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PREPARAÇÕES PARENTERAIS: INJETÁVEIS Prof(a): Marani Sahium Email: [email protected]

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PREPARAÇÕES PARENTERAIS: INJETÁVEIS

Prof(a): Marani Sahium

Email: [email protected]

Preparações Parenterais

São preparações: • esterilidade• apirogênicas • Destinadas a Administração Parenteral

PARA E ENTERON= FORA DO INTESTINO

Vantagens da terapia parenteralO paciente é incapaz de tomar o medicamento por

via oral. (inconsciência)

Quando há inativação do fármaco no trato

gastrintestinal.

Requisição de ação imediata. (emergência)

Injeção direta em um músculo, órgão ou lesão

Absorção total. (doses menores)

Preparada em vários veículos (soluções,

suspensões e emulsões.

Desvantagens da terapia parenteral

Produção mais difícil Custo mais elevado (estéreis e apirogênicas). É necessária uma equipe especialmente

treinada. Problemas com doses ou efeito adversos

podem ser de difícil ou impossível reversão.Pode haver dor e dano tecidual associados à

administração.

Classificação

1) Segundo a Forma Farmacêutica: Soluções injetáveisSuspensões injetáveisEmulsões injetáveis(raramente) Pós estéreis injetáveis (liofilizados ou não)

Liofilizar: Desidratar uma substância orgânica por meio do congelamento à vácuo.

Tipos Oficiais de injetáveis Injeção - Preparação líquida de um fármaco ou solução

deste (Ex: Insulina injetável, USP). Para Injeção - Pó que, com adição de veículos adequados,

gera soluções (Ex: Cefuroxina para injeção, USP). Emulsão injetáveis - Preparação líquida de um fármaco

dissolvido ou disperso em um meio emulsionado adequado (Ex: Propofol, USP).

Suspensão injetáveis - Preparação líquida de sólidos suspensos em um meio líquido adequado (Ex: Ac de metilprednisona, USP).

Para suspensão injetáveis - Pó que, com a adição de veículos adequados, gera suspensões (Ex: Imipenem e Cilastatina suspensão injetável, USP).

Classificação

2) Segundo a via de Administação

Via Intravenosa (E.V) ou Intravenosa (I.V)

Via Intramuscular (I.M)

Via Subcutânea (S.C)

Via Intradérmica (I.D)

Via IntravenosaAbsorção imediata do medicamento (direto na veia).É a via utilizada para administrar: Grandes volumes (Nutrição Parenteral/Hidratação); Transfusões sanguíneas; Retirada de sangue para fins de diagnóstico.Tipos de medicamentos injetados na veia: Soluções aquosas; Líquidos hiper, iso ou hipotônicos (sais orgânicos,

eletrólitos); Não oleosos; Não devem conter cristais em suspensão

Via Intravenosa

• São toleráveis desvios mínimos de hipotonicidade uma vez que a resistência dos eritrócitos permite evitar a hemólise.

• A administração mesmo para volumes maiores de soluções hipertônicas não provoca lesões apreciáveis, dado que a plasmólise é um processo reversível.

Via Intravenosa

Para infusão IV: a agulha ou cateter é colocado nas veias proeminentes do antebraço ou perna, preso ao paciente.

Principais acidentes: • Lesões locais: trombose. • Contaminações. • Reações febris: presença de pirogênio. • Fenômenos nervosos.

Via Intramuscular Injeções nos músculos esqueléticos utilizando agulhas

compridas (Deltóides, Glúteos, Coxas).Alta vascularização e rápida absorção.Efeitos mais lentos, porém mais duradouros que a IV.Sob esta via podem ser injetados:Soluções aquosas (volumes entre 1-5 mL).Soluções oleosas.Suspensão: absorção lenta (Injeções de ação

prolongada).• Ex: Antibiótico Benzilpinicilina Benzatina (Benzetacil). Fármaco

com baixa solubilidade: ação lenta

Benzetacil Suspensão Injetável: 150.000 UI/mL e 300.000 UI/mL. Indicações: Infecções estreptocócicas, infecções

venéreas, infecções leves a moderadas no trato respiratório.

Posologia:Adulto: 400.000 UI a 800.000 UI/dia, via IM profunda, de 12/12 hrs ou 24/24 hrs, por 10 dias.Precauções: Deve ser administrada exclusivamente

pela via IM profunda. Para doses repetidas, variar o local de aplicação. O frasco deve ser agitado antes da retirada da dose a ser injetada (homogeneização).

Via Intradérmica Injeções de pequenos volumes (0,1 mL)

na região entre a derme e a epiderme. Absorção: difusão nos capilares

vizinhos.Fármacos administrados por essa via:o Determinações diagnósticas (Provas da tuberculina e testes de alergia);o Imunização (Vacinas BCG).Local mais apropriado: face anterior do

antebraço.

Via SubcutâneaPodem ser injetados pequenos volumes de soluções

medicamentosas (não deve ultrapassar 1,3 mL). Administrações são feitas na região hipodérmica

(tecido subcutâneo). Absorção: Após injeção fármaco vai para a vizinhança

imediata dos capilares sanguíneos, Permeação por difusão.

Exemplos:•Vacinas (rábica e sarampo).• Anticoagulante (Heparina).• Hipoglicemiantes (Insulina).

Via utilizada para administração de injetáveis de ação prolongada (Penicilina-G-benzatina).

O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado. Ex: injeções diárias de insulina.

Possíveis Complicações: Infecções inespecíficas ou abscessos. Formação de tecido fibrótico. Embolias por lesão de vasos ou uso de

medicamentos/ fármacos oleosos. Úlceras ou necrose de tecidos.

Formulações Injetáveis 1) Matéria Prima: Preferencialmente ser de grau injetável.Pureza química ( sem impurezas químicas).Pureza Biológica = Baixo nível microbiano. Limites de endotoxinas (pirogênio) de acordo

com a monografia farmacopéica. No caso, de procedimentos assépticos, as

matérias-primas devem ser obrigatoriamente estéreis.

Formulações Injetáveis

2) Adjuvantes: A USP permite a adição de outras substâncias,

desde que possuam a finalidade de aumentar a estabilidade ou utilidade do injetável.

Seguras e inertes. Não interferir com eficácia terapêutica e

doseamento. Corantes são proibidos em produtos

parenterais.

Formulações Injetáveis Tipos de Adjuvantes: Conservantes: Ex: álcool benzílico, metiparabeno,

propilparabeno. Antioxidantes.Ex: ácido ascórbico. Sistemas tampões: Ex: fosfato de sódio dibásico, acetato

de sódio. Solubilizantes: Ex: sistema solvente. Isotonizantes: Ex: cloreto de sódio, dextrose. Estabilizantes: Ex: glicina e creatinina. Gases Inertes: Ex: CO2 e N2. Cuidado: Absorção de conservantes pela borracha.

Conservantes

Concentração (%)

Cloreto de benzalcônio 0,01butilparabeno 0,015clorobutanol 0,25-0,5Metilparabeno 0,01-0,18Propilparabeno 0,005-0,035

Antioxidantes

concentração (%) Ácido ascórbico 0,1-0,15Metabissulfito de sódio 0,1-0,15Ésteres do ácido ascórbico 0,01-0,015BHT (butil hidroxi tolueno) 0,005-0,02Tocoferóis 0,05-0,075Ácido fosfórico 0,005-0,01

Quelantes e estabilizantes

Concentração (%)

EDTA dissódico 0,0037 – 0,05EDTA tetrassódico 0,01Álcool benzílico 5,0**Conservante, que apresenta função anestésica local.

Agentes suspensores

concentração (%) Gelatina 2,0Metilcelulose 0,03-1,05pectina 0,2CMC 0,05-0,75

Formulações Injetáveis

3) Solventes e Veículos para Injetáveis: Veículo aquoso: Água. Veículo não aquoso: fármacos com limitada

solubilidade em água ou sofrem hidrólise.Veículos miscíveis com água (alcoóis,

propilenoglicol).Veículos não miscíveis em água (óleos).

Veículo: ÁguaVeículo de escolha: a)Líquido abundante no organismo. b)Baixo custo. c)Solvente universal. Características: Deve ser no mínimo destilada (bidestilada,

tridestilada, purificada por osmose reversa). Deve ser estéril e apirogênica. Deve ser isenta de matéria orgânica e de metais. Deve possuir baixa concentração de CO2 (pH próximo

a neutralidade).

Solvente e veículos injetáveis1) Água para Injeção, USP 2) Água Estéril para Injeção,

USP 3) Água Bacteriostática para Injeção, USP

Purificada por destilação ou osmose reversa.

Estéril e livre de pirogênios. Não contém conservantes, nem adjuvantes.

Estéril, com um ou mais conservantes (álcool benzílico). Proibido em neonatos

Purificada por destilação ou osmose reversa.

Água destilada ou obtida por osmose reversa que foi esterilizada por autoclavação.

Água para injeção estéril contendo agente conservante

Utilizada em produtos que serão esterilizados posteriormente.

Utilizada em medicamentos injetáveis já acondicionados e esterilizados.

Utilizada na preparação de injetáveis de pequeno volume, que é administrado em várias doses.

Deve ser utilizada até 24 hrs após a sua produção.

Acondicionada em recipientes dose única, não maiores que 1 L.

Acondicionadas em frascos ou seringas de no máximo 30 mL.

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Água para Injeção (API)Processos Aceitos

• Osmose Reversa Duplo Passo

• Osmose Reversa com ultra filtração

• Ultra filtração

• Destilação por termo-compressão

(o mais indicado)

Outros veículos aquosos

• Solução de cloreto de sódio USP; • Sol. de cloreto de sódio bacteriostático USP; • Solução de Ringer USP (solução de cloreto de

sódio, cloreto de cálcio e cloreto de potássio);• Solução de Ringer Lactato USP (solução de

cloreto de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de potássio e lactato de sódio)

Veículos não aquososAtóxico. Sem ação farmacológica. Estabilidade física e química em diferentes pH. Viscosidade deve permitir a fácil injeção. Fluidez mantida em ampla faixa de temperatura.Ponto de ebulição deve ser alto para permitir sua

esterilização. Miscibilidade em líquidos corporais. Baixa pressão de vapor, para evitar problemas durante

a esterilização pelo calor. Pureza constante.

Veículos não aquosos

Miscíveis em água Álcoois: São utilizados quando se deseja dissolver um

fármaco pouco solúvel em água ou óleos, ou no caso de facilmente hidrolisáveis em meio aquoso.

Cuidado: Etanol é tóxico para o SNC. Glicerol: Também possui ação direta sobre o SNC, devendo

ser utilizado em concentração menor que 30%, sendo geralmente diluído em solução hidroálcoolica.

Veículos não aquososMiscíveis em água Propilenoglicol: É bastante utilizado no preparo de antibióticos,

barbitúricos, vitamina D e outros injetáveis, podendo ser associado com outros solventes.

Álcool Benzílico: Usado como co-solvente em injetáveis oleosos. Possui atividade bacteriostática (1-4%) e anestésica

local. Glicerina: Usada com água e álcool por ser muito irritante.

Veículos Não Aquosos Imiscíveis em água: São óleos e destinam-se a injetáveis administrados por

via IM ou SC, não podendo ser utilizado por via I.V (I.V. só se for emulsificado).

Opções para substâncias que não são solúveis em água de forma alguma, nem mesmo com variações de polaridade (água/glicerina).

Características desejáveis dos óleos: i.Devem possuir baixos índices de acidez e iodo (Puros). ii.Devem ser atóxicos e não irritantes. iii.Devem ser estéreis.

Óleos: Fluidez de um óleo vegetal depende da

proporção entre ácidos graxos insaturados. Índice de saponificação: (185-200) Maior que 200: ácido de cadeias curtas (irritantes). Menor que 185: ácidos de cadeias longas (duros). Índice de iodo: (79-128) Maior que 128 : muitas duplas (óleos secantes). Menor que 79: poucas duplas (baixa fluidez). • O diâmetro das partículas oleosas deve ser controlado, não

devendo ser superior a 4 μm (ideal entre 1-2 μm).

Alguns Exemplos de Óleos Utilizados em Injetáveis:

Óleo de Oliva Alta inocuidade, boa tolerância e preço acessível. Óleo de Amendoim Tem sido utilizado como substituto do óleo de oliva (mais fluido, menos corado e menos ácido). Óleo de Gergelim Possui um antioxidante natural, o Sesamol, que o torna mais resistente a oxidação. Óleo de algodão Vem sendo empregado no preparo de emulsões parenterais (EV).

Formulações InjetáveisCaracterísticas Físico- Químicas do Fármaco: Fármaco instável em solução: pó seco para

reconstituição ou preparar uma suspensão.Fármaco instável em solução aquosa:

substituir o solvente, por um que o fármaco seja insolúvel.

Fármaco insolúvel em água: suspensão aquosa ou solução de um solvente não aquoso (óleo vegetal) ou usar o sal do fármaco.

Formulações InjetáveisSoluções aquosas ou miscíveis com o sangue podem

ser injetadas diretamente na corrente sanguínea. Injeções e suspensões oleaginosas não são miscíveis

com o sangue e podem interromper o fluxo sanguíneo normal: não pode ser utilizada pela: via IV.

Fármacos solúveis nos líquidos corporais tem absorção e início de ação mais rápido.

Maior miscibilidade da preparação (Contato mais rápido das partículas com os fluidos biológicos).Absorção: Solução > suspensão e sol aquosa > sol

oleosa e susp aquosa > susp oleosa.

Injetáveis

Propriedades das Preparações Injetáveis:pH adequado.Isotonicidade.Ausência de substâncias pirogênicas.Esterilidade.

Propriedades das Preparações Injetáveis:1) pH adequadoDeve ser próximo ao pH fisiológico (pH = 7,4).Pequenas variações são aceitáveis devido a presença de

sistemas tamponantes no sangue.Quando o injetável tem pH muito diferente do sangue a

injeção torna-se muito dolorosaSistemas Tamponantes: Fosfato monossódico e dissódico: pH = 5,4 a 8,0 Ácido citrico e citrato de sódio: pH = 3,0 a 6,0 Ácido acético e acetato de sódio? pH = 3,6 a 5,6 Carbonato monossódico e carbonato dissódico: pH 9,2 a

10,7.

Propriedades das Preparações Injetáveis:2) Isotonia:É um estado de equilíbrio osmótico entre dois meios

separados por um tipo qualquer de fronteira, em geral entre uma célula e o meio circundante (onde a separação é feita por uma membrana celular).

Característica essencial aos injetáveis administrados por via E.V. e I.R.. Outras vias de administração, como I.M ou S.C. suportam soluções ligeiramente hipertônicas.

Isotonizantes: o injetável deve ser isotonizado para evitar alterações na pressão osmótica. Ex: Glicose e NaCl.

Propriedades das Preparações Injetáveis:3) Ausência de pirogênios:São toxinas microbianas de constituição

lipopolissacarídea.Propriedades: são hidrossolúveis, não voláteis,

facilmente adsorvidos por carvão e destruídos por agentes oxidantes (sulfocrômica, H2O2, KMnO4).

Fontes de pirogênio: veículo (água), vidrarias, matéria prima, ambiente de manipulação e preparo.

PirogêniosSão substâncias que, quando injetadas em pacientes

causam elevação da temperatura corporal (pirexia ou febre)

Endotoxinas: Constituem uma classe de PIROGÊNIO, são complexos de alto peso molecular associados à membrana externa de bactérias Gram(-) negativas e representam a mais significativa fonte de contaminantes pirogênicos de produtos estéreis para a indústria farmacêutica.

Endotoxinas – Membrana de bactéria Gram negativa

EndotoxinasQuando purificadas são denominadas de

lipopolissacarídeos (LPS) para enfatizar a sua natureza química, quando não purificadas podem conter lípideos, carboidratos e proteínas.

IMPORTANTE: São termoestáveis, porém inativadas por ciclos de calor seco, condições alcalinas ou ácidas.

Esterelidade não garante apirogenicidade

Endotoxinas – Atividade biológicaMuitas atividades biológicas são atribuídas à

unidade lipídeo A da endotoxina, a exemplo: pirogenicidade; toxicidade letal; leucopenia seguida de leucocitose; necrose da medula óssea; queda da pressão sanguínea; agregação plaquetária

Teste de pirogênio por Método In Vivo - Farmacopéico

• Teste da hipertermia em coelhos (5.5.2.1 PIROGÊNIOS) Pág: 226 – Farmacopéia 5°edição

• Fundamenta-se na medida do aumento da temperatura corporal dos coelhos, após injeção intravenosa de dose-limite de 10 ml por Kg de peso, durante período não superior a 10 minutos, de solução estéril da substância ativa ou produto farmacêutico sob análise.

Teste de pirogênio por Método In Vivo - Farmacopéico

VANTAGENS

Reproduz resposta fisiopatológica Detecta pirogênios

Teste de pirogênio por Método In Vivo - Farmacopéico

DESVANTAGENS

Baixa sensibilidade Custo elevado Interferências na resposta Uso de animais Qualitativo

Método In Vitro – Endotoxinas bacterianas

MÉTODO DO LISADO DE AMEBÓCITOS DO LIMULUS- LAL –

Princípio: É um método in vitro onde diluições da amostra são misturadas com uma solução do lisado de amebócitos do caranguejo Limulus Polyphemus. No caso da presença de endotoxinas bacterianas na amostra sob análise, estas produzem uma reação de gelificação com o lisado através de um processo enzimático, possibilitando a determinação semi-quantitativa da presença de endotoxinas em produtos farmacêuticos.

Métodos AnalíticosPonto final de Gelificação O mais simples e amplamente usado dos procedimentos para detecção de endotoxinas baseia-se na gelificação. Método de escolha para testes em números reduzidos ou não freqüentes, para amostras que turvem ou com expectativa de resultado negativo. Exemplo: Monitoramento em processos de materiais e da água.

Cultura de Células

Método alternativo para teste de pirogênios, fundamentado no efeito das endotoxinas bacterianas, que induzem a secreção de Interleucina- 6 por monócitos humanos ou linhagens de células monocíticas.

DETERMINAÇÃO DE IL-6, IL-1b e TNFaPOR ELISA

Principais Técnicas Despirogenizantes: 1) Destruição pelo calor: Temperaturas > 200 ºC (Vidrarias e material em geral). 2) Uso de adsorventes: Carvão, argila, terras de

infusório. Podem ser adicionados a água, recém destilada.

3) Uso de agentes oxidantes: H2O2, KMnO4, soluções sulfocrômicas. Limpeza dos materiais utilizados no preparo de

injetáveis. 4) Uso de radiação não ionizante: U.V curto Esterilização de salas de manipulação e almoxarifado. 5) Uso de filtros esterilizantes: (0,2 μm /Millipore) Esterilizar soluções que são alteráveis pelo calor.

Pequeno volume X Grande volumeInjetáveis de pequeno volume (volume < 100 mL) características: uso de conservantes uso de antioxidantes uso de agente tamponante soluções isotônicas ou hipertônicasVantagens destes sistemas: medicamento pronto para injeção reduzida manipulação

Injetáveis de grande volume (volume > que 100mL)

Características: não permitido uso de conservantes não permitido uso de antioxidantes não permitido uso de agente tamponante soluções estritamente isotônicas solvente preferencialmente aquoso Produtos administrados: reposição de eletrólitos, de aminoácidos, de

açucares, nutrição parenteral

Suspensões

0,5% a 5% até 30% (antibióticos)Teor de sólidos e veículos (viscosidade)Tamanho da partícula (pequena e uniforme)Tensoativos – floculado (redispersível)Tensoativo + hidrocolóide (CMC sódica)Adjuvar efeito do surfactante, perda da carga

de superfície das partículas, repelência da água e, tendência a aglomerar

Suspensões

Colóide – metilcelulose, PVP, gelatina

Adição de íons selecionados que aumentam a carga de superfície das partículas sólidas – agregados pouco compactos (monocitrato de sódio)

Exemplo de formulação

Acetato de cortisona (micronizada) 25mgPolissorbato 80 (ag. Tensoativo) 4mgCMC sódica (colóide protetor) 5mgCloreto de sódio (isotonizante) 9mgÁlcool benzílico (antibacteriano) 9mgÁgua para injetáveis, para perfazer 1ml

Emulsões

Sistemas termodinâmicamente instáveis – dois líquidos imiscíveis

Elevada tensão interfacialSua obtenção se dá por agitação e ação de

tensoativosTamanho uniforme de gotículas de óleo e

dimensões (1 a 5 microns)

Emulsões

Ex. vitamina K1 + lecitinaAlimentação endovenosaFase dispersa – menor que 1 micraResistente a autoclavagemTemperatura elevada – tendem a provocar

coalescência da fase dispersa

Preparação industrial

• Procedimentos assépticos rígidos.• Área de fabricação

Métodos de esterilização

Processos físicos.

• Métodos térmicos.Calor seco.Por vapor.

• Métodos não-térmicos.

Radiação ionizante.Filtração.

Processos químicos.

• Esterilização por gases. Utilizado para cateter e

outros dispositivos médicos.

Vapor• Calor úmido saturado sob pressão.

• Mais eficaz que o seco

• Temperaturas entre 121-135°C

• Validação específica para retirar pirogênios

• Tempo de latência

• 1200 ampolas de 5mL: 20 minutos a 121°C

• Técnica de escolha do FDA e ANVISA.

Autoclaves

Calor seco• Menos eficaz que o calor úmido. • Para substâncias que resistem à degradação acima de

140°C. • Recomendo para embalagens de vidro• Desidratação da célula microbiana• Sao utilizados paraOléos GlicerinasDerivados de petróleoPós estáveis ao calor

Filtração

• Remoção de partículas, m.o., de soluções/gases sem aplicação de calor principalmente por impactação inercial.

• Não pode ser considerado método inicial de escolha de esterilização de uma solução.

• filtros de 0,2μm. Filtros guarda de 1:10.• filtro de 0,1μm: ↓ velocidade de fluxo.• Soluções com elevado conteúdo de sólidos

(macromoléculas deformáveis) - passagem por pré-filtros.

• Teste de ponto de bolha ou pressão difusiva.• Autoclavagem dos filtros e sistemas pós filtração.

Gás

• Óxido de etileno ou xido de propileno.• Interfere no metabolismo das células

bacterianas.• Exige de 4 a 16 horas.• Utilizado para preparações enzimáticas

termolábeis, certos antibióticos e outros medicamentos.

Deve-se realizar teste para garantir ausência de reações químicas.

Radiação Ionizante

• Aplicação limitada. Equipamentos altamente específicos Efeitos da radiação

• Mecanismo exato sujeito a investigação.• Provavelmente uma combinação de efeitos da

radiação que causa a destruição celular completa e irreversível.

Acondicionamento, rotulagem e armazenamento de injetáveis.

• Escolha do recipiente

• Limpidez extrema

Material de acondicionamento

PLÁSTICO Polietileno PVC poliolefinas polipropilenoVIDRO TIPO I (borosilicato) - Menos reativo - Mais resistente

Recipientes para Injetáveis:Não devem interagir física ou quimicamente com o

medicamento, para não alterar sua eficácia. ( componentes do vidro não devem ser lixiviados).

Recipiente de vidro deve ser transparente e incolor ou de cor âmbar, para permitir sua inspeção.

Podem ser recipientes dose única (ampolas) ou recipientes dose múltiplas.

Devem ser passíveis de sofre vedação (por fusão para vidros, por rolhas de borracha, teflon e outros materiais)

Cada recipiente deve ser preenchido com um volume ligeiramente superior ao indicado no rótulo, para permitir a fácil retirada e a administração do volume indicado.

Recipientes para Injetáveis:Fechamento dos recipientes: Processo de Fusão do vidro ou pelo uso de

rolhas de borracha ou teflon (previamente esterilizados por autoclavação).

Área de Manipulação de InjetáveisSeguir as BPFs (RDC 17/2010) A produção de preparações estéreis deve ser

feita em áreas limpas, cuja entrada de pessoal e de materiais deverá ser feita por câmaras de passagem. As áreas devem ser mantidas dentro dos padrões de limpeza e devem conter sistemas de ventilação, que utilizem filtros de eficiência comprovada.

Ambiente asséptico + procedimentos assépticos

Área de Manipulação de InjetáveisCondições: Sala com umidade e temperatura controlados. Ar circulante filtrado. Paredes, pisos e tetos laváveis. Paredes e cantos arredondados. Presença de lâmpadas UV germicidas. Equipamentos de fabricação estéreis, com

frascos, tubos de conexão e filtros estéreis. Roupas de trabalho esterilizadas.

Área de Manipulação de InjetáveisSala da admissão na qual o pessoal, após a lavagem, se

equipara para a manipulação.Os frascos e ampolas estéreis devem chegar a sala

estéril, por portas duplas de correr, de modo que provoquem a mínima agitação.

A esterilização do ar das salas é feito por filtros especiais.

Controlar o ar da sala, dispondo placas com meios de cultura para fungos e bactérias, em diversos pontos.

O uso de fluxo laminar, que permite obter atmosfera estéreis para o preparo do material.

Capelas de fluxo laminar proporcionam um fluxo de ar limpo e filtrado sobre a área de trabalho.

Rotulagem

Acondicionamento

Esterilização (Autoclave)

Filtração (Límpidas)

Dissolver Matéria prima (água para injeção)

Suspensão: Esterilizar os componentes individualmente. Autoclavagem pode alterar a viscosidade da suspensão,

afetando sua capacidade de suspensão do veículo e/ou tamanho das partículas.

Manipulação de Injetáveis

Controle de Qualidade dos Injetáveis:1) Verificação visual: Verificação do fechamento das ampolas, que

pode ser feito mergulhando os frascos em solução de corante.

Observação de variações na cor, presença de turvações ou precipitados, fragmentos de vidro, fiapos de algodão, etc.

2) Verificações físico-químicas: Testes potenciometricos Teste de estabilidade Outros

Controle de Qualidade dos Injetáveis:

3) Caracterização e dosagem do ativo São permitidas variações entre 90-110%

4) Esterilidade a apirogênia Semeadura em meios seletivos para fungos

e bactérias (Sabourand e Tioglicolato, respectivamente)

Testes para pirogênio (metodo in vivo e in vitro)

Controle de Qualidade dos Injetáveis:

Inspeção automática ou visual para verificar a presença de material particulado.

Inspetor passa o recipiente cheio diante uma lâmpada , contra um fundo negro, para verificar a presença de partículas móveis (detecção de partículas de 50 μm).

Líquido Estéreis Preparações Oftálmicas

Exigências Farmacêuticas

• Esterilidade e conservação

• Isotonicidade

• Tamponamento

• Viscosidade e agentes espessantes

A introdução de alguma solução medicamentosa nos olhos estimula o fluxo de lágrima, na tentativa, de neutralizar qualquer excesso de íons hidrogênios ou hidroxilas introduzidos com solução. A maioria dos fármacos de uso oftálmico é fracamente ácida e tem fraca capacidade tamponante. Normalmente a ação tamponante das lácrimas neutraliza a soluções oftálmicas, prevenindo o desconforto acentuado.

Isotonia

pressão osmótica das lágrimas

Equivalente a NaCl 0,9% (290-300 mOsmol/kg)

faixa de tolerância: 0,6 % a 1,5 %

abaixamento crioscópico do fluido lacrimal

Tf = - 0,52 °C

Tamponamento• O ph de uma preparação oftálmica pode ser

ajustado e tamponado por uma ou mais das seguintes razões:

• Maior conforto para o olho,• Tornar a solução mais estável, • Aumentar a solubilidade aquosa do fármaco

melhorar a biodisponibilidade • Maximizar a eficácia do conservante.• A lágrima tem alguma capacidade tamponante.

Soluções de alta viscosidade• aumento do tempo de permanência na

área pré-corneal• aumento da biodisponibilidade• polímeros: derivados álcool polivinílico

(0,5 a 5,0 %) e derivados de celulose (hidroxipropilcelulose)

Esterelidade

• metodologia de preparo ambiente asséptico, em fluxo laminar• esterilização: calor úmido e filtração

esterilizante (0,22 μm)• adição de conservantes para prevenir

contaminação

Viscosidade e agente espessante

• Viscosidade é a propriedade dos líquidos relacionados a resistência ao fluxo.

• Especificar a temperatura é importante pois a viscosidade é alterada em função da mesma : em geral, a viscosidade de um líquido diminui com o aumento da temperatura.

Concentração máxima de conservantes

Propriedades da via ocular

pH• faixa de pH da via ocular: 7,4 – 7,7• sistema relativamente tamponado: carbonato-fosfato• formulações com pH próximo ao fisiológico

(tolerância em pH: 5,5 – 10,0)• formulações com pH distante do fisiológico

(solubilidade e estabilidade / atividade e tolerância)• tampões utilizados nas formulações: fosfato de sódio

monobásico, fosfato de sódio bibásico, ácido bórico / borato de sódio

Formulações de uso oftálmico

- produtos comerciais: soluções suspensões pomadas emulsões

Soluções oculares – Características

soluções aquosas estéreisfacilidade de preparação e esterilizaçãonecessidade de dissolução do fármaco (uso de

agentes solubilizantes)instilações repetidas do medicamentoRequisitos : esterilidade, transparência,

conservação, isotonicidade, estabilidade, tamponamento, viscosidade

Pomadas oftálmicas

• bases lipofílicas (vaselina sólida, vaselina líquida, lanolina...)

• fármaco dissolvido ou disperso• amolecimento/”fusão” da base na T°C corporal• aumento do tempo de permanência (2 a 4x maior)• esterilização das MPs, ambiente asséptico

Cloranfenicol, Dexametasona, Sulfacetamida, Neomicina/dexametasona, Polimixina B/bacitracina e Tetraciclina

Suspensões

• sistemas disperso – fração sólida• tamanho particular inferior a 10 μm• agitar antes de usar• produtos no mercado: tetraciclina oxitetraciclina cortisona

Nanoemulsões • sistemas disperso O/A; fármacos insolúveis em água; aumento do tempo de permanência no olho;• aumento da biodisponibilidade; • Ex. de óleos: óleo de soja, óleo de rícino;• Tensoativos: lecitina, polissorbato 80;• produto no mercado: Restasis® Ophtalmic Emulsion (ciclosporina A); Intralipid® (anfotericina B - antifúngico); Indocollyre® (indometacina - anti-inflamatório).

Classe Terapêutica Oftálmica

• Anestésicos• Antibióticos• Antifúngicos• Antiinflamatórios• Antivirais• Adstringentes• Bloqueadores

betaadrenergicos

• Mióticos• Midriáticos• Protetores e lagrimas

artificiais• Vasoconstritores

Técnica de preparação oftálmica

• Conferir cuidadosamente a dose/ concentração da substância ativa.

• Quantidade de solução a preparar• Preparação e embalagem:

1. Ler atentamente as informações do boletim de Assistência técnica da ASPH.

2. O acondicionamento deve ser realizado em recipiente estéreis, disponíveis por meio de fornecedores especializados.

Exemplo Preparação

• Pesar 0,147g de nitrato do sódio e transferir para um Becker.

• Medir 14 ml de solução – estoque ácida de Sorensen e 6 ml de solução-estoque básica de Sorensen e adicionar ao nitrato de sódio.

• Agitar até completa dissolução. Pesar 0,4 de nitrato de pilocarpina e transferir para uma proveta estéril.

• Medir 8 ml da solução de NFM 1:10.000 em um cálice de 10 ml estéril e adicionar à proveta. Agitar até completa dissolução.

• Medir 2,3 ml de água com uma seringa de 3 cc e adicionar a solução de nitrato pilocarpina.

• Agitar ate completa dissolução. Usar a solução – tampão previamente preparada para completar o volume da solução de nitrato de pilocrpina para 20ml. Agitar ate completa dissolução.

• Verificar a ocorrência de precipitação. Transferir a solução para uma seringa 30ml, adaptar um filtro esterilizante e filtrar a solução para um frasco conta –gotas de 15ml.

• Fechar o frasco hermeticamente, etiquetar e dispensar.

Preparações Nasais

• Contêm agente adrenérgicos

• Empregados por sua ação descongestionante.

• Encontrada como gotas e spray

Soluções descongestionante

Solução para inalação

Preparações Otológicas

• Removedoras de cerume

• Antiinfecciosas

• Antiinflamatórias

• Analgésicas

Referências Bibliográficas: Delineamento de formas farmacêuticas:

Michael E. Aulton. Formas Farmacêuticas e Sistemas de

Liberação de Fármacos - Lloyd V. Allen JrFormas farmacêuticas e sistemas de liberação

de fármacos. Ansel, Howard C.; Allen, Loyd V Jr.; Popovich, Nicolas G.

http://www.injectaveis.com

Questões de Provas Anteriores1. O álcool benzílico, usado como veículo na preparação de injetáveis, além de funcionar como dissolvente e ter acentuado poder bacteriostático, apresenta ação: A. DiuréticaB. AnalgésicaC. AntitérmicoD. HipotensoraE. Anestésica local

2. Em se tratando de soluções coloidais injetáveis, o método mais adequado para sua esterilização é o (a):A. Calor secoB. Calor úmido C. Adição de conservantes D. Aquecimento descontínuoE. Choque térmico

3. Uma solução hipertônica injetada no organismo pode provocar o fenômeno de:A. Hidrólise B. HemóliseC. HematoseD. Plasmólise E. Catálise

4. A solução injetável isotônica de glicose apresenta a concentração de: A. 1%B. 5%C. 10%D. 20%E. 40%

5. Soluções parenterais que apresentam a mesma concentração do soro sanguíneo são denominadas: A. NeutrasB. InertesC. HidrolíticasD. IsotônicasE. Inócuas

6. O edetato sódico é utilizado na preparação de soluções injetáveis como:A. IsotonizanteB. AnestésicoC. AntissépticoD. SequestranteE. Analgésico

7. O veículo mais utilizado nas preparações parenterais é o(a): A. AzeiteB. ÁguaC. Óleo de amendoimD. GlicerinaE. Propilenoglicol

8. As soluções parenterais caracterizam-se por ser:A. De uso oralB. Isotônicas com relação ao plasmaC. Hipertônicas com relação ao plasmaD. Hipertônicas com relação ao plasmaE. De administração injetável

9. A presença de pirogênio em injetáveis é nociva ao organismo, respondendo pelo aparecimento de reações febris. Entretanto, na prática, considera-se destituída de interesse a sua existência quando o volume de líquido a injetar for inferior a: A. 50mL B. 30mL C. 25mL D. 20mL E. 10mL

10. Na preparação de soluções injetáveis de substâncias facilmente oxidáveis, recomenda-se a adição do composto redutor denominado:A. TioureiaB. Ácido tartárico C. EdetatodissódicoD. MonotiossorbitolE. Metabissulfito de sódio

11. Algumas soluções injetáveis contêm em sua formulação bissulfito de sódio que atua como: A. RedutorB. OxidanteC. CatalisadorD. Excipiente ácidoE. Estabilizador de pH

12. A solução hipotônica injetável produz nas hemácias um fenômeno denominado:A. HidróliseB. Solvólise C. HemóliseD. PlasmóliseE. Enzimólise

13. A “água para injetáveis” é a:A. Bidestilada recenteB. DeionizadaC. DesmineralizadaD. Potável E. Ozonizada

14. O processo utilizado na preparação de soluções parenterais, visando à desnutrição de todas as formas de vida microbiana, incluindo os esporos e os vírus, é a:A. Pasteurização B. Esterilização C. Tindalizaçao D. Liofilização E. Degermação

15. Em uma preparação injetável, a dor pode resultar de sua técnica de aplicação ou do próprio fármaco usado, motivo pelo qual, neste último caso, é comum recorrer-se ao uso de adjuvantes adequados que, associados à preparação, vão agir como:A. Anestésicos geraisB. Anti-inflamatórios C. Anestésicos locaisD. AnestésicosE. Antiespasmódicos

16. Um dos veículos oleosos empregados na preparação de medicamentos injetáveis é o:A. Óleo de cadeB. Óleo de trombetaC. Óleo de bergamotaD. Óleo de algodão E. Óleo de maracujá

17. Os plásticos para uso parenteral que acondicionam soluções injetáveis são mencionados a seguir, exceto:A. Polietileno de baixa pressão e alta densidadeB. PolipropilenoC. Cloreto de polivinilaD. Policarbonato E. Polivinilpirrolidona

18. A administração endovenosa de medicamentos inadvertidamente contaminados com endotoxinas bacterianas pode induzir no paciente uma série de respostas biológicas, que vão desde o sistema mais evidente, a febre, até migração dos linfócitos, fixação do complemento, liberação de histamina e alterações de permeabilidade capilar. As principais bactérias produtoras de endotoxinas bacterianas são citadas a seguir, exceto:A. Staphylococcus albusB. Streptococcus pyogenesC. Entamoeba histolyticaD. Bacillus subtilisE. Bacillus anthracis

19. Quando se injeta por via endovenosa um volume elevado de uma solução parenteral e surgem, logo depois, numerosos sintomas, dos quais destacamos dores na região lombar e nas articulações, sensação de frio, calafrios, náuseas e cefaleias, está caracterizado(a) o(a) chamado(a):A. Quadro sépticoB. Infecção pneumônicaC. Infecção renal D. Infecção do aparelho digestivoE. Presença de endotoxinas bacterianas na solução injetável

20. A composição química dos pirogênios está relacionada com sua natureza biológica. Em todos os casos, contudo, trata-se de substância ricamente constituída de:A. AmidoB. LipídiosC. LactoseD. LicopódioE. Sorbitol

21. Os pirogênios são substâncias de alto peso molecular, hidrossolúveis e não voláteis, mas arrastáveis pelo vapor da água. Pode-se afirmar que são relativamente termoestáveis, dependendo a sua resistência ao calor de sua proveniência bacteriana, entretanto, são completamente destruídos à temperatura de:A. 120°C durante 30 minutosB. 150°C durante 10 minutos e 1 atmosfera de pressão C. 200°C durante 1 hora de aquecimentoD. 210°C durante 15 minutosE. 220°C durante 10 minutos

22. Ultimamente, certas colunas de permutadoras de íons têm sido usadas para reter pirogênios. Entretanto, a despirogenação da água é, industrialmente, obtida pelo processo denominado:A. Destilação B. DeionizaçãoC. Filtração D. Potabilização E. Descloração

23. Os pirogênios nas preparações injetáveis podem originar-se de quatro fontes diferentes, excetuando-se, entretanto, o(a):A. Matéria-prima empregadaB. Veículo utilizadoC. Material técnico usadoD. Embalagem usada no acondicionamentoE. Incidência de luz no material em uso

24. O processo biológico de avaliar a presença de pirogênios baseia-se no método que utiliza a determinação da hipertemia em: A. Coelho B. Cão C. CamundongoD. HamsterE. Mico

25. O produto denominado Pyrogent, que serve de teste in vitro do pirogênio, é constituído de:A. Lisado de pseudomônadasB. Lisado de estafilococos C. Lisado de amebasD. Lisado de estreptococosE. Lisado de serrátias

26. Denominam-se soluções coloidais parenterais as dispersões injetáveis cuja fase interna (sólida ou líquida) está dividida em pequenas partículas. São preparações delicadas que floculam facilmente, podendo ser inativadas por:A. Eletrólitos fortes (cloreto de sódio)B. GelatinaC. CaseínaD. AlbuminaE. PEG

27. As soluções coloidais injetáveis podem ser consideradas suspensões muito finas quando suas partículas sólidas são de diâmetro médio: A. Igual a 0,01mB. Inferior a 0,1mC. Igual a 0,0001mD. Superior a 0,1mE. Igual a 0,001m

28. São numerosas as substâncias eminentemente oxidáveis em soluções injetáveis. Assinale a alternativa que apresenta a substância oxidável: A. Cloreto de sódioB. Cloreto de potássio C. ManitolD. Sulfato de magnésioE. Epinefrina

29. Todos os fármacos mencionados a seguir, usados em soluções injetáveis, são oxidáveis, exceto:A. Ácido ascórbicoB. ErgobasinaC. GlicoseD. Cloreto de sódioE. Vitamina A

30. Para que se evitem as oxidações, recomenda-se a criação de um meio redutor para as soluções injetáveis, de acordo com cada caso, procedendo-se por:A. Adicionar metabissulfitoB. Encher as ampolas em atmosfera de gás inerte (CO2) antes da introdução da solução nas ampolas C. Adicionar bissulfito de sódioD. Encher as ampolas em atmosfera de anidrido sulforosoE. Todas as alternativas estão corretas

31. As alterações injetáveis por hidrólise são extremamente numerosas. Muitas substâncias envolvidas no seu preparo, e cuja solubilização se consegue por alcalinização, tendem a decompor-se, precipitando-se algum tempo depois de estocadas. Assim, veículos não aquosos capazes de impedir a hidrólise ou, pelo menos, retardá-la, têm sido largamente recomendados. Entre eles, podemos citar: A. PropilenoglicolB. GlicerinaC. GlicofurolD. DioxanoE. Todas as alternativas estão corretas

32. As soluções injetáveis alteráveis por hidrólise estão entre as cinco citadas nas alternativas a seguir. Assinale aquela que é a exceção:A. AtropinaB. AcetilcolinaC. Barbitúricos alcalinosD. PenicilinaE. Cloreto de potássio

33. O controle de qualidade das soluções injetáveis na forma de produto acabado ou terminado incide na:A. Apreciação dos caracteres organolépticosB. Verificação físico-químicaC. Caracterização e na dosagem D. Esterilidade e na apirogeniaE. Todas as alternativas estão corretas

34. A verificação dos caracteres organolépticos das soluções injetáveis é realizada por meio da:A. Cor B. Turvação e da limpidezC. Presença ou ausência de partículas D. Liberação de gasesE. Todas as alternativas estão corretas

35. A produção de partículas com uma granulometria determinada para atender ao preparo de suspensões parenterais é conseguida utilizando-se o:A. Triturador B. MicronizadorC. PulverizadorD. RasuradorE. Tamisador

36. Os antioxidantes utilizados nas preparações injetáveis são:A. Procaína + benzocaínaB. Etanolamina + metabissulfito de sódioC. Cloreto de magnésio + sulfato de sódioD. Bissulfito de sódio + metabissulfito de sódioE. Fosfato neutro de potássio + fosfato ácido de potássio

37. O teste de pirogênio é realizado em produtos farmacêuticos para avaliar:A. A presença de endotoxinas bacterianasB. A redução do grau de contaminação pelo processo de pirogenizaçãoC. A presença de microorganismos patogênicos e endotoxinas bacterianasD. O grau de esterilidade atingidoE. A ausência de microrganismos viáveis

38. No teste com lisado de amebócitos de Limulus para que ocorra a formação de um gel, a amostra dever estar contaminada com:A. ÁcidosB. PirogêniosC. BasesD. FungosE. Bactérias

39. O pirogênio é o principal causador de:A. AcidoseB. Hipertermia C. Hipotermia D. Disenteria E. Hipotensão arterial

40. Com relação aos injetáveis, é correto afirmar que:A. A utilização de injetáveis por via intramuscular pode ser feita quando o pH varia entre 2,0 e 10B. Não se recomenda a injeção endovenosa de volumes superiores a 10mLC. A dor concomitante ou subsequente a uma injeção intramuscular depende exclusivamente das características físico-químicas da formulaD. A absorção do fármaco será mais rápida se o volume escolhido for imiscível com a águaE. Os medicamentos destinados à administração por via endovenosa devem ser isotônicos, isentos de pirogênios e ter um pH neutro (6.0 e 7.5)

41. Um dos requisitos técnicos ao qual as soluções para uso oftálmico devem obedecer, a fim de se tornarem menos irritantes, é:A. Serem isotônicas B. Terem coloração claraC. Terem glicose como estabilizante D. Serem acondicionadas em vidro escuroE. Serem veiculadas em soro fisiológico

42. O conservante para uso em preparações oftálmicas derivado do amônio quaternário é o:A. Clorobutanol B. Propilparabeno C. Clorocresol D. Cloreto de benzalcônioE. Álcool

43. Uma preparação farmacêutica de uso exclusivamente externo é denominada:A. Xarope B. Colírio C. Poção D. Vinho E. Elixir

44. O colírio de prata coloidal, conhecido por “solução de Credé”, indicado nas conjuntivites purulentas dos recém-nascidos, tem como base farmacológica o: A. Vitelinato de prata B. Protargol C. Nitrato de prata D. Proteinato de prataE. Colargol

45. As soluções ou suspensões aquosas destinadas ao uso ocular devem apresentar pH compatível com o da lágrima, não excedendo os limites extremos de: A. 4,0 e 7,0 B. 4,0 e 9,5 C. 5,0 e 8,5 D. 4,0 e 8,5E. 6,0 e 9,0

46. Os colírios são mais bem tolerados quando o seu pH está mais próximo da lágrima, cujo valor é:A. 2,5 B. 5,7C. 6,8 D. 7,4E. 7,9

47. A lágrima artificial, cuja fórmula consta no Formulário Nacional publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2005, é um lubrificante indicado para o “olho seco”. Assinale, entre as alternativas a seguir, o nome desse lubrificante:A. Goma-arábica B. GelatinaC. hidroxipropilmetilcelulose D. Goma de alcatiraE. Amido

48. A preparação farmacêutica representada por uma solução ou suspensão estéril, seja aquosa ou oleosa, contendo substâncias medicamentosas destinadas à instilação ocular, denomina-se:A. TisanaB. ColírioC. Colutório D. Errino E. Enema

49. O cloreto de benzalcônio é um composto de amônio quaternário bastante utilizado como preservativo de medicamentos, principalmente em soluções oftálmicas. Sobre ele, é correto afirmar que:A. possui, além de seu amplo espectro de ação, a vantagem de ser compatível com nitratos e salicilatosB. Atua sobre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e também sobre as Pseudomonas aeruginosaC. É associado ao metilparabeno para atuar sobre as Pseudomonas aeruginosaD. É incompatível com cloretos, fosfatos e sulfetos e também com o EDTAE. Tem ação antifúngica, mas é de alto custo

50. O cloreto de benzalcônio é um composto de amônio quaternário bastante utilizado como preservativo de medicamentos, principalmente em soluções oftálmicas. Sobre ele, é correto afirmar que:A. possui, além de seu amplo espectro de ação, a vantagem de ser compatível com nitratos e salicilatosB. Atua sobre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas e também sobre as Pseudomonas aeruginosaC. É associado ao metilparabeno para atuar sobre as Pseudomonas aeruginosaD. É incompatível com cloretos, fosfatos e sulfetos e também com o EDTAE. Tem ação antifúngica, mas é de alto custo

Gabarito

11. A

12. C

13. A

14. B

15. C

16. D

17. E

18. C

19. E

20. B

21. C22. A23. E24. A25. C26. A27. D28. E29. C30. E

1. E2. C3. D4. B5. D6. D7. B8. E9. E10. E

Gabarito

31. E

32. E

33. E

34. C

35. B

36. D

37. A

38. A

39. B

40. E

41. A42. D43. B44. C45. C46. D47. C48. B49. B