aula 06

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CURSO DE TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PARA ANALISTA TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA Prof. Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 06: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO; PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE; QUESTÕES COMENTADAS DA ESAF. Olá Concurseiros (as) guerreiros (as)!!! Prontos para começar mais uma aula? Vamos a ela, então!! A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) á a apresentação das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, de forma resumida, destacando o resultado líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas. Essa Demonstração evidenciará o Resultado que a empresa obteve (Lucro ou Prejuízo) no desenvolvimento de suas atividades no determinado período, o exercício social, geralmente igual a um ano. A Lei nº 6.404/1976 em seu artigo 187 estabelece o que deve discriminar a DRE, senão vejamos: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

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  • CURSO DE TEORIA E EXERCCIOS COMENTADOS PARA ANALISTA TRIBUTRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

    DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTVIO SOUZA

    Prof. Otvio Souza www.pontodosconcursos.com.br 1

    AULA 06:

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO;

    PRINCPIOS DE CONTABILIDADE;

    QUESTES COMENTADAS DA ESAF.

    Ol Concurseiros (as) guerreiros (as)!!!

    Prontos para comear mais uma aula?

    Vamos a ela, ento!!

    A Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE) a apresentao das operaes realizadas pela empresa, durante o exerccio social, de forma resumida, destacando o resultado lquido do perodo, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas.

    Essa Demonstrao evidenciar o Resultado que a empresa obteve (Lucro ou Prejuzo) no desenvolvimento de suas atividades no determinado perodo, o exerccio social, geralmente igual a um ano.

    A Lei n 6.404/1976 em seu artigo 187 estabelece o que deve discriminar a DRE, seno vejamos:

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO (DRE)

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    Art. 187. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar:

    I - a receita bruta das vendas e servios, as dedues das vendas, os abatimentos e os impostos;

    II - a receita lquida das vendas e servios, o custo das mercadorias e servios vendidos e o lucro bruto;

    III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

    IV o lucro ou prejuzo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)

    V - o resultado do exerccio antes do Imposto sobre a Renda e a proviso para o imposto;

    VI as participaes de debntures, empregados, administradores e partes beneficirias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados, que no se caracterizem como despesa; (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)

    VII - o lucro ou prejuzo lquido do exerccio e o seu montante por ao do capital social.

    1 Na determinao do resultado do exerccio sero computados:

    a) as receitas e os rendimentos ganhos no perodo, independentemente da sua realizao em moeda; e

    b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

    2o (Revogado). (Redao dada pela Lei n 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei n 11.638,de 2007)

    Observando o texto da lei no 1, a e b, podemos concluir que ela faz referncia clara ao Principio da Competncia. Dessa forma, na DRE devem constar as receitas auferidas e despesas incorridas obedecendo ao Princpio da Competncia.

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    O objetivo da DRE fornecer aos usurios das demonstraes financeiras da empresa os dados essenciais e bsicos para a apurao do resultado do exerccio, ou seja, lucro ou prejuzo.

    A Demonstrao iniciada com o valor total da receita apurada em suas operaes de vendas, da qual deduzido o custo total correspondente a essas vendas, apurando-se a margem bruta, ou seja, o lucro bruto.

    Aps, so apresentadas as despesas operacionais separadas por subtotais, conforme sua funo. So elas:

    Despesas com vendas

    Despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras

    Despesas gerais e administrativas

    Outras despesas e receitas operacionais.

    Deduzindo-se as despesas operacionais totais do lucro bruto, teremos o lucro operacional, outro dado importante na anlise das operaes da empresa.

    Aps o lucro operacional, vm as outras receitas e despesas, apurando-se, a, o resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuio Social Sobre o Lucro).

    Em seguida, so deduzidos o Imposto de Renda e Contribuio Social a pagar, e depois, as participaes de terceiros, no na forma de acionistas, calculveis sobre o lucro, tais como empregados, administradores, partes beneficirias, debntures e contribuies para fundos de benefcios a empregados, chegando-se ao lucro ou prejuzo lquido do exerccio, que o valor final da Demonstrao.

    Para obter o valor do lucro ou prejuzo lquido por ao do capital s dividir o lucro ou prejuzo lquido apurado pelo nmero de aes em circulao que compe o capital da sociedade. Se a empresa possuir aes em Tesouraria, estas devero ser excludas do montante das aes para o clculo do lucro ou prejuzo lquido por ao.

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    ESTRUTURA DA DRE

    (=) Receita Bruta de Vendas de Mercadorias, Produtos e/ou Servios (RBV)

    (-) Vendas canceladas

    (-) Abatimentos concedidos e descontos incondicionais

    (-) Impostos e contribuies incidentes sobre vendas e servios ICMS PIS/PASEP COFINS ISS

    (=) Receita Lquida de Vendas (RLV)

    (-) Custo das Mercadorias ou produtos vendidos e/ou servios prestados

    (=) Resultado Bruto (Lucro Bruto)

    (-) Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Despesas financeiras, deduzidas das receitas financeiras Outras despesas operacionais

    Resultados negativos em participaes societrias Variaes monetrias passivas

    (+) Outras Receitas Operacionais Resultados positivos em participaes societrias Variaes monetrias ativas Receitas de aluguis de imveis

    (=) Resultado Operacional Lquido (Lucro Operacional)

    (-) Outras Despesas (antes denominadas despesas no operacionais)

    (+) Outras Receitas (antes denominadas receitas no operacionais)

    (=) Resultado do perodo antes da Contribuio Social e o IR (LAIR)

    (-) Contribuio Social sobre o lucro

    (-) Proviso para o Imposto de Renda

    (=) Lucro lquido do perodo antes das participaes (LAPIR)

    (-) Participao de debenturistas

    (-) Participao de empregados

    (-) Participao de administradores

    (-) Participao de partes beneficirias

    (-) Contribuio para fundos de assistncia e previdncia social dos empregados

    (=) Lucro Lquido do perodo base (LL)

    (/) Nmero de aes

    (=) Lucro Lquido por ao

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    Faamos uma anlise desta estrutura apresentada:

    Receita de Vendas/Servios

    A receita de vendas realizada quando a mercadoria entregue ao comprador. Simultaneamente a esta receita incide o custo das mercadorias vendidas.

    A receita de servios realizada quando da efetiva prestao dos servios ao cliente. Simultaneamente a esta receita h o custo dos servios prestados como despesa incorrida.

    Devoluo/Cancelamento de vendas/Vendas Anuladas

    Vendas Canceladas a conta devedora em que devem estar includas todas as devolues de vendas. Essas devolues no devem ser deduzidas diretamente da conta Vendas, mas registradas nessa conta devedora especfica.

    Esse procedimento utilizado para acompanhar o volume das vendas efetuadas, mas devolvidas posteriormente pelos clientes.

    comum a expresso venda cancelada ser empregada para registrar operaes que correspondem a devoluo de vendas e vendas anuladas.

    As devolues/cancelamentos/anulaes de vendas devem ser excludas da base de clculo do IPI sobre faturamento e do ICMS sobre Vendas.

    Lanamentos:

    Na venda das mercadorias:

    D Clientes ou Caixa C Receita de Vendas (receita bruta) D Custo das Mercadorias Vendidas C Estoque de Mercadorias

    D ICMS sobre Vendas C ICMS a Recolher

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    Recebidas as mercadorias em devoluo:

    D Devolues de Vendas C Clientes ou Caixa D Estoques de Mercadorias C Custo das mercadorias vendidas D ICMS a Recuperar C ICMS sobre Vendas Abatimentos concedidos

    Abatimento uma reduo de preo pelo devedor para evitar a devoluo. Deve registrar os descontos concedidos a clientes, posteriormente entrega dos produtos, por defeitos de qualidade apresentados nos produtos entregues, ou por defeitos oriundos do transporte ou desembarque, etc. Dessa forma, os abatimentos no se referem a descontos financeiros por pagamentos antecipados, que so tratados como despesas financeiras, e no incluem tambm os descontos de preo dados no momento da venda, que so deduzidos diretamente na nota fiscal.

    Lanamentos:

    Quando da venda da mercadoria:

    D Clientes ou Caixa C Receita de Vendas (receita bruta) D Custo das Mercadorias Vendidas C Estoque de Mercadorias D ICMS sobre Vendas C ICMS a recolher Pelo abatimento concedido na venda:

    D Abatimento sobre Vendas C Clientes ou Caixa

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    Descontos concedidos incondicionalmente

    Desconto incondicional uma reduo de preo concedida no ato da venda, tambm chamado de desconto comercial.

    Diferencia-se do desconto condicional, pois este est vinculado a um evento posterior venda, sendo tambm chamado de desconto financeiro.

    Lanamento do desconto incondicional quando da venda a prazo:

    D Clientes D Descontos Concedidos Incondicionalmente C Receita de Vendas Lanamento do desconto condicional:

    D Caixa D Despesas Financeiras (desconto condicional concedido) C Clientes

    Tributos incidentes sobre vendas e servios

    Em regra, os tributos incidentes nas operaes de venda de mercadorias e prestao de servios que so deduzidos da receita bruta so os seguintes:

    1. ICMS Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.

    2. ISS Imposto sobre servios de qualquer natureza.

    3. PIS Contribuio para o programa de integrao social.

    4. COFINS Contribuio para o financiamento da seguridade.

    Despesas operacionais

    A Lei n 6.404/76 divide as despesas operacionais em:

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    Despesas com venda despesas relacionadas com vendas como salrios, comisses dos vendedores e respectivos encargos.

    Despesas financeiras, deduzidas das receitas financeiras devem ser apresentadas pelo valor lquido, apes a deduo das receitas financeiras. Exemplo: juros incorridos na remunerao de emprstimos e financiamentos obtidos juros incorridos no desconto de ttulos de crdito, etc.

    Despesas gerais e administrativas esto vinculadas aos gastos com manuteno da estrutura administrativa da Sociedade, tais como salrios e encargos sociais do pessoal administrativo, depreciao do ativo fixo administrativo, telefone, luz, gua, etc.

    Outras despesas operacionais so as que no se enquadram como despesas de venda, financeira, geral ou administrativa. Como por exemplo, o resultado negativo na equivalncia patrimonial e das variaes monetrias passivas.

    Outras receitas operacionais A Lei das Sociedades por Aes no trata da classificao

    destas receitas na DRE, pois elas no se enquadram como receita bruta de vendas e servios ou como outra receita financeira.

    O seu valor, usualmente, computado na apurao do lucro ou prejuzo operacional lquido. Temos como principais exemplos os resultados positivos em participaes societrias (ganho de equivalncia patrimonial), variaes monetrias ativas e receitas de aluguis.

    Outras Despesas e outras Receitas

    So classificadas como Outras Despesas (antes denominadas despesas no operacionais), basicamente, as perdas de capital por variao da percentagem de participao em investimentos avaliados pelo mtodo de equivalncia patrimonial e nas alienaes do ativo no circulante, investimentos ou intangvel.

    J as Outras Receitas, (antes denominadas receitas no operacionais), so os ganhos de capital por variao da percentagem de participao em investimentos avaliados pelo mtodo da

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    equivalncia patrimonial e nas alienaes do ativo no circulante imobilizado, investimentos e intangvel.

    Lucro antes dos tributos (LAIR)

    O valor do resultado operacional lquido adicionado das receitas no operacionais e deduzido das despesas no operacionais resulta no montante do lucro antes dos tributos (LAIR).

    Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido (CSLL)

    A CSLL no est prevista na Lei n 6.404/76. Foi instituda posteriormente pela Lei n 7.689/89. devida pelas pessoas jurdicas domiciliadas no pas e pelas que lhes so equiparadas pela legislao do Imposto de Renda. Para as pessoas jurdicas sujeitas apurao do lucro real, a base de clculo da contribuio o resultado obtido no perodo base de incidncia, antes da despesa com a proviso do Imposto de Renda.

    Imposto de Renda da pessoa jurdica

    Para as pessoas jurdicas sujeitas apurao do lucro real, a base de clculo do IR o resultado obtido no perodo base de incidncia, aps a despesa com a proviso da CSLL.

    Participaes

    Essas participaes devem ser contabilizadas na prpria data do balano, debitando-se as contas respectivas de Participaes em resultados e creditando-se as contas de Passivo Circulante.

    Lucro Lquido por Ao

    Corresponde ao Lucro Lquido do Exerccio dividido pelo nmero de aes do Capital Social.

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    01. (FCC Analista Jud. Contadoria TRT 24 Regio 2011)

    Relata efetivamente o desempenho, em termos de lucro ou prejuzo apurado pela companhia durante o exerccio social

    (A) Demonstrao do Resultado do exerccio (B) Balano Patrimonial (C) Demonstrao do Fluxo de Caixa. (D) Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados. (E) Demonstrao do valor Adicionado.

    COMENTRIOS:

    A Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE) relaciona as receitas, custos e despesas, evidenciando se houve lucro ou prejuzo no perodo.

    Gabarito: A

    (FGV Contador Agncia de Fomento SC 2010)

    Com base nos dados extrados da empresa comercial Belle Modas, responda as questes 02 a 06.

    Dados extrados da Demonstrao do Resultado do Exerccio e respectivos livros contbeis:

    ICMS 16.000.

    Proviso para IR 51.950.

    Vendas Anuladas 8.800.

    CMV 21.700.

    Participaes dos empregados e administradores 13.500.

    Despesas com vendas 15.000.

    Despesas financeiras 1.800.

    Receita bruta das vendas 279.000.

    Despesas administrativas 7.900.

    Veja como cai em prova!!!

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    02. A Receita Lquida foi de:

    (A) 279.000,00.

    (B) 254.200,00.

    (C) 263.000,00.

    (D) 276.500,00.

    (E) 284.200,00.

    03. O Lucro Bruto foi de:

    (A) 263.000,00.

    (B) 264.200,00.

    (C) 232.500,00.

    (D) 226.500,00.

    (E) 279.200,00.

    04. O Lucro ou Prejuzo Operacional foi de:

    (A) lucro de 207.800,00.

    (B) lucro de 27.800,00.

    (C) prejuzo de 232.500,00.

    (D) prejuzo de R$ 207.800,00.

    (E) lucro de 209.200,00.

    05. O resultado aps o Imposto de Renda foi:

    (A) lucro de 180.550,00.

    (B) prejuzo de 259.750,00.

    (C) lucro de 259.750,00.

    (D) prejuzo de 155.850,00.

    (E) lucro de 155.850,00.

    06. O Lucro ou Prejuzo Lquido do exerccio foi de:

    (A) lucro de 180.550,00.

    (B) prejuzo de 259.750,00.

    (C) lucro de 259.750,00.

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    (D) lucro de 142.350,00.

    (E) lucro de 155.850,00.

    COMENTRIOS:

    Estrutura da DRE

    Receita Bruta de Vendas = 279.000

    (-) Vendas Anuladas = 8.800

    (-) ICMS sobre Vendas = 16.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 254.200

    (-) CMV = 21.700

    (=) Lucro Bruto = 232.500

    (-) Despesas Operacionais

    - Despesas com Vendas = 15.000

    - Despesas Administrativas = 7.900

    - Despesas Financeiras = 1.800

    (=) Lucro Operacional = 207.800

    (=) Resultado antes de IR = 207.800

    (-) Proviso para IR = 51.950

    (=) Lucro aps IR = 155.850

    (-) Part. Emp. e Adm. = 13.500

    (=) Lucro Lquido do Exerccio = 142.350

    Gabarito:

    02 B

    03 C

    04 A

    05 E

    06 D

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    07. (FGV Contador Agncia de Fomento SC- 2010)

    Na elaborao da demonstrao do resultado do exerccio, o lucro bruto vir aps:

    (A) as despesas com as vendas.

    (B) o lucro ou prejuzo no operacional.

    (C) a receita lquida.

    (D) as outras despesas operacionais.

    (E) a proviso de imposto de renda.

    COMENTRIOS:

    Como j visto na estrutura da DRE, o lucro bruto ser demonstrado aps a Receita Lquida de Vendas, deduzida dos Custos das Mercadorias Vendidas.

    Gabarito: C

    08. (FGV Analista de Controle Interno SAD PE 2008)

    Conforme preceitua a legislao societria em vigor, analise as afirmativas a seguir.

    I. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar a receita bruta das vendas e servios, as dedues das vendas, os abatimentos e os impostos.

    II. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar a receita lquida das vendas e servios, o custo das mercadorias e servios vendidos e o lucro bruto.

    III. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais.

    IV. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar o lucro ou prejuzo operacional, as receitas e despesas no operacionais.

    Assinale:

    (A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

    (B) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

    (C) se somente as afirmativas I, III e V estiverem corretas.

    (D) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

    (E) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

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    COMENTRIOS: Para acertar esta questo necessrio o conhecimento do

    artigo 187 da Lei n 6.404/76. Vejamos:

    Art. 187. A demonstrao do resultado do exerccio discriminar:

    I - a receita bruta das vendas e servios, as dedues das vendas, os abatimentos e os impostos;

    II - a receita lquida das vendas e servios, o custo das mercadorias e servios vendidos e o lucro bruto;

    III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

    IV o lucro ou prejuzo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redao dada pela Lei n 11.941, de 2009)

    Verifica-se que o inciso IV, do artigo 187, Lei 6.404/76, fala OUTRAS RECEITAS E OUTRAS DESPESAS e a afirmativa IV fala receitas e despesas no operacionais (antiga denominao). No entanto, no podemos esquecer de que mesmo com a mudana de denominao, as Outras Receitas e Outras Despesas decorrem de transaes no operacionais.

    As afirmativas I, II e III esto corretas, conforme preceitua a lei n 6.404/76.

    Gabarito: D

    09. (FGV Agente Tributrio SERCMS2006-Adaptada)

    Com base no enunciado a seguir, responda questo 09.

    A Cia. Comercial Complexa e Extensa apurou o seguinte Balano Patrimonial em 01/01/2005:

    ATIVO $ PASSIVO + PL $

    Ativo circulante 100.000,00 Patrimnio Lquido 100.000,00

    Caixa 100.000,00 Capital Social 100.000,00

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    Durante o primeiro semestre de 2005, ocorreram as seguintes transaes:

    1. Os scios da Cia. Comercial Complexa e Extensa aumentaram o Capital Social da empresa em $ 100.000,00, da seguinte forma: $ 50.000,00 integralizados, imediatamente, em dinheiro; $ 30.000,00 integralizados, imediatamente, em um terreno localizado na cidade de Corumb; e $ 20.000,00 a serem integralizados no ano de 2008.

    2. A Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou 50.000 unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 1,50 a unidade (desconsidere os impostos). O pagamento ao fornecedor foi realizado vista.

    3. A Cia. Comercial Complexa e Extensa vendeu 45.000 unidades da mercadoria "Dificuldade", por $ 2,00 a unidade (desconsidere os impostos). A venda foi negociada a prazo.

    4. A Cia. Comercial Complexa e Extensa recebeu de seus clientes metade (1/2) das Duplicatas a Receber. O restante das duplicatas vencer, ainda, em 2005 (no segundo semestre).

    5. No incio de abril, a Cia. Comercial Complexa e Extensa obteve um emprstimo bancrio no valor de $ 70.000,00. O principal dever ser pago em 2009, mas os juros mensais de $ 400,00 devem ser pagos ao final de cada ms. A Cia. Comercial Complexa e Extensa honrou o pagamento dos juros nos prazos acordados (inclusive no ms de abril).

    6. No incio de maio, a Cia. Comercial Complexa e Extensa comprou um caminho, vista, por $ 60.000,00. Espera-se que esse veculo tenha uma vida til de 5 anos, ao final do qual se reduzir a sucata, e o mtodo de depreciao adotado o linear cotas constantes. A Cia. Comercial Complexa e Extensa reconheceu a depreciao mensalmente (inclusive no ms de maio).

    7. A Cia. Comercial Complexa e Extensa incorreu e pagou despesas administrativas de $ 10.000,00 e despesas comerciais de $ 5.000,00.

    Desconsidere a incidncia de qualquer tributo, bem como qualquer outra varivel no apresentada neste enunciado. Sabe-se que 25% do lucro do semestre foram provisionados como dividendos, mas ainda no foram pagos.

    De acordo com a Lei n 6.404/76, determine o valor do Lucro Operacional da Cia. Comercial Complexa e Extensa, apresentado na Demonstrao do Resultado do Exerccio apurada em 30/06/2005.

    (A) $ 2.300,00

    (B) $ 4.300,00

    (C) $ 5.500,00

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    DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERAL PROFESSOR: OTVIO SOUZA

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    (D) $ 7.500,00

    (E) $ 22.500,00

    COMENTRIOS:

    As transaes de nmeros 1, 2 e 4 envolvem somente contas patrimoniais, no influenciando no resultado, ou seja, no transita pela DRE.

    Transao n 3:

    Venda de 45.000 unidades x 2,00 = 90.000

    CMV = 45.000 unidades x 1,50 = 67.500

    Transao n 5

    Despesas com juros = 400 x 3 (meses) = 1.200

    A obteno de emprstimos envolve contas patrimoniais.

    Transao n 6

    Despesa com depreciao de veculos

    60.000/5 = 12.000 por ano.

    12.000/12 = 1.000 por ms.

    1.000 x 2 (meses) = 2.000 valor da depreciao do perodo.

    Transao n 7

    Despesas Administrativas 10.000

    Despesas Comerciais 5.000

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    Estrutura da DRE em 30/06/2005

    Receita Bruta de Vendas = 90.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 90.000

    (-) CMV = 67.500

    (=) Lucro Bruto = 22.500

    (-) Despesas Operacionais

    - Despesas com Vendas = 5.000

    - Despesas Administrativas = 10.000

    - Despesas Financeiras = 1.200

    - Despesa com Depreciao = 2.000

    (=) Lucro Operacional = 4.300

    Gabarito: B

    10. (FGV Analista Legislativo Senado Federal 2009)

    A Companhia X realizou as seguintes operaes no ano X1:

    Vendas: 526.000;

    Lucro na venda de imvel: 48.000;

    Despesa de aluguel: 13.000;

    Despesa Financeira: 22.000;

    Dividendos pagos: 57.000;

    Despesas de salrios: 42.000;

    Imposto de Renda e Contribuio Social provisionados: 80.000;

    Devoluo de Vendas: 50.000;

    Despesa de depreciao: 32.000;

    De acordo com a estrutura prevista na Legislao Brasileira, o valor do Resultado Operacional e do Resultado Lquido, em 31/12/X1, foi de:

    (A) 310.000 e 278.000.

    (B) 415.000 e 278.000.

    (C) 417.000 e 385.000.

    (D) 367.000 e 335.000.

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    (E) 469.000 e 278.000.

    COMENTRIOS:

    Estrutura da DRE

    Receita Bruta de Vendas = 526.000

    (-) Devoluo de Vendas = 50.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 476.000

    (=) Lucro Bruto = 476.000

    (-) Despesas Operacionais

    - Despesas de Aluguel = 13.000

    - Despesas de Salrios = 42.000

    - Despesas Financeiras = 22.000

    - Despesa com Depreciao = 32.000

    (=) Lucro Operacional = 367.000

    (+) Outras Receitas = 48.000

    (=) Lucro antes da CSLL e do IR = 415.000

    (-) Proviso para IR/CSLL = 80.000

    (=) Lucro Lquido do Exerccio = 335.000

    Gabarito: D

    11. (FGV Auditor Fiscal de Angra dos Reis-RJ 2010)

    A Cia. MRS apresentou os seguintes saldos relativos ao ano de 2009: Vendas: R$ 800.000; Adiantamento de clientes: R$ 2.000; Custo das Mercadorias Vendidas: R$ 360.000; Despesas comerciais: R$ 50.000; Despesa de depreciao dos mveis da loja: R$ 30.000; Receitas financeiras: R$ 28.000; Lucros Acumulados: R$ 40.000; Dividendos: R$18.000.

    Qual o Resultado Operacional apurado pela Cia. MRS referente ao ano de 2009?

    (A) R$ 370.000.

    (B) R$ 388.000.

    (C) R$ 390.000.

    (D) R$ 410.000.

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    (E) R$ 440.000.

    COMENTRIOS:

    Estrutura da DRE

    Receita Bruta de Vendas = 800.000

    (-) CMV = 360.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 440.000

    (=) Lucro Bruto = 440.000

    (-) Despesas Operacionais

    Despesas Comerciais = 50.000

    Despesa com Depreciao = 30.000

    (+) Receitas Financeiras = 28.000

    (=) Lucro Operacional = 388.000

    Gabarito: B

    12. (FGV Auditor Fiscal de Angra dos Reis-RJ 2010)

    A Cia DL produz e vende um nico produto. A empresa tinha em 1 de dezembro de 2009 um estoque inicial no valor de R$ 100.000. Em dezembro de 2009, a empresa DL vendeu 70% de seu estoque por R$ 150.000. Ainda em dezembro de 2009, ocorreram os seguintes eventos: Abatimentos sobre vendas R$ 2.000; Devolues de vendas: R$ 5.000; Descontos financeiros concedidos: R$ 8.000; Despesa com proviso para crditos de liquidao duvidosa: R$ 4.500; Comisso de vendas: R$ 7.500.

    O valor do Lucro Bruto da DL em 31 de dezembro de 2009 foi

    (A) R$ 77.500.

    (B) R$ 73.000.

    (C) R$ 65.500.

    (D) R$ 65.000.

    (E) R$ 57.500.

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    COMENTRIOS:

    Estrutura da DRE

    Receita Bruta de Vendas = 150.000

    (-) Devolues de Vendas = 5.000

    (-) Abatimentos sobre Vendas = 2.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 143.000

    (-) CMV (70% de 100.000) = 70.000

    (=) Lucro Bruto = 73.000

    Gabarito: B

    13. (FGV Fiscal de Rendas SEFAZ RJ 2009)

    A Cia. Ametista apresentou os seguintes saldos referentes ao ano de 2008:

    Vendas:................................................................$ 1.000.000 Custo das Mercadorias Vendidas:..............................$ 520.000 Despesas Administrativas:........................................$ 90.000 Dividendos:............................................................$ 90.000 Devoluo de Vendas:.............................................$ 60.000 Despesas Financeiras:..............................................$ 250.000 Receitas Financeiras:...............................................$ 120.000 Abatimentos sobre Vendas:.......................................$ 50.000 Reserva de Contingncias:........................................$ 30.000 Reverso da PCLD (Proviso p/ Crdito Liquidao Duvidosa)....$ 40.000 Assinale a alternativa que indique o lucro lquido apresentado pela Cia. Ametista relativo ao ano de 2008.

    (A) $ 100.000.

    (B) $ 110.000.

    (C) $ 160.000.

    (D) $ 190.000.

    (E) $ 80.000.

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    COMENTRIOS:

    Estrutura da DRE

    Receita Bruta de Vendas = 1.000.000

    (-) Devoluo de Vendas = 60.000

    (-) Abatimentos sobre Vendas = 50.000

    (=) Receita Lquida de Venda = 890.000

    (-) CMV = 520.000

    (=) Lucro Bruto = 370.000

    (-) Despesas Operacionais

    - Despesas Administrativas = 90.000

    - Despesa Financeira Lquida = 130.000

    (+) Reverso da PCLD = 40.000

    (=) Lucro Operacional = 190.000

    (=) Lucro Lquido do Exerccio = 190.000

    Gabarito: D

    14. (FGV Fiscal de Rendas SEFAZ RJ 2009)

    A Cia. Turquesa realizou as seguintes operaes em 2009:

    I. Compra de estoques a prazo: $ 100.000, tributada pelo ICMS em 18%;

    II. Venda de 80% das unidades compradas. A receita de vendas somou $ 150.000, a prazo.

    Em 31.12.2009, o lucro lquido e o ICMS a recolher sero, respectivamente:

    Obs.: considere a alquota do ICMS em 18% e ignore o IR.

    (A) $ 57.400 e $ 9.000.

    (B) $ 23.000 e $ 18.000.

    (C) $ 41.000 e $ 27.000.

    (D) $ 57.400 e $ 18.000.

    (E) $ 23.000 e $ 27.000.

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    COMENTRIOS:

    Lanamento das Operaes:

    Compra:

    D Estoque 82.000

    D ICMS a Recuperar 18.000

    C Fornecedor 100.000

    Venda:

    D Duplicatas a Receber

    C Receitas de Vendas 150.000

    D ICMS sobre Vendas

    C ICMS a Recolher 27.000

    D CMV

    C Estoque (80% de 82.000) 65.600

    DRE

    Receitas Brutas de Vendas 150.000

    (-) ICMS sobre Vendas 27.000

    (=) Receita Lquida de Vendas 123.000

    (-) CMV 65.600

    (=) Lucro Bruto 57.400 (=) Lucro Lquido 57.400

    Apurando o valor do ICMS. Ficar um saldo a recuperar ou a recolher??

    ICMS a Recolher 27.000

    (-) ICMS a Recuperar 18.000

    (=) ICMS a Recolher 9.000

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    Gabarito: A

    15. (FCC Auditor TCE Cear 2006 adaptada)

    Em relao s demonstraes contbeis, julgue o item:

    O clculo do valor dos dividendos a pagar por ao evidenciado na Demonstrao de Resultado do Exerccio.

    COMENTRIOS:

    De acordo com o art. 187, VII da Lei n 6.404/76, a Demonstrao do Resultado do Exerccio discriminar o lucro lquido do exerccio e seu montante por ao do capital social.

    O montante do dividendo por ao do capital social informado na Demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados, sendo que esta poder ser includa na demonstrao das mutaes do patrimnio lquido, se elaborado e publicado pela companhia (art. 186, 2 da Lei n 6.404/76).

    Gabarito: Errado.

    (CESPE Perito PF) A demonstrao do resultado do exerccio a apresentao, em forma resumida, das operaes realizadas pela empresa, durante o exerccio social, demonstradas de forma a destacar o resultado do exerccio a apresentao, em forma resumida, das operaes realizadas pela empresa, durante o exerccio social, demonstradas de forma a destacar o resultado lquido do perodo. Relativamente a esse assunto, julgue os itens a seguir:

    16. Na determinao do resultado do exerccio, sero computadas apenas as receitas e os rendimentos efetivamente realizados em moeda, no perodo, assim como custos, despesas, encargos e perdas pagos, correspondentes s receitas e rendimentos.

    COMENTRIOS:

    Pela aplicao do princpio da competncia, as receitas e despesas devem ser reconhecidas no momento da ocorrncia dos

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    respectivos fatos geradores, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Gabarito: Errado.

    17. As despesas financeiras, gerais, administrativas e com vendas devem ser demonstradas aps a apurao do resultado operacional.

    COMENTRIOS:

    Conforme dispe o art. 189 da lei, as despesas financeiras, com vendas, administrativas e gerais so consideradas despesas operacionais, logo so includas demonstrao do resultado imediatamente abaixo do Lucro Bruto.

    Gabarito: Errado.

    18. (FGV - Tcnico em Contabilidade CAERN - 2010)

    Em 31/12/2009 foram obtidos os seguintes dados de uma determinada empresa revendedora de mercadorias:

    Aquisio de Mercadorias R$ 60.000

    Vendas de Mercadorias R$ 105.000

    Devoluo de Vendas efetuadas R$ 7.500

    Inventrio realizado de mercadorias R$ 22.500

    Sabendo-se que o estoque de mercadorias no incio do exerccio correspondia a 50% do valor lquido das aquisies e que o imposto de circulao de mercadorias era de 15%, o valor do lucro bruto apurado foi igual a

    (A) R$ 24.375

    (B) R$ 28.875

    (C) R$ 39.000

    (D) R$ 37.500

    (E) R$ 30.000

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    COMENTRIOS:

    Na Compra:

    Valor da compra 60.000

    (-) ICMS a Recuperar (15%) 9.000

    (=) Custo de aquisio 51.000

    Clculo de CMV:

    Compras lquidas = 51.000

    EI = Compras lquidas x 50%

    EI = 51.000 X 50%

    EI = 25.500

    EF = 22.500

    Aplicando a frmula:

    CMV = EI + C EF

    CMV = 25.500 + 51.000 22.500

    CMV = 54.000

    Na Venda:

    Receita Bruta de Venda 105.000

    (-) Devoluo de Vendas 7.500

    (-) ICMS (15% de 97.500) 14.625

    (=) Receita Lquida de Vendas 82.875

    (-) CMV 54.000

    (=) Lucro Bruto 28.875

    Gabarito: B

    19. (FGV Contador Cia Docas de So Paulo 2010)

    A Cia. Gois vendeu mercadorias no montante de R$ 1.000.000,00 para a Cia. Anpolis, com prazo de recebimento de 60 dias. No momento da negociao, foi definido que o cliente teria um desconto comercial de R$ 20.000 e estabelecida a condio de que, se a Cia. Anpolis pagasse em 30 dias, receberia um desconto adicional de

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    5%. Existe grande probabilidade de o fato acontecer, uma vez que a Cia. Anpolis geralmente paga em 30 dias. O custo das mercadorias vendidas para a Cia. Anpolis R$ 400.000. Ademais, a Cia. Gois ter que pagar 10% de comisso ao vendedor.

    Considerando essas informaes, qual o valor que a empresa deve reconhecer como ICMS sobre Vendas, considerando que a alquota incidente de 18%.

    (A) R$ 180.000

    (B) R$ 176.400

    (C) R$ 104.400

    (D) R$ 95.580

    (E) R$ 167.580

    COMENTRIOS:

    Montando a DRE:

    Receita Bruta de Venda 1.000.000,00

    (-) Descontos Incondicionais 20.000,00

    (-) ICMS (18% de 980.000,00) 176.400,00

    (=) Receita Lquida de Venda 803.600,00

    Os descontos condicionais obtidos so receitas financeiras e a comisso de vendas despesa de vendas.

    Gabarito: B

    20. (FCC Analista Bahiagas 2010)

    Em um determinado perodo certa empresa apresentava os seguintes dados:

    Receita Operacional Bruta $ 8.400.

    Descontos incondicionais $ 560.

    Receitas Financeiras $ 700.

    Devolues de Vendas $ 1.540.

    Sobre a base de clculo resultante incidir PIS e COFINS cumulativo que so, em $, respectivamente de

    (A) 40,2 e 150.

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    (B) 44,5 e 180.

    (C) 45,5 e 210.

    (D) 91,5 e 418.

    (E) 115,5 e 532.

    COMENTRIOS:

    Verifica-se que a banca no informou a alquota mas o regime de incidncia cumulativo. Para esse regime temos as seguintes alquotas: PIS/PASEP = 0,65% e COFINS = 3%

    Montando a DRE:

    Receita Bruta de Venda 8.400,00

    (-) Descontos Incondicionais 560,00

    (-) Devoluo de Vendas 1.540,00

    (-) PIS/PASEP 40,95

    (-) COFINS 189,00

    (=) Receita Lquida de Venda 6.070,05

    (+) Receita Financeira 700,00

    (-) PIS/PASEP sobre Receita Finan. 4,55

    (-) COFINS 21,00

    (=) Lucro Operacional Lquido 6.744,50

    Somando os valores para responder a questo:

    PIS/PASEP = 40,95 + 4,55 = 45,50

    COFINS = 189,00 + 21,00 = 210,00

    Gabarito: C

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    Os Princpios de Contabilidade foram institudos pelo Conselho Federal de Contabilidade pela Resoluo CFC n 750/93 e recentemente sofreram algumas atualizaes com a edio da Resoluo CFC n 1.282/2010.

    Uma das modificaes introduzidas foi a troca de nomenclatura em que os Princpios Fundamentais de Contabilidade passaram a ser chamados de Princpios de Contabilidade.

    A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccio da profisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade, assim estabelece o art. 1 da Resoluo CFC n 750/93.

    Conforme a Resoluo CFC n 750/93, art. 2, os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas.

    Os princpios de Contabilidade so os seguintes:

    1- Princpio da Entidade

    2- Princpio da Continuidade

    3- Princpio da Oportunidade

    4- Princpio do Registro pelo valor Original

    5- Princpio da Competncia

    6- Princpio da Prudncia

    Estudaremos, agora, cada um deles de acordo com o que relata a Resoluo CFC n 750/93, alterada pela Resoluo CFC n 1.282/2010.

    PRINCPIOS DE CONTABILIDADE

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    1 - PRINCPIO DA ENTIDADE

    Artigo 4:

    O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    Pargrafo nico O PATRIMNIO pertence ENTIDADE, mas a recproca no verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

    Observao: O patrimnio composto por bens, direitos e obrigaes de uma pessoa, avaliados em moeda.

    Gravem isso:

    O patrimnio de uma entidade no se confunde com o dos seus scios.

    O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira.

    A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade, mas em uma unidade de natureza econmico contbil.

    2 - PRINCPIO DA CONTINUIDADE

    Artigo 5:

    O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Por esse princpio presume-se que a existncia de uma entidade contnua e indeterminada.

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    3 PRINCPIO DA OPORTUNIDADE

    Artigo 6:

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

    Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    O princpio da oportunidade engloba dois aspectos distintos, mas que se complementam: a integridade, pela qual as variaes devem ser reconhecidas na sua totalidade e a tempestividade, segundo a qual as variaes devem ser registradas no momento em que acontecem.

    4 PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR

    ORIGINAL Artigo 7:

    O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I Custo histrico. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos so registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes; e

    II Variao do custo histrico. Uma vez integrado ao patrimnio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaes decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no perodo das demonstraes contbeis. Os passivos so

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    reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar a obrigao na data ou no perodo das demonstraes contbeis;

    b) Valor realizvel. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que se espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaes da Entidade;

    d) Valor justo. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transao sem favorecimentos; e

    e) Atualizao monetria. Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    2 So resultantes da adoo da atualizao monetria:

    I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, no representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

    II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaes originais, necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fim de que permaneam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequncia, o do Patrimnio Lquido; e

    III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas to somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo.

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    5 PRINCPIO DA COMPETNCIA

    Artigo 9:

    O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidade da confrontao de receitas e de despesas correlatas.

    O art. 177 da lei n 6.404/76 diz que a escriturao da companhia ser mantida em registros permanentes, com obedincia aos preceitos da legislao comercial e desta Lei e aos princpios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar mtodos ou critrios contbeis uniformes no tempo e registrar as mutaes patrimoniais segundo o regime de competncia.

    E o 1 do artigo 187 dessa mesma lei diz que na determinao do resultado do exerccio sero computados:

    a) as receitas e os rendimentos ganhos no perodo, independentemente da sua realizao em moeda; e

    b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

    Depreende-se da leitura desses artigos que o regime da competncia decorre do princpio da competncia e que as receitas e despesas sero computados no resultado do exerccio quando da ocorrncia do fator gerador, independente do recebimento ou pagamento, respectivamente.

    6 PRINCPIO DA PRUDNCIA

    Artigo 10:

    O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo grau de precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas em certas condies de incerteza, no

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    sentido de que ativos e receitas no sejam superestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais.

    Sempre que se apresentarem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes que alteram o Patrimnio Lquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior valor para os componentes do Passivo, consequentemente menor Patrimnio Lquido.

    21. (ESAF - AFRFB 2009 adaptada)

    O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evoluo ocorrida na rea da Cincia Contbil reclamava a atualizao substantiva e adjetiva de seus princpios, editou, em 29 de dezembro de 1993, a Resoluo 750, dispondo sobre eles.

    Sobre o assunto, abaixo esto escritas cinco frases.

    Assinale a opo que indica uma afirmativa falsa.

    a) A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccio da profisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

    b) Os Princpios de Contabilidade, por representarem a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo objeto o patrimnio das Entidades.

    c) O Princpio da entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes.

    d) O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

    e) So Princpios de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competncia e o da prudncia.

    COMENTRIOS:

    Veja como cai em prova!!!

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    A alternativa C a nica FALSA. Ela trata do Princpio da Entidade. Esse princpio reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    As demais afirmativas esto de acordo com a Resoluo CFC n 750/93.

    Gabarito: C

    22. (ESAF Fiscal de Rendas ISS - RJ 2010)

    Assinale abaixo a nica opo que contm uma afirmativa verdadeira.

    a) Pelo princpio da continuidade, a entidade dever existir durante o prazo estipulado no contrato social e ter seu Patrimnio contabilizado a Custo Histrico.

    b) Para obedecer ao princpio contbil da prudncia, quando houver duas ou mais hipteses de realizao possvel de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou um menor passivo.

    c) Segundo o princpio da competncia, as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos respectivos.

    d) O princpio da oportunidade determina que os registros contbeis sejam feitos com tempestividade, no momento em que o fato ocorra, e com integralidade, pelo seu valor completo.

    e) Existe um princpio contbil chamado Princpio da Atualizao Monetria que reconhece que a atualizao monetria busca atualizar o valor de mercado e no o valor original; por isso, no se trata de uma correo, mas apenas de uma atualizao dos valores.

    COMENTRIOS:

    A alternativa correta a D pois o princpio da oportunidade determina que os registros contbeis sejam feitos com tempestividade e integridade. A ESAF considerou integralidade como sinnimo de integridade.

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    Analisando as demais alternativas:

    Alternativa A Incorreta, pois o princpio da continuidade pressupe que a entidade continuar em operao no futuro. Diante disso, ao mensurar e apresentar os componentes patrimoniais essa circunstncia deve ser levada em considerao.

    Alternativa B Incorreta, pois o princpio da prudncia determina a adoo do menor valor para os componentes (contas) do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Alternativa C Incorreta, pois o princpio da competncia determina que os efeitos das transaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Alternativa E Incorreta, pois a Resoluo CFC n 1.282/10 revogou o princpio da atualizao monetria, que agora, em vez de princpio, passou a ser um dos critrios para o registro das variaes do custo histrico, fazendo parte do princpio do registro pelo valor original.

    Vejamos essa informao conforme resoluo CFC n 750/93, atualizada pela Resoluo CFC n 1.282/10:

    O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I Custo histrico. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos so registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes; e

    II Variao do custo histrico. Uma vez integrado ao patrimnio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaes decorrentes dos seguintes fatores:

    a) Custo corrente. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na

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    data ou no perodo das demonstraes contbeis. Os passivos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar a obrigao na data ou no perodo das demonstraes contbeis;

    b) Valor realizvel. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que se espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaes da Entidade;

    d) Valor justo. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transao sem favorecimentos; e

    e) Atualizao monetria. Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    Gabarito: D

    23. (ESAF AFRE MG 2005 - adaptada)

    Assinale a opo que contm afirmativa correta sobre Princpios de Contabilidade.

    a) Quando se apresentarem opes igualmente aceitveis, o princpio da competncia impe a escolha da hiptese de que resulte menor patrimnio lquido.

    b) Diante de alternativas igualmente vlidas, o princpio da competncia impe a adoo do menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo.

    c) As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem, segundo afirma o princpio da prudncia.

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    d) O princpio da entidade reconhece o patrimnio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial diferenciando o patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes.

    COMENTRIOS:

    As alternativas A e B referem-se ao princpio da prudncia e no competncia.

    A alternativa C trata do princpio da competncia e no da prudncia.

    Gabarito: D

    24. (ESAF Analista de Planejamento e Oramento MPOG - 2010)

    De acordo com a Resoluo 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade, foram aprovados os seguintes Princpios Fundamentais de Contabilidade; da Competncia; da Prudncia; do Denominador Comum Monetrio; do Custo como base de Valor da Realizao da receita; da entidade; e da Continuidade.

    A afirmativa a todo dbito corresponde um crdito de igual valor se refere ao princpio contbil

    a) Da Prudncia b) Da Competncia c) Do Custo como Base de Valor d) Do denominador Comum Monetrio e) No se refere a nenhum princpio

    COMENTRIOS:

    O MTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS um mtodo de escriturao que tem como princpio fundamental que no h devedor sem que haja credor, por isso, para cada dbito corresponde um crdito de igual valor. No corresponde a nenhum princpio.

    Gabarito: E

    25. (FCC ACE TCM CE 2010)

    O critrio de menor valor para os itens do Ativo e da Receita, e o de maior valor para os itens do Passivo e da Despesa, com os efeitos correspondentes no Patrimnio Lquido, sero adotados para registro, diante de opes na escolha de valores.

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    Considerando os Princpios Fundamentais de Contabilidade, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade, o enunciado acima refere-se ao Princpio da

    (A) Entidade.

    (B) Formalizao dos Registros Contbeis.

    (C) Uniformidade.

    (D) Continuidade.

    (E) Prudncia.

    COMENTRIOS:

    O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo grau de precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas em certas condies de incerteza, no sentido de que ativos e receitas no sejam superestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais.

    Sempre que se apresentarem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaes que alteram o Patrimnio Lquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior valor para os componentes do Passivo.

    Gabarito: E

    26. (FGV Auditor da Receita Estadual Amap 2010)

    O princpio contbil que influencia o valor econmico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extino da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsvel :

    (A) o princpio da prudncia.

    (B) o princpio da continuidade.

    (C) o princpio da oportunidade.

    (D) o princpio da atualizao monetria.

    (E) o princpio da competncia.

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    COMENTRIOS:

    O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Por esse princpio presume-se que a existncia de uma entidade contnua e indeterminada.

    Gabarito: B

    27. (FCC Auditor Fiscal Tributrio ISS-SP-2007)

    A tempestividade e a integridade do registro do patrimnio e suas variaes, independentemente das causas que as originaram, constitui o fulcro do princpio contbil da

    a) oportunidade

    b) competncia

    c) entidade

    d) prudncia

    e) continuidade

    COMENTRIOS:

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

    Gabarito: A

    (FGV Analista Controle Interno PE 2008 - adaptada)

    Com relao aos princpios fundamentais de contabilidade julgue os itens que seguem:

    28. A aplicao do Princpio da Atualizao Monetria facultativa quando a inflao acumulada no trinio for de 100% ou mais.

    COMENTRIOS:

    O Princpio da Atualizao Monetria foi revogado pela Resoluo CFC 1.282/2010, e hoje passou a ser um item do Princpio do Registro pelo Valor Original. um dos critrios para o registro das variaes do custo histrico.

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    Por esse item, os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais (art. 7, inciso II, alnea e, Res. CFC n 750/93).

    Item Errado.

    29. O reconhecimento simultneo das receitas e despesas, quando correlatas, consequncia natural do respeito ao exerccio anterior.

    COMENTRIOS:

    O reconhecimento simultneo das receitas e despesas quando corretas decorrem do princpio da COMPETNCIA (Pargrafo nico, artigo 9, Res. CFC n 750/93).

    Item Errado.

    30. (FCC Analista Contadoria TRF 4 Regio 2010)

    O princpio contbil que se relaciona diretamente quantificao dos componentes patrimoniais e formao do resultado, alm de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de gerao de resultados o Princpio

    (A) da Continuidade.

    (B) do Registro pelo valor original.

    (C) da Oportunidade.

    (D) da Entidade.

    (E) da Prudncia.

    COMENTRIOS:

    O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro (capacidade futura de gerao de resultados) e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Por esse princpio presume-se que a existncia de uma entidade contnua e indeterminada.

    Gabarito: A

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    31. (FGV Auditor Fiscal Angra dos Reis RJ 2010)

    A afirmao de que as demonstraes contbeis so normalmente preparadas partindo da ideia de que a entidade se manter em operao no futuro previsvel est vinculado com qual conceito da contabilidade?

    (A) Postulado da Entidade.

    (B) Conveno da Consistncia.

    (C) Pressuposto da Continuidade.

    (D) Caracterstica Qualitativa da Essncia sobre a Forma.

    (E) Caracterstica Qualitativa da Comparabilidade.

    COMENTRIOS:

    Mais uma questo referente ao princpio da continuidade.

    A afirmao est ligada ao princpio da continuidade, segundo o qual se pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia (art. 5, Res. CFC n 750/93).

    Gabarito: C

    32. (FGV Fiscal de Rendas MS 2006)

    De acordo com a Resoluo CFC 750/93, assinale a alternativa correta.

    (A) O princpio da continuidade estabelece que a empresa no poder ser liquidada.

    (B) O princpio da prudncia estabelece que, havendo dvida entre dois valores igualmente vlidos, dever ser considerado o maior valor para o Ativo.

    (C) O princpio da prudncia estabelece que, havendo dvida entre dois valores igualmente vlidos, dever ser considerado o maior valor para o Passivo.

    (D) O princpio da oportunidade estabelece que o contador dever escolher a prtica contbil que melhor atenda aos interesses da empresa.

    (E) O princpio da objetividade estabelece que o contador s poder reconhecer os atos e fatos que afetam o patrimnio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato lavrado em cartrio.

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    COMENTRIOS:

    Alternativa A. Incorreta.

    O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Alternativa B. Incorreta.

    O princpio da prudncia estabelece que, havendo dvida entre dois valores igualmente vlidos, dever ser considerado o MENOR valor para o Ativo e MAIOR para o Passivo.

    Alternativa C. Correta.

    Alternativa D. Incorreta.

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

    A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    Alternativa E. Incorreta.

    Pessoal, o que vocs acham dessa afirmao? Absurda, no mesmo? Prefiro no comentar! Rsrs.

    Gabarito: C

    33. (FCC Analista TRT 18 Regio 2008)

    A suspenso das atividades da entidade ou a queda do seu nvel de ocupao pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos e at mesmo a perda integral de seu valor.

    Essa afirmao fornece a base que caracteriza o Princpio Contbil da

    (A) Oportunidade.

    (B) Consistncia.

    (C) Prudncia.

    (D) Materialidade.

    (E) Continuidade.

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    COMENTRIOS:

    O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    Por esse princpio presume-se que a existncia de uma entidade contnua e indeterminada.

    Portanto, a suspenso das atividades da entidade ou a queda do seu nvel de ocupao pode comprometer sua continuidade.

    Gabarito: E

    34. (FCC Auditor TCM CE 2006)

    Na Cia. Amrica do Norte, os pagamentos da escola dos filhos dos dois principais acionistas so feitos pela sociedade, sem que tenha havido prvia distribuio de lucros ou pagamento de pr labore aos scios. Esse procedimento fere o princpio contbil da:

    a) Tempestividade

    b) Continuidade

    c) Comutatividade

    d) Entidade

    e) Competncia

    COMENTRIOS:

    O princpio da entidade enuncia que deve haver separao entre os negcios da empresa e os de seus scios, uma vez que seus patrimnios no se confundem. As transaes entre os scios e a sociedade tambm devem ser objeto de registro contbil.

    Gravem isso: O patrimnio de uma entidade no se confunde com o dos seus scios.

    O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira.

    A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade, mas em uma unidade de natureza econmico contbil.

    Gabarito: D

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    35. (FCC Analista - Contadoria TRF 3 Regio 2007)

    No encerramento do exerccio social, o contador da Cia. Juazeiro do Sul desconsiderou memorando que lhe foi enviado pelo departamento jurdico da sociedade no qual era comunicado que a Cia. Ouro Branco, cliente tradicional da companhia, estava em processo de falncia. Ao deixar de fazer um ajuste na conta de Duplicatas a Receber o contador transgrediu o Princpio de Contabilidade denominado Princpio da

    a) Entidade

    b) Tempestividade

    c) Oportunidade

    d) Prudncia

    e) Materialidade

    COMENTRIOS:

    De acordo com o princpio da prudncia, diante de duas ou mais hipteses aceitveis, o contador dever adotar a mais conservadora entre elas, ou seja, menor valor para os componentes do ativo e maior para os do passivo.

    No receber os crditos de seu cliente (Cia Ouro Branco), pela situao em que esta se encontrava seria a pior situao para a Cia Juazeiro do Sul. Diante disso, o contador deveria ajustar o valor das duplicatas mediante uma proviso (proviso para crdito de liquidao duvidosa), pois aqueles crditos podero no ser recebidos.

    No constituindo tal proviso, reduzindo o valor do ativo da Cia. Juazeiro do Sul, o contador no considerou a mais conservadora das hipteses, afrontando, assim, o princpio da prudncia.

    Gabarito: D

    36. (FCC Analista Contadoria TRT 16 Regio 2009)

    O valor de aquisio de um ativo ou dos insumos necessrios para fabric-lo e coloc-lo em condies de gerar benefcios para a entidade representa um parmetro correto para seu registro contbil. Essa afirmao est de acordo com o seguinte Princpio de Contabilidade:

    a) Oportunidade

    b) Entidade

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    c) Conservadorismo

    d) Prudncia

    e) Registro pelo Valor Original

    COMENTRIOS:

    O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    Custo histrico Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los na data da aquisio.

    Gabarito: E

    37. (FCC Tcnico Jud. Contadoria TRT 3 Regio 2009)

    O Princpio da Oportunidade refere-se a duas caractersticas para o registro do patrimnio e das suas mutaes. So elas:

    (A) tempestividade e integridade.

    (B) confiabilidade e objetividade.

    (C) competncia e prudncia.

    (D) relevncia e confiabilidade.

    (E) materialidade e consistncia

    COMENTRIOS:

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

    A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    O princpio da oportunidade engloba dois aspectos distintos, mas que se complementam: a integridade, pela qual as variaes devem ser reconhecidas na sua totalidade e a

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    tempestividade, segundo a qual as variaes devem ser registradas no momento em que acontecem.

    Gabarito: A

    38. (FCC Fiscal de Rendas ICMS SP 2006)

    So princpios contbeis enunciados pela Resoluo CFC n 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade:

    (A) continuidade, prevalncia da essncia sobre a forma e tempestividade.

    (B) registro pelo valor atualizado, regime de caixa e materialidade.

    (C) entidade, competncia e reavaliao de ativos.

    (D) ajuste de bens ao valor de mercado, recuperao de despesas e uniformidade.

    (E) prudncia, oportunidade e continuidade.

    COMENTRIOS:

    Conforme a Resoluo CFC n 750/93, art. 2, os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas.

    Os princpios de Contabilidade so os seguintes:

    1. Princpio da Entidade

    2. Princpio da Continuidade

    3. Princpio da Oportunidade

    4. Princpio do Registro pelo valor Original

    5. Princpio da Competncia

    6. Princpio da Prudncia

    Dentre as alternativas elencadas a nica que corresponde ao enunciado da questo a E.

    Gabarito: E

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    39. (FCC Tec. Judicirio TRF 4 Regio 2010)

    O princpio contbil da oportunidade estabelece que:

    (A) o patrimnio da entidade no se confunde com o patrimnio dos scios ou acionistas.

    (B) as despesas e as receitas da entidade devem ser registradas no perodo em que forem incorridas e no no perodo em que ocorrer o desembolso ou o recebimento.

    (C) os ativos devem ser avaliados pelo custo de aquisio ou pelo valor de mercado, dos dois o menor.

    (D) deve-se adotar, havendo duas alternativas igualmente vlidas para mensurao do passivo, a de maior valor na escriturao contbil.

    (E) o registro da mutao patrimonial deve ser feito de imediato, de forma integral, e na extenso correta de seus elementos quantitativos e qualitativos.

    COMENTRIOS:

    Relacionando as alternativas com os princpios:

    A Princpio da Entidade.

    B Princpio da Competncia.

    C Princpio da Prudncia.

    D Princpio da Prudncia.

    E Princpio da Oportunidade.

    Gabarito: E

    40. (Coordenadoria Geral de Gesto de Talentos Tcnico de Controle Externo TCM RJ 2011)

    Falando de um dos princpios contbeis, um Analista do Tribunal de Contas afirmou que se refere ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas, pois a falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia. Com base nas normas emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, o Analista fez referncia ao denominado princpio da:

    (A) prudncia

    (B) continuidade

    (C) oportunidade

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    (D) relevncia

    (E) atualizao monetria

    COMENTRIOS:

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas.

    A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    O princpio da oportunidade engloba dois aspectos distintos, mas que se complementam: a integridade, pela qual as variaes devem ser reconhecidas na sua totalidade e a tempestividade, segundo a qual as variaes devem ser registradas no momento em que acontecem.

    Gabarito: C

    Agora, vou deixar mais 10 (dez) questes da ESAF sobre o tema Princpios de Contabilidade com respectivos gabaritos para que vocs possam treinar. Em caso dvida, utilizem o frum ou o e-mail: [email protected].

    Observao: O gabarito est na ltima pgina e estas questes seguem a numerao normal.

    41. (ESAF Analista SUSEP 2010)

    A legislao vigente sobre as sociedades annimas estabelece o que deve ser computado na determinao do resultado do exerccio. Diz a lei que devem ser includas as receitas e os rendimentos ganhos no perodo, independente de sua realizao em moeda, bem como os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

    Ao analisar essa determinao, pode-se dizer que, com ela, a lei est consagrando o princpio contbil

    a) Da oportunidade.

    b) Da Realizao da Receita.

    c) Da Prudncia.

    d) Da Igualdade Contbil.

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    e) Da Competncia.

    42. (ESAF APOFP SEFAZ SP 2009 - Adaptada)

    Assinale abaixo a opo que contm uma afirmativa falsa.

    a) A Contabilidade mantida para as Entidades; os scios ou quotistas destas no se confundem, para efeito contbil, com aquelas.

    b) Para a Contabilidade, a Entidade um organismo vivo que ir operar por perodo indeterminado de tempo at que surjam fortes evidncias em contrrio.

    c) Os Princpios de Contabilidade da Resoluo CFC 750/93, apesar de servirem como orientao precisa para os procedimentos contbeis, no constituem condio de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

    d) O custo de aquisio de um ativo ou dos insumos necessrios para fabric-lo e coloc-lo em condies de gerar benefcios para a Entidade representa a base de valor para a Contabilidade.

    e) Entre conjuntos alternativos de avaliao para o patrimnio, igualmente vlidos, segundo os princpios fundamentais, a Contabilidade escolher o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigaes.

    43. (ESAF AFC CGU 2008 - Adaptada)

    Sobre os enunciados dos Princpios de Contabilidade, estabelecidos na Resoluo CFC n 750/1993, com as alteraes da Resoluo CFC n 1.282/2010, so apresentadas as seguintes assertivas:

    I. A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    II. Os componentes do patrimnio devem ser registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional, no estando sujeitos a variaes ou atualizaes.

    III. Os efeitos das transaes e outros eventos devem ser reconhecidos nos perodos a que se referem, independente do recebimento ou pagamento.

    IV. Pressupe-se que a entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

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    V. Quando se apresentarem opes igualmente aceitveis diante dos demais Princpios de Contabilidade, deve-se escolher a hiptese de que resulte menor patrimnio lquido.

    Considerando que a sequncia das assertivas apresentadas no guarda necessariamente correlao com a sequncia das opes apresentadas, das assertivas apresentadas, a nica incorreta aquela que se refere ao princpio da (do):

    a) Continuidade

    b) Prudncia

    c) Competncia

    d) Registro pelo valor original

    e) Oportunidade

    44. (ESAF Analista Contbil-Financeiro SEFAZ CE 2006)

    Assinale abaixo a opo que contm a assertiva verdadeira.

    a) Pelo princpio contbil da competncia, so consideradas do exerccio social as despesas que nele forem pagas, independentemente de seu vencimento, enquanto que para receitas o que importa o momento em que forem efetivamente realizadas.

    b) Pelo princpio contbil da prudncia, quando houver dois valores igualmente vlidos e confiveis, a contabilidade dever considerar o menor dos dois, se for do passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.

    c) O princpio contbil do custo como base de valor disciplina que um bem adquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preo de aquisio, a menos que o valor tenha sido alterado j na poca da compra.

    d) O princpio contbil da entidade est claramente definido no conceito de patrimnio, quando se afirma que o objeto da contabilidade o conjunto de bens, direitos e obrigaes de uma pessoa.

    e) O critrio de avaliao de bens pelo preo de custo ou de mercado, dos dois o menor, est inteiramente de acordo com o princpio contbil da Consistncia.

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    45. (ESAF AFRFB 2003)

    Quando o Contador registra, no fim do exerccio, uma variao cambial para atualizar a dvida em moeda estrangeira; quando faz proviso para crdito de liquidao duvidosa; ou quando faz um lanamento de ajuste do estoque ao preo de mercado est apenas:

    a) cumprindo a sua obrigao profissional.

    b) executando o regime contbil de competncia.

    c) cumprindo o princpio fundamental da prudncia.

    d) satisfazendo o princpio fundamental da entidade.

    e) seguindo a conveno do conservadorismo.

    46. (ESAF Gestor Fazendrio SEFAZ MG 2005)

    A Padaria Pilo Ltda. - ME utiliza um sistema de controle de seus negcios bastante simplificado: as receitas correspondem aos ingressos ocorridos em seu caixa e as despesas correspondem s sadas de caixa, como salrios pagos, pagamento de contas de gua, luz, aluguel, impostos e compras efetuadas, quase sempre, a vista ou

    a prazos curtssimos.

    A implantao de um sistema to simples de controle em uma indstria de mdio porte no poderia ser aceita por no atender ao Princpio Contbil

    a) da Competncia de Exerccios.

    b) do Custo como Base de Valor.

    c) da Continuidade.

    d) do Conservadorismo.

    e) da Prudncia.

    47. (ESAF Gestor Fazendrio SEFAZ MG 2005 - Adaptada)

    Cumprir ou observar o Princpio de Contabilidade da Prudncia significa, dentro de alternativas possveis e vlidas,

    a) demonstrar o menor ativo e o maior passivo.

    b) demonstrar o maior ativo e o menor passivo.

    c) demonstrar sempre o patrimnio lquido real.

    d) obter o menor lucro possvel.

    e) obter o maior lucro possvel.

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    48. (ESAF Analista IRB 2006)

    A avaliao das mutaes patrimoniais, segundo o princpio contbil da continuidade, deve considerar a hiptese de que, at que surjam evidncias em contrrio,

    a) a empresa continuar a operar indefinidamente no futuro.

    b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatos administrativos.

    c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa.

    d) as operaes passveis de registro contbil devem ter sequencia em diversos perodos.

    e) os mtodos e critrios utilizados devem ser consistentes em vrios perodos.

    49. (ESAF Analista de Normas Contbeis CVM 2001)

    O procedimento de segregar o patrimnio da empresa avaliada do patrimnio de seus scios est fundamentada no conceito da

    a) Identidade

    b) Prudncia

    c) Materialidade

    d) Relatividade

    e) Entidade

    50. (ESAF Analista do SERPRO 2001 - Adaptada)

    A Resoluo CFC n 750/93 atualizada pela Resoluo CFC n 1.282/10 estabeleceu como Princpios de Contabilidade, os princpios da:

    a) Oportunidade e da Materialidade

    b) Prudncia e da Objetividade

    c) Competncia e da Oportunidade

    d) Consistncia e da Previsibilidade

    e) Provisionalidade e da Oportunidade

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    Veremos, agora, conforme prometi, vrias questes de provas anteriores realizadas pela ESAF.

    51. (ESAF Analista da Receita Federal do