aula 06 - masp
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MASPMASPMétodo de Análise e Método de Análise e
Solução de ProblemasSolução de Problemas
Professora: Larissa F.R.Formentoe-mail: [email protected]
NÃO MECHA!NÃO MECHA!
ENTÃO NÃO HÁ PROBLEMA!!!!
ENTÃO NÃO HÁ PROBLEMA!!!!
A COISA FUNCIONA?
SIM NÃO
VOCÊ MECHEU
NELA?SEU IDIOTA!!SEU IDIOTA!!
ALGUÉM SABE?
ESCONDAESCONDA
VOCÊ TÁ PERDIDO!!!
VOCÊ TÁ PERDIDO!!!
SIM
PODE CULPAR OUTRA PESSOA?
VAI ESTOURAR NA SUA MÃO?
FINJA QUE NÃO VIUFINJA QUE NÃO VIU
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
PROBLEMAS NO FOCO DO MASP
Problema é o resultado indesejável de um
trabalho;
Todas as organizações e empresas
possuem problemas que as privam de
obter melhor qualidade e produtividade de
seus produtos e serviços.
PROBLEMAS: SINTOMAS
Sintomas da existência de problemas:
Baixa produtividade;
Baixa qualidade dos produtos e serviços;
Menor posição competitiva no mercado;
Número elevado de acidentes;
Desperdícios em geral.
Sintomas da existência de problemas:
Número elevado de horas de máquina parada;
Pessoal desmotivado; Alto índice de absenteísmo; Etc.
PROBLEMAS: SINTOMAS
PROBLEMAS NO FOCO DO MASP
Os problemas geram perdas e afetam a sobrevivência da empresa;
Não existem culpados para os problemas da empresa; existem causas;
A maior parte dos problemas é gerada pelo próprio sistema.
MASP: INTRODUÇÃO
MASP se baseia na obtenção de dados
que justifiquem ou comprovem fatos
previamente levantados e que
comprovadamente causem problemas.
A análise trata o uso de conceitos e técnicas estatísticas, como definição do tema do estudo, o foco na população, entre outros;
O MASP é uma peça fundamental para o sucesso da implementação eficiente e eficaz das idéias e propostas dos envolvidos no processo de equacionar e resolver problemas.
MASP: INTRODUÇÃO
MASP: DADOS
Os dados devem ser:
Coletados
Analisados
Agrupados
Estratificados
Apresentados de maneira que se apresentem como informações
MASP: TÉCNICAS UTILIZADAS
Brainstorming; Estratificação; Coleta de dados, folhas de verificação; Analise de correlação e regressão; Gráficos seqüencial, histogramas, fluxogramas; Diagrama de causa e efeito; Distribuição de freqüências; Diagrama de Pareto
MASP: ETAPAS
• Etapa 1: Identificação do Problema.
• Etapa 2: Observação do Problema.
• Etapa 3: Análise das Causas.
• Etapa 4: Plano de Ação.
• Etapa 5: Ações.
• Etapa 6: Verificação.
• Etapa 7: Padronização.
• Etapa 8: Conclusão.
P
DC
A
Padronizar: prevenir a reincidência do Problema
Concluir: Rever todo oProcesso desolução doProblema
Definir oProblema
Observar os aspectos do Problema
Investigar as CausasElaborar Plano
de Ação
Implem
entar
Ações
Monitorar as Ações e Verificar os Resultados Alcançados
Ciclo PDCA x MASP
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Escolher um problema ou estabelecer
prioridades se existir mais do que um;
1.2 Montar um histórico do problema
1.3 Calcular perdas atuais e ganhos viáveis;
1.4 Fazer Análise de Pareto – Levantar as
condições a serem respeitadas;
1.5 Nomear Responsáveis.
1.1 ESCOLHA DO PROBLEMA
A escolha do que atacar em primeiro lugar é importantíssima para a companhia;
Existem problemas cuja solução depende de terceiros e não pode ser resolvida imediatamente. Outros problemas não agregam valor, sua solução custa mais do que manter o processo como está e conviver com as perdas.
A escolha deve considerar muitos aspectos porem se elas não forem determinadas pode-se escolher por um processo de votação.
O que diminui o risco de acidentes; O que satisfaz as necessidades dos clientes; O que aumenta a receita ou diminui as despesas; O que traz resultados mais rápidos ou que apresente
melhor relação custo/benefício.
1.1 ESCOLHA DO PROBLEMA
É necessário buscar informações precisas da ocorrência do problema: a freqüência com que ocorre.
As condições ambientais que favoreceram sua ocorrência;
Comportamento da mão de obra; A forma com que o cliente usou o serviço ou recebeu o
produto; Quanto maior for a quantidade de informações que
puderem ser coletadas mais fácil será encontrar a solução do problema.
1.2 HISTÓRICO
1.3 PERDAS ATUAIS E GANHOS VIÁVEIS
Esta etapa sugere uma avaliação de valor em relação ao problema.
Fantásticos meios de controle sem esta análise de valor quando colocados em operação podem trazer resultados insignificantes e colocar o programa de qualidade em risco.
Por exemplo o controle do uso indiscriminado de açúcar no cafezinho.
1.4 CONDIÇÕES A SEREM RESPEITADAS E ANÁLISE DE PARETO
Exemplo 1: Se uma melhoria no prazo do atendimento implica em aumento de
custo de mão de obra em horas extras e o cliente não esta disposto a absorver este melhor atendimento o problema não pode ser resolvido desta forma.
Exemplo 2: Se a melhoria desejada é a diminuição da faixa de variação entre o
limite superior e o limite inferior de uma determinada peça de eletrônica e esta melhoria são pode ser obtida com a compra de uma máquina mais moderna cujos custos não podem ser suportado pela linha de produção. Então a solução pode ser conviver com as perdas e criar um mecanismo de seleção na linha de montagem descartando as peças que estiverem fora dos limites estabelecidos para determinados clientes.
Após determinar as condições a serem respeitadas, fazer Pareto com os dados existentes para determinar o Tema e Sub Tema do estudo.
Definir as responsabilidades e prioridades.
1.4 CONDIÇÕES A SEREM RESPEITADAS E ANÁLISE DE PARETO
1.5 NOMEAR RESPONSÁVEIS
Nomear os responsáveis das diversas etapas do estudo => DELEGAR !!
2. OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA
Investigar o problema sob uma grande variedade de pontos de vista;
Descobrir as características do problema onde e quando acontece;
Empregar as ferramentas da qualidade para melhorar a eficiência da observação.
Esta é uma etapa de investigação.
Quando o problema ocorrer novamente deve-se estar
presente registrando todos os detalhes, medindo todas as irregularidade possíveis.
Desta etapa resultarão os dados para a análise do problema e comprovação das hipóteses levantadas.
2. OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA
3. ANÁLISE DO PROBLEMA
Sugerir causas possíveis que contribuem para a ocorrência do problema.
Escolher as causas mais prováveis (Verificar hipóteses). Testar a consistência da causa eleita.
SUGERIR CAUSAS QUE CONTRIBUEM PARA A OCORRÊNCIA DO PROBLEMA
Nesta etapa devem participar todas as pessoas que possam contribuir na identificação das causas.
Todas as idéias devem ser aceitas e registradas mesmo aquelas que parecem menos prováveis.
Diagrama de causa e efeito é uma ferramenta útil nesta etapa, as causas devem ser agrupadas por temas: materiais, máquinas, método, meio ambiente, pessoas e medidas. Deve-se procurar juntar causas que tenham significados semelhantes.
ESCOLHER AS CAUSAS MAIS PROVÁVEIS – FORMULAR HIPÓTESES
Todas as causas não tem a mesma importância ou seja ao eliminá-las sua influencia na solução do problema é diferente.
Deve-se escolher as causas mais prováveis e formular hipóteses que justificam sua ocorrência.
3. ANÁLISE DO PROBLEMA
TÉCNICAS DOS 5 “POR QUE”
1- Por que o forro está manchado?
Porque há infiltração de água
2- Por que a água infiltra?
Porque há extravasamento da calha
3- Por que a calha extravasa?
Porque está entupida com folhas secas
4- Por que a calha está entupida?
Porque ninguém limpa a calha
5- Por que os funcionários não limpam?
PORQUE NÃO FORAM INSTRUÍDOS E TREINADOS
3. ANÁLISE DO PROBLEMA
TESTAR A CONSISTÊNCIA DA CAUSA ELEITA
A causa eleita é responsável pelo problema ou parte dele?
Atuando nela elimina ou minimiza seus efeitos?
3. ANÁLISE DO PROBLEMA
4. PLANO DE AÇÃO
A partir da identificação, observação e análise do problema é possível planejar as contramedidas que deverão ser colocadas em prática para eliminar ou minimizar o problema.
Recursos materiais, tempo e dinheiro serão utilizados alcançado ou não um resultado satisfatório.
Utilizar nesta etapa o método 5W2H para elaboração do plano de ação.
PLANO DE
AÇÃO
WHAT? O QUE?Qual a tarefa? O que será feito? Qual são as contramedidas para eliminar as causas do problema?
WHERE? ONDE? Onde será executada a tarefa?
WHY? POR QUE? Por que esta tarefa é necessária?
WHO? QUEM? Quem é o responsável?
WHEN? QUANDO? Quando será feito?
HOW? COMO? Qual é o método?
HOW MUCH? QUANTO CUSTA? Quais os recursos necessários?
4. PLANO DE AÇÃO
ATUAR PARA ELIMINAR AS CAUSAS PRINCIPAIS
TREINAR TODOS OS ENVOLVIDOS NA AÇÃO DE
BLOQUEIO (Lembrar que todos estavam acostumados a cumprir as rotinas)
EXECUTAR AS ATIVIDADES PREVISTAS NO PLANO
DE AÇÃO
OBSERVAR DETALHADAMENTE OS RESULTADOS
(Especialmente se ocorreram efeitos secundários indesejados)
5. AÇÃO
TREINAR TODOS OS ENVOLVIDOS NA AÇÃO DE BLOQUEIO
O treinamento deve ser intenso para evitar que num determinado momento, especialmente em situações que exijam atuações rápidas, que um colaborador volte a usar o velho procedimento correndo riscos de acidentes ou prejuízos.
EXECUTAR AS ATIVIDADES PREVISTAS NO PLANO DE AÇÃO
Muita disciplina e atenção são necessárias
especialmente nas primeiras vezes que os
procedimentos forem executados.
5. AÇÃO
6. VERIFICAÇÃO
MEDIR EM DOIS MOMENTOS DISTINTOS: ANTES E DEPOIS DE REALIZADA A AÇÃO USANDO O MESMO CRITÉRIO
LISTAR OS EFEITOS SECUNDÁRIOS:
... Alguma dimensão da qualidade foi transgredida? .... O cliente ficou satisfeito e aceita a modificação apesar da
transgressão?
Investigar se ocorreram efeitos secundários indesejados.
MELHORIA ALCANÇADA EFEITO SECUNDÁRIO
Qualidade intrínseca melhor Prazo maior, custo maior
Custo menor Qualidade intrínseca pior
Prazo menor Custo maior, mais acidentes
Melhor segurança Prazo maior, custo maior
6. VERIFICAÇÃO
7. PADRONIZAÇÃO
A PADRONIZAÇÃO GARANTE:
QUE A CAUSA ATACADA NÃO RETORNE MAIS; A PREVISIBILIDADE DO PROCESSO; A MELHORIA DO MORAL DA EQUIPE; O REGISTRO TÉCNICO DA EMPRESA
8. CONCLUSÃO
RELACIONAR PROBLEMAS REMANESCENTES E/OU
SECUNDÁRIOS;
ESTABELECER PRIORIDADES E ESCOLHER O
PRÓXIMO PROBLEMA A SER ATACADO;
CRIAR UMA CULTURA PARA RESOLVER
PROBLEMAS EMPREGANDO MASP
Já vimos...
Estratificação;
Priorização;
Diagrama de Pareto;
Plano de Ação.
Hoje vamos ver
Diagrama de Ishikawa;
Brainstorming;
Ações corretivas e preventivas.
Diagrama de Ishikawa
Diagrama de Ishikawa
O objetivo desta técnica é mapear fatores que afetam um problema (efeito negativo) ou resultado desejado.
Essa ferramenta contribui para determinar a causa mais provável de um problema ou o fator mais relevante de um resultado desejado.
Diagrama de Ishikawa
Facilitar a Análise
Mão de obra – inclui os aspectos relacionados as pessoas e a sua forma de trabalho;
Material – inclui os aspectos relacionados a insumos e matérias primas;
Máquina – são os aspectos relativos aos equipamentos;
Medida – inclui a adequação e a confiança nas medidas como aferições, escalas, etc.;
Meio ambiente – são as condições ou aspectos ambientais que possam afetar o processo;
Método – referem-se os procedimentos, rotinas e técnicas utilizadas.
Fatores de manufatura ou 6M
Facilitar a Análise
Passos para utilização do Diagrama
Descrever o problema (efeito negativo) ou resultado a ser analisado;
Escolher as raízes de análise que serão utilizadas (Mão de obra, Máquina, Método, Material, Meio Ambiente, Tempo, etc.);
Listar as causas mais prováveis;
Organizar as causas selecionadas por raiz;
Inter-relacionar as causas dentro da sua raiz;
Verificar ser existe relação de causas entre as raízes;
Selecionar as causas mais prováveis..
Por exemplo...
Por exemplo...
Por exemplo...
Vamos para o exemplo prático...
RNC
Registro de Não Conformidade
O relatório de não conformidade tem por objetivo indicar condutas irregulares de empregados na execução de suas atividades, indicando qual a correção necessária para que ela fique dentro das normas da companhia.
O relatório de não conformidade tem por objetivo indicar condutas irregulares de empregados na execução de suas atividades, indicando qual a correção necessária para que ela fique dentro das normas da companhia.
RNC
O RNC é uma importante ferramenta para o sistema de gestão da qualidade, de forma que utiliza um documento com formatação padrão para todas as NC’s.
Possibilitando uma padronização no registro, maior rastreabilidade dos documentos, pois possui: número; tipo (real ou potencial); setor de origem; nome do responsável; data de emissão; data de correção; data da análise; data da ação; e data da verificação.
RNC
Permite o acompanhamento do relatório desde a sua emissão, possibilita:
consulta da situação da NC;
acompanhamento e controle das ações corretivas ou preventivas; e
verificação da eficácia.
RNC
"NBR ISO 9000 (2000), conceitos relacionados com a não conformidade:
• Ação preventiva – ação tomada para eliminar a causa para uma conformidade potencial;
• Ação corretiva – ação tomada para eliminar a causa de uma NC;
• Correção – ação tomada para eliminar uma NC indicada
• Retrabalho – ação implementada sobre o produto NC de modo a que ele atenda aos requisitos;
• Reclassificação – alteração da classe de um produto não conforme afim de torná-lo conforme a requisitos diferentes daqueles inicialmente especificados;
RNC
• Refugo – ação tomada sobre um produto não conforme para impedir a sua utilização prevista originalmete.
• Concessão – permissão para o uso ou liberação de um produto que não atenda aos requisitos especificicados.
• Permissão de desvio – permissão para desviar-se dos requisitos originalmente especificados de um produto antes da sua execução.
RNC é um instrumento eficaz para solução de NC, pois possui uma sistemática que se
seguida corretamente leva a solução das NC.
RNC
“A busca de soluções para as NC constitui-se num importante instrumento de competitividade, pois torna possível o reposicionamento da empresa, em termos de legislação, qualidade ou liderança setorial, reduzindo sensivelmente seus custos operacionais, Silva (1997).”
“A resolução de NC configura-se não só numa estratégia que deverá ser orientada por objetivos, preocupada com o fortalecimento da estruturação, análise e solução das NC, mas como ferramenta de apoio à decisão para os empresários, Silva (1997).”
RNC
MODELOS DE RNC!