aula 09-06

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  • Emisses VeicularesCausaEfeito ControleMS.c Mateus Henrique Rocha

  • IntroduoA frota veicular nas grandes cidades exercem significante influncia nos ndices de poluentes atmosfricos sendo considerada sua principal fonte.Formas de emisses de poluentesPor Evaporao de combustveis no depsito ou nos elementos do circuito de fornecimento de combustvel (ex: carburador);Por emisso para atmosfera dos gases contidos no crter;Pelos gases de escape.

  • WhatCausesAirPollutionToday?Stationary Sources Combustion of fuels for power and heat Other burning such as incineration or forest fires Industrial/commercial processes Solvents and aerosolsMobile Sources Highway vehicles: cars, trucks, buses and motorcycles Off-highway vehicles such as aircraft, boats, locomotives, farm equipment, RVs, construction machinery and lawn mowers

  • TheExtentofAirPollutionTodayOverall, 54 million metrictons from mobile sourcesin 1990 (43% of total)

  • Introduo Necessidade de se criar um programa de controle de emisses veiculares;Principais poluentes so originados por combusto incompleta de combustvel;Efeitos das emisses podem ser sentidos no local, na regio ou globalmente;Local efeitos na sade da populao;Regional Acontece porque os poluentes primrios se transformam em secundrios sob determinadas condies atmosfricas, podendo se deslocar grandes distancias pelo vento.

  • IntroduoGlobal Efeito estufa;Criao do PROCONVE em 1986 pelo CONAMA Conselho Nacional do Meio AmbienteObjetivos do PROCONVE: Reduo dos nveis de emisso de poluentes nos veculos automotores alm de incentivar o desenvolvimento tecnolgico nacional, tanto na engenharia automotiva, como em mtodos e equipamentos para a realizao de ensaios e medies de poluentes.

  • Introduo Os limites mximos de emisso de poluentes foram fixados, com um cronograma especfico para trs categorias distintas de veculos, so elas: "Veculo Leve de Passageiros (automveis); "Veculo Leve Comercial" e "Veculo Pesado. Para o cumprimento destes limites, necessria a aplicao de tecnologias e sistemas que otimizem o funcionamento dos motores para proporcionar uma queima perfeita de combustvel e conseqente diminuio das emisses bem como do consumo de combustvel.

  • Aspectos Gerais do Problema das Emisses Veiculares:Aparecimento dos primeiros automveis a gasolina em 1886;A produo de automveis pouco mais de 100 anos depois alcanou 30 milhes de automveis/ano;A frota de veculos no Brasil de 21 milhes unidades.

  • Aspectos Gerais do Problema das Emisses Veiculares:Fabricao: 29 toneladas de resduo por 1 ton de carro e emisses equivalentes a 10 anos de circulao.Nos EUA na industria automobilstica utiliza 30 % de todos os metais utilizados no pas.1-2 % da superfcie do mundo coberta por estradas (a mesma percentagem que as cidades)No sculo XX a poluio do ar matou entre 25 e 40 milhes de pessoas, mais ou menos a mesma quantidade de vitimas das duas guerras mundiais.

  • Aspectos Gerais do Problema das Emisses Veiculares:

  • Princpio de funcionamento dos motores O MCI aproveita o aumento de presso resultante da combusto da mistura ar-combustvel para imprimir um movimento de rotao ao eixo do motor.

    O MCI constitudo por cilindros dentro dos quais deslizam pistes ligados a uma manivela (virabrequim) pelas bielas.

    Se o virabrequim girar os pistes sobem e descem nos diversos cilindros, inversamente, o pisto submetido a elevadas presses, faz rodar o virabrequim.

    Para que o MCI no pare quando um pisto estiver comprimindo ar num cilindro, ou para que no tenha um andamento muito irregular, uma extremidade do virabrequim tem um volante de inrcia, que acumula energia cintica.

  • Princpio de funcionamento dos motoresVirabrequim, conjunto de bielas, cilindros e pistes.Volante de inrcia e sistema de resfriamento do motor.

  • Princpio de funcionamento dos motores O ponto mais alto que o pisto pode atingir dentro do cilindro denomina-se Ponto Morto Superior (PMS).

    Ao ponto mais baixo que o pisto pode atingir denominado de Ponto Morto Inferior (PMI).

    A distncia percorrida pelo pisto entre os dois pontos mortos denomina-se de Curso (C).

    O comprimento da manivela igual a metade do curso.

    Em um MCI o curso pode ser maior ou menor do que o Dimetro (D).

    Para manter o volume do cilindro pode-se aumentar o dimetro e diminuir o seu curso, ou vice-versa.

    A relao CursoDimetro muito importante para as caractersticas de um motor.

  • Princpio de funcionamento dos motores Quando o pisto desce desde o PMS at o PMI ele varre um volume correspondente a um cilindro, cuja base a sua seo e a altura o curso do pisto, chamado volume varrido ou Cilindrada.

    A soma dos volumes varridos de todos os cilindros d-se o nome de cilindrada do motor. Se um motor tiver um nmero n de Cilindros de Dimetro D e Curso C, a sua cilindrada calculada como: Quando o pisto se encontra no PMS existe um espao morto acima da cabea do pisto. nesse volume que se inicia a combusto e, por isso, ele chamado de Cmara de Combusto.

    Se o volume total por cima da cabea do pisto, quando o pisto se encontra no PMI pelo valor quando ele est em PMS, obtm-se a Taxa de Compresso do Motor.

  • Princpio de funcionamento dos motores No caso de MCI a gasolina, os valores habituais da taxa de compresso situam-se atualmente em 8:1 e 11:1.

    Para motores turbinados este valor pode descer ligeiramente. Para motores que usam alcois como combustvel (etanol e metanol) como combustvel a taxa de compresso pode ser mais elevada.

    Durante a compresso produz-se no cilindro, no somente um aumento de presso motivado pela diminuio do volume, mas tambm uma elevao de temperatura, que elevar ainda mais a presso.

    O MCI mais comum o motor a gasolina que denominado motor de ignio comandada ou de ignio por fasca, pois sua ignio inicia-se por uma descarga eltrica de elevada tenso (fasca) dentro da cmara de combusto.

    Existem duas vlvulas na parte superior do cilindro a vlvula de admisso e a vlvula de escape.

  • Nikolaus August Otto (1876).

    Ignio por centelha.

    Vela de ignio promove centelha eltrica para dar incio a combusto.Vela de IgnioDescrio das partes constituintes dos motores Ciclo Otto

  • Rudolf Diesel (1893)

    Ignio por compresso.

    Bico pulveriza combustvel sob presso para dar incio a combusto.Bico injetorDescrio das partes constituintes dos motores Ciclo Diesel

  • Descrio das partes constituintes dos motoresCabeote

    Bloco

    Crter

  • Descrio das partes constituintes dos motores

  • Descrio das partes constituintes dos motores

  • Classificao dos motores quanto a colocao dos cilindros

  • Cabeote do motorCabeote: a tampa de fechamento da parte superior do bloco de cilindros e consiste numa plataforma perfeitamente fresada de modo ajustar-se ao bloco de metal, a fim de oferecer resistncia s exploses. Ele a parte superior da cmara de combusto e onde se localizam as velas e as vlvulas de admisso e escape. Entre cabeote e o bloco est a junta de cabeote. Ele importante porque determina o formato da cmara de combusto e a passagem dos gases de admisso e escape.

  • Bloco do motorBloco: o bloco do motor uma pea fundida em ferro ou alumnio que aloja os cilindros do MCI bem como os suportes de apoio do virabrequim. No interior do bloco existem tambm dutos tubulares que atravs dos quais circula a gua de resfriamento, bem como o leo de lubrificao, cujo filtro tambm fixo a estrutura. O bloco tem ligaes e aberturas atravs das quais vrios outros dispositivos so controlados atravs da rotao do virabrequim: bomba de gua, bomba de combustvel e distribuidor.

  • Crter do motorCrter: o crter um recipiente metlico que protege e assegura a lubrificao dos mecanismos mecnicos. O crter envolve a parte inferior do motor alojando o virabrequim e protegendo as partes mveis de objetos estranhos. Num motor de 2 tempos o leo do motor no est no crter, sendo misturado com o combustvel e o ar, proporcionando assim a lubrificao das partes mveis. Nos motores de 4 tempos a crter assegura a lubrificao das partes mveis do motor, e protege o virabrequim e as bielas. O crter superior fundido juntamente com o bloco do motor e nele se encontram os apoios do virabrequim. O crter inferior uma espcie de reservatrio, no qual cai o leo de lubrificao que espalhado nas reas mveis do motor.

  • Principais componentes do cabeoteVlvulas: as vlvulas so usadas nos motores de quatro tempos. Controlam a entrada e sada de gases em cada cilindro do motor.

  • Principais componentes do cabeoteEixo de cames: um eixo de rotao cilndrica utilizado para regular a injeo de combustvel vaporizado em um MCI, e transforma o torque linear em torque centrfugo. Estes dispositivos so confundidos com o virabrequim, em que o movimento de vaivm dos mbolos convertido em energia rotacional, transformando o torque linear em torque centrfugo. O eixo de cames responsvel pelas injees de combustvel com tempos precisos requeridos pelos MCI. Ele tem mltiplos veios de excntricos sobre eles, que so utilizados para abrir as vlvulas atravs de contato direto. Um veio de excntricos est diretamente acoplado ao eixo de manivela, de modo que as vlvulas tm aberturas cronometradas em conformidade.

  • Principais componentes do bloco do motorCilindro: o cilindro um furo no prprio bloco aberto nas duas extremidades.

  • Principais componentes do bloco do motorVirabrequim: rvore de manivelas ou virabrequim normalmente fabricado em ao.

  • Pisto do motorPisto-Biela-ManivelaPrincipais componentes do bloco do motor

  • Principais componentes do bloco do motorPisto: o pisto fechado na parte superior e aberto na inferior. Apresenta ranhuras na parte superior para fixao dos anis de segmento

  • Principais componentes do bloco do motorBiela: pea de uma mquina que serve para transformar o movimento retilneo alternativo em circular contnuo. A biela no interior de um motor a pea que liga o pisto ao virabrequim. A parte inferior (cabea da biela) fixada ao virabrequim por meio de parafusos, e a extremidade superior (p da biela) trancada pela cavilha (suporte que confere resistncia mecnica em unies) do pisto, no interior da sua saia.

  • Volante do motor: armazena energia proveniente da combusto. Essa energia utilizada para manter o eixo do motor girando nas demais fases do ciclo onde no ocorre combusto nos cilindros. Principais componentes do bloco do motor

  • Principais componentes do bloco do motorVolante do motor: partida inicial do motor atravs da cremalheira acoplada ao motor de partida (eltrico). O tamanho do volante proporcional ao perodo sem expanso (combusto). Quanto menor o nmero de cilindros do motor maior dever ser o volante.

  • Principais componentes do crterReservatrio de leo lubrificante.Bomba de leo lubrificante est localizada no crter.Fechamento da parte inferior do motor.

  • Principais componentes do crterCirculao do leo lubrificante entre o crter e as partes mveis do motor.Bomba de lbulosBomba de engrenagens

  • Ciclo Otto Padro

  • Ciclo Otto Padro Com a vlvula de admisso aberta, o pisto executa um curso de admisso quando aspira uma carga fresca para dentro do cilindro.

    A carga uma mistura de ar-combustvel para motores de ignio por centelha, e somente ar para motores de ignio por compresso.

    A seguir com as vlvulas fechadas, o pisto passa por um curso de compresso, elevando a presso e temperatura da carga.

    Esta fase exige fornecimento de trabalho do pisto para o contedo do cilindro.

    Um processo de combusto iniciado resultando em uma mistura de alta presso e temperatura.

    Ignio por centelha=fasca da vela/Ignio por compresso=injeo de combustvel.

  • Ciclo Otto Padro Um curso de potncia vem em seguida ao curso de compresso, durante o qual a mistura gasosa se expande e trabalho realizado sobre o pisto a medida que este retorna ao PMI.

    O pisto executa um curso de escape no qual os gases queimados so expulsos do cilindro atravs da vlvula de escape aberta.

    Os motores menores operam em ciclos de dois cursos.

    Nos motores de dois tempos, as operaes de admisso, compresso, expanso e escape so obtidas em um volta em apenas uma volta do eixo de manivelas.

    Os MCI percorrem ciclos mecnicos, todavia o contedo do cilindro no executa um ciclo termodinmico!!!!

  • Hipteses para anlise dos motores

  • Eficincia do ciclo Otto Padrok: a razo entre os calores especficos

    Cp: calor especfico a presso constante.

    Cv: calor especfico a volume constante.

    Para um gs ideal tem-se:

  • 04/10/2009*Ciclo Ar-Padro Diesel

  • O ciclo ar-padro Diesel um ciclo ideal que considera que a adio de calor ocorre durante um processo a presso constante, que se inicia no PMS.

    O ciclo consiste em 4 processos reversveis em srie. O primeiro processo 1->2 o mesmo do ciclo Otto (compresso isentrpica).

    Porm, o calor no transferido para o fluido de trabalho a volume constante como no ciclo Otto. No ciclo Diesel, o calor transferido para o fluido de trabalho a presso constante.

    O processo 2->3 tambm constitui a primeira parte do curso de potncia. A expanso isentrpica do estado 2->3 o restante do curso de potncia.Ciclo Ar-Padro Diesel

  • Ciclo Ar-Padro Diesel Como no ciclo Otto, o ciclo completado pelo processo 4->1 a volume constante, no qual o calor rejeitado do ar, enquanto o pisto est no PMI.

    Este processo substitui os processos de admisso e descarga do motor real.

    Uma vez que o ciclo de ar-padro Diesel composto de processos reversveis, as reas das figuras T-s e p-v podem ser interpretadas como calor e trabalho.

  • Princpio de funcionamento dos motores Assim como no ciclo Otto a eficincia trmica do ciclo Diesel aumenta com o aumento da taxa de compresso. rc: a razo de corte (V3/V2).

    A equao da eficincia do ciclo Diesel difere do ciclo Otto somente pelo termo entre parnteses, o qual para rc >1 maior do que a unidade.

    Assim, quando a taxa de compresso a mesma, a eficincia trmica do ciclo Diesel menor do que aquela para o ciclo Otto.Sendo k=1,4 (constante)

  • 04/10/2009*Para testar diversos pontos de funcionamento

  • Comparativo entre motores do ciclo Otto e motores do ciclo Diesel

  • Combustveis e combusto nos motores

  • Combustveis e combusto nos motores Diesel: mistura de hidrocarbonetos, cuja frmula, representativa da composio mdia tem nmeros no inteiros indicando o nmero de tomos de cada tipo. Etanol anidro: o que agregado gasolina, ele tem uma pequena proporo de gua, cujo efeito na combusto desprezvel. Etanol hidratado: utilizado puro como combustvel. Ele tem uma proporo de gua em torno de 6 a 7 % em peso. Este teor de gua deve ser considerado nos clculos de combusto.

  • Combustveis e combusto nos motores : proporo entre o nmero de moles de combustvel e o nmero de moles de ar, na combusto.

    : relao combustvel-ar, entre a proporo real e a estequiomtrica (tanto em base mssica quanto em nmero de moles).

    : relao ar-combustvel, entre a proporo real e a estequiomtrica (tanto em base mssica quanto em nmero de moles).

    As misturas pobres em combustvel, ricas em ar, so caractersticas dos motores Diesel. Com ar em excesso tem-se praticamente garantia da oxidao completa do combustvel.

    As misturas ricas em combustvel so tpicas dos motores ciclo Otto.

  • Combustveis e combusto nos motores Primeira coluna: so indicadas as substncias sobre as quais se est efetuando o balano.

    Segunda coluna: indica-se o balano no caso em que se tem uma combusto com ar em excesso. Neste caso no haver ocorrncia de formao de CO, nem de H2, portanto isto zera as variveis e e f.

    Terceira coluna: caso de uma combusto com falta de ar, nesse caso de se esperar a presena significativa de CO e tambm de H2.

    No ltimo caso faltam equaes para determinar as 6 incgnitas, portanto necessrio recorrer a uma equao de equilbrio qumico para se determinar a formao de CO.

  • Influncia da relao ar-combustvel na emisso de poluentes do motor

  • Consumo de combustvel Variao do consumo de combustvel (Brake Specific Fuel Consumption) em funo da RE para vrios tipos de solicitaes de carga no motor.

    Valores de RE menores que 0,7 e maiores que 1,4 geralmente no so usadas em MCI.

    A potncia mxima deve ser obtida para uma relao na qual o consumo de combustvel mnimo.

    Quando o veculo acelera, alta potncia requerida, e exige-se uma mistura mais rica, do que se a velocidade fosse mantida constante.

    Antes da implementao de controles das emisses, a potncia do motor era a principal preocupao. Conforme a velocidade aumenta, a potncia ideal alcanada.

  • Combustveis e combusto nos motores As reaes qumicas acontecem numa dada direo at um certo ponto, em que atingido o valor mnimo da energia livre de Gibbs.

    As constantes de equilbrio esto relacionadas com a concentrao molar das substncias que participam na reao considerada, elas dependem de temperatura, e em alguns casos tambm da presso.

    A cintica qumica das reaes num motor bastante complexa, dada a grande velocidade das reaes e a rpida descompresso e resfriamento posterior dos gases. As reaes qumicas no respondem completamente a modelos simples de equilbrio qumico, que devem ser considerados apenas numa primeira aproximao do fenmeno real, muito mais complexo.

  • Combustveis e combusto nos motores

  • Combustveis e combusto nos motores O fenmeno de detonao depende muito das presses e temperaturas atingidas no cilindro do motor.

    A octanagem de um combustvel determinada atravs da comparao do seu comportamento com um outro combustvel constitudo por uma mistura de dois compostos qumicos.

    Assim, foi definida uma escala arbitrria de octanagem, na base de um combustvel formado pela mistura de outros dois, o n-heptano e o isooctano.

    A octanagem dada pelo percentual de isooctano na mistura.

  • Produo e emisso de poluentes Por evaporao do combustvel no depsito ou nos elementos de circuito de fornecimento de combustvel (por exemplo carburador). Por emisso para a atmosfera dos gases no crter. Pelos gases de escape.

    Componentes de carter redutor: H2, CO, hidrocarbonetos no queimados. Componentes de carter oxidante: O3, NO, NO2. Componentes inertes: CO2, H2O, N2. Partculas slidas.

    De todos esses gases poluentes emitidos so considerados poluentes: CO, NOx, os hidrocarbonetos no queimados e as partculas.

    CO2: problemas de mudanas climticas, ele no considerado poluente, porm considerado indesejvel.

  • Combustveis e combusto nos motoresEm 1970 foram limitados os teores mximos de poluentes emitidos nos gases de escape nos EUA. Nos anos seguintes a severidade das restries aumentou.

    Um dos grandes problemas do uso de motores a diesel o reduzido valor de limitao dos NOx entre 2004 e 2009, valor esse que tambm foi aplicado a utilitrios e caminhes (3800 kg) em 2008.

  • Formao dos poluentesOxidos de Nitrognio [NOx] So resultados das altas temperaturas obtidas na combusto;Monxido de Carbono [CO] Resultado da combusto a alta temperatura e pela dissociao do CO2. Resulta tambm da queima de misturas ricas;Hidrocarbonetos no queimados [HC] Parte tambm so formados pela queima de misturas ricas. Outra parte devido durante a compresso e combusto a crescente presso existente no cilindro forar alguma mistura ar-combustvel para pequenas fendas, onde no podem queimar. Durante a expanso e escape, como a presso cai rapidamente, essa mistura liberada pela diferena de presses, saindo pela vlvula de escape sem ser queimada.

  • Formao dos poluentes

  • Testes de Emisses

  • RegulamentaoO Brasil foi o primeiro pas da Amrica do Sul a adotar uma legislao no intuito de reduzir as emisses veiculares:.Em 1976 o Conselho Nacional de Transito (CONTRAN), estabeleceu por meio da resoluo n 507, o controle das emisses de gases e vapores do crter

    Foi criada a Secretaria Especial de Meio Ambiente - SEMA, por meio do Decreto n 73.030, de 30 de outubro de 1973, a qual posteriormente assumiu a responsabilidade pela coordenao das atividades relacionadas com o controle das emisses veiculares e elegeu a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de So Paulo - CETESB como brao tcnico e operacional e sua representante nas negociaes com a indstria automobilstica.Nessa mesma poca a CETESB iniciou suas atividades de proteo do meio ambiente, passando a monitorar a qualidade do ar em So Paulo, exercer a fiscalizao da fumaa emitida por nibus e caminhes e iniciar os primeiros estudos para avaliar a contribuio dos veculos para a poluio do ar na Regio Metropolitana de So Paulo RMSP.

  • RegulamentaoEm 1978, a Volkswagen do Brasil inaugurou o primeiro laboratrio brasileiro destinado medio das emisses de veculos leves. Neste mesmo ano a CETESB adquiriu os equipamentos para a instalao do seu laboratrio, que entrou em operao em 1980. Gradativamente, o nmero de laboratrios especializados no assunto foi crescendo de modo que o Brasil conta atualmente com a maior rede do gnero, dentre os pases em desenvolvimento.

    As primeiras discusses sobre a necessidade da implantao de um programa nacional de controle de emisses veiculares ocorreram no pas em 1977. Em 1981 foi elaborada a Norma NBR 6601 - Anlise dos Gases de Escapamento de Veculos Rodovirios Automotores Leves a Gasolina, que pode ser considerada a principal base tcnica para o estabelecimento dos requisitos de controle para os automveis e veculos comerciais leves, equipados com motor do ciclo Otto, e uma ponte para a extenso desses requisitos para os veculos comerciais mdios e pesados, equipados com motores dos ciclos Otto e Diesel.

  • RegulamentaoO Governo Federal, por intermdio da SEMA, instituiu em 1981, a Poltica Nacional do Meio Ambiente, pela qual foi criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Foi criado, tambm, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, que passou a ter o poder de estabelecer, privativamente, normas e padres nacionais de controle de poluio por veculos automotores, aeronaves e embarcaes, mediante audincia dos Ministrios competentes.Em 1985, o Governo de So Paulo, por meio da CETESB, submeteu apreciao do CONAMA, por intermdio da SEMA, uma proposta para a criao de um programa de controle de emisses veiculares para veculos novos. Essa proposta foi fundamentada naquilo que se apresentava como o pior caso no Brasil, ou seja, na necessidade de se reduzir os valores mximos das concentraes de poluentes registrados na atmosfera da RMSP aos padres de qualidade de ar.

  • RegulamentaoEssa proposta foi aprovada por meio da Resoluo n. 18/1986, instituindo-se, ento, o Programa de Controle da Poluio do Ar por Veculos Automotores PROCONVE, baseado na regulamentao norte-americana. Os limites mximos de emisso de poluentes foram, ento, fixados, com um cronograma especfico para trs categorias distintas de veculos automotores: "Veculo Leve de Passageiros" (automveis); "Veculo Leve Comercial" (picapes, vans, utilitrios, etc.) e "Veculo Pesado" (nibus e caminhes).

  • O PROCONVEObjetivo Reduzir e controlar a contaminao atmosfrica por fontes mveis (veculos automotores) fixando prazo e limites mximos de emisses e estabelecendo exigncias tecnolgicas para veculos automotores, nacionais e importados;

    Estabelecer exigncias tecnolgicas para veculos automotores;

    Promover o desenvolvimento tecnolgico nacional, tanto na engenharia automobilstica, como tambm em mtodos e equipamentos para ensaios e medies da emisso de poluentes;

    Criar programas de inspeo e manuteno para veculos automotores em uso;

    Promover a conscientizao da populao com relao questo da poluio do ar por veculos automotores;

    Estabelecer condies de avaliao dos resultados alcanados; e

    Promover a melhoria das caractersticas tcnicas dos combustveis lquidos, postos disposio da frota nacional de veculos automotores, visando a reduo de emisses poluidoras atmosfera.

  • O controleO controle de emisso de poluentes executado a partir da seguinte classificao:Veculos leves de passageiro: automvel projetado para transporte de at 12 passageiros, ou seus derivados para transporte de carga.Veculo leve comercial: Veiculo utilitrio projetado para transporte de carga ou misto e seus derivados ou projetado para o transporte de mais que 12 passageiros ou ainda, com caractersticas especiais para uso fora de estrada.Veculo pesado:nibus e caminho projetados para o transporte de passageiros e/ou carga.Veculo de duas rodas: ciclomotores, motocicletas e similares.

    O PROCONVE

  • O PROCONVEResultadosA modernizao do parque industrial automotivo brasileiro;A adoo, atualizao e desenvolvimento de novas tecnologias;A melhoria da qualidade dos combustveis automotivos;A formao de mo-de-obra tcnica altamente qualificada;O aporte no Brasil de novos investimentos, de novas industrias e de laboratrios de emisso;Gerao de emprego;Diversificao do parque industrial; eA reduo na fonte (veculo) em at 98% da emisso de poluentes.

  • Limites mximos de emisses para veculos leves novosDisponvel em http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/emissoes/proconve2.asp

  • Limites mximos de emisso para veculos leves comerciais novos

  • Limites mximos de emisso para veculos leves comerciais novos

  • Limites de emisso para veculos para veculos pesados novos

  • Comparao das emisses de poluentes na Regio Metropolitana de So Paulo

  • ExemploComparar as emisses anuais de NOx de uma termeltrica de 30MW a leo combustvel cujo o consumo de 10 T/h com a de um automvel que percorre 30 km/dia.Densidade do leo: 0,8687 g/cm (Hildo Pra)Fator de emisso de NOx para termeltrica: 8,04 x 10-3 kg/l (Livro controle da poluio)Fator de emisso de NOx para o automvel: 1,4 g/km

  • Mtodos de controle das emisses veicularesMelhoria da qualidade dos combustveisInjeo eletrnicaProjeto do motorCatalisadoresAvano da tecnologia

  • C.P.U.Filtro de ArBorboletaInjetor Combust.Cmara CombustoSensor de Oxignio Sensor de Acelerao Sensor de Carga Sensor de Temp. gua Sensor de Temp. leo Sensor de Temp. Ar Amb. Sensor de Press. Ar Amb. Sensor de Marcha Sensor de Rotao Sensor de Ignio Sensor de Detonao Sensor de Vcuo do ColetorInjeo Eletrnica

  • Catalisadores

    Servem para acelerar ou estimular uma reao. Sua finalidade nos automveis reduzir a concentrao de substncias nocivas que so lanadas na atmosfera devido o processo de combusto. formado por uma colmia metlica ou feita de cermica constituda de minsculos canais.Sobre essa colmia so impregnados aproximadamente 1,5 g de metais preciosos:Veculos a gasolina: mistura de paldio-rdioVeculos a lcool: mistura de paldio-molibdnio.

  • O catalisador ento enrolado em uma manta termo expansiva, que fixa, veda isola termicamente e d proteo mecnica ao componente.Por fim o catalisador montado dentro de uma carcaa de manta, dando origem ao conversor cataltico. Esse conjunto instalado no cano de escape do automvel.No caso dos catalisadores automotivos, as reaes que so aceleradas, so as que transformam poluentes (CO, NOx, CxHy) em compostos menos prejudiciais a sade (CO2, H2O e N2).O catalisadores podem sofrer o chamado processo de envenenamento ou desativao, perdendo assim sua ao catalitica. Portanto, devem ser utilizadas gasolina sem compostos de chumbo ou outros aditivos prejudicias ao catalisador, alem de empregarem somente leos lubrificantes recomendados pelo fabricante do veculo. Tambm impactos, superaquecimento, furos etc no conversor podem comprometer o desempenho do catalisador ou, at mesmo, inutiliz-lo completamente.

  • Catalisadores

  • Avano TecnolgicoCarro movido a hidrognioClula a combustvelCombusto do Hidrognio

    Carro movido a eletricidade

  • Carro a clula a combustvelwww.pbs.org/.../sciencenow/3210/01-car-nf.html http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=5030050&ft=1&f=1025

  • Carro movido a combusto do hidrognio

  • Carro eltricoUtiliza baterias de ions de Ltio capaz de percorrer de 300 a 350 km sem ter que recarregarPode alcanar a velocidade de 320 km/hVai de 0 a 100 km/h em 4.1 s

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