aula 06

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  • PORTUGUS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTES COMENTADAS) PROFESSOR: DCIO TERROR

    Portugus para a Fundao Carlos Chagas (teoria e questes comentadas)

    Aula 6

    (Crase)

    Ol, pessoal!

    E ento, como estamos? Est tudo tranqilo? Estamos entendendo bem? Estou muito feliz, por ver a participao de vocs no frum. Isso importante para sabermos se vocs esto entendendo e para melhorarmos em alguns pontos que possam ter ficado meio obscuros.

    Fruto disso, o comentrio das questes ficar na primeira parte da aula e vou deixar ao final a lista destas questes para sua reviso ficar mais eficaz. Isso j feito nos meus outros cursos do Ponto, mas nas aulas iniciais percebi que, com a banca FCC, isso iria aumentar demais o tamanho das pginas, por isso no havia feito.

    Assim, chegamos nossa aula 6! Como sempre digo, qualquer dvida, s entrar no frum!!!!

    Vimos, na aula passada, a regncia e como explorada na prova. Esta aula uma continuao da anterior, pois a crase se baseia na regncia. Assim, os verbos e nomes j explorados que regem a preposio "a" fatalmente sero revistos nesta aula.

    Costumo dizer a meus alunos que no se deve decorar a regra, principalmente a da crase, basta entendermos o processo, sua estrutura. Para facilitar, vamos denominar a estrutura abaixo de "estrutura-padro da crase".

    A estrutura-padro da crase

    Prof. Dcio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1

    Assim, quando um verbo ou um nome exigir a preposio "a" e o substantivo posterior admitir artigo "a", haver crase. Alm disso, se houver a preposio "a" seguida dos pronomes "aquele", "aquela", "aquilo", "a" (=aquela) e "a qual"; ocorrer crase.

  • PORTUGUS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTES COMENTADAS) PROFESSOR: DCIO TERROR

    Voc vai ver nas questes que a banca Fundao Carlos Chagas basicamente explora essa estrutura-padro. Veja as frases abaixo e procure entend-las com base no nosso esquema.

    Observe as frases abaixo. Elas confirmam a estrutura da crase:

    1. Obedeo lei.

    2. Obedeo ao cdigo.

    3. Tenho averso atividade manual.

    4. Tenho averso ao trabalho manual.

    5. Refiro-me quela casa.

    6. Refiro-me quele livro.

    7. Refiro-me quilo.

    8. No me refiro quela casa da esquerda, mas da direita.

    9. Esta a casa qual me referi.

    Na frase 1, o verbo "Obedeo" transitivo indireto e exige preposio "a", e o substantivo "lei" feminino e admite artigo "a", por isso h crase.

    Na frase 2, o mesmo verbo exige a preposio, porm o substantivo posterior masculino, por isso no h crase.

    Na frase 3, a crase ocorre porque o substantivo "averso" exigiu a preposio "a" e o substantivo "atividade" admitiu o artigo feminino "a".

    Na frase 4, "averso" exige preposio "a", mas "trabalho" substantivo masculino, por isso no h crase.

    Nas frases 5, 6 e 7, "Refiro-me" exige preposio "a", e os pronomes demonstrativos "aquela", "aquele" e "aquilo" possuem vogal "a" inicial (no artigo), por isso h crase.

    Na frase 8, "me refiro" exige preposio "a", "aquela" possui vogal "a" inicial (no artigo) e "a" tem valor de "aquela", por isso h duas ocorrncias de crase.

    Na frase 9, "me referi" exige preposio "a", e o pronome relativo "a qual" iniciado por artigo "a", por isso h crase.

    Muitas vezes o substantivo feminino est sendo tomado de valor geral, estando no singular ou plural, e por isso no admite artigo "a". Outras vezes esse substantivo recebe palavra que no admite artigo antecipando-a, por isso no haver crase. Veja os exemplos abaixo em que o verbo transitivo indireto exige o objeto indireto:

    Obedeo a leis.

    Obedeo a lei e a regulamento.

    Os substantivos "leis", "lei" esto em sentido geral, por isso no recebem artigo "as", "a" e no h crase. Na segunda frase, o que ratificou o sentido geral foi o substantivo masculino "regulamento" no ser antecedido pelo artigo "o".

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    Obedeo a uma lei.

    Obedeo a qualquer lei.

    Obedeo a toda lei.

    Obedeo a cada lei.

    Obedeo a tal lei.

    O mesmo ocorre com os nomes que exigem o complemento nominal.

    Veja:

    Tenho obedincia a leis.

    Tenho obedincia a lei e a regulamento.

    Tenho obedincia a uma lei.

    Tenho obedincia a qualquer lei.

    Tenho obedincia a toda lei.

    Tenho obedincia a cada lei.

    Tenho obedincia a tal lei.

    Vimos o verbo transitivo indireto e nome que exigem preposio "a", mas os verbos intransitivos tambm podem exigir preposio "a". Muitas vezes o problema saber se o nome posterior admite ou no o artigo "a" e se o vocbulo "a" apenas uma preposio, ou uma preposio mais o artigo "a". Por isso inserimos abaixo algumas regras que ajudam a confirmar a estrutura-padro da crase.

    a. Diante de topnimos (nomes de lugar) que pedem o artigo feminino, admite-se a crase:

    Faremos uma excurso Bahia, a Sergipe, a Alagoas e Paraba.

    Um tnel ferrovirio liga a Frana Inglaterra.

    Perceba que o substantivo "excurso" exige a preposio "a" e os topnimos "Bahia" e "Paraba" admitem artigo "a". Por isso h crase. J os topnimos "Sergipe" e "Alagoas" no admitem artigo; por isso no h crase. Mas ser que devemos decorar quais os topnimos admitem ou no o artigo "a"? Lgico que no, para isso, temos alguns macetes.

    O artigo "uma" indefinido, os pronomes "qualquer, toda, cada" so indefinidos. Como eles indefinem, no admitem artigo definido "a". Os pronomes "tal" e "esta" so demonstrativos. Por eles j especificarem o substantivo "lei", no admitem o artigo "a". Por isso no h crase.

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    Para voc saber se o topnimo pede ou no o artigo, basta trocar o verbo (que exige a preposio "a") por outro que exija preposio diferente; para evitar a confuso da preposio com o artigo. Veja:

    Fui Bahia. Fui a Sergipe. Fui a Roma.

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    Para termos certeza de que h artigo ou no, basta trocarmos por "vim". Veja:

    Vim da Bahia. Vim de Sergipe. Vim de Roma.

    Como o verbo "Vim" exige preposio "de", se a orao permanecer somente com essa preposio, sinal de que, com o verbo "Fui", tambm permanecer s a preposio "a" (Vim de Sergipe^-Fui a Sergipe).

    Mas, se o verbo "Vim" estiver seguido de preposio mais artigo "da", sinal de que, com o verbo "Fui", tambm ocorrer preposio mais artigo "" (Vim da Bahia^-Fui Bahia).

    Entretanto, voc vai notar que, s vezes, queremos enfatizar, determinar, especificar esses topnimos que no admitem o artigo. Quando colocamos uma locuo adjetiva ou algum outro determinante que o caracterize, naturalmente receber artigo. Havendo verbo que exija a preposio "a", ocorrer a crase. Veja:

    Viajamos a Braslia, depois fomos a So Paulo.

    (Viemos de Braslia ... de So Paulo)

    Viajamos Braslia de Juscelino, depois fomos So Paulo da garoa.

    (Viemos da Braslia de Juscelino ... da So Paulo da garoa)

    Portanto, sem decoreba, ok? Temos que entender o uso. A Fundao Carlos Chagas requer de voc o entendimento das estruturas; pois, se ns formos realizar as questes s pela regra, algumas vezes vamos ter srias dvidas, e vou apontar isso mais frente.

    b. A palavra casa normalmente admite artigo (a casa linda; comprei a casa de meus sonhos; pintei a casa de azul etc). Porm, quando h um sentido de deslocamento para ou do "prprio lar", ela no admite artigo. Mas isso no ser problema para ns, pois usamos isso intuitivamente. Vamos l:

    Voc diz: "vim de casa" ou "vim da casa"?

    Voc diz: "vou para casa" ou "vou para a casa"?

    Se seu prprio lar, natural dizer, "vim de casa", "vou para casa". Porm, quando essa casa no a sua, naturalmente e intuitivamente, coloca-se um determinante nesse substantivo e obrigatoriamente inserimos artigo. Tudo isso para mostrar que a casa no a nossa. Est em dvida? Ento veja:

    Voc diz "vim de casa da Luzia" ou "vim da casa da Luzia"?

    Voc diz "vou para casa da Luzia" ou "vou para a casa da Luzia"?

    Naturalmente usamos as segundas opes, correto?

    Sabemos que isso no proporciona a crase. Mas, se enxergamos que a preposio "para" tem o mesmo valor da preposio "a"; na sua substituio, podemos ter crase.

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    Veja:

    O bom filho volta a casa todos os dias.

    O bom filho volta casa dos pais todos os dias.

    Note que se pode determinar a palavra "casa" colocando letra inicial maiscula (Casa). Assim, essa palavra passa a ter outra denotao: sinnimo de Cmara dos Deputados ou representao de uma instituio. Dessa forma, poder ocorrer a crase:

    Prestar Casa as devidas homenagens.

    c. Seguindo a mesma ideia do item anterior, a palavra "terra" admite artigo normalmente.

    A terra boa! Ele vive da terra!

    Assim, haver crase:

    O agricultor dedica-se terra.

    No h crase quando a palavra terra est em contraposio a "a bordo". Isso porque no dizemos "ao bordo". No pode haver artigo nesta expresso:

    Os marinheiros voltaram a terra depois de um ms no mar. (estavam a bordo)

    Mas, se determinamos essa palavra, passamos a ter artigo e, consequentemente, crase. Veja:

    Viajou em visita terra dos antepassados.

    Quando os astronautas voltaro Terra? (a letra maiscula determina)

    d. Na locuo uma, significando "unanimemente, conjuntamente", haver crase. Veja:

    Os sindicalistas responderam uma: greve j!

    Vimos a estrutura de um verbo ou nome que exige preposio "a". Agora, veremos a locuo adverbial que no exigida pelo verbo, mas possui a estrutura interna com a preposio.

    Exemplo: Estive aqui de manh.

    Note que a locuo adverbial "de manh" ocorreu sem exigncia do verbo, pois poderamos dizer "Estive aqui." Esta locuo tem uma composio prpria: de + manh. Se essa estrutura fosse composta por preposio "a" seguida de nome feminino que admitisse artigo "a", haveria crase.

    Exemplo: Estive aqui noite.

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    Assim, vamos estrutura da locuo adverbial:

    tarde s escondidas s vezes deriva luz

    noite toa s ocultas s avessas larga

    direita bea chave s moscas s ordens

    s claras esquerda escuta revelia s turras

    Deve-se dar especial destaque s locues adverbiais de tempo, que especificam o momento de um evento, com o ncleo expresso com o substantivo hora(s), o qual recebe o artigo definido "a", "as".

    meia-noite, uma hora s duas horas s trs e quarenta.

    No se pode confundir com a indicao de tempo generalizado ou tempo futuro:

    Isso acontece a qualquer hora. Estarei l daqui a duas horas.

    Veja a diferena nas frases abaixo:

    A aula acabar a uma hora. (uma hora aps o momento da fala)

    A aula acabar uma hora. (terminar s 13 horas ou uma hora da madrugada)

    A aula acabara h uma hora. (a aula acabou uma hora antes)

    No ltimo caso, no h locuo adverbial, o verbo "h" marca tempo decorrido. Vimos isso na aula de concordncia, lembra?

    Nas expresses que demarcam incio e fim de evento, o paralelismo deve ser conservado. Se o primeiro dos termos no possui artigo a, o segundo tambm no ter. Se o primeiro tiver, o segundo receber a crase:

    A reunio ser de 9 a 10 horas. A reunio ser das 9 s 10 horas.

    Note: se o incio do evento no recebeu artigo, o trmino tambm no receber. (de 9 a 10 horas).

    Se o incio do evento recebeu artigo, o trmino tambm receber. (das 9 s 10 horas).

    Merece destaque a locuo adverbial de modo moda de. Ela pode estar expressa ou subentendida; por isso, deve-se tomar muito cuidado:

    Pedimos uma pizza moda da casa.

    Atrevia-se a escrever Drummond. ( moda de)

    Pedimos arroz grega. ( moda)

    No confunda com as expresses frango a passarinho, bife a cavalo, as quais no possuem crase por no transmitirem modo.

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    Haver crase tambm nas locues prepositivas, que so sempre nocionais e iniciam locuo adverbial:

    beira de sombra de exceo de fora de

    frente de imitao de procura de semelhana de

    O uso do acento grave opcional nas locues adverbiais que indicam meio ou instrumento, desde que o substantivo seja feminino: barco a () vela; escrever a () mquina; escrever a () mo; fechar a porta a () chave; repelir o invasor a () bala. Normalmente, os bons autores tm preferido sem a crase. Tudo isso depende da inteno comunicativa. O instrumento ou o meio podem ser especificados ou no com o artigo "a".

    Nas locues adverbiais com palavras repetidas no haver crase, pois os substantivos esto sendo tomados de maneira geral, sem artigo definido: cara a cara; frente a frente, etc.

    A crase obrigatria nas locues conjuntivas adverbiais proporcionais medida que, proporo que:

    medida que estudamos, vamos entendendo a matria. proporo que as aulas ocorrem, os assuntos vo se acumulando.

    Perceba uma diferena muito importante: "s vezes" e "as vezes".

    s vezes voc me olha diferente.

    Note que, neste caso, no h preciso de momento, entende-se "de vez em quando, por vezes, algumas vezes. Assim, h uma locuo adverbial de tempo e h crase.

    Porm, podemos utilizar esta estrutura sem crase, quando h uma especificao do momento:

    As vezes que te vi, fiquei extasiado.

    Neste caso, este termo ser especificado por um termo adjetivo ou orao adjetiva. Portanto, tome cuidado!

    CRASE FACULTATIVA

    Emprega-se facultativamente o acento indicativo de crase quando opcional o uso da preposio a, ou do artigo definido feminino.

    Casos em que a crase facultativa:

    a. A preposio "a" facultativa depois da preposio "at":

    O visitante foi at a sala do Diretor.

    O visitante foi at sala do Diretor.

    A sesso prolongou-se at meia-noite.

    A sesso prolongou-se at a meia-noite.

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  • Crase facultativa

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    b. O artigo definido facultativo diante de pronome possessivo. Mas, para a crase ser facultativa, esse pronome possessivo deve ser feminino singular.

    Refiro-me minha amiga.

    Refiro-me a minha amiga.

    Refiro-me s minhas amigas. Crase obrigatria

    Refiro-me a minhas amigas. Crase proibida

    c. O artigo definido facultativo diante de nome prprio de pessoa. Se o nome for feminino e o verbo exigir preposio, a crase ser facultativa:

    Refiro-me Madalena. Refiro-me a Madalena.

    Observao: Tratando-se de pessoa clebre com a qual no se tenha intimidade, geralmente no se usa o artigo nem o acento indicativo de crase, salvo nos casos em que o nome esteja acompanhado de especificativo.

    O orador fez uma bela homenagem a Rachel de Queiroz. O orador fez uma bela homenagem Rachel de Queiroz de O quinze. Nas gramticas, so elencados os casos em que a crase ser proibida.

    Para isso, basta apenas relembrarmos a estrutura-padro da crase.

    Mas fique tranquilo, pois, quando a banca quer que voc veja rapidamente o erro de crase, ela coloca um verbo antecedido de crase. Esse o erro bsico! E voc ver isso vrias vezes.

    Agora, vamos praticar!

    As quatro primeiras questes so para julgamento de CERTO ou ERRADO, pois fazem parte de questes que envolvem mais temas, que no cabe aqui ressaltar. As outras so de cinco alternativas.

    Questo 2: Fiscal de Rendas 2008 superior Em "resistiam naturalmente, em virtude da sua prpria natureza exposio escrita", na substituio do segmento destacado por "expor na escrita", o acento indicativo da crase deveria permanecer, conforme o padro culto da lngua. Gabarito: ERRADO Comentrio: Veja como ficaria com a substituio:

    ...em virtude da sua prpria natureza expor na escrita... Sabendo-se que no pode haver crase antes de verbo, a afirmativa est errada.

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    Questo 3: MPU 2007 Analista O emprego do sinal grfico indicativo da crase est correto em "sujeitos superao", assim como est em "Chegaram propor um acordo, mas no foram ouvidos". Gabarito: ERRADO Comentrio: Novamente h verbo precedido de crase. Por isso a afirmativa est errada.

    Questo 4: TRF 2 aR 2007 Analista Vencer tais limitaes tem sido um desafio constante lanado espcie humana.

    A frase acima, em seu contexto, abona a seguinte assertiva: o sinal indicativo da crase est usado em conformidade com a norma padro, assim como o est em "lanado qualquer que seja o ser humano". Gabarito: ERRADO Comentrio: A expresso "lanado espcie humana" realmente possui crase, pois "lanado" exige a preposio "a" e o substantivo "espcie" admite o artigo "a". Porm, o erro est em dizer que permaneceria a crase diante do pronome indefinido "qualquer". Como ele generaliza, indefine, naturalmente no admite artigo definido "a". Por isso, no h crase.

    Questo 5: TRT 2 aR 2008 tcnico O emprego ou no do sinal indicativo de crase est inteiramente correto na frase:

    (A) s metrpoles cabe o papel de eixo da economia, especialmente porque a densidade populacional ajuda a reduzir os custos da produo. (B) Muitos moradores das grandes cidades esto sujeitos um transporte pblico que nem sempre atende suas necessidades de deslocamento. (C) As reas urbanas no mundo todo abrigam uma populao equivalente 3 bilhes de pessoas que vo a procura de bem-estar. (D) necessrio haver respeito as leis para que os cidados desfrutem vida nas cidades, que oferece benefcios todos. (E) A populao das cidades representa um mercado consumidor atraente s empresas, destacando-se s de oferta de servios. Gabarito: A Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    A alternativa (A) a correta, pois o verbo "cabe" transitivo indireto e seu objeto indireto "s metrpoles". Note que esse verbo exige preposio "a" e o substantivo "metrpoles" est antecipado do artigo "as"; por isso h crase. Perceba que antes de "densidade" no h crase por haver apenas artigo, pois esse termo o sujeito. Alm disso, perceba que o verbo "reduzir" est antecipado apenas da preposio "a", pois verbo no admite artigo "a".

    Na alternativa (B), o adjetivo "sujeitos" rege preposio "a", mas no h crase porque o substantivo "transporte" masculino e est antecipado do artigo indefinido "um". O verbo "atende" transitivo indireto e exige preposio "a"; porm o substantivo "necessidades" est antecipado do pronome possessivo "suas". Como o "a" no est no plural, h indicao que

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    no ocorre artigo, apenas preposio. Por isso no pode haver crase. Assim:

    "Muitos moradores das grandes cidades esto sujeitos a um transporte pblico que nem sempre atende a suas necessidades de deslocamento."

    Na alternativa (C), o addetivo "equivalente" rege preposio "a"; porm "bilhes" numeral masculino, no admitindo artigo feminino, por isso sem crase. O verbo "vo" rege preposio "a" e o substantivo "procura" admite artigo "a"; por isso deve haver crase.

    "As reas urbanas no mundo todo abrigam uma populao equivalente a 3 bilhes de pessoas que vo procura de bem-estar."

    Na alternativa (D), o substantivo "respeito" rege preposio "a" e o substantivo "leis" admitiu o artigo "as"; por isso deve haver crase. O verbo "desfrutem" transitivo direto, por isso deve-se retirar o acento grave, pois h apenas artigo antes do substantivo "vida". O pronome "todos" indefinido, por isso no admite artigo "a", no devendo haver crase.

    " necessrio haver respeito s leis para que os cidados desfrutem a vida nas cidades, que oferece benefcios a todos."

    Na alternativa (E), o addetivo "atraente" rege preposio "a" e o substantivo "empresas" est antecedido de artigo "as"; por isso ocorre crase corretamente. J o verbo "destacando-se" transitivo direto e o pronome "se" apassivador; por isso "as" somente artigo que faz subentender o substantivo "empresas"; assim no deve haver crase.

    "A populao das cidades representa um mercado consumidor atraente s empresas, destacando-se as de oferta de servios."

    Questo 6: TRT 16aR 2009 tcnico Lado lado das restries legais, so importantes os estmulos medidas educativas, que permitam avanos em direo um desenvolvimento sustentvel do setor da sade.

    As lacunas da frase acima estaro corretamente preenchidas, respectivamente, por

    (A) a - - (B) - a - (C) - a - a (D) a - a - a (E) a - - a Gabarito: D Comentrio: Entre palavras repetidas, no h crase. Por isso, eliminam-se as alternativas (B e C). O substantivo "estmulos" rege preposio "a" e o substantivo "medidas" no est antecedido de artigo, pois se encontra no plural e nas alternativas s h singular. Neste caso, a crase proibida e com isso, eliminam-se as alternativas (A) e (E). Dessa forma, j se sabe que a correta a alternativa (D); mas sempre bom confirmar. O substantivo "direo" rege preposio "a", porm o substantivo posterior masculino e antecedido de artigo "um"; por isso no h crase.

    Questo 7: TRT 20aR 2002 Analista

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    A populao de miserveis no tem acesso quantidade mnima de alimentos necessria manuteno de uma vida saudvel, equivalente

    uma dieta de 2000 calorias dirias.

    A alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase apresentada :

    (A) a - - a (B) - - a (C) - - (D) - a - a (E) a - a - Gabarito: B Comentrio: O substantivo "acesso" rege preposio "a" e o substantivo "quantidade" admite artigo "a"; por isso h crase. Assim, eliminam-se as alternativas (A) e (E). O adjetivo "necessria" rege preposio "a" e o substantivo "manuteno" admite artigo "a"; por isso h crase. Elimina-se a alternativa (D). O adjetivo "equivalente" rege preposio "a" e o substantivo "dieta" est antecedido do artigo indefinido "uma"; assim, no h artigo "a", nem crase. Elimina-se a alternativa (C), sobrando a (B) como correta.

    Questo 8: TRT 24aR 2003 Analista Quanto necessidade ou no de utilizao do sinal de crase, est inteiramente correta a frase:

    (A) Quem est alguma distncia de Campo Grande no pode avaliar contento o mrito da polmica que se refere o texto. (B) No aqueles que se instalam nos gabinetes oficiais que cabe a interdio do uso de uma lngua cuja preservao estejam devotados milhares de falantes. (C) Quem visa restringir a utilizao de uma lngua das minorias deveria tambm se ater toda e qualquer m utilizao das chamadas lnguas oficiais. (D) As decises que se tomam revelia do interesse das populaes so semelhantes quelas tomadas na vigncia dos atos institucionais da ditadura militar. (E) Quem se manifeste contrrio uma nica manifestao de arbitrariedade est manifestando sua hostilidade todas as medidas arbitrrias. Gabarito: D Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), o verbo "est" rege preposio "a", mas o pronome indefinido "alguma" no admite o uso do artigo "a"; por isso no h crase. A locuo adverbial de modo "a contento" precedida apenas de preposio "a", pois "contento" no admite artigo "a"; por isso no h crase. O pronome relativo "que" no admite artigo e antecedido apenas da preposio "a" por ser objeto indireto do verbo pronominal "se refere"; por isso no h crase.

    "Quem est a alguma distncia de Campo Grande no pode avaliar a contento o mrito da polmica a que se refere o texto."

    Na alternativa (B), o verbo "cabe" transitivo indireto e rege a preposio "a", a qual se encontra antes do pronome "aqueles", por isso deve

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  • PORTUGUS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTES COMENTADAS) PROFESSOR: DCIO TERROR

    haver crase. O adjetivo "devotados" rege preposio "a", a qual se encontra antes do pronome relativo "cuja"; mas esse pronome no admite ser antecipado de artigo "a", por isso no deve haver crase.

    "No queles que se instalam nos gabinetes oficiais que cabe a interdio do uso de uma lngua a cuja preservao estejam devotados milhares de falantes."

    Na alternativa (C), o verbo "visa" rege preposio "a", porm o verbo "restringir" no admite artigo, por isso no pode haver crase. O verbo pronominal "se ater" rege preposio "a", porm o pronome indefinido "toda" no admite ser antecedido de artigo "a"; por isso, no pode haver crase.

    "Quem visa a restringir a utilizao de uma lngua das minorias deveria tambm se ater a toda e qualquer m utilizao das chamadas lnguas oficiais."

    A alternativa (D) a correta, pois a locuo prepositva " revelia das" iniciada por preposio "a" e o substantivo feminino "revelia" admite o artigo "a". Alm disso, o adjetivo "semelhantes" rege a preposio "a" que se junta ao pronome demonstrativo "aquelas"; por isso, h corretamente crase.

    Na alternativa (E), o adjetivo "contrrio" rege preposio "a", mas o substantivo "manifestao" antecipado pelo artigo indefinido "uma", por isso no pode haver crase. O substantivo "hostilidade" rege preposio "a", mas o pronome indefinido "todas" no admite ser antecipado pelo artigo feminino "a"; por isso no deve haver crase.

    "Quem se manifeste contrrio a uma nica manifestao de arbitrariedade est manifestando sua hostilidade a todas as medidas arbitrrias."

    Questo 9: TRT 24aR 2006 Tcnico A cidade de Corumb, que se situa margens do rio Paraguai e uma distncia de 420 quilmetros de Campo Grande, recebe turistas sempre dispostos pescar.

    As lacunas da frase acima estaro corretamente preenchidas, respectivamente, por

    (A) s - a - a (B) s - - a (C) s - - (D) as - a - (E) as - - Gabarito: A Comentrio: O verbo pronominal "se situa" rege preposio "a" e o substantivo "margens", de acordo com as alternativas, recebe artigo "as". Assim, h crase obrigatria e se devem eliminar as alternativas (D) e (E).

    Pelo mesmo motivo, ocorre a preposio "a" antes de "uma distncia", porm esse substantivo antecedido de artigo indefinido "uma", o que impede a ocorrncia de crase. Eliminam-se as alternativas (B) e (C). Sabe-se, portanto, que a alternativa correta a (A), mas isso deve ser comprovado.

    Verificando-se que o particpio "dispostos" exige preposio "a", mas o

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    verbo "pescar" no admite artigo, ento no h crase; ratificando a alternativa (A) como correta.

    Questo 10: TRT 21aR 2003 Analista Quanto necessidade ou no de utilizao do sinal de crase, a frase inteiramente correta :

    (A) O processo correr s expensas do denunciante, a menos que a isto se oponha a autoridade do Ministro, de cuja deciso nenhuma parte poder vir a recorrer. (B) Em meio as atribulaes do processo, uma das testemunhas recusou-se a comparecer a sesso, alegando autoridade judicial, num simples bilhete lpis, que estava acamada. (C) despeito de haver provas contundentes, o juiz decidiu inocentar quela velha senhora, a quem no falta malcia: viram quando se ps soluar? (D) Sem advogado, o rapaz ficou deriva, enquanto o juiz designava como sua defensora jovem bacharel, que ainda no se submetera uma prova de fogo, como aquela. (E) Ele ficou distncia, em meio as profundas hesitaes que a ausncia da testemunha lhe provocou: se ela no chegasse, poderia ele aspirar que fosse adiada a sesso? Gabarito: A Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    A alternativa (A) a correta, pois se observa que a locuo prepositiva "s expensas do" iniciada com a preposio "a" e o substantivo "expensas" admitiu o artigo "as", pois este se encontra no plural. Assim, a crase est corretamente empregada. O "a" em "a menos" apenas preposio; em "a isto" apenas preposio que inicia o objeto indireto; em "a autoridade" apenas artigo, pois esse termo o sujeito. Na locuo verbal "vir a recorrer", h apenas preposio entre os verbos.

    Na alternativa (B), a locuo prepositiva "Em meio a" deve ser finalizada pela preposio "a". Perceba que o "a" est flexionado no plural, o que demonstra que o substantivo feminino plural "atribulaes" precedido de artigo "as". Assim, a crase obrigatria. O verbo "comparecer" rege preposio "a" e o substantivo "sesso" admite o artigo "a", devendo haver crase. O verbo "alegando" transitivo direto e indireto, seu objeto indireto " autoridade judicial", antecedido de preposio "a" e artigo "a"; por isso a crase est correta. A locuo adverbial de instrumento "a lpis" precedida de preposio "a", mas o substantivo "lpis" masculino, no ocorrendo o artigo, por isso no deve haver crase.

    "Em meio s atribulaes do processo, uma das testemunhas recusou-se a comparecer sesso, alegando autoridade judicial, num simples bilhete a lpis, que estava acamada."

    Na alternativa (C), a locuo prepositiva "A despeito de" antecedida apenas da preposio "a", pois "despeito" nome masculino, no cabendo artigo "a", por isso no h crase. o verbo "inocentar" transitivo direto, por isso no exige preposio "a", devendo-se retirar o acento indicativo de crase

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  • PORTUGUS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTES COMENTADAS) PROFESSOR: DCIO TERROR

    em "aquela velha senhora". Note que o pronome "quem" no admite artigo "a", por isso est corretamente sem crase. No pode haver artigo "a" antes de verbo, por isso no pode haver crase na locuo verbal "ps a soluar".

    "A despeito de haver provas contundentes, o juiz decidiu inocentar aquela velha senhora, a quem no falta malcia: viram quando se ps a soluar?"

    Na alternativa (D), normalmente a locuo adverbial " deriva" no possui acento indicativo de crase, mas seu uso no implica incorreo gramatical, pois se pode inserir ou no o artigo antes do substantivo "deriva". O verbo "designava" transitivo direto e a expresso "a jovem bacharel" o objeto direto. Assim, no h preposio e por isso no pode haver crase. O verbo pronominal "se submetera" rege preposio "a", mas o substantivo "prova" est antecedido do artigo indefinido "uma", por isso no h artigo definido "a" e assim no pode haver crase.

    "Sem advogado, o rapaz ficou deriva, enquanto o juiz designava como sua defensora a jovem bacharel, que ainda no se submetera a uma prova de fogo, como aquela."

    Na alternativa (E), no se deve inserir o acento indicativo de crase na locuo adverbial "a distncia", sem que esse substantivo seja determinado por algum adjetivo ou palavra de valor adjetivo. A locuo prepositiva "em meio a" finalizada pela preposio "a". Como o substantivo "profundas" encontra-se no plural e feminino e o artigo "as" antecede esse substantivo, a crase obrigatria. A conjuno integrante "que" no admite antecipao de artigo, apenas de preposio; por isso no deve haver crase em "a que".

    "Ele ficou a distncia, em meio s profundas hesitaes que a ausncia da testemunha lhe provocou: se ela no chegasse, poderia ele aspirar a que fosse adiada a sesso?"

    Questo 11: TRT 2 aR 2008 Analista Atente para as seguintes frases:

    I. No possvel estabelecer medida que distancia um notrio tmido de um notrio extrovertido. II. No assiste s pessoas extrovertidas o privilgio exclusivo de se fazerem notar; tambm as tmidas chamam a ateno. III. Ainda que com isso no se sintam vontade, os tmidos costumam captar a ateno de todos.

    Justifica-se o uso do sinal de crase SOMENTE em

    (A) II e III. (B) I e II. (C) I e III. (D) I.

    (E) III. Gabarito: A Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida a frase ser reescrita j com a correo em negrito.

    Cuidado com a frase I pois "a medida que", neste contexto, no traduz

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  • PORTUGUS P/ FUND. CARLOS CHAGAS (TEORIA E QUESTES COMENTADAS) PROFESSOR: DCIO TERROR

    valor de proporo. A banca queria confundir o candidato com a locuo conjuntiva adverbial proporcional " medida que". Veja que o verbo "estabelecer" transitivo direto e a expresso "a medida" o objeto direto da orao principal. "que" pronome relativo que inicia a orao subordinada adjetiva restritiva "que distancia um notrio tmido de um notrio extrovertido". Por isso, no pode haver crase e podemos eliminar as alternativas (B), (C) e (D).

    orao principal + orao subordinada adjetiva restritiva

    "No possvel estabelecer a medida que distancia um notrio tmido de um notrio extrovertido."

    A frase II est correta, pois o verbo "assiste" transitivo indireto e o objeto indireto "s pessoas extrovertidas", por isso a crase est correta. Veja que no h crase antes de "tmidas" porque essa expresso o sujeito. Tambm no ocorre crase antes de "ateno", porque este termo o objeto direto. Assim, elimina-se a alternativa (E), cabendo a alternativa (A) como correta.

    A frase III est correta, pois o adjunto adverbial " vontade" precedido de preposio "a" e o substantivo "vontade" admite o artigo "a", por isso h crase. Realmente no h crase em "a ateno", pois esse termo o objeto direto.

    Questo 12: CEAL 2008 Advogado Quanto necessidade ou no do uso do sinal de crase, a frase inteiramente correta :

    (A) Reportamo-nos inexperincia de um cidado comum quando candidato a um posto pblico, mas somos propensos rejeitar a candidatura de um poltico profissional. (B) O culto s aparncias um sintoma da vida moderna, uma vez que elas nos prendemos todos, em nossa vida comum. (C) a gente que cabe identificar os preconceitos, sobretudo os que afetam queles artistas e profissionais que do graa nossa vida. (D) Assistimos exibio descarada de preconceitos, que tantos dissabores causam as pessoas, vtimas prximas ou distncia de ns. (E) queles que alimentam um preconceito intil recomendar desprendimento, pois este se reserva s pessoas generosas. Gabarito: E Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), o verbo pronominal "Reportamo-nos" rege preposio "a" e o substantivo "inexperincia" admitiu o artigo "a", por isso h crase. J o adjetivo "propensos" rege preposio "a", mas no h artigo "a" antes de verbo, por isso no deve haver crase em " rejeitar".

    "Reportamo-nos inexperincia de um cidado comum quando candidato a um posto pblico, mas somos propensos a rejeitar a candidatura de um poltico profissional."

    Na alternativa (B), o substantivo "culto" rege a preposio "a" e o

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    substantivo "aparncias" antecedido do artigo "as", por isso ocorreu crase corretamente na frase. Entretanto, o pronome "elas" admite apenas preposio "a", e nunca artigo; por isso no pode haver crase.

    "O culto s aparncias um sintoma da vida moderna, uma vez que a elas nos prendemos todos, em nossa vida comum."

    Na alternativa (C), o verbo "cabe" transitivo indireto. Seu sujeito a orao "identificar os preconceitos" e o objeto indireto a expresso "a gente", a qual precedida de preposio "a" (exigida pelo verbo "cabe"), alm do artigo "a" (admitido pelo substantivo "gente"), ocorrendo a crase. O verbo "afetam" transitivo direto; por isso, deve-se retirar o acento indicativo de crase no pronome "aqueles". O verbo "do" transitivo direto e indireto, o objeto indireto " nossa vida" est precedido de preposio obrigatria "a" e de artigo facultativo "a", pois em seguida encontrado o pronome possessivo singular feminino "nossa". " gente que cabe identificar os preconceitos, sobretudo os que afetam

    aqueles artistas e profissionais que do graa nossa vida."

    Na alternativa (D), o verbo "Assistimos" transitivo indireto e rege a preposio "a". Como o substantivo "exibio" admite o artigo "a", ocorre crase. O verbo "causam" transitivo indireto e rege a preposio "a", e o substantivo "pessoas" precedido do artigo "as"; assim a crase obrigatria. Na locuo adverbial " distncia de ns", ocorre crase, tendo em vista que o substantivo "distncia" foi determinado pela expresso "de ns".

    "Assistimos exibio descarada de preconceitos, que tantos dissabores causam s pessoas, vtimas prximas ou distncia de ns."

    A alternativa (E) a correta, pois o substantivo "desprendimento" rege a preposio "a"; ao encontro do pronome "Aqueles", ocorre crase corretamente. O verbo pronominal "se reserva" rege a preposio "a". Note que esta preposio se encontra com o artigo "as", por isso a crase est corretamente empregada.

    Questo 13: BB - 2011 - Escriturrio Quando comparado outras aves, os tucanos parecem ser bem maiores

    quem os observa, voar na natureza.

    Os espaos pontilhados da frase acima estaro corretamente preenchidos, na ordem, por:

    (A) s - a - a (B) s - - a (C) as - a - a (D) s - a - (E) as - - Gabarito: A Comentrio: O particpio "comparado" rege preposio "a" e o substantivo "aves" est antecipado do pronome indefinido "outras", o qual admite o artigo "as". Poderamos ter a construo "comparado a outras aves" ou "comparado s outras aves". Como na alternativa s h plural, obrigatoriamente haver crase. Assim, eliminamos as alternativas (C) e (E).

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    O adjetivo "maiores" rege preposio "a", porm o pronome "quem" no admite artigo, por isso no h crase. Assim, eliminamos a alternativa (B).

    Verbo no pode ser precedido de artigo, assim no admite crase. Por isso, a alternativa correta a (A).

    Questo 14: TRT 1 aR - 2011 - Analista pessoas de fora, estranhas cidade, a vida urbana exerce uma

    constante atrao, apesar dos congestionamentos e dos altos ndices de violncia, inevitveis sob condies urbanas de alta densidade demogrfica.

    Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

    (A) s - - as (B) As - - s (C) As - a - s (D) s - a - s (E) As - - as Gabarito: A Comentrio: O verbo "exerce" transitivo direto e indireto. Seu sujeito "a vida urbana", o objeto direto "uma constante atrao" e o objeto indireto "s pessoas de fora"; por isso h crase obrigatoriamente. Assim eliminamos as alternativas (B, (C) e (E). Veja a ordem natural:

    A vida urbana exerce uma constante atrao s pessoas de fora...

    O aposto explicativo iniciado pelo addetivo "estranhas" e rege preposio "a". Como "cidade" admite artigo "a", ocorre crase. Assim, eliminamos a alternativa (D) e j sabemos que a alternativa (A) a correta; porm, devemos confirmar.

    A preposio "sob" no exige preposio "a"; por isso ocorre apenas o artigo "as" antes do substantivo "condies".

    Questo 15: TRT 23aR - 2004 - Analista Busca-se muito tempo uma linguagem adequada expresso das leis e outras questes sociais.

    As lacunas da frase acima sero corretamente preenchidas por

    (A) a - - (B) h - a - a (C) a - a - (D) a - - a (E) h - - a Gabarito: E Comentrio: A expresso "muito tempo" traduz ideia de tempo decorrido; por isso cabe o verbo "h". Assim, eliminamos as alternativas (A), (C) e (D).

    O adjetivo "adequada" rege preposio "a" e exige o complemento nominal composto, cujos ncleos so "expresso" e "questes". O substantivo "expresso" admite artigo "a", por isso ocorre crase. O substantivo "questes" precedido do pronome indefinido "outras", os quais tambm admitem artigo (neste caso, "as"); mas, nas alternativas, no h plural, somente singular.

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    Isso quer dizer que s existe preposio "a". Assim, a alternativa (E) a correta.

    Questo 16: TRT 17aR - 2004 - Analista Justificam-se inteiramente ambas as ocorrncias do sinal de crase em:

    (A) Os que tm pleno acesso quilo que oferece a cesta de bens e servios devem considerar-se margem da pobreza. (B) Quem atribui um valor monetrio essa cesta de bens e servios est-se habilitando definir uma linha de pobreza. (C) No falta, maioria das pessoas, uma definio de pobreza; o que falta uma boa definio o rigor de um bom critrio. (D) H quem recrimine cultura da subsistncia, imputando-lhe responsabilidade pelo mascaramento da real situao de misria de muitos brasileiros. (E) Os que tm proventos inferiores quantia necessria para a aquisio dessa cesta deixam de atender todas as suas necessidades bsicas. Gabarito: A Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    A alternativa (A) a correta, pois "acesso" rege preposio "a", a qual se junta ao pronome demonstrativo "aquilo"; por isso ocorre crase. A locuo adverbial de modo " margem da pobreza" possui estrutura interna com preposio "a" seguida de artigo "a" admitido pelo substantivo feminino "margem". Por isso, os dois sinais indicativos de crase esto corretos.

    Na alternativa (B), o pronome demonstrativo "essa" no admite artigo, nem verbo admite ser antecedido por artigo "a"; por isso no h crase.

    Quem atribui um valor monetrio a essa cesta de bens e servios est-se habilitando a definir uma linha de pobreza.

    Na alternativa (C), desprezando-se a dupla vrgula separando o objeto indireto " maioria das pessoas", que um erro agudo (mas aqui no se pode contar como erro, porque a questo trata apenas de crase); o verbo "falta" exige preposio "a" e o substantivo "maioria" admite artigo "a"; por isso h crase. O erro est a seguir; pois o verbo "falta" transitivo indireto e exige o objeto indireto "a uma boa definio". Como h artigo indefinido "uma", no h artigo "a", consequentemente, no pode haver crase.

    No falta, maioria das pessoas, uma definio de pobreza; o que falta a uma boa definio o rigor de um bom critrio.

    Na alternativa (D), o verbo "recrimine" transitivo direto; assim o objeto direto "a cultura da subsistncia" no admite preposio "a" e no pode receber crase. O verbo "imputando" transitivo direto e indireto. Seu objeto indireto "lhe", e "a responsabilidade" o objeto direto, o qual no precedido por preposio "a"; por isso no h crase.

    H quem recrimine a cultura da subsistncia, imputando-lhe a responsabilidade pelo mascaramento da real situao de misria de muitos brasileiros.

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    Na alternativa (E), "inferiores" rege preposio "a" e "quantia" admite artigo "a", por isso h crase. O verbo "atender" transitivo indireto, exigindo preposio "a", porm o pronome "todas" no admite ser antecipado por artigo "as". Logo, no h crase.

    Os que tm proventos inferiores quantia necessria para a aquisio dessa cesta deixam de atender a todas as suas necessidades bsicas.

    Questo 17: TRT 11aR - 2005 - Analista Quanto necessidade ou no do sinal de crase, est inteiramente correto o que se l em:

    (A) Esse grande fsico no pertenceu quele grupo de cientistas que se mantinham a margem das contingncias, desatentos ao mundo sua volta. (B) Einstein no se limitou escrever textos cientficos; lanou-se roda dos grandes debates polticos internacionais, cuja rbita se prendiam as decises cruciais do ps-guerra. (C) O cerceamento liberdade, nos regimes totalitrios, leva a indignao coletiva s alturas quando os que mais tm a dizer so intimados a calar-se. (D) No cabe qualquer pessoa levar a cabo uma experincia cientfica, mas toda gente cabe decidir sobre o emprego que se dar s novas ferramentas da cincia. (E) Com os nervos flor da pele, assistimos na TV uma cena em que um homem rude, promovido a condio de milagreiro, dava incio a to anunciada interveno cirrgica. Gabarito: C Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), o verbo "pertenceu" transitivo indireto e exige preposio "a", e o pronome "aquele" possui vogal inicial "a", por isso h crase. A locuo adverbial cujo ncleo "margem" exige a preposio "a", internamente a sua estrutura, por isso a crase obrigatria ( margem das contingncias). O adjetivo "desatentos" exige preposio "a", e "volta" substantivo feminino que admite artigo "a". Como h pronome possessivo, esse artigo facultativo e a crase tambm.

    Esse grande fsico no pertenceu quele grupo de cientistas que se mantinham margem das contingncias, desatentos ao mundo sua volta.

    Na alternativa (B), no pode haver crase antes de verbo. O verbo "lanou-se" exige preposio "a" e "roda" admite artigo "a", por isso h crase. O pronome "cuja" nunca admite artigo, por isso no pode haver crase. A expresso "as decises cruciais do ps-guerra" o sujeito, por isso no h crase.

    Einstein no se limitou a escrever textos cientficos; lanou-se roda dos grandes debates polticos internacionais, a cuja rbita se prendiam as decises cruciais do ps-guerra.

    A alternativa (C) a correta, pois o substantivo "cerceamento" exige preposio "a" e "liberdade" admite artigo "a", por isso h crase. O verbo "leva" transitivo direto e indireto, em que "a indignao coletiva" o objeto direto e "s alturas" o objeto indireto. Veja que na sequncia h dois verbos

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    antecipados de preposio "a". Na alternativa (D), os pronomes indefinidos "qualquer" e "toda" no admitem ser antecipados por artigo; portanto, no pode haver crase. A expresso "a cabo" no possui crase, pois termo masculino. Veja que "se dar" exige a preposio "a" e "novas ferramentas da cincia" objeto indireto e admite o artigo "as", por isso h crase.

    No cabe a qualquer pessoa levar a cabo uma experincia cientfica, mas a toda gente cabe decidir sobre o emprego que se dar s novas ferramentas da cincia.

    Na alternativa (E), a locuo adverbial " flor da pele" admite crase, pois sua estrutura interna possui preposio "a" seguida de artigo "a". O verbo "assistimos" transitivo indireto e exige preposio "a", porm no h artigo "a", mas o artigo indefinido "uma"; por isso, no pode haver crase. O particpio "promovido" exige preposio "a" e "condio" admite artigo "a", por isso deve haver crase. O verbo "dava" transitivo direto e indireto, "incio" o objeto direto e " to anunciada interveno cirrgica" o objeto indireto, cujo ncleo o substantivo feminino "interveno". Os termos adjetivos "to" e "anunciada" no impedem a crase. Por isso, ela necessra.

    Com os nervos flor da pele, assistimos na TV a uma cena em que um homem rude, promovido condio de milagreiro, dava incio to anunciada interveno cirrgica.

    Questo 18: TRT 2 aR - 2004 - Analista Quanto observncia da necessidade do sinal de crase, est inteiramente correto o seguinte perodo:

    (A) Se boa parte de nossa imprensa interessa a divulgao de crimes cometidos por jovens, somente a uma pequena parcela dos jornalistas interessa a discusso das questes que se ligam essa faixa de delinquncia. (B) No convm parcela mais privilegiada da sociedade imaginar-se imune toda e qualquer modalidade de tragdia; a violncia a atingir, a despeito das guaritas, dos portes eletrnicos, dos vigias a postos. (C) Todo jovem infrator, tenha ou no conscincia disso, aspira incluso social, quer ascender a posies mais dignas, elevar-se a uma condio semelhante quela em que vivem os jovens da classe mdia. (D) Muito se comenta, a boca pequena, a respeito da vantagem da pena de morte, extensiva a criminalidade juvenil, despeito do que reza o Estatuto da Criana e do Adolescente, que convoca todos os setores sociais tarefa da formao integral dos jovens. (E) No se impute a polcia situao de violncia em que vivemos; se falta quela participao maior no combate a criminalidade, falta adolescncia pobre qualquer sinalizao de efetiva dedicao das autoridades soluo dos problemas. Gabarito: C Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), " boa parte de nossa imprensa" objeto indireto, o verbo "interessa" transitivo indireto e "a divulgao de crimes cometidos por

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    jovens" o sujeito, por isso o primeiro termo recebe crase e o ltimo no. Da mesma forma "a uma pequena parcela dos jornalistas" objeto indireto e "a discusso" o sujeito. No h crase no primeiro termo, porque possui artigo indefinido "uma". O erro est em se colocar a crase antes do pronome demonstrativo "essa", pois ele no admite artigo.

    Se boa parte de nossa imprensa interessa a divulgao de crimes cometidos por jovens, somente a uma pequena parcela dos jornalistas interessa a discusso das questes que se ligam a essa faixa de delinquncia.

    Na alternativa (B), o verbo "convm" transitivo indireto e exige preposio "a". Como "parcela" admite artigo "a", ocorre crase. Perceba o erro sem se colocar crase antes do pronome indefinido "toda". Ele no admite artigo. Corretamente no h crase em "a violncia", porque esse termo o sujeito; o vocbulo "a" seguinte o pronome oblquo tono "a" na funo de objeto direto, por isso no h crase. Alm disso, veja que em "a postos" s ocorre preposio "a".

    No convm parcela mais privilegiada da sociedade imaginar-se imune a toda e qualquer modalidade de tragdia; a violncia a atingir, a despeito das guaritas, dos portes eletrnicos, dos vigias a postos.

    A alternativa (C) a correta, pois "aspira" transitivo indireto, exige preposio "a" e "incluso" admite artigo "a". Por isso h crase. O adjetivo "semelhante" exige preposio "a", por isso h crase em "quela". Note que no pode haver crase em "a posies" e "a uma condio", pois no h artigo "a". Na alternativa (D), a locuo adverbial " boca pequena" exige crase. As locues prepositivas "a respeito de" e "a despeito de" no possuem crase, pois os ncleos so masculinos. O adjetivo "extensiva" exige preposio "a" e o substantivo "criminalidade" admite artigo "a", por isso deve haver crase. O verbo "convoca" transitivo direto e indireto. Ele exige a preposio "a" iniciando o objeto indireto " tarefa da formao integral dos jovens"; por isso a crase est correta.

    Muito se comenta, boca pequena, a respeito da vantagem da pena de morte, extensiva criminalidade juvenil, a despeito do que reza o Estatuto da Criana e do Adolescente, que convoca todos os setores sociais tarefa da formao integral dos jovens.

    Na alternativa (E), o verbo "impute" transitivo direto e indireto, "se" pronome apassivador, "a polcia" sujeito paciente e " situao" o objeto indireto. Por isso a crase est corretssima. O primeiro verbo "falta" intransitivo e "aquela participao" o sujeito, por isso no pode haver crase. J o segundo verbo "falta" transitivo indireto e exige preposio "a" ( adolescncia pobre"), por isso a crase est correta. Veja que "qualquer sinalizao" o sujeito desse verbo. O nome "dedicao" exige preposio "a", por isso " soluo" possui crase.

    No se impute a polcia situao de violncia em que vivemos; se falta aquela participao maior no combate criminalidade, falta adolescncia pobre qualquer sinalizao de efetiva dedicao das autoridades soluo dos problemas.

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    Questo 19: DPE RS - 2011 - Superior A crase facultativa em SOMENTE uma alternativa abaixo.

    (A) ...por toda sua carreira graas a pontas de cigarro... (B) ...chegou", disse a promotora pblica no caso, Kathleen Rice. (C) Ele pode receber pena de 25 anos a priso perptua pela morte de.... (D) ...ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (E) ...dentro de seu carro em frente a sua casa... Gabarito: E Comentrio: Na alternativa (A), no pode haver crase, porque "a" est no singular e "pontas" est no plural. Na alternativa (B), "a promotora" sujeito, por isso no h crase. Na alternativa (C), h apenas preposio, pois o termo iniciado por preposio "de". Lembre-se "de...a; mas "da ...". Na alternativa (D), o artigo "uma" elimina a possibilidade de crase. A alternativa (E) a correta, pois "casa" substantivo feminino singular e est antecedido de pronome possessivo feminino singular "sua"; e o vocbulo "frente" exige preposio "a". Assim, a crase facultativa.

    Questo 20: MPE RS 2010 Superior Fragmento de texto: Carr menciona a dificuldade que muitos de ns, depois de anos de exposio internet, agora experimentam diante de textos mais longos e elaborados: as sensaes de impacincia e de sonolncia ...

    Considere as afirmativas seguintes:

    I. A concordncia verbal estaria inteiramente respeitada, com o verbo experimentar flexionado na 1a pessoa do plural, experimentamos. II. A presena do sinal de crase facultativa, pois internet palavra originria do ingls, adaptada ao nosso idioma. III. O segmento introduzido pelos dois pontos explica a dificuldade decorrente da acentuada exposio internet.

    Est correto o que se afirma em:

    (A) I, somente. (B) II, somente. (C) I e III, somente. (D) II e III, somente. (E) I, II e III. Gabarito: C Comentrio: O sujeito "muito de ns" admite que o verbo concorde com "muitos" ou com a expresso "de ns". Por isso a afirmativa I est correta. O nome "exposio" exige a preposio "a" e "internet" admite o artigo "a", por isso h crase. O erro est em dizer que ela facultativa por haver palavra originria do ingls. No h fundamento gramatical para isso. Vimos nas aulas anteriores que o sinal de dois-pontos sinaliza uma explicao e, pelo contexto, entendemos que h realmente a explicao da dificuldade decorrente da acentuada exposio internet. Assim, a afirmativa est correta.

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    Questo 21: PBGAS RS 2007 Superior Justificam-se as duas ocorrncias do sinal de crase em:

    (A) Caber maioria das pessoas decidir se continuaro preferindo a velocidade qualidade mesma das experincias. (B) O valor atribudo velocidade est prestes ser substitudo por algum parmetro que leve em conta a ecologia. (C) Desde que se alou tal poder, o fator velocidade no tem encontrado oponentes altura de seu prestgio. (D) Dada importncia que assumiu na informtica, a velocidade dos processos tornou-se indispensvel massa dos internautas. (E) Sabe-se que, curto prazo, o fator velocidade ser submetido uma mais rigorosa e justa avaliao. Gabarito: A Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    A alternativa (A) a correta, pois o verbo "caber" exige preposio "a" e "maioria" admite artigo "a". Assim est correta a crase. O verbo "preferindo" transitivo direto e indireto e exige a preposio "a". Assim, " qualidade mesma das experincias" o objeto indireto e possui crase corretamente. Na alternativa (B), "atribudo" exige "a" e "velocidade" admite artigo "a", portanto h crase. Mas verbo no admite crase, por isso h erro.

    O valor atribudo velocidade est prestes a ser substitudo por algum parmetro que leve em conta a ecologia.

    Na alternativa (C), vemos que o pronome "tal" no admite artigo, por isso no pode haver crase. A locuo adverbial " altura" possui crase.

    Desde que se alou a tal poder, o fator velocidade no tem encontrado oponentes altura de seu prestgio.

    Na alternativa (D), o particpio "Dada" no exige preposio, por isso no pode haver crase. O adjetivo "indispensvel" exige preposio "a" e "massa" admite artigo "a", por isso h crase.

    Dada a importncia que assumiu na informtica, a velocidade dos processos tornou-se indispensvel massa dos internautas.

    Na alternativa (E), "curto prazo" termo masculino, por isso no h crase. O artigo "uma" no admite crase. Sabe-se que, a curto prazo, o fator velocidade ser submetido a uma mais rigorosa e justa avaliao.

    Questo 22: TRE AC 2003 Analista H plena observncia da necessidade de utilizao do sinal de crase em:

    (A) No espantou maioria das pessoas que o caso de Amina tenha chegado uma soluo to feliz, pois acreditavam que o tribunal nigeriano seria sensvel presses internacionais. (B) Pouco pouco, a Anistia Internacional e outras organizaes congneres vo ascendendo quele mais alto patamar de respeitabilidade, que sempre fizeram jus.

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    (C) No se impute corte nigeriana qualquer culpa pelo fato de se ater s leis do pas, pois a estas, e no a outras, que lhe cabe dar cumprimento. (D) Aqui e ali se verifica, toda hora, algum tolerado desacato s nossas leis; que faramos se os nigerianos nos conclamassem a cessao dessa permanente afronta s nossas normas legais? (E) Tendo em vista condenao do acusado de sodomia a morte por apedrejamento, e falta de indcios positivos, no se confira a absolvio de Amina um significado maior do que o de uma concesso. Gabarito: C Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), " maioria das pessoas" objeto direto preposicionado, pois o verbo "espantou" transitivo direto. Como esse objeto est antecipado e poderia provocar dvida em quem seria o sujeito; coube perfeitamente a preposio "a" e, por consequncia, a crase. Os erros so as crases antes do artigo indefinido "uma" e do substantivo plural "presses" com vocbulo "a" no singular.

    No espantou maioria das pessoas que o caso de Amina tenha chegado a uma soluo to feliz, pois acreditavam que o tribunal nigeriano seria sensvel a presses internacionais.

    Na alternativa (B), no pode haver crase entre palavras repetidas. O verbo "ascendendo" transitivo indireto e exige a preposio "a", por isso h crase em "quele". Mas no pode haver crase antes do pronome relativo "que", pois ele no admite artigo "a".

    Pouco a pouco, a Anistia Internacional e outras organizaes congneres vo ascendendo quele mais alto patamar de respeitabilidade, a que sempre fizeram jus.

    A alternativa (C) est correta, porque " corte nigeriana" o objeto indireto, bem como "s leis do pas". Veja que corretamente no houve crase, antes do pronome demonstrativo "estas". Perceba que antes do pronome "outras" o "a" est no singular, por isso s h preposio e no h crase.

    Na alternativa (D), no pode haver crase antes do pronome "toda". O substantivo "desacato" exige preposio "a" e "nossas leis" possui artigo "as", por isso ocorreu a crase. O verbo "conclamassem" transitivo direto e indireto (conclamar algum a alguma coisa). Assim, "nos" objeto direto e "a cessao" deve receber crase, por ser o objeto indireto. O vocbulo "afronta" exige preposio "a" e "nossas normas legais" possui artigo "as", por isso ocorreu crase.

    Aqui e ali se verifica, a toda hora, algum tolerado desacato s nossas leis; que faramos se os nigerianos nos conclamassem cessao dessa permanente afronta s nossas normas legais?

    Na alternativa (E), aps "tendo em vista", no h preposio "a", assim no pode haver crase. O substantivo "acusado" exige a preposio "a" e "morte" admite artigo "a", por isso deve haver crase. A locuo adverbial de causa " falta de indcios positivos" possui crase. O verbo "confira" transitivo direto e indireto, "se" pronome apassivador, "um significado" o sujeito paciente e

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    "a absolvio de Amina" deve receber crase, por ser o objeto indireto (um significado (...) no seja conferido absolvio de Amina).

    Tendo em vista a condenao do acusado de sodomia morte por apedrejamento, e falta de indcios positivos, no se confira absolvio de Amina um significado maior do que o de uma concesso.

    Questo 23: TRE MG 2005 Analista Justifica-se o sinal de crase em ambos os elementos sublinhados na frase:

    (A) Ope-se o autor queles fundamentalistas que no admitem rever os resultados que chegaram. (B) Hawking disps-se apresentar a um plenrio de cientistas correes sua teoria dos buracos negros. (C) A quem aspira s certezas dogmticas no satisfaro as hipteses de trabalho, sempre sujeitas alguma reviso. (D) Hawking filia-se tradio dos grandes cientistas, que sempre souberam curvar-se s evidncias de um equvoco. (E) Fundamentalista todo aquele que prefere s certezas dogmticas s hipteses sujeitas a verificao e a erro. Gabarito: D Comentrio: Na alternativa (A), o problema foi a crase antes do pronome relativo "que", pois ele no admite artigo.

    Na alternativa (B), no pode haver crase antes de verbo. O pronome possessivo "sua" faz com que a crase seja facultativa.

    Na alternativa (C), "as certezas dogmticas" o sujeito do verbo "satisfaro", por isso no pode haver crase. O pronome indefinido "alguma" no admite artigo, por isso no h crase. Perceba que a expresso "A quem aspira" o mesmo que "Para quem aspira". Essa estrutura chamada de dativo livre. Voc no tem que saber esse nome. Apenas guarde que um termo que admite a vrgula. Seria mais claro se a banca colocasse assim:

    Para quem aspira, as certezas dogmticas no satisfaro as hipteses de trabalho, sempre sujeitas a alguma reviso.

    Mas isso facilitaria muito a vida do candidato, voc no acha?

    A alternativa (D) a correta, pois os verbos "filia-se" e "curvar-se" exigem preposio "a" e os substantivos "tradio" e "evidncias" admitem artigo "a", "as", respectivamente. Por isso, h crase.

    Na alternativa (E), o verbo "prefere" transitivo direto e indireto. Assim, ele no pode ter dois objetos indiretos. De acordo com o contexto, o objeto direto "as certezas dogmticas"; por isso, no pode receber crase.

    Questo 24: TRE MG 2005 Analista E preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

    (A) falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste televiso sem sequer atentar para o que est vendo. (B) Cabe juventude de hoje dedicar-se substituio dos apelos do mercado por impulsos que, em sua verdade natural, faam jus capacidade humana de

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    sonhar. (C) Os sonhos no se adquirem vista: custa tempo para se elaborar dentro de ns a matria de que so feitos, s vezes revelia de ns mesmos. (D) Compreenda-se quem aspira estabilidade de um emprego, mas prestem-se todas as homenagens quele que cultiva seus sonhos. (E) Quem acha que agracia juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo no est salvo de ser o responsvel pela frustrao de toda uma gerao. Gabarito: E Comentrio: Na alternativa (A), " falta de coisa" uma locuo adverbial, iniciada por preposio "a", por isso possui crase. O verbo "assiste" transitivo indireto e exige preposio "a", e "televiso" admite artigo "a". Na alternativa (B), o verbo "Cabe" exige a preposio "a"; "dedicar-se" e "jus" tambm. Como os substantivos "juventude", "substituio" e "capacidade" admitem artigo "a", ocorreram as crases. Na alternativa (C), as locues adverbiais " vista", "s vezes" e " revelia" recebem crase. Na alternativa (D), o verbo "aspira" e "prestem" exigem preposio "a". Em contato com o substantivo "estabilidade" (o qual admite artigo "a") e com o pronome "aquele"; ocorre a crase. Na alternativa (E), o verbo "agracia" transitivo direto, por isso o objeto direto "a juventude" no pode receber crase. O vocbulo "salvo" masculino, por isso no pode haver crase.

    Quem acha que agracia a juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo no est a salvo de ser o responsvel pela frustrao de toda uma gerao.

    Questo 25: TRF 5aR 2003 Analista Atente para as seguintes frases:

    I. ^ qualquer hora estamos dispostos a assistir cenas de guerra. II. quela hora da noite, ainda estvamos atentos transmisso das cenas da guerra. III. Daqui a uma hora esse canal passar a transmitir a comunicao que o Presidente far Nao.

    Quanto necessidade de usar-se o sinal de crase, est inteiramente correto o que se l em

    (A) I, II e III. (B) I e II, somente. (C) I e III, somente. (D) II, somente. (E) II e III, somente. Gabarito: E Comentrio: Na frase I, a locuo adverbial "A qualquer hora" no admite crase, porque "qualquer" no admite artigo "a". Alm disso, o vocbulo "guerras" est no plural e o vocbulo "a" est no singular, por isso no pode haver crase. A frase II est correta, pois a locuo adverbial "quela hora da noite" possui crase. O adjetivo "atentos" exige preposio "a" e "transmisso" admite artigo

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    "a", por isso h crase. A frase III est correta, pois a locuo "Daqui a uma hora" no transmite a hora do evento, mas marca tempo futuro, por isso no h crase. O verbo "far" transitivo direto e indireto, o pronome "que" objeto direto e " Nao" o objeto indireto; por isso h crase.

    Questo 26: TRF 5aR 2008 Analista H rigorosa observncia das normas que determinam o uso do sinal de crase em:

    (A) A medida que afere o otimismo pode tambm avaliar o pessimismo, pois quela ou esta sensao corresponde alguma dose de idealismo. (B) O texto no nos leva paradoxos gratuitos, mas necessidade de reconhecer uma interseco entre o otimismo e o pessimismo. (C) Cabe s pessoas decidir, cada experincia, se lhes convm entregar-se determinada sensao, a determinado humor. (D) O otimismo no fica lguas do pessimismo; tendem ambos convergir, conforme comprovam nossas prprias experincias. (E) No assiste s cincias positivas o direito de aspirar definio cabal da fronteira entre o pessimismo e o otimismo. Gabarito: E Comentrio: Cada alternativa ser comentada e em seguida ser reescrita a frase j com a correo em negrito.

    Na alternativa (A), o nico erro inserir crase antes do pronome "esta". A expresso "A medida que" no transmite valor de proporo ( proporo que, medida que). Veja que "A medida" o sujeito na orao principal (A medida pode tambm avaliar o pessimismo). O substantivo "medida" est sendo caracterizado pela orao subordinada adjetiva restritiva: "que afere o otimismo". Por isso, no recebe crase.

    A medida que afere o otimismo pode tambm avaliar o pessimismo, pois quela ou a esta sensao corresponde alguma dose de idealismo.

    Na alternativa (B), "paradoxos" substantivo masculino, ento no pode haver crase. " necessidade" o objeto indireto de "leva", por isso h crase.

    O texto no nos leva a paradoxos gratuitos, mas necessidade de reconhecer uma interseco entre o otimismo e o pessimismo.

    Na alternativa (C), o verbo "Cabe" transitivo indireto e "s pessoas" o objeto indireto, por isso h crase. O pronome indefinido "cada" no admite artigo "a", por isso no pode haver crase. O verbo "entregar" transitivo direto e indireto, em que o pronome "se" reflexivo e objeto direto; " determinada sensao, a determinado humor" o objeto indireto composto. Logo, o primeiro ncleo possui crase e o segundo, por ser masculino, no admite crase.

    Cabe s pessoas decidir, a cada experincia, se lhes convm entregar-se determinada sensao, a determinado humor.

    Na alternativa (D), "lguas" um substantivo feminino plural, mas o vocbulo "a" est no singular, por isso s h preposio e no h crase. Verbo no admite crase.

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    O otimismo no fica a lguas do pessimismo; tendem ambos a convergir, conforme comprovam nossas prprias experincias.

    A alternativa (E) a correta, pois "o direito" o sujeito, "assiste" verbo transitivo indireto e "s cincias positivas" o objeto indireto; por isso h crase. O verbo "aspirar" exige preposio "a" e "definio" admite artigo "a"; por isso h crase.

    Questo 27: TRF iaR 2001 Biblioteconomista A necessidade ou no do sinal de crase est inteiramente observada na frase:

    (A) Deve-se luta das feministas o respeito aos direitos que cabem tambm s outras parcelas de injustiados que integram a nossa sociedade. (B) Encontra-se a disposio dos interessados a nova edio do Cdigo Civil, qual, alis, j se fizeram objees torto e direito. (C) vista do que dispe o novo cdigo, no caber ningum a condio "natural" de cabea de casal, qual, at ento, se reservava para o homem. (D) Pode ser que curto prazo o novo cdigo esteja obsoleto em vrios pontos, exemplo do que ocorreu com o antigo. (E) No se impute uma mulher a culpa de no ter lutado por seus direitos; todas as presses sociais sempre a conduziram quela "virtuosa" resignao. Gabarito: A Comentrio: A partir de agora, segue somente a correo, pois as justificativas se repetem:

    (A) Deve-se luta das feministas o respeito aos direitos que cabem tambm s outras parcelas de injustiados que integram a nossa sociedade. (B) Encontra-se disposio dos interessados a nova edio do Cdigo Civil, qual, alis, j se fizeram objees a torto e direito. (" qual" complemento nominal de "objees") (C) vista do que dispe o novo cdigo, no caber a ningum a condio "natural" de cabea de casal, a qual, at ento, se reservava para o homem. ("a qual" sujeito paciente de "se reservava") (D) Pode ser que a curto prazo o novo cdigo esteja obsoleto em vrios pontos, a exemplo do que ocorreu com o antigo. (E) No se impute a uma mulher a culpa de no ter lutado por seus direitos; todas as presses sociais sempre a conduziram quela "virtuosa" resignao.

    Questo 28: TRF 4aR 2001 Analista Quanto ocorrncia do sinal de crase, a frase inteiramente correta :

    (A) Se no puder ir amanh cidade, avise-me tempo. (B) Quando o barco ficou deriva, coube tripulao emitir um sinal de socorro. (C) Se fosse a mim, e no ela que voc devesse dinheiro, estaramos s boas. (D) Pretendi, todo custo, que ela aderisse nossa causa. (E) quela hora da noite, era impossvel chegarmos qualquer concluso. Gabarito: B Comentrio: S correo. (A) Se no puder ir amanh cidade, avise-me a tempo.

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    (B) Quando o barco ficou deriva, coube tripulao emitir um sinal de socorro. (C) Se fosse a mim, e no a ela que voc devesse dinheiro, estaramos s boas. (D) Pretendi, a todo custo, que ela aderisse nossa causa. (E) quela hora da noite, era impossvel chegarmos a qualquer concluso.

    Questo 29: TRT 12aR 2010 Analista Observam-se plenamente as regras que regulamentam o emprego do sinal de crase em:

    (A) Se uma forma de reao ao humor rir socapa, outra forma, contrria quela, rir s escncaras. (B) O humor no pede licena ningum para se fazer presente, nem recorre normas de boa conduta para se justificar. (C) Assiste toda gente o direito de no se rir de uma piada, mas no cabe nenhuma pessoa impedir que algum a conte. (D) O humorista requisitou quela senhora para contracenar com ele, mas, afeita defender o "politicamente correto", ela se recusou. (E) E partir das reaes de algum ao do humor que podemos chegar alguma concluso sobre o seu carter pessoal. Gabarito: A Comentrio: S correo. (A) Se uma forma de reao ao humor rir socapa, outra forma, contrria quela, rir s escncaras. (B) O humor no pede licena a ningum para se fazer presente, nem recorre a normas de boa conduta para se justificar. (C) Assiste a toda gente o direito de no se rir de uma piada, mas no cabe a nenhuma pessoa impedir que algum a conte. (D) O humorista requisitou aquela senhora para contracenar com ele, mas, afeita a defender o "politicamente correto", ela se recusou. (E) E a partir das reaes de algum ao do humor que podemos chegar a alguma concluso sobre o seu carter pessoal.

    Questo 30: TRT 6aR 2006 Analista Quanto observncia do sinal de crase, a frase inteiramente correta :

    (A) Triste de quem s se reconhece partir da imagem que os outros ficam construir. (B) No nos desanime espera que uma auto-anlise requer para que cheguemos uma imagem verdadeira de ns mesmos. (C) Nossa imagem artificial fica distncia de ns mesmos, embora achemos que ela corresponda as nossas verdades mais profundas. (D) Entre a imagem superficial e a imagem profunda de ns mesmos, costuma-se atribuir mais valor quela do que a esta. (E) Assim como um bom mdico assiste paciente debilitada, assim tambm deveramos nos preocupar em reanimar verdade do nosso ser. Gabarito: D Comentrio: S correo. (A) Triste de quem s se reconhece a partir da imagem que os outros ficam a

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    construir. (B) No nos desanime espera que uma auto-anlise requer para que cheguemos a uma imagem verdadeira de ns mesmos. (C) Nossa imagem artificial fica distncia de ns mesmos, embora achemos que ela corresponda s nossas verdades mais profundas. (D) Entre a imagem superficial e a imagem profunda de ns mesmos, costuma-se atribuir mais valor quela do que a esta. (E) Assim como um bom mdico assiste paciente debilitada, assim tambm deveramos nos preocupar em reanimar a verdade do nosso ser.

    QUESTES CUMULATIVAS DE REVISO

    Questo 31: BAHIA GAS - 2010 - Analista Os mitos nos acompanham ao longo do tempo, por isso preciso dar aos mitos a ateno que requerem. Porque haveremos de tratar os mitos como se fossem embustes, em vez de reconhecer nos mitos a simbologia inspiradora?

    Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:

    (A) dar-lhes (B) dar-lhes (C) d-los (D) lhes dar (E) dar a eles

    os tratar tratar-lhes os tratar tratar a eles lhes tratar

    neles reconhecer reconhec-los lhes reconhecer os reconhecer reconhecer neles

    Gabarito: A Comentrio: O verbo "dar" transitivo direto e indireto. A expresso "a ateno" o objeto direto e "aos mitos" o objeto indireto. Assim, s cabe "lhes". Com isso, eliminamos a alternativa (C).

    O verbo "tratar" transitivo direto, logo "os mitos" o objeto direto, cabendo o pronome "os". Com isso, eliminamos as alternativas (B), (D) e (E).

    Agora, j sabemos que a alternativa correta a (A), mas devemos confirmar.

    O verbo "reconhecer" transitivo indireto e "nos mitos" o objeto indireto; cabe o pronome oblquo tnico com preposio "em": " neles".

    Questo 32: TRT 1aR - 2011 - Analista O verbo que pode ser empregado corretamente tambm no singular, sem outra alterao na frase, est grifado em:

    (A) ... por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'frica. (B) Metade deles tinham entre 10 e 19 anos. (C) Em 1817, contaram-se 50 salas ... (D) Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem [...] foram jogados numa rea ... (E) ... os dois pesados volumes da obra esto criteriosamente ilustrados. Gabarito: B Comentrio: A expresso partitiva "metade deles" admite a concordncia no plural (referindo-se a "deles") ou no singular (referindo-se ao ncleo sinttico "metade").

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    Questo 33: BB DF - 2006 - Escriturrio Verbos do texto foram empregados em novas frases. A que se apresenta totalmente em conformidade com a norma padro escrita :

    (A) Com a invaso do europeu, afetou-se, de maneira evidente, muitas prticas tradicionais dos povos indgenas. (B) Trata-se de relaes complexas, essas que so estabelecidas entre povos de culturas distintas. (C) Se voc ver a colonizao da Amrica com o distanciamento que uma anlise objetiva exige, muitos aspectos obscuros se esclarecero. (D) Seria uma grande conquista se consegussemos que fosse reconstitudo, pela ao dos antroplogos, os mais relevantes aspectos da cultura soterrada. (E) Eles evitaram inmeras vezes abandonarem o stio arqueolgico, mas acabaram por faz-lo. Gabarito: B Comentrio: Seguem abaixo as frases j corrigidas:

    Na alternativa (A), o verbo "afetou" transitivo direto, "se" pronome apassivador e o sujeito "muitas prticas tradicionais dos povos indgenas"; por isso o verbo deve ser flexionado no plural:

    Com a invaso do europeu, afetaram-se, de maneira evidente, muitas prticas tradicionais dos povos indgenas.

    A alternativa (B) a correta, pois o verbo "Trata" transitivo indireto e possui o ndice de indeterminao do sujeito, por isso s pode se flexionar no singular.

    Trata-se de relaes complexas, essas que so estabelecidas entre povos de culturas distintas.

    O erro da alternativa (C) a flexo do verbo "ver" no futuro do subjuntivo. O correto "vir":

    Se voc vir a colonizao da Amrica com o distanciamento que uma anlise objetiva exige, muitos aspectos obscuros se esclarecero.

    O erro na alternativa (D) a locuo verbal no realizar a concordncia com o seu sujeito no plural:

    Seria uma grande conquista se consegussemos que fossem reconstitudos, pela ao dos antroplogos, os mais relevantes aspectos da cultura soterrada.

    O erro na alternativa (E) foi a flexo do infinitivo. Esse verbo impessoal e no se refere ao sujeito da primeira orao "Eles": Eles evitaram inmeras vezes abandonar o stio arqueolgico, mas acabaram por faz-lo.

    Questo 34: TRT 9aR - 2010 - Analista (TI) Esto corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da frase:

    (A) Se no intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer.

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    (B) Se a religio no se dispor a refazer os clculos, o nmero de 7.000 anos que ela impele ao mundo parecer cada vez mais absurdo. (C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presena de Deus como prova de sua existncia, os cientistas passariam a examin-lo. (D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto existncia de um nico Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas. (E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnsticos, e se detessem no caminho exclusivo da cincia, a dvida acabaria por assaltar alguns. Gabarito: D Comentrio: Corrigindo, teremos: (A) Se no interviermos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (B) Se a religio no se dispuser a refazer os clculos, o nmero de 7.000 anos que ela impele ao mundo parecer cada vez mais absurdo. (C) Se os crentes requeressem e obtivessem a presena de Deus como prova de sua existncia, os cientistas passariam a examin-lo. (E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnsticos, e se detivessem no caminho exclusivo da cincia, a dvida acabaria por assaltar alguns.

    Questo 35: TRE TO - 2011 - Analista ... para a preservao das espcies e das reas em que elas se encontram.

    A expresso pronominal grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:

    (A) O nmero de espcies de um bioma garante a matria gentica dispem os pesquisadores para estudos nas mais diversas reas do conhecimento. (B) Material gentico disponvel para estudos mais aprofundados na rea da sade humana tudo aquilo possam sonhar os cientistas. (C) Justifica-se uma preocupao maior com a sustentabilidade do planeta, tendo em vista se acelera o ritmo da degradao de diversos biomas. (D) As inmeras espcies que constituem os biomas oferecem material de estudo se fundamentam os cientistas para descobrir a cura de doenas. (E) E necessrio ampliar o conhecimento sobre a importncia da biodiversidade para a vida no planeta, se amplie o campo das pesquisas genticas. Gabarito: D Comentrio: Na alternativa (A), vemos que "os pesquisadores" o sujeito, "dispem" o verbo transitivo indireto e "de que" o objeto indireto (os mdicos dispem de algo).

    (A) O nmero de espcies de um bioma garante a matria gentica de que dispem os pesquisadores para estudos nas mais diversas reas do conhecimento.

    Na alternativa (B), entendemos que os cientistas sonham com aquilo. Assim, "os cientistas" sujeito, "sonham" verbo transitivo indireto e "com que" o objeto indireto.

    Material gentico disponvel para estudos mais aprofundados na rea da sade

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    humana tudo aquilo com que possam sonhar os cientistas.

    Na alternativa (C), ocorre a locuo conjuntiva adverbial de causa "tendo em vista que". Assim, no pode haver preposio antes do "que".

    Justifica-se uma preocupao maior com a sustentabilidade do planeta, tendo em vista que se acelera o ritmo da degradao de diversos biomas.

    A alternativa (D) a correta, pois entendemos que os cientistas se fundamentam no estudo.

    As inmeras espcies que constituem os biomas oferecem material de estudo em que se fundamentam os cientistas para descobrir a cura de doenas.

    Na alternativa (E), entende-se uma relao de finalidade iniciando a nova orao, por isso cabe apenas "para que".

    E necessrio ampliar o conhecimento sobre a importncia da biodiversidade para a vida no planeta, para que se amplie o campo das pesquisas genticas.

    Questo 36: TRE TO - 2011 - Analista Para que nos faa feliz...

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima est em:

    (A) ... como a morte de algum que amamos... (B) ... por que nos darmos o trabalho... (C) Se o livro que estamos lendo... (D) ... livros que nos atinjam... (E) Seramos felizes da mesma forma... Gabarito: D Comentrio: O verbo "faa est no presente do subjuntivo. (A) amamos: presente do indicativo. (B) darmos: infinitivo. (C) estamos lendo: locuo verbal no presente do indicativo. (D) atinjam: presente do subjuntivo. (E) Seramos: futuro do pretrito do indicativo.

    Questo 37: TRT1aR - 2011 - Analista ... a densidade da ocupao espacial resulta na concentrao de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condies as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver.

    Identifica-se entre as frases acima, respectivamente, relao de

    (A) consequncia e ressalva. (B) causa e consequncia. (C) finalidade e temporalidade. (D) oposio e ressalva. (E) condio e oposio. Gabarito: B Comentrio: Veja que a conjuno "Assim" inicia uma orao coordenada conclusiva. Na relao de causa e efeito, sabemos que as conjunes conclusivas tambm transmitem o valor de consequncia. Sempre que houver

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    uma orao de consequncia, a outra a que ela se refere ser de causa. Por isso, a alternativa correta a (B).

    Questo 38: TRT 24aR - 2006 - Analista Na frase No entanto, mesmo com a multiplicao das instituies, no conhecemos nenhuma poca histrica que no tenha sido marcada por conflitos, o segmento sublinhado pode ser corretamente substitudo, sem prejuzo para o sentido, por:

    (A) Ainda assim, contando com a (B) Porm, ainda que houvesse a (C) Apesar disso, pelo fato de haver a (D) Todavia, apesar da (E) Por conseguinte, a despeito da Gabarito: D Comentrio: Veja que "No entanto" conjuno coordenada adversativa. Por isso s cabe as alternativas (B) e (D). A outra estrutura adverbial concessiva, por isso cabem as locues "ainda que" ou "apesar da". Com a insero da orao "ainda que houvesse a...", o verbo desta orao est no pretrito imperfeito do subjuntivo (houvesse) e levaria o verbo da outra orao para o futuro do pretrito do indicativo (conheceramos). Porm, ele est no presente do indicativo (conhecemos). Isso indica que esta estrutura adverbial deve ser um adjunto adverbial e no uma orao. Por isso, cabe "apesar da".

    Questo 39: TRT19aR 2008 Analista Est inteiramente adequada a pontuao da seguinte frase:

    (A) Quem cuida da sade, conta com os recursos do corpo, j quem cultiva uma amizade, conta com o conforto moral. (B) No que me diz respeito, no me interessam os amigos de ocasio: prezo apenas os verdadeiros, os que me apoiam incondicionalmente. (C) De que pode valer, gozarmos um momento de felicidade, se no dispomos de algum, a quem possamos estend-la? (D) Confio sempre num amigo; pois minha confiana nele, certamente ser retribuda com sua confiana em mim. (E) So essas enfim, minhas razes para louvar a amizade: diga-me voc agora quais as suas? Gabarito: B Comentrio: As frases estaro abaixo reescritas j com a correo.

    Na alternativa (A), observe que os sujeitos do verbo "conta" nas duas ocorrncias so "Quem cuida da sade" e "quem cultiva uma amizade"; por isso as vrgulas entre estes termos esto erradas. A vrgula antes do advrbio "j" est correta, pois separa duas estruturas coordenadas adversativas.

    Quem cuida da sade conta com os recursos do corpo, j quem cultiva uma amizade conta com o conforto moral.

    A alternativa (B) a correta, pois h uma estrutura adverbial antecipada, composta de preposio "em", pronome demonstrativo reduzido "o" ("no") e orao subordinada adjetiva restritiva "que me diz respeito". Por

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    isso a vrgula obrigatria. Os dois-pontos assinalam uma explicao. A vrgula aps "verdadeiros" ocorreu para assinalar que o pronome demonstrativo reduzido "os", seguido da orao subordinada adjetiva restritiva "que me apoiam incondicionalmente" um aposto, o qual amplia o termo "os verdadeiros".

    No que me diz respeito, no me interessam os amigos de ocasio: prezo

    apenas os verdadeiros, os que me apoiam incondicionalmente.

    Na alternativa (C), a orao "gozarmos um momento de fellciiade" uma orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, e sua orao principal "De que pode valer". Assim, no pode haver vrgula entre essas oraes. Note que a orao principal possui a locuo verbal "pode valer", a qual entendida como transitiva indireta e seu objeto indireto "de que"; por isso toda a orao j apontada o sujeito. A vrgula antes da conjuno "se" facultativa, pois inicia uma orao subordinada adverbial condicional ("se no dispomos de algum"), a qual se encontra aps a orao principal. Note que a orao "a quem possamos estend-la" subordinada adjetiva. Ela se encontra antecipada de vrgula, o que no coerente, pois o termo a ser caracterizado um pronome indefinido ("algum"). Termos generalizantes como este devem ser restringidos pela orao adjetiva e no explicados. Por isso, o ideal a retirada da vrgula.

    De que pode valer gozarmos um momento de felicidade, se no dispomos

    de algum a quem possamos estend-la?

    Na alternativa (D), o vcio nesta frase est em no se inserir uma vrgula aps o advrbio "certamente". Esse advrbio, por se entender de pequena extenso, pode ficar entre vrgulas ou sem qualquer vrgula, o que no se admite a forma como est na questo: apenas com uma. O ponto e vrgula est corretamente inserido, pois divide as oraes coordenadas, sendo que uma delas (a explicativa) j se encontra com vrgulas internas.

    Confio sempre num amigo; pois minha confiana nele, certamente, ser

    retribuda com sua confiana em mim.

    Na alternativa (E), a palavra denotatva "enfim" funciona como conjuno coordenativa conclusiva deslocada; por isso deve ficar entre vrgulas. Os dois-pontos muito raramente so utilizados para expressar concluso, mas a norma culta aceita; por isso seu uso lcito nesta frase.

    (E) So essas, enfim, minhas razes para louvar a amizade: diga-me voc

    agora quais as suas?

    Questo 40: CEAL 2008 Advogado O perodo cuja pontuao est inteiramente correta :

    (A) No sendo poltico, um ator no deveria jamais candidatar-se a qualquer cargo segundo julga a maioria dos eleitores que assim, manifestam seu preconceito.

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