mariologia - aula 06

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Mariologia

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MAR IOLOG IA

Aula 06

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Programação12 aulas

3 provas

01/03 – Culto Mariano 1ª Parte

08/03 – Culto Mariano 2ª Parte15/03 – O Ser Relacional de Maria – Parte 1

22/03 – O Ser Relacional de Maria – Parte 2

29/03 – Prova

19/04 – Maternidade Divina Theotokos

2!/04 – Se"#re $ir%e"  Aeiparthenos 

03/05  – &"aculada Concei'(o Immaculata

10/05 – )**unta ao C+u  Assumptio 

1,/05 – Prova

24/05 – Maria no )nti%o e no -ovo .e*ta"ento31/05 – Maria e a &%rea

14/0! – Maria e o*+ – Ca*al vir%inal

21/0! – Prede*tina'(o e )#ari'e* de Maria

28/0! – Prova

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AEIPARTHEN! 

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M)R&) SMPR$&RM

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)&P)R.-OS O SMPR $&RM

Conte6to 7i*trico Ao longo da sua história a Igreja tem manifestado a

fé na virgindade perpétua de Maria e o “SensusFidei” , nos primeiros séculos, expressou esse credo

por meio do termo “aeiparthenos” para exprimir em

uma só palavra a virgindade perpétua.  A expressão “empre !irgem” foi retomada pelo

segundo conc"lio de #onstantinopla $%%&', (ue

confirmou o s"m)olo de anto *pif+nio de alamina

$&- d#' “#remos em um só enhor, /esus #risto,0ilho 1nig2nito de 3eus, (ue 4...5 desceu e se

encarnou, isto é, foi perfeitamente gerado da 6em7

aventurada e sempre !irgem Maria, sem s2men

masculino”.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o .eol%ica 1 )nte* do #arto  *pif+nio acentua duas condi89es fundamentais em sua

fórmula o #ri"eiro  é (ue o “!er)o 3ivino foi gerado daempre !irgem Maria”: o *e%undo é (ue “esta gera8ão não

contou com a participa8ão de s2men humano”.  Isso explica (ue #risto é naturalmente filho de Maria  e

essencialmente filho de 3eus. A origem )")lica do dogma est; locali<ada, inicialmente na

profecia de Isaias escrita no século !III a# “Por isso, o

 próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e

dará à luz um filho, e o chamará Deus onosco” $Is ,=-'.

 * posteriormente no *vangelho de >ucas “!o se"#o m$s,o an%o &abriel foi enviado por Deus a uma cidade da

&alil'ia, chamada !azar', a uma virgem desposada com

um homem (ue se chamava )os', da casa de Davi e o

nome da virgem era *aria”   $>c =,?@s', escrito por volta do

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ue*t(o teol%ica 1 )nte* do #arto #rendo (ue nesses textos a virgindade de Maria est;

claramente afirmada é (ue os Badres da Igreja, j; nosprimeiros séculos, não tiveram dificuldade em

proclamar com firme<a (ue esta tese dogm;tica est;

contida no 3epositum 0idei.

 C s"m)olo apostólico do credo, em sua versão maisremota, cuja reda8ão pertence a Dipólito de Eoma $?=%

d#' e (ue deu origem F (ue hoje professamos, afirma

“reio em Deus Pai+ em )esus ris#o, Seu -nico

Filho nosso Senhor+ . (ual foi concebido pelo sp/ri#oSan#o, nasceu da virgem *aria+”  C credo afirma (ue #risto nasceu da !irgem Maria,

isso reflete a inten8ão de afirmar a fé na virgindade

da(uela (ue deu a lu< ao 0ilho de 3eus.

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ue*t(o teol%ica 2 – -o Parto

   A #onstitui8ão 3ogm;tica 0umen# &en#ium,

afirma (ue o nascimento do 0ilho primog2nito de

Maria “não lhe violou, mas sagrou a sua

integridade virginal”

  Maria permanece virgem no parto por méritosde /esus, (ue, de forma milagrosa e

extraordin;ria, nasce corporalmente, sem romper

a sua integridade f"sica.   A virgindade de Maria no parto é

verdadeiramente f"sica e não apenas moral como

alguns insistiram em contestar.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RM

ue*t(o teol%ica 3 – )#* o #arto

C Magistério da Igreja definiu Maria como 1igini#as an#e

 par#um, virgini#as in par#u e# virgini#as pos# par#um,reafirmando, através da indica8ão dos tr2s momentos

distintos, (ue ela jamais cessou de ser virgem.  A congrega8ão para a 3outrina da 0é, em resposta

aos (uestionamentos so)re co"o *e deu a real e:;*ica vir%indade de Maria< orientou #ara =ue *e

evite entrar no* detal7e* :i*iol%ico* de**e #arto

vir%inal> Eepreendeu (ue além ser uma (uestão de

pudor humano, tem rela8ão a Gossa enhora a (uem

devemos respeito.  Bara a(uele dicastério, o fato é (ue a verdade

su)siste por(ue Deu* #ode :a?er e Deu* :e?>

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o teol%ica 4 – Se"#re $ir%e"

  Maria ant"ssima, a empre !irgem 7 esta

prerrogativa é a conse(H2ncia da maternidade divina,(ue a consagrou totalmente F missão redentora de

#risto. C papa /oão Baulo II, na #arta Apostólica *ulieris

Digni#a#em, referindo7se F virgindade perpétua damãe de /esus, assim refletiu “ 2 ma#ernidade e a

virgindade coe"is#em nela: n3o se e"cluem nem se

limi#am reciprocamen#e+ 2n#es, a pessoa da m3e de

Deus a%uda #odos, especialmen#e #odas as mulheres,

a perceberem de (ue modo es#as duas dimens4es e

es#es dois caminhos da voca53o da mulher , como

 pessoa comple#am reciprocamen#e.”

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o teol%ica 5 – O Do%"a C dogma da virgindade de Maria, proclamado pela Igreja

so)re as tr2s fórmulas virgem antes do parto, no e depoisdo parto, somente encontra sentido na sua rela8ão de

com o 0ilho de 3eus.  A revela8ão  $agradas *scrituras e da radi8ão', além

do ensinamento do Magistério da Igreja aponta para a*ncarna8ão do !er)o como sentido Jltimo da virgindade

perpétua da mãe do enhor. 3essa forma o conteJdo teológico do 2eipar#henos 6 

empre !irgem, est; diretamente relacionado ao fatode (ue o 0ilho de 3eus não haveria de ter contacto

com o pecado, a não ser na #ru< (uando assumiria o

pecado da humanidade, conforme exorta a carta do

 Apóstolo Baulo aos #or"ntios %,?=.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o Doutrin@ria

 #omo uma mulher comum e semelhante Fs demais

mulheres de sua época, (ue se davam em

casamento ainda muito jovem, pudesse manter7se

imaculadaK

  oda criatura, por ser criatura, como Maria, podepecar. Mas em fun8ão de sua missão, a Brovid2ncia

3ivina cumulou Maria de gra8as e a dotou com “a

não concupisc2ncia”.

  Maria não tinha a inclina8ão para o pecado. Issosignifica (ue ela tinha a impeca)ilidade moral  $a

metaf"sica, só #risto a tem' e não possu"a

concupisc2ncia.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RM

ue*t(o Doutrin@ria

  “Maria isenta do pecado” não é um enunciado dedimensão ética, mas um testemunho crente a favor da

possi)ilidade humana de a)rir7se inteiramente F

vontade de 3eus, para uma alian8a com *le”.

  *ssa condi8ão foi assumida por Maria no seu

consentimento na participa8ão no Blano de alva8ão

de 3eus para os homens, 0a8a7se em mim...

Cs atos de Maria sempre foram frutos do exerc"cio

pleno de sua li)erdade.  oda a sua li)erdade era

superior F nossa e estava orientada para 3eus.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o Doutrin@ria

  *la não pecou por(ue orientou7se para )uscar afelicidade somente em 3eus.  C pecado se d; (uando deixamos de )uscar a felicidade

em 3eus para )uscar nas criaturas. egundo Agostinho a op8ão por o)edi2ncia a 3eus se

deu em Maria por amore eligendi, non necessi#a#e

serviendi 7 .p53o de amor e n3o necessidade de

obedecer8+   A li)erdade superior de Maria tornou7a ainda mais

consciente e respons;vel para dar sua resposta de

o)edi2ncia a 3eus por toda a sua vida.

 Assim, em sua forma8ão confessional a Igreja proclama

Maria empre !irgem por méritos de seu filho /esus #risto,

o !er)o de 3eus.

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)&P)R.-OS O SMPR $&RMue*t(o )#olo%+tica

  A virgindade no parto e depois do parto, contida

implicitamente no t"tulo de “empre !irgem”, tornou7seo)jeto de aprofundamento doutrinal a partir da defesa

contra de alguns argumentos contr;rios (ue ocorreram

ao longo dos primeiros séculos e (ue mereceram um

posicionamento doutrin;rio do Magistério da Igreja. /oviano $I! d#' com)ateu a virgindade de Maria mas

foi condenado pelo conc"lio de Eoma em &L& d#.  anto Agostinho, em resposta a /uliano  (ue, assim

como /oviano, negava a virgindade da Mãe do enhor,disse “os ca#ólicos n3o deram a#en53o alguma aos

argumen#os su#is de )oviano, ao con#rário, sempre

creram na virgindade da san#a *aria, no par#o assim

como depois do par#o”+

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