atps 4 analise de investimento
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Os efeitos da inflação no investimento
A inflação tem efeitos imprevisíveis sobre a demanda do consumidor. Se uma empresa tentar combater uma inflação anual de 15% com aumentos anuais nos preços de iguais 15%, a demanda do produto poderá cair vertiginosamente. Se ela tentar atenuar essa situação aumentando os preços à uma taxa menor do que a da inflação, os lucros cairão. A inflação também afetará o financiamento. Em geral, conforme a inflação sobe, o custo do capital se eleva com ela. Geralmente a empresa deverá reter uma parcela maior de seus ganhos para comprar ativos ou deverá reter ganhos para pagar o alto custo do financiamento desses. A avaliação de investimento deve levar em conta esses efeitos inflacionários negativos.
Incertezas em relação à inflação
As incertezas em relação à inflação tornam difíceis as avaliações de investimento. Novos métodos de avaliação incorporaram essa incerteza e, em vez de propor os fluxos de caixa futuros específicos, realizam análises de risco dos dados e, em seguida, descrevem uma série de resultados, atribuindo a cada um a probabilidade de risco. Isso dá aos investidores uma visão mais realista, pois quantifica a incerteza inerente ao investimento.
Imposto de Renda
Imposto de renda significa o valor anual descontado do rendimento do trabalhador ou da empresa e entregue ao governo federal, sendo que a porcentagem de desconto é fixada pelo governo de cada país onde é aplicado tal imposto.
O imposto pago pelo trabalhador é denominado IRPF (Imposto de Renda sobre Pessoa Física) e a declaração anual comprovativa dos rendimentos é denominada DIRPF (Declaração de Ajuste Anual). A apresentação dessa declaração é obrigatória a todos os trabalhadores que possuem rendimento superior ao valor mínimo definido pelo governo.
O órgão responsável pela recolha do imposto de renda no Brasil é a Receita Federal. No website desse órgão é possível encontrar todos os documentos e softwares necessários para elaboração da declaração de imposto de renda. A Receita Federal é também responsável pelo cruzamento das informações prestadas pelos contribuintes para verificação da veracidade. “Malha fina” é o termo popular dado a esse procedimento.
Depreciação
A depreciação ou desvalorização é o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados, como por exemplo máquinas, veículos, móveis, imóveis ou instalações.
Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero.
A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será alocada como custo. Por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção terão suas depreciações contabilizadas como despesa.
No Brasil, em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor "artificial" dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem fins lucrativos não têm razão para usar essa técnica.
Entretanto, no cálculo da depreciação, o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter influência da administração), desde que não fira o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais máximos (ou períodos mínimos de tempo). Assim, um veículo, por exemplo, embora tenha uma vida útil econômica teórica de cinco anos, não precisa ser depreciado nesse período, pois a sua vida útil efetiva será bem maior do que isso, principalmente se os resultados da empresa não forem sempre de lucros para serem "poupados" para esta finalidade.
Bens depreciáveis
No Brasil, de acordo com o art.25 da IN SRF nº 11/96, os bens depreciáveis
são:
Edifícios e construções (a partir da conclusão e início de utilização, o valor
da edificação deve ser destacado do valor do terreno);
Projetos florestais destinados a exploração dos respectivos frutos;
Bens móveis e imóveis utilizados no desempenho de atividades de
contabilidade;
Os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração;
Os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em
estabelecimento da empresa;
Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitários
utilizados no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para
revenda, de matéria-prima, produtos intermediários e de embalagem
aplicados a produção;
Os veículos do tipo caminhão, caminhonete de cabine simples ou utilitário,
as bicicletas e motocicletas utilizadas pelos cobradores, compradores e
vendedores, nas atividades de cobrança, compra e venda, bem como os
utilizados nas entregas de mercadorias;
Bens não depreciáveis
Terrenos, salvo em relação a melhoramentos ou construções;
Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na
produção dos seus rendimentos, ou destinados a revenda;
Bens que, normalmente, aumentam de valor com o tempo, como as obras
de arte ou antiguidades;
Bens para os quais sejam registradas cotas de exaustão (art.307, parágrafo
único do RIR/99).
Depreciação Acelerada
Bens que são utilizados por períodos maiores do que as oito horas previstas na
legislação vigente, por sofrerem maiores desgastes, são beneficiados com a
depreciação acelerada que se dá mediante aplicação de coeficientes a saber:
Um turno de oito horas - 1,0;
Dois turnos de oito horas - 1,5;
Três turnos de oito horas - 2,0.
Métodos de depreciação
Método Linear
O método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de
vida útil estimado para o bem e é o mais freqüentemente utilizado.
Exemplo: Um bem tem vida útil de 10 anos, com taxa de depreciação de 10%.
Taxa de Depreciação=100% dividida por tempo de vida útil.
100% dividido por 10 anos=10% a.a.
Método da Soma dos Algarismos dos Anos
Este método consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil
do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos que formam
o tempo de vida útil do bem, obtendo-se assim, o denominador da fração que
determinará o valor da depreciação em cada período.
Método das Horas de Trabalho
Este método consiste em estimar o número de horas de trabalho durante o
tempo de vida útil previsto para o bem.
A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas trabalhadas
no período pelo número de horas de trabalho estimado durante a vida útil do
bem. Este método é próprio das empresas industriais.
Métodos das Unidades Produzidas
Também é utilizado por empresas industriais, e consiste em estimar o número
total de unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil.
A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número de
unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem
produzidas ao longo de sua vida útil.
Referências:
http://www.ehow.com.br/efeitos-inflacao-avaliacao-investimento-info_50902/
https://portogente.com.br/portopedia/o-que-e-imposto-de-renda-79634
http://pt.wikipedia.org/wiki/Deprecia%C3%A7%C3%A3o