as funÇoes da pos-graduaÇao - scielo - scientific ... · ria não credenciados pelo órgão...

5

Upload: truonghanh

Post on 18-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Em 1965 o Ministro da Educação pediu ao CFEque regulamentasse os cursos de pós-graduaçãoprevistos na Lei Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional, de 1961, mas (ainda) não sujeitos a cri-térios de credenciamento. O pedido foi atendidono mesmo ano através do Parecer n.O 977. Nesseano, o ensino superior tinha ingressado numa fasede crescimento extremamente intenso das matrí-culas, sem paralelo em outras épocas. No período1960-65 as matrículas ampliaram-se de 67%, taxabastante elevada se pensarmos que, nos últimos cin-co anos da década de 50, esse crescimento foi deapenas 27%. O número de candidatos aos vest.ibu-lares crescia a taxas ainda mais elevadas, indican-do que esse aumento das matrículas tendia a seelevar.3

A partir de 1966, entretanto, essa tendência seacentuou, aparecendo a figura do "excedente", can-didato aprovado nos exames vestibulares, mas nãomatriculado por falta de vagas, na maioria dos ca-sos reivindicando o suposto direit,o de ingresso nasuniversidades, principalmente as públicas.

Ao longo desse processo de crescimento das ma-trículas nos cursos de graduação, vai-se elaborandoa legislação que dá forma ao ensino de pós-gradua-ção. Este já existia antes de 1965, mas de forma"livre", isto é, sem uma legislação própria, sem oreconhecimento do Ministério da Educação e, emconseqüência, não conferindo privilégios ocupacio-nais aos seus diplomados, a não ser em casos mui-to reduzidos e sempre restritos às universidades.

A partir de 1965, ano do Parecer do CFE quedefiniu os cursos de pós-graduação, tem sido abun-dante a legislação a eles pertinente, culminandocom a criação do Conselho Nacional de Pós-Gra-duação em janei ro de 1974. Mas foi em 1968 quese evidenciaram as suas características principais.

A expressão política das insatisfações dos "exce-dentes" de 1968 passou a polarizar as frustraçõesdos estudantes já matriculados e assumiu formasque ameaçavam o próprio poder do Estado. Emdecorrência disso, tomou-se uma série de medidasrepressivas para efeito de curto prazo e começou-se a elaborar uma série (ainda não terminada) deleis que compõem a Reforma Universitária. O pon-to nodal dessa série é a Lei n.O 5540 de 28.11.68chamada Lei da Reforma Universitária que, ao ladode outras inovações, institucionalizou o ensino depós-graduação. Chamamos essa lei de ponto nodalpelo fato de ela ter sido a convergência de váriasmedidas e propostas e por terem dela decorridovárias outras. No que se refere à pós-qradueçêo,convergiram para a Lei da Reforma Universitária:a) a definição desse tipo de ensino pelo CFE, em1965; b) o Relatório da Equipe de Assessoria aoPlanejamento do Ensino Superior (resultado deum dos acordos MECjUSAID) em junho de 1968,propondo a organização urgente do ensino pós-graduado no País; e, finalmente, c) o Relatório doGrupo de Trabalho da Reforma Universitária, emagosto de 1968, que assumiu a definição do CFE,algumas sugestões doRelatórlo MECjUSAID e ela-

borou minutas de leis e decretos que, por sua vez,resultaram na Lei da Reforma Universitária.

2. AS FUNÇOES DA POS-GRADUAÇAO

Quando dizemos aqui que o ensino pós-graduadotem funções, queremos dizer que a sua existênciaacarreta certas conseqüências. Essas conseqüênciaspodem ser esperadas, atribuídas pelos formulado-res da política educacional, ou verificadas pela ob-servação. Pode haver coincidência ou contradiçãoentre ambas.

Neste texto examinamos as funções atribuídas aoensino de pós-graduação no Brasil e especulamos arespeito da existência de outras funções por eledesempenhadas, verificáveis mas não atribuídas.

As funções atribuídas ao ensino pós-graduaçãosão de dois tipos: há uma função técnica e umafunção social.

2.1 A função técnica

A solicitação de regulamentação feita pelo Ministroda Educação ao CFE, em 1965, apontava "( ... ) ostrês motivos fundamentais que exigem, de imedia-to, a inst.auração do sistema de cursos de pós-gra-duação: a) formar professores competentes quepossam atender à expansão quantitativa de nossoensino superior, garantindo, ao mesmo tempo, aelevação dos atUais níveis de qualidade; b ) esti-mular o desenvolvimento da pesquisa científica pormeio da preparação adequada de pesquisadores; c)assegurar o treinamento eficaz de técnicos e traba-lhadores intelectuais do mais alto pa-drão para fa-zer face às necessidades do desenvolvimento nacio-nal em todos os setores.:"

Esses objetivos" mostram que há dois grandes"mercados" exigindo a formação de pessoal em ní-vel de pós-graduação. O primeiro mercado é o pró-prio sistema de ensino superior, em grande expan-são quantitativa e apresentando uma forte tendên-cia à queda de qualidade decorrente, por sua vez,das dificuldades de formação de professores pormecanismos espontâneos e de resultados aleatórios.O envio de bolsistas ao exterior era um processomuito utilizado para a pós-graduação. No período1965-70 foram concedidas 13 409 bolsas de estudoem outros países, muitas delas para a pós-gradua-ção,"

De todo modo, o temor de que esse processofosse improdutivo ficou patente no Relatório doGrupo de Trabalho da Reforma Universitária queadvertiu para o perigo de permanência dos bolsis-tas nos países onde estudaram. O segundo mercadopara os pós-graduados é constituído pelas agênciasresponsáveis pelo "desenvolvimento nacional emtodos os setores". Os textos examinados não sereferem explicitamente à utilização de profissionaispós-graduados pelo governo. Apesar dessa omissão,a burocracia governamental e as empresas públicassão grandes consumidoras desses profissionais e,até mesmo, incentivadoras da sua formação atra-vés de bolsas de estudo e dos acréscimos de salé-

67

Pós-graduação no Brasil

A pós-graduação no Brasil função técnica e função social Luiz Antônio C.R. Cunha

6&

rios a eles concedidos. Por isso, acreditamos serprocedente colocar o setor público da economia bemcomo a burocracia governamental como sendo, aolado das empresas privadas, agências do "desen-volvimento nacional em todos os setores". Essasagências estariam ingressando numa fase altamen-te exigente de pessoal dotado de quaiificação su-perior à da graduação, exigindo, desta maneira, ainstitucionalização do ensino pós-graduado. Essasexigências não se resumem a pessoal para as ati-vidades rotineiras, mas, principalmente, de pesqui-sadores necessários para a realização de nova etapado desenvolvimento econômico do país. Isso ficaclaro na apresentação de um dos objetivos da pós-graduação pelo Presidente do CFE:

A formação de "pesquisadores que ampliam oconhecimento das nossas riquezas potenciais, de-senvolvendo novos métodos e processos de pro-dução que melhor se adaptem às peculiaridades damatéria-prima, da mão-de-obra e do mercado bra-sileiros, e que concorram para o aumento dasnossas exporteções ".'

Entretanto, o atendimento do primeiro mercado,o do próprio ensino superior, é prioritário, devidoao seu efeito multiplicador:"( ... ) numa primeira etapa, ênfase especial napós-graduação é dada aos contingentes que se de-dicam à docência, particularmente nos níveis supe-riores, porque bons mestres formam alunos quali-ficados em suas respectivas profissões, abrindo ca-minho ao aperfeiçoamento imediato dos contingen-tes para os programas de ciência e tecnologia queo País está a exlqir "."

Assim, se o suprimento de professores de nívelsuperior (graduação) pelo ensino pós-graduado éprioritário, não é contraditório com o objetivo deatendimento direto às empresas e ao serviço pú-blico, já que "abre caminho" para a utilização demestres e doutores. Há, então, no final das contasum único objetivo a ser atingido através de doiscaminhos que se encontram: a formação de recur-sos humanos tal como são exigidos pela economiana fase atual. Essa unidade de objetivos fica aindamais clara se prestarmos atenção na composição doConselho Nacional de Pós-Graduação recentementecriado, que inclui, além do ministro e de diretoresde diversos órgãos ligados à educação, o Secretáriodo Planejamento e Coordenação Geral e o Presi .•dente do Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico.

Além desse fluxo de recursos humanos há um ou-tro, desta feita de tecnologia, dos cursos de pós-graduação para os consumidores, empresas e go-verno. É constituído dos produtos das pesquisasem ciências apl icadas.

Há, er:tão, duas formas pelas quais as empre-sas e o governo se beneficiam com o ensino de 'pós-graduação: através da utilização de profissionaiscom graus de mestre e doutor. e, também, doaproveitamento das pesquisas de docentes e estu-dantes que lhes permitam otimizar a sua atividadeprópria. O gráfico 1 apresenta esse fluxo de re-cursos humanos e tecnológicos conforme acaba-mos de expor.

Revista de Administração de Empresas

2.2 A função social

Vista da ótica dos objetivos da pós-graduação, aexpansão do ensino de graduação não foi um mal.Este residia na baixa de qualidade provocada pelainexistência de mecanismos sistemáticos de forma-ção de professores.

Entretanto, é possível perceber alguns traços delamento quanto à expansão nos documentos quetratam da pós-graduação:"No ensino superior moderno, cuja tendência àmassificação parece tornar-se inevitável, a pós-gra-duação há de constituir a estrut,ura de excelênciaindispensável ao desenvolvimento da pesquisa cien-tífica e da cultura, em suas mais altas formas.?"

Pode- se observar, nesta citação, que a "massifi-cação" do ensino de graduação faz baixar a quali-dade, inevitavelmente. Talvez a formação de docen-tes seja, então, apenas uma tentativa para evitarque ela caia ainda mais. Torna-se necessária, então,a criação de um outro nível de ensino onde sepossa exigir qualidade, uma "estrutura de exce-lência".

Já no Parecer de 1968 advertia-se a respeito doperigo de se reproduzir na pós-graduação o fenô-meno da expansão-deterioração que vinha ocorren-do na graduação. A intenção era a de manter umapolítlce de duplo critério: de um lado, promove-sea inevitável "democratização" da graduação e, deoutro, restringe-se a pós-graduação que, "por suanatureza ( ... ) há de ser. restrita aos mais aptos" .10

"De um lado a Universidade não pode fugir à con-tingência de absorver o fluxo crescente de candida-tos, conforme o ideal democrático; doutra parte,para ser fiel a uma de suas dimensões essenciaishá de contribuir para a manutenção da alta culturaque permanece privilégio de alguns. "11

Apesar das advertências, o crescimento da pós-graduação tem sido enorme. Os cursos e as ma-trículas têm-se multiplicado de um ano para outro.De 1970 para 1971 o número de cursos quase qua-druplicou e o de estudantes quase dobrou. Passa-se, então, a apontar a existência de uma pressãopara esse crescimento, independente dos "merca-dos" que, originariamente, teriam determinado aorganização desse tipo de ensino. São os graduadosdesempregados que constituem essa pressão autô-noma.

"É preciso deixar claro que a pós-graduação vemsofrendo pressões sociais para expansão decorren-tes muito mais do desemprego em que se encon-tram os seus candidatos do que das necessidadessentidas pelos institutos .de ensino."!"

Essas preocupações com a possível reproduçãoda "massificação" resultaram na criação do Con-selho Nacional de Pós-Graduação com a atribuiçãode elaborar um plano que ordenasse a sua expan-são em todo o País. A exposição de motivos doMinistro da' Educação encaminhando o projeto dedecreto ao Presidente da República é bastante cla-ra a respei to das suas fi na lldades:

"Nos últimos anos podemos falar de uma prolife-ração indiscriminada de tais cursos, na sua maio-

ria não credenciados pelo órgão competente, o quenos faz temer pelos destinos da pós-graduação bra-sileira. E todos sabemos que não dispomos de re-cursos humanos para atender a essa expansão dapós-graduação sem correr o risco de seu' abastar-damento. Todo nosso empenho deverá, pois, sera preservação da qualidade dos cursos de mestradoe de doutorado, mediante o planejamento racionalde sua implantação, considerando-se que uma pós-graduação de alto nível é indispensável ao bom êxi-to de uma política de pesquisa científica e tecno-lógica e de expansão do ensino superior" .Ia

Qual será no entanto, a verdadeira razão dostemores da "massificação" da pós-graduação? Porque a "massificação" é ruim? Traz a "massa" amarca da "poluição"? Não será possível um ensinobom para muitos?

Há duas variantes de respostas. A primeira é aque postula a natureza "poluidora" da "massa" ouque alimenta a esperança do acesso de todos à (al-ta) cultura num futuro distante, quando houverabundância de recursos humanos (docentes), ma-teriais (instalações, prédios, laboratórios, bibliote-cas) e financeiros; de todo modo, supõe a perma-nência da estrutura de ensino existente. A segundavariante é aquela que reconhece ser a estrutura doensino existente montada para a formação de umpequeno número, exposta à deterioração sempreque o atendimento aumenta numericamente e/ouquando passa a abranger estudantes de mais baixonível cultural, nível este também produzido e não"naturalmente" deficiente.

Conforme se opte- por uma das duas variantes, aresposta será diferente. Caso se escolha a primeira,a resposta será a de que a contenção da "massi-ficação" é uma espécie de mal menor; enquantonão se puder oferecer a muitos um ensino pós-gra-duado de boa qualidade, deverá ele ficar restritoàquele número que não compromete a sua "exce-lência". ~ a resposta que está mais ou menos ex-plícita nos textos citados e, de resto, em todosos que justificam as medidas de política educacio-nal de pós-graduação no País.

Entretanto, optando pela segunda variante, assu-mimos que a pós-graduação, como, aliás, todo osistema educacional, desempenha função de discri-minação social. Toda a argumentação sobre a pos-sível perda de qualidade encobre a necessidade dese manter uma estrutura de ensino necessária àreprodução das diversas camadas sociais com dife-rentes graus de acesso aos valores sociais, tantoem termos econômicos quanto de poder e prestígio.

A função social da pós-graduação, na ótica pro-posta, é a de restabelecer o valor econômico e sim-bólico do diploma do ensino superior. Como onúmero de graduados aumentou a um ritmo ace-lerado, o valor do diploma de graduação caiu: suaposse deixou de ser distintiva, não indica maisque o graduado é "naturalmente" adequado para.as ocupações que exigem maior "qualificação" e"responsabilidade", e, em conseqüência, são maisbem remuneradoras.

Na medida em que se organiza o ensino pós-gra-duado cria-se um diploma, ou melhor, dois, umde mestre e outro de doutor, que trazem a marcade raridade. E é essa raridade que vai conferir aodiploma um alto valor, tanto econômico (elegibili-dade para as ocupações mais bem remuneradas)quanto simbólico (atribuição de maior "quantida-de" de prestígio). ~ preciso dizer que é provávelque um diploma de pós-graduação tenda a confe-rir o mesmo valor que antes da expansão era au-ferido pelo graduado. Se isso realmente acontecera pós-graduação terá, então, restabelecido a situa-ção anterior de discriminação, embora em outronível.

Finalmente, não se pode deixar de destacar acongruência dos processos seletivos da pós-gradua-ção com essa função social.

A medida que se expandia o ensino de gradua-ção, os critérios de escolha iam sendo cada vezmais "objetivos", isto é, as provas consistiam emregistro da respost.a num cartão perfurado. A par-tir daí, a contagem do número de respostas certas,de notas, médias e a própria relação de aprovadospassavam a ser tarefa de computadores. Isso eranão só uma necessidade técnica (corrigir centenasde milhares de provas rapidamente) como, tam-bém, uma exigência da própria pressão social pormais vagas, demandando uma disputa cada Vez maisprevisível.

Os critérios para ingresso em cursos de pós-gra-duação, ao contrário, constam de cartas de reco-mendação e entrevistas, entre outros. Esses proces-sos não são, necessariamente, meios de se institu-cionalizar um mecanismo de disputa imprevisível,mas, sim, um modo de se verificar a "aptidão" docandidato a um ensino que deve estar a salvo damassa. Dito de outro modo, é uma maneira de severificar a posse, pelo candidato, de uma certa"quantidade" de capital cultural," o que nem sem-pre é possível através de provas de "múltipla es-colha".

3. CONCLUSOES

Pelo exposto, além da f.unção técnica atribuída àpós-graduação pelos formuladores da política edu-cacional, há uma função social que é a de restabe-lecer o valor econômico e simbólico que antes daexpansão do ensino graduado era conferido pelodiploma "comum" do nível superior.

A organização do ensino pós-graduado, em par-ticular, e a diferenciação do ensino superior, emgeral (incluindo-se os cursos de curta duração)constituem mais uma etapa na transição dos pa-drões de discriminação desse grau de ensino. Antesa discriminação era feita pela divisão entre os con-cluintes do ensino médio que entravam no ensinosuperior e os que não entravam; agora se faz pe-lo modo como se sai do ensino superior, com di-ploma de que valor: curso de graduação de curtaou longa duração, curso de pós-graduação, mestra-do ou doutorado. ~ como se houvesse, primeira-mente, um processo físico de filtragem única quesepara a substância procurada das impurezas, subs-

69

Pós-graduação no Brasil

tituído depois por um processo de múltipla filtra-gem de onde a substância -sal com diversos grausde pureza conforme o número de filtros atraves-sados.Grdfico t - Fun\ÕOotécnica da pÓs-gradua\ÕOo'fluxo derecursos humanas e tecnológicos

Burocraciagovernamental

Empresaspúblicos

EmpresasprivadosA - Suprimento de profissionois

B- Suprimento de docInt.sC - Suprimento de tecnologio

1 Cunha, Luiz Antônio C. R. O milagre brasileiro e a polfticaeducacional. Argumento, ano 1, n. 2, novo 73.

2 Parecer n.· 977/65 do CFE. Sucupira, Newton. Definição doscursos de pós-graduação, Document., n. 44, p, 68, dez. 1965.

3 Para maiores detalhes sobre a expansão, consultar Cunha,Luiz Antônio C. R. Politln edunclon.1 no Br •• lI: • proflsslon ••IIz.çio no ensino médio. Rio de Janeiro, Eldorado, 1973. capo 4.

• Citado no Parecer n," 977/65, em Document., cito p. 72.e prováveí que tenham existido, também, motivos apenas bu-rocráticos nesse pedido de regulamentação. Os 6rgãos de fi-nanciamento e subsIdio do Ministério da Educação careciam decritérios para julgar a conveniência de concessão de recursossolicitados por escolas e estudantes para a realização de cursosde pós-graduação no PaIs.

5 Para a verificação da consciência desses objetivos pelos admi-nistradores dos cursas de pós-graduação, consultar Sá, Paulo.A p6s-gr.du.çio em unlversld.des br.sllelr.s. FGV/CETRHU, Riode Janeiro, 1971. 1----------------------------16 Cf. Trein.mento do pessoel br •• llelro no exterior. FGV/CETRHU, Rio de Janeiro, 1972. O estudo não separa IS bolsaspari pós-graduação das demais.

7 Santos, Roberto F. O ensino de pós-graduação no Brasil.Edunçio, ano 1, n. 2, p, 4, jul./set. 1971.

8 Campos, Maria Aparecida Pourchet. .Polftica de pós-gradua.ção no Brasil. Revlst. Br.sllelra de Estudos Ped.góglcos, n.128, p. 235 out.fdez. 1972.

9 Trecho da Exposição de Motivos do Ministro da Educaçãoque acompanhou o projeto de criação do Conselho Nacional de •••---------------------------1P6s-Graduação, citado no Jorn.1 do Br.sU, 1.0 ced., p. 7, 5.1.74.(grifos nassos).

10 Parecer n.' 977/65. Documenta, cito p. 86.

11 Reforma Universitária: relat6rio dó grupo de trabalho. b-vlst. Br.slleir. de Estudos Ped.gógicos, n. T 11, p. 137, jul./set. 1968.

70

12 Pastore, José. O ensino superior em Sio P.ulo. São Paula,Cia. Ed. Nacional 1972. p. 159.

13 Exposição de Motivos, cito

li .Para a noção de capital cultural, consultar Bourdieu, Pierre& Passeran, Jean-Claude. L. reproduction. Paris, Les editions deMinuit, 1970.

Revista eleAelmini3tração de Empresas

o

ESTAMOS DE OLHOEM TUDO O QUEDIZ RESPEITO A

ECONOMIACONJUNTURA ECONÔMICAUMA PUBlICAÇÃO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS