apostila - modulo iii (1)

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    MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIALEGISLATIVA DO ESTADO DO CEAR

    UNIVERSIDADE DO PARLAMENTO CEARENSE

    EQUIPE DE ELABORAO E COORDENAO DO PROJETO ALANCE

    Jos Albuquerque

    Tin Gomes

    Luclvio Giro

    Srgio Aguiar

    Manoel Duca

    Joo Jaime

    Ded Teixeira

    Presidente

    1 Vice-Presidente

    2 Vice-Presidente

    1 Secretrio

    2 Secretrio

    3 Secretrio

    4 Secretrio

    Patrcia Saboya

    Professor Teodoro

    Lindomar Soares

    Silvana Figueiredo

    Presidente

    Vice-Presidente

    Diretora de Gesto e Ensino

    Diretora Tcnica

    Lindomar Soares

    Silvana Figueiredo

    Fbio Frota

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    ndice

    Anlise Combinatria ................................................................................................................Unidade de Medida ...................................................................................................................Noes de Estatstica ...............................................................................................................

    Linguagens e Cdigos I .............................................................................................................Redao ...................................................................................................................................Linguagens e Cdigos II ............................................................................................................

    Histria Geral ............................................................................................................................Histria do Brasil .......................................................................................................................

    Fsica .........................................................................................................................................Qumica .....................................................................................................................................

    Biologia ......................................................................................................................................

    31 a 3536 a 4243 a 57

    07 a 1011 a 1920 a 29

    59 a 7172 a 78

    80 a 8485 a 102

    103 a 107

    Matemtica e suas Tecnologias

    Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias e Redao

    Cincias Humanas e suas Tecnologias

    Cincias da Natureza e suas Tecnologias

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    MDULO IIILINGUAGENS, CDIGOS

    E SUAS TECNOLOGIAS E REDAO

    PROF. SINVAL

    PROF. VICENTE JNIOR

    PROF. WALMIR NETO

    PROJETOALCANCE ENEM 2014

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    AULA 01

    Competncia de rea 4 Compreender a arte como saber cultural e esttico gerador de signi-cao e integrador da organizao do mundo e da prpria identidade. H12- Reconhecer diferentes funes da arte, do trabalho da produo dos artistas em seus meiosculturais. H13- Analisar as diversas produes artsticas como meio de explicar diferentes culturas, padresde beleza e preconceitos. H14- Reconhecer o valor da diversidade artstica e das interrelaes de elementos que se apre-sentam nas manifestaes de vrios grupos sociais e tnicos.

    QUESTO 01 - 1. Sobre este quadro, A Negra, pintado por Tarsila do Amaral em 1923, possvel armarque:

    a) se constituiu numa manifestao isolada, no podendo ser associada a outras mudanas da culturabrasileira do perodo.

    b) representou a subordinao, sem criatividade, dos padres da pintura brasileira s imposies

    das correntes internacionais.c) estava relacionado a uma viso mais ampla de nacionalizao das formas de expresso cultural, in-clusive da pintura.

    d) foi vaiado, na sua primeira exposio, porque a artista pintou uma mulher negra nua, em desacordocom os padres morais da poca.

    e) demonstrou o isolamento do Brasil em relao produo artstica da Amrica Latina, que nopassara por inovaes.

    QUESTO 02 - Com base na imagem do pintor expressionista Edvard Munch, o conhecidssimo quadroO grito, e nos conhecimentos sobre o Expressionismo, assinale a alternativa correta.

    a) A pintura expressionista trabalha com partes de uma mesma imagem, recompondo-as e utilizando-

    -as ao mesmo tempo, a m de criar vrias perspectivas e dar a impresso de que um objeto podeser visto ao mesmo tempo sob todos os ngulos.b) Pintando diretamente sobre a tela branca, utilizando somente cores puras justapostas em vez de

    mistur-las previamente na paleta, os pintores expressionistas buscavam obter a vibrao da luz;

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    pesquisavam os cambiantes efeitos da luz na atmosfera e nos objetos a m de x-los na tela.c) A proposta do Expressionismo de que a arte flua livremente a partir do inconsciente, da livre

    associao, com a incorporao de elementos ilgicos do sonho, da fantasia, sem se submeter aqualquer teoria vigente e a nenhuma lgica.

    d) O expressionista inclinado a deformar a realidade de modo cruel, caricatural, muitas vezes hilrio;o exagero, a distoro e a dramaticidade das formas, linhas e cores revelam uma atitude emocionaldo artista.

    e) O movimento expressionista prope a construo de valores burgueses, utilizando-se do lirismopara armar conceitos da sociedade; suas manifestaes so intencionalmente ordenadas e obje-tivam conquistar a crtica.

    QUESTO 03 - Oxmoro (ou paradoxo) uma construo textual que agrupa signicados que se excluemmutuamente. Para Gareld, a frase de saudao de Jon (tirinha abaixo) expressa o maior de todos osoxmoros.

    Folha de S. Paulo. 31 de julho de 2000.

    Nas alternativas abaixo, esto transcritos versos retirados do poema O operrio em construo. Pode--se armar que ocorre um oxmoro em

    (A) Era ele que erguia casasOnde antes s havia cho.

    (B) ... a casa que ele faziaSendo a sua liberdadeEra a sua escravido.

    (C) Naquela casa vaziaQue ele mesmo levantaraUm mundo novo nasciaDe que sequer suspeitava.

    (D) ... o operrio faz a coisaE a coisa faz o operrio.

    (E) Ele, um humilde operrioUm operrio que sabiaExercer a prosso.

    MORAES, Vincius de. Antologia Potica. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.

    QUESTO 04 - A discusso sobre gramtica na classe est quente. Ser que os brasileiros sabemgramtica? A professora de Portugus prope para debate o seguinte texto:

    PRA MIM BRINCAR No h nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no innito. Pra mim brincar. As cariocas que no sabem gramtica falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar

    como as cariocas que no sabem gramtica. As palavras mais feias da lngua portuguesa so qui, alhures e mide.

    (BANDEIRA, Manuel, Seleta em prosa e verso. Org.: Emanuel de Moraes.

    4 ed. Rio de Janeiro, Jos Olympio, 1986 .Pg. 19)

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    Com a orientao da professora e aps o debate sobre o texto de Manuel Bandeira, os alunos chegaram seguinte concluso:

    a) uma das propostas mais ousadas do Modernismo foi a busca da identidade do povo brasileiro e oregistro, no texto literrio, da diversidade das falas brasileiras.

    b) apesar de os modernistas registrarem as falas regionais do Brasil, ainda foram preconceituosos emrelao s cariocas.

    c) a tradio dos valores portugueses foi a pauta temtica do movimento modernista.d) Manuel Bandeira e os modernistas brasileiros exaltaram em seus textos o primitivismo da nao

    brasileira.e) Manuel Bandeira considera a diversidade dos falares brasileiros uma agresso Lngua Portugue-

    sa.

    QUESTO 05 - rico Verssimo relata, em suas memrias, um episdio da adolescncia que teve influ-ncia signicativa em sua carreira de escritor. Lembro-me de que certa noite - eu teria uns quatorze anos, quando muito - encarregaram-me desegurar uma lmpada eltrica cabeceira da mesa de operaes, enquanto um mdico fazia os primeiroscurativos num pobre diabo que soldados da Polcia Municipal haviam carneado. (...) Apesar do horror e

    da nusea, continuei rme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode agentar tudo issosem gemer, por que no hei de poder car segurando esta lmpada para ajudar o doutor a costurar essestalhos e salvar essa vida?(...) Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado at hoje a idia de que omenos que o escritor pode fazer, numa poca de atrocidades e injustias como a nossa, acender a sualmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escurido, propcia aosladres, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lmpada, a despeito da nusea e do horror. Se no tivermos uma lmpada eltrica,acendamos o nosso toco de vela ou, em ltimo caso, risquemos fsforos repetidamente, como um sinalde que no desertamos nosso posto.

    VERSSIMO, rico. Solo de Clarineta. Tomo l. Porto Alegre: Editora Globo, 1978.

    Neste texto, por meio da metfora da lmpada que ilumina a escurido, rico Verssimo dene como umadas funes do escritor e, por extenso, da literatura:

    a) criar a fantasia. b) permitir o sonho.c) denunciar o real. d) criar o belo. e) fugir da nusea

    SONETO DE FIDELIDADEDe tudo ao meu amor serei atentoAntes e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.

    Quero viv-lo em cada vo momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou ao seu contentamento.

    E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angstia de quem viveQuem sabe a solido, m de quem ama.

    Eu possa me dizer do amor (que tive):Que no seja imortal, posto que chama

    Mas que seja innito enquanto dure(MORAES, Vincius de. Antologia potica.

    So Paulo: Cia das Letras, 1992)

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    LINGUAGENS E CDIGOS I

    SINVAL

    QUESTO 06 -A palavra mesmo pode assumir diferentes signicados, de acordo com a sua funo nafrase.Assinale a alternativa em que o sentido de mesmo equivale ao que se verica no 3. verso da 1. estrofedo poema de Vincius de Moraes.

    a) Pai, para onde fores, / irei tambm trilhando as mesmas ruas... (Augusto dos Anjos)b) Agora, como outrora, h aqui o mesmo contraste da vida interior, que modesta, com a exterior,

    que ruidosa. (Machado de Assis)c) Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remdio no surtiu efeito, mesmo em doses va-

    riveis. (Raimundo Faoro)d) Mas, olhe c, Mana Glria, h mesmo necessidade de faz-lo padre? (Machado de Assis)e) Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo. (Aurlio)

    Um pouco de ortograa:

    QUESTO 07 -O acento grco de pr:a) destina-se a diferenciar a forma verbal da preposio (por) e foi mantido pela reforma ortogrca.b) pode ser suprimido, o que dever ocorrer, segundo a reforma ortogrca, at 2012.

    c) sempre existir, porquanto a palavra se enquadra na regra dos monosslabos acentuados.d) absolutamente desnecessrio, por isso foi abolido pela reforma ortogrca.e) pode ser suprimido, independentemente do critrio da ambiguidade semntica que possa gerar.

    :: GABARITO DE APRENDIZAGEM ::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO

    VICENTEJNIOR

    AULA 02

    II Os modelos do ENEM e sua validade para outros concursos:Modelo ENEM:

    Abordagem direta ouindireta do tema.Lanamento de uma tese

    ou ponto de vista a serdefendido.

    A____________________________________________________ .B. ________________________________________________________________________________________________________.

    B_____________________________

    _____________________ .B. _________________________________________________________________________________________________________.

    C_________________________________________.B ___________________________________________________________________________________________________________________.

    D_____________________________________________________________________________________________________ .B._______________________________________________.

    Soluo da problemticaarticulada com a discusso,

    com os argumentosapresentados. Ser inovador

    no uma regra, masdiferencia os bons textos.

    Apresentao do 1.argumento em favor do

    ponto de vista defendido,possibilitando a progresso

    do texto e do tema.

    Apresentao do 2.argumento em favor do

    ponto de vista defendido,encaminhandoo texto paraum desfecho sobre o tema.

    Tudo muda depois que a gente passa no vestibular. Quando fuiaprovado em Direito, minha me deixou de me chamar devagabundoe passou a me chamar de Doutor. (Vestibulando)

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO

    VICENTEJNIOR

    A caixa com quatro pargrafos apenas uma sugesto sobre o formato do texto. Uma redaotem, na verdade, a quantidade de pargrafos que seu autor achar que ela deve ter. Mas, no caso dosvestibulares algumas observaes so vlidas:

    Discutindo os modelos

    O primeiro grande modelo de redao tem fundamentao clssica (tese anttese sntese) econstruo eclesistica, tanto que passou a ser denominada redao barroca. Explicando: Aborda-sediretamente o tema para, em seguida, estabelecer o confronto de ideias, ou seja, um pargrafo de aspec-tos positivos (os prs) e outro de aspectos negativos (os contras) sobre aquele assunto. Por m, umtipo de sntese ou resgate das ideias colocadas no incio do texto. Esse modelo o mais utilizado peloscandidatos at hoje em qualquer concurso, inclusive na prova do ENEM. Mas exatamente por isso, porno dominar o modelo especico do ENEM, que o julgamento do candidato, por competncias, acabaprejudicado. Um exemplo bem simples que no modelo do ENEM h a necessidade de soluo para aproblemtica discutida, enquanto que em outros modelos isso no precisa acontecer. Como vimos, a redao do ENEM pressupe mesmo a aplicao de um modelo bastante especco,um esquema pr-determinado pelo prprio exame que conrma os postulados de uma educao funda -mentada em habilidades e competncias com vistas soluo de problemas. Se assim no fosse, qual analidade de se cobrar isso? Por exemplo, o tema escolhido para a prova de redao do ENEM normal -mente constitui uma problemtica (individual ou coletiva), normalmente atual e polmica, que precisa serconhecida pelo candidato, discutida com maturidade e, necessariamente, solucionada. Lembrando que um bom pargrafo possui em mdia de 3 a 6 linhas, o suciente para apresentarum TF (tpico frasal) e seu desenvolvimento, convencionamos que um pargrafo bom, nas redaes doENEM ou da UECE, ter cinco linhas. Isso no impede que um pargrafo tenha seis ou sete linhas, masadvertimos que a desproporcionalidade dos pargrafos pode ocasionar erros nas competncias 2 e 4.

    Por exemplo, um texto que apresente 8 linhas de introduo e 12 linhas de concluso exige um de-senvolvimento maior ainda. Ento, no haver espao suciente na folha de 30 linhas para escrever otexto. Outra coisa importante: uma concluso de 12 linhas tambm pode signicar que parte do Desen-volvimento ou Argumentao misturou-se com a soluo, ou seja, um grave erro nas Competncias 2 e 4.

    As redaes de vestibular, do ENEM, da UECE, do ITA, da UVA ou qualquer outra, exigem poder deSNTESE, ou seja, a capacidade de discutir temas complexos como aborto, corrupo ou pena de morte,em 25 ou, no mximo, 30 linhas.

    Ao contrrio do que muita gente pensa, a redao do ENEM no deve ter obrigatoriamente 20linhas. Para ser corrigido, o texto precisa ter apenas 8 linhas. No entanto, como o candidato que pretendeser aprovado pode lanar uma tese sobre a problemtica, discuti-la e, depois, ainda propor solues emum espao to diminuto?

    Na verdade, nem mesmo em 15 linhas possvel fazer isso, pois se todo desenvolvimentomaior que a introduoe a concluso, ento, considerando que toda discusso tem, no mnimo, prse contras, correto que o desenvolvimento possua dois pargrafos de 5 linhas, em mdia, que, soma-

    dos aos de introduo e concluso resultem em 4 pargrafos (de 5 linhas) para apresentao e o desen-volvimento de uma tese. Por causa disso, convencionou-se que a redao do ENEM ou da UECE possui, classicamente,20 linhas. No entanto, muitos candidatos tm deixado, talvez por esquecimento, de estabelecer, como

    1. A criao de um TF (tpico frasal) que direciona cada pargrafo;2. Perodos curtos, que fazem com que o bom pargrafo tenha, no mnimo, dois pontos nais dentrodele, um que delimita o TF e outro que encerra o pargrafo;

    3. A diviso aristotlica em trs partes (Introduo - Desenvolvimento - Concluso);4. O Desenvolvimento deve ser dividido em dois ou mais pargrafos;5 .O ltimo pargrafo com um tpico frasal (TF) conclusivo, indicando que no h mais nada a ser dito

    sobre o assunto.

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO

    VICENTEJNIOR

    exigido na competncia II, uma relao entre o tema e outras reas do conhecimento humano. Por causadisso, desse esquecimento, aconselhamos normalmente que se escreva mais um pargrafo sobre a rela-o do tema com outras reas ans. Isso faz com que entendamos que uma boa redao do ENEM no tenha 8, nem 15, nem 20, mas25 linhas, nas quais se observam a apresentao do problema ou tese, a discusso ou desenvolvimento(dentro da qual surgem os argumentos), a relao do tema com outras reas e, por m, uma intervenona realidade ou uma soluo, como pede o exame.

    Sobre os modelos do ENEM

    Quanto ao procedimento de escrita e correo do texto do ENEM, bom que se diga que o prprioexame convencionou apenas um modelo ou esquema de redao (modelo 1) que explicado, ensinadoe defendido pela banca que compe o ENEM. Inclusive o modelo apresentado no ltimo manual do can-didato, o Guia do Participante, disponibilizado pelo INEP. Manual esse que notadamente ser conhecido eutilizado pelos professores que eventualmente passaro a corrigir a prova. Vamos ento ao MODELO 1.

    Modelo 1(Abordagem direta do tema com lanamento da tese. Em seguida, so colocados os

    argumentos e, a partir deles, surgem as solues.) Pargrafo 1 Abordagem do tema e lanamento da tese (Responde-se por que aquele problema

    chegou a tal pontoou ainda emite-se um juzo de valor a respeito do problemaque se transfor-ma na tese ou ponto de vistado candidato). Na tese comum atribuir problemtica dois ou trselementos causadores.

    A educaobrasileira apresenta graves problemas que se refletem nos pssimos resul-tadosdivulgados pelo IDEB (ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica). Este descrdito ntido principalmente no que toca a pssima remunerao dos professores, que resulta no de-sestmulo prosso, e a terrvel presena do bullyingnas escolas, o que conrma o domnio

    da violnciano espao educacional. preciso urgentemente reformular a educao em nossopas.

    Pargrafo 2 Argumento 1 Histrico (Fatos que colaboram com o ponto de vista sobre o proble-ma + Relao com outras reas do Conhecimento Humano).

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Pargrafo 3 Argumento 2 Estatstico (Dados que conrmam a problemtica + Relao comoutras reas do Conhecimento Humano). Uma boa redao sobre Bullying exige, por exemplo,relaes com Psicologia, Pedagogia, Sociologia e Direito.

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Pargrafo 4 Interveno (solues). Desde o momento em que armamos sobre a tese que, no

    mnimo, dois fatores motivaram a problemtica, j encontramos a argumentao, ento reforamoscom fatos ou dados que o comprovem. Em seguida, negando os elementos da argumentao, en-contramos a soluo para a problemtica.

    ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO

    VICENTEJNIOR

    __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Abordando diretamente a problemtica (pssimos resultados da educao), tentamos responderpor qual motivo aquilo aconteceu (pssima remunerao dos professores; desestmulo prosso;presena do bullying; domnio da violncia).

    Dessa forma, depois de listarmos os argumentos, que ilustraro ou conrmaro a razo da problem-tica, descobrimos que cada um deles constitui, na verdade, a ponta de uma soluo. Basta transformar oque antes era causa do problema em algo que seja exatamente o contrrio.

    Argumentao Soluo

    Pssima remunerao dos professores aumento de salrio e gratifcaes

    Desestmulo profsso valorizao do magistrio com plano de cargos e

    carreiras e concursos

    Presena do bullying criao de projetos contra o bullying

    Domnio da violncia campanhas de preveno violncia nas escolas

    O ENEM chama isso de soluo articuladacom a tese e com a argumentao. Assim, cada fatorapresentado como argumento, inicialmente, transforma-se, ao nal, em um tipo de soluo, uma interven-o naquela realidade.

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO PROPOSTA 01

    VICENTEJNIOR

    PRTICAS DE REDAO NOTA 1000 Poucos dias depois da divulgao de atos de assdio sexual no metr de So Paulo e da reve-lao da existncia de uma pgina intitulada Encoxadores, no Facebook, o Ipea (Instituto de PesquisaEconmica Aplicada), rgo vinculado ao Governo Federal, divulgou dados de uma pesquisa sobre oestupro, segundo a qual 65% dos entrevistados (homens e mulheres) concordaram em que mulher queexibe seu corpo, usando roupas curtas e/ou decotadas, merece ser atacada. A partir dos dados, umasociloga declarou existir no pas uma cultura do estupro, que considera a vtima responsvel pelaviolncia (sexual) que sofreu. Acerca do estupro, o Ipea apresentou outro estudo, que voc pode ver aseguir, juntamente com mais informaes ans.

    Estudantes da UnB (Universidade de Braslia) seguram cartaz com apologia ao estupro durante trote

    Mulher com roupa curta merece ser atacada:Um estudo divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ipea revela que a maioria da populao brasileira acre-

    dita que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas e que se as mulheressoubessem como se comportar, haveria menos estupros.[...]A pesquisa [...] sobre a tolerncia social violncia contra as mulheres entrevistou 3.810 pessoas emtodas as unidades da federao durante os meses de maio e junho de 2013, sendo que as prprias mu-lheres representaram 66,5% do universo de entrevistados.[...]Na pesquisa do Ipea, os entrevistados foram questionados se concordavam ou no com frases sobre otema. Nada menos que 65% concordaram que a mulher que usa roupa que mostra o corpo merece seratacada - 42,7% concordaram totalmente, e 22,4%, parcialmente. [UOL]

    Cultura do estupro:Na opinio da professora do Departamento de Sociologia da PUC-SP Carla Cristina Garcia, os resulta-dos [da pesquisa] mostram uma inverso de papis entre mulheres e agressores. O comportamento davtima jamais pode ser apontado como motivo da violncia, alerta. preciso acabar com essa culturado estupro, que est naturalizada.[...]Segundo Carla, comum educar a mulher para sobreviver em um mundo sexista e violento, com restri-es sobre roupas e lugares que frequenta. J as campanhas contra assdio no trabalho e no transpor-te pblico, por exemplo, aparecem menos.[Estado/Brasil]

    Perl das vtimas:Os registros demonstram que 89% das vtimas so do sexo feminino e possuem, em geral, baixa escolari-dade. Do total, 70% so crianas e adolescentes. As consequncias, em termos psicolgicos, para essesgarotos e garotas so devastadoras, uma vez que o processo de formao da autoestima - que se d

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO PROPOSTA 01

    VICENTEJNIOR

    exatamente nessa fase - estar comprometido, ocasionando inmeras vicissitudes nos relacionamentossociais desses indivduos, aponta a pesquisa.Em metade das ocorrncias envolvendo menores, h um histrico de estupros anteriores. Para o diretordo Ipea, o estudo reflete uma ideologia patriarcal e machista que coloca a mulher como objeto de desejoe propriedade.[Ipea]

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/cultura-do-estupro-a-culpa-e-da-vitima.jhtm

    Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos construdos ao longode sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o seguinte tema:

    CULTURA DO ESTUPRO: A CULPA DA VTIMA?

    Observaes:Seu texto deve ser escrito na norma culta da lngua portuguesa;Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;

    A redao deve ter no mximo 30 linhas escritas;

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO PROPOSTA 02

    VICENTEJNIOR

    PRTICAS DE REDAO NOTA 1000

    I - Proposta estilo ENEMTexto 1

    Declarao Universal dos Direitos Humanos As ideias e valores dos direitos humanos so traadas atravs da histria antiga e das crenas re-

    ligiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declarao dos direitos humanos foio cilindro de Ciro, escrito por Ciro, o grande, rei da Prsia, por volta de 539 a.C..1 Filsofos europeus dapoca do Iluminismo desenvolveram teorias da lei naturalque influenciaram a adoo de documentoscomo a Declarao de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declarao dos Direitos do Homem e do Cida-do de 1789 da Frana e a Carta de Direitos de 1791 dos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavrae da livre expresso, liberdade de religio, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo.A Carta das Naes Unidasrearmou a f nos direitos humanos, na dignidade e nos valores humanosdas pessoas e convocou a todos seus estados-membros a promover respeito universal e observncia dosdireitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distino de raa, sexo, lngua ou religio.

    O Cilindro de Ciro e considerado a Primeira Declarao dos Direitos Humanos registrada na Histria.

    Quando as atrocidades cometidas pela Alemanha nazista tornaram-se conhecidas depois da Se-gunda Guerra, o consenso entre a comunidade mundial era de que a Carta das Naes Unidas no tinha

    denido sucientemente os direitos a que se referia4 5Uma declarao universal que especicasse osdireitos individuais era necessria para dar efeito aos direitos humanos. Atualmente, existem declaraes de direitos humanos em nveis Nacional e Estadual. O Cear,por exemplo, organiza geralmente uma CONFERNICA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS, enfati-zando os principais tpicos da Declarao Universal.

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    CONFERNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS/ OAB-CEArtigos Destacados

    45. Criao do Fundo Estadual de Promoo de Polticas Pblicas de Direitos Humanos, cujos recursossero destinados a:

    I implantao e manuteno dos Centros de Atendimentos s Vtimas de Violaes de DireitosHumanos: atendimento jurdico, psicolgico e social;II manuteno do Programa de Proteo a Vtimas e Testemunhas do Estado do Cear PROVI-

    TA-CE;III manuteno do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos;IV implementao do Programa Estadual de Direitos Humanos;V criao de programas de polticas pblicas de direitos humanos entre o Estado e organizaes

    da sociedade civil;VI nanciamento de pesquisa e publicaes sobre polticas pblicas de direitos humanos. O Fundo

    Estadual de Promoo das Polticas Pblicas de Direitos Humanos ser constitudo das seguintesfontes de recursos:

    I os valores das taxas judiciais repassados Associao Cearense dos Magistrados ACM, Associao Cearense do Ministrio Pblico ACMP, e Caixa de Assistncia dos Advogados CAACE;

    II dotao oramentria prpria com recursos do Tesouro Estadual;III receitas oriundas de convnios, contratos e acordos celebrados entre o Estado e instituies

    pblicas ou privadas;IV doaes. A administrao do Fundo seria realizada atravs de um conselho deliberativo, consti-

    tudo paritariamente entre representantes do governo estadual e da sociedade civil.In. http://oabce.org.br/

    Texto 2

    Jovem negro agredido e acorrentado em poste no Rio de Janeiro

    Um rapaz foi agredido, deixado nu e preso com uma trava de bicicleta a um poste, no Flamengo(zona sul do Rio), na noite da ltima sexta-feira, 31. Os bombeiros foram chamados e precisaram usarum maarico para libertar o rapaz, encaminhado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro. A mulherque socorreu o rapaz divulgou o caso na internet e foi criticada porque ele, negro, seria integrante de umagangue que pratica assaltos na zona sul. O rapaz estava sem documentos, segundo os bombeiros, e ocaso no chegou a ser registrado na polcia. Os bombeiros chegaram e socorreram o rapaz, mas eu no acompanhei mais o caso. Quando

    divulguei as fotos na internet, muita gente veio dizer que ele ladro, que tinha que ser punido mesmo.Os furtos na regio (do Flamengo) aumentaram muito, eu sei disso, mas no sei quem o rapaz. Se hou-ver cometido algum crime, quem deve prender a polcia. No possvel que as pessoas queiram fazerjustia com as prprias mos, diz Yvonne, fundadora de uma ONG que atende crianas e adolescentes

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO PROPOSTA 02

    VICENTEJNIOR

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    moradores de reas de risco. No importa quem a pessoa, no tem cabimento deixar preso num pos-te. Eu faria a mesma coisa ainda que fosse um cachorro, um gato, qualquer bicho, arma. (O Estado03/02/2014).

    Texto 3

    Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos construdos aolongo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta da lngua portu-guesa sobre o seguinte tema:

    DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    REDAO PROPOSTA 02

    VICENTEJNIOR

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    WALMIRNETO

    LINGUAGENS E CDIGOS II

    AULA 03

    H22 -Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos.

    QUESTO 01. H22 (Ueg 2013 - Adaptada)Acudiro. Nhola tinha nsia, tonteira, celerao, corpo largado, no via nada, nem a lampa da candeia. Deich de goiabeira. Esperei clare o dia, bandiei o corgo, fui na casa da Delria. A falei: Delria, me prouve um insonso de sal, Nhola t ruim...Delria me pruveu o sal.Eu z um engrossado de farinha de milho, Nhola comeu, descansou, miorou e falou: Nunca comi comesinho to bo. Louvado seja Deus.Nis demos gaitada... A correu mundo que Nhola teve vertige de fraqueza, falta de cum... A casa seencheu de vizinho. Cada um trazendo uma coisa pra nis. At pedao de capado e cuia de sal; caf piladoe acar branco.Nis quemo to contente... Nhola dava gaitada... virou uma infncia.

    CORALINA, Cora. Quadrinhos da vida. In: Estrias da casa velha da ponte. 13. ed. So Paulo: Global, 2006. p.39-40.A temtica da pobreza

    a) abordada de maneira anloga nos dois textos, pois o primeiro sugere ajuda humanitria entre asclasses sociais, e o segundo explicita um drama de ordem moral.

    b) tratada de modo igual em ambos os textos, uma vez que os problemas aos quais aludem no sominimizados por quaisquer aes governamentais.

    c) est relacionada a um problema de impossvel soluo nos quadrinhos e a uma questo poltico--religiosa no excerto literrio.

    d) surge associada a uma questo poltico-social nos quadrinhos e a um entrave social suavizado pelacaridade no texto de Cora Coralina.

    e) se destaca, em ambos os textos, pela forma como a populao se compadece das necessidades

    alheias, aliceradas pela desigualdade social.

    H1 - Identicar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracteri-zao dos sistemas de comunicao

    QUESTO 02. H1 (Unifesp 2013 Adaptada)Examine a tira.

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    WALMIRNETO

    LINGUAGENS E CDIGOS II

    O efeito de humor na situao apresentada decorre do fato de a personagem, no segundo quadrinho,considerar que carinho e caro sejam vocbulos:

    a) originados de um mesmo verbo. b) formados por diferentes processos.c) derivados de vocbulos distintos. d) cognatos, oriundos de uma mesma raiz.e) pertencentes a campos semnticos adversos.

    H23 - Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pelaanlise dos procedimentos argumentativos utilizados.

    QUESTO 03.H23 (Espm 2013 - Adaptada)

    A charge acima tem como objetivo:a) destacar a presuno do consumidor quando este revela sua esperteza em comprar carro com IPI

    baixo e IOF reduzido.b) condenar a alienao do interlocutor por desconhecer as atuais formas facilitadas de pagamento

    propostas pelo governo.c) contestar a viso excessivamente materialista da sociedade de consumo a qual v o automvel

    como um fetiche.d) satirizar a postura paternalista que a populao espera do governo nas relaes econmicas.e) enaltecer o modelo econmico de reduo de IPI e IOF para incentivar o desenvolvimento da inds-

    tria brasileira.

    H18 - Identicar os elementos que concorrem para a progresso temtica e para a organizao eestruturao de textos de diferentes gneros e tipos.

    QUESTO 04.H18 (Uepb 2013 - Adaptada)

    Mais do que um simples desenho, a charge uma crtica poltico-social onde o artista expressa graca-mente sua viso sobre determinadas situaes cotidianas atravs do humor e da stira. Para entenderuma charge, no preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar atualizado com o que

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    acontece ao seu redor. A exemplo das manifestaes populares que reuniram 864 mil pessoas nas seiscidades-sede da Copa das Confederaes durante o torneio de 2013 e tendo por base a charge apresen-tada, possvel inferir que:

    a) A torcida brasileira teme que o fluxo turstico durante a realizao da copa acelere o crescimentodos problemas sociais no Brasil.

    b) A Copa do Mundo com todo seu fulgor ocupa completamente a mente do brasileiro, desviando-lhea ateno de questes sociais internas.

    c) A alegria do brasileiro, em relao copa do mundo, do tamanho do Brasil e extrapola o poder queo torcedor tem de analisar criticamente a realidade do pas.

    d) O brilho da Copa do Mundo no ofusca a mente do povo brasileiro em relao aos problemas sociaisexistentes.

    e) O esporte, como mecanismo de fuga da realidade, tem sido uma constante na histria do povobrasileiro.

    JosE agora, Jos?A festa acabou,a luz apagou,o povo sumiu,a noite esfriou,

    e agora, Jos ?

    e agora, voc ?

    voc que sem nome,que zomba dos outros,voc que faz versos,que ama protesta,e agora, Jos ?

    Est sem mulher,est sem discurso,est sem carinho,j no pode beber,j no pode fumar,cuspir j no pode,

    a noite esfriou,o dia no veio,o bonde no veio,o riso no veio,no veio a utopiae tudo acaboue tudo fugiue tudo mofou,e agora, Jos ?[...]

    Carlos Drummond de Andrade

    QUESTO 05. H18Considerando-se os recursos estilsticos que concorrem para a progresso temtica nessas estrofes dapoesia de Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a coeso do texto construda, principalmente,a partir

    a) da inverso de termos em sorrir j no pode, verso 18.b) do tratamento voc conferido a Jos nos versos 7, 8 e 10.c) do emprego de verbos no pretrito com o advrbio agora.d) da quebra de paralelismo semntico no uso da conjuno e.e) da repetio de palavras e estruturas sintticas.

    H21 - Reconhecer em textos de diferentes gneros, recursos verbais e no-verbais utilizados com analidade de criar e mudar comportamentos e hbitos.

    QUESTO 06.H21 (Insper 2013 - Adaptada)

    No anncio publicitrio, os recursos verbais e no verbais foram relacionados com a nalidade de tornar

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    pblica uma nova postura ao associara) a apresentao da necessidade de buscar respostas sustentveis e a referncia produo de

    energia elica.b) a referncia ao Brasil do amanh e a representao de uma alternativa para a preservao da

    gua.c) a aluso ao futuro prspero do Brasil e a imagem do mar com fartura de peixes.d) a referncia s respostas sustentveis e a sugesto de uma alternativa para impedir a pesca pre-

    datria.e) a referncia ao Brasil do amanh e a representao do pas submerso no mar.

    H24 - Reconhecer no texto estratgias argumentativas empregadas para o convencimento do pbli-co, tais como a intimidao, seduo, comoo, chantagem, entre outras.

    QUESTO 07. H24O resto saber se a Capitu da Praia da Glria j estava dentro da de Mata-cavalos, ou se esta foi muda-da naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, lho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros

    cimes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. I: No tenhas cimes de tua mulher para que ela no semeta a enganar-te com a malcia que aprender de ti. Mas eu creio que no, 1e tu concordars comigo;se te lembras bem da Capitu menina, hs de reconhecer que uma estava dentro da outra, 2como a frutadentro da casca.

    Machado de Assis, D.Casmurro

    Para convencer o leitor da relevncia do ponto de vista do narrador protagonista, nesse fragmento de D.Casmurro, Machado usou como estratgia argumentativa

    a) Manifestar nas entrelinhas a insegurana afetiva de Bentinho.b) Retomar o comportamento de Capitu, suspeito desde a infncia.c) Buscar a cumplicidade do leitor em relao fala de Jesus (ref.1).d) Reforar as ideias do narrador atravs do discurso bblico citado.e) Deixar dbio o discurso de Bentinho: como a fruta dentro da casca (ref. 2).

    H10 - Reconhecer, nas diferentes manifestaes da cultura corporal, fatores de construo de iden-tidade e expresses de valores sociais.

    QUESTO 08. H10RetratoEu no tinha este rosto de hoje,assim calmo, assim triste, assim magro,nem estes olhos to vazios, nem o lbio amargo.Eu no tinha estas mos sem fora,

    to paradas e frias e mortas;eu no tinha este corao que nem se mostra.Eu no dei por esta mudana,to simples, to certa, to fcil:Em que espelho cou perdida a minha face?

    Ceclia Meireles MEIRELES, C. Obra potica. Volume 4. Biblioteca luso-brasileira: Srie brasileira. Companhia J.Aguilar Editora. 1958. p 10.

    A percepo que a autora tem de si (autoimagem corporal e a sua corporeidade) se desdobra em ques-tes existenciais que tm origem na:

    a) precariedade da existncia humana e da vida que se transforma com o tempo.b) compreenso das imposies da sociedade que prima por uma aparncia jovem.

    c) conana no futuro, ofuscada pelas mudanas hormonais.d) aceitao das mudanas fsicas que acompanham a fase adulta.e) compensao que a experincia de vida tem sobre a aparncia fsica.

    Silvana trabalha no setor de FGTS da CEF e passa parte do seu dia diante do computador. Ao nal do dia,

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    o corpo denuncia os desconfortos oriundos dos ossos do ofcio, e ela s pensa em deitar e descansar otronco, os braos e as pernas. Preocupado com a sade dela, um amigo enviou-lhe por e-mail a seguinteimagem:

    http://www.portalsaofrancisco.com.br (acessado em 3/3/2014)QUESTO 09. H10

    Sabedor da necessidade de transformaes de hbitos corporais em funo das necessidades cinestsi-cas peculiares ao cargo por ela exercido, o amigo de Silvana, atravs de sua atitude,a) props a criao de um grupo de ginstica laboral entre os funcionrios que trabalham sentados por

    longos perodos.b) destacou a importncia do alongamento dos msculos para a preservao da sade corporal.c) sugeriu a adequao da postura corporal atividade exercida para minimizarem-se danos sade

    fsica.d) reiterou a repercusso negativa, na produtividade, da falta de informao dos funcionrios no am-

    biente de trabalho.e) elucidou o benefcio que traz sade a compra de mveis que sigam padres rgidos de controle

    de qualidade.

    H22 - Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos.QUESTO 10. H22 (Insper 2012 - Adaptada)

    Equivoca-se quem pensa que falar bem falar claro. A arte da retrica reside, na verdade, nahabilidade de confundir. Anal, se digo algo e voc entende de cara, vai logo se achando mais inteligentedo que eu: mau negcio. Se, contudo, sou capaz de temperar as frases mais simples com um molho deobscuridade, com uma calculada pitada de empulhao, o ouvinte pensar que sei mais do que revelo:ponto para mim.Vejamos: voc entra numa farmcia, pergunta se tem Aspirina e o funcionrio responde com um peremp -trio no. O que voc pensar? Que aquela uma farmcia ruim. Se, porm, ele disser que no caso,

    Aspirina a gente no vai t tendo, hoje, a coisa muda completamente de gura. O no caso sugere que,numa situao normal, ele teria Aspirina. Logo, hoje, estamos numa situao anormal. Qual seria essasituao? Haveria um surto de enxaqueca no bairro? Boatos de que a Copa e as Olimpadas levariam falta de cido acetilsaliclico teriam desencadeado uma busca frentica pelo produto? Voc no sabe,ele sabe, e, num segundo, o que era uma farmcia vagabunda transforma-se numa farmcia sob estadode exceo, enquanto voc, em vez de um cliente insatisfeito, torna-se um nufrago deriva no mar daespeculao.

    Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1210201104.htm

    Entre os seguintes provrbios, qual deles melhor resume a concepo do autor sobre a retrica?a) Eloquncia a arte de aumentar coisas pequenas.b) Casa de ferreiro, espeto de pau.

    c) Calar a sabedoria dos tolos.d) Nem tudo que reluz ouro.e) Falem bem ou falem mal, mas falem de mim, que esto fazendo propaganda.

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    H23 - Inferir em um texto quais so os objetivos de seu produtor e quem seu pblico alvo, pela anlisedos procedimentos argumentativos utilizados.

    QUESTO 11. H23

    Boa noite, Dra. MnicaInfelizmente no consigo abrir os cheiros de imagens.

    Boa noite, AgostinhaVou tentar coloc-las de outra forma (esquea o Dra.!).Boa noite e bom m-de-semana!

    A escolha do tratamento que se queira atribuir a algum geralmente considera as situaes espe-ccas de uso social. Uma das caractersticas do funcionamento das formas de tratamento, na interao, a possibilidade de serem negociadas pelos locutores para as adaptarem ao contexto de comunicao e dinmica interlocutiva. No exemplo transcrito anteriormente, atravs de um frum online, uma formanda

    dirige-se formadora usando o tratamento doutora, seguindo uma norma formal que ainda se adota emPortugal: os indivduos que tm um diploma universitrio podem ser tratados por doutor ou doutora. Noentanto, a formadora sugere a eliminao desse tratamento com a nalidade de:

    a) reduzir o distanciamento em relao formanda.b) ressaltar a importncia do estatus socioprossional para o discurso.c) tornar o discurso no familiar a exemplo do emprego do comando esquea.d) denunciar o tratamento desrespeitoso que permeia a linguagem miditica.e) comparar a postura do professor dentro e fora do contexto educacional.

    H20 - Reconhecer a importncia do patrimnio lingustico para a preservao da memria e da iden -tidade nacional.

    QUESTO 12. H20Leia o fragmento extrado do texto Trezentas Onas, includo em Contos Gauchescos, de Simes

    Lopes Neto. Eh-pucha! patrcio, eu sou mui rude... a gente v caras, no v coraes...; pois o meu, dentro dopeito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do meio-dia: era luz dedeus por todos os lados!... E j todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio,bati o isqueiro e comecei a pitar. Considerando que as variedades lingusticas existentes no Brasil constituem patrimnio cultural,nas palavras de Simes Lopes Neto, a presena de termos regionais, de linguagem gurada e de ditadopopular, contribui para:

    a) a caracterizao da identidade e do estado de esprito do personagem.b) o reconhecimento das mudanas sofridas pela vegetao.c) a identicao de um momento anterior a um crime.d) a apresentao do senrio em que o fato narrado se desenvolve.e) o desenvolvimento de um raciocnio lgico atravs de termos tcnicos e cientcos.

    QUESTO 13.H20. A HISTRIA DO PORTUGUS BRASILEIRO A discusso sobre as distines entre o portugus de Portugal e o do Brasil se mantm at hoje.O brasileiro incorporou emprstimos de termos no s das lnguas indgenas e africanas, mas do francs,do espanhol, do italiano, do ingls. A influncia indgena propiciou a criao de expresses idiomticas,como andar na pindaba e estar de tocaia, que so marcas lingusticas de uma cultura especca. Dos

    africanos herdamos palavras da culinria como abar, acaraj e vatap; e, no candombl, caram orix,ex, oxossi, ians. Mas a maior parte do vocabulrio brasileiro advm do portugus europeu com dife-renas fonticas notveis e distines semnticas em palavras como estao e trem, que em Portugal

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    so gare e comboio. Para o linguista brasileiro Mrio Perini, professor convidado da Universidade doMississipi, nos EUA, as mudanas na lngua so naturais, e pode at ser que um dia a fala do brasileirochegue a ser considerada um idioma distinto do portugus europeu. o que fatalmente acontece quandoduas comunidades lingusticas se separam geogracamente, arma Perini.

    http://www.comciencia.br/reportagens /linguagem/ling03.htm Acessado em 8/3/2014

    Segundo o texto, as variedades presentes no patrimnio lingustico do portugus brasileiro so importan-tes para a preservao da memria nacional e tm sua histria associada

    a) aos ndios, aos negros, s imigraes e ao espao geogrco.b) ao fato de o Brasil ter sido colonizado por pases localizados na Europa.c) ao dinamismo da lngua que extrapola limites geogrcos em prol do poder.d) s danas, hbitos alimentares e crenas dos colonizadores.e) a expresses idiomticas, marcas lingusticas e diferenas fonticas.

    H9 - Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades coti-dianas de um grupo social.

    Movimentar-se e manter uma postura corretaA sade e o bem-estar de um indivduo dependem da sua capacidade de se mover e mobilizar os mem-bros. A mobilizao de todas as partes do corpo, atravs de movimentos coordenados e a manuteno deum bom alinhamento corporal, permite ao organismo desempenhar ecazmente todas as suas funes(respirao, circulao, eliminao), estimulando o apetite e reduzindo a fadiga. Alguns doentes esto toinativos que a sade se deteriora. A fora muscular reduz-se signicativamente a partir dos 70 80 anos,aumentando o risco de pneumonia, lceras, problemas de presso, incontinncia, dces cognitivos,depresso e osteoporose. Pesquisas cientcas envolvendo dana e idosos comprovam, por exemplo, ascontribuies desta para a sade fsica e mental daqueles, principalmente no que se refere aos ganhosligados fora, ritmo, agilidade, equilbrio e flexibilidade.

    http://voluntariadohospitalar.blogspot.com.br/2008/11/as-necessidades-humanas-bsicas.html

    QUESTO 14.H9Com base na pesquisa cientca citada no texto, verica-se que a dana, deve ser vista como uma:

    a) forma de lazer e diverso para que as pessoas deem mais ateno sade e ao bem-estar.b) fonte de sade fsica e mental para os idosos, os quais perdem fora muscular entre 70 80 anos.c) alternativa de preveno de doenas especcas de pessoas idosas.d) opo contrria ociosidade por promover a ecincia das funes corporais em pessoas inativas.e) necessidade bsica dos jovens e adultos para a preveno de doenas especcas de uma faixa

    etria mais avanada.

    H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interao social, considerando os limites de

    desempenho e as alternativas de adaptao para diferentes indivduos.

    Numa sociedade, caracterizada por apertar botes, as tendncias modernas, a mecanizao, as ocu-paes sedentrias e o uso generalizado de utenslios domsticos levaram a uma exigncia diminudada atividade fsica particularmente no trabalho. Ao mesmo tempo h um aumento espantoso de doenascardiovasculares.Os estudos tm mostrado que o risco dessas doenas aumentado por falta de atividade fsica satisfat-ria, principalmente o exerccio, o esporte, que aumenta o rendimento fsico das pessoas. Esse aumentoest associado com uma melhora na ecincia funcional de todas as clulas do nosso corpo. Essa eci -ncia funcional, chamada de APTIDO FSICA, geralmente vista como um atributo desejvel e positivopara a sade.

    GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/a-necessidade-de-movimento-do-corpo-humano.html (Texto adaptado, acessado em 3/3/2014)

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    QUESTO 15.H11A partir desse contexto, considera-se que:

    a) a adaptao do homem aos recursos tecnolgicos da modernidade tem demandado maior prticade atividades fsicas no trabalho.

    b) as facilidades da era moderna no so sucientes para suprir as necessidades cinestsicas neminteracionais no ambiente de trabalho.

    c) a ecincia funcional das clulas independe do limite de faixa etria e pode ser desenvolvida pormquinas e equipamentos tecnolgicos.

    d) as atividades fsicas precisam ser resgatadas como forma de compensar o apertar botes da mo-dernidade e de prevenir cardiopatias.

    e) a modernidade evolui junto com as dores de cabea, o sedentarismo, a obesidade, as leses poresforo repetitivo e as doenas cardiolgicas.

    Por meio da linguagem realizamos diferentes aes: divulgamos informaes, persuadimos pessoas,realizamos comandos, socializamos desconfortos e alegrias, testamos a comunicao, demonstramossentimentos, construmos representaes mentais sobre nosso mundo: organizamos nossa vida do diaa dia. A funo metalingustica, por exemplo, usa o cdigo para explicar ou descrever o prprio cdigo

    lingustico.

    H19 - Analisar a funo da linguagem predominante nos textos em situaes especcas de interlo-cuo.

    QUESTO 16.H19Considerando as diversas formas de linguagem presentes na comunicao, dentre as imagens seleciona-das de http://oqueeh.com.br/ (acessado em 3/3/2014), a que melhor representa a ideia da metalinguagem:

    a) b) c)

    d) e)

    H26 - Relacionar as variedades lingusticas a situaes especcas de uso social.

    Expresses Signicados

    Baixo da gua Lugar aonde ningum quer ir, lugar muito longe

    Balaio de gato Desorganizao, confuso

    Bater a cauleta Morrer

    Cambito Perna na

    Co chupando manga Pessoa muita feia

    Caxaprego Lugar muito distante

    Dar o prego Enguiar

    Dar pitaco Dar opinio

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    LINGUAGENS E CDIGOS II

    Expresses Signicados

    Alar a perna Montar a cavalo

    Campo santo Cemitrio

    Embretar-se Meter-se em apuros

    Guacho Animal ou pessoa criada sem me ou sem leitematerno

    Lindeiro Ao lado de, vizinho

    Maleva Bandido, malfeitor, perverso

    Olada Ocasio, oportunidade

    Expresses Signicados

    De rocha Palavra ou assunto com convico

    gua de largura Muita sorte

    Essa da grife do varal Roupa roubada

    Levou o farelo MorreuMiudinho Pequeno

    Paga uma a Paga uma bebida

    Vigia bem Preste muita ateno

    Umborimbora? Vamos embora?

    Z ruela Abestado, besta

    http:/ /www.portugues.com.br Acessado em 9/2/2014

    QUESTO 17.H26Os trs quadros de expresses e signicados so exemplos de:

    a) linguagem inovadora, praticada em ocasies em que se pretenda chocar atravs do discurso.b) padronizao da lngua, advinda de fatores, regionais, culturais e contextuais.c) linguagem especicamente caipira, da roa, repudiada em textos literrios por bons autores.d) grias populares comuns fala dos jovens em situaes as quais exijam mais descontrao.e) variedades lingusticas usadas por diferentes falantes em contextos adversos.

    H27 - Reconhecer os usos da norma padro da lngua portuguesa nas diferentes situaes decomunicao.

    Esteves, O. Itinerrio, n 3. Belo Horizonte, mar./85

    QUESTO 18.H27

    A charge um tipo de texto que, em geral, faz uso da palavra, valendo-se tambm da imagem, de formahumorstica para fazer crticas, sobretudo, sociais e polticas. Nessa charge comemorativa do Ano Inter-nacional da Criana, evidencia-se

    a) o uso da norma padro e da linguagem coloquial em diferentes situaes de comunicao.

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS EREDAO

    WALMIRNETO

    LINGUAGENS E CDIGOS II

    b) a incoerncia do uso da norma padro na linguagem do poltico diante do tema abordado.c) a necessidade de que a comunicao do pivete tambm fosse processada conforme a norma pa-

    dro.d) a incompreenso do discurso quando a norma padro fronteira entre diferentes nveis de escola-

    ridade.e) a linguagem padro como geradora, nas crianas, de desinteresse pela mensagem veiculada.

    H28 - Reconhecer a funo e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicao einformao.

    https://www.google.com.br/search?q=face+compra+whatsapp (Acessado em 8/2/2014)

    QUESTO 19.H28Essa imagem que circulou recentemente pelas redes sociais satiriza a aquisio do whatsApppelo face-book, conferindo a Zucker Berg a responsabilidade:

    a) pela quebra de privacidade dos usurios do aplicativo.b) pelo ocupao da maior parte do tempo dos jovens.

    c) pela fomentao do vcio digital nas mentes informatizadas.d) pelo aumento de estresse e da competitividade entre internautas.e) pela desumanizao de jovens que trocam o sono pelas redes sociais.

    H29 - Identicar pela anlise de suas linguagens, as tecnologias da comunicao e informao.

    QUESTO 20.H29O WhatsApp uma ferramenta que funciona no Android, BlackBerry, iOS, Nokia e Windows Phone. Como WhatsApp, voc

    a) tem uma forma especca para comentar e curtir fotos compartilhadas em grupo ou de forma per-sonalizada.

    b) verica acesso a contedo Premium, contedo no Premium, servios, recursos, Atualizao Auto-mtica, Central de Mensagens e outros servios personalizados.c) associa o nome de uma conta pr-existente e o ID de usurio a informaes de identicao pessoal

    para ter opes de contedo, produtos, servios e softwares.d) no precisa criar uma conta, inventar um apelido nem sair adicionando contatos, pois o programa

    utiliza a linha telefnica como identicao e puxa as pessoas da agenda como contatos.e) se integra a outras redes sociais como Delicious, Digg, Facebook, Flickr, Twitter e YouTube, sendo-

    -lhe atribudo um perl ao qual possvel adicionar informaes, amigos, fotos e compartilh-las.

    :: GABARITO ::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

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    MDULO IIIMATEMTICA

    E SUAS TECNOLOGIAS

    PROF. RAUL BRITO

    PROF. ROBRIO BARCELAR

    PROF. PEDRO EVARISTO

    PROJETOALCANCE ENEM 2014

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    ANLISE COMBINATRIA

    RAUL BRITO

    AULA 04

    QUESTO 01 -Princpio Fundamental da Contagem Em inmeras situaes do cotidiano, nos deparamos com problemas de contagem. Por exemplo:

    Ao preencher volante de jogo da mega sena, de quantas maneiras diferentes possvel escolher 6nmeros ?

    Ao escolher 6 algarismos para compor uma senha de um carto magntico, de quantas maneirasdiferentes podemos faz-lo ?

    No ltimo campeonato estadual de futebol, caram 4 equipes para disputar a etapa nal. Se cadauma jogou com todas as demais uma nica vez, quantas partidas ocorreram nessa fase ?

    As placas dos veculos nacionais atualmente so compostas de 3 letras seguidas de 4 algarismos.Quantas placas diferentes tal sistema comporta ?

    Como a contagem direta desses eventos , em geral, impraticvel, a Matemtica recorre a tcni-cas indiretas de contagem. Esse conjunto de tcnicas chamado anlise combinatria e iniciaremos seu estudo apresentan-do o princpio fundamental de contagem.

    Considere o seguinte problema:

    Um rapaz quer se vestir usando uma cala e uma camisa. Sabendo que ele possui 3 calas (1branca, 1 azul e 1 preta) e 2 camisas (1 vermelha e 1 amarela), de quantas maneiras diferentes ele pode-r se vestir?

    Resoluo:As possveis combinaes so:

    1. cala branca e camisa vermelha.2. cala branca e camisa amarela.3. cala azul e camisa vermelha.

    4. cala azul e camisa amarela.5. cala preta e camisa vermelha.6. cala preta e camisa amarela.

    Ou seja, 2 x 3 = 6 possibilidadesConsidere um segundo exemplo:

    Para viajar de uma cidade A para uma cidade C, por uma rodovia, deve-se passar necessaria-mente por uma cidade B. Se h 3 rodovias ligando A a B e 4 rodovias ligando B a C, quantas opesdiferentes h para se ir de A at C ?

    Soluo:

    As possveis trajetrias so:1. 1 4 7. 2 62. 1 5 8. 2 73. 1 6 9. 3 44. 1 7 10. 3 55. 2 4 11. 36

    6. 2 5 12. 3 7Ou seja, 3 x 4 = 12 possibilidades

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    ANLISE COMBINATRIA

    RAUL BRITO

    Os dois exemplos vistos ilustram o que chamamos princpio fundamental da contagem, tambmconhecido com princpio multiplicativo, que pode ser enunciado assim:

    Se um eventoApode ocorrer de m maneiras distintas e se, para cada uma dessas m maneiras, umoutro evento Bpode ocorrer de n modos diferentes, ento o nmero de maneiras de ocorrer o eventoAseguido do evento B mn.

    QUESTO 02 -Combinaes Simples e Arranjos Simples: Vamos agora apresentar duas situaes que ocorrem frequentemente quando resolvemos pro-blemas de contagem: os arranjos simples e as combinaes simples. Vamos introduzi-los a partir de umproblema. Seja o conjunto E = {a, b, c}. Com os elementos de E vamos obter os seguintes agrupamentos:

    Todos os subconjuntos de E com 2 elementos:{a, b}, {a, c}, {b, c}

    Todas as seqncias com 2 elementos de E:(a, b), (b, a), (a, c), (c, a), (b, c), (c, b)

    Observe que esses dois tipos de agrupamentos diferem num aspecto bsico.

    No caso dos subconjuntos, no levada em conta a ordem em que os elementos so escritos, isto, alterando-se a ordem dos elementos de um subconjunto, este no se altera. Assim: {a, b} = {b, a} {b, c} = {c, b} Porm, no caso das seqncias, a mudana da ordem dos elementos gera uma outra seqncia. Assim: (a, b) (b, a) (b, c) (c, b) Os agrupamentos do 1otipo, os subconjuntos, so chamados combinaes simples, enquantoque os dos 2otipo, as seqncias, so chamados arranjos simples. Nos dois casos, a palavra simples serefere ao fato de que os agrupamentos so formados por elementos distintos.

    Observaes !!!

    A diferenciao entre combinaes e arranjos ser de fundamental importncia na resoluo dos pro-blemas de contagem daqui em diante. Destaquemos mais uma vez que:

    COMBINAESa ordem no importaARRANJOSa ordem importa

    Nmero de Combinaes Simples

    )!(!

    !

    pnp

    nC

    p

    n

    L-se: combinao de n elementos distintos tomados p a p.

    Nmero de Arranjos Simples

    )!(

    !

    pn

    nA

    p

    n

    L-se: arranjo de n elementos distintos tomados p a p.

    Relao entre os Arranjos Simples e as Combinaes Simplespn

    pn C!pA =

    QUESTO 03 - Permutao Simples um caso particular de arranjos simples. A permutao de n elementos distintos o arranjo de n elemen-

    tos distintos tomados n a n.n

    nn AP = !nPn =

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    ANLISE COMBINATRIA

    RAUL BRITO

    Outras Notaes)(CC npp,n

    pn == p,n

    p

    n AA =

    QUESTO 04 - Permutaes com Repeties

    o nmero de permutaes de n objetos onde h a repetio de um ou mais elementos. Para ser maisobjetivo, o primeiro elemento repete-se a1vezes, o segundo elemento repete-se a

    2vezes, ..., o k-simo

    elemento repete-se akvezes.

    !...!!

    !nP

    k21

    ,...,,n

    k21

    aaa=

    aaa

    Onde n = a1+ a

    2+ ... + a

    k

    EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM

    QUESTO 01 - Uma indstria alimentcia prepara um buffet com seus produtos para a apreciao deespecialistas do setor. So dois tipos de suco, cinco tipos de prato salgado e quatro tipos de sobremesa.

    Cada especialista prova o buffet individualmente e, entre um especialista e outro, o buffet reorganizadoem ordem diferente, seguindo as seguintes instrues:

    I. Sucos, salgados e sobremesas devem ser dispostos em linha.II. Cada tipo de produto deve ser agrupado de modo conjunto. Os sucos devem car juntos, assim

    como os pratos salgados e as sobremesas, ou seja, no se devem intercalar produtos de tipos di-ferentes.

    III.A sequncia dos tipos de produto pode ser alterada, ou seja, pode ser iniciada com os sucos, oucom os pratos salgados, ou ainda, pelas sobremesas.

    De quantas maneiras diferentes o buffet pode ser composto?a) 34560 b) 34260 c) 34500 d) 34680

    QUESTO 02 - Do alto de uma torre dispomos de 5 bandeiras distintas que utilizamos para emitir mensagens desinalizao. Cada mensagem est associada ao hasteamento de 1 ou mais bandeiras. Quantas mensagens pode-mos emitir com essas 5 bandeiras?

    a) 325 b) 345 c) 355 d) 365

    QUESTO 03 - Usando os algarismos 2, 3, 4, 5 e 6 e sem repeti-los, quantos nmeros de 5 dgitos e pares nspodemos formar maiores que 40000?

    a) 39 b) 40 c) 41 d) 42

    QUESTO 04 -A gura mostra a planta de um bairro de uma cidade. Uma pessoa quer caminhar do pon-to A ao ponto B por um dos percursos mais curtos. Assim, ela caminhar sempre nos sentidos "de baixopara cima" ou "da esquerda para a direita". O nmero de percursos diferentes que essa pessoa poder

    fazer de A at B :

    a) 95 040. b) 40 635. c) 924. d) 792.

    QUESTO 05 -Trs homens e trs mulheres vo ocupar 3 degraus de uma escada partirar uma foto.

    Essas pessoas devem se colocar de maneira que em cada degrau que apenas um casal. Nessas condi-es, de quantas maneiras diferentes elas podem se arrumar?

    a) 1.080 b) 720 c) 360 d) 288

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO 06 - Dos 30 candidatos ao preenchimento de 4 vagas em certa empresa, sabe-se que 18 sodo sexo masculino, 13 so fumantes e 7 so mulheres que no fumam. De quantos modos podem serselecionados 2 homens e 2 mulheres entre os no fumantes?

    a) 40 b) 945 c) 2380 d) 3780

    QUESTO 07 - Maria deve criar uma senha de 4 dgitos para sua conta bancria. Nessa senha, somenteos algarismos 1,2,3,4,5 podem ser usados e um mesmo algarismo pode aparecer mais de uma vez. Con-tudo, supersticiosa, Maria no quer que sua senha contenha o nmero 13, isto , o algarismo 1 seguidoimediatamente pelo algarismo 3. De quantas maneiras distintas Maria pode escolher sua senha ?

    a) 550 b) 551 c) 552 d) 553

    QUESTO 08 - Seis pessoas classicadas para a etapa nal de um concurso concorrem a seis prmios:2 deles distintos, correspondentes ao primeiro e segundo lugares da classicao, e 4 iguais, como pr-mios de consolao aos demais classicados. De quantos modos poder ocorrer a premiao dessaspessoas?

    a) 80 b) 60 c) 40 d) 30

    QUESTO 09 -

    Considere como um nico conjunto as 8 crianas - 4 meninos e 4 meninas - personagens da tirinha. A par-tir desse conjunto, podem-se formar n grupos, no vazios, que apresentam um nmero igual de meninose de meninas. Qual o maior valor de n?

    a) 68 b) 69 c) 70 d) 71

    QUESTO 10 - Duas retas denominadas r e s so paralelas. A reta r possui 7 pontos discriminados e areta s possui 5 pontos discriminados. Quantos tringulos podemos formar tendo como vrtices pontosdessas 2 retas ?

    a) 170 b) 175 c) 165 d) 180

    EXERCCIOS COMPLEMENTARES

    QUESTO 01 -Se uma sala possui 6 janelas, quantos so os modos distintos de manter pelo menos umadelas aberta?

    a) 61 b) 62 c) 63 d) 64

    QUESTO 02 -Assinale a alternativa na qual consta a quantidade de nmeros inteiros formados por trsalgarismos distintos, escolhidos dentre 1, 3, 5, 7 e 9, e que so maiores que 200 e menores que 800.

    a) 30 b) 36 c) 42 d) 48 e) 54

    QUESTO 03 -Quantos anagramas da palavra JANEIRO tm as consoantes juntas e em ordem alfab-tica?

    a) 24 b) 52 c) 120 d) 720 e) 840

    QUESTO 04 -Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 so formados nmeros de 5 algarismos distintos.Entre eles, determine quantos so divisveis por 5:

    a) 110 b) 120 c) 130 d) 140

    ANLISE COMBINATRIA

    RAUL BRITO

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO 05 -A gura mostra uma tela quadrada de arame, onde se encontram, em vrtices opostos,uma aranha e uma formiga:

    A (Aranha) E

    B D (Formiga)

    C

    A aranha se desloca, sobre a tela, em direo formiga, sempre andando para cima e/ou para a direita(nunca volta). O nmero de distintas possveis trajetrias da aranha, passando pelo centro C da tela, atchegar formiga, :

    a) 16 b) 20 c) 30 d) 36

    QUESTO 06 -O gerente de uma empresa faz a cada semana a anlise da contabilidade de uma das8 liais, buscando surpreender os funcionrios da lial. Para isso, cada 8 semanas ele sorteia em queordem far as anlises, mantendo secreta essa ordem. O nmero de possibilidades, nessa situao, :

    a) 88 b) 8! c) 82 d)6!2!

    8! e) 2.8

    QUESTO 07 -O nmero de anagramas da palavra UNIFOR que comeam por vogal e terminam porconsoante :

    a) 720 b) 452 c) 360 d) 216 e) 180

    QUESTO 08 -Quantos anagramas da palavra SIMPLES comeam e terminam pela letra S?a) 5 b) 24 c) 120 d) 360 e) 720

    QUESTO 09 -

    Um qumico possui 10 tipos de substncias. De quantos modos possveis poder asso-ciar 6 dessas substncias se, entre as 10, duas somente, no podem ser juntas porque produzem misturaexplosiva ?

    a) 80 b) 120 c) 140 d) 160

    QUESTO 10 -O comprador de certo modelo de automvel pode escolher entre 6 cores e 4 itens opcio-nais. O nmero total de opes distintas, com pelo menos um item opcional, :

    a) 24 b) 36 c) 48 d) 72 e) 90

    :: GABARITO EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM ::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    :: GABARITO EXERCCIOS COMPLEMENTARES::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    C B C B D B D C C E11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    ANLISE COMBINATRIA

    RAUL BRITO

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS ROBRIOBARCELAR

    UNIDADE DE MEDIDAS

    AULA 05

    Medidas de Comprimentox10

    km hm dam m dm cm mm

    :10

    Medidas de Superfciex100

    km hm dam m dm cm mm

    :100

    Unidades Agrriashectare (ha) = hm2 are (a) = dam2 centiare (ca) = m2

    Medidas de Volumex1000

    km hm dam m dm cm mm

    :1000

    Medidas de Capacidadex10

    k h da d c ml l l l l l l

    :10

    Medidas de Massax10

    kg hg dag g dg cg mg

    :10

    Medidas de Tempo1 hora = 60 minutos = 3600 segundos1 minuto = 60 segundos

    EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM

    QUESTO 01. (OBMEP-2006) -Aninha nasceu com 3,250 quilogramas. A gura mostra Aninha sendopesada com um ms de idade. Quanto ela engordou, em gramas, em seu primeiro ms de vida?

    a) 550 b) 650 c) 750 d) 850 e) 950

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS ROBRIOBARCELAR

    UNIDADE DE MEDIDA

    QUESTO 02. (Enem 2011) - O dono de uma ocina mecnica precisa de um pisto das partes de ummotor, de 68 mm de dimetro, para o conserto de um carro. Para conseguir um, esse dono vai at um

    ferro velho e l encontra pistes com dimetros iguais a 68,21 mm ; 68,102 mm ; 68,001 mm ; 68,02 mm e68,012 mm . Para colocar o pisto no motor que est sendo consertado, o dono da ocina ter de adquiriraquele que tenha o dimetro mais prximo do que ele precisa. Nessa condio, o dono da ocina dever

    comprar o pisto de dimetro:a) 68,21mm b) 68,102 mm c) 68,02mmd) 68,012 mm e) 68,001mm

    QUESTO 03. (OMBEP-2011) - Um queijo foi partido em quatro pedaos de mesmo peso. Trs dessespedaos pesam o mesmo que um pedao mais um peso de 0,8 kg. Qual era o peso do queijo inteiro?

    a) 1,2 kg b) 1,5 kg c) 1,6 kgd) 1,8 kg e) 2,4 kg

    QUESTO 04. (OBMEP-2011) - Quantos copos de 130 mililitros possvel encher, at a borda, com doislitros de gua?

    a) 11 b) 12 c) 13d) 14 e) 15

    QUESTO 05. (OBM-2004) - Imagine uma pilha com cem milhes de folhas de papel sulte, cada umacom 0,1 milmetro de espessura. Assinale a alternativa mais prxima da altura da pilha.

    a) a sua altura.b) o comprimento do maior animal do mundo, a baleia azul, que cerca de 29 metros.c) a altura do edifcio mais alto do mundo, o Petronas Tower, que tem 88 andares.d) a altura do pico mais alto do mundo, o Monte Everest, que 8848 metros.e) a distncia do planeta Terra Lua, que muito maior que todas as alternativas anteriores.

    QUESTO 06. (Ifsc 2011) - O consumo de gua das residncias que possuem gua encanada medidopor um aparelho chamado hidrmetro. O hidrmetro utiliza, como unidade demedida, o metro cbico. Em diversos municpios catarinenses, essa leitura feita mensalmente no hidrmetro para que cada consumidor tome conheci-mento de seu consumo de gua e para que a CASAN (Companhia Catari-nense de guas e Saneamento) possa emitir a fatura mensal de pagamento.Recentemente, foi aprovada uma lei que considera como consumo mnimoresidencial o equivalente a 10m3 ao ms. Considerando que o consumo

    mensal de uma residncia de 600 litros, ento essa residncia ter pago em litros durante um ano semconsumir, o equivalente a...

    a) 48000 litros. b) 112800 litros. c) 4800 litros.d) 11280 litros. e) 1128 litros.

    QUESTO 07. (OBMEP-2007) - Quando Bruno chegou a escola, um dos dois relgios de sua sala esta-va marcando 06h 50min e o outro 7h 10min. A professora avisou que um dos relgios estava atrasado 3minutos e o outro estava adiantado. Quantos minutos o outro relgio estava adiantado?

    a) 3 minutosb)10 minutos

    c)13 minutosd)17 minutose) 23 minutos

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO 08. (Cefet-MG-2011) -A frica do Sul, pas sede da Copa do Mundo de 2010, possui 1.219.912

    km2 de extenso territorial. Essa rea, em 2m , :a) 1.219.912 x 102 b) 121,9912 x 103c) 12.199,12 x 105 d) 1.219.912 x 106

    QUESTO 09. (Enem 2011) - Um mecnico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medi-das realizadas em um carro sejam obtidas em metros:a) distncia a entre os eixos dianteiro e traseiro;b) altura b entre o solo e o encosto do piloto.

    Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtm-se, respectivamente,a) 0,23 e 0,16 b) 2,3 e 1,6 c) 23 e 16 d) 230 e 160 e) 2300e 1600

    QUESTO 10. (Enem 2011) - Caf no Brasil - O consumo atingiu o maior nvel da histria no ano pas-sado: os brasileiros beberam o equivalente a 331 bilhes de xcaras.

    Veja. Ed. 2158. 31 mar. 2010.

    Considere que a xcara citada na noticia seja equivalente a, aproximadamente, 120 mL de caf.Suponha que em 2010 os brasileiros bebam ainda mais caf, aumentando o consumo em 1/5 do que foiconsumido no ano anterior. De acordo com essas informaes, qual a previso mais aproximada para oconsumo de caf em 2010?

    a) 8 bilhes de litros. b) 16 bilhes de litros. c) 32 bilhes de litros.d) 40 bilhes de litros. e) 48 bilhes de litros.

    PRISMASPRISMA RETO todo poliedro tal que:

    a) duas faces so polgonos congruentes entre si, situadas em planos paralelos distintos (BASES);b) as demais faces so retngulos (FACES LATERAIS).

    : int .

    : ( ).

    e planos paralelos dist os

    h distncia entre e altura do prisma

    a

    a

    REAS E VOLUME

    rea Lateral ( )LA : soma das reas das faces laterais.

    rea da Base ( )BA : rea de uma base.

    rea Total( )TA : 2.T L BA A A= +

    ROBRIOBARCELAR

    UNIDADE DE MEDIDAS

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Volume ( )V : .BV A h=

    PRISMA REGULAR todo prisma reto cuja base um polgono regular de n lados.

    rea Lateral: .L FA n A= rea Total: 2T L BA A A= + Volume: .BV A h=

    Prisma Oblquo

    As arestas laterais no so perpendiculares aos planos das bases.A B

    C

    D E

    reas e Volumes rea Lateral a soma das reas das faces laterais. rea Total a soma da rea lateral com as reas das bases. Volume o produto da rea da base pela altura.

    Casos Particulares:a) Prisma regular aquele cujas bases so polgonos regulares.b) Paraleleppedoreto retngulo ou ortoedro:

    rea Total: 2 2 2tA ab ac bc= + +

    Volume:V abc=

    Diagonal:2 2 2

    d a b c= + +

    c) Cubo

    ROBRIOBARCELAR

    UNIDADE DE MEDIDA

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    rea Lateral:24A a=

    rea Total:2

    6tA a=

    Volume:3

    V a=

    Diagonal da Face: 2fD a=

    Diagonal do Cubo: 3d a=

    EXERCCIOS COMPLEMENTARESQUESTO 01. (UNICAMP-Adaptada) -A gura abaixo apresenta um prisma reto cujas bases so hex-gonos regulares. Os lados dos hexgonos medem 5 cm cada um e a altura do prisma mede 10 cm.

    Calcule o volume do prisma.

    a) 3375 3 cm b)3

    350 3 cm c)3

    325 3 cm d)3

    300 3 cm e)3

    275 3 cm

    QUESTO 02. (PUCSP) -Um tanque de uso industrial tem a forma de um prisma cuja base um trapzioissceles. Na gura a seguir, so dadas as dimenses, em metros, do prisma:

    O volume desse tanque, em metros cbicos, :a) 50 b) 60 c) 80 d) 100 e) 120

    QUESTO 03. (Fatec) -A gura a seguir um prisma reto, cuja base um tringulo equiltero de 10 2

    cm de lado e cuja altura mede 5 cm. Se M o ponto mdio de aresta DF, o seno do ngulo BME :

    a)5

    5 b)

    7

    7 c)

    2

    3 d)

    4

    1 e)

    5

    2

    QUESTO 04. (ENEM) - Para confeccionar, em madeira, um cesto de lixo que compor o ambientedecorativo de uma sala de aula, um marceneiro utilizar, para as faces laterais, retngulos e trapziosissceles e, para o fundo, um quadriltero, com os lados de mesma medida e ngulos retos.Qual das guras representa o formato de um cesto que possui as caractersticas estabelecidas?

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    UNIDADE DE MEDIDAS

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    QUESTO 05. (ENEM) - Uma metalrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantida-de, uma pea com o formato de um prisma reto com base triangular, cujas dimenses da base so 6 cm,8 cm e 10 cm e cuja altura 10 cm. Tal pea deve ser vazada de tal maneira que a perfurao na formade um cilindro circular reto seja tangente s suas faces laterais, conforme mostra a gura.

    O raio da perfurao da pea igual a:a) 1 cm. b) 2 cm. c) 3 cm. d) 4 cm. e) 5 cm.

    QUESTO 06. (ENEM) - Um porta-lpis de madeira foi construdo no formato cbico, seguindo o mode-

    lo ilustrado a seguir.

    O cubo de dentro vazio. A aresta do cubo maior mede 12 cm e a do cubo menor, que interno, mede8 cm.O volume de madeira utilizado na confeco desse objeto foi de:

    a) 12 cm3 b) 64 cm3 c) 96 cm3 d) 1 216 cm3 e) 1 728 cm3

    QUESTO 07. (ENEM) -A siderrgica Metal Nobre produz diversos objetos macios utilizando o ferro.Um tipo especial de pea feita nessa companhia tem o formato de um paraleleppedo retangular, de acor-do com as dimenses indicadas na gura que segue.

    O produto das trs dimenses indicadas na pea resultaria na medida da grandeza:a) massa. b) volume. c) superfcie. d) capacidade. e) comprimento.

    QUESTO 08. (VUNESP-Adaptada) - Calcular o volume de um paraleleppedo retngulo, sabendo quesuas dimenses so proporcionais a 9, 12 e 20, e que a diagonal mede 100 m.

    a) 138 240 m3 b) 136 146 m3 c) 134 234 m3 d) 132 456 m3 e) 130 864 m3

    QUESTO 09. (Fuvest-SP) -Dois blocos de alumnio, em forma de cubo, com arestas medindo 10 cme 6 cm, so levados juntos fuso e em seguida o alumnio lquido moldado como um paraleleppedoreto de arestas 8 cm, 8 cm e x cm. O valor de x :

    a) 16 m b) 17 m c) 18 m d) 19 m e) 20 m

    QUESTO 10. (Mackenzie-SP) -Um prisma regular triangular tem todas as arestas congruentes e 48 m2de rea lateral. Seu volume vale:

    a) 16 m3 b) 32 m3 c) 64 m3 d)3

    34 m e) 3316 m

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    EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM - Comentrios e Solues01 -Soluo: - A balana mostra que o peso de Aninha com um ms de idade de 4,1 quilos, ou seja, 4100 gramas. Aninha nasceu com3250 gramas, logo ela engordou 4100 - 3250 = 850 gramas em seu primeiro ms de vida.Comentrio: usamos aqui a palavra "peso" em lugar de "massa" devido a seu emprego coloquial. Opo correta: d02 -Soluo: O menor valor apresentado o mais prximo de 68 mm. Logo, o dono da ocina levar o pisto de 68,001m. Opocorreta: e

    03 -Soluo: Se tirarmos um pedao de queijo de cada um dos pratos da balana, ela continua equilibrada, pois todos os pedaos tmo mesmo peso. Logo, dois pedaos de queijo pesam 0,8 kg; como o queijo foi partido em quatro pedaos, vemos que o queijo inteiropesa 2x 0,8 = 1,6 kg. Opo correta: c04 -Soluo: Observamos que 2 litros equivalem a 2000 mililitros.Como 2000 = 15 x 130 + 50, possvel encher completamente 15 copos de 130 mililitros e ainda restam 50 mililitros na jarra. Opocorreta: e05 - Soluo: Veja, que se multiplicarmos 0,1mm x 100000000 = 10000000 mm= 10000 m. Ou seja, um valor comparvel a altura dopico mais alto do mundo, o Monte Everest. Opo correta: d06 -Soluo: Lembrando que 600 litros = 0,6m3 , e de acordo com o enunciado ,cou sem consumir 12.(10 0,6) = 112,8m3 = 112.800litros Opo correta: b.07 - Soluo: - Em primeiro lugar, notamos que o relgio quadrado no pode estar atrasado, pois nesse caso a hora correta seria7h13mim e portanto o relgio redondo tambm estaria atrasado. Logo, o relgio que est atrasado o redondo e a hora correta 6h53mim. Conclumos que o relgio quadrado est adiantado em 7h10mim - 6h53mim = 17mim. Opo correta: d08 - Soluo:1.219.912 km = 1.219.912.106m. Opo correta: d09 - Soluo:Transformando as medidas dadas em metros, temos: 2300 mm= 2300. 10-3 m = 2,3 m 160 cm = 160.10-2 m = 1,6m.Opo correta: b10 - Soluo:120 ml = 0,12 litro (333 x 109 x 0,12 ) ( 1 + 1/5) = 47,592 x 109 litros. Aproximadamente 48 bilhes de litros. Opocorreta: e

    EXERCCIOS COMPLEMENTARES - Comentrios e Solues

    01 - Soluo:

    233.5 3 .10 375 3

    2V cm= =

    02 -Soluo: ( ) 3

    8 2 .4.5 100

    2V m

    += =

    03 -Soluo:

    ( )

    2

    22 210 2 35 25 150 175 5 7

    2

    5 7

    75 7

    BM BM BM

    BESen BME

    BM

    = + = + = =

    = = =

    04 -Soluo:A gura descrita a gura da alternativa C. 05 - Soluo:

    6 8 1 02

    2raio cm+ = =

    06 - Soluo: 3 3 312 8 1216 cm =

    07 - Soluo:O produto das trs dimenses indicadas na pea resulta no volume da pea.

    08 - Soluo:

    ( ) ( ) ( )

    ( )( ) ( )

    2 2 2 2

    3

    100 9 12 20 10000 625 4

    9 .4 1 2. 4 2 0. 4 13 82 40

    k k k k k

    V m

    = + + = =

    = = 09 - Soluo:

    3 310 6 8.8. 19x x m+ = =

    10 - Soluo:

    2

    23

    3 48 4

    4 3.4 16 3

    4

    x x

    V m

    = =

    = =

    :: GABARITO EXERCCIOS DE APRENDIZAGEM ::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    D E C E D B D D B E

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    :: GABARITO EXERCCIOS COMPLEMENTARES ::

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

    A D B C B D B A D E

    11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

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    UNIDADE DE MEDIDAS

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS PEDROEVARISTO

    NOES DE ESTATSTICA

    AULA 06

    INTRODUO A estatstica uma rea dos conhecimento que utiliza teorias probabilsticas para explicao deeventos, estudos e experimentos. Tem por objetivo obter, organizar e analisar dados, determinar as cor-relaes que apresentem, tirando delas suas consequncias para descrio e explicao do que passoue previso e organizao do futuro. A estatstica tambm uma cincia e prtica de desenvolvimento de conhecimento humano atra-vs do uso de dados empricos. Baseia-se na teoria estatstica, um ramo da matemtica aplicada. Na te-oria estatstica, a aleatoriedade e incerteza so modeladas pela teoria da probabilidade. Algumas prticasestatsticas incluem, por exemplo, o planejamento, a sumarizao e a interpretao de observaes. Por-que o objetivo da estatstica a produo da melhor informao possvel a partir dos dados disponveis,alguns autores sugerem que a estatstica um ramo da teoria da deciso. Estuda-se estatstica para aplicar seus conceitos como auxlio nas tomadas de deciso diantede incertezas, justicando cienticamente as decises. Os princpios estatsticos so utilizados em umagrande variedade de situaes no governo, nos negcios e na indstria, bem como no mbito da cin-cias sociais, biolgicas e fsicas. A estatstica presta-se a aplicaes operacionais e de pesquisas, sendo

    efetiva no s em experimentos de laboratrio, mas tambm em estudos fora dele. A Estatstica compreende o planejamento e a execuo de pesquisas, a descrio e a anlise dosresultados e a formulao de predies com base nesses resultados.

    Estatstica o campo do conhecimento cientco que trata da coleta e anlise de dados com o mde se obter concluses para tomada de decises.

    A Estatstica pode ser dividida em: Estatstica Descritiva ou Dedutiva; Inferncia Estatstica ou Indutiva.

    ESTATSTICA DESCRITIVA OU ESTATSTICA DEDUTIVA Conforme o prprio nome indica, a estatstica descritiva tem por nalidade descrever as unidadesde observao coletadas na amostra. Ela permite fazer comentrios simples, da maneira mais informativapossvel, usando mtodos numricos e mtodos grcos. A anlise exploratria de dados a fase inicial do processo de estudo dos elementos coletadosnas amostras. Nessa etapa de avaliao, utilizam-se tcnicas que resumem e classicam o conjunto dedados coletados para que se obtenham as informaes pertinentes que sero utilizadas na fase nal doprocesso, a chamada inferncia estatstica, tambm conhecida como anlise conrmatria de dados.

    INFERNCIA ESTATSTICA OU ESTATSTICA INDUTIVA A inferncia estatstica refere-se a um processo de generalizao, a partir de resultados particu-

    lares. Consiste em obter e generalizar concluses, ou seja, inferir propriedades para o todo com base naparte, no particular. A amostragem um exemplo vivo do adgio. No preciso comer um bolo inteiropara saber se bom. Os exemplos familiares so muitos. Mergulhar a ponta do p na gua para avaliar atemperatura da piscina. Folhear um novo livro. Testar um novo carro. H, alm disso, inmeros exemplosda aplicao de tal conceito na indstria, no comrcio e em reparties pblicas.

    POPULAO E AMOSTRA Dois conceitos utilizados largamente em Estatstica so populao ou universo estatstico e amos-tra.

    POPULAO OU UNIVERSO ESTATSTICO

    O conjunto da totalidade dos indivduos sobre o qual se faz uma inferncia recebe o nome depopulao ou universo. Em linguagem mais formal, a populao o conjunto constitudo por todos osindivduos que apresentem pelo menos uma caracterstica comum, cujo comportamento interessa anali-sar (inferir). Essas caractersticas da populao so comumente chamadas de parmetros, os quais so

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS PEDROEVARISTO

    NOES DE ESTATSTICA

    valores xos e ordinariamente desconhecidos. Quanto ao nmero de elementos, a populao pode ser nita e innita. Populao nita aquela em que o nmero de unidades de observao pode ser contado e limitado.

    Exemplos de populao nita: alunos matriculados nas escolas pblicas estaduais; todas as declaraes de Imposto de Renda recebidas pela Receita Federal; todos os crimes relatados pelas Secretarias de Segurana Pblica.

    Uma populao innita se a quantidade de unidades de observao ilimitado, ou a sua composio tal que as unidades da populao no podem ser contados.

    Exemplo de populao innita: Gases, lquidos e alguns slidos, como o talco, porque as unidades no podem ser identicadase contadas.

    AMOSTRA

    A amostra pode ser denida como um subconjunto, uma parte selecionada da totalidade de obser-vaes abrangidas pela populao. As caractersticas da amostra so chamadas de estatsticas descriti-vas.

    Exemplos: Dez alunos matriculados no curso de Estatstica, escolhidos aleatoriamente; 20% dos habitantes de Fortaleza com renda entre 10 e 30 salrios mnimos, escolhidos ao acaso,

    para estudo da situao scio-econmica.

    CENSO E AMOSTRAGEM Um censo envolve um exame de todos os elementos de um dado grupo, ao passo que a amostra-

    gem envolve o estudo de apenas uma parte dos elementos. A amostragem , pois, o processo atravs do qual, pelo estudo da amostra, so estudadas ascaractersticas da populao. A amostragem pode ser sem reposio e com reposio.

    Amostragem sem reposio quando no h repeties de elementos na amostra, ou seja, cada ele -mento no pode ser escolhido mais de uma vez.

    Exemplo de amostragem sem reposio Em uma pesquisa eleitoral, pouco anterior a uma eleio, para que se conhea a inteno de voto

    das pessoas entrevistadas, estas devem ser ouvidas apenas uma vez, porque, em uma eleio,o voto individual.

    Amostragem com reposio quando h repeties de elementos na amostra, ou seja, cada elemen-to pode ser escolhido mais de uma vez.

    Exemplo de amostragem com reposio Quando se deseja saber quanto tempo uma pessoa ca em uma la de banco, a mesma pessoa

    pode ser observada duas ou mais vezes, a cada vez que retorna ao banco.

    primeira vista pode parecer que a inspeo completa ou total de todos os itens de uma popu-lao seja mais conveniente do que a inspeo de apenas uma amostra deles. Na prtica, o contrrio que quase sempre vlido; a amostragem prefervel ao censo.

    VARIVEL Em Estatstica, a varivel uma atribuio de um nmero a cada caracterstica da unidade deobservao, ou seja, o objeto da pesquisa, aquilo que estamos investigando.

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    NOE