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SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Curso Técnico em Contabilidade MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA. Kelly de Sousa Gaspar Thiago de Oliveira Marques

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Economy & Finance


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TRABALHO ELABORADO EM 2013, ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL, FISCAL, ELABORAÇÃO DE FOLHAS DE PAGAMENTO, REGISTROS E ABERTURA DE EMPRESA.

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Page 1: TRABALHO MODULO III

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

Curso Técnico em Contabilidade

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA.

Kelly de Sousa Gaspar

Thiago de Oliveira Marques

São Paulo

Novembro/2013

Page 2: TRABALHO MODULO III

Kelly de Sousa Gaspar

Thiago de Oliveira Marques

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA.

Projeto desenvolvido no Curso Técnico em

Contabilidade e apresentado ao SENAC – Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial como exigência

parcial para avaliação

Docente Orientador: Patrícia Cristina Silva,

Eli Cassiano e Renato Vila Nova.

São Paulo

Novembro/2013

Page 3: TRABALHO MODULO III

SumárioINTRODUÇÃO....................................................................................................5

Capitulo I.............................................................................................................6

1. LEGALIZAÇÃO DO NEGÓCIO..................................................................6

1.1 Regimes Tributários vigentes no país.................................................6

1.2 Contrato Social...................................................................................9

1.3 Contrato de Prestação de Serviços de assessoria contábil..............17

Capitulo II..........................................................................................................26

2. PROCEDIMENTOS DE ABERTURA.......................................................26

2.1 Abertura da empresa em todos os órgãos pertinentes........................26

2.2 Check List para os procedimentos de abertura da empresa................26

2.3 Atividade empresarial (Industria)..........................................................29

2.4 Organograma dos principais departamentos.......................................34

2.5 Necessidades departamentais referentes: pessoal, máquinas, móveis, equipamentos e etc....................................................................................35

2.6 Fluxogramas para cada um dos departamentos..................................38

Capitulo III.........................................................................................................47

3. CONTABILIDADE DE CUSTOS..............................................................47

3.1 Terminologias de Custos......................................................................47

3.2 Principio contábil utilizado, aplicado á Contabilidade de Custos..........49

3.3 Bases de rateio utilizadas e cálculos efetuados...................................49

3.4 Matérias - primas utilizadas..................................................................52

3.5 Método de controle de estoques utilizado na saída e entrada de matérias-primas.........................................................................................54

Capitulo IV.........................................................................................................65

4. ASPECTOS TRABALHISTAS/PREVIDENCIÁRIO E CÁLCULOS..........65

4.1 Conceito e a importância do departamento de pessoal.......................65

4.2 Convenção Coletiva de Trabalho.........................................................66

4.3 Admissões............................................................................................69

4.4 Folhas de pagamento departamentalizada..........................................91

4. 5 Obrigações acessórias do departamento de pessoal.......................115

4.6 Resumos das folhas de pagamento por departamento......................121

4.7 Contribuições Previdenciárias com base na Lei: 12.546/2011...........136

Capitulo V........................................................................................................138

5. TRATAMENTO FISCAL E TRIBUTÁRIO DAS OPERAÇÕES..............138

5.1 Conceitos de SPED FISCAL e EFD - Contribuições..........................138

5.2 A Importância do Departamento Fiscal na Empresa.........................141

5.3 Notas Fiscais (entradas e saídas)......................................................142

Page 4: TRABALHO MODULO III

5.4 Livros fiscais.......................................................................................203

5.5 Cálculos dos tributos diretos..............................................................241

5.6 Fluxograma do Departamento Fiscal.................................................242

Capitulo VI.......................................................................................................243

6. VALIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES FISCAIS...........................................243

6.1 Obrigações Tributarias.......................................................................243

6.2 Conceito e obrigações elaboradas.....................................................243

6.3 Obrigações e termos..........................................................................340

6.4 Relatório da finalidade, obrigatoriedade e prazos de apresentação das obrigações................................................................................................345

Capitulo VII......................................................................................................348

7. TEORIA GERAL E PRÁTICA CONTÁBIL.............................................348

7.1 Teoria da Contábil e importância do departamento...........................348

7.2 Conceito de SPED CONTÀBIL e sua função no cenário atual.........349

7.3 Plano de Contas da empresa.............................................................350

7.4 Livro Diário.........................................................................................356

7.5 Livro Razão........................................................................................365

7.6 Balancetes mensais...........................................................................405

7.7 Conceito e simulação dos ajustes, através do LALUR, nas partes A e B...............................................................................................................410

7.8 Apuração do resultado do trimestre e calculo do IRPJ, AIR e CSLL. 412

7.9 Principais alterações introduzidas pela Lei 11.638 de 28.12.2007.. . .414

7.10 Princípios de Contabilidade, com base nas Resoluções CFC (750/1993 e 1282/2010)...........................................................................416

Capitulo VIII.....................................................................................................418

8. PROCEDIMENTOS DE CONCILIAÇÃO...............................................418

8.1 Importância da conciliação contábil como ferramenta de apoio.........418

8.2 Conciliações pertinentes sugeridas....................................................419

Capitulo IX.......................................................................................................420

9. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES............................................420

9.1 Balanço Patrimonial trimestral............................................................420

9.2 Demonstrações do Resultado do Exercício.......................................422

9.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido (DMPL) trimestral..................................................................................................................424

9.4 Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) trimestral, com base na Resolução CFC (1296/2010)....................................................................425

9.5 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) trimestral, com base na Resolução CFC (1296/2010) e modelo FIPECAFI...................................428

ANEXOS.........................................................................................................430

Page 5: TRABALHO MODULO III

CONCLUSÃO..................................................................................................450

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................451

Page 6: TRABALHO MODULO III

“Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vos

se tem por sábio neste mundo, faça se louco para ser sábio.

Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus;

pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia

Coríntios 3: 18-19.

Page 7: TRABALHO MODULO III

5

INTRODUÇÃO

Este projeto tem por objetivo a busca e exposição de um conjunto de

informações capazes de transpor as dificuldades encontradas no aprendizado

da contabilidade.

Neste sentido serão abordados temas pertinentes ao cotidiano das

entidades e que um profissional contábil indispensavelmente deve saber.

A organização por nós analisada tem como atividade principal a

industrialização de chocolates, atualmente o Brasil é o terceiro maior polo

produtor desta iguaria fina e delicada com sabores inexplicáveis. As mulheres

consomem mais chocolate que os homens representando 56% do mercado

consumidor.

De acordo com estudos encomendados pela Associação Brasileira da

Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), diz

que 75% dos brasileiros consomem chocolate e 35% destes não trocam esta

delicia por nada.

Apesar da sazonalidade deste produto que acontece na Páscoa, nota-se

um crescimento em épocas como Inverno, Natal e Dia dos Namorados onde o

consumo aumenta respectivamente em 23%, 16% e 11%.

Estima-se que até o ano de 2016 o Brasil alcance a colocação de

segundo maior polo produtor de chocolate e derivados, este mercado cresce

em torno de 20% ao ano.

Levando em conta o desenvolvimento econômico deste mercado

decidimos aplicar os conhecimentos adquiridos e analisar este universo que de

longe é apaixonante e delicioso.

Serão analisadas todas as etapas para a formação e concepção de uma

empresa passando pela abertura, escrituração fiscal, escrituração contábil,

contratação de mão de obra e seus aspectos trabalhistas, custos de produção,

aquisição de ativos e demais necessidades que venham surgir.

Sempre com base na legislação brasileira vigente, pretende-se assim

então dar inicio ao desenvolvimento do projeto ora proposto.

Page 8: TRABALHO MODULO III

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Capitulo I

1. LEGALIZAÇÃO DO NEGÓCIO

1.1 Regimes Tributários vigentes no país.

Segundo o Código Tributário Nacional (CTN) em seu artigo 3° define

tributo como.

“Art. 3° - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda

cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato

ilícito, instituída na lei e cobrada mediante atividade administrativa

plenamente vinculada”.

O tributo é caracterizado por alguns elementos; fato gerador, contribuinte

e a base de cálculo.

Para que haja uma obrigação tributária é necessário que exista um

vinculo jurídico entre credor (Ativo) e devedor (Passivo), onde o Estado com

base na legislação tributária venha exigir a prestação de obrigações tributárias.

Os tributos podem ser classificados em diretos, quando a obrigação

tributária é suportada somente pelo contribuinte (responsabilidade pessoal),

sem que seja repassado a terceiros e incide sobre seu patrimônio ou renda

enquanto que os indiretos, por sua vez transfere a carga financeira da

obrigação tributária para outrem por meio de repasse para o preço final e incide

sobre a produção ou circulação de bens e serviços.

São quatro as espécies de tributos;

Impostos

Taxas

Contribuições

Empréstimos Compulsórios

Existem quatro enquadramentos dos regimes tributários em vigência no

Brasil.

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Simples Nacional, é um regime unificado de arrecadação de tributos

devidos pelas empresas que sejam microempresas (ME) com receita bruta de

até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil), ou empresas de pequeno porte

(EPP) que devem ter renda bruta superior R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta

mil) até 3.600.000,00, esses tributos serão recolhidos através de um único

documento.

Neste estão inclusos os seguintes tributos; imposto de renda pessoa

jurídica (IRPJ), imposto sobre produto industrializado (IPI), contribuição social

sobre o lucro liquido (CSLL), contribuição para financiamento da seguridade

social (COFINS), contribuição para o (PIS) contribuição previdenciária patronal

(CPP), impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ICMS)

e o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN).

A alíquota é definida pela receita bruta total acumulada nos 12 meses

anteriores, então se verifica a receita bruta do mês e aplica a alíquota conforme

definição da tabela e ramo de atividade.

Existem ramos de atividades vedados de participar deste tipo de

tributação como, por exemplo, empresas que realizem a prestação de serviço

de transporte Interestadual ou Intermunicipal. Maiores informações consultar

Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006.

Lucro Presumido, este tipo de tributação é presumido pelo fisco,

determinado com base na receita bruta sobre o valor das vendas ou prestação

de serviços através de aplicação de alíquotas variáveis entre 1.6% a 32%, em

função do ramo de atividade.

Podem optar por esse tipo de tributação, a pessoa jurídica cuja receita

do ano anterior tenha sido inferior a R$ 78.000.000,00 ou proporcional (6,5

milhões/mês), e que estejam desobrigados ao lucro real.

Neste tipo de tributação a base de calculo é apurada sobre a receita

bruta menos as deduções com vendas canceladas, descontos incondicionais,

IPI e ICMS-ST, que são aplicados as seguintes alíquotas 15% para IRPJ

(Imposto de Renda Pessoa Jurídica), 9% para CSLL (Contribuição Social sobre

o Lucro Liquido), apurados trimestralmente.

Nesta modalidade o PIS e a COFINS são cumulativos com uma alíquota

de 0,65% e 3% respectivamente

Page 10: TRABALHO MODULO III

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Esta opção se da através do pagamento da DARF, código lucro

presumido e não pode ser alterado durante o ano vigente mesmo havendo

prejuízo, estão desobrigadas de escrituração contábil, mas deve manter o livro

caixa, registro de inventário e documentos base para escrituração comercial e

fiscal.

Lucro Real, neste regime é priorizado os resultados apurados

trimestralmente, anualmente ou ainda por estimativa ajustados pelas adições,

exclusões ou compensações na legislação do imposto de renda.

São obrigados a este tipo de tributação pessoas jurídicas cujo

rendimento do ano anterior seja superior a R$ 78.000.000,00, que exerçam

atividades financeiras, auferir lucros ou rendimentos oriundos do exterior, que

usufruam de incentivos fiscais sobre o IRPJ e outras que podem ser

consultados na Lei 9.718/98 art. 14.

No lucro Real o IRPJ e a CSLL deverão ser apurados trimestralmente,

anualmente ou por estimativa e suas alíquotas são iguais ao do Lucro

Presumido 15% e 9% respectivamente. Os pagamentos mensais calculados

sob estimativa são considerados antecipações até o balanço final.

Nesta modalidade os tributos PIS e a COFINS são não cumulativos, ou

seja, podem ser utilizados os creditos da cadeia anterior e suas alíquotas são

respectivamente 1,65% e 7,60%. O pagamento é feito através da DARF,

código do lucro real.

Quando houver prejuízo na apuração não é necessário pagamento de

IRPJ e CSLL uma vez que ambos são pagos com base no lucro do exercício

contábil.

Nos regimes tributários Lucro Real e Lucro Presumido são calculados

mais 10% sobre o IRPJ quando o faturamento da empresa exceder

R$20.000,00 (vinte mil) mensais, ou R$ 60.000,00 (sessenta mil) trimestral.

Nestes mesmos regimes tributários são calculados também a CPP

(Contribuição Patronal Previdenciária), que corresponde a 20% do valor da

folha de pagamento.

Existe também o Lucro Arbitrado, que como o próprio nome sugere é o

arbitramento do lucro para calcular o imposto de renda devido, ou seja, a

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autoridade tributária estipula um valor a pessoa jurídica quando esta estiver

deixado de cumprir com as obrigações acessórias.

A tributação com base no lucro arbitrado e apurado trimestralmente e é

uma prerrogativa da autoridade fiscal que por sua vez arbitrará o lucro na forma

de lei nas hipóteses em que a escrituração fiscal e ou contábil for

desclassificada. Lei 8.981/95 e o RIR/99 art. 529 a 539.

A organização Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda. Apurará a sua

atividade pelo Lucro Real.

1.2 Contrato Social.

O contrato Social foi elaborado seguindo a nova lei do código civil n° 12.441 de 11 de julho de 2011, que substituiu a lei n° 10.406 de 10 de janeiro de 2002.

O presente contrato foi elaborado pela 2KTOM’S Assessoria Contábil LTDA, situado á Avenida Paulista, n° 1.159 – conjunto 110 – 1°andar.

CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE

EMPRESARIA LIMITADA

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICIA LTDA.

Pelo presente instrumento particular, e na melhor forma de direito, as

partes abaixo:

JESSICA DE OLIVEIRA MARQUES DA COSTA, brasileira, casada, no

regime comunhão parcial de bens, empresária, portadora da Cédula de

Identidade RG sob o n.º 34.883.052-X SSP/SP e do CPF/MF sob o n.º

323.687.218-78, residente e domiciliado na Rua Senador Fernandes Távora, nº

15 casa 2 – Bairro Artur Alvim – no Município de São Paulo/SP, CEP: 03.563-

270;

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MATHEUS DE OLIVEIRA MARQUES DANTAS, brasileiro, casado, no

regime comunhão parcial de bens, empresário, portador da Cédula de

Identidade RG sob o n.º 28.879.193-9 SSP/SP e do CPF/MF sob o n.º

186.942.218-02, residente e domiciliado na Rua Senador Fernandes Távora, nº

15 casa 2 – Bairro Artur Alvim – no Município de São Paulo/SP, CEP: 03.563-

270;

Tem entre si justo e contratado, constituir uma Sociedade Empresária

Limitada, que se regerá conforme cláusulas e condições abaixo descritas,

pelas disposições do Código Civil – lei 10.406 de 10/01/2002 e, supletivamente,

pelas normas que se regem a Lei das Sociedades por Ações. Nos termos do

Código Civil (Lei 10.406 de 11/01/2002), que se regerá pelas cláusulas e

condições seguintes:

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E DURAÇÃO

Artigo 1º - A sociedade girará sob a denominação social de MISS

CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICIA LTDA.

Artigo 2º - A sociedade terá sua sede na Rua Jati, nº 477, Bairro Jardim

Cumbica – Guarulhos/SP – CEP: 07.180-140, podendo ainda a critério dos

sócios abrir filiais, depósitos fechados, escritórios, agências ou sucursais em

qualquer ponto do País ou no exterior, pela decisão dos sócios representando

a maioria do capital social.

Artigo 3º - A sociedade terá por objetivo social, Fabricação de barras de

chocolate, bombons e cremes de chocolate.

Artigo 4º - O prazo de duração da sociedade é por tempo

indeterminado.

CAPÍTULO II

DO CAPITAL SOCIAL E DAS QUOTAS

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Artigo 5º - O capital da sociedade será de R$ 700.000,00 (setecentos

mil reais) divididos em 700.000 (setecentas mil) quotas, no valor nominal de R$

1,00 (um real) cada uma, totalmente subscritas e integralizadas em moeda

corrente do País pelos sócios, estando assim distribuídas:

Sócios Quotas Valor (R$) %

JESSICA DE OLIVEIRA MARQUES DA COSTA 350.000 350.000,00 50%

MATHEUS DE OLIVEIRA MARQUES DANTAS 350.000 350.000,00 50%

Total 700.000 700.000,00 100%

CAPÍTULO III

DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS E DOS ADMINISTRADORES

Artigo 6º - Na Sociedade Empresaria Limitada, a responsabilidade de

cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem

solidariamente pela integralização do Capital Social, conforme artigo 1.052 da

Lei 10.406/2002;

Parágrafo Único – Os sócios e os administradores declaram sob as

penas da lei que não estão incursos ou condenados a pena que vede, ainda

que temporariamente, por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno,

concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro

nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de

consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da

condenação, conforme parágrafo 1º do artigo 1011 do Código Civil – lei 10406

de 10/01/2002.

CAPÍTULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 7º - A sociedade será administrada por tempo indeterminado,

pelo (a) sócio (a) JESSICA DE OLIVEIRA MARQUES DA COSTA a qual fica

desde já investida no cargo, de Administrador (a), com os mais amplos e

ilimitados poderes de administração em geral, resolvendo todos os negócios e

Page 14: TRABALHO MODULO III

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assuntos sociais, podendo para tanto, abrir, movimentar e encerrar contas

bancárias, cabendo à representação ativa e passiva da sociedade em juízo ou

fora dele em suas relações com terceiros, podendo nomear terceiros como

administradores. São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com

relação à sociedade, os atos de qualquer dos quotistas, diretores,

procuradores, ou funcionários que a envolverem em obrigações relativas a

negócios ou operações estranhas ao objetivo social, tais como: avais,

endossos, cartas de fianças, abonos de favor, enfim todos os demais

documentos comumente chamados de favor, que venham acarretar obrigações

à sociedade, sob pena de nulidade das mesmas.

CAPÍTULO V

DA RETIRADA DE PROLABORE

Artigo 8º - Os sócios que efetivamente exercerem atividade de

administração, ou quaisquer outros serviços à sociedade, terá direito a uma

retirada a título de pró-labore, com valor previamente combinado, que será

lançado à conta de despesas gerais nos termos da legislação em vigor.

CAPÍTULO VI

DAS DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS

Artigo 9º - As deliberações sociais, das atividades da sociedade

previstas nos artigos 1071, 1072 e 1076 do Código Civil- lei 10.406 de

10/01/2002, serão tomadas da seguinte forma:

Parágrafo 1º - A aprovação das contas da administração com a

assinatura dos sócios no Balanço Patrimonial e nos Livros Diário ou Caixa.

Parágrafo 2º - A designação e destituição de administradores, o modo

de sua remuneração, a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento

de suas contas e o pedido de recuperação judicial serão decididas, quando

necessário, em comum acordo pelos sócios respeitando a quantidade de

quotas superior a 51%, do capital social.

Page 15: TRABALHO MODULO III

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Parágrafo 3º - A modificação do contrato social, a incorporação, a fusão

e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação, serão

decididas, quando necessário, em comum acordo pelos sócios respeitando a

quantidade de quotas de no mínimo ¾ (três quartos) do capital social, conforme

art. 1076 inciso I, da lei 10.406 de 10/01/2002.

Parágrafo 4º - As deliberações infringentes do contrato social ou da lei

tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovam.

CAPÍTULO VII

DA SUCESSÃO E DA RETIRADA

Artigo 10º - Em caso de falecimento, insolvência ou interdição de

qualquer dos sócios, os herdeiros, meeiros ou sucessores do sócio falecido,

insolvente ou interdito, poderão ingressar na sociedade.

Parágrafo 1º - Não convindo, porém, ao sócio remanescente o ingresso

daqueles na sociedade, os haveres do sócio falecido, insolvente ou interdito,

serão pagos aos herdeiros, meeiros ou sucessores aprovado e levantado na

ocasião, e se necessário, com verificação de peritagem por delegação

outorgada pelos herdeiros e na seguinte forma: 10% (dez por cento) até 30

(trinta) dias após o falecimento, insolvência ou interdição do sócio e o saldo em

24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas, acrescidas de juros legais,

vencendo-se a 1º (primeira) em 60 (sessenta) dias após o evento.

Parágrafo 2º - O sócio interessado em ceder, transferir, onerar ou

alienar parte ou totalidade das suas quotas na sociedade a terceiros, deverá

notificar por escrito com antecedência de 60 (sessenta) dias a os outros sócios

para exercer o direito de preferência, informando o valor e condições de

pagamento.

Parágrafo 3º - O sócio remanescente deverá no prazo de 30 (trinta) dias

manifestar o consentimento ou oposição à cessão, transferência, ônus ou

alienação. Caso seja de interesse do sócio, este poderá adquirir as quotas na

proporção da participação societária e nas mesmas condições pactuadas pelo

interessado e o terceiro.

Page 16: TRABALHO MODULO III

14

Parágrafo 4º - Caso o sócio representando mais da metade do capital

social opuser-se à cessão, transferência, ônus ou alienação, poderá requerer a

sua exclusão da sociedade e os seus haveres serão pagos conforme

estabelecido no parágrafo 5º deste artigo.

Parágrafo 5º - Se um dos sócios desejar se retirar da sociedade, deverá

comunicar essa decisão aos outros sócios por escrito, com antecedência

mínima de 60 (sessenta) dias, e seus haveres apurados em balanço levantado

especialmente na ocasião lhe serão pagos em 24 (vinte e quatro) parcelas

mensais e sucessivas sem juros.

Parágrafo 6º - No caso de débito particular de sócio ser executado pelo

credor e este requerer a liquidação das suas quotas, o seu valor será apurado

através de balanço especialmente levantado para esse fim. O resultado será

arcado proporcionalmente pelos sócios remanescentes, não sendo caso de

dissolução da sociedade. Havendo saldo em relação ao sócio devedor, este

será liquidado na forma estabelecida no parágrafo 5º deste artigo, operando-se

assim a sua retirada da sociedade.

CAPÍTULO VIII

DO EXERCÍCIO SOCIAL, DO BALANÇO E DOS RESULTADOS.

Artigo 11º - O exercício fiscal e contábil coincide com o ano civil. Ao

final de cada exercício proceder-se-á a elaboração do inventário, do balanço

patrimonial e do balanço de resultado econômico, sendo que os lucros líquidos

terão destino que a maioria dos sócios quotistas resolverem, e em caso de

distribuição de lucros aos sócios, não precisa necessariamente ser na

proporção das quotas que cada sócio possuir.

Artigo 12º - Os prejuízos, acaso verificados, serão suportados pelos

sócios na proporção de suas quotas, podendo ser mantidos como pendentes,

para compensação com lucros futuros.

Artigo 13º - No decorrer do exercício, poderão ser levantados balanços

intermediários por decisão da maioria dos sócios, para apuração do resultado

econômico até aquela data e eventual distribuição de lucros.

Page 17: TRABALHO MODULO III

15

CAPÍTULO IX

DA EXCLUSÃO E DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

Artigo 14º - Quando o sócio, representando mais da metade do capital

social, entender que outro sócio está colocando em risco a atividade da

empresa em virtude de atos de inegável gravidade ou em desacordo com o

estabelecido neste contrato ou com a lei, poderá excluí-lo da sociedade por

justa causa, mediante alteração do contrato social.

Parágrafo 1º - A exclusão poderá ser determinada em reunião

especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para

permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa.

Parágrafo 2º - A retirada, exclusão, incapacidade ou falência de

qualquer dos sócios não dissolverá a sociedade, que prosseguirá com os

sócios remanescentes, sucessores ou herdeiros, e seus haveres lhes serão

pagos conforme estabelecido no parágrafo 5º do artigo 10º.

Parágrafo 3º - Os sócios remanescentes poderão adquirir as quotas do

sócio retirante, excluído, incapaz, falecido ou falido, conforme deliberação em

reunião dos sócios, evitando-se assim, a redução do capital social.

Artigo 15º - A sociedade poderá ser dissolvida na forma dos artigos

1033 a 1038, 1044, 1076 inciso I e 1087 do Código Civil – lei 10.406 de

10/01/2002.

CAPÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 16º - Os sócios elegem o Foro da Comarca de São Paulo –

Capital, para dirimir todas as questões oriundas deste contrato, ou se

preferirem, a solução será confiada a um juízo arbitral, composto por 3 (três)

membros, sendo 2 (dois) da escolha dos sócios e o terceiro por indicação dos

árbitros com a função de desempatador.

Page 18: TRABALHO MODULO III

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Artigo 17º - Finalmente, por estarem entre si justos e contratados,

obrigam-se por si e seus herdeiros a cumprirem fielmente o presente contrato

social, que mandaram imprimir em 3 (três) vias de igual teor e forma, onde

assinam na presença de 2 (duas) testemunhas e rubricam todas as demais

vias, as quais devidamente regularizadas de conformidade com a legislação

em vigor terá uma via arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo,

ficando as demais em poder dos sócios.

Guarulhos, 01 de Julho de 2013.

________________________________________

JESSICA DE OLIVEIRA MARQUES DA COSTA

SOCIA.

_______________________________________

MATHEUS DE OLIVEIRA MARQUES DA DANTAS

SOCIO.

TESTEMUNHAS:

_________________________________

Thiago de Oliveira Marques da Costa

RG n°. 48.275.630-5 SSP/SP

CPF/MF nº. 393.326.798-60

Page 19: TRABALHO MODULO III

17

__________________________________

Kelly de Sousa Gaspar

RG n° 42.393.092-8 SSP/SP

CPF/MF nº. 312.506.438-48

1.3 Contrato de Prestação de Serviços de assessoria contábil.

O presente contrato foi elaborado pela 2KTOM’S Assessoria Contábil

LTDA, situado á Avenida Paulista, n° 1.159 – conjunto 110 – 1°andar.

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS PROFISSIONAIS CONTÁBEIS

CONTRATADA: 2KTOM´S Assessoria Contábil LTDA, estabelecida na

Avenida Paulista 1159 conjunto 110/111 1° Andar, Bairro Bela Vista São

Paulo/SP – CEP 01.311-200 CNPJ 10.901.889/0001-03, neste ato por seu

representante legal, Sr. Thiago de Oliveira Marques da Costa, portador da

Cédula de Identidade RG Nº 48.275.630-5 SSP/SP e do CPF/MF N°

393.326.798-60.

 CONTRATANTE: MISS Cacau Indústria Alimentícia LTDA, estabelecida

Rua Jati, nº 477, Bairro Jardim Cumbica – Guarulhos/SP – CEP: 07.180-140

CNPJ 12.904.987/0001-89, neste ato por seu representante legal, Sr (a).

Jessica de Oliveira Marques da Costa, portador da Cédula de Identidade RG

N.º 34.883.052-X SSP/SP e do CPF/MF sob o n.º 323.687.218-78.

Pelo presente instrumento particular, as partes acima devidamente

qualificadas, doravante denominadas simplesmente CONTRATADA e

CONTRATANTE, na melhor forma de direito, sendo capazes, ajustam e

Page 20: TRABALHO MODULO III

18

contratam a prestação de serviços profissionais, segundo as cláusulas e

condições adiante arroladas.

Fica esclarecido entre as partes que para efeitos deste instrumento

contratual, a utilização do termo “Código Civil em vigor” corresponde à Lei n°

10.406, de 10 de janeiro de 2002 e em vigor desde 11 de janeiro de 2003.

CLÁUSULA 1ª - DO OBJETO

O objeto do presente consiste na prestação pela CONTRATADA à

CONTRATANTE, dos seguintes serviços profissionais indicados nos itens

abaixo elencados.

1.1 - ÁREA CONTÁBIL

1.1.1 - Classificação e escrituração da contabilidade de acordo

com as normas e princípios contábeis vigentes;

1.1.2 - Apuração de balancetes;

1.1.3 - Elaboração do Balanço Anual e Demonstrativo de

Resultados.

1.1.4 - Elaboração de todas as Obrigações Assessorias

pertinentes ao Departamento Contábil

1.2 - ÁREA FISCAL

1.2.1 - Orientação e controle da aplicação dos dispositivos legais

vigentes sejam federais, estaduais ou municipais;

1.2.2 - Escrituração dos registros fiscais do IPI, ICMS, ISS e

elaboração das guias de informação e de recolhimento dos tributos devidos;

1.2.3 - Atendimento das demais exigências previstas em atos

normativos, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização tributária.

1.1.4 - Elaboração de todas as Obrigações Assessorias

pertinentes ao Departamento Fiscal

Page 21: TRABALHO MODULO III

19

1.3 - ÁREA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

1.3.1 - Orientação e controle de aplicação dos dispositivos legais

vigentes;

1.3.2 - Elaboração da declaração anual de rendimentos e

documentos correlatos;

1.3.3 - Atendimento das demais exigências previstas em atos

normativos, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização.

1.4 - ÁREA TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA

1.4.1 - Orientação e controle da aplicação dos preceitos da

Consolidação das Leis do Trabalho, bem como aqueles atinentes à Previdência

Social, “PIS”, “FGTS” e outros aplicáveis às relações de emprego mantidas

pela CONTRATANTE;

1.4.2 - Manutenção dos Registros de Empregados e serviços

correlatos;

1.4.3 - Elaboração da Folha de Pagamento dos empregados e de

Pró-Labore, bem como das guias de recolhimento dos encargos sociais e

tributos afins;

1.4.4 - Atendimento das demais exigências previstas na

legislação, bem como de eventuais procedimentos de fiscalização.

1.4.5 - Elaboração de todas as Obrigações Assessorias

pertinentes ao Departamento De Pessoal

1.5 - ÁREAS EMPRESARIAL

1.5.1 – Adequação das empresas, do ponto de vista contábil, às

modificações advindas com Código Civil em vigor (Lei n.o. 10.406/02), no que

concerne a seu Livro II da parte especial, que trata do Direito de Empresa.

1.5.2 – Utilização, nos itens anteriores, no que couber, do Código

Civil em vigor (Lei n.o. 10.406/02)

Page 22: TRABALHO MODULO III

20

1.5.3 - O objeto deste contrato restringe aos serviços

consignados em seu bojo. Qualquer alteração, por menor que seja, deverão

obrigatoriamente ser efetivados por escrito através de um novo instrumento ou

termo aditivo, ambos com expressa referência ao instrumento primeiro,

assinado entre as partes.

1.5.4 – Este contrato terá prazo indeterminado e sua rescisão

obedecerá ao disposto na Cláusula 5.

CLÁUSULA 2ª - DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços serão executados nas dependências da CONTRATADA, ou

nas dependências da CONTRATANTE sendo em comum acordo em

obediência às seguintes condições:

2.1. - A documentação indispensável para o desempenho dos serviços

arrolados na cláusula 1ª será fornecida pela CONTRATANTE, consistindo,

basicamente, em:

2.1.1 - Boletim de caixa e documentos nele constantes;

2.1.2 - Extratos de todas as contas correntes bancárias, inclusive

aplicações; e documentos relativos aos lançamentos, tais como depósitos,

cópias de cheques, borderôs de cobrança, descontos, contratos de crédito,

avisos de créditos, débitos, etc.;

2.1.3 - Notas-Fiscais de compra (entradas) e de venda (saídas),

bem como comunicação de eventual cancelamento das mesmas e também os

arquivos XML;

2.1.4 - Controle de frequência dos empregados e eventual

comunicação para concessão de férias, admissão ou rescisão contratual, bem

como correções salariais espontâneas.

2.2. - A documentação deverá ser enviada pela CONTRATANTE de

forma completa e em boa ordem nos seguintes prazos:

2.2.1 - Até 5 (cinco) dias após o encerramento do mês, os

documentos relacionados nos itens 2.1.1 e 2.1.2, acima;

Page 23: TRABALHO MODULO III

21

2.2.2 - Semanalmente, os documentos mencionados no item 2.1.3

acima, sendo que os relativos à última semana do mês, no 1º (primeiro) dia útil

do mês seguinte;

2.2.3 - Até o dia 25 do mês de referência quando se tratar dos

documentos do item 2.1.4, para elaboração da folha de pagamento;

2.2.4 - No mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes a comunicação

para dação de aviso de férias e aviso prévio de rescisão contratual de

empregados, acompanhados do Registro de Empregados.

2.3. - A CONTRATADA compromete-se a cumprir todos os prazos

estabelecidos na legislação de regência quanto aos serviços contratados,

especificando-se, porém, os prazos abaixo:

2.3.1 - A entrega das guias de recolhimento de tributos e

encargos trabalhistas à CONTRATANTE far-se-á com antecedência de 2 (dois)

dias do vencimento da obrigação.

2.3.2 - A entrega da Folha de Pagamento, recibos de pagamento

salarial, de férias e demais obrigações trabalhistas far-se-á até 72 (setenta e

duas) horas após o recebimento dos documentos mencionados no item 2.1.4.

2.3.3 - A entrega de Balancete far-se-á até o dia 20 do 2º

(segundo) mês subsequente ao período a que se referir.

2.3.4 - A entrega do Balanço Anual far-se-á até 30 (trinta) dias

após a entrega de todos os dados necessários à sua elaboração,

principalmente o Inventário Anual de Estoques, por escrito, cuja execução é de

responsabilidade da CONTRATANTE.

2.4. - A remessa de documentos entre os contratantes deverá ser feita

sempre sob protocolo.

CLÁUSULA 3ª - DOS DEVERES DA CONTRATADA

3.1 - A CONTRATADA desempenhará os serviços enumerados na

cláusula 1ª com todo zelo, diligência e honestidade, observada a legislação

vigente, resguardando os interesses da CONTRATANTE, sem prejuízo da

dignidade e independência profissionais, sujeitando-se, ainda, às normas do

Page 24: TRABALHO MODULO III

22

Código de Ética Profissional do Contabilista, aprovado pela Resolução Nº

803/96 do Conselho Federal de Contabilidade.

3.2 - Responsabilizar-se-á a CONTRATADA por todos os prepostos

que atuarem nos serviços ora contratados, indenizando à CONTRATANTE, em

caso de culpa ou dolo.

3.2.1. - A CONTRATADA assume integral responsabilidade por

eventuais multas fiscais decorrentes de imperfeições ou atrasos nos serviços

ora contratados, excetuando-se os ocasionados por força maior ou caso

fortuito, assim definidos em lei, depois de esgotados os procedimentos de

defesa administrativa, sempre observado o disposto no item 3.5.

3.2.1.1. - Não se incluem na responsabilidade assumida pela

CONTRATADA os juros e a correção monetária de qualquer natureza, visto

que não se tratam de apenhamento pela mora, mas sim recomposição e

remuneração do valor não recolhido.

3.3 - Obriga-se a CONTRATADA a fornecer à CONTRATANTE, no

escritório dessa e dentro do horário normal de expediente, todas as

informações relativas ao andamento dos serviços ora contratados.

3.4 - Responsabilizar-se-á a CONTRATADA por todos os documentos a

ela entregues pela CONTRATANTE, enquanto permanecerem sob sua guarda

para a consecução dos serviços pactuados, respondendo pelo seu mau uso,

perda, extravio ou inutilização, salvo comprovado caso fortuito ou força maior,

mesmo se tal ocorrer por ação ou omissão de seus prepostos ou quaisquer

pessoas que a eles tenham acesso.

3.5 - A CONTRATADA não assume nenhuma responsabilidade pelas

consequências de informações, declarações ou documentação inidôneas ou

incompletas que lhe forem apresentadas, bem como por omissões próprias da

CONTRATANTE ou decorrente do desrespeito à orientação prestada.

CLÁUSULA 4ª - DOS DEVERES DA CONTRATANTE

4.1. - Obriga-se a CONTRANTE a fornecer à CONTRATADA todos os

dados, documentos e informações que se façam necessários ao bom

Page 25: TRABALHO MODULO III

23

desempenho dos serviços ora contratados, em tempo hábil, nenhuma

responsabilidade cabendo a segunda caso recebidos intempestivamente.

4.2. - Para a execução dos serviços constantes da cláusula 1ª a

CONTRATANTE pagará à CONTRATADA os honorários profissionais

correspondentes a R$ 5.545,00 (Cinco Mil Quinhentos e Quarenta e cinco

Reais) mensais, até o dia 10 do mês subsequente ao vencido, podendo a

cobrança ser veiculada através da respectiva duplicata de serviços, mantida

em carteira ou via cobrança bancária.

4.2.1 – O valor dos honorários poderá ser alterado quando

ultrapassar a quantidade de 30 empregados, 400 notas fiscais (entradas e

saídas) e 300 lançamentos contábeis.

4.2.2 – O não pagamento das prestações nas datas aprazadas

facultará à CONTRATADA, além do direito à rescisão com a CONTRATANTE,

protesto dos títulos e vencimento antecipado de valores devidos, a cobrança de

multa de 2% (dois por cento), juros legais de 1% (um por cento) por mês de

atraso e pro rata, bem como, honorários contratuais de profissional habilitado à

cobrança, desde já fixados em 10% (dez por cento) do valor devido. No caso

de a CONTRATADA dever algum valor ao CONTRATANTE, em respeito ao

Código de Defesa do Consumidor, os mesmos dispositivos acima aplicar-se-ão

à CONTRATADA.

4.2.3 – De acordo com o art. 1.425, II, do Código Civil em vigor

(Lei n° 10.406/02), eventuais dívidas considerar-se-ão vencidas se o

CONTRATANTE cair em insolvência, se pessoa física, ou falir, se pessoa

jurídica.

4.3 - À CONTRATANTE compete, ainda, em conformidade com os arts.

1169 a 1176 do Código Civil em vigor (Lei 10.406/02), a indicar por escrito o

preposto, gerente ou não, encarregado de tratar diretamente com a

CONTRATADA os assuntos ligados ao objeto deste instrumento. Caso a

CONTRATANTE não indique preposto, dentro dos princípios de probidade e

boa-fé contratuais, não pode a CONTRATADA ser considerada culpada por

tratar com pessoa inabilitada para prática do ato.

Page 26: TRABALHO MODULO III

24

5. DA RESCISÃO CONTRATUAL

5.1 – O presente instrumento pode ser rescindido sem justa causa ou

por justa causa, na conformidade do disposto a seguir.

5.1.1 – A rescisão sem justa causa poderá ser efetivada a

qualquer momento, desde que precedida de aviso prévio por escrito de no

mínimo trinta dias sendo devida, em tal caso, o mês trabalhado.

5.1.2 – A rescisão por justa causa poderá verificar-se a qualquer

momento, desde que verificada, por qualquer das partes, o desobedecer de

qualquer das cláusulas repousantes neste Termo. Configurar-se-á perdão

tácito a afastar o direito de rescisão por justa causa, o não exercício expresso,

pela parte atingida, no prazo de dez dias a contar da ciência do fato, do direito

à rescisão por justa causa.

5.1.3 – A rescisão por justa causa não afasta eventual apuração

judicial de perdas e danos sofridos.

6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 – As partes comprometem-se a envidar esforços recíprocos para

resolverem de forma amigável eventuais desavenças porventura advindas do

deslindar contratual.

6.2 – Este contrato, desde que assinado por duas testemunhas, em

consonância com o art. 585 do Código de Processo Civil em vigor, constitui-se

título executivo extrajudicial apto a ensejar execução com o intuito de reaver

valores devidos.

7. DO FORO

7.1 – As partes elegem o foro da Comarca de SÃO PAULO para

dirimirem-se as dúvidas oriundas deste instrumento contratual, com, renúncia a

qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Page 27: TRABALHO MODULO III

25

E, sendo capazes e encontrando-se de acordo, assinam o presente

instrumento em duas vias de igual teor e forma, assinando a última folha e

rubricando as demais, com duas testemunhas, para maiores consequências

jurídicas.

SÃO PAULO, 01 de JULHO de 2013.

_____________________________________

MISS Cacau Indústria Alimentícia LTDA

Contratante

_________________________________________

2KTOM´S Assessoria Contábil LTDA

Contratada

Testemunhas:

________________________ ________________________

Solange de Fátima Ramos Osvaldo Juvenal Vasco

RG N° 29.650.798-09 RG N° 23.159.659-06

CPF: 003.456.326-80 CPF: 003.456.326-80

Page 28: TRABALHO MODULO III

26

Capitulo II

2. PROCEDIMENTOS DE ABERTURA

2.1 Abertura da empresa em todos os órgãos pertinentes.

A abertura da empresa foi efetuada conforme conhecimento adquirido e

está disponível ao final do projeto em anexos.

Por ter formatação diferente ao do trabalho é não acharmos conveniente

modifica-los, visto que, estamos lidando com legalização da empresa e tal

alteração não é permitida invalidando os documentos.

2.2 Check List para os procedimentos de abertura da empresa.

Segundo o Código Civil Brasileiro, fica definido em seu art. 966 o

conceito de empresário:

Art.966. Considera-se empresário quem exerce

profissionalmente atividade econômica organizada para a produção

ou a circulação de bens ou de serviços.

Já a atividade empresária é a organização dos fatores de produção

desenvolvida por pessoa física ou jurídica para efetiva circulação de bens ou

serviços através de um estabelecimento físico que vise o lucro.

Para a abertura de uma empresa não basta apenas ter espírito

empreendedor e boa vontade é necessário seguir alguns protocolos:

Primeiro passo: definir o tipo de empresa

Sociedade Empresária Limitada.

Segundo passo: Tipos de participação

Sócio – administrador.

Page 29: TRABALHO MODULO III

27

Terceiro Passo: definir o nome fantasia que deve ser devidamente

registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Miss Cacau

Quarto passo: capital social é a primeira fonte de recurso que a

empresa utiliza para iniciar suas atividades.

R$ 700.000,00 (setecentos mil).

Quinto passo: definição do tipo de atividade.

Atividade Industrial

Sexto passo: Cópia de comprovante de endereço da empresa, será

utilizado para a emissão de alvará de funcionamento.

Daqui em diante da se a abertura de fato da empresa:

Registro na Junta Comercial ou cartório de registros.

Contrato Social

Documentos pessoais de cada sócio

Ficha Cadastral Nacional (FCN) modelo 1 e 2 em uma via

Pagamento da taxa, através da DARF (6621) e DARE

(370-0).

Após o registro será entregue ao proprietário o NIRE

(Número de Identificação da empresa)

Secretária da Receita Federal

Com o número do NIRE já é possível inscrever-se como

contribuinte para obter o CNPJ

Secretaria Municipal da Fazenda de cada município

Alvará de funcionamento

Formulário próprio da prefeitura

Consulta previa de endereço aprovada

Cópia do CNPJ

Page 30: TRABALHO MODULO III

28

Cópia do Contrato Social

Para algumas atividades é necessário informar-se na prefeitura de cada

cidade quais as licenças necessárias para obtenção do alvará de

funcionamento e procurar o órgão responsável pelo licenciamento (Vigilância

Sanitária, Meio Ambiente CETESB, Corpo de Bombeiros, etc.).

Secretaria Estadual da Fazenda

Documento Único de Cadastro, 3 vias

Documento Complementar de Cadastro, 1 via

Comprovante de endereço dos sócios

Contrato de locação ou escritura pública do imóvel.

Número do cadastro fiscal do contador

Cópia do ato constitutivo

Cópia do CNPJ

Cópia do alvará de funcionamento

RG e CPF dos sócios

Na maioria dos estados o cadastro no sistema tributário nacional é feito

em parceria com a Receita Federal e sua obtenção se dá junto com o CNPJ.

Este documento é necessário para obter inscrição no ICMS (Imposto sobre

circulação de mercadorias e serviços).

Cadastro na Previdência Social

Mesmo que a empresa não possua funcionários é preciso realizar o

cadastro na Previdência Social e para a contratação de futuros funcionários a

empresa deve arcar com as obrigações trabalhistas.

Prazo aproximado de 30 dias após o início das atividades.

Fiscal

Page 31: TRABALHO MODULO III

29

Para que sua empresa entre em ação é necessária uma autorização

para impressão de notas fiscais e a autenticação de livros fiscais.

Procedimento esse que deve ser realizado na Secretária do Estado da

Fazenda.

2.3 Atividade empresarial (Industria).

MICHAELIS (2009), indústria é o conjunto das atividades, dos ofícios

que produzem riquezas pela manipulação das matérias - primas.

Assim como em qualquer organização houve a necessidade da criação

de um detalhe que fosse capaz de representar perante o publico a marca ou

logomarca da organização.

Miss Cacau, nada mais é do que a representação de onde a

organização pretende estar daqui pra frente, assim sendo do nome surgiu à

ideia do glamour do chocolate.

Logomarca Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

Logomarca

A atividade em questão trata-se da manipulação do chocolate por meio

de maquinas e equipamentos, a fim de transforma-los em produto final para

consumo.

Page 32: TRABALHO MODULO III

30

O chocolate surgiu no Brasil em meados do século XVIII, porem já era

bem difundido em outros países. Existem aproximadamente 16 espécies de

cacau a mais conhecida porem é a Theobroma Cacao, que significa em grego

“alimento ou manjar dos deuses”.

O cacaueiro tem folhas longas que nascem avermelhadas e logo ficam

de um verde intenso, medindo até 30 cm. Seus frutos também podem medir até

30 cm de comprimento, apresentando coloração verde, vermelha ou

amarronzada, cores que tendem ao amarelo, quando amadurecidos. No interior

do fruto são encontradas de 20 a 50 sementes recobertas por uma polpa

branca e adocicada, fixadas e uma placenta com as mesmas características. A

flor do cacau tem 5 pétalas e é polinizada por pequenos insetos, ao longo de

todo o ano. Entre a polinização e o amadurecimento do fruto decorrem cerca

de 180 dias.

A sensação de comer chocolate é a mesma de estar apaixonado. A

substância feniletilamina está presente no chocolate e também é produzida

pelo organismo em maior quantidade quando estamos encantados por uma

pessoa.

Theobroma Cacao – fonte: www.planetacacau.com.br

O Brasil já é o 3° maior produtor de chocolate do mundo e seu consumo

cresce em média 11% ao ano, cerca de 390 toneladas mil toneladas.

Page 33: TRABALHO MODULO III

31

O processo tem início na colheita dos frutos que devem ser

fermentadas em caixas de madeira o que aproximadamente 70 horas, o que

causa uma reação nas amêndoas proporcionando aroma e sabor.

Após a fermentação ocorre o processo de secagem que consiste em

diminuir o teor de água presente nas amêndoas, assegurando maior

durabilidade e conservação do produto. Este processo se dá através de

cilindros de rotação mecânica em torno de 30° a 40° C por aproximadamente

40 horas.

A torrefação é a próxima etapa que é fundamental para a qualidade do

chocolate, com o aquecimento das amêndoas há uma diminuição dos ácidos

voláteis está etapa dura cerca de 120 minutos com temperaturas que variam de

120° a 150 ° C. Importante salientar que os grãos são torrados separadamente

por espécie.

Na fragmentação de amêndoas é separada casca da amêndoa através

de sucção ou ar soprado, em seguida são moídas as amêndoas através de

rolos algo em torno de 20 a 30 micrômetros. Nesta etapa que forma-se a

massa, pasta ou licor de cacau.

Para formação de cacau em pó a massa ainda passa por uma

prensagem hidráulica de onde é separado o pó de cacau (torta de cacau) da

manteiga de cacau.

Daqui pra frente começa o processo industrial até formação de bombons

tabletes, barras, pastas e derivados de chocolate no geral, onde se inicia o

papel da Indústria objeto de estudo.

A Miss Cacau Indústria Alimentícia, nasceu para agregar neste mercado

que apesar de competitivo cresce exponencialmente.

Após adquiridos a matéria – primas são misturadas os ingredientes até

obtenção da homogeneização dos ingredientes.

No refino as partículas de chocolate são reduzidas de tal forma a tornar-

se imperceptível na boca durante sua degustação.

A conchagem tem como principal objetivo de compostos formados

durante a fermentação (ácidos), quanto maior for o tempo nesta etapa maior o

sabor final do chocolate, por isso esse processo pode durar até 96 horas.

Page 34: TRABALHO MODULO III

32

Na temperagem do chocolate são formados os cristais de gordura

importantes na solidificação da massa. Nesta etapa o ponto de fusão é

aumentado e esfriado uniformemente de forma a aumentar o brilho da massa,

a temperatura utilizada durante o processa é de 28° ou 48° C.

Já a moldagem do chocolate fica a critério do empresário que define

os moldes e as formas.

Após a escolha do molde o chocolate passa por um processo vibrador

ou vibratório que consiste na retirada de ar que fora incorporado na massa

durante o processo de conchagem, as formas ou bandejas são levados a uma

superfície vibratória até a retirada do ar para manter aparência e peso

constante.

A etapa do resfriamento é a última antes de finalmente embalar o

produto acabado com finalidade de solidificar rapidamente o chocolate

liberando assim os chocolates das formas. São utilizadas neste processo

geladeiras, salas refrigeradas ou tuneis de resfriamento as temperaturas

devem ser de 12° a 15° C e umidade relativa do ar de 65%.

Por fim chegamos a processo final de embalagem esta por sua vez tem

a finalidade de atrair o consumidor, além de proteger o produto devem conter

também informações nutricionais e validade.

Abaixo Esquemática das etapas para produção:

EMBALAGEMHOMOGENEIZAÇÃO

Page 35: TRABALHO MODULO III

33

Esquemática para produção

Abaixo maquinário para produção de chocolate:

Planta da área produtiva – fonte: www.meller.com.br

A empresa Miss Cacau está situada á Rua Jati, n°477 – Guarulhos cidade de São Paulo.

TEMPERAGEM MOLDAGEM

VIBRATÓRIOCONCHAGEM

RESFRIAMENTOREFINO

Page 36: TRABALHO MODULO III

34

Localização da empresa – Fonte: maps.google.com.br

2.4 Organograma dos principais departamentos.

O organograma tem como finalidade principal expor de forma clara e

objetiva a hierarquia, bem como a importância que tem cada departamento

dentro das organizações.

A organização em questão é a Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

Todos os departamentos são importantes dento da organização, porem

suas bases são fundamentadas na logística, a fim de atingir uma padronização

no processo.

Com objetivo de fazer com que a empresa consiga atingir de forma

eficiente seus resultados a organização foi segmentada por departamentos

porem, para que o resultado final seja satisfatório e imprescindível total

integração ao longo da cadeia.

Organograma departamentalizado:

Page 37: TRABALHO MODULO III

35

Organograma

2.5 Necessidades departamentais referentes: pessoal, máquinas, móveis, equipamentos e etc.

Em cada departamento existem necessidades diversas e para que o

desempenho da equipe seja eficiente os equipamentos adequados são de

fundamental importância.

Vejamos os departamentos e o que cada um deles necessita para o

perfeito funcionamento.

Diretoria: composto por dois sócios fundadores.

Dois notebooks

Duas mesas

Quatro cadeiras

Dois telefones (fixo)

Administrativo: composto por um colaborador.

Um computador

Uma mesa

DIRETORIA

ADMINISTRATIVO

FINANCEIRO LOGISTICA

RECEBIMENTO ESTOQUE PRODUÇÃO EXPEDIÇÃO

COMERCIAL COMPRAS

RECEPÇÃO

CONTABILIDADE

Page 38: TRABALHO MODULO III

36

Três cadeiras

Um telefone (fixo)

Recepção: composto por um colaborador.

Um computador

Uma mesa

Uma cadeira

Duas poltronas

Um telefone (fixo)

Uma impressora

Financeiro: composto por dois colaboradores.

Dois computadores

Duas mesas

Duas cadeiras

Um telefone (fixo)

Logística: composto por um gerente.

Um notebook

Uma mesa

Duas cadeiras

Um telefone (fixo)

Recebimento: composto por um líder e um ajudante.

Dois computadores

Duas mesas

Duas cadeiras

Um telefone (fixo)

Uma impressora

Estoque: composto por um líder e dois ajudantes.

Três computadores

Três mesas

Page 39: TRABALHO MODULO III

37

Três cadeiras

Um telefone (fixo)

Produção: composto por um líder e dois ajudantes.

Um computador

Uma mesa

Duas cadeiras

Um telefone (fixo)

Expedição: composto por um líder, um ajudante e um motorista.

Dois computadores

Duas mesas

Duas cadeiras

Um telefone (fixo)

Comercial: composto por três colaboradores.

Três computadores

Três mesas

Três cadeiras

Três telefones (fixos)

Uma impressora

Compras: composto por um colaborador.

Um computador

Uma mesa

Uma cadeira

Um telefone (fixo)

Resumo simplificado dos equipamentos necessários à operacionalização

dos departamentos da organização Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

NECESSIDADE POR DEPARTAMENTO

Page 40: TRABALHO MODULO III

38

DEPARTAMENTO COLABORADORES CADEIRA MESA POLTRONAIMPRESSOR

A TELEFONE NOTEBOOK COMPUTADORES

DIRETORIA 4 2 2 2

ADMINISTRATIVO 1 3 1 1 1

RECEPÇÃO 1 1 1 2 1 1 1

FINANCEIRO 2 2 2 1 2

LOGISTICA 1 2 1 1 1

RECEBIMENTO 2 2 2 1 1 2

ESTOQUE 3 3 3 1 3

PRODUÇÃO 3 2 1 1 1

EXPEDIÇÃO 3 2 2 1 2

COMERCIAL 3 3 3 1 3 3

COMPRAS 1 1 1 1 1

TOTAL 20 25 19 2 3 14 3 16

Necessidades para operacionalização dos departamentos

2.6 Fluxogramas para cada um dos departamentos.

Segundo o dicionário MICHAELIS (2009), fluxograma é um diagrama de

um algoritmo, representação gráfica, por símbolos especiais, da definição,

analise ou método de um problema.

O fluxograma é uma representação gráfica que utiliza símbolos

previamente convencionados para mostrar maior clareza na sequência de um

processo.

Os fluxogramas funcionam bem porque são capazes de estimular o que

o cérebro faz de melhor, reconhecer imagens. Substituem de forma eficaz as

pastas cheias de cartilhas que geralmente são utilizadas para informar os

procedimentos de uma organização.

Desta forma segue fluxograma da organização Miss Cacau Indústria

Alimentícia Ltda.

Page 41: TRABALHO MODULO III

39

Administrativo: neste departamento estão às tarefas de controlar,

organizar e gerir a organização. É de competência de este setor repassar às

informações pertinentes para a assessoria contábil 2KTOM’S responsável pela

contabilização, pela apuração fiscal, regularização da organização

departamento de pessoas e contratações e vice-versa.

As informações são repassadas semanalmente para a assessoria de

contabilidade.

FLUXOGRAMA - ADMINISTRATIVO

SIM SIM

NÃO

Fluxograma Administrativo

Financeiro: neste departamento está concentrada a responsabilidade de

pagar e receber, aqui é verificado se existe dinheiro em caixa para realizar

possíveis compras de bens ou matérias primas para produção é também neste

Recebe as informações de todos os setores

Planeja e gera relatórios para a diretoria.

Processa documentação para a Contabilidade.

Documentação está ok?

Administrativo envia ao setor para arquivar.

Envia para a Contabilidade

Envia para o setor responsável corrigir.

Contabilidade processa e devolve documentação.

Page 42: TRABALHO MODULO III

40

setor que são realizados os pagamentos de todas as obrigações da

organização.

FLUXOGRAMA – SETOR FINANCEIRO

SIM NÃO

Fluxograma Financeiro

Compras: responsável por receber a demanda de todos os

departamentos, efetuar cotação de preços, negociar prazos com os

fornecedores e efetuar a compra.

Registra as informações em sistema.

Existe dinheiro em caixa?

Dar baixa e arquivar os pagamentos efetuados.

Efetua pagamento

Recebe obrigações financeiras (duplicatas e outras)

Reconhece a obrigação e aguarda entrada de dinheiro.

Page 43: TRABALHO MODULO III

41

FLUXOGRAMA – SETOR DE COMPRAS

SIM SIM

NÃO

NÃO

SIM

Fluxograma de Compras

Comercial: este departamento é responsável pelas vendas da

organização, contato com clientes, disponibilidade de produtos para venda e

realizar orçamentos.

Recebe demanda de compra de todos os setores

Existe o produto solicitado em estoque?

Realiza cotação

Envia para o financeiro.

Aprovado?

Entrega o Produto ao setor solicitante.

Emite Ordem de Compra ao Fornecedor (O.C).

Entrega do Produto

Page 44: TRABALHO MODULO III

42

FLUXOGRAMA – SETOR COMERCIAL

NÃO

SIM

Fluxograma do Comercial

Logística: podemos dizer que este departamento é responsável pela

operacionalização das operações que envolvem toda a cadeia produtiva desde

a entrada de insumos, matéria-prima até a saída do produto acabado.

Recebe e realização contato com cliente. Existe o

produto solicitado em estoque?

Realiza orçamento e informa prazos para entrega ao cliente.

Processa pedido no sistema

Informação é enviada ao setor de produção.

Requisita os produtos ao setor de compras.

Verifica disponibilidade de produto em estoque

Realiza novo contato com o cliente para informar

sobre disponibilidade do produto.

Page 45: TRABALHO MODULO III

43

FLUXOGRAMA - RECEBIMENTO.

NÃO

SIM

Fluxograma do Recebimento

FLUXOGRAMA – PRODUÇÃO

Recebe materiais Confere nota fiscal

Aprovado?

Devolve ao fornecedor

Envia para a triagem

Identifica materiais

Lança os materiais no sistema

Armazena os materiais em estoque adequados.

Recebe demanda de produção.

Processamento dos ingredientes

Solicita matéria prima ao estoque.

Page 46: TRABALHO MODULO III

44

NÃO

SIM

Fluxograma da Produção

FLUXOGRAMA – EXPEDIÇÃO

Resfriamento

Envia ao estoque.

Moldagem do chocolate

Embalagem.

Recebe demanda de produção.

Aprovação do produto na pesagem

Page 47: TRABALHO MODULO III

45

PROBLEMA SOLUCIONADO?

NÃO NÃO

SIM

Fluxograma da Expedição

FLUXOGRAMA – ESTOQUE

Pedido já pode ser expedido?

Emite documentos fiscais e pesagem da caixa.

Envia para o carregamento.

Dar baixa do pedido realizado no sistema.

Confere e separa o pedido.

Entrega o pedido ao cliente.

Solucionar problema junto ao setor responsável.

Recebe material para armazenagem.

Page 48: TRABALHO MODULO III

46

Produto Acabado Embalagem

Matéria-prima

Fluxograma do Estoque

Capitulo III

3. CONTABILIDADE DE CUSTOS

Confere, separa e registra no sistema.

Matéria prima, embalagem ou produto

Estoque de embalagens.

Estoque de Matéria Prima.

Estoque de Produto Acabado.

Page 49: TRABALHO MODULO III

47

3.1 Terminologias de Custos.

Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que acumula,

organiza, analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos

serviços, dos componentes da organização, dos planos operacionais e das

atividades de distribuição para determinar o lucro, para controlar as operações

e para auxiliar o administrador no processo de tomada de decisão.

Com o surgimento das indústrias a função dos Contadores tornou-se

mais complexa para realizar levantamento de balanço e a apuração do

resultado, já não era tão fácil saber qual o real valor dos estoques e compras.

Foi então que surgiu a ideia de controlar e adaptar os critérios para

avaliação de estoques nas indústrias, para tal são utilizados algumas

terminologias.

Gastos: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera

desembolsos financeiros. São atribuídos a todos os bens e serviços adquiridos

no momento do reconhecimento contábil.

Mao de obra

Matérias - primas

Ativos imobilizados

Desembolsos: é o resultado da aquisição do bem ou serviço,

pode ocorrer antes, durante ou depois do bem adquirido.

Investimento: é o gasto ativado em função da sua vida útil ou

benefícios futuros.

Custos: é relativo aquisição de bens ou serviços utilizados para

produção de outro bem ou serviço e não reduz o patrimônio liquido da

empresa.

Custos diretos: são relativos à aquisição de mercadorias ou

material utilizado diretamente no processo de industrialização.

Custos Indiretos: são os relativos ao funcionamento das

atividades, dificilmente podem ser quantificados ou mensurados.

Page 50: TRABALHO MODULO III

48

Custos fixos: tem característica de não varia de acordo com a

produção “aluguel”.

Custos variáveis: estes por sua vez variam de acordo com a

produção, quando maior a produção maior os custos “energia

elétrica, matéria-prima”.

Despesas: bem ou serviço consumido para gerar receita, que podem

ser fixas ou variáveis e diminuem o patrimônio liquido da empresa.

Perda: são consumidos de forma anormal e involuntária, perda de

estoque por conta de incêndio por exemplo.

Custos Primários: é somada para efetivar esse custo a matéria-prima

com a mão de obra direta que estão diretamente ligados ao processo

produtivo, por exemplo, a embalagem é um custo direto e não primário.

Custos de transformação: este soma todos os custos de produção,

exceto os relativos à matéria-prima e outros eventuais adquiridos ou

empregados sem nenhuma modificação da empresa (embalagens compradas,

componentes adquiridos), ou seja, tudo que a empresa utilizar como esforço

para elaboração de um determinado item (mão de obra direito ou indireta,

energia, material para consumo industrial).

3.2 Principio contábil utilizado, aplicado a Contabilidade de Custos.

Page 51: TRABALHO MODULO III

49

O princípio que define melhor o momento em que devem acontecer os

registros com relação aos custos de produção é o da Competência ou

confrontação entre despesas e receitas.

Princípio da Competência ou da Confrontação entre despesas e

receitas: estabelece que as receitas e as despesas, devem ser incorridas na

apuração do resultado do período em que foram geradas. Independente de

recebimento ou pagamento prevalecerá sempre o período em que ocorreram.

Receitas consideradas realizadas: venda a terceiros de bens ou

serviços, geração de novos ativos independente da intervenção

de terceiros.

Despesas consideradas incorridas: quando deixar de existir o

ativo por transferência de sua propriedade a terceiros, pela

extinção ou diminuição do ativo, pelo surgimento de um passivo

sem o correspondente ativo.

A organização Miss Cacau adota princípio contábil da competência por

acreditar ser o mais justo por registrar os fatos no momento em que estes

ocorrem, além, de ser o mais difundido entre as grandes entidades.

3.3 Bases de rateio utilizadas e cálculos efetuados.

Esses sistemas de custeio servem para definir os gastos que devem ser

inseridos no custo unitário do produto final e devem ser o menos arbitrário

possível afim de não prejudicar a formação de preço e por ventura

descontinuar algum produto que de lucro a organização.

Alocação de custos indiretos, estes englobam todos os custos sejam

diretos ou indiretos, fixos ou variáveis e são subdivididos em:

Custeio por absorção: é a apropriação de todos os custos de

produção aos produtos elaborados, para fins fiscais e legais este

é o único método aceito.

Page 52: TRABALHO MODULO III

50

Custeio baseado em atividades: os custos são atribuídos, às

atividades baseando-se pelo uso de recursos e depois atribuídas

ao objeto de custo. Também conhecido como método ABC

evidencia os custos com mais precisão e é muito utilizado

gerencialmente.

Custeio integral: método que apropria aos produtos além, dos

custos envolvidos na produção, as despesas administrativas e

comerciais.

Custeio RKW: são apropriadas aos produtos todas as despesas

inclusive as financeiras, este método não é utilizado no Brasil por

ferir os princípios da contabilidade.

Alocação de custos diretos e variáveis, este leva em conta apenas os

custos diretos e ou variável da produção, dispensa a necessidade de rateios e

estimativas relativas à produção, são subdivididos em:

Custeio direto: este método utiliza para custeamento dos produtos

somente os custos diretos aplicáveis a cada produto, os custos

fixos são alocados pelo custo médio através da quantidade

produzida.

Custeio variável: são apropriados ao produto todos os custos

variáveis sejam diretos ou indiretos, e tão somente os custos

variáveis, sendo desconsiderados os custos fixos.

A empresa Miss Cacau utiliza-se do método de custeio por absorção,

este método contempla todos os custos relativos à produção.

Abaixo método de custeio, o rateio foi feito levando em conta a

quantidade de matéria-prima utilizada para cada produto.

Valores utilizados para a produção de Barras de Chocolate, Bombons

e Pasta de Chocolate respectivamente:

Page 53: TRABALHO MODULO III

51

PRODUÇÃO DE 8 MIL QUILOS

Matéria-Prima Quantidade ValoresCacau em Pó (kg) 2000,00 R$ 17.605,50

Manteiga de Cacau (Kg) 400,00 R$ 5.598,84Leite Integral (Litro) 2400,00 R$ 3.596,76

Leite em Pó (Kg) 800,00 R$ 960,30Creme de Leite (Kg) 800,00 R$ 4.638,54

Açúcar (Kg) 1200,00 R$ 1.798,38Gordura Vegetal (Kg) 400,00 R$ 3.030,30

TOTAL 8000,00 R$ 37.228,63Valores Estimados para de Produção Barras de Chocolate

PRODUÇÃO DE 8 MIL QUILOS

Matéria-Prima Quantidade ValoresCacau em Pó (kg) 2000,00 R$ 17.605,50

Manteiga de Cacau (Kg) 400,00 R$ 5.598,84Leite Integral (Litro) 2400,00 R$ 3.596,76

Leite em Pó (Kg) 800,00 R$ 960,30Creme de Leite (Kg) 800,00 R$ 4.638,54

Açúcar (Kg) 1200,00 R$ 1.798,38Gordura Vegetal (Kg) 400,00 R$ 3.030,30

TOTAL 8000,00 R$ 37.228,63Valores Estimados para de Produção Barras de Chocolate

PRODUÇÃO DE 8 MIL QUILOS

Matéria-Prima Quantidade ValoresCacau em Pó (Kg) 800 R$ 7.042,20

Manteiga de Cacau (Kg) 400 R$ 5.598,84Creme de Leite (Kg) 1200 R$ 6.957,80Leite Integral (Litro) 2000 R$ 2.997,30

Leite em Pó 800 R$ 960,30Açúcar 1200 R$ 1.798,38

Gordura Vegetal 800 R$ 6.060,60Amido de Milho 800 R$ 2.397,84

TOTAL 8000 R$ 33.813,26Valores Estimados para de Produção Pasta de Chocolate

Rateio da Produção

Page 54: TRABALHO MODULO III

52

A produção foi igual em todos os meses analisados, logo não houve a

necessidade de expor os dos meses subsequentes.

3.4 Matérias primas utilizadas.

Segundo a decisão normativa CAT 2/82, define matéria-prima, material

secundário e material de embalagem, respectivamente como;

Matéria-prima é, em geral, toda substancia com que se fabrica

alguma coisa e da qual obrigatoriamente é parte integrante. “O

minério de ferro na siderúrgica”.

Produto Intermediário: assim denominado porque proveniente de

indústria intermediária própria ou não é aquele que compõe ou

integra a estrutura físico-química do novo produto, via de regra

sem sofrer qualquer alteração em sua estrutura intrínseca.

“Pneumáticos, na indústria automobilística e dobradiça, na

marcenaria”.

Produto Secundário - é aquele que, consumido no processo de

industrialização, não se integra no novo produto. Calcário - Caco3

(que na indústria do cimento é matéria-prima), na siderurgia, é

“produto secundário”, porquanto somente usado para extração

Page 55: TRABALHO MODULO III

53

das impurezas do minério de ferro, com as quais se transforma

em escória e consome-se no processo industrial sem integrar o

novo produto final.

Existe ainda a embalagem que é considerada produto primário e direto,

porque apesar de não esta envolvido na produção é parte fundamental ao

acabamento do produto.

Matéria-prima utilizada na fabricação de chocolates da indústria Miss

Cacau.

Cacau em pó

Manteiga de cacau

Licor de cacau

Leite integral

Leite em pó

Açúcar

Leite Condensado

Creme de Leite

Gordura Vegetal

Amido de Milho

Embalagens utilizadas no processo de acabamento dos chocolates:

Embalagens laminadas para embrulho de bombons

Embalagens laminadas para acondicionamento de barras de

chocolate

Potes plásticos para acondicionamento de pasta de chocolate

Caixas de papelão para arrumação, conservação e acomodação

dos produtos.

3.5 Método de controle de estoques utilizado na saída e entrada de matérias-primas.

Page 56: TRABALHO MODULO III

54

De acordo com os artigos 261 e 292 do RIR/99 as pessoas jurídicas

submetidas à tributação com base no lucro real devem ao final de cada período

de apuração realizar o levantamento e a avaliação dos estoques existentes

seja de mercadorias para revenda ou matéria prima ou materiais auxiliares

empregados na produção.

Os custos das mercadorias estocadas e determinado pelo valor de

aquisição, acrescidos de despesas acessórias e tributos que não forem

recuperados na venda dos produtos ou mercadorias.

Existem alguns critérios para avaliação dos materiais dos estoques.

Artigo 295 do RIR/99.

Preço Especifico: este critério de avaliação consiste em atribuir

a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela,

deve ser utilizado para mercadorias de fácil identificação física

(imóveis para revenda).

FIFO ou PEPS: primeiro que entra primeiro que sai, ou seja, a

primeira mercadoria a dar entrada no estoque será também a

primeira a deixa-lo.

UEPS: ultimo que entra primeiro que sai este critério de valoração

dos estoques serão atribuídos os custos mais antigos, essa forma

de apropriação, apesar de aceita pelos princípios contábeis, não é

admitida pelo imposto de renda brasileiro.

Custo médio: este critério é bastante utilizado no Brasil para

avaliar os estoques, podendo fixar ao menos dois tipos diferentes

de preço médio o móvel e o fixo.

Custo Médio Ponderado Móvel: É assim chamado

aquele mantido pela empresa com controle

constante dos seus estoques e que por isso atualiza

seu preço médio após cada aquisição.

Custo Médio Ponderado Fixo: Utilizado quando a

empresa calcula o preço médio apenas após o

encerramento do período ou quando decide

Page 57: TRABALHO MODULO III

55

apropriar a todos os produtos elaborados no período

um único preço por unidade.

O estoque é peça fundamental em uma organização e deve ser bem

administrado com esse monitoramento constante será possível prevê o giro de

estoque, estoque máximo e mínimo e controle individual de cada matéria-prima

ou produto acabado.

Neste sentido temos a ficha de estoque é ela quem controla as

entradas e saídas dos estoques, seja matéria-prima, material intermediário ou

embalagem.

A empresa Miss Cacau utiliza como critério de avaliação o método

PEPS, por trabalhar com matérias primas perecíveis.

Adiante, ficha de estoque referente aos meses analisados.

Matéria – prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Page 58: TRABALHO MODULO III

56

Ficha de Estoque Matéria-prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Page 59: TRABALHO MODULO III

57

Ficha de Estoque Matéria-prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Page 60: TRABALHO MODULO III

58

Ficha de Estoque Matéria-prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Page 61: TRABALHO MODULO III

59

Ficha de Estoque Matéria-prima

Ficha de Estoque Matéria-prima

Page 62: TRABALHO MODULO III

60

Embalagem

Ficha de Estoque - Embalagem

Ficha de Estoque - Embalagem

Page 63: TRABALHO MODULO III

61

Ficha de Estoque - Embalagem

Ficha de Estoque - Embalagem

Page 64: TRABALHO MODULO III

62

Produto Acabado

Ficha de Estoque – Produto Acabado

Produto Acabado – Fonte: http\\images.google.com

Page 65: TRABALHO MODULO III

63

Ficha de Estoque – Produto Acabado

Produto Acabado – Fonte: http\\images.google.com

Page 66: TRABALHO MODULO III

64

Ficha de Estoque – Produto Acabado

Produto Acabado – Fonte: http\\images.google.com

Page 67: TRABALHO MODULO III

65

Capitulo IV

4. ASPECTOS TRABALHISTAS/PREVIDENCIÁRIO E CÁLCULOS

4.1 Conceito e a importância do departamento de pessoal.

O departamento de pessoal é a área de trabalho onde são executadas

todas as rotinas trabalhistas, desde a admissão até o desligamento dos

empregados, onde também são feitos os cálculos de folha de pagamento,

férias, 13° salário, licenças médicas e jornada de trabalho, onde são apuradas

as contribuições para a previdência, para o FGTS, contribuições sindicais entre

outras tarefas exigidas que esta expressa na CLT.

Tem a importante função de treinar e orientar os empregados, isso

envolve desde atividades básicas de treinamento para a função, passando por

aperfeiçoamento ou revisão de conhecimentos de interessa da empresa, até a

implantação de programas de educação continuada para os empregados.

O departamento de pessoal é imprescindível para o bom funcionamento

dos negócios, sendo divididos em três setores, que variam de acordo com o

porte da empresa que são:

O setor de admissão: que tem a responsabilidade de zelar por todo o

processo de integração dos empregados, dentro dos critérios jurídicos e

administrativos, que tem início na avaliação da necessidade de contratação

junto com o setor envolvido.

O setor de compensação: que é responsável por todo o processo o

processo de controle de frequência calculo e pagamento de salários, benefícios

e tributos, além da necessidade de estar constantemente por dentro das

modificações de cada setor da empresa.

O setor de desligamento: que é responsável por todo o processo de

desligamento dos empregados, inclusive cálculo de rescisões de contratos e

trabalho e representação de empresas juntos aos órgãos que efetuam

homologação das rescisões (sindicatos, DRT) além de cuidar de toda rotina de

fiscalização.

Page 68: TRABALHO MODULO III

66

A importância do departamento de pessoal surge pelo fato de ser

responsável por cuidar, organizar e administrar toda a rotina relacionada á

relação de emprego existente entre empregado e empregador, sendo essencial

que esteja sempre seguindo a legislação trabalhista e previdenciária e ao

regulamento interno das empresas, sempre mantendo uma boa relação entre

empregado e empregador.

4.2 Convenção Coletiva de Trabalho.

Disposto no art. 611 da CLT a convenção coletiva de trabalho esta

prevista no art. 7° inciso XXVI da Constituição Federal de 1988 é o acordo

normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos que representam categorias

profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis aos trabalhadores.

A convenção coletiva é firmada entre os sindicatos de empregadores e

sindicato de empregados de uma mesma categoria, respeitando a base

territorial a que pertencem.

A convenção coletiva que se aplica a atividade da empresa Miss Cacau

Indústria Alimentícia Ltda. é firmada entre o SINDEEIA (Sindicato dos

empregados em empresas de industrialização alimentícia de São Paulo e

região) estabelecido na Rua Conselheiro Furtado n°747, e o SICAB (Sindicato

da indústria de produtos de cacau, chocolate, balas e derivados do estado de

São Paulo) estabelecido na Av. Paulista n° 1.313 – 8° andar – Conjuntos

808/809.

A convenção coletiva fixou a vigência no período de 1° de junho de 2013

a 31 de maio de 2014, e a data-base foi fixada em 1° de junho de 2013.

O salário normativo estipulado pela convenção é de R$ 1.090,00 por

mês com a jornada de trabalho até 44 horas semanais.

Os prazos para pagamento dos salários serão efetuados no seguinte

critério.

Adiantamento de 40% do salário nominal pagos até o dia 15 de

cada mês.

O pagamento dos salários deve ser efetuado até o último dia útil

de cada mês.

Page 69: TRABALHO MODULO III

67

As empresas abrangidas pela convenção coletiva poderão descontar

dos salários de seus empregados mensalmente além dos permitidos pelo art.

462 da CLT, desde que os empregados autorizem por escrito no primeiro dia

útil do mês os seguintes descontos:

Seguro de vida em grupo,

Empréstimos pessoais,

Contribuições a clubes/grêmios de funcionários e

Outros benefícios concedidos.

O comprovante de pagamento deve ser entregue aos empregados

obrigatoriamente, descriminando, os valores e a natureza das verbas pagas,

descontos efetuados e recolhimento de FGTS.

O 13° salário deverá ser pago aos empregados em duas parcelas a 1°

até o último dia útil de novembro e a 2° até o dia 20 de dezembro, podendo ser

adiantado a 1° parcela junto com o pagamento das férias desde que seja

requerido pelo empregado no dia 1 até o dia 30 de janeiro.

Com base no disposto da lei n° 10.101 de 19 de dezembro de 2000, as

empresas do setor econômico estabelecidas nas bases acordantes, pagarão a

importância de R$ 900,00 a título de PLR (participação nos lucros ou

resultados) referente ao exercício de 2013 que deverá ser pago até o dia 31 de

março de 2014, devendo comunicar ao sindicato em dez dias a efetuação do

pagamento.

Deverá ser fornecido a todos os empregados cestas básica e ou vale

alimentação no valor de R$ 100,00 até o 10° dia útil do mês subsequente, com

desconto de até 5% do valor do benefício.

Aos empregados das unidades operacionais deverá ser concedido um

café da manhã composto de um copo de café com leite, pão com manteiga ou

similar.

O vale transporte deverá ser pago até o 1° dia útil do mês, mediante

pagamento nos limites da legislação especifica.

Serão asseguradas aos empregados as seguintes condições de higiene

e conforto:

Água potável

Page 70: TRABALHO MODULO III

68

Sanitários limpos separados para homens e mulheres

Armários individuais

Chuveiro com água quente.

A contribuição assistencial deverá ser descontada de todos os

empregados nas seguintes condições:

1% ao mês, inclusive 13° salário, limitado a R$ 80,00, até o dia 10 de

cada mês.

O empregado que não concordar deverá ir pessoalmente ao

sindicato solicitar o cancelamento do desconto.

As empresas serão simplesmente intermediarias não gerando

nenhum ônus referente ao pagamento da contribuição.

As empresas se comprometem a não incentivar os empregados, no

sentido de manifestar sua oposição quanto ao desconto da

contribuição.

A contribuição assistencial das empresas deverá ser paga

anualmente até o dia 30 de agosto de 2013 obedecendo a seguinte

tabela:

N° DE EMPREGADOS VALOR A RECOLHER

Até 10 empregados R$ 500,00

De 11 a 100 empregados R$ 550,00

De 101 a 500 empregados R$ 600,00

Acima de 500 empregados

R$ 650,00

Valores para Contribuição Assistencial

A empresa que descumprir quaisquer obrigações estipulada na

convenção coletiva sofrerá multa de 10% do salário mínimo vigente por

empregado envolvido.

As homologações de rescisão de contrato de trabalho deverão ser feitas

no sindicato dos trabalhadores.

A convenção coletiva de trabalho da Miss Cacau Indústria Alimentícia

LTDA, foi assinada em São Paulo no dia 16 de julho de 2013 pelo presidente

do SICAB o senhor Getúlio Ursulino Netto e pelo presidente do SINDEEIA o

senhor Carlos Vicente de Oliveira.

Page 71: TRABALHO MODULO III

69

4.3 Admissões.

A admissão é feita após o candidato passar pelo processo de seleção o

empregado é obrigado a efetuar o registro dos seus empregados em livros,

fichas próprias ou sistema eletrônico, independente da atividade desenvolvida

pelo estabelecimento.

Os documentos exigidos para admissão são os seguintes:

Carteira de trabalho

Cédula de identidade

Certificado de reservista (para homens com 18 anos ou mais)

Titulo de eleitor

CPF

Atestado de saúde ocupacional

Foto 3x4

Certidão de casamento

Certidão de nascimento dos filhos até 14 anos para fins de salario

família e dependente para abatimento na base de calculo do imposto de

renda, e até 21 anos sendo universitário para dedução do imposto de

renda.

O registro de empregados deve ser feito antes do inicio da prestação de

serviços, ou seja, o empregado não pode iniciar suas atividades sem que

esteja devidamente registrado.

De acordo com o art. 41 da CLT, o registro de empregados deve conter

as seguintes informações.

Nome de empregado data de nascimento, filiação, nacionalidade e

naturalidade.

Número e serie da carteira de trabalho.

Número do PIS

Page 72: TRABALHO MODULO III

70

Data da admissão

Cargo e função

Remuneração

Jornada de trabalho

Férias

Acidente de trabalho quando houver

O empregador tem o prazo de 48 horas para anotar todas as

informações na carteira de trabalho que são a data de admissão, a

remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção

de sistema manual ou eletrônico, conforme instrução a serem expedidas pelo

MTE.

Contratação efetuada pela Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA, a

partir de 01 de agosto de 2013.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Page 73: TRABALHO MODULO III

71

Modelo de Ficha de Registro de Empregados

Page 74: TRABALHO MODULO III

72

CONTRATO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Trabalho, a empresa

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICÍA LTDA com sede à RUA JATI, 477

JARDIM CUMBICA, GUARULHOS – SP, inscrita no CNPJ sob n°

56.782.089/0001-40 denominada empregadora, e a Sra. Aline Maria Lima

domiciliado a RUA SENADOR FERNANDES TAVORA TAVORÁ, 116 E,

ARTUR ALVIM, SÃO PAULO – SP, portador (a) da CTPS 000000/00000-SP

doravante designado empregado, celebram o presente contrato Individual de

Trabalho para fins de experiência, conforme legislação trabalhista em vigor,

regido pelas cláusulas abaixo e demais disposições vigentes:

1 – O Empregado trabalhará para a Empregadora na função de

AUXILIAR ADMINISTRATIVO (A) e mais as funções que vierem a ser objeto de

ordens verbais, cartas ou avisos, segundo as necessidades da Empregadora

desde que compatíveis com as suas atribuições.

2 – O local de trabalho situa-se à RUA JATI, 477 JARDIM CUMBICA,

GUARULHOS – SP podendo a Empregadora a título temporário ou definitivo,

tanto no âmbito da unidade para qual foi admitido, como para outras, em

qualquer localidade deste Estado ou de outro dentro do país, em conformidade

com o parágrafo 1° do art. 469 da CLT.

3 – O horário de trabalho do empregado será o seguinte: 2ª. À 6ª. - das

08:00 às 12:00 – das 13:00 às 17:20.

4 – O empregado receberá a remuneração de R$ 1.200,00 (UM MIL E

DUZENTOS REAIS).

5 – O prazo deste contrato é de 45 dias, com início em 01/08/2013 e

termino em 14/09/2013.

6 – Além dos descontos previstos em lei, reserva-se a Empregadora o

direito de descontar do Empregado as importâncias correspondentes aos

danos causados por ele, com fundamento no parágrafo1° do artigo 462 da

CLT.

7 – O Empregado fica ciente do regulamento da empresa e das normas

de segurança que regulam suas atividades na Empregadora e se compromete

a usar os equipamentos de segurança fornecidos sob a pena de ser punido por

falta grave, nos termos da legislação vigente e demais disposições inerentes a

segurança e medicina do trabalho.

Page 75: TRABALHO MODULO III

73

8 – Permanecendo o Empregado a serviço da Empregadora após o

término da experiência continuarão em vigor as cláusulas constantes deste

contrato.

9 – A rescisão do presente contrato, sem justa causa, por parte da

empregadora ou do empregado, antes do término do contrato, implicará em

indenização, e por metade, a indenização que teria direito até o término do

contrato, conforme art. 479 a 480 da CLT.

Tendo assim contratado, assinam o presente instrumento, em duas vias,

na presença de testemunhas.

GUARULHOS, 1 de agosto de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

______________________________________

ALINE MARIA LIMA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXPERIENCIA

Por mútuo acordo, o presente contrato fica prorrogado até 29/10/2013.

GUARULHOS, 29 de outubro de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

Page 76: TRABALHO MODULO III

74

______________________________________

ALINE MARIA LIMA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

SA. Serviços e Assessória em Segurança e Saúde Ocupacional

R. Joaquim guarani 105, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04707-060

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

EMPRESA: Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA CNPJ: 56.782.089/0001-40

ENDEREÇO: R. Jati, 477, Jd. Cumbica/ Guarulhos - SP CEP: 07180-140  

EMPREGADO (A)

NOME: Aline Maria Lima   SEXO: Feminino    

RG: 00.000.000-0            

NASCIMENTO: 31/03/1992          

FUNÇÃO: Aux. Administrativo   DEPARTAMENTO: Administrativo

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

José Montemurro Neto CRM: 39726        

EM CUMPRIMENTO ÁS PORTARIAS Nº 3214/78, 31364/82, 12/83, 24/94 E 08/96

NR-7 DO MENISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARA FINS DE EXAME

(x) Admissional ( ) Demissional ( ) Periódico    

( ) Retorno ao Trabalho ( ) Mudança de Função      

PARECER

(X) Apto Para a Função ( ) Inapto Para a Função    

DATA: 01/08/2013            

Dr. Guilherme Tamai        

Médico do Trabalho  

CRM: 103.571Declaro ter recebido cópia deste

atestado

Modelo de Atestado Medico Ocupacional

Page 77: TRABALHO MODULO III

75

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Modelo de Ficha de Registro de Empregados

Page 78: TRABALHO MODULO III

76

CONTRATO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Trabalho, a empresa

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICÍA LTDA com sede à RUA JATI, 477

JARDIM CUMBICA, GUARULHOS – SP, inscrita no CNPJ sob n°

56.782.089/0001-40 denominada empregadora, e a Sra. Joana Lima

domiciliado a RUA SENADOR FERNANDES TAVORA TAVORÁ, 11 E, ARTUR

ALVIM, SÃO PAULO – SP, portador (a) da CTPS 000000/00000-SP doravante

designado empregado, celebram o presente contrato Individual de Trabalho

para fins de experiência, conforme legislação trabalhista em vigor, regido pelas

cláusulas abaixo e demais disposições vigentes:

1 – O Empregado trabalhará para a Empregadora na função de

ASSISTENTE DE COMPRAS e mais as funções que vierem a ser objeto de

ordens verbais, cartas ou avisos, segundo as necessidades da Empregadora

desde que compatíveis com as suas atribuições.

2 – O local de trabalho situa-se à RUA JATI, 477 JARDIM CUMBICA,

GUARULHOS – SP podendo a Empregadora a título temporário ou definitivo,

tanto no âmbito da unidade para qual foi admitido, como para outras, em

qualquer localidade deste Estado ou de outro dentro do país, em conformidade

com o parágrafo 1° do art. 469 da CLT.

3 – O horário de trabalho do empregado será o seguinte: 2ª. À 6ª. - das

08:00 às 12:00 – das 13:00 às 17:20.

4 – O empregado receberá a remuneração de R$ 1.350,00 (UM MIL E

TREZENTOS E CINQUENTA REAIS).

5 – O prazo deste contrato é de 45 dias, com início em 01/08/2013 e

termino em 14/09/2013.

6 – Além dos descontos previstos em lei, reserva-se a Empregadora o

direito de descontar do Empregado as importâncias correspondentes aos

danos causados por ele, com fundamento no parágrafo1° do artigo 462 da

CLT.

7 – O Empregado fica ciente do regulamento da empresa e das normas

de segurança que regulam suas atividades na Empregadora e se compromete

a usar os equipamentos de segurança fornecido sob a pena de ser punido por

falta grave, nos termos da legislação vigente e demais disposições inerentes a

segurança e medicina do trabalho.

Page 79: TRABALHO MODULO III

77

8 – Permanecendo o Empregado a serviço da Empregadora após o

término da experiência continuarão em vigor as cláusulas constantes deste

contrato.

9 – A rescisão do presente contrato, sem justa causa, por parte da

empregadora ou do empregado, antes do término do contrato, implicará em

indenização, e por metade, a indenização que teria direito até o término do

contrato, conforme art. 479 a 480 da CLT.

Tendo assim contratado, assinam o presente instrumento, em duas vias,

na presença de testemunhas.

GUARULHOS, 1 de agosto de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

______________________________________

JOANA LIMA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXPERIENCIA

Por mútuo acordo, o presente contrato fica prorrogado até 29/10/2013.

GUARULHOS, 29 de outubro de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

Page 80: TRABALHO MODULO III

78

______________________________________

JOANA LIMA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

SA. Serviços e Assessória em Segurança e Saúde Ocupacional

R. Joaquim guarani 105, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04707-060

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

EMPRESA: Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA CNPJ: 56.782.089/0001-40

ENDEREÇO: R. Jati, 477, Jd. Cumbica/ Guarulhos - SP CEP: 07180-140  

EMPREGADO (A)

NOME: Joana Lima     SEXO: Feminino    

RG: 00.000.000-0            

NASCIMENTO: 31/03/1987          

FUNÇÃO: Ass. De Compras   DEPARTAMENTO: Compras  

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

José Montemurro Neto CRM: 39726        

EM CUMPRIMENTO ÁS PORTARIAS Nº 3214/78, 31364/82, 12/83, 24/94 E 08/96

NR-7 DO MENISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARA FINS DE EXAME

(x) Admissional ( ) Demissional ( ) Periodico    

( ) Retorno ao Trabalho ( ) Mudança de Função      

PARECER

(X) Apto Para a Função ( ) Inapto Para a Função    

DATA: 01/08/2013            

Dr. Guilherme Tamai        

Médico do Trabalho  

CRM: 103.571Declaro ter recebido cópia deste

atestado

Modelo de Atestado Medico Ocupacional

DEPARATAMENTO FINANCEIRO

Page 81: TRABALHO MODULO III

79

Modelo de Ficha de Registro de Empregados

Page 82: TRABALHO MODULO III

80

CONTRATO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Trabalho, a empresa

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICÍA LTDA com sede à RUA JATI, 477

JARDIM CUMBICA, GUARULHOS – SP, inscrita no CNPJ sob n°

56.782.089/0001-40 denominada empregadora, e a Sra. Rosana Silva

domiciliado a RUA SENADOR FERNANDES TAVORA TAVORÁ, 11 E, ARTUR

ALVIM, SÃO PAULO – SP, portador (a) da CTPS 000000/00000-SP doravante

designado empregado, celebram o presente contrato Individual de Trabalho

para fins de experiência, conforme legislação trabalhista em vigor, regido pelas

cláusulas abaixo e demais disposições vigentes:

1 – O Empregado trabalhará para a Empregadora na função de

ASSISTENTE FINANCEIRO (A) e mais as funções que vierem a ser objeto de

ordens verbais, cartas ou avisos, segundo as necessidades da Empregadora

desde que compatíveis com as suas atribuições.

2 – O local de trabalho situa-se à RUA JATI, 477 JARDIM CUMBICA,

GUARULHOS – SP podendo a Empregadora a titulo temporário ou definitivo,

tanto no âmbito da unidade para qual foi admitido, como para outras, em

qualquer localidade deste Estado ou de outro dentro do país, em conformidade

com o parágrafo 1° do art. 469 da CLT.

3 – O horário de trabalho do empregado será o seguinte: 2ª. À 6ª. - das

08:00 às 12:00 – das 13:00 às 17:20.

4 – O empregado receberá a remuneração de R$ 2.000,00 (DOIS MIL

REAIS).

5 – O prazo deste contrato é de 45 dias, com inicio em 01/08/2013 e

termino em 14/09/2013.

6 – Além dos descontos previstos em lei, reserva-se a Empregadora o

direito de descontar do Empregado as importâncias correspondentes aos

danos causados por ele, com fundamento no parágrafo1° do artigo 462 da

CLT.

7 – O Empregado fica ciente do regulamento da empresa e das normas

de segurança que regulam suas atividades na Empregadora e se compromete

a usar os equipamentos de segurança fornecidos sob a pena de ser punido por

falta grave, nos termos da legislação vigente e demais disposições inerentes a

segurança e medicina do trabalho.

Page 83: TRABALHO MODULO III

81

8 – Permanecendo o Empregado a serviço da Empregadora após o

término da experiência continuarão em vigor as cláusulas constantes deste

contrato.

9 – A rescisão do presente contrato, sem justa causa, por parte da

empregadora ou do empregado, antes do término do contrato, implicará em

indenização, e por metade, a indenização que teria direito até o término do

contrato, conforme art. 479 a 480 da CLT.

Tendo assim contratado, assinam o presente instrumento, em duas vias,

na presença de testemunhas.

GUARULHOS, 1 de agosto de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

______________________________________

ROSANA SILVA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXPERIENCIA

Por mútuo acordo, o presente contrato fica prorrogado até 29/10/2013

GUARULHO, 29 de outubro de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

Page 84: TRABALHO MODULO III

82

______________________________________

ROSANA SILVA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

SA. Serviços e Assessória em Segurança e Saúde Ocupacional

R. Joaquim guarani 105, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04707-060

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

EMPRESA: Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA CNPJ: 56.782.089/0001-40

ENDEREÇO: R. Jati, 477, Jd. Cumbica/ Guarulhos - SP CEP: 07180-140  

EMPREGADO (A)

NOME: Rosana Silva     SEXO: Feminino    

RG: 00.000.000-0            

NASCIMENTO: 31/03/1987          

FUNÇÃO: Ass. Financeiro (a)   DEPARTAMENTO: Financeiro  

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

José Montemurro Neto CRM: 39726        

EM CUMPRIMENTO ÁS PORTARIAS Nº 3214/78, 31364/82, 12/83, 24/94 E 08/96

NR-7 DO MENISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARA FINS DE EXAME

(x) Admissional ( ) Demissional ( ) Periodico    

( ) Retorno ao Trabalho ( ) Mudança de Função      

PARECER

(X) Apto Para a Função ( ) Inapto Para a Função    

DATA: 01/08/2013            

Dr. Guilherme Tamai        

Médico do Trabalho  

CRM: 103.571Declaro ter recebido cópia deste

atestado

Modelo de Atestado Medico Ocupacional

Page 85: TRABALHO MODULO III

83

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Modelo de Ficha de Registro de Empregados

Page 86: TRABALHO MODULO III

84

CONTRATO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Trabalho, a empresa

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICÍA LTDA com sede à RUA JATI, 477

JARDIM CUMBICA, GUARULHOS – SP, inscrita no CNPJ sob n°

56.782.089/0001-40 denominada empregadora, e a Sra. Alice Silva domiciliado

a RUA SENADOR FERNANDES TAVORA TAVORÁ, 11 E, ARTUR ALVIM,

SÃO PAULO – SP, portador (a) da CTPS 000000/00000-SP doravante

designado empregado, celebram o presente contrato Individual de Trabalho

para fins de experiência, conforme legislação trabalhista em vigor, regido pelas

cláusulas abaixo e demais disposições vigentes:

1 – O Empregado trabalhará para a Empregadora na função de

VENDEDOR (A) e mais as funções que vierem a ser objeto de ordens verbais,

cartas ou avisos, segundo as necessidades da Empregadora desde que

compatíveis com as suas atribuições.

2 – O local de trabalho situa-se à RUA JATI, 477 JARDIM CUMBICA,

GUARULHOS – SP podendo a Empregadora a titulo temporário ou definitivo,

tanto no âmbito da unidade para qual foi admitido, como para outras, em

qualquer localidade deste Estado ou de outro dentro do pais, em conformidade

com o parágrafo 1° do art. 469 da CLT.

3 – O horário de trabalho do empregado será o seguinte: 2ª. À 6ª. - das

08:00 às 12:00 – das 13:00 às 17:20.

4 – O empregado receberá a remuneração de R$ 2.000,00 (DOIS MIL

REAIS).

5 – O prazo deste contrato é de 45 dias, com inicio em 01/08/2013 e

termino em 14/09/2013.

6 – Além dos descontos previstos em lei, reserva-se a Empregadora o

direito de descontar do Empregado as importâncias correspondentes aos

danos causados por ele, com fundamento no parágrafo1° do artigo 462 da

CLT.

7 – O Empregado fica ciente do regulamento da empresa e das normas

de segurança que regulam suas atividades na Empregadora e se compromete

a usar os equipamentos de segurança fornecidos sob a pena de ser punido por

falta grave, nos termos da legislação vigente e demais disposições inerentes a

segurança e medicina do trabalho.

Page 87: TRABALHO MODULO III

85

8 – Permanecendo o Empregado a serviço da Empregadora após o

término da experiência continuarão em vigor as cláusulas constantes deste

contrato.

9 – A rescisão do presente contrato, sem justa causa, por parte da

empregadora ou do empregado, antes do término do contrato, implicará em

indenização, e por metade, a indenização que teria direito até o término do

contrato, conforme art. 479 a 480 da CLT.

Tendo assim contratado, assinam o presente instrumento, em duas vias,

na presença de testemunhas.

GUARULHOS, 1 de agosto de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

______________________________________

ALICE SILVA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXPERIENCIA

Por mútuo acordo, o presente contrato fica prorrogado até 29/10/2013.

GUARULHOS, 29 de outubro de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

Page 88: TRABALHO MODULO III

86

______________________________________

ALICE SILVA

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

SA. Serviços e Assessória em Segurança e Saúde Ocupacional

R. Joaquim guarani 105, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04707-060

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

EMPRESA: Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA CNPJ: 56.782.089/0001-40

ENDEREÇO: R. Jati, 477, Jd. Cumbica/ Guarulhos - SP CEP: 07180-140  

EMPREGADO (A)

NOME: Alice Silva     SEXO: Feminino    

RG: 00.000.000-0            

NASCIMENTO: 31/03/1987          

FUNÇÃO: Vendedor (a)   DEPARTAMENTO: Comercial  

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

José Montemurro Neto CRM: 39726        

EM CUMPRIMENTO ÁS PORTARIAS Nº 3214/78, 31364/82, 12/83, 24/94 E 08/96

NR-7 DO MENISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARA FINS DE EXAME

(x) Admissional ( ) Demissional ( ) Periodico    

( ) Retorno ao Trabalho ( ) Mudança de Função      

PARECER

(X) Apto Para a Função ( ) Inapto Para a Função    

DATA: 01/08/2013            

Dr. Guilherme Tamai        

Médico do Trabalho  

CRM: 103.571Declaro ter recebido cópia deste

atestado

Modelo de Atestado Médico Ocupacional

Page 89: TRABALHO MODULO III

87

DEPARTAMENTO DE LOGISTICA

Modelo de Atestado Médico Ocupacional

Page 90: TRABALHO MODULO III

88

CONTRATO DE TRABALHO

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Trabalho, a empresa

MISS CACAU INDÚSTRIA ALIMENTICÍA LTDA com sede à RUA JATI, 477

JARDIM CUMBICA, GUARULHOS – SP, inscrita no CNPJ sob n°

56.782.089/0001-40 denominada empregadora, e a Sr. Renato Rodrigues

domiciliado a RUA SENADOR FERNANDES TAVORA TAVORÁ, 153, ARTUR

ALVIM, SÃO PAULO – SP, portador (a) da CTPS 000000/00000-SP doravante

designado empregado, celebram o presente contrato Individual de Trabalho

para fins de experiência, conforme legislação trabalhista em vigor, regido pelas

cláusulas abaixo e demais disposições vigentes:

1 – O Empregado trabalhará para a Empregadora na função de

COORDENADOR DE LOGISTICA e mais as funções que vierem a ser objeto

de ordens verbais, cartas ou avisos, segundo as necessidades da

Empregadora desde que compatíveis com as suas atribuições.

2 – O local de trabalho situa-se à RUA JATI, 477 JARDIM CUMBICA,

GUARULHOS – SP podendo a Empregadora a titulo temporário ou definitivo,

tanto no âmbito da unidade para qual foi admitido, como para outras, em

qualquer localidade deste Estado ou de outro dentro do pais, em conformidade

com o parágrafo 1° do art. 469 da CLT.

3 – O horário de trabalho do empregado será o seguinte: 2ª. À 6ª.: das

08:00 às 12:00 – das 13:00 às 17:20.

4 – O empregado receberá a remuneração de R$ 3.500,00 (TRES MIL E

QUINHETOS REAIS).

5 – O prazo deste contrato é de 45 dias, com inicio em 01/08/2013 e

termino em 14/09/2013.

6 – Além dos descontos previstos em lei, reserva-se a Empregadora o

direito de descontar do Empregado as importâncias correspondentes aos

danos causados por ele, com fundamento no parágrafo1° do artigo 462 da

CLT.

7 – O Empregado fica ciente do regulamento da empresa e das normas

de segurança que regulam suas atividades na Empregadora e se compromete

a usar os equipamentos de segurança fornecidos sob a pena de ser punido por

falta grave, nos termos da legislação vigente e demais disposições inerentes a

segurança e medicina do trabalho.

Page 91: TRABALHO MODULO III

89

8 – Permanecendo o Empregado a serviço da Empregadora após o

término da experiência continuarão em vigor as cláusulas constantes deste

contrato.

9 – A rescisão do presente contrato, sem justa causa, por parte da

empregadora ou do empregado, antes do término do contrato, implicará em

indenização, e por metade, a indenização que teria direito até o término do

contrato, conforme art. 479 a 480 da CLT.

Tendo assim contratado, assinam o presente instrumento, em duas vias,

na presença de testemunhas.

GUARULHOS, 1 de agosto de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

______________________________________

REANTO RODRIGUES

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE EXPERIENCIA

Por mútuo acordo, o presente contrato fica prorrogado até 29/10/2013

GUARULHOS, 29 de outubro de 2013.

______________________________________

MISS CACAU IND. ALIMENT. LTDA

Page 92: TRABALHO MODULO III

90

______________________________________

RENATO RODRIGUES

___________________________________

Testemunha

_____________________________________

Responsável quando for menor

ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

SA. Serviços e Assessória em Segurança e Saúde Ocupacional

R. Joaquim guarani 105, Brooklin São Paulo - SP CEP: 04707-060

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

EMPRESA: Miss Cacau Indústria Alimentícia LTDA CNPJ: 56.782.089/0001-40

ENDEREÇO: R. Jati, 477, Jd. Cumbica/ Guarulhos - SP CEP: 07180-140  

EMPREGADO (A)

NOME: Renato Rodrigues   SEXO: Masculino    

RG: 00.000.000-0            

NASCIMENTO: 31/03/1987          

FUNÇÃO: Coordenador de Logística DEPARTAMENTO: Logística  

MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO

José Montemurro Neto CRM: 39726        

EM CUMPRIMENTO ÁS PORTARIAS Nº 3214/78, 31364/82, 12/83, 24/94 E 08/96

NR-7 DO MENISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PARA FINS DE EXAME

(x) Admissional ( ) Demissional ( ) Periodico    

( ) Retorno ao Trabalho ( ) Mudança de Função      

PARECER

(X) Apto Para a Função ( ) Inapto Para a Função    

DATA: 01/08/2013            

Dr. Guilherme Tamai        

Médico do Trabalho  

CRM: 103.571Declaro ter recebido cópia deste

atestado

Modelo de Atestado Médico Ocupacional

Page 93: TRABALHO MODULO III

91

4.4 Folhas de pagamento departamentalizada.

A folha de pagamento é um documento elaborado pelo empregador, no

qual se relaciona além do nome dos empregados, o montante das

remunerações, dos descontos, e o valor líquido a que de fato é pago ao

empregado.

Independente de sua elaboração ser de forma manual ou eletrônica a

folha de pagamento é obrigatória para o empregado e está prevista na lei n°

8.212/91 da consolidação da legislação previdenciária, assim como é institui na

CLT.

Segue folha de pagamento da empresa Miss Cacau Indústria Alimentícia

LTDA.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Modelo de Folha de Pagamento

Page 94: TRABALHO MODULO III

92

Modelo de Folha de Pagamento

Page 95: TRABALHO MODULO III

93

Modelo de Folha de Pagamento

Page 96: TRABALHO MODULO III

94

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Modelo de Folha de Pagamento

Modelo de Folha de Pagamento

Page 97: TRABALHO MODULO III

95

Modelo de Folha de Pagamento

Page 98: TRABALHO MODULO III

96

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

Modelo de Folha de Pagamento

Page 99: TRABALHO MODULO III

97

Modelo de Folha de Pagamento

Page 100: TRABALHO MODULO III

98

Modelo de Folha de Pagamento

Page 101: TRABALHO MODULO III

99

DEPARTAMENTO COMERCIAL

Modelo de Folha de Pagamento

Page 102: TRABALHO MODULO III

100

Modelo de Folha de Pagamento

Page 103: TRABALHO MODULO III

101

Modelo de Folha de Pagamento

Page 104: TRABALHO MODULO III

102

DEPARTAMENTO DE LOGISTICA

Modelo de Folha de Pagamento

Page 105: TRABALHO MODULO III

103

Modelo de Folha de Pagamento

Page 106: TRABALHO MODULO III

104

Modelo de Folha de Pagamento

Page 107: TRABALHO MODULO III

105

Modelo de Folha de Pagamento

Page 108: TRABALHO MODULO III

106

Modelo de Folha de Pagamento

Page 109: TRABALHO MODULO III

107

Modelo de Folha de Pagamento

Page 110: TRABALHO MODULO III

108

Folha Modelo de Folha de Pagamento

Page 111: TRABALHO MODULO III

109

Folha Modelo de Folha de Pagamento

Page 112: TRABALHO MODULO III

110

Folha Modelo de Folha de Pagamento

Page 113: TRABALHO MODULO III

111

Modelo de Folha de Pagamento

Page 114: TRABALHO MODULO III

112

Modelo de Folha de Pagamento

Page 115: TRABALHO MODULO III

113

Modelo de Folha de Pagamento

Page 116: TRABALHO MODULO III

114

Pró Labore

Modelo de Folha de Pró Labore

Page 117: TRABALHO MODULO III

115

Modelo de Folha de Pró Labore

O IRRF deve ser recolhido em DARF, no código 0561.

O INSS deve ser recolhido em GPS, no código 2100.

4. 5 Obrigações acessórias do departamento de pessoal.

O empregador tem obrigação de prestar informações mensais e anuais

de seus empregados ao Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal e a

RFB, que são elas:

CAGED

Page 118: TRABALHO MODULO III

116

Cadastro geral de empregados e desempregados, criado pelo governo

federal, através da lei n° 4.923/65, instituiu o registro permanente de admissões

e desligamentos de empregados sob o regime da CLT, devendo informar ao

Ministério do trabalho e emprego todo estabelecimento que tenha admitido,

desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho, ou seja, que

tenha efetuado qualquer tipo de movimentação em seu quadro de empregados.

O caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas,

projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em

que auxilia na tomada de decisão para ações governamentais, é utilizado

também pelo programa de seguro desemprego, para conferir os dados

referentes aos vínculos trabalhistas.

O prazo para entrega é até o dia 7 do mês subsequente ao mês de

referência das informações.

A omissão ou atraso na transmissão do caged sujeita à empresa a multa

que varia de R$ 4,47 até R$ 13,40 por empregado dependendo do tempo de

atraso, esta multa deverá ser recolhida em DARF com o código 2877.

SEFIP

A Caixa Econômica Federal desenvolveu para o empregador, o SEFIP

(Sistema empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência

Social) um aplicativo disponibilizado no site da Caixa Econômica, para

consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos empregados

para repassar ao FGTS e à Previdência Social, podendo também ser utilizado

para gerar a Guia de recolhimento do FGTS, com código de barras que

viabiliza o recolhimento.

Os arquivos gerados pelo SEFIP devem ser transmitidos pela internet,

por meio de conectividade social e a guia emitida deve ser recolhida até o 7°

dia do mês seguinte ao da remuneração do trabalhador foi paga.

O valor a ser creditado na conta do trabalhador é calculado de acordo

com a remuneração e o tipo de contrato firmado.

Conectividade Social: é um canal eletrônico de relacionamento

utilizado para cumprir as obrigações em relação ao FGTS. Destina se as

Page 119: TRABALHO MODULO III

117

empresas e os escritórios de contabilidade e é obrigatório para transmissão do

arquivo SEFIP e requer a certificação digital de quem utiliza.

Benefício da conectividade social

Simplificação do recolhimento do FGTS

Reduz custos operacionais

Canal direto de comunicação com a Caixa

Comodidade, segurança e o sigilo das informações.

Reduz a ocorrência de inconsistência e a necessidade de regularizações

futuras

Aumento na proteção de empresa contra irregularidades

Facilita o cumprimento das obrigações da empresa relativas ao FGTS e

à Previdência social.

Os escritórios de contabilidade que efetuam recolhimentos e prestam

informações ao FGTS e INSS em nome de seus clientes também podem

utilizar a conectividade social, basta que o cliente gere uma procuração

eletrônica para o contabilista.

RAIS

Instituída pelo decreto n° 76.900 do dia 23 de dezembro de 1975, a

RAIS (Relação anual de informações sociais) tem a finalidade de transmitir

informações ao MTE referentes aos dados cadastrais e econômicos da

empresa e, dos empregados é informado dados pessoais, dados do contrato

de trabalho e de sua remuneração mensal.

São obrigados a entregar a declaração, inscritos no CNPJ com ou sem

empregados, a empresa que não possui empregado deve entregar a RAIS

negativa.

O estabelecimento isento da inscrição no CNPJ é identificado pelo

número de matricula no CEI que possuem empregados são obrigados a

apresentar a declaração, exceto empresas matriculadas no CEI que não possui

empregado está dispensada de declarar a RAIS negativa.

Deve ser relacionado:

Empregados contratados sobre o regime da CLT

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118

Servidores da administração pública direta ou indireta, federal, estadual

ou municipal.

Trabalhadores avulsos que prestam serviços de natureza urbana ou

rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a

intermediação do órgão gestor de mão de obra, nos termos da lei n°

8.630/93 ou do sindicato da categoria.

Empregados de cartórios extrajudiciais

Trabalhadores temporários, regidos pela lei 6.019/74

Trabalhadores com contrato de trabalho por tempo determinado

Diretores sem vínculo empregatício que tenham optado pelo

recolhimento do FGTS

Servidores públicos não efetivos

Aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT

Trabalhador regido pelo estatuto do trabalhador rural lei n° 5.889/73

Trabalhador com contrato de trabalho por tempo determinado regido

pela lei n° 8.745/93, com redação dada pela lei n°9.849/99

Trabalhador com contrato de trabalho por prazo determinado, regido por

lei estadual ou municipal.

Dirigentes sindicais.

Não deve ser relacionado:

Diretores sem vínculo empregatício que não optaram pelo recolhimento

do FGTS

Autônomos

Eventuais

Governadores, Deputados, Prefeitos e etc., a partir da data de posse

Empregados domésticos regidos pela lei n°11.324/06

Cooperadores ou cooperativados.

Para o ano base 2012 de acordo com a portaria MTE n°005/13º prazo

para a entrega da declaração inicia se no dia 15 de janeiro de 2013 e encerra

no dia 08 de março de 2013.

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119

O atraso na entrega, omissão, declaração falsa ou inexata, sujeita a

empresa à multa conforme determinado pela portaria n°14 de 10 de fevereiro

de 2006, alterada pela portaria n° 688, de 24 de abril de 2009.

EFD Contribuições

Embora seja uma obrigação acessória que englobe as contribuições

para o PIS e para a COFINS, com o advento da lei n° 12.546/2011 e suas

anteriores e posteriores medidas provisórias, que instituiu a contribuição

previdenciária sobre a receita bruta, e com a instrução normativa RFB 1.252/12

ficou estabelecido à obrigatoriedade de informar a contribuição previdenciária

sobre a receita bruta, mais conhecida como desoneração da folha de

pagamento.

Deve ser informada no mesmo arquivo e nos mesmos moldes e tem o

mesmo prazo de entrega do PIS e da COFINS.

DIRF

Declaração do imposto de renda retido na fonte, obrigação que engloba

outros tipos de retenções do imposto de renda, no âmbito trabalhista, tem a

finalidade de informar para a RFB as retenções do imposto de renda retido com

base nas remunerações pagas.

Deve ser informado no mesmo arquivo e nos mesmos moldes e tem o

mesmo prazo de entrega das demais retenções que devem ser declaradas.

Comprovante de rendimentos

É o documento que demonstra os valores pagos pelo empregador que

integraram a base de cálculo do imposto de renda, as deduções efetuadas,

bem como imposto retido.

Este comprovante de ser entregue ao empregado até o ultimo dia do

mês de fevereiro do ano seguinte ao ano base.

Homolognet

Instituído pela portaria n°1.620 de 14 de julho de 2010, o sistema

homolognet tem como objetivo realizar os cálculos de rescisão do contrato de

trabalho e à elaboração do TRCT do empregado que, de acordo com a

Page 122: TRABALHO MODULO III

120

legislação trabalhista e em atendimento ao enunciado n° 330 do Tribunal

superior do trabalho, abrangerá o período legal de prescrição dos direitos

trabalhistas.

O sistema tratará de todas as fases e procedimentos previstos na

instrução normativa SRT/TEM n° 03 de 21 de junho de 2002, e suas alterações

posteriores, no que se trata às formalidades de assistência ao trabalhador à

sua rescisão contratual.

EFD Social

A EFD social ou Sped folha, como é mais conhecida, deve começar a

ser implantado em janeiro de 2014, se não houver alteração no cronograma da

RFB.

Esta nova obrigação acessória consiste na escrituração digital da folha

de pagamento e das demais obrigações trabalhistas e previdenciárias. É um

módulo do SPED e se constitui em mais um avanço na informatização da

relação entro o fisco e os contribuintes.

Este projeto atenderá as necessidades da RFB, MTE, INSS, CEF e

FGTS e também a Justiça do trabalho em relação às ações trabalhistas.

Informações que farão parte da EFD social:

Admissões, afastamentos, comunicação de aviso prévio, comunicação

de acidente de trabalho, etc.

Folha de pagamento

Ações judiciais trabalhistas

Retenções de contribuição previdenciária.

Com o surgimento desta nova obrigação acessória, algumas outras

obrigações deverão ser extintas tais como: RAIS, SEFIP, CAGED entre outras

obrigações pertinentes ao departamento de pessoal.

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121

4.6 Resumos das folhas de pagamento por departamento.

O resumo da folha de pagamento é a totalização de todos os

rendimentos e descontos do pagamento dos empregados.

Segue resumo da folha de pagamento da empresa Miss Cacau Indústria

Alimentícia LTDA.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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DEPARTAMENTO FINANCEIRO

Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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DEPARTAMENTO COMERCIAL

Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

DEPARTAMENTO DE LOGISTICA

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Resumo da Folha de Pagamento

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Resumo da Folha de Pagamento

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Pró Labore

Resumo da Folha de Pró Labore

Resumo da Folha de Pró Labore

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4.7 Contribuições Previdenciárias com base na Lei: 12.546/2011.

A lei n° 12.546/2011 regulamentada pelo decreto n° 7.728 de 16 de

setembro de 2012, é a conversão da medida provisória 540/2011, que instituiu

a desoneração sobre a folha de pagamento.

A desoneração sobre a folha de pagamento foi criada com o intuído de

fomentar alguns setores de indústrias e serviços, o governo federal decidiu dar

esse incentivo para ajudar no crescimento da economia brasileira.

Este incentivo consiste em reduzir o ônus das empresas, ou seja, a

desoneração é a substituição da contribuição previdenciária patronal de 20%

sobre os salários pagos por 1 ou 2% sobre a receita bruta auferida no mês.

O governo entende que reduzindo este ônus das empresas, elas

aumentaram o quadro de empregados e produziram cada vez mais, no entanto

ele perde tributo de um lado e ganha em outro.

As exclusões da base de calculo da contribuição previdenciária sobre a

receita bruta são:

Receitas de exportação

Vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos

IPI

ICMS por substituição tributaria

A contribuição previdenciária sobre a receita bruta devera ser recolhida

em DARF, nos seguintes códigos:

2985 – Contribuições previdenciárias sobre a receita – serviços

2991 – Contribuições previdenciárias sobre a receita – indústria

Em relação a esta contribuição a empresa Miss Cacau Indústria

Alimentícia LTDA, não esta enquadrada em nenhuma medida provisória e em

nenhuma lei.

Legislações que dispõe sobre a contribuição previdenciária sobre

a receita bruta.

Lei n° 12.546 de 14 de dezembro de 2011 (conversão da medida

provisória n° 540, de 2011)

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137

Lei n° 12.715 de 17 de setembro de 2012 (conversão da medida

provisória n° 563 de 2012)

Medida provisória n° 582 de 20 de setembro de 2012

Decreto n° 7.728 de 16 de setembro de 2012 (regulamenta a lei

n° 12.546/2011).

Medida provisória 601 de 28 de dezembro de 2012

Lei n° 12.844/2013 (altera a lei n° 12.546/2011)

Medida provisória 612 de 04 de abril de 2013

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138

Capitulo V

5. TRATAMENTO FISCAL E TRIBUTÁRIO DAS OPERAÇÕES

5.1 Conceitos de SPED FISCAL e EFD - Contribuições.

SPED (Sistema público de escrituração digital).

Instituído pelo decreto federal n° 6.022 de janeiro de 2007, é um

instrumento que unifica a recepção, validação, armazenamento e autenticação

de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das

empresas, é um ambiente virtual onde devem ser inseridas informações e

dados, para que simplifique as obrigações acessórias e torne um controle muito

mais efetivo sobre a arrecadação de tributos por parte das administrações

tributárias da união, do Distrito Federal dos estados e das secretarias de

finanças do município.

SPED FISCAL

O SPED Fiscal, no âmbito paulista foi instituído através do art. 250-A do

RICMS/SP, e os procedimentos a serem adotados para esta obrigação

acessória consta na portaria CAT n° 147/2009, compõe-se da totalidade das

informações, em meio digital, necessárias à apuração dos tributos referentes à

operação e prestação praticadas pelo contribuinte, e outras informações de

interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da RFB, é

transmitida periodicamente, em um arquivo digital, assinado por meio de

certificado digital, e contém as informações que antes eram escrituradas nos

livros em papel.

Os livros que antes eram físicos agora passam a ser todos digitais com o

surgimento do SPED FISCAL, são os seguintes livros.

Livro registro de entradas

Livro registro de saídas

Livro registro de inventário

Livro registro de apuração do IPI

Livro registro de apuração do ICMS

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139

Documento controle de crédito de ICMS do ativo permanente –

CIAP

Ficam obrigadas a entrega as empresas relacionadas através do

protocolo ICMS 77/2008, que a partir do ano de 2009 ficaram obrigados a

utilização do SPED, esta listagem foi atualizada em dezembro de 2009 pelo

CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Alem dos contribuintes indicados no protocolo ICMS, o estado de São

Paulo, por meio comunicados DEAT (Diretor Executivo da Administração

Tributária) estabeleceu a obrigatoriedade para outros contribuintes, ampliando

a listagem de obrigados.

Ficam dispensados da obrigatoriedade da entrega as empresas optantes

pelo Simples Nacional.

O contribuinte sujeito ao regime periódico de apuração que até o

momento não esta obrigada a entrega do SPED, poderá a seu critério antecipar

a obrigatoriedade, lembrando que uma vez que o contribuinte optar por

antecipar a obrigatoriedade, não poderá voltar atrás,à adesão voluntaria é

irretratável, e a obrigatoriedade se aplica a todos os estabelecimentos do

contribuinte (matriz e filiais).

O prazo da apresentação está previsto no art. 10 da portaria CAT n°

147/2009, que é até o dia vinte e cinco do mês subsequente ao período a que

se refere, em exceção do livro registro de inventário que deve ser informado no

segundo mês subsequente ao da contagem de estoque.

A falta de apresentação, ou apresentação do arquivo com informações

incorretas implicam em multa, porem, a legislação paulista não prevê

penalidade especifica, portanto, as penalidades estão previstas no inciso V do

art. 527 do RICMS/SP, que podem ser aplicadas na hipótese das ocorrências

citadas.

EFD Contribuições

Instituído pela Instrução Normativa RFB n° 1.052 de 5 de julho de 2010,

a EFD Contribuições trata de um arquivo digital que integra o projeto SPED,

tem por objetivo demonstrar ao fisco o resultado das apurações para o PIS,

COFINS, nos regimes não cumulativos e cumulativos, com o surgimento da lei

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140

n° 12.546/2011, nos art. 7° e 8°, a EFD Contribuições passou a contemplar a

escrituração da contribuição previdenciária sobre a receita bruta.

A Instrução Normativa RFB 1.252/2012 regulamenta a EFD

Contribuições, que se constituiu em um conjunto de escrituração de

documentos fiscais, apuração dos tributos e de outras operações e

informações de interesse da RFB referente às operações e prestações

praticadas pelo contribuinte.

Os tributos informados na EFD são os seguintes:

Contribuição para o PIS/PASEP

COFINS

Contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta

Estão obrigadas a apresentar a EFD, as pessoas jurídicas tributadas

pelo lucro real, presumido e arbitrado, como regra geral, se existir a informação

relativa a operações que gerem receitas ou créditos das contribuições.

Ficam dispensadas de apresentação da EFD as seguintes empresas:

Optantes pelo Simples Nacional

Pessoas jurídicas imunes e isentas sobre o imposto de renda,

cuja soma das contribuições apuradas seja igual ou inferior a R$

10.000,00 mensais

Órgãos públicos

Autarquias e as fundações públicas

(...)

O prazo para entrega é até o décimo dia útil do segundo mês

subsequente ao que se refira à escrituração, inclusive nos casos de extinção,

incorporação, fusão e cisão total ou parcial.

A apresentação da EFD fora de prazo implica em multas que estão

previstas na lei n° 12.766/2012, que são:

R$ 500,00, por mês calendário ou fração, a pessoas jurídicas que

na ultima declaração tenham apurado seus tributos sobre o lucro

presumido.

R$ 1.500,00 por mês calendário ou fração, a pessoas jurídicas

que na ultima declaração tenham apurado seus tributos pelo lucro

real ou tenham optado pelo auto arbitramento, aplicando-se

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141

também, para as empresas que no ano calendário anterior, tenha,

por algum motivo alterado a forma de tributação ou realizado um

reorganização societária.

As multas terão redução de 50%, quando a EFD for apresentada fora de

prazo, mas antes de procedimento de oficio.

O código de DARF para recolhimento da multa é o 2203.

5.2 A Importância do Departamento Fiscal na Empresa.

O departamento fiscal é o departamento responsável pela apuração dos

tributos diretos e indiretos, pelo planejamento tributário e a prestação de contas

para as administrações tributárias por meio de obrigações acessórias.

No dia 22 de janeiro de 2007, o presidente Luis Inácio Lula da Silva,

decretou a implantação do sistema publico de escrituração digital (SPED),

visando unificar as obrigações acessórias e facilitar as fiscalizações, desde

então para atender esta demanda que com o passar do tempo vem só

crescendo é preciso muita técnica, e não só por este projeto, mais

constantemente o governo federal vem criando benefícios para alguns tributos,

o mais recente foi à redução da alíquota do IPI para automóveis e para a linha

branca (eletrodomésticos).

Com essas mudanças que vem acontecendo por conta do projeto SPED,

e também com a lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, os profissionais de

contabilidade estão sendo cada vez mais requisitados e valorizados, tornando

o departamento fiscal uma das áreas mais delicadas de uma empresa, pois

envolve toda a tributação a qual a empresa está sujeita.

Com a complexidade dos tributos no Brasil, os profissionais do

departamento fiscal, tem sido muito procurados para interpretar estas

legislações tão complexas, é muito importante ter um departamento que cuide

apenas de tributos dentro de uma empresa, por conta da carga tributaria do

pais ser muito alta e as empresas não aceitarem pagar muitos tributos, estes

profissionais estudam as legislações que tratam de determinado tributo, para

que com a elisão fiscal as empresas recolheram menos tributos, e para uma

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142

empresa que esta no inicio trabalho do departamento fiscal e importante para

elaborar o planejamento tributário para que a empresa não tenha prejuízos em

relação a recolhimentos de tributos.

Muitas empresas recolhem tributos a mais porque não sabem que em

determinado produto elas podem se aproveitar dos tributos no caso das

empresas cujos tributos são não cumulativos, em outros casos empresas paga

tributos a menor, por que se aproveitam indevidamente de tributos, com isso o

departamento fiscal dentro de uma empresa é importante para que não

ocorram estes erros, que geram problemas sérios, e multas bem altas.

5.3 Notas Fiscais (entradas e saídas).

Notas fiscais de entrada

As entradas classificadas como uso e consumo, são referentes às

compras de material de escritório, produtos de limpeza e produtos para copa e

cozinha.

As entradas classificadas como matéria prima, são referentes às

compras de insumos utilizados na produção.

As entradas classificadas como ativo imobilizado, são referentes às

maquinas utilizadas no parque fabril, e outros bens da empresa.

As outras entradas como, consumo de energia elétrica, conhecimento de

transporte, comunicação, estão relacionados aos custos que a empresa

obteve.

As compras de produtos para cesta básica é para cumprir com a

exigência do sindicato como beneficio aos empregados.

A nota fiscal de entrada que consta só o valor do ICMS, sem valor

contábil e sem base de calculo, é referente ao CIAP.

O controle de credito de ICMS do ativo permanente (CIAP) é uma

ferramenta que permite com que o contribuinte se aproveite do ICMS

destacado na nota fiscal de aquisição de maquinas que estão relacionadas ao

processo produtivo, com o CIAP, o contribuinte pode tomar credito do ICMS,

em 1/48 avos por mês proporcional as saídas tributadas.

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Abaixo as operações de entradas da Miss Cacau Indústria LTDA.

Julho

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Agosto

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163

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.

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Setembro

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Outubro

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Notas fiscais de saída

Nas operações de saída classificadas com o CFOP 5.401, são referente

à venda dos produtos, estas operações estão sujeitas a substituição tributaria

que esta prevista no art. 313-W do RICMS/SP, e tem sua base de calculo

reduzida de acordo com o art. 39 anexo II do RICMS/SP.

Abaixo as operações de saída da Miss Cacau Indústria LTDA.

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Agosto

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Setembro

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Outubro

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201

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202

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203

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204

5.4 Livros fiscais.

Livros fiscais necessários para controle e apresentação ao fisco,

inclusive apurações de tributos indiretos.

Tributos indiretos: são aqueles que podem ser embutidos no preço de

venda, e recaem sobre o consumidor final, as pessoas físicas no varejo, ou as

pessoas jurídicas que não derem uma saída subsequente.

Exemplo de tributos indiretos: ICMS, ICMS-ST, IPI, ISS, PIS e a

COFINS.

Livro registro de entradas, modelo 1, art.214 do RICMS e art.

444 do RIPI, utilizado por contribuintes da indústria.

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205

Livro registro de entradas mês 7

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206

Livro registro de entradas mês 7

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207

Livro registro de entradas mês 8

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208

Livro registro de entradas mês 8

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209

Livro registro de entradas mês 9

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210

Livro registro de entradas mês 9

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211

Livro registro de entradas mês 10

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212

Livro registro de entradas mês 10

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213

Livro registro de saídas, modelo 2, art. 215 do RICMS e art. 444 do RIPI, utilizado por contribuintes da indústria.

Livro registro de saídas mês 07

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Livro registro de saídas mês 08

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Livro registro de saídas mês 09

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Livro registro de saídas mês 10

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Livro registro de saídas mês 10

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218

Livro registro de apuração do ICMS, ICMS-ST, modelo 9, art.

223 do RICMS, utilizado por contribuintes do ICMS.

Apuração ICMS/ ICMS ST 07

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Apuração ICMS/ ICMS ST 07

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Apuração ICMS/ ICMS ST 07

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Apuração ICMS/ ICMS ST 08

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Apuração ICMS/ ICMS ST 08

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Apuração ICMS/ ICMS ST 08

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Apuração ICMS/ ICMS ST 09.

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Apuração ICMS/ ICMS ST 09

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Apuração ICMS/ ICMS ST 09

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Apuração ICMS/ ICMS ST 10

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Apuração ICMS/ ICMS ST 10

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Apuração ICMS/ ICMS ST 10

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Livro registro de apuração do IPI, modelo 8, art. 2222 do

RICMS e art. 444 do RIPI, utilizado por contribuintes do IPI.

Apuração IPI mês 07

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Apuração IPI mês 07

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Apuração IPI mês 08

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Apuração IPI mês 08

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Apuração IPI mês 09

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Apuração IPI mês 09

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Apuração IPI mês 10

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Apuração IPI mês 10

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Apuração do PIS e COFINS, não cumulativos.

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Apuração PIS e COFINS mês 07

Apuração PIS e COFINS mês 08

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Apuração PIS e COFINS mês 09

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Livro Apuração PIS e COFINS mês 10

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242

O código da GARE para recolhimento do ICMS é 046.2

O código da GARE para recolhimento do ICMS ST é 146.6

O código do DARF para recolhimento do PIS é 6912

O código do DARF para recolhimento da COFINS é 5856

O código do DARF para recolhimento do IPI é 5123

5.5 Cálculos dos tributos diretos.

Tributos Diretos: são aqueles que recaem sobre o contribuinte que esta direta e pessoalmente ligada ao fato gerador. Assim, a mesma pessoa é o contribuinte de fato e de direito.

O contribuinte de fato, é aquele que efetivamente paga o tributo, a exemplo do consumidor final no caso dos tributos indiretos, e as pessoas físicas e jurídicas no caso dos tributos diretos.

O contribuinte de direito, é aquele que repassa o tributo para os cofres públicos.

Esses tributos não podem ser repassados para outra pessoa, com é o caso dos tributos indiretos, que são embutidos no preço de venda.

Exemplo de tributos diretos: IPTU, IRPF, IRPJ e a CSLL.

Abaixo apuração dos cálculos dos tributos diretos com base no lucro real (IRPJ e CSLL).

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243

5.6 Fluxograma do Departamento Fiscal.

SIM NÃO

NÃO

Fluxograma do departamento Fiscal

Departamento Fiscal separa e confere documentos

Solicita documento faltante para o clienteDocumentos

estão ok?

Envia guias e relatórios para o cliente

Retorna para correçõesApurações estão ok?

Departamento Fiscal lança documentos e apura os tributos

Recebe documentos do cliente

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244

Capitulo VI

6. VALIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES FISCAIS

6.1 Obrigações Tributarias.

A obrigação tributaria é a relação jurídica entre o fisco e os contribuintes

prevista em lei, que descreve o fato pelo qual é exigida do contribuinte uma

prestação pecuniária e de contas.

Elemento da obrigação tributária:

A lei: cria a incidência do tributo

O fato gerador: é a situação definida em lei o nascimento da obrigação

O sujeito ativo: é o que recebe o tributo (União, Estado ou Município).

O sujeito passivo: é o contribuinte o que paga o tributo

O objeto: o pagamento do tributo

A obrigação tributária é dividida em duas espécies a principal e a

acessória.

Obrigação Principal: é a obrigação de entregar determinado montante

em dinheiro aos cofres públicos, ou seja, o pagamento do tributo.

Obrigação Acessória: é a obrigação de prestar conta ao fisco, como

por exemplo, a transmissão de declarações eletrônicas, emissão de notas

fiscais, elaboração de livros fiscais.

Pode existir obrigação acessória sem a principal, como é o caso das

jurídicas que desfrutam de imunidade tributária, onde não há um tributo a ser

pago, mas a denominada obrigação acessória deve ser cumprida.

6.2 Conceito e obrigações elaboradas.

DCTF

DCTF (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais).

É uma prestação de contas mensal e obrigatória para a RFB, que tem

por objetivo informar os débitos de tributos federais e seus respectivos

pagamentos, parcelamentos e compensações.

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245

Tem sua regulamentação consolidada pela Instrução Normativa RFB n°

1.110 de 24 de dezembro 2010.

Tributos típicos abrangidos pela DCTF:

o Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ)

Imposto sobre a renda retidos na fonte (IRRF)

Imposto sobre produtos industrializados, exceto o vinculado a

exportação (IPI).

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)

Contribuição para o programa de integridade social e para o programa

de formação para o servidor público (PIS/PASEP)

Contribuição previdenciária sobre a receita bruta

A DCTF deve ser apresentada até o décimo quinto dia útil do segundo

mês subsequente ao mês da ocorrência da apuração, mediante assinatura

digital pelo certificado digital, a apresentação fora do prazo implica em multa de

2% ao mês calendário ou fração sobre os tributos e contribuições informados

limitados a 20%, observando a multa mínima de R$ 500,00.

A multa mínima é reduzida a 50% quando a declaração for entrega fora

do prazo, mais antes de procedimento de oficio, ou, a 75% se houver a

apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Incorreções ou omissões implicam em multa de R$ 20,00 para cada

grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

A multa deverá ser recolhida em DARF com o código 1345.

Abaixo DCTF elaborada da entidade Miss Cacau Indústria Alimentícia

LTDA:

.

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DCTF mês 08

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DCTF mês 08

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DCTF mês 08

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DCTF mês 08

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DCTF mês 09

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DCTF mês 09

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DCTF mês 09

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DCTF mês 09

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DCTF mês 10

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DCTF mês 10

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DCTF mês 10

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DCTF mês 10

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DCTF mês 10

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DCTF mês 10

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Os débitos do IRPJ e da CSLL, não constam na DCTF do mês 10 por se

tratar de um trabalho acadêmico não trabalhamos com base no trimestre fiscal

que seria de 01 à 03 de 04 à 06 de 07 à 09 e de 10 à 12, visto que o programa

da DCTF é configurado pelo trimestre fiscal, não conseguimos incluir esses

débitos.

GIA (estado de São Paulo)

GIA (Guia de Informação e Apuração do ICMS).

É uma declaração a ser enviada mensalmente com informações

lançadas que refletem nos lançamentos efetuados no registro de apuração

do ICMS, esta prevista nos artigos 253 a 258 do RICMS/SP, que dispõem a

entrega da declaração pelos contribuintes paulistas, e no anexo VI da

portaria CAT n° 92/1998 que define a funcionalidade, geração, transmissão,

recepção e disposições especiais.

Esta declaração tem por finalidade demonstrar o imposto apurado e

apresentar outras informações de interesse econômico fiscal.

Deve ser entregue por todos os contribuintes inscritos no cadastro de

contribuintes do ICMS e obrigados a escrituração em livros fiscais, exceto

produtor rural não equiparado a comerciante ou industrial.

Ficam dispensadas da entrega mensal da GIA as seguintes

empresas.

Órgão da Administração Publica direta, Autarquias e Fundações

mantidas pelo estado.

Hospitais e Casas de Saúde

Entidade Assistencial

Despachante Aduaneiro e

Empresas optantes pelo Simples Nacional

GIA sem movimento ainda que não haja disposição expressa em

legislação, entende-se que deverá ser apresentada, ainda que, em caráter

eventual, não tenha sido realizados operações no período.

O prazo de entrega esta previsto no artigo 20 do anexo VI da portaria

cat. n° 92/1998, será apresentada no mês subsequente ao da apuração até

o dia estabelecido pelo ultimo digito do numero da inscrição estadual do

Page 263: TRABALHO MODULO III

261

estabelecimento, mediante senha emitida pelo posto fiscal de jurisdição

para o contribuinte, ou, pela senha eletrônica do contabilista.

As penalidades relacionadas a não entrega da declaração estão

previstas no artigo 527 do RICMS/SP, exemplos.

Multa de 2% do valor das operações de saída ou das prestações

de serviço realizadas no período nunca inferior a 350 UFESP´s.

Entregue até o décimo quinto dia após o prazo regulamentar

multa equivalente ao valor de 70 UFESP´s.

Entregue após o décimo quinto dia multa de 1% sobre o valor das

operações, nunca inferior ao valor de 140 UFESP´s.

Não existindo operações de saída ou de prestações de serviço,

multa equivalente ao valor de 200 UFESP´s.

(...)

A não apresentação da GIA durante três meses consecutivos implica

em determinação por parte do estado da cassação ou da suspensão da

eficácia da inscrição estadual, em função de inatividade do estabelecimento

para qual foi obtida a inscrição.

A inatividade presumida, se decorrente de falta de entrega de GIA

fica expressa no artigo 35-C do RICMS/SP.

UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) é um valor

estipulado pelo SEFAZ e atualizado anualmente, de 01 de janeiro até 31 de

dezembro de 2013 este valor é de R$ 19,37.

De acordo com o ultimo digito da inscrição estadual da entidade Miss Cacau

Indústria Alimentícia LTDA, o prazo para entrega da Gia é todo dia 16 do

mês subsequente ao da apuração, abaixo declaração elaborada:

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GIA mês 07

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GIA mês 07

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GIA mês 07

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GIA mês 07

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GIA mês 07

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GIA mês 07

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 08

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 09

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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GIA mês 10

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DIRF

DIRF (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na fonte).

É regulamentada pela Instrução Normativa RFB n° 1.297/2012.

É uma declaração anual feita pela fonte pagadora, com o objetivo de

informar á Secretaria da Receita Federal do Brasil, os tributos retidos pagos em

serviços tomados de pessoas jurídicas, ao imposto sobre a renda pago sobre a

folha de salários e alugueis pagos a pessoas físicas.

Fica obrigadas a apresentação da declaração pessoas jurídicas e físicas

que tenham pagado ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção de

imposto de renda ainda que em um único mês do ano calendário, por si ou

como representantes de terceiros.

Deve ser entregue até o ultimo dia de fevereiro do ano seguinte ao do

fato ocorrido, mediante assinatura digital pelo certificado digital, a apresentação

após o prazo implica em multa de 2% ao mês calendário ou fração, incidente

sobre o montante dos tributos e contribuições informado limitado a 20%

observando a multa mínima.

A multa mínima a ser aplicada é de:

R$ 200,00 tratando-se de pessoa física,

R$ 500,00 nos demais casos.

Observando a multa mínima, as multas serão reduzidas a 50%, quando

a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer

procedimento de oficio, ou, a 75%, se houver a apresentação da declaração no

prazo fixado em intimação.

Incorreções ou omissões implicam em multa de R$ 20,00 para cada

grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

A multa devera ser recolhida em DARF nos seguintes códigos:

2170 para a multa por atraso na entrega,

0381 para a multa por omissão/erro.

Abaixo DIRF elaborada da entidade Miss Cacau Indústria Alimentícia

LTDA.

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DIRF Anual

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DIRF Anual

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DIRF Anual

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294

DACON

DACON (Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais).

É regulamentada pela Instrução Normativa RFB n° 1.015/10, tem por

finalidade prestar informações relativas à apuração da contribuição para o PIS

e COFINS, mediante preenchimento, validação, gravação e transmissão do

conteúdo para a RFB.

Ficam obrigadas a apresentação da declaração as empresas jurídicas

cujo imposto sobre a renda é calculado com base no lucro real, deverão

apresentar mensalmente, no caso de filias a declaração deve ser transmitida

de forma centralizada pelo estabelecimento matriz.

Até o ano de 2009 a declaração era transmitida por semestre, a partir do

ano de 2010 as informações devem ser transmitidas até o quinto dia útil do

segundo mês subsequente ao mês de referencia, mediante assinatura digital

pelo certificado digital.

Ficam dispensadas da entrega as seguintes empresas:

Empresas optantes pelo simples nacional

Empresas imunes e isentas do IRPJ, cujas somas dos valores

mensais das contribuições sejam iguais ou inferiores a R$

10.000,00

Empresas que se mantém sem movimento durante o exercício

ficam dispensadas da entrega mensal, em dezembro tem que ser

informados todos os meses que não tiveram apuração dos

tributos e transmitir a declaração.

Empresas tributadas pelo lucro presumido a arbitrado, a partir de

01 de janeiro de 2013 de acordo com a Instrução Normativa 1.305

de 26 de dezembro de 2012.

A apresentação da declaração fora de prazo sujeita o contribuinte à

multa de 2% ao mês calendário ou fração, incidente sobre as contribuições

informadas na DACON, limitado a 20%, observando a multa mínima de R$

500,00.

Observando a multa mínima serão reduzidas a 50%, quando a

declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento

de oficio, ou, a 75%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado

em intimação.

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Incorreções ou omissões implicam em multa de R$ 20,00 para cada

grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

A multa devera ser recolhida por DARF no código 6808.

Abaixo DACON elaborada da entidade Miss Cacau Indústria Alimentícia

LTDA.

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 08

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 09

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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DACON mês 10

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341

6.3 Obrigações e termos.

DIPJ

DIPJ (Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa

Jurídica).

É uma obrigação acessória do IRPJ, CSLL e do IPI que os contribuintes

devem prestar conta anualmente para a Receita Federal contendo a apuração

e os DARF pagos para que possa confrontar os pagamentos de tributos

antecipados e os devidos.

Instituída pela Instrução Normativa SRF n° 127 de 30 de outubro de

1998, é uma prestação de contas para a Receita Federal e deve ser informada

por todas as pessoas jurídicas inclusive equiparadas. A obrigatoriedade não se

aplica as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples

Nacional, aos órgãos públicos, ás autarquias e fundações públicas, e as

pessoas jurídicas inativas.

Ficam obrigadas a apresentação às pessoas jurídicas tributadas pelo

lucro real, presumido e arbitrado, inclusive as imunes e isentas até o último dia

útil do mês de junho do ano seguinte, mediante assinatura digital pelo

certificado digital, a apresentação fora do prazo implica em multa de 2% ao

mês calendário ou fração sobre os tributos e contribuição informados limitada a

20%, observando a multa mínima de R$ 500,00.

Observando a multa mínima é reduzido a 50% quando a declaração for

entrega fora do prazo, mais antes de procedimento de oficio, ou, a 75% se

houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

Incorreções ou omissões implicam em multa de R$ 20,00 para cada

grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

A multa deverá ser paga em DARF com o código 5338.

As equiparadas à pessoa jurídica são pessoas físicas caracterizadas

como empresa individual (MEI), que exploram profissionalmente atividade civil

e comercial.

PER/DCOMP

PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou

Reembolso e Declaração de Compensação).

Page 344: TRABALHO MODULO III

342

Instrução Normativa RFB n° 1.300 de 20 de Novembro de 2012.

Permite a restituição e a compensação de tributos recolhidos e

administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o ressarcimento

de créditos do IPI, PIS e COFINS, o reembolso de salário família e salário

maternidade. Este programa tem a finalidade de permitir o contribuinte o

preenchimento, validação e envio do pedido para a RFB.

O programa efetua cálculos, e no caso de pedido de compensação

ele associa os débitos aos créditos ordenando por prioridade na

compensação conforme a preferência do contribuinte, os valores calculados

pelo programa são inalteráveis sendo assim para alterar algum calculo deve

ser alterado o campo que deu origem ao cálculo.

Através do programa são enviada uma série de informações para a

RFB, ao preencher as fichas contidas no programa (cadastro, crédito,

débito, compensação e demonstrativo).

Tipos de créditos que podem ser informados:

Pessoa Jurídica

Ressarcimento de IPI Saldo negativo de IRPJ Saldo negativo de CSLL Pagamento indevido ou a maior IRRF de Cooperativas IRRF Juros sobre o Capital Próprio PIS/PASEP Não Cumulativo – Exportação e Mercado Interno COFINS Não Cumulativo – Exportação e Mercado Interno Contribuição Previdenciária indevida ou a maior Outros Créditos oriundos de ação judicial

Pessoa física equipara à jurídica

Salário Família/Salário Maternidade Contribuição Previdenciária indevida ou a maior

A transmissão é feita mediante assinatura digital pelo certificado

digital.

Page 345: TRABALHO MODULO III

343

O saldo negativo é quando uma empresa tributada pelo lucro real ou

presumido efetua retenções que são maiores que o tributo devido e apurado

ao final do período.

GIA-ST

GIA-ST (Guia de Informação e Apuração do ICMS da Substituição

Tributaria)

É uma obrigação assessoria, que tem por finalidade demonstrar os

valores recolhidos a titulo de Substituição Tributaria referente às operações

interestaduais entre contribuintes de outros Estados que possuem inscrição

estadual de Substituto Tributário perante SEFAZ (Secretaria da Fazenda)

diferente de seu domicilio tributário.

Estão obrigados a apresentar a GIA-ST, os sujeitos passivos por

substituição tributária que efetuarem operações sujeitas à substituição

tributária com contribuintes de unidade federada diversa daquela do seu

domicilio fiscal, deve ser apresentada até o dia dez do mês subsequente ao

da apuração do imposto.

O programa gerador da GIA-ST esta disponibilizado no site da

SEFAZ/SP: http://www.fazenda.sp.gov.br/download/downloadgiast.shtm.

GNRE

GNRE (Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais) é

uma guia indispensável para acobertar operações que incidem substituição

tributária interestaduais.

Esta guia é usada pelos contribuintes que não possuem Inscrição

Estadual na unidade federativa na qual está sendo efetuada a operação.

Exemplo: Contribuinte Paulista efetua uma venda na qual está sujeita

à Substituição Tributária para o estado de Minas Gerais, este contribuinte

Paulista deve emitir uma GNRE com os seus dados em favor do estado de

Minas Gerais.

Page 346: TRABALHO MODULO III

344

NOTA FISCAL ELETRONICA MODELO 55

A NF-E (Nota Fiscal Eletrônica), é o pioneiro de três subprojetos que

integram o projeto do Governo Federal chamado SPED (Sistema Publico de

Escrituração Digital), que também contam com a Escrituração Contábil Digital

(ECD), a Escritura Fiscal Digital (EFD ICMS/IPI, EFD Contribuições

PIS/COFINS e Contribuição Previdenciária, a partir de 2014 entrarão em vigor

a EFD CSLL e IRPJ e também o EFD Social que unificara as obrigações

assessorias pertinentes à área trabalhista e previdenciária). É um documento

apenas digital emitido e armazenado de forma eletrônica, ampara a circulação

de mercadorias ou uma prestação de serviços entre partes.

A nota fiscal eletrônica substitui as antigas Notas Fiscais que eram

impressas em papel, que eram os modelos 1 e 1-A. a emissão de forma

eletrônica reduz custos, impressão de papeis, simplifica as obrigações

assessorias e também facilita o acompanhamento das operações dos

contribuintes em tempo real por parte do fisco.

A sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente

através de Certificado Digital, e também pela autorização de uso emitida pela

Secretaria da Fazenda (SEFAZ), do estado do contribuinte.

Para efeitos de transporte de mercadorias é impresso uma

representação gráfica na qual é conhecida como DANFE (Documento Auxiliar

da Nota Fiscal Eletrônica), lembrando que este documento cujo próprio título

diz é um documento auxiliar que não substitui a nota fiscal eletrônica, e é

simplesmente para acobertar o transporte da mercadoria e a consulta do fiscal

nas estradas por que contém a chave de acesso e o código de barras da nota

fiscal e que permite consultar a efetiva existência.

A nota fiscal eletrônica instituirá mudanças significativas no processo de

emissão e gestão de informações fiscais proporcionando várias vantagens para

todas as partes envolvidas.

Page 347: TRABALHO MODULO III

345

Para emitentes.

Dispensa a obtenção de AIDF (Autorização de Impressão de Documento

Fiscal)

Redução de impressão de papel

Redução de custos de impressão de papel

Redução de espaço para armazenamento de documento fiscal

Simplificação das obrigações acessórias

Redução de tempo de parada dos caminhões nos postos fiscais de

fronteiras

Para compradores.

Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias

Redução de erros de escrituração devido à eliminação da digitação das

notas fiscais

Recepção antecipada das informações do documento

Para a sociedade.

Redução de consumo de papel

Incentivo ao uso de novas tecnologias

Novos empregos ligados a NF-E

Para os contabilistas.

Simplificação da Escrituração Fiscal e Contábil

Serviços de Consultoria ligados a NF-E para administrações tributarias.

Aumento na confiabilidade da nota fiscal

Melhoria no processo de controle fiscal, e facilitando o

compartilhamento de informações entre os fiscos.

Redução na sonegação e aumento na arrecadação

Para o fisco.

Aumento na confiabilidade da nota fiscal

Melhor intercambio e compartilhamento de informações entre os fiscos

Redução na sonegação e aumento na arrecadação de tributos

Suporte aos projetos do SPED

Page 348: TRABALHO MODULO III

346

Certificado Digital com base na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira

O certificado digital é um arquivo de computador que contém um

conjunto de informações referentes à entidade (CNPJ, Inscrição Estadual,

nome e documentação dos sócios) sendo ele intransferível para outra entidade.

É uma assinatura digital que deverá ser feita nos documentos eletrônicos.

A Infraestrutura de Chaves Publica Brasileira é um conjunto de técnicas,

práticas e procedimentos, introduzido pelas organizações governamentais e

privadas brasileira com o intuito de garantir a autenticidade, integridade e

validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de

suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem

como a realização de transações eletrônicas seguras.

O certificado digital pode ser emitido em nome de uma pessoa física (e-

CPF) ou em nome de uma pessoa jurídica (e-CNPJ).

Existem dois tipos de certificados o A1 que tem validade de 1 ano e o A3

que tem validade de 3 anos, os dois dispositivos são protegidos por senha e se

bloqueiam quando a senha é digitada por varias vezes de maneira incorreta.

Para obter o certificado digital é preciso procurar as autoridades

certificadoras subordinadas a ICP-Brasil e que comercializam certificados

digitais.

Autoridades certificadoras:

CERTISIGN

SERASA

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO

6.4 Relatório da finalidade, obrigatoriedade e prazos de apresentação das obrigações

É muito importante os contribuintes apresentarem suas declarações em

dia, por conta de multas pesadas, e implicações para conseguirem uma

certidão negativa de débitos, junto aos órgãos públicos.

Page 349: TRABALHO MODULO III

347

Infelizmente nos dias de hoje muitos profissionais não se atentam aos

prazos de apresentação das obrigações acessórias e acabam por muitas vezes

deixando de apresentar as declarações na data devida, apresentando fora de

prazo, fazendo com que as empresas paguem multas por esse descuido.

Portanto, para que este descuido não aconteça com a empresa Miss

Cacau Indústria Alimentício LTDA, a assessoria contábil contratada por ela

elaborou uma tabela com as obrigações acessórias que devem ser

apresentadas mensalmente e anualmente.

Page 350: TRABALHO MODULO III

348

Observe abaixo esta tabela:

RELATORIO COM FOCO NA AGENDA TRIBUTÁRIA

OBRIGAÇÃOFUNDAMENTO

LEGALPERIODICIDADE FINALIDADE OBRIGATORIEDADE PRAZO

DCTFIN RFB n° 1.110/2010

Mensal

Demonstrar débitos e seus respectivos

pagamento, parcelamentos e compensações.

PJ em geral (exceto as que estão expressas na IN n° 1.110/10)

Até 15° dia útil do 2° mês subsequente

GIADecreto n°

45.490/00 art. 254

MensalDemonstrar apuração de ICMS do período

PJ que apura pelo regime periódico de

apuração (Lucro real, presumido e arbitrado)

exceto as que estão expressas na Portaria

CAT 92/1998.

Do dia 16 até o dia 19 de

acordo com o ultimo digito da inscrição

estadual

DIRFIN RFB n° 1.297/2012

Anual

Demonstrar tributos retidos na fonte, sobre

serviços tomados, folha de salário e alugueis pagos a pessoas físicas.

PJ em geral e Pessoas Físicas

Até o ultimo dia de

fevereiro do ano seguinte

DACONIN RFB n° 1.015/2010

Mensal

Demonstrar a apuração das

contribuições para o PIS e a COFINS

PJ que apura os tributos diretos com base no lucro real

(exceto as que estão expressas na IN n°

1.015/2010

Até o 5° dia útil do 2° mês subsequente

DIPJIN 127 de

30/10/1998Anual

Demonstrar toda a movimentação sócio

econômica da empresa

PJ em geral, exceto empresas optantes

pelo Simples Nacional.

De maio até o ultimo dia de junho do ano seguinte

GIA-STAjuste SINIEF n°

09/1998Mensal

Demonstrar ICMS por substituição tributaria recolhido para estado

diferente do remetente

Substituto tributário inscrito em um estado

diferente de sua jurisdição

Até o dia 10 do mês

subsequente

SPED FISCAL

Decreto 6.022/07 (art.

250-A do RICMS/SP e Portaria CAT

147/2009)

Mensal

Demonstrar a escrituração dos livros

registros de entrada,saída,inventar

io, apuração de IPI, apuração de ICMS e

CIAP.

Empresas relacionadas por

protocolos de ICMS

Até o dia 25 do mês

subsequente

EFD Contribuições

Decreto 6.022/07 (IN

RFB 1.252/2010)

Mensal

Demonstrar a apuração das

contribuições para o PIS e a COFINS e a

contribuição previdenciária sobre a

receita bruta

PJ em geral (exceto as que estão expressas na IN n° 1.252/2010)

Até o 10° dia útil do 2° mês subsequente

Obrigações tributárias

Page 351: TRABALHO MODULO III

349

Capitulo VII

7. TEORIA GERAL E PRÁTICA CONTÁBIL

7.1 Teoria da Contábil e importância do departamento.

A contabilidade é tão antiga quanto à própria história da civilização, está

diretamente ligada à necessidade social de proteger á posse e de perpetuação

dos bens materiais para que alcance os fins propostos.

As atividades de troca e venda dos comerciantes requeria o

acompanhamento das variações de seus bens após cada transação que era

efetuada. Os escambos de bens ou serviços eram seguidos de simples

registros.

A cobrança de tributos também já aparecia na antiga Babilônia, quando

em 2000 A.C um escriba egípcio contabilizou de forma bem rudimentar os

negócios efetuados pelo governo daquela época.

À medida que as operações econômicas tornam-se mais complexas há

a necessidade de evoluir e refinar o controle.

A contabilidade do mundo cientifico, ou seja, como conhecemos nos dias

atuais iniciou se no ano de 1840 e está em constante evolução até os dias

atuais.

Na teoria a contabilidade é um conjunto de princípios que visam oferecer

uma melhor compreensão das práticas existentes a contadores, investidores,

administradores e demais usuários deste processo para orienta-los ao

desenvolvimento de novas práticas e procedimentos.

Dessa forma, a Contabilidade auxilia no processo de tomada de decisão

através do fluxo continuo de informações sobre os aspectos econômico-

financeiro das organizações.

O desenvolvimento contábil está instintivamente ligado ao

desenvolvimento econômico e as transformações sociais políticas e culturais.

O departamento contábil é fundamental a qualquer organização, pois,

através dessas informações é possível controlar os ativos (bens e direitos),

passivos (obrigações) é possível ainda mensurar receitas, custos e despesas.

Page 352: TRABALHO MODULO III

350

A contabilidade de forma alguma deve ser vista como apenas mais um

registro dos fatos para prestação de contas ao fisco e sim como forma de

gerenciar eficazmente a organização.

7.2 Conceito de SPED CONTÀBIL e sua função no cenário atual

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), foi instituído pelo

decreto n° 6.022 de janeiro de 2007 e nada mais é do que a informatização da

relação entre o fisco e os contribuintes.

A Escrituração Contábil Digital (ECD) tem o objetivo de substituir a

escrituração de papel, pela escrituração transmitida via arquivo, este sistema

irá substituir os seguintes livros;

Livro Diário e seus auxiliares

Livro Razão e seus auxiliares

Livro balancetes diários balanços e fichas de lançamento

comprobatório.

Segundo a instrução normativa RFB n° 787/07, estão obrigadas a adotar

o ECD;

As sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento

econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº

11.211/07, e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base

no Lucro Real.

Em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro

de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação

do Imposto de Renda com base no Lucro Real.

Todas as empresas tributadas pelo Lucro Real estão obrigadas desde o

ano calendário de 2009 ao Sped Contábil, já as demais está obrigação é

facultativa.

As empresas optantes pelo simples, microempresas e empresas de

pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensados dessa

obrigatoriedade.

Page 353: TRABALHO MODULO III

351

Alem de maior controle sobre s operações que por si só já diminuem a

sonegação, o fisco pretende informatizar e agilizar os processos.

Esse programa do pode ser baixado diretamente do site da Receita

Federal sem nenhum ônus para o contribuinte.

7.3 Plano de Contas da empresa.

Em definição é o conjunto de contas utilizadas para nortear e registrar as

operações das organizações, cada empresa tem seu próprio plano de contas

adaptados a sua necessidade. Entretanto a criação de um plano de contas

deve respeitar as normas da legislação societária.

O plano de contas segue uma codificação numérica de sequência lógica,

onde;

O 1° digito indica o grupo de contas;

Ativo ou Passivo

Receita ou Despesa

O 2° digito indica o subgrupo;

Circulante, Longo prazo.

Etc.

Já os demais indicam as contas sintéticas ou analíticas.

Abaixo segue plano de contas da Organização Miss Cacau Indústria

Alimentícia Ltda.

PLANO DE CONTAS  

CONTA DESCRICAO

 

1.0.00.00.000000000 ATIVO

1.1.00.00.000000000 ATIVO CIRCULANTE

1.1.01.00.000000000 CIRCULANTE

1.1.01.01.000000000

DISPONIVEL

Page 354: TRABALHO MODULO III

352

1.1.01.01.000000001

CAIXA

1.1.01.01.000000002

BANCO

   

1.1.01.02.000000000

CLIENTES

1.1.01.02.000000001

CLIENTE A RECEBER

   

1.1.01.03.000000000

ESTOQUES

1.1.01.03.000000001

ESTOQUE DE MATERIA PRIMA

1.1.01.03.000000002

ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

1.1.01.03.000000003

EMBALAGEM

   

1.1.01.04.000000000

TRIBUTOS A RECUPERAR

1.1.01.04.000000001

IPI A RECUPERAR

1.1.01.04.000000002

ICMS A RECUPERAR

1.1.01.04.000000003

PIS A RECUPERAR

1.1.01.04.000000004

COFINS A RECUPERAR

   

1.1.01.05.000000000

CREDITOS A FUNCIONARIOS

1.1.01.05.000000001

ADIANTAMENTO DE SALARIO

   

1.2.00.00.000000000 ATIVO NAO CIRCULANTE

1.2.01.00.000000000 REALIZAVEL Em LONGO PRAZO

1.2.01.01.000000000

CREDITOS E CONTAS RECEBER EM LONGO PRAZO

1.2.01.01.000000001

DUPLICATAS A RECEBER

1.2.01.01.000000002

ICMS (CIAP)

   

1.2.03.00.000000000 IMOBILIZADO

1.2.03.01.000000000

BENS EM OPERACAO

1.2.03.01.000000001

INSTALACOES

1.2.03.01.000000002

MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

1.2.03.01.000000003

EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA

1.2.03.01.000000004

MOVEIS E UTENSILIOS

1.2.03.01.000000005

VEICULOS

   

1.2.03.02.000000000

DEPRECIACAO E AMORTIZACAO ACUMULADA

1.2.03.02.000000001

(-) DEPREC. ACUM. INSTALACOES

1.2.03.02.000000002

(-) DEPREC. ACUM. MAQ. E EQUIPAMENTOS

1.2.03.02.000000003

(-) DEPREC. ACUM. EQUIP. INFORMATICA

1.2.03.02.000000004

(-) DEPREC. ACUM. MOVEIS E UTENSILIOS

1.2.03.02.0000000 (-) DEPREC. ACUM. DE VEICULOS

Page 355: TRABALHO MODULO III

353

05 1.2.03.02.0000000

06(-) DEPREC. ACUM. FERRAMENTAS

   

1.2.03.03.000000000

ICMS CIAP

1.2.03.03.000000001

(-) ICMS CIAP MAQUINA

   

2.0.00.00.000000000 PASSIVO

2.1.00.00.000000000 PASSIVO CIRCULANTE

2.1.01.00.000000000 CIRCULANTE

2.1.01.01.000000000

FORNECEDORES

2.1.01.01.000000001

FORNECEDORES NACIONAIS

   

2.1.01.02.000000000

OBRIGACOES FISCAIS

2.1.01.02.000000001

ICMS A RECOLHER

2.1.01.02.000000002

IPI A RECOLHER

2.1.01.02.000000003

CSLL A RECOLHER

2.1.01.02.000000004

PIS A RECOLHER

2.1.01.02.000000005

COFINS A RECOLHER

2.1.01.02.000000006

IRPJ A RECOLHER

2.1.01.02.000000007

ICMS ST. A RECOLHER

   

2.1.01.03.000000000

OBRIGACOES TRABALHISTAS

2.1.01.03.000000001

SALARIOS A PAGAR

2.1.01.03.000000002

INSS A RECOLHER

2.1.01.03.000000003

FGTS A RECOLHER

2.1.01.03.000000004

13° SALARIOS A PAGAR

2.1.01.03.000000005

FERIAS A PAGAR

2.1.01.03.000000006

CONTRIBUICAO SINDICAL A RECOLHER

2.1.01.03.000000007

IRRF SOBRE SALARIOS A PAGAR

2.1.01.03.000000008

PRO LABORE A PAGAR

   

2.1.01.04.000000000

FINANCIAMENTOS

2.1.01.04.000000001

(-) JUROS A APROPRIAR

   

2.1.01.06.000000000

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES

2.1.01.06.000000002

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES

   

2.1.01.06.000000000

CONTAS A PAGAR

2.1.01.06.000000001

CONTAS A PAGAR

2.1.01.06.000000002

ALUGUEL A PAGAR

Page 356: TRABALHO MODULO III

354

2.1.01.06.000000003

ENERGIA ELÉTRICA A PAGAR

2.1.01.06.000000004

INTERNET E TELEFONIA A PAGAR

2.1.01.06.000000005

DIVIDENDOS

2.1.01.06.000000006

AGUA E ESGOTO A PAGAR

   

2.2.00.00.000000000 PASSIVO NAO CIRCULANTE

2.2.01.00.000000000 EXIGIVEL EM LONGO PRAZO

2.2.01.01.000000000

CREDITOS A PAGAR

2.2.01.01.000000001

FORNECEDORES A PAGAR

   

2.3.00.00.000000000 PATRIMONIO LIQUIDO

2.3.01.00.000000000 PATRIMONIO LIQUIDO

2.3.01.01.000000000

CAPITAL SOCIAL

2.3.01.01.000000001

CAPITAL SOCIAL

2.3.01.01.000000002

LUCRO DO EXERCICIO

2.3.01.01.000000003

(-) CAPITAL A INTEGRALIZAR

   

2.3.01.03.000000000

RESERVAS

2.3.01.03.000000001

RESERVA LEGAL

2.3.01.03.000000002

RESERVA DE LUCROS

   

   

2.3.01.04.000000000

PREJUIZOS ACUMULADOS

2.3.01.04.000000001

(-) PREJUIZOS ACUMULADOS

   

   

3.0.00.00.000000000 DESPESAS

3.1.00.00.000000000 DESPESAS OPERACIONAIS

3.1.01.00.000000000 ADMINISTRATIVAS

3.1.01.01.000000000

DESPESAS COM PESSOAL

3.1.01.01.000000001

SALARIOS E ORDENADOS

3.1.01.01.000000002

GRATIFICACOES

3.1.01.01.000000003

PROVISÃO FERIAS

3.1.01.01.000000004

PROVISÃO 13°. SALARIO

3.1.01.01.000000005

INSS

3.1.01.01.000000006

FGTS

3.1.01.01.000000007

VALE TRANSPORTE

3.1.01.01.000000008

VALE REFEICAO

   

3.1.01.02.000000000

OCUPACAO

3.1.01.02.0000000 ALUGUEL

Page 357: TRABALHO MODULO III

355

01 3.1.01.02.0000000

02 DEPRECIAÇÕES

   

3.1.01.03.000000000

UTILIDADES E SERVICOS

3.1.01.03.000000001

ENERGIA ELETRICA

3.1.01.03.000000002

AGUA E ESGOTO

3.1.01.03.000000003

TELEFONE E INTERNET

3.1.01.03.000000004

VIGILANCIA E MONITORAMENTO

   

3.1.01.04.000000000

DESPESAS GERAIS

3.1.01.04.000000001

MATERIAL DE ESCRITORIO

3.1.01.04.000000002

USO E CONSUMO

3.1.01.04.000000003

HIGIENE E LIMPEZA

3.1.01.04.000000004

ASSESSORIA CONTABIL

3.1.01.04.000000005

COMBUSTIVEIS

   

3.1.01.05.000000000

TRIBUTOS

3.1.01.05.000000001

IPVA

3.1.01.05.000000002

CONTRIBUICAO SINDICAL/ ASSISTENCIAL

3.1.01.05.000000003

IRPJ

3.1.01.05.000000004

CSLL

   

3.1.01.08.000000000

DESPESAS COMERCIAIS

3.1.01.08.000000001

COMISSOES

3.1.01.08.000000002

PROPAGANDA

3.1.01.08.000000003

AMOSTRAS GRATIS

3.1.01.08.000000004

BRINDES, BONIFICACOES E PREMIACOES.

   

4.0.00.00.000000000 RECEITA

4.1.00.00.000000000 RECEITAS OPERACIONAIS

4.1.01.00.000000000 RECEITA BRUTA DE VENDAS

4.1.01.01.000000000

VENDAS DE PRODUTOS

4.1.01.01.000000001

VENDAS DE PRODUTOS

   

4.1.01.02.000000000

DEDUCOES DE VENDAS

4.1.01.02.000000001

(-) VENDAS CANCELADAS E DEVOLUCOES

4.1.01.02.000000002

(-) ABATIMENTOS

4.1.01.02.000000003

IPI

4.1.01.02.000000004

ICMS

4.1.01.02.000000005

ICMS ST

Page 358: TRABALHO MODULO III

356

4.1.01.02.000000006

PIS

4.1.01.02.000000007

COFINS

   

5.0.00.00.000000000 CUSTOS

5.1.00.00.000000000 CUSTOS

5.1.01.00.000000000 CUSTOS

5.1.01.01.000000000

CUSTOS INCORRIDOS

5.1.01.01.000000001

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO

   

5.1.01.02.000000000

CUSTOS DIRETOS

5.1.01.02.000000001

SALARIOS DEP. PRODUTIVO

5.1.01.02.000000002

FERIAS

5.1.01.02.000000003

13o. SALARIO

5.1.01.02.000000004

INSS

5.1.01.02.000000005

FGTS

5.1.01.02.000000006

VALE TRANSPORTE

5.1.01.02.000000007

MATERIAL APLICADO

   

5.1.01.03.000000000

CUSTOS INDIRETOS

5.1.01.03.000000001

MATERIAL APLICADO

   

5.1.01.04.000000000

GASTOS GERAIS DE FABRICACAO

5.1.01.04.000000001

ALUGUEL

5.1.01.04.000000002

ENERGIA ELETRICA / AGUA / TELEFONE

5.1.01.04.000000003

DEPRECIAÇÃO

   

6.0.00.00.000000000 RESULTADOS DO EXERCICIO

6.1.01.01.000000000

APURACAO DE RESULTADOS DO EXERCICIO

6.1.01.01.000000001

ARE

Plano de Contas

7.4 Livro Diário.

Page 359: TRABALHO MODULO III

357

O livro Diário é onde são realizados os registros legal de uma empresa.

Nele devem ser registradas, em ordem cronológica, todas as transações que

sejam expressas em termos monetários.

Neste livro deve ainda conter na primeira e ultima pagina o termo de

abertura e encerramento, respectivamente. Alem de, registro na junta

comercial.

Atualmente as organizações utilizam–se de sistemas de processamento

eletrônico de dados o que vem a substituir o livro físico.

Abaixo lançamentos realizados pela organização Miss Cacau Indústria

Alimentícia Ltda.

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358

Livro Diário 07/2013

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359

Livro Diário 08/2013

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Livro Diário 08/2013

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Livro Diário 09/2013

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362

Livro Diário 09/2013

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Livro Diário 10/2013

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Livro Diário 10/2013

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365

Livro Diário 10/2013

Page 368: TRABALHO MODULO III

366

7.5 Livro Razão.

O livro Razão é um conjunto de fichas numeradas ou folhas numeradas

sequencialmente, onde para cada conta existe uma ficha. Nesta ficha são

registrados todos os lançamentos, seja a debito ou a crédito.

Uma ficha adequada para registro adequado deve conter os seguintes

elementos:

Titulo da conta movimentada

Código da conta movimentada

Código da conta que recebeu a contrapartida

Numero do lançamento

Atualmente estes lançamentos são efetuados através de sistemas de

processamento de dados, que periodicamente emite o livro Razão.

Abaixo lançamentos realizados pela organização Miss Cacau Indústria

Alimentícia Ltda.

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Livro Razão 07/2013

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Livro Razão 07/2013

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Livro Razão 07/2013

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Livro Razão 07/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 08/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 09/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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Livro Razão 10/2013

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7.6 Balancetes mensais.

Segundo o principio das partidas dobradas para cada debito

corresponderá a um credito de igual valor. Sendo assim para verificar a

exatidão do balancete a soma do saldo devedor deve ser igual a do lado

credor.

Na estrutura do balancete será apresentada cada conta com seu

respectivo saldo seja ele credor ou devedor e alguns elementos fundamentais

devem constar no balancete, de acordo com a resolução 685/90.

Identificação da entidade

Data a que se refere o balancete

Abrangência

Identificação das contas e respectivas contas

Saldo das contas, indicando se devedor ou credor.

Totalização dos saldos

Nome, assinatura e numero do registro CRC do contador.

Deve ser levantado no mínimo mensalmente

O balancete é extraído a partir do livro Razão e neste é exposto cada conta

com seu respectivo saldo. Existem algumas finalidades para os balancetes;

Balancete de verificação: este serve para registrar as contas que

tiveram movimentação dentro de um determinado período e suas

denominações devem respeitar o plano de contas.

Balancete analítico: apresentam em sua estrutura todas as

subcontas de 2° e 3° grau, alocam contas que servem

unicamente para analise.

Balancete sintético: apresentam em sua estrutura todas as contas

consideradas principais ou de 1° grau, quando não houver

necessidade de analisa-las.

A finalidade de um balancete é examinar se todos os lançamentos

contábeis efetuados no decorrer de um determinado período, foram

adequadamente contabilizados.

Page 409: TRABALHO MODULO III

407

Vejamos como ficaram então os Balancetes Mensais da organização

Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

Balancete mês 07/2013

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408

Balancete mês 08/2013

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Balancete mês 09/2013

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Balancete mês 10/2013

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411

7.7 Conceito e simulação dos ajustes, através do LALUR, nas partes A e B.

O Livro de Apuração do Lucro real (LALUR) tem por finalidade registrar

os valores, que são de natureza fiscal e não devam constar da escrituração

comercial.

Todas as pessoas jurídicas que forem contribuintes do imposto de renda

com base na apuração pelo Lucro Real estão obrigadas a escrituração do

LALUR (art. 262 do RIR/99).

Conforme modelo aprovado pela instrução normativa SRF n° 28/1978, o

livro é dividido igualmente em duas partes distintas reunidas em um único

volume.

Parte A: destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do

período de apuração e a transcrição da demonstração do lucro

real. Nesta parte é apurado a base de cálculo do imposto de

renda.

Adições: custos, despesas, encargos, perdas, provisões,

participação e quaisquer outros valores dedutíveis na

apuração do lucro líquido e que acordo com o RIR, não

sejam dedutíveis na determinação do lucro real.

Exclusões: resultados, rendimentos, receitas e quaisquer

outros valores incluídos na apuração do lucro líquido e

que de acordo com o RIR, não sejam computados no

lucro real

Parte B: destinada ao controle dos valores que foram ajustados

na parte A e que influenciem a determinação do lucro real de

períodos de apuração futuros e não constem na escrituração

comercial.

Adições: resultados, rendimentos, receitas e quaisquer

outros valores não incluídos na apuração do lucro liquido

e que de acordo com o RIR devam ser computados para

determinação do lucro real.

Page 414: TRABALHO MODULO III

412

Exclusões: valores cuja dedução seja autorizado pelo

RIR e que, pela sua natureza fiscal não tenham sido

computados na apuração do lucro líquido.

Encontra-se em faze de elaboração o E-LALUR que também faz parte

do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e tem por objetivo eliminar

as redundâncias de informações da escrituração contábil do LALUR e da DIPJ,

o que facilitará o cumprimento da obrigação acessória.

Page 415: TRABALHO MODULO III

413

7.8 Apuração do resultado do trimestre e calculo do IRPJ, AIR e CSLL.

A Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi instituída

pela Lei n°7.689/88.

Aplicam-se a CSLL as mesmas normas de apuração e pagamentos do

imposto de renda pessoa jurídica e sua alíquota é de 9%, prevista na Lei

8.981/95 art.57.

Todas as pessoas jurídicas equiparadas pela legislação do imposto

renda são contribuintes da CSLL, ou seja, todas as pessoas físicas e empresas

individuais. Para base de cálculo utiliza-se o lucro líquido apurado no período

antes da provisão para o imposto de renda e ajustados pelas adições ou

exclusões previstas na lei.

A CSLL é destinada a seguridade social que visa financiar, a saúde, a

aposentadorias e situações de desemprego.

O Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) é regulamentado

RIR/1999 decreto n° 3000.

O IRPJ nada mais é do que a parcela paga anualmente ou

trimestralmente a Receita Federal s obre o seu lucro líquido.

Para base como regra geral integram todos os rendimentos e ganhos de

capital, independentes de sua natureza, as alíquotas são fixadas pelo governo.

Atualmente em vigência é a alíquota de 15% sobre o lucro líquido e 10%

de adicional de IRPJ, quando este ultrapassar R$20.000,00 (mensais) ou

R$60.000,00 (trimestral).

Quando a apuração acontecer pela opção do Lucro Real como o

recolhimento é sobre o lucro líquido, havendo prejuízo não a incidência de

CSLL e IRPJ.

Abaixo Cálculos da CSLL e IRPJ sobre o lucro apurado no trimestre da

empresa Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

Page 416: TRABALHO MODULO III

414

Page 417: TRABALHO MODULO III

415

7.9 Principais alterações introduzidas pela Lei 11.638 de 28.12.2007.

A contabilidade brasileira passou após a criação da nova Lei das S.A

(11.638/07), a seguir o padrão e moldes internacionais, ou seja, os moldes

utilizados pela International Financial Reporting Standards (IFRS).

Para que houve harmonização entre a lei e as normas internacionais,

algumas mudanças fizeram-se pertinentes.

A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, que outrora, foi

obrigatória agora está extinta e em contrapartida adicionou-se as seguintes

demonstrações:

Demonstração dos Fluxos de Caixa: esta deverá ser normatizada

pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e deve demonstrar

minimamente

Fluxo das Operações

Fluxos dos Financiamentos

Fluxos dos Investimentos

A empresa que capital fechado que na data do balanço tiver um

Patrimônio Liquido inferior a R$ 2.000.000, 00 (dois milhões), não será

obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa.

Demonstração do Valor Adicionado: deve ser expresso o valor da

riqueza gerada pela empresa e sua distribuição entre os agentes

que contribuíram para tal geração

Empregador: salários, férias, bonificações

Financiadores: juros e encargos

Acionistas: dividendos, juros dobre capital próprio

Governo: tributos, incentivos fiscais

Riquezas não distribuídas: recursos destinados à reserva

A DVA deve ser normatizada pela CVM (Comissão de Valores

Mobiliários) e não tem caráter obrigatório, mas sim caráter social.

Page 418: TRABALHO MODULO III

416

Escrituração Mercantil ou Comercial se houver a necessidade de

elaboração de demonstrações para fins tributários, deverão ocorrer ajustes

com lançamentos contábeis que assegurem sua preparação e posterior

divulgação.

Estas por sua vez devem ser devidamente auditadas por auditores

independentes devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários

(CVM).

O Balanço Patrimonial sofreu alterações em sua estrutura e contas.

Conta do Ativo Permanente: registram os direitos que tenham por

objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia

ou de alguma forma exercido com essa finalidade

Ativo não circulante: incluso no grupo de Imobilizados a

conta de Intangíveis (Marcas, Patentes e Software

Customizado).

Conta do Patrimônio Liquido: foi extinto o subgrupo de Reservas

de Reavaliação e acrescentou-se:

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Ações em Tesouraria

Prejuízos Acumulados

O lucro apurado no resultado do exercício deverá ser distribuído entre as

Reservas de Lucro.

O Ativo será avaliado conforme:

Aplicações em instrumentos financeiros: direitos e títulos de

credito classificados no ativo circulante ou no realizável em longo

prazo

Pelo valor de mercado ou equivalente: quando tratar de

aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda

Page 419: TRABALHO MODULO III

417

Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão: atualização

conforme disposições legais ou contratuais, referente a

aplicações e os direitos e títulos de credito

Intangíveis: serão classificados pelo custo incorrido na aquisição

e deduzindo o saldo de amortização

O Passivo será avaliado pelo valor presente.

Essas mudanças foram extremamente benéficas à contabilidade no

Brasil, visto que possibilitou uma interpretação mais clara e concisa a novos

investidores.

7.10 Princípios de Contabilidade, com base nas Resoluções CFC (750/1993 e 1282/2010).

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade em seu art. 2° da

resolução n° 1.282/10, diz que:

Os Princípios da Contabilidade representam a essência das

doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o

entendimento predominante no universo cientifico e profissional de

nosso País. Concernem, pois a Contabilidade no seu sentido mais

amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio.

Princípio da Entidade: reconhece o patrimônio como objeto da

contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar o

patrimônio particular da pessoa física, independentemente dos patrimônios da

pessoa jurídica, sem considerar a finalidade na obtenção de lucro.

O patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura

com o da pessoa jurídica.

Princípio da Continuidade: a continuidade ou não de uma entidade,

devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações

patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor dos ativos e em alguns

Page 420: TRABALHO MODULO III

418

casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção

da sociedade tem prazo determinado.

Princípio da Oportunidade: Refere-se ao momento em que devem ser

registradas as variações patrimoniais, devem ser feitas imediatamente e de

forma integral. Independentemente das causas que as originaram,

contemplando os aspectos físicos e monetários.

Em se tratando de um fato futuro, o registro deverá ser feito desde que

tecnicamente estimável mesmo existindo razoável certeza de sua ocorrência,

como Provisão de Férias.

Princípio do Registro pelo Valor Original: as variações do patrimônio

devem ser registradas pelos valores originais das transações com o mundo

exterior, expressos em valor presente e na moeda do país.

Esses valores serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais

posteriores, quando configurarem agregação ou decomposição no interior da

empresa.

Princípio da Competência: estabelece que as receitas e as despesas

devam ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram

geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionam “Princípio da

Confrontação das Despesas com as Receitas”.

Prevalecendo sempre o período em que ocorreu independente de

recebimento ou pagamento.

Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os

componentes do ativo e maior valor para os componentes do passivo, sempre

que se apresentarem alternativas igualmente validas para a qualificação das

variações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. Baseia-se na

premissa de “nunca antecipar lucros e sempre prever possíveis prejuízos”.

Page 421: TRABALHO MODULO III

419

Capitulo VIII

8. PROCEDIMENTOS DE CONCILIAÇÃO

8.1 Importância da conciliação contábil como ferramenta de apoio.

A conciliação bancaria surgiu da necessidade de conferir as entradas e

saídas dos meios monetários das contas bancaria que tem por objetivo verificar

a igualdade dos saldos bancário e contábil ao final de um determinado período.

A conciliação bancaria é um método de controle auxiliar e por meio

deste é possível adequar os valores lançados no Livro Diário e Livro Razão

com os demais documentos controlados pela contabilidade.

Principais elementos da Conciliação Bancaria:

Controle de cheques emitidos e não compensados

Conferencia de entradas referentes às vendas com cartão (credito

e debito)

Conferencia de entradas, quanto vendas através de boleto

Verificar débitos das tarifas bancaria

Controle de depósitos não identificados

Antecipação de recebíveis

Quando não ocorrer igualdade entre os saldos lançados pela

contabilidade e o extrato bancário é necessário explicar a diferença entre os

valores, tais explicações se dão através de alguns aspectos:

Valores lançados pela contabilidade, porém, não creditados pelo

banco.

Valores lançados pela contabilidade e não debitados pelo banco.

Valores creditados pelo banco e não lançados pela contabilidade.

Valores debitados pelo banco e não lançados pela contabilidade.

Page 422: TRABALHO MODULO III

420

Nos casos em que houver divergências de valores deve-se demonstrar

de forma detalhada a composição do valor declarado, neste deve conter a data

e o histórico do fato.

8.2 Conciliações pertinentes sugeridas.

.

Com o objetivo de harmonizar as informações contidas no Livro Razão

registrado pela contabilidade da empresa e o extrato emitido pelo banco,

nasceu a necessidade de conciliar.

Quando houver a necessidade de ajuste deve se ajustar o Livro Razão e

este sim deve estar de acordo com o extrato bancário.

As conciliações contábeis são aplicáveis à todas as contas do balancete,

entretanto, as mais conhecidas pelo público em geral, em função da

importância diferenciada que lhes é atribuída pelos gestores, são as

conciliações bancárias, contudo, também são muito comuns as conciliações de

contas a receber, de contas a pagar (fornecedores), de impostos a recolher, de

imposto a pagar, de ativo imobilizado e de depreciação acumulada.

Os casos mais comuns de incompatibilidade entre razão e extrato são:

Cheque: emitidos e não compensados pelo banco

Tarifas: cobrança de tarifas bancarias, não lançadas pela

contabilidade

Valores: lançamentos com erros a maior ou a menor

Duplicatas: não quitadas pelo cliente

Recebíveis: antecipação de pagamentos pelos clientes

Nestes casos tem que fazer um lançamento de ajuste, no caso de erros

de lançamentos a menor ou a maior, lança-se o valor da diferença na conta

contábil pertinente e sua contrapartida.

Page 423: TRABALHO MODULO III

421

Capitulo IX

9. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

9.1 Balanço Patrimonial trimestral.

O Balanço Patrimonial é a demonstração destinada a evidenciar

quantitativa e qualitativamente em uma mesma data a posição patrimonial e

financeira da entidade, informando com precisão a posição da empresa

naquela data.

Este por sua vez encerra a sequência de procedimentos contábeis,

apresentam-se de forma ordenada os três elementos do patrimônio:

Ativo

Passivo

Patrimônio Liquido

As contas do ativo que compreendem as aplicações de recursos, estas

devem ser dispostas em ordem crescente de realização, ou seja, grau de

liquidez.

Já as contas do passivo que correspondem as origens de recursos,

estas devem estar dispostas conforme o grau de exigibilidade

O Balanço Patrimonial representa uma fotografia da empresa em

determinada data, expressa em valores que podem ser levantadas em

qualquer data desejada.

Entretanto o balanço levantado no encerramento do exercício este sim é

considerado oficial para todos os efeitos inclusive os legais.

Page 424: TRABALHO MODULO III

422

Abaixo Balanço Patrimonial referente ao período de compreendido entre

o mês de julho ao mês de outubro do ano de 2013.

Page 425: TRABALHO MODULO III

423

9.2 Demonstrações do Resultado do Exercício.

A demonstração do resultado do exercício gera um resumo dos

resultados das operações financeiras da organização durante um período

especifico. Normalmente essa demonstração cobre um período de um ano

calendário.

Essa demonstração evidencia de forma estruturada, os componentes

que provocam alteração na situação patrimonial daquele período e é elaborada

em simultaneidade com o Balanço Patrimonial.

Demonstra como se formou o lucro ou o prejuízo da empresa e

esclarece muitas das variações do patrimônio líquido. Com estes relatórios

qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa e capaz de realizar

analise estimar variações e tirar conclusões patrimonial ou financeira.

Com esta demonstração e o adequado analise das informações nela

contida é possível traçar novos rumos aos negócios da empresa.

Page 426: TRABALHO MODULO III

424

Vejamos como ficou então a Demonstração do Resultado do Exercício

da organização Miss Cacau Indústria Alimentícia Ltda.

Page 427: TRABALHO MODULO III

425

9.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) trimestral.

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é

obrigatória para as companhias de capital aberto, instituições financeiras,

seguradoras e outras. Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esta demonstração evidencia a movimentação de todas as contas do

Patrimônio Líquido ocorrida durante o exercício, alem de ser fundamental para

a elaboração da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e para

fornecimento a empresas que avaliam seus investimentos permanentemente

pelo método da Equivalência Patrimonial.

Cada conta é analisada sucintamente por meio da ficha de razão,

demonstrando as operações que afetaram as contas do Patrimônio Líquido

entre si e seus efeitos, “aumento ou diminuição”.

Vejamos as mutações ocorridas no patrimônio da organização Miss

Cacau Indústria Ltda.

Page 428: TRABALHO MODULO III

426

9.4 Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) trimestral, com base na Resolução CFC (1296/2010).

O principal objetivo da DFC – Demonstrações de Fluxo de Caixa é gerar

informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de

uma organização durante um determinado.

Esta por sua vez registra o que realmente entrou ou sai de recursos da

organização “Regime de Caixa”.

Com as demonstrações de fluxo de caixa é possível se antecipar a

tomada de decisões e avaliar a capacidade de uma determinada organização

de gerar caixa ou equivalentes de caixa.

Terminologias utilizadas e seus significados:

Caixa: compreende todos os valores expressos em moeda ou

deposito bancário

Fluxo de Caixa: é as entradas e as saídas do caixa da

organização ou equivalente a caixa

Equivalente de Caixa: refere-se às aplicações financeiras de curto

prazo e de alta liquidez

Atividades operacionais: principal atividade geradora de receita da

organização

Atividades de Investimento: referente à aquisição e a venda de

ativos de longo prazo e outros investimentos não incluídos no

equivalentes de caixa

Atividades de Financiamento: resultam em mudanças de tamanho

do capital próprio ou de terceiros da organização

Nem todas as empresas estão obrigadas a apresentar a DFC, ficando

dispensadas desta;

As sociedades anônimas de capital fechado cujo Patrimônio

Líquido seja inferior a R$ 2.000.000,00 na data do balanço

Page 429: TRABALHO MODULO III

427

As sociedades limitadas de pequeno e médio porte, ou seja,

possuem ativos totais, igual ou inferior a R$ 240.000.000,00 ou

receita bruta anual igual ou inferior a R$ 300.000.000,00

Abaixo Demonstração de Fluxo de Caixa da empresa Miss Cacau

Indústria Ltda.

Método Direto

Page 430: TRABALHO MODULO III

428

Método Indireto

Page 431: TRABALHO MODULO III

429

9.5 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) trimestral, com base na Resolução CFC (1296/2010) e modelo FIPECAFI.

Com o advindo da contabilidade social, ou seja, a mudança de

pensamento do papel das organizações em relação ao desenvolvimento

econômico e social do país tornou-se fundamental, novos relatórios contábeis

para serem capazes de fornecer informações suficientes, a fim de estimular

esta mudança.

A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é a demonstração que

evidencia á sociedade como a empresa agrega riqueza e como são distribuídas

essas riquezas.

A DVA analisa todos os componentes capazes de gerar valor

adicionado, bem como, mostrar a contribuição da empresa para a sociedade

onde esta inserida. São captados os dados presentes em outras

demonstrações contábeis para a formação desta, principalmente da

demonstração de resultado do exercício.

Esta demonstração mostrará a remuneração dos sócios, remuneração

paga aos empregados, ao governo, aos financiadores e demais beneficiários

direto na renda.

A DVA é relevante como ferramenta para a macroeconomia, pois,

auxiliara no calculo do PIB (Produto Interno Bruto) que seria de um modo geral

a soma de toda riqueza gerada pelo país em um determinado período.

Page 432: TRABALHO MODULO III

430

Abaixo Demonstração do Valor Adicionado da organização Miss Cacau

Indústria Alimentícia Ltda.

Page 433: TRABALHO MODULO III

431

ANEXOS

Page 434: TRABALHO MODULO III

432

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CONCLUSÃO

O contato com números, elementos matemáticos e legislação, trouxe ao

nosso mundo a necessidade de constante aperfeiçoamento.

A contabilidade vem servindo á humanidade pela sua capacidade de

mensurar e organizar dados e desta forma o homem vem compreendendo

melhor a sua situação econômica e financeira.

A tarefa de administrar eficazmente requer esforços e muita dedicação,

observar o mercado atuante, os agentes econômicos e os aspectos legais

contribuem para a definição de seus planos de ações futuros ou identificar

pontos de rápidas mudanças.

Este projeto se propôs a evidenciar os fatos contábeis que alteram não

só a situação da empresa, mas, que de forma geral também interferem na

sociedade como um todo.

Desta forma evidenciamos a necessidade cada vez mais latente de um

profissional altamente capaz de gerar informações precisas, isto de fato

determinará a continuidade ou não de uma organização.

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