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ANUÁRIO Securitização e Financiamento Imobiliário 2011 Empresa de Conhecimento Financeiro

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ANUÁRIO

Securitizaçãoe Financiamento

Imobiliário

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Empresa de Conhecimento Financeiro

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Caro leitor,

Mais uma vez, é com grande satisfação que trazemos a você o Anuário

Uqbar: Securitização e Financiamento Imobiliário, agora na sua edição 2011. A

cada ano que passa, procuramos aprimorar esta publicação, em conteúdo e for-

ma, visando atender um mercado crescente de leitores, que, por sua vez, reflete

um setor em plena ascensão. Certamente 2010, o ano referência para este Anuário,

elevou as dimensões do mercado financeiro vinculado ao universo imobiliário a

novos patamares. E é esta maior abrangência que buscamos cobrir da forma mais

completa possível já a partir da Introdução nas próximas páginas.

A sequência de capítulos e a organização de dados dentro dos mesmos

seguem uma lógica que acreditamos ser, ao mesmo tempo, mais efetiva para uma

compreensão macro das fontes existentes de financiamento imobiliário e mais

propícia para se navegar entre os múltiplos mercados associados a estas fontes,

cada qual com suas particularidades.

Começamos com uma Introdução Geral bastante ampla, que caracteriza

todas as fontes de financiamento imobiliário e apresenta informações e dados de

destaque em relação a cada uma delas. A seguir, no primeiro capítulo, o maior do

Anuário, recapitulamos em grande detalhe o desempenho histórico e atual de cada

um dos mercados derivativos destas fontes apresentadas na Introdução Geral. Um

grande conjunto de figuras, tabelas e comentários é produzido, sendo que merca-

dos são agrupados de acordo com perfis de rendimento ou estruturas similares.

No segundo capítulo, dedicado aos Rankings Uqbar, compilamos um va-

riado e extensivo conjunto de classificações dos participantes dos mercados de

securitização e de Fundos de Investimento Imobiliário, segundo critérios diversos.

O crescimento destes mercados em 2010 causou reposicionamentos estratégicos

e, em alguns casos, intensificou o grau de competitividade entre seus participan-

tes. O capítulo acrescenta uma análise sucinta das principais movimentações que

ocorreram nas classificações em 2010 em relação ao ano passado.

Finalizamos com um capítulo centrado na legislação e na regulamentação

que regem os mercados abordados neste Anuário, incluindo aquelas criadas ou

alteradas durante o ano de 2010.

Encorajados pelo sucesso e satisfação gerada por conta das três edições

anteriores do Anuário, trabalhamos com afinco para alcançar metas de qualidade

rigorosas que correspondam às expectativas sempre crescentes de nossos clientes

e leitores. Esperamos que esta quarta e nova edição continue a proporcionar o tipo

de retorno que recebemos no passado e almejamos, através dela, manter nossa

tradição de engajamento e contribuição para o crescimento responsável e trans-

parente do mercado de securitização e financiamento imobiliário brasileiro.

Desejamos a todos uma boa leitura,

Equipe Uqbar

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ÍNIO Pioneira na securitização imobiliária, a CIBRASEC é uma das maiores securitiza-

doras do país com R$ 5,3 bilhões de CRI emitidos e participação de mercado de 24%. Com sólido grupo de acionistas composto pelos principais bancos brasileiros além de organismos multilaterais estrangeiros, a CIBRASEC possui Rating A+(bra) Fitch Ratings.www.cibrasec.com.br

A BRAZILIAN SECURITIES foi criada em 2000 para desenvolver o mercado brasilei-ro de títulos imobiliários. Foi a primeira empresa no Brasil a receber a classifica-ção AA1.BR da Moody’s Investors Service, referente sua emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). As emissões da Brazilian Securities totalizaram R$ 7,34 bilhões em dezembro de 2010, o que representava 33% do mercado brasileiro.www.braziliansecurities.com.br

A RB CAPITAL é uma empresa independente, especializada em operações de crédito estruturado e gestão de investimentos imobiliários, que se diferencia pela sua capacidade de desenvolver e entregar soluções inovadoras e eficien-tes aos seus Clientes e Investidores e, ao mesmo tempo, comprometer o capi-tal necessário para o desenvolvimento dos negócios.www.rbcapital.com.br

O PMKA combina qualidade técnica, vasta experiência em negócios imobiliá-rios e profundo conhecimento da dinâmica empresarial do setor, que contri-buem para uma melhor performance na identificação, avaliação, discussão e proposição de soluções eficazes.www.pmka.com.br

25 anos de Experiência nos mercados financeiro, imobiliário e de capitais, fo-cada na prestação de Serviços Fiduciários, a PENTÁGONO possui profissionais altamente especializados, estando apta e disponível para assessorá-los com extrema diligência e precisão nas mais variadas e inovadoras emissões.www.pentagonotrustee.com.br/Site

A GAIA SECURITIZADORA (GaiaSec) nasceu em 2009, em 1,5 ano atingiu resulta-dos significativos. Baseada em conhecimento técnico, tecnologia e inovação, estruturou e emitiu CRI em montante superior a R$ 1,8 bilhão, trabalhou com 8 dos principais bancos de investimento que atuam no Brasil e realizou alguns dos principais book buildings de 2010.www.gaiasec.com.br

O BANCO FATOR é especializado na estruturação e distribuição de valores mo-biliários lastreados em direitos creditórios, com equipe dedicada a operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Recebíveis do Agronegócio e Fundo de Investimento Imobiliário (FII), unindo empresas e investidores por meio do mercado de capitais.www.bancofator.com.br

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ÍNDICE DE CONTEÚDO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO UM Financiamento imobiliário 16 Introdução 18 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 19 Repasses do Governo 21 SBPE 23 Renda Fixa 26 Letra de Crédito Imobiliário 27 Termos e Condições 27 Letra Hipotecária 30 Termos e Condições 30 Debêntures 32 Renda Variável 36 Ações 37 Cota de Fundos de Investimento Imobiliário 41 Termos e Condições 41 Classificação dos Fundos 42 Mercado Secundário 45 Investidores 47 Securitização 48 Certificado de Recebíveis Imobiliários 52 Termos e Condições 52 Classificação das Operações 55 Emissores 56 Áquilla 58 Beta 58 Brazilian Securities 58 BRC 59 CIA Província 59 Cibrasec 59 Gaia 60 Habitasec 60 NSG 60 Pátria 60 PDG 61 RB Capital 61 RB Capital Residencial 61 Cedentes 62 Crédito Residencial 62 Crédito Corporativo 62 Mercado Secundário 63 Investidores 64 Cota de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios 65 Termos e Condições 65 Cédula de Crédito Imobiliário 68 Termos e Condições 68

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CAPÍTULO DOIS rankings de 2010 71 Introdução 72 Lista de Rankings 75 Emissões 76 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) 78 Cotas de FIDC Imobiliário 79 Cotas de FII 80 Entidades Emissoras 81 Securitizadora Imobiliária 83 FIDC Imobiliário 85 Mercado Secundário 86 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) 87 Cotas de FIDC Imobiliário 88 Cotas de FII 89 Terceiros 92 Administradores 93 Advogados 94 Agências de Classificação de Risco 97 Agentes Fiduciários 98 Auditores 101 Estruturadores 103

CAPÍTULO TRÊS legislação e regulamentação 104 Principais Leis e Regulamentos 105 Congresso Nacional 105 Poder Executivo Federal 106 Conselho Monetário Nacional 106 Comissão de Valores Mobiliários 107

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ÍNDICE DE FIGURAS

Os dados das figuras desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2010. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.

Figura 1 Composição das Emissões de Renda Fixa em 2010 por Tipo de Instrumento (% de Montante) 12Figura 2 Composição das Emissões de Renda Variável em 2010 por Tipo de Instrumento (% de Montante) 13Figura 3 Composição das Emissões de 2010 entre Renda Fixa, Renda Variável e Securitização (% de Montante) 14Figura 4 Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do FGTS (em R$ milhões) 20Figura 5 Financiamento Médio por Unidade (em R$) 20Figura 6 Saldo de Repasses do Governo (em R$ milhões) 22Figura 7 Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do SBPE (em R$ milhões) 24Figura 8 Financiamento Médio por Unidade (em R$) 24Figura 9 Variação Acumulada (%) 25Figura 10 Depósitos de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 28Figura 11 Estoque de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 29Figura 12 Estoque de LCI na CETIP – Composição por Indexador (% de Montante) 29Figura 13 Negociações de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 29Figura 14 Depósitos de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 31Figura 15 Estoque de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 32Figura 16 Negociações de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 32Figura 17 Histórico das Ofertas Primárias de Debêntures de Empresas do Setor Imobiliário 33Figura 18 Histórico das Emissões Primárias de Debêntures de Empresas do Setor Imobiliário 34Figura 19 Áreas de Atuação das Companhias Imobiliárias que Emitiram Debêntures em 2010 35Figura 20 Histórico das Ofertas Primárias de Ações de Empresas do Setor Imobiliário 37Figura 21 Histórico das Emissões Primárias de Ações de Empresas do Setor Imobiliário 38Figura 22 Áreas de Atuação das Companhias Imobiliárias que Emitiram Ações em 2010 38Figura 23 Capitalização de Mercado das 10 Maiores Empresas do Setor Imobiliário em 31/12/2010 (em R$ milhões) 39Figura 24 Histórico do Montante de Emissões de FII (em R$ milhões) 42Figura 25 Número de FII por Tipo de Ativo-lastro em 31/12/2010 43Figura 26 Histórico da Capitalização de Mercado e Patrimônio Liquido de FII Negociados (em R$ milhares) 43Figura 27 Composição da Capitalização de Mercado de FII por Classe de Ativo-lastro (% de Montante) 44Figura 28 Composição da Capitalização de Mercado por tipo de Imóvel (% de Montante) 44Figura 29 Composição da Capitalização de Mercado por Finalidade (% de Montante) 44Figura 30 Histórico dos Montantes Registrado na CETIP e Negociado na BM&FBOVESPA (em R$ milhares) 45Figura 31 Histórico das Negociações na BM&FBOVESPA (em R$ milhares) 45Figura 32 Histórico da Capitalização de Mercado – 10 maiores FII (em R$ milhares) 46Figura 33 Rendimento Mensal Histórico de FII - 10+ negociados no ano 2010 (% do Valor de Mercado) 46Figura 34 Rentabilidade Efetiva Anual Histórica de FII - 10+ negociados no ano 2010 (em %) 47Figura 35 Composição do Montante Emitido de FII em 2010 por Classe de Investidor (% de Montante) 47Figura 36 Histórico do Montante de Emissões de Securitização por Lastro Imobiliário e Não-Imobiliário (em R$ milhões) 50Figura 37 Histórico do Montante de Emissões de Securitização Imobiliária por Ativo-lastro (em R$ milhões) 50Figura 38 Histórico da Participação das Emissões Imobiliárias por Crédito Residencial e Corporativo 51Figura 39 Histórico do Montante de Emissões de CRI (em R$ milhões) 54Figura 40 Depósitos de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 54Figura 41 Estoque de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 54Figura 42 Número de Securitizadoras Imobiliárias Registradas na CVM 56Figura 43 Participação no Montante de Emissões em 2010 por Securitizadora Imobiliária 56

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Figura 44 Participação Acumulada no Montante de Emissões por Securitizadora Imobiliária 57Figura 45 Beta – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 58Figura 46 Brazilian Securities – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 58Figura 47 BRC – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 59Figura 48 Cibrasec – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 59Figura 49 Gaia – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 60Figura 50 Pátria – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 60Figura 51 PDG – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 61Figura 52 RB Capital – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 61Figura 53 RB Capital Residencial – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) 62Figura 54 Número de Cedentes de Crédito Residencial por Atividade Econômica – Ano 2010 62Figura 55 Número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica - Ano 2010 63Figura 56 Negociações de CRI na CETIP e BM&FBOVESPA – Evolução Histórica (em R$ milhões) 63Figura 57 Composição do Montante Emitido de CRI em 2010 por Classe de Investidor (% de Montante) 64Figura 58 Número de FIDC Imobiliários Registrados na CVM 67Figura 59 Histórico do Montante de Emissões de Cotas de FIDC Imobiliários (em R$ milhões) 67Figura 60 Histórico do Patrimônio Líquido de FIDC Imobiliários (em R$ milhões) 67Figura 61 Depósitos de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 69Figura 62 Estoque de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 69Figura 63 Estoque de CCI na CETIP – Composição por Indexador (% de Montante) 69Figura 64 Negociações de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) 70

ÍNDICE DE TABELAS

Os dados das tabelas desta publicação têm como data base 31 de dezembro de 2010. Para acompanhamento contínuo de dados e notícias sobre este mercado, utilize o Orbis.

tabela 1 Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do FGTS 20tabela 2 Saldo de Repasses do Governo 22tabela 3 Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do SBPE 24tabela 4 Caderneta de Poupança – Saldo de Depósitos e Remuneração Histórica 25tabela 5 Ofertas Primárias de Debêntures Registradas na CVM em 2010 de Empresas do Setor Imobiliário 33tabela 6 Emissões Primárias de Debêntures Realizadas por Empresas do Setor Imobiliário em 2010 34tabela 7 Ofertas Públicas Primárias de Ações Registradas na CVM em 2010 de Empresas do Setor Imobiliário 37tabela 8 Emissões Primárias de Ações Realizadas por Empresas do Setor Imobiliário em 2010 38tabela 9 Securitizadoras Imobiliárias Registradas na CVM em 2010 56tabela 10 Securitizadoras Imobiliárias que Emitiram em 2010 57tabela 11 Lista de FIDC Imobiliários 66tabela 12 Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido em 2010 78tabela 13 Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido – Consolidado 78tabela 14 Ranking de Emissões de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante Emitido – Consolidado 79tabela 15 Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido em 2010 80tabela 16 Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido – Consolidado 80tabela 17 Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido em 2010 83tabela 18 Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações em 2010 83tabela 19 Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido – Consolidado 84

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tabela 20 Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações – Consolidado 84tabela 21 Ranking de FIDC Imobiliários por Montante de PL – Consolidado 85tabela 22 Ranking de Negociações de CRI por Montante em 2010 87tabela 23 Ranking de Negociações de CRI por Número de Negócios em 2010 87tabela 24 Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante em 2010 88tabela 25 Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Número de Negócios em 2010 88tabela 26 Ranking de Negociações de Cotas de FII por Montante em 2010 89tabela 27 Ranking de Negociações de Cotas de FII por Número de Negócios em 2010 89tabela 28 Ranking de Variação de Preço de Cotas de FII em 2010 90tabela 29 Ranking de Dividend Yield de Cotas de FII em 2010 90tabela 30 Ranking de Rentabilidade Efetiva de Cotas de FII em 2010 91tabela 31 Ranking de Capitalização de Mercado de FII – Consolidado 91tabela 32 Ranking dos Administradores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado 93tabela 33 Ranking dos Administradores de FII por Número de Operações – Consolidado 93tabela 34 Ranking dos Advogados por Montante Emitido de CRI em 2010 94tabela 35 Ranking dos Advogados por Número de Operações de CRI em 2010 94tabela 36 Ranking dos Advogados por Montante Emitido de Cotas de FII em 2010 96tabela 37 Ranking dos Advogados por Número de Operações de Cotas de FII em 2010 96tabela 38 Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado em 2010 97tabela 39 Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado em 2010 97tabela 40 Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado – Consolidado 97tabela 41 Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado – Consolidado 98tabela 42 Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI em 2010 98tabela 43 Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI em 2010 98tabela 44 Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI – Consolidado 99tabela 45 Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI – Consolidado 99tabela 46 Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido de CRI em 2010 101tabela 47 Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI em 2010 101tabela 48 Ranking dos Auditores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado 102tabela 49 Ranking dos Auditores de FII por Número de Operações - Consolidado 102tabela 50 Ranking dos Estruturadores de FII por Montante Emitido em 2010 103tabela 51 Ranking dos Estruturadores de FII por Número de Operações em 2010 103

© 2011 Uqbar

A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. empregou seus melhores esforços na obtenção e verificação dos dados apresentados neste documento. Nossas informações foram obtidas de fontes que consi-deramos fidedignas, mas sua exatidão e seu grau de integralidade e integridade não estão garantidos. A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. não se responsabiliza por quaisquer perdas ou prejuízos que possam advir de informações equivocadas. Esta publicação não é uma recomendação de compra ou venda.

Todos os direitos autorais inerentes ao presente documento são de propriedade da Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. Nenhuma das informações desta publicação pode ser copiada, reproduzida, divulgada ou transmitida, no todo ou em partes, em qualquer formato, por qualquer razão, ou por qualquer pessoa, sem citar Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. como fonte.

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INTRODUÇÃO

Se há um tema comum entre todas as leituras possíveis do desempenho do mercado de financia-

mento imobiliário no Brasil em 2010, este se resume a uma palavra: crescimento. Quase todas as fontes

de financiamento neste setor apresentaram não somente novos recordes históricos de montante, mas

também taxas inéditas de crescimento anual. Financiar ou investir em imóveis e títulos imobiliários pas-

saram a ser opções importantes demais para não serem consideradas pelos agentes de mercado.

Como o próprio Anuário Uqbar 2010 já apontava há um ano, uma conjunção de fatores levou

o mercado imobiliário, e seu universo financeiro derivativo, a um papel protagonista na economia

brasileira no ano que passou. Por um lado, o governo continuou a priorizar sua meta, ambiciosa em ter-

mos históricos, de financiamentos e investimentos destinados ao setor popular habitacional, o qual mal

começou a recompor o seu pesado deficit de moradias. Por outro lado, o contexto macroeconômico,

caracterizado por uma alta taxa de crescimento do PIB e um nível de taxa de juros historicamente mais

palatável, produziu um quadro em que a demanda imobiliária esteve bem acima da oferta e onde toma-

dores e investidores do setor puderam transacionar.

A seguir, é desenvolvido um texto introdutório abrangendo os números de destaque, tanto de

evolução histórica como de 2010, relativos ao desempenho de todas as fontes de financiamento imobi-

liário, incluindo os títulos de securitização. A ordem de descrição obedece a mesma sequência organiza-

cional escolhida para a apresentação das informações e dados completos de todas as fontes no capítulo

I. Basicamente, inicia-se com o governo e caminha-se em direção à securitização, passando por títulos de

captação de recursos exclusivos de instituições financeiras e alternativas de mercado de capitais. Quan-

do pertinente, são acrescentados aos dados de destaque comentários sobre alterações no arcabouço

jurídico-regulamentar, as quais são abordadas no capítulo III.

As duas principais fontes de financiamento imobiliário sob jurisdição direta governamental

produziram números audaciosos de crescimento em 2010. O Fundo de Garantia do Tempo de Ser-

viço (FGTS) elevou sua cota de participação de R$ 16,01 bilhões, em 2009, para R$ 27,55 bilhões, em

2010, o equivalente a um crescimento de 72,1%. Ao todo, o fundo financiou 660.052 unidades no

último ano, comparado com 424.519 unidades no ano anterior. Por sua vez, o montante de recursos

repassados do Orçamento Geral da União do Governo Federal sob a forma de empréstimos imobili-

ários atingiu R$ 48,46 bilhões em 2010, contra R$ 33,54 bilhões em 2009, um salto de 44,5%. Ambas as

fontes trouxeram recursos no último ano equivalentes a um múltiplo de sete a dez vezes o valor ao qual

correspondiam suas contribuições no ano de 2003.

Já o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), além de ter incorporado um volume

maior de depósitos oriundos da caderneta de poupança, aumentou o seu grau de utilização destes re-

cursos para direcionamento para o financiamento imobiliário. Assim, o nível de depósitos, que alcançou

a cifra de R$ 299,88 bilhões em 2010, manteve um nível similar de taxa de crescimento anual verificada

no ano anterior (18,2% em 2010 versus 17,7% em 2009). Mas o montante de financiamentos imobiliários

concedidos com recursos do SBPE pulou de R$ 34,02 bilhões (302.680 unidades), em 2009, para R$ 55,99

bilhões (416.384 unidades), em 2010, representando um crescimento anual de 64,6%, o qual se compara

a apenas 13,3% entre 2008 e 2009.

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No que se refere às Letras com lastro imobiliário, títulos que viabilizam a captação de recursos vin-

culados a carteiras de crédito imobiliário por parte de instituições financeiras, os números vem divergindo

dependendo do instrumento usado. O desempenho do mercado das Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

continua traduzindo toda a força de expansão do mercado de financiamento imobiliário. O montante de

depósitos destas letras na CETIP vem subindo vigorosamente desde 2006, quando este registrava apenas

R$ 3,44 bilhões. Em 2009, esta cifra alcançou R$ 26,19 bilhões, e agora, em 2010, foram R$ 39,06 bilhões.

Ao mesmo tempo, o montante em estoque de LCI nesta casa depositária, que era de R$ 6,93 bilhões em

maio de 2008, alcançou R$ 15,51 bilhões no final de 2009, e fechou 2010 em R$ 29,26 bilhões. As LCI têm

mantido seu perfil de curto prazo, como atesta o fato do montante de depósitos no ano ser superior ao

nível de estoque no final do mesmo. Finalmente, as negociações de LCI na CETIP, que não ultrapassaram

R$ 103,1 milhões em 2008, registraram R$ 915,2 milhões em 2009 e atingiram R$ 1,35 bilhão em 2010.

Na contramão das LCI, as Letras Hipotecárias (LH) apontam para um futuro de inexistência. Sendo

um título mais antigo associado ao Sistema Financeiro da Habitação - SFH, as LH são cada vez menos

favorecidas por investidores devido principalmente à baixa atratividade da hipoteca como forma de

garantia vis-à-vis a alienação fiduciária, esta última cada vez mais frequente no mercado. Os números de

depósitos, estoque (dezembro) e negociação de LH em 2010, R$ 1,57 bilhão, R$ 1,90 bilhão e R$ 157,9

milhões, respectivamente, representam a continuidade do declínio do uso deste título, sendo todos eles

pequenas frações de seus valores 5, 10, ou até 17 anos atrás, como no caso de negociação. Em relação a

2009, todas estas três variáveis caíram.

Dentre as opções de mercado de capitais, um título de Renda Fixa consolidou seu papel como ins-

trumento utilizado na captação de recursos para a indústria imobiliária em 2010. Trata-se das debêntures

emitidas por empresas do setor, que, devido a sua importância recém-adquirida, passam a ser incluídas

no Anuário como fonte de financiamento imobiliário. Foram 23 emissões no ano, totalizando R$ 5,53

bilhões. Estes são números recordes, que se comparam às 19 emissões e R$ 3,57 bilhões em 2009, e a

um mercado quase nulo há seis anos.

Na direção oposta do mercado de emissões de ações de empresas do setor imobiliário, analisado

abaixo, o mercado de debêntures cresceu em 2010 e emitiu muito mais. Tal tendência na estratégia de

captação das empresas do setor refletiu condições de mercado que indicaram um custo comparativo

melhor para emissão de dívida versus equity.

No final de 2010, o Governo Federal lançou uma série de “medidas de desenvolvimento e moder-

nização financeira” visando estimular o financiamento de longo prazo da economia brasileira. Apesar das

mudanças regulatórias se aplicarem de forma mais abrangente para o mercado de debêntures, o setor

imobiliário tende a ser um dos principais beneficiários de tais medidas. Dentre as iniciativas, está a edição

da medida provisória n° 517, que propõe incentivos tributários e importantes mudanças na Lei das So-

ciedades Anônimas relativas à emissão de debêntures. A medida objetiva tornar processos de emissão

mais flexíveis e dinamizar o mercado secundário destes títulos.

Abaixo, para efeito comparativo de tamanho de contribuições, é exibido um gráfico mostrando

a composição, por montante de emissão em 2010, das opções de financiamento imobiliário que fazem

parte da categoria de Renda Fixa, aqui no Anuário definidas como sendo a LCI, a LH e as debêntures de

empresas do setor. A LCI é majoritária, com uma fatia de 84,6%. Vale lembrar que o prazo mais curto de

títulos, como a LCI, acarreta em um montante maior de emissões ao longo do ano.

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Embora dispostos na mesma categoria, os recursos captados por esses títulos geralmente têm

finalidades bastante diferentes. Enquanto as letras são utilizadas pelas instituições financeiras na gestão

de suas carteiras de crédito imobiliário, geralmente residencial, os recursos captados através das debên-

tures por empresas do setor são utilizados na compra de terrenos, refinanciamento de dívidas e outras

necessidades financeiras dos emissores.

Conforme indicado acima, em 2010, o montante consolidado de emissões de ações de compa-

nhias do setor imobiliário esteve abaixo do nível de 2009 e distante do registrado em 2007, ano referên-

cia neste setor por conta da explosão de IPOs (sigla em inglês para ofertas públicas iniciais). As necessi-

dades de capitalização destas empresas foram atendidas em maior escala pelo mercado de debêntures.

No último ano ocorreram um total de seis emissões de ações, perfazendo um montante consolidado

de R$ 3,63 bilhões. Estes números contrastam com os R$ 12,27 bilhões (22 emissões) de 2007 e R$ 6,87

bilhões (9 emissões) de 2009.

Um dos dois mercados que apresentaram desempenho estelar em 2010 foi o de Fundos de

Investimento Imobiliário (FII). Por qualquer medida que se use para avaliar o setor, as conclusões são

substancialmente construtivas. O mercado destes fundos atingiu novos patamares em termos de valor

consolidado de patrimônio líquido e de capitalização de mercado. A grande maioria de FII cujas cotas

são negociadas no mercado secundário tiveram forte variação positiva de preço. Os rendimentos dis-

tribuídos contribuíram para a geração de uma alta rentabilidade efetiva. A liquidez das cotas, tanto em

termos de montante negociado como de número de negócios, se mostrou ascendente ao longo do

ano. E o volume de novas emissões triplicou em relação ao de 2009, ano que até então tinha o recorde

histórico.

Dois tipos de taxa de crescimento anual são representativos da dimensão da evolução recente do

mercado de FII. O valor consolidado de capitalização de mercado dos fundos listados em dezembro de

2010 era 99,7% superior a aquele calculado no mesmo período do ano anterior – a capitalização cresceu

de R$ 4,07 bilhões, em dezembro de 2009, para R$ 8,12 bilhões, no final do ano passado. Por sua vez, o

montante consolidado de captação de recursos, via emissões de cotas destes fundos, cresceu no ano

223,6% – o montante saltou de R$ 1,26 bilhão, em 2009, para R$ 4,07 bilhões, em 2010.

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Composição das Emissões de Renda Fixa em 2010 por Tipo de Instrumento (% de Montante) | FIG. 1

Fonte: Uqbar

84,6 %

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3,4 %

LCI

Debênture

LH

84,6 %

12,0 %

3,4 %

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A partir da ICVM nº 472/2008 e, em seguida, da Lei nº 12.024/2009, as quais permitiram, respecti-

vamente, investimentos preponderantes em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) por parte de FII

e isenção tributária destes fundos em relação aos rendimentos destes títulos, a expectativa dos partici-

pantes de mercado passou a ser de surgimento dos FII de Renda Fixa. Os FII de Renda Fixa são os fundos

imobiliários que têm como ativos títulos de crédito com lastro imobiliário como o CRI.

Em 2010 estes fundos se tornaram realidade. O ano terminou com um total de cinco fundos nesta

categoria de ativo-lastro, sendo três deles negociados em ambientes de bolsa ou balcão e com um valor

conjunto de capitalização de mercado de R$ 646,5 milhões.

Mais uma vez, o investidor pessoa física, beneficiado pela isenção tributária aplicável para os in-

vestimentos em cotas de FII, foi o maior participante no setor de FII, com uma fatia de 71,6% do total

emitido no ano pelos fundos.

Assim como foi feito para as fontes que são representadas pelos títulos de Renda Fixa, abaixo é

produzido um gráfico ilustrando a composição, por montante de emissão em 2010, das opções de finan-

ciamento imobiliário que fazem parte da categoria de Renda Variável, aqui no Anuário definidas como

sendo as ações de empresas do setor e as cotas de FII.

Finalmente, em relação à seção em destaque no final do capítulo I, pode-se afirmar que o merca-

do brasileiro de securitização, como um todo, voltou a crescer em grande estilo em 2010, sendo que o

CRI, o principal título de securitização imobiliária, ficou em evidência e foi o responsável pelo segundo,

e não menos importante, desempenho estelar do ano.

Do total de emissões de títulos de securitização em 2010, de R$ 30,55 bilhões, R$ 8,54 bilhões se

referiram a operações com lastro imobiliário. Estas cifras se comparam com R$ 15,96 bilhões e R$ 4,08

bilhões, respectivamente, referentes a 2009. Basicamente, tanto o mercado de emissões total, como a

contribuição advinda somente das operações com lastro imobiliário, dobraram no último ano.

Títulos de emissão exclusiva das Securitizadoras Imobiliárias, os CRI responderam praticamente

pela totalidade do mercado dos R$ 8,54 bilhões de títulos de securitização de lastro imobiliário que fo-

ram emitidos no ano. Apenas R$ 11,0 milhões corresponderam a outros títulos. Em 2009 as emissões de

CRI haviam somado R$ 3,80 bilhões, enquanto que em 2008, ano recorde de emissões até então, o mon-

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Composição de Renda Variável em 2010 por Fonte de Financiamento (% de Montante) | FIG. 2

Fonte: Uqbar

52,8 %47,2 % Cotas de FII

Ações

52,8 %

47,2 %

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tante tinha atingido R$ 4,71 bilhões. Praticamente todo o acréscimo em emissão em 2010 se deu através

de títulos com lastro em crédito corporativo, que por si só aumentaram em R$ 4,60 bilhões no ano.

Os níveis de depósitos de CRI na CETIP retomaram a trajetória de crescimento, praticamente

duplicando no último ano, tendo galgado de R$ 4,11 bilhões, em 2009, para R$ 7,83 bilhões, em 2010.

Já o nível de estoque continuou a tendência de alta durante toda a última década, fechando 2010 em

R$ 18,92 bilhões, depois de estar em R$ 10,57 bilhões no final de 2009.

O outro título de securitização com lastro imobiliário, as cotas de Fundos de Investimento em Di-

reitos Creditórios (FIDC) dedicados ao setor imobiliário, não exerceu papel relevante como instrumento

de financiamento imobiliário em 2010, com exceção de uma pequena emissão de R$ 11,0 milhões de

um novo fundo. Os cinco outros fundos em operação no final do ano já estavam em funcionamento no

final de 2009. Os seis fundos eram responsáveis por um patrimônio líquido consolidado, no final de 2010,

um pouco abaixo de R$ 450,0 milhões.

Por fim, as Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI), principal título adquirido pelas Securitizadoras

Imobiliárias em função do seu papel viabilizador de uma maior eficiência operacional, também acom-

panhou o movimento de crescimento dos outros mercados do setor. O nível de depósitos destes títulos

na CETIP cresceu de R$ 6,79 bilhões, em 2009, para R$ 11,94 bilhões, em 2010. Este mesmo nível de

depósitos de CCI não superava a marca de R$ 1,00 bilhão no final de 2007. Ao mesmo tempo, o nível de

estoque de CCI na CETIP quase dobrou no último ano, aumentando de R$ 12,70 bilhões no final de 2009

para R$ 24,29 bilhões registrados no fim de 2010.

Abaixo, com o intuito de se comparar os montantes consolidados emitidos nas categorias de

financiamento de Renda Fixa, Renda Variável e Securitização Imobiliária, conforme definidas acima, é

produzido um gráfico mostrando a composição percentual de cada uma. Vale lembrar que em alguns

poucos casos, o mesmo montante investido no setor pode passar por dois veículos distintos. Por exem-

plo, recursos que são captados através de emissão de cotas de FII que investem em CRI (FII de Renda

Fixa) são utilizados para a compra de CRI. Consequentemente, a apresentação do gráfico não implica

em exclusividade entre as diferentes categorias. Ademais, como mencionado na Figura 1, prazos mais

curtos de títulos, como os de Renda Fixa e, mais especificamente, a LCI, acarretam em maior montante

de emissões ao longo do ano.

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Composição das Emissões de 2010 entre Renda Fixa, Renda Variável e Securitização (% de Montante) | FIG. 3

Fonte: Uqbar

74,0 %

13,7 %

12,3 %

Renda Fixa

Securitização Imobiliária

Renda Variável

74,0 %

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A história dos mercados de financiamento imobiliário em 2011 começa a ser escrita. Tudo indica

que o ano que se inicia apresentará novamente crescimento, apesar do aumento da taxa básica de juros.

Pela força com que terminaram o ano passado e pelas indicações iniciais nestes primeiros dias de 2011,

os mercados de FII e CRI parecem querer repetir o desempenho de 2010.

Neste sentido, uma nova resolução do Conselho Monetário Nacional poderá fomentar esse cres-

cimento, através de uma alteração do atual perfil dos tomadores e doadores de recursos destes dois

mercados.

A Resolução nº 3.932, divulgada pelo Banco Central do Brasil em 16 de dezembro de 2010, estipu-

la que somente os CRI lastreados em créditos imobiliários concedidos por entidades integrantes do SBPE

poderão ser computados para efeito da exigibilidade de direcionamento de recursos captados através

da caderneta de poupança. Uma das consequências desta norma poderá ser a redução da participação

das instituições financeiras como investidores de CRI, uma vez que algumas operações lastreadas em

créditos corporativos não poderão mais ser computadas para fins de exigibilidade. Isso poderá ocasionar

uma maior oferta disponível de títulos no mercado, principalmente para os FII de Renda Fixa, que só não

cresceram mais em 2010 pela falta de ativos para investir.

Por outro lado, a nova resolução poderá alterar também o perfil dos cedentes de créditos imo-

biliários para operações de CRI, atualmente concentrado em construtoras e incorporadoras. A partir de

março de 2011, os créditos imobiliários cedidos pelas instituições integrantes do SBPE às Securitizadoras

Imobiliárias poderão permanecer computados para fins de exigibilidade, sendo estes valores reduzidos

mensalmente, de forma linear, ao longo dos três anos seguintes. A medida visa fomentar um forneci-

mento maior de carteiras pulverizadas de crédito imobiliário para o mercado de securitização, permitin-

do às instituições financeiras um maior dinamismo na gestão destes seus ativos.

Carteiras pulverizadas são a principal matéria-prima do mercado de securitização naqueles países

onde esta tecnologia financeira representa uma fatia mais significativa dentre as opções de financia-

mento imobiliário.

Finalmente, ainda na linha de iniciativas regulamentares que poderão alterar o perfil de investi-

dores de títulos com lastro imobiliário, a medida provisória nº517, que foi editada nas últimas horas de

2010, embora não sendo específica para o setor imobiliário, poderá fazer com que títulos de longo prazo,

como o CRI, passem finalmente a entrar no radar de investidores estrangeiros, uma vez que os rendi-

mentos desses títulos poderão, desde que estes atendam certas condições, serem isentos de imposto

de renda.

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FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO

Atrás de la tapa ANUNCIO de GAIA

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INTRODUÇÃO

Neste capítulo são apresentadas informações referentes a todas as formas de fontes de finan-

ciamento imobiliário. A cobertura é extensiva, trazendo dados consolidados e individuais de desta-

que, sob uma perspectiva de evolução histórica e do quadro atual, incluindo mercados secundários

quando estes se aplicam. As informações são produzidas, na maior parte, em formato gráfico e tabular,

almejando-se otimização visual e de valor de conteúdo. Em alguns casos, é adicionado conteúdo de

natureza descritiva.

A ordem estabelecida para exibição dos dados, visando uma melhor leitura macro do setor, come-

ça com as fontes compostas por recursos sob responsabilidade direta do governo, mais precisamente

o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os Repasses de Governo. Em seguida, vem a fonte

sobre a qual o governo exerce forte influência regulatória mas cuja gerência está nas mãos de institui-

ções financeiras, estatais e do setor privado. Trata-se da Caderneta de Poupança, a maior fonte de finan-

ciamento imobiliário.

Na parte seguinte do capítulo, entra-se no universo dos títulos de crédito utilizados por institui-

ções financeiras para captação de recursos destinados ao financiamento imobiliário de seus clientes e

das alternativas de mercado de capitais. Esses instrumentos são classificados em três categorias: Renda

Fixa, Renda Variável e Securitização. Primeiro, são apresentados os dados associados aos instrumentos

de Renda Fixa, sendo eles a Letra de Crédito Imobiliário, a Letra Hipotecária e as Debêntures. Na sequ-

ência, são cobertos os instrumentos de Renda Variável, quais sejam, as ações e as cotas de Fundos de

Investimento Imobiliário. Para estas últimas, a análise informativa é incrementada com dados relativos à

capitalização de mercado, rentabilidade, liquidez e perfil de investidores. Informações sobre debêntures

e ações estão concentradas nas captações de recursos, feitas através destes valores mobiliários, por em-

presas do setor imobiliário.

No final, em seção exclusiva, são abordadas as operações de securitização com lastro imobiliário,

por conta das quais são emitidos os Certificados de Recebíveis Imobiliários e as cotas de Fundos de

Investimento em Direitos Creditórios, seus principais títulos. Um tratamento completo é realizado, adi-

cionando-se informações sobre as diferentes estruturas de securitização utilizadas, a atuação das com-

panhias securitizadoras e suas participações de mercado, e os perfis dos investidores e dos cedentes dos

créditos que são securitizados. Nesta parte também são apresentados os dados do mercado de Cédulas

de Crédito Imobiliário, título favorecido por cedentes e securitizadoras por seu papel operacional repre-

sentando créditos imobiliários.

Para os títulos de Renda Fixa, Securitização e para as cotas de Fundos de Investimento Imobiliário,

é produzida uma ficha técnica com um resumo dos seus principais termos e condições.

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FUNDO DE GARANTIA DO TEMPODE SERvIÇO

Alocações de investimentos do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço (FGTS) são definidas pelo Governo Federal, e a Caixa

Econômica Federal administra o processo de investimento dire-

tamente com tomadores de recursos financeiros e indiretamente

via agentes financiadores.

A tabela e figuras a seguir apresentam dados sobre a evolução

histórica do financiamento imobiliário concedido com recursos

do FGTS. O ano de 2010 apresentou a maior taxa de crescimento

na última década, tanto em termos de montante como pelo cri-

tério de número de unidades financiadas. O financiamento mé-

dio por unidade também continuou sua trajetória ascendente.

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Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do FGTS | tabela 1

AnoQuantidade

de OperaçõesMontante

(R$ milhões)Variação

(%)Número

de UnidadesVariação

(%)Valor Médio

Financiado (R$)Variação

(%)

2000 238.013 3.870 - 316.264 - 12.236 -

2001 217.138 3.073 -20,6 264.021 -16,5 11.638 -4,9

2002 195.020 3.731 21,4 253.190 -4,1 14.735 26,6

2003 174.133 3.819 2,4 246.107 -2,8 15.516 5,3

2004 192.101 3.879 1,6 267.136 8,5 14.520 -6,4

2005 274.095 5.532 42,6 337.766 26,4 16.377 12,8

2006 309.019 6.983 26,2 407.905 20,8 17.119 4,5

2007 218.750 6.853 -1,9 331.242 -18,8 20.687 20,8

2008 198.253 10.408 51,9 287.856 -13,1 36.156 74,8

2009 241.389 16.008 53,8 424.519 47,5 37.709 4,3

2010 n.d. 27.555 72,1 660.052 55,5 41.746 10,7

Fonte: CBIC/Uqbar

Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do FGTS (em R$ milhões) | FIG. 4

Fonte: CBIC

Montante (R$ milhões) Número de Unidades

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20102009200820072006200520042003200220012000

Financiamento Médio por Unidade (em R$) | FIG. 5

Fonte: CBIC/Uqbar

20012000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

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REPASSES DO GOvERNO

A tabela e a figura a seguir apresentam dados sobre a evolução

histórica do saldo dos empréstimos imobiliários repassados do

Orçamento Geral da União do Governo Federal. O montante de

Repasses do Governo em 2010 teve sua mais alta taxa de cresci-

mento anual desde 2003, ano em que o saldo não representava

15,0% do montante atual.

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Saldo de Repasses do Governo | tabela 2

Ano

Saldo de Repasses do Governo

Valores Nominais(em R$ milhões)

Variação(%)

1994 2.972 -

1995 1.783 -40,0

1996 863 -51,6

1997 889 3,0

1998 864 -2,8

1999 633 -26,8

2000 262 -58,6

2001 1.464 458,5

2002 4.472 205,5

2003 6.967 55,8

2004 9.306 33,6

2005 12.095 30,0

2006 15.716 29,9

2007 18.664 18,8

2008 24.530 31,4

2009 33.535 36,7

2010 48.460 44,5

Fonte: Banco Central

Saldo de Repasses do Governo (em R$ milhões) | FIG. 6

Fonte: Banco Central

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

5.000

15.000

25.000

35.000

45.000

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SBPE

Financiamento imobiliário é concedido a partir de depósitos vo-

luntários detidos por pessoas físicas e jurídicas em instituições

financeiras participantes do Sistema Brasileiro de Poupança e

Empréstimos (SBPE). A alocação dos recursos destinados ao fi-

nanciamento imobiliário é feita por cada participante do SBPE e é

decorrente da evolução do seu saldo de depósitos de poupança.

Este número determina o montante de empréstimos obrigató-

rios que a respectiva instituição deve contabilizar nos termos do

Sistema Financeiro da Habitação.

As tabelas e as figuras a seguir apresentam dados sobre a evo-

lução histórica dos financiamentos concedidos com recursos do

SBPE, saldos de depósito e remuneração histórica da caderneta de

poupança. Apesar de uma taxa de crescimento anual equivalen-

te, entre os dois últimos anos, em termos de saldo de depósitos,

os financiamentos imobiliários concedidos com recursos do SBPE

voltaram a apresentar crescimento vigoroso em 2010, depois de

um crescimento tépido em 2009, tanto em termos de montante

como pelo critério de número de unidades financiadas.

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Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do SBPE | tabela 3

AnoMontante

(R$ milhões)Variação (%)

Número de Unidades

Variação (%)Financiamento Médio

por Unidade (R$)Variação (%)

1994 1.735 - 61.384 - 28.266 -

1995 1.871 7,8 46.560 -24,1 40.184 42,2

1996 1.463 -21,8 38.286 -17,8 38.204 -4,9

1997 1.725 17,9 35.487 -7,3 48.598 27,2

1998 2.084 20,8 38.887 9,6 53.581 10,3

1999 1.696 -18,6 35.549 -8,6 47.697 -11,0

2000 1.910 12,6 36.333 2,2 52.565 10,2

2001 1.870 -2,1 35.756 -1,6 52.305 -0,5

2002 1.768 -5,4 28.902 -19,2 61.188 17,0

2003 2.217 25,3 36.446 26,1 60.822 -0,6

2004 3.000 35,3 53.786 47,6 55.780 -8,3

2005 4.793 59,7 60.768 13,0 78.869 41,4

2006 9.314 94,3 111.988 84,3 83.170 5,5

2007 18.253 96,0 194.853 74,0 93.673 12,6

2008 30.032 64,5 299.685 53,8 100.212 7,0

2009 34.017 13,3 302.680 1,0 112.386 12,1

2010 55.993 64,6 416.384 37,6 134.474 19,7

Fonte: Banco Central/Uqbar

Financiamentos Imobiliários Concedidos com Recursos do SBPE (em R$ milhões) | FIG. 7

Fonte: Banco Central/Uqbar

Montante (R$ milhões) Número de Unidades

Mon

tant

e (R

$ m

ilhõe

s)

Núm

ero

de U

nida

des

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

50.000

0

10.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

Financiamento Médio por Unidade (em R$) | FIG. 8

Fonte: Banco Central/Uqbar

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

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Caderneta de Poupança – Saldo de Depósitos e Remuneração Histórica | tabela 4

AnoSaldo

(R$ milhões)Variação ( %) Remuneração da Poupança (%)

Anual Acumulada Anual Acumulada

2000 91.430 - - 8,4 -

2001 97.146 6,3 6,3 8,6 8,6

2002 112.423 15,7 23,0 9,1 18,5

2003 115.258 2,5 26,1 11,1 31,7

2004 126.853 10,1 38,7 8,1 42,3

2005 135.412 6,7 48,1 9,2 55,4

2006 150.413 11,1 64,5 8,3 68,4

2007 187.827 24,9 105,4 7,7 81,3

2008 215.400 14,7 135,6 7,9 95,7

2009 253.605 17,7 177,4 6,9 109,2

2010 299.878 18,2 228,0 6,9 123,6

Fonte: Banco Central/Uqbar

Variação Acumulada (%) | FIG. 9

Fonte: Banco Central / Portal Brasil / Uqbar

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

50

100

150

200

250

Saldo Rentabilidade

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RENDA FIxA

Esta seção apresenta os principais números referentes aos títulos

de Renda Fixa que são utilizados como instrumentos de captação

de recursos para o financiamento imobiliário, excluindo os títulos

de securitização, que são abordados em seção específica.

São analisadas a Letra de Crédito Imobiliário, a Letra Hipotecária

e, pela primeira vez no histórico deste Anuário, as Debêntures

emitidas por empresas do setor imobiliário.

Com exceção da Letra Hipotecária, que vem apresentando papel

decrescente no setor devido à natureza não mais favorecida do

tipo de garantia comumente associada ao lastro deste título, os

outros dois tipos de título vêm ganhando importância no merca-

do financeiro. Os indicadores até o final de 2010 referentes à Letra

de Crédito Imobiliário e às Debêntures confirmam mercados que

não param de expandir suas dimensões.

Dados relativos aos montantes de depósito, em estoque e nego-

ciados no mercado secundário com registro na CETIP, para am-

bas as Letras, são apresentados nesta seção. Em seguida, dados

atuais e históricos referentes ao registro de ofertas primárias e às

emissões de Debêntures de empresas do setor imobiliário são

exibidos. No final, é produzida uma quantificação de empresas

emissoras pela área de atuação dentro do setor imobiliário.

Precedendo a exposição dos dados de cada Letra, é apresentada

a respectiva ficha técnica com um resumo dos seus principais

termos e condições.

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Letra de Crédito Imobiliário

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Título de crédito lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca

ou alienação fiduciária de imóvel e, possivelmente, outras garantias do emis-

sor. A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) confere aos seus titulares direito de cré-

dito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nela esti-

pulados.

Emissor Somente bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobi-

liário, a Caixa Econômica Federal, sociedades de crédito imobiliário, associa-

ções de poupança e empréstimo, companhias hipotecárias e demais institui-

ções expressamente autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Lastro Um ou mais créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fi-

duciária de bem imóvel, observado que a soma do valor principal das letras

emitidas não pode exceder o valor total dos créditos imobiliários em poder do

emissor. O crédito imobiliário caucionado pode ser substituído por outro cré-

dito da mesma natureza, por iniciativa do emissor da LCI, nos casos de liquida-

ção ou vencimento antecipado do crédito, ou por solicitação justificada do

credor da letra.

Garantia: Caução de créditos imobiliários, por sua vez garantidos por hipoteca ou alie-

nação fiduciária de bem imóvel. A LCI pode contar também com garantia fide-

jussória adicional de instituição financeira.

Forma e Registro Cartular e escritural. A critério do credor poderá ser dispensada a emissão de

certificado, ficando registrada sob a forma escritural na instituição emissora.

Na forma escritural, deve ser registrada em sistemas de registro e liquidação

financeira de títulos privados autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Taxa de Juros Fixa ou flutuante.

Atualização Monetária Índice de preços com série regularmente calculada e de conhecimento públi-

co. A atualização de valor é permitida, desde que os títulos tenham prazo e

periodicidade de reajuste mínimos de um ano. Atualização mensal é permiti-

da, desde que os títulos emitidos tenham prazo mínimo de trinta e seis meses.

Porém, é vedado o pagamento dos valores relativos à atualização monetária

apropriados desde a emissão, quando ocorrer o resgate antecipado, total ou

parcial, em prazo inferior ao mínimo, exceto no caso de quitação ou venci-

mento antecipado dos créditos imobiliários que lastreiam a letra.

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Prazo Prazo mínimo depende da taxa de juros ou do índice de reajuste do valor nomi-

nal (atualização monetária). A LCI não poderá ter prazo de vencimento superior

ao prazo de quaisquer dos créditos imobiliários que lhe servem de lastro.

Taxa de Juros Prazo Mínimo

Taxa Fixa Não existe

TR 36 meses

TJLP 1 mês

TBF 2 meses

Atualização Monetária Prazo Mínimo

Anual, por índice de preço 12 meses

Mensal, por índice de preço 36 meses

Pagamento Pagamentos de principal ou juros são feitos periodicamente ou de uma única

vez no vencimento. Não há exigência de intervalo mínimo entre os pagamen-

tos periódicos.

Negociação Diretamente entre as partes interessadas.

Transferência Na forma cartular, endosso; na forma escritural, através dos registros das nego-

ciações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autoriza-

dos pelo Banco Central do Brasil.

Ao transferir a letra para outrem, o titular responde por sua veracidade, mas

não pelo pagamento. Se a instituição financeira não o honrar, o titular não po-

derá exigir o pagamento daquele que lhe transferiu a letra.

Liquidação Financeira CETIP.

Depósitos de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 10

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

2010200920082007200620052004200320022001

Fonte: CETIP

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Estoque de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 11

Fonte: CETIP

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

Nov

01

Fev

02

Mai

02

Ago

02

Nov

02

Fev

03

Mai

03

Ago

03

Nov

03

Fev

04

Mai

04

Ago

04

Nov

04

Fev

05

Mai

05

Ago

05

Nov

05

Fev

06

Mai

06

Ago

06

Nov

06

Fev

07

Mai

07

Ago

07

Nov

07

Fev

08

Mai

08

Ago

08

Nov

08

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09

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09

Ago

09

Nov

09

Fev

10

Mai

10

Ago

10

Nov

10

Estoque de LCI na CETIP – Composição por Indexador (% de Montante) | FIG. 12

Fonte: CETIP

97,7 %

1,4 %0,6 %

0,3 %

DI

Pré

TR

Outros

97,7 %

1,4 %

0,6 %

0,3 %

Negociações de LCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 13

Fonte: CETIP

20102009200820072006200520042003200220010

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

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Letra Hipotecária

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Título de crédito, garantido por créditos hipotecários e, possivelmente, outras

garantias do emissor. A Letra Hipotecária (LH) confere aos seus titulares direito

de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nela

estipulados.

Emissor Privativa das instituições que atuam na concessão de financiamentos com re-

cursos do Sistema Financeiro da Habitação - SFH.

Lastro Um ou mais créditos hipotecários, sujeito à limitação de que a soma do valor

principal das letras emitidas não excederá o valor total de créditos hipotecários

em poder do emissor. O crédito hipotecário dado em garantia poderá ser subs-

tituído por outro crédito da mesma natureza, por iniciativa do emissor, no caso

de liquidação ou vencimento antecipado, ou por solicitação do credor da letra.

Poderá contar com garantia fidejussória adicional de instituição financeira.

Garantia Hipoteca.

Forma e Registro Cartular e escritural. A critério do credor poderá ser dispensada a emissão de

certificado, ficando registrada sob a forma escritural na instituição emissora.

Na forma escritural deve ser registrada em sistemas de registro e liquidação

financeira de títulos privados autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Taxa de Juros Fixa ou flutuante.

Atualização Monetária Índice de preços com série regularmente calculada e de conhecimento públi-

co. A atualização de valor é permitida desde que os títulos tenham prazo e

periodicidade de reajuste mínimos de um ano. Atualização mensal é permiti-

da, desde que os títulos emitidos tenham prazo mínimo de trinta e seis meses.

Porém, é vedado o pagamento dos valores relativos à atualização monetária

apropriados desde a emissão, quando ocorrer o resgate antecipado, total ou

parcial, em prazo inferior ao mínimo, exceto no caso de quitação ou venci-

mento antecipado dos créditos imobiliários que lastreiam a letra.

Prazo Prazo mínimo depende da taxa de juros ou do índice de reajuste do valor no-

minal (atualização monetária). A LH não poderá ter prazo de vencimento su-

perior ao prazo de quaisquer dos créditos hipotecários que lhe servem de las-

tro. Nas operações com cláusula de reajuste por índice de preços, a

periodicidade de atualização não pode ser inferior a um ano.

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Taxa de Juros Prazo Mínimo

Taxa Fixa Não existe

TR 180 dias

TJLP 1 mês

TBF 2 meses

Atualização Monetária Prazo Mínimo

Índice de Preço 60 meses

Pagamento Pagamentos de principal ou juros são feitos periodicamente ou de uma única

vez no vencimento. Não há exigência de intervalo mínimo entre os pagamen-

tos periódicos.

Negociação Diretamente entre as partes interessadas.

Transferência: Na forma cartular, endosso; na forma escritural, através dos registros das nego-

ciações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autoriza-

dos pelo Banco Central do Brasil.

Ao transferir a letra para outrem, o titular responde por sua veracidade, mas

não pelo pagamento. Se a instituição financeira não o honrar, o titular não po-

derá exigir o pagamento daquele que lhe transferiu a letra.

Liquidação Financeira CETIP.

Depósitos de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 14

Fonte: CETIP

20102009200820072006200520042003200220012000199919980

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

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Debêntures

O volume total de emissões de debêntures de empresas do setor imobiliário era virtualmente

nulo até 2006, tendo crescido acentuadamente desde então. Nos últimos dois anos esta cifra mais do

que triplicou e no último ano o crescimento foi maior que 50,0%. Em 2010 o volume de emissões atingiu

R$ 5,53 bilhões, tendo sido realizadas 23 emissões. Do total de dezenove empresas emissoras, treze per-

tencem ao grupo cuja principal área de atuação é a construção, sendo que as outras seis tem como foco

principal outras atividades imobiliárias como incorporação, intermediação e gestão.

A metodologia utilizada:

Os dados referentes a emissões e registros das ofertas de debêntures foram obtidos junto à Co-

missão de Valores Mobiliários, nos sites das respectivas empresas, e também através de documentos

públicos referentes às ofertas, incluindo os de encerramento de oferta.

Estoque de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 15

Fonte: CETIP

Jul 9

4N

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Nov

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Mar

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7Ju

l 97

Nov

97

Mar

98

Jul 9

8N

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8M

ar 9

9Ju

l 99

Nov

99

Mar

00

Jul 0

0N

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0M

ar 0

1Ju

l 01

Nov

01

Mar

02

Jul 0

2N

ov 0

2M

ar 0

3Ju

l 03

Nov

03

Mar

04

Jul 0

4N

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4M

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5Ju

l 05

Nov

05

Mar

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6M

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7Ju

l 07

Nov

07

Mar

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8M

ar 0

9Ju

l 09

Nov

09

Mar

10

Jul 1

0N

ov 1

0

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

Negociações de LH na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 16

Fonte: CETIP

2010200920082007200620052004200320022001200019991998199719961995199419930

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

33

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Ofertas Primárias de Debêntures Registradas na CVM em 2010 de Empresas do Setor Imobiliário | tabela 5

Empresa Tipo de Oferta Emissão SérieQuantidade

de Debêntures

Preço(R$)

Montante(R$)

Espécie Remuneração Data

Brookfield Incorporações Pública 2 1 28.466 10.000 284.660.000 Quirografária DI + 2,00% a.a. 27/01

Brookfield Incorporações Pública 2 2 8.140 10.000 81.400.000 Quirografária IPCA + 9,50% a.a. 27/01

MRV Engenharia e Part. Pública 3 Única 51.640 10.000 516.400.000 Quirografária DI + 1,60% a.a. 08/03

Hélio Borenstein Adm., Part. e Com. Esforços Restritos 1 Única 100 1.000.000 100.000.000 Subordinada DI + 2,00% a.a. 23/03

Cyrela Commercial Properties Esforços Restritos 1 Única 300 1.000.000 300.000.000 Quirografária DI + 0,81% a.a. 24/03

Rossi Residencial Esforços Restritos 3 Única 50.000 10.000 500.000.000 Garantia Real TR + 8,75% a.a. 09/06

Rodobens Negócios Imobiliários Esforços Restritos 1 Única 300 1.000.000 300.000.000 Garantia Real TR + 8,30% a.a. 18/06

OAS Empreendimentos Esforços Restritos 1 Única 6.000 10.000 60.000.000 Quirografária DI + 2,90% a.a. 10/08

PDG Realty Empreend. e Part. Esforços Restritos 4 Única 280 1.000.000 280.000.000 Quirografária DI + 2,40% a.a. 13/08

Tecnisa Esforços Restritos 2 Única 150 1.000.000 150.000.000 Quirografária IPCA + 9,65% a.a. 30/08

Queiroz Galvão Desenv. Imob. Esforços Restritos 1 Única 450 1.000.000 450.000.000 Garantia Real TR + 8,25% a.a. 30/08

JHSF Participações Esforços Restritos 2 Única 270 1.000.000 270.000.000 Quirografária DI + 1,50% a.a. 10/09

PDG Realty Empreend. e Part. Dispensa 5 Única 600 1.000.000 600.000.000 Garantia Real TR + 8,16% a.a. 28/09

Cyrela Brazil Realty Esforços Restritos 4 Única 300 1.000.000 300.000.000 Quirografária 115,00% DI 08/10

Helbor Empreendimentos Esforços Restritos 2 Única 90 1.000.000 90.000.000 Quirografária DI + 1,80% a.a. 15/10

Gafisa Pública 8 1 288.427 1.000 288.427.000 Quirografária DI + 1,95 a.a. 29/10

Gafisa Pública 8 2 11.573 1.000 11.573.000 Quirografária IPCA + 7,96% a.a. 29/10

Moura Dubeux Engenharia Esforços Restritos 2 Única 400 1.000.000 400.000.000 Garantia RealTR + 8,36% a.a. (mín) /TR + 10,36% a.a. (máx)

29/10

CR2 Empreend. Imob. Esforços Restritos 1 Única 60 1.000.000 60.000.000 Quirografária DI + 2,50% a.a. 11/11

WTORRE Properties Esforços Restritos 1 Única 90 1.000.000 90.000.000 Quirografária 130,00% DI 25/11

Kallas Inc. e Constr. Esforços Restritos 1 Única 70 1.000.000 70.000.000 Garantia Flutuante DI + 3,17% a.a. 29/11

Mudar SPE Master Emp. Imob. Esforços Restritos 1 Única 50 1.000.000 50.000.000 Garantia Real IPCA + 9,00% 06/12

MRV Engenharia e Part. Esforços Restritos 4 Única 550 1.000.000 550.000.000 QuirografáriaTR + 8,25% a.a. (mín) /TR + 10,25% a.a. (máx)

23/12

Total 5.802.460.000

Fonte: CVM/Uqbar

Histórico das Ofertas Primárias de Debêntures de Empresas do Setor Imobiliário | FIG. 17

Fonte: CVM / Uqbar

Quantidade de RegistrosMontante Registrado (R$ milhões)

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Emissões Primárias de Debêntures Realizadas por Empresas do Setor Imobiliário em 2010 | tabela 6

Empresa Tipo e Oferta Emissão SérieQuantidade

de DebênturesPreço (R$) Montante (R$) Espécie Remuneração Data

Brookfield Incorporações Pública 2 1 28.466 10.000 284.660.000 Quirografária DI + 2,00% a.a. 01/02Brookfield Incorporações Pública 2 2 8.140 10.000 81.400.000 Quirografária IPCA + 9,50% a.a. 01/02MRV Engenharia e Participações Pública 3 Única 51.640 10.000 516.400.000 Quirografária DI + 1,60% a.a. 15/03Hélio Borenstein - Administração, Participações e Comércio

Esforços Restritos 1 Única 80 1.000.000 80.000.000 Subordinada DI + 2,00% a.a. 22/03

Cyrela Commercial Properties Empreendimentos e Participações

Esforços Restritos 1 Única 300 1.000.000 300.000.000 Quirografária DI + 0,81% a.a. 24/03

Rossi Residencial Esforços Restritos 3 Única 50.000 10.000 500.000.000 Garantia Real TR + 8,75% a.a. 10/06Rodobens Negócios Imobiliários Esforços Restritos 1 Única 300 1.000.000 300.000.000 Garantia Real TR + 8,30% a.a. 21/06Queiroz Galvão Desenv. Imobiliário Esforços Restritos 1 Única 450 1.000.000 450.000.000 Garantia Real TR + 8,25% a.a. 01/08OAS Empreendimentos Esforços Restritos 1 Única 6.000 10.000 60.000.000 Quirografária DI + 2,90% a.a. 11/08PDG Realty Empreendimentos e Parts Esforços Restritos 4 Única 280 1.000.000 280.000.000 Quirografária DI + 2,40% a.a. 16/08Mudar SPE Master Emp. Imobiliários Esforços Restritos 1 Única 50 1.000.000 50.000.000 Garantia Real IPCA + 9,00% 23/08JHSF Participações Esforços Restritos 2 Única 270 1.000.000 270.000.000 Quirografária DI + 1,50% a.a. 30/08Tecnisa Esforços Restritos 2 Única 150 1.000.000 150.000.000 Quirografária IPCA + 9,65% a.a. 30/08PDG Realty Empreendimentos e Parts Dispensa 5 Única 600 1.000.000 600.000.000 Garantia Real TR + 8,16% a.a. 23/09WTORRE Properties Esforços Restritos 1 Única 90 1.000.000 90.000.000 Quirografária 130,00% DI 30/09Cyrela Brazil Realty Empreendimentos e Participações

Esforços Restritos 4 Única 300 1.000.000 300.000.000 Quirografária 115,00% DI 11/10

Kallas Incorporações e Construções Esforços Restritos 1 Única 70 1.000.000 70.000.000Garantia

FlutuanteDI + 3,17% a.a. 15/10

Helbor Empreendimentos Esforços Restritos 2 Única 90 1.000.000 90.000.000 Quirografária DI + 1,80% a.a. 18/10Moura Dubeux Engenharia Esforços Restritos 2 Única 400 1.000.000 400.000.000 Garantia Real TR+8,36% a.a. (mín) / TR+10,36% a.a. (máx) 29/10Gafisa Pública 8 1 288.427 1.000 288.427.000 Quirografária DI + 1,95 a.a. 10/11Gafisa Pública 8 2 11.573 1.000 11.573.000 Quirografária IPCA + 7,96% a.a. 10/11CR2 Empreendimentos Imobiliários Esforços Restritos 1 Única 60 1.000.000 60.000.000 Quirografária DI + 2,50% a.a. 12/11MRV Engenharia e Participações Esforços Restritos 4 Única 300 1.000.000 300.000.000 Quirografária TR + 8,25% a.a. (mín) / TR+10,25% a.a. (máx) 23/12Total 5.532.460.000

Fonte: Uqbar

Histórico das Emissões Primárias de Debêntures de Empresas do Setor Imobiliário | FIG. 18

Fonte: Uqbar

Quantidade de EmissõesMontante Emitido (R$ milhões)

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0

5

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2010200920082007200620052004

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Áreas de Atuação das Companhias Imobiliárias que Emitiram Debêntures em 2010 | FIG. 19

Fonte: Uqbar

Construção

Outras Atividades Imobiliárias

0 2 4 6 8 10 12 14

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GU

LA

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E L

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RENDA vARIÁvEL

Os títulos de Renda Variável que representam captações de re-

cursos direcionados ao setor imobiliário são as ações de empre-

sas que atuam no segmento imobiliário, tais como construtoras e

incorporadoras, e as cotas de Fundos de Investimento Imobiliário

(FII). Em 2010, ambos instrumentos exerceram papel importante

no financiamento do setor, sendo que as cotas de FII tiveram um

ano de destaque.

Nesta seção são apresentados dados consolidados da evolução

histórica de montante de ofertas públicas registradas e de emis-

sões de ações de companhias de atuação no setor imobiliário.

Também são exibidos, em formato tabular ou gráfico, dados de

oferta registrada e de emissão individuais de empresas, do núme-

ro de empresas emitentes por área de atuação e da capitalização

de mercado das dez maiores companhias.

Na parte relativa aos FII, são exibidos dados consolidados de evo-

lução histórica de montante de emissão, de patrimônio líquido e

de capitalização de mercado. Vários gráficos de composição de

mercado, classificados por ativo-lastro, tipo de imóvel, finalidade

e tipo de investidor do mercado primário fornecem um maior

grau de detalhamento sobre a estrutura do mercado destes fun-

dos. A seção termina com uma ampla cobertura do mercado

secundário de FII, exibindo dados de liquidez e de classificação

dos principais fundos por capitalização de mercado e por renta-

bilidade.

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Ações

O número e o montante de ofertas públicas registradas e de emissões de ações de empresas do

setor imobiliário em 2010 caíram em relação ao ano anterior e ficaram distantes se comparados ao ano

recorde de 2007. No total foram seis ofertas públicas de ações, totalizando R$ 3,14 bilhões.

As tabelas 7 e 8 listam as ofertas registradas e as emissões em 2010, ao passo que as figuras 20 e

21 mostram os históricos anuais de registros e de emissões, de 2005 até o presente.

A figura 22 apresenta o número de empresas por área principal de atuação. As empresas que atu-

am prioritariamente em áreas como incorporação, participação, intermediação e gestão foram incluídas

na categoria “Outras Atividades Imobiliárias”. A figura 23 nos dá a capitalização de mercado das atuais

maiores empresas.

A metodologia utilizada:

Os dados referentes a emissões e registros das ofertas públicas de ações foram obtidos nos sites

da Comissão de Valores Mobiliários e das respectivas empresas, e também através de documentos pú-

blicos referentes às ofertas, incluindo os de encerramento de oferta.

Ofertas Públicas Primárias de Ações Registradas na CVM em 2010 de Empresas do Setor Imobiliário | tabela 7

Empresa Quantidade de Ações Preço (R$) Montante (R$) IPO* Data

Aliansce Shopping Centers 50.000.000 9,00 450.000.000 Sim 28/01/2010

Inpar 87.500.000 3,20 280.000.000 Não 03/02/2010

BR Properties 62.890.700 13,00 817.579.100 Sim 05/03/2010

Gafisa 85.000.000 12,50 1.062.500.000 Não 24/03/2010

Even Construtora e Incorporadora 54.333.334 6,00 326.000.004 Não 16/04/2010

LPS Brasil Consultoria de Imóveis 5.520.000 37,51 207.055.200 Não 22/10/2010

Total 3.143.134.304 * Initial Public Offer (Oferta Pública Inicial) Fonte: CVM/Uqbar

Histórico das Ofertas Públicas Primárias de Ações de Empresas do Setor Imobiliário | FIG. 20

Fonte: CVM / Uqbar

Quantidade de RegistrosMontante Registrado (R$ milhões)

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201020092008200720062005

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Emissões Primárias de Ações Realizadas por Empresas do Setor Imobiliário em 2010 | tabela 8

Empresa Quantidade Preço (R$) Montante (R$) Data*

Inpar 87.500.000 3,20 280.000.000 25/02/2010

Aliansce Shopping Centers 71.500.000 9,00 643.500.000 02/03/2010

Gafisa 85.100.000 12,50 1.063.750.000 30/03/2010

BR Properties 71.876.000 13,00 934.388.000 08/04/2010

Even Construtora e Incorporadora 84.333.334 6,00 506.000.004 22/04/2010

LPS Brasil Consultoria de Imóveis 5.520.000 37,51 207.055.200 25/11/2010

Total 3.634.693.204

* Data do anúncio de encerramento de oferta pública Fonte: Uqbar

Histórico das Emissões Primárias de Ações de Empresas do Setor Imobiliário | FIG. 21

Fonte: Uqbar

Quantidade de EmissõesMontante Emitido (R$ milhões)

2010200920082007200620050

2.000

0

5

10

15

20

25

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

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Áreas de Atuação das Companhias Imobiliárias que Emitiram Ações em 2010 | FIG. 22

Fonte: Uqbar

Construção

Outras Atividades Imobiliárias

0 1 2 3 4 5

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Capitalização de Mercado das 10 Maiores Empresas do Setor Imobiliário em 31/12/2010 (em R$ milhões) | FIG. 23

PDG Realty

Cyrela

MRV

BR Malls

Multiplan

Ga�sa

Rossi

Brook�eld

Iguatemi

BR Properties

Fonte: BM&FBOVESPA / Uqbar

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000

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Cota de Fundos de Investimento Imobiliário

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Fração ideal de patrimônio do Emissor.

Emissor Fundos de Investimento Imobiliário (FII), uma comunhão de recursos capta-

dos por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e destinados à

aplicação em (a) direitos reais sobre bens imóveis, (b) títulos imobiliários de

renda fixa, (c) ações, debêntures, notas promissórias e outros valores mobiliá-

rios de emissores cujas atividades preponderantes sejam permitidas aos FII,

(d) ações de companhias de capital fechado ou sociedades limitadas cujo úni-

co propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos FII, (e) certifica-

dos de potencial adicional de construção, e (f ) cotas de outros FII ou de Fun-

dos de Investimento em Participações (FIP) e Fundos de Investimento em

Direitos Creditórios (FIDC) que tenham como política de investimento, exclu-

sivamente, atividades permitidas aos FII. Os FII são constituídos sob a forma de

condomínio fechado e podem ter prazo de duração indeterminado.

Forma e Registro Escritural e nominativa.

Classe Classe única no caso de fundos para investidores em geral. Fundos destinados

exclusivamente a investidores qualificados podem emitir cotas com direitos

ou características especiais quanto à ordem de preferência no pagamento

dos rendimentos periódicos, no reembolso de seu valor ou no pagamento do

saldo de liquidação do fundo.

Série Emissão de cotas pode ser dividida em séries, com o fim específico de estabe-

lecer, para cada série, datas diversas de integralização, sem prejuízo da igual-

dade dos demais direitos conferidos aos cotistas.

Distribuição Oferta pública de cotas depende de prévio registro na CVM e deve ser realiza-

da por instituições intermediárias integrantes do sistema de distribuição de

valores mobiliários. Uma nova distribuição não pode ser iniciada antes de to-

talmente subscrita ou cancelada a anterior.

Subscrição Subscrição parcial e cancelamento de saldo não colocado é permitido, des-

de que um montante mínimo a ser subscrito seja estipulado inicialmente e

alcançado.

Integralização Integralização pode ser à vista ou em prazo determinado no compromisso de

investimento. Pode ser feita em dinheiro, imóveis, direitos relativos a imóveis

e, no caso de fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados,

títulos e valores mobiliários.

Amortizações Cotas podem ser amortizadas: (i) em datas preestabelecidas no regulamento

do fundo; ou (ii) em virtude de decisão da assembleia geral de cotistas.

Resgate Não é permitido.

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Retorno Capital investido em cotas de FII é retornado através (i) da distribuição de

do Capital Investido resultados; (ii) da amortização das cotas; (iii) da venda das cotas no mercado

secundário; ou (iv) da dissolução do fundo, com a venda dos seus ativos e a

distribuição proporcional do patrimônio aos seus cotistas.

Transferência As cotas podem ser transferidas mediante termo de cessão e transferência, as-

sinado pelo cedente e pelo cessionário, e registrado em cartório de títulos e

documentos, ou através de bolsa de valores ou entidade de mercado de bal-

cão organizado onde as cotas do fundo forem registradas para negociação.

Ambiente de Negociação BM&FBOVESPA (bolsa e balcão) e CetipNet.

Liquidação Financeira BM&FBOVESPA e CETIP.

Conforme expectativas de mercado, 2010 tornou-se um ano caracterizado por um forte cresci-

mento no setor de fundos imobiliários. Qualquer que seja a métrica utilizada, o mercado destes fundos

mostrou taxas de crescimento muito altas e se consolidou como opção significativa para captação de

recursos para o setor imobiliário. A rentabilidade e a melhora de liquidez das cotas de FII negociadas no

mercado secundário refletiram este contexto.

A figura 24 apresenta o histórico de montante emitido para FII listados e para a indústria em

geral. No ano de 2010 o volume emitido, tanto para os fundos listados quanto para a indústria em geral,

mais que triplicou em relação ao ano anterior, atingindo um total de R$ 3,10 bilhões e R$ 4,10 bilhões,

respectivamente.

CLASSIFICAçãO DOS FUNDOS

Na figura 25 se encontra a distribuição de FII por ativo-lastro no final de 2010, mostrando que: i)

o número de fundos de imóveis, listados e da indústria, atingiu 46 e 91 respectivamente; ii) a categoria

de ativo-lastro de Renda Fixa ganhou mais três fundos, passando a contar com um total de cinco; e iii) a

categoria de ativo-lastro de Renda Variável passou a ter seus dois primeiros fundos.

Histórico do Montante de Emissões de FII (em R$ milhões) | FIG. 24

Indústria FII Listados

0

1.000

2.000

3.000

4.000

500

1.500

2.500

3.500

4.500

Fonte: Uqbar

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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Logo a seguir, na figura 26, que exibe o histórico do patrimônio líquido e da capitalização de

mercado consolidados para os fundos listados, percebe-se o aumento da taxa de crescimento destas

variáveis na medida em que se aproxima o final do ano passado. Em dezembro de 2010, a capitalização

de mercado alcançou R$ 8,10 bilhões, representando um crescimento de 99,7% em relação a dezembro

do ano anterior.

As figuras 27, 28 e 29 exibem a composição da capitalização de mercado em termos de ativo-

lastro, imóvel e finalidade, respectivamente, no final de 2010. Escritórios e Varejo–Shopping Centers con-

tinuam a dominar cerca de 75,0% dos imóveis adquiridos e Renda Regular representa perto de 90,0%

dos tipos de finalidade.

Número de FII por Tipo de Ativo–lastro em 31/12/2010 | FIG. 25

Renda variável

Multiclasse

Renda �xa

Imóvel

Indústria FII FII Listados

0 20 40 60 80 100

Fonte: Uqbar

Histórico da Capitalização de Mercado e Patrimônio Liquido de FII (em R$ milhares) | FIG. 26

0

2.000

4.000

6.000

8.000

Jan

- 03

Mai

- 03

Set -

03

Jan

- 04

Mai

- 04

Set -

04

Jan

- 05

Mai

- 05

Set -

05

Jan

- 06

Mai

- 06

Set -

06

Jan

- 07

Mai

- 07

Set -

07

Jan

- 08

Mai

- 08

Set -

08

Jan

- 09

Mai

- 09

Set -

09

Jan

- 10

Mai

- 10

Set -

10

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

CAP. MERC. PL

Fonte: Uqbar

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Composição da Capitalização de Mercado por Tipo de Imóvel (% de Montante) | FIG. 28

Fonte: Uqbar

5,6 %

19,6 %

5,3 %

3,9 %

3,5 %

3,2 %

54,4 %

2,7 % 1,7 % 0,1 %

Escritórios

Varejo – Shopping Centers

Industrial

Diversi�cado

Hospitalar

Indeterminado

Escolar

Residencial

Hospedagem

Varejo – Lojas Individuais

54,4 %

19,6 %

5,6 %

5,3 %

3,9 %

3,5 %

3,2 %

2,7 %

1,7 %

0,1 %

Composição da Capitalização de Mercado por Finalidade (% de Montante) | FIG. 29

Fonte: Uqbar

89,3 %

10,7 %

Renda Regular

Investimentos Gerais

89,3 %

10,7 %

Composição da Capitalização de Mercado de FII por Classe de Ativo-lastro (% de Montante) | FIG. 27

Fonte: Uqbar

91,7 %

8,0 %

0,4 %

Imóvel

Renda Fixa

Renda Variável

91,7 %

8,0 %

0,4 %

45

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MERCADO SECUNDÁRIO

As figuras 30 e 31 trazem os montantes negociados na BM&FBOVESPA e os montantes regis-

trados na CETIP referentes ao mercado secundário de cotas de FII. As negociações em bolsa e balcão

(BM&FBOVESPA) indicam uma trajetória de crescimento deste montante, com alguma volatilidade, par-

tindo tanto de 2009 (figura 30), como de 2003 (figura 31), sendo que esta última figura também indica

o aumento em termos de número de negócios.

Histórico dos Montantes Registrado na CETIP e Negociado na BM&FBOVESPA (em R$ milhões) | FIG. 30

Fonte: Uqbar

CETIP BM&FBOVESPA

0

100

200

300

400

50

150

250

350

450

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– 09

Fev

– 09

Mar

– 0

9

Abr –

09

Mai

– 0

9

Jun

– 09

Jul –

09

Ago

– 09

Set –

09

Out

– 0

9

Nov

– 0

9

Dez

– 0

9

Jan

– 10

Fev

– 10

Mar

– 1

0

Abr –

10

Mai

– 1

0

Jun

– 10

Jul –

10

Ago

– 10

Set –

10

Out

– 1

0

Nov

– 1

0

Dez

– 1

0

Histórico das Negociações na BM&FBOVESPA (em R$ milhões) | FIG. 31

Fonte: Uqbar

0

20

40

60

80

100

120

140

160

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

Jan

- 03

Abr

- 03

Jul -

03

Out

- 03

Jan

- 04

Abr

- 04

Jul -

04

Out

- 04

Jan

- 05

Abr

- 05

Jul -

05

Out

- 05

Jan

- 06

Abr

- 06

Jul -

06

Out

- 06

Jan

- 07

Abr

- 07

Jul -

07

Out

- 07

Jan

- 08

Abr

- 08

Jul -

08

Out

- 08

Jan

- 09

Abr

- 09

Jul -

09

Out

- 09

Jan

- 10

Abr

- 10

Jul -

10

Out

- 10

Montante (R$ milhões) Número de Negócios

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Núm

ero

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1

|

Na figura 32 é exibido o crescimento da capitalização de mercado, nos últimos dois anos, dos

atuais dez maiores fundos. Dois destes fundos, incluindo o maior deles, o Brazilian Capital Real Estate

Fund I, com valor de mercado acima de R$ 1,00 bilhão, não tem um histórico além do último mês, sendo

representados apenas por um ponto.

A figura 33 mostra o histórico do rendimento mensal no último ano dos dez fundos mais ne-

gociados em 2010. Para alguns deles, na medida em que houve valorização de preço de suas cotas, o

rendimento mensal, calculado como porcentagem do valor de mercado, teve tendência de queda. Já a

rentabilidade efetiva histórica anual (valorização de preço mais rendimento), desde 2004, apresentada

para este grupo de fundos na figura 34, indica tendência de alta.

Histórico da Capitalização de Mercado – 10 maiores FII (em R$ milhões) | FIG. 32

Fonte: Uqbar

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Brazilian Capital Real Estate Fund I

Torre Norte

Votorantim Securities

Grand Plaza Shopping

CSHG Real Estate

BB Progressivo

Edifício Almirante Barroso

Kinea Renda Imobiliária

Shopping Pátio Higienópolis

CSHG Brasil Shopping

Mon

tant

e (R

$ m

ilhõe

s)

Jan

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- 09

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- 09

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09

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- 09

Jul -

09

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- 09

Set -

09

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- 09

Nov

- 09

Dez

- 09

Jan

- 10

Fev

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Mar

- 10

Abr -

10

Mai

- 10

Jun

- 10

Jul -

10

Ago

- 10

Set -

10

Out

- 10

Nov

- 10

Dez

-10

Rendimento Mensal Histórico de FII – 10 + negociados no ano 2010 (% do Valor de Mercado) | FIG. 33

Rio Bravo Renda Corporativa

West Plaza

Presidente Vargas

Europar

Square Faria Lima

Hotel Maxinvest

Parque Dom Pedro Shopping Center

BB Progressivo

Hospital Nossa Senhora de Lourdes

Projeto Água Branca

0.50

0.70

0.90

1.10

0.40

0.60

0.80

1.00

Fonte: Uqbar

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

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INVESTIDORES

A figura 35 mostra a composição do mercado investidor de cotas de FII, em termos de fatia adqui-

rida do total emitido pelos fundos em 2010. O investidor pessoa física, representando 71,6% da demanda

pelas cotas dos fundos, continuou sendo a classe preponderante neste mercado no ano de referência

desta publicação.

Composição do Montante Emitido de FII em 2010 por Classe de Investidor (% de Montante) | FIG. 35

Fonte: Uqbar

10,0 %

8,9 %

3,0 %

71,6 %

3,0 %2,9 %

0,5 %

Pessoas físicas

Fundos de investimento

Pessoas (físicas ou jurídicas) ligadas à emissora e/ou aos participantes do consórcio

Investidores estrangeiros

Entidades de previdência privada

Pessoas jurídicas

Outros

71,6 %

10,0 %

8,9 %

3,0 %

3,0 %

2,9 %

0,5 %

Rentabilidade Efetiva Anual Histórica de FII – 10+ negociados no ano 2010 (em %) | FIG. 34

Fonte: Uqbar

-40,00

-30,00

-20,00

-10,00

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Rio Bravo Renda Corporativa

West Plaza

Europar

Square Faria Lima

Hotel Maxinvest

Parque Dom Pedro Shopping Center

BB Progressivo

Hospital Nossa Senhora de Lourdes

Projeto Água Branca

Memorial O�ce

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SECURITIZAÇÃO

Esta seção apresenta informações sobre o mercado de securiti-

zação imobiliária, com destaque para o mais importante título,

o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). Inclui dados sobre

o mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

(FIDC) que investem em créditos imobiliários e informações sobre

os títulos emitidos por estes fundos. Apresenta também informa-

ções sobre um importante título de crédito, a Cédula de Crédito

Imobiliário (CCI), principal lastro das operações de securitização

imobiliária realizadas no mercado brasileiro.

A grande quantidade de informações históricas sobre o mercado

de CRI, incluindo a evolução dos mercados primário (emissões) e

secundário (negócios) e dos montantes de estoque e registros na

CETIP, indica que 2010 foi um ano excepcional para estes títulos.

São apresentadas também informações sobre as estruturas das

operações de CRI –com links diretos para o Dicionário de Finan-

ças da Uqbar na web– que permitirá que o leitor possa expandir,

caso tenha interesse, seus conhecimentos sobre estas estruturas;

os emissores destes títulos, as Securitizadoras Imobiliárias; e os

perfis dos cedentes de créditos imobiliários, lastro dos CRI, e dos

investidores destes títulos.

Uma lista com os FIDC Imobiliários em funcionamento em 31 de

dezembro de 2010, os históricos dos registros de fundos junto ao

órgão regulador e das emissões de cotas, e o patrimônio líquido

destes fundos são apresentados em seguida.

São apresentadas em formato gráfico informações dos históricos

de depósitos, estoque e negociações de CCI junto à CETIP, assim

como a composição do estoque destes títulos, em 31 de dezem-

bro de 2010, por tipo de indexador.

Uma ficha técnica com os principais termos e condições antece-

de a apresentação dos dados de cada um destes títulos.

ATRÁS DE LA SUBTAPA VA ANUNCIO BRAZILIAN SECURITIES

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Em 2010 o mercado de securitização retomou o crescimento, sendo que o segmento de ope-

rações com lastro imobiliário (Securitização Imobiliária) praticamente dobrou o volume de títulos

emitidos.

A figura 36 apresenta a evolução histórica das emissões de títulos de securitização representados

por cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e Certificados de Recebíveis Imobi-

liários (CRI), enquanto que as figuras 37 e 38 apresentam o mesmo desenvolvimento somente para a

Securitização Imobiliária.

A figura 37 apresenta a evolução da composição da Securitização Imobiliária por tipo de ativo-las-

tro, na qual destaca-se o aparecimento em 2010 de uma nova classe de ativo-lastro: Títulos Mobiliários.

Histórico do Montante de Emissões de Securitização Imobiliária por Ativo-lastro (em R$ milhões) | FIG. 37

Fonte: Uqbar

Aluguel Crédito Imobiliário Títulos Mobiliários

0

2.000

4.000

6.000

8.000

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Histórico do Montante de Emissões de Securitização por Lastro Imobiliário e Não-Imobiliário (em R$ milhões) | FIG. 36

Fonte: Uqbar

0

5.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

Imobiliário Não Imobiliário*Sem o FIDC Sistema Petrobrás NP

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Na figura 38 as emissões são decompostas pelo tipo de crédito: créditos originados junto a pes-

soas físicas decorrentes da compra de imóveis residenciais (Crédito Residencial) e créditos decorren-

tes do financiamento e locação de imóveis industriais ou comerciais para grandes empresas (Crédito

Corporativo).

Histórico da Participação das Emissões Imobiliárias por Crédito Residencial e Corporativo | FIG. 38

Lastro Corporativo Lastro Residencial

0 %

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

10 %

20 %

30 %

40 %

50 %

60 %

70 %

80 %

90 %

100 %

Fonte: Uqbar

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Certificados de Recebíveis Imobiliários

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em créditos imo-

biliários, que constitui promessa de pagamento em dinheiro.

Emissor Somente companhias securitizadoras de créditos imobiliários.

Lastro Créditos imobiliários, que constituem promessa de pagamento em dinheiro,

conforme dispuser o Termo de Securitização. Os créditos imobiliários que las-

treiam a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) deverão obe-

decer ao limite máximo de 20,0% por devedor ou coobrigado. No entanto,

esse percentual poderá ser excedido, quando o devedor ou o coobrigado: (i)

tenha registro de companhia aberta; (ii) seja instituição financeira ou equipa-

rada; ou (iii) seja sociedade empresarial que tenha suas demonstrações finan-

ceiras relativas ao exercício social imediatamente anterior à data de emissão

do CRI, auditadas por auditor independente registrado na CVM, hipótese em

que tais demonstrações financeiras devem ser arquivadas na CVM periodica-

mente.

Em relação às sociedades empresariais, estas serão dispensadas do arquiva-

mento das demonstrações financeiras na CVM, nas hipóteses em que os CRI:

(i) sejam objeto de oferta pública de distribuição que tenha como público

destinatário exclusivamente sociedades integrantes do mesmo grupo econô-

mico, e seus respectivos administradores e acionistas controladores, sendo ve-

dada, neste caso, a negociação dos CRI no mercado secundário; ou (ii) pos-

suam valor unitário igual ou superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais),

e sejam objeto de oferta pública destinada à subscrição por não mais do que

20 investidores. Nesta hipótese, os CRI subscritos somente poderão ser nego-

ciados pelo titular antes de completados 18 (dezoito) meses do encerramento

da distribuição, caso a negociação se dê entre os titulares dos CRI, ou caso o

titular aliene todos os CRI subscritos para um único investidor.

Garantia Poderá ter garantia flutuante, que lhe assegurará privilégio geral sobre o ativo

do Emissor, mas não impedirá a negociação dos bens que compõem esse ati-

vo. Poderá contar com instituição do Regime Fiduciário sobre os créditos imo-

biliários.

Regime Fiduciário Sistema que permite que os créditos imobiliários de uma operação de CRI se-

jam destinados exclusivamente ao pagamento dos CRI aos quais estão vincu-

lados e às despesas e obrigações fiscais oriundas deste processo, mantendo-

se apartados do patrimônio do Emissor até que se complete o resgate de

todos os referidos CRI. Tais créditos não são passíveis de constituição de garan-

tias ou de execução por quaisquer dos credores da emitente do CRI, por mais

privilegiados que sejam.

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Forma e Registro Escritural, devendo ser registrado em sistemas centralizados de custódia e li-

quidação financeira de títulos privados.

Classe É admitida a emissão de CRI de classe sênior, que possui preferência para efei-

tos de amortização e resgate, e CRI de classes subordinadas, que se subordi-

nam aos CRI de classe sênior para efeito de amortização e resgate.

Taxa de Juros Fixa ou flutuante.

Atualização Monetária Índice de preços com série regularmente calculada e de conhecimento públi-

co. A atualização de valor é permitida desde que os títulos tenham prazo e pe-

riodicidade de reajuste mínimos de um ano. CRI não podem ser indexados a

moedas estrangeiras.

Pagamento Principal – Normalmente através de amortizações periódicas mensais, não

existindo exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Ou-

tras periodicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no

vencimento.

Juros – Normalmente através de parcelas periódicas mensais, não existindo

exigência de intervalo mínimo entre os pagamentos periódicos. Outras perio-

dicidades são permitidas, inclusive pagamento de uma única vez no venci-

mento.

Negociação Diretamente entre as partes para ofertas públicas com montante de captação

não superior a R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais). Através de instituição

financeira intermediária para montante de captação superior a esse valor.

Transferência Por meio de sistemas centralizados de custódia e liquidação financeira de títu-

los privados autorizados pelo Banco Central do Brasil.

Liquidação Financeira CETIP e BM&FBOVESPA.

Ambiente de Negociação CETIPNet, SomaFix e BovespaFix.

Em 2010 o mercado de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) apresentou taxas altas de cres-

cimento de todas as suas variáveis principais. Na figura 39, mostrando o histórico anual de montante

consolidado de emissão de CRI, vê-se um crescimento de mais de 100,0% no último ano, tendo o mon-

tante em 2010 atingido a cifra de R$ 8,53 bilhões. Em relação à composição dos créditos representados

pelos CRI emitidos, a preponderância continua sendo a de créditos corporativos, os quais representaram

cerca de 85,0% do lastro consolidado no último ano.

Nas figuras 40 e 41 tem-se o mesmo quadro de crescimento recente no mercado de CRI, apenas

representado através da evolução histórica de variáveis alternativas, que são os níveis de depósito e esto-

que de CRI na CETIP. Em 2010, R$ 7,83 bilhões de CRI foram depositados na câmara, perfazendo um nível

de estoque de R$ 18,92 bilhões no fim do ano.

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Depósitos de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 40

Fonte: CETIP

2010200920082007200620052004200320022001200019990

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

Estoque de CRI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 41

Fonte: CETIP

Jan

99

Mai

99

Set 9

9

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00

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Set 0

0

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2

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Set 0

3

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4

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5

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8

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9

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10

Mai

10

Set 1

00

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

Histórico do Montante de Emissões de CRI (em R$ milhões) | FIG. 39

Corporativo Residencial

Fonte: Uqbar

2010200920082007200620052004200320022001200019990

2.000

4.000

6.000

8.000

1.000

3.000

5.000

7.000

9.000

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CLASSIFICAçãO DAS OPERAçõES

Embora ainda não exista uma padronização com relação a vários dos seus aspectos estruturais,

muitas operações de CRI realizadas no mercado brasileiro apresentam algumas características estrutu-

rais comuns, o que permite então classificá-las de acordo com determinados critérios.

Quanto ao Reforço de Crédito

Operações com lastro predominantemente em créditos originados junto a pessoas físicas, que

são decorrentes da compra de imóveis residenciais, geralmente contam com determinados tipos de

estruturas de reforço de crédito que se repetem. Estas operações podem então ser classificadas como

Sênior-subordinada e de Sobre-garantias.

Os nomes destas classificações destacam o principal reforço de crédito existente na estrutura da

operação, porém, é comum outros mecanismos de reforço de crédito também existirem na operação,

tanto do tipo estrutural, quanto aqueles proporcionados por terceiros.

Em 2010, do total de 37 operações com lastro Residencial, representando um montante de R$ 1,28

bilhão, 10 operações podem ser classificadas como do tipo Sênior-subordinada, totalizando R$ 392,3

milhões; ao passo que 8 operações foram estruturadas utilizando a sobre-garantia como o principal

reforço de crédito, referentes a R$ 217,0 milhões. As outras dezenove operações não se encaixam nessa

classificação.

Para mais informações sobre estas estruturas, incluindo representações esquemáticas, favor clicar nos links abaixo, que dão acesso ao Dicionário de Finanças da Uqbar.Estrutura Sênior-subordinadaEstrutura de Sobre-garantias

Quanto à Origem do Crédito

Algumas operações com lastro Corporativo que têm como devedor uma única empresa ou grupo

econômico também podem ser classificadas. Neste caso, o critério que dá nome às classificações são os

tipos de estrutura utilizada para dar origem ao crédito que é posteriormente securitizado, sendo eles o

Build-to-suit e o Sale and Lease-back.

Estas estruturas são favorecidas quando os tomadores dos recursos buscam financiar suas neces-

sidades imobiliárias corporativas ou captar recursos, para fins diversos, através do uso de seus imóveis.

Em 2010, do total de 82 operações com lastro Corporativo, representando um montante de

R$ 7,24 bilhões, 17 operações de Build-to-suit foram estruturadas, totalizando R$ 1,07 bilhão; ao passo

que 15 operações de Sale and Lease-back somaram R$ 821,4 milhões em termos de títulos emitidos no

ano. As outras 40 operações não se encaixam nessa classificação.

Para mais informações sobre estas estruturas, incluindo representação esquemática, favor clicar nos links abaixo, que dão acesso ao Dicionário de Finanças da Uqbar.Estrutura Build-to-suitEstrutura Sale and Lease-back

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EMISSORES

O mercado de Securitizadoras Imobiliárias, as entidades emissoras de CRI, passou a contar com

quatro novas empresas registradas na CVM em 2010, conforme figura 42 e tabela 9.

Securitizadoras Imobiliárias registradas na CVM em 2010 | tabela 9

Securitizadora Imobiliária Data de Registro

3A Companhia Securitizadora 08/03/10

Polo Capital Securitizadora 22/09/10

Plural Capital Securitizadora 09/11/10

Portfolio Securitizadora 25/11/10

Fonte: Uqbar

As figuras 43 e 44 mostram, respectivamente, a participação das Securitizadoras Imobiliárias por

montante emitido de CRI em 2010 e de forma acumulada. As composições apontam para um mercado

ainda bastante concentrado. Em 2010, ano recorde de emissões, cinco empresas foram responsáveis

por mais de 90,0% do total emitido no ano, enquanto que em termos acumulados, três Securitizadoras

Imobiliárias respondem por mais de 70,0% de tudo que foi emitido de CRI no país.

Número de Securitizadoras Imobiliárias Registradas na CVM | FIG. 42

Fonte: Uqbar

201020092008200720062005200420032002200120001999199819970

2

4

6

8

10

12

Participação no Montante de Emissões em 2010 por Securitizadora Imobiliária | FIG. 43

Fonte: Uqbar

18,1 %

14,8 %

9,9 %

9,3 %

4,0 %

42,2 %

1,7 %

Brazilian Securities

Grupo RB Capital

Gaia

Cibrasec

PDG

BRC

Outros

42,2 %

18,1 %

14,8 %

9,9 %

9,3 %

4,0 %

1,7 %

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A tabela 10 mostra que a Brazilian Securities é a maior Securitizadora Imobiliária, dentre as treze

que emitiram CRI no ano de 2010, em montante de capital social integralizado, com R$ 100,2 milhões,

representado por 45,8 mil ações ordinárias nominativas. A tabela também mostra as datas de constitui-

ção e primeira emissão e os principais acionistas das companhias.

Os dados de capital social, número de ações integralizadas e principais acionistas foram obtidos nos

arquivos “Formulário de Referência” de 2010 e “ITR” de 30 de setembro de 2010, disponíveis no site da CVM.

Securitizadoras Imobiliárias que emitiram em 2010 | tabela 10

SecuritizadoraData de

Constituição

Data de Primeira Emissão

Montante Emitidoem 2010

(R$ milhões)

Principais AcionistasNúmero e

Tipo de AçõesIntegralizadas

Capital Social (R$)

Áquilla 14/01/2008 11/02/2010 55Waldir Siqueira, Ricardo Luz

Barros Barreto e Marcelo Ribeiro de Almeida

100.000 100.000

Beta 15/09/2004 06/06/2005 30 FIP Banif Primus Real Estate 16.944.157 10.722.655

Brazilian Securities 10/04/2000 23/04/2001 3.600 Brazilian Finance Real Estate 45.845.987 100.228.652

BRC 02/01/2007 03/12/2007 339 Bracor Investimentos Imobiliários 453.440 453.440

CIA Província 18/10/2000 31/03/2010 45PDI Desenvolvimento Imobiliário

e PPI Participações100.000 100.000

Cibrasec 31/07/1997 12/01/1999 845 BB, CEF, Itaú, Bradesco e Santander 66.003 68.475.000

Gaia 11/07/2005 10/08/2009 1.260 Synepar Participações 531.700 531.700

Habitasec 19/12/2007 08/11/2010 15Vicente Postiga Nogueira, Eduardo

Bunker Gentil e Fernando Bunker Gentil500.000 500.000

NSG Capital 20/08/2008 06/05/2010 2Luiz Eduardo Franco de Abreu e

NSG Capital Administração de Recursos7.775.000 7.775.000

Pátria 26/05/1998 21/10/2002 2 Pátria Investimentos 256.457 256.547

PDG 10/03/2008 14/07/2009 792PDG Realty

Empreendimentos e Participações9.364.727 9.364.927

RB Capital 17/11/1999 06/07/2006 1.481 RB Capital Holding 2.725.244 42.032.544

RB Capital Residencial 09/09/1998 10/05/2000 65 RB Capital Securitizadora 5.996.865 13.708.283

Fonte: Uqbar

Participação Acumulada no Montante de Emissões por Securitizadora Imobiliária | FIG. 44

Fonte: Uqbar

18,4 %22,7 %

7,2 %

4,8 %

2,1 %

31,3 %

1,3 %

4,1 %

1,1 %

Brazilian Securities

Cibrasec

Grupo RB Capital

Gaia

BRC

PDG

Grupo WTorre

Altere

Safra

Vision

Outros

31,3 %

22,7 %

18,4 %

7,2 %

4,8 %

3,9 %

3,2 %

2,1 %

1,3 %

1,1 %

4,1 %

3,9 %

3,2 %

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Áquilla

A Áquilla Securitizadora fez sua primeira e única emissão de CRI no ano de 2010. Foram emitidos

R$ 54,9 milhões, através de CRI de classe única, lastreados em seis contratos de locação corporativa. A es-

trutura da operação é um Sale and Lease-back onde a Sociedade Educacional Positivo Ltda. cede à securi-

tizadora os contratos de locação devidos pela Editora Positivo Ltda. e pela Gráfica e Editora Posigraf S.A..

Beta

No ano de 2010 a Beta Securitizadora emitiu um CRI no valor de R$ 29,5 milhões. A emissão é

lastreada em crédito corporativo, como todas as outras três emissões que a companhia realizou desde

2005. A figura 45 mostra a evolução do montante emitido pela Beta Securitizadora.

Brazilian Securities

A Brazilian Securities, emitiu o montante de R$ 3,60 bilhões em CRI durante 2010, tendo sido a

securitizadora imobiliária responsável pelo maior montante emitido deste título. Deste total, 91,3% são

referentes a CRI lastreados em créditos corporativos e os restantes 8,7% a CRI lastreados em créditos

residenciais. A figura 46 mostra a evolução do montante emitido por lastro corporativo e residencial da

companhia.

Brazilian Securities – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 46

Corporativo Residencial

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2010200920082007200620052004200320022001

Fonte: Uqbar

Beta – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 45

Fonte: Uqbar

2010200920082007200620050

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35

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20

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Corporativo Residencial

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BRC

A figura 47 mostra o histórico das emissões da BRC Securitizadora. Em 2010 a securitizadora emi-

tiu R$ 339,2 milhões, lastreados em créditos corporativos como em todas as outras operações realizadas

até hoje pela empresa.

Cia. Província

A primeira operação de CRI realizada pela Cia. Província de Securitização ocorreu em 2010. A

operação atingiu os R$ 45,0 milhões de subscrição, compostos de R$ 36,6 milhões em CRI sênior e R$ 8,3

milhões em CRI subordinados. O lastro é um contrato de locação cedido pelo Fundo de Investimento

Imobiliário Inca II e devido pelo Banco Rural S.A.

Cibrasec

Em 2010 a Cibrasec emitiu R$ 845,4 milhões em CRI, sendo 44,3% lastreado em créditos corpora-

tivos e 55,7% lastreado em créditos residenciais, composição semelhante à do ano anterior. A figura 48

mostra a evolução do montante emitido por lastro corporativo e residencial da companhia.

Cibrasec – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 48

Corporativo Residencial

Fonte: Uqbar

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

BRC – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 47

Fonte: Uqbar

2007 2008 2009 2010

Corporativo Residencial

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200

300

400

500

600

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Gaia

Em seu segundo ano de operações, a Gaia Securitizadora alcançou a marca de R$ 1,26 bilhão de

CRI emitidos em 2010, sendo que 80,6% dos títulos foram lastreados em créditos corporativos. A figura

49 mostra a evolução do montante emitido por lastro corporativo e residencial da companhia.

Habitasec

Em 2010 a Habitasec Securitizadora emitiu seu primeiro CRI no valor de R$ 14,6 milhões. Contratos

de locação das salas comerciais do Jequitibá Plaza Shopping, em Itabuna, na Bahia, lastreiam os CRI de

classe única.

NSG

A NSG Capital Securitizadora emitiu em 2010 seu primeiro CRI, no valor de R$ 1,5 milhão, que é

lastreado em créditos imobiliários residenciais.

Pátria

Em 2010 foi emitido R$ 1,9 milhão em CRI pela Pátria Securitizadora. A operação desse ano foi

lastreada em um crédito corporativo, como em todas as outras realizadas pela securitizadora. A figura

50 mostra a evolução do montante emitido pela companhia.

Gaia – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 49

Corporativo Residencial

Fonte: Uqbar

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2009 2010

Pátria – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 50

Fonte: Uqbar

Corporativo Residencial

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

10

20

30

40

50

5

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35

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PDG

No ano de 2010 a PDG Securitizadora emitiu R$ 791,9 milhões em CRI, sendo 74,7% lastreado

em créditos corporativos e 25,3% lastreado em créditos residenciais. A figura 51 mostra a evolução do

montante emitido por lastro corporativo e residencial da companhia.

RB Capital

Desde sua primeira emissão, em 2006, a RB Capital Securitizadora vem aumentando seu mon-

tante emitido de CRI a cada ano. As operações são sempre corporativas e, em 2010, atingiram a cifra de

R$ 1,48 bilhão. A figura 52 mostra a evolução do montante emitido por lastro corporativo e residencial

da companhia.

RB Capital – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 52

Fonte: Uqbar

Corporativo Residencial

201020092008200720060

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

PDG – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 51

Corporativo Residencial

Fonte: Uqbar

2009 20100

100

200

300

400

500

600

700

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RB Capital Residencial

Em 2010 a RB Capital Residencial Securitizadora emitiu R$ 64,9 milhões em CRI, sendo 84,6% las-

treado em créditos residenciais e 15,4% lastreado em créditos corporativos. A figura 53 mostra a evolu-

ção do montante emitido, por lastro corporativo e residencial, pela companhia.

CEDENTES

As figuras 54 e 55 apresentam a distribuição do número de cedentes de créditos imobiliários

residenciais e corporativos, respectivamente, por tipo de atividade econômica destes, para as operações

de CRI realizadas durante o ano de 2010. Destaca-se a dominância das empresas de atividades imobi-

liárias e de construção e o pequeno número de instituições financeiras dentre os cedentes de créditos

imobiliários.

Crédito Residencial

RB Capital Residencial – Histórico do Montante Emitido por Lastro Corporativo e Residencial (em R$ milhões) | FIG. 53

Corporativo Residencial

Fonte: Uqbar

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

50

100

150

200

250

300

350

Número de Cedentes de Crédito Residencial por Atividade Econômica – Ano 2010 | FIG. 54

Atividades Imobiliárias

Construção

Intermediação �nanceira

Agricultura & Pecuária

0 20 40 60 8010 30 50 70 90

Fonte: Uqbar

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Crédito Corporativo

MERCADO SECUNDÁRIO

Na figura 56 é exibida a evolução histórica anual do montante consolidado de CRI negociado no

mercado secundário, decomposto entre os volumes registrados na CETIP e negociados na BM&FBOVESPA.

Em 2010, o valor total saltou de R$ 1,62 bilhão para R$ 4,07 bilhões, um crescimento de 150,6% em com-

paração ao ano anterior.

Número de Cedentes de Crédito Corporativo por Atividade Econômica - Ano 2010 | FIG. 55

Fonte: Uqbar

Atividades Imobiliárias

Intermediação �nanceira

Construção

Industria de transformação

Agricultura & Pecuária

Educação

Transporte

0 5 10 15 20 25 30

Negociações de CRI na CETIP e BM&FBOVESPA Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 56

BM&FBOVESPA CETIP

Fonte: Uqbar/ CETIP/ BM&FBOVESPA

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

500

1.500

2.500

3.500

4.500

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INVESTIDORES

A figura 57 apresenta a composição entre as classes de investidores de CRI, calculada por mon-

tante subscrito em 2010. Esta distribuição foi produzida a partir das informações de operações para as

quais a Uqbar obteve acesso ao perfil dos investidores, o que corresponde a 67,5% do total do montante

de títulos emitidos no ano.

A histórica concentração em instituições financeiras deve-se principalmente a um benefício regu-

lamentar. Instituições financeiras participantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo podem

aplicar, para efeito da verificação do atendimento da exigibilidade de aplicação dos recursos captados

em depósitos de poupança, em alguns títulos lastreados em créditos imobiliários, dentre eles o CRI.

Além disso, no caso específico de CRI tem sido permitida a utilização, por estas instituições, de um fator

de multiplicação de 1,2 sobre o montante investido nestes títulos. Assim, o cômputo do atendimento

da exigibilidade regulamentar tem sido maior no caso do CRI do que no caso dos créditos imobiliários

lastro deste mesmo CRI. Esse benefício tem motivado algumas instituições financeiras a transformarem

seus créditos imobiliários em CRI e se tornarem investidores destes títulos.

As regras de utilização de investimentos em CRI para cumprimento da exigibilidade regulamentar

foram alteradas com a Resolução nº3932 do Banco Central, de 16 de dezembro de 2010, abordada em

mais detalhe na Introdução do Anuário.

Composição do Montante Emitido de CRI em 2010 por Classe de Investidor (% de Montante) | FIG. 57

Fonte: Uqbar

10,3 %

77,9 %

2,3 %1,5 % 1,0 %

0,4 %

Bancos Comerciais

Pessoas físicas

Fundos de investimento

Instituições Intermediárias participantes do consórcio de distribuição

Demais pessoas jurídicas

Demais instituições �nanceiras

Entidades de previdência privada

77,9 %

10,3 %

6,6 %

2,3 %

1,5 %

1,0 %

0,4 %

6,6 %

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Cota de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Fração ideal de patrimônio do Emissor.

Emissor Fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), uma comunhão de re-

cursos que destina parcela preponderante do respectivo patrimônio líquido

(acima de 50,0%) para a aplicação em direitos creditórios. Os FIDC podem ser

constituídos sob a forma de condomínio aberto ou fechado e ter prazo de du-

ração determinado ou indeterminado.

Ativos Direitos e títulos representativos de crédito, originários de operações realiza-

das nos segmentos financeiro, comercial, industrial, imobiliário, de hipotecas,

de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, bem como em outros

ativos representativos de crédito.

Garantia Os créditos subjacentes poderão ter garantias reais ou fidejussórias.

Regime Fiduciário Não aplicável.

Forma e Registro Escritural, mantida em conta de depósito em nome de seus titulares. As cotas

de fundo fechado colocadas junto a investidores qualificados poderão ser re-

gistradas para negociação secundária em bolsa de valores ou em mercado de

balcão organizado.

Classe São admitidas cotas de classe sênior, que possuem preferência para efeitos de

amortização e resgate, e cotas de classe subordinada, que se subordinam às

cotas sênior para efeito de amortização e resgate.

Pagamentos Fundo aberto – Cotas podem ser resgatadas a qualquer momento, de acordo

com os termos e condições especificados no regulamento do fundo.

Fundo fechado – Cotas só podem ser resgatadas em situações específicas, tais

como: (i) no término do prazo de duração de cada série ou classe das cotas ou

do fundo, conforme estabelecido em seu regulamento; ou (ii) em virtude da

liquidação do fundo. Além disso, são amortizadas: (a) em datas preestabeleci-

das no regulamento do fundo; ou (b) em virtude de decisão da assembleia

geral de cotistas.

Rentabilidade Estimada As cotas sênior podem ter um parâmetro de rentabilidade estimado, que não

representa nem pode ser considerado como uma promessa, garantia ou su-

gestão de que a cota atingirá tal rentabilidade. Representa o limite máximo de

remuneração possível para os investidores destas cotas.

Distribuição Por intermédio de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores

mobiliários autorizadas a exercer esta atividade pelo Banco Central do Brasil. No

caso de fundo fechado, ofertas públicas dependem de prévio registro na CVM,

exceto se cumprirem com os requisitos previstos nas normas da CVM para dis-

pensa de registro.

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Somente podem subscrever ou adquirir cotas de FIDC Investidores Qualifica-

dos, conforme instrução específica da CVM que define o termo.

Apesar das cotas de FIDC não possuírem um valor unitário mínimo esta-

belecido, o investimento mínimo para aplicação em cotas de FIDC é de

R$ 25.000,00.

Transferência Fundo aberto – as cotas não podem ser objeto de cessão ou transferência, sal-

vo por decisão judicial, excussão de garantia ou sucessão universal.

Fundo fechado – as cotas podem ser transferidas mediante termo de cessão e

transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, e registrado em cartó-

rio de títulos e documentos, ou através de bolsa de valores ou entidade de

mercado de balcão organizado onde as cotas do fundo sejam admitidas à ne-

gociação.

Liquidação Financeira CETIP ou BM&FBOVESPA.

Ambiente de Negociação CetipNet, Somafix e BovespaFix.

Em 29 de novembro de 2001 o Conselho Monetário Nacional autorizou a constituição e o funcio-

namento dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que passaram a ser regulamenta-

dos por instrução específica da Comissão de Valores Mobiliários. Devido à grande abrangência da defini-

ção de direitos creditórios, estes fundos passaram também a constituir um veículo para o financiamento

de créditos de origem imobiliária.

Em 2010, apesar de dois novos FIDC com lastro imobiliário terem sido registrados, só houve uma

pequena emissão de R$ 11,0 milhões em cotas. Isto contrasta com 2009, quando dois FIDC fizeram

emissões relevantes, tendo mais do que dobrado o patrimônio líquido consolidado desta categoria de

FIDC naquele ano.

As figuras e tabela a seguir apresentam mais informações sobre emissões e o patrimônio líquido

destes fundos.

Lista de FIDC Imobiliários | tabela 11

FIDC Administrador Gestor Custodiante Auditor Cedente PL (R$)

Ático Imobiliários SocopaAtico Adm.de Recursos

Banco Paulista Acal Abengoa Brasil 18.687.231

Caixa RB Capital HabitaçãoCaixa Econômica

FederalRB Capital

InvestimentosCitibank DTVM KPMG Diversos 216.009.508

Gafisa Crédito Imobiliário Oliveira Trust Oliveira Trust Deutsche Bank KPMG Gafisa 51.907.691

GP Aetatis II Imobiliários Oliveira TrustProsperitas

InvestimentosItaú Unibanco Deloitte Diversos 110.564.364

MPD KC Imobiliários BNY Mellon Lacan Banco Santander KPMG Diversos 23.820.504

Opportunity ImobiliáriosBanco

OpportunityBanco Opportunity Banco Opportunity KPMG Diversos 9.373.144

Fonte: Uqbar

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Número de FIDC Imobiliários Registrados na CVM | FIG. 58

Fonte: Uqbar

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

1

2

3

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Histórico do Montante de Emissões de Cotas de FIDC Imobiliários (em R$ milhões) | FIG. 59

Fonte: Uqbar

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 20100

50

100

150

200

250

300

350

Histórico do Patrimônio Líquido de FIDC Imobiliários (em R$ milhões) | FIG. 60

Fonte: Uqbar

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200

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50

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s)

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- 09

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PL (em R$ milhões) Quantidade de FIDC

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Cédula de Crédito Imobiliário

RESUMO DOS TERMOS E CONDIçõES

Descrição Título representativo de créditos imobiliários. A Cédula de Crédito Imobiliário

(CCI) poderá ser integral, quando representar a totalidade do crédito, ou fra-

cionária, quando representar parte dele, não podendo a soma das cédulas fra-

cionárias emitidas em relação a cada crédito exceder o valor total do crédito

que elas representam. Cédulas fracionárias poderão ser emitidas de uma só

vez, ou ao longo do tempo, desde que o sejam antes do vencimento da obri-

gação que elas representam.

A CCI é um título executivo extrajudicial exigível pelo valor apurado de acordo

com as cláusulas e as condições pactuadas no contrato que lhe deu origem.

Emissor Credor do crédito imobiliário. A emissão e a negociação de CCI independem

de autorização do devedor do crédito imobiliário que ela representa.

Lastro Créditos Imobiliários.

Garantia Poderá contar com garantia real ou fidejussória. Sendo o crédito imobiliário

garantido por direito real, a emissão da cédula deverá ser averbada em regis-

tro de imóveis, mencionando-se apenas o número, a série e a instituição cus-

todiante da CCI.

Forma e Registro Escritural ou cartular. A emissão da cédula sob a forma escritural é feita me-

diante escritura pública ou instrumento particular, devendo esse instrumento

permanecer custodiado em instituição financeira e registrado em sistemas de

registro e liquidação financeira de títulos privados autorizados pelo Banco

Central do Brasil.

Pagamento Pagamentos de principal e juros são feitos em parcelas periódica ou única no

vencimento.

Negociação Diretamente entre as partes interessadas.

Transferência Na forma cartular, endosso; na forma escritural, através dos registros das nego-

ciações em sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos autoriza-

dos pelo Banco Central do Brasil.

A cessão do crédito representado por CCI implica automática transmissão das

respectivas garantias ao cessionário, sub-rogando-o em todos os direitos re-

presentados pela cédula, ficando o cessionário, no caso de contrato de aliena-

ção fiduciária, investido na propriedade fiduciária.

A cessão de crédito garantido por direito real, quando representado por CCI emi-

tida sob a forma escritural, está dispensada de averbação no registro de imóveis.

Sistema de Registro CETIP e BM&FBOVESPA.

Liquidação Financeira CETIP.

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Depósitos de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 61

Fonte: CETIP

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10.000

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Estoque de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 62

Fonte: CETIP

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Estoque de CCI na CETIP – Composição por Indexador (% de Montante) | FIG. 63

Fonte: CETIP

27,7 %

33,6 %

8,1 %

14,5 %

16,0 %

IPCA

IGP-M

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Pré

Outros

33,6 %

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16,0 %

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Negociações de CCI na CETIP – Evolução Histórica (em R$ milhões) | FIG. 64

Fonte: CETIP

201020092008200720062005200420030

200

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600

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1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

RANkINGS DE 2010

Este capítulo apresenta uma série de

rankings divididos em quatro categorias:

Emissões, Entidades Emissoras, Mercado

Secundário e Terceiros. Sempre que

possível ou apropriado, cada ranking

é calculado:

• tendocomobasemontante,emR$,

e número de operações ou títulos;

• paraoanode2010edeforma

consolidada;

• comasalteraçõesnasposições

comparativamente ao Ranking do ano

anterior.

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INTRODUÇÃO

Abaixo segue uma análise sumarizada sobre os rankings produzidos pela Uqbar para esta edição

do Anuário Imobiliário. Os comentários mostram as principais movimentações registradas e os desta-

ques dos mercados de CRI, FII e FIDC Imobiliários, ocorridos durante o ano de 2010.

EmissõesA maior emissão de CRI do ano de 2010 representou 14,3% do total emitido no período. Trata-se

de um título de classe única, emitido pela Brazilian Securities (série 174), que está lastreado em CCI re-

presentativas de alugueis de contratos de locação de imóveis comerciais. Os locatários e devedores dos

contratos são a Telemar Norte Leste e a Brasil Telecom. O título tem pagamento de sua última parcela

de principal previsto para 2022. Além de ser o maior CRI emitido no ano, a emissão também alcançou a

liderança no ranking consolidado de CRI emitidos desde 1999, ultrapassando outra emissão da própria

Brazilian Securities, no valor de R$ 823,0 milhões, ocorrida em 2005.

Em relação às cotas de FIDC com lastro imobiliário, houve somente uma emissão no ano, a do

FIDC Ático Imobiliários. A emissão de R$ 11,0 milhões atingiu apenas a décima posição do ranking con-

solidado deste grupo. O FIDC Ático Imobiliários é lastreado em uma CCI emitida pela Abengoa Brasil

Administração Predial, que possui um único devedor.

A liderança do ranking de emissão de cotas de FII em 2010 ficou com o FII Ventura II-A, a única

dentre as dez maiores emissões do ano cujas cotas não são negociadas no mercado secundário. O fundo

tem como objetivo a realização de investimentos imobiliários de longo prazo, por meio da aquisição

e posterior gestão patrimonial de imóveis prontos, de natureza não residencial. Outro destaque deste

ranking é para o segundo colocado, o FII Votorantim Securities, que é um dos cinco FII em funcionamen-

to no mercado em 31 de dezembro de 2010 que investem em CRI ou outros títulos de renda fixa. No

ranking consolidado, o FII Brazilian Capital Real Estate Fund I aparece no primeiro posto, com um mon-

tante emitido de R$ 720,7 milhões em cotas. O fundo dedica-se a investir em imóveis comerciais.

Entidades Emissoras – Securitizadoras Imobiliárias e FIDCNo ranking das Securitizadoras Imobiliárias, a liderança do ano de 2010, tanto por montante emiti-

do como por número de operações, ficou com a Brazilian Securities, que ultrapassou a RB Capital e a Ci-

brasec, saltando da terceira posição em 2009 para a primeira em 2010. Por montante emitido, a Brazilian

Securities representou 42,2% das emissões de CRI do ano. Seu forte desempenho em 2010 a fez ultra-

passar a Cibrasec no ranking consolidado e avançar da segunda para a primeira posição no final de 2010.

Em termos de número de operações consolidado, a Cibrasec manteve sua liderança. Outro destaque do

ano foi a Gaia Securitizadora que emitiu R$1,26 bilhão e ficou com a terceira posição no ranking 2010

por montante emitido. Desde 2007 não existia alteração nos nomes das Securitizadoras Imobiliárias que

dominavam as três primeiras posições deste ranking: Brazilian Securities, RB Capital e Cibrasec.

No que diz respeito aos FIDC Imobiliários, no ranking de Patrimônio Líquido (PL) em 31 de dezem-

bro de 2010, o FIDC Caixa RB Capital Habitação manteve sua liderança e aumentou sua participação de

46,0% para 50,2% do total de PL deste segmento da indústria de FIDC. O FIDC Caixa RB Capital Habitação

investe em CRI, CCI ou Debêntures, desde que estes atendam aos seguintes critérios de elegibilidade:

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(i) sejam vinculados a imóveis residenciais; e (ii) os recursos decorrentes da compra destes ativos pelo

fundo sejam utilizados para financiamento da aquisição de terrenos e desenvolvimento das obras dos

imóveis a eles vinculados.

Mercado SecundárioNo ranking de negociações de CRI, a 3ª série da 3ª emissão da PDG foi o título mais negociado no

mercado durante 2010. Em termos de montante negociado e número de negócios representou respec-

tivamente 12,0% e 10,1% dos totais do ano. Foram 115 negócios registrados na CETIP que somaram R$

508,6 milhões.

O mercado secundário de cotas de FIDC Imobiliários apresentou liquidez muito baixa. Dos oito

fundos que estiveram em operação em 2010, apenas três tiveram suas cotas negociadas no secundário.

Durante o ano foram negociados somente R$ 49,2 milhões, em 10 negócios.

Para o ranking de número de negócios de cotas de FII, o Rio Bravo Renda Corporativa atingiu 5.930

negócios (24,8% do total), cifra superior à soma dos outros três fundos mais negociados. O FII Brazilian

Capital Real Estate Fund I foi o mais negociado em termos de montante, R$ 83,3 milhões, mesmo tendo

estreado na BM&FBOVESPA apenas no mês de dezembro de 2010. Tal desempenho se deveu aos seus

dois primeiros dias de negócios que registraram montantes muito superiores à sua média.

Analisando os três rankings de rentabilidade de cotas de FII produzidos para este Anuário, conclui-

se que, em 2010, o componente de maior importância para determinação da rentabilidade efetiva (TIR)

foi a variação de preço das cotas. No ano, a média linear da variação de preço das cotas, entre todos os FII

negociados no secundário, foi de 13,2%, perfazendo o maior peso de uma média linear da rentabilidade

efetiva de 23,2%. No ranking de indicação de dividend yield no final de 2010, a primeira posição ficou

com a cota do FII Excellence, um dos fundos dedicados a investir em CRI, a qual fechou o ano indicando

retorno anual de 13,3%.

Quando ordenadas por variação de preço e por rentabilidade efetiva, a cota do FII Square Faria

Lima conquistou ambas as lideranças, tendo galgado da décima posição no ano anterior, com retornos

anuais de 33,9% e 45,0% respectivamente. Na segunda e terceira posições estão as cotas do FII Shopping

Pátio Higienópolis e do FII Hotel Maxinvest, que alternam de posições nos dois rankings.

O FII Brazilian Capital Real Estate Fund I também alcançou a liderança no ranking de capitalização

de mercado de FII, com uma capitalização de R$ 1,10 bilhão no final do ano. Na sequência aparecem o

FII Torre Norte e o FII Votorantim Securities com os montantes de R$ 660,2 milhões e R$ 492,7 milhões,

respectivamente.

TerceirosO Banco Ourinvest manteve sua posição de liderança nos rankings consolidados de administração

de FII por capitalização de mercado e número de fundos. O segundo colocado nestes rankings é uma

empresa do mesmo grupo, a Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária. Durante o ano, a administra-

ção de alguns fundos foi transferida do banco para a companhia hipotecária, que concentrará o negócio

de administração destes fundos no futuro. As duas companhias juntas apresentaram uma participação

de mercado de mais de 40,0% nos rankings de administradores. Em terceiro e quarto lugares vieram duas

tradicionais empresas do mercado de FII, o Credit Suisse Hedging Griffo e a Rio Bravo Investimentos. O

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destaque ficou com a Votorantim Asset Management, que em seu primeiro ano marcou presença com

a quinta posição, próxima às tradicionais empresas desse setor.

O escritório de advocacia PMKA Advogados permaneceu com a posição de número 1 entre os

assessores de operações de CRI. A liderança foi mantida mesmo com o aumento da concorrência. Entre

2009 e 2010, o número de escritórios aumentou de dez para vinte. Na sequência veio o escritório Mattos

Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, com 12 operações realizadas, ocupando a segunda

posição nos rankings por montante e número de operações. A partir dessa edição, este Anuário passa

a divulgar dois novos rankings, os de assessores jurídicos para novos FII, por montante e por número de

fundos. Ambos os rankings são liderados pelo escritório PMKA Advogados .

A Fitch Ratings manteve sua posição de dominância no mercado de classificação de risco de CRI,

porém, perdeu a liderança do ranking de números de títulos classificados em 2010 para a Austin Ratings.

Outro setor que não apresentou grandes mudanças foi o de agentes fiduciários de CRI. A Oliveira Trust

DTVM se manteve como líder de todos os quatro rankings e a Pentágono DTVM se consolidou como

segundo maior agente fiduciário do mercado de CRI.

A Moore Stephens Lima Lucchesi foi a primeira colocada dos rankings anuais de auditores de CRI.

Sua posição se explica pelo desempenho da Brazilian Securities no ano, já que esta é a única Securiti-

zadora Imobiliária auditada pela empresa. O ranking de auditores de FII foi mais um que não registrou

modificações importantes. A PricewaterhouseCoopers manteve a liderança com R$ 5,90 bilhões (72,3%

do total) da capitalização de mercado, em 28 das 44 operações.

O Banco Votorantim, líder, e o Banco BTG Pactual, vice-líder, juntos, representaram 45,1% do

ranking de estruturadores de FII de 2010, por montante emitido. Quando ordenadas pelo número de FII

estruturados, cinco instituições empataram, com três operações creditadas para cada uma.

Os critérios utilizados nos rankings são apresentados após a exibição de cada um deles ou de cada

conjunto deles. Veja a seguir a ordem dos rankings apresentados neste capítulo.

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Lista de Rankings

Emissões

Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido em 2010

Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido – Consolidado

Ranking de Emissões de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante Emitido – Consolidado

Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido em 2010

Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido – Consolidado

Emissores

Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido em 2010

Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações em 2010

Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido – Consolidado

Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações – Consolidado

Ranking de FIDC Imobiliários por Montante de PL – Consolidado

Mercado Secundário

Ranking de Negociações de CRI por Montante em 2010

Ranking de Negociações de CRI por Número de Negócios em 2010

Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante em 2010

Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Número de Negócios em 2010

Ranking de Negociações de Cotas de FII por Montante em 2010

Ranking de Negociações de Cotas de FII por Número de Negócios em 2010

Ranking de Variação de Preço de Cotas de FII em 2010

Ranking de Dividend Yield de Cotas de FII em 2010

Ranking de Rentabilidade Efetiva de Cotas de FII em 2010

Ranking de Capitalização de Mercado de FII – Consolidado

Terceiros

Ranking dos Administradores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado

Ranking dos Administradores de FII por Número de Operações – Consolidado

Ranking dos Advogados por Montante Emitido de CRI em 2010

Ranking dos Advogados por Número de Operações de CRI em 2010

Ranking dos Advogados por Montante Emitido de Cotas de FII em 2010

Ranking dos Advogados por Número de Operações de Cotas de FII em 2010

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado em 2010

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado em 2010

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado – Consolidado

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado – Consolidado

Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI em 2010

Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI em 2010

Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI – Consolidado

Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI – Consolidado

Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido de CRI em 2010

Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI em 2010

Ranking dos Auditores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado

Ranking dos Auditores de FII por Número de Operações - Consolidado

Ranking dos Estruturadores de FII por Montante Emitido em 2010

Ranking dos Estruturadores de FII por Número de Operações em 2010

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CERTIFICADOS DE RECEBÍvEIS IMOBILIÁRIOS

Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido em 2010 | tabela 12

TítuloMontante (R$) Participação (%)

Emissor Série Classe

Brazilian Securities 2010-28 Única 1.217.815.305 14,3

RB Capital 2010-8 Única 524.586.170 6,2

PDG 2010-4 Única 405.000.000 4,7

Brazilian Securities 2010-29 Única 400.000.000 4,7

RB Capital 2010-14 Única 320.000.000 3,8

Gaia 2010-12 Única 300.000.000 3,5

Gaia 2010-11 Única 228.000.000 2,7

PDG 2010-1 Única 186.862.757 2,2

Cibrasec 2010-21 Única 182.657.828 2,1

Brazilian Securities 2010-30 Única 165.000.000 1,9

Dez maiores 3.929.922.060 46,1

Total 8.528.843.937 100,0

Ranking de Emissões de CRI por Montante Emitido – Consolidado | tabela 13

TítuloMontante (R$) Participação (%)

Emissor Série Classe

Brazilian Securities 2010-28 Única 1.217.815.305 5,3

Brazilian Securities 2005-4 Sênior 822.964.186 3,6

RB Capital 2010-8 Única 524.586.170 2,3

Cibrasec 2008-4 Única 469.865.139 2,0

PDG 2010-4 Única 405.000.000 1,8

Brazilian Securities 2010-29 Única 400.000.000 1,7

RB Capital 2010-14 Única 320.000.000 1,4

Brazilian Securities 2008-11 Única 314.603.300 1,4

Gaia 2010-12 Única 300.000.000 1,3

RB Capital 2009-18 Única 250.000.000 1,1

Dez Maiores 5.024.834.100 21,8

Total 23.049.209.348 100,0

Critério: Ordena os CRI por montante emitido durante o ano de 2010, e desde 1999.

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COTAS DE FIDC IMOBILIÁRIOS

Ranking de Emissões de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante Emitido – Consolidado | tabela 14

Título Montante(R$)

Participação (%)Emissor Classe Série

Caixa RB Capital Habitação Única 1 200.000.000 29,2

GP Aetatis II Imobiliários Única Única 124.319.342 18,1

PIPS Caixa Brasil Construir Residencial São Paulo Única Única 94.500.000 13,8

Gafisa Crédito Imobiliário Sênior 1 70.000.000 10,2

RB High Income Institucional Única Única 46.250.000 6,7

Opportunity Imobiliários Única Única 44.078.348 6,4

Bancoop I Sênior 1 39.720.561 5,8

Gafisa Crédito Imobiliário Subordinada Única 18.958.477 2,8

MPD KC Imobiliários Sênior 1 14.250.000 2,1

Ático Imobiliários Única 1 11.000.000 1,6

Dez Maiores 663.076.728 96,8

Total 685.202.963 100,0

Critério: Ordena as cotas de FIDC lastreados em créditos imobiliários por montante emitido de forma consolidada desde 2003.

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COTAS DE FUNDOS DE INvESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido em 2010 | tabela 15

Emissor Montante (em R$) Participação (%)

Ventura II-A 692.600.000 17,0

Votorantim Securities 478.535.167 11,8

BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower 311.650.000 7,7

Kinea Renda Imobiliária 260.469.910 6,4

Brazilian Capital Real Estate Fund I 220.190.000 5,4

Presidente Vargas 195.000.000 4,8

Campus Faria Lima 167.000.000 4,1

CSHG JHSF Prime Offices 165.000.000 4,1

CSHG Real Estate 152.281.761 3,7

RB Capital Renda II 137.305.448 3,4

Dez Maiores 2.780.032.286 68,3

Total 4.070.105.101 100,0

Ranking de Emissões de Cotas de FII por Montante Emitido – Consolidado | tabela 16

Emissor Montante (R$) Participação (%)

Brazilian Capital Real Estate Fund I 720.690.000 7,8

Ventura II-A 692.600.000 7,5

Votorantim Securities 478.535.167 5,2

Opportunity 379.514.542 4,1

Torre Norte 379.394.116 4,1

BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower 311.650.000 3,4

CSHG Real Estate 309.134.061 3,3

Prime Portfólio 304.326.790 3,3

Kinea Renda Imobiliária 260.469.910 2,8

Comercial Progressivo II 259.460.600 2,8

Dez Maiores 4.095.775.186 44,3

Total 9.242.529.696 100,0

Critério: Ordena as cotas de FII por montante emitido durante o ano de 2010, e de forma consolidada desde 1995.

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ENTIDADES EMISSORAS

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SECURITIZADORAS IMOBILIÁRIAS

Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido em 2010 | tabela 17

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Securitizadora Imobiliária

Montante (R$) Posição Participação (%) PosiçãoParticipação

(%)

Brazilian Securities 3.596.340.993 1 42,2 3 17,4 24,7

Grupo RB Capital 1.545.391.320 2 18,1 1 28,9 -10,8

Gaia 1.260.012.770 3 14,8 4 10,8 4,0

Cibrasec 845.437.470 4 9,9 2 20,3 -10,4

PDG 791.862.757 5 9,3 8 2,7 6,6

BRC 339.166.352 6 4,0 6 5,1 -1,1

Áquilla 54.877.913 7 0,6 - - 0,6

CIA Província 44.975.768 8 0,5 - - 0,5

Beta 29.500.000 9 0,3 9 1,2 -0,8

Habitasec 14.600.000 10 0,2 - - 0,2

Dez Maiores 8.522.165.343 100,0 3.708.097.004 99,1 0,9

Total 8.525.562.699 100,0 3.741.540.323 100,0

Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações em 2010 | tabela 18

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Securitizadora Imobiliária

Número de Operações

PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Brazilian Securities 44 1 37,6 3 17,0 20,6

Cibrasec 22 2 18,8 1 31,9 -13,1

Grupo RB Capital 21 3 17,9 2 25,5 -7,6

Gaia 13 4 11,1 4 7,4 3,7

BRC 7 5 6,0 5 4,3 1,7

PDG 4 6 3,4 7 3,2 0,2

Áquilla 1 7 0,9 - - 0,9

CIA Província 1 8 0,9 - - 0,9

Beta 1 9 0,9 11 1,1 -0,2

Habitasec 1 10 0,9 - - 0,9

Dez Maiores 115 98,3 93 98,9 -0,6

Total 117 100,0 94 100,0

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Ranking de Emissores de CRI por Montante Emitido – Consolidado | tabela 19

1/1/1999 – 31/12/2010 1/1/1999 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Securitizadora Imobiliária

Montante (R$) PosiçãoParticipação

(%) Posição

Participação (%)

Brazilian Securities 7.210.823.034 1 31,3 2 24,9 6,4

Cibrasec 5.228.625.521 2 22,7 1 30,2 -7,5

Grupo RB Capital 4.239.319.966 3 18,4 3 18,6 -0,2

Gaia 1.663.013.893 4 7,2 7 2,8 4,4

BRC 1.098.764.963 5 4,8 4 5,2 -0,5

PDG 891.871.369 6 3,9 12 0,7 3,2

Grupo WTorre 729.845.830 7 3,2 5 5,0 -1,9

Altere 493.174.181 8 2,1 6 3,4 -1,3

Safra 292.000.000 9 1,3 8 2,0 -0,7

Vision 261.337.125 10 1,1 9 1,8 -0,7

Dez Maiores 22.108.775.882 95,9 13.851.726.292 95,4 0,5

Total 23.049.209.348 100,0 14.520.365.411 100,0

Ranking de Emissores de CRI por Número de Operações – Consolidado | tabela 20

1/1/1999 – 31/12/2010 1/1/1999 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Securitizadora Imobiliária

Número de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Cibrasec 144 1 29,0 1 32,1 -3,1

Brazilian Securities 124 2 24,9 3 21,1 3,9

Grupo RB Capital 116 3 23,3 2 25,0 -1,7

Gaia 20 4 4,0 7 1,8 2,2

BRC 19 5 3,8 6 3,2 0,7

Altere 14 6 2,8 4 3,7 -0,9

Grupo WTorre 13 7 2,6 5 3,4 -0,8

PDG 7 8 1,4 10 0,8 0,6

Aetatis 6 9 1,2 8 1,6 -0,4

Pátria 5 10 1,0 9 1,1 0,0

Dez Maiores 468 94,2 356 93,7 0,5

Total 497 100,0 380 100,0

Critério: Ordena as Securitizadoras Imobiliárias com base no montante total emitido e no número de operações efetivamente realizadas, durante o ano de 2010, e calculados de forma consolidada desde 1999. As securitizadoras que não divulgaram informações sobre suas emissões, mesmo tendo ofertas públicas registradas, não são consi-deradas para o ranking. O ranking referente a 2010 considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, naquele ano.

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FUNDOS DE INvESTIMENTO EM DIREITOS CREDITóRIOS (FIDC)

IMOBILIÁRIOS

Ranking de FIDC Imobiliários por Montante de PL – Consolidado | tabela 21

31/12/2010 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Fundo Montante (R$) Posição Participação (%) Posição Participação (%)

Caixa RB Capital Habitação 216.009.508 1 50,2 1 46,0 4,2

GP Aetatis II Imobiliários 110.564.364 2 25,7 2 24,4 1,3

Gafisa Crédito Imobiliário 51.907.691 3 12,1 3 13,5 -1,4

MPD KC Imobiliários 23.820.504 4 5,5 4 5,1 0,5

Ático Imobiliários 18.687.231 5 4,3 - - 4,3

Opportunity Imobiliários 9.373.144 6 2,2 7 3,3 -1,1

Total 430.362.441 100,0 436.035.553 100,0

Critério: Ordena os FIDC com lastro em recebíveis imobiliários pelo patrimônio líquido (PL) do último dia útil do ano de 2010.

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MERCADO SECUNDÁRIO

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CERTIFICADOS DE RECEBÍvEIS IMOBILIÁRIOS (CRI)

Negociações

Ranking de Negociações de CRI por Montante em 2010 | tabela 22

TítuloMontante (R$) Participação (%)

Emissor Série Classe

PDG 2010-4 Única 508.638.212 12,0

Brazilian Securities 2010-29 Única 400.000.000 9,4

Gaia 2010-11 Única 304.801.268 7,2

Gaia 2009-7 Sênior 196.410.522 4,6

Brazilian Securities 2010-31 Única 180.022.809 4,2

Brazilian Securities 2010-41 Única 150.000.000 3,5

Gaia 2010-5 Sênior 129.426.275 3,0

Brazilian Securities 2010-20 Única 125.897.401 3,0

Brazilian Securities 2010-21 Sênior 121.484.224 2,9

Brazilian Securities 2009-13 Sênior 101.078.045 2,4

Dez maiores 2.217.758.756 52,1

Total 4.254.411.305 100,0

Ranking de Negociações de CRI por Número de Negócios em 2010 | tabela 23

TítuloNúmero de Negócios Participação (%)

Emissor Série Classe

PDG 2010-4 Única 115 10,1

Brazilian Securities 2009-13 Sênior 93 8,2

RB Capital 2010-3 Única 75 6,6

Brazilian Securities 2010-31 Única 64 5,6

Gaia 2009-7 Sênior 57 5,0

Altere 2004-4 Sênior 50 4,4

RB Capital Residencial 2010-2 Única 36 3,2

Safra 2009-1 Única 34 3,0

Gaia 2009-2 Sênior 32 2,8

Brazilian Securities 2010-14 Sênior 32 2,8

Dez maiores 588 51,6

Total 1.140 100,0

Critério: Ordena os CRI por montante negociado e número de negócios na BM&FBOVESPA e na CETIP durante o ano de 2010.

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COTAS DE FUNDOS DE INvESTIMENTO EM DIREITOS

CREDITóRIOS (FIDC) IMOBILIÁRIOS

Negociações

Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Montante em 2010 | tabela 24

Título

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Gafisa Crédito Imobiliário Sênior 1 46.702.810 1 94,9 - - 94,9

MPD KC Imobiliários Sênior 1 2.467.282 2 5,0 2 14,0 -9,0

GP Aetatis II Imobiliários Única 53.031 3 0,1 3 0,0 0,1

Total 49.223.123 100,0 41.064.221 100,0

Ranking de Negociações de Cotas de FIDC Imobiliários por Número de Negócios em 2010 | tabela 25

Título

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009Mudança na

participação (%)Número de Negócios

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Gafisa Crédito Imobiliário Sênior 1 4 1 40,0 - - 40,0

MPD KC Imobiliários Sênior 1 4 2 40,0 3 5,3 34,7

GP Aetatis II Imobiliários Única 2 3 20,0 2 10,5 9,5

Total 10 100,0 19 100,0

Critério: Ordena as cotas de FIDC lastreadas em créditos imobiliários por montante negociado e número de negócios na BM&FBOVESPA e na CETIP durante o ano de 2010.

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COTAS DE FUNDOS DE INvESTIMENTO IMOBILIÁRIO (FII)

Negociações

Ranking de Negociações de Cotas de FII por Montante em 2010 | tabela 26

Título

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Brazilian Capital Real Estate Fund I 83.316.226 1 22,1 - - 22,1

Hotel Maxinvest 33.613.380 2 8,9 3 8,7 0,2

West Plaza 31.845.630 3 8,4 2 19,2 -10,8

Rio Bravo Renda Corporativa 23.369.114 4 6,2 13 1,7 4,5

Presidente Vargas 20.105.416 5 5,3 - - 5,3

TRX Realty Logística Renda I 19.282.067 6 5,1 - - 5,1

Parque Dom Pedro Shopping Center 18.405.519 7 4,9 20 0,1 4,7

BB Progressivo 15.855.398 8 4,2 4 6,0 -1,8

Hospital Nossa Senhora de Lourdes 14.942.387 9 4,0 6 5,1 -1,1

CSHG Real Estate 12.371.816 10 3,3 14 1,6 1,7

Dez maiores 273.106.953 72,4 204.623.411 89,4 -17,1

Total 377.459.610 100,0 228.826.148 100,0

Ranking de Negociações de Cotas de FII por Número de Negócios em 2010 | tabela 27

Título

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Número de Negócios

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Rio Bravo Renda Corporativa 5.930 1 24,7 4 9,0 15,8

West Plaza 1.829 2 7,6 9 4,9 2,7

Presidente Vargas 1.573 3 6,6 - - 6,6

Europar 1.394 4 5,8 1 13,9 -8,1

Square Faria Lima 1.225 5 5,1 2 12,2 -7,1

Hotel Maxinvest 1.166 6 4,9 10 4,5 0,3

Parque Dom Pedro Shopping Center 1.035 7 4,3 21 0,4 3,9

BB Progressivo 948 8 4,0 3 10,4 -6,5

Hospital Nossa Senhora de Lourdes 895 9 3,7 6 6,5 -2,8

Projeto Água Branca 891 10 3,7 5 7,8 -4,1

Dez maiores 16.886 70,5 7.606 81,0 -10,6

Total 23.964 100,0 9.386 100,0

Critério: Ordena as cotas de FII negociadas na BM&FBOVESPA por montante negociado e por número de negó-cios durante o ano de 2010.

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Rentabilidade

Ranking de Variação de Preço de Cotas de FII em 2010 | tabela 28

Título

12/2009 – 12/2010 12/2008 – 12/2009

Variação (% a.a.) Posição Mercado Variação (% a.a.) Posição

Square Faria Lima 33,93 1 Bolsa 26,23 9

Shopping Pátio Higienópolis 31,55 2 Bolsa 37,35 5

Hotel Maxinvest 27,71 3 Balcão 28,24 8

Torre Norte 25,18 4 Balcão 22,54 11

BB Progressivo 21,18 5 Balcão 44,20 3

Projeto Água Branca 20,24 6 Bolsa -0,08 16

Edifício Almirante Barroso 19,62 7 Balcão 35,19 7

Europar 15,93 8 Bolsa 26,04 10

Hospital Nossa Senhora de Lourdes 14,73 9 Balcão 20,21 12

Torre Almirante 14,46 10 Balcão 44,75 2

Critério: Ordena os FII pela variação de preço no ano de 2010. A variação de preço de cota dos fundos é calculada usando-se os preços médios da cota de cada fundo nos meses de dezembro de 2009 e 2010, ponderados pelos montantes: (i) negociados nestes meses em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Ficam excluídos os fundos cujas cotas não foram negociadas nestes meses.

Ranking de Dividend Yield de Cotas de FII em 2010 | tabela 29

Título

12/2009 – 12/2010 12/2008 – 12/2009

Div.Yd (% a.a.) Posição Mercado Div.Yd (% a.a.) Posição

Excellence 13,31 1 Balcão - -

Hospital Nossa Senhora de Lourdes 9,61 2 Balcão 10,27 2

West Plaza 9,53 3 Balcão 9,78 4

Floripa Shopping 9,34 4 Balcão 2,02 20

Edifício Ourinvest 8,95 5 Balcão 9,57 5

Anhanguera Educacional 8,82 6 Balcão - -

RB Capital Renda I 8,72 7 Balcão 0,00 21

CSHG Brasil Shopping 8,55 8 Bolsa 8,33 14

Rio Bravo Renda Corporativa 8,55 9 Bolsa 9,19 8

Parque Dom Pedro Shopping Center 8,50 10 Bolsa 0,00 21

Critério: Ordena os FII pelo dividend yield indicado no final do ano de 2010. O dividend yield é calculado soman-do-se os rendimentos distribuídos pelos fundos ao longo do ano dividido pelo valor da cota em dezembro de 2010. O valor da cota em dezembro de 2010 é o preço médio de negociação no mês, ponderado pelo montante: (i) negociado naquele mês em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Ficam excluídos os fundos cujas cotas não foram negociadas neste mês.

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Ranking de Rentabilidade Efetiva de Cotas de FII em 2010 | tabela 30

Título

12/2009 – 12/2010 12/2008 – 12/2009

Rent.TIR (% a.a.) Posição Mercado Rent.TIR (% a.a.) Posição

Square Faria Lima 44,97 1 Bolsa 39,35 10

Hotel Maxinvest 40,15 2 Balcão 41,02 8

Shopping Pátio Higienópolis 39,70 3 Bolsa 47,70 7

Torre Norte 35,20 4 Balcão 35,43 11

Projeto Água Branca 31,20 5 Bolsa 10,47 16

BB Progressivo 30,00 6 Balcão 58,47 4

Edifício Almirante Barroso 28,87 7 Balcão 48,59 6

Hospital Nossa Senhora de Lourdes 27,32 8 Balcão 34,65 12

Europar 26,62 9 Bolsa 40,27 9

Panamby 24,59 10 Bolsa - -

Critério: Ordena os FII pela rentabilidade efetiva no ano de 2010. A rentabilidade efetiva é calculada usando-se a Taxa Interna de Retorno, levando-se em conta os rendimentos distribuídos pelos fundos ao longo do ano e a variação de preço de cota destes. Por sua vez, a variação de preço de cota dos fundos é calculada usando-se os preços médios da cota de cada fundo nos meses de dezembro de 2009 e 2010, ponderados pelos montantes (i) negociados nestes meses em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Ficam excluídos os fundos cujas cotas não foram negociadas nestes meses.

Capitalização

Ranking de Capitalização de Mercado de FII – Consolidado | tabela 31

Fundo

12/2010 12/2009 Mudança na participação

(%)Cap. Mercado

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Brazilian Capital Real Estate Fund I 1.100.004.333 1 13,5 - - 13,5

Torre Norte 660.232.163 2 8,1 1 13,0 -4,8

Votorantim Securities 492.698.942 3 6,1 - - 6,1

Grand Plaza Shopping 394.925.599 4 4,9 2 10,4 -5,6

CSHG Real Estate 349.262.831 5 4,3 11 4,1 0,2

BB Progressivo 337.203.005 6 4,2 3 6,8 -2,7

Edifício Almirante Barroso 296.841.600 7 3,7 5 6,1 -2,4

Kinea Renda Imobiliária 258.152.219 8 3,2 - - 3,2

Shopping Pátio Higienópolis 257.974.475 9 3,2 9 4,4 -1,3

CSHG Brasil Shopping 244.976.309 10 3,0 6 5,5 -2,5

Dez Maiores 4.392.271.476 54,1 2.709.617.990 66,6 -12,5

Total 8.120.327.664 100,0 4.067.005.821 100,0

Critério: Ordena os FII pela capitalização de mercado em dezembro de 2010. A capitalização de mercado dos fun-dos é calculada multiplicando-se o valor da cota em dezembro de 2010 e o número de cotas emitidas e integrali-zadas no final deste mês. O valor da cota em dezembro de 2010 é o preço médio de negociação no mês, ponde-rado pelo montante: (i) negociado naquele mês em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Caso não haja valor da cota em dezembro de 2010 é utilizado o último valor de cota de até 6 meses anteriores.

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ADMINISTRADORES

Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Ranking dos Administradores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado | tabela 32

Administrador

12/2010 12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Banco Ourinvest 1.952.222.323 1 24,0 1 43,1 -19,0

Brazilian Mortgages Cia. Hipotecária 1.825.084.984 2 22,5 - - 22,5

Credit Suisse Hedging Griffo CV 910.008.643 3 11,2 3 9,7 1,5

Rio Bravo Investimentos DTVM 748.895.044 4 9,2 2 16,1 -6,9

Votorantim Asset Management 624.155.009 5 7,7 - - 7,7

Caixa Econômica Federal 432.308.149 6 5,3 4 6,8 -1,5

Oliveira Trust DTVM 267.354.129 7 3,3 7 4,4 -1,1

Coin DTVM 266.125.555 8 3,3 6 5,8 -2,5

Intrag DTVM 258.152.219 9 3,2 - - 3,2

BEM DTVM 193.373.862 10 2,4 - - 2,4

Dez maiores 7.477.679.917 92,1 4.067.005.820 100,0 -7,9

Total 8.120.327.665 100,0 4.067.005.821 100,0

Ranking dos Administradores de FII por Número de Operações – Consolidado | tabela 33

Administrador

31/12/2010 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Número de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Banco Ourinvest 9 1 20,5 1 10,0 10,5

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária 9 2 20,5 - - 20,5

Credit Suisse Hedging Griffo CV 5 3 11,4 3 2,0 9,4

Rio Bravo Investimentos DTVM 3 4 6,8 2 4,0 2,8

Oliveira Trust DTVM 3 5 6,8 5 2,0 4,8

Votorantim Asset Management 2 6 4,5 - - 4,5

Caixa Econômica Federal 2 7 4,5 7 1,0 3,5

Coin DTVM 2 8 4,5 4 2,0 2,5

Citibank DTVM 2 9 4,5 - - 4,5

Intrag DTVM 1 10 2,3 - - 2,3

Dez maiores 38 86,4 26 100,0 -13,6

Total 44 100,0 26 100,0

Critério: Ordena os administradores de FII com base no número de fundos no último dia útil do ano de 2010, e no montante agregado de Capitalização de Mercado dos fundos. A capitalização de mercado dos fundos é calcu-lada multiplicando-se o valor da cota em dezembro de 2010 e o número de cotas emitidas e integralizadas no final deste mês. O valor da cota em dezembro de 2010 é o preço médio de negociação no mês, ponderado pelo montante: (i) negociado naquele mês em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Caso não haja valor da cota em dezembro de 2010 é utilizado o último valor de cota de até 6 meses anteriores.

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ADvOGADOS

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Ranking dos Advogados por Montante Emitido de CRI em 2010 | tabela 34

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Escritório de AdvogadosMontante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

PMKA Advogados Associados 3.401.392.249 1 40,1 1 45,3 -5,2

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr.e Quiroga Advogados

1.334.532.484 2 15,7 - - 15,7

Pinheiro Guimarães Advogados 524.586.170 3 6,2 - - 6,2

Navarro Advogados 524.586.170 4 6,2 6 5,4 0,8

Felsberg, Pedretti, Manrrich e Aidar 518.679.157 5 6,1 - - 6,1

Souza, Cescon, Barrieu e Flesch 450.429.277 6 5,3 3 9,5 -4,1

Tauil & Chequer Advogados 405.000.000 7 4,8 - - 4,8

Lobo & De Rizzo Advogados 201.462.757 8 2,4 7 3,7 -1,3

Vaz, Barreto, Shingaki e Oioli Advogados 183.876.048 9 2,2 - - 2,2

Machado, Meyer, Sendacz e OpiceAdvogados

179.660.430 10 2,1 5 5,6 -3,4

Dez Maiores 7.724.204.742 91,0 2.730.452.696 100,0 -9,0

Total 8.488.001.213 100,0 2.730.452.695 100,0

Ranking dos Advogados por Número de Operações de CRI em 2010 | tabela 35

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Escritório de AdvogadosNúmero de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

PMKA Advogados Associados 33 1 38,4 1 45,3 -6,9

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr.e Quiroga Advogados

12 2 14,0 - - 14,0

Felsberg, Pedretti, Manrrich e Aidar 6 3 7,0 - - 7,0

Souza, Cescon, Barrieu e Flesch 5 4 5,8 8 9,5 -3,6

Freitas e Leite Advogados 5 5 5,8 - - 5,8

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados 4 6 4,7 3 5,6 -0,9

Porto, Puerto, Henriques, Daud, Cabariti, Brasil e Figueiredo Advogados Associados

4 7 4,7 - - 4,7

Lobo & De Rizzo Advogados 2 8 2,3 5 3,7 -1,3

Vaz, Barreto, Shingaki e Oioli Advogados 2 9 2,3 - - 2,3

Lacaz Martins, Halembeck, Pereira Neto,Gurevich, Schoueri Advogados

2 10 2,3 - - 2,3

Dez Maiores 75 87,2 49 100,0 -12,8

Total 86 100,0 49 100,0

Critério: Ordena os assessores legais com base no montante e no número de operações de CRI realizadas pelas Securitizadoras Imobiliárias durante o ano de 2010. A assessoria considerada neste ranking é aquela prestada pelo participante às Securitizadoras Imobiliárias no processo de estruturação da operação. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, no ano de 2010.

ACÀ VA ANUNCIO PMKA

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Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Ranking dos Advogados por Montante Emitido de Cotas de FII em 2010 | tabela 36

Escritório de Advogados

1/1/2010 – 31/12/2010

Montante (R$) Posição Participação (%)

PMKA Advogados Associados 1.192.679.206 1 46,9

Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados 506.650.000 2 19,9

FreitasLeite Advogados 305.000.000 3 12,0

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados 225.696.000 4 8,9

Navarro Advogados 100.840.000 5 4,0

Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados 99.173.000 6 3,9

De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados 91.904.971 7 3,6

Varella e Varella Advogados Associados 20.000.000 8 0,8

Total 2.541.943.177 100,0

Ranking dos Advogados por Número de Operações de Cotas de FII em 2010 | tabela 37

Escritório de Advogados

1/1/2010 – 31/12/2010

Número de Operações Posição Participação (%)

PMKA Advogados Associados 7 1 33,3

FreitasLeite Advogados 3 2 14,3

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados 3 3 14,3

Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados 2 4 9,5

Navarro Advogados 2 5 9,5

Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados 2 6 9,5

De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados 1 7 4,8

Varella e Varella Advogados Associados 1 8 4,8

Total 21 100,0

Critério: Ordena os assessores legais de FII com base no montante emitido e no número de operações durante o ano. Quando duas ou mais instituições assessoram conjuntamente um mesmo FII, o crédito é atribuído integral-mente a todas as instituições. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2010.

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AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado em 2010 | tabela 38

Agência de Classificação

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Fitch 896.811.745 1 64,2 1 59,0 5,2

Moody’s 222.000.000 2 15,9 2 20,8 -4,9

Austin 177.933.319 3 12,7 4 3,8 9,0

S & P 85.149.889 4 6,1 5 3,7 2,4

LF 14.518.417 5 1,0 6 3,5 -2,5

Total 1.396.413.370 100,0 1.200.292.526 100,0

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado em 2010 | tabela 39

Agência de Classificação

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Número de

TítulosPosição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Austin 22 1 57,9 2 11,8 46,1

Fitch 12 2 31,6 1 64,7 -33,1

Moody’s 2 3 5,3 3 5,9 -0,6

S & P 1 4 2,6 5 5,9 -3,3

LF 1 5 2,6 6 5,9 -3,3

Total 38 100,0 17 100,0

Ranking das Agências de Classificação de Risco por Montante de CRI Classificado – Consolidado | tabela 40

Agência de Classificação

01/01/1999 – 31/12/2010 01/01/1999 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Fitch 3.691.427.936 1 52,8 1 49,9 2,9

Austin 927.615.195 2 13,3 2 13,4 -0,1

Moody’s 918.482.662 3 13,1 3 12,4 0,7

S&P 683.549.889 4 9,8 4 10,7 -0,9

SR 412.159.969 5 5,9 5 7,4 -1,5

LF 363.256.802 6 5,2 6 6,2 -1,0

Total 6.996.492.453 100,0 5.600.079.082 100,0

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Ranking das Agências de Classificação de Risco por Número de Títulos de CRI Classificado – Consolidado | tabela 41

Agência de Classificação

01/01/1999 – 31/12/2010 01/01/1999 – 31/12/2009Mudança na

participação (%)Número de Títulos

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Fitch 60 1 36,4 1 37,8 -1,4

Austin 49 2 29,7 2 21,3 8,4

LF 22 3 13,3 3 16,5 -3,2

SR 13 4 7,9 4 10,2 -2,4

Moody’s 12 5 7,3 5 7,9 -0,6

S & P 9 6 5,5 6 6,3 -0,8

Total 165 100,0 127 100,0

Critério: Ordena as agências de classificação de risco com base no montante e no número de atribuições de classificações de risco emitidas por cada uma delas aos CRI. O valor considerado no ranking das agências de classificação de risco é o montante total de títulos aos quais foi atribuída uma classificação e não o valor de toda a operação. Os rankings consideram atribuições feitas durante o período sob análise para operações novas (regis-tradas ou em processo de registro) ou antigas (realizadas em períodos anteriores, mas classificadas pelas agências em questão pela primeira vez durante o ano). As atividades de monitoramento das agências não são contabiliza-das para suas posições no ranking. Uma classificação, seja ela preliminar ou não, é contabilizada uma única vez. Contudo, somente são consideradas classificações nas quais os montantes dos títulos classificados são informados nos relatórios ou em comunicados formais das próprias agências de classificação de risco. Quando um título rece-be classificações de duas ou mais agências, o montante objeto da classificação é atribuído a ambas as agências. Os rankings são calculados de forma consolidada e para o ano de 2010.

AGENTES FIDUCIÁRIOS

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI em 2010 | tabela 42

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Agente FiduciárioMontante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Oliveira Trust DTVM 4.404.862.663 1 51,7 1 49,1 2,6

Pentágono DTVM 3.758.536.816 2 44,1 2 33,4 10,7

Pavarini DTVM 305.785.306 3 3,6 3 16,2 -12,6

Planner Corretora 54.877.913 4 0,6 - - 0,6

GDC Partners DTVM 1.500.000 5 0,0 4 1,3 -1,3

Total 8.525.562.699 100,0 3.444.890.323 100,0

Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI em 2010 | tabela 43

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Agente FiduciárioNúmero de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Oliveira Trust DTVM 70 1 59,8 1 62,6 -2,8

Pentágono DTVM 41 2 35,0 2 28,6 6,5

Pavarini DTVM 4 3 3,4 3 7,7 -4,3

Planner Corretora 1 4 0,9 - - 0,9

GDC Partners DTVM 1 5 0,9 4 1,1 -0,2

Total 117 100,0 91 100,0

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Ranking dos Agentes Fiduciários por Montante Emitido de CRI – Consolidado | tabela 44

01/01/1999 – 31/12/2010 01/01/1999 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Agente FiduciárioMontante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Oliveira Trust DTVM 13.973.671.222 1 62,5 1 69,2 -6,7

Pentágono DTVM 5.837.332.094 2 26,1 2 15,0 11,1

Pavarini DTVM 1.678.643.351 3 7,5 3 9,9 -2,4

SLW Corretora 670.000.000 4 3,0 4 4,8 -1,8

Planner Corretora 138.948.806 5 0,6 5 0,6 0,0

GDC Partners DTVM 46.500.000 6 0,2 6 0,3 -0,1

Equipe DTVM 8.009.000 7 0,0 7 0,1 0,0

C&D DTVM 5.978.497 8 0,0 8 0,0 0,0

Total 22.359.082.970 100,0 13.830.239.033 100,0

Ranking dos Agentes Fiduciários por Número de Operações de CRI – Consolidado | tabela 45

01/01/1999 – 31/12/2010 01/01/1999 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Agente FiduciárioNúmero de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Oliveira Trust DTVM 323 1 69,3 1 72,5 -3,2

Pentágono DTVM 77 2 16,5 3 10,3 6,2

Pavarini DTVM 54 3 11,6 2 14,3 -2,7

SLW Corretora 5 4 1,1 4 1,4 -0,4

Planner Corretora 3 5 0,6 5 0,6 0,1

GDC Partners DTVM 2 6 0,4 6 0,3 0,1

Equipe DTVM 1 7 0,2 7 0,3 -0,1

C&D DTVM 1 8 0,2 8 0,3 -0,1

Total 466 100,0 349 100,0

Critério: Ordena os agentes fiduciários com base no montante e no número total de operações realizadas duran-te o ano de 2010 e consolidado, desde 1999. O ranking referente a 2010 considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante aquele ano.

(AvISO PENTAGONO)

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AUDITORES

Securitizadoras Imobiliárias

Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Montante Emitido de CRI em 2010 | tabela 46

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)AuditorMontante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Moore Stephens Lima Lucchesi 3.596.340.993 1 42,2 3 17,4 24,7

Deloitte Touche Tohmatsu 1.545.391.320 2 18,1 1 40,5 -22,4

BDO Trevisan 1.260.012.770 3 14,8 4 11,7 3,1

KPMG 876.834.825 4 10,3 2 22,6 -12,3

Terco 791.862.757 5 9,3 6 2,7 6,6

Ernst & Young Terco 340.666.352 6 4,0 - - 4,0

Itikawa 54.877.913 7 0,6 - - 0,6

Ramires & Cia. 44.975.768 8 0,5 - - 0,5

PricewaterhouseCoopers 14.600.000 9 0,2 5 5,1 -4,9

Total 8.525.562.699 100,0 3.741.540.323 100,0

Ranking dos Auditores de Securitizadoras Imobiliárias por Número de Operações de CRI em 2010 | tabela 47

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)AuditorNúmero de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Moore Stephens Lima Lucchesi 44 1 37,6 3 17,0 20,6

KPMG 24 2 20,5 1 35,1 -14,6

Deloitte Touche Tohmatsu 21 3 17,9 2 30,9 -12,9

BDO Trevisan 13 4 11,1 4 9,6 1,5

Ernst & Young Terco 8 5 6,8 - - 6,8

Terco 4 6 3,4 6 3,2 0,2

Itikawa 1 7 0,9 - - 0,9

Ramires & Cia. 1 8 0,9 - - 0,9

PricewaterhouseCoopers 1 9 0,9 5 4,3 -3,4

Total 117 100,0 94 100,0

Critério: Como forma de aproximar o montante total de ativos em 31 de dezembro de 2010, ordena os auditores com base no montante de CRI emitido pelas securitizadoras imobiliárias auditadas por estes e no número total de operações realizadas pelas securitizadoras imobiliárias. Para cada auditor foram atribuídas as emissões das secu-ritizadoras imobiliárias que estes estavam auditando em 31 de dezembro de 2010. O ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2010.

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Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Ranking dos Auditores de FII por Capitalização de Mercado – Consolidado | tabela 48

Auditor

1/1/1995 – 31/12/2010 1/1/1995 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

PricewaterhouseCoopers 5.872.364.353 1 72,3 1 63,3 9,0

Terco Grant Thornton 1.027.305.144 2 12,7 2 16,2 -3,5

BDO Trevisan 612.713.680 3 7,5 3 13,4 -5,9

KPMG 349.792.266 4 4,3 - - 4,3

Deloitte Touche Tohmatsu 258.152.219 5 3,2 - - 3,2

Total 8.120.327.662 100,0 4.067.005.821 100,0

Ranking dos Auditores de FII por Número de Operações – Consolidado | tabela 49

Auditor

1/1/1995 – 31/12/2010 1/1/1995 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Número de

TítulosPosição Participação

(%) Posição Participação

(%)

PricewaterhouseCoopers 28 1 63,6 1 53,9 9,8

Terco Grant Thornton 6 2 13,6 2 15,4 -1,7

BDO Trevisan 6 3 13,6 3 23,1 -9,4

KPMG 3 4 6,8 - - 6,8

Deloitte Touche Tohmatsu 1 5 2,3 - - 2,3

Total 44 100,0 26 100,0

Critério: Ordena os auditores de FII com base no número de fundos no último dia útil do ano de 2010, e no montante agregado de Capitalização de Mercado dos fundos em dezembro de 2010. A capitalização de merca-do dos fundos é calculada multiplicando-se o valor da cota em dezembro de 2010 e o número de cotas emiti-das e integralizadas no final deste mês. O valor da cota em dezembro de 2010 é o preço médio de negociação no mês, ponderado pelo montante: (i) negociado naquele mês em ambientes de bolsa ou balcão organizado da BM&FBOVESPA; ou (ii) de negócios registrados na CETIP. Caso não haja valor da cota em dezembro de 2010 é utilizado o último valor de cota de até 6 meses anteriores.

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ESTRUTURADORES

Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Ranking dos Estruturadores de FII por Montante Emitido em 2010 | tabela 50

Estruturador

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Montante

(em R$)Posição Participação

(%) Posição Participação

(%)

Banco Votorantim 825.197.913 1 24,5 - - 24,5

Banco BTG Pactual 692.619.296 2 20,6 - - 20,6

BB Gestão de Recursos DTVM 311.650.000 3 9,3 - - 9,3

Banco Bradesco BBI 285.840.000 4 8,5 - - 8,5

Credit Suisse Hedging Griffo CV 266.904.971 5 7,9 2 11,5 -3,5

Itaú Unibanco 260.469.910 6 7,7 - - 7,7

Brazilian MortgagesCompanhia Hipotecária

256.745.000 7 7,6 1 81,5 -73,9

Morgan StanleyAdministradora de Carteiras

126.523.000 8 3,8 - - 3,8

Oliveira Trust DTVM 100.373.000 9 3,0 5 1,6 1,3

RB Capital RealtyInvestimentos Imobiliários

80.000.000 10 2,4 - - 2,4

Dez Maiores 3.206.323.090 95,3 610.727.491 100,0 -4,7

Total 3.363.773.090 100,0 610.727.491 100,0

Ranking dos Estruturadores de FII por Número de Operações em 2010 | tabela 51

Estruturador

1/1/2010 – 31/12/2010 1/1/2009 – 31/12/2009 Mudança na participação

(%)Número de Operações

Posição Participação (%)

Posição Participação (%)

Banco Votorantim 3 1 12,0 - - 12,0

Banco BTG Pactual 3 2 12,0 - - 12,0

Credit Suisse Hedging Griffo CV 3 3 12,0 3 11,5 0,5

Brazilian Mortgages CompanhiaHipotecária

3 4 12,0 1 81,5 -69,5

Oliveira Trust DTVM 3 5 12,0 5 1,6 10,4

Banco Bradesco BBI 2 6 8,0 - - 8,0

Rio Bravo Investimentos DTVM 2 7 8,0 2 2,9 5,1

BB Gestão de Recursos DTVM 1 8 4,0 - - 4,0

Itaú Unibanco 1 9 4,0 - - 4,0

Morgan Stanley Administradorade Carteiras

1 10 4,0 - - 4,0

Dez Maiores 22 88,0 13 100,0 -12,0

Total 25 100,0 13 100,0

Critério: Ordena os estruturadores de FII com base no montante emitido e no número de operações durante o ano. Quando duas ou mais instituições estruturaram conjuntamente um mesmo FII, o crédito é atribuído integral-mente a todas as instituições. O Ranking considera apenas as operações efetivamente realizadas, através de sua primeira emissão, durante o ano de 2010.

REGULAMENTAÇÃO E LEGISLAÇÃO

Este capítulo lista os principais leis e

regulamentos em vigor para os títulos

cobertos por este Anuário.

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PRINCIPAIS LEIS E REGULAMENTOS

Congresso NacionalUma série de leis ordinárias têm relevância direta para os mercados cobertos por esta publicação.

As tabelas abaixo apresentam um pequeno resumo das disposições relevantes destas leis.

Leis FederaisNº 8.668/1993 Dispõe sobre a constituição e o regime tributário dos Fundos de Investimento Imobiliário

(FII) e dá outras providências.

Nº 9.514/1997 Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), institui a alienação fiduciária de coisa imóvel, possibilita a instituição do regime fiduciário por companhias securitizadoras de créditos imobiliários (Securitizadoras Imobiliárias) e dá outras providências.

Nº 9.779/1999 Institui condições para critérios relativos à distribuição de rendimentos e ganhos de capital de FII e estabelece que os rendimentos e ganhos líquidos auferidos por estes fundos, em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável, sujeitam-se à incidência do im-posto de renda na fonte.

Nº 10.931/2004 Dispõe sobre o patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, letras de crédito imobiliário (LCI), cédula de crédito imobiliário (CCI), cédula de crédito bancário (CCB). Altera Lei Federal Nº 9.514/1997.

Nº 11.033/2004 Isenta do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas, a remuneração produzida por CRI, letras hipotecárias (LH) e LCI.

Nº 11.076/2004 Dispõe que os atos e contratos referidos na Lei Federal Nº 9.514/1997 poderão ser celebra-dos por escritura pública ou por instrumento particular com efeitos de escritura pública.

Nº 11.196/2005 Isenta do imposto de renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas, os rendimentos distribuídos pelos FII: (i) cujas cotas sejam admitidas à negociação exclu-sivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado; e (ii) que apresen-tem, no mínimo, 50 cotistas. Este benefício não será concedido a cotistas pessoa física que representem 10,0% ou mais da totalidade das cotas emitidas pelo FII ou cujas cotas lhe derem direito ao recebimento de rendimento superior a 10,0% do total de rendimentos auferidos pelo fundo. Altera Lei Federal Nº 11.033/2004.

Nº 11.481/2007 Dispõe sobre o objeto da alienação fiduciária de coisa imóvel. Altera Lei Federal Nº 9.514/1997.

Nº 12.024/2009 Isenta do imposto de renda na fonte os rendimentos auferidos em aplicações efetuadas pelos FII em CRI, LH, LCI e cotas de FII. Altera Lei Federal Nº 8.668/1993

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Poder Executivo Federal

Medida ProvisóriaN° 2.158-35/2001 Autoriza a dedução nas receitas das Securitizadoras Imobiliárias das despesas de captação

de recursos. Altera o Art. 3º da Lei 9.718/98.

Nº 517/2010 Reduz a zero a alíquota do imposto sobre a renda incidente sobre os rendimentos de (i) títulos mobiliários pagos a investidores estrangeiros, desde que estes títulos atendam de-terminadas condições, dentre elas ter prazo médio ponderado superior a quatro anos; (ii) debêntures emitidas por sociedade de propósito específico constituída para implementar projetos de investimento na área de infraestrutura pagos a pessoas físicas domiciliadas no país.

Resolução – Ministério do Trabalho e EmpregoNº 649/2010 Define critérios e condições para aquisição de CRI, lastreados em créditos imobiliários en-

quadrados no âmbito do SFH, pelo agente operador do FGTS. Altera o primeiro item da resolução Nº 578/2008

Conselho Monetário NacionalO Conselho Monetário Nacional delibera regularmente normativos, divulgados através do Banco

Central do Brasil, visando regular o mercado financeiro. A tabela abaixo apresenta um resumo das prin-

cipais resoluções.

ResoluçõesNº 2.517/1998 Considera como valores mobiliários os CRI.

Nº 2.686/2000 Estabelece condições para a cessão de créditos a sociedades anônimas de objeto exclusivo e a Securitizadoras Imobiliárias.

Nº 3.792/2009 Aprova novas diretrizes para as entidades fechadas de previdência complementar, aumen-tando os limites permitidos de investimento e criando novos segmentos com seus limites próprios. Destaque para os FII que na nova classificação não fazem mais parte do segmento de imóveis, tendo sido deslocados para o segmento de investimentos estruturados.

Nº 3.932/2010 Altera e consolida as normas sobre direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do SBPE. Permite, para efeito do cumprimento da exigibilidade: (i) que os valores referentes aos créditos imobiliários cedidos a partir de 1º de março de 2011 pelas instituições integrantes do SBPE às Securitizadoras Imobiliárias, vin-culados a CRI possam permanecer computados; e (ii) que os CRI lastreados nestes créditos imobiliários possam ser computados como operações de financiamento imobiliário.

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Comissão de Valores MobiliáriosA Comissão de Valores Mobiliários expede uma série de atos públicos através dos quais regula-

menta matérias expressamente previstas nas Leis Nº 6.385/1976 (dispõe sobre o mercado de valores

mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários) e Nº 6.404 (dispõe sobre as Sociedades por Ações).

A tabela a seguir apresenta um resumo das principais instruções emitidas pela autarquia.

InstruçõesNº 206/1994 Dispõe sobre normas contábeis aplicáveis às demonstrações financeiras dos fundos de in-

vestimento imobiliário FII.

Nº 414/2004 Dispõe sobre o registro de companhia aberta para as companhias securitizadoras de cré-ditos imobiliários, Securitizadoras Imobiliárias e de oferta pública de distribuição de CRI. Alterada pelas instruções Nº 443/2006 e Nº 446/2006.

Nº 472/2008 Regulamenta os FII e revoga a antiga norma que regulava a matéria (Instrução CVM Nº 205, de 14 de janeiro de 1994). Alterada pelas instruções Nº 478/2009 e Nº 482/2010.

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