anuário risologistas
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Anuário com dados e fotos do projeto "A Arte de Humanizar"TRANSCRIPT
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3
4Flor da Lama
Pedro Bento e Z da estradaVenho agora dizer adeus aos meus amigos
Eu j no posso viver neste lugarPorque a mulher que viveu sempre comigoManchou meu nome e na lama foi morarO nosso lar que era um ninho de amor
Hoje um recanto que s existe a solidoE na lama nasceu uma nova flor
Para enfeitar o ambiente da perdioE sozinho no silncio do meu quartoQuantas noites amanheo acordado
Sempre olhando na parede o teu retratoRelembrando quando estavas ao meu lado
Sinto amargo a destruir minha existnciaTenho vergonha de saber aonde ela mora
No podendo suportar a sua ausnciaSoluando de saude eu vou embora
Tarde da noite quando apaga a luz da luaE os bomios passam em frente minha janela
Sobre o meu leito sozinho escuto uma voz na ruaQue vem passando e vem falando o nome dela
5Bru
na M
arch
ioro
6Asa BrancaLuz Gonzaga
Quando "oiei" a terra ardendoQual a fogueira de So Joo
Eu perguntei a Deus do cu, aiPor que tamanha judiao
Eu perguntei a Deus do cu, aiPor que tamanha judiaoQue braseiro, que fornaia
Nem um p de "prantao"Por farta d'gua perdi meu gado
Morreu de sede meu alazoPor farta d'gua perdi meu gado
Morreu de sede meu alazoInt mesmo a asa branca
Bateu asas do serto"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu corao"Intonce" eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coraoHoje longe, muitas lgua
Numa triste solidoEspero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertoEspero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertoQuando o verde dos teus "io"
Se "espaiar" na prantaoEu te asseguro no chore no, viu
Que eu vortarei, viuMeu corao
7Bru
na M
arch
ioro
8HOMO SAPIENS PALHAO
Clulas evoluidas...
Homens sonhadores
Sonhos utpicos
Fs da tristeza
Pois so tristes por natureza
Amigos da felicidade
Pois precisam dela
Caadores de amor
Pois acreditam nele!
9Eric
sson
Mus
sulin
i
10
11
Bru
na M
arch
ioro
Bru
na M
arch
ioro
12Bruna Marchioro
13
Durante a nossa vida,
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vem, ficam e depois de algum tempo se vo.
Mas existem aquelas que vem e se vo com uma enorme vontade de ficar...
Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de mquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligncia.
Sem isso,
A vida se tornar violenta e
Tudo se perder.
14
Ser palhao...
Quando eu era jovem, eu pensava que com a
arte seria possvel mudar o mundo.
Eu buscava constantemente um espetculo
que pudesse despertar no corao do pblico
uma esperana.
Eu queria mostrar uma maneira diferente de
viver, com mais amizade, criatividade, sem a
obrigao de perseguir o dinheiro e o poder.
Iluso ftil que eu nunca consegui alcanar.
No s a revoluo no chegou, como as
pessoas se tornaram cada vez mais loucas e
materialistas.
Quando eu me dei conta disto eu vivi
momentos difceis pensando, pensando
inclusive que minha vida era um fracasso e
que todo esforo era intil.
Mas um dia eu tive uma revelao: se no
se pode mudar o mundo, pelo menos
possvel mudar a si mesmo, encontrar algo
em seu corao, um desejo,
uma necessidade e
entregar-se totalmente
a ele, sem olhar para
trs. Isso no para
a sociedade ou para os outros, no, para
voc mesmo.
E eu fazendo esse palhao que eu sou, eu
encontrei essa coisa. Provocar, burlar e fazer
o pblico rir. Isso era tudo o que eu buscava
em minha vida. Por certo eu no mudava o
mundo, mas os palhaos nunca mudaram
o mundo, passam o tempo tentando sem
nunca conseguir, por isso so palhaos.
Os palhaos gostam do fracasso e das
aes ineficazes, so perdedores alegres e isto a verdadeira fora que tm, nunca
se cansam de perder. Desfrutam de cada
fracasso e voltam em seguida a fracassar de
novo, diluindo assim as certezas das pessoas
srias e que nunca duvidam.
Ento, esse sangue que pareo ter na minha
cabea, esse sangue que tenho sobre a
minha camisa, esse sangue que tenho no
meu corao, esse sangue que est todo em
mim to pattico e intil em seu simbolismo
porque sangue de um palhao. Um sangue
que no vem de uma grande luta ou em
nome de uma causa herica. sangue de
brincadeira, ao mesmo tempo verdadeiro e
pouco importante
15Bruna Marchioro
16Ericsson Mussulini
17
Um senhor estava deitado, sua boca indicava o
solo, seu quarto era iluminado apenas pela luz que vinha da
porta entreaberta. Seu rosto permanecia fechado, e, sua
boca soltava palavras nada gentis para as enfermeiras. Seu
tratamento fora interrompido por sua irritabilidade para com
seu estado. O Mdico tentou entrar, mas no era bem vindo,
apenas sua famlia parecia ser bem vinda, mas seus lamentos
faziam com que seu interior continuasse escuro. Um Homem
de nariz vermelho entra em seu quarto, mas recebe um grito
que o expulsa daquele ambiente infeliz, o Homem de nariz
vermelho teima em comover aquele senhor, e o questiona
sobre o seu maior sonho, recebendo a seguinte resposta:
- a morte.
O homem assustado lembra-se da presena de seu
nariz vermelho e inicia ali o velrio fictcio do senhor. Com o
auxlio de outros Homens de narizes vermelhos, iniciam o
tratamento risolgico. Ali nascia o momento fnebre que
todo velrio deveria ter.
A vida do senhor que iria vencer em 14 dias, estendeu-
se h 180 dias, mas, no entanto, o mais importante que
antes a sua boca indicava o solo, indicava agora, o lugar onde
o senhor se encontra.
18
Bru
na M
arch
ioro
19
Jhonatan Mazo da Cruz Palhao Propicio
Sendo a alma um turbilho cercado por
barreiras, para que possamos livremente
andar em sociedade, torna logo o palhao o
violador. O que quebra obstculos trazendo a
tona o verdadeiro humano do individuo, no
interessando de que forma vem, e ai mora o
problema.
Se na maior parte dos casos esse ser se mostra
alegre, engraado, potico, como a matria
prima pode se mostrar to longe do ser que se
revela, ser essas barreiras to fortes, mas se o
palhao as quebra, porque continuas to forte
ainda? Palhao a essncia.
20Bruna Marchioro
21
22
RELATRIO RISOLOGISTAS 2011
Esse ano de 2011 foi um ano muito especial
aos Risologistas. Alm das apresentaes
em mais de 4 estados, estamos conseguindo
inserir os mtodos humanitrios em vrias
instituies. Com isso percebemos claramente
a mudana no s no atendimento, mas
tambm no tratamento de cada paciente e no
desenvolver da qualidade de vida de todos os
envolvidos.
Neste ano buscamos qualificar o modo de
ateno que dado aos pacientes e aos
funcionrios que lidam com o tratar vidas
diariamente. A nossa ideia implantar nosso
projeto em qualquer servio de sade, como
Centro de Sade, Unidade de Sade da
Famlia, Servio de Urgncia, hospital, nvel
central das secretarias de sade, inclusive,
em toda a rede de sade pblica do
estado, desde que haja compromisso para
reorganizao do servio numa outra viso.
Uma tica mais humana!
Acreditamos que muitas doenas tm
suas origens no nvel emocional. Partindo
desta premissa e usando de nossos ideais,
podemos afirmar, sem medo de errar, que
um povo feliz um povo saudvel e que a
recproca tambm verdadeira. Entretanto
o segredo disto tudo como encontrarmos
o ponto de equilbrio e harmonia entre todas
essas facetas da vida, necessrias para
o desenvolvimento mais positivo para a
humanidade.
A palavra chave justamente - Harmonia
que etimologicamente significa Unio e
Construo para ser mais claro, unirmos
todas as Dimenses (fsica, emocional, mental
e espiritual ) dentro de uma grande roda,
colocando-a num movimento continuo, tal
como um dnamo, gerando energia suficiente
para a auto Construo de um Ser Humano
Pleno, dentro e fora do ser.
Arriscamos afirmar ainda que, esta a
medicina preventiva, pois pessoas mais felizes
adoecem menos e vivem mais, ultrapassando
a mdia da expectativa de vida. Uma
afirmao interessante do Dr. Patch Adams,
que As pessoas harmoniosas e felizes
so mais queridos pelos outros e tendem
a ser mais tolerantes e criativos, estas so
caractersticas e padro comportamental
que estamos buscando nos profissionais
que lidam com pessoas, promovendo desta
forma a Humanizao da Sade.
23Bruna Marchioro
24Bruna Marchioro
25*valores aproximados
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Uma das frentes da companhia Risologistas Doutores do Riso a apresentao de seus
Espetculos Cnicos em teatros de todas as cidades visitadas. Cuidando da qualidade artstica
e de uma produo de qualidade, construimos e apresentamos trs esp