análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

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Análise sensorial como ferramenta d li t d para o desenvolvimento de novos produtos Eliete Vaz de Faria [email protected]

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Page 1: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Análise sensorial como ferramenta d l i t d para o desenvolvimento de novos

produtos

Eliete Vaz de Faria

[email protected]

Page 2: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Ab dAbordagem:

Desenvolvimento de produtos: aspectos gerais X importância de profissional da área de análise sensorial

Métodos sensoriais e escalas utilizadas

Como definir o método sensorial adequadoComo definir o método sensorial adequado

Testes com consumidores e importância da correlação com outros parâmetrosoutros parâmetros

Exemplos da aplicação da análise sensorial no desenvolvimento de produtos lácteosde produtos lácteos

Page 3: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Desenvolvimento de novos produtos:geração de novas ideias e conceitos requergeração de novas ideias e conceitos requer conhecimento detalhado sobre produtos e sobre os consumidoresconsumidoresnatureza multidisciplinar: gerenciamento do conhecimento é fator chave para o sucessoconsumidor: fonte de ideias e codesenvolvedor(design x aceitabilidade)

Conhecer claramente os anseios dos consumidores: componente importante para a p p p

inovação

Page 4: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Propriedades

C h i d d

Propriedades sensoriais, 

químicas e físicas Conhecimento do produto em 

desenvolvimento 

q(medidas 

instrumentais)+

Conhecimento do consumidorExpectativas, 

hábitos, =

Eficácia e maximização do d h d l ã

atitudes

desempenho e da relação custo/benefício

Page 5: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

“Me‐too”Já existente, produzido por outra empresa

Categorias de “novos” produtos

, p p p

“Extensão de linha”Variações de produtos bem estabelecidos

“R i i t d d t ”“Reposicionamento de produtos”Relançamento de produto já existente

“Novas formas de produtos existentes”l ã f fí i d d iAlteração forma física de produto existente

“Reformulação de produtos existentes”Redução de custos variação de matéria prima melhoria de ingredientes

“Novas embalagens de produtos existentes”Novos conceitos de embalagem para o produto

Redução de custos, variação de matéria prima, melhoria de ingredientes

“Produtos inovadores”Alterações para agregar valor

“Produtos criativos”(novos produtos de fato)

Page 6: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Produtos “novos” X variações de alguma marca ou produto já estabelecido no mercado.

A equipe de desenvolvimento necessitará de informações sobre a qualidade sensorial de protótipos e sobre a relativa aceitabilidade como informação básica de seu potencial de aceitabilidade como informação básica de seu potencial de

mercado.

Page 7: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

P&D + MKT + ANÁLISE SENSORIAL

Formulação de novos produtos

PRODUTO COM COMBINAÇÃO OTIMIZADA DE ATRIBUTOS SENSORIAIS, CUSTOS COMPATÍVEIS E POTENCIAL DE

MERCADO

Page 8: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

A li i lA li i lAnalista sensorialAnalista sensorial

Capaz de considerar os aspectos fundamentais dos testes de p od tos em elação aos cons mido esprodutos em relação aos consumidores

número de amostras do produto que poderão ser avaliadas em um testeem um teste

possíveis efeitos da temperatura e outras condições de t ã d t i d d d t t apresentação das amostras em suas propriedades de textura e

sabor

possíveis influências de ordem fisiológica e psicológica

questionário adequado aos objetivosquestionário adequado aos objetivos

Page 9: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

ANÁLISE SENSORIAL:ANÁLISE SENSORIAL:

fundamental em várias etapas do processo deetapas do processo de

desenvolvimento

Page 10: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Métodos Sensoriais Diferenças globais (triangular, duo-

trio, simples diferença, A não A)(1(1) Métodos discriminativos) Métodos discriminativos

(Testes de diferença) Diferença quanto a um atributo (comparação pareada, ordenação,

comparação com controle)Julgadores Julgadores selecionados quanto selecionados quanto à à acuidade acuidade sensorial sensorial (ISO 8586, 2012)(ISO 8586, 2012)Amost as sem eíc loAmost as sem eíc loAmostras: sem veículoAmostras: sem veículo

(2) Métodos de (2) Métodos de thresholdthreshold (detecção, reconhecimento, diferença)

Julgadores Julgadores selecionados e treinadosselecionados e treinados(3) Métodos descritivos(3) Métodos descritivos (Perfil de sabor, Perfil de textura, Análise descritiva quantitativa (ADQ), Perfil livre, Tempo-intensidade, Perfil quantitativo de sabor (QFP), Análise descritiva genérica, Análise

Julgadores Julgadores selecionados e treinadosselecionados e treinados

q (Q ), g ,descritiva dinâmica, Análise descritiva por ordenação, Flash profile, etc)

ConsumidoresConsumidoresAmost as com eíc loAmost as com eíc lo

Aceitabilidade

Qualitativos

(4) Métodos afetivos(4) Métodos afetivosQuantitativos

Amostras: com veículoAmostras: com veículo PreferênciaTeste de uso de produto (Home Use Test)

Page 11: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

TESTES QUALITATIVOSTESTES QUALITATIVOSTESTES QUALITATIVOSTESTES QUALITATIVOS

Avaliam subjetivamente as respostas de pequeno número de consumidores em relação à:ç

propriedades sensoriais de um produto 

impacto de uma ideia embalagem propaganda etcimpacto de uma ideia, embalagem, propaganda, etc

investigação detalhada de seus hábitos, atitudes e expectativas em relação a um tema ou produtoç p

Otimização de conceitosç

Page 12: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Testes qualitativos

i f did d ( l é 50 id )entrevistas em profundidade (em geral até 50 consumidores)discussões em grupo (“focus group”, de 6 a 12 pessoas)“focus panel”(retorno após testar, até 40 pessoas)

Envolvem:recrutamento preciso e cuidadoso de consumidores pmoderação por um profissional em geral com formação em psicologiaduração de 1 a 3 horas gravação em vídeo e áudio e disposta em textogravação em vídeo e áudio e disposta em textoduas ou três sessões com grupos distintosmoderador tira suas conclusões não há escalas para avaliação de produtosnão há escalas para avaliação de produtos não tratamento estatístico de dadossala com espelho falso

bi t d dá lambiente deve ser agradávelconsumidores recrutados devem ser previamente informados sobre o produto ou tema a ser discutido

Page 13: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Os métodos qualitativos são aplicados:

quando se busca um posicionamento inicial do consumidorem relação ao conceito de um produto ou de um protótipo

para entender a terminologia usada pelos consumidoresd t ib t i i d itpara descrever os atributos sensoriais de um conceito,

protótipo ou produto comercial

para estudar os hábitos e atitudes dos consumidores frentea uma determinada classe de produtos

Page 14: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

TESTESTESTES QUANTITATIVOSQUANTITATIVOS

AvaliamAvaliam aa respostaresposta dede umum grandegrande grupogrupo dede consumidoresconsumidores(mínimo(mínimo dede 5050,, emem geral)geral) aa umauma sériesérie dede perguntasperguntas queque visamvisam::

determinardeterminar oo graugrau dede aceitabilidadeaceitabilidade globalglobal dede umum produtoproduto ououprodutosprodutospp

identificaridentificar fatoresfatores sensoriaissensoriais queque determinamdeterminam aa preferênciapreferência

medirmedir respostasrespostas específicasespecíficas àà atributosatributos sensoriaissensoriais específicosespecíficosdede umum produtoproduto..

Page 15: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

TESTES QUANTITATIVOSTESTES QUANTITATIVOS

T t d f ê iT t d f ê i ( t tí ti ã( t tí ti ã ét i )ét i )Testes de preferênciaTestes de preferência (estatística não(estatística não--paramétrica)paramétrica)

(1) Pareado

(2) Ordenação

(3) Pareado ou ordenação múltiplos

Testes de aceitação Testes de aceitação (métodos de escala, estatística (métodos de escala, estatística paramétrica)paramétrica)p )p )

(1) Aceitabilidade global

(2) Avaliação de atributos (2) Avaliação de atributos

(a) Hedônica

(b) Intensidade(b) Intensidade

(c) Escala "just-about-right"

Page 16: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Escala hedônica de 9 pontos (estruturada, verbal, bipolar)

Gostei Muitíssimo / Gostei extremamente

Gostei Muito8

9

Gostei / Gostei moderadamente

Gostei Muito

G t i P / G t i li i t

7

8

6

Não Gostei nem Desgostei

Gostei Pouco / Gostei ligeiramente

5

6

Desgostei /Desgostei ligeiramente

Desgostei Pouco /Desgostei moderadamente4

3

Desgostei Muitíssimo / Desgostei extremamente

Desgostei Muito

1

2

PERYAN, D.R. & GIRARDOT, N.F. Advanced taste-test method. FoodEng., v.24, n.7, p.58-61, 1952.

PERYAN, D.R. & PILGRIM,F.J. Hedonic scale methods of measuringfoods preference. Food Technol., v.11, n.9, p.9-14, 1957.

Page 17: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Escala de magnitude rotulada afetivag

Page 18: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Escala híbrida categoria-proporçãoLabeledLabeled Magnitude Magnitude ScaleScale ((LMSLMS)) escala de

O mais forte imaginável

LabeledLabeled Magnitude Magnitude ScaleScale ((LMSLMS)) escala de magnitude rotulada

Muito ForteÂncoras verbais espaçadas para representar intervalos percentuais conforme instruções para escalas de

Muito Forte

co o e st uções pa a esca as deproporção – espaços quase logarítmicos Forte

Moderado

GREEN, B.G. et al. Derivation andevaluation of a semantic scale of oral

Fraco

Levemente detectável

sensation magnitude with apparent ratioproperties. Chemical Senses, 18, 683-702, 1995.

Page 19: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Escala de açãoSCHUTZ, H.G. A food action rating scale for measuring food acceptance. J. Food Science,SCHUTZ, H.G. A food action rating scale for measuring food acceptance. J. Food Science,V.30, n.2, p. 365‐374, 1965

Eu comeria isto sempre que tivesse a oportunidade9 Eu comeria isto sempre que tivesse a oportunidade

7

8

9

Eu comeria isto muito frequentemente

Eu comeria isto frequentemente

5

7

6

Eu comeria isto frequentemente

Eu gosto disto e comeria de vez em quando

E i i t ti í l ã f i

4

5 Eu comeria isto se estivesse acessível, mas não me esforçaria

Eu não gosto disto, mas comeria ocasionalmente

2

3 Eu comeria isto raramente

Eu comeria isto somente se não tivesse outra escolha

1 Eu comeria isto se fosse forçado

Page 20: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Escala de concordância/discordância - Likert: usada para avaliar opiniões e atitudes mediante uma

Por favor marque com um “x” o quanto você concorda ou discorda

afirmação ou conceito sobre o produto

Discordo t t l t

Discordo t

Não concordo Concordo

tConcordo t t l t

de cada uma das seguintes afirmações:

totalmente em parte nem discordo

em parte totalmente

O produto tem aroma agradável

Tem cor agradável

É refrescante

Tem sabor agradável

Tem sabor natural da frutafruta

Deixa um sabor gostoso na boca

Page 21: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

CATA� C��������������

����� ��������

ESCALAESCALA NOMINALNOMINAL

Especifica somente classes (categorias) de uma percepção, as quais não possuem nenhuma relação quantitativa ou de ordem entre si

Indicar se um determinado atributo está “presente” ou “não presente” em um produto é em essência um procedimento de presente em um produto é em essência um procedimento de escala nominal.

Resultados Resultados Frequência de indicação de cada termoSão dados nominais. Seleção dos termos ou frases é fundamental fundamental Indica quais características predominam na amostra

Page 22: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

ARES G et al Identif in ons mers’ te t re o ab lar of milk desserts Appli ation of

CATA: Check-all-that-apply question

ARES, G. et al. Identifying consumers’ texture vocabulary of milk desserts. Application of a check‐all‐that‐apply question and free listing. Braz. J. Food Technol., 6º SENSIBER, 19‐21 de agosto de 2010, p. 98‐105 

65 consumidores8 produtos comerciais – sobremesas lácteas27 termos relacionados à textura (estudo anterior, listagem livre)

Assinale os termos que considere apropriados para descrever a textura do produto:

( ) cremoso ( ) líquido ( ) pegajoso ( ) grosso ( ) viscoso

( ) suave ( ) grumoso ( ) borrachento ( ) duro ( ) aerado

( ) á ( ) l ti ( ) d ( ) fi ( ) d t( ) áspero ( ) gelatinoso ( ) gorduroso ( ) firme ( ) grudento

( ) homogêneo ( ) liso ( ) pastoso ( ) gomoso ( ) fluido

( ) macio ( ) consistente ( ) creme de ( ) untuoso ( ) denso( ) macio ( ) consistente ( ) creme de ovos

( ) untuoso ( ) denso

( ) derrete fácil ( ) deixa recobrimento na boca

Page 23: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

CATA: Check-all-that-apply question

Resultados: Friedman + Análise múltipla de fatores (MFA)

Cremosidade > suavidade > consistência > homogeneidade

Representação dos termos e amostras:

Page 24: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Métodos Sensoriais Diferenças globais (triangular, duo-

trio, simples diferença, A não A)(1(1) Métodos discriminativos) Métodos discriminativos

(Testes de diferença) Diferença quanto a um atributo (comparação pareada, ordenação,

comparação com controle)Julgadores selecionados Julgadores selecionados quanto quanto à acuidade sensorialà acuidade sensorialAmost as sem eíc loAmost as sem eíc lo

((2) Métodos de 2) Métodos de thresholdthreshold (detecção, reconhecimento, diferença)

Amostras: sem veículoAmostras: sem veículo

(3) Métodos descritivos(3) Métodos descritivos (Perfil de sabor, Perfil de textura, Análise descritiva quantitativa (ADQ), Perfil livre, Tempo-intensidade, Perfil

Julgadores Julgadores selecionados e treinadosselecionados e treinados

quantitativo de sabor (QFP), Análise descritiva genérica, Análise descritiva dinâmica, Análise descritiva por ordenação, Flash profile, etc)

QualitativosQualitativos

(4) Métodos afetivos(4) Métodos afetivosQuantitativosConsumidoresConsumidores

Amost as com eíc loAmost as com eíc lo

Aceitabilidade

Amostras: com veículoAmostras: com veículo Preferência

Page 25: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Como definir o método sensorial adequado?Como definir o método sensorial adequado?Como definir o método sensorial adequado?Como definir o método sensorial adequado?

OS PRODUTOS SÃO MUITO DIFERENTES?

TESTES DISCRIMINATIVOSSIM

Ã

ORDENAÇÃO:atributo de interesse

TESTES DESCRITIVOS NÃOTRIANGULAR OU

TESTES DE CONSUMIDOR COMPARAÇÃO COM PADRÃO

Page 26: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Otimização de produtosOtimização de produtos

Definir a combinação de ingredientes que gerem maior aceitabilidadeaceitabilidade

Encontrar a combinação de ingredientes e processo que gere um produto o mais próximo possível do perfil sensorial pré-definido

Testes afetivos qualitativos são o primeiro passoTestes afetivos qualitativos são o primeiro passo

Produto “novo”Produto “novo”q p pq p p

Desenvolvimento de fórmulas: protótiposDesenvolvimento de fórmulas: protótipos

Page 27: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

A avaliação sensorial do produto em desenvolvimento pode envolver a seguinte sequência de etapas de testes:g q p

Caracterização sensorial de protótipos para determinar seus pontos de diferenciação dos produtos já relacionados no mercado

Avaliação comparativa entre os protótipos desenvolvidos ou entre eles e uma referência visando estabelecer se há diferenças,

lifi ifi difqualificar e quantificar a diferença

Verificação da aceitabilidade dos protótipos em relação aos eq e imentos estabelecidos pa a o p od to se po e emplo requerimentos estabelecidos para o produto, se por exemplo

atende ao requisito de ser igual ou melhor do que a eventual referência de mercado

Page 28: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Reposta do consumidor Reposta do consumidor pp(aceitabilidade global e intenção de compra)(aceitabilidade global e intenção de compra)

Decisão sobre a continuidade do desenvolvimento do produto ou Decisão sobre a continuidade do desenvolvimento do produto ou conceitoconceito

Como saber exatamente o que o consumidor deseja?

Importância das correlações entre os dados do consumidor e:d d d iti

q j

dados descritivosingredientes e variáveis de processoanálises instrumentais ou químicas

Atributos do produto aceitabilidade

Tipo de correlação: depende do número de amostras e do número de atributosnúmero de atributos

Page 29: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

As informações que mais são relacionadas e estudadas nos testes de As informações que mais são relacionadas e estudadas nos testes de consumidores incluem:consumidores incluem:

Correlação com dados de análise descritiva

Correlação com dados instrumentais (propriedades físicas ou químicas)

Correlação com dados de testes à nível de funcionários da empresa

Influência de fatores demográficosg

Influências de ingredientes ou níveis de processos

Em geral os benefícios que advêm destas correlações são:

Interpretação mais completa e maior compreensão das respostas dos p ç p p pconsumidores

Habilidade em prever as respostas dos consumidores a partir das informações de i fá il l áli d i i f i á i d dacesso mais fácil, tal como as análises descritivas, testes com funcionários, dados 

instrumentais, etc.

Compreensão em relação à segmentação de mercadoCompreensão em relação à segmentação de mercado

Page 30: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

As técnicas estatísticas mais utilizadas nos estudos com As técnicas estatísticas mais utilizadas nos estudos com dados de consumidores incluem:dados de consumidores incluem:

Métodos gráficos;

Análise de correlação;

Análise de regressão (Partial Least Square Regression– PLS, regressão dos mínimos quadrados parciais);

Análise de variância;

Análise de cluster;

Métodos multidimensionais;

Análise de componentes principais;

Mapa de preferência.

Page 31: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

GUTKOSKI, L.C.; BONAMIGO, J.M.A.; TEIXEIRA, D.M.F.;  PEDÓ, I. Desenvolvimento de barras de cereais à base de aveia com alto teor de fibra alimentar. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 27(2): 355‐363, 2007.

Metodologia de Superfície de RespostaResposta

Page 32: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

PLS - Partial Least Square Regression (regressão dos í i d d i i )mínimos quadrados parciais)

TENENHAUS,M.; PAGES, P.; AMBROISINE, L.; GUINOT, C. PLS methodology to study relationships between hedonic juldgments and product characteristics. Food Quality and P f 16 4 315 325 2005Preference, v.16, n.4, p. 315-325, 2005.

Page 33: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

o g

lob

al

5

6 Como a aceitabilidade varia com a intensidade de um atributo da análise descritiva: compreender o

Ace

itaçã

o 5 efeito de diferentes intensidades da característicae identificar limites

Intensidade de um atributo (ADQ)5 9

sab

or

7 Evidência do efeito indesejável de um atributo

itaçã

o d

o s

6

Intensidade de um atributo (ADQ)

Ace

1 5

Page 34: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

ob

al

ob

al

eit

açã

o g

lo

eit

açã

o g

lo

Ace

Ac

Intensidade de um atributo (ADQ) Intensidade de um atributo (Consumidor)

Linguagem do consumidorRelação entre duas avaliações

do consumidor:

linguagem técnica Faixa de intensidade do atributo considerada mais aceitável

Page 35: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Desenvolvimento de buttermilk probiótico sabor morangoANTUNES, A.E.; SILVA, E. R.; LUNA, D. H.; FARIA, E. V.; MARASCA, E. T.; MORENO, I.; LERAYER, A.

D l i t d b tt ilk bióti d di b t t i l l d id l R i tDesenvolvimento de buttermilk probiótico de diversos sabores por teste sensorial com escala do ideal. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 62, n.357, p.108-114, 2007

ESCALA DO IDEAL (“JAR”)ESCALA DO IDEAL ( JAR )

Objetivo: determinação da concentração de sacarose e de sucralose para buttermilk probióticosucralose para buttermilk probiótico

Método:30 consumidores de leite fermentado/iogurte e cinco produtos com diferentes concentrações de sacarose e sucraloseEscala

extremamente menos doce que o ideal (-3)d d d id l ( 2)

com diferentes concentrações de sacarose e sucralose

moderadamente menos doce que o ideal (-2)levemente menos doce que o ideal (-1)ideal (0)levemente mais doce que o ideal (+1)moderadamente mais doce que o ideal (+2)extremamente mais doce que o ideal (+3).q ( )

Page 36: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Resultado:O somatório das pontuações da escala para cada

áconcentração avaliada foi plotado em gráfico e gerada a equação da reta, a partir da qual calculou-se a quantidade ideal do adoçante.

40

60as

dos

-20

0

20

0 5 10 15 20

io d

as n

ota

rova

dore

s

-60

-40

20

Som

atór

i pr

-80Concentração de sacarose (g)

Sacarose: y = 10,2x – 110,4 R2 = 0,9589

Sucralose: y = 257,13x – 12,29 R2 = 0,7587

Saca ose y 0, 0, 0,9589Valor calculado para 100mL de buttermilk: 10,8 g

Valor calculado para 100mL de buttermilk: 0,04 g

Page 37: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Desenvolvimento de buttermilk probiótico sabor morangoANTUNES, A. E. C.; LISERRE, A. M.; FARIA, E. V.; YOSUYANAGI, K.; LERAYER, A. L. S. Análise Descritiva Quantitativa de Buttermilk Probiótico. Alimentos & Nutrição, Araraquara, v. 23, n. 4, p. 619‐629, 2012

Nome:___________________________________ Amostra: ______________ Data: _____________

Análise Descritiva quantitativa de Buttermilk

Por favor, prove a amostra e avalie a intensidade percebida pra cada atributo colocando um traço ertical correspondente à intensidade nas escalas

Objetivo:

ADQ

traço vertical correspondente à intensidade nas escalas.

Aparência 1. Cor rosa

Ausente Forte 2. Viscosidade

Ausente MuitoAroma

jdeterminar o perfil sensorialde buttermilk

Aroma 3. Morango

Ausente Forte4. Fermentado

Ausente Forte5. Doce

A t F t

probiótico por meio de Análise DescritivaQuantitativa (ADQ),

Ausente ForteTextura oral / Sensação na boca

6. Consistência

Ausente Muito7. Adstringência

Ausente Muito8. Efervescência

comparando-o a um iogurte líquidolight comercial, i d id tifi Ausente Muito

9. Picância

Ausente MuitoSabor / gosto

10. Morango

visando identificar os atributos que conferemcaracterísticas Ausente Forte

11. Fermentado

Ausente Forte12. Amanteigado

Ausente Forte13. Doce

características sensoriais distintas e atratividade ao produtoAusente Forte

14. Ácido

Ausente Forte15. Residual de adoçante

Ausente Forte

produto

Page 38: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos
Page 39: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Avaliação comparativa de requeijão cremoso tradicional e light obtidos com tratamento térmico normal e UHT

D A i V D d D D lil G liDra. Ariene Van Dender e Dra. Darlila Galina

Page 40: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Aceitabilidade de requeijão cremoso sem gordura com adição de fibra alimentar

AVALIAÇÃO DE REQUEIJÃO CREMOSO LIGHT

Nome: ______________________________________________________________ Produto: 345

Muito obrigado por participar de nosso teste. Sua colaboração é muito importante para nós!

Você receberá QUATRO amostras de requeijão cremoso LIGHT, uma de cada vez, além de água mineral para usar entre as amostras para limpar a boca.

BOSI, M.G.; DENDER, A. G. V.; FARIA, E. V. Aceitabilidade de requeijão cremoso semgordura com adição de fibra alimentar. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Entre as amostras que você irá experimentar, há produtos desenvolvidos com fibra

alimentar de função prebiótica (nutre e auxilia o funcionamento intestinal). Cada amostra será acompanhada de uma fatia de pão e de espátula. Para avaliar, espalhe o requeijão sobre o pão, prove e responda as questões a seguir. 1. Indique o quanto você gostou da APARÊNCIA do produto:

Gostei Gostei Gostei Gostei Não gostei nem Desgostei Desgostei Desgostei Desgostei Objetivo:

Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 62, n.357, p.83-89, 2007

muitíssimo muito Gostei pouco nem desgostei

gpouco Desgostei g

muito g

muitíssimo

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2. Indique o quanto você gostou do AROMA do produto:

Gostei muitíssimo

Gostei muito Gostei Gostei

pouco

Não gostei nem

desgostei

Desgostei pouco Desgostei Desgostei

muito Desgostei muitíssimo

jdeterminar formulações com maior potencial de

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3. Indique o quanto você gostou da TEXTURA do produto:

Gostei muitíssimo

Gostei muito Gostei Gostei

pouco

Não gostei nem

desgostei

Desgostei pouco Desgostei Desgostei

muito Desgostei muitíssimo

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

mercado

Método:4. Indique o quanto você gostou do SABOR do produto:

Gostei muitíssimo

Gostei muito Gostei Gostei

pouco

Não gostei nem

desgostei

Desgostei pouco Desgostei Desgostei

muito Desgostei muitíssimo

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Recrutamento de 50 consumidores de requeijão

li ht 5. Por favor, descreva o que em particular você gostou ou desgostou nesta amostra.

Mais gostei: Menos gostei

cremoso light.Teste de aceitabilidade

6. Por favor, indique qual seria sua atitude em relação à compra do produto que acabou de experimentar:

Certamente compraria

Provavelmente compraria

Talvez sim, talvez não compraria

Provavelmente não compraria

Certamente não compraria

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Page 41: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Resultados obtidos no teste para avaliação da aceitabilidade da aparência, aroma, textura e sabor e indicação da intenção de compra das amostras de requeijão*

AmostrasAceitabilidade*

Aparência Aroma Textura Sabor Intenção de compra

Controle 7 7 ± 0 8 a 6 6 ± 1 5 ab 7 6 ± 1 1 a 7 0 ± 1 7 ab 3 8 ± 1 0 abControle 7,7 ± 0,8 a 6,6 ± 1,5 ab 7,6 ± 1,1 a 7,0 ± 1,7 ab 3,8 ± 1,0 ab3,3 % Fibra(inulina) 7,8 ± 0,7 a 6,9 ± 1,2 a 7,6 ± 1,1 a 7,3 ± 1,3 a 4,0 ± 0,9 a

6,7 % Fibra 7 5 ± 0 7 a 6 3 ± 1 2 b 5 2 ± 2 3 b 4 9 ± 2 0 c 2 2 ± 1 2 c(inulina) 7,5 ± 0,7 a 6,3 ± 1,2 b 5,2 ± 2,3 b 4,9 ± 2,0 c 2,2 ± 1,2 c

6,7 % Fibra(inulina +oligofrutose)

7,8 ± 0,7 a 6,6 ± 1,5 ab 7,2 ± 1,6 a 6,2 ± 2,1 b 3,4 ± 1,3 bg )

Comercial 5,9 ± 1,6 b 5,6 ± 1,6 c 5,2 ± 1,9 b 4,5 ± 2,1 c 2,2 ± 1,1 cD.M.S. (5%) 0,44 0,56 0,84 0,90 0,54

* Resultado expresso como média ± desvio‐padrão.f í f í l d d ( d k ) d bD.M.S.: Diferença mínima significativa ao nível de erro de 5% (Teste de Tukey). Para cada atributo 

(coluna), valores seguidos de letras iguais não diferem estatisticamente entre si ao nível de erro de 5%.

Page 42: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Requeijão cremoso sem gordura com adição de fibra alimentar

ADQ A áli d C t P i i i (ACP)ADQ + Análise de Componentes Principais (ACP)

0.5

0.3

0.4

0.5

Amargo

Ácido

Salgado PicanteCor branco-creme84

%)

0.1

0.2

RZF2

RZCSabor oxidado

Sabor característico

Grudento

Consistência (na boca)Consistência (com colher)

BrilhoLisura, sem grumosci

pal 2

(16,

8

-0.1

0.0

RZF2RZF1

Sabor estranho

Sabor de fibras

Arenosidade

Fluidez (com colher) Aroma estranho

Aroma maturadoAroma característico

Brilho

Cor amarelada

onen

te P

rinc

-0.3

-0.2RZF3

Adocicado

Espalhabilidade (com espátula)

Fluidez (com colher)

Com

p

-0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4-0.4

Componente Principal 1 (44,27%)

Page 43: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Estudo comparativo da fabricação de requeijão cremoso natural e com teor reduzido de gordura produzido com massa obtida por acidificação direta a quente e por 

ultrafiltraçãoultrafiltraçãoDra. Ariene Van Dender

Mapa de preferência interno: aceitabilidade de modo global

0 8

1.0

Mapa de preferência interno: aceitabilidade de modo global

0.4

0.6

0.8

P9 TraP9 RUFA é

0.0

0.2Poços de Calda light

P9 TraP9 RUFAcP10 RUFFer

P10 RUFAc

o 2

(22,

75%

) P9 Tra - método tradicionalP9 RUF Ac - ultrafiltraçãoP10 RUF Fer - ultrafiltraçãoP10 RUF Ac - ultrafiltração

Comercial 1

-0.4

-0.2

Dim

ensã

o

1 0

-0.8

-0.6

Danúbio lightComercial 2

-1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0-1.0

Dimensão 1 (34,85%)

Page 44: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Mapa de preferência externo

0 8

1.0

Sabor deGrudentoSalgado

0.4

0.6

0.8 Sabor de creme de leite

Sabor de queijo

0.0

0.2Poços de Calda light

P9 TraP9 RUFAcP10 RUFFer

P10 RUFAc

2 (2

2,75

%)

Comercial 1

Espalhabilidade

Formação de fios

Consistência

-0.4

-0.2

Dim

ensã

o

Gorduroso

Consistência

Ácido

-0.8

-0.6

Danúbio lightComercial 2

Presença de grumos

Cor creme

-1.0 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0-1.0

Dimensão 1 (34,85%)

Page 45: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

ANÁLISE DE CLUSTERANÁLISE DE CLUSTER

ole

PermitePermite identificaridentificar a a segmentaçãosegmentação do do Prod to

o C

on

tro

g çg çmercadomercado..Produto

Controle

Pro

du

to

Protótipo IProtótipo II

tam

do

Protótipo II

Go

s

Gostam do Protótipo I

Page 46: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Análise de componentes principais

0.7

p p p

0.4

0.5

0.6EspalhabilidadeFirmeza

%)

0 1

0.2

0.3

P9 RUFAc

Danúbio light

cipa

l 2 (2

0.09

%

Comercial 2

P9 Tra - método tradicionalP9 RUF Ac - ultrafiltraçãoP10 RUF Fer - ultrafiltração

-0.1

0.0

0.1

Poços de Calda light

P9 Tra

P10 RUFAc

pone

nte

Prin

c

Comercial 1

P10 RUF Fer - ultrafiltraçãoP10 RUF Ac - ultrafiltração

-0.4

-0.3

-0.2 P9 Tra

P10 RUFFerAcidez

Sabor

GlobalCom

p

-0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6-0.5

Componente Principal 1 (62,73%)

Page 47: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Desenvolvimento de queijo tipo prato com adição de culturas adjuntas visando melhoria da qualidade e obtenção de peptideos bioativos

Profa. Dra. Adriane Elisabete Antunes de Moraes*, Dra. Izildinha Moreno e Mestranda Natália Ferreira**Faculdade de Ciências Aplicadas/Unicamp

E l

Intenção de compraAvaliada por 100 consumidores de queijo

T l i

Pensando no produto que você consome normalmente, por favor indique qual seria sua atitude em relação à compra do produto que acabou de provar:

Escala:

Certamente compraria

Provavelmente compraria

Talvez sim, talvez não compraria

Provavelmente não compraria

Certamente não compraria

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Page 48: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Resultado:

Positiva Negativa

Intenção de compra

AmostrasQueijo A Queijo B Comercial

Positiva (%) 60 75 45Positiva (%) 60 75 45Incerta (%) 24 19 29

Negativa (%) 16 6 26

Page 49: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Desenvolvimento de queijo tipo prato com adição de culturas adjuntas visando lh i d lid d bt ã d tid bi timelhoria da qualidade e obtenção de peptideos bioativos

Profa. Dra. Adriane Elisabete Antunes de Moraes*, Dra. Izildinha Moreno e Mestranda Natália Ferreira**Faculdade de Ciências Aplicadas/Unicamp

Escala:

JAR: gosto salgadoAvaliado por 100 consumidores de queijo

Muito mais salgado do que

eu gosto

Mais salgado do

que eu gosto

Um pouco mais salgado do que

eu gosto

Do jeito que eu gosto

Um pouco menos salgado do que eu gosto

Menos salgado do

que eu gosto

Muito menos salgado do que

eu gosto

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Resultado:

Queijo A Queijo B Comercial

GostoAcima do ideal (%) 39 19 31

Id l (%) 56 78 63Gosto salgado Ideal (%) 56 78 63

Abaixo do ideal (%) 5 3 6

Page 50: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

JAR: gosto amargo

Muito mais amargo do que

Mais amargo do Um pouco mais

amargo do queDo jeito que eu

Um pouco menos amargo

Menos amargo do

Muito menos amargo do que

Escala:g g

Avaliado por 100 consumidores de queijo

amargo do que eu gosto que eu

gosto

amargo do que eu gosto

que eu gosto

menos amargo do que eu gosto

amargo do que eu gosto

amargo do que eu gosto

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Res ltado

Queijo A Queijo B Comercial

Acima do ideal (%) 16 10 69

Resultado:

Antes da maturação

Acima do ideal (%) 16 10 69Ideal (%) 77 84* 28

Abaixo do ideal (%) 7 6 3

Após maturação

Acima do ideal (%) 26 23 60Ideal (%) 68 70* 38

Ab i d id l (%)Abaixo do ideal (%) 6 7 2*Difere significativamente (p<0,05) pelo Teste Qui‐quadrado ao comparar as proporções obtidas nas duas avaliações realizadas por 100 consumidores.

Page 51: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Análise sensorial como parte de métodos utilizados no Análise sensorial como parte de métodos utilizados no desenvolvimento de produtos:desenvolvimento de produtos:

QFD - Desdobramento da Função Qualidade

Kano

Otimização do desenvolvimento de produto: direcionamento por 

dconsumidores

Page 52: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

QFD ‐ Desdobramento da Função Qualidade

Matriz de Qualidade(Matriz de planejamento do produto)

ROOF

Matriz de correlação

HOW Requerimentos do produto

WHAT RelationshipMatrix

Voz do consumidorPesquisa de mercado

Focus group, etc

TARGETS

QFD tem se mostrado eficiente:traduzir de forma efetiva as necessidades e expectativas d iddo consumidorpromover maior interação entre as pessoas envolvidas no projeto de desenvolvimentoacelerar a solução de problemas, reduzindo o tempo de desenvolvimento

Page 53: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

QFD ‐ Desdobramento da Função QualidadeSARANTOPOULOS, I.A.; CAMARGO, P.J.C.C.; FERNANDES, A.B.; GALVÃO, M.T.; GENARI, L.H.; LUI, M.C.Y.; PULITANO, , ; , ; , ; , ; , ; , ; ,L.S.; PEREIRA, P.L.S.; SANTOS, W.A.; SOFFIATTI, T.T.; WATANABE, R. Processo de transferência de tecnologia guiado pelo QFD. CONGRESSO BRASILEIRO DE GESTÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO, 1.,1999, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte, 1994. p.15‐24.

Page 54: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Modelo de Kano de Qualidade Atrativa e Obrigatória: desenvolvido em 1984 por Noriaki Kano

D l i t d d tDesenvolvimento de produtosPesquisas de satisfação de clientes

eitoForma funcional da questão: se o requeijão for

SatisfeForma funcional da questão: se o requeijão for 

bem branquinho, como você se sente?1. Gostaria e apreciaria.2 Tem que ser assim

Desempenho

Indiferente

2. Tem que ser assim.3. Neutro, é indiferente.4. Não gostaria, mas posso tolerar.5. Não gostaria e não toleraria.

ObrigatóriosDesempenho 

inferior

Desempenho superior

5. Não gostaria e não toleraria.

Forma disfuncional da questão: se o requeijão não for bem branquinho, como você se sente?1. Gostaria e apreciaria.2. Tem que ser assim.

atisfeito

3. Neutro, é indiferente.4. Não gostaria, mas posso tolerar.5. Não gostaria e não toleraria.

Insa

Page 55: Análise sensorial como ferramenta para desenvolvimento de novos

Obrigada por sua atenção!g p ç

Eliete Vaz de Faria

[email protected]