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SISTEMA SENSORIAL PROF. JOÃO PAULO GURGEL

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SISTEMA SENSORIAL

PROF. JOÃO PAULO GURGEL

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SISTEMA SENSORIAL

Im pulso Nervoso

ENCÉFALO

RECEPT ORES SENSORIAIS

EST ÍMULOS SENSORIAIS(m eio am biente e interior do corpo)

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RECEPTORES SENSORIAIS - CLASSIFICAÇÃO -

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RECEPTORES SENSORIAIS- CLASSIFICAÇÃO -

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SISTEMA SENSORIAL

Formado por células receptoras periféricas e órgãos sensoriais (ou dos sentidos) especializados, associados ao encéfalo: olhos: sentido da visão; pele: sentido do tato;

orelhas: sentidos da audição e equilíbrio; fossas nasais: sentido do olfato; língua: sentido da gustação (paladar).

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MODALIDADE SENSORIAL

ESTÍMULOTIPO DE

RECEPTORRECEPTOR SENSORIAL

VISÃO Luz Fotorreceptor Cones e bastonetes da retina (olho)

TATO Pressão Mecanorreceptor Corpúsculos de Vater-Pacini, Meissner e Merkel (pele)

TEMPERATURA Quantidade de calor Termorreceptor Receptores de Krause (frio) e de

Ruffini (calor) da pele

DOREstímulos intensos

e substâncias químicas

Nociceptor (receptor para dor)

Terminações nervosas livres (pele)

AUDIÇÃO Ondas sonoras Mecanorreceptor Células ciliadas do órgão de Corti da cóclea (orelha interna)

EQUILÍBRIO Movimento da cabeça Mecanorreceptor

Células ciliadas dos canais semicirculares, utrículo e sáculo

(orelha interna)

OLFATO Substâncias químicas voláteis Quimiorreceptor Células ciliadas do epitélio

olfativo (fossas nasais)

PALADAR Substâncias químicas Quimiorreceptor Células dos botões gustativos

(língua)

SISTEMA SENSORIAL

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OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO

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GLOBOS OCULARES Os globos oculares (olhos) estão dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas.

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ANEXOS DO OLHO Aos globos oculares encontram-se associadas

estruturas acessórias: cílios, supercílios (sobrancelhas), pálpebras, conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.

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CÍLIOS E SUPERCÍLIOS

Cílios (pestanas): impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos.

Supercílios (sobrancelhas): impedem que o suor da testa entre nos olhos.

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PÁLPEBRAS Pálpebras: duas dobras de pele revestidas internamente

por uma membrana chamada conjuntiva protegem os olhos e espalham sobre eles a lágrima.

Terçol: infecção bacteriana muito comum das pálpebras. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente.

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CONJUNTIVA Conjuntiva: membrana que se dobra para

trás, desde a parte interna das pálpebras, indo ligar-se à esclera (branco do olho).

Conjuntivite: inflamação da conjuntiva ocorre quando corpos estranhos entram no olho ou por infecções oculares e alergias.

Pterígeo: crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea.

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MÚSCULOS EXTRA-OCULARES Três músculos em forma de cinta fixados ao globo

ocular permitem sua movimentação.

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APARELHO LACRIMAL

Glândulas lacrimais: produzem lágrimas líquido que lava e lubrifica o olho.

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ANATOMIA DO OLHO

CÓRNEA HUM OR AQUOSO

CRISTALINO HUM ORVÍTREO

M EIOS TRANSPARENTES

ESCLERÓTICA ÚVEA RETINA

TÚNICAS

GLOBOOCULAR

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Nervos responsáveis pelo movimento dos olhos:

- Oculomotor par III- Abducente par IV- Patético ou troclear par VI

Nervo responsável pela visão: Nervo óptico

ANATOMIA DO OLHO

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ANATOMIA DA ESCLERÓTICA

Funciona comolente convergente

T ransp aren te

C Ó R N E A(p arte ante rio r)

M ovem os olhos

Local de inserçãodos músculos extra-oculares

O p aca

E S CL E RA(b ran co do o lh o)

ESCLERÓTICA

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Coróide

Promove a absorção do excesso de luz que penetra no globo ocular.

A íris é a parte anterior da coróide, que fica por trás da córnea. É a pigmentação da íris que dá cor ao olho.

No centro da íris há um orifício denominado pupila.

Na ocorrência de lesões cerebrais não há mais reflexo pupilar.

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Retina: região fotossensível

Região mais interna do globo ocular

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RETINA - CONES E BASTONETES

Bastonetes: maior concentração de fotopigmentos mais sensíveis à luz. únicos que contribuem para a visão em ambientes com baixa intensidade luminosa. só contêm um tipo de fotopigmento rodopsina (produzida a partir da vitamina A) imagem menos rica em detalhes. visão noturna ou de penumbra.

Cones: são de 3 tipos, cada qual com um pigmento diferente um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro com luz azul capazes de distinguir as cores. imagem mais rica em detalhes. realizam maior trabalho em ambientes com iluminação diurna.

OBS: Localizam-se na fóvea centralis.

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RETINA - FÓVEA

Há duas regiões especiais na retina: 1- Fovea centralis (fóvea ou mancha amarela):

encontra-se no eixo óptico do olho, onde se projeta a imagem do objeto focalizado: visão de alta resolução; grande nitidez da imagem.

só contém cones imagem rica em detalhes.

permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas maximiza a acuidade visual.

Mácula lútea

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RETINA - PONTO CEGO

2- Ponto cego (papila óptica):

ausência de fotorreceptores insensível à luz.

ponto onde as fibras do nervo óptico deixam a retina e onde se originam os grandes vasos sangüíneos.

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FORMAÇÃO DE IMAGEM NA RETINA

Mecanismo da visão funcionamento de uma máquina fotográfica.

Raios luminosos córnea humor aquoso pupila cristalino humor vítreo retina (imagem

invertida).

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PROBLEMAS DE VISÃO

Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea, a visão é nítida olho considerado emétrope.

Hipermetropia: olho curto demais a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina. Correção: lentes convergentes.

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PROBLEMAS DE VISÃO

Miopia: olho anormalmente longo formação da imagem antes da retina.

Correção: lentes divergentes.

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PROBLEMAS DE VISÃO

Astigmatismo: defeito na curvatura da córnea e mais raramente no cristalino o olho não é capaz de distinguir ao mesmo tempo e com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais.

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PROBLEMAS DE VISÃO

Estrabismo: defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto.

Pode ser causado por: diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que movem os olhos, algum problema do sistema nervoso central. 

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PROBLEMAS DE VISÃO

Presbiopia ou vista cansada: comum nas pessoas após os 45 anos ocorre devido à impossibilidade do cristalino se acomodar para a visão de objetos próximos.

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PROBLEMAS DE VISÃO Glaucoma: conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento

da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico. Forma mais comum: glaucoma primário de ângulo aberto o nervo

óptico é danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. 

Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira.

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PROBLEMAS DE VISÃO

Catarata: deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino.

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PROBLEMAS DE VISÃO

Daltonismo: deficiência para a visão das cores (de origem genética) cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul.

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AS FOSSAS NASAIS E O SENTIDO DO OLFATO

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FOSSAS NASAIS

Duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa septo nasal.

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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO

Constitui a mucosa vermelha rica em vasos sangüíneos.

Contém células produtoras de muco e células ciliadas.

Funções: filtrar, umedecer e aquecer o ar.

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INTERIOR DAS FOSSAS NASAIS

Conchas ou cornetos nasais forçam o ar a turbilhonar.

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EPITÉLIO OLFATIVO

Forra o teto das fossas nasais mucosa olfativa ou amarela rica em terminações nervosas do nervo olfativo.

Células olfativas são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central sentido do olfato.

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RECEPTORES OLFATIVOS

Os axônios olfativos constituem o nervo olfativo I nervo craniano.

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O QUE SÃO FERORMÔNIOS?

Sinais químicos envolvidos no comportamento sexual (acasalamento, maternidade), de alimentação e de demarcação de território.

Maioria é constituída por moléculas simples e de peso molecular relativamente baixo.

FERORMÔNIOS HORMÔNIOS

Liberados externamente Liberados internamente

Atividade sobre indivíduos da mesma espécie

Influência sobre o metabolismo do indivíduo

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SISTEMA OLFATIVO

Estím ulo

Sinais parao neocórtex

Substânciasodoríferas

M UCOSAAM ARELA

P R INC IP AL

Estím ulo

Sinais para ohipotálamo

Ferorm ônios

ÓRGÃOVÔM ERO-NASAL

A C E S S Ó R IO

SISTEMA OLFATIVO

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A LÍNGUA E O SENTIDO DO PALADAR (GUSTAÇÃO)

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A LÍNGUA

Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários amargo, azedo ou ácido, salgado e doce.

De sua combinação resultam centenas de sabores distintos.

A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.

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LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS

Espalhadas sobre a língua estão pequenas projeções papilas gustativas classificadas quanto à forma em valadas, filiformes e fungiformes.

São os receptores sensoriais do paladar.

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Papilas

- Papilas táteis ou filiformes: percebe a textura dos alimentos ...

- Papilas fungiformes: percebem gostos doce, salgado, azedo e umami

(Um tempero muito usado na Um tempero muito usado na cozinha japonesa para acentuar japonesa para acentuar o o umamiumami é o é o aminoácido chamado chamado glutamato monossódico, , realçador de sabor comercialmente comercialmente conhecido como conhecido como Aji-no-moto.).)

- Papilas veladas ou caliciformes: percebem o amargo.

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LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS

Cada papila tem de um a vários botões gustativos. Cada botão tem de 50 a 150 células receptoras gustativas

arranjadas como os gomos de uma laranja.

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IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR

Muito do que chamamos gosto é, na verdade, olfato alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz.

As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos.O centro do olfato e do gosto no encéfalo combina a informação sensorial da língua e do nariz.