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ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CLÁUDIA TOMIE YUKISHIMA Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação de Simulação em Tempo Real em Plantas Industriais Automatizadas “FASTR” v.1 São Paulo 2006

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Page 1: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CLÁUDIA TOMIE YUKISHIMA

Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação de Simulação em Tempo Real em Plantas

Industriais Automatizadas “FASTR”

v.1

São Paulo 2006

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CLÁUDIA TOMIE YUKISHIMA

Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação de Simulação em Tempo Real em Plantas

Industriais Automatizadas “FASTR”

Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do título de mestre em Engenharia. Área de Concentração: Departamento de Energia e Automação Orientador: Prof. Dr. Sergio Luiz Pereira

v.1

São Paulo 2006

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Para meus pais,

Para Marcelo.

Page 4: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador Professor Doutor Sergio Luiz Pereira, pela motivação, amizade e

orientação neste trabalho de pesquisa.

A meus pais Shigueo e Lúcia, pelo exemplo, apoio e educação.

A Marcelo Züge, pelo apoio e paciência de sempre.

À Luzia Namiki, pela ajuda e dedicação.

À Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, instituição que me formou e na

qual passei alguns dos melhores anos de minha vida.

À Faculdade Armando Álvares Penteado – FAAP por ter cedido o laboratório de

automação para execução de testes deste trabalho de pesquisa.

Ao convênio Rockwell Automation – USP que possibilitou a utilização de aplicativos

de automação industrial.

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RESUMO

YUKISHIMA, C. T. Desenvolvimento de Ferramenta de engenharia para Aplicação

de Simulação em Tempo Real em Plantas Industriais Automatizadas “FASTR”. 2006. 187 f.

Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

Este trabalho de pesquisa apresenta a fundamentação teórica da simulação de sistemas,

a motivação e os objetivos para o estudo e o desenvolvimento de técnicas para efetuar a

simulação em tempo real. Este trabalho apresenta o desenvolvimento da Arquitetura de

Software da ferramenta de Engenharia denominada FASTR (Ferramenta de engenharia para

Aplicação de Simulação em Tempo Real), que possui o objetivo de alimentar o sistema de

simulação com dados da planta industrial em tempo real. Este trabalho também apresenta a

arquitetura de Hardware empregada para testar e validar a FASTR. Os testes, resultados e

análises obtidos com a FASTR são apresentados neste trabalho para comprovar e convalidar a

aplicabilidade da mesma como ferramenta de engenharia para análise de projetos e de análise

de desempenhos de plantas industriais automatizadas.

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ABSTRACT

YUKISHIMA, C. T. Development of an engineering tool for application or real time

simulation in automated industrial plants ”FASTR”. 2006. 187 f. Dissertation (Master) –

Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

This research work presents the theoretical basis of systems simulation, the motivation

and the objectives of study and development of techniques to execute real time simulation.

This research work presents the development of Software Arquitecture of the engineering tool

named FASTR (engineering tool for application of real time simulation in automated

industrial plants), that has the objective of feeding the simulation system with data of the

industrial plant in real time. This work also presents the used Hardware Architecture to test

and to validate the FASTR. The tests, results and analyses obtained with the FASTR are

presented in this work to prove and to validate the applicability of the same one as an

engineering tool for analysis of projects and analysis of performances of automated industrial

plants.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Classificação de Modelo .........................................................................................28

Figura 2 - Relações entre evento, processo e atividade............................................................30

Figura 3 - Exemplo de centros de serviço ................................................................................33

Figura 4 – Exemplos de tipos de modelos................................................................................34

Figura 5 - Layout em Função do Produto .................................................................................41

Figura 6- Exemplo de layout em função do processo ..............................................................42

Figura 7 - Exemplo de Layout Celular .....................................................................................43

Figura 8 – Exemplo de Layout em Função do Processo Original ............................................43

Figura 9 – Layout com 3 células...............................................................................................45

Figura 10 – Sistema sem padrão OPC......................................................................................47

Figura 11 – Sistema com padrão OPC .....................................................................................47

Figura 12 - Pirâmide da Automação.........................................................................................50

Figura 13 - Controle centralizado.............................................................................................52

Figura 14 - Barramento de campo ............................................................................................53

Figura 15 - Barramento de campo distribuído..........................................................................53

Figura 16 – Sistema de controle distribuído.............................................................................54

Figura 17 - Metodologia de Simulação ....................................................................................56

Figura 18 - Seqüência em macro-blocos da operação da Simulação Off-line ..........................62

Figura 19 - Seqüência em macro-blocos de operação da Simulação em Tempo Real.............64

Figura 20 - Arquitetura de Hardware .......................................................................................65

Figura 21 – Arquitetura de Software ........................................................................................66

Figura 22 - Testes de validação da FASTR..............................................................................77

Figura 23 - Arquitetura de software dos testes por simulação .................................................78

Figura 24 - Sequência de testes por simulação virtual .............................................................79

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Figura 25- Operação do Input Analyzer ...................................................................................80

Figura 26 - Histograma da distribuição Uniforme gerada manualmente .................................82

Figura 27 - Histograma da distribuição Triangular gerada manualmente ................................84

Figura 28 - Histograma da distribuição Normal gerada manualmente.....................................85

Figura 29 - Histograma da distribuição Exponencial gerada manualmente.............................87

Figura 30- Modelo simplificado...............................................................................................88

Figura 31 - Modelo simplificado com dados estatísticos .........................................................88

Figura 32- Distribuição uniforme.............................................................................................89

Figura 33- Modelo de simulação para laço de leitura de dados do Microsoft Excel ...............90

Figura 34 - Fluxograma da lógica do ladder.............................................................................93

Figura 35 - Ladder para geração da tabela-padrão distribuição uniforme - parte 1 .................95

Figura 36 - Ladder para geração da tabela-padrão distribuição uniforme - parte 2 .................96

Figura 37 - Tabela de dados do CLP – Distribuição Uniforme................................................97

Figura 38 – Fluxograma da lógica ladder da geração da tabela de dados distribuição triangular

..........................................................................................................................................98

Figura 39 - Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 1 ..................................100

Figura 40 - Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 2 ..................................101

Figura 41- Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 3 ...................................102

Figura 42- Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 4 ...................................103

Figura 43 - Tabela de dados do CLP – Distribuição triangular..............................................104

Figura 44 - Tabela de dados do CLP – Distribuição normal ..................................................105

Figura 45- Tabela de dados do CLP – Distribuição exponencial ...........................................106

Figura 46- Exemplo da simulação de sensor digital feita no emulador de CLP ....................107

Figura 47 – Fluxograma da lógica ladder da geração de eventos...........................................108

Figura 48 - Rotina para simular a geração de eventos............................................................109

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Figura 49 - Sequência executada no sistema supervisório .....................................................111

Figura 50 - Seqüência executada pela macro Auxiliar ...........................................................113

Figura 51 - Histograma da distribuição Uniforme gerada automaticamente..........................114

Figura 52 - Histograma da distribuição Triangular gerada automaticamente ........................117

Figura 53 - Histograma da distribuição Normal gerada automaticamente.............................119

Figura 54 - Histograma da distribuição Exponencial gerada automaticamente .....................121

Figura 55 - Relatório de Saída do Arena com dados de entrada manuais – distribuição

uniforme .........................................................................................................................123

Figura 56 - Relatório de Saída do Arena com dados de entrada automáticos – distribuição

uniforme .........................................................................................................................124

Figura 57 - Experimento no laboratório .................................................................................125

Figura 58 - Arquitetura de software dos testes do laboratório ...............................................126

Figura 59- Execução 1 da FASTR..........................................................................................128

Figura 60- Execução 2 da FASTR..........................................................................................128

Figura 61- Execução 3 da FASTR..........................................................................................129

Figura 62- Execução 4 da FASTR..........................................................................................129

Figura 63- Execução 5 da FASTR..........................................................................................130

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.1 - Exemplos de aplicativos de simulação.................................................................35

Tabela 3.1 - Matriz roteamento de processo.............................................................................44

Tabela 3.2 - Matriz reordenando máquinas e células ...............................................................44

Tabela 3.3 - Características gerais dos tipos de layout.............................................................46

Tabela 3.4 - Partes da norma IEC 61131..................................................................................48

Tabela 4.1 - Exemplo de arquivo com a extensão (Tagname).DBF.........................................71

Tabela 4.2 - Exemplo de arquivo de armazenamento de dados no RSView............................72

Tabela 4.3 - Exemplos de medidas de desempenho .................................................................75

Tabela 5.1 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Uniforme

..........................................................................................................................................81

Tabela 5.2 - Quantidade de valores na tabela-padrão triangular ..............................................82

Tabela 5.3 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Triangular

..........................................................................................................................................83

Tabela 5.4 - Quantidade de valores na tabela-padrão normal ..................................................84

Tabela 5.5 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Normal 85

Tabela 5.6 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição

Exponencial ......................................................................................................................86

Tabela 5.7 - Tabela de entrada de dados para o aplicativo Arena ............................................90

Tabela 5.8 - Dados simulados pelo CLP – distribuição uniforme..........................................114

Tabela 5.9 - Parâmetros das distribuições uniformes .............................................................115

Tabela 5.10 - Dados simulados pelo CLP – distribuição triangular.......................................116

Tabela 5.11 - Parâmetros das distribuições triangulares ........................................................117

Tabela 5.12 - Dados simulados pelo CLP – distribuição normal ...........................................118

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Tabela 5.13 - Parâmetros das distribuições normais ..............................................................119

Tabela 5.14 - Dados simulados pelo CLP – distribuição exponencial ...................................120

Tabela 5.15 - Parâmetros das distribuições exponenciais ......................................................121

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SUMÁRIO

1 Introdução .......................................................................................................................15

2 Teoria Geral da Simulação de Sistemas a Eventos Discretos.....................................18

2.1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 18

2.2 APLICATIVOS PARA SIMULAÇÃO ......................................................................................................... 21

2.3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SIMULAÇÃO .............................................................................................. 22 2.3.1 Primeira Fase: Linguagens de programação genéricas ............................................................... 23 2.3.2 Segunda Fase: Linguagens de simulação genéricas ..................................................................... 23 2.3.3 Terceira Fase: Linguagens de simulação específicas ................................................................... 24 2.3.4 Quarta Fase: Linguagens orientadas a objetos............................................................................. 25

2.4 CARACTERÍSTICAS DA SIMULAÇÃO..................................................................................................... 26

2.5 CLASSIFICAÇÃO DE MODELOS ............................................................................................................ 26 2.5.1 Modelos físicos x Modelos matemáticos........................................................................................ 27 2.5.2 Modelos estáticos x Modelos dinâmicos........................................................................................ 28 2.5.3 Modelos determinísticos x Modelos estocásticos .......................................................................... 29 2.5.4 Modelos discretos x Modelos contínuos ........................................................................................ 29

2.6 MODELAGEM PARA SIMULAÇÃO DISCRETA ........................................................................................ 29

2.7 MODELOS BASEADOS EM REDES DE FILAS .......................................................................................... 32

2.8 SIMULADORES MAIS EMPREGADOS ATUALMENTE PELO MERCADO...................................................... 35

3 Sistemas de Manufatura ................................................................................................38

3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE MANUFATURA.............................................................................. 39 3.1.1 Layout Posição Fixa...................................................................................................................... 40 3.1.2 Layout em Função do Produto ...................................................................................................... 40 3.1.3 Layout em Função do Processo..................................................................................................... 41 3.1.4 Layout em Função do Grupo Tecnológico (Layout Celular) ........................................................ 42 3.1.5 Padrões utilizados na automação.................................................................................................. 46

3.2 HIERARQUIA NA ÁREA DE AUTOMAÇÃO ............................................................................................. 50

3.3 SISTEMAS CENTRALIZADOS E DISTRIBUÍDOS ...................................................................................... 51

4 Desenvolvimento de Ferramenta de engenharia para Aplicação de Simulação em Tempo Real (FASTR).............................................................................................................55

4.1 DESENVOLVIMENTO DO MODELO DO SISTEMA AUTOMATIZADO ........................................................ 55

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4.1.1 Planejamento................................................................................................................................. 56 4.1.2 Modelamento ................................................................................................................................. 57 4.1.3 Verificação e validação do modelo ............................................................................................... 59 4.1.4 Aplicação....................................................................................................................................... 60

4.2 ETAPAS DA SIMULAÇÃO OFF-LINE ...................................................................................................... 60

4.3 ETAPAS DA SIMULAÇÃO ON-LINE ....................................................................................................... 62

4.4 ARQUITETURA DE HARDWARE DA FASTR ......................................................................................... 64

4.5 ARQUITETURA DE SOFWARE DA FASTR............................................................................................. 65 4.5.1 Sistema Supervisório (SS).............................................................................................................. 67 4.5.2 Banco de Dados (BDS).................................................................................................................. 68 4.5.3 Módulo de Equalização de Dados (MEQD).................................................................................. 72 4.5.4 Módulo de Link de Dados (MLD).................................................................................................. 73 4.5.5 Módulo de Entrada de Dados (MED)............................................................................................ 73 4.5.6 Módulo de Gerenciamento de Comando (MGC)........................................................................... 74 4.5.7 Módulo de Simulação (MS) ........................................................................................................... 74 4.5.8 Resultados...................................................................................................................................... 75

5 Desenvolvimento e Testes de Desempenho da FASTR ...............................................77

5.1 TESTES DA FASTR POR SIMULAÇÃO VIRTUAL ................................................................................... 78 5.1.1 Metodologia dos testes por simulação virtual ............................................................................... 79

5.2 TESTES DA FASTR NO AMBIENTE DO LABORATÓRIO ....................................................................... 124

Conclusões .............................................................................................................................131

APÊNDICE A - Arena .........................................................................................................133

APÊNDICE B –Distribuição Uniforme - Base de dados do Sistema Supervisório ........135

APÊNDICE C –Distribuição Triangular - Base de dados do Sistema Supervisório......141

APÊNDICE D –Distribuição Normal - Base de dados do Sistema Supervisório ...........147

APÊNDICE E –Distribuição Exponencial - Base de dados do Sistema Supervisório....153

APÊNDICE F –Distribuição Uniforme – Comparação de relatórios de saída do Arena................................................................................................................................................159

APÊNDICE G –Distribuição Triangular – Comparação de relatórios de saída do Arena................................................................................................................................................163

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APÊNDICE H –Distribuição Normal – Comparação de relatórios de saída do Arena.167

APÊNDICE I –Distribuição Exponencial – Comparação de relatórios de saída do Arena................................................................................................................................................171

APÊNDICE J –Macro Teste executada no Sistema Supervisório ...................................175

APÊNDICE K –Macro Auxiliar executada no Excel ........................................................176

APÊNDICE L –Macros executadas no Arena ...................................................................182

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................185

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1 INTRODUÇÃO

O avanço da tecnologia baseada em microeletrônica, a maior exigência nos padrões de

qualidade e de produtividade industrial e as novas formas de organização da produção

provocam grandes mudanças estruturais na indústria manufatureira mundial (1).

A relação entre qualidade e produtividade, a necessidade de reciclar pessoal devido à

introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de

planejamento e o controle da produção com o auxílio de computadores possuem ênfase cada

vez maior nas empresas.

Uma ferramenta para atingir a qualidade e a produtividade exigidas pelo mercado é a

automação, que consiste na utilização de equipamentos e sistemas automáticos que exigem

pouca ou nenhuma intervenção humana nas operações. Cita-se, abaixo, alguns dos principais

objetivos da automação:

• Eliminar o trabalho humano em tarefas repetitivas ou perigosas;

• Aumentar a produção por meio da redução de tempos e operações desnecessárias;

• Aumentar a quantidade de produtos fabricados dentro das especificações dos

padrões de qualidade;

• Otimizar recursos e mão-de-obra;

• Fornecer dados para sistemas de gerenciamento e planejamento.

Na maior parte das empresas automatizadas atualmente, a automação implica em

sistemas interligados por meio de redes de comunicação, sistemas supervisórios e interfaces

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homem-máquina para auxiliar o operador na supervisão e análise dos fatos ocorridos na planta

produtiva.

A simulação é uma ferramenta importante para explorar mudanças alternativas antes

de sua implementação na planta industrial (2). É uma ferramenta utilizada na indústria para

auxílio na tomada de decisões relativas a layout de plantas, planejamento de capacidade de

produção, aquisição de equipamentos e planejamento de recursos.

A simulação também pode ser aplicada em sistemas de cadeias de suprimento onde o

fluxo de informação, material e lógicas de decisão no planejamento podem ser modelados

utilizando-se vários graus de liberdade, de acordo com as necessidades de cada circunstância.

A indústria está constantemente em busca de maneiras de vencer obstáculos para

otimizar a produção. Neste contexto, a simulação e modelagem aparecem como ferramentas

poderosas de tomada de decisão e planejamento (3).

Existem no mercado vários aplicativos de simulação, como, por exemplo, Arena,

SLAM (Simulation Language for Alternative Modeling) e Promodel. Alguns destes

aplicativos serão apresentados neste trabalho de pesquisa mais adiante.

Atualmente a simulação de plantas industriais pode ser efetuada por diversos

aplicativos de diferentes fabricantes. Entretanto, as simulações são efetuadas de maneira off-

line, ou seja, a partir dos dados coletados da planta industrial, é gerado um modelo e são

obtidas as respostas do sistema para várias entradas de dados, utilizando-se a simulação. A

alimentação dos dados de entrada para o modelo a ser simulado é feita manualmente.

Portanto, de um lado existe o sistema automatizado, utilizando sistemas supervisórios

para operação da planta, e do outro, o sistema de simulação off-line, onde se necessita de

intervenção manual para análise do sistema por meio da simulação.

Page 17: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

17

O objetivo deste trabalho é gerar uma interface de alimentação dos dados de entrada

dos simuladores a partir dos dados provenientes do sistema físico, possibilitando a simulação

em tempo real (on-line). Os dados de entrada do modelo a ser simulado devem ser

provenientes dos equipamentos relevantes à análise que se deseja executar. A obtenção dos

dados para simulação em tempo real foi feita a partir da base de dados do próprio sistema de

supervisão da planta.

Na maioria dos sistemas supervisórios, pode-se encontrar um banco de dados com as

variáveis mais importantes do sistema automatizado. A partir deste sistema de supervisão o

operador do sistema automatizado visualiza remotamente os valores das variáveis mais

importantes para operação do mesmo.

O presente trabalho visa à automatização da formatação dos dados e, além disso, a

alimentação do modelo de simulação automaticamente em tempo real dos dados da planta

industrial por meio do desenvolvimento de uma interconexão entre o sistema automatizado e

o simulador.

A ferramenta de engenharia desenvolvida neste trabalho foi denominada FASTR,

Ferramenta de engenharia para Aplicação de Simulação em Tempo Real.

Para os testes da ferramenta desenvolvida neste trabalho de pesquisa foram

considerados sistemas automatizados a eventos discretos. Porém, alguns processos contínuos

podem possuir características discretas. Como exemplo, é possível citar sistemas

automatizados de processos químicos que possuem muitas variáveis analógicas. A alocação

dos reatores e a seqüência de acionamento para alimentação dos mesmos é um sistema a

eventos discretos.

Page 18: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

18

2 TEORIA GERAL DA SIMULAÇÃO DE SISTEMAS A EVENTOS

DISCRETOS

2.1 Introdução

Os problemas enfrentados pelas indústrias vêm tornando-se cada vez mais complexos,

necessitando de ferramentas mais poderosas para análise e resolução dos mesmos. A

simulação aparece como uma das ferramentas utilizadas pelas indústrias para resolução destes

problemas.

Existem várias definições para simulação. Do dicionário HOUAISS, tem-se (4):

"Simulação [ETIM lat. Simulatio, onis] S.f. ação ou efeito de simular [...] 3 imitação do funcionamento de um processo por meio do funcionamento de outro 4 teste, experiência ou ensaio em que se empregam modelos para simular o ser humano, em especial em casos de grande perigo de vida... s.analógica teste ou experiência em que os modelos empregados têm

comportamento análogo ao da realidade s. digital experiência ou ensaio constituído por uma série de cálculos numéricos e decisões de escolha limitada, executados de acordo com um conjunto de normas preestabelecidas e apropriadas à utilização de computadores [...]”

Um fator de grande impacto no tocante à utilização da simulação nas indústrias é a

necessidade de mão-de-obra especializada para desenvolvimento do sistema de simulação.

Por este motivo, os desenvolvedores das ferramentas de simulação visam facilitar o

desenvolvimento dos projetos de simulação. No entanto, a facilidade no uso não deve

comprometer o poder de funções das ferramentas de simulação.

Os objetivos a serem alcançados a partir da simulação devem estar bem definidos para

o desenvolvimento do modelo mais adequado.

Portanto, para diferentes objetivos são obtidos diferentes modelos, cada qual mais

adequado para este objetivo específico.

Page 19: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

19

Para definição do modelo, inicialmente deve-se entender o sistema de estudo, que

consiste na coleção de alguns eventos, dentre os quais seja possível encontrar ou definir

alguma relação, que serão o objeto de estudo ou interesse (5). A arte do modelamento é

selecionar somente as características que são necessárias e suficientes para descrever o

processo de forma a atender aos objetivos do modelo (6).

Os modelos para simulação podem ser utilizados como ferramentas com as seguintes

finalidades:

• Explicação para um problema ou definição de um sistema;

• Análise para detecção de elementos críticos;

• Síntese e avaliação de soluções propostas;

• Planejamento para desenvolvimentos futuros.

O modelo para utilização na simulação possui características de acordo com a

finalidade da simulação (7):

• Demonstração: utilizada para a descrição das instalações industriais. Este modelo

não precisa ser muito preciso e ferramentas multimídia têm sido aplicadas;

• Engenharia: utilizada para desenvolvimento de processos industriais detalhados. A

interface gráfica possui menor importância, porém a precisão do modelo deve ser

alta;

• Suporte Operacional: a partir de simuladores preditivos, os operadores podem

prever as conseqüências de suas ações e o gerenciamento da produção pode testar e

otimizar a produção. A simulação deve ser rápida e a precisão não necessita ser

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muito alta. A simulação deve fornecer dados suficientes para prever problemas e

estimar a produção;

• Teste: utilizada para teste da implementação do processo e da automação;

• Treinamento: utilizada para o treinamento dos operadores da planta automatizada

antes da implantação efetiva da automação.

A simulação pode ser usada em dois ambientes: desenvolvimento de sistemas novos e

otimização de sistemas existentes (3):

• Desenvolvimento de sistemas novos: neste caso a simulação é utilizada para

verificar se o projeto do sistema atende à especificação desejada. No

desenvolvimento de sistemas novos não é possível testar diretamente os

equipamentos da planta industrial porque geralmente eles não existem ou não

podem ser utilizados. Nesta fase de planejamento, o modelo ainda não é muito

detalhado e alguns dados devem ser assumidos ou gerados a partir de experiências

anteriores.

• Otimização de sistemas existentes: Quando a planta industrial está operando, não

é interessante que sejam feitas intervenções na mesma. Os testes das possíveis

alterações da planta (layout, processo, etc.) não devem impactar na produção.

Neste contexto, a simulação permite a análise de alterações sem interferir na

produção da planta industrial.

Inúmeros benefícios são obtidos por meio da simulação na automação. Dentre eles,

podem ser citados:

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• Testes de Interfaces Homem-Máquina. A simulação pode ser utilizada tanto no

desenvolvimento quanto na validação do desenvolvimento;

• Teste de estratégia de controle antes da automação;

• Teste da configuração da planta automatizada para escolha da melhor

configuração;

• Auxílio no Teste de Aceitação de Fábrica em sistemas de automação.

Com estas aplicações da simulação, podem ser diminuídos os riscos do projeto de

automação, antecipando possíveis problemas.

2.2 Aplicativos para Simulação

O aplicativo adequado deve ser escolhido para desenvolvimento do modelo, de forma

que o aplicativo selecionado seja flexível o suficiente e não tão difícil de utilizar.

Os aplicativos podem ser divididos em duas grandes classes: linguagens de

programação de uso geral e pacotes de simulação (13). Os pacotes de simulação são

compostos por ferramentas específicas que se adaptam a determinados sistemas e que não

necessitam de muito esforço para programação, visto que possuem módulos pré-programados

para funções específicas. Portanto, suas aplicações são restritas, porém a construção de

modelos é facilitada. A seguir são apresentadas algumas vantagens dos pacotes de simulação

em relação às linguagens de uso geral (13):

• Fornecem automaticamente a maioria das características necessárias para

construção de um modelo, diminuindo o tempo de programação e o custo do

projeto;

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• A modificação e a manutenção do modelo são mais fáceis quando o mesmo é

desenvolvido em pacote de simulação;

• Detecção de erros facilitada devido à verificação automática de vários erros

disponibilizados pelo pacote de simulação.

Linguagens de programação de uso geral são pacotes computacionais genéricos que

podem ser utilizados em inúmeras aplicações. A seguir são apresentadas algumas vantagens

da utilização de linguagens de programação de uso geral (13):

• Conhecimento prévio da linguagem de programação;

• O tempo de execução de um programa escrito eficientemente em linguagem de

programação é menor do que de um modelo desenvolvido em um pacote de

simulação;

• Maior flexibilidade de programação;

• Menor custo do aplicativo , porém o custo total do projeto pode não ser

minimizado.

2.3 Evolução Histórica da Simulação

Uma grande variedade de linguagens de programação de simulação, atendendo a

diferentes estilos de modelamento, encontra-se disponível no mercado com aplicações em

diversos setores da economia.

Segundo Harrington, a evolução da simulação de eventos discretos pode ser dividida

em 4 fases, de acordo com os avanços tecnológicos (8) :

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23

• Primeira Fase: Linguagens de programação genéricas;

• Segunda Fase: Linguagens de simulação genéricas;

• Terceira Fase: Linguagens de simulação específicas;

• Quarta Fase: Linguagens orientadas a objetos.

2.3.1 Primeira Fase: Linguagens de programação genéricas

Inicialmente, as simulações foram desenvolvidas em linguagens de programação

genéricas e executadas em mainframes. A linguagem mais utilizada como base para

desenvolvimento foi a FORTRAN.

Neste caso, a habilidade do programador é fator de grande importância, pois todos os

eventos devem ser especificados de acordo com o sistema a ser modelado. Desta forma,

geralmente os projetos não podiam ser utilizados para outros sistemas.

Outro problema das linguagens baseadas em FORTRAN (em sua concepção original)

é a falta de dispositivos para estruturação do programa (arquivos, listas, processos) que

dificulta o entendimento até de modelos mais simples (9).

2.3.2 Segunda Fase: Linguagens de simulação genéricas

No início dos anos 60, foram desenvolvidas linguagens de simulação baseadas em

FORTRAN IV e ALGOL 60 que incluíam pacotes de sub-rotinas para utilização na

programação. As sub-rotinas incluíam as tarefas mais utilizadas no desenvolvimento de

modelos para os sistemas.

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24

Apesar de apresentarem maior facilidade de uso em relação às linguagens de

programação genéricas, as linguagens de simulação genéricas “ainda exigiam experiência e

habilidade em programação do modelista, além de tempo no caso de um grande modelo” (10).

As linguagens baseadas em FORTRAN IV e ALGOL 60 são: GASP, SIMSCRIPT,

GPSS e SIMULA.

Houve uma separação nos caminhos de desenvolvimento de linguagens de

programação, principalmente na simulação de eventos discretos, entre os Estados Unidos e a

Europa (9). No primeiro, os sistemas foram construídos baseando-se em FORTRAN. Já na

Europa, o ALGOL 60 era mais popular entre os pesquisadores, desenvolvedores dos pacotes

de simulação.

2.3.3 Terceira Fase: Linguagens de simulação específicas

Nos anos 70, o aumento do uso da simulação ocasionou a evolução das linguagens já

existentes. O objetivo das linguagens de programação era facilitar o desenvolvimento dos

modelos, tornando a interface com o desenvolvedor mais fácil e aumentando a possibilidade

de reutilização dos modelos em outros sistemas.

Os avanços na área de computação ocorridas nos anos 80 possibilitaram muitas

melhorias nas ferramentas de simulação: interface com usuário facilitada por meio de menus,

gráficos para auxílio na visualização dos resultados da simulação e animação com escolha da

área de visualização. Uma desvantagem das linguagens de simulação específicas é a perda de

flexibilidade no desenvolvimento de modelos.

Nesta época surgiram simuladores com a opção de animações na própria simulação.

Uma das linguagens desenvolvidas foi a SIMAN (Simulation Modeling and Analysis), na qual

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25

se baseia a linguagem de simulação Arena que foi utilizada neste trabalho. O aplicativo Arena

foi selecionado para utilização neste trabalho de pesquisa, visto que foi fornecido para EPUSP

dentro do convênio PEA EPUSP – Rockwell Automation.

Com o aumento na utilização do ambiente Windows e da capacidade gráfica dos

computadores, foram desenvolvidos simuladores tais como Arena, Promodel e Witness, que

utilizam as funções de menu e animações avançadas.

Estes simuladores apresentam avanços constantes para auxílio no desenvolvimento de

modelos. Alguns deles podem ser integrados a outras tecnologias, tais como bases de dados,

aplicativos de desenho, modelamento ou planilhas. Para a integração com aplicações tais

como Microsoft Office, Visio® e Oracle®, podem ser utilizados ActiveX™ e Visual Basic®

for Applications (VBA).

2.3.4 Quarta Fase: Linguagens orientadas a objetos

Nesta etapa, a simulação é integrada com a modelagem orientada a objetos. Na

programação orientada a objetos, um sistema é decomposto em subsistemas baseados em

objetos que se comunicam entre si por meio de troca de mensagens (11).

Em relação à programação convencional, a programação orientada a objetos apresenta

um estilo de tomada de decisão mais descentralizado. A localização e distribuição do

conhecimento simplificam a rotina principal.

Uma vantagem da programação orientada a objetos é que quando novos objetos são

adicionados não é necessário alterar a interface entre objetos. A programação orientada a

objetos utiliza um mecanismo de herança. Classes de objetos podem herdar propriedades e

padrões de mensagens de outras classes (9).

Page 26: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

26

Cada objeto possui suas próprias variáveis e procedimentos para manipulação destas

variáveis que são chamados métodos.

2.4 Características da Simulação

Existem algumas características comuns a todos simuladores. Estas características

podem ser vistas na ANSI 3.5, de 1998 (12), relacionada a simuladores de plantas nucleares.

A ANSI é a sigla para American National Standards Institute (“Instituto Nacional Americano

de Padronização”), que é uma organização particular americana sem fins lucrativos com o

objetivo de facilitar a padronização dos trabalhos.

Estas características são:

• Condição inicial: conjunto de dados iniciais da simulação. Em alguns casos, a

possibilidade de mudar as condições iniciais é importante;

• Retornar: habilidade de retornar para algum instante na simulação;

• Congelar: a simulação é parada;

• Executar: simulação em execução;

• Acelerar: velocidade da simulação.

2.5 Classificação de Modelos

Quanto à sua construção, os modelos podem ser classificados em: físicos ou

matemáticos. Além deste tipo de classificação, os modelos desenvolvidos para simulação

podem ser classificados de acordo com outros critérios (13), a saber: estáticos/dinâmicos,

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27

determinísticos/estocásticos e discretos/contínuos. Os tipos de modelo devem ser utilizados de

acordo com o sistema a ser modelado.

2.5.1 Modelos físicos x Modelos matemáticos

Os modelos físicos consistem em uma construção física do sistema em outra escala,

menor ou maior do que o sistema real, de acordo com a finalidade do modelo. Quando os

custos de testes com o sistema real tornam inviável sua utilização, o modelo físico torna-se

uma opção.

Em outros casos, quando a construção do modelo físico não seria viável ou não seria

válida, os modelos matemáticos são uma alternativa. Nestes modelos, são criadas

representações matemáticas relacionando as variáveis do sistema real. Neste caso, pode-se

estudar o comportamento do sistema a partir das variáveis de entrada.

Devido à complexidade dos modelos matemáticos, em alguns casos, sua resolução

requer ferramentas computacionais avançadas. Em vista disso, a análise dos modelos

matemáticos pode ser feita de duas formas: solução analítica e simulação.

Na solução analítica, o comportamento do modelo é previsto a partir de funções

matemáticas e lógicas. O modelo analítico é concebido baseando-se em teoria. Muitos

modelos são simplificados de forma a facilitar o tratamento matemático. A simplificação é

feita selecionando-se as variáveis mais relevantes do modelo e algumas variáveis não são

consideradas, como por exemplo, perturbações externas.

Já a simulação é indicada para casos mais complexos, onde a solução analítica torna-se

inviável devido à necessidade de capacidade computacional muito elevada, não-linearidade ou

quando uma interface visual seria mais indicada para entendimento do processo.

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28

Físicos

MODELO

Matemático

SoluçãoAnalítica

Simulação

SoluçãoNumérica

Figura 1 – Classificação de Modelo

2.5.2 Modelos estáticos x Modelos dinâmicos

Para os modelos de simulação estáticos, o tempo de execução não é uma variável

importante para o estudo do sistema. A operação do modelo estático pode ser comparada com

uma fotografia, ou seja, a análise é feita em um intervalo de tempo definido.

No modelo dinâmico, o tempo é a variável determinante, a partir da qual todo o

sistema se desenvolve. Os dados podem variar no tempo, e o instante de passagem de um

valor para outro deve ser levado em consideração.

Page 29: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

29

2.5.3 Modelos determinísticos x Modelos estocásticos

Os modelos determinísticos apresentam todas suas entradas sem componentes

probabilísticos. Portanto, não existem variáveis randômicas, as características operacionais

devem ser relações exatas sem a utilização de funções densidade de probabilidade (14).

Em alguns modelos são necessárias variáveis aleatórias, são os chamados modelos

estocásticos, ou seja, pelo menos uma variável é dada por uma função densidade de

probabilidade (14).

2.5.4 Modelos discretos x Modelos contínuos

De acordo com a alteração nas variáveis do sistema, os modelos podem ser

classificados em modelos de mudança discreta e modelos de mudança contínua.

No modelo de mudança discreta, as variáveis variam discretamente ao longo do

tempo. A variável tempo pode ser contínua ou discreta. Neste caso, o avanço da variável

tempo está relacionado a algum evento específico do modelo.

No modelo de mudança contínua, as variáveis podem mudar continuamente ao longo

do tempo. O avanço do tempo é feito de forma contínua em intervalos de tempo iguais, ou

seja, é possível obter os valores das variáveis em qualquer instante de tempo.

2.6 Modelagem para Simulação Discreta

Um sistema discreto é caracterizado por um número finito de mudanças que ocorrem

em pontos isolados no tempo. A partir de uma definição matemática e lógica de como o

sistema deve atuar, é feita a modelagem para simulação. Estas variáveis são utilizadas para

coletar informações sobre o desempenho do sistema (15).

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30

Um modelo para simulação é desenvolvido com o objetivo de reproduzir as

funcionalidades e interações das variáveis do sistema. Para tanto, na simulação discreta são

definidas as seguintes variáveis: entidades, atributos e arquivos. Estes termos foram

primeiramente empregados por Markowitz (16).

A seguir encontra-se uma explicação para estes e mais alguns termos utilizados ao

longo deste trabalho (16; 5):

• Entidades: objetos em um sistema discreto;

• Atributos: características das entidades;

• Sistema: conjunto de entidades que interagem para alcançar o objetivo de estudo da

simulação;

• Eventos: variáveis que representam as entidades em um dado instante de tempo;

• Arquivos: grupos de entidades com atributos comuns.

A relação entre eventos, atividades e processos é representada na Figura 2 (17).

TempoEvento de

Fim e ServiçoEvento deChegada

Evento deEntrada em Serviço

Atividade

Processo

Figura 2 - Relações entre evento, processo e atividade

Page 31: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

31

Existem formas para desenvolvimento dos modelos de simulação discreta de acordo

com o ponto de vista adotado, que são: orientado a eventos, a atividade e a processo (5).

• Orientado a eventos

Neste tipo de simulação, o sistema é modelado considerando-se as mudanças no

estado do sistema a partir de eventos que devem ser identificados pelo desenvolvedor do

modelo. O modelador deve determinar os eventos que podem gerar mudanças no sistema.

Para cada evento importante relativo ao sistema a ser modelado é associada a

respectiva lógica de seqüenciamento relativa ao mesmo. Como exemplo, pode-se citar o caso

de um professor atendendo dúvidas de alunos. Visto que neste exemplo a mudança no estado

do sistema ocorre somente nos tempos de evento de uma chegada de aluno ou fim de

atendimento de um aluno, estes eventos podem ser utilizados para descrever o comportamento

do sistema (5).

• Orientado a atividade

Neste caso, o modelador é responsável pela descrição das atividades relativas ao

sistema e identifica as condições iniciais e finais destas atividades. As condições para início

ou fim de uma atividade são examinadas à medida que o tempo de simulação avança, ou seja,

todas as atividades devem ser verificadas a cada avanço do tempo. Este modelo é adequado

para sistemas onde a duração da atividade não é definida, sendo determinada pelo estado do

sistema.

• Orientado a processo

Em alguns sistemas existem seqüências de eventos predeterminadas que, em uma

linguagem orientada a processo, são agrupadas de forma a modelar o fluxo das entidades do

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32

sistema. Porém, a flexibilidade é baixa quando comparada com a modelagem orientada a

evento. Este tipo de simulação combina as características das simulações orientadas a eventos

e a atividade.

2.7 Modelos baseados em Redes de Filas

Alguns sistemas complexos, que possuem muitas atividades em paralelo, interações de

limitações de tempo ou área de espera, necessitam de métodos de análise diferenciados para

sua modelagem. As redes de filas são utilizadas para descrever este tipo de sistema.

Alguns conceitos relativos às redes de filas são apresentados a seguir (5):

• Usuários: correspondem a uma entidade que circula pelo sistema, fazendo uso dos

recursos do sistema para determinado fim;

• Recursos ativos: recursos que realizam algum tipo de serviço;

• Recursos passivos: permitem compartilhamento de um número finito de itens do

recurso. Os itens alocados e liberados são conhecidos por fichas;

• Servidores: fornece os recursos do sistema modelado;

• Fila: área de espera para usuários;

• Centro de serviço: um ou mais servidores e uma fila de usuários requisitando o

serviço (Figura 3) (5).

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33

Figura 3 - Exemplo de centros de serviço

A maioria dos modelos a serem desenvolvidos é complexa, não possibilitando a

modelagem e utilizando-se somente um centro de serviço. A Figura 4 apresenta diferentes

tipos de modelos (5).

No modelo A da Figura 4 é apresentado um exemplo de modelo aberto. Ao entrar no

modelo, a entidade passa pelas filas e servidores, e nunca volta a uma fila pela qual já tenha

passado. Por outro lado, no modelo B, é apresentado um exemplo de modelo fechado onde as

entidades passam seqüencialmente pelas mesmas filas. O modelo C apresenta as

características tanto do modelo aberto quanto do fechado.

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34

Figura 4 – Exemplos de tipos de modelos

Na análise de sistemas baseados em filas, vários índices de desempenho podem ser

utilizados (18; 5):

• Tempo de trabalho: tempo gasto para produção de uma unidade;

• Tempo de travessia (throughput time): tempo médio entre o início da ordem de

produção e seu final;

• Tempo de utilização de um servidor: fração do tempo que o servidor está ocupado

no caso de um recurso ativo. Para servidores passivos, corresponde à fração de

tempo em que fichas estão em uso;

• Vazão: Taxa em que os usuários completam o trabalho;

• Tamanho médio da fila: número médio de usuários à espera de um serviço.

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35

Dependendo do sistema simulado, várias outras medidas de desempenho podem estar

diretamente disponíveis, ou são obtidas através de recursos do software de simulação

utilizado.

2.8 Simuladores mais empregados atualmente pelo mercado

Existem vários aplicativos de simulação disponíveis no mercado atualmente. A

seleção do aplicativo deve ser feita de acordo com a aplicação desejada.

Na Tabela 2.1 abaixo, vários fabricantes de softwares de simulação são apresentados

com suas respectivas páginas na Internet. A maior parte destes aplicativos possui versões de

demonstração disponíveis para utilização. Estas versões possuem limitações em relação à

versão completa.

Tabela 2.1 - Exemplos de aplicativos de simulação

Produto Empresa Página na Internet ARENA Systems Modeling Corporation www.ab.com AutoMod Autosimulations www.autosim.com ProModel ProModel Corporation www.promodel.com Simscrip/ModSim CACI Products Company www.caciasl.com VisSim Visual Solutions www.vissim.com

Devido à competição dos fabricantes de aplicativos de simulação, o desenvolvimento e

atualização destes aplicativos de simulação têm apresentado um ambiente de trabalho com

maior facilidade de operação. O padrão Windows é largamente utilizado, facilitando ainda

mais o desenvolvimento de modelos.

Outro fator relevante em relação aos aplicativos de simulação é o recurso de animação,

que varia desde simples símbolos animados a desenhos em 3-D. Este último necessita de um

esforço maior para desenvolvimento, muitas vezes não sendo necessário de acordo com a

aplicação.

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36

A característica comum aos aplicativos para desenvolvimento de modelos para

simulação é a programação utilizando-se bibliotecas para facilitar o desenvolvimento e

conexão dos mesmos por meio da ferramenta arrastar-soltar (drag-and-drop).

Alguns fatores relevantes em relação aos aplicativos de simulação foram levantados

por Banks (19) e encontram-se abaixo.

• Entradas (Input): recurso de utilização do mouse, utilização de desenhos CAD,

importação/exportação de arquivos, sintaxe compreensível, controle interativo de

execução, interface com outra linguagem, recurso para análise de dados de entrada;

• Processamento: possibilidade de modelagem complexa, velocidade, flexibilidade

de execução de simulações, geração de valores aleatórios, reinicialização de

estatísticas e geradores (Reset), replicações independentes, variáveis globais e de

atributo;

• Saída (Output): relatórios padronizados, relatórios personalizados, geração de

gráficos, manutenção de bancos de dados, coleta do resultado de expressões

matemáticas, medidas de desempenho específicas da aplicação, saída em arquivos;

• Ambiente: facilidade de uso, facilidade de aprendizado, qualidade da

documentação, recursos de animação, versão somente para execução (Run Time);

• Fornecedor do aplicativo: estabilidade da empresa, história (tempo no mercado),

suporte técnico e comercial;

• Custo: aquisição de licença, atualizações, treinamento e suporte.

Além dos fatores citados por Banks (19), as seguintes características também devem

ser levadas em consideração:

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37

• Uso de blocos pré-definidos (templates) para modelagem mais rápida;

• Uso do conceito de programação orientada a objetos;

• Interface com outros aplicativos (CAD, planilhas, etc.…);

• Aplicações Internet;

• Controle em tempo real.

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38

3 SISTEMAS DE MANUFATURA

O gerenciamento da indústria de manufatura deve definir as prioridades e objetivos do

processo de automação. Deve ser estudada a melhor maneira para utilização de tecnologia,

materiais, investimentos e informações.

As plantas automatizadas podem produzir partes discretas ou processos contínuos.

Como exemplo de partes discretas pode ser citado a fabricação de peças da indústria

automobilística. Já na indústria de processos contínuos existe um fluxo de materiais e

monitoração de variáveis principalmente analógicas. Neste trabalho de pesquisa será enfocada

a indústria de partes discretas.

As etapas da indústria da manufatura podem ser descritas como:

• Desenvolvimento do produto. Nesta etapa o produto é desenvolvido de acordo com

as necessidades dos consumidores. Utilizando-se os avanços da informática, o

modelo pode ser visualizado em 3 Dimensões e suas propriedades podem ser

analisadas utilizando ferramentas matemáticas;

• Planejamento de Processo. Especifica a seqüência de operações que deve ser

seguida para transformar a matéria-prima em produtos. Este planejamento inclui a

seleção das máquinas e ferramentas adequadas;

• Operações de Manufatura. Relaciona-se com a combinação da matéria-prima ou

das partes separadas para montagem do produto final da melhor maneira possível;

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39

• Controle, agendamento e planejamento da produção. Estas ações são definidas de

acordo com as informações de demanda dos consumidores, levando-se em

consideração a capacidade da planta industrial.

3.1 Classificação dos Sistemas de Manufatura

Os Sistemas de Manufatura podem possuir várias classificações, de acordo com a

característica analisada. Uma destas classificações é quanto à configuração física dos

processos de fabricação.

Conhecida também por layout, a configuração física dos processos de fabricação

relaciona-se com o arranjo de máquinas, estações de trabalho, áreas de estoque e

departamentos de modo a facilitar o fluxo de trabalho, material, pessoas e informações do

sistema de produção (20; 21).

A partir da definição de layouts é possível (22):

• Utilizar eficientemente o espaço físico;

• Eliminar gargalos;

• Reduzir tempo de manufatura por meio da eliminação de desperdícios ou

movimentos redundantes;

• Facilitar a entrada, saída e deslocamento de material, produtos e pessoas;

• Facilitar mudanças nas operações;

• Visualizar e controlar as operações.

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40

Em relação à característica layout, existem três tipos mais comuns: Posição Fixa, em

Função do Produto, em Função do Processo. Além das três formas de configuração citadas,

um tipo de arranjo também encontrado em plantas industriais é o Layout em Função do Grupo

Tecnológico, também conhecido por Layout Celular (23).

3.1.1 Layout Posição Fixa

Este layout é utilizado para fabricação de produtos de grandes dimensões, visto que o

tamanho do produto final dificulta a sua movimentação.

Os produtos permanecem estacionários devido a suas grandes dimensões sendo que os

recursos, a mão-de-obra e os equipamentos movimentam-se para obtenção do produto final.

Normalmente é necessária mão-de-obra altamente especializada para este tipo de

trabalho e a automação, em alguns casos, torna-se muito cara.

3.1.2 Layout em Função do Produto

Esta estrutura é utilizada para fabricação de produtos determinados e, às vezes, é

chamada de linha de fluxo ou linha de montagem, pois na entrada da primeira máquina

encontra-se a matéria-prima e na saída da última máquina, obtém-se o produto final.

As máquinas são agrupadas em linha de modo a executar a seqüência de operação para

cada tipo de produto. Cada máquina possui uma função específica e repetitiva, facilitando sua

automação.

A operação seqüencial deste layout exige um maior sincronismo entre as tarefas, de

forma a evitar gargalos na linha de produção para não ocorrer paradas ou atrasos.

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41

Esta configuração é indicada quando existe grande volume de produtos. Portanto,

Configuração em Função de Produto deve ser utilizada somente quando o volume mínimo do

produto a ser produzido seja suficiente para cobrir os gastos da montagem e depreciação da

linha de produção.

Uma desvantagem do Layout em Função do Produto é a falta de flexibilidade. Para

executar qualquer mudança no produto é necessário parar a linha de produção para alterações

ou criar uma nova linha de montagem.

Figura 5 - Layout em Função do Produto

3.1.3 Layout em Função do Processo

A transferência de produtos entre os processos deve ser estudada profundamente com

o objetivo de definir as prioridades adequadas. Na estrutura do Layout em Função do

Processo, os departamentos são compostos por máquinas com funções similares. Um exemplo

deste layout é apresentado na Figura 6.

Page 42: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

42

Figura 6- Exemplo de layout em função do processo

As características mais importantes do Layout em Função do Processo são:

• Fabricação de produtos variados e em baixo volume;

• Operadores especializados operando em mais de uma máquina do setor;

• Operações não seqüenciais.

No Layout em Função do Produto, as peças podem voltar para alguma máquina que já

havia sido utilizada. Além disso, a cada novo tipo de peça a ser fabricada, pode haver uma

nova distribuição a fim de atender as novas necessidades do produto.

3.1.4 Layout em Função do Grupo Tecnológico (Layout Celular)

Este layout também é conhecido por Layout Celular. Nesta estrutura, partes similares

são agrupadas em células para produção em uma quantidade suficiente para cobrir os gastos

com as máquinas.

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43

O Layout Celular é um tipo híbrido, que possui características dos Layouts em Função

do Produto e do Processo. O agrupamento das máquinas é feito de acordo com o processo e,

além disso, pode ser feito em linha. Exemplos podem ser verificados na Figura 7 e na 8.

Figura 7 - Exemplo de Layout Celular

56

4

1 3

2

7 8

9

10 12

11

Saída Produto Acabado

Entrada Matéria-Prima

Figura 8 – Exemplo de Layout em Função do Processo Original

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44

No exemplo da Figura 8 é possível observar o fluxo irregular e as rotas que se

entrelaçam, gerando grande quantidade de documentação. Existem três rotas diferentes no

exemplo.

3.1.4.1 Análise de fluxo de produção

A análise do fluxo produtivo (PFA – Production Flow Analysis) é uma técnica para

reagrupar as partes com função similar de modo eficiente.

O agrupamento pode ser feito por meio de matrizes de roteamento conforme exemplo

da Tabela 3.1 e um possível agrupamento pode ser visualizado na Tabela 3.2.

Tabela 3.1 - Matriz roteamento de processo

Máquinas Parte 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

A X X X X X B X X X C X X X D X X X X X E X X X F X X X G X X X X H X X X

Tabela 3.2 - Matriz reordenando máquinas e células

Máquinas Parte 1 2 5 9 10 3 6 8 4 7 11 12

A X X X X X D X X X X X F X X X C X X X G X X X X B X X X E X X H X X X

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45

Após o agrupamento, um possível layout da planta pode ser visualizado na Figura 9:

5 6

41 3

27

8

9

1012

11

Saída Produto Acabado

Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída

Figura 9 – Layout com 3 células

Observa-se um layout com três células, porém as partes G e E não são completadas

integralmente pelas células criadas. Portanto, apesar deste layout ser bom, ele não é

totalmente eficaz para o sistema.

As maneiras de lidar com este problema são:

• Compra de máquinas. Ponto negativo: alto investimento;

• Desvio para as máquinas necessárias, utilizando mais de uma célula;

• Projetar mais uma célula.

Na Tabela 3.3 (24) encontra-se um resumo das características gerais dos tipos de

layout.

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46

Tabela 3.3 - Características gerais dos tipos de layout

Característica Posição física Processo Grupo Produto

Tempo de transferência Baixa Alta Baixa Média

Nível de habilidade A Escolher Alta Média-Alta Mistura

Flexibilidade Baixa Alta Média-Alta Alta Demanda Média Alta Média Média

Utilização da máquina Alta Média-Baixa Média-Alta Média

Utilização do operador Alta Alta Alta Média

Custo de produção unitária Baixa Alta Baixa Alta

3.1.5 Padrões utilizados na automação

Os sistemas de automação são desenvolvidos utilizando-se padrões abertos que

possibilitam a construção de sistemas com boa relação custo-benefício. Além disso, a

utilização de padrões facilita a integração dos diferentes sistemas automatizados.

Para exemplificar, neste trabalho serão apresentados os seguintes padrões: OPC, CAN

e IEC 61131.

3.1.5.1 OPC

O padrão OPC, que significa OLE(Object Linking and Embedding) for Process

Control, é o mais utilizado na comunicação de sistemas de automação. OPC é uma série de

especificações de padrões. O primeiro padrão resultou da colaboração de vários fabricantes de

de produtos de automação do mundo inteiro com a Microsoft. A especificação definiu um

conjunto padronizado de objetos, interfaces e métodos para uso em aplicações de controle de

processo e automação de manufatura.

A Figura 10 exemplifica a comunicação entre dispositivos utilizando drivers

específicos e a Figura 11 a simplificação obtida com a utilização do padrão OPC.

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47

PC com softwareA

PLC com softwareproprietário B

PLC com softwareproprietário C

DispositivoC

DispositivoB

DispositivoA

Figura 10 – Sistema sem padrão OPC

OPC Client A OPC Client B OPC Client C

OPC ServerC

OPC ServerB

OPC ServerA

Figura 11 – Sistema com padrão OPC

3.1.5.2 CAN

O CAN Bus (ou Barramento Controller Area Network) foi desenvolvido pela empresa

alemã Robert BOSCH e disponibilizado em meados dos anos 80 (25). Sua aplicação inicial

foi realizada em ônibus e caminhões. Atualmente, a aplicação deste protocolo é muito ampla:

indústria, veículos automotivos, navios e tratores, etc.

Os fundamentos do CAN são especificados por duas normas: a ISO11898 e a

ISO11519-2, a saber (26):

• ISO 11898-1 – protocolo CAN;

• ISO 11898-2 – camada física de alta velocidade para CAN;

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48

• ISO 11898-3 – camada física de baixa velocidade tolerante a falhas para CAN;

• ISO 11898-4 – CAN disparada por tempo;

• ISO 11898-5 – “Unidade de meio de acesso de alta velocidade com modo

economia de energia” – atualmente em desenvolvimento;

• ISO 11519-2 – obsoleta e substituída por 11898-3.

3.1.5.3 IEC 61131

A norma IEC 61131 é composta por oito partes apresentadas na Tabela 3.4 (27), sendo

que uma está reservada e ainda não está sendo utilizada.

Tabela 3.4 - Partes da norma IEC 61131

Parte Título Conteúdo Publicação Part 1 General Information Definição da terminologia e conceitos 2003 (2ª ed.)

Part 2 Equipment Requirements and Tests

Testes de verificação e fabricação eletrônica e mecânica 2003 (2ª ed.)

Part 3 Programming Languages Estrutura do software do Controlador Programável (CP), linguagens e execução de programas

2003 (2ª ed.)

Part 4 User Guidelines Orientações para seleção, instalação e manutenção de CPs 2004 (2ª ed.)

Part 5 Communications Funcionalidades para comunicação com outros dispositivos 2000 (1ª ed.)

Part 6 Reservada

Part 7 Fuzzy Control Programming

Funcionalidades de software, incluindo blocos funcionais padrões para tratamento de lógica nebulosa dentro de CPs

2000 (1ª ed.)

Part 8

Guidelines for the Application and Implementation of Programming Languages

Orientações para implementação das linguagen s IEC 61131-3 2003 (2ª ed.)

A parte 3 da norma é a mais conhecida. A IEC 61131-3 pode ser subdividida em

Elementos Comuns e Linguagens de Programação. O objetivo da IEC 61131-3 é a

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padronização das técnicas e linguagens de programação comumente utilizadas para o

desenvolvimento de Controladores Programáveis.

As principais características da IEC 61131-3 são (28):

• O padrão possibilita a estruturação dos programas, de modo a facilitar a

decomposição do programa em elementos funcionais que são chamados de

unidades de organização de programas;

• Definição de tipos de variáveis com o objetivo de identificar previamente erros de

programação, como por exemplo, detectar quando uma variável recebe um valor

que não corresponde ao tipo desta variável;

• Execução das partes do programa em tempos determinados de acordo com a

necessidade do sistema;

• Suporte completo para programação de sistemas seqüenciais por meio da utilização

de Seqüencial Function Chart (SFC);

• Estrutura de dados definida de acordo com as necessidades do sistema;

• Seleção flexível de linguagem de programação. A IEC 61131-3 define 3

linguagens gráficas e duas linguagens textuais que podem ser utilizadas para

desenvolvimento do aplicativo. As linguagens textuais são: Lista de Instrução (IL)

e Texto Estruturado. As linguagens gráficas são: Ladder, Diagrama de Blocos

Funcionais (FBD), Texto Estruturado (Structured Text – ST) e Gráfico de Funções

Seqüenciais (Seqüencial Function Chart - SFC).

A possibilidade de programação em várias linguagens auxilia na flexibilidade e

reutilização do programa.

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3.2 Hierarquia na Área de Automação

Na área de automação existe uma hierarquia bem definida entre as conexões. Este

modelo, concebido nos anos 80, é dividido em 5 níveis. Na Figura 12 é apresentada a

hierarquia utilizada neste trabalho de pesquisa.

Figura 12 - Pirâmide da Automação

Sensores são dispositivos que traduzem variáveis físicas encontradas no ambiente em

sinais elétricos. Existem diversas variáveis que podem ser transformadas em sinais elétricos,

como, por exemplo, posição, temperatura, nível, etc. Essas variáveis precisam ser

transformadas de modo que o sistema de automação possa identificar o sinal, portanto devem

ser convertidas em corrente ou tensão para que os cartões de um Controlador Programável

possam ler os dados.

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Os sistemas automatizados normalmente são constituídos por Controladores Lógicos

Programáveis (CLP), dispositivos que permitem o controle das máquinas e processos da

planta industrial. O controlador armazena as rotinas para este controle na memória interna do

dispositivo.

A aceitação dos CLPs no mercado foi rápida, principalmente devido à linguagem de

programação (Linguagem Ladder) que se baseava em lógica de relés e símbolos já conhecidos

pelos engenheiros e técnicos nas fábricas.

Os Sistemas Supervisórios têm o objetivo de possibilitar a atuação e o controle da

planta industrial automatizada remotamente.

Os Sistemas Supervisórios acessam os dados relativos aos sensores e atuadores de

campo por meio da base de dados interna dos CLPs. As redes de automação são utilizadas na

indústria para auxiliar no acesso a estes dados.

3.3 Sistemas Centralizados e Distribuídos

Antes da introdução dos microprocessadores nos sistemas de controle, o processo da

automação era feito através de sistemas eletromecânicos. A introdução dos

microprocessadores possibilitou o controle centralizado, exemplificado na Figura 13. As

características deste sistema centralizado são:

• Cabeamento paralelo utilizando fios par trançado e topologia estrela;

• Transmissão de dados entre dispositivos de Entrada e Saída e a Unidade de

Controle na forma de sinais analógicos (4 a 20mA) e digitais.

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UNIDADE DECONTROLE E

MONITORAÇÃO

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/SDispositivo E/S

Figura 13 - Controle centralizado

A grande quantidade de dispositivos de entrada e as longas distâncias usuais na

indústria causam altos custos de instalação e manutenção. Outra limitação deste tipo de

configuração é a falta de flexibilidade do sistema para extensões ou modificações.

Para superar estas dificuldades, sistemas de automação de controle centralizado e

barramento distribuído foram desenvolvidos (Figura 14). Neste sistema a estação de controle

comunica-se com os dispositivos de entrada e saída através de um barramento. As

características deste sistema são:

• Controle centralizado;

• Transmissão digital de dados em uma topologia de barramento;

• Padrões RS232, RS485 ou RS485 para transmissão.

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UNIDADE DECONTROLE E

MONITORAÇÃO

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Figura 14 - Barramento de campo

O avanço na tecnologia e a demanda do mercado levaram ao desenvolvimento de

sistemas de controle conhecidos como de barramento de campo distribuído (Figura 15). As

características dos sistemas de barramento de campo distribuídos são:

• Inteligência distribuída, com a utilização de microcontroladores ao longo do

barramento;

• Possibilidade de operações em tempo real como nos casos anteriores;

• Redução de cabeamento e custos de instalação;

• Unidades de conexão (gateways, bridges, repeaters, etc.).

Dispositivo E/S

Unidade deControle

Unidade deControle

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Dispositivo E/S

Unidade deMonitoração

Dispositivo E/S

Rede 1

Figura 15 - Barramento de campo distribuído

Além disso, foram desenvolvidos os chamados sistemas de controle distribuído

(Figura 16), que se caracterizam por:

• Meios variados de comunicação;

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• Implementação mais completa para sistemas abertos, isto é, não proprietários;

• Flexibilidade completa para topologias de rede;

• Aplicativos e ferramentas de desenvolvimento mais amigáveis.

Unidade de

Controle

Unidade deControle

Unidade deControle

Dispositivo E/S Dispositivo E/S

Unidade deMonitoração

Dispositivo E/S

Unidade deControle Dispositivo E/S

Unidade deControle

Dispositivo E/S

Rede 1 Rede 2

Rede 3

Figura 16 – Sistema de controle distribuído

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4 DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA DE ENGENHARIA PARA

APLICAÇÃO DE SIMULAÇÃO EM TEMPO REAL (FASTR)

Tanto uma simulação Off-line como On-line pode gerar ou não resultados aderentes e

consistentes com o modelo do sistema real a ser simulado. Entretanto, os dados obtidos

somente serão confiáveis se o sistema de simulação tiver sido validado pela equipe de

desenvolvimento do sistema de simulação.

Assim sendo, torna-se vital que o Modelo de Simulação seja previamente avaliado.

Será utilizada a metodologia apresentada em recente trabalho de pesquisa da EPUSP

intitulado “Estudo para otimização de desempenho de plantas industriais automatizadas”,

desenvolvido por Antonio Orlando Ugolino (22) para operar como ferramenta de engenharia

para o desenvolvimento de Modelos de Simulação.

4.1 Desenvolvimento do Modelo do Sistema Automatizado

Para desenvolvimento do modelo do sistema, foi utilizada a metodologia desenvolvida

por Ugolino (22), com algumas alterações. A Figura 17 ilustra um fluxograma onde as etapas

da metodologia podem ser visualizadas.

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Figura 17 - Metodologia de Simulação

4.1.1 Planejamento

Conforme visto anteriormente, o modelo do sistema depende do objetivo a ser

alcançado com a simulação. Portanto, a fase inicial de definição dos objetivos é um fator

essencial para obtenção de bons resultados com a simulação. Nesta etapa é necessário

identificar as pessoas que possuem maior conhecimento do sistema para auxiliar na

modelagem. Alguns exemplos de objetivos são: aumento de produção, avaliação de impacto

de alterações, diminuição de custos, etc.

O objetivo da simulação pode assumir as seguintes formas (14): perguntas a serem

respondidas, hipóteses a serem testadas e efeitos a serem estimados.

Caso o objetivo da simulação seja a obtenção de respostas para uma ou mais questões,

é necessário também criar critérios objetivos para possibilitar a avaliação destas respostas. Por

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exemplo, caso o objetivo seja otimizar a produção de uma fábrica, é necessário definir o que

seria aceitável como ótimo para este sistema (14).

4.1.2 Modelamento

Após definição do objetivo da simulação, o modelo deve consistir em uma descrição

estática e uma descrição dinâmica. A descrição estática corresponde aos elementos do sistema

com suas características. Por outro lado, a descrição dinâmica consiste no modo como os

elementos do sistema interagem no decorrer do tempo.

A coleta de dados para desenvolvimento do modelo é muito importante para o sucesso

da simulação. Os autores divergem na porcentagem do tempo total do processo de construção

do modelo, porém este tempo pode chegar a 50% do total.

Uma etapa importante em um projeto de simulação é a identificação dos dados a serem

utilizados no modelo. A qualidade dos dados pode influenciar na aproximação do modelo e do

nível de detalhe desejado.

Dependendo do sistema modelado, podem ser necessários vários tipos de dados.

Informações comumente analisadas são: tempo entre chegadas, tempo de deslocamento,

tempo de utilização de máquinas, etc. No caso de sistema no qual exista transporte de

materiais, a disposição física da planta industrial também é necessária.

Nos casos de modelamento de sistemas existentes é comum pensar que a obtenção de

dados seria mais fácil, porém é difícil obter exatamente os dados desejados. Em alguns

sistemas, além dos dados desejados, os dados obtidos contêm informações adicionais, tais

como tempo de fila, tempos entre falhas de máquina, etc.

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A seguir são apresentadas algumas considerações importantes em relação à obtenção

de dados para modelagem e simulação.

• Análise de sensibilidade: Esta análise pode ser utilizada no início do projeto para

determinar a influência dos dados de entrada na performance do modelo. Caso o

impacto não seja significativo, não são necessários muitos esforços para obtenção

destes dados.

• Detalhe modelo x qualidade dos dados: Quando se determina no início do projeto a

qualidade dos dados que será possível obter, o detalhamento do modelo também

será definido. Não será necessário um modelo muito detalhado caso os dados não

tenham qualidade suficiente.

• Custo: Devido ao alto custo, em alguns casos deve ser considerada a perda de

dados. Dependendo do modelo, a consideração de determinada variável pode

causar um grande aumento nos custos da obtenção de dados. Caso esta variável não

seja tão importante para o modelo, ela pode ser desconsiderada sem impactar na

sua validade.

O modelo deve ser representativo das características do sistema real. Não pode ser

idêntico ao mesmo, visto que alguns sistemas reais são muito complexos e um modelo

idêntico seria tão complexo quanto o original, não auxiliando na sua análise. Portanto, nesta

fase é necessário selecionar as características mínimas suficientes para aproximar o sistema

real e possibilitar o estudo desejado sobre o mesmo.

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Alguns fatores que devem ser considerados na construção do modelo são (29):

• Escopo do modelo: processo de determinação de quais processos, operações,

equipamentos, etc., devem ser incluídos no modelo de simulação. Para a inclusão

de componentes, os seguintes pontos devem ser levados em consideração: acurácia

do modelo no geral, acurácia requerida para a análise, efeitos operacionais da

inclusão deste componente, disponibilidade e acurácia dos dados relativos ao

componente, efeito da remoção do componente do modelo e custo.

• Nível de detalhe: Os componentes a serem incluídos devem ser determinados pelo

nível de detalhe que são esperados nos resultados da análise da simulação.

• Divisão em Subsistemas: Caso o sistema seja muito complexo, pode ser utilizada a

técnica de redução, ou modelamento de subsistemas. Desta forma, o sistema é

dividido em subsistemas mais simples e o sistema completo é construído por meio

da interconexão destes subsistemas.

4.1.3 Verificação e validação do modelo

Inicialmente, devem ser feitos testes de forma a verificar se os dados reais do campo

estão consistentes com a tabela de dados de alimentação da simulação.

A partir deste momento, a simulação pode ser executada para análise dos resultados

obtidos e auxílio na tomada de decisões. O processo de validação é necessário para verificar

se o modelo é uma representação adequada do sistema de acordo com o objetivo da

simulação.

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Geralmente, para efeitos de teste, o número de elementos do sistema deve ser

compatível com o número de elementos do modelo. Outro fator que pode ser utilizado é o

número de decisões fundamentais ou tarefas dos subsistemas.

4.1.4 Aplicação

Quando o objetivo da simulação for a análise de alternativas de automação ou de

decisões, estas alternativas serão obtidas através do conhecimento humano, gerando alguns

modelos. Com os dados de entrada e execução das simulações, serão obtidos dados de saída

que deverão ser analisados.

Uma maneira de avaliação dos resultados é a comparação entre os valores esperados a

partir da simulação e os resultados obtidos com o sistema real.

4.2 Etapas da Simulação Off-line

Na simulação Off-line, após determinado o modelo do sistema a ser simulado, a

seqüência normalmente empregada na simulação é ilustrada na Figura 18:

• Etapa 0 – Desenvolver o modelo virtual do sistema

Conforme descrito no início do Capítulo 4.

• Etapa 1 – Coleta de Dados do sistema a ser simulado (Manual)

A aquisição de dados é o processo de obtenção de dados sobre um fenômeno de

interesse. Existem inúmeras fontes para a aquisição de dados, tais como: questionários,

pesquisa de campo e experimentação física (5). A experimentação física deve ser planejada de

forma que os dados obtidos sejam representativos do fenômeno estudado. Após escolhida a

fonte, os dados são obtidos manualmente.

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• Etapa 2 – Análise dos dados (Manual)

A partir da análise dos dados de entrada obtidos manualmente, são determinadas as

funções matemáticas que descrevem os dados. Diversos modelos de simuladores possuem

muitas ferramentas estatísticas para representação dos dados de entrada dos sistemas.

• Etapa 3 – Entrada dos dados no Modelo Virtual (Manual)

A entrada de dados pode ser feita de várias maneiras, sendo que as maneiras mais

comuns são manuais. Os dados coletados pelo desenvolvedor do sistema de simulação na

etapa 1 são utilizados como dados de entrada do modelo. Em alguns casos, os dados de

entrada são aproximados por distribuições de probabilidade e posteriormente são utilizados

como entrada do modelo virtual.

• Etapa 4 – Comando de simulação (Manual)

O comando para execução da simulação é feito manualmente. Toda vez que se

necessita executar a simulação, o comando deve ser acionado.

• Etapa 5 – Resultados obtidos

Os dados de saída são gerados sempre que a simulação é executada manualmente.

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Figura 18 - Seqüência em macro-blocos da operação da Simulação Off-line

4.3 Etapas da Simulação On-line

A FASTR permite que a simulação de sistemas seja efetuada em tempo real. A

seqüência de eventos de simulação empregada na FASTR é ilustrada na Figura 19:

• Etapa 0 – Desenvolvimento do modelo virtual

Conforme descrito no início do Capítulo 4.

• Etapa 1 – Coleta de Dados (Automática)

Na simulação em tempo real, a coleta de dados é feita automaticamente. Neste

trabalho, a fonte de dados a ser utilizada no sistema de simulação será a base de dados

aquisitada do Sistema Supervisório do sistema automatizado existente.

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• Etapa 2 – Análise dos dados (Automática)

Os dados são analisados, selecionados e formatados para poderem ser utilizados no

Modelo Virtual.

• Etapa 3 – Entrada dos dados no Modelo Virtual (Automática)

Os dados da etapa anterior são utilizados no Modelo Virtual. Os simuladores possuem

ferramentas para obtenção de dados de outros aplicativos.

• Etapa 4 – Comando de simulação (Automática)

Após o primeiro comando manual para início do sistema de simulação, são executados

comandos automáticos periodicamente de acordo com tempo definido para atender às

necessidades do projeto.

• Etapa 5 – Resultados obtidos

Os relatórios com os dados de saída também são gerados periodicamente.

• Etapa 6 - Nova simulação após tempo pré-definido

As simulações são executadas periodicamente até ocorrer um comando manual para

parada das simulações.

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Figura 19 - Seqüência em macro-blocos de operação da Simulação em Tempo Real

4.4 Arquitetura de Hardware da FASTR

A Figura 20 apresenta uma arquitetura de Hardware genérica para a aplicação da

FASTR operando em uma planta industrial automatizada.

A Arquitetura de Hardware da FASTR é composta pelos mesmos elementos da

Arquitetura de Hardware da planta industrial automatizada onde apenas é acrescentada uma

estação computacional dedicada a executar a simulação.

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Figura 20 - Arquitetura de Hardware

Nos sistemas industriais automatizados, a leitura dos dados é feita por meio dos

sensores de campo. Os dados relativos a estes sensores são acessados utilizando-se os CLPs e

a atuação na planta industrial é executada utilizando-se elementos de saída, os atuadores.

Observe-se que a FASTR é executada em um computador independente da estação

onde se encontra o Sistema Supervisório pois, desta forma, eventuais problemas na estação do

sistema de simulação não interferem na operação normal do sistema.

4.5 Arquitetura de Sofware da FASTR

Na Figura 21 está representada uma configuração de um sistema automatizado

comumente encontrada nas plantas industriais juntamente com os módulos propostos para

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simulação em tempo real. A Arquitetura de Software da FASTR utiliza as variáveis da planta

industrial monitoradas por sensores de forma seletiva para efetuar automaticamente a coleta

de dados.

A Arquitetura de Software da FASTR é composta pelos seguintes módulos:

• SS: Sistemas Supervisórios;

• BDS: Banco de Dados do Sistema Supervisório;

• MEQD: Módulo de Equacionamento de Dados;

• MLD: Módulo de Link de Dados;

• MED: Módulo de Entrada de Dados;

• MS: Módulo de Simulação;

• MGC: Módulo de Gerenciamento de Comando.

Figura 21 – Arquitetura de Software

Este trabalho apresenta uma ferramenta de engenharia para interconexão entre a planta

industrial automatizada existente e o modelo para simulação, de forma a alimentar os MEDs

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com os dados em tempo real da planta e executar a simulação em um período pré-definido de

acordo com as necessidades do sistema automatizado.

4.5.1 Sistema Supervisório (SS)

Sistemas Supervisórios são aplicativos que possibilitam a monitoração e operação da

planta local ou remotamente. Além disso, os Sistemas Supervisórios são responsáveis pelo

gerenciamento das variáveis de processo que são atualizadas continuamente e pelo

armazenamento destas variáveis em bancos de dados locais ou remotos para fins de registro

histórico.

Geralmente os sistemas automatizados possuem um sistema de supervisão

implementado em aplicativo específico para esta função. Por meio do sistema de supervisão, o

operador visualiza as principais variáveis do sistema e, além disso, pode acionar os

equipamentos remotamente.

As principais características que motivam a utilização dos sistemas supervisórios são:

• Facilidade de Interpretação;

• Flexibilidade;

• Estrutura do Processo;

• Geração de Receitas;

• Scripts;

• Rastreabilidade de Informações;

• Facilidade de Operação.

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Os dados dos sensores e atuadores da planta industrial automatizada são acessados por

meio da base de dados interna dos Controladores Lógicos Programáveis (CLPs).

A comunicação do Sistema Supervisório com o CLP geralmente é feita diretamente

através da rede Ethernet.

Existem muitos aplicativos para o desenvolvimento de Sistemas Supervisórios no

mercado, dentre eles é possível citar: FixDmacs, RSView, Intouch (Wonderware),

Wizcon, Unisoft, Elipse, Gênesis e Indusoft.

Nos supervisórios e IHMs (Interfaces atuais há uma crescente tendência em facilitar a

manipulação e o registro de dados históricos. Na maioria dos casos, os sistemas supervisórios

possuem uma ferramenta para armazenamento das variáveis de maior relevância, relativas ao

sistema automatizado.

4.5.2 Banco de Dados (BDS)

Os Sistemas Supervisórios disponibilizam os dados históricos do sistema

automatizado por meio de bancos de dados disponibilizados em formatos nos quais outros

aplicativos possam utilizar.

O armazenamento é feito em vários formatos, dentre eles: formato texto, Microsoft

Excel, Microsoft Access, SQL Server®, Oracle®, Informix®, Sybase®, etc.

A base de dados dos Sistemas Supervisórios será utilizada como fonte de alimentação

do modelo a ser simulado. A comunicação com o sistema físico da planta industrial será feita

através do sistema de automação existente.

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Portanto, as variáveis a serem utilizadas serão provenientes dos dados dos sensores do

sistema automatizado, presentes na base de dados do sistema supervisório.

No sistema supervisório RSView utilizado neste trabalho, são selecionadas as

variáveis para armazenamento, gerando uma Base de Dados no formato dbf que pode ser

acessada por meio de Microsoft Excel.

Inicialmente, para armazenamento das variáveis de interesse, caso ainda não existam,

as tags correspondentes a estas variáveis devem ser criadas na base de dados.

Tag é um termo utilizado na automação que corresponde ao nome dado aos endereços

no CLP de forma a facilitar a identificação desta variável na programação e no processo. Por

exemplo, supondo uma variável de entrada digital correspondente ao sensor de alarme pressão

baixa no tanque denominado 001 da área da planta nomeada 270, a tag correspondente a esta

falha poderia ser PSL-270001. Esta forma de apresentação é melhor do que seu endereço no

CLP, por exemplo, E:0/3, que significa Entrada no cartão posicionado no Slot 0, posição 3.

Quando uma tag é criada na base de dados significa que a mesma encontra-se

habilitada para uso no sistema supervisório, ou seja, é possível a utilização desta variável para

leitura de seu valor instantâneo nas telas do sistema supervisório. Porém, além de criar a tag

na base de dados, é necessário arquivá-la historicamente.

Portanto, as variáveis de interesse, após serem incluídas na base de dados do sistema

supervisório, devem ser arquivadas historicamente por meio da configuração de Data Logs,

utilizados pelo sistema supervisório para selecionar as variáveis que necessitam de

arquivamento.

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No caso do sistema supervisório utilizado, para cada Data Log configurado, é criada

uma pasta contendo quatro arquivos. Na configuração utilizada para os testes, os arquivos

criados para o Data Log denominado DATA_SIMUL foram:

• 2006 02 02 0000 (Tagname).DBF: Arquivo onde estão presentes as tags

configuradas para armazenamento;

• 2006 02 02 0000 (Wide).DBF: Arquivo onde são armazenados os dados relativos

às tags selecionadas e presentes no arquivo com extensão (Tagname).DBF;

• BASE_SIMUL.DLG: Arquivo de configuração interna;

• BASE_SIMUL.DNS: Arquivo de configuração interna.

A Tabela 4.1 exemplifica um arquivo com a extensão (Tagname).DBF. Esta tabela

possui um total de quatro colunas, a saber:

• 1ª coluna: Tagname. Neste campo a planilha apresenta as tags configuradas para

serem armazenadas com o caminho completo de configuração no sistema

supervisório;

• 2ª coluna: TTagIndex. Este campo apresenta um índice que é associado a cada tag

criada. Este índice aparece no cabeçalho da outra planilha.

• 3ª coluna: TagType. Este campo contém um número relacionado com o tipo da tag:

2 – analógica, 3 – digital e 4 – texto;

• 4ª coluna: TagDataTyp: Este campo contém um número relacionado com o tipo de

dados da tag: 0 – long (número sem casa decimal), 1 – float (número com casa

decimal) e 4 – texto;

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Tabela 4.1 - Exemplo de arquivo com a extensão (Tagname).DBF

Tagname TTagIndex TagType TagDataTyp ENT\ENT_DIGITAL 0 3 0 ENT\ENT_DIGITAL2 1 3 0

A Tabela 4.2 exemplifica um arquivo com a extensão (Wide).DBF. Esta tabela,

utilizada como exemplo, possui um total de oito colunas, a saber:

• 1ª coluna: Date. Neste campo a planilha apresenta a data de armazenamento das

tags;

• 2ª coluna: Time. Neste campo a planilha apresenta o horário de armazenamento das

tags. O formato de apresentação deste campo é dia/mês/ano;

• 3ª coluna: Millitm. Neste campo a planilha apresenta os milisegundos do horário de

armazenamento das tags;

• 4ª coluna: Marker: Este campo contém alguns indicadores relativos ao arquivo. Na

planilha da Tabela 4.2 os indicadores B e E significam início (Begining) e fim

(End) de arquivo, respectivamente;

• 5ª coluna: 0. O valor “0” da primeira linha corresponde ao índice da tag

armazenada, que pode ser visualizada na Tabela 4.1. Neste exemplo o índice “0”

corresponde à tag ENT\ENT_DIGITAL. Nas demais linhas, esta coluna

corresponde ao valor da variável no instante das colunas 1, 2 e 3. No caso de

variáveis digitais, o valor pode ser 0 ou 1.

• 6ª coluna: Sts_00: O valor “00” corresponde ao índice da tag armazenada, que pode

ser visualizada na Tabela 4.1. Neste exemplo o índice “0” corresponde à tag

ENT\ENT_DIGITAL.

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As colunas 7 e 8 da Tabela 4.2 correspondem aos campos da tag de índice “1” que

neste exemplo seria ENT\ENT_DIGITAL2.

Tabela 4.2 - Exemplo de arquivo de armazenamento de dados no RSView

Date Time Millitm Marker 0 Sts_00 1 Sts_01 2/2/2006 15:23:43 203 B 0 0 2/2/2006 15:23:51 218 1 0 2/2/2006 15:23:57 296 1 1 2/2/2006 15:23:57 406 0 1 2/2/2006 15:23:58 312 0 0 2/2/2006 15:23:59 93 1 0 2/2/2006 15:24:04 375 1 1 2/2/2006 15:24:08 421 0 1 2/2/2006 15:24:09 437 0 0 2/2/2006 15:46:09 734 E 0 0

4.5.3 Módulo de Equalização de Dados (MEQD)

O Módulo de Equalização de Dados (MEQD) é o módulo que permite a interligação

entre o Banco de Dados do Sistema Supervisório e o Módulo de Simulação. Duas etapas

iniciais devem ser realizadas neste módulo: Análise da Estrutura do BDS e Análise da

Estrutura do MED.

Na Análise da Estrutura do BDS é verificado qual aplicativo o Sistema Supervisório

utiliza para armazenamento das variáveis históricas e é feito o estudo do formato de

apresentação destes dados.

Na etapa Análise da Estrutura do MED é verificado o formato de dados aceito pelo

aplicativo de simulação. Com isso, os modelos podem ser integrados a outros aplicativos para

facilitar a construção e o acesso a dados. Alguns exemplos de aplicativos comumente

utilizados são: Microsoft Office, Visio, Visual Basic® for Applications (VBA) e ActiveX.

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Após análise da estrutura de dados da MED e da BDS, é desenvolvida a etapa de

equalização dos dados selecionados da BDS adequadamente, de forma que o MED possa

acessar, entender e processar estes dados.

Deve ser utilizado um aplicativo de programação para gerenciar os dados provenientes

da base de dados do sistema supervisório. Os dados deverão passar por uma seleção e ser

formatados para utilização pelo simulador.

4.5.4 Módulo de Link de Dados (MLD)

Após a definição da fonte de dados e verificação do formato no qual esta base é

armazenada, é necessário desenvolver uma interface entre a base de dados formatada do

supervisório e o simulador.

Por meio de comandos em VBA, é possível manipular dados de aplicativos do

Microsoft Office e utilizá-los na simulação. Neste trabalho, o acesso aos dados externos será

feito por meio de planilhas no Microsoft Excel.

Por meio do VBA, Visual Basic for Applications, os comandos do Visual Basic

podem ser utilizados no aplicativo Arena sem necessitar a instalação e execução do aplicativo

Visual Basic. Este método de execução de comandos é chamado de in-process, visto que o

Visual Basic é executado juntamente com o aplicativo principal.

4.5.5 Módulo de Entrada de Dados (MED)

Os simuladores normalmente possuem ferramentas que auxiliam na leitura de dados.

Geralmente os aplicativos disponibilizam blocos de leitura que possibilitam o acesso a dados

externos ao simulador.

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Como exemplo, pode ser citado o aplicativo de simulação Arena, que possui um bloco

Read/Write para acesso de dados externos ao simulador.

Outro método que pode ser utilizado para leitura de arquivos externos é a utilização de

comandos em VBA executados no aplicativo Arena.

4.5.6 Módulo de Gerenciamento de Comando (MGC)

O objetivo do módulo MGC é a execução dos comandos de início de simulação

automaticamente, de acordo com um tempo pré-definido. Este módulo controla a geração da

base de dados do Módulo de Equalização de Dados (MEQD), acionamento da simulação e

geração de relatórios de saída, que também são periódicos.

Após o primeiro comando para simulação, é gerada a base de dados para alimentação

dos MEDs e executada a simulação, seqüência que passa a ser executada periodicamente.

4.5.7 Módulo de Simulação (MS)

O Módulo de Simulação é utilizado para executar o modelo utilizando-se os dados da

planta real automatizada.

O aplicativo de simulação utilizado neste trabalho é o Arena fabricado pela Rockwell

Software e fornecido para EPUSP dentro do convênio PEA EPUSP – Rockwell Automation..

Com este aplicativo, é possível (2):

• Modelar os processos para definir, documentar e comunicar;

• Simular o desempenho futuro do negócio para entender relações complexas e

identificar oportunidades de melhoria;

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75

• Visualizar as operações com animações gráficas dinâmicas;

• Analisar como o sistema desempenhará na configuração atual e em possíveis

alternativas de forma a auxiliar na escolha da melhor opção.

Este aplicativo possibilita a integração dos modelos desenvolvidos com outros

aplicativos, tais como ActiveXTM Automation e Visual Basic® for Applications (VBA).

O modelo de simulação utilizado neste trabalho de pesquisa será apresentado mais

adiante. Como o objetivo do modelo é o de testar a ferramenta de simulação em tempo real,

será utilizado um modelo o mais simples possível, composto somente por blocos de criação de

entidades, processamento e servidor.

4.5.8 Resultados

Para a análise dos resultados, vários fatores de medida de desempenho podem ser

utilizados. Além da média, outros indicadores, tais como variâncias, máximos e mínimos

podem ser necessários para uma melhor análise do sistema.

Alguns exemplos de medidas de desempenho podem ser vistos na Tabela 4.3 (29).

Tabela 4.3 - Exemplos de medidas de desempenho

Medida de Desempenho Exemplo

Número, volume, peso das entidades produzidas em um período de tempo (sistema ou componente) - por tipo de entidade

Número, volume, peso das entidades produzidas ou processadas por unidade de tempo (taxa de produção) - por tipo de entidade

Performance Throughput

Tempo entre partidas de entidades ou bateladas do sistema ou componente.

Tempo para produzir ou processar um número específico de entidades

Habilidade de alcançar prazos

Tempo no sistema para entidades (tempo de fluxo).

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Latência da entidade (tempo entre a finalização e data devida de finalização).

Atraso da entidade (tempo entre a finalização e data devida de finalização se a mesma ocorreu após a data devida, caso contrário

não seria observado o atraso).

Número de entidades que foram bloqueadas. Tempo que as entidades gastaram bloqueadas

Tempo entre chegada de entidades. Tempo de ciclo por unidade processada

Ciclos de trabalho operacionais

Número de vezes que uma fonte foi ocupada por uma operação Fração do tempo que um recurso está ocupado, ocioso, inoperante,

bloqueado ou em espera. Utilização de recursos Número ou proporção de recursos que estão ocupados, ociosos,

inoperantes, bloqueados ou em espera. Número de entidades esperando um determinado recurso.

Número de entidades esperando por qualquer recurso. Utilização de armazenamento

Número de entidades que foram bloqueadas. Custo para operar uma unidade em um período de tempo.

Custos de inventário Custos de sucata Custos

Custos por quantidade de material produzido Quantidade de sucata gerada durante um período de tempo Número de rejeitados gerados durante um período de tempo

Porcentagem de entidades habilitadas para embarque Rendimento

Porcentagem em peso de entidades habilitadas para embarque

Os resultados são gerados periodicamente, de acordo com tempo configurável,

definido de acordo com as necessidades do sistema.

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77

5 DESENVOLVIMENTO E TESTES DE DESEMPENHO DA FASTR

Este capítulo apresenta os testes de validação da Ferramenta de engenharia para

Aplicação de Simulação em Tempo Real em plantas industriais automatizadas, denominada

FASTR.

A estrutura dos testes de análise e de desempenho para a validação da FASTR é

ilustrada na Figura 22.

Figura 22 - Testes de validação da FASTR

A ferramenta de engenharia desenvolvida neste trabalho de pesquisa foi testada de

duas formas: por simulação virtual e em laboratório. Tanto para os testes por simulação como

em laboratório, o modelo de um sistema real utilizado foi o mais simples possível pois, para

esta etapa deste trabalho de pesquisa, deseja-se uma total previsibilidade e controle das

variáveis envolvidas.

Portanto, para os testes da ferramenta desenvolvida neste trabalho, foi utilizado um

modelo simplificado contendo uma variável e um servidor onde esta variável é processada.

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Para execução da etapa de testes com uma variável, considerou-se que a variável de

entrada seria um sensor digital de posição que indica chegada de peças. O modelo de

simulação é explicado no item 5.1.1 deste trabalho.

5.1 Testes da FASTR por Simulação Virtual

Os testes por simulação da FASTR foram efetuados em um PC padrão. A arquitetura

de software e seqüência de aplicativos utilizados é apresentada na Figura 23. A ordem da

seqüência é:

• Emulador de CLP;

• Driver de Comunicação;

• Sistema Supervisório;

• Base de Dados do Sistema Supervisório;

• Planilha Auxiliar;

• Base de Dados de Entrada do Aplicativo Arena;

• Aplicativo de Simulação.

Figura 23 - Arquitetura de software dos testes por simulação

Page 79: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

79

5.1.1 Metodologia dos testes por simulação virtual

A metodologia dos testes por simulação virtual foi definida por 8 etapas, apresentadas

na Figura 24.

Figura 24 - Sequência de testes por simulação virtual

Etapa A – Determinação das funções densidades probabilísticas de trabalho para

os testes

Neste trabalho de pesquisa foram selecionadas quatro funções densidades

probabilísticas: Uniforme, Triangular, Exponencial e Normal. Estas distribuições foram

selecionadas por poderem ser associadas aos eventos ocorridos nas plantas industriais. A

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80

partir dos testes destas quatro distribuições é possível expandir os resultados para quaisquer

outras distribuições de ocorrência de eventos.

Para cada função densidade de probabilidade escolhida, foi gerada manualmente uma

tabela de eventos. Normalmente os Sistemas de Simulação existentes no mercado

disponibilizam uma ferramenta matemática de análise de entrada de dados para a

determinação da função densidade probabilística que melhor retrate os dados coletados

manualmente. No ambiente do aplicativo de simulação Arena, esta ferramenta é denominada

Input Analyzer.

A Figura 25 ilustra a operação da ferramenta Input Analyzer. A partir de uma tabela de

dados, o Input Analyzer disponibiliza a função distribuição de probabilidade que melhor

representa os dados de entrada. O Input Analyzer também possibilita a comparação de

diferentes distribuições probabilísticas ou os efeitos de mudanças dos parâmetros para a

mesma distribuição.

Figura 25- Operação do Input Analyzer

As quatro bases de dados de entrada definidas que, quando executadas na ferramenta

Input Analyzer do Arena geram os quatro tipos de curvas definidos foram: Uniforme,

Triangular, Exponencial e Normal. A base de dados corresponde a uma tabela com o tempo

entre eventos que pode ser associada, por exemplo, a uma determinada linha produtiva para

ser processada. Esta tabela foi considerada a tabela-padrão para comparação com a tabela

gerada automaticamente por meio da execução da FASTR.

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A distribuição selecionada para os primeiros testes é a uniforme. Os parâmetros da

distribuição uniforme utilizada nos testes foram: 200 valores de dados, valor mínimo 7,5 e

valor máximo 12,5.

A tabela de dados gerada manualmente para a distribuição uniforme é apresentada na

Tabela 5.1. Nesta tabela são apresentados os intervalos de tempo entre chegadas. Foram

gerados 200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20

linhas e 10 colunas. A leitura da tabela neste trabalho, de forma a obedecer a ordem dos

tempos dos eventos, deve ser feita da linha 1 para a linha 20, da coluna A para a coluna J.

Tabela 5.1 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Uniforme

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 2 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 3 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 4 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 5 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 6 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 8 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 9 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 10 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 11 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 12 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 13 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 14 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 15 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 16 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 17 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 18 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 19 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

Na Figura 26 é apresentado o histograma dos valores da distribuição uniforme da

Tabela 5.1, gerada utilizando-se a ferramenta Input Analyzer do Arena. Conforme esperado, a

distribuição obtida com os valores da tabela-padrão é a distribuição uniforme.

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Figura 26 - Histograma da distribuição Uniforme gerada manualmente

A ferramenta Input Analyser operou conforme o esperado. Observe-se que a

ferramenta gerou uma função distribuição probabilística uniforme de 7,5 a 12,5.

Para a distribuição triangular, os parâmetros utilizados nos testes foram: 200 valores

de dados, valor mínimo 7,5, média 10 e valor máximo 12,5.

Para obtenção da distribuição triangular de 7,5 a 12,5 com média 10, a tabela-padrão

utilizada será composta pelos tempos de 8 a 12. Os valores 7,5 e 12,5 correspondem à base do

triângulo, cruzando o eixo horizontal, o que equivale a nenhuma variável encontrada com

estes valores. As quantidades de cada valor, de 8 a 12, são apresentadas na Tabela 5.2.

Tabela 5.2 - Quantidade de valores na tabela-padrão triangular

Valor Quantidade 8 15 9 46

10 78 11 46 12 15

Total 200

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A tabela de dados gerada manualmente para a distribuição triangular é apresentada na

Tabela 5.3. Nesta tabela são apresentados os intervalos de tempo entre chegadas. Foram

gerados 200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20

linhas e 10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

Tabela 5.3 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Triangular

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8 8 8 8 11 10 9 11 10 10 2 9 9 9 9 9 11 10 9 11 10 3 10 10 10 10 10 9 11 10 9 10 4 11 11 11 11 11 10 9 11 10 10 5 12 12 12 12 9 11 10 9 11 10 6 8 8 8 8 10 9 11 10 9 10 7 9 9 9 9 11 10 9 11 10 10 8 10 10 10 10 9 11 10 9 11 10 9 11 11 11 11 10 9 11 10 10 10 10 12 12 12 12 11 10 9 11 10 10 11 8 8 8 8 9 11 10 9 10 10 12 9 9 9 9 10 9 11 10 10 10 13 10 10 10 10 11 10 9 11 10 10 14 11 11 11 11 9 11 10 9 10 10 15 12 12 12 12 10 9 11 10 10 10 16 8 8 8 9 11 10 9 11 10 10 17 9 9 9 10 9 11 10 9 10 10 18 10 10 10 11 10 9 11 10 10 10 19 11 11 11 9 11 10 9 11 10 10

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12 12 12 10 9 11 10 9 10 10

Na Figura 27 é apresentado o histograma dos valores da distribuição triangular da

Tabela 5.3, gerada utilizando-se a ferramenta Input Analyzer do Arena. Conforme esperado, a

distribuição obtida com os valores da tabela-padrão é a distribuição triangular.

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Figura 27 - Histograma da distribuição Triangular gerada manualmente

Para a distribuição normal, os parâmetros utilizados nos testes foram: 200 valores de

dados, média 10 e desvio padrão 1.

Para a distribuição normal, as quantidades de cada valor, de 8 a 12, são apresentadas

na Tabela 5.4.

Tabela 5.4 - Quantidade de valores na tabela-padrão normal

Valor Quantidade 8 15 9 48

10 74 11 48 12 15

Total 200

A tabela de dados gerada manualmente para a distribuição normal é apresentada na

Tabela 5.5. Nesta tabela são apresentados os intervalos de tempo entre chegadas. Foram

gerados 200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20

linhas e 10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

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Tabela 5.5 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Normal

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8 8 8 8 11 10 9 11 10 10 2 9 9 9 9 9 11 10 9 11 10 3 10 10 10 10 10 9 11 10 9 10 4 11 11 11 11 11 10 9 11 10 10 5 12 12 12 12 9 11 10 9 11 10 6 8 8 8 8 10 9 11 10 9 10 7 9 9 9 9 11 10 9 11 10 10 8 10 10 10 10 9 11 10 9 11 10 9 11 11 11 11 10 9 11 10 9 10

10 12 12 12 12 11 10 9 11 10 10 11 8 8 8 8 9 11 10 9 11 10 12 9 9 9 9 10 9 11 10 9 10 13 10 10 10 10 11 10 9 11 10 10 14 11 11 11 11 9 11 10 9 11 10 15 12 12 12 12 10 9 11 10 10 10 16 8 8 8 9 11 10 9 11 10 10 17 9 9 9 10 9 11 10 9 10 10 18 10 10 10 11 10 9 11 10 10 10 19 11 11 11 9 11 10 9 11 10 10

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12 12 12 10 9 11 10 9 10 10

Na Figura 28 é apresentado o histograma dos valores da distribuição normal da Tabela

5.5, gerada utilizando-se a ferramenta Input Analyzer do Arena. Conforme esperado, a

distribuição obtida com os valores da tabela-padrão é a distribuição normal.

Figura 28 - Histograma da distribuição Normal gerada manualmente

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Para a distribuição exponencial, os parâmetros utilizados nos testes foram: 200 valores

de dados, média 7,4 e deslocamento (Offset) 8,5.

A tabela de dados gerada manualmente para a distribuição exponencial é apresentada

na Tabela 5.6. Nesta tabela são apresentados os intervalos de tempo entre chegadas. Foram

gerados 200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20

linhas e 10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

Tabela 5.6 - Tabela manual com intervalos de tempo entre chegadas – Distribuição Exponencial

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 9 11 10 9 15 14 13 19 22 25 2 10 9 11 10 13 15 14 17 23 26 3 11 10 9 11 14 13 15 18 21 27 4 9 11 10 9 15 14 17 19 22 25 5 10 9 11 10 13 15 18 17 23 26 6 11 10 9 11 14 13 19 18 21 27 7 9 11 10 9 15 14 17 19 22 29 8 10 9 11 10 13 15 18 17 23 30 9 11 10 9 11 14 13 19 18 21 31 10 9 11 10 9 15 14 17 19 22 29 11 10 9 11 10 13 15 18 17 23 30 12 11 10 9 11 14 13 19 18 21 31 13 9 11 10 9 15 14 17 19 22 33 14 10 9 11 10 13 15 18 17 23 34 15 11 10 9 11 14 13 19 18 25 35 16 9 11 10 9 15 14 17 19 26 37 17 10 9 11 10 13 15 18 17 27 38 18 11 10 9 11 14 13 19 18 25 41 19 9 11 10 13 15 14 17 19 26 42

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 10 9 11 14 13 15 18 21 27 46

Na Figura 29 é apresentado o histograma dos valores da distribuição normal da Tabela

5.6, gerada utilizando-se a ferramenta Input Analyzer do Arena. Conforme esperado, a

distribuição obtida com os valores da tabela-padrão é a distribuição exponencial.

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Figura 29 - Histograma da distribuição Exponencial gerada manualmente

Observe-se que o erro das distribuições geradas pela ferramenta Input Analyzer a partir

das tabelas conceituais definidas como referência dos testes é menor que 2,7x10-3. Assim

sendo, as mesmas podem ser adotadas.

Etapa B - Definição do modelo de simulação do ambiente Arena e análise de

desempenho

Neste trabalho, para a não complexidade dos testes, foi considerado um modelo

simplificado com uma variável de entrada. O modelo do Arena é ilustrado na Figura 30.

O bloco Criar é responsável pela geração da variável de entrada, denominada entidade.

Neste bloco é configurado o tempo entre chegadas de entidades de acordo com a distribuição

desejada, aleatório, constante ou expressão (distribuição probabilística).

O bloco Processo é responsável pelo processamento da entidade. Neste bloco é

possível configurar o tempo de processamento da entidade, que pode ser constante, normal,

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uniforme, triangular ou expressão a definir. Para deter uma maior previsibilidade do modelo

de simulação, o processamento da entidade foi considerado constante.

O bloco Fim é responsável pela finalização das entidades no modelo de simulação. O

bloco Fim pode ter o significado de arranjar ordenadamente, enviar para armazenamento,

carregar (navio, trem), etc. Em outras palavras, é a saída das entidades do modelo de

simulação.

Figura 30- Modelo simplificado

Visto que este modelo simplificado não possibilita o armazenamento dos dados das

entidades do modelo, foram adicionados dois blocos ao modelo da Figura 30, o bloco Atribuir

e o bloco Gravar. O modelo simplificado juntamente com os blocos adicionais é ilustrado na

Figura 31.

Figura 31 - Modelo simplificado com dados estatísticos

O bloco Atribuir é responsável por salvar o tempo da simulação em uma variável

interna e o bloco Gravar salva o valor da variável interna em um arquivo do tipo texto. Ou

seja, estes dois blocos em conjunto são utilizados para arquivar o tempo de finalização do

processamento de cada entidade gerada pelo bloco Criar.

Para efeito de testes do modelo simplificado com armazenamento, foi considerada a

geração de entidades no bloco Criar com distribuição uniforme, valores entre 8 a 12 e tempo

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constante no bloco Processo de 1 segundo. Assim sendo, executando o modelo de simulação

durante um intervalo de tempo de simulação de 4000 segundos todas as 200 entidades serão

geradas e alimentadas no sistema. A produção esperada é de 200 peças.

Como o tempo de processamento do bloco processador é de 1 segundo e portanto

menos que o intervalo de chegada entre entidades, o tempo e o tamanho das filas neste caso

será 0. Conforme esperado, o sistema simulado produziu 200 peças.

Conforme esperado, o tempo entre chegada de entidades apresenta distribuição

uniforme. A distribuição é apresentada na Figura 32.

Figura 32- Distribuição uniforme

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90

Etapa C – Definição do modelo de Simulação correlato do ambiente Arena para

entrada de dados externa e de testes da FASTR

O modelo mais simplificado para testes é o modelo definido na etapa B. Porém, este

modelo não possibilita a conexão com bases de dados de entrada externas. Neste trabalho, os

dados de entrada são provenientes de planilhas. A escolha de planilhas de dados de entrada foi

realizada com o objetivo de facilitar a manipulação de dados e possibilitar a integração com

sistemas supervisórios de vários fabricantes.

Um formato de entrada de dados no Arena é por meio de planilhas, onde cada coluna

pode representar uma entidade ou qualquer parâmetro da mesma. Um exemplo pode ser visto

na Tabela 5.7.

Tabela 5.7 - Tabela de entrada de dados para o aplicativo Arena

Tempo de chegada Código peça Quantidade 0 1 18 1 29 1 4

10 1 211 1 312 1 18 1 19 1 4

Para acesso das planilhas de entradas de dados foram desenvolvidos programas em

VBA executados no próprio aplicativo Arena que possibilitam a abertura, leitura e

arquivamento dos dados em planilhas. O modelo utilizado é representado na Figura 33.

Figura 33- Modelo de simulação para laço de leitura de dados do Microsoft Excel

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A lógica no modelo do Arena inicia-se com a utilização de um módulo Criar para a

geração de uma entidade única no início da simulação.

Em seguida, é utilizado o módulo Atribuir que possibilita a atribuição de valores a

variáveis do sistema. Este módulo é responsável por atribuir os valores iniciais das variáveis

do modelo: tempo de chegada, código da peça e quantidade. Para simplificação, neste

trabalho foi considerado somente um código de peça, quantidade unitária, que corresponde ao

sensor digital de posição que indica chegada de peças.

Após o módulo Atribuir, são executados os comandos em VBA que fazem a leitura da

planilha de dados e atribuem os valores da primeira linha de dados da planilha às variáveis do

modelo no Arena. Os dados lidos são: tempo de chegada, código da peça e quantidade. A

lógica da macro VBA executada pelo bloco VBA 1 é apresentada no Apêndice L.

O módulo Atraso, localizado após os comandos em VBA, é utilizado para atrasar a

entidade pelo tempo de chegada definido na planilha de dados externa. Esta lógica é

responsável pela simulação do tempo de chegada da peça que, no caso deste trabalho, foi

considerada diferencial, ou seja, a planilha fornece os tempos entre chegadas de peças. Desta

forma, a entidade passa para o processamento de acordo com o tempo de chegada definido na

planilha externa.

Para atender ao evento de chegada de múltiplas partes ao mesmo tempo, é utilizado o

bloco Duplicar, que duplica a entidade com os mesmos parâmetros da original, de acordo com

o número de partes fornecido pela planilha externa. Para simplificação , neste trabalho

somente ocorre a chegada de uma peça por vez, do mesmo tipo. Portanto, neste modelo, o

bloco duplicar serve somente para disparar a leitura da próxima peça, por meio dos comandos

em VBA.

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O bloco Processo possui a função de simular o processamento da entidade. Neste

bloco são configurados os parâmetros tempo de processamento e recursos utilizados. O tempo

de processamento é lido da planilha através dos comandos em VBA e os recursos são

configurados para possibilitar a emissão de relatórios de alocação dos mesmos.

Para executar a leitura dos dados da planilha automaticamente, é necessário executar

uma seqüência cíclica de etapas, na qual os dados da primeira linha da planilha são utilizados

no modelo, direcionados para processamento e em seguida é feita a leitura da próxima linha

do arquivo, que corresponde aos dados da próxima entidade, que neste caso é a chegada da

próxima peça. Esta seqüência é executada até o fim das peças, ou seja, o fim das linhas.

A partir dos dados de entrada da planilha externa e do processamento das entidades

correspondentes, é gerado um relatório de saída no formato de planilha de dados. Com a

execução da rotina VBA localizada após o bloco Processo, são arquivados os dados de saída

das entidades. A lógica da macro VBA executada pelo bloco VBA 2 é apresentada no

Apêndice L.

O bloco Fim é responsável pela finalização das entidades no modelo de simulação. Da

mesma maneira que no modelo simplificado, o bloco Fim pode ter o significado de arranjar

ordenadamente, enviar para armazenamento, carregar (navio, trem), etc.

Etapa D – Testes de geração das tabelas por meio do CLP

Nesta etapa deste trabalho, foi desenvolvida lógica ladder no Emulador do CLP de

forma que a mesma gere um vetor de dados no CLP com os mesmos tempos da tabela-padrão

conforme definido na etapa 2 da metodologia de testes.

Para os testes de simulação, foi utilizado um Emulador do Controlador Lógico

Programável SLC500, o RSEmulate500 da Rockwell Software. O aplicativo de programação

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utilizado é o RSLogix500, mesmo aplicativo utilizado nos testes em laboratório. Estes

aplicativos são fabricados pela Rockwell Software e foram fornecidos para EPUSP dentro do

convênio PEA EPUSP – Rockwell Automation.

O fluxograma da lógica da rotina ladder implementada para gerar a tabela da

distribuição uniforme é apresentado na Figura 34.

Observe-se que os tempos de chegada 8, 9, 10, 11 e 12 foram processados

respectivamente como 8000, 9000, 10000, 11000 e 12000 para utilizar o temporizador com

base de tempo 1 milissegundo.

Figura 34 - Fluxograma da lógica do ladder

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Para a distribuição Uniforme, o ladder da rotina utilizada para gerar o vetor com os

dados da tabela-padrão no CLP é apresentado na Figura 35 e na Figura 36.

A execução das linhas do ladder é feita seqüencialmente, da linha 0000 para a linha

0010. As linhas 0000 a 0003 são responsáveis pela criação dos índices que foram utilizados

nas linhas seguintes da rotina para mover os valores para o vetor de tempos dentro do CLP.

As linhas 0004 a 0008 são responsáveis por mover os valores para a tabela interna do

CLP. Na primeira leitura da rotina, o valor 8 é movido para a posição 0, o valor 9 é movido

para a posição 1, o valor 10 é movido para a posição 2, o valor 11 é movido para a posição 3 e

o valor 12 é movido para a posição 4.

Na linha 0009 é adicionado 5 ao índice N15:0. Assim sendo, na próxima leitura da

rotina, os índices são atualizados nas linhas 0000 a 0003. Na execução das linhas 0004 a

0008, são movidos novamente os valores de 8 a 12 para as posições de 5 a 9. Este laço é

repetido até mover os 200 valores do vetor de tempos correspondente à tabela-padrão

desenvolvida no passo 1 da rotina de testes.

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Figura 35 - Ladder para geração da tabela-padrão distribuição uniforme - parte 1

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Figura 36 - Ladder para geração da tabela-padrão distribuição uniforme - parte 2

Após a execução da rotina ladder, foram obtidos os valores de tempos da tabela de

dados apresentados na Figura 37. Observe-se que os valores 8 a 12 foram multiplicados por

1000 na tabela apresentada, visto que os tempos configurados no temporizador devem estar na

unidade milisegundos.

Conforme esperado, para a distribuição probabilística uniforme, a tabela da Figura 37

apresenta os mesmos valores da tabela-padrão definida na etapa A da metodologia de testes,

que é apresentada na Tabela 5.1.

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Figura 37 - Tabela de dados do CLP – Distribuição Uniforme

O fluxograma da lógica da rotina ladder implementada para gerar a tabela da

distribuição triangular é apresentado na Figura 38.

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Figura 38 – Fluxograma da lógica ladder da geração da tabela de dados distribuição triangular

Para a distribuição Triangular, o ladder da rotina utilizada para gerar o vetor com os

tempos entre eventos no CLP é apresentado na Figura 39, Figura 40, Figura 41 e Figura 42.

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A execução das linhas é feita seqüencialmente, da linha 0000 para a linha 0008. A

linha 0000 é responsável pela temporização de 5 segundos para geração de um gatilho para

disparar a movimentação e contagem dos valores para a tabela interna do CLP.

As linhas 0001 a 0005 são responsáveis por mover os valores para tabela interna do

CLP. Na primeira leitura da rotina, o valor 8 é movido para a posição 0, o valor 9 é movido

para a posição 1, o valor 10 é movido para a posição 2, o valor 11 é movido para a posição 3 e

o valor 12 é movido para a posição 4. Em cada leitura, é adicionado 5 ao índice N25:13 e 1 ao

contador de valores movidos.

Os contadores das linhas 0001 a 0005 são responsáveis por inibir a movimentação dos

valores para a tabela interna do CLP caso a quantidade de movimentações desejadas já

tenham sido atingidas.

Assim sendo, na próxima leitura da rotina, na execução das linhas 0001 a 0005, são

movidos novamente os valores de 8 a 12 para as posições de 5 a 9. Este laço é repetido até

mover os 15 valores de cada tempo correspondente à tabela-padrão desenvolvida no passo 1

da rotina de testes.

Ao atingir 15 valores de cada tempo da tabela do CLP, ou seja, 75 valores movidos

para a tabela no total, são ajustados os índices de forma que, na próxima leitura, o ladder

execute somente a movimentação dos valores 9000, 10000 e 11000. O índice N25:13 passa a

ser 3. A rotina é executada seqüencialmente, movimentando estes valores para a tabela interna

do CLP.

Ao atingir um valor total de 168 valores, os índices são ajustados novamente de forma

a movimentar o valor 10000 até o fim dos 200 valores na tabela do CLP.

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Figura 39 - Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 1

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Figura 40 - Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 2

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Figura 41- Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 3

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Figura 42- Ladder para geração da tabela-padrão triangular - parte 4

Após a execução da rotina ladder, foram obtidos os valores de tempos da tabela de

dados apresentados na Figura 43. Observe-se que os valores 8 a 12 foram multiplicados por

1000 na tabela apresentada, visto que os tempos configurados no temporizador devem estar na

unidade milisegundos.

Conforme esperado, para a distribuição probabilística triangular, a tabela da Figura 43

apresenta os mesmos valores da tabela-padrão definida na etapa A da metodologia de testes,

conforme a Tabela 5.3.

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Figura 43 - Tabela de dados do CLP – Distribuição triangular

A lógica ladder implementada para a distribuição normal é similar a lógica da

distribuição triangular, com diferença de que os contadores dos tempos 10, 11 e 12 passaram

respectivamente para 48, 74 e 48. Outro parâmetro alterado foi a da última linha do ladder que

passou de 168 para 174, correspondendo ao índice para ínicio da movimentação somente do

tempo 10.

A tabela obtida após a execução da lógica ladder para a distribuição normal é

apresentada na Figura 44.

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Figura 44 - Tabela de dados do CLP – Distribuição normal

Para a distribuição Exponencial, visto que os valores de tempos da tabela são muito

diferentes (não existe uma seqüência lógica), a tabela foi digitada manualmente no CLP e

confrontada com a Tabela 5.6. A tabela interna do CLP é apresentada na Figura 45.

Observe-se que na tabela da distribuição exponencial, os tempos foram arquivados em

segundos, visto que, caso fossem utilizados milisegundos, seriam necessários valores maiores

do que 32767, que não são permitidos no aplicativo de programação RSLogix500.

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Figura 45- Tabela de dados do CLP – Distribuição exponencial

Etapa E - Testes de geração dos eventos por meio do CLP de acordo com a tabela

definida no passo D

A rotina desenvolvida nesta etapa dos testes é responsável por gerar uma variável

digital que é ativada por alguns segundos, simulando o sensor digital de posição do modelo de

acordo com os tempos de chegada de entidades, conforme as tabelas definidas na etapa D.

Em outras palavras, os tempos da tabela do CLP é que são as referências para a

geração dos tempos entre eventos que serão transmitidos para o Sistema Supervisório.

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Na Figura 46 é ilustrado um exemplo do funcionamento da geração dos eventos do

sensor digital de entrada no CLP emulado. No exemplo, o vetor de dados do CLP possui

quatro tempos que correspondem aos tempos entre chegada de entidades. Observe-se que o

tempo do vetor é diferencial, enquanto no gráfico correspondente ao valor da variável digital é

ilustrado o tempo seqüencial. Neste exemplo, o sensor digital simulado pelo CLP é

apresentado na curva da Figura 46.

Figura 46- Exemplo da simulação de sensor digital feita no emulador de CLP

A taxa de leitura de tags do sistema supervisório deve ser selecionada de forma a

otimizar a comunicação. No sistema supervisório utilizado neste trabalho, podem ser

definidos vários grupos com taxas de leituras diferentes denominados Scan Classes. Para

variáveis que mudam muito ao longo do tempo devem ser escolhidos intervalos de tempos de

leitura menores, enquanto para variáveis correspondentes a dispositivos com pequenas

alterações podem ser escolhidos intervalos maiores. Desta forma a performance do sistema é

otimizada.

Normalmente, em plantas industriais é utilizado tempo de atualização do sistema

supervisório no intervalo de 0,5 a 1,5 segundos. Neste trabalho, foi empregado o tempo 0,5

segundos. Portanto, na simulação do sensor digital de entrada no emulador do CLP, a tag

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ficará ativa por 1 segundo, de forma que o supervisório seja capaz de efetuar a leitura da

variável.

A Figura 47 apresenta o fluxograma da lógica da rotina ladder correspondente à etapa

de geração dos eventos por meio do CLP. Os valores da tabela-padrão interna do CLP são

utilizados para geração da variável digital para leitura pelo sistema supervisório.

Figura 47 – Fluxograma da lógica ladder da geração de eventos

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Na Figura 48 é apresentada a rotina ladder utilizada para gerar as entidades para o

sistema supervisório conforme as tabelas-padrões definidas na etapa A. A execução das linhas

é feita seqüencialmente, da linha 000 para a linha 004. Nesta etapa, é utilizado o vetor com os

tempos entre eventos gerado na etapa D. Ao terminar o tempo do evento em andamento

(indicado pela instrução T4:3/DN habilitada), é adicionado 1 ao índice e o próximo tempo é

movido para a variável interna do temporizador, responsável pelo valor de referência da

instrução temporizador.

Na linha 0003 é acionada a variável digital B3:0/0 que corresponde ao sensor digital

acessado pelo sistema supervisório. Nos primeiros quatro segundos da temporização da

instrução, a variável digital é acionada.

Figura 48 - Rotina para simular a geração de eventos

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Etapa F - Testes de comunicação CLP / Sistema Supervisório

O driver de comunicação do Emulador do Controlador Lógico Programável com o

sistema de supervisão é o RSLinx. A comunicação pode ser feita por meio de Driver Direto

para dispositivos da Allen-Bradley, ou por meio de OPC para dispositivos que utilizem este

protocolo.

Neste trabalho, foi empregado o sistema supervisório RSView 32 Versão 7.2 fabricado

pela Rockwell Software e fornecido para EPUSP dentro do convênio PEA EPUSP – Rockwell

Automation.

Para testar a comunicação, o sistema supervisório configurado para armazenamento da

variável digital de teste foi colocado em modo execução.

Com a execução do ladder definido no passo E comunicando-se com o sistema

supervisório, foi testado o armazenamento histórico da variável configurada.

Para a distribuição uniforme, com a execução da rotina do Emulador conectado ao

Sistema Supervisório por meio do Driver de Comunicação, foi obtida a base de dados

apresentada no Apêndice B. Conforme esperado, foram armazenados duzentos tempos entre

eventos, que correspondem a 201 entidades de entrada, de acordo com os tempos da tabela-

padrão definida na etapa A.

As bases de dados geradas pelo sistema supervisório para as distribuições Triangular,

Normal e Exponencial são apresentadas respectivamente nos Apêndices C, D e E.

A conferência prévia das tabelas geradas indica que elas apresentam os mesmos

tempos que a tabela gerada no emulador do CLP.

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Etapa G – Testes de conversão da Tabela do Sistema Supervisório para a Tabela

de entrada do Arena

Esta etapa concentra-se nos testes de conversão entre a tabela do Sistema Supervisório

para a entrada de dados do aplicativo Arena.

No sistema supervisório, foi criada uma tela onde é inserido o período para execução

cíclica da simulação. Este tempo também é utilizado para a seleção dos dados do sistema

supervisório. Além disso, foi adicionado um botão para habilitar a simulação em tempo real.

A Figura 49 apresenta a seqüência executada no sistema supervisório para simulação

em tempo real. A Macro Teste desenvolvida em VBA é apresentada no Apêndice J.

Figura 49 - Sequência executada no sistema supervisório

Ao acionar-se o botão do sistema supervisório, é executada uma rotina em VBA

denominada Teste que realiza as seguintes funções:

a. Abrir planilha auxiliar em Excel chamada FormatacaoBase.xls;

b. Enviar dados de data e hora atuais e período de ciclo do Sistema Supervisório

para a planilha FormatacaoBase.xls;

c. Executar rotina em VBA, denominada Auxiliar.

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A rotina Auxiliar é responsável pela seleção dos dados no formato do sistema

supervisório (Tabela 4.2) e da conversão para o formato de entrada do aplicativo Arena

(Tabela 5.7). Os campos data e horário são convertidos em valores reais para habilitar a

utilização pelo Arena. A Macro Auxiliar desenvolvida em VBA é apresentada no Apêndice K.

No instante de execução da macro, é gerada uma planilha de entrada do modelo do

Arena com os dados do período anterior ao momento de execução da macro, de acordo com o

período correspondente ao valor de entrada do sistema supervisório. Para tanto, na planilha

Formatacaobase.xls, a rotina Auxiliar executa a seqüência apresentada na Figura 50.

O sistema supervisório utilizado neste trabalho de pesquisa foi configurado para

armazenar um arquivo por dia com os dados históricos das variáveis selecionadas. Observe-se

que, dependendo do período selecionado, data e hora da execução da simulação, será

necessária a abertura de mais de um arquivo de armazenamento do sistema supervisório.

No fluxograma da rotina Auxiliar, é possível observar a seqüência realizada pela

rotina para abertura dos arquivos do sistema supervisório. Inicialmente, a rotina calcula a data

do arquivo a ser aberto, que corresponde à data atual subtraindo-se o período selecionado. A

rotina abre o primeiro arquivo da base de dados do sistema supervisório. Em seguida, salvam-

se os dados e verifica-se a data do arquivo. Caso a data do arquivo aberto seja igual à data

atual, significa que já foram abertos todos os arquivos e a planilha de entrada com os dados

para o aplicativo Arena deve ser salvo. Caso a data seja inferior à data atual, soma-se 1 ao

campo data e abre-se o arquivo correspondente, executando-se novamente a seqüência até o

último arquivo.

Observe-se que a simulação é executada nesta etapa, porém os resultados serão

apresentados no passo H.

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Abre Base dadosSistema Supervisório

do dia calculado

Planilha FormatacaoBase.xls

Seleciona dados dasvariáveis desejadas

Salva dados naplanilha entrada do

aplicativo Arena

Dia = Diaatual?

N

S

Salva planilha Arena(BaseDados1.xls)

AbreModeloTese1.doe

Executa Simulação

Cálculo do dia e horário doprimeiro arquivo do sistemasupervisório a ser aberto, de

acordo com periodo selecionado

Dia = Dia +1

Figura 50 - Seqüência executada pela macro Auxiliar

Para a distribuição Uniforme, os dados de entrada do modelo de simulação gerados

automaticamente com a execução da FASTR são apresentados na Tabela 5.8. Foram gerados

200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20 linhas e

10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

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Tabela 5.8 - Dados simulados pelo CLP – distribuição uniforme

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8,266 8,266 7,954 8,281 8,157 8,156 8,016 8,203 8,141 8,063 2 8,937 9,156 9,218 9,031 9,078 9,156 9,141 9,156 9,078 9,265 3 10,27 10,2 10,05 10,17 10,16 10,09 10,14 9,953 10,16 10,03 4 10,97 10,94 11,16 11,16 11,23 11,16 11,28 11,19 11,19 11,16 5 12,28 12,08 12,25 12,08 12,13 12,2 11,99 12,09 12,03 12,02 6 8,047 8,156 8,266 8,171 8,094 8,125 8,094 8,203 8,172 8,141 7 9,047 9,11 9,016 9,141 9,078 9,078 9,187 9,062 9,281 9,219 8 10,2 10,19 10,19 10,16 10,22 10,13 10,08 10,17 10 10,02 9 11,16 11,06 11,02 11,08 11,17 11,16 11,2 11,11 11,08 11,25 10 12,16 12,13 12,13 12,16 11,94 12,09 12,13 12,22 12,14 12,09 11 8,047 8,125 8,156 8,093 8,141 8,079 8,157 8,063 8,125 8,172 12 9,157 9,187 9,047 9,141 9,172 9,156 9,109 9,078 9,125 9 13 10,05 10,17 10,16 10,14 10,19 10,14 10,08 10,22 10,08 10,11 14 11,16 11,08 11,16 11,13 11 11,16 11,17 11,17 11,14 11,19 15 12,17 12,03 12,06 12,2 12,28 12,09 12,09 11,94 12,22 12,08 16 8,031 8,266 8,156 8,047 8,078 8,063 8,093 8,297 8,219 8,203 17 9,281 9,016 9,203 9,093 9,234 9,156 9,172 9,078 8,953 9,094 18 10,05 10,19 10,05 10,24 10,05 10,11 10,2 10,08 10,11 10,09 19 11,06 11,23 11,2 11,14 11,16 11,2 11 11,22 11,16 11,22

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12,17 12,13 12,06 12,05 12,06 12,14 12,19 11,98 12,2 12,28

Na Figura 51 é apresentado o histograma com os valores da Tabela 5.8 gerado por

meio da ferramenta Input Analyzer do Arena com os dados de entrada do modelo de

simulação gerados automaticamente pela FASTR. Conforme esperado, a distribuição obtida

com os valores da tabela gerada pela FASTR é a distribuição uniforme.

Figura 51 - Histograma da distribuição Uniforme gerada automaticamente

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115

São comparadas as curvas obtidas manual e automaticamente, e avaliadas eventuais

discrepâncias entre a distribuição da tabela-padrão e a obtida por meio da execução da

FASTR.

Para a distribuição Uniforme, com os tempos entre eventos obtidos manualmente e por

meio de simulação do CLP e posterior execução da FASTR, é possível analisar as curvas no

Input Analyzer do aplicativo Arena. As curvas obtidas pelos dois métodos são apresentadas na

Figura 26 e na Figura 51.

Os parâmetros das distribuições obtidos são apresentados na Tabela 5.9. É possível

observar que as expressões apresentam pequenas diferenças nos parâmetros e que o erro

quadrático em ambas as distribuições é nulo.

Tabela 5.9 - Parâmetros das distribuições uniformes

Manual Por Simulação Distribuição Uniforme Uniforme Expressão UNIF (7.5, 12.5) UNIF (7.52, 12.7)

Erro Quadrático 0 0

Para a distribuição Triangular, os dados de entrada do modelo de simulação gerados

automaticamente com a execução da FASTR são apresentados na Tabela 5.10. Foram gerados

200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20 linhas e

10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

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Tabela 5.10 - Dados simulados pelo CLP – distribuição triangular

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8,265 8,031 8,047 8,032 11,14 10,047 9,14 11,157 10,156 10,2812 8,969 9,156 9,156 9,156 9,047 11,047 10,282 9,047 11,172 9,938 3 10,266 10,157 10,281 10,156 10,156 9,266 10,937 10,156 9,047 10,14 4 10,937 11,156 10,922 11,047 11,141 10,062 9,156 11,172 10,156 10,2825 12,281 12,047 12,297 12,172 9,266 11,047 10,266 9,047 11,172 10,0466 8,047 8,156 8,031 8,141 9,937 9,266 11,172 10,156 9,141 10,0327 9,047 9,156 9,047 9,14 11,156 10,047 8,922 11,172 10,047 10,2658 10,156 10,063 10,156 10,047 9,266 11,156 10,265 9,047 11,156 10,0479 11,157 11,156 11,172 11,172 10,047 9,156 11,157 10,156 10,281 10,047

10 12,062 12,297 12,063 12,281 11,047 10,031 8,953 11,156 9,922 10,28111 8,156 8,047 8,14 8,031 9,281 11,172 10,25 9,047 10,156 10,04712 9,25 9,031 9,266 9,047 10,047 9,156 11,156 10,156 10,282 10,06313 10,063 10,156 10,047 10,157 11,062 10,047 9,047 11,172 9,953 10,28114 11,031 11,156 11,047 11,156 9,266 11,157 10,156 9,047 10,156 10,03115 12,172 12,047 12,156 12,062 10,031 9,156 11,172 10,156 10,281 10,04716 8,266 8,172 8,266 9,157 11,047 10,047 9,031 11,172 9,938 10,28117 9,031 9,047 9,031 10,156 9,281 11,172 10,156 9,031 10,14 10,06318 10,156 10,156 10,156 11,031 10,047 9,14 11,157 10,157 10,266 10,04719 11,172 11,157 11,172 9,156 11,063 10,25 9,047 11,156 10,047 10,281

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12,047 12,156 12,062 10,157 9,265 10,938 10,171 9,031 10,078 10,047

Na Figura 52 é apresentado o histograma com os valores da Tabela 5.10 gerado por

meio da ferramenta Input Analyzer do Arena com os dados de entrada do modelo de

simulação gerados automaticamente pela FASTR. Conforme esperado, a distribuição obtida

com os valores da tabela gerada pela FASTR é a distribuição triangular.

Page 117: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

117

Figura 52 - Histograma da distribuição Triangular gerada automaticamente

Para a distribuição Triangular, com os tempos entre eventos obtidos manualmente e

por meio de simulação do CLP e posterior execução da FASTR, é possível analisar as curvas

no Input Analyzer do aplicativo Arena. As curvas obtidas pelos dois métodos são apresentadas

na Figura 27 e na Figura 52.

Os parâmetros das distribuições obtidos são apresentados na Tabela 5.11. É possível

observar que as expressões apresentam diferenças nos parâmetros e que o erro quadrático é

menor do que 1.25x10-3.

Tabela 5.11 - Parâmetros das distribuições triangulares

Manual Por Simulação Distribuição Triangular Triangular Expressão TRIA(7.5, 10, 12.5) TRIA(8, 10.4, 12.7)

Erro Quadrático 0.001150 0.001250

Para a distribuição Normal, os dados de entrada do modelo de simulação gerados

automaticamente com a execução da FASTR são apresentados na Tabela 5.12. Foram gerados

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118

200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20 linhas e

10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

Tabela 5.12 - Dados simulados pelo CLP – distribuição normal

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 8,14 8,032 8,125 8,031 11,16 10,16 9,14 11,16 10,27 10,05 2 9,157 9,031 9,156 9,156 9,031 11,16 10,16 9,141 11,16 10,16 3 10,27 10,16 10,05 10,16 10,16 9,047 11,06 10,05 9,047 10,16 4 10,94 11,16 11,16 11,05 11,14 10,16 9,156 11,16 10,16 10,27 5 12,3 12,05 12,06 12,17 9,266 11,16 10,16 9,156 11,17 9,938 6 8,031 8,141 8,25 8,156 9,937 9,047 11,16 10,05 9,031 10,17 7 9,047 9,266 9,031 9,141 11,16 10,16 9,047 11,17 10,16 10,27 8 10,16 10,05 10,16 10,05 9,266 11,17 10,14 9,141 11,16 9,938 9 11,16 11,05 11,16 11,16 10,05 9,141 11,16 10,06 9,047 10,16 10 12,05 12,17 12,05 12,28 11,05 10,03 9,265 11,16 10,16 10,27 11 8,156 8,25 8,141 8,032 9,25 11,17 9,938 9,157 11,16 9,937 12 9,25 9,047 9,281 9,046 10,11 9,172 11,16 10,27 9,031 10,16 13 10,03 10,14 9,922 10,16 11,16 10,06 9,25 10,94 10,16 10,27 14 11,09 11,16 11,16 11,16 9,032 11,16 10,06 9,14 11,16 10,05 15 12,17 12,05 12,17 12,05 10,16 9,156 11,03 10,27 10,05 10,03 16 8,141 8,047 8,25 9,172 11,16 10,03 9,265 11,17 10,16 10,27 17 9,156 9,156 8,922 10,16 9,047 11,17 10,05 8,922 10,16 10,03 18 10,05 10,16 10,25 11,05 10,16 9,141 11,16 10,28 10,05 10,17 19 11,16 11,05 11,17 9,14 11,16 10,16 9,14 11,17 10,16 10,16

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 12,28 12,17 12,06 10,16 9,046 11,05 10,05 8,922 10,16 10,03

Na Figura 53 é apresentado o histograma com os valores da Tabela 5.12 gerado por

meio da ferramenta Input Analyzer do Arena com os dados de entrada do modelo de

simulação gerados automaticamente pela FASTR. Conforme esperado, a distribuição obtida

com os valores da tabela gerada pela FASTR é a distribuição normal.

Page 119: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

119

Figura 53 - Histograma da distribuição Normal gerada automaticamente

Para a distribuição Normal, com os tempos entre eventos obtidos manualmente e por

meio de simulação do CLP e posterior execução da FASTR, é possível analisar as curvas no

Input Analyzer do aplicativo Arena. As curvas obtidas pelos dois métodos são apresentadas na

Figura 28 e na Figura 53.

Os parâmetros das distribuições obtidos são apresentados na Tabela 5.13. É possível

observar que as expressões apresentam diferenças nos parâmetros e que o erro quadrático é

menor do que 7.48x10-3.

Tabela 5.13 - Parâmetros das distribuições normais

Manual Por Simulação Distribuição Normal Normal Expressão NORM(10, 1.04) NORM(10.1, 1.05)

Erro Quadrático 0.000150 0.007477

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120

Para a distribuição Exponencial, os dados de entrada do modelo de simulação gerados

automaticamente com a execução da FASTR são apresentados na Tabela 5.14. Foram gerados

200 tempos que, para facilitar a visualização, são apresentados em uma tabela com 20 linhas e

10 colunas. A leitura desta tabela deve obedecer aos mesmos critérios da Tabela 5.1.

Tabela 5.14 - Dados simulados pelo CLP – distribuição exponencial

Tempo entre chegadas A B C D E F G H I J

1 9.125 10.922 10.046 9.031 15.047 14.062 13.031 19.078 21.969 24.984 2 9.937 9.047 10.922 10.031 13.046 14.922 13.953 16.953 22.968 25.953 3 10.922 10.031 9.032 10.938 13.969 13.062 14.969 17.969 21.079 27 4 9.032 10.937 10.031 9.031 14.938 13.938 17.062 19.063 21.968 25.078 5 10.031 9.032 10.937 10.031 13.047 15.047 17.938 16.968 22.969 25.985 6 10.937 10.031 9.032 11.016 14.031 12.937 19.062 17.953 20.984 26.968 7 9.032 10.922 10.031 8.922 14.937 14.063 16.938 19.094 22.094 29.016 8 10.046 9.031 10.922 10.047 13.047 14.937 18.062 16.953 22.969 29.984 9 10.922 10.031 9.031 11.031 13.953 13.047 18.953 18.063 20.969 31 10 9.032 11.047 10.062 8.937 15.047 13.938 17.063 18.953 22.062 29 11 10.031 8.922 10.922 10.047 12.938 15.047 17.953 16.937 22.969 29.985 12 10.937 10.031 9.032 11.031 14.062 13.046 18.969 18.063 20.969 30.984 13 9.032 10.938 10.031 8.938 14.938 13.954 17.047 18.969 22.062 33 14 10.046 9.031 10.937 10.031 13.062 15.046 17.953 17.062 22.969 34.016 15 10.922 10.047 9.032 10.938 13.938 12.922 19.078 17.938 24.984 35.015 16 9.032 10.922 10.046 9.031 15.062 14.047 16.937 18.968 25.985 37.016 17 10.031 9.031 10.922 10.047 13.047 14.938 17.969 17.047 27 38.016 18 10.937 10.047 9.032 10.937 13.938 13.062 19.078 17.969 24.968 40.921 19 9.032 10.937 10.031 13.047 14.953 13.938 16.953 19.078 26.094 42.047

Inte

rval

os d

e te

mpo

ent

re c

hega

das (

even

tos)

20 10.031 9.032 10.922 13.938 13.047 15.047 17.969 20.969 26.985 45.953

Na Figura 54 é apresentado o histograma com os valores da Tabela 5.14 gerado por

meio da ferramenta Input Analyzer do Arena com os dados de entrada do modelo de

simulação gerados automaticamente pela FASTR. Conforme esperado, a distribuição obtida

com os valores da tabela gerada pela FASTR é a distribuição exponencial.

Page 121: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

121

Figura 54 - Histograma da distribuição Exponencial gerada automaticamente

Para a distribuição Exponencial, com os tempos entre eventos obtidos manualmente e

por meio de simulação do CLP e posterior execução da FASTR, é possível analisar as curvas

no Input Analyzer do aplicativo Arena. As curvas obtidas pelos dois métodos são apresentadas

na Figura 29 e na Figura 54.

Os parâmetros das distribuições obtidos são apresentados na Tabela 5.15. É possível

observar que as expressões apresentam diferenças nos parâmetros e que o erro quadrático é

menor do que 2.70x10-3.

Tabela 5.15 - Parâmetros das distribuições exponenciais

Manual Por Simulação Distribuição Exponential Exponential Expressão 8.5 + EXPO(7.43) 8 + EXPO(7.93)

Erro Quadrático 0.002703 0.001835

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122

Etapa H - Testes do sistema integrado

Nas etapas anteriores da metodologia dos testes de validação deste trabalho de

pesquisa por simulação foi feita a análise dos dados de entrada do modelo de simulação

proposto.

Nesta etapa é testado se o simulador Arena é acionado ou não automaticamente pela

ferramenta FASTR e se o mesmo é capaz de executar a simulação com o mesmo grau de

assertividade da execução quando o simulador opera de forma tradicional, ou seja, opera

manualmente Off-line.

Para os testes do sistema de simulação integrado, foram analisadas as saídas do

modelo de simulação que, neste caso, correspondem ao tempo de finalização das entidades

processadas de forma manual Off-line e de forma automática On-line.

A distribuição uniforme adotada para os testes gerou os relatórios de saída, que são

apresentados no Apêndice F. Comparando-se os dois relatórios de saída, o relatório obtido

manualmente e com o obtido por meio da ferramenta, é possível observar que os resultados

são satisfatórios, uma vez que em média o erro foi de 1,28% com um desvio padrão de

1,422x10-3.

A distribuição triangular adotada para os testes gerou os relatórios de saída,

apresentados no Apêndice G. Comparando-se os dois relatórios de saída, o relatório obtido

manualmente e com o obtido por meio da ferramenta, é possível observar que os resultados

são satisfatórios, uma vez que em média o erro foi de 1,24% com um desvio padrão de

1,221x10-3.

Page 123: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

123

A distribuição normal adotada para os testes gerou os relatórios de saída, apresentados

no Apêndice H. Comparando-se os dois relatórios de saída, o relatório obtido manualmente e

com o obtido por meio da ferramenta, é possível observar que os resultados são satisfatórios,

uma vez que em média o erro foi de 1,25% com um desvio padrão de 0,682x10-3.

A distribuição exponencial adotada para os testes gerou os relatórios de saída,

apresentados no Apêndice I. Comparando-se os dois relatórios de saída, o relatório obtido

manualmente e com o obtido por meio da ferramenta, é possível observar que os resultados

são satisfatórios, uma vez que em média o erro foi de 0,01% com um desvio padrão de

0,905x10-3.

Os relatórios do Arena correspondentes à quantidade de entidades de saída são

apresentados na Figura 55 e na Figura 56. Conforme esperado, a quantidade de entidades de

saída é de 201 entidades para os dois sistemas, manual e automático.

Figura 55 - Relatório de Saída do Arena com dados de entrada manuais – distribuição uniforme

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124

Figura 56 - Relatório de Saída do Arena com dados de entrada automáticos – distribuição uniforme

Para as distribuições triangular, normal e exponencial, os relatórios do Arena

correspondentes à quantidade de entidades de saída são idênticos aos obtidos na distribuição

uniforme, apresentados na Figura 55 e na Figura 56. Da mesma maneira, conforme esperado,

a quantidade de entidades de saída é de 201 entidades, que correspondem a 200 tempos entre

chegadas de entidades até o bloco de saída.

5.2 Testes da FASTR no ambiente do Laboratório

Conforme apresentado no item 5.1 deste trabalho, nos testes por simulação foram

comparados os resultados da simulação com os dados de entrada inseridos manualmente no

ambiente de simulação em relação aos dados de entrada gerados automaticamente por meio

do Emulador de CLP conectado ao sistema supervisório e executando-se a FASTR.

Os dados de entrada para os testes por simulação foram previamente definidos para

que fossem posteriormente comparados com os resultados esperados. Assim sendo, enquanto

nos testes de simulação os eventos foram gerados pelo emulador, nos testes de laboratório, os

eventos são gerados por meio de um sistema automatizado operando juntamente com um

controlador lógico programável.

Este procedimento foi efetuado com o intuito de tornar o ambiente de laboratório o

mais parecido possível, nesta fase do trabalho, com um ambiente industrial automatizado.

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125

Os testes de laboratório da FASTR também objetivaram verificar principalmente a

capacidade da ferramenta de operar em tempo real com um sistema de automação sem que o

mesmo tivesse a performance degradada. Os testes foram efetuados no laboratório de

Automação da FAAP, Faculdade Armando Álvares Penteado em convênio com a Rockwell

Automation. Também foi analisada a execução periódica da simulação de acordo com o

período definido no sistema supervisório.

Para os testes da FASTR no ambiente do Laboratório, o Emulador de CLP foi

substituído por um Controlador Lógico Programável SLC500 com CPU 5/05 da Rockwell

Automation.

A Figura 57 ilustra a arquitetura de Hardware empregada para os testes da FASTR no

laboratório.

Motor 3 Ø

3 Ø

Posição 1(Chave de fim

de curso 1)

Posição 2(Chave de fim

de curso 2)

vai volta

Circuito depotência

(Contatores)

Circuito decomando

(CLP)

Push-button

RedeEthernet

Hub

Figura 57 - Experimento no laboratório

A Figura 58 ilustra a arquitetura de Software empregada nos testes.

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126

Driver de ComunicaçãoRSLinx

Sistema SupervisórioRSView32

Base de DadosFormato .dbfPode ser aberto em Excel

Planilha AuxiliarExecução de Macro

Base de Dados ArenaPlanilha no formato paraentrada de dados no Arena

Aplicativo de SimulaçãoArena

CLPRSLogix500

Figura 58 - Arquitetura de software dos testes do laboratório

Nos testes de laboratório foi utilizado o sistema de esteira transportadora com

acionamento do motor trifásico em modo estrela/triângulo.

Os sensores fim 1 e fim 2 foram utilizados para detectar a chegada da caçamba da

esteira transportadora. Ambos os sensores acionam a mesma variável interna do CLP. E

ambas, portanto, podem representar a chegada de entidades para o ambiente de simulação.

Como cada sentido do movimento da caçamba foi efetuado com o motor trifásico

ligado na configuração estrela e depois triângulo, os tempos de acionamento dos sensores,

representando entidades, são praticamente constantes, porém distintos entre si. Os tempos

obtidos para os sentidos estrela e triângulo foram aproximadamente 13 e 12,5,

respectivamente.

A rotina implementada no CLP tem o objetivo de movimentar a esteira de um sensor

para o outro, continuamente, somente parando quando o botão parada for pressionado.

O período definido para os testes foi de vinte minutos, ou seja, a cada vinte minutos

foi verificada a execução automática da FASTR, gerando a base de dados de entrada do Arena

e executando-se o modelo de simulação.

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127

O sistema de automação da esteira juntamente com a FASTR foi executado por um

período de uma hora e quarenta minutos, resultando em cinco relatórios de saída. Conforme

esperado, a cada vinte minutos a ferramenta foi executada automaticamente. O padrão de

nomenclatura do relatório de saída apresenta a data e horário no qual o mesmo foi gerado. Os

nomes dos cinco relatórios de saída gerados automaticamente por meio da execução da

ferramenta foram:

• 07_03_2006_17_47_Horas_report.xls;

• 07_03_2006_18_07_Horas_report.xls;

• 07_03_2006_18_27_Horas_report.xls;

• 07_03_2006_18_47_Horas_report.xls;

• 07_03_2006_19_07_Horas_report.xls.

Os histogramas obtidos a partir dos dados de saída dos relatórios são apresentados na

Figura 59, na Figura 60, na Figura 61, na Figura 62 e na Figura 63.

Conforme esperado, os tempos entre eventos possuem duas concentrações nos

histogramas apresentados, uma concentração de valores mais próximos de 12.5 e outra de 13

segundos.

Na segunda execução, é possível observar uma diferença nos tempos obtidos em

relação às outras execuções da ferramenta. Este comportamento ocorreu devido a uma falha

no sistema automatizado da esteira transportadora. O motor travou no sensor fim de curso 1,

portanto um tempo entre eventos foi maior do que o normal. Um tempo entre eventos ficou

em 39 segundos.

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128

Este fato é apresentado neste trabalho com o intuito de comprovar a capacidade da

FASTR de detectar também anomalias no sistema.

Figura 59- Execução 1 da FASTR

Figura 60- Execução 2 da FASTR

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129

Figura 61- Execução 3 da FASTR

Figura 62- Execução 4 da FASTR

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Figura 63- Execução 5 da FASTR

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CONCLUSÕES

Este trabalho de pesquisa consiste no desenvolvimento de uma ferramenta de

engenharia para aplicação de simulação em tempo real para plantas industriais automatizados.

Após a introdução apresentada no Capítulo Um, o Capítulo Dois apresenta a teoria

geral da simulação de sistemas a eventos discretos necessária para desenvolvimento deste

trabalho de pesquisa.

O Capítulo Três expõe uma análise dos sistemas de manufatura e topologias de

sistemas automatizados onde a ferramenta de engenharia desenvolvida neste trabalho de

pesquisa pode ser aplicada.

O Capítulo Quatro apresenta o desenvolvimento da ferramenta de engenharia para

aplicação de simulação em tempo real. A primeira parte do capítulo expõe o desenvolvimento

do modelo do sistema automatizado. Em seguida, o capítulo apresenta as etapas de simulação

Off-line e On-line, confrontando as diferenças entre as mesmas.

Além disso, o Capítulo Quatro apresenta as arquiteturas de Hardware e Software da

FASTR. Observe-se que a arquitetura de Hardware é composta dos mesmos elementos do

sistema automatizado, adicionando-se apenas um outro microcomputador de forma que a

simulação não interfira no sistema.

O Capítulo Cinco expõe o desenvolvimento e testes de desempenho da FASTR. Os

testes foram executados de duas formas: por simulação virtual e no ambiente do laboratório.

Os testes de simulação da FASTR demonstraram que a mesma é assertiva em relação a

um sistema de simulação convencional. A FASTR foi testada no ambiente de simulação com

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quatro funções de densidade de probabilidade padrão definidas: uniforme, triangular, normal e

exponencial.

Os erros médios obtidos para as quatro funções foram, respectivamente: 1.28%,

1.24%, 1.25% e 0.01% e em todos os casos, o desvio padrão ficou menor que 1.22x10-3.

Assim sendo, conclui-se que a ferramenta é satisfatoriamente precisa. A partir destes testes foi

possível concluir que a simulação em tempo real em plantas industriais automatizadas pode

ser feita com dados de entrada do sistema físico com qualquer distribuição probabilística de

entrada.

Em testes no laboratório o desempenho obtido atingiu os resultados. O sistema de

automação não foi degradado e a FASTR indicou também ter um alto grau de assertividade.

Assim sendo, este trabalho de pesquisa acredita ter atingido os objetivos propostos

inicialmente que eram basicamente o de desenvolver uma ferramenta de engenharia de

simulação em tempo real e também de incentivar e indicar novos estudos na área como por

exemplo:

• Integração da FASTR a um sistema complexo de automação;

• Alteração de parâmetros do modelo automaticamente;

• Implementação de simulação em plantas industriais reais;

• Implementação de simulação em tempo real em sistemas com variáveis analógicas;

• Desenvolvimento de nova metodologia para análise de produção e produtividade.

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APÊNDICE A - Arena

O aplicativo ARENA possibilita um ambiente de simulação com suporte a análise de

dados de entrada, construção de modelos, execução interativa, animação e análise de saída.

O Arena baseia-se no conceito de programação orientada a objetos e modelamento

hierárquico. É possível desenvolver módulos mais avançados a partir dos módulos básicos.

A linguagem utilizada pelo Arena é o SIMAN, que possibilita modelamento de

sistemas complexos e análise de alternativas de design. (2)

Os modelos podem ser criados da seguinte forma:

• Top down: os detalhes são adicionados ao modelo à medida que o projeto progride;

• Bottom-up: sub-modelos são agrupados até formar o modelo completo do sistema.

O sistema não trabalha somente com modelos pré-definidos, a aplicação pode ser

modelada de acordo com a área onde a simulação será aplicada.

O Arena pode ser integrado a outras tecnologias, tais como bases de dados, aplicativos

de desenho/modelamento ou planilhas. Para a integração com aplicações tais como Microsoft

Office, Visio® e Oracle®, os produtos Arena utilizam ActiveX™ e Visual Basic® for

Applications (VBA).

Ambiente de trabalho do Arena

O Arena disponibiliza a simulação de projetos completos. O usuário utiliza a Janela de

Modelo para desenvolver novos modelos, analisa dados de entrada na Janela de Entrada e

verifica os resultados na Janela da Saída.

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Janela de Modelo

Nesta janela, o usuário cria novos modelos ou modifica modelos existentes e executa

modelos. Aqui podem ser observados 3 ambientes, o menu, a área de trabalho e o painel. O

Menu disponibiliza funções de edição e desenho. Na área de trabalho, os modelos e

animações são desenvolvidos. A aplicação é elaborada por meio de interconexões de objetos.

Vários módulos de tipos diferentes podem ser utilizados para desenvolvimento do sistema a

ser simulado.

Na barra do painel, o usuário insere as funções da aplicação. O painel Run (executar) é

utilizado em todos os modelos desenvolvidos no Arena. O painel Draw (desenhar) possibilita

a adição de gráficos e texto e o painel Animate (animar) permite a animação dos objetos.

Janela de Padrões

O painel de Template contém módulos associados para uma aplicação específica.

Janela de Análise de dados de entrada

A partir desta ferramenta, os dados de entrada são analisados e associados a

distribuições estatísticas.

Processador de dados de saída

Possibilita a análise dos dados de saída e a validade do modelo. A partir de vários

testes pode-se analisar a diferença entre as saídas para avaliar várias configurações.

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APÊNDICE B –Distribuição Uniforme - Base de dados do Sistema Supervisório

Date Time Millitm Marker 0 Sts_00 15/5/2006 16:43:53 390 B 0 15/5/2006 16:44:19 593 1 15/5/2006 16:44:23 609 0 15/5/2006 16:44:27 859 1 15/5/2006 16:44:31 656 0 15/5/2006 16:44:36 796 1 15/5/2006 16:44:40 812 0 15/5/2006 16:44:47 62 1 15/5/2006 16:44:51 93 0 15/5/2006 16:44:58 31 1 15/5/2006 16:45:02 46 0 15/5/2006 16:45:10 312 1 15/5/2006 16:45:14 328 0 15/5/2006 16:45:18 359 1 15/5/2006 16:45:22 375 0 15/5/2006 16:45:27 406 1 15/5/2006 16:45:31 453 0 15/5/2006 16:45:37 609 1 15/5/2006 16:45:41 640 0 15/5/2006 16:45:48 765 1 15/5/2006 16:45:52 781 0 15/5/2006 16:46:00 921 1 15/5/2006 16:46:04 953 0 15/5/2006 16:46:08 968 1 15/5/2006 16:46:13 0 0 15/5/2006 16:46:18 125 1 15/5/2006 16:46:22 31 0 15/5/2006 16:46:28 171 1 15/5/2006 16:46:32 187 0 15/5/2006 16:46:39 328 1 15/5/2006 16:46:43 343 0 15/5/2006 16:46:51 500 1 15/5/2006 16:46:55 406 0 15/5/2006 16:46:59 531 1 15/5/2006 16:47:03 546 0 15/5/2006 16:47:08 812 1 15/5/2006 16:47:12 828 0 15/5/2006 16:47:18 859 1 15/5/2006 16:47:22 890 0 15/5/2006 16:47:29 921 1 15/5/2006 16:47:33 953 0 15/5/2006 16:47:42 93 1 15/5/2006 16:47:46 125 0 15/5/2006 16:47:50 359 1 15/5/2006 16:47:54 218 0 15/5/2006 16:47:59 515 1 15/5/2006 16:48:03 484 0 15/5/2006 16:48:09 718 1 15/5/2006 16:48:13 500 0 15/5/2006 16:48:20 656 1 15/5/2006 16:48:24 640 0 15/5/2006 16:48:32 734 1 15/5/2006 16:48:36 921 0 15/5/2006 16:48:40 890 1 15/5/2006 16:48:44 968 0 15/5/2006 16:48:50 0 1 15/5/2006 16:48:54 93 0 15/5/2006 16:49:00 187 1 15/5/2006 16:49:04 93 0 15/5/2006 16:49:11 250 1 15/5/2006 16:49:15 296 0 15/5/2006 16:49:23 375 1 15/5/2006 16:49:27 421 0 15/5/2006 16:49:31 500 1

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15/5/2006 16:49:35 515 0 15/5/2006 16:49:40 687 1 15/5/2006 16:49:44 656 0 15/5/2006 16:49:50 859 1 15/5/2006 16:49:54 875 0 15/5/2006 16:50:01 937 1 15/5/2006 16:50:05 890 0 15/5/2006 16:50:13 968 1 15/5/2006 16:50:17 984 0 15/5/2006 16:50:22 234 1 15/5/2006 16:50:26 93 0 15/5/2006 16:50:31 250 1 15/5/2006 16:50:35 375 0 15/5/2006 16:50:41 437 1 15/5/2006 16:50:45 453 0 15/5/2006 16:50:52 671 1 15/5/2006 16:50:56 500 0 15/5/2006 16:51:04 796 1 15/5/2006 16:51:08 625 0 15/5/2006 16:51:12 750 1 15/5/2006 16:51:16 765 0 15/5/2006 16:51:21 968 1 15/5/2006 16:51:25 890 0 15/5/2006 16:51:32 15 1 15/5/2006 16:51:36 140 0 15/5/2006 16:51:43 171 1 15/5/2006 16:51:47 171 0 15/5/2006 16:51:55 421 1 15/5/2006 16:51:59 484 0 15/5/2006 16:52:03 687 1 15/5/2006 16:52:07 843 0 15/5/2006 16:52:12 703 1 15/5/2006 16:52:16 906 0 15/5/2006 16:52:22 890 1 15/5/2006 16:52:26 937 0 15/5/2006 16:52:33 906 1 15/5/2006 16:52:37 906 0 15/5/2006 16:52:46 31 1 15/5/2006 16:52:50 62 0 15/5/2006 16:52:54 187 1 15/5/2006 16:52:58 203 0 15/5/2006 16:53:03 234 1 15/5/2006 16:53:07 250 0 15/5/2006 16:53:13 390 1 15/5/2006 16:53:17 406 0 15/5/2006 16:53:24 546 1 15/5/2006 16:53:28 562 0 15/5/2006 16:53:36 609 1 15/5/2006 16:53:40 625 0 15/5/2006 16:53:44 765 1 15/5/2006 16:53:48 937 0 15/5/2006 16:53:53 968 1 15/5/2006 16:53:57 890 0 15/5/2006 16:54:04 15 1 15/5/2006 16:54:08 31 0 15/5/2006 16:54:15 218 1 15/5/2006 16:54:19 125 0 15/5/2006 16:54:27 281 1 15/5/2006 16:54:31 312 0 15/5/2006 16:54:35 562 1 15/5/2006 16:54:39 578 0 15/5/2006 16:54:44 593 1 15/5/2006 16:54:48 609 0 15/5/2006 16:54:54 765 1 15/5/2006 16:54:58 781 0 15/5/2006 16:55:05 921 1 15/5/2006 16:55:10 125 0 15/5/2006 16:55:18 0 1 15/5/2006 16:55:22 78 0 15/5/2006 16:55:26 171 1 15/5/2006 16:55:30 109 0 15/5/2006 16:55:35 312 1

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15/5/2006 16:55:39 218 0 15/5/2006 16:55:45 468 1 15/5/2006 16:55:49 421 0 15/5/2006 16:55:56 546 1 15/5/2006 16:56:00 625 0 15/5/2006 16:56:08 703 1 15/5/2006 16:56:12 734 0 15/5/2006 16:56:16 796 1 15/5/2006 16:56:20 796 0 15/5/2006 16:56:25 937 1 15/5/2006 16:56:29 937 0 15/5/2006 16:56:36 78 1 15/5/2006 16:56:40 93 0 15/5/2006 16:56:47 203 1 15/5/2006 16:56:51 281 0 15/5/2006 16:56:59 406 1 15/5/2006 16:57:03 421 0 15/5/2006 16:57:07 453 1 15/5/2006 16:57:11 500 0 15/5/2006 16:57:16 546 1 15/5/2006 16:57:20 593 0 15/5/2006 16:57:26 781 1 15/5/2006 16:57:30 781 0 15/5/2006 16:57:37 921 1 15/5/2006 16:57:41 937 0 15/5/2006 16:57:49 968 1 15/5/2006 16:57:53 984 0 15/5/2006 16:57:58 125 1 15/5/2006 16:58:02 31 0 15/5/2006 16:58:07 203 1 15/5/2006 16:58:11 203 0 15/5/2006 16:58:17 359 1 15/5/2006 16:58:21 406 0 15/5/2006 16:58:28 593 1 15/5/2006 16:58:32 625 0 15/5/2006 16:58:40 718 1 15/5/2006 16:58:44 750 0 15/5/2006 16:58:48 812 1 15/5/2006 16:58:52 875 0 15/5/2006 16:58:57 890 1 15/5/2006 16:59:01 906 0 15/5/2006 16:59:08 109 1 15/5/2006 16:59:12 140 0 15/5/2006 16:59:19 281 1 15/5/2006 16:59:23 93 0 15/5/2006 16:59:31 218 1 15/5/2006 16:59:35 343 0 15/5/2006 16:59:39 359 1 15/5/2006 16:59:43 484 0 15/5/2006 16:59:48 531 1 15/5/2006 16:59:52 640 0 15/5/2006 16:59:58 718 1 15/5/2006 17:00:02 734 0 15/5/2006 17:00:09 718 1 15/5/2006 17:00:13 734 0 15/5/2006 17:00:22 0 1 15/5/2006 17:00:26 0 0 15/5/2006 17:00:30 78 1 15/5/2006 17:00:34 0 0 15/5/2006 17:00:39 312 1 15/5/2006 17:00:43 109 0 15/5/2006 17:00:49 359 1 15/5/2006 17:00:53 453 0 15/5/2006 17:01:00 515 1 15/5/2006 17:01:04 531 0 15/5/2006 17:01:12 578 1 15/5/2006 17:01:16 578 0 15/5/2006 17:01:20 734 1 15/5/2006 17:01:24 750 0 15/5/2006 17:01:29 890 1 15/5/2006 17:01:33 843 0 15/5/2006 17:01:39 984 1

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APÊNDICE C –Distribuição Triangular - Base de dados do Sistema Supervisório

Date Time Millitm Marker 0 Sts_00

1/6/2006 12:34:48 656 B 0 1/6/2006 12:36:14 125 1 1/6/2006 12:36:18 140 0 1/6/2006 12:36:22 390 1 1/6/2006 12:36:26 187 0 1/6/2006 12:36:31 359 1 1/6/2006 12:36:35 375 0 1/6/2006 12:36:41 625 1 1/6/2006 12:36:45 640 0 1/6/2006 12:36:52 562 1 1/6/2006 12:36:56 578 0 1/6/2006 12:37:04 843 1 1/6/2006 12:37:08 859 0 1/6/2006 12:37:12 890 1 1/6/2006 12:37:16 906 0 1/6/2006 12:37:21 937 1 1/6/2006 12:37:25 953 0 1/6/2006 12:37:32 93 1 1/6/2006 12:37:36 109 0 1/6/2006 12:37:43 250 1 1/6/2006 12:37:47 281 0 1/6/2006 12:37:55 312 1 1/6/2006 12:37:59 328 0 1/6/2006 12:38:03 468 1 1/6/2006 12:38:07 484 0 1/6/2006 12:38:12 718 1 1/6/2006 12:38:16 750 0 1/6/2006 12:38:22 781 1 1/6/2006 12:38:26 781 0 1/6/2006 12:38:33 812 1 1/6/2006 12:38:37 828 0 1/6/2006 12:38:45 984 1 1/6/2006 12:38:50 0 0 1/6/2006 12:38:54 250 1 1/6/2006 12:38:58 265 0 1/6/2006 12:39:03 281 1 1/6/2006 12:39:07 187 0 1/6/2006 12:39:13 437 1 1/6/2006 12:39:17 453 0 1/6/2006 12:39:24 609 1 1/6/2006 12:39:28 625 0 1/6/2006 12:39:36 656 1 1/6/2006 12:39:40 671 0 1/6/2006 12:39:44 687 1 1/6/2006 12:39:48 703 0 1/6/2006 12:39:53 843 1 1/6/2006 12:39:57 859 0 1/6/2006 12:40:04 0 1 1/6/2006 12:40:08 31 0 1/6/2006 12:40:15 156 1 1/6/2006 12:40:19 62 0 1/6/2006 12:40:27 203 1 1/6/2006 12:40:31 234 0 1/6/2006 12:40:35 359 1 1/6/2006 12:40:39 390 0 1/6/2006 12:40:44 515 1 1/6/2006 12:40:48 546 0 1/6/2006 12:40:54 578 1 1/6/2006 12:40:58 609 0 1/6/2006 12:41:05 734 1 1/6/2006 12:41:09 765 0 1/6/2006 12:41:18 31 1 1/6/2006 12:41:21 828 0

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APÊNDICE D –Distribuição Normal - Base de dados do Sistema Supervisório

DATE TIME MILLITM MARKER 0 STS_00 6/21/2006 14:01:58 531 B 0 6/21/2006 14:02:12 828 1 6/21/2006 14:02:13 828 0 6/21/2006 14:02:20 968 1 6/21/2006 14:02:22 93 0 6/21/2006 14:02:30 125 1 6/21/2006 14:02:31 140 0 6/21/2006 14:02:40 390 1 6/21/2006 14:02:41 296 0 6/21/2006 14:02:51 328 1 6/21/2006 14:02:52 453 0 6/21/2006 14:03:03 625 1 6/21/2006 14:03:04 515 0 6/21/2006 14:03:11 656 1 6/21/2006 14:03:12 671 0 6/21/2006 14:03:20 703 1 6/21/2006 14:03:21 703 0 6/21/2006 14:03:30 859 1 6/21/2006 14:03:31 859 0 6/21/2006 14:03:42 15 1 6/21/2006 14:03:43 15 0 6/21/2006 14:03:54 62 1 6/21/2006 14:03:55 78 0 6/21/2006 14:04:02 218 1 6/21/2006 14:04:03 218 0 6/21/2006 14:04:11 468 1 6/21/2006 14:04:12 359 0 6/21/2006 14:04:21 500 1 6/21/2006 14:04:22 421 0 6/21/2006 14:04:32 593 1 6/21/2006 14:04:33 593 0 6/21/2006 14:04:44 765 1 6/21/2006 14:04:45 765 0 6/21/2006 14:04:52 906 1 6/21/2006 14:04:54 15 0 6/21/2006 14:05:02 62 1 6/21/2006 14:05:02 953 0 6/21/2006 14:05:12 109 1 6/21/2006 14:05:13 218 0 6/21/2006 14:05:23 265 1 6/21/2006 14:05:24 375 0 6/21/2006 14:05:35 546 1 6/21/2006 14:05:36 437 0 6/21/2006 14:05:43 578 1 6/21/2006 14:05:44 468 0 6/21/2006 14:05:52 609 1 6/21/2006 14:05:53 625 0 6/21/2006 14:06:02 765 1 6/21/2006 14:06:03 765 0 6/21/2006 14:06:13 921 1 6/21/2006 14:06:14 921 0 6/21/2006 14:06:25 968 1 6/21/2006 14:06:26 968 0 6/21/2006 14:06:34 109 1 6/21/2006 14:06:35 109 0 6/21/2006 14:06:43 375 1 6/21/2006 14:06:44 265 0 6/21/2006 14:06:53 421 1 6/21/2006 14:06:54 531 0 6/21/2006 14:07:04 468 1 6/21/2006 14:07:05 468 0 6/21/2006 14:07:16 640 1 6/21/2006 14:07:17 750 0 6/21/2006 14:07:24 890 1

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APÊNDICE E –Distribuição Exponencial - Base de dados do Sistema Supervisório

Date Time Millitm Marker 0 Sts_007/10/2006 11:41:53 625 B 07/10/2006 11:41:59 359 17/10/2006 11:42:00 375 07/10/2006 11:42:08 484 17/10/2006 11:42:09 421 07/10/2006 11:42:18 421 17/10/2006 11:42:19 421 07/10/2006 11:42:29 343 17/10/2006 11:42:30 343 07/10/2006 11:42:38 375 17/10/2006 11:42:39 375 07/10/2006 11:42:48 406 17/10/2006 11:42:49 406 07/10/2006 11:42:59 343 17/10/2006 11:43:00 343 07/10/2006 11:43:08 375 17/10/2006 11:43:09 390 07/10/2006 11:43:18 421 17/10/2006 11:43:19 421 07/10/2006 11:43:29 343 17/10/2006 11:43:30 343 07/10/2006 11:43:38 375 17/10/2006 11:43:39 375 07/10/2006 11:43:48 406 17/10/2006 11:43:49 406 07/10/2006 11:43:59 343 17/10/2006 11:44:00 343 07/10/2006 11:44:08 375 17/10/2006 11:44:09 375 07/10/2006 11:44:18 421 17/10/2006 11:44:19 421 07/10/2006 11:44:29 343 17/10/2006 11:44:30 359 07/10/2006 11:44:38 375 17/10/2006 11:44:39 375 07/10/2006 11:44:48 406 17/10/2006 11:44:49 421 07/10/2006 11:44:59 343 17/10/2006 11:45:00 343 07/10/2006 11:45:08 375 17/10/2006 11:45:09 375 07/10/2006 11:45:18 406 17/10/2006 11:45:19 406 07/10/2006 11:45:29 328 17/10/2006 11:45:30 343 07/10/2006 11:45:38 375 17/10/2006 11:45:39 375 07/10/2006 11:45:48 406 17/10/2006 11:45:49 406 07/10/2006 11:45:59 343 17/10/2006 11:46:00 343 07/10/2006 11:46:08 375 17/10/2006 11:46:09 375 07/10/2006 11:46:18 406 17/10/2006 11:46:19 406 07/10/2006 11:46:29 328 17/10/2006 11:46:30 343 07/10/2006 11:46:38 359 17/10/2006 11:46:39 359 07/10/2006 11:46:48 390 17/10/2006 11:46:49 406 07/10/2006 11:46:59 437 17/10/2006 11:47:00 328 07/10/2006 11:47:08 359 17/10/2006 11:47:09 359 07/10/2006 11:47:18 390 17/10/2006 11:47:19 406 0

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7/10/2006 12:24:48 359 1 7/10/2006 12:24:49 359 07/10/2006 12:25:14 312 17/10/2006 12:25:15 328 07/10/2006 12:25:41 312 17/10/2006 12:25:42 312 07/10/2006 12:26:06 390 17/10/2006 12:26:07 390 07/10/2006 12:26:32 375 17/10/2006 12:26:33 375 07/10/2006 12:26:59 343 17/10/2006 12:27:00 343 07/10/2006 12:27:28 359 17/10/2006 12:27:29 359 07/10/2006 12:27:58 343 17/10/2006 12:27:59 359 07/10/2006 12:28:29 343 17/10/2006 12:28:30 359 07/10/2006 12:28:58 343 17/10/2006 12:28:59 343 07/10/2006 12:29:28 328 17/10/2006 12:29:29 328 07/10/2006 12:29:59 312 17/10/2006 12:30:00 312 07/10/2006 12:30:32 312 17/10/2006 12:30:33 312 07/10/2006 12:31:06 328 17/10/2006 12:31:07 328 07/10/2006 12:31:41 343 17/10/2006 12:31:42 343 07/10/2006 12:32:18 359 17/10/2006 12:32:19 359 07/10/2006 12:32:56 375 17/10/2006 12:32:57 375 07/10/2006 12:33:37 296 17/10/2006 12:33:38 296 07/10/2006 12:34:19 343 17/10/2006 12:34:20 343 07/10/2006 12:35:05 296 17/10/2006 12:35:06 296 07/10/2006 14:35:12 234 E 0

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APÊNDICE F –Distribuição Uniforme – Comparação de relatórios de saída do Arena

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 0,000277778 0 0,000277778 0 0 0 8,000277778 0 8,266277778 0,266 0,032178933 0 17,00027778 0 17,20327778 0,203 0,011800077 0 27,00027778 0 27,46927778 0,469 0,01707362 0 38,00027778 0 38,43827778 0,438 0,011394891 0 50,00027778 0 50,71927778 0,719 0,014176069 0 58,00027778 0 58,76627778 0,766 0,013034686 0 67,00027778 0 67,81327778 0,813 0,011988803 0 77,00027778 0 78,01627778 1,016 0,013022923 0 88,00027778 0 89,17227778 1,172 0,013143098 0 100,0002778 0 101,3282778 1,328 0,013105917 0 108,0002778 0 109,3752778 1,375 0,012571397 0 117,0002778 0 118,5322778 1,532 0,01292475 0 127,0002778 0 128,5782778 1,578 0,01227268 0 138,0002778 0 139,7352778 1,735 0,012416335 0 150,0002778 0 151,9072778 1,907 0,012553711 0 158,0002778 0 159,9382778 1,938 0,012117174 0 167,0002778 0 169,2192778 2,219 0,013113163 0 177,0002778 0 179,2662778 2,266 0,012640414 0 188,0002778 0 190,3282778 2,328 0,012231498 0 200,0002778 0 202,5002778 2,5 0,012345662 0 208,0002778 0 210,7662778 2,766 0,013123542 0 217,0002778 0 219,9222778 2,922 0,013286512 0 227,0002778 0 230,1252778 3,125 0,01357956 0 238,0002778 0 241,0632778 3,063 0,012706207 0 250,0002778 0 253,1412778 3,141 0,012408091 0 258,0002778 0 261,2972778 3,297 0,012617812 0 267,0002778 0 270,4072778 3,407 0,012599513 0 277,0002778 0 280,5942778 3,594 0,012808529 0 288,0002778 0 291,6572778 3,657 0,012538689 0 300,0002778 0 303,7822778 3,782 0,012449706 0 308,0002778 0 311,9072778 3,907 0,012526159 0 317,0002778 0 321,0942778 4,094 0,012750149 0 327,0002778 0 331,2662778 4,266 0,012877858 0 338,0002778 0 342,3442778 4,344 0,012688981 0 350,0002778 0 354,3752778 4,375 0,012345669 0 358,0002778 0 362,6412778 4,641 0,012797771 0 367,0002778 0 371,6572778 4,657 0,012530361 0 377,0002778 0 381,8442778 4,844 0,0126858 0 388,0002778 0 393,0782778 5,078 0,012918546 0 400,0002778 0 405,2032778 5,203 0,012840469 0 408,0002778 0 413,1572778 5,157 0,012481929 0 417,0002778 0 422,3752778 5,375 0,01272565 0 427,0002778 0 432,4222778 5,422 0,012538669 0 438,0002778 0 443,5782778 5,578 0,012575007 0 450,0002778 0 455,8282778 5,828 0,012785517 0 458,0002778 0 464,0942778 6,094 0,013130953 0 467,0002778 0 473,1102778 6,11 0,012914537 0 477,0002778 0 483,2972778 6,297 0,013029248 0 488,0002778 0 494,3132778 6,313 0,012771253 0 500,0002778 0 506,4382778 6,438 0,012712309 0 508,0002778 0 514,5942778 6,594 0,012813978 0 517,0002778 0 523,6412778 6,641 0,012682346 0 527,0002778 0 533,7972778 6,797 0,012733298

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160

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 538,0002778 0 544,9532778 6,953 0,012758892 0 550,0002778 0 557,0162778 7,016 0,012595682 0 558,0002778 0 565,1722778 7,172 0,012689936 0 567,0002778 0 574,3752778 7,375 0,012840037 0 577,0002778 0 584,4222778 7,422 0,012699721 0 588,0002778 0 595,6252778 7,625 0,012801673 0 600,0002778 0 607,6882778 7,688 0,012651223 0 608,0002778 0 615,9692778 7,969 0,012937334 0 617,0002778 0 625,0002778 8 0,012799994 0 627,0002778 0 635,1722778 8,172 0,012865801 0 638,0002778 0 646,3282778 8,328 0,012885093 0 650,0002778 0 658,4072778 8,407 0,012768692 0 658,0002778 0 666,5782778 8,578 0,012868706 0 667,0002778 0 675,7192778 8,719 0,012903287 0 677,0002778 0 685,8752778 8,875 0,01293967 0 688,0002778 0 696,9532778 8,953 0,012845911 0 700,0002778 0 709,1102778 9,11 0,012847085 0 708,0002778 0 717,2032778 9,203 0,012831787 0 717,0002778 0 726,3442778 9,344 0,012864423 0 727,0002778 0 736,4852778 9,485 0,012878737 0 738,0002778 0 747,6102778 9,61 0,012854291 0 750,0002778 0 759,8132778 9,813 0,012915015 0 758,0002778 0 767,8602778 9,86 0,012840878 0 767,0002778 0 776,9532778 9,953 0,012810294 0 777,0002778 0 787,1882778 10,188 0,012942266 0 788,0002778 0 798,3282778 10,328 0,012937034 0 800,0002778 0 810,3752778 10,375 0,01280271 0 808,0002778 0 818,5322778 10,532 0,012866933 0 817,0002778 0 827,6102778 10,61 0,012820044 0 827,0002778 0 837,7662778 10,766 0,01285084 0 838,0002778 0 849,0002778 11 0,012956415 0 850,0002778 0 861,1252778 11,125 0,012919142 0 858,0002778 0 869,2192778 11,219 0,012906985 0 867,0002778 0 878,2972778 11,297 0,012862388 0 877,0002778 0 888,5162778 11,516 0,012960933 0 888,0002778 0 899,6882778 11,688 0,012991166 0 900,0002778 0 911,6252778 11,625 0,01275195 0 908,0002778 0 919,7662778 11,766 0,01279238 0 917,0002778 0 928,9382778 11,938 0,012851231 0 927,0002778 0 939,1252778 12,125 0,012910951 0 938,0002778 0 950,1252778 12,125 0,012761475 0 950,0002778 0 962,4072778 12,407 0,012891632 0 958,0002778 0 970,4852778 12,485 0,012864698 0 967,0002778 0 979,7192778 12,719 0,01298229 0 977,0002778 0 989,7662778 12,766 0,012897994 0 988,0002778 0 1000,922278 12,922 0,012910093 0 1000,000278 0 1012,985278 12,985 0,012818548 0 1008,000278 0 1021,141278 13,141 0,012868934 0 1017,000278 0 1030,297278 13,297 0,012905984 0 1027,000278 0 1040,391278 13,391 0,012871119 0 1038,000278 0 1051,547278 13,547 0,012882921 0 1050,000278 0 1063,750278 13,75 0,012925966 0 1058,000278 0 1071,875278 13,875 0,012944603 0 1067,000278 0 1080,953278 13,953 0,012908051 0 1077,000278 0 1091,078278 14,078 0,012902832 0 1088,000278 0 1102,235278 14,235 0,012914666 0 1100,000278 0 1114,328278 14,328 0,01285797 0 1108,000278 0 1122,407278 14,407 0,012835804 0 1117,000278 0 1131,563278 14,563 0,012869806 0 1127,000278 0 1141,703278 14,703 0,012878127

Page 161: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

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Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1138,000278 0 1152,860278 14,86 0,01288968 0 1150,000278 0 1164,953278 14,953 0,012835708 0 1158,000278 0 1173,016278 15,016 0,012801186 0 1167,000278 0 1182,172278 15,172 0,012834001 0 1177,000278 0 1192,282278 15,282 0,012817434 0 1188,000278 0 1203,485278 15,485 0,012866796 0 1200,000278 0 1215,625278 15,625 0,012853467 0 1208,000278 0 1223,641278 15,641 0,012782341 0 1217,000278 0 1232,782278 15,782 0,012801936 0 1227,000278 0 1242,922278 15,922 0,012810133 0 1238,000278 0 1254,203278 16,203 0,012918958 0 1250,000278 0 1266,188278 16,188 0,012784829 0 1258,000278 0 1274,282278 16,282 0,012777389 0 1267,000278 0 1283,469278 16,469 0,012831628 0 1277,000278 0 1293,547278 16,547 0,012791956 0 1288,000278 0 1304,750278 16,75 0,012837706 0 1300,000278 0 1316,875278 16,875 0,012814425 0 1308,000278 0 1325,032278 17,032 0,012854026 0 1317,000278 0 1334,141278 17,141 0,012847965 0 1327,000278 0 1344,219278 17,219 0,012809666 0 1338,000278 0 1355,391278 17,391 0,012830981 0 1350,000278 0 1367,485278 17,485 0,012786244 0 1358,000278 0 1375,578278 17,578 0,012778626 0 1367,000278 0 1384,750278 17,75 0,012818196 0 1377,000278 0 1394,953278 17,953 0,012869965 0 1388,000278 0 1405,953278 17,953 0,012769272 0 1400,000278 0 1418,141278 18,141 0,012792096 0 1408,000278 0 1426,344278 18,344 0,01286085 0 1417,000278 0 1435,500278 18,5 0,012887493 0 1427,000278 0 1445,453278 18,453 0,012766238 0 1438,000278 0 1456,641278 18,641 0,012797248 0 1450,000278 0 1468,735278 18,735 0,012755873 0 1458,000278 0 1476,938278 18,938 0,012822472 0 1467,000278 0 1486,000278 19 0,012786 0 1477,000278 0 1496,172278 19,172 0,012814032 0 1488,000278 0 1507,282278 19,282 0,012792561 0 1500,000278 0 1519,500278 19,5 0,012833166 0 1508,000278 0 1527,563278 19,563 0,012806671 0 1517,000278 0 1536,641278 19,641 0,012781773 0 1527,000278 0 1546,860278 19,86 0,01283891 0 1538,000278 0 1558,032278 20,032 0,012857243 0 1550,000278 0 1569,969278 19,969 0,012719357 0 1558,000278 0 1578,266278 20,266 0,012840672 0 1567,000278 0 1587,344278 20,344 0,012816375 0 1577,000278 0 1597,422278 20,422 0,012784347 0 1588,000278 0 1608,641278 20,641 0,012831326 0 1600,000278 0 1620,625278 20,625 0,012726569 0 1608,000278 0 1628,766278 20,766 0,012749527 0 1617,000278 0 1637,844278 20,844 0,012726485 0 1627,000278 0 1648,000278 21 0,012742716 0 1638,000278 0 1659,188278 21,188 0,0127701 0 1650,000278 0 1671,219278 21,219 0,012696718 0 1658,000278 0 1679,391278 21,391 0,012737353 0 1667,000278 0 1688,672278 21,672 0,012833751 0 1677,000278 0 1698,672278 21,672 0,0127582 0 1688,000278 0 1709,750278 21,75 0,012721156 0 1700,000278 0 1721,891278 21,891 0,012713346 0 1708,000278 0 1730,016278 22,016 0,012725892

Page 162: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

162

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1717,000278 0 1739,141278 22,141 0,012730996 0 1727,000278 0 1749,219278 22,219 0,012702238 0 1738,000278 0 1760,360278 22,36 0,012701945 0 1750,000278 0 1772,578278 22,578 0,012737378 0 1758,000278 0 1780,797278 22,797 0,012801569 0 1767,000278 0 1789,750278 22,75 0,012711271 0 1777,000278 0 1799,860278 22,86 0,012700986 0 1788,000278 0 1811,016278 23,016 0,012708886 0 1800,000278 0 1823,219278 23,219 0,012735166 0 1808,000278 0 1831,282278 23,282 0,012713496 0 1817,000278 0 1840,547278 23,547 0,012793477 0 1827,000278 0 1850,578278 23,578 0,012740882 0 1838,000278 0 1861,735278 23,735 0,012748859 0 1850,000278 0 1873,750278 23,75 0,012675115 0 1858,000278 0 1881,891278 23,891 0,012695207 0 1867,000278 0 1891,110278 24,11 0,012749124 0 1877,000278 0 1901,125278 24,125 0,012689853 0 1888,000278 0 1912,375278 24,375 0,012745929 0 1900,000278 0 1924,469278 24,469 0,012714674 0 1908,000278 0 1932,641278 24,641 0,012749909 0 1917,000278 0 1941,641278 24,641 0,01269081 0 1927,000278 0 1951,750278 24,75 0,012680926 0 1938,000278 0 1962,938278 24,938 0,012704424 0 1950,000278 0 1975,016278 25,016 0,012666225 0 1958,000278 0 1983,219278 25,219 0,012716193 0 1967,000278 0 1992,313278 25,313 0,012705331 0 1977,000278 0 2002,407278 25,407 0,012688228 0 1988,000278 0 2013,625278 25,625 0,012725804 0 2000,000278 0 2025,907278 25,907 0,012787851 Média 1.28% Desvio-Padrão 0.001184497

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163

APÊNDICE G –Distribuição Triangular – Comparação de relatórios de saída do Arena

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 0,000277778 0 0,000277778 0 0,00% 0 8,000277778 0 8,266277778 0,266 3,22% 0 17,00027778 0 17,20327778 0,203 1,18% 0 27,00027778 0 27,46927778 0,469 1,71% 0 38,00027778 0 38,43827778 0,438 1,14% 0 50,00027778 0 50,71927778 0,719 1,42% 0 58,00027778 0 58,76627778 0,766 1,30% 0 67,00027778 0 67,81327778 0,813 1,20% 0 77,00027778 0 78,01627778 1,016 1,30% 0 88,00027778 0 89,17227778 1,172 1,31% 0 100,0002778 0 101,3282778 1,328 1,31% 0 108,0002778 0 109,3752778 1,375 1,26% 0 117,0002778 0 118,5322778 1,532 1,29% 0 127,0002778 0 128,5782778 1,578 1,23% 0 138,0002778 0 139,7352778 1,735 1,24% 0 150,0002778 0 151,9072778 1,907 1,26% 0 158,0002778 0 159,9382778 1,938 1,21% 0 167,0002778 0 169,2192778 2,219 1,31% 0 177,0002778 0 179,2662778 2,266 1,26% 0 188,0002778 0 190,3282778 2,328 1,22% 0 200,0002778 0 202,5002778 2,5 1,23% 0 208,0002778 0 210,7662778 2,766 1,31% 0 217,0002778 0 219,9222778 2,922 1,33% 0 227,0002778 0 230,1252778 3,125 1,36% 0 238,0002778 0 241,0632778 3,063 1,27% 0 250,0002778 0 253,1412778 3,141 1,24% 0 258,0002778 0 261,2972778 3,297 1,26% 0 267,0002778 0 270,4072778 3,407 1,26% 0 277,0002778 0 280,5942778 3,594 1,28% 0 288,0002778 0 291,6572778 3,657 1,25% 0 300,0002778 0 303,7822778 3,782 1,24% 0 308,0002778 0 311,9072778 3,907 1,25% 0 317,0002778 0 321,0942778 4,094 1,28% 0 327,0002778 0 331,2662778 4,266 1,29% 0 338,0002778 0 342,3442778 4,344 1,27% 0 350,0002778 0 354,3752778 4,375 1,23% 0 358,0002778 0 362,6412778 4,641 1,28% 0 367,0002778 0 371,6572778 4,657 1,25% 0 377,0002778 0 381,8442778 4,844 1,27% 0 388,0002778 0 393,0782778 5,078 1,29% 0 400,0002778 0 405,2032778 5,203 1,28% 0 408,0002778 0 413,1572778 5,157 1,25% 0 417,0002778 0 422,3752778 5,375 1,27% 0 427,0002778 0 432,4222778 5,422 1,25% 0 438,0002778 0 443,5782778 5,578 1,26% 0 450,0002778 0 455,8282778 5,828 1,28% 0 458,0002778 0 464,0942778 6,094 1,31% 0 467,0002778 0 473,1102778 6,11 1,29% 0 477,0002778 0 483,2972778 6,297 1,30% 0 488,0002778 0 494,3132778 6,313 1,28% 0 500,0002778 0 506,4382778 6,438 1,27%

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164

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 508,0002778 0 514,5942778 6,594 1,28% 0 517,0002778 0 523,6412778 6,641 1,27% 0 527,0002778 0 533,7972778 6,797 1,27% 0 538,0002778 0 544,9532778 6,953 1,28% 0 550,0002778 0 557,0162778 7,016 1,26% 0 558,0002778 0 565,1722778 7,172 1,27% 0 567,0002778 0 574,3752778 7,375 1,28% 0 577,0002778 0 584,4222778 7,422 1,27% 0 588,0002778 0 595,6252778 7,625 1,28% 0 600,0002778 0 607,6882778 7,688 1,27% 0 608,0002778 0 615,9692778 7,969 1,29% 0 617,0002778 0 625,0002778 8 1,28% 0 627,0002778 0 635,1722778 8,172 1,29% 0 638,0002778 0 646,3282778 8,328 1,29% 0 650,0002778 0 658,4072778 8,407 1,28% 0 658,0002778 0 666,5782778 8,578 1,29% 0 667,0002778 0 675,7192778 8,719 1,29% 0 677,0002778 0 685,8752778 8,875 1,29% 0 688,0002778 0 696,9532778 8,953 1,28% 0 700,0002778 0 709,1102778 9,11 1,28% 0 708,0002778 0 717,2032778 9,203 1,28% 0 717,0002778 0 726,3442778 9,344 1,29% 0 727,0002778 0 736,4852778 9,485 1,29% 0 738,0002778 0 747,6102778 9,61 1,29% 0 750,0002778 0 759,8132778 9,813 1,29% 0 758,0002778 0 767,8602778 9,86 1,28% 0 767,0002778 0 776,9532778 9,953 1,28% 0 777,0002778 0 787,1882778 10,188 1,29% 0 788,0002778 0 798,3282778 10,328 1,29% 0 800,0002778 0 810,3752778 10,375 1,28% 0 808,0002778 0 818,5322778 10,532 1,29% 0 817,0002778 0 827,6102778 10,61 1,28% 0 827,0002778 0 837,7662778 10,766 1,29% 0 838,0002778 0 849,0002778 11 1,30% 0 850,0002778 0 861,1252778 11,125 1,29% 0 858,0002778 0 869,2192778 11,219 1,29% 0 867,0002778 0 878,2972778 11,297 1,29% 0 877,0002778 0 888,5162778 11,516 1,30% 0 888,0002778 0 899,6882778 11,688 1,30% 0 900,0002778 0 911,6252778 11,625 1,28% 0 908,0002778 0 919,7662778 11,766 1,28% 0 917,0002778 0 928,9382778 11,938 1,29% 0 927,0002778 0 939,1252778 12,125 1,29% 0 938,0002778 0 950,1252778 12,125 1,28% 0 950,0002778 0 962,4072778 12,407 1,29% 0 958,0002778 0 970,4852778 12,485 1,29% 0 967,0002778 0 979,7192778 12,719 1,30% 0 977,0002778 0 989,7662778 12,766 1,29% 0 988,0002778 0 1000,922278 12,922 1,29% 0 1000,000278 0 1012,985278 12,985 1,28% 0 1008,000278 0 1021,141278 13,141 1,29% 0 1017,000278 0 1030,297278 13,297 1,29% 0 1027,000278 0 1040,391278 13,391 1,29% 0 1038,000278 0 1051,547278 13,547 1,29% 0 1050,000278 0 1063,750278 13,75 1,29%

Page 165: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

165

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1058,000278 0 1071,875278 13,875 1,29% 0 1067,000278 0 1080,953278 13,953 1,29% 0 1077,000278 0 1091,078278 14,078 1,29% 0 1088,000278 0 1102,235278 14,235 1,29% 0 1100,000278 0 1114,328278 14,328 1,29% 0 1108,000278 0 1122,407278 14,407 1,28% 0 1117,000278 0 1131,563278 14,563 1,29% 0 1127,000278 0 1141,703278 14,703 1,29% 0 1138,000278 0 1152,860278 14,86 1,29% 0 1150,000278 0 1164,953278 14,953 1,28% 0 1158,000278 0 1173,016278 15,016 1,28% 0 1167,000278 0 1182,172278 15,172 1,28% 0 1177,000278 0 1192,282278 15,282 1,28% 0 1188,000278 0 1203,485278 15,485 1,29% 0 1200,000278 0 1215,625278 15,625 1,29% 0 1208,000278 0 1223,641278 15,641 1,28% 0 1217,000278 0 1232,782278 15,782 1,28% 0 1227,000278 0 1242,922278 15,922 1,28% 0 1238,000278 0 1254,203278 16,203 1,29% 0 1250,000278 0 1266,188278 16,188 1,28% 0 1258,000278 0 1274,282278 16,282 1,28% 0 1267,000278 0 1283,469278 16,469 1,28% 0 1277,000278 0 1293,547278 16,547 1,28% 0 1288,000278 0 1304,750278 16,75 1,28% 0 1300,000278 0 1316,875278 16,875 1,28% 0 1308,000278 0 1325,032278 17,032 1,29% 0 1317,000278 0 1334,141278 17,141 1,28% 0 1327,000278 0 1344,219278 17,219 1,28% 0 1338,000278 0 1355,391278 17,391 1,28% 0 1350,000278 0 1367,485278 17,485 1,28% 0 1358,000278 0 1375,578278 17,578 1,28% 0 1367,000278 0 1384,750278 17,75 1,28% 0 1377,000278 0 1394,953278 17,953 1,29% 0 1388,000278 0 1405,953278 17,953 1,28% 0 1400,000278 0 1418,141278 18,141 1,28% 0 1408,000278 0 1426,344278 18,344 1,29% 0 1417,000278 0 1435,500278 18,5 1,29% 0 1427,000278 0 1445,453278 18,453 1,28% 0 1438,000278 0 1456,641278 18,641 1,28% 0 1450,000278 0 1468,735278 18,735 1,28% 0 1458,000278 0 1476,938278 18,938 1,28% 0 1467,000278 0 1486,000278 19 1,28% 0 1477,000278 0 1496,172278 19,172 1,28% 0 1488,000278 0 1507,282278 19,282 1,28% 0 1500,000278 0 1519,500278 19,5 1,28% 0 1508,000278 0 1527,563278 19,563 1,28% 0 1517,000278 0 1536,641278 19,641 1,28% 0 1527,000278 0 1546,860278 19,86 1,28% 0 1538,000278 0 1558,032278 20,032 1,29% 0 1550,000278 0 1569,969278 19,969 1,27% 0 1558,000278 0 1578,266278 20,266 1,28% 0 1567,000278 0 1587,344278 20,344 1,28% 0 1577,000278 0 1597,422278 20,422 1,28% 0 1588,000278 0 1608,641278 20,641 1,28% 0 1600,000278 0 1620,625278 20,625 1,27%

Page 166: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

166

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1608,000278 0 1628,766278 20,766 1,27% 0 1617,000278 0 1637,844278 20,844 1,27% 0 1627,000278 0 1648,000278 21 1,27% 0 1638,000278 0 1659,188278 21,188 1,28% 0 1650,000278 0 1671,219278 21,219 1,27% 0 1658,000278 0 1679,391278 21,391 1,27% 0 1667,000278 0 1688,672278 21,672 1,28% 0 1677,000278 0 1698,672278 21,672 1,28% 0 1688,000278 0 1709,750278 21,75 1,27% 0 1700,000278 0 1721,891278 21,891 1,27% 0 1708,000278 0 1730,016278 22,016 1,27% 0 1717,000278 0 1739,141278 22,141 1,27% 0 1727,000278 0 1749,219278 22,219 1,27% 0 1738,000278 0 1760,360278 22,36 1,27% 0 1750,000278 0 1772,578278 22,578 1,27% 0 1758,000278 0 1780,797278 22,797 1,28% 0 1767,000278 0 1789,750278 22,75 1,27% 0 1777,000278 0 1799,860278 22,86 1,27% 0 1788,000278 0 1811,016278 23,016 1,27% 0 1800,000278 0 1823,219278 23,219 1,27% 0 1808,000278 0 1831,282278 23,282 1,27% 0 1817,000278 0 1840,547278 23,547 1,28% 0 1827,000278 0 1850,578278 23,578 1,27% 0 1838,000278 0 1861,735278 23,735 1,27% 0 1850,000278 0 1873,750278 23,75 1,27% 0 1858,000278 0 1881,891278 23,891 1,27% 0 1867,000278 0 1891,110278 24,11 1,27% 0 1877,000278 0 1901,125278 24,125 1,27% 0 1888,000278 0 1912,375278 24,375 1,27% 0 1900,000278 0 1924,469278 24,469 1,27% 0 1908,000278 0 1932,641278 24,641 1,27% 0 1917,000278 0 1941,641278 24,641 1,27% 0 1927,000278 0 1951,750278 24,75 1,27% 0 1938,000278 0 1962,938278 24,938 1,27% 0 1950,000278 0 1975,016278 25,016 1,27% 0 1958,000278 0 1983,219278 25,219 1,27% 0 1967,000278 0 1992,313278 25,313 1,27% 0 1977,000278 0 2002,407278 25,407 1,27% 0 1988,000278 0 2013,625278 25,625 1,27% 0 2000,000278 0 2025,907278 25,907 1,28% Média 1.24% Desvio-Padrão 0.001221149

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167

APÊNDICE H –Distribuição Normal – Comparação de relatórios de saída do Arena

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1 0 1 0 0,00% 0 9 0 9,14 0,14 1,53% 0 18 0 18,297 0,297 1,62% 0 28 0 28,562 0,562 1,97% 0 39 0 39,5 0,5 1,27% 0 51 0 51,797 0,797 1,54% 0 59 0 59,828 0,828 1,38% 0 68 0 68,875 0,875 1,27% 0 78 0 79,031 1,031 1,30% 0 89 0 90,187 1,187 1,32% 0 101 0 102,234 1,234 1,21% 0 109 0 110,39 1,39 1,26% 0 118 0 119,64 1,64 1,37% 0 128 0 129,672 1,672 1,29% 0 139 0 140,765 1,765 1,25% 0 151 0 152,937 1,937 1,27% 0 159 0 161,078 2,078 1,29% 0 168 0 170,234 2,234 1,31% 0 178 0 180,281 2,281 1,27% 0 189 0 191,437 2,437 1,27% 0 201 0 203,718 2,718 1,33% 0 209 0 211,75 2,75 1,30% 0 218 0 220,781 2,781 1,26% 0 228 0 230,937 2,937 1,27% 0 239 0 242,093 3,093 1,28% 0 251 0 254,14 3,14 1,24% 0 259 0 262,281 3,281 1,25% 0 268 0 271,547 3,547 1,31% 0 278 0 281,593 3,593 1,28% 0 289 0 292,64 3,64 1,24% 0 301 0 304,812 3,812 1,25% 0 309 0 313,062 4,062 1,30% 0 318 0 322,109 4,109 1,28% 0 328 0 332,25 4,25 1,28% 0 339 0 343,406 4,406 1,28% 0 351 0 355,453 4,453 1,25% 0 359 0 363,5 4,5 1,24% 0 368 0 372,656 4,656 1,25% 0 378 0 382,812 4,812 1,26% 0 389 0 393,859 4,859 1,23% 0 401 0 406,031 5,031 1,24% 0 409 0 414,156 5,156 1,24% 0 418 0 423,312 5,312 1,25% 0 428 0 433,359 5,359 1,24% 0 439 0 444,515 5,515 1,24% 0 451 0 456,578 5,578 1,22% 0 459 0 464,828 5,828 1,25% 0 468 0 473,859 5,859 1,24%

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168

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 478 0 484,015 6,015 1,24% 0 489 0 495,172 6,172 1,25% 0 501 0 507,218 6,218 1,23% 0 509 0 515,359 6,359 1,23% 0 518 0 524,64 6,64 1,27% 0 528 0 534,562 6,562 1,23% 0 539 0 545,718 6,718 1,23% 0 551 0 557,89 6,89 1,24% 0 559 0 566,14 7,14 1,26% 0 568 0 575,062 7,062 1,23% 0 578 0 585,312 7,312 1,25% 0 589 0 596,484 7,484 1,25% 0 601 0 608,547 7,547 1,24% 0 609 0 616,578 7,578 1,23% 0 618 0 625,734 7,734 1,24% 0 628 0 635,89 7,89 1,24% 0 639 0 646,937 7,937 1,23% 0 651 0 659,109 8,109 1,23% 0 659 0 667,265 8,265 1,24% 0 668 0 676,406 8,406 1,24% 0 678 0 686,453 8,453 1,23% 0 689 0 697,609 8,609 1,23% 0 701 0 709,89 8,89 1,25% 0 709 0 717,922 8,922 1,24% 0 718 0 726,968 8,968 1,23% 0 728 0 737,125 9,125 1,24% 0 739 0 748,281 9,281 1,24% 0 751 0 760,328 9,328 1,23% 0 760 0 769,5 9,5 1,23% 0 770 0 779,656 9,656 1,24% 0 781 0 790,703 9,703 1,23% 0 790 0 799,843 9,843 1,23% 0 800 0 810 10 1,23% 0 811 0 821,156 10,156 1,24% 0 820 0 830,187 10,187 1,23% 0 830 0 840,343 10,343 1,23% 0 841 0 851,484 10,484 1,23% 0 850 0 860,75 10,75 1,25% 0 860 0 870,687 10,687 1,23% 0 871 0 881,843 10,843 1,23% 0 880 0 891,109 11,109 1,25% 0 890 0 901,156 11,156 1,24% 0 901 0 912,203 11,203 1,23% 0 910 0 921,453 11,453 1,24% 0 920 0 931,562 11,562 1,24% 0 931 0 942,718 11,718 1,24% 0 940 0 951,75 11,75 1,23% 0 950 0 961,906 11,906 1,24% 0 961 0 973,062 12,062 1,24% 0 970 0 982,109 12,109 1,23% 0 980 0 992,265 12,265 1,24% 0 991 0 1003,422 12,422 1,24% 0 1000 0 1012,468 12,468 1,23% 0 1010 0 1022,625 12,625 1,23% 0 1021 0 1033,781 12,781 1,24%

Page 169: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

169

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1030 0 1042,828 12,828 1,23% 0 1040 0 1052,984 12,984 1,23% 0 1051 0 1064,14 13,14 1,23% 0 1060 0 1073,187 13,187 1,23% 0 1070 0 1083,343 13,343 1,23% 0 1081 0 1094,515 13,515 1,23% 0 1090 0 1103,656 13,656 1,24% 0 1100 0 1113,687 13,687 1,23% 0 1111 0 1124,859 13,859 1,23% 0 1120 0 1134,031 14,031 1,24% 0 1130 0 1144,093 14,093 1,23% 0 1141 0 1155,25 14,25 1,23% 0 1150 0 1164,406 14,406 1,24% 0 1160 0 1174,437 14,437 1,23% 0 1171 0 1185,609 14,609 1,23% 0 1180 0 1194,75 14,75 1,23% 0 1190 0 1204,906 14,906 1,24% 0 1201 0 1215,953 14,953 1,23% 0 1210 0 1225,093 15,093 1,23% 0 1220 0 1235,25 15,25 1,23% 0 1231 0 1246,312 15,312 1,23% 0 1240 0 1255,468 15,468 1,23% 0 1250 0 1265,625 15,625 1,23% 0 1261 0 1276,781 15,781 1,24% 0 1270 0 1285,828 15,828 1,23% 0 1280 0 1295,968 15,968 1,23% 0 1291 0 1307,125 16,125 1,23% 0 1300 0 1316,39 16,39 1,25% 0 1310 0 1326,328 16,328 1,23% 0 1321 0 1337,484 16,484 1,23% 0 1330 0 1346,734 16,734 1,24% 0 1340 0 1356,797 16,797 1,24% 0 1351 0 1367,828 16,828 1,23% 0 1360 0 1377,093 17,093 1,24% 0 1370 0 1387,14 17,14 1,24% 0 1381 0 1398,297 17,297 1,24% 0 1390 0 1407,437 17,437 1,24% 0 1400 0 1417,484 17,484 1,23% 0 1411 0 1428,64 17,64 1,23% 0 1420 0 1437,781 17,781 1,24% 0 1430 0 1447,828 17,828 1,23% 0 1441 0 1458,984 17,984 1,23% 0 1450 0 1468,14 18,14 1,24% 0 1460 0 1478,187 18,187 1,23% 0 1471 0 1489,359 18,359 1,23% 0 1480 0 1498,5 18,5 1,23% 0 1490 0 1508,562 18,562 1,23% 0 1501 0 1519,718 18,718 1,23% 0 1510 0 1528,875 18,875 1,23% 0 1520 0 1539,14 19,14 1,24% 0 1531 0 1550,078 19,078 1,23% 0 1540 0 1559,218 19,218 1,23% 0 1550 0 1569,484 19,484 1,24% 0 1561 0 1580,656 19,656 1,24% 0 1570 0 1589,578 19,578 1,23%

Page 170: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

170

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1570 0 1589,578 19,578 1,23% 0 1580 0 1599,859 19,859 1,24% 0 1591 0 1611,031 20,031 1,24% 0 1600 0 1619,953 19,953 1,23% 0 1610 0 1630,218 20,218 1,24% 0 1621 0 1641,375 20,375 1,24% 0 1630 0 1650,422 20,422 1,24% 0 1640 0 1660,578 20,578 1,24% 0 1651 0 1671,75 20,75 1,24% 0 1660 0 1680,781 20,781 1,24% 0 1670 0 1690,937 20,937 1,24% 0 1681 0 1702,093 21,093 1,24% 0 1690 0 1711,14 21,14 1,24% 0 1700 0 1721,297 21,297 1,24% 0 1711 0 1732,453 21,453 1,24% 0 1720 0 1741,484 21,484 1,23% 0 1730 0 1751,64 21,64 1,24% 0 1741 0 1762,797 21,797 1,24% 0 1751 0 1772,843 21,843 1,23% 0 1761 0 1783 22 1,23% 0 1771 0 1793,156 22,156 1,24% 0 1781 0 1803,203 22,203 1,23% 0 1791 0 1813,359 22,359 1,23% 0 1801 0 1823,515 22,515 1,23% 0 1811 0 1833,562 22,562 1,23% 0 1821 0 1843,718 22,718 1,23% 0 1831 0 1853,875 22,875 1,23% 0 1841 0 1864,14 23,14 1,24% 0 1851 0 1874,078 23,078 1,23% 0 1861 0 1884,25 23,25 1,23% 0 1871 0 1894,515 23,515 1,24% 0 1881 0 1904,453 23,453 1,23% 0 1891 0 1914,609 23,609 1,23% 0 1901 0 1924,875 23,875 1,24% 0 1911 0 1934,812 23,812 1,23% 0 1921 0 1944,968 23,968 1,23% 0 1931 0 1955,234 24,234 1,24% 0 1941 0 1965,281 24,281 1,24% 0 1951 0 1975,312 24,312 1,23% 0 1961 0 1985,578 24,578 1,24% 0 1971 0 1995,609 24,609 1,23% 0 1981 0 2005,781 24,781 1,24% 0 1991 0 2015,937 24,937 1,24% 0 2001 0 2025,968 24,968 1,23% Média 1.25% Desvio-Padrão 0.000681912

Page 171: Desenvolvimento de Ferramenta de Engenharia para Aplicação ... · introdução de novos equipamentos ou métodos de produção, a utilização de novos métodos de planejamento

171

APÊNDICE I –Distribuição Exponencial – Comparação de relatórios de saída do Arena

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1 0 1 0 0.00% 0 10 0 10.125 0.125 1.23% 0 20 0 20.062 0.062 0.31% 0 31 0 30.984 -0.016 -0.05% 0 40 0 40.016 0.016 0.04% 0 50 0 50.047 0.047 0.09% 0 61 0 60.984 -0.016 -0.03% 0 70 0 70.016 0.016 0.02% 0 80 0 80.062 0.062 0.08% 0 91 0 90.984 -0.016 -0.02% 0 100 0 100.016 0.016 0.02% 0 110 0 110.047 0.047 0.04% 0 121 0 120.984 -0.016 -0.01% 0 130 0 130.016 0.016 0.01% 0 140 0 140.062 0.062 0.04% 0 151 0 150.984 -0.016 -0.01% 0 160 0 160.016 0.016 0.01% 0 170 0 170.047 0.047 0.03% 0 181 0 180.984 -0.016 -0.01% 0 190 0 190.016 0.016 0.01% 0 200 0 200.047 0.047 0.02% 0 211 0 210.969 -0.031 -0.01% 0 220 0 220.016 0.016 0.01% 0 230 0 230.047 0.047 0.02% 0 241 0 240.984 -0.016 -0.01% 0 250 0 250.016 0.016 0.01% 0 260 0 260.047 0.047 0.02% 0 271 0 270.969 -0.031 -0.01% 0 280 0 280 0 0.00% 0 290 0 290.031 0.031 0.01% 0 301 0 301.078 0.078 0.03% 0 310 0 310 0 0.00% 0 320 0 320.031 0.031 0.01% 0 331 0 330.969 -0.031 -0.01% 0 340 0 340 0 0.00% 0 350 0 350.047 0.047 0.01% 0 361 0 360.969 -0.031 -0.01% 0 370 0 370 0 0.00% 0 380 0 380.047 0.047 0.01% 0 391 0 390.984 -0.016 0.00% 0 400 0 400.016 0.016 0.00% 0 410 0 410.062 0.062 0.02% 0 421 0 420.984 -0.016 0.00% 0 430 0 430.016 0.016 0.00% 0 440 0 440.047 0.047 0.01% 0 451 0 450.984 -0.016 0.00% 0 460 0 460.016 0.016 0.00% 0 470 0 470.047 0.047 0.01% 0 481 0 480.969 -0.031 -0.01% 0 490 0 490 0 0.00% 0 500 0 500.062 0.062 0.01% 0 511 0 510.984 -0.016 0.00% 0 520 0 520.016 0.016 0.00% 0 530 0 530.047 0.047 0.01%

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172

Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 541 0 540.984 -0.016 0.00% 0 550 0 550.016 0.016 0.00% 0 560 0 560.062 0.062 0.01% 0 571 0 570.984 -0.016 0.00% 0 580 0 580.016 0.016 0.00% 0 590 0 590.047 0.047 0.01% 0 601 0 600.969 -0.031 -0.01% 0 610 0 610 0 0.00% 0 620 0 620.031 0.031 0.00% 0 631 0 630.969 -0.031 0.00% 0 640 0 640 0 0.00% 0 650 0 650.031 0.031 0.00% 0 661 0 661.047 0.047 0.01% 0 670 0 669.969 -0.031 0.00% 0 680 0 680.016 0.016 0.00% 0 691 0 691.047 0.047 0.01% 0 700 0 699.984 -0.016 0.00% 0 710 0 710.031 0.031 0.00% 0 721 0 721.062 0.062 0.01% 0 730 0 730 0 0.00% 0 740 0 740.031 0.031 0.00% 0 751 0 750.969 -0.031 0.00% 0 760 0 760 0 0.00% 0 770 0 770.047 0.047 0.01% 0 781 0 780.984 -0.016 0.00% 0 794 0 794.031 0.031 0.00% 0 808 0 807.969 -0.031 0.00% 0 823 0 823.016 0.016 0.00% 0 836 0 836.062 0.062 0.01% 0 850 0 850.031 0.031 0.00% 0 865 0 864.969 -0.031 0.00% 0 878 0 878.016 0.016 0.00% 0 892 0 892.047 0.047 0.01% 0 907 0 906.984 -0.016 0.00% 0 920 0 920.031 0.031 0.00% 0 934 0 933.984 -0.016 0.00% 0 949 0 949.031 0.031 0.00% 0 962 0 961.969 -0.031 0.00% 0 976 0 976.031 0.031 0.00% 0 991 0 990.969 -0.031 0.00% 0 1004 0 1004.031 0.031 0.00% 0 1018 0 1017.969 -0.031 0.00% 0 1033 0 1033.031 0.031 0.00% 0 1046 0 1046.078 0.078 0.01% 0 1060 0 1060.016 0.016 0.00% 0 1075 0 1074.969 -0.031 0.00% 0 1088 0 1088.016 0.016 0.00% 0 1102 0 1102.078 0.078 0.01% 0 1117 0 1117 0 0.00% 0 1130 0 1130.062 0.062 0.01% 0 1144 0 1144 0 0.00% 0 1159 0 1159.047 0.047 0.00% 0 1172 0 1171.984 -0.016 0.00% 0 1186 0 1186.047 0.047 0.00% 0 1201 0 1200.984 -0.016 0.00% 0 1214 0 1214.031 0.031 0.00% 0 1228 0 1227.969 -0.031 0.00% 0 1243 0 1243.016 0.016 0.00% 0 1256 0 1256.062 0.062 0.00% 0 1270 0 1270.016 0.016 0.00%

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Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 1285 0 1285.062 0.062 0.00% 0 1298 0 1297.984 -0.016 0.00% 0 1312 0 1312.031 0.031 0.00% 0 1327 0 1326.969 -0.031 0.00% 0 1340 0 1340.031 0.031 0.00% 0 1354 0 1353.969 -0.031 0.00% 0 1369 0 1369.016 0.016 0.00% 0 1382 0 1382.047 0.047 0.00% 0 1396 0 1396 0 0.00% 0 1411 0 1410.969 -0.031 0.00% 0 1428 0 1428.031 0.031 0.00% 0 1446 0 1445.969 -0.031 0.00% 0 1465 0 1465.031 0.031 0.00% 0 1482 0 1481.969 -0.031 0.00% 0 1500 0 1500.031 0.031 0.00% 0 1519 0 1518.984 -0.016 0.00% 0 1536 0 1536.047 0.047 0.00% 0 1554 0 1554 0 0.00% 0 1573 0 1572.969 -0.031 0.00% 0 1590 0 1590.016 0.016 0.00% 0 1608 0 1607.969 -0.031 0.00% 0 1627 0 1627.047 0.047 0.00% 0 1644 0 1643.984 -0.016 0.00% 0 1662 0 1661.953 -0.047 0.00% 0 1681 0 1681.031 0.031 0.00% 0 1698 0 1697.984 -0.016 0.00% 0 1716 0 1715.953 -0.047 0.00% 0 1735 0 1735.031 0.031 0.00% 0 1752 0 1751.984 -0.016 0.00% 0 1770 0 1769.953 -0.047 0.00% 0 1789 0 1789.016 0.016 0.00% 0 1806 0 1805.984 -0.016 0.00% 0 1824 0 1823.937 -0.063 0.00% 0 1843 0 1843.031 0.031 0.00% 0 1860 0 1859.984 -0.016 0.00% 0 1878 0 1878.047 0.047 0.00% 0 1897 0 1897 0 0.00% 0 1914 0 1913.937 -0.063 0.00% 0 1932 0 1932 0 0.00% 0 1951 0 1950.969 -0.031 0.00% 0 1968 0 1968.031 0.031 0.00% 0 1986 0 1985.969 -0.031 0.00% 0 2005 0 2004.937 -0.063 0.00% 0 2022 0 2021.984 -0.016 0.00% 0 2040 0 2039.953 -0.047 0.00% 0 2059 0 2059.031 0.031 0.00% 0 2080 0 2080 0 0.00% 0 2102 0 2101.969 -0.031 0.00% 0 2125 0 2124.937 -0.063 0.00% 0 2146 0 2146.016 0.016 0.00% 0 2168 0 2167.984 -0.016 0.00% 0 2191 0 2190.953 -0.047 0.00% 0 2212 0 2211.937 -0.063 0.00% 0 2234 0 2234.031 0.031 0.00% 0 2257 0 2257 0 0.00% 0 2278 0 2277.969 -0.031 0.00% 0 2300 0 2300.031 0.031 0.00% 0 2323 0 2323 0 0.00% 0 2344 0 2343.969 -0.031 0.00% 0 2366 0 2366.031 0.031 0.00%

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Relatório A - Saída do Arena com Dados de entrada

manuais

Relatório B - Saída do Arena com Dados de entrada

automáticos Part

Number Completion

Time Part

Number Completion

Time

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e B (segundos)

Diferença tempos de chegadas

entre relatórios A e

B (%) 0 2389 0 2389 0 0.00% 0 2414 0 2413.984 -0.016 0.00% 0 2440 0 2439.969 -0.031 0.00% 0 2467 0 2466.969 -0.031 0.00% 0 2492 0 2491.937 -0.063 0.00% 0 2518 0 2518.031 0.031 0.00% 0 2545 0 2545.016 0.016 0.00% 0 2570 0 2570 0 0.00% 0 2596 0 2595.953 -0.047 0.00% 0 2623 0 2622.953 -0.047 0.00% 0 2648 0 2648.031 0.031 0.00% 0 2674 0 2674.016 0.016 0.00% 0 2701 0 2700.984 -0.016 0.00% 0 2730 0 2730 0 0.00% 0 2760 0 2759.984 -0.016 0.00% 0 2791 0 2790.984 -0.016 0.00% 0 2820 0 2819.984 -0.016 0.00% 0 2850 0 2849.969 -0.031 0.00% 0 2881 0 2880.953 -0.047 0.00% 0 2914 0 2913.953 -0.047 0.00% 0 2948 0 2947.969 -0.031 0.00% 0 2983 0 2982.984 -0.016 0.00% 0 3020 0 3020 0 0.00% 0 3058 0 3058.016 0.016 0.00% 0 3099 0 3098.937 -0.063 0.00% 0 3141 0 3140.984 -0.016 0.00% 0 3187 0 3186.937 -0.063 0.00% Média 0.01% Desvio-Padrão 0.000905211

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APÊNDICE J –Macro Teste executada no Sistema Supervisório Public Sub Teste() Dim sup_horario Dim sup_data Dim segundos_ant As Integer Dim segundos_atual As Integer Dim horario_atual Dim periodo_vba As Integer Dim appExcel As Excel.Application Dim appSheet As Excel.Workbook Dim RsvApp As RSView32.Application Dim RsvProj As RSView32.Project Set RsvApp = sup.RSView32.Application Set RsvProj = RsvApp.ActiveProject 'Executa o Microsoft Excel MyAppID = Shell("C:\Arquivos de programas\Microsoft Office\OFFICE11\EXCEL.EXE", 3) AppActivate MyAppID 'Atribui valores de horario, data e periodo para serem enviados para o Excel sup_horario = Format(Now, "dd_mm_yyyy hh_mm_ss") sup_data = Date periodo_vba = RsvProj.TagDb("ent\periodo") 'Abre a planilha FormatacaoBase.xls SendKeys "%{A}", True SendKeys "A", True SendKeys "C:\Documents and Settings\Tomie\Meus documentos\Tese\VersaoFinal\VBA\FormatacaoBase.xls", True SendKeys "{ENTER}", True 'Envia dados para a planilha SendKeys "^{HOME}", True 'Muda o cursor para a célula A1 na planilha FormatacaoBase.xls SendKeys sup_horario, True 'Envia o horário atual SendKeys "{ENTER}", True SendKeys sup_data, True 'Envia a data atual SendKeys "{ENTER}", True SendKeys periodo_vba, True 'Envia o valor do período (em minutos) SendKeys "{ENTER}", True horario_atual = Format(Now, "dd_mm_yyyy hh_mm_ss") segundos_atual = Mid(horario_atual, 18, 2) ' Executa a macro em VBA da planilha FormatacaoBase.xls AppActivate MyAppID SendKeys "^{r}", True End Sub

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APÊNDICE K –Macro Auxiliar executada no Excel

Option Explicit Dim contador_copia As Integer Function Quantidade_Colunas() As Integer Dim contador As Integer Worksheets(2).Activate Range("A1").Select contador = 0 Do While ActiveCell.Value <> "" contador = contador + 1 Cells(1, contador + 1).Activate Loop Quantidade_Colunas = contador End Function Function Quantidade_Linhas() As Integer Dim contador As Integer Worksheets(2).Activate Range("A1").Select contador = 0 Do While ActiveCell.Value <> "" contador = contador + 1 Cells(contador + 1, 1).Activate Loop Quantidade_Linhas = contador End Function Sub Auxiliar() ' ' Atalho do teclado: Ctrl+j ' Dim minuto_atual As Integer 'variável para minutos - atual Dim hora_atual As Integer 'variável para hora - atual Dim dia_atual As Integer 'variável para dia - atual Dim mes_atual As Integer 'variável para mes - atual Dim ano_atual As Integer 'variável para ano - atual Dim minuto_lim_inf As Integer 'variável para minutos - limite inferior Dim hora_lim_inf As Integer 'variável para hora - limite inferior Dim dia_lim_inf As Integer 'variável para dia - limite inferior Dim mes_lim_inf As Integer 'variável para mes - limite inferior Dim ano_lim_inf As Integer 'variável para ano - limite inferior Dim periodo_aux As Single Dim periodo As Long Dim horas_periodo As Integer Dim nome_arquivo As String Dim num_linhas As Integer Dim num_colunas As Integer Dim PartNumber As Integer Dim g_Model As Arena.Model

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Dim g_SIMAN As Arena.SIMAN Dim selecao_range1 As String Dim MyAppID 'Seleção da planilha auxiliar Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Sheets("Auxiliar").Select 'Cálculo da variável data/hora separada em variáveis minuto_atual = Mid(Range("A1").Value, 15, [2]) hora_atual = Mid(Range("A1").Value, 12, [2]) dia_atual = Mid(Range("A1").Value, 1, [2]) mes_atual = Mid(Range("A1").Value, 4, [2]) ano_atual = Mid(Range("A1").Value, 7, [4]) periodo = Range("A3").Value Range("B9").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = periodo Range("F7").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = minuto_atual Range("E7").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = hora_atual Range("D7").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = ano_atual Range("C7").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = mes_atual Range("B7").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = dia_atual 'Cálculo da variável data/hora LIMITE INFERIOR separada em variáveis periodo_aux = periodo / 60 Range("B10").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = periodo_aux Range("B11").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = "=ROUNDDOWN(RC[-1],0)" horas_periodo = Range("B11").Value minuto_lim_inf = minuto_atual - periodo hora_lim_inf = hora_atual - horas_periodo dia_lim_inf = dia_atual mes_lim_inf = mes_atual ano_lim_inf = ano_atual While minuto_lim_inf < 0 minuto_lim_inf = minuto_lim_inf + 60 hora_lim_inf = hora_lim_inf - 1 If hora_lim_inf < 0 Then hora_lim_inf = hora_lim_inf + 24 dia_lim_inf = dia_atual - 1 If dia_lim_inf < 1 Then mes_lim_inf = mes_lim_inf - 1 If mes_atual = 1 Or mes_atual = 2 Or mes_atual = 4 Or mes_atual = 6 Or mes_atual = 8 Or mes_atual = 9 Or mes_atual = 11 Then dia_lim_inf = 31 ElseIf mes_atual = 3 Then

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dia_lim_inf = 28 ElseIf mes_atual = 5 Or mes_atual = 7 Or mes_atual = 10 Or mes_atual = 12 Then dia_lim_inf = 30 End If End If End If Wend Range("F8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = minuto_lim_inf Range("E8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = hora_lim_inf Range("D8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = ano_lim_inf Range("C8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = mes_lim_inf Range("B8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = dia_lim_inf Range("E9").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = dia_lim_inf contador_copia = 0 While dia_lim_inf <= dia_atual 'Abertura do arquivo de dados da base de dados do supervisório If mes_lim_inf < 10 Then nome_arquivo = Range("C13").Value ElseIf dia_lim_inf < 10 Then nome_arquivo = Range("C14").Value Else nome_arquivo = Range("C15").Value End If If mes_lim_inf < 10 And dia_lim_inf < 10 Then nome_arquivo = Range("C16").Value End If Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Sheets("Base Dados").Select Cells.Select 'Limpa dados anteriores Selection.ClearContents ChDir _ "C:\Documents and Settings\Tomie\Meus documentos\Tese\VersaoFinal\sup\DLGLOG\BASE_SIMUL" Workbooks.Open Filename:=nome_arquivo Range(Selection, Selection.End(xlDown)).Select Range(Selection, Selection.End(xlToRight)).Select Selection.Copy Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Sheets("Base Dados").Select Range("A1").Select ActiveSheet.Paste PartNumber = Range("E1").Value

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'Quantidade de linhas e colunas num_linhas = Quantidade_Linhas() num_colunas = Quantidade_Colunas() Call GeraBase(num_linhas, contador_copia, dia_lim_inf, PartNumber) dia_lim_inf = dia_lim_inf + 1 'soma 1 no dia limite para abertura do próximo arquivo Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Sheets("Auxiliar").Select Range("B8").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = dia_lim_inf Wend 'Cria uma planilha cujos dados serão utilizados na entrada do Arena ChDir _ "C:\Documents and Settings\Tomie\Meus documentos\Tese\VersaoFinal\Tese_Arena" Workbooks.Open Filename:= _ "C:\Documents and Settings\Tomie\Meus documentos\Tese\VersaoFinal\Tese_Arena\BaseDados1.xls" ActiveWorkbook.Names("Process_Schedule_Data").Delete ActiveWorkbook.Names("Process_Time_Data").Delete Worksheets(1).Activate Cells.Select Selection.ClearContents Sheets("Part Data").Select Cells.Select Selection.ClearContents Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Worksheets(3).Activate Range(Cells(1, 6), Cells(contador_copia, 8)).Select Selection.Copy Windows("BaseDados1.xls").Activate Worksheets(1).Activate Range("A1").Select Selection.PasteSpecial Paste:=xlPasteValues, Operation:=xlNone, SkipBlanks _ :=False, Transpose:=False Application.CutCopyMode = False Worksheets(1).Activate selecao_range1 = "='Process Schedule'!R" & "1" & "C" & "1:R" & contador_copia & "C" & "3" ActiveWorkbook.Names.Add Name:="Process_Schedule_Data", RefersToR1C1:= _ selecao_range1 ActiveWorkbook.Names.Add Name:="Process_Time_Data", RefersToR1C1:= _ "='Part Data'!R1C1:R4C2" 'Salva os dados de chegada Windows("FormatacaoBase.xls").Activate Worksheets(4).Activate Range("A1").Select Range(Selection, Selection.End(xlDown)).Select Range(Selection, Selection.End(xlToRight)).Select Selection.Copy 'Salva os dados do Part Number

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Windows("BaseDados1.xls").Activate Worksheets(2).Activate Range("A1").Select ActiveSheet.Paste 'Salva número de linhas do arquivo base de dados que será utilizado pelo Arena Windows("BaseDados1.xls").Activate Worksheets(3).Activate Range("B1").Select ActiveCell.FormulaR1C1 = contador_copia + 1 ActiveWorkbook.Save ActiveWindow.Close 'Execução da simulação no Arena 'MyAppID = Shell("C:\Arquivos de programas\Rockwell Software\Arena\Arena.EXE", 1) ' Executa o Arena. 'AppActivate MyAppID AppActivate "Arena" SendKeys "%{F}", True SendKeys "O", True SendKeys "C:\Documents and Settings\Tomie\Meus documentos\Tese\VersaoFinal\Tese_Arena\ModeloTese1.doe", True SendKeys "{ENTER}", True SendKeys "{F5}", True End Sub Sub GeraBase(num_linhas As Integer, contador_copia As Integer, dia_lim_inf As Integer, PartNumber As Integer) ' ' GeraBase Macro ' Macro gravada em 31/3/2006 por Claudia Tomie ' Dim contador As Integer Dim ultimo_valor As Boolean Worksheets(2).Activate Range("D2").Select contador = 1 ultimo_valor = False 'Salva valor da última leitura (só salva o horário na borda de subida) Do While contador < num_linhas Worksheets(2).Activate Cells(contador + 1, 5).Select 'Caso a célula possua valor 1 e é o primeiro arquivo - horário deve ser maior que o limite 'Caso a célula possua valor 1 e não é o primeiro arquivo - qualquer horário deve ser salvo If ActiveCell.Value = 1 And ultimo_valor = 0 And ((FormatDateTime(Cells(contador + 1, 2), 4) > FormatDateTime(Worksheets(1).Range("H8").Value, 4) And dia_lim_inf = Worksheets(1).Range("E9").Value) Or (dia_lim_inf > Worksheets(1).Range("E9").Value)) Then Cells(contador + 1, 2).Select 'Copia campo horário para planilha formatada Selection.Copy Worksheets(3).Activate Cells(contador_copia + 1, 2).Select ActiveSheet.Paste Worksheets(2).Activate Cells(contador + 1, 3).Select 'Copia campo milisegundos para planilha formatada Selection.Copy Worksheets(3).Activate Cells(contador_copia + 1, 3).Select ActiveSheet.Paste

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Worksheets(2).Activate Cells(contador + 1, 1).Select 'Copia campo data para planilha formatada Selection.Copy Worksheets(3).Activate Cells(contador_copia + 1, 1).Select ActiveSheet.Paste Cells(contador_copia + 1, 7).Select ' Copia part_number para a terceira coluna ActiveCell.FormulaR1C1 = PartNumber Cells(contador_copia + 1, 8).Select ' Copia quantidade para a terceira coluna (neste caso é 1) ActiveCell.FormulaR1C1 = 1 contador_copia = contador_copia + 1 End If Worksheets(2).Activate ultimo_valor = Cells(contador + 1, 5).Value contador = contador + 1 Loop Exit Sub End Sub

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APÊNDICE L –Macros executadas no Arena Option Explicit ' Dim g_Model As Arena.Model Dim g_SIMAN As Arena.SIMAN Dim g_XLInputFile As Integer Dim g_XLOutputFile As Integer Dim g_inputRow As Long Dim g_outputRow As Long Dim g_timeIndex As Long Dim g_partIndex As Long Dim g_quantityIndex As Long Dim g_processTimeIndex As Long Dim g_ArenaDir As String Dim g_ProcessSchedule As Excel.range Dim g_ProcessData As Excel.range Dim g_NumLinhas As Excel.range Dim g_cicloIndex As Integer Dim g_tempoarquivoIndex As Integer Dim ultimo As Integer Dim quant_aux As Integer Dim flag_salvar As Boolean Dim mystr As String Dim g_restoIndex As Integer Dim m_ciclo As Integer Dim opcao_ciclo As Boolean Dim num_linhas As Integer Dim aux_parada As Boolean Private Sub ModelLogic_RunBeginSimulation() ' Ajusta variável do modelo Set g_Model = ThisDocument.Model Set g_SIMAN = g_Model.SIMAN aux_parada = False flag_salvar = 0 ultimo = 0 ' Ajusta variáveis que armazenam os índices das variáveis do modelo g_timeIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Next Arrival Time") g_partIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Part Number") g_quantityIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Quantity") g_processTimeIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Process Time") g_restoIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Resto") g_cicloIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Ciclo_Minutos") g_tempoarquivoIndex = g_SIMAN.SymbolNumber("Tempo_Arquivo") g_SIMAN.VariableArrayValue(g_tempoarquivoIndex) = 3600 'Leitura do valor de entrada do tempo de ciclo m_ciclo = g_SIMAN.VariableArrayValue(g_cicloIndex) ' Abre Excel smutils_InitializeExcel False, 1 g_ArenaDir = Mid(g_Model.FullName, 1, Len(g_Model.FullName) - Len(g_Model.Name)) g_XLInputFile = smutils_OpenExcelWorkbook(g_ArenaDir & "BaseDados1.xls") g_inputRow = 1 ' Lê os dados da planilha Set g_ProcessSchedule = smutils_ReadExcelRange(g_XLInputFile, "Process Schedule", "Process_Schedule_Data") Set g_ProcessData = smutils_ReadExcelRange(g_XLInputFile, "Part Data", "Process_Time_Data") Set g_NumLinhas = smutils_ReadExcelRange(g_XLInputFile, "Auxiliar", "Auxiliar") ' Cria a planilha Excel para saída

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' Escreve os valores na saída g_XLOutputFile = smutils_NewExcelWorkbook smutils_WriteExcelValue g_XLOutputFile, "Plan1", "A1", "Part Number" smutils_WriteExcelValue g_XLOutputFile, "Plan1", "B1", "Completion Time" g_outputRow = 2 End Sub ' Lê a próxima linha Private Sub VBA_Block_1_Fire() Dim time As Double Dim part As Double Dim quantity As Double Dim rowNumber As Long With g_ProcessSchedule time = .Item(g_inputRow, 1) part = .Item(g_inputRow, 2) quantity = .Item(g_inputRow, 3) quant_aux = .Item(g_inputRow, 3) End With num_linhas = g_NumLinhas.Item(1, 2) With g_SIMAN If quantity = 0 Then 'Todas entidades processadas .EntityDispose .ActiveEntity Exit Sub End If ' Atribui os valores .VariableArrayValue(g_timeIndex) = time .EntityAttribute(.ActiveEntity, g_partIndex) = part .EntityAttribute(.ActiveEntity, g_quantityIndex) = quantity rowNumber = part + 2 ' Le o valor do tempo de processamento e o armazena em uma variável .EntityAttribute(.ActiveEntity, g_processTimeIndex) = g_ProcessData.Item(rowNumber, 2) End With g_inputRow = g_inputRow + 1 End Sub ' Escreve os dados para a planilha BaseDados1results.xls Private Sub VBA_Block_2_Fire() Dim range As String Dim part As Double num_linhas = g_NumLinhas.Item(1, 2) ' Recebe o código da entidade part = g_SIMAN.EntityAttribute(g_SIMAN.ActiveEntity, g_partIndex) ' Escreve os dados da entidade: smutils_WriteExcelValue g_XLOutputFile, "Plan1", "A" & g_outputRow, part smutils_WriteExcelValue g_XLOutputFile, "Plan1", "B" & g_outputRow, g_SIMAN.RunCurrentTime ' Incrementa o contador de saída g_outputRow = g_outputRow + 1 If g_inputRow = num_linhas Then 'Fim das linhas ultimo = ultimo + 1 If ultimo > quant_aux Then ' Salva a saída e fecha o Microsoft Excel

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mystr = Format(Now, "mm_dd_yyyy hh_mm") ' Retorna data/horário no formato "08 29 2005 05:55". smutils_SaveExcelWorkbook g_XLOutputFile, g_ArenaDir & mystr & " Horas report.xls" smutils_ExitExcel ' Retorna a visão para o modelo Dim viewIndex As Long With g_Model viewIndex = .NamedViews.Find(smFindName, "Overview") If viewIndex > 0 Then .ActiveView.ZoomView .NamedViews.Item(viewIndex) End With ' Atribui vazio às variáveis para liberar memória Set g_ProcessSchedule = Nothing Set g_ProcessData = Nothing aux_parada = False g_Model.End smutils_ExitExcel AppActivate ("RSView32 Works 100K") End If End If End Sub Function Quantidade_Linhas() As Integer Dim contador As Integer Worksheets(1).Activate range("A1").Select contador = 0 Do While ActiveCell.value <> "" contador = contador + 1 Cells(contador + 1, 1).Activate Loop Quantidade_Linhas = contador End Function

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REFERÊNCIAS*

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10 BATEMAN, R. E. et al. A Simulação Aprimorando os Sistemas. 5ª ed. São Paulo: IMAN, 1997. 146 p.

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28 LEWIS, R. W. Programming industrial control systems using IEC 1131-3. London: The Institution of Electrical Engineers, 1998. 336 p.

29 POOCH, W. U. and WALL, J. A. Discrete Event Simulations: a practical approach. Boca Raton: CRC Press Computer Engineering Series, 1993. 412 p.

* De acordo com: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.