analise combinatoria e probabilidades

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  • 1Matemti ca

    Anlise combinatria e probabilidades

  • Rua General Celso de Mello Rezende, 301 Tel.: (16) 32386300CEP 14095-270 Lagoinha Ribeiro Preto-SP

    www.sistemacoc.com.br

    SISTEMA COC DE ENSINODireo-Geral: Sandro Bons

    Direo Pedaggica: Zelci C. de OliveiraDireo Editorial: Roger Trimer

    Gerncia pedaggica: Luiz Fernando Duarte

    Gerncia Editorial: Osvaldo GovoneGerncia Operacional: Danilo Maurin

    Gerncia de Relacionamento: Danilo LippiOuvidoria: Regina Gimenes

    Conselho Editorial: Jos Tadeu B. Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo

    Govone e Zelci C. de Oliveira

    PRODUO EDITORIALAutoria: Jeferson Petronilho

    Editoria: Clayton Furukawa, Jos F. Rufato, Marina A. Barreto e Paulo S. Adami

    Coordenao editorial: Luzia H. Fvero F. Lpez

    Assistente Editorial: George R. BaldimProjeto grfico e direo de

    arte: Matheus C. SisdeliPreparao de originais:

    Marisa A. dos Santos e Silva e Sebastio S. Rodrigues Neto

    Iconografia e licenciamento de texto: Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro e Paula de Oliveira Quirino.

    Diagramao: DIAGRAMA SOLUES EDITORIAIS LTDA EPP

    Ilustrao: DIAGRAMA SOLUES EDITORIAIS LTDA EPP

    Reviso: Flvia P. Cruz, Flvio R. Santos, Jos S. Lara, Leda G. de Almeida e

    Maria Ceclia R. D. B. Ribeiro.Capa: LABCOM comunicao total

    Fechamento: DIAGRAMA SOLUES EDITORIAIS LTDA EPP

  • CAPTULO 01 ANLISE COMBINATRIA 71. Introduo 7

    2. Princpio fundamental da contagem (PFC) 9

    3. Princpio do desprezo da ordem 18

    4. Exerccios caracterizados de contagem 19

    5. Frmulas de contagem 26

    CAPTULO 02 NMEROS BINOMIAIS 291. Introduo 29

    2. Tringulo de Pascal 32

    3. Binmio de Newton 36

    CAPTULO 03 PROBABILIDADE 421. Experimentos aleatrios 42

    2. Espao amostral e evento 42

    3. Tipos de eventos 43

    4. Probabilidade estatstica e probabilidade terica 44

    5. Probabilidade terica de um evento 44

    6. Propriedades das probabilidades 45

    7. Probabilidade do evento unio 51

    8. Probabilidades num espao amostral no equiprovvel 51

    9. Probabilidade condicional 55

    10. Probabilidade do evento interseco 55

    11. Eventos independentes 56

    EXERCCIOS PROPOSTOS 67

    Sum

    rio

  • Teoria

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    7

    Matemti ca

    A anlise combinatria aplicada em diver-sos campos de atividade, desde o estudo em apostas em loterias at o estudo das possveis ligaes entre os tomos na Qumica. Em par-ticular na Matemtica, teremos oportunidade de aplic-la no desenvolvimento dos binmios de Newton e na teoria das probabilidades.

    1.1. Fatorial

    So muito frequentes, na anlise combina-tria, produtos que tenham como fatores todos os nmeros inteiros positivos, desde 1 at um certo n, por exemplo 5 4 3 2 1; para facilitar, usaremos uma forma abreviada para represent-los, o fatorial.

    Definio: Sendo n um nmero natural, maior que 1, o fatorial de n (n!) o produto de todos os naturais de n at 1.

    Assim n! = n (n 1) (n 2) 3 2 1O smbolo n! tambm pode ser lido como

    n fatorial.Exemplos5! = 5 4 3 2 17! = 7 6 5 4 3 2 13! = 3 2 1Em particular, definimos: 0! = 1 e 1! = 1

    Observao: Ao desenvolver um fatorial, colo-cando os fatores em ordem decrescente, pode-se interrop-lo onde for conveniente, indicando os ltimos fatores tambm na notao de fatorial.

    Exemplos:

    01. 7! = 7 6 5 4 3 2 1! = 7 6 5! =

    = 7 6! = 7 6 5 4!

    02. n! = n (n 1)! = n (n 1) (n 2)!

    03. (n + 1)! = (n + 1) n! = (n + 1) n (n 1)!

    Este um recurso muito utilizado nas simplifi-caes de expresses com fatoriais:

    Exemplo

    10098

    100 99 98

    989 900

    !!

    !

    !.= =

    1. Introduo A anlise combinatria a parte da Mate-mtica que estuda a quantidade de possibi-lidades de ocorrncia de um acontecimento, sem que haja necessidade de descrevermos todas as possibilidades de ocorrncia.

    Para explicar esse estudo, podemos analisar o problema abaixo.

    Consideremos a figura abaixo, em que h parte da planta de um bairro. Uma pessoa deve cami-nhar de sua casa escola onde estuda, usando um dos caminhos mais curtos, isto , ela s po-der caminhar da esquerda para a direitaou de baixo para cima. Quantos so os possveis caminhos diferentes para esse percurso?

    Casa

    Escola

    Observao: A figura mostra um dos caminhos possveis.

    Para resolver esse problema, a primeira ideia tentar descrever todos os caminhos possveis, o que facilmente descartado dada a grande quantidade de possibilidades.

    Nos prximos mdulos, esse e muitos ou-tros problemas sero resolvidos por meio de regras de contagem, que no exigem a des-crio das possibilidades, isto , descobrir quantas sem necessariamente saber quais.

    CAPTULO 01 ANLISE COMBINATRIA

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    8

    Matemtica

    01. Classifique as igualdades como verdadei-ras (V) ou falsas (F):

    a. 3! + 2! = 5!

    b. (3!) (2!) = 6!

    c. (3!)2 = 9!

    d. 42!! = 2!

    03.

    Simplificar +(n 1)!(n1)!

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    02. Simplifique:

    a. 8!6!

    b. 7!5!2!

    c. 6!2!3!

    04. Resolver a equao:

    20 (n 1)! = (n + 1)!

    05. UFRN

    Se (x + 1)! = 3 (x!), ento x igual a:

    a. 1 d. 4

    b. 2 e. 5

    c. 3

    Resoluo

    a. F, pois 3! = 3 2 1 = 6, 2! = 2 1 = 2 e

    5! = 5 4 3 2 1 = 120

    b. F, pois 6! = 6 5! = 6 120 = 720

    (3!) (2!) = 6 2 = 12 6! = 720

    c. F, pois 9! = 9 8 7 6! = 362.880

    e (3!)2 = (6)2 = 36

    d. F, pois =4!2!

    432!2!

    = 12 2! = 2

    Resoluo

    a. 86

    8 7 6

    656

    !!

    !

    != =

    b. 75 2

    7 6 5

    5 221

    !! !

    !

    ! != =

    c. 62 3

    6 5 4 3

    2 1 360

    3!! !

    !

    != =

    Resoluo

    Inicialmente, desenvolvemos (n + 1)! at che-garmos em (n 1)!:

    ( )!( )!

    ( ) ( )!

    ( )!

    ( )

    nn

    n n n

    n

    n n

    +=

    +

    =

    = + =

    11

    1 1

    1

    1 nn n2 +Resposta

    n2 + n

    Resoluo

    =+

    =

    +20 (n 1)!

    (n1)!

    (n 1) n (n1)!

    (n1)!

    20 = n2 + n n2 + n 20 = 0

    n = 4 ou n = 5 (no convm)

    S = {4}

    Resoluo

    ( )! ! ( ) ! !x x x x x

    x

    + = + =

    =

    1 3 1 3

    2

    Resposta

    B

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    9

    Matemtica

    06. FCMSC - SP

    A soluo da equao +

    +=

    (n 2)!(n 2)!(n 1)!(n1)!

    4 um nmero natural:

    a. par. d. divisvel por 5.

    b. cubo perfeito. e. mltiplo de 3.

    c. maior que 10.

    07.

    Se + =x! (x 1)!

    (x 1)! x!20 , ento x vale:

    a. 6 d. 5

    b. 5 e. 6

    c. 4

    2. Princpio fundamental da contagem (PFC)O PFC uma regra que permite determinar o nmero de possibilidades de ocorrncia de um acontecimento, sem que se descrevam todas as possibilidades. A ideia da regra resulta de uma anlise apurada de diagramas de rvores.

    2.1. Diagrama de rvore

    chamado de diagrama de rvore o esquema que lembra a estrutura de uma rvore, usado para descrever todas as possibilidades de ocorrncia de um acontecimento.

    Consideremos o acontecimento: uma corrida de que participam apenas trs corredores A, B e C.

    ABC

    ACB

    BAC

    BCA

    CAB

    CBA

    C

    B

    C

    A

    B

    A

    B

    C

    A

    C

    A

    B

    A

    B

    C

    1 lugar(3 possibilidades)

    2 lugar(2 possibilidades)

    3 lugar(1 possibilidade)

    Resultados(6 possibilidades)

    Tronco

    1 etapa de ramicao

    2 etapa de ramicao

    3 etapa de ramicao

    Analisando o diagrama, percebemos que cada um dos resultados possveis para a corrida uma pontana rvore e que os galhosdesta rvore se ramificam em trs etapas:

    1 etapa: escolha do 1 colocado

    2 etapa: escolha do 2 colocado

    3 etapa: escolha do 3 colocado

    Resoluo

    ( )!( )!( )!( )!

    ( ) ( )! ( n nn n

    n n n+ +

    = + +2 2

    1 14

    2 1 2))!

    ( )!( ) ( )!

    n n n

    nn

    n n

    +=

    += + =

    1 1 24

    21

    4 2 4 4 3nn

    n

    =

    =

    6

    2RespostaA

    Resoluo

    x xx x

    xx

    x x x! ( )!( )! !

    ( )!( )!

    ( ) ( +=

    +=

    +11

    11

    1 111

    1 20 4

    )!( )!

    ( )

    x

    x x x

    =

    + = = =ou x 5 (no coonvm)

    RespostaC

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    10

    Matemtica

    Assim, do tronco da rvore partem 3 galhos; de cada um destes partem 2 galhos e de cada um dos ltimos parte um galho. Logo, o total de pontas ser:

    3 2 1 = 6 que o nmero de resultados possveis para a corrida.

    2.2. Aplicao do PFC

    No problema: Em uma corrida de que participam apenas trs corredores A, B e C, quantos so os resultados diferentes possveis? Consideremos o acontecimento (resultado da corrida) estudado em trs etapas sucessivas e independentes:

    1 etapa: escolher o 1 colocado

    2 etapa: escolher o 2 colocado

    3 etapa: escolher o 3 colocado

    Os nmeros de possibilidades de escolha em cada etapa so:

    1 etapa: 3 possibilidades (qualquer um dos trs participantes pode ser o primeiro colocado);

    2 etapa: 2 possibilidades (qualquer que seja o corredor escolhido para vencedor, na etapa ante-rior, existiro 2 possibilidades para escolher o 2 colocado);

    3 etapa: 1 possibilidade (quaisquer que sejam os escolhidos para a 1 e 2 colocaes, nas eta-pas anteriores, para a 3 colocao s o terceiro corredor possvel)

    Para determinar o nmero de resultados possveis, s multiplicarmos os nmeros de possibilidades de cada uma das trs etapas.

    Deste modo: 3 2 1 = 6

    Assim, o nmero de resultados diferentes para a corrida 6.

    A regra que utilizada para chegar a esse resultado a do princpio fundamental da contagem (PFC), que pode ser enunciada genericamente deste modo:

    Se um acontecimento pode ser analisado em etapas sucessivas e independentes de modo que:

    n1 seja o nmero de possibilidades na 1 etapa,

    n2 seja o nmero de possibilidades na 2 etapa,

    nk seja o nmero de possibilidades na k-sima etapa,

    ento n1 n2 n3 nk o nmero de possibilidades de ocorrncia do acontecimento.

    Exemplos

    01. De quantos modos cinco pessoas podem sentar-se em um carro de cinco lugares?

    Resoluo

    Sejam a, b, c, d e e os lugares do carro conforme a figura a seguir.

    e d c

    b a

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    11

    Matemtica

    Consideremos as etapas sucessivas:

    1 etapa: escolha da pessoa que se sentar no lugar a

    2 etapa: escolha da pessoa que se sentar no lugar b

    3 etapa: escolha da pessoa que se sentar no lugar c

    4 etapa: escolha da pessoa que se sentar no lugar d

    5 etapa: escolha da pessoa que se sentar no lugar e

    Assim, os nmeros de possibilidades so:

    5 4 3 2 1

    1 etapaLugar A

    2 etapaLugar B

    3 etapaLugar C

    4 etapaLugar D

    5 etapaLugar E

    Logo, o total de possibilidades :

    5 4 3 2 1 = 5! = 120

    Resposta: As pessoas podem sentar-se de 120 modos diferentes.

    Observao: Por no haver restrio na escolha em nenhuma das etapas (uma das pessoas no pode sentar-se no lugar da direo, por exemplo), a ordem em que se colocam as etapas de esco-lha no altera o resultado. Assim, por exemplo:

    5 4 3 2 1

    1 etapaLugar E

    2 etapaLugar B

    3 etapaLugar A

    4 etapaLugar D

    5 etapaLugar C

    Total = 5 4 3 2 1 = 5! = 120

    02. As chapas dos automveis no Brasil so formadas por 3 letras e 4 algarismos. Usando o alfa-beto de 26 letras, quantas chapas podem ser formadas?

    Resoluo

    L L L A A A A

    L = Letra e A = Algarismo

    1 etapa: escolha da 1 letra

    2 etapa: escolha da 2 letra

    3 etapa: escolha da 3 letra

    4 etapa: escolha do 1 algarismo

    5 etapa: escolha do 2 algarismo

    6 etapa: escolha do 3 algarismo

    7 etapa: escolha do 4 algarismo

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    12

    Matemtica

    Na 1, 2 e 3 etapas temos 26 possibilidades.

    Na 3, 4, 5, 6 e 7 etapas, temos 10 possibilidades (qualquer um dos 10 algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)

    Assim:

    26 26 26 10 10 10 10 = 175.760.000

    03. Quantos divisores positivos tem o nmero 288?

    Resoluo

    Decompondo 288 em fatores primos, encontramos: 288 = 25 32

    Qualquer nmero de forma 2x 3y, com 0 x 5 e 0 y 2, divisor de 288, ento, estudados os nmeros de possibilidades para ecolha dos expoentes x e y, temos:

    x {0,1,2,3,4,5}

    y {0,1,2}

    6 3

    1 etapa Expoente x

    2 etapa Expoente y

    Total = 6 3 = 18

    Resposta: 288 tem 18 divisores positivos.

    04. Dispe-se de 4 livros, 6 cadernos e 3 canetas para serem distribudos entre dois estudantes. To-dos os objetos devem ser distribudos, mas no h necessidade de uma diviso equnime. De quantos modos diferentes esta distribuio pode ser feita?

    Resoluo

    Devemos estudar a quantidade de objetos que um dos estudantes pode receber, e, automati-camente, ficar estudada a quantidade que o outro poder receber. Por exemplo, se o primeiro estudante receber 1 livro, o outro receber 3 livros.

    Logo, o nmero de possibilidades para a distribuio dos livros : (0,4); (1,3); (2,2); (3,1); (4,0), ou seja, 5 possibilidades.

    Raciocinando de forma anloga para a distribuio dos demais objetos, teremos:

    1 etapaLivros

    2 etapaCadernos

    3 etapaCanetas

    75 4

    Total: 5 7 4 = 140

    Resposta: A distribuio poder ser feita de 140 modos diferentes

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    13

    Matemtica

    2.3. Princpio da preferncia (PP)

    Consideremos o problema: de quantos modos cinco pessoas podem sentar-se em um carro de cin-co lugares, se somente duas delas dirigem?

    Sejam a, b, c, d e e os lugares do carro, conforme a figura a seguir.

    e d c

    b a

    Considere as etapas sucessivas:

    1 etapaLugar E

    2 etapaLugar D

    3 etapaLugar C

    4 etapaLugar B

    5 etapaLugar A

    Na 1 etapa, temos 5 possibilidades: qualquer uma das cinco pessoas pode sentar-se.

    Na 2, 3 e 4 etapas, temos 4, 3 e 2 possibilidades respectivamente, sempre uma possibilidade a menos que na etapa anterior.

    No entanto, fica impossvel determinar o nmero de possibilidades na 5 etapa, pois devemos ter necessariamente uma pessoa que dirige nesse lugar, e, dependendo das escolhas anteriores, essa possibilidade pode no existir.

    Para evitar impasse de contagem como esse, usamos uma regra que chamamos de princpio de preferncia (PP).

    O estudo dos nmeros de possibilidades deve comear sempre pelas etapas em que h restrio, dando-se preferncia para aquelas onde a restrio maior.

    Assim, como existe restrio para ocupar o lugar da direo, devemos necessariamente comear o estudo das possibilidades por esse lugar:

    1 etapaLugar A

    2 etapaLugar B

    3 etapaLugar C

    4 etapaLugar D

    5 etapaLugar E

    2 4 3 2 1

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    14

    Matemtica

    Na 1 etapa, temos apenas 2 possibilidades; s as duas pessoas que dirigem podem ocupar esse lugar (direo).

    Na 2, 3, 4 e 5 etapas, temos 4, 3, 2 e 1 possibilidades respectivamente, sempre uma possibi-lidade a menos que na etapa anterior.

    Desta forma, total = 2 4 3 2 1 = 48

    Observao: Muitas vezes, mesmo usando o PP, ainda persistem os impasses de contagem. Nes-sas situaes, devemos dividir o estudo das possibilidades em mais do que um caso, conforme ocorre no exemplo 6.

    05. Usando todas as letras da palavra caderno, sem repetio, responda s seguintes questes.

    a. Quantas palavras distintas podem se formar?

    Observao: entenda por palavrauma sequncia de 7 letras mesmo que no pronunciveis.

    b. Quantas dessas palavrasterminam com consoante?

    Resoluoa. Considerando as escolhas das sete letras como etapas sucessivas e independentes, perce-

    bemos que nenhuma delas apresenta restrio (qualquer letra pode aparecer em qualquer posio na palavra); ento a ordem que se faz do estudo do nmero de possibilidades dessas etapas no afetar o resultado.

    1 etapa 2 etapa 3 etapa 4 etapa 5 etapa 6 etapa 7 etapa

    7 6 5 4 3 2 1

    Total = 7 6 5 4 3 2 1 = 7! = 5.040

    b. Como existe restrio na escolha da ltima letra, para evitar impasses, fazemos desta a 1 etapa, de acordo com o PP.

    (Como a ltima letra deve ser uma consoante, temos 4 possibilidades para essa etapa (C, D, R, N)).

    6 5 4 2 1 4

    2 etapa 3 etapa 4 etapa 5 etapa 6 etapa 7 etapa 1 etapa

    3

    Total = 6 5 4 3 2 1 4 = 6! 4 = 2.880

    Resposta: a. 5.040 b. 2.880

    06. Quantos nmeros pares de quatro algarismos distintos, maiores que 1.999, existem no nosso sistema de numerao?

    ResoluoMilhar Centena Dezena Unidade

    Restries0 e 1

    Restries1, 3, 5, 7 e 9

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    15

    Matemtica

    De acordo com o PP, a 1 etapa deve ser a escolha da unidade e a 2 etapa, a escolha do milhar; no entanto, mesmo usando esta ordem nas etapas, teremos impasses, pois, na escolha da unidade, te-mos 5 possibilidades (0, 2, 4, 6, 8) e, para o milhar, teremos 8 possibilidades (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9), caso seja escolhido o zero para a unidade e 7 possibilidades caso no seja o zero o algarismo escolhido.

    Para solucionar esse problema, devemos dividir a anlise em dois casos.1 caso: nmeros que terminam em zero.

    Milhar Centena Dezena Unidade

    8 7 1

    2 etapa(no pode

    ser zero ou 1)

    3 etapa 4 etapa 1 etapa(s o zero)

    8

    Total = 8 8 7 1 = 448

    2 caso: nmeros que terminam em 2, 4, 6 e 8Milhar Centena Dezena Unidade

    2 etapa(No pode

    ser 0, 1 ou oalgarismoescolhido

    para a unidade)

    3 etapa 4 etapa 1 etapa(podem ser2, 4, 6 ou 8)

    7 8 7 4

    Total = 7 8 7 4 = 1.568

    Assim, o total de nmeros que podem ser formados :

    448 + 1.568 = 2.016

    Resposta: Podemos obter 2.016 nmeros.

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    07. UFES-ES

    Quantos so os nmeros naturais de cinco al-garismos, na base 10, que tm todos os alga-rismos distintos e nenhum deles igual a 8, 9 ou 0? Quantos deles so pares?

    08. Unesp

    Uma rede de supermercados fornece a seus clientes um carto de crdito, cuja identi-ficao formada por 3 letras distintas (dentre 26), seguidas de 4 algarismos dis-tintos. Uma determinada cidade receber os cartes que tm L como terceira letra, o ltimo algarismo zero e o penltimo 1. A quantidade total de cartes distintos oferecidos por tal rede de supermercados para essa cidade :

    Resposta

    1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

    7 6 5 4 3 = 2.520 nmeros

    6 5 4 3 3 = 1.080 nmeros pares

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    16

    Matemtica

    a. 33.600 d. 58.500

    b. 37.800 e. 67.600

    c. 43.200

    10. ENEM

    Um tcnico em refrigerao precisa revisar to-dos os pontos de sada de ar de um escritrio com vrias salas.

    Na imagem apresentada, cada ponto indicado por uma letra a sada do ar e os segmentos so as tubulaes.

    L F

    H

    JK

    I

    G

    Iniciando a reviso pelo ponto K e terminando em F, sem passar mais de uma vez por cada ponto, o caminho ser feito passando pelos pontos:

    a. K, I e F.

    b. K, J, I, G, L e F.

    c. K, L, G, I, J, H e F.

    d. K, J, H, I, G, L e F.

    e. K, L, G, I, H, J e F.

    09. Udesc

    Um conjunto de oito tanques, dispostos con-forme mostra a figura abaixo, dever ser cheio com diferentes tipos de cido, sendo que cada tanque dever conter um nico tipo de cido, escolhido entre cinco tipos diferentes.

    Por imposio tcnica, dois tanques com vrti-ces em comum no podero conter o mesmo tipo de cido; a quantidade de maneiras de se encherem os tanques :

    a. 81.920

    b. 390.625

    c. 32.768

    d. 65.536

    e. 160.000

    Resoluo

    Do texto, temos:L F

    I H

    JK

    Incio

    FimG

    Obs.: acompanhar sequencialmente as setas.

    Vem:

    K, L, G, I, J, H, F

    Resposta

    C

    Resoluo

    4

    5

    4

    4

    4

    4

    4= 5 47 = 81.920

    4

    Resposta

    A

    Resoluo

    Considerando as 26 letras e os 10 algarismos, temos:25 24 1

    1 1 08 7 1 1

    Letrasdistintas

    Nmerosdistintos

    Portanto, o nmero de possibilidades ser:

    25 24 1 8 7 1 1 = 33.600

    Resposta

    A

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    17

    Matemtica

    11. Fuvest-SP

    Maria deve criar uma senha de 4 dgitos para sua conta bancria. Nessa senha, somente os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 podem ser usados e um mesmo algarismo pode aparecer mais de uma vez. Contudo, supersticiosa, Maria no quer que sua senha contenha o nmero 13, isto , o algarismo 1 seguido imediatamente pelo alga-rismo 3. De quantas maneiras distintas Maria pode escolher sua senha?

    a. 551

    b. 552

    c. 553

    d. 554

    e. 555

    12. FGV-SP

    Quantos nmeros mpares de 4 algarismos, sem repetir algarismos num mesmo nmero, podemos formar com os dgitos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8?

    a. 210 d. 840

    b. 7! e. 1.680

    c. 200

    13. UECE

    A quantidade de nmeros inteiros compreen-didos entre os nmeros 1.000 e 4.500 que po-dem ser formado utilizando somente os alga-rismos 1, 3, 4, 5 e 7, de modo que no figurem algarismos repetidos, :

    a. 48 c. 60

    b. 54 d. 72

    Resoluo

    O total de senhas que podemos formar :

    5 5 5 5 = 625

    Clculo das senhas em que aparece o nme-ro 13.

    1a) =1

    1

    1

    3

    5 525

    2a) =5 1

    1

    1

    3

    525

    3a) =5 5 1

    1

    1

    325

    Observao

    A senha 1313 foi contada duas vezes, na (1a) e na (3a) opes, logo o total de senhas em que aparece o nmero 13 :

    75 1 = 74

    Subtraindo do total de senhas aquelas nas quais aparecem o nmero 13, temos:

    625 74 = 551

    Resposta

    A

    Resoluo

    Elementos disponveis: { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}

    Nmeros mpares de 4 algarismos:

    7 6 5 4

    1357

    Logo: 840

    Resposta

    D

    Resoluo

    1 caso: nmeros iniciados pelos algarismos 1 e 3.

    2 4 3 2 = 48

    13

    2 caso: nmeros iniciados com o algarismo 4 (Neste caso, o algarismo das centenas deve ser 1 ou 3.)

    1 2 3 2 = 12

    4

    1 3

    Total = 48 + 12 = 60

    Resposta

    C

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    18

    Matemtica

    3. Princpio do desprezo da ordemQuantos so os anagramas da palavra CASA?

    Resoluo

    Imaginemos que as duas letras A da palavra CASA sejam diferentes, por exemplo conside-remos CAS. Assim, os anagramas so:

    CAS ACS SCA CAS

    CAS ACS SCA CSA

    CSA ACS SAC SCA

    CAS ASC SAC SAC

    CSA ASC SCA ACS

    CSA ASC SAC ASC

    Anagramas so as palavras formadas com as mesmas letras de uma palavra. Tais palavras no precisam ter significado na linguagem co-mum.

    Desprezando as diferenas imaginadas entre as letras A, percebemos que existem apenas 12 anagramas diferentes.

    possvel calcular esse total de anagramas de uma outra forma:

    Supondo 4 letras diferentes:

    4 2 13

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    Total = 4 3 2 1 = 4! = 24

    Para desprezar a mudana de ordem das 2 le-tras repetidas, s dividir o total por 2!; assim:

    Total = = =4!2!

    242

    12

    Resposta: So 12 anagramas.

    Observao: Ao calcular o total de ana-gramas de uma palavra que apresenta uma letra que se repete n vezes, calculamos inicialmente o total, como se todas as letras fossem diferentes e, em seguida, desprezamos a mudana de ordem das n letras, consideradas nesse total, dividindo-o por n!. No caso em que a palavra apresenta n letras iguais e tambm outras m letras iguais, s dividir o total por n! e por m!, isto , por n! m!

    Essa regra, para desprezar uma mudana de ordem considerada em uma contagem inicial, cha-madade princpio do desprezo da ordem (PDO).

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    01.

    Quantos so os anagramas da palavra CAMADA?

    03.

    No jogo denominado Mega Sena so escolhi-dos 6 nmeros inteiros entre 1 e 60. Quantos resultados distintos podem ocorrer na Mega Sena?

    02.

    Quantos so os anagramas da palavra BATATA?

    Resoluo

    So 6 letras das quais 3 so repetidas. Ento:

    x = = =63

    6 5 4 33

    120!!

    !!

    Resoluo

    So 6 letras das quais 3 so A e 2 so T. Ento:

    x =

    =

    =6

    3 26 5 4 33 2 1

    60!

    ! ! !!

    Resoluo

    Devemos primeiro pensar nas maneiras distin-tas de escolher os 6 nmeros e, depois, des-prezar a ordem, pois ela no importante para o jogo. Assim:

    x = =60 59 58 57 56 55

    650 063 860

    !

    . .

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    19

    Matemtica

    04. FGV-SP

    Sobre uma mesa so colocadas em linha 6 moedas. O nmero total de modos possveis pelos quais podemos obter 2 caras e 4 coroas voltadas para cima :

    a. 360 d. 120

    b. 48 e. 15

    c. 30

    Indique a alternativa que representa o total de smbolos diferentes que podem ser forma-dos, iluminando-se, exatamente, 4 delas. (Por exemplo, iluminando-se convenientemente,

    pode-se obter etc.)

    a. 140 d. 64

    b. 70 e. 24

    c. 32

    4. Exerccios caracterizados de contagem

    4.1. Formao de nmeros

    Quantos nmeros mpares, com 4 algarismos distintos, podemos obter empregando os algaris-mos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9?

    Resoluo

    Algarismos: {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}

    8 7 6 5

    Milhar Centena Dezena Unidade

    2 etapa 3 etapa 4 etapa 1 etapa(s pode ser1, 3, 5, 7 e 9)

    Total = 8 7 6 5 = 1.680

    Resposta: Podemos obter 1.680 nmeros.

    05. PUCCamp-SP

    muito comum o uso de barras iluminadas em aparelhos eletrnicos, para a formao de smbolos (letras, nmeros, sinais etc.). Consi-derando as 8 barras dispostas na forma abaixo:

    Resoluo

    Temos: C para cara e

    K para coroa

    Devemos formar todas as sequncias possveis com as letras C, C, K, K, K e K.

    Assim: = = =x 6!2!4!

    6 5

    215

    Resposta

    E

    Resoluo

    Primeiro escolheremos 4 barras para serem iluminadas entre as 8 disponveis.

    Depois, desprezaremos a ordem de escolha das 4 barras, pois, uma vez formado o smbolo, a ordem da escolha no importante.

    X = =8 7 6 5

    48 7 6 54 3 2

    2 !

    1

    70=

    Resposta

    B

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    20

    Matemtica

    4.2. Comisses com cargos definidos

    De um grupo de 10 pessoas, 5 so escolhidas para compor uma comisso que formada por um presidente, um vice-presidente, com um 1 secretrio, um 2 secretrio e um tesoureiro. Quan-tas comisses podem ser formadas?

    Resoluo

    10 9 8 7 6

    V V P 1 S 2 S T

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    5etapa

    Total = 10 9 8 7 6 = 30.240

    Resposta: Podem ser formadas 30.240 comisses.

    4.3. Anagramas sem repetio de letras

    Anagramas so as palavras formadas com as mesmas letras de uma palavra dada. Tais pala-vras no precisam ter significado na linguagem comum.

    Quantos so os anagramas da palavra CINEMA?

    Resoluo

    6 5 4 3 2 1

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    5etapa

    6etapa

    Total = 6 5 4 3 2 1 = 6! = 720

    Resposta: So 720 anagramas.

    4.4. Anagramas com repetio de letras

    Quantos so os anagramas da palavra MATEMTICA?

    Resoluo

    Supondo 10 letras diferentes, teramos 10! anagramas.

    Para desprezar as mudanas de ordem das letras repetidas (3 As, 2 Ms e 2 Ts), utilizaremos o P. D. O.

    Total = 103 2 2

    10 9 8 7 6 5 4 3

    3 2 1 2 1151

    !! ! !

    !

    ! .= = 2000

    4.5. Ocupao de lugares definidos

    De quantos modos 3 pessoas podem sentar-se em um banco de cinco lugares?

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    21

    Matemtica

    1 resoluo

    Consideremos como etapas sucessivas e independentes a escolha dos lugares que as trs pessoas vo ocupar.

    1 pessoa 2 pessoa 3 pessoa

    5 4 3

    3etapa

    2etapa

    1etapa

    Total = 5 4 3 = 60

    2 resoluo

    Consideremos como etapas sucessivas e independentes a escolha das pessoas que ocuparo os cinco lugares, considerando, porm, dois fantasmas para simbolizar os lugares vagos.

    5 4 3 2 1

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    5etapa

    1lugar

    2lugar

    3lugar

    4lugar

    5lugar

    Total = =5 4 3 2 1

    2!60

    Note que o total foi dividido por 2! para desprezar a mudana de ordem dos fantasmas.

    Resposta: Podem sentar-se de 60 modos diferentes.

    4.6. Comisses sem cargos definidos

    Dez times de futebol de um estado disputam um campeonato para classificar os quatro re-presentantes no campeonato brasileiro. De quantos modos diferentes pode acontecer essa classificao?

    Resoluo

    78910

    1 2 3 4

    1 etapa 2 etapa 3 etapa 4 etapa

    Total = 10 9 8 7 = 5.040

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    22

    Matemtica

    Como o problema no questiona os resultados possveis para a competio, e sim os classifi-cados para o campeonato brasileiro, a ordem dos quatro no interessa. Ento, usando o PDO, chegamos ao resultado:

    Total = =10 9 8 7

    4!210

    Resposta: Pode acontecer de 210 modos diferentes.

    4.7. Distribuio em grupos

    Oito escoteiros devem ser distribudos em duas patrulhas que tero misses diferentes. De quan-tos modos isto pode acontecer?

    Resoluo

    Imaginemos a distribuio sendo feita colocando-se os escoteiros em fila e consideremos os quatro primeiros da fila em uma patrulha e os quatro ltimos na outra.

    A A AA B B B B

    12345678

    1etapa

    8etapa

    7etapa

    6etapa

    5etapa

    4etapa

    3etapa

    2etapa

    Total = =8 7 6 5 4 3 2 1

    4! 4!70

    Resposta: Pode acontecer de 70 modos.

    Observao O produto foi dividido por 4! 4! para desprezar a ordem dos elementos em cada patrulha.

    4.8. Figuras geomtricas

    Considere 8 pontos distintos em uma circunferncia. Quantos tringulos distintos podem ser forma-dos com vrtices nesses pontos?

    Resoluo

    Consideremos as etapas sucessivas da escolha dos vrtices dos tringulos:

    8 7 6

    Total = =8 7 6

    3!56

    Resposta: Podem ser formados 56 tringulos.

    Observao O produto foi dividido por 3! para desprezar a ordem dos vrtices, pois ABC e BCA representam o mesmo tringulo, por exemplo.

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    23

    Matemtica

    01. FGV-SP

    Usando-se os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9, existem x nmeros de 4 algarismos, de modo que pelo menos 2 algarismos sejam iguais. O valor de x :

    a. 505 d. 625

    b. 427 e. 384

    c. 120

    03. UFPA

    Quantos so os anagramas da palavra Brasil comeados por B e terminados por L?

    a. 24 d. 240

    b. 120 e. 1.440

    c. 720

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    02.

    Vinte e dois pilotos de Frmula 1 participaro de um grande prmio.

    Os trs primeiros colocados subiro ao pdio onde ocuparo lugares distintos e sero ho-menageados.

    De quantas maneiras diferentes o pdio pode ser composto?

    04. Mackenzie-SP

    O nmero de maneiras diferentes de colocar em uma linha de um tabuleiro de xadrez (8 posies) as peas brancas (2 torres, 2 cava-los, 2 bispos, a rainha e o rei) :

    a. 8! d. 8

    b. 504 e. 4

    c. 5.040

    Resoluo

    Pelo PFC, temos disponveis {1, 3, 5, 7, 9}

    5 5 5 5 = 625

    Nmeros de 4 algarismos, com os 5 elementos disponveis.

    5 4 3 2 = 120

    Nmeros de 4 algarismos distintos, com os 5 elementos disponveis.

    Se do total de nmeros de 4 algarismos sub-trairmos os nmeros de 4 algarismos dis-tintos, os que restarem tero pelo menos 2 algarismos iguais. Portanto;

    x = 625 120 = 505

    Resposta

    A

    Resoluo

    1 2 3

    22 21 20 = 9.240

    Resoluo

    B 4 3 2 1 L

    Total: 4! = 24

    Resposta

    A

    Resoluo

    T T C C B B D R

    Total = 8

    2 2 25 040

    !! ! !

    .=

    Temos 8 letras (peas) com

    2 Ts (torres so iguais)

    2 Cs (cavalos so iguais)

    2 Bs (bispos so iguais)

    e 1D (rainha)

    1R (rei)edist os

    int

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    24

    Matemtica

    05. FGV-SP

    De quantas maneiras 4 moas e 4 rapazes podem se sentar numa fila de 8 assentos, de modo que nunca haja nem dois rapazes vizi-nhos nem duas moas sentadas uma ao lado da outra?

    a. 5.040 d. 576

    b. 40.320 e. 1.152

    c. 2.880

    07.

    Oito livros devem ser distribudos em dois gru-pos de quatro livros cada um. De quantos mo-dos isto pode ser feito?

    06. Aman-RJ (modificado)

    As diretorias de 4 membros que podemos for-mar com os 10 scios de uma empresa so:

    a. 5.040 e. 24

    b. 40 d. 210

    c. 2

    Observao: O produto foi dividido por 4! 4! para desprezar a ordem dos livros em cada grupo, e por 2! para desprezar a ordem dos dois grupos, visto que ABCD EFGH e EFGH ABCD re-presentam, por exemplo, a mesma distribuio.

    08. UEL-PR (modificado)

    I. Sejam 15 pontos distintos, perten-centes a uma circunferncia. O n-mero de retas distintas determinadas por esses pontos :

    a. 14 d. 210

    b. 91 e. 225

    c. 105

    Resoluo

    Podemos ter:

    M R M R M R M R

    4 4 3 3 2 2 1 1 = 576

    ou

    R M R M R M R M

    4 4 3 3 2 2 1 1 = 576

    Logo: 576 + 576 = 1.152

    Resposta:

    E

    Resoluo

    Total = =10 9 8 7

    4!210

    Resposta

    D

    Resoluo

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    5etapa

    6etapa

    8etapa

    7etapa

    12345678

    Total = =8 7 6 5 4 3 2 1

    4! 4! 2!35

    Resposta: Pode acontecer de 35 modos.

    Resoluo

    15 pontos distintos de uma circunferncia nunca sero alinhados 3 a 3. Sabemos que

    AB BA = ; portanto:

    =

    15 14

    2!105

    Resposta

    C

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    25

    Matemtica

    II. Nas condies do problema, qual o nmero de semirretas determinadas pelos 15 pontos?

    10. UFMG

    Considere formados e dispostos em ordem crescente todos os nmeros que se obtm per-mutando-se os algarismos 1, 3, 5, 7 e 9. O n-mero 75.391 ocupa, nessa disposio, o lugar:

    a. 21o

    b. 64o

    c. 88o

    d. 92o

    e. 120o09.

    Considere a figura abaixo, em que temos parte da planta de um bairro. Uma pessoa deve ca-minhar de sua casa escola onde estuda por um dos caminhos mais curtos. Quantos so os caminhos possveis para ir:

    Escola

    Igreja

    Casa

    a. de casa escola?

    b. de casa escola, passando pela igreja?

    Resoluo

    Sabemos que AB BA , portanto:

    Total = 15 14 = 210

    Resposta: 210 semirretas

    Resposta

    a. Um possvel caminho seria:

    D D C D C D D C C C D

    Obtm-se outros caminhos fazendo ana-gramas da palavra acima

    Temos: 11

    6 5!

    ! ! = 462

    b. casa / igreja e igreja / escola

    D D D D C C C D C D C

    7

    4 34

    2 2210

    !! !

    !

    ! !=

    Comeando por 1, 3 ou 5:

    =3 4 3 2 1 72(1, 3, 5)

    +

    Comeando por 71 ou 73:

    =1 2 3 2 1 12(1, 3)(7)

    +

    Comeando por 751:

    1 1 1 2 1 2(5) (1)(7)

    7 5 . 3 1 9

    +

    1=

    =

    87 nmeros menores que 75.391.

    Assim, o no 75.391 ocupa o 88o lugar.

    Resposta

    C

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    26

    Matemtica

    11. UFScar-SP

    Em seu trabalho, Joo tem 5 amigos, sendo 3 homens e 2 mulheres. J sua esposa Maria tem, em seu trabalho, 4 amigos (distintos dos de Joo), sendo 2 homens e 2 mulheres. Para uma confraternizao, Joo e Maria pretendem convidar 6 dessas pessoas, sendo exatamente 3 homens e 3 mulheres. Determine de quantas maneiras eles podem convidar essas pessoas:

    a. dentre todos os seus amigos no trabalho.

    b. de forma que cada um deles convide exatamente 3 pessoas, dentre seus res-pectivos amigos.

    5. Frmulas de contagem

    5.1. Agrupamentos

    Quando formamos grupos com elementos de um conjunto, chamamos esses grupos de agrupamentos. Existem trs tipos bsicos de agrupamento.

    1 tipo Arranjos simples

    So agrupamentos que diferem um do outro pela ordem ou pela natureza dos elementos componentes.

    Exemplo os arranjos de 2 elementos que po-dem ser feitos com A, B e C so:

    AB, BA, AC, CA, BC e CB

    2 tipo Combinaes simples

    So agrupamentos que diferem um do outro apenas pela natureza dos elementos compo-nentes.

    Exemplo as combinaes de 2 elementos que podem ser feitas com A, B e C so: AB, AC e BC.

    3 tipo Permutaes simples

    So agrupamentos que diferem um do outro apenas pela ordem dos elementos compo-nentes.

    Exemplo as permutaes que podem ser fei-tas com A, B e C so:

    ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA

    5.2. Frmula para clculo do nmero de agrupamentos

    I. Frmula para calcular o nmero de ar-ranjos

    Seja An,p o nmero de arranjos que podem ser feitos com n elementos, agrupando-os p a p.

    Para calcular o nmero de arranjos, basta usar o PFC. Assim A7,3, por exemplo, ser:

    7 6 5

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    Se multiplicarmos e dividirmos o produto 7 6 5 por 4!, teremos:

    Resoluo

    Considerando:

    Joo tem 5 amigos3

    2

    4

    H

    M

    Maria tem amiggosH

    M

    2

    2

    Foram convidados 6 amigos para confraterni-zao, sendo exatamente 3 H e 3 M.

    a. Dentre todos:

    escolhendo-se 3 H dentre 5 H

    =5 4 3

    3!10

    escolhendo-se 3 M dentre 4 M

    =4 3 2

    3!4

    Pelo princpio fundamental, temos 10 4 = 40 possibilidades.

    b. De forma que cada um deles convide exata-mente 3 pessoas, dentre seus respectivos amigos:

    1a possibilidade:

    Maria escolhe 2 M e 1 H, e consequente-mente, Joo escolhe 1 M e 2 H

    ( ) ( ) ( ) =1 2 2

    3 22

    12 !

    casos

    2a possibilidade:

    Maria escolhe 1M e 2H e conse-quentemente Joo escolhe 2 M e 1H (2) (1) (1) (3) = 6 casos

    Logo: Total de casos = 6 + 12 = 18 casos

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    27

    Matemti ca

    = = =A7 6 5 4!

    4!7!4!

    7!(7 3)!7,3

    De modo geral:

    = +A n(n1)(n2) (n p 1)(np)!(np)!n,p

    ou seja: An

    n pn pn p,n p!

    ( n p( n p)!=

    em particular An,0 = 1 e An,n = n!

    II. Frmula para calcular o nmero de combinaes

    Seja Cn,p o nmero de combinaes que podem ser feitas com n elementos, agrupando-os p a p.

    Para calcular o nmero de combinaes, basta usar o PFC e, em seguida, desprezar a troca de ordem dos elementos do grupo (PDO).

    Assim, C7,3, por exemplo, ser:

    7 6 5

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    = =C7 6 5

    3!

    A

    3!7,37,3

    De modo geral: =CA

    p!n,pn,p

    Assim: =C n!(np)!p!n,p

    De modo particular: Cn,0 = 1 e

    Cn,n = 1

    III. Frmula para calcular o nmero de per-mutaes

    Seja Pn o nmero de permutaes que podem ser feitas com n elementos.

    Para calcular o nmero de permutaes, po-demos usar o PFC, assim P5, por exemplo, ser:

    5 4 3 12

    1etapa

    2etapa

    3etapa

    4etapa

    5etapa

    P5 = 5 4 3 2 1 = 5!

    De modo geral:

    Pn = n!

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    01.

    Calcule:

    a. A8, 3 b. A10, 2 c. A8, 0

    02.

    Resolver Ax, 4 = 5 Ax, 3

    Resoluo

    a. = = = =A8!

    (8 3)!8!5!

    8 7 6 5!

    5!336

    8,3

    b. = = = =A10!

    (10 2)!10!8!

    10 9 8!

    8!90

    10,2

    c. = = =A8!

    (8 0)!8!8!

    18,0

    Resoluo

    =

    = =

    = =

    x!(x 4)!

    5 x!(x 3)!

    (x 3)!(x 4)!

    5(x 3) (x 4)!

    (x 4)!5

    logo, x 3 5 x 8

    Resposta

    S = {8}

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    28

    Matemtica

    03.

    Calcule o valor de:

    =

    + +E

    C

    C C C5,3

    5,1 10,2 4,2

    04.

    Resolver Cx, 3 6Cx, 2 = 0

    05.

    Resolver =P

    P5x

    x1

    Resoluo

    = = =

    = = =

    = = =

    = = =

    =

    + += =

    C 6!(6 3)! 3!

    6 5 4 3!

    3! 3!20

    C 5!(51)! 1!

    5 4!

    4! 1!5

    C 10!(10 2)! 2!

    10 9 8!

    8! 2!45

    C 4!(4 2)! 2!

    4 3 2!

    2! 2!6

    Assim, E 205 45 6

    2056

    514

    6,3

    5,1

    10,2

    4,2

    Resposta

    E = 514

    .

    Resoluo

    xx

    xx

    xx

    x

    !( )! !

    !

    ( )! !

    !( )! !

    !

    (

    3 36

    2 20

    3 36

    =

    xx

    xx

    x x

    )! !

    ( )!( )!

    !!

    ( ) ( ) !

    (

    2 20

    23

    6 32

    2 3

    =

    =

    xx

    x

    ) !

    3

    6 3 2 12 1

    2 18 20

    =

    = =x

    Resposta

    S = {20}

    Resoluo

    =

    =

    x!(x 1)!

    5

    x (x 1)!

    (x 1)!5

    Assim: x = 5

    Resposta

    S = {5}

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    29

    Matemti ca

    CAPTULO 02 NMEROS BINOMIAIS

    1. IntroduoCombinaes de n elementos p a p so agru-pamentos com p elementos cada, que podem ser formado com n elementos disponveis.

    O nmero de combinaes que podem ser fei-tas com n elementos p a p dado por Cn,p e calculado desta forma:

    =C n!(np)! p!n,p

    1.1. Defi nio

    Dados dois nmeros naturais, n e p, chama-se de

    nmero binomial o par de valores n

    p

    , em que:

    n

    pn

    n p pcomn p

    = =

    n= n co= comn= mn!= != ( n p( n p)! !

    n

    p

    l-se: binomial de n sobre p

    No nmero binomial n

    p

    , n o numerador e

    p, o denominador.

    Com base na da definio, observamos que:

    n

    pCn p

    = ,

    Como consequncias da definio, temos:

    1) n

    0

    = 1 para n

    2) n

    1

    = n para n *

    3) n

    n

    = 1 para n

    1.2. Propriedades

    Pn

    p

    n

    n p1P1P )

    = n pn p

    Demonstrao

    n

    pn

    n p p

    n

    n pn

    n n p

    =

    =

    !( )! !

    ![ ( )]!(( )!

    ![ ]!( )!

    n p

    n

    n pn

    n n p n p

    n

    n p

    = +

    =

    =

    np n p

    n

    p

    n

    n p

    !!( )!

    :Portanto

    Observao:

    So chamamos n

    pe

    n

    n p

    de nmeros bi-

    nomiais complementares.

    Exemplos

    17

    2

    7

    52

    13

    4) )

    =

    =

    113

    9

    Pn

    p

    n

    p

    n

    p2P2P

    1

    1

    1)

    (Rela

    + +

    =

    +

    +

    o doo do e Stifel)

    Demonstrao

    n

    p

    n

    pn

    n p pn

    n p

    + +

    = +1 1

    !( )! !

    !( )! (( )!p+1

    n

    p

    n

    p

    nn p n p p

    n

    + +

    =

    = +

    1

    1!

    ( ) ( )! !!

    (( )! ( ) !n p p p1 1+

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    30

    Matemtica

    n

    p

    n

    pn p n n p

    n p

    + +

    =

    + +

    11 1!( ) !( )

    ( ) (nn p p p )! ( ) !1 1+

    n

    p

    n

    p

    n p n n n p

    n p

    + +

    =

    + +

    1

    ! ! !

    ( )!

    n!

    ( )!

    !( )( )! (

    p

    n

    p

    n

    pn n

    n p

    +

    + +

    =

    +

    1

    11pp

    n

    p

    n

    pn n

    n p p

    +

    + +

    =

    ++

    1

    11

    )!

    !( )( )! ( 11

    1

    11

    1 1

    )!

    ( )![ ( )]! (

    Comon

    pn

    n p p

    +

    +

    =

    ++ + +11

    11

    )!

    ( )!( )! ( )!

    =+

    +n

    n p p

    Temos: n

    p

    n

    p

    n

    p

    + +

    =

    +

    +

    11

    1

    Exemplos

    17

    3

    7

    4

    8

    4)

    +

    =

    211

    5

    11

    6

    12

    6)

    +

    =

    39

    0

    9

    1

    10

    1)

    +

    =

    Observao:

    Consideremos um grupo de pessoas formado por Paulo e mais n pessoas.

    Ento:

    1) O nmero de modos de selecionar, nesse gru-po, um subgrupo formado por p + 1 pessoas

    Cn

    pn p+ +=

    +

    +

    1 1

    1

    1,

    2) O nmero de modos de selecionar um sub-grupo formado por Paulo e por outras p pessoas

    1 C Cn

    pn p n p, ,= =

    3) O nmero de modos de selecionar um subgrupo formado por p + 1 pessoas, exceto

    Paulo, Cn

    pn p, +=

    +

    1 1

    Como o total de subgrupos a soma do nme-ro de subgrupos dos quais Paulo participa com o nmero de subgrupos dos quais Paulo no participa, temos:

    n

    p

    n

    p

    n

    p

    + +

    =

    +

    +

    11

    1

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    01.

    Calcule E, sendo 6

    2

    4

    4

    3

    0

    8

    1

    +

    +

    +

    02.

    Calcule 5

    0

    5

    pp

    =

    Resoluo

    E

    E

    E

    = + + +

    = + + +

    =

    64 2

    1 1 8

    6 52

    1 1 8

    25

    !! !

    Resoluo

    5 5

    0

    5

    1

    5

    2

    5

    30

    5

    pp

    =

    +

    +

    +

    =

    +

    +

    = + +

    =

    5

    4

    5

    5

    51 5

    0

    5

    pp

    553 2

    52 3

    51 4

    1

    51 5

    0

    5

    !! !

    !! !

    !! !

    + + +

    = +

    =

    pp

    ++ + + +

    =

    =

    10 10 5 1

    532

    0

    5

    pp

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    31

    Matemtica

    03.

    Resolver a equao: x 1

    210

    =

    05.

    Resolver a equao:

    8

    5

    8

    6

    9

    3

    +

    =

    x

    04.

    Resolver a equao:

    10

    2

    10

    2 3x x

    =

    Resoluo

    x xx

    xx

    ( )!( )! !

    ( )!( )! !

    1

    21

    1 2 213 2

    = =

    Asssim:

    ( )!( )! !

    ( )( ) ( ) !

    (

    xx

    x x x

    x

    13 2

    10

    1 2 3

    =

    33 210

    ) ! !=

    x2 3x + 2 = 20

    x2 3x 18 = 0

    ou seja, x = 6 ou x = 3 (no convm)

    S = { 6 }

    Resoluo

    Temos dois casos:

    1) Binomiais iguais

    x 2 = 2x 3 x = 1

    que no satisfaz, pois devemos ter:

    0 x 2 10 e 0 2x 3 10

    2) Binomiais complementares:

    (x 2) + (2x 3) = 10

    3x = 15 x = 5

    S = {5}

    Resoluo

    8

    5

    8

    6

    9

    6

    +

    =

    (relao de Stifel)

    Assim: 9

    6

    9

    3

    =

    x

    ou seja:

    x 3 = 6 ou 6 + (x 3) = 9

    x = 9 x = 6

    S = {6, 9}

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    32

    Matemtica

    2. Tringulo de Pascal

    2.1. Montagem do tringulo

    Vamos colocar os nmeros binomiais n

    p

    em

    linhas e colunas, de modo que os de numera-dores iguais fiquem numa mesma linha e os de denominadores iguais numa mesma coluna.

    Linha 0

    Linha 1

    Linha 2

    Linha 3

    Linha 4

    Linha 5

    Colu

    na0

    Colu

    na1

    Colu

    na2

    Colu

    na3

    Colu

    na4

    Colu

    na5

    00( )10( ) 11( )

    21( ) 22( )

    32( ) 33( )

    43( ) 44( )

    54( ) 55( )53( )

    42( )52( )

    31( )41( )51( )

    20( )30( )40( )50( )

    Calculando cada um dos binomiais, obtemos:

    Linha 0

    Linha 1

    Linha 2

    Linha 3

    Linha 4

    Linha 5

    Coluna

    0Coluna

    1Coluna

    2Coluna

    3Coluna

    4Coluna

    5

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    2

    3 3

    4 4

    5 5

    6

    10 10

    A esta disposio dos nmeros d-se o nome de Tringulo de Pascal.

    2.2. Propriedades

    P1) Em qualquer linha, dois binomiais equi-distantes dos extremos so complementares, portanto, iguais.

    Consideremos, como exemplo, a linha 5.

    11 5 510 10

    54( ) 55( )53( )52( )51( )50( )

    P2) A soma de dois binomiais consecutivos de uma mesma linha igual ao binomial situado imediatamente abaixo do binomial da direita.

    00( )10( ) 11( )

    21( ) 22( )

    32( ) 33( )

    43( ) 44( )

    54( ) 55( )53( )

    42( )52( )

    31( )41( )51( )

    ( )30( )40( )50( )

    20

    +

    +

    =

    =

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1 2

    3 3

    4 4

    5 5

    6

    10 10

    +

    +

    =

    =

    Notamos que:

    32( ) 43( ) 44( ) 54( )42( )31( ) +

    +

    +

    +

    =

    =

    =

    =

    e

    3 3 46 1 5

    O que podemos concluir que esta propriedade uma aplicao da relao de Stifel nos elementos do tringulo. Com ela, podemos construir qual-quer linha do tringulo a partir da linha anterior.

    Assim, considerando a linha 4, temos:

    11 4 4

    5 5

    6

    10 10

    + + + +

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    33

    Matemti ca

    Lembrando que os nmeros binomiais das extremidades so sempre iguais a 1, temos a linha 5 do tringulo de Pascal.

    1 5 10 10 5 1

    P3) A soma de todos os binomiais da linha n do tringulo de Pascal 2n.

    00( )10( ) 11( )

    21( ) 22( )

    32( ) 33( )

    ( )43( ) 4454( ) 55( )53( )

    42( )52( )

    31( )41( )51( )

    20( )30( )40( )50( )

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    2

    3 3

    4 4

    5 5

    6

    10 10

    +

    + +

    + + +

    +

    + + + +

    + + + +

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    21

    20

    22

    23

    24

    25

    Genericamente temos:

    n n n n n

    n0 1 2 3

    n nn n0 10 10 10 10 10 1+

    n nn n0 10 10 10 10 10 1

    +

    n nn n2 32 32 32 32 32 3+

    n nn n2 32 32 32 32 32 3

    ++

    = 2n

    ou

    n

    pn

    p

    n

    =

    =

    20

    Justificativa

    Considerando um conjunto A com n elementos para formar um subconjunto de A, devemos de-cidir, para cada elemento, se o inclumos ou no no subconjunto. Ento, o total de subconjuntos :

    2 2 2 2 2 2 2 = n

    n elementos

    Poderamos obter esse mesmo total, pela soma das quantidades de subconjuntos com 0 elementos, 1 elemento, 2 elementos, ... , n elementos, isto :

    Cn,0 + Cn,1 + Cn,2 + ... + Cn,n = 2n

    ou, ento,

    n n n n

    nn

    0 1 22

    +

    +

    ++

    =

    P4) A soma dos elementos de uma coluna do tringulo de Pascal (comeando no primeiro elemento da coluna) igual ao elemento que est avanado uma linha e uma coluna sobre a ltima parcela.

    n

    n

    n

    n

    n

    n

    n k

    n

    +

    +

    +

    ++

    n k+n k

    1 2n1 2n1 2 +1 2+1 2===

    + +

    +

    n k+ +n k+ +

    n

    1

    1

    ou

    n p

    n

    n k

    np

    k +n p+n p

    =

    + +n k+ +n k

    +

    =

    0

    1

    1

    Exemplo

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    2

    3 3

    4 4

    5 5

    6

    10 10

    +

    +

    =

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    34

    Matemti ca

    Justificativa

    Aplicando a relao de Stifel aos elementos das colunas e efetuando a adio membro a membro, temos:

    n+1n+1

    n+2n+1

    n+3n+1

    n+4n+1

    n+1n+1

    n+2n+1

    n+3n+1

    nn

    nn

    n+1n

    n+1n

    n+2n

    n+2n

    n+3n

    n+3n

    n+kn+1

    n+kn+1

    n+kn

    n+kn

    n+k+1n+1

    n+k+1n+1

    n+k1n+1

    n+k1n

    n+k1n

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    +

    +

    ++

    +

    +

    + + + +

    + +...

    P5) A soma dos elementos de uma diagonal (isto , de uma paralela hipotenusa) do tringulo de Pascal, comeando do primeiro elemento da diagonal, igual ao elemento que est imediatamente abaixo da ltima parcela.

    n n n n k

    k0

    1

    1

    2n n2n n

    2

    n nn n +

    +n nn n

    +

    +n n+n n

    n nn n ++

    +n nn n

    ===

    =

    + +

    n k+ +n k+ +

    k

    1

    ou

    n p

    p

    n k

    kp

    k +n p+n p

    =

    + +n k+ +n k

    =

    10

    Exemplo

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    1

    2

    3 3

    4 4

    5 5

    6

    6 6

    10 10

    +

    +

    +

    15 1520

    Justificativa

    n p

    p

    n n n+

    =

    +

    +

    +

    +

    +0

    1

    1

    2

    2++

    +

    =

    n kkp

    k

    0

    Usando a propriedade dos nmeros binomiais complementares, temos:

    n p

    p

    n

    n

    n

    n

    n

    n

    +

    =

    +

    +

    +

    +

    +

    1 2++

    +

    =

    n knp

    k

    0

    O segundo membro a soma da coluna n at a linha n + k do tringulo de Pascal; ento, pela propriedade P4, temos:

    n p

    p

    n k

    np

    k +

    =

    + +

    +

    =

    110

    mas:

    n k

    n

    n k

    k

    + +

    +

    =

    + +

    1

    1

    1 (complementares)

    Ento:

    n p

    p

    n k

    kp

    k +

    =

    + +

    =

    0

    1

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    35

    Matemtica

    01.

    Determine as somas indicadas:

    a. 6

    0

    6

    1

    6

    2

    6

    6

    +

    +

    ++

    b. 3

    0

    4

    1

    5

    2

    12

    9

    +

    +

    ++

    c. 3

    3

    4

    3

    5

    3

    9

    3

    +

    +

    ++

    03.

    Calcule 8

    0

    8

    kk

    =

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    02.

    Calcule n, sabendo que:

    n n n

    n0 12 048

    +

    ++

    = . (soma dos ele-

    mentos da linha n)

    04.

    Calcule 10

    1

    10

    pp

    =

    Resoluo

    a.6

    0

    6

    1

    6

    2

    6

    626

    +

    +

    ++

    = ((linha 6)

    b.3

    0

    4

    1

    5

    2

    12

    +

    +

    ++ 99

    13

    9

    3

    3

    4

    3

    =

    +

    (diagonal)

    c. +

    ++

    =

    5

    3

    9

    3

    10

    4(colunaa)

    Resoluo

    n n n

    nn

    n

    0 12 2 048

    2 211

    +

    ++

    = =

    =

    .

    =n 11

    Resoluo

    8 8

    0

    8

    1

    8

    20

    8

    kk

    =

    +

    +

    ++

    =

    888

    28

    = (linha 8)

    Resoluo

    10 10

    1

    10

    2

    10

    101

    10

    pp

    =

    +

    ++

    =

    =

    =

    = =2

    10

    02 1 1 02310 10 .

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    36

    Matemtica

    3. Binmio de NewtonO teorema do binmio, que ser estudado neste mdulo, trata do desenvolvimento de (a + b)n, para n natural. Impropriamente ele chamado binmio de Newton. Isaac Newton viveu no sculo XVII, embora o de-senvolvimento de (a + b)n, para qualquer n natural (ou, pelo menos, um dispositivo para encontrar os coeficientes) j era conhecido muito antes. O caso n = 2 j era conhecido por Euclides (300 a.C.), mas a generalizao da lei s apareceu por volta de 1.100 d.C., na lgebra de Omar Khayyam. Curiosamente, este autor no forneceu a lei, mas assegura-va que podia encontrar as potncias quarta, quinta, sxtupla e at superiores, por uma lei que ele descobrira e que ele afirmava ter enunciado em uma outra obra, da qual, contudo, no parece haver restado nenhuma cpia.

    O que se deve a Newton, na verdade, a ge-neralizao do teorema do binmio para va-lores negativos e fracionrios de n, que, no entanto, no sero estudados neste captulo.

    3.1. Produto de Stevin

    Vamos achar a lei de formao do produto dos n binmios do primeiro grau da forma

    (x + a1), (x + a2), ..., (x + an)

    que diferem entre si, somente pelos segundos termos.

    Inicialmente consideremos o produto de dois fatores: (x + a1) (x + a2).

    (x + a1) (x + a2) = x2 + a2x + a1x + a1a2

    (x + a1) (x + a2) = x2 + (a1 + a2)x + a1a2

    Efetuemos agora o produto de trs fatores: (x + a1) (x + a2) (x + a3)

    (x + a1) (x + a2) (x + a3) =

    = x3 + a3x2 + a2x2 + a2a3x + a1x2 + a1a3x + a1a2x+ + a1a2a3

    (x + a1) (x + a2) (x + a3) = = x3 + (a1 + a2 + a3)x2 + (a1a2 + a1a3 + a2a3)x + a1a2a3

    Se efetuarmos o produto de quatro fatores, encontraremos:

    (x + a1) (x + a2) (x + a3) (x + a4) = = x4 + (a1 + a2 + a3 + a4)x3 + (a1a2 + a1a3 + a1a4 + a2a3 + a2a4 + a3a4)x2 + (a1a2a3 + a1a2a4 + a1a3a4 + a2a3a4)x + a1a2a3a4

    De modo geral, no produto de n fatores, se chamarmos de:

    S1 = a1 + a2 + ... + an

    (combinaes dos n segundos termos 1 a 1)

    S2 = a1a2 + a1a3 + ... + an-1an

    (combinaes dos n segundos termos 2 a 2)

    S3 = a1a2a3 + a1a2a4 + ........

    (combinaes dos n segundos termos 3 a 3)

    Sn = a1a2a3 ... an

    (combinaes dos n segundos termos n a n) te-remos:

    (x a1) (x + a2) ... (x + an) = = xn + S1xn1 + S2xn2 + ... +Sn

    Esse o chamado produto de Stevin.

    Observao

    O nmero de parcelas de S1 Cn,1 = n

    1

    O nmero de parcelas de S2 Cn,2 = n

    2

    O nmero de parcelas de S3 Cn,3 = n

    3

    O nmero de parcelas de Sn Cn, n = n

    n

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    37

    Matemti ca

    01.

    Ache o produto (x + 1) (x + 4) (x + 5)

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    02.

    Ache o produto (x + 1) (x 3) (x + 2) (x + 4)

    3.2. O desenvolvimento de (x + a)n

    Se no produto de Stevin fizermos

    a1 = a2 = a3 = ... = an = a, teremos:

    S1 = a + a + a + ... + a = Cn,1 a = n

    1

    a

    S2 = a2 + a2 + a2 + ... + a2 = Cn,2 a2 = n

    2

    a2

    S3 = a3 + a3 + a3 + ... + a3 = Cn,3 a3 = n

    3

    a3

    ..........................................................................

    Sn = an

    Assim:

    (x + a)n = xn + n

    1

    axn 1 +

    n

    2

    a2xn 2

    + n

    3

    a3xn 3 + ...+

    n

    n

    an

    Como n

    0

    = 1, podemos escrever:

    ( ) ( )x a( )n

    xn

    axn

    n nxn nx

    T

    n

    T

    + =( )+ =( )( )x a( )+ =( )x a( )n n+ =n n

    n n

    n nn nn nn n

    n nn n

    n n

    n n

    n nn nn nn n

    n nn n

    n n +

    +0 10 10 1 0 10 1

    1T1T

    2T2T

    1

    222

    3

    2 2

    3 3

    3

    4

    +

    +

    a x2 2a x2 2

    na x3 3a x3 3

    n2 2n2 2

    T3T3

    3 3n3 3

    T4T4

    2 22 2

    3 33 3

    ++

    n

    nan

    Tn 1+n 1+Tn 1T

    Esse desenvolvimento, chamado de bi-nmio de Newton, tambm pode ser escrito assim:

    ( )( )x a( )n

    pa xa xn pa xn pa xn p

    p

    nn pn p+ =( )+ =( )( )x a( )+ =( )x a( )n p+ =n p

    n p

    n pn pn pn p

    n pn p

    n p

    n p

    n pn pn pn p

    n pn p

    n p

    =

    n pn p0

    Observaes:

    1) O desenvolvimento de um binmio de grau n tem n+1 termos.

    2) A soma dos expoentes, em qualquer ter-mo, o grau n do binmio.

    3) O expoente de x, no primeiro termo, n, e vai decrescendo de um em um at atingir zero, no ltimo termo.

    Resoluo

    S1 = 1 + 4 + 5 = 10

    S2 = 1 4 + 1 5 + 4 5 = 29

    S3 = 1 4 5 = 20; Logo:

    (x + 1) (x + 4) (x + 5) =

    x3 + 10x2 + 29x + 20

    Resoluo

    S1 = 1 + (3) + 2 + 4 = 4

    S2 = 1 (3) + 1 2 + 1 4 + (3) 2 + (3) 4 + 2 4 = 7

    S3 = 1 (3) 2 + 1 (3) 4 + 1 2 4 + (3) 2 4 = 34

    S4 = 1 (3) 2 4 = 24; Logo:

    (x + 1) (x 3) (x + 2) (x + 4) =

    = x4 + 4x3 7x2 34 x 24

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    38

    Matemti ca

    4) O expoente de a, no primeiro termo, zero e vai crescendo de um em um at atingir n, no ltimo termo.

    5) Os coeficientes dos termos extremos so

    iguais a um n en

    n0

    6) O coeficiente de qualquer termo um n-mero binomial de numerador n e denominador igual ao nmero de termos precedentes. As-

    sim, o coeficiente do 6 termo n

    5

    7) Os coeficientes do desenvolvimento de (x + a)n so os elementos da linha n do trin-gulo de Pascal.

    8) A soma dos coeficientes do desenvolvi-mento de (x + a)n 2n.

    0.1. 3.3. Termo geral do binmio de Newton

    Chamamos termo geral do binmio de Newton a frmula que permite encontrarmos o termo do desenvolvimento de uma certa or-dem conhecida.

    No desenvolvimento de (x + a)n, vimos que:

    O 1 termo T1 = n

    0

    a0xn

    O 2 termo T2 = n

    1

    a1xn 1

    O 3 termo T3 = n

    2

    a2xn 2

    O 4 termo T4 = n

    3

    a3xn 3

    ............................................................

    O ltimo termo Tn + 1 = n

    n

    anx0

    Supondo que um termo tenha p termos prece-dentes, sendo pois o termo de ordem p + 1, temos:

    Tn

    pa x

    pp na xp na x p

    +=

    1

    que a frmula do termo geral do binmio.

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    01.

    Construir o tringulo de Pascal e, a partir dele, fazer o desenvolvimento de:

    a. (x + a)4

    b. (x + a)5

    c. (x + a)6

    Resoluo

    linha 0 1

    linha 1 1 1

    linha 2 1 2 1

    linha 3 1 3 3 1

    linha 4 1 4 6 4 1

    linha 5 1 5 10 10 5 1

    linha 6 1 6 15 20 15 6 1

    a. (x + a)4 = x4 + 4ax3 + 6a2x2 + 4a3x + a4

    b. (x + a)5 = x5 + 5ax4 + 10a2x3 + 10a3x2 +

    + 5a4x + a5

    c. (x + a)6 = x6 + 6ax5 + 15a2x4+ 20x3a3 +

    + 15a4x2+ 6a5x + a6

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    39

    Matemtica

    02.

    Desenvolver (2x + 3)4

    04.

    Sabendo que:

    a5 + 5

    1

    a

    4b + 5

    2

    a

    3b2 + 5

    3

    a

    2b3 + 5

    4

    ab

    4 +

    +b5 = 1.024, podemos dizer que (a + b)2 igual a:

    a. 144 d. 64

    b. 4 e. 16

    c. 36

    03.

    Desenvolver (x 1)5

    05.

    Dado o binmio (2x + y)5, obtenha:

    a. a soma dos coeficientes binomiais.

    b. a soma dos coeficientes do desenvolvi-mento.

    Resoluo

    (2x + 3)4 = 4

    0

    (2x)

    430 + 4

    1

    (2x)

    331 +

    + 4

    2

    (2x)232 +

    4

    3

    (2x)133 +

    4

    4

    (2x)034

    (2x + 3)4 = 1 16x4 + 4 8x3 3 + 6 4x2 9 +

    + 4 2x 27 + 1 81

    (2x + 3)4 = 16x4 + 96x3 + 216x2 + 216x + 81

    Resoluo

    (x 1)5 = 5

    0

    x5(1)0 +

    5

    1

    x4(1)1 +

    5

    2

    x3(1)2 +

    + 5

    3

    x2(1)3 +

    5

    4

    x(1)4 +

    5

    5

    x0(1)5

    (x 1)5 = x5 5x4 + 10x3 10x2 + 5x 1

    Resoluo

    No primeiro membro da igualdade fornecida, temos (a + b)5; ento;

    (a + b)5 = 1.024 (a + b)5 = 210

    (a + b)5 = (22)5

    a + b = 22 a + b = 4

    (a + b)2 = 16

    Resposta

    E

    Resoluo

    a. 5

    0

    5

    1

    5

    2

    5

    3

    5

    4

    +

    +

    +

    +

    +

    =5

    525

    b. Ao invs de efetuarmos o desenvolvimento de (2x + y)5 para obtermos a soma de seus co-eficientes, fazemos:

    x = 1 e y = 1 e obtemos:

    (2 1 + 1)5 = 35 = 243, que a soma procurada.

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    40

    Matemtica

    06.

    Calcular o valor aproximado de (1,002)1508.

    Obtenha o termo independente de x no de-

    senvolvimento de xx

    22

    61

    +

    07.

    Considere o binmio (x2 + y)6.

    a. D o termo geral do desenvolvimento.

    b. Obtenha o termo em x4.

    Resoluo

    Notemos que (1,002)15 = (1 + 0,002)15, ento, fazendo o desenvolvimento do binmio, temos:

    (1 + 0,002)15 =

    =

    +

    +

    +

    15

    01 0 002

    15

    11 0 002

    1

    15 0 14 1 , ,

    55

    21 0 002

    15

    31 0 00213 2 12 3

    +

    ++

    +

    , ,

    115

    151 0 0020 15

    ,

    Podemos perceber que, a partir do 3 termo, os valores so to pequenos que podem ser des-prezados. Assim:

    (1 + 0,002)15 1 + 0,030

    ou (1,002)15 1,03

    Resoluo

    a. Tp + 1 = 6

    p

    yp (x2)6 p =

    6

    p

    yp x12 2p

    b. Fazendo o expoente de x, no termo geral, igual a 4, temos:

    12 2p = 4 p = 4

    Assim, o termo em x4 :

    T4 + 1 = 6

    4

    y4 x12 2 4 = 15y4 x4

    ou seja, o termo em x4 o 5 termo e vale 15x4y4.

    Resoluo

    Tp + 1 = 6 1

    22 6

    p xx

    p

    p

    ( )

    Tp + 1 = 6

    2 12 2

    px xp p

    Tp + 1 = 6

    12 4

    px p

    Termo independente de x expoente de x = 0

    Fazendo 12 4p = 0, teremos: p = 3

    T3 + 1 = 6

    3

    x0

    T4 = 6

    3

    = 20

    Ento, o termo independente de x o 4 ter-mo e vale 20.

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    41

    Matemtica

    09.

    Obtenha o termo mdio no desenvolvimento

    de ( ) .x x3 4

    10.

    Quantos termos racionais existem no desen-

    volvimento de 3 2320

    +( ) ?

    11. UEL-PR

    Se a soma dos coeficientes do desenvolvimento do binmio (2x + y)n igual a 243, ento o n-mero n :

    a. 12 d. 5

    b. 10 e. 3

    c. 8

    Resoluo

    Tp

    Tp

    p

    p p

    p

    +

    +

    =

    ( ) ( )

    =

    1

    320

    1

    202 3

    20

    2 33202

    p p

    O termo racional se p e3

    20 p2

    forem intei-

    ros, isto , devemos ter 20 p mltiplo de 2 e p mltiplo de 3.

    Alm disso, 0 p 20

    20 p par p par.

    p par

    p mltiplo dep mltiplo de

    p mlti

    ;

    36

    pplode

    pp

    6

    0 200 6 12 18

    { }, , ,Assim, existem quatro termos racionais que obtemos substituindo, no termo geral, o valor de p por 0, 6, 12 e 18.

    Resoluo

    Soma dos coeficientes:

    (2 1 + 1)n = 243 3n = 243 3n = 35 n = 5

    Resposta

    D

    Resoluo

    Tp

    x x

    Tp

    pp p

    pp

    +

    +

    =

    =

    13 4

    1

    4

    41

    ( ) ( )

    ( )

    (( )

    ( )

    x x

    Tp

    x

    T

    p p

    pp

    pp

    p

    12 12 3

    12

    12 341

    +

    +

    +

    =

    11

    24 52

    41=

    p xp

    p

    ( )

    O binmio tem 5 termos (grau 4), ento o ter-mo mdio o 3 termo (T3).

    Tp

    x x x3

    224 5 2

    2 7 74

    1 6 1 6=

    = =( )

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    42

    Matemtica

    CAPTULO 03 PROBABILIDADE

    Os clculos hebreus sobre a posio dos astros, realizados por Ben Ezra no sculo XII, com a finalidade de fazer previses astrolgicas, po-dem ser considerados como os primeiros pas-sos rumo teoria das probabilidades.

    O Livro dos jogos de azar, de Girolamo Cardano (1501-1576), publicado em torno de 1550, o primeiro manual organizado que traz algumas noes de probabilidades. Nesse livro, Cardano, que era jogador, alm de matemtico, astrlogo e mdico, desenvolve clculos de expectativas acerca de jogos de dados e tambm d conse-lhos sobre como trapacear no jogo.

    No entanto, o estudo sistemtico das probabi-lidades comeou, realmente, em 1654, quan-do um jogador francs, o Chevalier de Mr, escreveu a Blaise Pascal (1623-1662) fazendo vrias perguntas sobre o jogo de dados e ou-tros jogos de azar. Uma das perguntas era: dois jogadores, igualmente hbeis, querem inter-romper partida. Conhecendo que o montan-te das apostas e a situao do jogo (quantas partidas cada um ganhou), como dever ser repartido o dinheiro?

    Pascal, que, por ser extremamente religioso, no era jogador, escreveu a outro matem-tico francs Pierre de Fermat (1601-1665) sobre as perguntas feitas pelo Chevalier de Mr. A partir dessa correspondncia, Pascal e Fermat aprofundaram estudos conjuntos sobre probabilidades e, apesar de no terem publicado suas descobertas, chegaram a de-finir conceitos como expectativa, chance e mdia, alm de estabelecer tcnicas de con-tagem e estatsticas de incidncia de casos num dado fenmeno.

    Tambm no sculo XVII, mais precisamente em 1657, o holands Christian Hiygens (1629-1695) publicou seu livro O raciocnio nos jogos de dados, no qual apresentou importantes contribuies ao estudo das probabilidades.

    O suo Jacques Bernoulli (1654-1705), na mesma poca, deu grande contribuio no estudo das probabilidades ao propor um teo-rema no qual afirmava que a probabilidade de um evento ocorrer tende a um valor constante quando o nmero e ensaios desse evento ten-dem ao infinito.

    Depois de Bernouilli, Abraham de Moivre (1667-1751) publicou o livro A doutrina do azar, no qual tambm faz anlises de jogos que contriburam para o estudo das proba-bilidades.

    Foi em 1812 que Pierre Simon Laplace (1749-1827) deu forma a uma estrutura de raciocnio e a um conjunto de definies no seu livro Teo-ria analtica da probabilidade.

    A teoria moderna das probabilidades hoje constitui a base de um dos ramos de maior aplicao nas cincias, a Estatstica.

    1. Experimentos aleatriosOs experimentos cujos resultados podem ser previstos, isto , podem ser determinados an-tes mesmo de sua realizao so chamados experimentos determinsticos. Por exemplo, possvel prever a temperatura em que a gua entrar em ebulio desde que conhe-cidas as condies em que o experimento se realiza.

    Alguns experimentos, contudo, no so assim previsveis. Por mais que sejam mantidas as mesmas condies, no podemos prever qual ser o resultado ao lanarmos uma moeda. Esses so chamados experimentos aleatrios (em latim alea = sorte).

    Experimentos aleatrios so aqueles que, repetidos em condies idnticas, no produzem sempre o mesmo resultado.

    A teoria das probabilidades estuda a forma de se estabelecerem as possibilidades de ocor-rncia num experimento aleatrio.

    2. Espao amostral e eventoVamos estudar experimentos aleatrios com resultados equiprovveis (mesma chance de ocorrncia) e em nmero determinado, isto , finito. Desta forma definimos:

    Espao amostral: o conjunto de todos os resultados possveis de um experimento aleat-rio. Indicaremos o espao amostral por U.

    Evento: qualquer subconjunto do espao amostral.

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    43

    Matemtica

    Exemplo

    Lanamos trs moedas e observamos as faces que ficaram voltadas para cima.

    Representar:

    a. o espao amostral do experimento;

    b. o evento A: Sarem apenas faces iguais;

    c. o evento B: sair exatamente uma face cara;

    d. o evento C: chances de sair, pelo me-nos, uma face cara.

    Resoluo

    a. U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Ca), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca), (Co, Co, Co)}

    b. A = {(Ca, Ca, Ca), (Co, Co, Co)}

    c. B = {(Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca)}

    d. C = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca)}

    Observao

    Os nmeros de elementos do espao amostral e dos eventos de um experimento aleatrio so calculados com a anlise combinatria.

    3. Tipos de eventoConsideremos o experimento aleatrio: lan-amento de um dado comum e observao do nmero representado na face voltada para cima.

    O espao amostral ser:

    U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

    Analisemos os diversos tipos de eventos que podemos definir neste experimento.

    I. Evento elementar

    Qualquer subconjunto unitrio de U.

    Exemplo

    Ocorrncia de um nmero mltiplo de 5.

    A = {5}

    II. Evento certo

    o prprio espao amostral U.

    Exemplo

    Ocorrncia de um divisor de 60

    B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

    III. Evento impossvel

    o conjunto vazio ().Exemplo

    Ocorrncia de um mltiplo de 8

    C = { } = IV. Evento unio

    a reunio de dois eventos.

    Exemplo

    Evento A: ocorrncia de um nmero primo

    A = {2, 3, 5}

    Evento B: ocorrncia de um nmero mpar

    B = {1, 3, 5}

    Evento A B: ocorrncia de um nmero pri-mo ou mpar

    A B = {1, 2, 3, 5}V. Evento Interseco

    a interseco de dois eventos.

    Exemplo

    Evento A: ocorrncia de um nmero primo

    A = {2, 3, 5}

    Evento B: ocorrncia de um nmero mpar

    B = {1, 3, 5}

    Evento A B: ocorrncia de um nmero pri-mo e mpar

    A B = {3, 5}VI. Eventos mutuamente exclusivos

    Dois eventos, E1 e E2, de um espao amostral U so chamados mutuamente exclusivos quando

    E1 E2 = Exemplo

    Evento A: ocorrncia de um nmero par

    A = {2, 4, 6}

    Evento B: ocorrncia de um nmero mpar

    B = {1, 3, 5}

    A e B so eventos mutuamente exclusivos, pois A B =

    VII. Evento complementar

    o evento E = U E.

    Exemplo

    Evento A: ocorrncia de um nmero primo

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    44

    Matemti ca

    A = {2, 3, 5}

    Evento A: ocorrncia de um nmero no pri-mo

    A = U A = {1, 4, 6}

    Observao

    No caso do exemplo, podemos dizer que o evento A a no ocorrncia de um nmero primo.

    4. Probabilidade estat sti ca e probabilidade tericaImaginamos a seguinte situao: em uma tur-ma da segunda srie do Ensino Mdio, existem 25 garotas e 10 garotos e um brinde foi sortea-do para um dos membros da turma. Temos de adivinhar o sexo do contemplado.

    Intuitivamente, sabemos que mais fcil ter sido sorteada uma garota que um garoto, no entanto no podemos afirmar com certe-za o sexo do contemplado. A chance de uma garota ter sido sorteada pode ser traduzida por um nmero que chamamos probabilidade.

    Uma observao que pode ser feita de que a teoria das probabilidades uma maneira matemtica de lidar com a incerteza.

    O clculo da probabilidade de um evento acontecer, muitas vezes, feito experimen-talmente. Essa probabilidade chamada de experimental ou estatstica.

    Exemplo

    A probabilidade de uma pessoa morrer aos 25 anos obtida com o levantamento e o tratamen-to adequado de um grande nmero de casos.

    No entanto, quando se jogam dois dados para se calcular a probabilidade de se obterem, nas faces voltadas para cima, dois nmeros iguais, no necessario realizar o experimento. Ela pode ser conseguida por meio de uma anlise terica do espao amostral e do evento. Neste caso, chamamos de probabilidade terica.

    No Ensino Mdio, no desenvolvemos estudos de probabilidade estatstica, assunto que ser discutido na maioria dos cursos superiores.

    5. Probabilidade terica de um eventoSe num fenmeno aleatrio, o nmero de ele-mentos do espao amostral for n(U) e o nme-

    ro de elementos do evento A for n(A), ento a probabilidade de ocorrer o evento A o nme-ro P(A) tal que:

    P An An U

    ( )P A( )P A( )n A( )n A( )n U( )n U

    =

    Uma outra forma de definir a probabilidade de ocorrer o evento A :

    P A( )P A( )P A =nmero de casos favorveis a A

    nmero de cee ce asos possvepossveposs is

    Exemplos

    1) Retirando-se uma carta de um baralho normal de 52 cartas, qual a probabilidade de tirar um rei?

    Baralho Rei

    Resoluo

    P E( )=nmero de resultados favorveisnmero dde resultados possveis

    P E( )= =452

    113

    2) Em um lanamento de dois dados, um pre-to e outro branco, qual a probabilidade de que os dois nmeros obtidos sejam iguais?

    Resoluo

    U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), ..., (6, 4), (6, 5), (6, 6)}

    n(U) = 6 6 = 36

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    45

    Matemtica

    E = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (4, 4), (5, 5), (6, 6)}

    n(E) = 6

    Assim, P En En U

    ( )( )( )

    = = =636

    16

    3) Dentre as seis permutaes dos n-meros 1, 2, e 3, uma escolhida ao acaso. Considerando o nmero de trs algarismos assim escolhido, determine a probabilidade de ele:

    a. ser par;

    b. ser mltiplo de trs;

    c. ser mltiplo de cinco.

    Resoluo

    O espao amostral :

    U = {123, 132, 213, 231, 312, 321}

    a. Evento A: ocorre nmero par.

    A = {132, 312}

    P An An U

    ( )( )( )

    = = =26

    13

    b. Evento B: ocorre nmero mltiplo de trs.

    B = {123, 132, 213, 231, 312, 321}

    P Bn Bn U

    ( )( )( )

    = = =66

    1 (evento certo)

    c. Evento C: ocorre nmero mltiplo de cinco

    C = { }

    P Cn Cn U

    ( )( )( )

    = = =06

    0 (evento impossvel)

    Observao:

    Por meio da teoria determinamos que, no lan-amento de um dado no viciado, a probabi-

    lidade de se obter o nmero 2 16

    . Isto no

    significa que, sempre que forem feitos seis lan-amentos de um dado, certamente ocorrer em um deles, e apenas um, o resultado 2. Na prtica, o que se verifica que, num grande n-mero de lanamentos, a razo entre o nmero de vezes que ocorre o resultado 2 e o nmero

    de lanamentos efetuados se aproxima de 16

    .

    6. Propriedades das probabilidadesP1) A probabilidade do evento impossvel

    0. (P() =0)

    Pnn U n U

    ( )( )( ) ( )

    = = =0 0

    P2) A probabilidade do evento certo 1.

    (P(U) = 1)

    P Un Un U

    ( )( )( )

    = = 1

    P3) Sendo A um evento de um espao amostral U, a probabilidade de A um nmero racional entre 0 e 1, inclusive. (0 P(A) 1).

    00 n A n U

    n Un An U

    n Un U

    ( ) ( )( )

    ( )( )

    ( )( )

    Como P(A) = n An U( )( )

    temos:

    0 P(A) 1

    P4) Sendo A um evento e A seu comple-mentar, ento P A P A( ) ( ) .+ = 1

    A

    U

    A

    n U n A n An Un U

    n An U

    n An U

    Ass

    ( ) ( ) ( )( )( )

    ( )( )

    ( )( )

    = +

    = +

    iim P A P A, ( ) ( )+ = 1

    Observao:

    comum expressar a probabilidade de um evento na forma de porcentagem. Assim, se P(A) = 0,82, por exemplo, podemos dizer que P(A) = 82%.

    Exemplo

    1) Os 900 nmeros de trs algarismos esto colocados em 900 envelopes iguais. Um dos envelopes sorteado. Qual a probabilidade de ele conter um nmero que tenha, pelo me-nos, dois algarismos iguais?

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    46

    Matemtica

    Resoluo

    Sendo A o evento: ocorrer um nmero com, pelo menos, dois algarismos iguais. mais fcil cal-cular P A( ) , a probabilidade do evento complementar de A. Assim;

    A

    U

    A

    Nmeros com pelo menos dois algarismos repetidos

    Nmeros comalgarismos distintos

    9n(A) =1

    Centena

    92

    Dezena

    8 = 6483

    Milhar

    P A( )=

    =

    648900

    648900

    Como P(A) + P(A) = 1

    P(A)+ 11

    252900

    0 28 28

    = = =P A( ) , %

    P A( )=

    =

    648900

    648900

    Como P(A) + P(A) = 1

    P(A)+ 11

    252900

    0 28 28

    = = =P A( ) , %

    EXERCCIOS RESOLVIDOS

    01.

    Trs moedas so lanadas simultaneamente; descreva o espao amostral.

    02.

    Dois dados so lanados simultaneamente. Observadas as faces voltadas para cima, d:

    a. o espao amostral do experimento;

    b. o evento A: a soma maior que 8.

    03.

    Lanando-se um dado honesto, qual a probabili-dade de se obter um nmero menor que 4?

    1

    1

    2

    2

    4

    4

    3

    3

    5

    5

    6

    6

    b. A = {(3, 6), (4, 5), (4, 6), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}

    Resoluo

    U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca), (Co, Co, Co)}

    Resoluo

    U = {1, 2, 3, 4, 5, 6} A = {1, 2, 3}

    P An An U

    ( )( )( )

    = = =36

    12

    Resoluo

    a. U = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 1), (2, 2), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 1), (3, 2), (3, 3), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 1), (4, ,2), (4, 3), (4 , 4), (4, 5), (4, 6), (5, 1), (5, 2), (5, 3), (5, 4), (5, 5), (5, 6), (6, 1), (6, 2), (6, 3), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}

    Observao:

    Podemos representar esquematicamente o espao amostral:

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    47

    Matemtica

    04.

    Uma carta retirada ao acaso de um baralho de 52 cartas. Determine a probabilidade de ser:

    a. uma dama;

    b. uma dama ou rei.

    06.

    Numa urna existem 1.000 bolas, numeradas de 1 a 1.000. Retirando-se uma bola ao acaso, qual a probabilidade:

    a. de observar um nmero mltiplo de 7?

    b. do nmero obtido no ser mltiplo de 7?

    05.

    Uma moeda no viciada lanada trs vezes seguidas. Qual a probabilidade de:

    a. obter 3 coroas?

    b. obter exatamente 2 caras?

    c. obter pelo menos 2 caras?

    Resoluo

    a. n(U) = 52

    n(A) = 4

    P A( )= =452

    113

    b. n(U) = 52, n(B) = 8

    P B( )= =852

    213

    Resoluo

    a. U = {(Ca, Ca, Ca), (Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca), (Ca, Co, Co), (Co, Ca, Co), (Co, Co, Ca), (Co, Co, Co)}

    A = {(Co, Co, Co)}

    P An An U

    ( )( )( )

    = 18

    b. B = {(Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca)}

    P Bn Bn U

    ( )( )( )

    = =38

    c) C = {(Ca, Ca, Co), (Ca, Co, Ca), (Co, Ca, Ca), (Ca, Ca, Ca)}

    P Cn Cn U

    ( )( )( )

    = = =48

    12

    Resoluo

    a) U = {1, 2, 3, ..., 1.000}

    n(U) = 1.000

    A = {7,14, 21, ..., 994}

    1 000 7

    30

    20

    6

    .

    142

    n(A) = 142

    P An An U

    ( )( )( ) .

    = = =1421 000

    71500

    b. A U A=

    P A P A

    Assim P A

    ( ) ( )

    , ( )

    = =

    =

    1 171500

    429500

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    48

    Matemtica

    07. ENEM

    Todo o pas passa pela primeira fase de campanha de vacinao contra a gripe suna (H1N1). Segun-do um mdico infectologista do Instituto Emlio Ribas, de So Paulo, a imunizao deve mudar, no pas, a histria da epidemia. Com a vacina, de acordo com ele, o Brasil tem a chance de barrar uma tendncia do crescimento da doena, que j matou 17 mil no mundo. A tabela apresenta da-dos especficos de um nico posto de vacinao.

    Campanha de vacinao contra a gripe suna

    Datas davacinao

    Pblico-alvoQuantidade de

    pessoas vacinadas

    8 a 19 de maro

    Trabalhadores da sade e indgenas

    42

    22 de mar-o a 2 de

    abril

    Portadores de doenas

    crnicas22

    5 a 23 de abril

    Adultos saud-veis entre 20 e

    29 anos56

    24 de abril a 7 de maio

    Populao com mais de 60

    anos30

    10 a 21 de maio

    Adultos saud-veis entre 30 e

    39 anos50

    Disponvel em: .Acesso em: 26 abr. 2010 (adaptado).

    Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa atendida nesse posto de vacinao, a probabi-lidade de ela ser portadora de doena crnica :

    a. 8% d. 12%

    b. 9% e. 22%

    c. 11%

    08. ENEM

    Rafael mora no centro de uma cidade e decidiu se mudar, por recomendaes mdicas, para uma das regies: rural, comercial, residencial urbano ou residencial suburbano. A principal recomendao mdica foi com as temperatu-ras das ilhas de calor da regio, que deve-riam ser inferiores a 31 C. Tais temperaturas so apresentadas no grfico:

    PERFIL DA ILHA DE CALOR URBANA

    F9291908988878685

    C

    33

    32

    31

    30

    RuralCom

    ercial

    Centro

    Residencial

    urbano

    Residencial

    suburbano

    EPA

    Escolhendo, aleatoriamente, uma das outras regies para morar, a probabilidade de ele es-colher uma regio que seja adequada s reco-mendaes mdicas :

    a. 15

    d. 35

    b. 14

    e. 34

    c. 25

    Resoluo

    Pessoas vacinadas: 200

    P En E

    n SP E( )

    ( )

    ( )( ) , %= = = =

    22

    2000 11 11

    Resposta

    C

    Resoluo

    Observando-se o grfico, as regies que Rafael poderia escolher para morar, com tempera-turas inferiores a 31 C, so: rural, residencial urbano ou residencial suburbano.

    Logo, a probabildiade (P) de Rafael escolher uma regio que apresenta temperatura infe-rior a 31 C ser:

    P =34

    Resposta

    E

  • PV-1

    3-11

    Anlise combinatria e probabilidades

    49

    Matemtica

    09.

    O grfico mostra a velocidade de conexo Internet utilizada em domiclios no Brasil. Esses dados so resultado da mais recente pesquisa, de 2009, realizada pelo Comit Gestor da Internet (CGI).

    % domiclio segundo

    40

    35

    30

    25

    20

    15

    10

    5

    0

    34

    20

    15

    5

    1 1

    24

    At256Kbps

    Entre256 e

    1 Mbps

    De1 Mbps a

    2 Mbps

    Entre 2 Mbps a4 Mbps

    De 4 Mbps a8 Mbps

    Acimade 8

    Mbps

    No sabe/No

    responde

    Disponivel em: . Acesso em: 28 abr. 2010. Adaptado.

    Escolhendo-se, aleatoriamente, um domiclio pesquisado, qual a chance de haver banda larga de conexo de pelo menos 1 Mbps neste domiclio?

    a. 0,45 d. 0,22

    b. 0,42 e. 0,15

    c. 0,30

    Resoluo

    Desconsiderando os 24% indicados em no sabe/no responde e de acordo com a tabela, te-mos:

    domiclio segundo a velocidade de conexo: 100

    banda larga de pelo menos 1 Mbps: 22

    P En En S

    P E( )( )( )

    ( ) % ,= = = =22100

    22 0 22

    Obs: considerando que nos 24% indicados em no sabe/no responde podemos ter domiclio que atende condio, temos:

    22100

    46100

    P E( )

    22% P(E) 46%

    0,22 P(E) 0,46

    Assim, o item no teria resposta nica.

    Resposta

    D

  • Anlise combinatria e probabilidades

    PV-1

    3-11

    50

    Matemtica

    10. ENEM

    A populao mundial est ficando mais velha, os ndices de natalidade diminuram e a expectativa de vida aumentou. No grfico seguinte, so apresentados dados obtidos por pesquisa realizada pela Organizao das Naes Unidas (ONU), a respeito da quantidade de pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo. Os nmeros da coluna da direita repre-sentam as faixas percentuais. Por exemplo, em 1950 havia 95 milhes de pessoas com 60 anos ou mais nos pases desenvolvidos, nmero entre 10% e 15% da populao total nos pases desenvolvidos.

    461 35

    30

    25