ensino médio- a segunda metade do século xx - (3o. bimestre)

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1- A arte da segunda metade do século XX

Professora Elisa Herrera

Artistas: Op Art- Victor Vasarely Pop-Art -Andy Warhol

Roy Fox Lichtestein

•A arte dos centros industrializados

No inicio da segunda metade do séc. XX os

centros urbanos europeus já tinham se

recuperado dos danos causados pela

Segunda Guerra Mundial, e a economia

norte-americana crescia. O decorrer desse

século foi palco de inúmeros fatos:

•A EFERVENCENCIA DO SÉCULO XX:

•No século XX desenvolveu-se a tecnologia com a chegada do

homem a lua, acrescentou os avanços no conhecimento do espaço

e no domínio a informática.

•No campo da Biologia e da Medicina, o domínio da técnica de

transplante de órgãos, o desenvolvimento de novos medicamentos,

aumentando assim a expectativa de vida do ser humano, além dos

estudos e das primeiras experiências em clonagem de animais.

•No campo das relações internacionais, ocorreram a queda do

Muro de Berlim, o fim da União Soviética, a expansão da

globalização e varias guerras e conflitos entre os povos.

•Crítica à cultura de massa

Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de

massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo

tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e

consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos,

histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e

outros objetos serviram de base para a criação artística deste

período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o

formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo

objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.

•Materiais usados

Os materiais mais usados pelos artistas da

pop art eram derivados das novas

tecnologias que surgiram em meados do

século XX. Goma espuma, poliéster e

acrílico foram muito usados pelos artistas

plásticos deste movimento.

Primeira pegada em solo lunar, em 20 de julho de 1969

Neil Alden Armstrong , nasceu Wapakoneta, 5 de agosto de 1930, é um ex-astronauta dos Estados Unidos, piloto de testes e aviador naval que escreveu seu nome na história do século XX e da humanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969.

Neil Alden Armstrong , nasceu Wapakoneta, 5 de agosto de 1930, ex-astronauta dos Estados Unidos, piloto de testes e aviador naval que escreveu seu nome na história do século XX e da humanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969.

Dentro desse contexto social ganharam força inicialmente dois modos de expressão artística:

A Op Art

e Pop Art

•A OP ART - (abreviatura do inglês óptical art, "ARTE ÓPTICA").

Foi iniciada por Victor Vasarely (1908-1997).

Compõe-se de obras em que figuras geométricas, em preto e

branco ou coloridas, são combinadas de tal forma de causar no

observador sensações de movimento. De tal forma que se o

observador muda de lugar, se tem a impressão que a obra se

modifica: os traços se alteram e as figuras parecem mover-se,

formando um novo conjunto.

Trata-se de uma arte que simboliza as constantes mudanças na

realidade em que vivemos.

Victor Vasarely

“Pal-ket” -1973-1974

1.51 x 1.50 m Museu de

Belas Artes de Bilbao

Victor Vasarely

A POP ART

ANDY WARHOL

POR

Elisa B. Herrera Professora de Artes Visuais

18

•A POP ART- Movimento artístico cujo nome vem do inglês,

significa “arte popular”- desenvolveu-se na década de 1960 nos

Estados Unidos e alcançou grande repercussão internacional.

Após a segunda-guerra mundial, o centro financeiro do mundo se

desloca para os Estados Unidos. O mesmo aconteceu com a arte.

Vários países estavam se recuperando das consequências da 2ª.

Guerra mundial, que havia arrasado a Europa, deixando-a em

ruínas. Artistas de vanguarda, filósofos, intelectuais europeus

migraram para os EUA fugindo da guerra e lá continuaram a

produzir conhecimento.

Sua proposta era eliminar quaisquer barreiras entre a arte e a

vida comum. Nesse sentido, seu interesse voltou-se para o dia a

dia das grandes cidades norte-americanas: as imagens, o

ambiente, a vida proporcionada pela tecnologia industrial. Assim,

seus temas apareciam na forma de símbolos e produtos de

consumo em massa – pelo grande público- , como lâmpadas

elétricas, dentifrícios, automóveis, sinais de trânsito,

eletrodomésticos, alimentos enlatados e até a imagem de

grandes estrelas do cinema norte- americano.

Entre os principais artistas do movimento POP ART encontramos

Andy Warhol.

21

Registrado como Andrew Warhola, seus pais originários da Eslováquia migraram para os Estados Unidos durante a Primeira Grande Guerra.

Aos 17 anos, em 1945, entrou no Instituto de Tecnologia de Carnegie, em Pittsburgh, hoje Universidade Carnegie Mellon e se graduou em design.

Logo após mudou para Nova York e começou a trabalhar como ilustrador de importantes revistas, como Vogue, Harper's Bazaar e The New Yorker, além de fazer anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas.

Começa aí uma carreira de sucesso como artista gráfico ganhando diversos prêmios como diretor de arte do Art Director's Club e do The American Institute of Graphic Arts.

Fez a sua primeira mostra individual em 1952, na Hugo Galley onde exibe quinze desenhos baseados na obra de Truman Capote. Esta série de trabalhos é mostrada em diversos lugares durante os anos 50, incluindo o MOMA, Museu de Arte Moderna, em 1956, passa a assinar Warhol.

O anos 1960 marcam uma guinada na sua carreira de artista plástico e passa a se utilizar dos motivos e conceitos da publicidade em suas obras, com o uso de cores fortes e brilhantes e tintas acrílicas. Reinventa a pop art com a reprodução mecânica e seus múltiplos serigráficos são temas do cotidiano e artigos de consumo, como as reproduções das latas de sopas Campbell e a garrafa de Coca-Cola, além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores.

Além das serigrafias Warhol também se utilizava de outras técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, não usuais em obras de arte. 22

M A R I L Y N

(1967)

91.5 x 91.5

Serigrafia sobre papel

24

Jackie, 1964 25

16 Jackies, 1964 –

serigrafia e acrílica

sobre tela -16 painéis

em total: 203.2 x 162.6

cm.

Walker Art Center

Minneapolis.

26

Liz colorida

em Primeira

Fase, 1962-

serigrafia e

acrílico sobre

tela -101.6 x

101.6-

Coleção

particular.

27

Triplo Elvis, 1962- Serigrafia e pintura de

aluminio sobre tela, 208.3 X 152.4 cm-

Viriginia Museum of Fine Art, Ricchmond. 28

MAO TSE-TUNG- Andy warhol- 1972- screenprint on paper

Walker Art Center 29

Grace Kelly

30

Che Guevara

31

Mick Jagger

32

Andy Warhol,

Muhammad

Ali, 1978

YELLOW

BRILLO BOX-

Andy Warhol ,

-1964 –

synthetic

polymer paint,

screenprint on

wood

Walker Art

Center

34

Lata de sopa Capbell´s (sopa de tomete)- 1962

Serigrafia e acrílico sobre tela-

51 x 40.5 cm. Londres: Coleção Saatchi

35

37

Após estudo de 2 anos, Campbell's muda lata da sopa imortalizada por Andy Warhol.

Desenhos dos rótulos antigo (esq.) e novo (dir.) da sopa Campbell's, imortalizada por Andy Warhol. 38

FLORES- (1967)

Serigrafia e

acrílico sobre tela- 1911,6 x 101.6 cm

The Estate of Andy Warhol

39

Símbolo do Dólar, 1982- serigrafia -229 x 178 cm – Londres Connayght Brown -

Grande Coca-Cola, 1962 Acrílico sobre tela, 208 x 144.8 cm Coleção Elizabeth e Michael Rea Obra "Coca-Cola", de Warhol, é vendida por mais de US$ 35

milhões. NOVA YORK (Reuters) - Uma tela com a pintura de uma garrafa de Coca-Cola preta e branca, de Andy Warhol, foi vendida por US$ 35,36 milhões na terça-feira (9), em um leilão de obras de arte contemporânea e do pós-guerra. 46

Michael Jackson

47

LONDRES, 13 Jan 2011 (AFP) - Aproveitando o burburinho provocado pelo noivado do príncipe William e da plebeia Kate Middleton, uma galeria de arte londrina pôs à venda dois retratos que o 'rei da Pop Art‘ Andy Warhol fez dos pais do noivo, Charles e Diana, por ocasião de seu casamento. Os quadros, que Warhol pretendia a princípio dar de presente ao casal, nunca foram exibidos desde que o artista americano os concluiu em 1982, um ano depois do casamento, e acabou vendendo-os a um colecionador britânico, explicaram os encarregados da Opera Gallery. Aproveitando o interesse despertado pelo noivado, em 29 de abril, entre William e Kate, a galeria espera vender o díptico por dois milhões de libras (3,1 milhões de dólares ou 2,4 milhões de euros). "Warhol é um artista com o qual nunca se perde dinheiro", explicou o diretor da Opera Gallery, Jean-David Malat, destacando que receberam muito interesse. Os retratos são diferentes daqueles que Warhol (1928-1987) fez de outros famosos como Marilyn Monroe, Mao Tse Tung e Michael Jackson, pois os modelos aparecem da metade para cima, com o fundo azul no caso do príncipe Charles em uniforme de gala e rosa no caso de Diana, elegantemente vestida e usando joias.

48

Retratos de Diana e Charles feitos por Andy Warhol são exibidos em Londres (13/01/2011).

49

Auto-retrato, 1966 – serigrafia e acrílico sobre tela – 55.9 x 55.9 cm Coleção particular. 50

Movimentos da Arte Moderna Pop Art:

Roy Lichtestein Antônio Dias

Rubens Gerchman e Ziraldo

51

POP ARTE: ROY LICHTESTEIN

A moça da bola 52

Roy Fox Lichtenstein

Nasceu em Nova Iorque 27 de outubro de 1923 — faleceu na mesma cidade em, 29 de setembro de 1997.

Lichtentein é identificado com o movimento da Pop Art. O estilo característico do artista pode-se dizer que toma

emprestados temas e técnicas das revistas em quadrinhos. Usa as cores primárias berrantes com branco e preto,

delineando formas simplificadas, incorporando pontos mecânicos de impressão (benday) usando imagens que não variam.

Ampliando os painéis da revista em quadrinhos para o tamanho de cartazes.

Agride o espectador com seus temas triviais. Desta forma procurou valorizar os clichês das histórias em

quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.

53

Principais características:

• Elevou a “icones” simples objetos do cotidiano.

• Celebridades eram temas dos quadros.

• Cores berrantes – chapadas-

• Desenhos dinâmicos e estilizados.

• Pop fenômeno de marqueting.

• Revelação da futilidade da sociedade americana.

• A arte tornou-se popular pela primeira vez.

• Filmes que retratavam temas banais.

• Cores primárias, preto e branco predominantes nas composições.

• Técnicas dos cartoons e o uso do silkscreen.

54

55

Crying girl – (Garota chorando) 56

Roy-Lichtenstein-

Kiss

(Beijo)

É uma obra

inesquecível.

Vicki -1964

58

59

60

61

Ohhh-Alright- Roy Lichtenstein 62

63

64

WHAAM!!- 1963

65

66

Claes Oldenburg

Nasceu em Estocolmo em 1929)

é um escultor estadunidense

de origem sueca e é, entre Andy

Warhol e Roy Liechtenstein,

o mais importante representante

do Pop Arte americano. Com

Oldenburg desaparece qualquer

vestígio de pintura quando

superdimensiona objetos de uso

diário, monumentaliza a

banalidade da vida urbana, que

tem tanto significado e

profundidade quanto um imenso

hambúrguer.

67

Spoonbridge and Cherry - 1988

68

a comida americana, industrializada e

padronizada: os hambúrguer, os hot-dogs, os

ice-creams que são diariamente introduzidos

em quantidades industriais, como

combustível nos fornos, nos tubos digestivos

de milhões de americanos.

“Giant Ice-Cream Cone”

69

“Clothespin” - 1976

70 Binoculares - 1991

71 “Fatia de Bolo”

72

73

Pop Arte no Brasil

Na arte brasileira o interesse por construir obras a partir da apropriação de

objetos do cotidiano data sobretudo dos anos 1960, seja pela redescoberta da

produção de Marcel Duchamp ou pela influencia direta do Pop Arte

americano que trazia em seu repertório o consumo de objetos banais.

A Pop Arte chegou no Brasil “alguns anos depois da Coca-Cola no encalço

de outro produto de exportação da Guerra Fria, a ditadura militar”, segundo

Rafael Cardoso. Segundo este autor as exposições Opinião 65 (Rio de

Janeiro) e Propostas 65 (São Paulo), ajudaram a renovar as vanguardas

artísticas do pais revelando nomes como Antônio Dias, Carlos Vergara,

Rubens Gerchman, Waldemar Cordeiro entre outros.

Estes artistas mudam a postura da intelectualidade da época frente à ordem e

o vigor da arte vigente: “a rigidez geométrica e a fria racionalidade das

tendências construtivas (abstracionismo geométrico) deram lugar a uma

nova preocupação com a liberdade e erotismo , com a brasilidade e o popular

com a rebeldia contra qualquer forma de expressão”. Ao contrário dos

artistas americanos que celebram ironicamente os símbolos da sociedade de

consumo e do capitalismo, o espirito pop no Brasil foi alimentado por um

compromisso político profundo pela denuncia e pelo questionamento.

Carlos Vergara

• Carlos Augusto Caminha Vergara dos

Santos (Santa Maria RS 1941).

Gravador, fotógrafo e pintor.

74

Carlos Vergara

A Patronesse e Mais uma Campanha Paliativa , 1965

óleo sobre tela -114 x 146 cm

Coleção Particular

75

Carlos Vergara

Sem Título , 1967

pintura e relevo em poliestireno -66 x 82 cm

Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ (Rio de Janeiro, RJ)

Reprodução fotográfica Vicente de Mello

76

Carlos Vergara

Duas Figuras , 1965

nanquim e guache, c.i.d. - 49 x 65 cm

Coleção Gilberto Chateaubriand

77

Antônio Dias Nascido em Campina Grande na Paraíba, em 1944.

Subverte a ordem natural da pintura, aproxima-se das poéticas mais populares dos

meios de comunicação e destila sua critica ácida e sua rebeldia permanente.

Ele esquarteja os corpos, recorta armas e remonta seus quadros, em sintonia com

alguns vocabulários das histórias em quadrinhos utilizando uma direção contrária

dos artistas da pop art americana. Em Antônio Dias, as peças se encaixam como

num quebra-cabeças. Não tem continuidade, mas, juntas, formam um todo e são

vistas na totalidade. Só aí é que se apreendem as partes e se percebe a relação

entre elas.

Não há preocupação de narrativa, já que os recortes e as montagens que elabora,

associados aos desenhos inseridos, não estabelecem, entre si, um fio condutor do

pensamento que leve o observador a um momento de contemplação.

Irreverencia do artista, a serviço de uma arte cerebral bem construída.

Texto de Ângela Ancora da Luz. 78

A história errada- 1966- Antônio Dias – guache e nanquim sobre papel, 26 x 36 cm- (Coleção Gilberto Chateaubriand).

79

Antônio Dias 80

Antônio Dias

81

Rubens Gerchman

• Ao igual que Antônio Dias, Gerchman apresenta uma obra que se caracteriza pelas

soluções gráficas de grande apelo popular.

• Procura soluções fotográficas, tais como closes da vida urbana, dos hábitos e vícios,

dos gostos e dos desgostos, do trabalho e do lazer do povo.

• Os rostos anônimos perderam suas marcas individuais para receberem as da massa.

• Os desfiles de misses, a moça do subúrbio, o jogo de futebol e o fascínio da televisão,

que produz imagens e mantem o homem sob seu domínio, são os temas que

mobilizam a busca de Gerchman.

• A ironia com que ele trabalha o assunto permite a recolocação de propostas que

estavam sendo discutidas pela pop art.

Texto de Ângela Ancora da Luz 82

R

U

B

E

N

S

G E R C G M A N

Série: O beijo

83

84

85

RUBENS GERCHMAN -"Não há Vagas" 1965. Relevo em madeira pintada c/ tinta . 86

Pelé

Domingos

Série futebol

87

OS SUPERHOMENS 88

89

Em vez das Vênus retrata as misses:

90

"Carteira de Identidade - Auto Polegar Direito" Rubens Gerchman 91

No lugar da Gioconda:

“Lindonéia”

92

Waldemar Cordeiro

Nasceu em Roma, em 1925

(filho de pai brasileiro e

mãe italiana, foi registrado

na embaixada brasileira).

Pintor, escultor, paisagista,

designer e crítico de arte, o

artista chegou a São Paulo

em 1946. Fez parte do

Grupo Ruptura com

Geraldo de Barros, em

1952 teve sua primeira

exposição no MAM/SP.

93

Sem Título , 1958 esmalte sobre compensado, c.i.d. 51 x 51 cm

Waldemar Cordeiro

Viva Maria , 1966

bandeira com feltro 68 x 98 cm

Coleção Particular

94

Waldemar Cordeiro

Movimento , 1951

têmpera sobre tela - 90,2 x 95 cm

Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São

Paulo

95

ZIRALDO

96

Ziraldo, criador do

Menino Maluquinho.

97

Exposição de Ziraldo no CCBB no Rio

98

As imagens fazem parte da

exposição “Zérois: Ziraldo na tela

grande”, realizada no CCBB do dia

20 de Júlio a 19 de

Setembro/2010.

99

100

101

Ziraldo- Releitura do quadro “As Meninas”

de Diego Velásquez.

Pintura acadêmica Pintura moderna

Ziraldo- releitura de Picasso 102

103

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106

107

Ziraldo, cartunista

Michael Jackson

108

109

Fim

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