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Nº 134 Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas Setembro de 2014 Planejamento Estratégico Empreendedorismo 2 Agronegócio 10, 11e 12 3,4e 5

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Nº 134 Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas Setembro de 2014

Planejamento Estratégico

Empreendedorismo

2

Agronegócio10,11e12

3,4e5

2IB

EF E

M R

EVIS

TAEXPEDIENTE

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças que tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971. Em Campinas, o IBEF foi constituído em 1985. É uma entidade pública municipal (Lei nº 12.070 de 10/09/2004). No Brasil, o IBEF tem também entidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2013/2015Presidente: Gislaine HeitmannPrimeiro Vice-Presidente (V.P.): Valdir Augusto de AssunçãoV.P. de Administração: Flávia Crosara G. de AndradeV.P. de Finanças: Ana Maria Cajueiro ToffoloV.P. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos NettoV.P. Relacionamento: Jean Paraskevopoulos NetoV.P. de Admissão e Frequência: Carina Budin AmaroV.P. Técnico: Octávio Teixeira Brilhante UstraV.P. de Desenvolvimento: Marcos de Figueiredo Ebert

CONSELHO FISCAL EFETIVOMembros: João Batista Castelnovo (presidente), Miguel Arcângelo Ruzene, Adriana SanfeliceSuplentes: Jesus Aparecido Ferreira Pessoa, André Luiz Felizardo, Roberto Carlos Guize

CONSELHO CONSULTIVOSaulo Duarte Pinto Jr. (presidente), Amilcar Amarelo, José Roberto Morato, Marcos de Mello Mattos Haaland, Antônio Horácio Klein

DIRETORES VOGAISBancos: Monica de Cassia Freire Gondin; Comércio: Karim Samra; Mídia Televisiva: Antonio Wellington da Costa Lopes; Mídia Impressa: Moacir Teixeira Dias; Indústria: Renê Augusto Marzagão; Logística: Fernando Cunha de Figueiredo Torres; Responsabilidade Social: F. Edmir Bertolaccini; Produtos e Serviços: Luiz Antonio Furlan; Jurídico: Marco Antonio Ruzene; Agronegócio: Rodrigo Bortollini Ruzende; Tecnologia e Inovação: Denise Cremonini; Relações Acadêmicas: José Carlos P. Coimbra; Health Care: Elem Regina Serafim Martins; Relações Institucionais: Letícia Micchelucci

GRUPOS E COMITÊSTributário: Ramon Molez Neto e Andrea de Toledo Pierri; Controladoria: Juliana Bilachi e Tiago Furigo; Tesouraria: Rafael Marques Santos; Crédito e Gestão de Riscos: Luciana J. Cecconello e Rogério Bortoletto; Tecnologia e Inovação: Dorian Lacerda Guimarães e Esdras Moraes Sobrinho; Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr. e Maurício Colombari; IBEF Jovem: Alan Santinello e Leonel Pereira Serafim; IBEF Mulher: Teresa Guemureman e Anneli Majuri.

IBEF EM REVISTA – www.ibefcampinas.com.brTiragem: 1.000 exemplaresPublicação Bimestral do IBEF CAMPINASRua Barão de Jaguara, 1.481 – 11º andar – conj. 113Campinas/SP – CEP 13015-910Fone (19) 3233.1851Contato: [email protected]

Jornalista Responsável: Mônica Maria Guimarães Pinto

Projeto Gráfico: Caractere – Fone: (19) 3307.4824/3254.1053

Caracterefotografia, conteúdo e design

Houve um momento em que o planejamento estratégico era feito apenas pelas grandes empresas. Atualmente é um requisito para o crescimento e perenidade, também, das entidades. O IBEF Campinas lançou esse projeto de planejamento estratégico com o objetivo de olhar para o amanhã, trazendo essa visão de futuro para o instituto. Por exemplo: quantos sócios o IBEF quer ter? Que atratividade oferecerá para a comunidade? Se a visão do instituto é ser referência nos assuntos financeiros na Região Metropolitana de Campinas (RMC), o que é preciso para ser essa referên-cia? Qual o plano de ação para se comunicar com os jovens que estão entrando no mercado de trabalho, para ser percebido como referência? Nos últimos meses saímos da rotina do dia a dia, dos eventos já padronizados, para repensar a organização e prepará-la para o futuro. O foco é oferecer uma melhor prestação de serviços aos associados, o estreitamento das relações com as entidades, órgãos públicos e a comunidade da RMC. Para isso, formamos um grupo de trabalho e estamos bastante empenhados em discutir cenários, debater e fazer as análises, onde avaliamos esses temas do futuro e como o IBEF pode se preparar como entidade para vencer os futuros desafios. Em nossas reuniões quinzenais estamos revisando a visão, a missão, valores e esta-belecendo objetivos, que impactarão nos planos e nas ações realizadas hoje para que possamos ser uma entidade ainda mais atrativa para os nossos associados. A expectativa do nosso grupo é no final de novembro apresentar ao conselho e a diretoria a versão do nosso planejamento estratégico que será submetida à aprovação.

Carlos A. Briganti – Presidente do Grupo Engenho

163 latas de leite em pó para as crianças

De olho no futuro

As crianças da Creche Lar Pequeno Paraíso de Campinas ficaram felizes com a doação de 163 latas de leites em pó feitas pelo IBEF Campinas. Marcos Ebert, VP de Desenvolvi-mento, e Geraldo Figueiredo (sócio do IBEF Campinas e voluntário nessa creche) entregaram as doações para

Sidney de Oliveira Souza Junior, que é vice-presidente da entidade, no dia 20 de agosto. Foram beneficiadas 115 crianças carentes (de 2 a 6 anos), que recebem educação e fazem quatro refeições por dia. Agora, a criançada ganhou um reforço na alimentação. Muito obrigado!

* A Presidente do IBEF Campinas, Gislaine Heitmann, cedeu esse espaço para que Carlos A. Briganti (Grupo Engenho) apresentasse o projeto de planejamento estratégico para nossos associados.

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EVISTA

Perseverança é a chave do sucesso

Embora seja um substantivo mas-culino, o sucesso não distingue gênero para os que o perseguem

e o alcançam. E para provar que as mu-lheres cada vez mais ocupam espaço no mundo dos negócios, o IBEF Mu-lher promoveu um encontro de mu-lheres empreendedoras. Apresentadas por Gislaine Heitmann, presidente do IBEF Campinas, Beatriz Baptista Alves Cricci, Adriana de Azevedo Coutinho Mariuzzo e Sueli Helena Mandini da Cunha participaram do debate condu-zido por Anneli Majuri, umas das cor-denadoras do IBEF Mulher, e realizado em 12 de agosto na Livraria Cultura. Vencedoras à frente de negócios dis-tintos, premiadas pelo Sebrae, todas têm em comum o sucesso, conquista-do com muita perseverança.

Elas expuseram suas experiências, como uma forma de contribuição para que outras mulheres sigam adiante em seus empreendimentos, sem qualquer temor diante de eventuais atitudes pre-conceituosas, ainda comuns em diver-sas áreas profissionais. “Foi excelente.

O bê-a-bá já conhecíamos, mas saber detalhes que só são contados num en-contro assim, foi muito melhor. É bom aprender com o dia a dia delas. São

profissionais de áreas diferentes, que inovaram na gestão para criar produtos que se diferenciaram da concorrência”, resumiu Anneli Majuri.

Gislaine Heitmann dá as boas-vindas para as palestrantes e para Anneli Majuri

fotos: Gustavo Tílio

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EVIS

TA

Beatriz Cricci

Adriana Mariuzzo

Sueli Cunha

Beatriz Cricci, atual comandante da Br Goods – empresa que produz cortinas para hospitais –, contou que seu ingresso no empreendedorismo se deu de uma for-ma despretensiosa, após constatar que era “muito caro” comprar alguns itens para a reforma da casa de praia do seu pai. “Eu era gerente contábil de uma empresa, mas tinha vontade de ter algo meu. Quan-do me propus a fazer a reforma da casa de meu pai, achei que poderia trabalhar com cortinas”, lembrou ela. O começo não foi fácil, mas aos poucos os negócios foram progredindo, como ela destacou. “Comecei com uma empresa de ‘quintal’. Os pedidos começaram a crescer e então decidi recorrer ao Sebrae, para me prepa-

rar melhor.” Mesmo assim, ela disse que sofreu quedas e que chorou muito algu-mas perdas financeiras que teve ao longo de sua carreira como empresária, iniciada em 2001. “Não é fácil, mas quando você foca, trabalha muito, persevera, o resulta-do vem. Sofri muito nos momentos difí-ceis, mas a mulher tem muito de inovado-ra, basta acreditar em você”, disse ela que atualmente é dona de uma das maiores empresas especializadas em acabamen-to para instalações hospitalares. Beatriz foi finalista do Prêmio SEBRAE “Mulher de Negócio” em 2012. Hoje, a BR Goods exporta para 10 países e tem 18 represen-tantes comerciais, sendo três no exterior (Arábia Saudita, Argentina e Paraguai).

Otorrinolaringologista em Campinas, Adriana Mariuzzo também é a adminis-tradora da Fazenda Bom Jesus, em Gua-ratinguetá (SP), referência em pecuária de corte. Exerce as duas funções e ainda cui-da dos filhos e do marido. Qual é o segre-do de seu sucesso em áreas tão distintas? “Dedicação, superação, apoio familiar, persistência para executar múltiplas tare-fas, o que é peculiar à mulher”, respon-de ela. A tarefa de comandar a fazenda começou depois que seu pai adoeceu e não pôde mais se dedicar ao trabalho. “A fazenda caiu no meu colo. Ou eu a as-sumia ou teria que vendê-la. E mesmo já trabalhando como médica, decidi aceitar o desafio, pois a fazenda sempre foi da fa-mília e eu tinha uma ligação muito forte com ela desde a infância.” A conciliação dos afazeres profissionais e domésticos exigiu muito da médica que, hoje, comen-ta com humor a rotina do seu dia a dia. “Acordo cedo, levo os filhos para escola, vou para o consultório e, entre um cliente

e outro, dou uns telefonemas para saber o preço da arroba do boi”, comentou ela, provocando gargalhadas dos participantes do evento.

Mesmo convivendo em um meio domina-do por homens, vencendo as desconfian-ças de seus concorrentes, Adriana pode se considerar uma vencedora. Seu trabalho à frente da fazenda já rendeu uma pre-miação do Sebrae. E com a generosidade que é peculiar da mulher, a médica não se esquece de enaltecer o apoio que teve de vários homens. “A gente precisa saber quando deve recorrer a um profissional especializado para poder ter sucesso, va-lorizar a expertise dos colaboradores ou de alguém que esteja por dentro do negó-cio”, disse ela. O aperfeiçoamento cons-tante foi outra dica dada pela médica/fazendeira. “Muito do que aprendi sobre gestão em Medicina, apliquei na fazenda e com o apoio do Sebrae, aumentamos a produtividade.”

Bacharel em Biblioteconomia, Sueli Cunha virou a página da história de sua vida ao optar, há quase 20 anos, pelo ramo ali-mentício, montando uma empresa de alimentos congelados (Twin Peaks), atu-almente uma das mais representativas do setor. O sucesso do seu negócio, que tam-bém começou de maneira tímida, de ori-gem caseira e artesanal, e que atualmente prospera à base de muita tecnologia com uma grande pitada de ternura feminina, foi resultado de sucessivo aprimoramento. “No começo, enfrentamos a concorrência desleal, mas nunca deixamos de pagar nossos impostos, de atuar dentro da forma-lidade, o que nos rendeu credibilidade no mercado”, contou Sueli. A evolução veio com a ousadia da empresária, que buscou conhecimento para saber a hora certa de

fazer ou não investimentos. De pequena fornecedora de salgados, massas, tortas, entre outros, a empresa de Sueli, que fica em Valinhos, é hoje uma das maiores do Estado de São Paulo e em plena expansão pelo restante do País. Mãe de duas filhas, que a ajudam na administração da empre-sa, Sueli responde por uma empresa que foi citada no Fórum de Sustentabilidade Rio+20 como exemplar na promoção do trabalho com sustentabilidade. “A preo-cupação com o meio ambiente e com o bem-estar dos colaboradores são funda-mentais para uma empresa. E isso a gente aprende com o tempo.” Outra distinção alcançada em 2012 pela empresa de Sueli foi o prêmio que recebeu do Sebrae por seu desempenho. “Se você gosta do que faz, o sucesso vem.”

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EVISTA

Sempre é bom participar de eventos como este, que proporcionam um grande aprendizado. Todas falaram de perseverar e isso é verdade, pois o mercado não está muito fácil. Foi muito motivador.

Paula de Oliveira

Cada experiência é única. A gente sabe que a mulher tem que se dividir. Para nós, a exigência é maior, a vontade é grande de participar.”

Raquel Walter

É excelente ver cada vez mais a mulher participando do mercado, também como empreendedora. Vimos os desafios e a superação.

Luciana Cecconello

Adorei. Pessoalmente tenho interesse em empreendedorismo, penso em ter uma empresa. Estou no mercado corporativo, mas tenho interesse. Foi uma oportunidade valiosa.

DeniseCremonini

Muito elucidativo, dá uma gasolina para sonhar com o próprio negócio. Parabéns...

Renata Bragade Lima

Super especial. Muito interessante ouvir a experiência de cada uma, ver que elas são gente como a gente. Já estou fora da idade, mas motivou.

Cristina Galipp Homem de Mello

JANTAR HARMONIZADO» Anfitriã: PwC26.julho.2014

Fotos: Dominique Torquato

Qual sua expectativa para o segundo semestre?2º semestre? Vai ser igual. A expectativa da eleição faz com que as pessoas aguardem para ver qual será o resultado.

No 2º semestre, espero um clima ainda de incerteza, porque, muito embora ocorridos alguns eventos esperados, é um ano eleitoral.

Ronaldo Mangini

Ênio Lima Neves

O cenário antes das eleições deve ser semelhante ao do primeiro semestre e o cenário após as eleições dependerá muito do governo que for eleito e do seu apetite para fazer os ajustes necessários na economia. Então depende dos ajustes que serão feitos e do grau de confiança que será depositado no novo governo.

Tudo que pode acontecer é depois das eleições. Procuro ser sempre otimista e acredito no meu país. Procuro acreditar que as coisas vão melhorar. O país já passou por tantas crises que também vai passar por essa.

Não consigo ver grandes melhoras; pior, também eu não acredito. A despeito de tudo, tivemos um primeiro semestre impactado pelo Carnaval, feriados, e a própria expectativa da Copa do Mundo. Então, acredito que o segundo semestre deva ser melhor.

Marcelo Silvestre

Maria AparecidaPereira Batista

Valdir Augustode Assunção

Diogo Carvalho

A gente vai continuar brigando contra a inflação, que está acima da meta. Este ano foi um ano atípico, com Copa e eleição. Está sendo difícil para o mercado como um todo.

Eliane Salustiano

Será pior que o primeiro. A economia vai ficar estagnada, o PIB provavelmente ficará abaixo do 1%, muita expectativa por causa das eleições, ninguém vai investir sem saber o que vai acontecer.

Depoimentos colhidos durante os eventos realizados pelo IBEF Campinas.

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TAGRUPOS DE ESTUDOS

Tesouraria Controladoria

Tributário Crédito e Gestão de Risco

Tributário

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Tema: “Cash Management: boas práticas de gestão da cobrança bancária” com os debatedores Julio Paiva e Luiz Scandiuzzi Netto

Tema: “A importância da Controladoria nas empresas como ferramenta de gestão de decisão” com a debatedora Dayane Alvez

Tema: “Novas regras instituídas pela Lei nº 12.973/14” com os debatedores Nelson Alves e Dante Stopiglia

Tema: “Atualizações sobre a Lei Anticorrupção e expectativas sobre sua aplicação” com o debatedor Leonardo Lopes

Tema: “REFIS da Copa” com o debatedor César Augusto Laky Redondo

Evento realizado em 2 de junho, no New Port Hotel Evento realizado em 15 de julho, na sala Deloitte 1 - USF

Evento realizado em 22 de julho, na sala Deloitte 1 - USF Evento realizado em 29 de julho, na sala Deloitte 1 - USF

Evento realizado em 19 de agosto, na sala Deloitte 1 - USF

Graças à colaboração dos nossos associados, Gislaine Heitmann, presidente do IBEF Campinas, entregou 180 latas de leite para Dines Schaffer, presidente do CRAMI, no dia 6 de junho.

180 latas de leite em pó para as crianças

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EVISTA

José Luis ZambottiRonaldo Prado Serenini Edson Neves de SouzaPaulo Henrique de SousaArthur Pinto Lemos Netto Felicio De Rosa NetoHailton Reco BragaManoel Nelson Galhardo JuniorFelipe Schimidt ZalafCarlos Mario Stevanatto MarangãoJose David Martins JrºJoão Batista CastelnovoJelson FelicíssimoRamon Molez NetoJosé Carlos CoimbraCarlos Eduardo Ribeiro StautSimone de Oliveira BarretoDaniele Cristina SchettiniAntonio Horacio Klein Dines SchafferCarlos Guilherme Ramasco GargantiniAntonio Jose Rampazzo NetoFabio GaribeEdson Jose MiquiliniMarco Antonio Amorim T. da SilvaMarcio Jose dos SantosAndre Luiz Felizardo Marcia Marina dos Santos SampaioFabio Roberto Elias TymburibáAntonio Sanches FilhoCarlos Alberto

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Rafael Marques dos Santos

Jose Francisco Marsigli

Anneli Majuri

Thiago Oliveira

Gustavo Henrique Scafi

Jesus Ap. Ferreira Pessoa

Leticia Schroeder Micchelucci

Rita Ap.de Souza

Luis Fernando Basi

André Barabino

Wilson Rio Mardonado

Luiz Inácio Quaglia Passos

Romualdo Gonçalves de Souza Junior

João Carlos F. Nogueira

Teresa Miriam Guemureman

Hermes D.M. Almeida

Gentil Ubaldino de Freitas Júnior

Sergio Henrique Nunes Barbosa

Leopoldo Cielusinsky Junior

Tiago Villa Nova Aguiar

Leonel Pereira Serafim

Maria Aparecida Pereira Batista

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Carlos Eduardo Soares Leme PPG Industrial do Brasil

Ana Carolina Baptista de Oliveira INOVV Consultores

Daniele Cristina Schettini Banco Santander

Cesar Antonio PicoloSLW Corretora de Valores e Cambio

Maria Sicleide Almeida de Santana Grupo Pottencial

Claudia Andrea Patriani Junqueira Capgemini Business Service

Antonio Carlos de Campos Strutural Gestão Contábil

Carolina Mendes PwC

Fabio Roberto Elias Tymburibá KPMG

ANIVERSARIANTESS

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BR

O

OU

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NOVOS ASSOCIADOS

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TAO futuro promissor do agronegócio

Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, Paulo Renato Her-

mann, atual presidente da John Deere do Brasil, e Jeffrey M. Abrahams, sócio--gerente da Fesap, holding das empre-sas Fesa, Asap Recruiters e Fesa Advi-sory, debateram com os associados e convidados do IBEF Campinas o tema “Novos desafios do Agronegócio no Brasil”, cuja relevância se reforça ainda mais às vésperas das eleições de outu-bro. Recepcionados por Gislaine Heit-mann, presidente do IBEF Campinas, e pela diretoria, os especialistas mostra-ram como o agronegócio e as finanças são tão interligados durante almoço/debate realizado no dia 31 de julho no Royal Palm.O ex-ministro Roberto Rodrigues enal-teceu a iniciativa do IBEF de colocar o agronegócio em sua pauta de discussão e lembrou ainda que Campinas “já foi a capital do agronegócio”. Para ele, trazer o assunto para ser debatido na cidade, onde estão o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e uma das bases da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-cuária (Embrapa), é digno de ser cele-brado.“Campinas é uma matriz do agrone-gócio que ficou um pouco anestesiada pela urbanização crescente que viveu nas últimas décadas. Trazer de volta

Roberto Rodrigues, Jeffrey M. Abrahams e Paulo Renato Hermann

Plateia entusiasmada lotou salão do Royal Palm

este tema para esta capital do agrone-gócio é recuperar a importância do seg-mento”, disse Rodrigues, que aprovei-tou o evento para divulgar pela primeira vez que os três candidatos mais fortes à Presidência da República (Aécio Neves – PSDB, Dilma Roussef – PT e Eduardo Campos – PSB, que na época ainda es-tava vivo) o haviam consultado a respei-to da proposta de uma política voltada ao agronegócio. “A iniciativa dos três foi inédita. De imediato, formei um grupo técnico para

elaboração de um amplo plano de go-verno voltado ao agronegócio. Preten-do encaminhá-lo para os três candida-tos e, de acordo com o que cada um se comprometer a seguir, poderemos definir o nosso apoio”, explicou o ex--ministro. “Está na hora do Brasil ser o campeão mundial do combate à fome”, reforçou Rodrigues, ao reiterar que está mais do que na hora do “agronegócio ser encarado pelos políticos como fun-damental para o desenvolvimento so-cial e econômico do País.”

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RealidadeRodrigues expôs um quadro altamente positivo sobre o agronegócio do País, destacando as suas inúmeras potencia-lidades. Mesmo assim, advertiu sobre as dificuldades que o Brasil deve enfrentar. “O quadro para 2015 não é dos melhores do mundo. Os preços dos commodities estão caindo. Por outro lado, os (preços) dos custos de produção (em dólares, nos dois casos), estão aumentando. Mesmo assim, os preços dos produtos agrícolas estão acima da média histórica recente, e acho que teremos mesmo assim um ano positivo”, analisou.Ainda de acordo com Rodrigues, a perspectiva do governo socorrer a Pe-trobras, reajustando os preços da gaso-lina, poderá ser altamente positiva para os resultados do agronegócio em 2015. Com isso, afirmou ele, o etanol volta a ganhar espaço, o que elevaria o pre-ço da cana-de-açúcar que, neste ano, “chegou ao fundo do poço.” Diante disso, o ex-ministro previu “um hori-zonte de equilíbrio, mas um ano razoá-vel para o agronegócio.”

Tecnologia e qualificaçãoPaulo Renato Hermann, presidente da John Deere do Brasil, fez, em sua pales-tra, uma defesa contundente do agrone-gócio, que por muitos é visto como o grande inimigo da preservação ambien-tal. Ele salientou que a degradação mais extensiva do meio ambiente vem sendo verificada nos centros urbanos, onde sequer o esgoto produzido é totalmente tratado, causando a poluição cada vez mais cruel dos rios, por exemplo. A produção agrícola com preservação, ainda conforme Hermann, é viável e pode ser alcançada de maneira harmo-niosa. O executivo lamentou, no en-tanto, que o País enfrente barreiras que

impedem um rendimento ainda maior do agronegócio e que não são naturais. “O nosso clima é altamente favorável à agricultura. O que temos que vencer é a falta de uma logística eficiente, de uma infraestrutura compatível com a nossa capacidade de produção.”Hermann lembrou que a tecnologia está cada vez mais presente no campo e que não há limites para sua expan-são. Citou como exemplo as modernas e sofisticadas máquinas agrícolas que hoje atuam nos campos agrícolas. “Há casos de tratores muito mais modernos do que automóveis de luxo”, comen-tou, reforçando que a tecnologia no campo é imprescindível para o traba-lho de tornar altamente produtiva a gigantesca área agriculturável existente no Brasil e que corresponde a 33% da existente em todo o mundo.

A permanente qualificação da mão de obra agrícola também foi defendida por Hermann como sendo indispensável para atender à demanda de alimentos pelas populações do Brasil e do restante do planeta. Para ele, a regulamentação de leis trabalhistas específicas para o profissional da área é outro desafio a ser encarado pelos políticos. Sem a regula-mentação, segundo ele, o trabalho agrí-cola continuará a ser regido pelas mes-mas leis que vigoram para o trabalhador comum. “As diferenças são muitas. Nem sempre o trabalhador rural pode folgar no domingo, por exemplo. Suas atividades dependem das condições cli-máticas que variam independentemente do dia da semana”, lembrou. Hermann celebrou a iniciativa do IBEF Campinas em promover o debate sobre o agronegócio, destacando que o even-to permitiu uma maior aproximação de dois setores que podem parecer ser tão

distantes. Segundo ele, o agronegócio e as finanças se completam e podem ser mais desenvolvidos em conjunto, desde que o agronegócio seja “mais conhecido e mais debatido”.

OtimismoJeffrey M. Abrahams, sócio-gerente da Fesap, fez questão de revelar seu oti-mismo em relação ao futuro do agro-negócio brasileiro. Não menosprezou, no entanto, os prejuízos que poderão ocorrer por causa dos percalços co-muns à qualquer atividade econômica. “É quase certo que o agronegócio terá que enfrentar todos os percalços, osci-lações de mercado, que são inerentes ao processo.”Abrahams disse, entretanto, que tem plena confiança de que o setor supera-rá as dificuldades, porque o Brasil tem várias vantagens em relação aos seus concorrentes, vantagens que permitem, ano após ano, o registro de safras recor-des. Muito do positivismo de Abrahams, como ele mesmo admitiu, vem do que o homem do agronegócio brasileiro é capaz de promover em sua atividade. “O homem do agronegócio brasileiro é um visionário, corajoso, simples, exi-gente. Empreendedores e empresários do setor enfrentam qualquer barreira. Ele está na crista da onda na tecnologia. É gente que faz acontecer.” Para 2015, Abrahams disse ter muita confiança nos resultados do agronegó-cio nacional. “O receio da crise existe, vai ser difícil, mas será bom.” Sobre a Iniciativa do IBEF, o representante da Fesap também não poupou elogios. “O interior é uma porta do agronegó-cio e, apesar do agronegócio estar mui-to próximo, as pessoas não têm noção das importantes empresas do setor que aqui estão situadas.”

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RepercussãoA começar pela escolha dos palestrantes, não faltaram elogios à realização do evento. A maioria afirmou que saiu informada sobre o tema e convicta da importância do agronegócio para o País.

Para Edgar Jabbour, a palestra foi proveitosa. “Sempre é bom ouvir especialistas. O IBEF Campinas está de parabéns por possibilitar que executivos financeiros possam ter uma visão mais abrangente do setor e quem sabe a partir daí também venham a desenvolver suas atividades no agronegócio.”

Sergio Luis de Souza não escondeu seu entusiasmo. “O agronegócio é fundamental para o País e precisamos investir cada vez mais nele, principalmente porque neste momento os resultados do PIB colocam os serviços em baixa e o agronegócio está sempre em alta.”

A presença do ex-ministro Roberto Rodrigues foi para Adriano de Souza a grande atração do evento. “Nós trabalhamos na área. Ter contato com esse pessoal, principalmente com o ex-ministro, é muito importante para qualquer empresário.”

Rodrigo Rezende fez questão de parabenizar o IBEF pela iniciativa. “O agronegócio está cada vez mais profissionalizado. Quem mexe com agronegócio tem que ser otimista. Sou entusiasta do setor, no qual o país tem vocação ímpar para cumprir um papel importante.”

Para André Barabino, o agronegócio é um tema forte no contexto nacional. “Muito relevante trazer para dentro do IBEF esse tema. Temos que trazer especialistas e o Instituto trouxe pessoas de renome nacional na área acadêmica e na empresarial.”

No entendimento de Marco Antônio Bassan, o agronegócio é a mola propulsora do País e porque não dizer da humanidade. “Internacionalmente discute-se isso, é fundamental para o crescimento do país. É debatido internacionalmente e tem que ser tema constante na pauta de qualquer pessoa interessada no desenvolvimento e progresso do País.”

Viviane Sartorato lembrou que nossa região tem fortes vínculos com a agricultura. “Depois que você ouve especialistas, fica mais fácil entender porque o agronegócio é relevante para a região, que está colada e faz parte da cadeia do agronegócio. Saí otimista. O que mais me chamou a atenção foi que o ministro falou sobre os três candidatos a presidente procurarem saber o que o setor precisa.”

Para Camila Marion, a iniciativa foi importante para a valorização do setor, muitas vezes desprezado. “O agronegócio é uma realidade para o Brasil, mas às vezes esquecemos disso. O evento reavivou nossa avaliação sobre o setor. Ouvir várias pessoas sobre diferentes pontos, como seguro, preconceito, máquinas agrícolas, sustentabilidade. Foi interessante porque traz várias perspectivas.”

Thiago Figueiredo saiu motivado. “Interessante ouvir pessoas especializadas no assunto. Entender um pouco mais como ele funciona. O grande problema é que pouca gente conhece o setor, e ainda tem o preconceito. É sempre importante debater o agronegócio e mesmo para quem não é da área, é benéfico. Saio animado, sempre é bom e fiquei feliz de participar de um evento assim.”

Carlos Mário Marangão julgou muito proveitosa a palestra e não escondeu o entusiasmo com a participação de Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura. “Ele (Roberto) é um abalizador do agribusiness”, comentou Marangão, que fez questão de ressaltar a capacidade dos palestrantes. “Tudo que eles falaram tem muito proveito para nós. Todos saíram daqui com uma visão atual do agronegócio brasileiro. A maioria das pessoas que veio ao evento sabe sobre o assunto aquilo que acompanha na TV. Ter informações dadas por especialistas é outra coisa.”

O modelo do agronegócio brasileiro demanda muito capital pelos longos ciclos e nós, da área de Finanças, temos que viabilizar esse capital para que o processo produtivo e a cadeia se viabilizem. A opinião é de Renato Peixoto. Segundo ele, a falta de seguro agrícola – um dos problemas do setor – também foi um ponto importante desse debate. “Com esse instrumento de seguridade agrícola resolveríamos variações nos preços das commodities e do dólar. A sociedade precisa ser alertada que o orçamento do Ministério da Agricultura e o peso político são minúsculos se comparados ao valor do agronegócio que é responsável por quase 1/3 do PIB.”