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Nº 140 – Novembro de 2015 Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas A Unimed Campinas foi a anfitriã do jantar harmonizado que reuniu a culinária espanhola e o show de tablado Flamenco. Páginas 4 e 5 Olé! Olé! Tudo para agradar as mulheres Foco nas empresas familiares Cuidar dos cabelos, da voz e da carreira. Os temas diversificados do IBEF Mulher Dalton Carlos Heringer, presidente da Fertilizantes Heringer, foi um dos destaques do seminário » Páginas 8 e 9 » Páginas 6 e 7

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Nº 140 – Novembro de 2015Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas

A Unimed Campinas foi a anfitriã do jantar

harmonizado que reuniu a culinária

espanhola e o show de tablado Flamenco.

Páginas 4 e 5

Olé!Olé!

Tudo para agradar as mulheres

Foco nas empresas familiares

Cuidar dos cabelos, da voz e da carreira. Os temas diversificados do IBEF Mulher

Dalton Carlos Heringer, presidente da Fertilizantes Heringer, foi um dos destaques do seminário

» Páginas 8 e 9

» Páginas 6 e 7

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EVISTAEXPEDIENTE

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças que tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971. Em Campinas, o IBEF foi constituído em 1985. É uma entidade pública municipal (Lei nº 12.070 de 10/09/2004). No Brasil, o IBEF tem também entidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2015/2017Presidente: Gislaine Heitmann; Primeiro Vice Presidente: Valdir Augusto de Assunção; V.P. de Administração e Planejamento: Flávia Crosara Gomes de Andrade; V.P. de Finanças: Ana Maria Cajueiro Toffolo; V.P. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto; V.P. Técnico: Jean Paraskevopoulos Neto; V.P. de Gestão de Expansão: Carina Budin Amaro; V.P. Gestão do Conhecimento: Octávio Teixeira Brilhante Ustra; V.P. de Integração: Marcos de Figueiredo Ebert

CONSELHO FISCAL EFETIVOMembros: João Batista Castelnovo (Presidente), Miguel Arcângelo Ruzene, Adriana Sanfelice Suplentes: Jesus Aparecido Ferreira Pessoa, Mauricio Colombari, Roberto Carlos Guize

CONSELHO CONSULTIVOSaulo Duarte Pinto Jr. (Presidente), Amilcar Amarelo, José Roberto Morato, Marcos de Mello Mattos Haalan, Antonio Horácio Klein

DIRETORES VOGAISAdmissão e Frequência: Dines Schaffer; Mídia Televisiva: Antonio Wellington da Costa Lopes; Mídia Impressa: Moacir Teixeira Dias; Comunicação e Mídias: Viviane Sartorato; Indústria: Caio Gonçalves de Moraes; Relacionamento: Renê Augusto Marzagão; Cidadania e Meio Ambiente: F. Edmir Bertolaccini; Produtos e Serviços: Luiz Antonio Furlan; Jurídico: Edimara Iansen Wieczorek; Agronegócio: Rodrigo Bortolini Rezende; Transparência Contábil: José Carlos P. Coimbra; Health Care: Elem Regina Serafim Martins; Governança Corporativa: Marco Antonio Ruzene

GRUPOS E COMITÊSTributário: Ramon Molez Neto, Andrea de Toledo Pierri; Controladoria: Marcelo José Baldove, Tiago Donatti Furigo; Gestão Financeira: Rafael Marques Santos, Luciana J. Cecconello, Rogério Bortoletto; E-Business: Eduardo Portella, Bruno Cajueiro Toffolo; Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr., Marcos Sponchiado; IBEF Jovem: Alan Santinello, Guilherme Barnabé Mendes Oliveira; IBEF Mulher: Anneli Majuri

IBEF EM REVISTA – www.ibefcampinas.com.brTiragem: 1.000 exemplaresPublicação Bimestral do IBEF CAMPINASRua Barão de Jaguara, 1.481 – 11º andar – conj. 113Campinas/SP – CEP 13015-910Fone (19) 3233.1851Contato: [email protected]

Jornalista Responsável: Mônica Maria Guimarães Pinto

Projeto Gráfico: Caractere – Fone: (19) 99796.5056 / 97405.2734

Caracterefotografia, conteúdo e design

Caracterefotografia, conteúdo e design

Gislaine HeitmannPresidente do IBEF Campinas

Network e Liderança

O “Network na Carreira Profissio-nal”, tema comandado por Eduardo Guillaumon Santana, que é Diretor

Executivo da Business Network Internatio-nal – BNI, e “A liderança e o seu papel na consolidação dos negócios” apresentado por Octávio Teixeira B. Ustra, sócio da Fi-nocchio &Ustra Sociedade de Advogados, foram os painéis de discussão promovidos pelo IBEF Jovem. O evento aconteceu no dia 13 de outubro no auditório da Livraria Cultura. Em sua palestra, Santana ressal-tou aos participantes que entre 60% e até 100% dos negócios que são gerados pelas pequenas e micro empresas, pelos em-preendedores e profissionais liberais vêm de um processo chamado “indicação”. “Quando o momento econômico passa por um momento de depressão, as pessoas ten-dem a fechar negócios com as pessoas que conhecem e confiam. Na crise de 2008, por exemplo, que foi bastante severa, o network teve um poder definitivo, quando aplicado para a vida das empresas. Ter uma rede de relacionamentos sólida, variada e ativa é um grande fator de sucesso para su-

perar a crise.” O palestrante acredita que a crise vai passar e que o momento é de in-vestimento, “investimento em seus colabo-radores e em sua capacitação profissional para que todos cheguem ao final da crise fortalecidos”. Ele também elogiou a inicia-tiva do IBEF em propor o debate do tema, afirmou que ficou “maravilhado” com a es-trutura do instituto e manifestou interesse em se filiar ao IBEF. “Fiquei honrado em es-tar aqui.” A BNI está em Campinas há qua-tro anos. “Estamos crescendo bastante na região, comprovando que o network vem se tornando uma prática mais usual entre os empresários”, disse. A importância da lide-rança para a perenidade de um negócio foi o destaque da palestra do advogado Octá-vio Teixeira B. Ustra, da Finocchio &Ustra Sociedade de Advogados. Em sua exposi-ção, Ustra procurou mostrar um pouco da experiência que acumulou nos 13 anos em que é um dos sócios de um dos maiores escritórios de advocacia da região. Para ele, o sucesso de uma empresa depende muito da liderança. “A figura explícita ou implí-cita do líder é fundamental para o sucesso

do negócio. Só líder consegue incentivar e motivar os colaboradores de modo que a empresa alcance seus objetivos”, destacou ele. O advogado afirmou ainda que a lide-rança pode ser alcançada com treinamen-to, embora muitos líderes se destaquem por trazerem naturalmente esta capacidade. “A liderança não está restrita ao líder nato. É bom que se afirme que muitos desses líde-res precisam se aprimorar para dar conta de todas as competências que deles são exigidas. Há graduações para os líderes.” Ustra também ressaltou que as empresas precisam observar, em seus quadros, cola-boradores que manifestem a capacidade de liderança. “Eles precisam ser retidos na em-presa e precisam ser treinados para exercer plenamente a liderança. Temos que consi-derar ainda as pessoas que não querem ser líderes, apesar do potencial, e respeitá-las.” Exercer o papel de lideranças, segundo o advogado, é muito importante para o País e precisa ser exercitado pelos jovens. Como é de costume, após as apresentações, o pú-blico presente pôde fazer perguntas e co-mentários dirigidos aos palestrantes.

“Estou começando minha carreira agora e os temas escolhidos são muito interessantes para que eu os aplique na minha profissão. O network é fundamental em qualquer área, inclusive na minha que é a de engenharia de produção.”

“O Octávio mostrou de forma apaixonada o que é uma liderança e o Eduardo trouxe ferramentas de networking profissional de forma a alavancar nossa rede de contatos para fazermos negócios e contribuirmos para a comunidade. Muito bom.”

“Achei sensacional. É um passo a mais para aprender sobre lideranças, aprender mais a se organizar e fazer um network de forma correta. O network é genuinamente saber cuidar de pessoas e é sempre bom saber mais sobre isso.”

Paula Carneiro

Fernanda Moreira

Rinaldo Fusco

Fazer o Bem compensa sim

“O s olhos brilhantes das crianças da ins-

tituição Creche Lar Pequeno Paraíso de Campinas que receberam esse mês

mais uma doação de latas de leite em pó feita pelos nossos associados me motivaram a es-crever esse editorial. A visão do IBEF Campi-nas é ser uma entidade de referência na área financeira da Região Metropolitana de Cam-pinas. Porém, seguindo os nossos valores e posturas, queremos figurar entre as entidades mais admiradas também por nossa atuação social. Acreditamos que as associações que duram são aquelas capazes de agregar valor à sociedade. Por isso, desde a nossa fundação há 30 anos, decidimos participar da vida da comunidade. E nossos associados sentem um orgulho enorme de participar de uma causa como essa. Um exemplo é que, recentemente, a Finocchio&Ustra Associados decidiu realizar a campanha de arrecadação de latas de lei-te em pó em todos os seus eventos. Esse era

um sonho da nossa diretoria, que esta consci-ência aumentasse a cada dia. Recentemente, entregamos 434 latas de leite em pó para a creche lar Pequeno Paraíso Campinas. Sei que a maioria dos nossos parceiros pratica a filan-tropia corporativa, porém você pode estar se perguntando agora como poderia se envolver com algum tipo de ação social. Estamos em tempo de Natal. Uma festa que, tradicional-mente, simboliza um sentido de esperança transcendental. Que tal aproveitarmos essa época tão especial do ano para fazer traba-lhos em orfanatos, asilos, escolas e creches? Este pode ser o nosso grande momento no Natal de 2015. E a recompensa pode ir mui-to além da alegria das crianças da Creche Lar Pequeno Paraíso de Campinas. Despertemos a solidariedade em 2015. Desejo, em nome de toda a diretoria do IBEF Campinas, um Natal repleto de sentimento de cooperação, de paz entre homens e mulheres de todo mundo.

Marcos Ebert, Vice-Presidente do IBEF, Sidney de Oliveira Souza, Presidente da Creche Lar Pequeno Paraíso de Campinas e integrantes da administração

Sidney de Oliveira Souza, João Vitor de Moraes (FIUS), Marcos Ebert (IBEF Campinas) e Geraldo Figueiredo Filho (Riskplan)

Desejo, em nome de toda a diretoria do IBEF Campinas, um Natal repleto de sentimento de cooperação, de paz entre homens e mulheres de todo mundo.”

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Os participantes aprovaram as atrações e a culinária do restaurante espanhol, transformado em um verdadeiro tablao, como as melhores casas do ramo da Espanha, oferecendo uma paella de frutos do mar deliciosa e o melhor da dança flamenca. A parceria entre o IBEF Campinas e a Unimed Campinas foi enaltecida durante o evento. Coube a Miguel Brondi, diretor comercial da cooperativa de saúde, dar as boas vindas a todos os presentes. Ele também aproveitou a oportunidade para agradecer ao IBEF Campinas pela confiança depositada na Unimed Campinas e também desejou boas festas para todos os associados. Os convidados da Unimed Campinas e os sócios do IBEF Campinas foramrecepcionados por Gislaine Heitmann que apresentou Airton Luiz Rohde, Diretor de Finanças América do Sul da John Deere, como vencedor do Troféu “O Equilibrista 2015”.

Parceria consolidada» Anfitriã: Unimed22.outubro.2015

» Na próxima edição, tudo sobre a festa do Trofeu Equilibrista 2015 «

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TAdo o especialista, deve estar sempre convicto de não admitir uma pes-soa que depois ele não possa demitir. “Porque se não você vai arrumar um problema na família. Sempre digo: prepare a

empresa para dizer um não e não a família para dizer não...”. Desta maneira, segundo o palestrante, você consegue se livrar do cons-trangimento de sempre ter que atender, por exemplo, a um pedido de emprego para al-guém da família. O mesmo vale para quando o empresário precisa demitir alguém, mesmo que seja um parente. O carisma e a liderança revelados pelos donos da empresa, concluiu o palestrante, ajudam as empresas familiares a vencerem as crises. “Quem trabalha com eles (donos) vão acreditar na palavra dele, mesmo diante de uma situação negativa, como corte de salário...”.

A avaliação é de Carlos Alberto Priolli. “Este comprometimento gera valores e alguns desa-fios. O desafio maior é o de ter que lidar com a questão da família junto com o manager”, disse ele. Ainda confor-

me o especialista, apesar deste desafio, as em-presas mais bem sucedidas costumam ser as familiares, “justamente porque o comprometi-mento da família com o negócio é maior do o que tem um gerente com uma multinacional. A empresa familiar bem gerida é imbatível.” A empresa familiar, segundo o palestrante, tem uma visão mais ao longo prazo, enquanto que o manager tem uma visão mais ao curto prazo, de resultado mais imediato. “A família investe muitas vezes do próprio dinheiro para manter a empresa viva em um momento de dificul-dade, enquanto que o manager de uma multi-nacional procura outro emprego. E é por isso também que muitas empresas familiares al-cançam maior longevidade do que muitas que não são ligadas a uma família”, reforçou ele. A empresa que é puramente familiar, que não recorre a um manager, segundo Priolli, cos-tuma ter uma gestão menos profissional. “Em contrapartida, quando elas conseguem ter um mix de pessoas da família com profissionais de fora, elas conseguem um nível maior de profis-sionalização e de comprometimento.” O gran-de problema, afirmou ele, é quando a família quer fazer uma espécie de entrincheiramento, restringindo o management da empresa a um membro da família. “É um desafio grande ter que mudar essa mentalidade porque sempre acaba ficando o temor de que você terá que afastar alguém da família, caso o negócio não esteja bem. Há vantagens e muitos desafios neste tipo de empresa.”

A gestão eficiente de uma das maiores empresas de fertilizantes do Brasil

HERINGER

Dalton Carlos Heringer, presidente da Fertilizantes Heringer. Domingos Ricca, diretor da Ricca & Associados. Carlos Alberto Priolli, diretor Sênior da Alvarez & Marsal Brasil. O IBEF Campinas convidou para o VI Seminário de Empresas Familiares profissionais experientes e renomados com o objetivo de propiciar o debate e a exposição sobre assuntos referentes à gestão e a sucessão nas empresas de controle familiar. O evento foi comandado por Marcos Sponchiado e José Luis Finocchio Júnior, coordenadores do grupo Empresas Familiares, e aconteceu em 28 de outubro no Tryp Hotel. Os palestrantes e os participantes foram recepcionados pelo nossa presidente Gislaine Heitmann.

Mesmo diante das dificuldades econô-micas impostas em um segmento no qual a grande maioria das matérias-

-primas são importadas, a Heringer vem conseguindo bons resultados obtidos por suas 21 unidades de produção, comerciali-zação e distribuição de fertilizantes espalha-das pelo País. “Por suas características geo-lógicas, o Brasil não tem como obter muitos dos materiais que compõe os fertilizantes que não seja por meio da importação e por outro lado tem uma agricultura que gera alta demanda por fertilizantes. Para se ter uma ideia dessa demanda basta dizer que o Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo. Com isso, a importação se faz necessária para complementar a necessida-de do mercado”, explica Dalton Carlos He-ringer, que é presidente da companhia.O executivo não desanima nem mesmo diante da estimativa de que o setor de fer-

tilizantes sofra, neste ano, uma queda de 5% no consumo. “Mas a gente acredita que agricultura vai retomar o crescimento. A demanda por alimentos continuará cres-cendo”, disse ele. O presidente da Heringer não acredita que as empresas familiares tenham mais condições para encarar os momentos de crise. “É ruim para qualquer empresa. Os ambientes de negócio no Bra-sil mudam muito. É sempre desafiador. As regras mudam muito. O desafio é grande para qualquer empresa, familiar ou não.” A iniciativa do IBEF Campinas em colocar as empresas familiares no foco de um debate, foi ressaltada por Heringer. Para ele, é muito importante que as pessoas enxerguem com clareza a importância das empresas dentro da sociedade. “A maioria das pessoas pensa e fala muito só do governo e se esquece que são as empresas que fazem as coisas acon-tecerem.”A Heringer nasceu em 1968 e foi constituí-da pelo engenheiro agrônomo Dalton Dias Heringer, como uma empresa individual. As operações iniciaram em Minas Gerais, for-necendo fertilizantes aos produtores de café, por meio de uma pequena fábrica na cida-de de Manhuaçu-MG. “Começou bem pe-quena com poucas pessoas, em um galpão alugado. Crescemos bastante porque soube-mos aproveitar as oportunidades que o país oferece. Conseguimos também nos adaptar, sem traumas, aos diferentes ambientes de

negócio.” A paixão pela atividade herdada do pai, segundo Dalton, foi fundamental para que a Heringer se mantivesse no posto de grande empresa do setor. “A crença nos benefícios que os fertilizantes proporcionam para a produção de alimentos saudáveis e que são consumidos por bilhões de pessoas no mundo inteiro foi outra herança deixada por meu pai, um engenheiro agrônomo que sempre amou o que fez.” Dalton reafirma categoricamente que sempre, desde jovem, quis acompanhar os passos do pai. “Ele com plena consciência transferiu para mim a responsabilidade de comandar o negócio porque ele sempre encarou muito bem o processo de transição dentro da empresa. Ele sempre me incentivou e me estimulou, dando oportunidades para que eu realmen-te pudesse sucedê-lo”. Uma nova sucessão dentro da direção da empresa, conforme Dalton, também se dará com tranqüilidade. O executivo encara com naturalidade que a empresa venha a ser dirigida por alguém da família ou por uma pessoa de fora. “Se houver interesse por alguém da família, será melhor.”

Reestruturação empresarialDominantes no cenário empresarial do Bra-sil e mundial, as empresas familiares levam algumas vantagens em relação àquelas que são geridas por grupos porque seus donos têm um comprometimento maior com elas.

Cecília Viana Salles “Achei importantíssimo. Sempre traz um ganho de experiências, práticas, conhecimentos, que servem para você como profissional, como gestor, como administrador, até para quem está fora do mercado, serve para todo mundo. Gosto de ressaltar a iniciativa feminina em um mundo em que a nossa visão traz um plus. Acho super importante para enfrentar a nossa crise. O advogado que não se atualizar perde muito hoje. Tem que mudar, tem que se flexibilizar, se aproximar da gestão. A questão da mediação também é muito importante. É um elemento novo em que a mulher tem um papel muito importante. A mediação cabe para qualquer profissão. A forma da comunicação para a resolução de um conflito é fundamental.”

João Vitor de Moraes “Acho fundamental as empresas se reunirem para discutir sobre problemas comuns. E muitas vezes as soluções podem ser aplicadas mutuamente. Achei interessante o que o Priolli disse que uma empresa familiar bem gerida é imbatível. Porque ela carrega os valores do fundador, passou por diversas faculdades de gestão por ser familiar, mas que se tornou imbatível porque por ser familiar ela tem uma identidade maior do que uma multinacional que você não sabe quem é o dono...”

Jorge Longato “O Seminário é tão importante que já está na sexta edição. Foi um debate enriquecedor porque no nosso cotidiano não temos a oportunidade de vivenciar um debate assim tão amplo e técnico. Nesses momentos de crise, sem dúvida, a palavrachave para nós, empresários, continua sendo perseverança para enfrentar desafios. Agradeço ao IBEF Campinas por trazer especialistas para também compartilharem conosco sua experiência.”

Marcos Haaland “O momento atual da economia, o ambiente macroeconômico dá um nível de estresse às empresas muito grandes, sejam elas familiares ou não. Nas familiares, isso se intensifica porque a família está muito ligada ao negócio. Num ambiente como este para discutir alternativas, soluções, o que fazer num momento de dificuldades é muito rico para se achar um caminho, uma luz para um momento tão grave como o que vivemos. A empresa familiar tem uma resiliência muito maior, porque ela é mais ligada ao negócio, o futuro da empresa é o futuro da família. Eles têm mais energia e vontade para fazer o negócio dar certo, o que é muito importante.”

Repercussão

Desafios na sucessão familiarO tema desenvolvido por Domigos Ricca despertou grande interesse, pois a sucessão dentro de uma empresa familiar remete a muitos “mitos”, como enfatizou o palestran-te. “Quando se fala em sucessão em uma empresa familiar, as pessoas acham que isso significa tirar o dono da empresa, o que é um grande erro. Na maioria das vezes, o dono da empresa não é um cara formado, o que não significa que ele não seja preparado. Pelo contrário, ele costuma ser um gênio por ter tocado a empresa por tanto tempo. Então como passar os negócios para os filhos que normalmente são muito mais formados, do-minam vários idiomas, já viajaram bastante?”. Ricca explicou que passar os negócios não significa gestão até por conta da preparação dos filhos. “Tem, entretanto, algumas coisas que os filhos não aprenderam na faculdade e eu, como professor, posso garantir. Os qua-tro pilares da empresa familiar são a palavra, que é a coisa mais importante para o dono da empresa, a per-severança porque só o dono sabe o que já teve que passar para man-ter o negócio, a cultura da empre-sa e o carisma/ liderança. Estes quatro pilares é que o sucessor tem que entender e praticar. São coisas que você não encontra em nenhum livro.” O sucessor, segun-

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TAsitiva do profissional, seja ele homem ou mulher. “A boa ima-gem contribui para que a pessoa tenha um melhor desempe-nho e também revela se você é mais ou me-nos arrojada, mais ele-gante, mais controla-

dora, ou mais tímida. A maneira como olham seu cabelo causa alguma sensação para quem está te olhando e isso se verifica tanto no meio corporativo como no social”, observou.

que um diferencial, é essencial dominar essas características.”

Avançar na carrei-ra significa avançar 100% em si mesmaÉrica Andrea Jonas, Senior Controller da Hyundai do Brasil, falou

sobre “Mulheres e Liderança – use a comu-nicação como sua melhor aliada”. A executi-

va fez questão de afirmar que a feminilidade não pode ser deixada de lado mesmo quan-do se ocupa um cargo de referência dentro de uma empresa. “Cultivar os cuidados que se tem com si própria deve sempre ser uma preocupação da mulher.”A importância da família também foi desta-cada por Érica, que disse que a dedicação ao trabalho não pode prejudicar o relacio-namento familiar. “Não adianta deixar um legado para a empresa e destruir o legado que se deve deixar para a família”, orientou.

“A fala como ferramenta de ascensão profissional”, “O cabelo como instrumento de influência” e “Mulheres e Liderança – use a comunicação como sua melhor aliada” foram os assuntos que dominaram o ambiente escolhido para a realização de mais uma atividade com a assinatura do IBEF Mulher. Os anseios das nossas associadas e convidadas foram contemplados com o evento realizado no auditório da Livraria da Villa, em Campinas, em 21 de setembro. Antes das palestras, as mulheres presentes puderam ainda participar de uma demonstração de maquiagem realizada pelo Boticário.

“Avançar na carreira sig-nifica avançar 100% em si mesma, encarando sempre os desafios que nos são impostos ao lon-go de nossa vida pessoal e profissional”, comple-mentou. A profissional não negou elogios à ini-ciativa do IBEF Mulher

em discutir o assunto, considerando o debate como uma inestimável oportunidade para se contribuir com a evolução da mulher dentro do cenário empresarial.

Repercussão

Marialice Pedroso “Achei excelente a diversidade dos temas. O evento foi muito rico, com muitas informações. Os palestrantes foram muito bons, gostei bastante.”

Rosangela Ap. Sabino Garutti “Foi muito bom, teve grande serventia. Para nós batalhadoras do dia foi muito bom e proveitoso.”

Graciane Alves de Lima Ceolin “Foi fantástico, a dinâmica do evento com este mix, que foi muito interessante.”

Edimara Iansen Wieczorek “Gostei bastante porque saiu um pouco da questão técnica, mas sem deixar de ser interessante para que possamos aplicar no trabalho. Trouxe para todos mais estímulo para que consigamos nos destacar no dia a dia.”

Os cabelos são importantes para a criação de uma imagem positiva O outro assunto da noite - “O cabelo como instrumento de influência” – foi tratado pela dupla Matheus Vieira e Nilza Bezerra, hairs-tylits do Studio W Campinas. A interação das associadas foi apontada como um dos desta-ques da palestra por Vieira que afirmou que, embora já tenham participado de vários even-tos, o do IBEF Campinas foi um dos mais par-ticipativos. “Elas estavam sempre atentas aos assuntos e também me deram muitas dicas.”Vieira ressaltou que os cabelos são muito im-portantes para a criação de uma imagem po-

A fonoaudióloga Daniela Cais Chieppe, da Dizcursos, iniciou sua palestra (“A fala como ferramenta de ascensão

profissional”) destacando que, hoje em dia, a competência mais exigida de um profis-sional é a fala. “É muito bom que a mulher saia na frente com a discussão desse assun-to.” Ela ratificou ainda que aumenta, entre as mulheres, o desejo de crescer dentro da profissão, de se preparar para postos mais altos. “Ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer que por muito tempo a mulher foi orientada a ficar quieta, a não se expor tanto e que não pode elevar a voz. Tudo isso mexe muito com o seu emocional e por isso mui-tas vezes sou mais procurada por mulheres que estão mais interessadas em colocar para fora essa questão do que interessadas por ter um problemas de comunicação.”Ela comentou ainda que hoje há muito mais mulheres em condições de lideranças do que havia em outros tempos e que isso vai exigir delas um melhor aparelhamento por parte delas, para que consigam exercer ple-namente essa liderança. Nesta situação, a profissional destacou que a mulher precisa realmente saber se comunicar. “Nós não temos que fazer igual, nós não temos que competir com os homens imitando o que eles fazem, nós temos que fazer o que nós temos de melhor e nós sabemos nos co-municar melhor que eles.” Investir na voz e na postura foi apontado por Daniela como imprescindível para o bom desempenho da mulher em qualquer negócio. “É mais do

Temas diversificados garantiram o sucesso do IBEF Mulher

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Rubens José Della Volpe

Reginaldo Donizete Valentim

Ivan Garcia Xavier Ferreira

Carolina Trevesanutto Ibarra

Gislaine Cristina Heitmann G. Teixeira

Sebastião C. Ribeiro

Wellington Pereira Franklin

João Marcos Godoy Moreira

João Clemente Neto

Viviane Andreotti Sartorato

José Luiz Ferreira Cilento

Pedro Benedito Maciel Neto

Agustinho Aparecido Lima Mota

Paulo Oshiro

Enio Lima Neves

Marta Adriana M. Castelli Duzzi

Fernanda Camargo Sarreta

Sandro Roberto de Oliveira

Francisco Antônio Prieto

Jair Soave Júnior

José Dourival Galhardo

Luís Augusto Moreira

Oswaldo Morales Filho

Roberto Nicolau Guidi

Fernando César Pinheiro

José Roberto Carvalho

Vitor de Canha Coelhoso

Adauto Pedroso

Guido Pedrossantti Junior

Gustavo Bicudo e Ceccato

Antonio Carlos Meneghin

Rodrigo Eduardo Ferreira

Marcelo Sartori

Antonio Carlos de Campos

Antonio Marcos Alves de Souza

Luis Gonzaga Dias

Lucas Ganzarolli

Andreza Percechitto

Edison Bochemi

Denise Cremonini

Osvaldo Aparecido Geniselli

Marco Aurelio Kairalla

Sandro Parreira Borghetti

André Cambauva do Nascimento

Adelmo da Silva Emerenciano

Paulo Pinese

Geraldo Jose BragionJosé Luis Finocchio JuniorJean Paraskevopoulos Neto Adauto Silva EmerencianoMilton FernandesAndresa Regina Pereira PalomoLuciana Leal Garcia MarconiEverton Pereira FranklinChristian CanezinJair Pilatti JrMarco Antonio do Amaral PalmeiraGilson Roberto GranzierTiago FurigoOctávio Teixeira Brilhante Ustra Luiz Paulo RibeiroRenata DinizMarcelo Augusto MarianoRogério BortolettoDarcio de Moraes FilhoFrancisco Jose DanelonJosé Antonio SaenzGuilherme Truffi de CarvalhoJosé Fernando FraccaMaria Cristina Pinheiro MachadoMarçal Jose JunqueiraAna Lúcia de Aguiar ZacariottoRicardo Luiz EliasAllan SantinelloEdnardo da Silva AzevedoGustavo Danesin SalgadoJosé Célio A. JardimRicardo Hideki EguchiJosé Ricardo Bueno Mendes

GRUPO DE ESTUDOS

e-business tributário

gestão financeira controladoria

TEMA: “Redução de Custos e Mitigação de Riscos por não conformidade com a Gestão de Ativos de Software”

DEBATEDOR: Marcelo LiraDATA: 29 de setembro de 2015LOCAL: New Port Hotel

TEMA: “Controvérias tributárias nas operações aduaneiras” Siscoserv em foco

DEBATEDOR: Rogério Zarattini ChebabiDATA: 20 de outubro de 2015LOCAL: New Port Hotel

TEMA: “Como tornar a Concessão de Crédito seu aliado em momentos de crise”

DEBATEDOR: Luciana CecconelloDATA: 6 de outubro de 2015LOCAL: New Port Hotel

TEMA: “Desdobramento e monitoramento do Plano Estratégico por meio de indicadores de Desempenho” (KPI’s Key Performance Indicator)

DEBATEDOR: Luis MotaDATA: 10 de novembro de 2015LOCAL: Cambuí Hotel Residence

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© 2015 PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda. Todos os direitos reservados. Neste documento, “PwC” refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda., firma membro do network da PricewaterhouseCoopers ou, conforme o contexto sugerir, ao próprio network. Cada firma membro da rede PwC constitui uma pessoa jurídica separada e independente. Para mais detalhes acerca do network PwC, acesse: www.pwc.com/structure

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Quando a gente trabalha com excelência, a história fica mais bonita.A história da KPMG tem sido construída por pessoas que não esperam que o Brasil seja o país do futuro, mas que trabalham para que ele se torne o país do presente.

Transparência, inovação, agilidade e visão de futuro fazem parte da nossa essência e inspiram o crescimento de inúmeras pessoas e empresas.

Estamos felizes por celebrar uma história de sucesso.

A nossa história no Brasil.

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» Rússia

José Roberto Morato

“Há quatro anos, fiz um cruzeiro inesquecível. Conheci lugares deslumbrantes que acho que poucos brasileiros tiveram a chance de visitar. O luxuoso navio em que viajei partiu de Copenhague, na Dinamarca. Passamos ainda por cidades da Suécia, da Finlândia, da Estônia, da Rússia e da Polônia.

E embora eu já tivesse viajado para os Estados Unidos e para o Caribe, este cruzeiro foi o pas-seio mais incrível da minha vida, inclusive mais do que o cruzeiro que já havia feito pela Itália e que também foi muito bom. Todos os destinos foram muito interessantes, mas conhecer São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rús-sia, foi uma experiência surpreendente. A ci-dade é muito limpa, com muitos monumentos e castelos bem conservados, um povo alegre e hospitaleiro. Lá ficamos por dois dias antes de voltarmos para o navio. Minha esposa e um ca-sal de amigos também ficaram impressionados com a cidade russa. O que mais gostei em São Petersburgo foi o Castelo de Versalhes, que é a versão russa do famoso castelo francês. Para mim o castelo russo estava até melhor con-servado do que o francês. Também chamou atenção ver as pessoas da cidade que haviam acabado de se casar festejando pela cidade, ti-rando fotos e caminhando pela ruas. A chance de conhecer a Rússia era um sonho que aca-lentava desde o tempo de escola. Foi muito mais surpreendente do que imaginava. Nas outras cidades que conheci nos demais países que faziam parte do cruzeiro também tive uma excelente impressão. Uma viagem como a que fiz é uma lição de vida que não tem preço. O contato com outras culturas é muito bom para qualquer pessoa. Eu recomendo um cruzeiro como este que fiz, principalmente se for em um navio tão luxuoso como era o que viajei.”