coletiva (foto) - 3 destaques - 4 e 5 palestras e grupos...

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IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 95 - Dezembro/2006 Campinas Coletiva (foto) - 3 Destaques - 4 e 5 Palestras e Grupos - 10 Entrevista - 12 OS PREMIADOS DO ANO Saulo Duarte (esq.) entrega placa em homenagem a José Roberto Morato Equilibrista 2006, José Antonio Filippo (esq.) recebe a estatueta do ganhador de 2005, Edigard Piovezan Foto oficial da cerimônia de premiação da 16ª edição do Equilibrista. Págs. 6 a 9

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IBEF EM REVISTAInformativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 95 - Dezembro/2006

Campinas

Coletiva (foto) - 3Destaques - 4 e 5

Palestras e Grupos - 10Entrevista - 12

OS PREMIADOS DO ANOSaulo Duarte (esq.) entrega placa emhomenagem a José Roberto Morato

Equilibrista 2006, José Antonio Filippo (esq.) recebea estatueta do ganhador de 2005, Edigard Piovezan

Foto oficial da cerimônia de premiação da 16 ª edição do Equilibrista. Págs. 6 a 9

IBEF EM REVISTA2

PALAVRASCOM EMOÇÃO

EditorialExpediente

José Roberto Morato - Presidente Ibef-Campinas

IBEF EM REVISTA2

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Ibefé uma entidade sem fins lucrativos, formada porprofissionais de finanças, que têm como objetivo odesenvolvimento profissional e social, através dointercâmbio de informações técnicas, dos interessescomuns nos negócios, da efetiva participação, darepresentatividade institucional e da formação deopinião.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1971. EmCampinas, o Ibef foi constituído em 1986, é umaEntidade Pública Municipal (Lei n° 12.070 de 10/09/2004) e conta atualmente com cerca de 400associados. No Brasil, o Ibef tem entidades tambémem São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará,Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande doSul e Distrito Federal, reunindo cerca de 5 milassociados. O Ibef é filiado a InternationalAssociation of Financial Executives Institute(IAFEI), organização sediada em Zurique, na Suíça,que congrega mais de 25 mil associados em 24 países.

DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2005/2007Presidente: José Roberto MoratoVice Presidente: Marcos Mello Mattos HaalandDir. Secretário: Antônio Horácio KleinDir. Tesoureiro: Nildo BortolieroDir. de Admissão e Freqüência: Amilcar AmareloDir. Técnico: Francisco José DanelonDir. de Desenvolvimento: Antonia Maria ZogaebDir. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto

DIRETORES VOGAISIndústria: Fernando Alves PerchesComércio: Rodrigo BenattiOrganismos Públicos:João Batista Pereira JuniorMercado de Capitais:Guilherme Moreira Salles JacinthoEntidades Bancárias: Antonio Luis ArrudaEntidades Financeiras não Bancárias:Francisco TorralboSecuritárias: Milton FernandesEnergia e Meio Ambiente: Wilson MardonadoInformática: Daniel Maçano JuniorLogística: Antonio Bernardes Morey Jr.

CONSELHO FISCAL EFETIVOMarcel Suzigan, Leopoldo Cielusinsky e Paulo Rogérioda Silva Caetano

CONSELHO FISCAL SUPLENTEGustavo Henrique Zanotto, Marco Antonio SereniManfredi e Oswaldo M. Collado

CONSELHO CONSULTIVOSaulo Duarte Pinto Junior, Amílcar Amarelo, F. EdmirBertolaccini e Antonio Sanches Filho

COORDENADORES DE COMISSÕES Social : Antonio Bernardes Morey Jr.Adm. e Freqüência :Charles Foentes e Oswaldo ColladoÉtica,Responsabilidade Social e RelaçõesPúblicas : João Batista CastelnovoAssuntos Técnicos : Luiz Antonio FurlanEmpresas Familiares : Dimas Tadeu BeatoIntegração com Universidades : Paulo César Adani

IBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasR. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas – SP CEP – 13.015-910Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365Site: www.ibefcampinas.com.brE-mail: [email protected]ção Editorial: Antônio Horácio KleinJornalistas Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485)Apoio: Liê D´OttavianoProdução Editorial : Roncon & Graça ComunicaçõesSite: www.rongra.com.brE-mail: [email protected]

UM GRANDE COLABORADOR

É difícil traduzir em palavras aemoção que estou sentindo aoescrever o último editorial da

minha gestão em que tive a felicida-de de presidir o Ibef-Campinas porseis anos consecutivos.

Foi um período de muita alegria,aprendizagem e crescimento pes-soal e profissional, pois sempre tiveo apoio dos diretores, associados,colaboradores e amigos duranteesses anos, sempre empenha-dos em ajudar a elevar o nome denosso instituto no mais alto grau dereconhecimento, tornando-o umsinônimo de seriedade e credibilidade.

Tivemos muitas realizaçõesdurante este período, destacando-se o Conef, a realização do sonho dacompra de nossa sede, a incor-poração da prestigiada Adaf, im-plementação do Conselho Consultivo,reconhecimento do Ibef comoEntidade Pública Municipal erealizamos eventos com renoma-dos palestrantes, que atraíraminúmeros participantes.

Somos hoje o terceiro maior Ibefdo Brasil e também uma referênciana Imprensa, pois estivemos 1.200vezes presentes na Mídia, sempredando pareceres em assuntos atuaise de interesse comum dos associa-dos e da sociedade em geral.

Responsabilidade social foisempre nossa grande preocupação

e com a cooperação de todos osassociados fomos pioneiros em nossaregião, quando realizamos a pes-quisa sobre responsabilidade so-cial nas empresas e assumimoso compromisso de continuarmosrealizando anualmente a pesquisa,com o objetivo de formar uma cultu-ra nacional sobre o tema.

Em especial, quero também citara grande participação do associa-do do Ibef-Campinas, que fez jus atodo esse árduo trabalho realizado.Sem a efetiva participação dosassociados, nada teria valido a pena!Também gostaria de agradecer aosnossos patrocinadores e apoiado-res pela confiança depositada e porapostar em nossos projetos.

Finalizando, expresso meuorgulho por ter sido convidado aparticipar da nova gestão 2007/2009como presidente do ConselhoConsultivo. Tenham a certeza quesempre estarei trabalhando peloIbef-Campinas.

Meus amigos, mais um final deano se aproxima, época em queprocuramos de uma forma ou outrarecarregar nossas baterias e com-partilhar sentimentos de paz, saúdee prosperidade. Desejo a todos osassociados e seus familiares, umFeliz Natal e um Excelente 2007.

Um grande abraço a todos.

Passaram-se seis anos, de formamuito rápida. Não deu para fazer tudo quedesejava, mas deu para fazer muita coisaimportante, principalmente conhecer efazer novas amizades, encontrar em outraspessoas os mesmos objetivos, que era esão de cada vez mais fortalecer o Ibef-Campinas. Adotou o Ibef como filho ecomo tal, dedicou horas preciosas paravê-lo crescer forte e ético, pujante eresponsável, brilhante e participativo.

Eu tive o prazer de acompanhá-lo nestajornada, juntamente com o Saulo, Amílcare Arthur, companheiros de diretoriadesde 2001, depois ao longo dos anos,novos amigos vieram ajudar a carregar efazer crescer o nosso instituto. Equilibristano ano de 1996, com muito mérito foieleito em 2001 para ser o presidente do

Ibef-Campinas e foi reeleito mais duasvezes para o cargo.

Fez do Ibef um ponto de referênciadentro da região metropolitana deCampinas, passou a ser consultado e daropinião nos assuntos mais relevantesda nossa comunidade, pregou a ética ea moral na condução dos negócios,despertou toda a comunidade executi-vo-financeira, para a necessidade daadoção de ações de responsabilidadesocial nas empresas. Queria deixar aqui,ao Morato neste término de seu manda-to, os meus agradecimentos por todo oseu trabalho prestado ao Ibef-Campinase em especial por ter me escolhido co-mo seu diretor-secretário nesta jornada.

Um agradecimento a Deus pelo êxitona missão e pelo amigo Morato.

Antonio Horácio Klein - Coordenação Editorial

IBEF EM REVISTA 3

PREMIADOS FAZEM PROJEÇÕESPARA A ECONOMIA EM 2007

Coletiva de Imprensa e Almoço de Confraternização

A apresentação para a Imprensa dos ganhadores em 2006 do prêmio Equilibrista e troféu Destaques do

Ibef-Campinas reuniu no dia 21 de novem-bro, no hotel Vitória, representantes dediversos segmentos da economia. Foi umaoportunidade para os jornalistas ques-tionarem os premiados sobre as perspe-ctivas da economia no próximo ano,principalmente do ponto de vista de cada setorrepresentado pelo premiado.

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS - Adiretoria do Ibef-Campinas, representada pelo seupresidente, José Roberto Morato, o vice Marcos Haalande o presidente do Conselho Consultivo da entidade, SauloDuarte, apresentou os premiados aos jornalistas. Emseguida diretores do Ibef e premiados traçaram umaexposição sobre o desempenho dos negócios em 2006

Tradicional almoço de confraternização de final de ano, com diretoria do Ibef, premiados e Imprensa

e a expectativa para a economia no próximo ano. Emcomum, todos apontaram a necessidade de um maiorvigor no crescimento do PIB nacional no próximo ano. OEquilibrista 2006, José Antonio de Almeida Filippo, vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidoresda CPFL Energia, até por estar em um setor ligado àinfra-estrutura, suporte básico do crescimento, deu umdepoimento apontando que os parâmetros são positivosnessa direção e não há porque ser diferente.

Na coletiva de Imprensa estiveram presentes osrepresentantes das empresas ganhadoras do troféuDestaques - Dalton Carlos Heringer (Fertilizantes Heringer- Indústria), Felício Cintra do Prado Júnior (UsinaAçucareira Ester - Empresa Brasileira), Fernando Alves(PricewaterhouseCoopers - Prestador de Serviços) eCarmen Goméz de Almeida Rodrigues (Grupo Primavera- Responsabilidade Social).

A apresentação foi encerrada com o tradicionalalmoço de confraternização de final de ano do Ibef-Campinas com a Imprensa.Morato fala aos jornalistas sobre a premiação

Coletiva com a Imprensa: diretoria do Ibef-Campinas,patrocinador e premiados

IBEF EM REVISTA4

Destaques 2006

IBEF PREMIA AS EMPRESASQUE SE DESTACARAM NO ANO

As empresas que se destacaram ao longo do ano foram premiadas pelo Ibef-Campinas com otroféu Destaques, em cinco categorias. Os prêmios Destaques 2006 foram entregues paraFertilizantes Heringer (Indústria), PricewaterhouseCoopers (Prestador de Serviços), MagazineLuiza (Comércio), Usina Açucareira Ester (Empresa Brasileira) e Grupo Primavera(Responsabilidade Social). Os troféus foram entregues na cerimônia de premiação do Equilibrista2006, realizada no dia 25 de novembro, na Sociedade Hípica de Campinas.

INDÚSTRIAO engenheiro agrônomo Dalton Dias Heringer, em

1968, inicia as atividades da Fertilizantes Heringer, comuma pequena fábrica na cidade de Manhuaçu, leste deMinas Gerais. Desde então, a Fertilizantes Heringerampliou suas fronteiras e atualmente atende quase todoo País, com dez unidades, sendo sete próprias e trêsarrendadas, situadas em diversos estados brasileiros.Em 38 anos de mercado, a Heringer teve umcrescimento expressivo, conforme anuncia a suadiretoria, nos níveis de 20% ao ano nos últimos 15 anos,com uma participação atual de 10%, em um mercadoque movimenta mais de 20 milhões de toneladas aoano. A empresa investe em tecnologia, desenvolvimentoprofissional e novos produtos, além de disponibilizarseus centros de pesquisas para clientes. Conta comquase 100 engenheiros agrônomos. No anuário Exame2006-2007 Agronegócio, a Heringer foi escolhida amelhor empresa do setor de fertilizantes. O diretor-presidente da empresa é o administrador de empresas,Dalton Carlos Heringer, que iniciou sua carreiraprofissional em 1986, na empresa fundada por seu pai.

PRESTADOR DE SERVIÇOSA PricewaterhouseCoopers atua há mais de 90 anos

no Brasil, desde a abertura do seu primeiro escritóriono Rio de Janeiro em 1915. A atuação da empresa está

nas áreas de auditoria, consultoria, tributária, gestãode riscos, governança, organização e gestão de capitalhumano, efetividade operacional e de processos,corporate finance, avaliação e reestruturação de dívidas,projetos financeiros, assessoria em investigações eterceirização (contábil, fiscal e de RH), permitindo dessaforma superar os mais complexos e específicosdesafios de negócios. Fernando Alves é o presidenteda PricewaterhouseCoopers-Brasil. Com formação emAdministração de Empresas e Ciências Contábeis,Alves tem ainda cursos de extensão em diversasinstituições no exterior.

COMÉRCIOA trajetória da rede varejista Magazine Luiza,

atualmente a terceira maior do País, começou há 48anos, quando seus fundadores, Pelegrino José Donatoe Luiza Trajano Donato, adquiriram uma pequena lojade presentes, chamada A Cristaleira, em Franca,interior de São Paulo. O crescimento da rede ganhoumais impulso em 1992, quando a diretoria da empresacriou uma holding e Luiza Helena Trajano, sobrinha dosfundadores, passou a ocupar o cargo de su-perintendente. Hoje, o Magazine Luiza possui 352 lojas,distribuídas por sete estados brasileiros e conta commais de 10 mil funcionários. O Magazine Luiza é umadas principais referências quando se fala em varejo no

A partir da esquerda, os premiados com seus troféus, Dalton Heringer (Fertilizantes Heringer),Felicio Prado Junior (Usina Ester) e Carmen Rodrigues (Grupo Primavera)

COMÉRCIO

INDÚSTRIA

PRESTADOR DE SERVIÇOS

IBEF EM REVISTA 5

Av. José de Souza Campos, 619Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil

Lemos e Associados Advocacia

www.lemosassociados.com.brE-mail: [email protected]

Tel.: (19) Fax: (19)

3755-71003755-71003755-71003755-71003755-7100 3251-29863251-29863251-29863251-29863251-2986

Destaques 2006

Brasil. A sua superintendente, Luiza Helena Trajano, quedesde a sua infância abdicava das férias escolares paratrabalhar na loja fundada pelos tios, é formada emDireito e Administração, sendo uma das executivasmais admiradas do Brasil. Representando asuperintendente do Magazine Luiza, recebeu o troféu odiretor financeiro da empresa, Carlos Renato Donzelli.

EMPRESA BRASILEIRAA Usina Açucareira Ester, fundada em 2 março de

1898, é uma das mais antigas usinas de açúcar doEstado de São Paulo e tem o seu desenvolvimentoligado à história da vila, que existia na época e setransformou no município de Cosmópolis e de toda aregião próxima, tendo diversas áreas próprias earrendadas nos municípios vizinhos. Sua fundação sedeve a visão empreendedora de José Paulino Nogueira,nascido em Campinas em 13 de fevereiro de 1853, queliderou a compra da Fazenda do Funil, juntamente comseus irmãos Sidrack Nogueira e Artur Nogueira, seucunhado Antonio Carlos da Silva Teles e seu genro,Paulo de Almeida Nogueira, marido de sua filha EsterNogueira. O nome da Usina Ester é uma homenagemdo seu pai e do seu marido. Passados 108 anos, osproprietários da Usina, continuam sendo osdescendentes de Paulo e Ester Nogueira. Anualmentesão produzidos 2,2 milhões de sacos de açúcar e 60

milhões de litros de álcool. Exporta para países da África,Oriente Médio, Ásia e América do Sul. A Usina tem obtidoaltos índices de eficiência em seu processo industrial.Desde 2002, o diretor-superintendente da empresa é oengenheiro de produção, Felício Cintra do Prado Júnior.

RESPONSABILIDADE SOCIALO Grupo Primavera foi fundado por voluntárias há

mais de 25 anos com a intenção de assistir e educarjovens meninas do Jardim São Marcos, um bolsão depobreza e marginalização, localizado a 10 minutos docentro de Campinas. O Grupo Primavera escolheucomo caminho, investir na formação da jovem mulher- mãe e educadora natural dos futuros cidadãos,definindo como missão, a “formação das mulheres deamanhã”. O Grupo atende diariamente 360 jovens, comidades entre 11 e 17 anos, oferecendo educaçãocomplementar e qualificação para o trabalho, atravésde programas onde se constroem valores éticos emorais e se desenvolvem habilidades e competências.Promove projetos junto à rede pública de ensino e àcomunidade, tendo em vista a geração de renda ecapacitação de lideranças como agentesmultiplicadoras de valores sociais. A presidente doGrupo Primavera, desde 2002 é Carmen Goméz deAlmeida Rodrigues, formada em Engenharia Químicae gerente-geral da Buckman Laboratórios Cone Sul.

Fernando Alves (PricewaterhousCoopers), à esquerda e à direita, Carlos Renato Donzell i (Magazine Luiza)

TROFÉU FOI ENTREGUEPARA CINCO CATEGORIAS

RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMPRESA BRASILEIRA

IBEF EM REVISTA6

FESTA DA 16ª EDIÇÃMOSTRA PRES

Premiados nas edições anteriores do troféu Equilibrista

Na 16ª edição do prêmio Equilibrista, os executivos de finanças mostraram a força do Ibef-Campinas no conceito regional, reunindo mais de 500 pessoas na cerimônia de final deano, no dia 25 de novembro, na Sociedade Hípica de Campinas. Junto com o prêmio

Equilibrista do ano, concedido ao executivo de finanças da CPFL Energia, José Antonio de Almei-da Filippo, também foram entregues os troféus Destaques 2006 em cinco categorias. A apresenta-ção da noite da premiação dos executivos de finanças foi de Dines Schaffer e Antonio Maria Zogaeb.O patrocínio da festa de premiação foi do Itaú-BBA.

O presidente do Ibef-Campinas, José Roberto Morato, em seu discurso de agradecimento fezum resumo das suas duas gestões, que representaram seis anos à frente da entidade, ressaltandoo apoio da diretoria e associados para as bandeiras levantadas pela entidade. Alguns temas foramressaltados em seu discurso, como a sede própria para a entidade, a atuação destacada na áreade Responsabilidade Social, marcada por uma inédita pesquisa regional sobre o assunto e apresença nesse período do Ibef-Campinas na Mídia - 1,2 mil vezes. Num discurso emocionado,Morato também agradeceu ao seu vice Marcos Haaland e ao “quase irmão” Saulo Duarte, presidentedo Conselho Consultivo da entidade. Nesta página e nas próximas, imagens da festa dos ibefianos.

Romeu Santini, José Roberto Morato e Gesueli Santini

Gabriela e Alexandre Marinho Silva, Beatriz Secco,Samila Barreto, Flávia Galante e Sonia Milan

Liê D´Ottaviano e Geninha Penteado

IBEF EM REVISTA 7

ÃO DO EQUILIBRISTASTÍGIO DO IBEF

Silvia e Juan Quirós e Antonia Maria Zogaeb

Continua nas páginas 8 e 9

Sr. e sra. Márcio Sarmento e Amilcar e Maria Amarelo

Saulo Duarte, Adriana e Guilherme Campos Jr. Morato e a Imprensa presente ao evento

Morato faz seu discurso de saudaçãoDines Schaffer e o Equilibrista José Antoniode Almeida Felippo

IBEF EM REVISTA8

MAIS DE 500 CONVIDADOSPRESENTES NA PREMIAÇÃO

Marcio Sarmento, Amílcar Amarelo, Osvaldo Pizano, MagnoBarcelos, Abelardo Lemos, Fábio Gatti e Luiz Henrique Cirilo

Arthur e Maria Helena Lemos Netto e Silva e Érica Menna Barreto

Grupo da Deloitte João Batista, Nildo Bo rtoliero, Francisco Danelon, AdautoPedroso e Ederaldo Silvatti

Grupo da CPFL Regina e Antonio Sanches

Grupo do Itaú BBA Convidados do Itaú BBA

IBEF EM REVISTA 9

Convidados do Equilibrista 2006 Grupo do Itaú BBA

Fabrício e Rubiane Trento, Nestor e Thaís Campos, Priscila eAndré Campos e Micheline Nazário

Grupo Microsiga

Sebastião Tenório, Tatiana, Osvaldo e Tsuneko Davanço Silvana e Vito Frugis, Cidinha e Sebastião Ribeiroe Antonio Calhau Neto

Sérgio Souza e família e sr. e sra. Paulo Caetano Grupo Química Amparo

ANIMAÇÃO E DESCONTRAÇÃODERAM O TOM DA NOITE

IBEF EM REVISTA10

NOVOS GRUPOS FORMADOS EA SUCESSÃO NAS EMPRESAS

O s grupos de trabalho do Ibef-Campinas, surgidos a partir de uma pesquisa feita junto aos associados da entidade, tornaram-se durante o ano um impor-

tante fórum de discussões técnicas.Os quatro grupos formados, com os temas

Tesouraria, Controladoria, Empresas Familiares eTributário, deram tão bons resultados, que outrosdois grupos foram formados. Um deles é o grupo

A sucessão é sempre um tema fundamental na vida das empresas, sejam elas de qualquer segmento ou porte. Pensando nis- so, o Ibef- Campinas reuniu em duas

palestras, no dia 6 de novembro, no hotel Vitória,especialistas no tema do Royal Bank of Canada e daLemos e Associados Advocacia. Pelo Royal Bank ofCanada, a palestra foi de Francesca Boschini, que

abordou o tema Planejamento Sucessório: ComoMinimizar Impactos Negativos na Transferênciade Ativos . A palestra A Sucessão no DireitoBrasileiro ficou a cargo dos advogados Arthur Pintode Lemos Netto e Ana Helena M. de Albuquerque,do escritório Lemos e Associados Advocacia. Emseguida foi servido um coquetel.Temas despertaram interesse do público pelas palestras

Ana Helena de Albuquerque, Francesca Boschinie Arthur Pinto de Lemos Netto

PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO E A SUCESSÃO NO DIREITO BRASILEIRO

de Tecnologia da Informação , que tem acoordenação de Daniel Maçano Júnior, com MBAem TI pela FGV e Ohio University, pós-graduaçãoem Administração de Empresas pela Faap egraduação em Análise de Sistemas pela Puccamp.

O outro grupo de trabalho formado é o deCrédito e Cobrança , coordenado pelo economistaAntônio Ferreira Calhau Neto, formado pelaPuccamp e com experiência de mais de 20 anosno departamento de crédito e cobrança da 3M.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - Daniel Maçano Junior(sentado), coordenador do grupo de Tecnologia

da Informação com os participantes

CRÉDITO E COBRANÇA - Participantes do novo grupo deCrédito e Cobrança, que é coordenado por Antonio Ferreira

Calhau Neto (segundo a partir da esquerda)

GRUPOS DE TRABALHO

IBEF EM REVISTA 11

NOVOS SÓCIOS

1 – José Antimo Conde1 – Ricardo Ossamu Nishimura2 – Laucir Miranda2– Wadi Georges Mussallah4 – Reginaldo Antonio de Souza4 – Rubens Della Volpe5 – Luis Fernando Kronixfeld5 – Wellington José Sodré6 – Cecília Luko7 – Eduardo Camargo Lippmann8 – Sebastião Carlos Ribeiro8 – Gislaine Heitmann10 – José Antonio Suzigan11 – João Carlos de Lima Jr.11 – João Marcos G. Moreira

Janeiro

Fevereiro

11 – Sergio Frota Cruz14 – Lucylara C. A. França14 – Luis Antonio Blanco Pedroso14 – Rosangela Benatti16 – Luiz Simões da Cunha21 – Antonio Carlos Saraiva25 – Paulo Oshiro27 – Carolina Castelnovo27 – Franciso Torralbo28 – Nilson Arcolini30 – Afonso Celso Cintra Bispo30 – Valdinir F. Sorrenti31 – Antonio Soares Abreu31 – João B. Campos Bittencourt31 – Sandro Roberto de Oliveira

1 – Jair Soave Jr.1 – Francisco Antonio Pietro2 – José Dourival Galhardo5 – Oswaldo Morales Filho6 – Milton Gomes Pacheco7 – Gustavo Henrique Zanotto7 – José Roberto Carvalho9 – Adauto Pedroso10 – João Carlos Pinto11 – Antonio Carlos Meneghin11 – Claucio Eduardo F. Tafarelo12 – Eliane Cristina Canova13 – Antonio Marcos Alves de Souza13 – Luis Gonzaga Dias15 – Amauri César Rossi16 – Luiz Eduardo de Carvalho16 – Nadir Luciane Bonizol17 – Nelson Trevilato

18 – Sergio Augusto Amalfi20 – Edison Bochemi20 – Nildo Bortoliero20 – Osvaldo Pizano21 – Edigard Piovezan21 – Osvaldo Aparecido Geniselli22 – Juliana Simões24 – Sergio José Calzavara25 – Adelmo Emerenciano da Silva25 – Jackson Tadeu Ninno Soares25 – José Osnir Perossi26 – Emilio Carlos de S. Aragon26 – Julia Maria R. Florezi26 – Paulo Pinese27 – Regina Velten28 – Antonio Carlos Razza28 – Silvio José Broglio

Luciana Jorgina Cecconelo - Química Amparo Ltda.Gislaine Cristina H. G. Teixeira - Química Amparo Ltda.Antonio D. Rubbo - Banco ABC Brasil S/ACláudia Aparecida Espósito Carmona - Villares Metals S/A•

•••

Paulo Rogério de Souza Oliveira - Villares Metals S/ALaucir Miranda - Villares Metals S/ASilvio Quiessi - Villares Metals S/ARosangela Bernardes de S. Benatti - Topigs do Brasil Ltda.

•••

ANIVERSARIANTES

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

IBEF EM REVISTA12

Equilibrista 2006

José Antonio de Almeida Filippo

CAPACIDADE DE GERENCIAR MUDANÇASE VISÃO ESTRATÉGICA GLOBAL

Para o vencedor do prêmio Equilibrista do ano de 2006, José Antonio deAlmeida Filippo, o executivo de finanças deve ter uma visão estratégicados negócios. Para ele, as empresas hoje têm que estar focadas na suavizinhança e ao mesmo tempo no mundo globalizado. A capacidade de seadaptar a essas mudanças, na opinião de Filippo, determina o sucesso nacarreira profissional. Em entrevista, Filippo, que é vice-presidente Financeiroe de Relações com Investidores da CPFL Energia, comenta os principaisdesafios na carreira e faz uma projeção da economia para 2007.

Ibef - O que representou ser escolhido o Equilibrista 2006?Filippo – Para mim é uma satisfação muito grande e

também o reconhecimento que estamos no caminho certo,também na companhia, que tinha muitos desafios e conseguiuter sucesso e superar a maior parte do que enfrentou,especialmente nos últimos anos. Portanto, é um desafio decontinuar fazendo jus a esse reconhecimento, que eu estenderiaaté a equipe, que é um grupo que está muito focado nessetrabalho.

Ibef - Que habilidades um executivo de finanças pre-cisa desenvolver para ter uma carreira de sucesso?

Filippo – Sem dúvida, a capacidade de adaptação àsmudanças. Vivemos em mundo muito dinâmico, não só noaspecto local, mas as influências internacionais são muitograndes e rápidas. O executivo de finanças não tem que ter sóum papel tradicional, de representar em números odesempenho da companhia, mas de fazer com que a empresabusque também o seu caminho estratégico.

Ibef - As empresas hoje têm que estar focadas na suavizinhança e no mundo globalizado. Qual é o papel atualdo executivo de finanças em um mercado com essascaracterísticas?

Filippo – O papel do executivo de finanças está muitoligado à estratégia da empresa, além de ser muito importantepara gerar valor, através de operações financeiras. Então, opapel dele é ser uma peça importantíssima de visão estratégicapara o negócio.

Ibef - No seu currículo consta à participação em pro-cessos de oferta pública de ações. Quais são, nessa opera-ção específica, os maiores desafios e os maiores riscos?

Filippo – O lançamento de ações é um momento muitoimportante na vida de uma companhia. No caso da CPFL deuuma nova dimensão à empresa, depois que nós fizemos aabertura de capital. O grande desafio é que no processo deabertura de capital, há um trabalho concentrado de um grupo,não só de funcionários e colaboradores, mas também deassessores externos, que geram programas muito bons. Ogrande desafio é manter essa qualidade, após a abertura docapital. Muitas empresas fracassam, porque fazem essaabertura, mas não estão preparadas para manter umacompanhia de capital aberto, que tem demandas muitoimportantes, como a proximidade do investidor, informaçõesconsistentes e transparentes. Então, o grande desafio é amanutenção desses programas.

Ibef - Recentemente uma pesquisa feita pela Economáticaapontou que o faturamento das empresas de capital aberto,de janeiro a setembro deste ano, descontada a inflação, teveum aumento real de 7,2%, mais do que o dobro da previsãodo PIB do País neste ano, que deve crescer menos de 3%.Onde essas empresas estão acertando e o Brasil errando?

Filippo – Isso reflete as companhias que se adaptaram arealidade do momento em que o País atravessa. Vislumbraramoportunidades, focaram em segmentos e souberam aproveitarisso, seja em maior aumento de vendas ou mesmo em reduçãode custos, ou se ajustando a essa realidade. São companhiasque exploraram esses segmentos, que registram maiorcrescimento que a média nacional. Alguns desses exemplosde crescimento nessas empresas devem ser aproveitados naadministração pública, que, sem dúvida hoje, deve estaralinhada com as experiências privadas.

Ibef - A palavra da moda na economia é crescimento.Alguns especialistas dizem que se o Brasil crescer a taxasacima de 5% teremos uma crise de falta de infra-estrutura parasustentar justamente esse crescimento. Qual a sua avaliação?

Filippo – O número de 5% não varia tanto, acho até que ébem razoável, mas sem dúvida o crescimento tem que estarsendo suportado pela infra-estrutura. Falo especificamente dosetor elétrico e de geração de energia para poder atender aesse crescimento. São desafios que estão aí no momento sendodiscutidos e há um que o governo reconhece, é público e quetem que ser atendido e não tem porque não fazer. Temos con-dições de desenvolver infra-estrutura para suportar ocrescimento, seja ela através do setor elétrico, através daconstrução de unidades geradoras, que estão em projetos jáindicados, seja em outros segmentos e que possam ter acombinação da participação pública com a participação privada.

Ibef - Gostaríamos que o sr. fizesse uma avaliaçãosobre as perspectivas da economia para 2007.

Filippo – Estamos sinalizando com um crescimento nãoexpressivo, em torno de 3% a 3,5% do PIB, que é uma importan-te referência para o nosso segmento de atuação, que tem ummultiplicador em cima do crescimento do PIB. Como falamosanteriormente, é necessário que se crie infra-estrutura paraque esse crescimento seja observado em diversos segmentos,como indústrias e serviços do País. Não temos porqueconsiderar algum tipo de condição negativa para isso. Em ter-mos de juros temos uma tendência de queda, mas nãoacreditamos que ela deverá ser tão acentuada, como a observa-da recentemente, que facilitará alguns investimentos no se-tor produtivo. Devem ocorrer também ajustes na carga tribu-tária, onde o governo tem expressado clara intenção, senão dereduzir, de simplificar o sistema tributário, que é importantepara as empresas. Aspectos de mudanças também no setorpúblico, que carece de algum tipo de melhoria, como aPrevidência. Há claros sinais no governo que se inicia, de atacaresses pontos e fazer com que isso crie condições para quehaja crescimento. O ano de 2007 deverá ser melhor, mas semexperimentarmos crescimento muito maior que em 2006.