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IBEF EM REVISTA Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição 113 - Setembro/2010 Campinas COMO PERPETUAR A EMPRESA FAMILIAR Conef-ES - 3 Grupos de Estudos - 4 e 5 Ibef-Nacional - Henrique Luz - 12 Petróleo e Gás (foto) - 9 Páginas 6 e 7 Almoço-palestra CPFL Energia Pág. 9 Lançamento do Anuário de Transparência Contábil Pág. 3 Nova Contabilidade Pág. 5 Fernando Puga, chefe de Análise Econômica do BNDES Pág. 8 Foto Divulgação

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IBEF EM REVISTAPublicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 113 - Setembro/2010

Campinas

COMO PERPETUAR AEMPRESA FAMILIAR

Conef-ES - 3Grupos de Estudos - 4 e 5

Ibef-Nacional - Henrique Luz - 12Petróleo e Gás (foto) - 9

Páginas 6 e 7

Almoço-palestraCPFL EnergiaPág. 9

Lançamentodo Anuário deTransparência

ContábilPág. 3

NovaContabilidadePág. 5

Fernando Puga,chefe de

Análise Econômicado BNDES

Pág. 8

Foto Divulgação

Expediente

20 ANOS DEEQUILIBRISTA

Mensagem da Diretoria

Saulo Duarte Pinto Jr. - Presidente Ibef-Campinas

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças(Ibef) é uma entidade sem fins lucrativos, forma-da por profissionais de finanças, que têm comoobjetivo o desenvolvimento profissional e social,através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971.Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1985. Éuma entidade pública municipal (Lei n° 12.070 de10/09/2004). No Brasil, o Ibef tem também entida-des em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito San-to, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina,Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2009/2011Presidente: Saulo Duarte Pinto JuniorPrimeira Vice Presidente:Flávia Crosara G. AndradeVice-Presidente Secretário:Jarib Brisola Duarte FogaçaVice-Presidente Tesoureiro:Antonio Horacio KleinVice-Presidente de Admissão e Frequência:Amilcar AmareloVice-Presidente Técnica:Gislaine Cristina Heitmann G. TeixeiraVice-Presidente de Desenvolvimento:José Roberto MoratoVice-Presidente Jurídico:Arthur Pinto de Lemos NettoCONSELHO FISCALJoão Batista Castelnovo (Pres.), Antonio José Fa-brício, Miguel Arcangelo Ruzene, Alberto RomaniniNeto (suplente), José Roberto Migoto (suplente) eRoberto de Carvalho Bandiera Jr. (suplente).CONSELHO CONSULTIVOJosé Roberto Morato (Presidente), AmilcarAmarelo, Antonio Wellington da Costa Lopes,Edigard Piovezan, F. Edmir Bertolaccini,Francisco José Danelon, José Antonio deAlmeida Filippo, Luiz Antonio Furlan, Marcosde Mello M. Haaland, Osvaldo Pizano, RinaldoPecchio Jr., Valdir Augusto de AssunçãoGRUPOS DE ESTUDOSTributário: Octávio Teixeira Brilhante UstraVice: Marcelo LodettiEmpresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.Controladoria: Regina BigliaTesouraria: Juan Nita Maiko JúniorCrédito/Cobrança: Ramon Molez NetoVice: Luciana J. CecconelloTecnologia da Informação: Geraldo BragionCOORDENADORES DE COMISSÕESAdmissão e Frequência: Davi Matucci eJosé Florêncio da Costa

IBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasRua Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas, SP – CEP 13.015-910Fones: (19) 3233-0902/3233-1851/Fax 3232-7365www.ibefcampinas.com.brContato: [email protected] Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) eVera Graça (MTb 17.485)Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicaçõeswww.rongra.com.brContato: [email protected]

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No feriado prolongado de 12 a15 de novembro, acontece o 12ºSocioesportivo Regional do Ibef-Campinas , no Bourbon AtibaiaSpa Resort. Um programa especialcom muita diversão e entreteni-mento para os associados e suasfamílias. Uma oportunidade únicapara os associados comemoraremconjuntamente durante um fim desemana, os 25 anos de fundaçãodo Ibef-Campinas.

Instalado em uma área de 400mil m², o Bourbon Atibaia ofereceuma completa área de esportes elazer para todos os gostos e idades.

São diversas opções para quem querrelaxar, se divertir e aproveitar oque a vida tem de melhor. Eleitocomo o Melhor Resort de Campodo Brasil, pelo Guia Brasil 4 Rodas2007, o Bourbon Atibaia conta comuma estrutura de 572 apartamen-tos, bares e restaurantes,completaárea de lazer, esportes, centro debeleza e diversos outros serviços.Tudo em meio à natureza, que incluitrilhas ecológicas.

As confirmações de presençaspodem ser feitas no Ibef-Campinaspelo telefone 3233-1851 ou peloe-mail: [email protected].

TOME NOTA

SOCIOESPORTIVO REGIONAL

Estamos em meio aospreparativos para arealização dacerimônia de entrega

do Prêmio Equilibrista,na noite de 27 de novembro,na Sociedade Hípica deCampinas e queem 2010 chega a suavigésima edição. Lembro doinício desta práticaem 1991, quando atingimos omarco de 200 associados emnossa seccional,quantidade mínima obrigatóriaprevista no estatuto do Ibef-Nacional e detodas as dificuldades quetivemos para viabilizar estacerimônia. Participei ao longo dessesvinte anos de todas ascerimônias, tendo aoportunidade de comprovar opeso da premiação, não só naregião deCampinas, mas em todo oEstado de São Paulo. Pesoeste, comprovado pelapresença maciça deassociados e de membrosproeminentes de nossa

comunidade à cerimônia eprincipalmente pelo papelde destaque que ospremiados ocupamem funçõesestratégicas no cenárioempresarial nacional.O evento é muito bemcomplementado pelaentrega do Prêmio Destaquesàs empresas dos setoresIndustrial, Comércio eServiços e ResponsabilidadeSocial, escolhidas pelo votodireto de nossos associadose à Empresa Nacional,reconhecida por escolhados membrosdo Conselho Diretordo Ibef-Campinas.É importante destacar aparceria de vários anoscom o Itaú BBA,que além de viabilizar arealização do evento,possibilita a destinaçãoda receita advinda da vendade ingressos do jantardessa premiação paraentidades beneficentese culturais, entre outras.

Boa leitura.

O MAPA DAS FINANÇASApresentação do Anuário de Transparência Contábil

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CONEF 2010 NO ESPÍRITO SANTO

O lançamento do primeiro Anuário de TransparênciaContábil e Governança Corporativa da regiãoadministrativa de Campinas ganhou destaque namídia, ao apontar que somente 6% das empresas

pesquisadas convergiram suas normas contábeis às normasinternacionais (International Financial Reporting Standards -IRFS), que têm como um de seus objetivos alinhar em diferen-tes mercados os registros de transações contábeis semelhantes.

PARCERIA – Nessa edição do Anuário Contábil, resultadode parceria entre Ibef-Campinas, KPMG Audi-tores Independentese Faculdade Policamp,foram pesquisadas in-formações públicas di-vulgadas por 50 em-presas sediadas na re-gião administrativa deCampinas, que abrange 90municípios. Conjunta-mente essas empresaspesquisadas represen-tam ativos de R$ 52 bi-lhões, faturamento de R$34 bilhões, lucro de R$ 4bilhões e empregam 100mil colaboradores. Noevento de apresentaçãodo Anuário, realizado em17 de agosto no hotel

Geraldo Carneiro,presidente do Ibef-ES

Vitória, seguido de almoço, foram comentados diversos indica-dores econômicos e os padrões de governança corporativa esustentabilidade, divulgados pelas empresas.

FONTE VALIOSA – Na apresentação para a Imprensa doAnuário Contábil, os representantes dessa parceria – peloIbef-Campinas, o presidente Saulo Duarte Pinto Júnior, pela KPMG – o sócio Jean Paraskevopoulos Neto e pela Poli-camp – o seu diretor geral e professor, José Carlos PachecoCoimbra, foram unânimes em ressaltar a importância

dessa pub l icaçãopara o desenvolvi-mento econômico daregião administra-tiva de Campinase também como fon-te valiosa de infor-mações aos profis-sionais e estudantesenvolvidos com aárea de finanças. OAnuário, ao mapearessas informaçõescontábeis, contribuipara que se tenhaum perfil detalha-do das grandes e mé-dias corporações queatuam na regiãoadministrativa deCampinas.

Apresentação do Anuário para Imprensa - José Carlos Pacheco Coimbra(Policamp), Saulo Duarte (Ibef) e Jean Paraskevopoulos Neto (KPMG)

Os executivos de finanças têm um encontro mar-cado nos dias 25 e 26 de novembro. O XXI CongressoNacional de Executivos de Finanças (Conef 2010)acontece na cidade de Vitória, no Espírito Santo, comprevisão de reunir cerca de 600 pessoas, entreempresários, executivos de finanças, políticos,acadêmicos e estudantes. Organizado pelo Ibef-ES, oConef 2010 tem como tema Brasil: Como Transformá-loem Potência e a proposta de abordar as reformasnecessárias nas áreas tributária, financeira eprevidenciária, com foco nos desafios da próxima equipedo legislativo nacional. Uma das presenças confirma-das é o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

CARTA DE VITÓRIA - O presidente do Ibef-ES, Geral-do Carneiro, afirma que o Conef quer marcar a im-portância do Espírito Santo, como centro de logística e também criar a Carta de Vitória , em que serão discu-tidas as propostas de reformas para 2011.

O Ibef-Campinas estará re-presentado no Conef em Vi-tória, pelo seu presidente SauloDuarte Pinto Júnior, que é o me-diador do workshop sobrepequena e média empresa.

Nos dois dias do evento,estão programados dois pai-néis – 1. Cenário Atual ePerspectivas da EconomiaMundial e Seus Reflexos naEconomia do Brasil e 2. PolíticaMacroeconômica DesejávelPara o Brasil de 2011 a 2015,nove workshops e uma ple-nária. Maiores informaçõessobre o Conef 2010 no sitewww.xxiconef.ibefes.org.br.

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Grupos de Estudos

APRIMORANDO A CARREIRA

Os grupos de estudos do Ibef-Campinas duran-te os meses de agosto e setembro trouxeramdiversos temas para serem debatidos pe-los associados - de política de crédito e cobran-

ça, passando por relatório de sustentabilidade e deter-minação do valor da empresa até a tecnologia da infor-mação aliada à gestão do negócio. A própria varie-dade dos temas abordados pelos grupos mostra o inte-resse dos associados e por extensão, indica os princi-pais temas para o aprimoramento da carreira dos exe-cutivos de finanças. A prova desse interesse é que o gru-po Tributário realizou duas turmas, em 31 de agosto e 23de setembro, para debater as oportunidades de econo-mia de tributos nas importações.

AGENDA DE TEMAS – No dia 17 de agosto, com odebatedor Geraldo Figueiredo Filho (professor da Funda-ção Dom Cabral e profissional da área de finanças e riscos),o grupo de estudos de Crédito e Cobrança enfocou a políticade crédito e cobrança. O tema a tecnologia da informaçãocomo um direcionador de valor para o negócio foi abordadopelo grupo de Tecnologia da Informação no dia 24 de agos-to, tendo como convidado Luís Roberto Mulla (diretor deserviços da Totvs do Interior Paulista e com 22 anos de atu-ação na área de tecnologia da informação).

O grupo Tributário trouxe Daniel Maia (gerente de

consultoria tributária em comércio exterior da Deloitte) paraexplicar as oportunidades de economia de tributos nas im-portações – drawback, ex-tarifário e back to back, no dia 31de agosto. A segunda turma para debater esse mesmo temafoi realizada em 23 de setembro.

O grupo de estudos de Controladoria convidou SimoneBorsato Simão (gerente financeira e de relações com inves-tidores da Elektro) para abordar o tema relatório desustentabilidade, no dia 2 de setembro. Conhecido no mer-cado financeiro como Fundo de Recebíveis, o tema Fundode Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) foi abor-

2 de setembro - Relatório de sustentabilidade

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Grupos de Estudos

A nova contabilidade para asempresas no Brasil, das mul-tinacionais às pequenas e médias,foi o tema do café da manhã compalestra (foto), promovido peloIbef-Campinas, no dia 28 desetembro, no hotel Vitória. A nor-ma IFRS (International FinancialReporting Standards), conjunto depronunciamentos internacio-nais de contabilidade, adotadospelas empresas e os Comitês dePronunciamentos Contábeis foramabordados por Kieran JohnMcManus, sócio da Price-waterhouseCoopers no Brasil eresponsável pela conversão dasnormas IFRS na América do Sul.

A NOVA CONTABILIDADE NO BRASIL

dado pelo grupo de Tesouraria, que trouxe o debatedor IsaqueFernandes Pereira Júnior (especialista em finanças e tesou-reiro da Indústria de Tintas e Vernizes Renner Sayerlack),no dia 9 de setembro.

Como determinar o valor de uma empresa foi o assuntodo debate realizado no dia 14 de setembro, pelo grupo deControladoria, com o convidado Adriano Souza (com 17 anosde experiência em finanças corporativas e em serviços naci-onais e internacionais de avaliações, fusões e aquisições).

No dia 21 de setembro, a convite do grupo de Crédito eCobrança, Fábio Garibe (professor, advogado atuante no se-tor empresarial e palestrante em direito empresarial) falou so-bre a cessão de crédito e como recuperá-lo legalmente, após arecuperação judicial. Fechando o mês de setembro, no dia 29,foi a vez do grupo de Tecnologia da Informação trazer JoãoPaulo Cassinelli Chenta (diretor administrativo e financeiroda M. Martan Têxtil), que debateu a tecnologia da informaçãocomo aliada na execução de estratégias da alta gestão.

14 de setembro , - Como determinar o valor de uma empresa

31 de agosto - Economia de tributos nas importações17 de agosto - Debate sobre política de crédito e cobrança

24 de agosto- TI direcionando valor para os negócios

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COMO PERPETUAR AEMPRESA FAMILIAR

Seminário de Empresas Familiares

A segunda edição do Seminário Sobre EmpresasFamiliares, realizada na manhã de 26 de agos-to, no Espaço Cultural da CPFL, repetiu o su-cesso da anterior, atraindo as presenças de

sucessores de empresas e profissionais que atuamnessas organizações. O que não fazer nas empresasfamiliares, governança corporativa e profissionali-zação foram os temas dos três painéis do seminário.

O QUE NÃO FAZER – O palestrante Marcos Haaland(engenheiro, administrador de empresas, presidente daNutriplant e ex-presidente do Ibef-Campinas), comentou oque não fazer nas empresas familiares, com a apresentaçãode casos exemplares sobre o tema. Os debatedores foramJosé Luis Finocchio Júnior (FIUS) e Valdir AugustoAssunção (PricewaterhouseCoopers).

Marcos Haaland sugeriu ao executivo que se envolvercom uma empresa familiar, que ele entenda bem essa orga-nização, os seus conceitos e a sua ética. “Quando estiverdentro de uma empresa familiar, o executivo tem queentender qual é o seu grau de autonomia e a sua responsabi-lidade e deixar bem claro com o controlador ou sócio,os papéis de cada um”, acrescentou.

GOVERNANÇA CORPORATIVA – O palestranteRené Werner (formado em Filosofia, com diversos cursosde especialização em empresas familiares, membro doboard do Family Firm Institute e autor de livros sobre famí-lia e negócios) falou sobre a governança corporativa nasempresas familiares. Moacir Teixeira Dias (Grupo Rac) eOrlando Paschoal Jr. (Grupo DPaschoal) foram osdebatedores desse painel.

René Werner afirmou que a primeira recomendação que faz

O drama social comove. Um barraco nobairro Vida Nova, em Campinas, semnenhuma condição de habitação

humana, descrito como mais próximo a um“chiqueiro de porcos”. Sem banheiro e comuma pia do lado de fora. Esse barraco feitocom placas de madeira é “habitado” por umamulher e seus nove filhos. Sete deles sãomenores, com idades entre nove meses e 16anos. Para piorar esse drama social, um dosfilhos, com 18 anos, se envolve com a vendade drogas e é preso pela polícia. A mãe tambémé presa. O filho já foi solto, mas a mãe continuapresa. Os f i lhos menores permanecemdesassistidos nesse lugar miserável.

Uma das filhas, em busca de ajuda, leva essedrama social à Associação dos Vicentinos, quechega até o coordenador da entidade, EuridesLuis. Ele próprio vai até o local verificar ascondições do barraco. As imagens registradasfalam por si.

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - Diante dessasituação, a Associação dos Vicentinos, que jáao longo dos anos conta com o apoio do Ibef-Campinas em diversas atividades de apoiosocial , como a compra de ki ts escolarespara crianças carentes, fez um pedido formalà direção da entidade, registrando esse pro-blema social e solicitando a doação de materialde construção (tijolos, areia, ferro, pedra e

PARA UMA VIDA MELHOR

Nas fotos ao lado, os principais momentos da segun-da edição do Seminário de Empresas Familiares:

1. Valdir Augusto de Assunção, Marcos Haaland eJosé Luis Finocchio Júnior;2. René Werner, Moacir Dias, Orlando Paschoal Jr. eJosé Luis Finocchio Júnior;3. Arthur Pinto de Lemos Netto, Jarib Fogaça e BrunoMartinelli Tarran;4. Sucessores e profissionais no Espaço CPFL;5. Presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte,entrega lembrança ao professor René Werner e6. Coordenador do grupo de estudos de EmpresasFamiliares do Ibef, José Luis Finocchio Jr.homenageia Bruno Tarran, da Prime Spring Holding.

aos executivos de qualquer área é que a sucessão deve serfeita pelos membros da família e esses profissionais não devemassumir lados, porque devem ser apartidários e a segunda granderecomendação é que não participem de intrigas.

PROFISSIONALIZAÇÃO – O caso de profissiona-lização da Prime Spring Holding, com as empresas Tech Filtere Acqua Máxima, que atuam no segmento de sistemas com-pletos de tratamento de água para diversos fins e mais re-centemente a entrada dos seus negócios no segmento demoda, foi o tema desse painel. A palestra ficou a cargo domembro do conselho de administração da Prime Spring ediretor executivo da Tech Filter e Acqua Máxima, BrunoMartinelli Tarran. Como debatedores desse painel participa-ram Arthur Pinto de Lemos Netto (Lemos e Associados) eJarib Fogaça (KPMG).

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Seminário de Empresas Familiares

cimento) no valor de R$ 1,4 mil, para aconstrução de uma moradia decentepara essa mãe e seus nove filhos.

Após esse pedido, o Ibef-Campinasrealizou a doação em material, entre-gue no dia 14 de setembro, diretamenteno local onde será erguida a pequenacasa de alvenaria com um banheiro. AAssociação dos Vicentinos informa queesse trabalho será executado porvoluntários l igados à entidade e aprevisão é que em dois meses a obraesteja executada.

O Ibef-Campinas espera ter con-tribuído para melhorar a vida dessesjovens e que a mãe quando sair daprisão possa reconstruir a vida de suafamília, em uma casa digna.

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Foto enviada pela Associação dos Vicentinos mostrandoa precariedade onde vive a família, no bairro Vida Nova

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Almoço-Palestra BNDES

A BOLA DA VEZ DOS NEGÓCIOS

A locomotiva do crescimento brasileiro devecorrer, pelos próximos anos, na linha dosnegócios gerados pelo binômio petróleo egás. Essa é a expectativa manifestada pelo

chefe do departamento de Análise Econômica do BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), o economista Fernando Pimentel Puga,convidado pelo Ibef-Campinas, para almoço-palestrano dia 10 de agosto, no Espaço Cultural daCPFL. O segmento de petróleo e gás deve respondernos próximos anos por 11,6% do total dos investimen-tos realizados no País.

NEGÓCIOS DE R$ 180 BI – O economista do BNDESfez um resumo dos períodos recentes de crescimento e ossetores envolvidos. No período 2005-2006, as presençasmaiores foram dos setores intermediários, como papel ecelulose. Em 2008, foram os bens de consumo que entraramem cena. Os bens adquiridos pelas famílias brasileirassustentaram o crescimento. Em 2009, a conjuntura mundial,provoca uma breve interrupção nesse crescimento.

No entanto, já para o período 2010-2013, Puga informaque foram mapeados pelo BNDES cerca de R$ 1,3 trilhão deinvestimentos, sendo que a indústria responde por 41,5%desse total. Dos investimentos gerados pelo setor industrial,25,7% são provenientes dos negócios de petróleo e gás, que

corresponderiam a algo em torno de R$ 180 bilhões. Como abola da vez do crescimento nacional para os próximos anos,o economista afirma que o aumento da participação depetróleo e gás já chega a 9,6%. Isso porque, na sua avaliação,setores da indústria, ligados a petróleo e gás não foramafetados pela crise.

Para a economia brasileira, de uma maneira geral,Puga prevê que “a taxa de investimento deverá atingir 22,2%do PIB nacional em 2014, superior a atual de 19%”.

Economista do BNDES, Fernando Pimentel Puga, em almo-ço-palestra promovido pelo Ibef-Campinas, no Espaço CPFL

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Almoço-Palestra CPFL Energia

ENGENHARIA FINANCEIRA

Asofisticada engenharia financeira, com sistema degestão de riscos, auditoria e controle interno, mon-tada pela CPFL Energia foi o tema do almoço-palestra do dia 14 de julho. Como convidado o dire-

tor de Gestão de Riscos e Controles Internos da empresa, RubensJosé Della Volpe, que durante hora e meia discorreu no EspaçoCultural da CPFL, sobre como o maior grupo privado do setorelétrico brasileiro, usa a disciplina financeira para mostrar aosacionistas a evolução e o retorno dos seus negócios. Della Volpefez uma apresentação institucional da CPFL Energia e emseguida comentou sobre a metodologia usada pela sua diretoriapara mapear os riscos financeiros.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS - Desde 2009 à frente dessadiretoria, Della Volpe explicou na palestra, que uma das missões émodular cada risco financeiro dentro de uma lógica hierárquica e

criar modelos individuais para seu acompanhamento. Atualmentesão 43 riscos financeiros mapeados na CPFL. Cada risco éposicionado em uma matriz gráfica de impacto versus a suaprobabilidade de ocorrência e conta com um relatório de avaliaçãodetalhado.

O diretor de Gestão de Riscos da CPFL Energia frisou que asregras de Compliance para os controles internos são importantespara o bom desempenho de todo esse processo. Explicou ametodologia de controle de riscos adotada, as etapas envolvidase como são feitas as avaliações e os testes de eficiência.Atualmente cerca de 800 controles sobre informações financeirassão avaliados pela auditoria e diretoria da CPFL Energia. O conselhode administração do grupo é quem define a gestão de risco dacorporação e define o plano de ação para trazê-lo ao limite que oacionista da companhia está disposto a aceitar.

Saulo Duarte Pinto Júnior entrega lembrança aopalestrante Rubens José Della Volpe

Douglas Penaforte, Sonia Sá, José Fernando Alves,Sérgio Nabas e Alex Borges

O Ibef-Campinas foi um dos apoiadores do eventoOportunidades de Negócios no Setor de Petróleo e GásNatural , realizado no dia 5 de agosto, no centro deconvenções da Unicamp. Organizado pela Secretaria

PETRÓLEO E GÁS NATURALde Desenvolvimento do Estado de São Paulo, AgênciaPaulista de Investimentos e Competitividade – InvesteSão Paulo e Organização Nacional da Indústria doPetróleo (ONIP), o evento apresentou as previsões decompra que a indústria de petróleo efetuará comfornecedores brasileiros. A expectativa de investimentoé de US$ 40 bilhões anuais até 2014, em toda a cadeiaprodutiva de óleo e gás. O presidente do Ibef-Campinas,Saulo Duarte Pinto Júnior, presente na mesa de trabalhodo evento (foto), afirmou que o segmento de petróleoe gás promete a geração de grandes negócios para oBrasil e os executivos de finanças terão participaçãoimportante nessa tarefa.

Oportunidades de Negócios

Almoço-palestra mostrou aos presentes ossistemas de controles da CPFL Energia

Carlos Augusto de Oliveira, Manoel Negrisoli,Edson Amaral e Ocimar Benzati

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Happy Hour

Uma combinação harmoniosa, ao gosto dosapreciadores de bons vinhos, foi a forma que oIbef-Campinas adotou para integrar osseus novos associados. Nos encontros men-

sais temáticos para a degustação de vinhos, os novosibefianos recebem os seus diplomas e participam dasdegustações que a cada mês trazem vinhos de umdeterminado país. Tudo isso acompanhado de sabo-rosas tábuas de queijos, frios e pães. As informaçõestécnicas sobre as qualidades dos vinhos degustadosficam por conta do sommelier Leonardo Pavesi, daCave Pavesi.

ROTEIRO TEMÁTICO - Os vinhos da África do Sulforam às atrações do mês de julho. No dia 21, já com a 19ªCopa do Mundo de Futebol encerrada, os associados partiram para conhecer os bons rótulos daquele país,que conforme o sommelier Pavesi, vem surpreendendo

COMBINAÇÃO HARMONIOSAos apreciadores de vinhos pela crescente qualidade. Adegustação temática de agosto ficou a cargo dos vinhositalianos, que fizeram a alegria do happy hour de 18 de agosto.

As boas-vindas aos novos associados marcaram ohappy de 27 agosto, que uniu todos em torno de bonsvinhos e boa gastronomia. Os diretores e os membros doconselho de Admissão e Frequência do Ibef-Campinasentregaram os diplomas aos novos ibefianos, durante adegustação realizada na Cave Pavesi.

Os vinhos franceses marcaram a degustação temáticade 15 de setembro. Nessa noite dos franceses, umcardápio convidativo foi servido para acompanhar a degus-tação – como entrada, polenta cremosa ao ragu de cordeiroe como prato principal, talharim ao molho parisiense. Pode-se imaginar porque essas degustações de vinhos estãofazendo tanto sucesso na programação social da entidade.Nessa página, algumas fotos ilustram essa animação.

Vinhos da África do Sul,Itália e França,

nos encontros que uniramenologia e relacionamento.

Os novos associadosforam recepcionados

com bom vinho e boa gastronomiaem evento na Cave Pavesi,

no happy hour de 27 de agosto

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Setembro

Outubro

ANIVERSARIANTES

2 – José Francisco Marsigli5 – Antonio Donizetti Rubbo7 – Roberto de C. Bandiera Jr.11 – Ulrich Wolfgang Seidl15 – Jesus Ap. Ferreira Pessoa15 – Rita Ap. de Souza

16 – Adriano Gama16 – André Barabino17 – Alex Andrade Vaz da Silva19 – Maria J. Montevrede de Paoli20 – Wilson Rio Mardonado20 – Luiz Inácio Q. Passos

1 – José Luis Zambotti2 – Júlio Braga Pinto2 – Ronaldo Prado Serenini4 – Edson Neves de Souza4 – Paulo Henrique de Souza6 – Arthur Pinto de Lemos Netto6 – Valdir Correa Grangeia7 – Maria Ângela N. Brait Silva10 – Melissa Marciano11 – Hailton Reco Braga11 – Márcio Filomeno de Oliveira11 – Márcio Rovere14 – Daiana Caroline C. Borlotti

15 – Paulo de Tarso P. Júnior15 – Carlos Mario S. Marangão15 – Marco Antonio F. Aguilar16 – Isaque Fernandes P. Júnior16 – Marco Antonio Tumbiolo16 – João Batista Castelnovo17 – Jelson Felicíssimo17 – Ramon Molez Neto18 – Karina Roiuk Saran20 – Carlos E. Ribeiro Staut22 – Antonio Horacio Klein22 – Dines Schaffer22 – Carlos G. R. Gargantini

Novembro

3 – Jorge Daniel Boris Kriner3 – Nadir A. da Costa5 – Fábio da Silva Gatti9 – Elisangela Lizardi de Souza10 – José Florêncio da Costa11 – Joaquim Carlos Dias13 – José Henrique T. Corrêa

15 – Fábio Bueno de Aguiar16 – Valter Cartapatti17 – Luis Carlos Maria Solimeo19 – José Roberto Morato20 – Joel Luiz da Costa20 – Rogério Feletti Dias21 – Amilcar Amarelo

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

NOVOS SÓCIOSAgnaldo José Negre – Gea Farm Technologies do BrasilAlexandre Ramalho – Antibióticos do Brasil Ltda.Aline de Oliveira – Faculdade PolicampAna Maria Signoreli Rebolla – Piccoloto ImóveisAndreza Percechitto – Stoller do Brasil Ltda.Belenice Miranda – Faculdade PolicampBernardo J. P. Oliveira – PricewaterhouseCoopers Aud. Indep.Daiana Caroline C. Borlotti – Faculdade PolicampDaniela R. da Silva – Fortitech South America Ind. e Com. Ltda.Eduardo T. P. da Silva – PricewaterhouseCoopers Aud. Indep.Elem Regina Serafim Martins – AGV Logística S.A.Fernando Flavio Silveira – Isma S.A.Giancarlo Porta – Ambicamp, Coleta e Dest. de ResíduosIvanete Maria S. Krutinsky – Faculdade PolicampJairo A. Lorenzatto – Rigesa, Celulose, Papel e Embalagem

John K. Hatori – NS. São Paulo Comp. Autom. Ltda.Luis F. Poletti C. Silva – Ideal Ass. EmpresarialLuis Guilherme B. Palma – Belenus do Brasil Ltda.Luiz Ap. Silva – Rigesa, Celulose, Papel e EmbalagemMarcelo Carvalho de Araújo – Galvani Eng. Ltda.Marcelo Galletti Sá – Deloitte Touche TohmatsuMariana Furtado Menin – Eaton Ltda.Nelson Alves – PricewaterhouseCoopers Aud. Indep.Rafael de Freitas Toffoli – Faculdade PolicampRenata Sichiroli – Deloitte Touche TohmatsuRinaldo Luis Fusco – Mabe EletrodomésticosRosane de Souza – Robert Bosch Ltda.Rosangela Pereira – CIEE - Centro de Int.Emp. EscolaSimone Andreia Bossardi Batelochi – Eaton Ltda.

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21 – Romualdo G. de Souza Jr.23 – Gentil U. de Freitas Júnior28 – Leopoldo Cielusinsky Jr.30 – Leonel Pereira Serafim30 – Maria Ap. Pereira Batista

22 – Rinaldo Luis Fusco23 – Antonio José Rampazzo Neto23 – Fábio Garibe23 – Arnaldo Rezende23 – Edson José Miquilini23 – Simone A. B. Batelochi24 – Marco Antonio A. T. Silva25 – André Luiz Felizardo26 – João C. de Figueiredo Neto26 – Walbert Antonio dos Santos27 – Antonio Sanches Filho31 – Maria Regina G. Ferreira Rossi

22 – Antonio José Fabrício22 – Ricardo Yoshioka24 – Osvaldo Davanço25 – Rafael Henrique Monteiro26 – José Luiz Mosca Júnior29 – Edgard Machado Filho30 – Marcelo J. M. Silva Neves

IBEF EM REVISTA12

Entrevista - Presidente do Ibef-Nacional, Henrique Luz

IBEF CERTIFICARÁDIRETOR FINANCEIRO

O presidente do Ibef-Nacional, Henrique Luz, ementrevista ao Ibef Em Revista comenta sobreos acordos com instituições de finanças de di-versos países e os preparativos para a

certificação dos diretores de finanças a partir de 2011.Luz fala também sobre os novos desafios para a carreira,a criação do Ibef de Pernambuco e a comemoraçãodos 25 anos de fundação do Ibef-Campinas.

Ibef Em Revista – O Ibef-Nacional criou uma diretoriaespecífica para acordos internacionais. O que isso representapara os associados?

Henrique Luz – A diretoria do Ibef-Nacional aprovou umaideia que apresentei, visando fazer acordos bilaterais cominstituições semelhantes a nossa, em variados lugares do mundo.Isso foi feito no primeiro semestre deste ano. Fechamos acordoscom institutos de finanças dos Estados Unidos, Argentina, Japão,Indonésia, China, Vietnã e Filipinas, com o objetivo de agilizar ocontexto das relações entre executivos de finanças que vivem noBrasil e vão para um desses países, seja por viagem curta ou portransferência de suas empresas. Essa pessoa passa a serautomaticamente membro do instituto de executivos de finançasdaquele país, sem pagar a anuidade de lá, porque já está pagandopor aqui. Esse executivo passa a fazer parte dessa rede. Além disso,faz parte do acordo, trocar posições técnicas, através de newsletter,boletins, etc. Será uma troca de conhecimento e de experiências.Esses acordos estão em vigor desde 1º de julho de 2010.

Ibef – Quem são os responsáveis pela coordenação dessesacordos?

Luz – Pelo estatuto do Ibef, tenho que escolher um vice-presidente para exercer a função de vice-presidente internacionale escolhi o Luiz Brandão da Silveira. Trabalhando em conjunto como Brandão, quem fez o projeto todo de internacionalização do Ibeffoi uma comissão que nomeei em janeiro de 2010, presidida peloCarlos Alberto Bifulco, por conta inclusive de sua enorme experiênciainternacional no plano de executivos de finanças. Ele foi o líder dacomissão que entregou o projeto pronto para nós. Esse projeto foilevado para a diretoria internacional e foi constituída a vice-presidência internacional.

Ibef – Está sendo criada pelo Ibef-Nacional a certificaçãodo CFO (Chief Finance Office), como vai funcionar?

Luz – Esse era um sonho antigo de ter os CFOs brasileiroscertificados num padrão homogêneo de conhecimento. Da mesmaforma como existe a certificação para os conselheiros deadministração e fiscais, emitida pelo IBGC - Instituto Brasileiro deGovernança Corporativa, nós estamos querendo que os CFOs noBrasil também sejam certificados. Seria uma consolidação para oconhecimento e experiência daquele profissional. Isso ainda estáem projeto e o presidente da comissão que escolhi para tocar acertificação do Ibef é o Saulo Duarte Pinto Júnior, em razão deser uma pessoa extremamente respeitada em todas as regionais doBrasil e já foi presidente de uma diretoria nacional. Com ele estão,Marcos Varejão, vice-presidente da diretoria nacional e tambémValter Machado, presidente do conselho do Ibef-São Paulo e mais ocompanheiro de Fortaleza, Wilton Daher.

Esse grupo está fazendo o projeto e tem como data limite atéfinal janeiro de 2011 para a conclusão e tem a interrelação comcerca de 40 pessoas na comunidade e ainda vamos contar com oapoio de profissionais que já fazem a certificação do IBGC,notadamente o Alberto Whitaker.

Ibef – Como vai funcionar na prática a certificação?Luz – Teremos dois tipos de certificação, por experiência e por

prova de habilitação. Por exemplo, sou certificado pelo IBGC,como conselheiro de administração, mas não fiz nenhuma prova,porque sou há 22 anos ligado a diversas associações e entidades,exercendo a presidência e membro do conselho de várias empresase funções nessas áreas, então basta arrolar todas essasexperiências, com provas testemunhais e enviar um dossiê parapleitear a certificação. Depois será feita uma entrevista. Essa seráa certificação por experiência. Também teremos a certificaçãoatravés de exame para uma pessoa que nunca exerceu aquelaatividade antes, está habilitada para isso, mas não tem experiênciapara exercê-la.

A certificação vai ter prazo de validade por dois anos e paramanter a certificação intacta, o executivo terá que provar a realizaçãode determinadas horas de treinamentos por ano, em um programade educação continuada a cargo dos Ibefs. A certificação cria umadiferenciação para que o mercado veja uma pessoa que é certificadapelo Ibef e outra que ainda não o é. Uma tem garantia de qualidadetécnica e a outra ainda vai ter que provar.

Ibef – Qual é o cargo do profissional que poderá participarda certificação?

Luz – Serão diretores financeiros já com experiência e diretoresfinanceiros jovens ou financial controllers que queiramprogredir. Ainda não posso detalhar isso, porque essa é uma dasatividades da comissão que irá apresentar sua conclusão no finalde janeiro de 2011.

Ibef – Comente sobre o mais novo Ibef, o de Pernambuco.Luz – Quando assumi o Ibef-Nacional tinha três ambições – a

filiação internacional, a certificação e a abertura do Ibef dePernambuco, que aconteceu no primeiro semestre deste ano. OIbef-Pernambuco foi aberto graças ao trabalho do seu padrinho, oIbef-Ceará, na pessoa do seu presidente, Sérgio Melo. O Ibef-Pernambuco ao ter 42 membros recebeu o charter provisório paraoperar a marca Ibef e antes de um ano já chegou aos quase 90membros. O estatuto diz que para manter a marca, a seccionalprecisa ter 100 membros após dois anos de sua fundação. Opresidente do Ibef-Pernambuco é Luiz Callado.

Ibef – O que representa os 25 anos de fundação do Ibef-Campinas?

Luz – O Ibef-Campinas é de fato e de direito um exemplo paratodos os Ibefs do Brasil, realizando muitos eventos, sempre comsucesso. O Ibef-Campinas desde a sua fundação, permanece comoo único fora de uma capital, pela importância e qualidade do Interiorde São Paulo. Isso demonstra o acerto da sua criação há 25 anos.

Ibef – O que mudou para os executivos de finanças nosúltimos anos?

Luz – Até poucos anos atrás, a única formação que se exigia doexecutivo de finanças era a técnica. A diferença hoje, é que cadavez mais esse executivo de finanças é candidato a exercer a funçãode CFO. Portanto, o Ibef tem a perspectiva clara, que precisa garantira esse executivo um programa de desenvolvimento, que envolvacapacitação, abrangendo outras áreas, como liderança e inovação.É com o que vamos nos preocupar cada vez mais para o futuro.

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