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Administração Financeira e orçamentária STJ Classificações Orçamentárias – Parte II Livro Eletrônico

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Administração Financeira e orçamentária

STJ

Classificações Orçamentárias – Parte II

Livro Eletrônico

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Classificações Orçamentárias – Parte II

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SUMÁRIO

1. Despesa Pública......................................................................................3

1.1. Classificação ...................................................................................4

1.2. Estágios/Etapas da Despesa ............................................................17

1.3. Restos a Pagar ..............................................................................22

1.4. Despesas de Exercícios Anteriores ...................................................24

1.5. Suprimento de Fundos ...................................................................26

Resumo ...................................................................................................29

Questões Comentadas em Aula ..................................................................34

Questões de Concurso ...............................................................................37

Gabarito ..................................................................................................44

Questões Comentadas ...............................................................................45

Bibliografia ..............................................................................................49

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1. Despesa Pública

A despesa pública pode ser entendida como os gastos realizados pelo Estado

para alcançar seus objetivos com o fim de atender à coletividade. Da mesma forma

que a receita, a despesa poderá ser classificada como orçamentária ou extraorça-

mentária (dispêndios extraorçamentários), sendo esta a devolução dos recursos

recebidos por meio de ingressos extraorçamentários (Depósitos em Caução, Fian-

ças, Operações de Crédito por ARO, emissão de moeda, Consignações em Folha

de Pessoal, Restos a Pagar e outras entradas compensatórias no ativo e passivo

financeiro).

VINÍCIUS RIBEIRO

Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.

ALLAN MENDES

Servidor do Ministério Público da União (MPU), onde atua como Diretor Administrativo e Financeiro do Programa de Saúde dos Membros e Servidores. Aprovado dentro das vagas no concurso de Auditor Interno do GDF – Planejamento e Orçamento. É graduado em Ciências Contábeis pela UnB e em Direito pela UPIS. É pós-graduado em Contabilidade Pública na WPÓS e mestrando em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Foi Especialista no FNDE, onde atuava como Chefe da Divisão de Prestação de Contas de Convênios.

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1. (CESPE/CGE–PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume-

rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito

por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés-

timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores.

Certo.

Perfeito. Todos esses casos representam situações em que o Estado apenas recebe

esses recursos para, logo em seguida, devolvê-los ou repassá-los a terceiros.

1.1. Classificação

A despesa pública possui classificações quanto aos aspectos qualitativos e quan-

titativos. Os aspectos qualitativos são formados pelas classificações por esfera, ins-

titucional, funcional e programática.

As informações quantitativas envolvem uma dimensão física, que determina a

quantidade de bens ou serviços a serem entregues, e uma dimensão financeira,

que envolve as classificações por natureza da despesa, identificador de uso (IDU-

SO), fonte de recurso, identificador de doações e operações de crédito (IDOC),

identificador de resultado primário, e por fim, a dotação orçamentária, que é o va-

lor consignado para o orçamento daquele ano.

Veja como exemplo o quadro retirado do Manual Técnico de Orçamento da SOF

2017, quadro esse que também pode ser visualizado no SIAFI – Sistema Integrado

de Administração Financeira do Governo Federal:

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Nos tópicos seguintes vamos analisar as principais e mais importantes classifi-

cações para concursos.

Esfera

De acordo com essa classificação, é possível determinar se a despesa faz parte

do orçamento fiscal, de seguridade social ou de investimento das empresas Esta-

tais. A pergunta-chave aqui é: em qual orçamento?

Os códigos utilizados são os seguintes:

Código Esfera Orçamentária

10 Orçamento Fiscal

20 Orçamento da Seguridade Social

30 Orçamento de Investimento

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Institucional

A classificação institucional da despesa reflete a estrutura organizacional e ad-

ministrativa da administração pública, compreendendo dois níveis, o órgão orça-

mentário e a unidade orçamentária (UO). A pergunta-chave aqui é: quem é o

responsável por fazer?

As dotações orçamentárias são consignadas às UOs, que são responsáveis pela

execução orçamentária. O órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orça-

mentárias. O código da classificação institucional é formado por 5 dígitos, os dois

primeiros do órgão e os 3 últimos relativos à UO.

1o 2o 3o 4o 5o

Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária

Na classificação institucional, nem sempre um órgão orçamentário ou uma UO

correspondem a uma estrutura administrativa. É o caso, por exemplo, de alguns

fundos especiais (ex.: Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUN-

SET) e de “órgãos” Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, Encar-

gos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito, Refinanciamento da

Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de Contingência.

Funcional

A estrutura funcional foi instituída pela Portaria n. 42/1999 do MPOG, sendo de

observância obrigatória para todos os entes federativos (União, Estados/Distrito

Federal e Municípios), possibilitando uma consolidação nacional dos gastos públicos.

Na classificação funcional é possível verificar em quais áreas de despesa a ação

governamental será realizada. Nessa classificação, temos:O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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• função: maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor

público. Exemplos: cultura, educação, saúde.

• subfunção: deve evidenciar a natureza da atuação governamental. Exem-

plos: educação infantil, comunicação social.

É possível combinar subfunções a funções diferentes das quais elas estejam direta-

mente relacionadas. Essa característica é conhecida como matricialidade.

Como exemplo, temos as dotações consignadas no orçamento dos órgãos do Po-

der Judiciário destinadas à formação de seus membros (juízes/desembargadores).

1o 2o 3o 4o 5o

Função Subfunção

A Função 28, Encargos Especiais, decorre de despesas que não se relacionam

com bens ou serviços, tais como dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras,

devendo ser utilizadas subfunções específicas, não se aplicando a regra da matri-

cialidade.

Programática (Estrutura Programática)

A estrutura programática traz a classificação por programa (tema da política

pública), objetivos (o que se pretende alcançar), iniciativas (o que será entregue) e

ações (o que será desenvolvido). Os objetivos pretendidos no PPA são convertidos

em Ações na LOA, conforme quadro retirado do MTO/2017:

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A partir do orçamento-programa, toda a atuação estratégica prevista no plane-

jamento do governo deverá ser concretizada por meio de um programa, que pode

ser definido como a estruturação da ação governamental, classificando-se em:

• programas temáticos: ações do Governo voltadas para a entrega de um

bem ou serviço à sociedade; e

• programa de gestão, manutenção e serviços ao estado: ações orienta-

das ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação do Estado.

Ainda dentro da classificação programática, os programas serão complementa-

dos por ações, que são as operações que resultarão em bens ou serviços que con-

tribuirão para atingir os resultados do programa.

Essas ações podem ser de três tipos:

• projeto: envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais

resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento

da ação de Governo.

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• atividade: envolve um conjunto de operações que se realizam de modo

contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessá-

rio à manutenção da ação de Governo.

• operações especiais: não contribuem para a manutenção, expansão ou

aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto

e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Ex.:

cumprimento de sentenças judiciais.

As Ações Orçamentárias são compostas por atributos, tais como o título, a des-

crição, o tipo, o produto etc. Destaque especial para o atributo “Plano Orçamentá-

rio”, que corresponde a uma identificação para fins gerenciais (não consta da LOA),

que permite o detalhamento da ação além do subtítulo/localizador de gasto.

O Plano Orçamentário é utilizado para identificação de produção pública inter-

mediária, etapas de projetos, mecanismo de acompanhamento e funcionamento de

estruturas administrativas descentralizadas.

As Ações Orçamentárias que têm em comum a subfunção, a descrição, os produtos

e o tipo da ação, sendo executadas por mais de um órgão e/ou UO, são conhecidas

como Ações Orçamentárias Padronizadas. Os tipos de padronização podem ser se-

toriais, multissetoriais ou da União.

Por fim, as ações serão divididas em subtítulos, menor nível de categoria de

programação na esfera federal (LOA), que determina a localização física do gasto,

podendo ter abrangência nacional, no exterior, por Região (Norte, Nordeste,

Centro-Oeste, Sudeste, Sul), por Estado ou Município ou, excepcionalmente, por

um critério específico, quando necessário. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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É vedada, na especificação do subtítulo, a referência a mais de uma localidade,

área geográfica ou beneficiário, se estes forem determinados.

A adequada localização do gasto permite maior controle governamental e so-

cial sobre a implantação das políticas públicas adotadas, além de evidenciar a

focalização, os custos e os impactos da ação governamental, não podendo ha-

ver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas

estabelecidas.

Natureza da Despesa

Quanto aos aspectos quantitativos, a classificação mais conhecida da despesa

é a natureza da despesa, podendo ser desdobrada em categoria econômica, grupo

de natureza de despesa, modalidade de aplicação, elemento e subelemento. Segue

mais um quadro do MTO/2017 para facilitar a visualização da classificação:

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Categoria Econômica

Como ocorre com as receitas, as despesas serão classificadas como correntes

e de capital. As despesas de capital contribuem diretamente para aquisição ou for-

mação de um bem de capital. Por exclusão, as despesas correntes são aquelas que

não contribuem para formação e aquisição de um bem de capital.

Código Categoria Econômica Característica

3 Despesa CorrenteNão contribui diretamente para a formação

ou aquisição de um bem de capital

4 Despesa de CapitalContribui diretamente para a formação ou

aquisição de um bem de capital

Grupo de Natureza da Despesa (GND)

Como segundo nível de desdobramento da classificação por natureza da despe-

sa, temos o Grupo de Natureza da Despesa (GND).

Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de mem-bros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

Despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encar-gos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

Pessoal e Encargos Sociais

Juros e Encargos da Dívida

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Categoria Econômica Código GND

Despesa Corrente1 Pessoal e Encargos Sociais2 Juros e Encargos da Dívida3 Outras Despesas Correntes

Despesa de Capital4 Investimentos5 Inversões Financeiras6 Amortização da Dívida

Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas Correntes” não classificá-veis nos demais grupos de natureza de despesa.

Despesas com planejamento e execução de obras, inclusive as destinadas à aqui-sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou enti-dades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empre-sas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancá-rias ou de seguros.

Despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, con-tratual ou mobiliária.

Outras Despesas Correntes

Investimentos

Inversões Financeiras

Amortização da Dívida

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Modalidade de Aplicação

A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados:

• Mediante transferência financeira:

– a outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou entidades;

– a entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições;

• Diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro

órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.

A modalidade de aplicação visa, principalmente, eliminar a dupla contagem dos

recursos transferidos ou descentralizados. O código mais utilizado é o 90, que re-

presenta as utilizações diretas pelos entes públicos.

Nos termos da Portaria Interministerial n. 163/2001 STN/SOF, a discriminação

da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica,

grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Elemento e Subelemento

Ainda quanto à classificação da natureza da despesa, essa ainda pode ser clas-

sificada em elementos (que identificam o objeto do gasto, como por exemplo, ma-

terial de consumo) e em subelementos.

Lei n. 4.320/1964: Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por ele-mentos. § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.

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E agora? Na LOA, a classificação da despesa por natureza deve ir até a mo-

dalidade ou até elementos?

Na prática, é opcional o detalhamento por elemento de despesa. O orçamento é

aprovado por grupo de natureza da despesa, com a informação da modalidade de

aplicação (Portaria Interministerial n. 163/2001). O detalhamento por elemento de

despesa é realizado apenas no momento da execução da despesa.

Para prova, você deve estar atento(a), pois ambas afirmações estarão corretas

(Portaria Interministerial n. 163/2001 e Lei n. 4.320/1964).

Fonte/Destinação de Recurso

Outra classificação existente é a fonte de recurso, que faz o vínculo entre a

classificação da receita e da despesa. A definição das fontes de recurso deve estar

definida já na Lei Orçamentária, indicando de onde virão os recursos para realizar

as despesas. Ou seja, não é depois, no cronograma de execução mensal.

A pergunta-chave da fonte de recursos é: de onde virão os recursos para

realizar a despesa?

A classificação por fonte de recursos possibilita ao Poder Legislativo e aos ór-

gãos de controle fazer o acompanhamento da destinação dos recursos públicos,

seja com relação às vinculações constitucionais e legais, como as despesas com

manutenção e desenvolvimento do ensino, ou mesmo para os recursos sem vincu-

lação prévia.

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Outras Classificações – Regularidade

Quanto à regularidade, a despesa pode ser classificada em ordinária, referente

aos gastos com a manutenção dos serviços estatais, como o gasto com funcioná-

rios, e extraordinária, em caso de gastos eventuais, como execução de uma obra

ou aquisição de um veículo.

2. (CESPE/TRT-8ª/2016) Com relação ao sistema de classificação orçamentária,

composto pelas contas denominadas classificação institucional, classificação fun-

cional e programática e classificação econômica, assinale a opção correta.

a) A classificação da despesa por subfunção é um desdobramento da ação admi-

nistrativa do ponto de vista da classificação institucional.

b) A classificação econômica da despesa é feita desdobrando-se em função e sub-

função.

c) O sistema de classificação orçamentária constitui um sistema de informação

que possibilita aos interessados identificar e avaliar as origens e as destinações dos

recursos que compõem os orçamentos públicos.

d) A classificação econômica explicita os gastos relacionados a cada órgão público

e é fundamental para o estabelecimento da responsabilidade administrativa pela

formulação, pela execução e pelo controle dos orçamentos.

e) A classificação funcional e programática apresenta o conjunto de receitas e des-

pesas de forma discriminada, de acordo com a sua natureza.

Letra c. Perfeito.

Vamos analisar as alternativas:

a) Errada. Função e subfunção pertencem à classificação funcional.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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b) Errada. A classificação econômica é feita em despesa corrente e de capital.

d) Errada. Essa é a classificação institucional, que classifica os gastos em órgãos

e unidades orçamentárias.

e) Errada. A classificação da receita e despesa de acordo com sua natureza é feita

pela classificação por Natureza.

3. (CESPE/CGE-PI/2015) A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mí-

nimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos

com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a adminis-

tração pública para a consecução dos seus fins.

Certo.

Lei n. 4.320/1964 art. 15. Na Lei de Orçamento, a discriminação da despesa far-se-á,

no mínimo, por elementos.

§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material,

serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução

dos seus fins.

4. (CESPE/CADE/2014) A estrutura programática da despesa pública definida para

a LOA deve ser a mesma para todos os entes da Federação, devido aos objetivos

de consolidação das contas públicas.

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Errado.

A questão está incorreta, pois é a estrutura funcional que deve ser obrigatória

para todos os entes federativos (União, Estados/Distrito Federal e Municípios), pos-

sibilitando, assim, uma consolidação nacional dos gastos públicos.

Os programas, objetivos e ações são definidos de maneira independente por cada

ente.

1.2. Estágios/Etapas da Despesa

São estágios da despesa: o planejamento, o empenho, a liquidação e o paga-

mento. Os três últimos estágios são relacionados à execução da despesa.

Fixação (Planejamento)

Antes desses estágios, haverá a etapa do planejamento, que, além de envolver

a fixação da despesa (LOA), conterá também a descentralização/movimentação

de créditos, a programação orçamentária e financeira e o processo de licitação e

contratação.

Empenho

O empenho representa uma obrigação do Estado, pendente ou não do imple-

mento de uma condição, conforme determina o art. 58, da Lei n. 4.320/1964:

Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

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Há três tipos de empenho: individual, global e estimativo.

Empenho individual é o referente àquelas obrigações certas e determinadas,

normalmente pagas em uma só parcela, e seu valor já está previsto, não sofre es-

timativa. Como exemplo, temos a aquisição de móveis para uso da Administração.

Empenho global é utilizado para despesas contratuais e outras sujeitas a par-

celamento. Nesse tipo de empenho se enquadram as despesas com valor já deter-

minado, cuja prestação dos serviços será executada ao longo do ano, com paga-

mentos parcelados, como por exemplo, a assinatura de uma revista.

Empenho estimativo é utilizado para despesas anteriormente contratadas,

mas que o valor a ser pago será verificado somente posteriormente, é o caso dos

serviços de água, energia e telefone, que no momento da contratação e emissão do

empenho ainda não é possível aferir o valor exato da despesa, apenas estimá-lo.

• Obrigações certas e determinadas.• Normalmente, pagas em uma só parcela.• Seu valor já está previsto.• Não sofre estimativa.• Ex.: aquisição de móveis para uso da Administração.

• Despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento.• Despesas com valor já determinado, cuja prestação dos serviços será executada ao longo

do ano, com pagamentos parcelados.• Ex.: assinatura de uma revista.

• Despesas anteriormente contratadas, mas que o valor a ser pago será verificado somente posteriormente.

• No momento da contratação e emissão do empenho ainda não é possível aferir o valor exa-to da despesa, mas apenas estimá-lo.

• Ex.: serviços de água, energia e telefone.

Empenho Individual ou Ordinário

Empenho Global

Empenho Estimativo

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O documento que materializa o empenho emitido é a nota de empenho, as-

sinada pelo Ordenador de Despesa, contendo dados do valor empenhado, seu

objeto e seu órgão emitente. Ao contrário do empenho, que é sempre obrigató-

rio, a emissão da nota de empenho pode ser dispensada de acordo com a

legislação vigente.

Lei n. 4.320/1964 Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “nota de empe-nho” que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

Lei n. 4.320/1964 Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.§ 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

Liquidação

O próximo estágio da execução da despesa é a liquidação, que consiste na ta-

refa do gestor público verificar se a obrigação assumida foi devidamente cumprida,

determinando a origem da obrigação, o valor exato a pagar e quem é o credor.

Essa verificação pelo gestor público se baseará no contrato, nota de empenho e

no comprovante de entrega do material ou da prestação efetiva do serviço.

Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:I – a origem e o objeto do que se deve pagar;II – a importância exata a pagarIII – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;II – a nota de empenho;III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço

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Pagamento

O último estágio da despesa é o pagamento que, como o próprio nome indica,

consiste no pagamento ao fornecedor ou prestador de serviço ao órgão ou entidade

pública. O pagamento se dá por meio da entrega de numerário (dinheiro), cheque

nominativo, ordem bancária ou crédito em conta-corrente.

De acordo com o art. 64 da Lei n. 4.320/1964, ordem de pagamento é o despa-

cho exarado por autoridade competente, determinando o pagamento da despesa,

devendo o respectivo documento ser processado pelo serviço de contabilidade do

órgão ou entidade.

Ao contrário das receitas que podem deixar de passar por algum de seus estágios,

o mesmo não ocorre com as despesas. Todas as despesas devem seguir os

estágios previstos, na ordem determinada, só sendo possível executar o

próximo estágio após o cumprimento do anterior!

Segue abaixo um quadro com um resumo sobre os estágios da despesa:

Estágios/Etapas das Despesas

Fixação/Planejamento

Compreende a fixação da despesa (LOA), a descentralização/movimenta-ção de créditos, a programação orça-mentária e financeira, e o processo de licitação e contratação.

Empenho

O empenho de despesa é o ato ema-nado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de con-dição.

Atenção: a nota de empenho pode ser dispensada; o empenho jamais.

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Liquidação

A liquidação da despesa consiste na veri-ficação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício.

Essa verificação tem por fim apurar:a) a origem e o objeto do que se deve pagar;b) a importância exata a pagar; ec) a quem se deve pagar a impor-tância para extinguir a obrigação.A liquidação da despesa por for-necimentos feitos, obras executa-das ou serviços prestados terá por base:a) o contrato, ajuste ou acordo respectivo;b) a Nota de Empenho;c) os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

PagamentoAto em que o Estado cumpre sua obri-gação com a parte contratada em con-trapartida ao serviço ou bem fornecidos.

5. (CESPE/TCU/2015) A apuração da quantia exata a ser paga em relação às des-

pesas incorridas por um ente federativo ocorre na fase de pagamento, sendo veda-

da a adoção de regime de adiantamento com vistas a honrar o pagamento dessas

despesas.

Errado.

O estágio de liquidação tem por fim apurar a origem e o objeto do que se deve

pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar a importância para

extinguir a obrigação.

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6. (CESPE/TCU/2015) Realiza-se por meio de empenho global a reserva de dotação

orçamentária de compromissos decorrentes de despesas contratuais com paga-

mento sujeito a parcelamento.

Certo.

Perfeito. Os pagamentos que serão feitos parceladamente, já conhecidos os valores

globais e das parcelas, são garantidos por meio de um empenho global.

7. (CESPE/FUB/2015) A ordem dos estágios de uma despesa pública – empenho,

liquidação e pagamento – pode variar de acordo com a natureza da despesa.

Errado.

Nem pensar! Os gastos públicos seguem todos os estágios da despesa previstos e

na ordem determinada.

1.3. Restos a Pagar

A despesa irá passar pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento. Mas

e se todas essas fases não forem concluídas até o final do exercício, o que deverá

ser feito nesses casos?

Essas despesas deverão ser inscritas em restos a pagar, classificadas em restos

a pagar processados para aquelas despesas empenhadas e liquidadas, e não pro-

cessados para as despesas empenhadas e não liquidadas.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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Empenhos referentes às despesas com vigência plurianual só serão inscritos em

restos a pagar ao final desse período.

De acordo com a Lei n. 4320/1964, art. 36, restos a pagar são conceituados

como despesas legalmente empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distin-

guindo-se as processadas das não processadas.

Além da distinção em despesas processadas e não processadas, a inscrição em

restos a pagar será feita separando-se por exercício e por credor.

A inscrição dos restos a pagar não processados não é automática. Em regra, as

despesas não liquidadas são canceladas em 31 de dezembro, salvo nos seguintes

casos:

I – vigente o prazo para cumprimento da obrigação;

II – estiver em curso a liquidação da despesa ou a administração tiver interesse

em exigir o cumprimento da obrigação, mesmo não vigente o prazo para

cumprimento da obrigação,

III – corresponder a compromissos assumidos no exterior; e

IV – houver indicação do ordenador de despesas.

Caso os restos a pagar não processados não venham a ser liquidados, eles terão

vigência apenas até junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, com

exceção dos seguintes casos:

• Despesas com execução já iniciada;

• Despesas relativas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ao Mi-

nistério da Saúde e ao Ministério da Educação;

Com relação aos restos a pagar processados, esses prescrevem em cinco

anos.

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O Manual do SIAFI traz outra classificação importante:

• RP Não Processados em liquidação: no momento da inscrição, a despesa

estava em processo de liquidação, ou seja, estava na fase “em liquidação”.

• RP Não Processados a liquidar: no momento da inscrição a despesa não

estava liquidada e sua inscrição está condicionada à indicação pelo Ordenador

de Despesa da Unidade Gestora, ou pessoa por ele autorizada formalmente

no SIAFI em espaço próprio na tabela de Unidade Gestora.

8. (CESPE/TCU/2015) Um serviço de manutenção de imóveis foi prestado a um

ente da Federação no mês de outubro de 2014. Em 31/12/2014, apesar de já ter

passado pelas fases de empenho e liquidação, o valor do serviço ainda não havia

sido pago ao prestador do serviço.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Trata-se, nesse caso, de uma despesa não processada e cujo valor deve ser inscrito

em restos a pagar.

Errado.

Nada disso. Restos a pagar provenientes de despesas já liquidadas constituem res-

tos a pagar processados.

1.4. Despesas de Exercícios Anteriores

Dando seguimento à nossa execução, e se acontecer de uma despesa deixar

de ser empenhada e for cobrada no exercício subsequente? O credor ficará sem o

pagamento?

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Claro que não. Nesses casos, os créditos serão pagos com dotação específica

consignada no orçamento, conhecida como despesas de exercícios anteriores.

As despesas de exercícios anteriores serão discriminadas por elementos e, na

medida do possível, deverão ser pagas em ordem cronológica. De acordo com a Lei

n. 4.320/1964 e o Decreto n. 93.872/1986, são as seguintes hipóteses de despesas

de exercícios anteriores:

• despesas, consignadas no orçamento, que não tenham sido processadas na

época própria;

• restos a Pagar com prescrição interrompida (cancelados); e

• compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente.

De acordo com o Decreto-Lei n. 93.872/1996, restos a pagar com prescrição in-

terrompida são definidos como a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha

sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor.

Dessa forma, mesmo após cancelados os restos a pagar, se o credor ainda tiver

direito ao recebimento, o pagamento deverá ser feito por meio de dotação destina-

da às despesas de exercícios anteriores.

Para o pagamento de despesas de exercícios anteriores, deverá haver:

• dotação específica consignada no orçamento;

• discriminação por elementos; e

• pagamento em ordem cronológica, sempre que possível.

Lei n. 4.320/1964 Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente po-derão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

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9. (CESPE/TC–DF/2014) Suponha que a inscrição de determinada despesa como

restos a pagar tenha sido cancelada em decorrência do decurso do prazo prescri-

cional de cinco anos. Nessa situação, se o credor ainda tiver direito ao recebimento

dos recursos e vier a reclamá-lo formalmente, o pagamento a que faz jus deverá

ser efetuado à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

Certo.

Mesmo após cancelados os restos a pagar, se o credor ainda tiver direito ao rece-

bimento, o pagamento deverá ser feito por meio de dotação destinada a despesas

de exercícios anteriores.

1.5. Suprimento de Fundos

Normalmente, os gastos públicos devem se pautar por um longo período de pla-

nejamento, contudo, alguns tipos de despesas, seja por sua natureza ou urgência,

não podem aguardar o curso normal da execução orçamentária e financeira, sob

pena de trazerem prejuízos à Administração Pública.

A despeito de sua excepcionalidade, em razão de se tratar de recursos pú-

blicos, é exigido no suprimento de fundos, na mesma forma que no processo

licitatório, observar os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da

moralidade e da igualdade, além de garantir a aquisição mais vantajosa para a

administração pública.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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Com a finalidade de abarcar esses casos, foi instituída a figura do suprimento

de fundos, espécie de despesa orçamentária utilizada em casos expressamente

definidos em lei, em que o servidor fica responsável por administrar um numerário

para pagamento de despesas que não se encaixa nos procedimentos normais de

contratação de bens e serviços.

O suprimento de fundo refere-se a um regime de adiantamento, pois o nume-

rário já fica disponível para o servidor antes mesmo que a despesa seja efetuada,

contudo, como as demais despesas orçamentárias, os suprimentos de fundos de-

verão passar por todas as etapas da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

Apesar de ser considerada uma despesa pelo enfoque orçamentário, o

suprimento de fundos não será considerado como despesa pelo enfoque

patrimonial, uma vez que não há redução do patrimônio líquido da entida-

de ou órgão no momento de sua concessão.

De acordo com a Lei n. 4.320/1964 e o Decreto-Lei n. 93.872/1986, mediante

autorização do ordenador de despesas e sob sua inteira responsabilidade, o supri-

mento de fundos poderá ser concedido nas seguintes hipóteses:

1) para atender a despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços es-

peciais, que exijam pronto pagamento;

2) quando a despesa deve ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar

em regulamento; e

3) para atender a despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo

valor, em cada caso, não ultrapassar o limite estabelecido em Portaria do

Ministro da Fazenda, sendo aplicável a todos os demais órgãos do Po-

der Executivo Federal.

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Não se concederá suprimento de fundos:

1) a responsável por dois suprimentos;

2) a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adqui-

rir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;

3) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha

prestado contas de sua aplicação;

4) a servidor declarado em alcance.

De acordo com o MCASP, por servidor em alcance entende-se aquele que não

efetuou, no prazo, a comprovação dos recursos recebidos ou que, caso tenha apre-

sentado a prestação de contas dos recursos, a mesma tenha sido impugnada total

ou parcialmente.

10. (CESPE/CGE –PI/2015) Da mesma forma que acontece no processo licitatório,

a despesa executada por meio de suprimento de fundos deve garantir a aquisição

mais vantajosa para a administração pública.

Certo.

Apesar de estarmos tratando de gastos excepcionais, mesmo assim, os recursos

não perdem sua natureza pública. Dessa forma, devem obedecer aos princípios da

administração pública, entre eles, a aquisição da proposta mais vantajosa para a

Administração Pública.

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RESUMO

DESPESA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO – QUALITATIVA

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DESPESA PÚBLICA – CLASSIFICAÇÃO – QUANTITATIVA

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DESPESA PÚBLICA – ESTÁGIOS

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RESTOS A PAGAR

DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

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SUPRIMENTO DE FUNDOS

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (CESPE/CGE–PI/2015) São dispêndios extraorçamentários as saídas de nume-

rários para os pagamentos de restos a pagar, os resgates de operações de crédito

por antecipação de receita orçamentária e as transferências de dinheiro de emprés-

timos consignados efetuados pelos servidores para os bancos credores.

2. (CESPE/TRT–8ª REGIÃO/2016) Com relação ao sistema de classificação orça-

mentária, composto pelas contas denominadas classificação institucional, classifi-

cação funcional e programática e classificação econômica, assinale a opção correta.

a) A classificação da despesa por subfunção é um desdobramento da ação admi-

nistrativa do ponto de vista da classificação institucional.

b) A classificação econômica da despesa é feita desdobrando-se em função e sub-

função.

c) O sistema de classificação orçamentária constitui um sistema de informação

que possibilita aos interessados identificar e avaliar as origens e as destinações dos

recursos que compõem os orçamentos públicos.

d) A classificação econômica explicita os gastos relacionados a cada órgão público

e é fundamental para o estabelecimento da responsabilidade administrativa pela

formulação, pela execução e pelo controle dos orçamentos.

e) A classificação funcional e programática apresenta o conjunto de receitas e des-

pesas de forma discriminada, de acordo com a sua natureza.

3. (CESPE/CGE–PI/2015) A discriminação da despesa deverá ser realizada, no mí-

nimo, por elementos entendidos como o desdobramento dessa despesa em gastos

com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a adminis-

tração pública para a consecução dos seus fins.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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4. (CESPE/CADE/2014) A estrutura programática da despesa pública definida para

a LOA deve ser a mesma para todos os entes da Federação, devido aos objetivos

de consolidação das contas públicas.

5. (CESPE/TCU/2015) A apuração da quantia exata a ser paga em relação às des-

pesas incorridas por um ente federativo ocorre na fase de pagamento, sendo veda-

da a adoção de regime de adiantamento com vistas a honrar o pagamento dessas

despesas.

6. (CESPE/TCU/2015) Realiza-se por meio de empenho global a reserva de dotação

orçamentária de compromissos decorrentes de despesas contratuais com paga-

mento sujeito a parcelamento.

7. (CESPE/FUB/2015) A ordem dos estágios de uma despesa pública – empenho,

liquidação e pagamento – pode variar de acordo com a natureza da despesa.

8. (CESPE/TCU/2015) Um serviço de manutenção de imóveis foi prestado a um

ente da Federação no mês de outubro de 2014. Em 31/12/2014, apesar de já ter

passado pelas fases de empenho e liquidação, o valor do serviço ainda não havia

sido pago ao prestador do serviço.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Trata-se, nesse caso, de uma despesa não processada e cujo valor deve ser inscrito

em restos a pagar.

9. (CESPE/TC-DF/2014) Suponha que a inscrição de determinada despesa como

restos a pagar tenha sido cancelada em decorrência do decurso do prazo prescri-

cional de cinco anos. Nessa situação, se o credor ainda tiver direito ao recebimento

dos recursos e vier a reclamá-lo formalmente, o pagamento a que faz jus deverá

ser efetuado à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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10. (CESPE/CGE–PI/2015) Da mesma forma que acontece no processo licitatório,

a despesa executada por meio de suprimento de fundos deve garantir a aquisição

mais vantajosa para a administração pública.

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QUESTÕES DE CONCURSO

11. (CESPE/TRT–8ª REGIÃO/2016) Acerca das receitas e despesas constantes do

orçamento público, bem como suas classificações, assinale a opção correta.

a) A administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos repre-

sentativos de participação no capital social de outras entidades em funcionamento,

deverá classificar o gasto como despesas de capital — inversões financeiras.

b) Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou extraorça-

mentárias, demandam autorização legislativa para serem realizadas.

c) No orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida pública e

as parcelas de amortização do principal da dívida são classificados como despesas

de capital, na modalidade transferência de capital.

d) A entrega de um conjunto habitacional para moradia popular indica, na previsão

orçamentária, o aumento da receita corrente de contribuições, advinda da expec-

tativa de aumento da arrecadação da taxa de limpeza pública.

e) A receita de dívida ativa proveniente da inclusão do nome de contribuintes que

não efetuam o pagamento de seus impostos até o final do exercício financeiro deve

ser classificada, pela administração pública, como receita corrente tributária.

12. (CESPE/TCE–PR/2016) Na estrutura da programação orçamentária da despe-

sa, o bloco que identifica a unidade orçamentária é a classificação:

a) institucional.

b) funcional.

c) subfuncional.

d) programática.

e) por esfera.

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13. (CESPE/CNJ/2013) As programações orçamentárias estão organizadas em pro-

gramas de trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou finan-

ceiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é

composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação fun-

cional e estrutura programática.

14. (CESPE/ANTAQ/2014) A classificação institucional tem por objetivo identificar

em que orçamento a despesa deverá ser realizada.

15. (CESPE/TCE–RO/2013) Suponha que um técnico do governo federal tenha clas-

sificado determinada despesa como encargos financeiros da União. Nessa situação,

é correto afirmar que o técnico se utilizou da classificação institucional da despesa.

16. (CESPE/ICMBIO/2014) Na LOA, a classificação das despesas restringe-se à es-

fera fiscal e à seguridade social.

17. (CESPE/MTE/2014) A classificação da despesa que permite avaliar o impacto

da ação governamental na economia do país é denominada classificação funcional,

que, por sua vez, divide-se em espécies, como educação, saúde e infraestrutura.

18. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A despesa, classificada por sua sub-

função, deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da

identificação da natureza das ações.

19. (CESPE/TCE–RO/2013) As subfunções típicas da função administração não po-

dem ser combinadas com a função educação, em razão de os objetivos finalísticos

da atuação governamental, em cada uma dessas funções, serem distintos.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,

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20. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) As atividades, os projetos e as operações es-

peciais devem ser detalhados na estrutura programática em subtítulos, não poden-

do haver alterações de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas, a não

ser que sejam feitas por meio de projeto de lei que altere a lei orçamentária anual.

21. (CESPE/MTE/2014) Na estrutura programática da despesa, as despesas decor-

rentes de sentenças judiciais, por não gerarem produtos, podem ser classificadas

como operações especiais.

22. (CESPE/ICMBIO/2014) Assim como as receitas, as despesas podem ser classi-

ficadas em duas categorias econômicas: correntes e de capital.

23. (CESPE/TC–DF/2014) Considere que determinado servidor público tenha clas-

sificado uma despesa realizada pelo órgão de sua lotação como despesa com pes-

soal e encargos sociais. Nesse caso, a classificação por ele realizada representa a

categoria econômica da despesa.

24. (CESPE/SUFRAMA/2014) Se determinado órgão público adquirir títulos repre-

sentativos do capital de determinada empresa em operação há cinco anos no mer-

cado e se tal operação não importar aumento do capital, a despesa de capital será

classificada como inversão financeira.

25. (CESPE/UNIPAMPA/2013) No que se refere às despesas de capital, as inver-

sões financeiras se destinam apenas à aquisição de imóveis ou bens de capital a

serem utilizados.

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26. (CESPE/MTE/2014) Na classificação orçamentária da despesa, a modalidade

de aplicação indica, entre outros, se recursos do orçamento da União se destinam

à aplicação por entidades privadas sem fins lucrativos ou por outras instituições.

27. (CESPE/ANTT/2013) Na elaboração da lei orçamentária, a classificação das

despesas por natureza deve ser feita, pelo menos, por categoria econômica, grupo

de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

28. (CESPE/CADE/2014) A definição das fontes de recursos da despesa orçamen-

tária deve ser realizada por intermédio do cronograma de execução mensal de

desembolso.

29. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) A fixação de despesa na lei orçamentária

anual deve incluir a respectiva fonte de recursos, mesmo quando se tratar de des-

pesas financiadas com recursos desvinculados.

30. (CESPE/SUFRAMA/2014) Quanto à natureza da despesa, o primeiro passo para

a classificação de determinada despesa pública é identificar sua categoria econômi-

ca, verificando se é uma despesa corrente ou de capital.

31. (CESPE/FUB/2015) A ordem dos estágios de uma despesa pública – empenho,

liquidação e pagamento – pode variar de acordo com a natureza da despesa.

32. (CESPE/MPU/2015) A discriminação da despesa quanto a sua natureza deve

ser feita, na elaboração da lei orçamentária, por categoria econômica, grupo de

natureza de despesa e modalidade de aplicação.

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33. (CESPE/FUB/2015) Com a emissão da nota de empenho, a administração re-

conhece a dívida como líquida e certa; havendo, então, a partir desse documento,

a obrigação de pagamento, desde que as cláusulas contratuais tenham sido efeti-

vamente cumpridas.

34. (CESPE/FUB/2015) O empenho global é utilizado nos casos em que a adminis-

tração não pode determinar o montante exato da despesa durante o exercício.

35. (CESPE/TC-DF/2014) É vedada a realização de despesas públicas sem a emis-

são prévia da nota de empenho.

36. (CESPE/ANTT/2013) A liquidação da despesa consiste na verificação do direito

adquirido pelo credor, com base nos títulos e documentos comprobatórios do res-

pectivo crédito.

37. (CESPE/MI/2013) O estágio da fixação da despesa deve preceder obrigatoria-

mente o estágio do empenho

38. (CESPE/SUFRAMA/2014) O estágio do empenho da despesa pública estará in-

completo enquanto não for implementada a condição que deu origem ao gasto.

39. (CESPE/TRT 17ª REGIÃO/2013) O ordenador de despesas de um órgão público

assinou contrato decorrente de licitação, cujo objeto constituía os serviços de ter-

ceirização de mão de obra para a manutenção técnica de computadores. A vigência

do contrato era de doze meses e a previsão de pagamento de prestações fixas era

mensal. O referido órgão poderá efetuar um único empenho para o pagamento de

todas as prestações vincendas no exercício financeiro em curso.

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40. (CESPE/CNJ/2013) Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem o em-

penho prévio e sem a respectiva nota de empenho, em que se indique o nome do

credor, a especificação e a importância das despesas e a dedução do saldo da do-

tação própria.

41. (CESPE/TC-DF/2014) Pode ocorrer despesa pública sem a realização de empe-

nho prévio.

42. (CESPE/TRT 17ª REGIÃO/2013) Suponha que uma escola municipal tenha ad-

quirido, de forma emergencial, uma caixa de lápis e que, dado o valor irrisório da

compra, não tenha havido licitação nem emissão da nota de empenho. Nessa situ-

ação, a liquidação da despesa terá por base o comprovante da entrega do material.

43. (CESPE/INPI/2013) Quando a prestação ocorre em regime de urgência, tendo

sido empenhado o recurso necessário para o pagamento de um serviço, a liquida-

ção não é necessária, sendo, então, imediatamente executado o pagamento.

44. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) Considera-se cumprido o estágio da liquida-

ção da despesa assim que se apura a pessoa jurídica a quem se deve pagar deter-

minada importância a fim de extinguir obrigação decorrente do fornecimento de

bem ou de serviço a órgão público.

45. (CESPE/TRE–MS/2013) Como estágio da despesa, a liquidação se refere à

emissão da ordem de pagamento e ao pagamento propriamente dito.

46. (CESPE/ANP/2013) O ato do pagamento encerra a fase de liquidação da des-

pesa.

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47. (CESPE/ANTAQ/2014) Uma entidade pública realizou a compra de computado-

res e a entrega dos equipamentos foi devidamente atestada em 31/12/2013. Em

virtude de procedimentos internos, o pagamento foi realizado trinta dias após a

entrega dos bens. Considerando essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Apesar da liquidação da despesa, o estágio do recolhimento da despesa não foi

concretizado em virtude do não pagamento ao fornecedor.

48. (CESPE/FUB/2013) Todos os empenhos liquidados e não pagos até o dia 31 de

dezembro deverão ser inscritos em restos a pagar.

49. (CESPE/TRE-GO/2015) Ainda que os serviços contratados pelo poder público

não tenham sido prestados ao órgão público interessado até 31 de dezembro de de-

terminado exercício, deve ser feita a inscrição das respectivas despesas em restos

a pagar se o prazo de cumprimento da obrigação vencer no exercício subsequente.

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GABARITO

1. C

2. c

3. C

4. E

5. E

6. C

7. E

8. E

9. C

10. C

11. a

12. a

13. C

14. E

15. C

16. E

17. E

18. C

19. E

20. C

21. C

22. C

23. E

24. C

25. E

26. C

27. C

28. E

29. C

30. E

31. E

32. C

33. E

34. E

35. E

36. C

37. C

38. E

39. C

40. E

41. C

42. C

43. E

44. E

45. E

46. E

47. E

48. C

49. C

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QUESTÕES COMENTADAS

11. (CESPE/TRT-8ª REGIÃO/2016) Acerca das receitas e despesas constantes do

orçamento público, bem como suas classificações, assinale a opção correta.

a) A administração pública, ao fazer investimento com a obtenção de títulos repre-

sentativos de participação no capital social de outras entidades em funcionamento,

deverá classificar o gasto como despesas de capital — inversões financeiras.

b) Todas as despesas, sejam elas classificadas como orçamentárias ou extraorça-

mentárias, demandam autorização legislativa para serem realizadas.

c) No orçamento federal, o pagamento dos juros pela rolagem da dívida pública e

as parcelas de amortização do principal da dívida são classificados como despesas

de capital, na modalidade transferência de capital.

d) A entrega de um conjunto habitacional para moradia popular indica, na previsão

orçamentária, o aumento da receita corrente de contribuições, advinda da expec-

tativa de aumento da arrecadação da taxa de limpeza pública.

e) A receita de dívida ativa proveniente da inclusão do nome de contribuintes que

não efetuam o pagamento de seus impostos até o final do exercício financeiro deve

ser classificada, pela administração pública, como receita corrente tributária.

Letra a.

A obtenção de títulos representativos de participação no capital social de outras

entidades em funcionamento caracteriza uma inversão financeira.

12. (CESPE/TCE–PR/2016) Na estrutura da programação orçamentária da despe-

sa, o bloco que identifica a unidade orçamentária é a classificação

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a) institucional.

b) funcional.

c) subfuncional.

d) programática.

e) por esfera.

Letra a.

Quando eu quero saber a unidade, eu preciso me preocupar com as instituições.

13. (CESPE/CNJ/2013) As programações orçamentárias estão organizadas em pro-

gramas de trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou finan-

ceiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto qualitativo, é

composto da classificação por esfera, classificação institucional, classificação fun-

cional e estrutura programática.

Certo.

Perfeito. Eu tenho a classificação que olha para a esfera (fiscal, seguridade), a que

olha para as unidades orçamentárias, a que olha para as funções e a que olha para

os programas e ações.

14. (CESPE/ANTAQ/2014) A classificação institucional tem por objetivo identificar

em que orçamento a despesa deverá ser realizada.

Errado.

Esse é por esfera.

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15. (CESPE/TCE–RO/2013) Suponha que um técnico do governo federal tenha clas-

sificado determinada despesa como encargos financeiros da União. Nessa situação,

é correto afirmar que o técnico se utilizou da classificação institucional da despesa.

Certo.

É isso mesmo. Os encargos são unidades orçamentárias também.

16. (CESPE/ICMBIO/2014) Na LOA, a classificação das despesas restringe-se à es-

fera fiscal e à seguridade social.

Errado.

Temos a instituição, a função, os programas.

17. (CESPE/MTE/2014) A classificação da despesa que permite avaliar o impacto

da ação governamental na economia do país é denominada classificação funcional,

que, por sua vez, divide-se em espécies, como educação, saúde e infraestrutura.

Errado.

Não há essa divisão em espécies.

18. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) A despesa, classificada por sua sub-

função, deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da

identificação da natureza das ações.

Certo.

É isso mesmo. Subfunção evidencia a área de atuação.

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19. (CESPE/TCE–RO/2013) As subfunções típicas da função administração não po-

dem ser combinadas com a função educação, em razão de os objetivos finalísticos

da atuação governamental, em cada uma dessas funções, serem distintos.

Errado.

A combinação é sim possível.

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BIBLIOGRAFIA

Livro/Texto Autor

Orçamento Público Giacomoni

Manual Técnico de Orçamento SOF

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público STN

Gestão de Finanças Públicas Albuquerque, Medeiros e Feijó

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