02 - administração financeira e orçamentária

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    ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA - PACOTE DE TEORIAE EXERCCIOS - TCNICO JUDICIRIO - REA ADMINISTRATIVA - CNJ

    PROF.: DEUSVALDO CARVALHO

    www.pontodosconcursos.com.br

    AULA 02 PRINCPIOS ORAMENTRIOSQueridos alunos!

    Desejo-lhe excelente assimilao dos contedos de nossas aulas,perseverana, nimo e ora de vontade para ue seu planejamento deestudos seja cumprido ri"orosamente e seus objetivos plenamentealcanados.

    #esta aula abordamos o se"uinte contedo do edital$%&'% () *rinc+pios orament rios

    R !" #$%&ada homem ou mulher do tamanho do seu desejo, do seu sonho, euase ue invariavelmente recebe o justo pa"amento pelo seu es oro ou

    pela alta dele. #ossa tare a descobrir ual o nosso trabalho, para ueexistimos e nos dedicarmos de alma e corao.

    'embre-se ue o preo pela busca da per eio a dedicao constante, eue se"undo /andhi 0 O medo tem alguma utilidade, mas a covardia no 1

    Fbio Luciano Violin

    %teno! #o im desta nota de aula estamos apresentando a lista da

    bateria de exerc+cios nela comentados, para ue o aluno, a seu crit rio,os resolva antes de ver o "abarito e ler os coment rios correspondentes.

    SUMRIO DA AULA:

    *23# 4*356 527%89#:;2356. *rinc+pio da unidade ou totalidade?. *rinc+pio da universalidade

    @. *rinc+pio da anualidade ou periodicidadeA. *rinc+pio da exclusividadeB. *rinc+pio do oramento brutoC. *rinc+pio do e uil+brio orament rio

    . *rinc+pio da no a etao ou no vinculao da receita de impostos

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    2e"ime misto si"ni ica ue as receitas so computadas ao exerc+cioinanceiro pelo re"ime de caixa Fmomento da arrecadaoG e as

    despesas, pelo re"ime de competHncia Fna realiEao do empenhoG.2e"ime de caixa si"ni ica reconhecer as receitas apOs a sua arrecadao

    junto Is institui=es inanceiras.

    2e"ime de competHncia para as despesas si"ni ica reconhecH-las depoisde empenhadas e li uidadas FcompromissadasG.

    I1 %/, 3, & #a contabilidade pblica a despesa reconhecida se"undoo re"ime de competHncia e no momento de sua li uidao.

    *ortanto, o re"ime de competHncia para as despesas comum, tanto nacontabilidade "eral uanto na contabilidade pblica. *or m, existemal"umas exce=es na contabilidade pblica, a exemplo das 0despesas deexerc+cios anteriores1, em ue a despesa re erente a exerc+cioencerrado, por m, a eta o patrimPnio pblico em momento posterior,

    uando ocorrer seu reconhecimento nos per+odos se"uintes.

    %plicando o princ+pio da competHncia, a 2esoluo nM B@(N > do K , no>M do art. M menciona ue$

    As receitas consideram-se reali adas "

    #uando da e$tino, parcial ou total, de um passivo, %ual%uer %ue seja omotivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de igual valor &

    5 perdo de uma d+vida seria um exemplo de "erao de receita, tantopara a contabilidade pblica uanto para a contabilidade empresarial.

    #essa situao, desaparece a d+vida do passivo e no h re"istrocorrespondente no ativo. 5 re"istro seria uma receita econPmica ouescritural, aumentando o patrimPnio l+ uido.9xemplo de re"istro cont bil$D L 5bri"a=es a pa"ar RRR

    L 2eceita ou Sariao ativa RRR2eceita escritural ou econPmica a uela ue e etivamente no ocorre oin"resso do recurso, mas sim, apenas sua contabiliEao, resultandoaumento no patrimPnio.

    &m exemplo da aplicao do princ+pio da competHncia para as despesasseria a previso no ?M do art. M, da resoluo supracitada, ondeestabelece ue$'onsideram-se incorridas as despesas "(ela diminuio ou e$tino do valor econ)mico de um ativo &

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    *ara a contabilidade empresarial e a pblica seria o exemplo da perda

    de esto ue ou a morte de um semovente. % perda de parte do esto uediminui o valor econPmico de um ativo e a morte de um semoventeFanimalG h extino do valor do ativo.

    Keitas essas considera=es podemos a irmar ue os princ+piosundamentais de contabilidade so aplic veis a todos os ramos da

    contabilidade, inclusive o da contabilidade pblica, haja vista ue essesprinc+pios representam o verdadeiro ncleo central da doutrina cont bil.

    orroborando com esse entendimento, observe o ue estabelece a*ortaria onjunta 8*5/N6:# nM. ), de (C de a"osto de )((B, ueaprova a ?T edio do 8anual de *rocedimentos da 2eceita *blica$

    RECONHECIMENTO DA RECEITA; 0U a aplicao dos *rinc+pios Kundamentais de ontabilidade parareconhecimento da variao ocorrida no patrimPnio, por meio do re"istro dodireito a receber no momento da ocorrHncia do ato "erador, antes dae etivao do correspondente in"resso de disponibilidades1.

    0%l m dos *rinc+pios Kundamentais de ontabilidade, a ontabilidade *blicadeve se"uir o disposto nas normas de Direito Kinanceiro, em especial, na 'einM ?.>)(NA?, ue instituiu um re"ime cont bil misto para receitas e despesasorament rias no seu arti"o >@1.

    on orme mencionada acima, atualmente os princ+pios so denominadosapenas de 0princ+pios de contabilidade1.

    /rande parte dos princ+pios orament rios ou princ+pios aplic veis Icontabilidade pblica est prevista em normas F onstituio Kederal -

    K, 'ei nM ?.>)(NA?, 'ei de 2esponsabilidade Kiscal - '2K, 2esoluo doK , etc.G. 9ntretanto, al"uns dos princ+pios orament rios ue sero

    abordados neste estudo so apenas doutrin rios, por m, visitambastantes as provas de concursos pblicos.

    8uitos princ+pios previstos em normas esto impl+citos, a exemplo doprinc+pio da programao inserido no conte$to da *+ , no ual imp=e aopoder pblico a realiEao de despesas de orma pro"ramada,compatibiliEando com os in"ressos de receitas.

    %5 %/6 1 3,?/ %5 %= / 38> %5 " 8?@ 5 8%3, * " 4 4 B*" 8 % se"uir, iremos dissertar detalhadamenteacerca dos princ+pios orament rios, chamando a ateno dos tOpicosmais importantes para ins de concurso. %bordaremos tanto os

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    princ+pios previstos em normas le"ais uanto os reconhecidos peladoutrina.

    2. PRINCPIO DA LE)ALIDADE

    9sse princ+pio diE respeito Is limita=es ao poder de tributar do 9stado.%tende a re"ra estabelecida no inciso 33 do art. @M da K, ondemenciona ue 0ningu m ser obrigado a .a er ou dei$ar de .a er algumacoisa seno em virtude de lei /princpio da reserva legal0&

    5 princ+pio da le"alidade orienta a estruturao do sistemaorament rio. 9m uno desse princ+pio, o planejamento e o oramentoso realiEados atrav s de leis F**%, 'D5 e '5%G. Quando o oramento aprovado pelo *oder 'e"islativo h "arantia de ue todos os atosrelacionados aos interesses da sociedade, em especial, a arrecadao dereceitas e a execuo de despesas, devam passar pelo exame e pelaaprovao do parlamento, verdadeiros representantes do povo.

    9sse princ+pio visa a combater as arbitrariedades emanadas do poderpblico. 6omente por meio de normas le"ais podem ser criadasobri"a=es aos indiv+duos. %ssim, ica "arantido ao povo ue todos osatos relacionados aos interesses da sociedade devem passar pelo examee pela aprovao do parlamento F'e"islativoG

    %tendendo a esse princ+pio, todos os instrumentos de planejamento daadministrao pblica F**%, 'D5 e '5%G so preparados eencaminhados, pelo *oder 9xecutivo, ao 'e"islativo, para ins dediscusso e aprovao por este, cabendo ainda ao *arlamento iscaliEara execuo dos oramentos.

    oi cobrado em concurso!F96%KN8*5/ L %nalista de *lanejamento e 5ramentoG De acordo comos princ+pios orament rios, identi i ue o princ+pio ue est inserido nosdispositivos constitucionais, orientando a construo do sistemaorament rio em sintonia com o planejamento e pro"ramao do poderpblico e "arantindo ue todos os atos relacionados aos interesses dasociedade devem passar pelo exame e pela aprovao do parlamento.aG princ+pio da periodicidadebG princ+pio da exclusividadecG princ+pio da universalidadedG princ+pio da unidadeeG princ+pio da le"alidade

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    R 5%"=6$%9ssa uesto o"e do campo espec+ ico e exi"e um amplo conhecimento

    acerca do elo entre planejamento F**%G e oramento F'5%G e a suaaprovao pelo le"islativo, garantindo %ue todos os atos relacionadosaos interesses da sociedade devem passar pelo e$ame e pela aprovaodo parlamento .5 comando da uesto se re ere ao princ+pio da le"alidade, onde osprojetos de leis dos instrumentos de planejamento F**%, 'D5 e '5%Gdevem ser analisados e aprovados pelo 'e"islativo, sancionadas pelo9xecutivo e trans ormados em lei para vi"er pelo per+odo de um anoF'5% e 'D5G e por uatro anos o **%.'e"islativo o *oder ue possui competHncia constitucional para darle"itimidade Is leis orament rias e, em conse VHncia, os atos relativosa despesas emanados de todos os *oderes.5po 9.

    *rinc+pios orament rios da unidade, universalidade e anualidade$

    9sses princ+pios esto previstos de orma expl+cita na 'ei nM. ?.>)(NA?,na ual estabelece claramente ue$ 0 A *ei de Oramento conter adiscriminao da receita e despesa, de .orma a evidenciar a polticaecon)mico-.inanceira e o programa de trabal1o do 2overno, obedecidosos princpios da unidade , universalidade e anualidade Fart. )M da

    'ei nM ?.>)(NA?G.Seremos em se"uida estes trHs princ+pios elencados na norma citada.

    . PRINCPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE

    9ste princ+pio in orma ue todas as receitas e despesas daadministrao pblica dos Or"os e entidades inte"rantes dosoramentos iscal e da se"uridade social devem estar contidas emapenas um sO 0documento1 denominado de lei orament ria. %ssim,cada 9nte da Kederao F&nio, 9stadosNDK e 8unic+piosG dentre de suade sua autonomia constitucional, deve elaborar e aprovar uma nica leiorament ria.

    Quanto Is receitas, correlaciona-se com o princ+pio da unidade de caixada &nio, posto ue as disponibilidades de caixa da &nio devam seracolhidas em um nico caixa, ou seja, no Wanco entral do Wrasil Fart.M, da KG.:anto a doutrina uanto a 'ei ?.>)(NA? h tempos mencionam acercadeste princ+pio. % doutrina, anterior I 'ei ?.>)(NA?. *or m, mesmodepois ue a 'ei ?.>)(NA? estabeleceu como obri"atOrio a aplicao

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    deste princ+pio orament rio ele ainda no oi e etivamente aplicado napr tica. 3sto por ue ainda existiam os oramentos das estatais e o

    oramento monet rio do Wanco entral.6O depois da KNCC ue este princ+pio oi e etivamente implementadode ato e de direto haja vista ue esta constituio aboliu ual uer tipode oramento paralelo na &nio, estadosNDK e 8unic+pios.

    P/ @ 5$% " 7 " 4% / 38> %:%rt. )M da 'ei nM. ?.>)(NA?. 0 A *ei de Oramento conter adiscriminao da receita e despesa, de .orma a evidenciar a polticaecon)mico-.inanceira e o programa de trabal1o do 2overno, obedecidosos princpios da unidade , universalidade e anualidade &

    9m con ormidade com esse princ+pio no deve haver oramentosparalelos. %s propostas orament rias de todos os Or"os e *oderesdevem estar contidas numa sO lei orament ria, mesmo considerando aindependHncia dos *oderes ou a autonomia administrativa, orament riae inanceira dos Or"os.E# 1 "%: os *oderes 'e"islativo, Xudici rio e ainda o 8inist rio *blicopossuem independHncia orament ria e inanceira, por m, mesmoassim devem elaborar e encaminhar suas propostas orament rias ao9xecutivo, nos praEos estabelecidos na 'D5, para ue este realiEe a

    consolidao e encaminhe ao 'e"islativo um nico projeto de lei deoramento F*'5%G.

    I3 # 5,938 4 %/6 1 3,%5 / " "%5& 5s oramentos paralelosoram extintos. *or exemplo, antes da KNCC, o Wanco entral do Wrasil

    F%utar uia especialG elaborava sua proposta orament ria denominadade oramento monetrio e a encaminhava ao 9xecutivo uea uiescendo, aprovava por Decreto.

    %s Kunda=es e as outras %utar uias adotavam esse mesmoprocedimento.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L : DKN)(

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    tornando-se obri"atOrio, por m, na pr tica no e etivamenteimplementado nessa data F< A?G. *ortanto, uanto a aplicao pr tica

    este princ+pio sO vem sendo observado a partir da KNCC. 922%D5.

    P/ 38> % 4 =3 4 4 %5 %/6 1 3,%5 / @ 5,%5 3 CF:5 @M do art. )(NA?, mas sim, corrobora uando menciona a rase$ A leioramentria anual compreender Fart. % 4 totalidade , posto ue a totalidade dos Or"os estinserida na mesma lei de oramento e ainda com undamento naconsolidao, pela &nio, dos oramentos dos diversos Or"os e *oderesde orma ue permita ao governo e 3 sociedade, uma viso de conjuntodas .inanas pblicas&

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    Koi a doutrina ue tratou de reconceituar o princ+pio da unidade de

    orma ue abran"esse as novas situa=es, ou seja, considerar sua maiorabran"Hncia.

    6ur"iu, ento, % / 38> % 4 ,%, " 4 4, ue possibilita a coexistHnciade mltiplos oramentos ue, entretanto, devem ser consolidados peloOr"o central de planejamento e oramento, no caso da &nio, a6ecretaria de 5ramento Kederal- 65K.

    % onstituio de < CC deixou bem mais cristalina esta uesto aoprecisar a composio do oramento anual subdividido em$

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    incorporando-os ao oramento anual, a doutrina passou a denominar oprinc+pio da unidade de :5:%'3D%D9.

    on orme determinao constitucional os planos e pro"ramas nacionais,re"ionais e setoriais devem estar em consonncia com o planoplurianual e apreciados pelo on"resso #acional.Diante dessa re"ra constitucional o *oder pblico deve consolidar essesplanos em um nico documento F'5%G.

    A, 36$%& 5 "abarito preliminar apresentou esse item como 92:5.*or m, apresentei proposta de recurso aos alunos do *onto dos

    oncursos por ue o comando da uesto menciona$ O princpio daunidade oramentria, mais recentemente, .oi relativamente esva iado,

    passando-se a admitir a e$ist4ncia de oramentos setoriais, %ue, a.inal, podem ser consolidados em um nico documento %ue permita a visogeral do conjunto das .inanas pblicas .9ntendo ue o verbo *5D98 oi empre"ado e uivocadamente, hajavista ue o poder pblico DEVE consolidar em um nico documento osplanos supramencionados.KeliEmente a banca considerou o recurso e 3="%= % , 1.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L #* G % 'ei nM. ?.>)(N< A? determinou ue a 'ei de5ramento compreendesse todas as receitas, inclusive as opera=es de

    cr dito autoriEadas em lei. 9sse dispositivo incorpora o princ+pio daunidade na le"islao orament ria brasileira.

    R 5%"=6$%5 enunciado re ere-se ao princ+pio da universalidade Ftodas as receitas edespesas devem constar na '5%G. A, 36$%& 9sse princ+pioFuniversalidadeG no pode ser con undido com o da =3 4 4 , no ual aspropostas de todos os poderes e dos diversos Or"os iro aEer parte deuma nica pea orament ria a ser discutida e votada pelo 'e"islativo.9rrado.

    . PRINCPIO DA UNIVERSALIDADE

    5 princ+pio da universalidade le"al e consta diretamente no art. )M da'ei nM. ?.>)(NA? da se"uinte orma$

    0 A *ei de Oramento conter a discriminao da receita e despesa, de .orma aevidenciar a poltica econ)mico-.inanceira e o programa de trabal1o do2overno, obedecidos os princpios da unidade , universalidade eanualidade &3ndiretamente a onstituio Kederal corrobora com o princ+pio dauniversalidade ao estabelecer no @M do art.

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    A lei oramentria anual compreender"5 - o oramento .iscal re.erente aos (oderes da 6nio, seus .undos,

    7rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive.unda8es institudas e mantidas pelo (oder (blico955 - o oramento de investimento das empresas em %ue a 6nio, diretaou indiretamente, deten1a a maioria do capital social com direito avoto9555 - o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidadese 7rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bemcomo os .undos e .unda8es institudos e mantidos pelo (oder (blico&9sse enunciado constitucional estabelece indiretamente ue todas asreceitas e despesas dos Or"os e entidades inte"rantes dos oramentos

    iscal e da se"uridade social devem constar na '5%. 3sso por ue taisoramentos so compostos de receitas e despesas.

    5 art. AM da 'ei ?.>)(NA? tamb m versa acerca do princ+pio emre erHncia ao estabelecer ue todas as receitas e despesas devamconstar na lei de oramento pelos seus totais, vedadas uais uerdedu=es.

    Ateno! % parte inal do arti"o AM em comento, ao mencionar$ pelosseus totais, vedadas %uais%uer dedu8es , doutrinariamente denomina-se de princpio do oramento bruto , onde todas as receitas e despesadevem constar na '5% pelos seus totais, vedando-se ual uer deduo.% '2K tamb m se reporta ao princ+pio da universalidade ao estabelecerem seu art. @M, incisos 3 e 33 ue$

    Art& : o O projeto de lei oramentria anual, elaborado de .ormacompatvel com o plano plurianual, com a lei de diretri esoramentrias e com as normas desta *ei 'omplementar"5 - conter, em ane$o, demonstrativo da compatibilidade da

    programao dos oramentos com os objetivos e metas constantes dodocumento de %ue trata o ; < o do art& = o9

    55 - ser acompan1ado do documento a %ue se re.ere o ; >o

    do art& :da 'onstituio, bem como das medidas de compensao a rennciasde receita e ao aumento de despesas obrigat7rias de cartercontinuado9

    Art& :?' - ; >@ - O projeto de lei oramentria ser acompan1adode demonstrativo regionali ado do e.eito, sobre as receitas e despesas,decorrente de isen8es, anistias, remiss8es, subsdios e bene.cios denature a .inanceira, tributria e creditcia&% re"ra da '2K determinando ue o poder pblico in orme I sociedadeatrav s de demonstrativo re"ionaliEado do e eitoNimpacto econPmico

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    nas contas pblicas em virtude das isen8es, anistias, remiss8es,subsdios e bene.cios de nature a .inanceira, tributria e creditcia,

    re.ora %ue todas as receitas e despesas devem ser evidenciadas na*OA, inclusive as %ue dei$aro de ser arrecadadas em .uno dosbene.cios .iscais&

    *ortanto, em con ormidade com o princ+pio da S926%'3D%D9, na leiorament ria anual devem constar todas as receitas previstas paraserem arrecadadas no ano se"uinte e as despesas ixadas para asdemandas do exerc+cio inanceiro subse Vente.% re erHnciaano seguinte por ue o oramento elaborado em umano e executado em outro, ou seja, o oramento elaborado em R( serexecutado em R((.((( %mortiEao da d+vida ?((.(((T%, " '. 00.000 T%, " '. 00.000

    ontinuando a nossa situao hipot tica pode-se observar ue houveomisso de receitas pelo 9stado R. % omisso re ere-se aos [@((.(((milh=es das %utar uias e Kunda=es ue no oram inseridos na '5%.% no incluso de todas as receitas do 9stado na proposta orament riacontraria o princ+pio orament rio da universalidade , ou seja, dentro douniverso poss+vel de receitas e despesas do estado nada pode ser

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    exclu+do da lei de oramento por ue u"iria ao controle do 'e"islativo ede outros Or"os de iscaliEao.

    % omisso de receitas tem como contrapartida a no incluso dedespesas pelo mesmo valor. % conse VHncia um oramento malelaborado e, em tese, menos servios prestados I sociedade. Di"o 0emtese1 por ue durante a tramitao da '5% no 'e"islativo, este poderealiEar corre=es de erros e omiss=es Fart. M, 333, al+nea 0a1G.

    % proposta orament ria deveria ter sido elaborada assim$RECEITAS PREVISTAS DESPESAS FIXADAS2eceita de impostos

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    % rase" todas as receitas e todas as despesas dos poderes, .undos,7rgos e das entidades da administrao pblica direta e indireta devem

    estar includos no oramento anual geral re ere-se ao princ+pio dauniversalidade. 922%D5.

    /' S( B (rocurador Cinist rio (blico?D'6?0 m consonEncia com o princpio da universalidade, a previso das receitas e a .i$ao dasdespesas so sempre re.erentes a um perodo limitado de tempo&

    5 enunciado acima re ere-se ao princ+pio da anualidade, em ue asreceitas e despesas sero estabelecidas para o per+odo de um ano. % leiorament ria para ser executada no per+odo de um ano. 9ssa previso

    le"al e est inserida na constituio ederal, em especial, nospar "ra os @M e CM, do arti"o

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    9ntretanto, veri icou-se ue este investimento no estava previsto no**%. C%38"=5$%: esta obra no poder ser iniciada. *ara ue esta obra

    seja implementada haver necessidade de ue o 9xecutivo envie, ao'e"islativo, projeto de lei autoriEando sua incluso na '5%.

    5bserve a literalidade do comando constitucional Fart.

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    9ste princ+pio limita o contedo da lei orament ria, restrin"indo ole"islador, impedindo ue nela se incluam normas pertencentes a outros

    campos jur+dicos, como orma de se tirar proveito de um processole"islativo mais r pido, especial.

    9m outras palavras, o princ+pio da exclusividade, tamb m denominadode *&29\% orament ria estabelece ue a lei orament ria anual nocontenha dispositivos estranhos I ixao da despesa e previso dareceita, ressalvadas a autoriEao para a abertura de cr ditossuplementares e contratao de opera8es de cr dito , ainda %ue porantecipao da receita .

    As denominadas matrias estranhas ao oramento so mais conhecidas comocaudas oramentrias. Isso porque os governos aproveitavam as leisoramentrias para incluir matrias estranhas ao oramento e conseguiraprovao do Legislativo, s vezes ou quase sempre tais matrias passavamdespercebidas.

    P/ @ 5$% " 7 " 4% / 38> %:I1 %/, 3, & 9sse princ+pio possui prest+"io constitucional e estconsa"rado no CM do art.

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    P%/ = =,%/ K 6$% 7 3 / 8 9xistem duas possibilidades deabertura de cr ditos suplementares durante a execuo do oramento$

    ' . %s autoriEadas na '5%, pelo 'e"islativo, at determinadopercentual. E# 1 "%: at )(] do respectivo valor do subt+tulo dedeterminados tipos de despesa. 5 5=*,>,="% o menor n+vel decate"oria de pro"ramao da despesa, sendo utiliEado, especialmente,para especi icar a localiEao +sica da ao, ou seja, a localidade do"asto.2 . Depois de es"otados os cr ditos autoriEados na '5% o 9xecutivopoder continuar realiEando abertura de cr dito suplementar, por m,desde ue autoriEados pelo 'e"islativo. #este caso o 9xecutivo solicitaao 'e"islativo a abertura dos cr ditos necess rios atrav s de projeto delei espec+ ica.

    %ssim sendo, a autoriEao 0"en rica1 a uela realiEada na prOpria '5%e a autoriEao espec+ ica, em lei espec+ ica.P%/ = " 5 8>! 8 U por ue para cada esp cie de cr dito adicionaldeve ser enviado um projeto de lei. E# 1 "%: um projeto de lei parasolicitar cr dito especial, outro para cr dito suplementar, etc.

    %baixo citaremos as mat rias ue podem ser inseridas FautoriEadasG na'5% e ue no a etam o princ+pio da exclusividade$Y %utoriEao para a abertura de cr dito adicional suplementarZY ontratao de ual uer operao de cr ditoZY ontratao de opera=es de cr dito por antecipao da receitaorament ria L %25.

    C= 4 4%& r dito adicional o "Hnero e suas esp cies so$suplementar, especial e extraordin rio. % KNCC autoriEa ue sejainclu+da na '5% FautoriEao le"islativaG somente a abertura da esp ciede cr dito adicional, o 6&*'989#:%2.

    9ssas ressalvas acima esto ixadas na prOpria onstituio Kederal,portanto, somente ela pode excepcionar, podendo inclusive atrav s deemendas I constituio.

    2epito! 9ssa proibio evita ue o he e do *oder 9xecutivo, aoencaminhar o projeto de lei de oramento, aproveite a oportunidade einclua outras mat rias ue no sejam orament rias. 3sso era muitocomum em passado recente e oram denominadas de caudasoramentrias .

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    E# 1 "%: %ntes dessa proibio constitucional o *residente da2epblica aproveitava a oportunidade e, no momento da elaborao do

    *rojeto de 'ei da '5%, inseria mat ria tribut ria ou re"ulamentavaatividade dos 6ervidores *blicos Fobri"a=es, direitos e deveresG.

    9m princ+pio a lei orament ria deve tratar somente de mat riare erente I previso de receitas e I ixao de despesas, entretanto, a

    K permite ue outras mat rias ue tenham relao de pertinHnciasejam inclu+das na '5%, haja vista ue "uardam consonncia com ooramento.

    9xplicando melhor as exce=es acima$A=,%/ K 6$% / * /,=/ 4 8/ 4 ,% 4 8 %3 " 5= " 1 3, /:

    r dito adicional o "Hnero e suas esp cies so trHs$S= " 1 3, / 5 E5 8 5 E#,/ %/4 3?/ %5.*ortanto, se a onstituio autoriEa somente a autoriEao para aabertura de cr dito suplementar, contr rio sensu, a K veda aautoriEao para a abertura de cr ditos 5 8 5 ou #,/ %/4 3?/ %5 na prOpria '5%. 9ssa autoriEao competHncia con erida ao'e"islativo.

    % autoriEao para a abertura de cr ditos adicionais na '5% inconstitucional, haja vista ue a K autoriEa somente a 5 88/ 4 ,% 5= " 1 3, /./eralmente a solicitao do 9xecutivo para a abertura de cr ditosuplementar est limitada a determinado percentual de subt+tulo dedeterminadas despesas.I1 %/, 3, & 5 percentual solicitado pelo 9xecutivo poder ser alteradoou at mesmo ser totalmente recusado pelo 'e"islativo.

    :amb m, no existe norma determinando ue o percentual deva sercom base na receita ou na despesa, entretanto, tenho observado ue asautoriEa=es, pelo menos em n+vel Kederal F&nioG, tem sido com baseem subt+tulo de despesa.

    A, 36$%& 9ssa explicao acima importante por ue existem muitas 0pe"adinhas1 em concursos acerca desse assunto.

    bserve esta questo!F 96*9 L % 9N: &G onsidere a se"uinte situao hipot tica. &mpre eito municipal encaminhou projeto de lei orament ria I mara

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    8unicipal. #o projeto, consta dispositivo ue autoriEa o *oder 9xecutivoa abrir cr ditos adicionais at o correspondente a )(] da despesa total

    autoriEada. #essa situao, a solicitao do pre eito municipal temamparo le"al, podendo a mara 8unicipal, entretanto, autoriEar outropercentual ou mesmo rejeitar o dispositivo.

    O34 # 5, //% 3% 8%1 34% 4 = 5,$%6implesmente na rase 0cr ditos adicionais1. %o encaminhar o projeto delei orament ria o *re eito inseriu dispositivo ue autoriEava a aberturade cr dito adicional at o correspondente a )(] da despesa totalautoriEada. % K permite somente a autoriEao para a abertura decr dito adicional suplementar. %penas essa esp cie de cr dito adicional!

    on orme mencionado, le"almente no existe parmetro, entretanto,entendo ue dever ser a receita e no a despesa. *oderia ser

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    Xudici rio, 8inist rio *blico, :ribunais de ontas etc.G realiEem taisopera=es.

    C%3,/ , 6$% 4 % / 6 5 4 8/ 4 ,% %/ 3, 8 6$% 4 / 8 ,%/6 1 3,?/ ARO: 9sse tipo de empr stimo e uma esp cie do "Hnero 0opera=es decr dito1. 9ssa operao , em realidade, um adiantamento de receitas aser captada em institui=es inanceiras e ue pode ser prevista na leiorament ria. 2ealiEa-se "eralmente uando o "overno no possuidinheiro em caixa su iciente para pa"amento de determinadas despesas,ou seja, objetiva cobrir insu iciHncia de caixa durante o exerc+cio

    inanceiro.

    %s antecipa=es de receitas orament rias devem atender a todas asnormas relativas Is opera=es de cr dito constantes do art. >) da '2K ase"uir descritas$

    I1 %5 6 5 / " K 6$% 4 ARO:Y 2ealiEar-se- somente a partir do d cimo dia do in+cio do exerc+cio

    inanceiroZY Dever ser li uidada, com juros e outros encar"os incidentes, at odia deE de deEembro de cada anoZY #o ser autoriEada se orem cobrados outros encar"os ue no ataxa de juros da operao, obri"atoriamente pre ixada ou indexada Itaxa b sica inanceira, ou I ue vier a esta substituirZY 9st limitado a 4 R 8 , C%// 3, L> = 4 A3= " do 9nteKederado L 2esoluo nM. ?> do 6enado Kederal.

    5bserve a le"islao supramencionada$%rt. %5 5 / 7/ 5 / 5 ARO5 5$% 4 ! / 3, 5&%s opera=es de cr dito por antecipao da receita realiEadas por9stados ou 8unic+pios sero e etuadas mediante abertura de cr dito

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    junto I instituio inanceira vencedora em processo competitivoeletrPnico promovido pelo Wanco entral do Wrasil. U uma esp cie de

    pre"o na orma eletrPnico.5 Wanco entral do Wrasil dever manter sistema de acompanhamento econtrole do saldo do cr dito aberto e, no caso de inobservncia doslimites aplicar as san=es cab+veis I instituio credora.

    %ssim, o princ+pio da exclusividade admite somente as exce=es acimaabordadas e essas so excepcionadas pela prOpria onstituio Kederal.

    . PRINCPIO DO ORAMENTO QRUTO

    9ste princ+pio estabelece ue as receitas e despesas devam serdemonstradas na '5% pelos seus @ "%/ 5 ,%, 5, isto , sem dedu=esou compensa=es.E# 1 "%$ a proposta orament ria da &nio deve ser apresentada semas dedu=es dos recursos a serem trans eridos aos undos departicipao dos estados e munic+pios.

    5 princ+pio do oramento bruto est previsto na parte inal do art. AM da'ei nM ?.>)(NA?. 9sse arti"o consa"ra dois princ+pios, a primeira partese re ere ao princ+pio da universalidade, e a se"unda, o do oramentobruto.

    5 art. AM estabelece ue todas as receitas e despesa constaro da 'ei de5ramento pelos seus totais, vedadas uais uer dedu=es.

    5 crit rio "eral utiliEado para re"istro da receita orament ria o doin"resso de disponibilidades.

    9ntendemos ue s dedu=es da receita orament ria prevista no 8 %6*no a etam o princ+pio do oramento bruto.

    #o mbito da administrao pblica, a deduo de receita orament ria utiliEada nas se"uintes situa=es, entre outras$

    - 2ecursos ue o ente tenha a competHncia de arrecadar, mas uepertencem a outro ente, de acordo com a lei vi"ente Fse no houver apreviso como despesaGZ e- 2estituio de tributos recebidos a maior ou indevidamente.6e a receita arrecadada possuir parcelas destinadas a outros entesFrepartio tribut riaG, a trans erHncia poder ser re"istrada como

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    deduo de receita ou como despesa orament ria, de acordo com ale"islao em vi"or.

    6e houver parcelas a serem restitu+das, em re"ra, esses atos 3$% devem ser tratados como despesa orament ria, mas como deduo dereceita orament ria, pois correspondem a recursos arrecadados ueno pertencem I entidade pblica e no so aplic veis em pro"ramas ea=es "overnamentais sob a responsabilidade do ente arrecadador, nonecessitando, portanto, de autoriEao orament ria para a suaexecuo.

    A, 36$%& #o con undir o princ+pio do oramento bruto com o princ+pioda universalidade.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9N8*& - %nalista de 5ramento L )(( bilh=es3mposto sobre *rodutos 3ndustrialiEados L 3*3 )( bilh=es:otal @( bilh=es

    *rocedendo-se con orme apresentado acima, ou seja, sem a inclusoFdeduEindoG do 3mposto de 2enda a parcela a ser trans erida aos

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    estados e munic+pios, a in ormao no estaria ade uada, haja vista aomisso de receitas.

    9sse procedimento estaria em desacordo com o princ+pio do oramentobruto. *ortanto, o correto seria evidenciar na proposta orament ria aarrecadao bruta e o valor a ser trans erido aos estados e munic+pios.

    *roposta orament ria apresentada de acordo com o princ+pio dooramento bruto$29 93:%6 S%'52 [3mposto de 2enda L pessoa +sicaNjur+dica B( bilh=es3mposto sobre *rodutos 3ndustrialiEados L 3*3 )( bilh=esF-G K*9NK*8 L Dedu=es da receita F?( bilh=esG:otal @( bilh=es

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L ontador - %"Hncia de De esa %"ropecu ria do 9stado do*ar G 5 princ+pio do oramento bruto determina ue todas as parcelasda receita e da despesa devem aparecer no oramento em seus valoresbrutos, sem ual uer tipo de deduo. 9ssa re"ra objetiva impedir aincluso, no oramento, de importncias l+ uidas, isto , a inclusoapenas do saldo positivo ou ne"ativo resultante do con ronto entre asreceitas e as despesas de determinado servio pblico.

    R 5%"=6$%9ssa uesto muito importante para ue o leitor no con unda oprinc+pio do oramento bruto com o princ+pio da universalidade.

    KiEemos uesto de apresentar exemplos para os dois princ+pios. *oravor, para ins de concurso no con unda e procure entender o ue

    vem sendo cobrado em concurso.9sta opo est con orme o princ+pio do oramento bruto previsto noart. AM da 'ei nM ?.>)(NA?. 92:5.

    Mais uma questo!F 96*9 L ontador - :922% %*G 5 princ+pio do oramento bruto observado na lei orament ria uando esta compreende todas asdespesas e receitas, inclusive as de opera=es de cr dito autoriEadas emlei.

    R 5%"=6$%5bserve atentamente ue o enunciado da uesto re ere-se ao princ+pioda universalidade tentando con undir o candidato com o princ+pio dooramento bruto. 922%D5.

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    . PRINCPIO DO E

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    de oramento, em uno da natural celeridade de sua tramitao nole"islativo, seja utiliEada como meio de aprovao de mat rias ue nada

    tenham a ver com uest=es inanceiras.R 5%"=6$%5 enunciado da uesto nada tem a ver com o princ+pio do e uilibro,trata-se, em realidade, do princ+pio da exclusividade, onde estabelece

    ue na '5% no poder tratar de mat rias estranhas ao oramento.922%D5.

    . PRINCPIO DA NO-AFETAO OU NO-VINCULAO DARECEITA

    9ste princ+pio decorre da previso constitucional contida no art. % 3 CF :%rt. AB. 6o vedados$----------------a vinculao de receita de impostos a 7rgo, .undo ou despesa, ressalvadas arepartio do produto da arrecadao dos impostos a %ue se re.erem os arts&

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    Fimpostos, taxas, contribui=es de melhoria e contribui=es sociais eeconPmicasG a determinados investimentos, con orme demonstrado no

    uadro abaixo.I1 %/, 3, & 6omente a onstituio Kederal pode excepcionar aaplicao desse princ+pio relativamente aos 1 %5,%5. %ssim, no permitida a sua ampliao mediante uais uer outros instrumentosnormativos, a exemplo de uma lei ordin ria ou complementar.

    9ntretanto, uma lei ordin ria ou complementar poder vincular receitasa determinadas despesas, desde ue no seja de impostos, ou seja,receitas provenientes de taxas, contribui=es, etc.

    &ma lei ordin ria ou complementar poder vincular receitas adeterminadas despesas, desde ue no seja de impostos.

    %s ressalvas a esse princ+pio, previstas na prOpria K so$

    ' R 8 , 5 4 impostos = %4 1 5 / @ 38=" 4 5 8%3!%/1 CF:

    Kundo de participao dos munic+pios L K*8 L art.

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    2 V 38=" 6$% 4 / 8 , 4 tributos W 1 %5,%5 , # 58%3,/ *= 6 5 5%8 5 8%3,/ *= 6 5 4 1 " %/ ,8. :

    2ecursos destinados a pro"rama de apoio I incluso e promoo social,extensivos somente a 9stados e ao Distrito Kederal L at cinco d cimospor cento de sua receita tribut ria l+ uida Fart. )(?, par "ra o nico L9 ?)N(>G. A, 36$%& 9sta re"ra uma aculdade dos estados. %tcinco d cimos por cento de sua receita tribut ria l+ uida, vedada aaplicao desses recursos no pa"amento de$ aG despesas com pessoal eencar"os sociaisZ bG servio da d+vidaZ cG ual uer outra despesacorrente no vinculada diretamente aos investimentos ou a=esapoiados.2ecursos destinados ao undo estadual de omento I cultura, para o

    inanciamento de pro"ramas e projetos culturais, extensivos somente a9stados e o Distrito Kederal L at cinco d cimos por cento de sua/ 8 , ,/ *=,?/ l+ uida Fart. )G. 2ecursos destinados I se"uridade social L contribui=es sociais.%rt.< @, 3, 0a1 e 33 da K.

    A, 36$%& 5bserve ue no primeiro caso a vedao re ere-se a38*56:56, no se"undo, :23W&:56.

    %inda existem diversas receitas ue possuem vincula=esorament rias, a exemplo$2eceitas de capital, alienao de bens L vinculada a preservao dopatrimPnio pblicoZ

    2eceita de undos de previdHncia - destinadas a pa"amento debene +cios previdenci riosZ

    % 'ei nM

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    *ortanto, os recursos le"almente vinculados I inalidade espec+ icadevero ser utiliEados exclusivamente para atender ao objeto de sua

    vinculao, mesmo ue em exerc+cio inanceiro diverso da uele em uee etivamente ocorreu o in"resso.

    E# 1 "%: 6uponha-se ue um 8unic+pio tenha recebido, em 0R, estabeleceu trHsexce=es al m das ori"inalmente previstas na K. *ortanto, as emendasconstitucionais podem estabelecer vinculao de receitas de impostos etributos.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L 8XN%"ente de *ol+cia KederalG 5 princ+pio da no-vinculaodas receitas de impostos pode aceitar novas exce=es desde ue hajaalterao no texto constitucional.

    R 5%"=6$%

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    K cil essa_ 9menda constitucional pode acrescentar exce=es I re"raue veda a vinculao de receitas.

    erto.'0. PRINCPIO DA ESPECIFICAO OU ESPECIALIYAOWDISCRIMINAO DA DESPESA

    :rata-se de um princ+pio orament rio cl ssico, de car ter ormal,conhecido tamb m por princ+pio da discriminao, se"undo o ual areceita e a despesa pblicas devem constar do oramento com umraEo vel n+vel de especi icao ou detalhamento.

    U mais uma das re"ras cl ssicas dispostas com a inalidade de apoiar otrabalho iscaliEador. De acordo com esse princ+pio, as receitas e asdespesas devem aparecer no oramento de maneira discriminada, de tal

    orma ue a sociedade possa conhecer, pormenoriEadamente, a ori"emdos recursos e sua aplicao.

    % observao deste princ+pio possibilita a inibio de autoriEa=es"en ricas ue deem ao 9xecutivo demasiada lexibilidade e arb+trio napro"ramao da despesa.

    9sse princ+pio imp=e a classi icao e desi"nao dos itens ue devem

    constar na '5%.9ssa re"ra op=e-se I incluso de @ "%/ 5 7"%* 5, de orma "en rica,ou seja, cr ditos ilimitados e sem discriminao e ainda, o in+cio depro"ramas ou projetos no inclu+dos na '5% e a realiEao de despesasou assuno de obri"a=es ue excedam os cr ditos orament rios ouadicionais Fart.

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    O = 5$% %5 @ "%/ 5 7"%* 5 8 1 8 , 4%5 6o valores inclu+dosna '5% sem especi icao, ou seja, recursos sem destinao espec+ ica.

    O = 5 73 ! 8 8/ 4 ,%5 " 1 , 4%56o cr ditos orament riosdestinados a determinado pro"rama de trabalho sem limite de valor.E# 1 "%: construo do edi +cio sede da justia eleitoral, valor$ noestabelecido, os cr ditos sero liberados con orme sua necessidade.

    A, 36$%& #a lei orament ria anual poder conter determinadauantidade de recursos no especi icamente destinada a determinado

    Or"o, unidade orament ria, pro"rama ou cate"oria econPmica. 9ssare"ra constitui exceo ao princ+pio da especi icao.5s recursos Fdotao orament riaG sem destinao espec+ ica,excepcionados pela K, sero utiliEados para abertura de cr ditosadicionais, destinados I realiEao de determinados "astos.

    P%4 /> 1%5 8%35 4 / / 8%1% #8 6 5 % / 38> % 45 8 ! 8 6$%:

    %reserva de conting4ncia, prevista no art. < do Decreto-'ei nM )((NABe no arti"o @M, inciso 333 da '2KZ5s investimentos em re"ime de execuo especial, estabelecido no art.)( da 'ei nM ?.>)(NA?.

    9ssas duas exce=es acima so exemplos de dota=es "lobais uepodem ser inseridas na '5%.

    5 princ+pio da especialiEao abran"e os aspectos ualitativo uanto euantitativos dos cr ditos orament rios, vedando, assim, a concesso

    de cr ditos ilimitados.

    R 5=1 34%:9xce=es ao princ+pio da especi icao$

    3nvestimento em re"ime de execuo especial so os pro"ramas detrabalho ue, por sua natureEa, no possam ser realiEados de acordocom as normas "erais de execuo de despesas. 9xemplo$ Serbassecretas para pa"amento de in ormantes nos Or"os de se"uranapblica, %W3#, etc.

    2eserva de contin"Hncia Fart. < do Decreto-'ei nM )((NABGZ

    ` 3nvestimentos em re"ime de execuo especial Fart. )(, da 'ei nM?.>)( A? .

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    5 art. )> da 'ei nM ?.>)(NA?( determina ue o *oder executivo deverestabelecer um uadro de detalhamento das receitas e das despesas de

    capital. 9sse detalhamento da receita e da despesa desdobra aclassi icao da arrecadao e dos investimentos aprovados na leiorament ria.

    5 art. C o da '2K estabelece ue at trinta dias apOs a publicao dosoramentos, nos termos em ue dispuser a lei de diretriEesorament rias e observado o disposto na al+nea 0 c do inciso 3 do art.?o, o *oder 9xecutivo estabelecer a pro"ramao inanceira e ocrono"rama de execuo mensal de desembolso.

    9ssa norma se coaduna com o princ+pio da especi icao, ondeestabelece a publicao do crono"rama mensal de desembolso atrav sde Decreto, especi icando de orma pormenoriEada a despesa pblica.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L *rocurador 8inist rio *blicoN: &G 9m observncia aoprinc+pio da especi icao, ue comporta exce=es, o oramento nocont m dispositivo estranho I previso das receitas e I ixao dasdespesas.

    R 5%"=6$%

    on orme visto acima, o enunciado dessa uesto re ere-se ao princ+pioda exclusividade, no ual a K estabelece ue$ A lei oramentria anualno conter dispositivo estran1o 3 previso da receita e 3 .i$ao dadespesa, no se incluindo na proibio a autori ao para abertura decr ditos suplementares e contratao de opera8es de cr dito, ainda%ue por antecipao de receita, nos termos da lei . 5bserva-se ue o comando da uesto 0mistura1 o princ+pio daespeci icao com o da exclusividade. 922%D5.

    ''. PRINCPIO DA CLAREYA

    6e"undo este princ+pio a lei orament ria deve ser estruturada por meiode cate"orias e elementos ue acilitem sua compreenso at mesmopor pessoas ue no tenham conhecimento t cnico no campo das

    inanas pblicas, ou seja, o oramento no pode ser um documentoherm tico F echadoG, de di +cil interpretao pela sociedade.

    9m termos de clareEa, os oramentos brasileiros alcanaram not velpro"resso, especialmente apOs a implementao do oramento

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    pro"rama, no ual trouxe in orma=es undamentais relacionadas sun=es e pro"ramas de trabalho.

    ^ luE deste princ+pio o oramento deve ser expresso de orma clara,ordenada e completo. 5 seu entendimento, sempre ue poss+vel, devaser acess+vel I sociedade e no sO aos t cnicos ue o elaboram.9mbora di"a respeito ao car ter ormal, esse princ+pio tem "randeimportncia para tornar o oramento um instrumento e icaE e e icientede pol+ticas pblicas.

    5 entendimento do oramento pelo povo o torna um "randeinstrumento de comunicao e ter in luHncia em sua melhor e maisampla utiliEao e di uso. 6er tanto mais abran"ente uanto maior ora clareEa ue re letir, especialmente uando se trata de oramentoparticipativo.

    :em-se observado, na pr tica, ue poucas pessoas entendem alin"ua"em e os nmeros das leis orament rias, di icultandosobremaneira o exerc+cio da cidadania uantos aos aspectosorament rios e de iscaliEao.

    '2. PRINCPIO DA PUQLICIDADE

    U um dos princ+pios ue re"em a administrao pblica, ou seja, todosos atos e atos pblicos, em princ+pio devem ser acess+veis I sociedade,ressalvados a ueles ue comprometem a se"urana nacional. %publicidade aE-se atrav s do Pirio O.icial, ditais, jornais, etc& paraconhecimento do pblico em "eral e da produo de seus e eitos Le ic cia da norma.

    U a aplicao do princ+pio da publicidade da administrao pblicaprevisto no art. >B da K. 9sse princ+pio bastante di undido nos livrosde direito administrativo, portanto, dispensa maiores coment rios.

    5 princ+pio da publicidade torna obri"atOria a divul"ao de atos,contratos e outros instrumentos celebrados pela %dministrao *blicadireta, indireta ou indireta, para conhecimento, controle, in+cio e e ic ciade seus e eitos.

    % 'ei nM

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    %rt. )o 5s Or"os e as entidades do *oder 9xecutivo ederal asse"uraro,Is pessoas naturais e jur+dicas, o direito de acesso I in ormao, ue

    ser proporcionado mediante procedimentos objetivos e "eis, de ormatransparente, clara e em lin"ua"em de cil compreenso, observados osprinc+pios da administrao pblica e as diretriEes previstas na 'ei n o

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    pblico dos planos, oramentos e das leis de diretriEesorament riasZ

    ). %s presta=es de contas e o respectivo parecer pr vioZ>. 5 2elatOrio 2esumido da 9xecuo 5rament ria - 2295Z?. 5 2elatOrio de /esto Kiscal L 2/KZ@. %s vers=es simpli icadas dos 2295 e dos 2/KZA. 3ncentivo I participao popular e realiEao de audiHnciaspblicas, durante os processos de elaborao e discusso dos planos,lei de diretriEes orament rias e oramentosZB. 'iberao ao pleno conhecimento e acompanhamento da

    sociedade, 1 , 1 % / " , de in orma=es pormenoriEadas sobre aexecuo orament ria e inanceira, em meios eletrPnicos de acessopblico FacrescentadoGZC. %doo de sistema inte"rado de administrao inanceira econtrole, ue atenda a padro m+nimo de ualidade estabelecido pelo*oder 9xecutivo da &nio e ao disposto no art. ?C-% FacrescentadoGZ5s planosZ5s oramentosZ%s 'eis de DiretriEes 5rament riasZ

    5 art. ? da '2K determina ue as contas apresentadas pelo he e do*oder 9xecutivo icaro dispon+veis, durante todo o exerc+cio, norespectivo *oder 'e"islativo e no Or"o t cnico respons vel pela suaelaborao, para consulta e apreciao pelos cidados e institui=es dasociedade.Seri ica-se ue existem diversas re"ras ue "arantem a aplicao doprinc+pio da publicidade em mat ria orament ria ou de inanaspblicas.

    abe I sociedade o exerc+cio desse direito mediante o acesso Isin orma=es sobre a execuo das despesas, arrecadao de receitas eprestao de contas. %"ora, uesto de exerc+cio da cidadania, osinstrumentos esto I nossa disposio.

    %s 'D5s da &nio tem incorporado de initivamente o princ+pio dapublicidade I execuo orament ria.9xemplo$%rt. ?). % execuo orament ria e inanceira, no exerc+cio de )(

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    I pr via divul"ao na 3, /3 , , pelo concedente, dos crit rios dedistribuio dos recursos, levando em conta os indicadores sOcio-

    econPmicos da populao bene iciada pela respectiva pol+tica pblica.Konte$ 'D5 da &nio - )(

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    metas de resultados entre receitas e despesas e a obedi4ncia a limitese condi8es no %ue tange a renncia de receita, gerao de despesas

    com pessoal, da seguridade social e outras, dvidas consolidada emobiliria, opera8es de cr dito, inclusive por antecipao de receita,concesso de garantia e inscrio em +estos a (agar &

    5s instrumentos de planejamento destinados I arrecadao de receitasexecuo de despesas preconiEados pela '2K so os mesmos previstosna onstituio Kederal$ o *lano *lurianual - **%, a 'ei de DiretriEes5rament rias - 'D5 e a 'ei 5rament ria %nual - '5%.

    5 objetivo da '2K em relao ao princ+pio do planejamento re orar opapel da atividade de planejamento e, mais especi icamente, avinculao entre as atividades de planejamento e de execuo do "astopblico.

    :anto isso verdade ue a '2K preconiEa a preveno de riscos damesma orma ue a correo de desvios. 9stes devem estar presenteem todo o processo de planejamento.

    9xemplo dessa situao a adoo de mecanismos capaEes deneutraliEar o impacto de situa=es contin"entes, tais como a=es

    judiciais e outros eventos no corri ueiros. :ais eventualidades sero

    atendidas com a dotao orament ria denominada / 5 /@ 48%3, 37938 , cuja orma de utiliEao e montante, de inido com basena receita corrente l+ uida, sero estabelecidos na lei de diretriEesorament rias e inclu+da nos oramentos anuais de cada um dos entes

    ederados.

    5 planejamento "overnamental dever prever corre=es de desvios e aadoo de providHncias com vistas I eliminao dos atores ue lhestenham dado causa. 9m termos pr ticos, se a despesa de pessoal emdeterminado per+odo exceder os limites previstos na '2K, medidas serotomadas para ue esse elemento de "asto volte a situar-se nosrespectivos parmetros, atrav s das se"uintes medidas$2eduo em pelo menos @ 3, %/ 8 3,% das despesas com car"os emcomisso e un=es de con ianaZ9xonerao dos servidores no est veisZ6e as medidas acima no orem su icientes para asse"urar ocumprimento da determinao da '2K, o servidor est vel poder perdero car"o, desde ue ato normativo motivado de cada um dos *oderes

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    especi i ue a atividade uncional, o Or"o ou unidade administrativaobjeto da reduo de pessoal.

    5 art. o da '2K disp=e ue se veri icado, % ! 3 " 4 =1 * 1 5,/ ,ue a realiEao da receita poder no comportar o cumprimento das

    metas de resultado prim rio ou nominal estabelecidas no %nexo de8etas Kiscais, os *oderes e o 8inist rio *blico promovero, por atoprOprio e nos montantes necess rios, nos trinta dias subse%Qentes ,limitao de empenho e movimentao inanceira, se"undo os crit rios

    ixados pela lei de diretriEes orament rias.

    C= 4 4%& X ouvi muita "ente diEer ue este art. M est suspenso pelo6:K. 3sso no verdade! 5 ue est suspenso o >M deste arti"o.5bserve o ue prevH o >M do art. M$

    >o #o caso de os *oderes 'e"islativo e Xudici rio e o 8inist rio *blico nopromoverem a limitao no praEo estabelecido no caput , o *oder 9xecutivoautoriEado a limitar os valores inanceiros se"undo os crit rios ixados pela leide diretriEes orament rias. FSide %D3# ).)>C-@G*ortanto, o par "ra o suspenso pelo 6:K prevH ue caso os *oderes'e"islativo e Xudici rio e o 8inist rio *blico no promoverem alimitao no praEo estabelecido no caput , ica o *oder 9xecutivoautoriEado a limitar os valores inanceiros se"undo os crit rios ixadospela lei de diretriEes orament rias.

    I1 %/, 3, & % suspenso do par "ra o em comento oi motivada peloentendimento do 6:K de ue essa re"ra da '2K propu"na inter erHnciado 9xecutivo nos outros *oderes.

    A, 36$%& aso seja restabelecida a receita prevista, ainda ue parcial,a recomposio das dota=es cujos empenhos oram limitados dar-se-de !%/1 /% %/8 %3 " Is redu=es e etivadas.

    Foi cobrado em concurso!F 96*9 L % 9 L : &G % 'ei nM.

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    5 art. o da '2K estabelece ue se veri icado, ao inal de um bimestre,ue a realiEao da receita poder no comportar o cumprimento das

    metas de resultado prim rio ou nominal estabelecidas no %nexo de8etas Kiscais, os *oderes e o 8inist rio *blico promovero, por atoprOprio e nos montantes necess rios, nos trinta dias subse Ventes,limitao de empenho e movimentao inanceira, se"undo os crit rios

    ixados pela lei de diretriEes orament rias.

    5 < o desse mesmo arti"o prevH ue no caso de restabelecimento dareceita prevista, ainda ue parcial, a recomposio das dota=es cujosempenhos oram limitados dar-se- 4 !%/1 /% %/8 %3 " 5/ 4=6 5 ! , @ 4 5.9ssa re"ra responde per eitamente ao uestionamento do 96*9, ouseja, caso tenha havido limitao de empenho Flimitao de despesasG,em virtude de rustrao de receita Farrecadao in erior ao planejadoG,o restabelecimento da arrecadao de receitas importar na realiEaode despesas de orma proporcional Is redu=es e etivadas.3tem 92:5.

    ' . PRINCPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIOS PZQLICOS

    % observncia a esse p rinc+pio pela administrao pblica visa noprejudicar o atendimento I populao, uma veE ue os servios pblicos

    so essenciais ao exerc+cio da cidadania e no podem ser interrompidos.elso 2ibeiro Wastos Fin urso de direito administrativo, )T ed. L 6o

    *aulo$ 6araiva, < A, p.

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    *oder+amos citar como exemplo a 'D5 para )((A, lei nM.

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    5 princ+pio da impessoalidade est de initivamente incorporado Ismat rias orament rias. 3sso por ue as 'eis orament rias tHm

    re"ulamentado diversas situa=es acerca da execuo do oramento,objetivando ue o 9xecutivo dH tratamento isonPmico na liberao derecursos pblicos, em especial, para as emendas dos parlamentares.

    5bserve um exemplo de mat ria orament ria inserida na 'D5N)((B eue deve ser aplicada em sua execuo$

    Art& J%rt. ?M - 5 *rinc+pio da 9#:3D%D9 reconhece o *atrimPnio como objeto da

    ontabilidade e a irma a autonomia patrimonial, a necessidade dadi erenciao de um *atrimPnio particular no universo dos patrimPniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituio de ual uer natureEa ou inalidade,com ou sem ins lucrativos. *or conse VHncia, nesta acepo, o *atrimPniono se con unde com a ueles dos seus sOcios ou propriet rios, no caso desociedade ou instituio.

    nico L 5 *%:238 #35 pertence I 9#:3D%D9, mas a rec+proca no verdadeira. % soma ou a"re"ao cont bil de patrimPnios autPnomos noresulta em nova 9#:3D%D9, mas numa unidade de natureEa econPmico-cont bil.

    *ara o ente pblico o princ+pio aplicado no sO pela autonomiapatrimonial, como tamb m pela ade uada utiliEao e responsabiliEaodos a"entes respons veis pelo uso e a "uarda. 5 patrimPnio pblicodever satis aEer seu objetivo I sociedade.

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    9m obediHncia ao princ+pio da entidade, atualmente a 6:#N65K eonselho Kederal de ontabilidade L K entendem ue o objeto da

    ontabilidade *blica o patrimPnio. avia entendimento da doutrina,inclusive deste si"nat rio, de ue o objeto da ontabilidade *blica opatrimPnio e o oramento.

    *ortanto, para ins de concurso o objeto da ontabilidade *blica apenas o patrimPnio, con orme 2esoluo K nM.

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    *ara o setor pblico, a continuidade est vinculada ao cumprimento dadestinao social do seu patrimPnio. % continuidade da entidade se d

    en uanto perdurar sua inalidade social.PRINCPIO DA OPORTUNIDADE2esoluo K nM B@(N >%rt. AM - 5 *rinc+pio da 5*52:D%D9 re ere-se, simultaneamente, Itempestividade e I inte"ridade do re"istro do patrimPnio e das suasmuta=es, determinando ue este seja eito de imediato e com a extensocorreta, independentemente das causas ue as ori"inaram.

    nico L omo resultado da observncia do *rinc+pio da 5portunidade$3 L desde ue tecnicamente estim vel, o re"istro das varia=es patrimoniaisdeve ser eito mesmo na hipOtese de somente existir raEo vel certeEa de suaocorrHnciaZ33 L o re"istro compreende os elementos uantitativos e ualitativos,contemplando os aspectos +sicos e monet riosZ333 L o re"istro deve ensejar o reconhecimento universal das varia=esocorridas no patrimPnio da 9#:3D%D9, em um per+odo de tempo determinado,base necess ria para "erar in orma=es teis ao processo decisOrio da "esto.

    %s varia=es patrimoniais devem ser reconhecidas na sua totalidade,independentemente do cumprimento das ormalidades le"ais para suaocorrHncia, visando ao completo atendimento da essHncia sobre a

    orma.

    5bserva-se ue, para atender ao *rinc+pio da 5portunidade, acontabilidade no pode se restrin"ir ao re"istro dos atos decorrentes daexecuo orament ria, devendo re"istrar tempestivamente todos os

    atos ue promovem alterao no patrimPnio.

    PRINCPIO DO RE)ISTRO PELO VALOR ORI)INAL2esoluo K nM B@(N >

    %rt. BM - 5s componentes do patrimPnio devem ser re"istrados pelos valoresori"inais das transa=es com o mundo exterior, expressos a valor presente namoeda do *a+s, ue sero mantidos na avaliao das varia=es patrimoniaisposteriores, inclusive uando con i"urarem a"re"a=es ou decomposi=es nointerior da 9#:3D%D9.

    nico L Do *rinc+pio do 29/36:25 *9'5 S%'52 523/3#%' resulta$3 L a avaliao dos componentes patrimoniais deve ser eita com base nosvalores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consensocom os a"entes externos ou da imposio destesZ

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    33 L uma veE inte"rado no patrimPnio, o bem, direito ou obri"ao nopodero ter alterados seus valores intr+nsecos, admitindo-se, to-somente,

    sua decomposio em elementos eNou sua a"re"ao, parcial ou inte"ral, aoutros elementos patrimoniaisZ333 L o valor ori"inal ser mantido en uanto o componente permanecer comoparte do patrimPnio, inclusive uando da sa+da desteZ3S L 5s *rinc+pios da %:&%'3\%7 5 85#9:;23% e do 29/36:25 *9'5 S%'52523/3#%' so compat+veis entre si e complementares, dado ue o primeiroapenas atualiEa e mant m atualiEado o valor de entradaZS L o uso da moeda do *a+s na traduo do valor dos componentespatrimoniais constitui imperativo de homo"eneiEao uantitativa dosmesmos.

    *ara este princ+pio, importante analisarmos a literalidade do contedodo 8anual da 2eceita #acional, 6:#N65K$2.2. PRINCPIO DO RE)ISTRO PELO VALOR ORI)INAL 6ob a perspectiva do setor pblico, nos re"istros dos atos e atos cont beisser considerado o valor ori"inal dos componentes patrimoniais ue, ao lon"odo tempo, no se con unde com o custo histOrico. 5u seja, o re"istro pelovalor ori"inal corresponde ao valor resultante de consensos de mensuraocom a"entes internos ou externos, com base em valores de entrada L aexemplo de custo histOrico, custo histOrico corri"ido e custo correnteZ ou

    valores de sa+da L a exemplo de valor de li uidao, valor de realiEao, valorpresente do luxo de bene +cio do ativo e valor justo.*ara obedecer ao princ+pio, importante ue os elementos patrimoniais sejamavaliados com su iciente re"ularidade, de maneira ue o seu valor re"istradono di ira si"ni icativamente da uele ue possa ser determinado utiliEando-seo seu valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do balanopatrimonial.

    #ortanto, ateno! 6e"undo a 6:#N65K, a avaliao re Vente dosbens patrimoniais, a im de se obter o valor justo, procedimento ue

    satis aE o *rinc+pio do 2e"istro *elo Salor 5ri"inal, se"uindo a tendHnciada contabilidade empresarial.

    PRINCPIO DA ATUALIYAO MONETRIA2esoluo K nM B@(N >%rt. CM - 5s e eitos da alterao do poder a uisitivo da moeda nacional devemser reconhecidos nos re"istros cont beis atrav s do ajustamento da expresso

    ormal dos valores dos componentes patrimoniais.nico L 6o resultantes da adoo do *rinc+pio da %:&%'3\%7 5

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    85#9:;23%$3 L a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, norepresenta unidade constante em termos do poder a uisitivoZ33 L para ue a avaliao do patrimPnio possa manter os valores dastransa=es ori"inais Fart. BMG, necess rio atualiEar sua expresso ormal emmoeda nacional, a im de ue permaneam substantivamente corretos osvalores dos componentes patrimoniais e, por conse VHncia, o do patrimPniol+ uidoZ333 L a atualiEao monet ria no representa nova avaliao, mas, to-somente, o ajustamento dos valores ori"inais para determinada data,mediante a aplicao de indexadores, ou outros elementos aptos a traduEir avariao do poder a uisitivo da moeda nacional em um dado per+odo.

    *ara a contabilidade pblica, assim como para a "eral, ser obri"atOria aatualiEao monet ria uando a in lao acumulada no triHnio, medidacom base no 4ndice /eral de *reos do 8ercado F3/*8NK/SG, atin"ir 0%rt. f %s receitas e as despesas devem ser inclu+das na apurao doresultado do per+odo em ue ocorrerem, sempre simultaneamente

    uando se correlacionarem, independentemente de recebimento oupa"amento. % 4 OPORTUNIDADE.

    )f 5 reconhecimento simultneo das receitas e despesas, uandocorrelatas, conse VHncia natural do respeito ao per+odo em ue ocorrer sua"erao.

    >M %s receitas consideram-se realiEadas$3 L nas transa=es com terceiros, uando estes e etuarem o pa"amento ouassumirem compromisso irme de e etiv -lo, uer pela investidura napropriedade de bens anteriormente pertencentes I 9#:3D%D9, uer pela

    ruio de servios por esta prestadosZ33 L uando da extino, parcial ou total, de um passivo, ual uer ue seja omotivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor i"ual oumaiorZ333 L pela "erao natural de novos ativos independentemente da interveno

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    de terceirosZ3S L no recebimento e etivo de doa=es e subven=es.1

    5 setor pblico obedece ao *rinc+pio da ompetHncia, reconhecendo astransa=es e os eventos na ocorrHncia dos respectivos atos "eradores,independentemente do seu pa"amento ou recebimento.

    Ateno! 6e"undo a 6:#N65K, no h na contabilidade pblica ore"ime cont bil misto, mas apenas o re"ime de competHncia, tato paraas receitas uanto para as despesas.

    5s atos e os atos ue a etam o patrimPnio pblico devem sercontabiliEados por competHncia, e os seus e eitos devem serevidenciados nas Demonstra=es ont beis do exerc+cio inanceiro como ual se relacionam, complementarmente ao re"istro orament rio dasreceitas e das despesas pblicas.

    Deve haver o re"istro da receita em uno do ato "erador, observandoos princ+pios da competHncia e da oportunidade. %inda, no momento daarrecadao da receita, deve haver o re"istro em contas espec+ icas,demonstrando a viso orament ria exi"ida no arti"o >@ da 'ei nM?.>)(NA?.

    Foi cobrado em concurso!Xul"ue o se"uinte item, ue versa sobre a contabilidade aplicada aosetor pblico.F 96*9 L %nalista %dministrativo )(( G % contabilidade aplicada aosetor pblico, assim como ual uer outro ramo da ciHncia cont bil,obedece aos princ+pios undamentais de contabilidade. Dessa orma,aplica-se, em sua inte"ralidade, o princ+pio da competHncia, tanto parao reconhecimento da receita uanto para a despesa.

    R 5%"=6$%on orme o 8anual da 2eceita #acional, aprovado pela *ortariaonjunta 6:#N65K nM >, de )((C, aplicado I &nio, aos 9stados, ao

    Distrito Kederal e aos 8unic+pios, a partir da execuo orament ria de)(( deve-se aplicar, na inte"ralidade, o princ+pio da competHncia,tanto para o reconhecimento da receita uanto para a despesa.U importante observar ue mesmo apOs diversos recursos contestando o"abarito preliminar dessa uesto, o 96*9 manteve o entendimento da6:#.

    92:5.

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    PRINCPIO DA PRUD]NCIA2esoluo K nM B@(N >

    %rt. M - % aplicao do *rinc+pio da *2&D # 3% "anha Hn ase uando, parade inio dos valores relativos Is varia=es patrimoniais, devem ser eitasestimativas ue envolvem incerteEas de "rau vari vel.

    Foi cobrado em concurso!FKD%:9 L ontadorN*re . axias do 6ulN26 L )((BG De acordo com a2esoluo K B@(, de ) de deEembro de < >, ue disp=e sobre os*rinc+pios Kundamentais de ontabilidade, o *rinc+pio ue determina aadoo do menor valor para os componentes do %tivo e do maior paraos do *assivo, sempre ue se apresentem alternativas i"ualmente

    v lidas para a uanti icao das muta=es patrimoniais ue alterem opatrimPnio l+ uido, o da%G ompetHncia.WG ontinuidade.

    G 9ntidade.DG 5portunidade.9G *rudHncia.

    R 5%"=6$%8enor valor para os componentes do ativo e maior para do passivo,sempre ue se apresentem alternativas i"ualmente v lidas, caracteriEauma atitude de Eelo, prudencial.%ssim, con orme o princ+pio da prudHncia, considerando-se os eventoscont beis constantes do ativo, na dvida adota-se o menor valor, e parao passivo, o maior valor, sempre ue se apresentem alternativasi"ualmente v lidas para a uanti icao e mensurao das muta=espatrimoniais ue alterem o patrimPnio l+ uido.'etra 9.

    ' .

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    onsiderando ue o processo orament rio deve obedecer a um

    conjunto de princ+pios consa"rados na doutrina especialiEada, jul"ue ositens se"uintes.

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    pessoal, material, servios, obras e outros meios de ue se serve aadministrao pblica para consecuo dos seus ins1.

    % onstituio Kederal estabelece de orma explicita ue vedada aconcesso ou utiliEao de cr ditos ilimitados Fart. )(NA?.

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    2ecursos destinados para a manuteno e desenvolvimento do ensinoundamental L KD9K Fart. )G.2ecursos destinados ao undo estadual de omento I cultura, para o

    inanciamento de pro"ramas e projetos culturais, extensivos somente a9stados e o Distrito Kederal L at cinco d cimos por cento de sua / 8 ,,/ *=,?/ l+ uida Fart. )G. 2ecursos destinados I se"uridade social L contribui=es sociais, art. < @, 3, ae 33 da K.

    92:5.

    ?. F 96*9 L 8*&N)(

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    >. ontratao de opera=es de cr dito por antecipao de receita, nostermos da lei. Denomina-se tal operao de %25 Fantecipao de receita

    orament riaG.5bserve a re"ra constitucional Fart. )(NA? tamb m consa"ra esse princ+pio e estabelece exce=esao prevH ue$% 'ei de 5ramento poder conter autoriEao ao 9xecutivo para$%brir cr ditos suplementares at determinada importncia obedecidas asdisposi=es do arti"o ?>Z%baixo citaremos as mat rias ue podem ser inseridas na '5% e ueno a etam o princ+pio da exclusividade$Y %utoriEao para a abertura de cr dito adicional suplementarZY ontratao de ual uer operao de cr ditoZY ontratao de opera=es de cr dito por antecipao da receitaorament ria L %25.

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    uidado! r dito adicional o "Hnero e suas esp cies so$ suplementar,especial e extraordin rio. % KNCC autoriEa ue seja inclu+da na '5%

    FautoriEao le"islativaG somente a abertura da esp cie de cr ditoadicional, o 6&*'989#:%2.om este princ+pio evita-se as 0caudas orament rias1, ou seja, a

    incluso e aprovao de mat ria estranha ao oramento.92:5.

    A. F 96*9 L 8*&N)(

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    B. F 96*9 L 8*&N)(

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    R 5%"=6$%5 principio do e uil+brio at mesmo na aprovao da lei orament ria e

    em cada exerc+cio inanceiro almeja-se ue o montante da despesa nodeve ultrapassar a receita prevista para o per+odo.*ara ue no haja dese uil+brio acentuado nos "astos pblicos. &ma das

    inalidades da adoo deste princ+pio a tentativa de limitar os "astospblicos sem previso de receitas, com a inalidade de se impedir oendividamento estatal.&ma proposta de lei orament ria ue apresenta entre as receitas decapital a rubrica, 0opera=es de cr dito1, si"ni ica ue as receitas aserem arrecadadas dos tributos e da atividade estatal no serosu icientes para cobrir todas as despesas ixadas. Dessa orma adoutrina entende ue a proposta orament ria de icit ria.

    % KNCC adotou uma postura bastante r+"ida uanto a este tema. *ropPso e uil+brio entre opera=es de cr dito e as despesas de capital. 5 art.

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    5 constituinte ori"in rio permitiu proibiu a incluso na '5% de mat riasestranhas ao oramento e permitiu a incluso de abertura de cr ditos

    suplementares, bem como opera=es de cr dito, inclusive porantecipao da receita.% incluso de tais mat rias a"iliEa a execuo do oramento pelo *oderexecutivo.%baixo cito as mat rias ue podem ser inseridas na '5% e ue noa etam o princ+pio da exclusividade$Y %utoriEao para a abertura de cr dito adicional suplementarZY ontratao de ual uer operao de cr ditoZY ontratao de opera=es de cr dito por antecipao da receitaorament ria L %25.922%D5.

    )(NA?, o oramento no Wrasil

    obedece ao princ+pio da anualidade, tamb m denominado deperiodicidade.9stabelece ue o oramento deva ter vi"Hncia limitada no tempo, =1

    3%. 9st expl+cito no art. >? da 'ei nM ?.>)(NA?, onde prevH ueexerc+cio inanceiro deva coincidir com o ano civil.

    5 per+odo de um ano para a '5% tamb m est previsto na onstituioKederal, em especial, onde se menciona o termo 0anual1, Fart. M, art.

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    2ealmente, o patrimPnio no objeto de estudo exclusivo dacontabilidade, outras ciHncias tamb m so objeto da contabilidade, a

    exemplo da administrao, economia, a en"enharia etc.:odas essas ciHncias observam a contabilidade considerando tanto osaspectos uantitativos uanto os ualitativos.922%D5.

    Xul"ue os se"uintes itens, ue versam acerca de princ+pios e processosorament rios.

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    E#8 6 5 % / 38> % 4 5 8 ! 8 6$%:% reserva de contin"Hncia, prevista no art. < do Decreto-'ei nM )((NAB

    e no arti"o @M, inciso 333 da '2KZ5s investimentos em re"ime de execuo especial, estabelecido no art.)( da 'ei nM ?.>)(NA?.

    9stas duas exce=es so exemplos de dota=es "lobais ue podem serinseridas na '5%.5 princ+pio da especialiEao abran"e tanto os aspectos ualitativo

    uanto os uantitativos dos cr ditos orament rios, vedando, assim, aconcesso de cr ditos ilimitados.C%38"=5$%: 5 princ+pio da discriminao ou especialiEao # 5 trata dainsero de dota=es "lobais na lei orament ria, mas sim de suavedao, 0em tese1.922%D5.

    . F 96*9 L 8*&N)(

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    .inanceiro assumido em ra o de mtuo, abertura de cr dito, emissoe aceite de ttulo, a%uisio .inanciada de bens, recebimento

    antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens eservios, arrendamento mercantil e outras opera8es assemel1adas,inclusive com o uso de derivativos .inanceiros GZ ontratao de opera=es de cr dito por antecipao da receitaorament ria L %25.A, 36$%& 6O a onstituio Kederal pode estabelecer outras exce=es,caso ocorra, deve ser por 9menda.922%D5.

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    *blico da &nio possui autonomia inanceira e orament ria, por m,no possui autonomia de 9nte Kederado. 9ste pode emitir seus prOprios

    instrumentos de planejamento, elaborado pelo executivo e aprovadopelo 'e"islativo.). :endo em vista ue compete a &nio estabelecer #ormas /erais deDireito Kinanceiro, os 9ntes Kederados no tHm %8*'% liberdade paraelaborar seus oramentos, devem se"uir as re"ras da 'ei ?.>)(NA?, bemcomo o modelo da &nio estabelecido pela KNCC, especialmente uantoI mat ria e orma.922%D5.

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    %rt. )M da 'ei nM. ?.>)(NA?. 0 A *ei de Oramento conter adiscriminao da receita e despesa, de .orma a evidenciar a poltica

    econ)mico-.inanceira e o programa de trabal1o do 2overno, obedecidosos princpios da unidade , universalidade e anualidade &8odernamente o princ+pio da unidade vem sendo denominado deprinc+pio da totalidade, posto ue a totalidade dos Or"os est inseridana mesma lei de oramento e ainda com undamento na consolidao,pela &nio, dos oramentos dos diversos Or"os e *oderes de orma uepermita ao governo e 3 sociedade, uma viso de conjunto das .inanas

    pblicas&% existHncia dos instrumentos de planejamento F**%, 'D5 e '5%G nadatem a ver com exceo ao princ+pio orament rio da unidade.9m princ+pio no h exce=es em relao ao princ+pio da unidade.922%D5.

    )(. F 96*9 L 8*&N)(

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