administração financeira orçamentária - aula 8

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  • 7/29/2019 Administrao Financeira Oramentria - Aula 8

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    CURSOS ON- LI NE A FO CURSO REGULARPROFESSOR DEUSVALDO CARVA LHO

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    AULA 08 AFO: LEI DE RESPONSABI LI DADE FI SCAL LRF -SEGUNDA PARTE.

    Amigo estudante!

    Espero que tenha gostado da primeira parte do estudo da LRF. At ofinal deste curso certamente voc estar familiarizado com o vocabulrioda Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Continuando o estudo da LRF!

    Anlise do contedo:

    Em praticamente todos os concursos que exigem conhecimento definanas pblicas esto cobrando o assunto LRF. Temos observado que acobrana cada vez maior, ou seja, so exigidos conhecimentos maisaprofundados.

    Recomendo que o assunto LRF deve ser revisado um pouco antes daprova do concurso, com especial ateno s exigncias nos Relatrios deGesto Fiscal - RGF e Resumido da Execuo Oramentria - RREO.Esses relatrios sero estudados em aula parte.

    Ao final desta nota de aula inserimos uma bateria com 21 exercciosapenas gabaritados.

    Ao trmino dos assuntos RGF e RREO comentaremos mais exerccios detodo o contedo LRF.

    Vamos trabalhar!

    1. Da despesa p bl ica na LRF

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    Neste tpico so estabelecidas as normas gerais relacionadas realizao de despesas pblicas.

    Um das regras mais importantes!

    So consideradas irregulares e lesivas ao patrimnio pblico a geraoou assuno de obrigaes em desacordo com as regras estabelecidaspela LRF.

    Dessa forma, alguns cuidados devem ser tomados antes da realizaode qualquer tipo de despesa, tais como:

    O que gerar despesa em desacordo com a LRF?

    Seria a gerao ou assuno de obrigaes pelos gestores pblicos(Presidente da Repblica, Governadores, Prefeitos, Presidentes deTribunais etc) sem observncia dos preceitos abaixo descritos.

    Prece i tos a serem observado s na gerao de despesa pb l i ca :

    Adequao das despesas realizadas com o PPA, LDO e LOA;

    A Realizao das despesas em conformidade com os programas de

    trabalhos estabelecidos na LOA; Obedincia lei de licitaes pblicas e demais instrumentos legais;

    A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamental queacarrete aumento de despesas deverestar acompanhada da estimativado impacto oramentrio-financeiro no exerccio e de declarao doordenador de despesa de que a mesma tem adequao oramentria efinanceira e est compatvel com o PPA e a LDO;

    A criao ou aumento de despesas obr iga tr ias de car tercon t i nuado , criadas por Lei, Medida Provisria ou ato administrativonormativo que fixem para o ente a obrigao legal de sua execuo porum perodo superior a dois anos, no podero afetar as metas deresultados fiscais previstos, devendo ainda seus efeitos financeiros nosperodos seguintes ser compensados pelo aumento permanente dereceita (elevao de alquotas, ampliao da base de clculo, majoraoou criao de tributo ou contribuio) ou pela reduo permanente dedespesa.

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    Importante! Despesa obrigatria de carter continuado aquela fixadapara perodo superior a dois anos. Podem ser criadas, desde que no

    afete as metas de resultados fiscais previstos e seus efeitos financeirosdevem ser compensados pelo aumento permanente de receita ou pelareduo permanente de despesa.

    Veja essa questo!

    (CESPE DPF Administrativo Contador 2004) Denomina-se despesaobrigatria de carter continuado apenas a despesa corrente derivadade lei, medida provisria ou ato administrativo normativo que fixempara o ente a obrigao legal de sua execuo por um perodo superior

    a trs exerccios.

    Comentr ios :

    1. As despesas obrigatrias de carter continuado podem ser criadaspor lei, medida provisria ou ato administrativo normativo;

    2. No podero afetar as metas de resultados fiscais previstos;

    3. Os efeitos financeiros das despesas criadas devem ser compensadosdurante o perodo de sua vigncia;

    4. S so consideradas despesas obrigatrias de carter continuadoquando fixem para o ente a obrigao legal de sua execuo por umperodo superior a dois anos

    5. Seus efeitos financeiros nos perodos seguintes ser compensadospelo aumento permanente de receita.

    Opo incorreta.

    A LRF considera ainda como aumento de despesa a prorrogao daquelacriada por prazo determinado.

    A criao, expanso ou aperfeioamento de ao governamental queacarrete aumento de despesadeverestar acompanhada da estimativa

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    do impacto oramentrio-financeiro no exerccio e de declarao doordenador de despesa de que a mesma tem adequao oramentria e

    financeira e est compatvel com o PPA e a LDO.Para a LRF, toda despesa a ser realizada pelo Poder pblico dever:

    Estar de acordo com o que foi estabelecido no PPA, LDO e LOA;

    Estar conforme com os programas de trabalhos estabelecidos na LOA metodologia do oramento-programa;

    Estar de acordo com a lei de licitaes pblicas e demais instrumentoslegais.

    2. nfase da LRF na execuo e cont ro le das despesas compessoal

    Em razo de grande parte dos Entes da Federao comprometeremquase todas as suas receitas com o pagamento de pessoal, o legisladordeu uma ateno especial a esse item de despesas, estabelecendo

    restries e limites de gastos com pessoal.

    Para os efeitos da LRF, despesas com pessoa l so apenas aquelasrelacionadas a espcies r em uner a t r i as, bem como despesas com amanuteno da seguridade social dos seus servidores.

    Dessa forma, despesas com auxlio alimentao, assistncia pr-escolar,vale-transporte e outras semelhantes, no so consideradas despesascom pessoal.

    A LRF parte do princpio de que verbas indenizatrias no soconsideradas espcies remuneratrias, ou seja, no entram do clculodo percentual de gasto com pessoal.

    Ateno! As despesas provenientes de terceirizao de mo-de-obra emsubstituio a servidores e empregados pblicos so consideradasdespesas com pessoal, portanto so aferidas na observao do limite daLRF, sendo contabilizadas em item parte, de maneira destacada da

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    despesa total com pessoal do rgo, no grupo outras despesas depessoal.

    Portanto, muita ateno! As despesas provenientes de terceirizao demo-de-obra em substituio a servidores e empregados pblicos socomputadas na despesa total com pessoal do Ente, porm, destacadasno subgrupo outras despesas de pessoal.

    A apurao das despesas total com pessoal ser apurada somando-se arealizada no ms em referncia com as dos onze imediatamenteanteriores, adotando-se o regime de competncia.

    Os gastos com pessoal dos entes da federao no podero sersuperiores aos percentuais da receita corrente lquida, conformedemonstrados a seguir:

    U N I O: No poder gastar com pessoal mais do que50% da ReceitaCorrente Lquida. Esse percentual dividido entre os poderes daseguinte forma:

    2,5% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas da Unio;

    6% para o Poder Judicirio;

    40,9% para o poder Executivo;

    0,6% para o Ministrio Pblico da Unio:

    Importante! Dos 40,9% previstos para Poder Executivo da Unio, 3%sero destinados para organizar e manter o Poder Judicirio, o MinistrioPblico e a Defensoria Pblica do Distrito Federal e dos Territrios e

    ainda a polcia civil, a polcia militar e o corpo de bombeiros militar doDistrito Federal, bem como prestar assistncia financeira ao DistritoFederal para a execuo de servios pblicos, por meio de fundo prprio(art. 20, I, alnea c) da LRF, c/c art. 21, XIII e XIV da CF).ESTADOS/ DF: No podero gastar com pessoal mais do que60% daReceita Corrente Lquida. Esse percentual dividido entre os poderes daseguinte forma:

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    3% para o Legislativo, incluindo os Tribunais de Contas;

    6% para o Poder Judicirio;

    49,0% para o Poder Executivo;

    2% para o Ministrio Pblico dos Estados

    Importante! Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dosMunicpios, os percentuais de 3% e de 49% sero, respectivamente,acrescidos e reduzidos em 0,4% (quatro dcimos por cento).

    Exemplo: Nos Estados de Gois e Cear existem Tribunal de Contas do

    Estado e dos Municpios. Assim sendo, os Poderes Legislativos daquelesEstados ficam com 3,4% e os Poderes Executivos, com 48,6%.

    MUNICPIOS: No podero gastar com pessoal mais do que60% daReceita Corrente Lquida. Esse percentual dividido entre os poderes daseguinte forma:

    6% para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas do Municpio, sehouver;

    54% para o Poder Executivo;

    Os percentuais acima sero repartidos no mbito dos poderes entre osseus rgos de forma proporcional mdia das despesas com pessoal,em percentual da receita corrente lquida, verificadas nos trs ltimosexerccios financeiros imediatamente anteriores ao da publicao daLRF.

    Praticar para assimilar!

    (Procurador Ministrio Pblico Especial TCE/SC 2005) Segundo o art.20 da Lei n 101/2000, a repartio dos limites globais com despesa depessoal, na esfera municipal, n o poder exceder a:

    (a) o Executivo, 40,9% (quarenta inteiros e nove dcimos por cento) e oLegislativo, 3% (trs por cento), includo o Tribunal de Contas domunicpio, se houver.

    (b) o Executivo, 49% (quarenta e nove por cento) e o Legislativo, 11%(onze por cento), excludo o Tribunal de Contas do municpio, se houver.

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    (c) o Executivo, 54% (cinqenta e quatro por cento) e o Legislativo, 6%(seis por cento), includo o Tribunal de Contas do municpio, se houver.

    (d) o Executivo, 54% (cinqenta e quatro por cento) e o Legislativo, 6%(seis por cento), excludo o Tribunal de Contas do municpio, se houver.

    (e) o Executivo, 60% (sessenta por cento) e o Legislativo, 2% (dois porcento), includo o Tribunal de Contas do municpio, se houver.

    Comentr ios :

    A opo correta a letra c. Existem alguns Municpios que tmTribunal de Contas, a exemplo de So Paulo e Rio de Janeiro. Caso haja,o percentual do Legislativo dever ser repartido com o respectivo

    Tribunal de Contas.

    Ateno! No confundir com Tribunal de Contas dos Municpios. EsseTribunal pertence ao Estado Federado e tem por finalidade fiscalizartodos os municpios do estado.

    Importante! Na verificao do atendimento dos limites acimamencionados, no sero computadas as seguintes despesas compessoal:

    Indenizao por demisso de servidores ou empregados;

    Relativas demisso voluntria;

    Convocao Extraordinria do Congresso Nacional em caso deurgncia ou interesse pblico relevante.

    Decorrentes de deciso judicial e da competncia de perodo anteriorao da apurao a que se refere o 2 do art. 18 desta LRF.

    Com pessoal do Distrito Federal e dos Estados do Amap e Roraima,custeadas com recursos transferidos pela Unio;

    Com Inativos, quando custeadas com recursos proveniente daarrecadao de contribuies dos segurados e de compensaofinanceira entre os diversos regimes de previdncia social;

    Das demais receitas diretamente arrecadas por fundo vinculado a talfinalidade, inclusive o produto da alienao de bens, direitos e ativos ,bem com seu supervit financeiro;

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    Alm disso, no que diz respeito seguridade social, nenhum benefcioou servio poder ser criado, majorado ou estendido sem a indicao da

    fonte de custeio total. a denominada contrapartida da gerao dedespesa previdenciria.

    Assim, ser nulo de pleno direito qualquer ato que atente contra asregras acima, bem como aquelas que resulte aumento de despesa compessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do titulardo respectivo poder ou rgo.

    A verificao do cumprimento dos limites acima referidos ser efetuada

    ao final de cada quadrimestre pelo Poder Legislativo, diretamente oucom o auxlio dos Tribunais de Contas e o Sistema de Controle Internode cada poder e pelo Ministrio Pblico (art. 22 da LRF).

    Caso os limites de gastos com pessoal estabelecidos na LRF no sejamcumpridos, o excesso dever ser eliminado nos dois quadrimestresseguintes, sendo pelo menos 1/3 no primeiro.

    Medidas que podero ser adotadas a fim de eliminar os referidos

    excessos nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 noprimeiro:

    Reduo de pelo menos 20 % das despesas com cargos em comissoe funes de confiana (reduo de valores ou da extino dos cargos efunes);

    Exonerao dos servidores no estveis;

    Reduo temporria da jornada de trabalho com adequao dosvencimentos nova carga horria;

    Ateno! A r eduo de v a l o r es ou a extino dos cargos e funes foiconsiderada inconstitucional liminarmente em funo do termo reduode valores, haja vista que a CF probe e reduo de vencimentos (art.39, 3 c/c art. 7, inciso VI, da CF).

    Portanto, enquanto no julgado o mrito, essa previso fica suspensa(ADIN 2.238-5).

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    Se a adoo de tais medidas no resultar em diminuio dos excessosnos prazos estabelecidos, enquanto perdurar o excesso o ente incorrer

    nas seguintes proibies (art. 23, 3): Receber transferncias voluntrias;

    Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente da federao;

    Contratar operaes de crdito, salvo as destinadas aorefinanciamento da dvida mobiliria e as que visem reduo dedespesas com pessoal.

    Ateno! As proibies acima esto suspensas enquanto no julgado o

    mrito da ADIN 2.238-5.

    Importante! Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa ecinco por cento) do limite de cada Poder ou rgo a LRF veda a quemhouver incorrido no excesso praticar os seguintes atos:

    Concesso de vantagem, aumento, reajuste ou adequao deremunerao a qualquer ttulo, salvo os derivados de sentena judicialou de determinao legal ou contratual, ressalvada a reviso prevista noinciso X do art. 37 da Constituio;

    Criao de cargo, emprego ou funo; Alterao de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

    Provimento de cargo pblico, admisso ou contratao de pessoal aqualquer ttulo, ressalvada a reposio decorrente de aposentadoria oufalecimento de servidores das reas de educao, sade e segurana;

    Contratao de hora extra, salvo no caso de convocaoextraordinria do Congresso Nacional e outras situaes previstas na leide diretrizes oramentrias.

    3. Das t r ans fernc ias vo lu n t r ias

    Para fins da Lei de Responsabilidade Fiscal, transferncias voluntriascompreendem a entrega de recursos provenientes da arrecadao dereceitas correntes ou de capital a outros entes da federao, a ttulo decooperao, auxlio ou assistncia financeira, que no decorra de

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    determinao constitucional, legal ou os destinados ao Sistema nico deSade - SUS.

    Para a efetivao dessa transferncia, a operao, obrigatoriamente,alm da observncia LDO, dever ser observado o seguinte:

    Existncia de dotao especfica, ou seja, dever haver na LeiOramentria Anual, uma previso de crditos que dem cobertura areferida transao;

    Proibio de transferncias voluntrias de recursos para pagamentode pessoal ativo, inativo ou pensionista dos entes da federao;

    Comprovao, por parte do beneficirio da transferncia, dasseguintes situaes:

    1 . Que se acha em dia com o pagamento de tributos, emprstimos efinanciamentos devidos ao ente transferidor, e tambm com a prestaode contas de recursos anteriormente dele recebidos;

    2 . Cumprimento dos limites constitucionais relativos educao e

    sade;

    3 . Observncia dos limites das dvidas consolidada e mobiliria, deoperaes de crdito, inscrio de restos a pagar e despesa compessoal;

    4 . Previso oramentria de contrapartida, ou seja, dever haver noente beneficirio da transferncia qual a soa cota.

    5 . Que a transferncia no seja para pagamento de despesas compessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal edos Municpios.

    Ateno! No poder haver suspenso das transferncias voluntriasrelativas s aes de educao, sade e assistncia social.

    4. Dest in ao de recursos pb l i cos para o se tor p r i v ado

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    A destinao de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir

    necessidades de pessoas fsicas ou dficits de pessoas jurdicas deverser autorizada por lei especfica, atender s condies estabelecidas naLDO e estar prevista na LOA ou em seus crditos adicionais.

    Na concesso de crdito por ente da Federao a pessoa fsica, oujurdica que no esteja sob seu controle direto ou indireto, os encargosfinanceiros, comisses e despesas congneres no se r o i n f e r i o r esaos definidos em lei ou ao custo de captao.

    Pro ib i o de socor ro a ins t i t u i es f i nance i ras :Salvo mediante lei especfica, no podero ser utilizados recursospblicos, inclusive de operaes de crdito, para socorrer instituies doSistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concesso deemprstimos de recuperao ou financiamentos para mudana decontrole acionrio.

    Observe que podem ser utilizados recursos pblicos, inclusive deoperaes de crdito, para socorrer instituies do Sistema FinanceiroNacional, desde que haja autorizao, mediante

    le i especf ica.

    A LRF probe taxativamente, porm, com ressalva, o socorro sinstituies do Sistema Financeiro Nacional - SFN. Tal proibio temcomo objetivo primordial evitar a repetio de programas idealizadospor governantes para socorrer instituies integrantes do SFN.

    Para solucionar essa problemtica, a LRF prev soluo para eventuaissituaes de insolvncia, ou seja, a criao de fundos e outras formaslegais que dem cobertura a essas instituies.

    5 . Da d v i da e do end i v i dam en t o

    Refere-se ao endividamento do setor pblico, definindo as regras paraadministrao da dvida pblica, formas de endividamento do Estado,bem como as diretrizes gerais para administrao da dvida pblica(fundada e flutuante) e gesto patrimonial.

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    Ateno aos conceitos!

    Dvida flutuante a dvida de curto prazo (at 12 meses) e no

    necessita, em tese, de autorizao legislativa para o seu resgate(pagamento). a dvida integrante do passivo financeiro no balanopatrimonial.

    Dvida fundada a dvida de longo prazo (acima 12 meses) e semprenecessita de autorizao legislativa para o sua realizao e resgate. advida integrante do passivo permanente no balano patrimonial.

    Para os e fe i tos d a LRF so adot adas as segu in t es de f in i es :

    Dv ida pb l i ca conso l idada ou fundada: montante total, apuradosem duplicidade, das obrigaes financeiras do ente da Federao,assumidas em virtude de leis, contratos, convnios ou tratados e darealizao de operaes de crdito, para amortizao em prazo superiora doze meses;

    Dv ida pb l i ca mob i l i r ia : dvida pblica representada por ttulosemitidos pela Unio, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados eMunicpios;

    Operao de c rd i to : compromisso financeiro assumido em razo

    de mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite de ttulo, aquisiofinanciada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes davenda a termo de bens e servios, arrendamento mercantil e outrasoperaes assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    Concesso d e gar ant ia : compromisso de adimplncia de obrigaofinanceira ou contratual assumida por ente da Federao ou entidade aele vinculada;

    Ref i nanc iamen t o da d v i da mob i l i r i a : emisso de ttulos parapagamento do principal acrescido da atualizao monetria.

    Ser includa na dvida pblica consolidada da Unio a relativa emissode ttulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    Ateno! Tambm integram a dvida pblica consolidada as operaesde crdito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenhamconstado do oramento.

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    As dvidas fundada ou consolidada, contradas atravs de operaes decrdito, at o advento da LRF era s aquela com previso de resgate

    com prazo superior a um ano. Esse tambm o conceito da Lei n4.320/64. Nesse ponto seu conceito foi modificado pela LRF.

    A partir da LRF, uma operao de crdito em que suas receitas tenhamconstado na LOA, mesmo que esteja previsto o resgate em prazoinferior a um ano, dever fazer parte da dvida de longo prazo (dvidafundada).

    Todos os conce i tos ac ima menc ionados so re fe ren tes s

    espcies da dv ida p bl ica.O refinanciamento do principal da dvida mobiliria no exceder, aotrmino de cada exerccio financeiro, o montante do final do exerccioanterior, somado ao das operaes de crdito autorizadas no oramentopara este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualizaomonetria.

    5.1 . Dos lim i tes da d v ida pb l i ca

    Os limites para a dvida consolidada dos Estados e dos Municpios foramdefinidos a partir 20 de dezembro de 2001, pela Resoluo n 40 doSenado Federal, a quem compete, nos termos da Constituio Federal,definir limites de endividamento e condies para contratao deoperaes de crdito.

    Pelo disposto na LRF, o Presidente da Repblica teria um prazo denoventa dias para submeter ao Senado Federal proposta de limitesglobais para o montante da dvida consolidada, tanto da Unio como dosEstados e Municpios, em cumprimento ao que dispe o art. 52 da CF.

    O pargrafo 2 do art. 30 da LRF permite que a proposta de limitesglobais seja apresentada em termos de dvida lquida, o que equivale aabater, do total da dvida de cada ente, os respectivos crditosfinanceiros (depsitos, aplicaes etc.).

    Ateno! Os limites globais para a dvida consolidada dos trs nveis degoverno sero verificados a partir de percentual da Receita CorrenteLquida - RCL, representando o nvel mximo admitido para cada um

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    deles, sendo a verificao do seu atendimento realizada ao final de cadaquadrimestre (art. 30, 3 e 4), ou semestre, no caso dos Municpios

    com menos de 50 mil habitantes.

    O pargrafo 6 do artigo 30 da LRF prev a alterao dos limites, emcaso de instabilidade econmica ou alteraes nas polticas monetriaou cambial, de forma a mant-los adequados s novas condies.

    De acordo com a Resoluo do Senado Federal n 40/01, at quinzeanos aps a sano dessa Resoluo os entes pblicos estaro sujeitoss seguintes normas:

    O limite mximo de endividamento para os Estados corresponder aduas vezes a sua RCL anual;

    Para os Municpios, este limite mximo corresponder a 1,2 vezes aRCL anual;

    Ateno! Os precatrios judiciais no pagos durante a execuo dooramento em que houverem sido includos integram a dvidaconsolidada, para fins de aplicao dos limites. Assim sendo, os

    precatrios judiciais podero integrar a dvida consolidada, desde quetenham sido includos na LOA e no pagos durante sua execuo.

    5.1 . Reconduo da d v ida aos l im i tes

    Importante! A LRF estabelece prazos e condies rgidos para os entesque ultrapassarem os respectivos limites de endividamento. Severificada a ultrapassagem dos seus limites ao final de umquadrimestre, a eles devero retornar nos trs quadrimestres seguintes,

    eliminando pelo menos 25% j no primeiro quadrimestre.

    Durante o tempo em que estiverem acima dos limites, os entes estarosujeitos s seguintes sanes institucionais: Proibio de realizar operao de crdito, inclusive ARO, excetuado orefinanciamento da dvida mobiliria;

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    Obrigatoriedade de obteno de supervit primrio para reduo doexcesso, inclusive atravs de limitao de empenho;

    Proibio de recebimento de transferncias voluntrias, caso noeliminado o excesso no prazo previsto e enquanto durar o mesmo;

    Ateno! Para a LRF, refinanciar e pagar dvida sempre pode.

    6. Cont ra t ao de operao de crd i t o

    Toda e qualquer operao de crdito pleiteada, por ente da Federao,

    inclusive empresas controladas, estar sujeita verificao documprimento dos respectivos limites de endividamento, pelo Ministrioda Fazenda (art. 32 da LRF).

    Portanto, verificao do cumprimento de limites de endividamento competncia do Ministrio da Fazenda.

    Alm disso, as operaes de crdito realizadas por ente da Federaosero registradas pelo Ministrio da Fazenda, que garantir acesso

    pblico a essas informaes.

    O ente interessado em contratar operaes de crdito formalizar seupleito fundamentando-o em parecer de seus rgos tcnicos e jurdicos,demonstrando a relao custo-benefcio, o interesse econmico e socialda operao e o atendimento das seguintes condies:

    Existncia de prvia e expressa autorizao para a contratao, notexto da lei oramentria, em crditos adicionais ou lei especfica;

    Incluso no oramento ou em crditos adicionais dos recursos

    provenientes da operao, exceto no caso de operaes por antecipaode receita;

    Observncia dos limites e condies fixados pelo Senado Federal;

    Autorizao especfica do Senado Federal, quando se tratar deoperao de crdito externo;

    Atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituio;

    Observncia das demais restries estabelecidas nesta LeiComplementar.

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    6.1 . Operaes de c rd i to v edadas

    O art. 35 da LRF probe a realizao de emprstimos (operaes decrdito) entre os entes da Federao, sob qualquer forma, incluindo orefinanciamento ou a postergao de dvida anteriormente contrada.

    Exceo nica!

    O pargrafo 1 do art. 35 permite a realizao de operaes de crditoentre instituio financeira estatal e outro ente da Federao, inclusive aadministrao indireta, desde que no sejam destinadas a financiardespesas correntes, nem ao refinanciamento de dvidas que no ascontradas com a prpria instituio concedente.

    Exemplo: A Unio no poder conceder emprstimos a um Estado ouMunicpio, porm, o Banco do Brasil poder realizar operao de crditocom os Estados ou Municpios.

    O art. 37 ainda veda uma srie de outros procedimentos, equiparando-os a operaes de crdito.

    As vedaes so:

    Antecipaes de receita de tributo ou tributao, antes da ocorrnciado seu fato gerador;

    Antecipao de valores por empresa estatal, com exceo de lucros edividendos;

    Assuno de qualquer modalidade de compromisso com fornecedores,inclusive para pagamento a posteriori, sem autorizao oramentria,

    exceo feita s empresas estatais.

    6.2 . Antec ipaes de rece i tas oram ent r ias ARO

    Atualmente essa prtica que j foi bastante utilizada est mais restrita,devendo restringir-se unicamente ao atendimento de insuficincia decaixa durante o exerccio e, ainda, atender a todas as normas relativass operaes de crdito constantes do (art. 32 da LRF).

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    I m pos ies rea l izao de ARO:

    Realizar-se- somente a partir do dcimo dia do incio do exerccio;

    Dever ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, at odia dez de dezembro de cada ano;

    No ser autorizada se forem cobrados outros encargos que no ataxa de juros da operao, obrigatoriamente prefixada ou indexada taxa bsica financeira, ou que vier a esta substituir;

    Estar pr o ib ida :

    Enquanto existir operao anterior da mesma natureza no

    integralmente resgatada; No ltimo ano de mandato do Presidente, Governador ou PrefeitoMunicipal.

    As AROs no sero computadas para efeito da regra de ouro,conforme dispe o inciso III do art. 167 da CF, desde que liquidadas ato dia dez de dezembro de cada ano. Significa que as receitas de AROno sero computadas entre as receitas de capital, desde que liquidadasat o dia dez de dezembro de cada ano.

    Nunca demais mencionar que as receitas de ARO so extra-oramentrias.

    Para es tado s e Mun ic p ios as regras par a as AROs so d i fe r en t es !

    As operaes de crdito por antecipao de receita realizadas porEstados ou Municpios sero efetuadas mediante abertura de crditojunto instituio financeira vencedora em processo competitivoeletrnico promovido pelo Banco Central do Brasil.

    O Banco Central do Brasil dever manter sistema de acompanhamento econtrole do saldo do crdito aberto e, no caso de inobservncia doslimites, aplicar as sanes cabveis instituio credora.

    7 . Gar an t i a e con t r aga r an t i a

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    A concesso de quaisquer garantias em operaes de crdito estsujeita s normas referentes aos limites e condies das operaes de

    crdito previstas no art. 32 da LRF.

    Como pr-condio, qualquer garantia exige que o seu beneficiriooferea contragarantia, em valor igual ou superior garantia a serrecebida, e, adicionalmente, a plena adimplncia para com o entegarantidor.

    A contragarantia exigida pela Unio a Estados ou Municpio, ou pelosestados aos municpios, poder consistir na vinculao de suas receitas

    tributrias prprias, ou das transferncias constitucionais.As entidades da administrao indireta no podero conceder garantia,com exceo da que envolva empresa controlada prpria subsidiria,ou por instituio financeira a empresa nacional.

    Por ltimo, o ente da Federao cuja dvida tiver sido honrada pelaUnio ou por Estado, em decorrncia de garantia prestada em operaode crdito, ter suspenso o acesso a novos crditos ou financiamentosat a total liquidao da dvida.

    Como funciona o sistema de garantia e contragarantia?

    Um Estado X realiza um emprstimo de um organismo internacional eoferece como garantia a receita a ser auferida na cobrana de pedgioda ponte a ser construda com o emprstimo.

    Esse Estado dever oferecer contragarantia Unio, autorizando-a areter parte das transferncias ao Fundo de Participao do estado FPE.

    Em ltima instncia, caso o Estado X no pague o emprstimo, aUnio pagar com os recursos que reteve do estado.

    Podemos citar como funciona esse procedimento atravs do seguinteexemplo:

    U N I OContragarantia.

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    8. Restos a pag ar

    Restos a pagar so dvidas passivas. So despesas empenhadas e nopagas no exerccio anterior.

    Regra importante! Existe proibio, na LRF, de que o titular de Poder ourgo contraia, nos dois ltimos quadrimestres de seu mandato,obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentrodo exerccio ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguintesem que haja disponibilidade de caixa suficiente.

    No clculo das disponibilidades de caixa devero ser abatidos todos osencargos e demais compromissos a vencer at o final do exerccio.

    Essa determinao tem sido interpretada pelos Tribunais de Contas deforma favorvel aos gestores.

    Entendem os Tribunais que a interpretao da LRF nem sempre poderser feita literalmente, sendo necessrio ainda, a verificao dos seusefeitos, no sentido de no prejudicar o bom funcionamento dos serviospblicos.

    A Lei n 10.028/00, denominada Lei de Crimes Fiscais, caracterizoucomo crime, cuja punio de recluso de um a quatro anos. Portanto,

    rgo emprestadordos recursos credor

    do Estado.

    Estado X Entetomador do

    emprstimo devedor.

    Garantia

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    o gestor que ordenar ou autorizar a assuno de obrigao emdesacordo com as determinaes do art. 42 da LRF estar sujeito Lei

    de crimes fiscais.

    Os restos a pagar podem ser utilizados para abrir crditos adicionais?

    Os restos a pagar, conforme determina o art. 92 da Lei n 4320/64,fazem parte da dvida flutuante cujo total dever constar no passivofinanceiro do balano patrimonial (art. 105, 3, da Lei n 4320/64).

    Os crditos adicionais tm como uma de suas fontes de recursos para aabertura de crdito adicional o supervit financeiro apurado no exerccioanterior (art. 43, 1, I).

    Portanto, o cancelamento de restos a pagar s poder ser utilizadocomo fonte de recursos para abertura de crditos adicionais, noexerccio seguinte ao do cancelamento, se, em funo da anulao,resultou supervit financeiro, que vem a ser a diferena positiva entre oativo financeiro e o passivo financeiro apurado no balano patrimonial

    encerrado em 31 de dezembro.

    9. D ispon ib i l i dades de ca ixa :

    As disponibilidades de caixa obrigatoriamente devero ser depositadasem instituies financeiras oficiais (art. 164, 3, da CF).

    vedada a aplicao das disponibilidades de caixa em:

    Ttulos da dvida pblica estadual e municipal, bem como em aes e

    outros papis relativos s empresas controladas pelo respectivo Ente daFederao;

    Emprstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao PoderPblico, inclusive a suas empresas controladas.

    As disponibilidades de caixa dos regimes de previdncia social, geral eprprio dos servidores pblicos, ainda que vinculadas a fundosespecficos a que se referem os artigos 249 e 250 da Constituio,ficaro depositadas em conta separada das demais disponibilidades decada ente e aplicadas nas condies de mercado, com observncia doslimites e condies de proteo e prudncia financeira (art. 43, 1o).

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    Essa regra estabelece, por exemplo, que as disponibilidades de caixa do

    regime geral da previdncia social RGPS e dos regimes prprios deprevidncia dos servidores pblicos ficaro depositadas em contasseparadas. Ou seja, essas disponibilidades de caixa sero segregadas eficaro disposio dos fundos a que esto vinculadas.

    10 . P r ese r vao do pa t r im n io p b l i co :

    No mais se admite a hiptese de aplicao de receitas oriundas daalienao de bens e direitos em despesas correntes.

    Exemplo: Um prefeito no pode vender um trator da prefeitura e areceita obtida aplicar em despesas correntes despesas com pessoal,material de consumo, servios de terceiros etc.

    Uma nica exceo! A destinao l ega l de tais recursos aos regimes deprevidncia social, geral e prprio dos servidores.

    Utilizando o mesmo exemplo acima, a receita obtida na venda do tratorpoderia ser aplicada em despesa com pessoal inativo benefciosprevidencirios dos servidores do municpio, desde que essa destinaoesteja prevista em lei.

    A LRF estabelece que nulo de pleno direito ato de desapropriao deimvel urbano expedido sem prvia e justa indenizao em dinheiro ouprvio depsito judicial do valor da indenizao.

    Portanto, quanto desapropriao de imveis urbanos, a ordem

    garantir a prvia e justa indenizao em dinheiro ou o depsito judicialdo valor.

    A lei oramentria e as de crditos adicionais s incluiro novos projetosquanto aquisio ou construo de bens de capital, apsadequadamente atendidos os em andamento e contempladas asdespesas de conservao do patrimnio pblico, nos termos em quedispuser a lei de diretrizes oramentrias.

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    O Poder Executivo de cada Ente da Federao encaminhar aoLegislativo, at a data do envio do projeto de lei de diretrizes

    oramentrias, relatrio com as informaes necessrias aocumprimento das regras de preservao do patrimnio pblico previstona LRF.

    11 . Em presas cont ro ladas pe lo poder p b l i co

    Essas empresas controladas pelo Poder Pblico devem fazer publicarbalanos trimestrais, devendo constar, das correspondentes notas

    explicativas, informaes sobre as operaes realizadas sob condiesdiversas das de mercado e, em relao ao controlador, os bens e osservios a ele fornecidos, assim como sobre os recursos por eletransferidos a qualquer ttulo.

    12 . Da t ranspar nc ia , cont ro le e f i sca l i zao

    A LRF dedicou importncia ao controle das contas pblicas, para tanto,dedicou todo um captulo na sua abordagem.

    Para efeito da LRF, consideram-se instrumentos de controle etransparncia:

    A LOA, LDO e o PPA;

    As prestaes de contas e o respectivo parecer prvio;

    O Relatrio Resumido da Execuo Oramentria e a sua versosimplificada;

    O Relatrio de Gesto Fiscal e a sua verso simplificada.

    Divulgao dos resultados de gesto e de polticas pblicas em todosos meios de comunicao possveis;

    Incentivo participao popular;

    Audincias pblicas durante os processos de elaborao e dediscusso dos oramentos;

    Prestao de contas;

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    Para fins de dar consistncia e transparncia na fiscalizao, aescriturao contbil das operaes realizadas pelos entes da federao

    devero ser efetuadas de forma padronizada, obedecendo s normasgerais de contabilidade pblica e as determinaes da LRF constantesnos seus artigos 50 e 51.

    Existe ainda determinao para que a Unio realize a consolidaonacional, e por esfera de governo, das contas pblicas dos entes dafederao, a qual ser promovida pelo Poder Executivo da Unio at odia 30 de junho de cada ano, relativas as contas do exerccio anterior.

    A consolidao das contas pblicas ser efetuada com base nasinformaes fornecidas pelos Estados, Municpios e DF, os quais deveroprestar as informaes Unio at o dia 30 deabril para os municpios eat 30 de maio para os estados.

    Ficaro impedidos de receber transferncias voluntrias de recursos econtratar operao de crditos, exceto as destinadas ao refinanciamentodo principal atualizado da dvida mobiliria, caso os entes da federaodescumpram os prazos supracitados.

    13. Regras de escr i tu r ao das contas p b l i cas

    Alm de obedecer s demais normas de contabilidade pblica, a a LRFestabelece que a escriturao das contas pblicas observar asseguintes normas:

    A disponibilidade de caixa constar de registro prprio, de modo que osrecursos vinculados a rgo, fundo ou despesa obrigatria fiquemidentificados e escriturados de forma individualizada;

    Importante! A despesa e a assuno de compromisso sero registradassegundo o regime de competncia, apurando-se, em cartercomplementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa essa regra ratifica o regime contbil misto para a contabilidade pblicaprevisto na Lei n 4.320/64 (caixa para as receitas e de competnciapara as despesas);

    As demonstraes contbeis compreendero, isolada e conjuntamente,as transaes e operaes de cada rgo, fundo ou entidade daadministrao direta, autrquica e fundacional, inclusive empresaestatal dependente;

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    Ateno! As receitas e despesas previdencirias sero apresentadas emdemonstrativos financeiros e oramentrios especficos, ou seja, as

    receitas e despesas previdencirias sero evidenciadas emdemonstrativo parte. A inteno demonstrar a situao econmico-financeira dos regimes previdencirios.

    As operaes de crdito, as inscries em restos a pagar e as demaisformas de financiamento ou assuno de compromissos junto aterceiros, devero ser escrituradas de modo a evidenciar o montante e avariao da dvida pblica no perodo, detalhando, pelo menos, anatureza e o tipo de credor;

    A demonstrao das variaes patrimoniais DVP dar destaque origem e ao destino dos recursos provenientes da alienao de ativos.Assim sendo, conforme a LRF, a DVP dever destacar a origem e odestino dos recursos provenientes de alienao de bens patrimoniais.

    A edio de normas gerais para consolidao das contas pblicas caberao rgo central de contabilidade da Unio - STN, enquanto noimplantado o conselho de conselho de gesto fiscal, constitudo porrepresentantes de todos os Poderes e esferas de Governo, do MinistrioPblico e de entidades tcnicas representativas da sociedade.

    Importante! A Administrao Pblica dever manter sistema de custos

    que permita a avaliao e o acompanhamento da gesto oramentria,financeira e patrimonial.

    13 .1 . Regras para con so l idao nac iona l d as cont as pb l i cas

    A consolidao nacional das contas pblicas uma regra que tem porfinalidade demonstrar a situao econmico-financeira dos entes daFederao. Assim sendo a sociedade ter uma viso de conjunto dasfinanas pblicas brasileira.

    O Poder Executivo da Unio promover, at o dia trinta de junho, a

    consolidao, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes daFederao relativas ao exerccio anterior, e a sua divulgao, inclusivepor meio eletrnico de acesso pblico.

    Os Estados e os Municpios encaminharo suas contas ao PoderExecutivo da Unio nos seguintes prazos:

    Municpios, com cpia para o Poder Executivo do respectivo Estado, at trint a de abril;

    Estados, at tr inta e um de m aio.

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    Portanto, os municpios encaminham seus demonstrativos contbeis aoEstado onde esteja situado e Unio, at 31/04 de cada ano.

    O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedir, at que asituao seja regularizada, que o ente da Federao recebatransferncias voluntrias e contrate operaes de crdito, exceto asdestinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dvidamobiliria.

    14 . D i vu l gao dos r esu l t ados que compr ovem a t r anspar nc iada ges to f i sca l e dos gas tos pb l i cos

    14 .1 . Re la tr io Resum ido da Execuo Oramen tr ia - RREO

    O RREO composto de duas peas bsicas e de alguns demonstrativosde suporte.

    As peas bsicas so o balano oramentrio, cuja funo especificar,por categoria econmica, as receitas e as despesas oramentrias e odemonstrativo de execuo das receitas (por fonte) e das despesas (por

    grupo de natureza).

    Ateno! A Portaria MPOG n 42/99, estabelece procedimentos quanto discriminao da despesa por funes e estabelece os conceitos defuno, subfuno, programa, projeto, atividade, operaes especiais eoutras providncias.

    Importante! O Relatrio Resumido de Execuo Oramentria decompetncia exclusiva do Poder Executivo, conforme preceitua o art.

    165 3 da Constituio Federal, ser publicado at trinta dias aps oencerramento de cada bimestre, e ser composto dos seguintesinstrumentos:

    Balano Oramentrio, que demonstrar a receita prevista e arealizada o saldo resultante da diferena de ambas as despesasfixadas e realizadas e o saldo resultante da diferena de ambas;

    Demonstrativo da Execuo das receitas despesas, o qual deverpossuir um elevado nvel de detalhamento, as receitas sero detalhadaspor categoria econmica (receitas correntes e de capital) e por fontes

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    (origem da mesma), as despesas por categoria econmica ( corrente ede capital), por grupo de despesas, por funo e subfuno;

    Acompanharo ainda o referido relatrio, demonstrativos quepromovam detalhamentos que faam com que o mesmo seja maiscompreensvel, que elucidam uma melhor compreenso.

    Importante! De todos os balaos pblicos, o nico que existe normaobrigando sua publicao mais de uma vez por ano o balanooramentrio. Todos os outros (balano financeiro, patrimonial edemonstrao das variaes patrimoniais), a obrigatoriedade deelaborao e divulgao anual.

    Portanto, o balano oramentrio dever ser publicado a cada bimestre,juntamente co o RREO.

    A obrigatoriedade de elaborao e publicao do RREO est previstatanto na CF quanto na LRF.

    14 .2. Relat r io de Gesto F iscal - RGF

    Esse assunto, em funo de sua complexidade ser abordado em aulaespecfica.

    O Relatrio de Gesto Fiscal de apresentao obrigatria por todos ospoderes e respectivos rgos. Dever ser publicado at 30 dias aps ofinal de cada quadrimestre e conter:

    As informaes necessrias verificao da conformidade, com oslimites de que trata a LRF, das despesas com pessoal, das dvidasconsolidada e mobiliria, da concesso de garantias, das operaes decrdito e das despesas com juros;

    O elenco de medidas adotadas com vistas adequao das variveisfiscais aos seus respectivos limites; tratando-se do ltimo quadrimestre,demonstrao do montante das disponibilidades ao final do exercciofinanceiro e das despesas inscritas em restos a pagar.

    No ltimo quadrimestre, dever ser demonstrado o montante dasdisponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro e das despesas

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    inscritas em restos a pagar, distinguindo-as em liquidadas e noliquidadas, alm das despesas no inscritas por falta de disponibilidade

    de caixa e cujos empenhos foram cancelados.

    Observaes importantes!

    1. A elaborao e publicao do RREO bimestral, e do RGF,quadrimestral;

    2. O RREO obrigao do Poder Executivo e o RGF de todos osPoderes e rgos;

    3. O RREO abrange todos os Poderes e o Ministrio Pblico e serelaborado pelo Executivo;

    4. Os Municpios com populao inferior a 50 mil habitantes podemoptar por elaborar o RGF semestralmente e publicar em at 30 aps otrmino do semestre;

    5. Os Municpios com populao inferior a 50 mil habitantes no podemoptar por elaborar o RRE semestralmente.

    O Relatrio de Gesto Fiscal conter demonstrativos comparativos comos limites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:

    A despesa total com pessoal, evidenciando as despesas com ativos,inativos e pensionistas;

    Dvida consolidada;

    Concesso de garantias e contragarantias;

    Operaes de crdito;

    Demonstrativo dos limites;

    Alm disso, o referido relatrio indicar as medidas corretivas

    adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites.

    No ltimo quadrimestre, o relatrio dever conter, tambm, osseguintes demonstrativos:

    Do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um dedezembro;

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    Da inscrio em Restos a Pagar das despesas liquidadas, dasempenhadas e no liquidadas, inscritas at o limite do saldo da

    disponibilidade de caixa e das no inscritas por falta de disponibilidadede caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    Do cumprimento do disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, noque se refere liquidao da operao de crdito por antecipao dereceita, com juros e outros encargos incidentes, at o dia dez dedezembro de cada ano, alm do atendimento proibio de contratartais operaes no ltimo ano de mandato do Presidente, Governador ouPrefeito Municipal;

    Da despesa com servios de terceiros.

    Foi exigido em concurso!

    (ESAF AFC 2002) Acerca do Relatrio Resumido da ExecuoOramentria e do Relatrio de Gesto Fiscal, de que trata a LeiComplementar n 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), corretoafirmar que:

    a) possuem periodicidade quadrimestral e bimensal, respectivamente.

    b) ambos possuem periodicidade mensal.

    c) possuem periodicidade bimensal e quadrimestral, respectivamente.d) ambos so de responsabilidade exclusiva do titular do poderexecutivo, mesmo quando tratarem das diversas gestes nos poderesLegislativo e Judicirio.

    e) sua composio, embora definida em lei, pode ser alterada a critriodo emitente.

    Comentr ios :

    1. A palavra respectivamente significa nessa ordem.2. O Relatrio Resumido da Execuo Oramentria dever serelaborado bimestralmente e ser publicado at trinta dias aps oencerramento de cada bimestre;

    3. Relatrio de Gesto Fiscal dever ser elaborado quadrimestralmentee publicado em at 30 dias aps o trmino do quadrimestre e conter osdemonstrativos comparativos com os limites de que trata a LRF;

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    4. facultado aos Municpios com populao inferior a cinqenta milhabitantes optar por divulgar semestralmente o Relatrio de Gesto

    Fiscal. Porm, a regra geral a sua elaborao quadrimestral.A opo correta a letra c.

    15 . Pres taes de contas

    As contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo incluiro, alm dassuas prprias, sero acompanhadas pelas dos Presidentes dos rgosdos Poderes Legislativo e Judicirio, alm das do Chefe do Ministrio

    Pblico.

    Todas as contas so objeto de parecer prvio do respectivo Tribunal deContas.

    Ateno! O parecer do respectivo Tribunal de Contas ser individual, ouseja, ser um parecer independente para cada Poder.

    A emisso do parecer prvio dever ocorrer no prazo de sessenta dias,contados da data do recebimento das contas.

    Tratando-se de Municpio com menos de duzentos mil habitantes, desdeque no seja sede de capital, o prazo dilatado para cento e oitentadias.

    Caso as constituies estaduais ou as leis orgnicas municipaisdisponham diferentemente, prevalece o prazo para a emisso do

    parecer por elas estabelecidos.

    Em todo e qualquer caso, veda-se aos Tribunais de Contas o recesso desuas atividades enquanto houver contas pendentes do respectivoparecer.

    A responsabilidade pela fiscalizao quanto ao cumprimento das normasde gesto fiscal atribuda ao Poder Legislativo, este com o auxlio do

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    Tribunal de Contas, e aos sistemas de controle interno de cada Poder edo Ministrio Pblico.

    Deve ser dada nfase especial na fiscalizao de alguns aspectosespecficos, a exemplo:

    Verificao do cumprimento das metas previstas na lei de diretrizes;

    Observncia dos limites e das condies para a realizao deoperaes de crdito e a inscrio de despesas em restos a pagar;

    Adoo de medidas para a adequao das despesas com pessoal e

    das dvidas mobiliria e consolidada aos respectivos limites; Observncia das normas atinentes destinao dos recursos oriundosda alienao de ativos;

    Respeito aos limites aplicveis aos gastos do Poder Legislativomunicipal, caso existam tais limites.

    Ainda competncia dos Tribunais de Contas, verificar o cumprimentodos limites relativos s despesas com pessoal e alertar Poderes e rgossobre:

    Sobre a possibilidade de extrapolao do limite referencial para asdespesas com juros;

    Quando s despesas com pessoal e os montantes das dvidasconsolidada e mobiliria, das operaes de crdito e das garantiasconcedidas ultrapassarem 90 por cento dos limites a elas aplicveis;

    Que as despesas com inativos e pensionistas se encontram acima dolimite correspondente;

    Sobre fatos que comprometam os custos ou os resultados deprogramas, assim como indcios de irregularidades na gesto.

    Ateno! Ao Tribunal de Contas da Unio foi atribuda a incumbncia deacompanhar a legalidade das operaes com ttulos pblicos, realizadasentre a Unio, por intermdio do Tesouro Nacional e o Banco Central doBrasil.

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    16 . Dispos ies f i na is e t ran s i t r ias

    Por fim, a LRF ainda estabelece as seguintes regras:

    Da faculdade, conferida a Estados e Municpios, para fixar limitesinferiores (mais rigorosos) que aqueles estabelecidos pela LRF, no quediz respeito aos limites de endividamento, contratao de operaes decrdito e garantias concedidas;

    Da possibilidade de oferecimento de ttulos da dvida pblica em

    cauo, tendo em vista a garantia de emprstimos; Da constituio do Conselho de Gesto Fiscal;

    Da criao do Fundo do Regime Geral de Previdncia Social;

    17. Para f i na l i zar , a lguns exerc c ios e questes de concursosre lac ion adas ao estu do da LRF!

    1. (ESAF AFC/CGU 2006) Na Lei de Responsabilidade Fiscal,aprovada em maio de 2000, enfatiza-se a transparncia como condiopara o controle social das aes dos governos, a fim de que oscontribuintes tomem conscincia do uso que os administradores pblicosdo aos recursos extrados da tributao. Entre as normas estabelecidaspela LRF aponte a opo errada.

    a) Limites para gastos com pessoal a remunerao dos servidores nodeve ultrapassar a 60% das receitas lquidas correntes.

    b) Limites para o endividamento o Senado pode aprovar uma revisodos limites atuais proposta pelo Presidente da Repblica.

    c) Metas fiscais anuais o planejamento oramentrio deve estabelecermetas fiscais para trs anos consecutivos.

    d) Proviso para despesas correntes as autoridades pblicas nopodem tomar medidas que criem despesas futuras que durem mais dedois anos sem apontar para uma fonte de financiamento ou um cortecompensatrio em outros gastos.

    e) Proviso especial para os anos eleitorais a lei probe que osgovernadores e prefeitos nos dois ltimos anos do mandato antecipem

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    receitas tributrias por meio de emprstimo de curto prazo, concedamaumento de salrios e contratem novos servidores pblicos.

    Comentr ios :

    O comando da questo pede a opo errada.

    a) Correta. Essa opo, apesar de seu generalismo, est corretssima.Dentro dos limites de gastos com pessoal dos governos (Unio,Estados/DF e Municpios), o mximo permitido 60% para os Estadosou para os Municpios. Observe que no comando da questo menciona-se a palavra governos.

    b) Correta. Conforme o inciso VI do artigo 52 da CF, compete

    privativamente ao Senado Federal fixar, por proposta do Presidente daRepblica, limites globais para o montante da dvida consolidada daUnio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    c) Correta. O 1 do art. 4o da LRF estabelece que integrar o projetode lei de diretrizes oramentrias o Anexo de Metas Fiscais, em quesero estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrio e montanteda dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os doisseguintes.

    d) Correta. A criao ou aumento de despesas obr iga tr ias deca r t e r con t i nuado , criadas por Lei, Medida Provisria ou atoadministrativo normativo que fixem para o ente a obrigao legal de suaexecuo por um perodo superior a dois anos, no podero afetar asmetas de resultados fiscais previstos, devendo ainda seus efeitosfinanceiros nos perodos seguintes ser compensados pelo aumentopermanente de receita (elevao de alquotas, ampliao da base declculo, majorao ou criao de tributo ou contribuio) ou pelareduo permanente de despesa.

    e) Essa a incorreta. A lei no probe que os governadores e prefeitosrealizem nos dois ltimos anos do mandato Antecipaes de Receitas

    Oramentrias AROs. A proibio apenas no ltimo ano de mandato.As AROs so antecipaes de receitas tributrias por meio deemprstimo de curto prazo.

    O pargrafo nico do art. 21 da LRF prev que nulo de pleno direito oato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos centoe oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivoPoder ou rgo.

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    2. (ESAF AFC SFC/2000) Entre os demonstrativos financeirosaplicados ao setor pblico, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu

    um deles como elemento obrigatoriamente integrante do RelatrioResumido da Execuo Oramentria o (a)

    a) Balano Oramentrio

    b) Balano Financeiro

    c) Balano Patrimonial

    d) Demonstrao das Variaes Patrimoniais

    e) Demonstrao do Resultado do Exerccio

    3. (ESAF AFC SFC/2000) Nos termos da Lei de ResponsabilidadeFiscal, a escriturao e consolidao das contas, alm de obedecer sdemais normas de contabilidade pblica, observar o seguinte:

    a) A disponibilidade oramentria constar de registro prprio, de modoque as dotaes vinculadas a rgo, fundo ou despesa obrigatriafiquem identificadas e escrituradas de forma individualizada.

    b) A despesa e a assuno de compromissos, bem como, em cartercomplementar, o resultado dos fluxos financeiros, sero registradossegundo o regime de competncia.

    c) As demonstraes contbeis compreendero, isolada e

    conjuntamente, as transaes e operaes de cada rgo, fundo ouentidade da administrao direta, autrquica e fundacional, inclusiveempresa estatal dependente.

    d) As receitas e despesas previdencirias sero apresentadas emconjunto com os demonstrativos financeiros e oramentrios dooramento fiscal.

    e) Apenas as operaes de crdito e as inscries em Restos a Pagardevero ser escrituradas de modo evidenciar o montante e a variaoda dvida pblica no perodo, detalhando, pelo menos, a natureza e otipo de credor.

    4. (ESAF AFC SFC/2000) Entre outros aspectos, a Lei deResponsabilidade Fiscal caracteriza-se por trazer ao universo pblicouma srie de novos conceitos e procedimentos. No caso especfico doRelatrio de Gesto Fiscal, a ser emitido ao final de cada quadrimestre, incorreto afirmar que ele dever conter:

    a) Comparativo entre a despesa total com pessoal e os limites de quetrata a Lei.

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    b) Comparativo entre as concesses de garantias e os limites de quetrata a Lei.

    c) Comparativo entre as operaes de crdito, inclusive por antecipaode receita, e os limites de que trata a Lei.

    d) Demonstrativo, apenas no ltimo quadrimestre, das despesasempenhadas e no liquidadas inscritas em Restos a pagar.

    e) Demonstrativo, em todas as suas edies, das despesas liquidadasinscritas em Restos a Pagar.

    5. (ESAF-TCE/ES-2001) O compromisso financeiro assumido em razode mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite de ttulo, aquisio

    financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes davenda a termo de bens e servios, para efeito da Lei deResponsabilidade Fiscal (LC n 101/2000) considerado:

    a) dvida pblica consolidada

    b) dvida pblica mobiliria

    c) operao de crdito

    d) dvida pblica fundada

    e) concesso de garantia

    6. (ESAF-TCE/ES-2001) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n101/2000) estabeleceu que os Estados no podero gastar com pessoalmais de 60% da sua receita corrente lquida, sendo que at 6% desselimite global reservado ao Poder Legislativo, includo o Tribunal deContas.

    a) Correta a assertiva.

    b) Incorreta a assertiva, porque o limite global no de 60% e sim de50%.

    c) Incorreta a assertiva, porque a parcela do Legislativo no de at6% mas sim 3%.

    d) Incorreta a assertiva, porque na parcela do Legislativo no estincludo o TCE.

    e) Incorreta a assertiva, porque a parcela de 6% para o Legislativo,alm de mais 3% para o TCE.

    7. (Auditor MT/2001) A Lei de Responsabilidade Fiscal n 101 de04/05/00 trata dos limites com despesas de pessoal, estabelecendo,

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    respectivamente, os seguintes percentuais para as esferas de cadapoder:

    a) Unio: 60% (sessenta por cento), Estado: 60% (sessenta por cento),e Municpio: 60% (sessenta por cento).

    b) Unio: 55% (cinqenta e cinco por cento), Estado: 60% (sessentapor cento), e Municpio: 60% (sessenta por cento).

    c) Unio: 50% (cinqenta por cento), Estado: 60% (sessenta porcento), e Municpio: 50% (cinqenta por cento).

    d) Unio: 60% (sessenta por cento), Estado: 50% (cinqenta porcento), e Municpio: 60% (sessenta por cento).

    e) Unio: 50% (cinqenta por cento), Estado: 60% (sessenta por

    cento), e Municpio: 60% (sessenta por cento).

    8. (ESAF AFCE/TCU 2000) As disposies da Lei de ResponsabilidadeFiscal relativas renncia de receita no so aplicveis alterao dealquotas, na forma do 1 art. 153 da Constituio, do imposto sobre:

    a) renda e proventos de qualquer natureza.

    b) Produtos industrializados.

    c) Transmisso causa mort ise doao, de quaisquer bens e direitos.

    d) Propriedade territorial rural.e) Ganhos de capital.

    9. (ESAF AFC SFC/2000) A Lei de Responsabilidade Fiscal umcdigo conduta para os administradores pblicos, que obedecero snormas e limites para administrar as Finanas Pblicas brasileiras.Assinale a opo no pertinente responsabilidade na gesto fiscal.

    a) Ao planejada e transparente.

    b) Preveno de riscos e desvios capazes de afetar o equilbrio das

    contas pblicas.c) Desvinculao do projeto de lei de diretrizes oramentrias.

    d) Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesaspropostas nos oramentos.

    e) Obedincia a limites e condies quanto renncia da receita e gerao de despesas.

    10. Para fins do art. 18 da LRF, a apurao da despesa total compessoal ser:

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    a) Bimestralmente, atravs do Relatrio de Gesto Fiscal.

    b) Trimestralmente, atravs do Relatrio da Gesto Fiscal.

    c) Mensalmente, de acordo com o Relatrio Resumido de ExecuoOramentria.

    d) Apurada somando-se a realizada no ms em referncia com a dosonze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competncia.

    e) Apurada somando-se a realizada no ms de referncia com as dosonze imediatamente anteriores, adotando-se o regime misto.

    11. A LRF estabelece percentuais mximos de despesa total com pessoalem relao a RCL, para cada ente da Federao. Esses percentuaismximos so:a) Unio: 60%; Estado: 60%; Municpios: 60%

    b) Unio: 50%; Estado: 60%; Municpios: 60%

    c) Unio: 50%; Estado: 50%; Municpios: 50%

    d) Unio: 60%; Estado: 60%; Municpios: 54%

    e) Unio: 49%; Estado: 50%; Municpios: 60%

    12. Para o clculo da despesa total com pessoal, algumas despesas nodevem ser includas:a) Despesas com cargos comissionados.

    b) Despesas com pagamentos de Militares.

    c) Pagamento de horas extras.

    d) Indenizao por demisso de servidores ou empregados.

    e) Despesas com dcimo terceiro salrio.

    13. O pargrafo nico do art. 21 da LRF assim dispe: Tambm nulo

    de pleno direito o ato de que resulte aumento de despesa com pessoalexpedido nos ___________ anteriores ao final do mandato do titular dorespectivo Poder ou rgo referido no art. 20. A lacuna deve serpreenchida com o respectivo prazo:

    a) Dois quadrimestres.

    b) Cento e vinte dias.

    c) Sessenta dias.

    d) Cento e oitenta dias.

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    e) Dois Exerccios.

    14. Para efeito da LRF, entende-se por transferncias voluntrias:

    a) A entrega de recursos correntes ou de capital decorrentes dedeterminao constitucional ou legal.

    b) A entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente daFederao, excetuando aqueles decorrentes de cooperao, auxlio ouassistncia financeira.

    c) A entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente daFederao a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, queno decorra de determinao constitucional, legal ou os destinados ao

    Sistema nico de Sade.d) A entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente daFederao a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira,inclusive aqueles destinados ao Sistema nico de Sade.

    e) A entrega exclusiva de recursos correntes a outro ente da Federao,a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, que no decorrade determinao constitucional, legal ou dos destinados ao Sistemanico de Sade.

    15. Uma das sanes imposta pela LRF a proibio de recebertransferncias voluntrias. Entretanto, algumas reas foram ressalvadasna lei. So elas:

    a) Educao, cultura e bolsa-escola.

    b) Educao, sade e assistncia social.

    c) Previdncia social, sade e educao.

    d) Previdncia social, obras e assistncia social.

    e) Educao apenas.

    16. As operaes de crdito de prazo inferior a 12 meses, cujas receitastenham constado no oramento, devem ser consideradas:

    a) Dvida pblica consolidada.

    b) Dvida pblica mobiliria.

    c) Operao de crdito.

    d) Concesso de garantia.

    e) Refinanciamento da dvida.

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    17. De acordo com o art. 31 da LRF, caso o ente tenha ultrapassado o

    limite da dvida consolidada ao final de um quadrimestre, ter queadotar a seguinte providncia:

    a) Reconduzir a dvida aos seus limites, at o trmino dos quatroquadrimestres subseqentes, reduzindo excedente em, pelo menos,25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    b) Reconduzir a dvida aos seus limites, at o trmino dos trsquadrimestres subseqentes, reduzindo o excedente em pelo menos25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    c) Reconduzir a dvida aos seus limites no dois exerccios subseqentes.

    d) O percentual excedente ter de ser eliminado nos dois quadrimestresseguintes, sendo, pelo menos, um tero no primeiro, adotando-se, entreoutras, as providncias previstas nos 3 e 4, do art. 169 daConstituio.

    18. Enquanto o ente estiver acima dos limites de endividamentoestabelecidos pela LRF, uma srie de restries lhe imposta. Assinale aopo que no representa uma sano imposta ao ente:

    a) Realizar operaes de crdito interna ou externa.

    b) Realizar operaes de crdito por antecipao de receita.c) Realizar operaes de crdito para financiamento do principalatualizado da dvida mobiliria.

    d) Receber transferncias voluntrias da Unio.

    e) Receber transferncias voluntrias do Estado.

    19. Quanto s Operaes de Crdito por antecipao de Receita, correto afirmar que:

    a) Podem ser realizadas livremente durante todo o exerccio financeiro.

    b) Tm at o final do exerccio financeiro para serem liquidadas,inclusive com o pagamento de juros e encargos incidentes.

    c) Podero ser autorizadas se forem cobrados outros encargos que noa taxa de juros da operao, obrigatoriamente pr-fixada ou indexada taxa bsica financeira, ou que vier a esta substituir.

    d) Podero ser efetuadas, ainda que exista operao anterior, damesma natureza, integralmente no resgatada.

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    e) Esto sempre proibidas no ltimo ano do mandato do Presidente,Governador ou Prefeito Municipal.

    20. Acerca dos restos a pagar, conforme previsto no art.42 da LRF,assinale a opo correta:

    a) vedado ao titular de poder ou rgo referido no art. 20, nos ltimoscento e oitenta dias do seu mandato, contrair obrigaes de despesaque no possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenhaparcelas a serem pagas no exerccio seguinte, sem que haja suficientedisponibilidade de caixa para este efeito.

    b) vedado ao titular de poder ou rgo referido no art. 20, nos ltimos

    dois exerccios financeiros, contrair obrigaes de despesa que nopossa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas aserem pagas no exerccio seguinte, sem que haja suficientedisponibilidade de caixa para este efeito.

    c) vedado ao titular de poder ou rgo referido no art. 20, nos ltimosdois bimestres do seu mandato, contrair obrigaes de pagamento queno possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenhaparcelas a serem pagas no exerccio seguinte, sem que haja suficientedisponibilidade de caixa para este efeito.

    d) vedado ao titular de poder ou rgo referido no art. 20, nos ltimos

    dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigaes de despesa queno possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenhaparcelas a serem pagas no exerccio seguinte, sem que haja suficientedisponibilidade de caixa para este efeito.

    e) vedado ao titular de poder ou rgo referido no art. 20, no ltimoquadrimestral do seu mandato, contrair obrigaes de despesa que nopossa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas aserem pagas no exerccio seguinte, sem haver disponibilidade de caixapara este efeito.

    21. O Relatrio Resumido de Execuo Oramentria composto dediversas peas informativas, entre elas, o (a):

    a) Demonstrativos da execuo das receitas por categoria econmica efonte, especificando a previso inicial, a previso atualizada para oexerccio, a receita realizada no bimestre, a realizada no exerccio e apreviso a realizar.

    b) Comparativo, com os limites de que trata a LRF, com a despesa totalde pessoal, distinguindo inativos e pensionistas.

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    c) Comparativo, com os limites de que trata a LRF, com as dvidasconsolidada e mobiliria.

    d) Indicao das medidas corretivas adotadas ou a adotar, seultrapassado qualquer dos limites estabelecidos na LRF.

    e) Demonstrativo, no ltimo quadrimestral, do montante dasdisponibilidades de caixa em 31 de dezembro.

    22. O Relatrio Resumido de Execuo Oramentria e o Relatrio deGesto Fiscal devero ser publicados, exceto para os municpios commenos de 50 mil habitantes, respectivamente:

    a) Semestralmente e bimestralmente.

    b) A cada dois quadrimestres e semestralmente.c) A cada trimestre e quadrimestralmente.

    d) Em cada quadrimestre e a cada bimestre.

    e) Em cada bimestre e a cada quadrimestre.

    Bom estudo

    Um forte abrao e fique em paz.

    Gabarito:1. Comentada - 2a 3 c 4 e 5 c 6 c 7 e 8 b 9 c 10 d 11 b 12 d 13 d 14 c 15 b 16 a 17 b18 c 19 e 20 d 22 a 22 e.