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    Comisso Europeia

    Guia de boas prticas no vinculativo

    para aplicao da Directiva 2001/45/CE(Trabalho em altura)

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    Guia de boas prticas de carcter no vinculativo para a aplicao da Directiva 2001/45/CE do Par-lamento Europeu e do Conselho relativa s prescries mnimas de segurana e de sade para a uti-

    lizao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no local de trabalho

    COMO ESCOLHER O EQUIPAMENTO DE TRABALHO MAIS APROPRIADOPARA A REALIZAO DE TRABALHOS TEMPORRIOS EM ALTURA

    Comisso EuropeiaDireco-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades

    Unidade F.4

    Manuscrito terminado em Setembro de 2006

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    Nem a Comisso Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome so responsveis pelo uso que possa serfeito com as informaes contidas nesta publicao

    EUROPE DIRECT um servio que o/aajuda a encontrar

    respostas s suas perguntas sobre aUnio Europeia

    Nmero verde nico (*):

    00 800 6 7 8 9 10 11

    (*) Alguns operadores de telecomunicaes mveis noautorizam o acesso a nmeros 00 800 ou podemsujeitar estas chamadas telefnicas a pagamento

    Comunidades Europeias, 2007Reproduo autorizada mediante indicao da fonte

    Uma ficha bibliogrfica figura no fim desta publicaoLuxemburgo: Servio das Publicaes Oficiais das Comunidades Europeias, 2008ISBN 978-92-79-06525-5

    Printed in BelgiumIMPRESSO EM PAPEL BRANQUEADO SEM CLORO

    Encontram-se disponveis numerosas outras informaes sobre a Unio Europeia na rede Internet, via servidor Euro-pa (http://europa.eu)

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    1 Comunicao da Comisso: Adaptao s transformaes do trabalho e da sociedade: uma nova estratgia comunitria de sadee segurana 2002-2006, COM(2002) 118 final, de 11.3.2002.

    2 Directiva 2001/45/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho de 2001, que altera a Directiva 89/655/CEE doConselho relativa s prescries mnimas de segurana e de sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de tra-balho, JO L 195 de 19.7.2001, p. 46.

    3 Resoluo do Conselho (2002/C 161/01) de 3 de Junho de 2002 sobre uma nova estratgia comunitria de sade e segurana notrabalho (2002-2006), JO C 161 de 5.7.2002, p. 1.

    4 Resoluo do Parlamento Europeu relativa Comunicao da Comisso Adaptao s transformaes do trabalho e da sociedade:uma nova estratgia comunitria de sade e segurana 2002-2006, COM(2002) 118 final, PE 323.680, de 23.10.2002, p. 9.

    Prefcio

    3

    PREFCIO

    As quedas de alturas so uma das causas mais comuns de acidentes mortais no local de trabalho, nomeadamenteno sector da construo, vitimando ainda 1 300 pessoas por ano na Europa. Tanto como o seu impacto humano,financeiro e econmico, o custo humano destes acidentes no aceitvel: as quedas provocam acidentes mortais euma vasta gama de leses graves, desde, em certos casos, a perda total da mobilidade (tetraplegia) a toda umasrie de limitaes e incapacidades parciais, que limitam a reintegrao dos trabalhadores com esses problemas nomundo laboral e acarretam uma perda substancial de rendimentos. Esses acidentes podem igualmente contribuir paradesvalorizar, aos olhos do pblico, a imagem dos sectores em causa, tornando mais difcil atrair os jovens e con-servar os trabalhadores mais velhos.

    A Europa tem absolutamente de apostar na qualidade do emprego: em primeiro lugar, para combater o envelheci-mento demogrfico, que vai reduzir a populao activa e aumentar a concorrncia entre sectores de actividade paraatrair e fidelizar os trabalhadores. E, em segundo, porque h que apostar na qualidade dos produtos e servios euro-peus para continuarmos competitivos a nvel mundial.

    Reduzir as quedas de altura , por conseguinte, um objectivo essencial, cuja prossecuo requer o envolvimento detodos os actores de todos os sectores em causa, em especial o sector da construo, as PME - a grande maioria dasempresas deste sector -, os trabalhadores por conta prpria, os parceiros sociais, os poderes pblicos, as segura-doras, caixas de previdncia e instituies de segurana social e os servios de inspeco do trabalho.

    A Estratgia comunitria de sade e segurana 2002-20061 apelou, por sua vez, intensificao dos esforos nosentido de continuar a reduzir o nmero de acidentes. A adopo pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da Direc-tiva 2001/45/CE2, que diz respeito utilizao de equipamentos de trabalho para os trabalhos em altura, consti-tui um instrumento concreto e eficaz para cumprir este compromisso.

    Apoiada pelo Conselho3 e pelo Parlamento Europeu4, a estratgia comunitria de sade e segurana no trabalhobaseia-se em trs aces-chave: reforar a cultura de preveno dos riscos; aplicar eficazmente a legislao comu-nitria, com recurso a agentes formados e sensibilizados para este aspecto; e utilizar os diferentes instrumentos dis-

    ponveis, a fim de obter verdadeiros progressos, para alm do simples respeito das normas.Este guia serve de base para a escolha do equipamento de trabalho mais adequado realizao de trabalhos tem-porrios em altura, nomeadamente pelas pequenas e mdias empresas. Estas podero assim melhorar a seguranados respectivos trabalhadores e controlar os custos de produo.

    O guia oferece tambm aos responsveis pela preveno de acidentes os meios para aplicar eficazmente a directi-va, pois rene as melhores prticas identificadas por um grande nmero de peritos europeus.

    Nikolaus G. van der PasDirector-Geral

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    ndice

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    NDICE

    1. INTRODUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

    2. APRESENTAO DO GUIA DE BOAS PRTICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    3. PONTOS-CHAVE DA PREVENO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

    3.1 Princpios gerais de preveno aplicados aos trabalhos temporrios em altura . . . . . . . . . . . . . . . . . 113.1.1 Evitar os riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113.1.2. Avaliao dos riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.1.3. Combate aos riscos na fonte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123.1.4. Adaptao do trabalho ao homem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133.1.5. Ter em conta o progresso tcnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133.1.6. Substituir o que perigoso pelo que menos perigoso ou isento de perigo . . . . . . . . . . 143.1.7. Definir uma poltica coerente de preveno dos riscos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143.1.8. Dar prioridade s medidas de proteco colectiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153.1.9. Dar instrues adequadas aos trabalhadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    3.2 Como avaliar os riscos? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    3.3 Escolher o equipamento de trabalho: exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    3.4 Recomendaes para o trabalho em altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    3.5 Recomendaes para o trabalho em altura em instalaes ou nas imediaes destas . . . . . . . . . . 243.5.1 Trabalho de natureza no elctrica nas imediaes de instalaes elctricas . . . . . . . . . 253.5.2 Trabalho em instalaes elctricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253.5.3 Trabalho em peas sob tenso activas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    4. EQUIPAMENTO PARA TRABALHO TEMPORRIO EM ALTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    4.1 Andaimes fixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274.1.1. Avaliao dos riscos e opes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 274.1.2. Instalao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284.1.3. Montagem, utilizao e desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304.1.4. Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334.1.5. Proteces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344.1.6. Utilizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344.1.7. Inspeco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    4.2 Outros tipos de andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.2.1 Andaimes mveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364.2.2 Andaimes para trabalhos especficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

    4.3 Escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

    4.3.1. Avaliao dos riscos e escolha do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384.3.2. Posicionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404.3.3. Estabilizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414.3.4. Utilizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414.3.5. Inspeco e manuteno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

    4.4 Plataformas individuais mveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

    4.5 Plataformas de trabalho em consola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    4.6 Tcnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454.6.1. Avaliao dos riscos e opes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454.6.2. Utilizao de cordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 474.6.3. Seleco, inspeco, manuteno e armazenamento equipamento de acesso

    por meio de cordas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

    4.7 Outros equipamentos para o trabalho em altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504.7.1. Disposies gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504.7.2. Plataformas mveis elevatrias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

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    4.7.3. Plataformas mveis com torres de cremalheira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524.7.4. Plataformas suspensas (cestos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524.7.5. Cestos suspensos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    5. EQUIPAMENTOS AUXILIARES E COMPLEMENTARES DE PROTECO CONTRA QUEDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

    5.1 Guarda-corpos e guardas de segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555.2 Proteco para o trabalho em superfcies inclinadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

    5.3 Redes de segurana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

    5.4 Equipamentos de proteco individual (EPI) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

    5.5 Equipamento para trabalhar em superfcies frgeis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

    ANEXOS

    I. Legislao europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    II. Normas europeias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

    III. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

    IV. Disposies nacionais dos Estados Membros da EU que transpem para o direito internoa Directiva 2003/10/CE (comunicadas at 28 de Setembro de 2006) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    V. Peritos envolvidos na preparao do presente guia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

    Guiadeboasprticasnovinculativopa

    raaplicaodaDirectiva2001/45/CE(Trabalhoem

    altura)

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    5 Neste guia, o termo trabalhadores significa tanto os empregados por conta de outrem como os trabalhadores independentes (vera Recomendao 2003/134/CE do Conselho, de 18 de Fevereiro de 2003, sobre a melhoria da proteco da sade e da segu-rana no trabalho dos trabalhadores independentes JO L 53 de 28.2.2003, e tambm a Directiva 92/57/CEE do Conselho, de24 de Junho de 1992, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade a aplicar nos estaleiros temporrios ou mveis - JOL 245 de 26.8.1992).

    6 Directiva 2001/45/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho de 2001, que altera a Directiva 89/655/CEE doConselho relativa s prescries mnimas de segurana e de sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de tra-balho, JO L 195 de 19.7.2001, p. 46.

    1.

    Introduo

    7

    1. INTRODUO

    A proteco dos trabalhadores5 contra os riscos de utili-zao dos equipamentos de trabalho de grande impor-tncia para a segurana e para a sade; Todos os equi-pamentos de trabalho so projectados e fabricados nocumprimento das prescries essenciais de segurana ede sade e podem, durante a sua utilizao, implicar ris-cos que a entidade patronal deve previamente avaliar eque devem ser tomados em considerao, em funo dotipo de trabalho, das condies particulares do local detrabalho e dos conhecimentos dos trabalhadores que uti-lizam o equipamento. possvel, desta maneira, evitarexpor a vida e a sade dos trabalhadores aos efeitos

    descontrolados de uma utilizao inadequada do equi-pamento ou de agentes externos susceptveis de anularou enfraquecer o nvel de segurana inerente ao equipa-mento aquando da sua concepo, fabrico e comerciali-zao.

    H que sublinhar que o respeito das exigncias funda-mentais relativas ao fabrico do equipamento e das pres-cries mnimas definidas na Directiva 2001/45/CE6

    no garante a conformidade com a legislao nacionalaplicvel. Em especial, a Directiva 2001/45/CE foiadoptada em conformidade com o artigo 137. do Tra-tado que institui a Comunidade Europeia, o qual estipu-

    la precisamente que nenhum Estado-Membro est impe-dido de manter ou estabelecer medidas de protecomais rigorosas compatveis com o Tratado.

    O presente guia de boas prticas de carcter no vincu-lativo destina-se no apenas s entidades patronais queregularmente utilizam equipamentos para trabalhos tem-porrios em altura, em especial quando existe o risco dequeda (por exemplo, no sector da construo), mas tam-bm s de todos os outros sectores que, pontualmente,executam operaes em altura e que, por conseguinte,

    devem usar equipamento concebido para esse efeito.Poder assim ajudar entidades patronais e trabalhadorespor conta prpria a avaliar os riscos ligados aos traba-lhos em altura e a escolher os equipamentos mais ade-quados, de modo a que os referidos trabalhos possamdesenrolar-se sem pr em perigo a segurana ou a sadedos trabalhadores.

    Por ltimo, a melhoria das condies de trabalho doponto de vista da segurana, da sade e da higiene um objectivo que no pode estar subordinado a consi-deraes de cariz meramente econmico. essencial,para esse fim, respeitar as disposies mnimas definidasna Directiva 2001/45/CE, que se destinam a melhorproteger a sade e a segurana aquando da utilizaode equipamentos disponibilizados para trabalhos tempo-rrios em altura.

    Assim, qualquer entidade patronal que tencione realizartrabalhos desta natureza deve escolher um equipamentoque oferea uma proteco adequada contra os riscosde queda. Tais acidentes constituem, juntamente comoutros acidentes graves, uma grande percentagem dosacidentes de trabalho - nomeadamente de acidentes mor-tais sofridos pelos trabalhadores que operam em altu-

    ra.Em geral, as medidas de proteco colectiva destinadasa evitar as quedas de altura oferecem melhor protecodo que as medidas de proteco individual. A escolha ea utilizao de equipamento adaptado ao local de tra-balho devem sobretudo destinar-se a evitar os riscos,combatendo-os na fonte: para tal, h que substituir oselementos perigosos por elementos que o sejam emmenor grau ou que sejam seguros e adaptar o trabalhoao homem, em vez do contrrio.

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    7 Directiva 2001/45/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Junho de 2001, que altera a Directiva 89/655/CEE doConselho relativa s prescries mnimas de segurana e de sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de tra-balho, JO L 195 de 19.7.2001, p. 46.

    8 Directiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989, relativa aplicao de medidas destinadas a promover a melhoriada segurana e da sade dos trabalhadores no trabalho, JO L 183 de 29.6.1989, p. 1.

    9 Directiva 89/655/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade paraa utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho, JO L 393 de 30.12.1989, p. 13.

    10 Directiva 95/63/CE do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995, que altera a Directiva 89/655/CEE relativa s prescries mnimasde segurana e de sade para a utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho, JO L 335 de 30.12.1995,p. 28.

    11 Directiva 89/656/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade paraa utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho, JO L 393 de 30.12.1989, p. 18.

    12 Directiva 92/57/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992, relativa s prescries mnimas de segurana e de sade a aplicarnos estaleiros temporrios ou mveis, JO L 245 de 26.8.1992, p. 6.

    13 Directiva 92/58/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992, relativa s prescries mnimas para a sinalizao de segurana e/oude sade no trabalho, JO L 245 de 26.8.1992, p. 23.

    2.

    Apresentaodoguiadeboasprticas

    9

    2. APRESENTAO DO GUIA DE BOASPRTICAS

    OBJECTIVOS DO GUIAVisto o trabalho em altura ser susceptvel de expor os tra-balhadores a riscos de queda, o presente guia tem porobjectivo apresentar vrios exemplos no vinculativos deboas prticas, no mbito da aplicao da Directiva2001/45/CE do Parlamento Europeu e do Conselho7

    (que altera a Directiva 89/655/CEE do Conselho) quan-to s prescries mnimas de segurana e de sade paraa utilizao pelos trabalhadores de equipamentos de tra-

    balho disponibilizados para trabalhos temporrios emaltura, em particular, andaimes, escadas e cordas, queconstituem os equipamentos normalmente utilizadosnesse tipo de trabalhos, em conjugao com a Directi-va-Quadro 89/391/CEE8 e com as Directivas89/655/CEE9, 95/63/CE10, 89/656/CEE11,92/57/CEE12 e 92/58/CEE13.

    O presente guia destina-se principalmente a ajudar asentidades patronais - em particular, as pequenas emdias empresas - a escolher e utilizar correctamente osequipamentos de trabalho disponveis, tanto com basenuma avaliao dos riscos como em funo do tipo e da

    durao dos trabalhos e das restries de natureza ergo-nmica.

    Contm muitos exemplos de boas prticas, que foramextrados dos guias em circulao nos Estados-Membrosda Unio Europeia ou especialmente criados para esteguia.

    Contm igualmente listas das directivas europeias perti-nentes, das normas europeias (EN) e dos guias nacionaisrelevantes neste domnio.

    ADVERTNCIAAs sugestes e as recomendaes que figuram no pre-sente guia so fruto da experincia de especialistas dosEstados-Membros da Unio Europeia.

    altamente provvel que nele encontre uma situao quelhe diga respeito.

    No entanto, cada local de trabalho e cada tarefa sonicos, pelo que estas sugestes e recomendaes no odispensam de efectuar uma avaliao rigorosa dos riscosantes de se optar por um determinado mtodo.

    igualmente importante que tenha conhecimento das

    leis, regulamentos e normas em vigor no Estado-Membroem que trabalha e que os cumpra.

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    3.Pontos-chavedapreveno

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    3. PONTOS-CHAVE DA PREVENO

    3.1 PRINCPIOS GERAIS DE PREVENOAPLICADOS AOS TRABALHOS

    TEMPORRIOS EM ALTURA

    3.1.1 EVITAR OS RISCOS

    PRINCPIO

    H uma relao directa entre as diferenas em altura no

    local de trabalho e o risco de queda (energia potencial).Durante o trabalho temporrio em altura, o trabalhadorest, de uma forma geral, exposto a este risco: durante o acesso ao posto de trabalho (com ou sem

    equipamento ou materiais); enquanto trabalha.

    Por conseguinte, o empregador que responsvel pelasegurana e sade dos trabalhadores deve questio-nar-se: possvel executar o trabalho no solo? (Exemplo:

    baixar o candelabro de uma sala de concertos para

    reparar as lmpadas); possvel instalar uma plataforma de trabalho nas

    imediaes da rea de trabalho, para minimizar adiferena de altura? (Exemplo: utilizar alavancas quepermitam elevar o plano de trabalho at altura dotrabalho a executar num local de carregamento oudescarregamento de camies).

    Antes de iniciar qualquer operao que exija trabalhotemporrio em altura, pergunte a si mesmo: possvel evitar a realizao do trabalho em altura? possvel evitar o risco de queda de altura?

    Se a resposta for negativa, ter de avaliar os riscos queno podem ser evitados e tomar as medidas necessriaspara proteger a segurana e a sade dos trabalhadoresno local de trabalho.

    EXEMPLOS PRTICOS

    Para um pintor que tenha de decapar e pintar umamquina industrial muito alta:

    possvel desmontar e tratar partes da mquina nosolo?

    Para o operrio que trabalha em coberturas e que tenhade construir uma armao em madeira:

    possvel realizar algumas das partes do trabalhode montagem no solo?

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    3.1.2 A VALIAO DOS RISCOS

    PRINCPIO

    Sempre que a diferena de altura no possa ser elimina-da, os seguintes factores devem ser determinados com

    exactido: Como o posto de trabalho (local, mquinas, equi-

    pamento, materiais, ambiente, etc.)? Qual a fonte de risco (altura do trabalho, proximi-

    dade de um espao vazio, outros trabalhos em cursona vizinhana, etc.)?

    Qual a actividade do trabalhador (tarefa, durao,frequncia, postura, etc.)?

    Quem o trabalhador (competncia, experincia,idade, aptido fsica, ausncia de vertigens, etc.)?

    EXEMPLOS PRTICOS

    Como o posto de trabalho?Exemplos: Cobertura horizontal de oficina de manuteno de

    mquinas agrcolas - 2000 m2 superfcie em betopintado.

    Edifcio rvores Poste de electricidade Fachada de um edifcio Ponte Teatro Estaleiro naval Oficina de montagem

    Qual a fonte de risco?

    Exemplos: Diferena de altura Altura:

    Qual a actividade do trabalhador?

    Exemplos: Cofragem de pilares, construo de muros/paredes,

    colocao de vigas

    Varredura das folhas acumuladas sobre o tecto comum aparelho de sopro Reparao de uma linha elctrica Limpeza das vidraas da fachada de um edifcio

    Reparao da estrutura metlica de uma ponte Manuteno do lustre de uma sala de teatro Construo naval Manuteno ou montagem de avies Acesso ao telhado por uma escada exterior.

    Quem o trabalhador?Exemplos: Trabalhador temporrio de 22 anos de idade Titular de um primeiro emprego Guia montanhista Pessoa com problemas fsicos especficos (vertigens,

    etc.)

    3.1.3 COMBATE AOS RISCOS NA FONTE

    PRINCPIO:Se no for possvel evitar o trabalho em altura, h quereduzir, por todos os meios possveis, a altura de umapotencial queda (ver o artigo 6. da Directiva-Quadro89/391/CEE)

    EXEMPLOS PRTICOS

    Retocar a pintura de uma estrutura em ao com 30metros de altura:

    Existe o risco de queda?

    possvel evitar o risco de queda?

    Na negativa, possvel instalar dispositivos antiqueda(guarda-corpos ou barreiras) o mais prximo possvel

    das zonas de trabalho?Utilizar dispositivos antiqueda - como arneses, cordas desegurana e tcnicas de acesso e de posicionamento por

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    meio de cordas - para a limpeza de paredes envidraa-das e telhados de vidro:

    possvel organizar o trabalho de forma a minimizar aaltura de uma queda? (Utilizao de enroladores, esco-lha dos pontos de ancoragem, etc.).

    3.1.4 A DAPTAO DO TRABALHO AO HOMEM

    PRINCPIO

    Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no quese refere concepo dos postos de trabalho, bemcomo escolha dos equipamentos de trabalho e dosmtodos de trabalho e de produo, tendo em vista,nomeadamente, atenuar o trabalho montono e o traba-lho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre asade. Assim determina a alnea d) do n. 2 do artigo

    6. da Directiva 89/391/CEE (tambm chamada Direc-tiva-Quadro) relativa aplicao de medidas destinadasa promover a melhoria da segurana e da sade dos tra-balhadores no trabalho.

    EXEMPLOS PRTICOS

    Caso o trabalho a executar exija um nmero consider-vel de deslocaes para baixo e para cima nos andai-mes:

    Ser possvel instalar escadas interiores ou exteriores (oumesmo um elevador de pessoas) para evitar o esforofsico substancial envolvido, bem como os efeitos negati-vos a ele associados na sade e segurana?

    Caso o trabalho exija o uso de maquinaria com ligao corrente elctrica ou a uma fonte de ar comprimido apartir de um cesto:

    Ser possvel instalar um sistema de guia dos tubos ecabos de abastecimento, de forma a que o operador no

    seja perturbado nem fique preocupado com os requisitosde movimentos ou de espao dessas redes, evitandoassim os riscos inerentes movimentao do cesto?

    igualmente necessrio no esquecer os riscos ligados utilizao da energia elctrica ou pneumtica (ar com-primido).

    3.1.5 TER EM CONTA O PROGRESSO TCNICO

    PRINCPIO

    O trabalho em altura alvo de pesquisas permanentesque permitem o desenvolvimento regular de novos equi-pamentos de trabalho e produtos.

    Mantenha-se a par destes desenvolvimentos.

    Frequentemente, um equipamento mais sofisticado per-mite igualmente um trabalho mais eficaz.

    EXEMPLOS PRTICOS

    Durante trabalhos de pintura em escritrios:

    Ser possvel utilizar uma escada de varandim (1) emvez de escadotes? (2) ?

    ATENO!

    No caso de trabalhos perto de instalaes elctricas(linhas, subestaes, etc.) ou nas instalaes propria-mente ditas, necessrio ter em conta os riscos adi-cionais associados electricidade. Para mais infor-maes sobre estes riscos, ver o ponto 3.5. Reco-mendaes para o trabalho em altura em instalaeselctricas ou nas imediaes destas

    3.Pontos-chavedapreveno

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    Quando estiver a substituir as lmpadas de um ginsioou de outras instalaes com tectos altos e pouco acess-

    veis para operaes de manuteno:

    Ser possvel usar um andaime mvel em vez de umaescada extensvel?

    3.1.6 SUBSTITUIR O QUE PERIGOSO PELO QUE MENOSPERIGOSO OU ISENTO DE PERIGO

    PRINCPIO

    De uma forma geral, possvel substituir as escadas ou

    as cordas por mtodos de trabalho mais seguros (andai-mes, plataformas, etc.) para maximizar a proteco dostrabalhadores contra os riscos de queda.

    Na maioria dos casos, a avaliao dos riscos confirmaisto e revela que existem formas menos perigosas e maiseficazes de realizar trabalhos em altura.

    EXEMPLO PRTICO

    Aquando da instalao de iluminaes decorativas nasruas durante os perodos de festas:

    Ser possvel efectuar estes trabalhos a partir de umaplataforma mvel elevatria em vez de uma escada,organizando o trabalho com a devida antecedncia(encerramento provisrio da rua, aprovisionamento defiadas de lmpadas, movimento condicionado pela dis-tncia aos cabos de electricidade, etc.)?

    3.1.7 DEFINIR UMA POLTICA COERENTE DE PREVENODOS RISCOS

    PRINCPIO

    Nos termos da alnea g) do n. 2 do artigo 6. da Direc-tiva 89/391/CEE, tambm chamada Directiva-Quadro,relativa aplicao de medidas destinadas a promovera melhoria da segurana e da sade dos trabalhadoresno trabalho, a entidade patronal deve planificar a pre-veno com um sistema coerente que integre a tcnica,a organizao do trabalho, as condies de trabalho, asrelaes sociais e a influncia dos factores ambientais notrabalho.

    EXEMPLO PRTICO

    Trabalhos de manuteno de uma instalao de aspira-o de poeiras nas imediaes e por cima de uma zonade produo contnua de contraplacado para kits decozinha.

    Cada servio de manuteno procurar planear o seutrabalho sem interferir com outras actividades que sedesenrolem nas imediaes.

    Para tal, haver que optar correctamente pelo seguinte: um dia adequado (pessoas presentes, produo em

    curso, etc.),

    um horrio apropriado (ritmo de produo, grau deluminosidade, importncia das tarefas, etc.), um mtodo (espao ocupado, movimentos exigidos,

    transporte necessrio, etc.),

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    equipamento (energia requerida, rudos gerados,etc.),

    trabalhadores (competncias reconhecidas, relaescom colegas).

    A opo correcta deve ser o resultado da aplicao dosprincpios da preveno de riscos.

    3.1.8 DAR PRIORIDADE S MEDIDAS DE PROTECOCOLECTIVA

    PRINCPIO

    Se, por vezes, parece mais simples pedir a cada traba-lhador que se proteja individualmente (arns, etc.), h,

    no entanto, que considerar o facto de ser mais eficazpropor um sistema de proteco colectivo (guarda-cor-pos, plataforma, redes, etc.). Com base nos princpiosgerais de preveno estipulados na alnea h) do n. 2 doartigo 6. da Directiva-Quadro 89/391/CEE, [a enti-dade patronal deve] dar prioridade s medidas de pro-teco colectiva em relao s medidas de protecoindividual. Do mesmo modo, possvel substituir o equi-pamento de acesso individual (escadas) por equipamen-to colectivo (andaimes, plataformas, etc.) para maximi-zar a proteco dos trabalhadores contra os riscos dequeda.

    Na maior parte dos casos, a avaliao dos riscos con-firmar isto mesmo.

    EXEMPLO PRTICO

    prefervel fornecer a dois lavadores de vidros uma pla-taforma mvel elevatria ou um cesto do que pedir-lhesque trabalhem suspensos e seguros por equipamento deproteco individual.

    3.1.9 DAR INSTRUES ADEQUADAS AOSTRABALHADORES

    PRINCPIO

    Fornecer instrues destinadas aos trabalhadores quetrabalham em altura essencial para a eficcia dasmedidas de preveno.

    Quer se trate de instrues de trabalho, de precaues atomar ou de proibies, importante dar a todos os par-ticipantes informaes correctas.

    EXEMPLO PRTICO

    Durante um trabalho de limpeza de tapetes transporta-dores de uma central de extraco de agregados, importante fazer as seguintes perguntas: O trabalhador recebeu as instrues adequadas

    para aceder s reas superiores dos tapetes trans-portadores?

    Do seu posto de trabalho, o trabalhador conseguever se a linha de transporte est bloqueada e os pai-nis que assinalam as paragens de emergncia?

    O trabalhador est ciente de que no se deve apro-

    ximar da cinta, caso esta esteja em movimento?

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    3.2 COMO AVALIAR OS RISCOS?

    5 ETAPAS PARA AVALIAR OS RISCOS

    O que uma avaliao dos riscos?

    Nos termos do artigo 6. da Directiva-Quadro89/391/CEE, no mbito das suas responsabilidades, aentidade patronal tomar as medidas necessrias defe-sa da segurana e da sade dos trabalhadores, incluin-do as actividades de preveno dos riscos profissionais,de informao e de formao, bem como criao deum sistema organizado e de meios necessrios. Assim,dever aplicar estas medidas com base nos seguintesprincpios gerais de preveno (entre outros): evitar os riscos; avaliar os riscos que no possam ser evitados.

    A avaliao dos riscos consiste em examinar cuidadosa-

    mente as situaes em que os trabalhadores esto expos-tos aos diferentes riscos existentes no seu posto de tra-balho ou durante o trabalho.

    Deve levar definio de medidas de preveno paraevitar riscos para a sade e a segurana.

    importante determinar se existem riscos e se foramtomadas medidas de precauo adequadas, a fim de oseliminar ou reduzir ao mnimo.

    Finalmente, o artigo 10. da Directiva-Quadro89/391/CEE obriga a entidade patronal a tomar asmedidas adequadas para que os trabalhadores e/ou osseus representantes na empresa e/ou no estabelecimen-to recebam, de acordo com as legislaes e/ou prticasnacionais, que podem ter em conta, nomeadamente, adimenso da empresa e/ou do estabelecimento, todasas informaes necessrias em matria de riscos para asegurana e a sade, bem como de medidas e activida-des de proteco e de preveno relativas quer empre-sa e/ou ao estabelecimento em geral quer a cada tipode posto de trabalho e/ou de funo.

    ETAPA1:

    Identificar os riscos

    Detecte os riscos que possam resultar em leses nas con-dies existentes no seu local de trabalho.

    Lista no exaustiva dos riscos ou situaes perigosas: riscos de escorregamento (p.ex., pavimentos ou

    escadas em mau estado de manuteno);

    incndio (p.ex., materiais inflamveis); produtos qumicos (p.ex., cido de bateria); elementos mveis de mquinas (p.ex., lminas); trabalho em altura (p.ex., piso tipo mezzanines); projeco de material (p.ex., projeco de plstico

    durante a injeco num molde); sistemas sob presso (p.ex., caldeiras a vapor); veculos (p.ex., empilhadores); electricidade (p.ex., cablagem); poeiras (p.ex., de esmerilagem); fumos (p.ex., de soldadura); manuseamento manual de cargas; rudo; iluminao; temperatura.

    Pea a opinio dos trabalhadores ou dos respectivosrepresentantes.

    As instrues dos fabricantes tambm podem ajudar adetectar os pontos de risco. O mesmo vlido para osregistos de acidentes e doenas.

    ETAPA2:

    Quem pode ficar ferido?

    No necessrio elaborar uma lista individual denomes.

    Pense em termos de grupos de pessoas que realizem umtrabalho semelhante, por exemplo: pessoal de escritrio; trabalhadores de manuteno; empreiteiros; trabalhadores de outras empresas que partilham o

    seu local de trabalho; trabalhadores; pessoal da limpeza; pblico em geral.

    D especial ateno a grupos especficos de trabalha-dores, como: pessoas com deficincia; trabalhadores jovens; jovens mes e mulheres grvidas; pessoal sem experincia ou estagirios;

    trabalhadores isolados; trabalhadores por conta prpria; qualquer trabalhador que possa ser considerado vul-

    nervel;

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    raaplicaodaDirectiva2001/45/CE(Trabalhoem

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    trabalhadores que no compreendam a lngua local.

    igualmente necessrio ter em conta eventuais terceirosque possam ocasionalmente estar presentes no local detrabalho (por ex., visitantes).

    ETAPA3:

    necessrio fazer mais para controlar os riscos?Para os riscos enunciados na avaliao dos riscos, serque as precaues j tomadas: cumprem as regras estabelecidas por uma disposi-

    o legal? cumprem uma norma reconhecida da indstria? representam uma boa prtica? eliminam os riscos? minimizam os riscos?

    Tem a certeza de ter fornecido: informaes suficientes e formao adequada?

    sistemas ou procedimentos adequados?Em caso afirmativo, os riscos esto adequadamente con-trolados, mas precisar de indicar as medidas de pre-cauo implementadas (pode fazer referncia a procedi-mentos, regulamentos internos da empresa, etc.).

    Caso o risco no esteja adequadamente controlado, indi-que o que est ainda por fazer (lista de aces).

    No controlo de riscos, aplique os princpios a seguirenunciados, se possvel, na ordem apresentada: escolher uma opo menos arriscada; impedir o acesso s fontes de riscos; organizar o trabalho de modo a reduzir a exposioao risco; dar prioridade s medidas de proteco colectivas; distribuir equipamento de proteco individual (EPI).

    ETAPA 4:

    Registar os resultados das pesquisas

    A avaliao dos riscos deve ser adequada.

    Deve estar apto a comprovar que: efectuou um controlo correcto; procurou saber quem poder ser afectado; examinou todos os riscos, tendo em conta o nmero

    de pessoas que podero estar envolvidas; as medidas de preveno so adequadas e o risco

    residual mnimo.

    Deve ainda informar os trabalhadores dos resultados.

    ETAPA 5:

    Balano e resultado

    Fixe uma data para um balano e uma avaliao.

    No balano, confirme se as precaues tomadas paracada risco ainda controlam adequadamente o mesmo.Caso contrrio, indique a aco necessria. Registe osresultados. Se necessrio, preencha uma nova pginapara a sua avaliao dos riscos.

    As alteraes introduzidas no seu local de trabalho, porexemplo: novas mquinas novas substncias novos procedimentos a presena de trabalhadores de outras empresas ou

    de trabalhadores por conta prpriapodem acarretar novos riscos no negligenciveis.

    Identifique os riscos e siga as 5 etapas atrs indicadas.

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    altura)

    3.3 ESCOLHER O EQUIPAMENTO DETRABALHO: EXEMPLOS

    DISPOSIES GERAIS (DIRECTIVA2001/45/CE)

    Andaimes, escadas e cordas abrangidos pelas dispo-sies em matria de utilizao de equipamento de tra-balho (ver o anexo da Directiva 2001/45/CE) - consti-tuem os equipamentos geralmente utilizados para execu-tar trabalhos temporrios em altura, pelo que a seguran-a e a sade dos trabalhadores que efectuam este tipode trabalho dependem em grande medida da sua cor-recta utilizao. Por isso, h que especificar o modocomo esses equipamentos podem ser utilizados pelos tra-balhadores da maneira mais segura. , portanto, neces-srio dar aos trabalhadores uma formao especfica eadequada neste domnio.

    Se no for possvel executar os trabalhos temporrios emaltura de forma segura e em condies ergonmicasapropriadas a partir de uma superfcie adequada, seroescolhidos os equipamentos mais apropriados paragarantir e manter condies de trabalho seguras. Devedar-se prioridade s medidas de proteco colectivas emrelao s medidas de proteco individual. O dimen-sionamento do equipamento de trabalho deve corres-ponder natureza dos trabalhos a executar e s dificul-dades previsveis, e permitir a circulao sem perigo.

    A escolha do tipo mais apropriado de meio de acessoaos postos de trabalho temporrios em altura feita emfuno da frequncia de circulao, da altura a atingir eda durao da utilizao. O meio de acesso escolhidodeve permitir a evacuao em caso de perigo iminente.A passagem de um meio de acesso a plataformas, pran-chadas, passadios e vice-versa no deve gerar riscos dequeda adicionais.

    A utilizao de uma escada como posto de trabalho emaltura deve ser limitada s circunstncias em que a utili-zao de outros equipamentos mais seguros no se jus-tifique, em razo do nvel reduzido de risco e em razoquer da curta durao de utilizao, quer das caracte-

    rsticas existentes que a entidade patronal no pode alte-rar.

    A utilizao de tcnicas de acesso e de posicionamentopor meio de cordas limitada s circunstncias em quea avaliao de risco indique que o trabalho pode serrealizado de forma segura e em que no se justifique autilizao de outro equipamento de trabalho mais segu-ro.

    Tendo em conta a avaliao dos riscos e nomeadamenteem funo da durao dos trabalhos e das restries denatureza ergonmica, deve ser previsto um assento equi-pado com os acessrios adequados.

    Em funo do tipo de equipamento de trabalho escolhi-do com base no disposto acima, devem ser identificadasmedidas adequadas para minimizar os riscos incorridos

    pelos trabalhadores em consequncia da utilizao destetipo de equipamento. Em caso de necessidade, deve pre-ver-se a instalao de dispositivos de proteco contra asquedas. Estes dispositivos devem ter uma configurao euma resistncia capazes de evitar ou de parar as quedas

    de altura e de prevenir, na medida do possvel, as lesesdos trabalhadores. Os dispositivos de proteco colecti-va contra as quedas s podem ser interrompidos nospontos de acesso de escadas no fixas ou de escadasfixas.

    Quando, para a execuo de um trabalho especfico, fornecessrio retirar temporariamente um dispositivo de pro-teco colectiva contra as quedas, devero ser tomadasmedidas de segurana alternativas e eficazes. O traba-lho no poder realizar-se sem a prvia adopo destasmedidas. Finalizado esse trabalho especial, definitiva outemporariamente, os dispositivos de proteco colectiva

    contra as quedas devero voltar a ser colocados.Os trabalhos temporrios em altura s podem ser efec-tuados se as condies meteorolgicas no comprome-terem a segurana e a sade dos trabalhadores.

    Como limpar paredes envidraadas e telhados de vidro apartir do interior?

    Os mtodos possveis incluem: meios de acesso permanentes andaime mvel plataforma mvel elevatria plataforma elevatria

    de tesoura ou plataforma elevatria vertical plataforma mvel elevatria telescpica uma escada (unicamente em situaes excepcio-

    nais!) tcnicas de acesso e de posicionamento por meio de

    cordas.

    Estes mtodos so analisados adiante.

    H que prever acessos para as operaes demanuteno na fase de concepo das novas con-strues

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    Exemplo 1: Limpar paredes envidraadas e telhados devidro a partir do interior, usando meios deacesso permanentes

    Caractersticas tcnicas:

    maior segurana tcnica; construo adequada s necessidades de limpeza; condies de trabalho ptimas (no necessrio

    considerar o modo de acesso.)

    Riscos:

    Nenhum, do ponto de vista da segurana no traba-lho, se os meios de acesso forem adequadamenteconcebidos e utilizados.

    Exemplo 2: Limpar paredes envidraadas e telhados devidro a partir do interior, usando um andaimemvel

    Caractersticas tcnicas:

    segurana do posto de trabalho devido s protec-es laterais, que garantem um acesso seguro;

    superfcie de trabalho plana, possibilidade de utili-

    zao de peas de extenso para os instrumentos delimpeza.

    Riscos:

    necessidade de pavimento liso, no derrapante elivre de obstculos;

    necessidade de adaptao s diferentes alturas dosedifcios. Os elementos portantes existentes dentrode um edifcio podem constituir um obstculo;

    os trabalhadores so obrigados a descer do andai-me sempre que este for deslocado;

    necessidade de mais contrapeso no andaime ou de

    aumento da rea da base caso seja usada a alturamxima; necessidade de garantir o travamento das partes

    mveis.

    Exemplo 3: Limpar paredes envidraadas e telhados devidro a partir do interior, usando uma pla-taforma mvel elevatria plataforma ele-

    vatria de tesoura ou plataforma elevatriavertical

    Caractersticas tcnicas:

    simplicidade de utilizao; pode ser usada em locais exguos e com obstculos,

    devido ao seu pouco peso e ao facto de requerer

    pouco espao; geralmente, possvel aceder ao local atravs de

    uma porta normal; elevao mecnica do trabalhador e respectivas fer-

    ramentas; boa adaptao altura dos edifcios.

    Riscos:

    a montagem complexa e no isenta de riscos;

    altura limitada das plataformas mveis elevatriasverticais;

    raio de aco reduzido; necessidade de o trabalhador deixar a plataforma

    quando esta tiver de ser deslocada;

    19

    3.Pontos-chavedapreveno

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    ATENO!

    Em geral, este mtodo deve ser evitado, podendousar-se apenas em situaes excepcionais

    necessidade de evitar movimentos imprevistos e des-controlados da plataforma.

    Exemplo 4: Limpar paredes envidraadas e telhados devidro a partir do interior, usando uma pla-taforma mvel elevatria telescpica

    Caractersticas tcnicas:

    plataforma de trabalho segura para o trabalhador; possibilidade de acesso a quase todos os locais, em

    todas as posies da plataforma mvel elevatria; grande raio de aco a partir de um mesmo ponto; possibilidade de passar nas portas (para os modelos

    equipados com pneus); ajustamento preciso do posto de trabalho; possibilidade de ser usada para cobrir grandes

    superfcies.

    Riscos:

    os pavimentos e as fundaes devem estar prepara-dos para aguentar uma carga importante;

    as construes posteriores podem reduzir a rea detrabalho;

    necessidade de evitar movimentos imprevistos e des-controlados da plataforma.

    Exemplo 5: Limpar paredes envidraadas e outras

    estruturas de vidro semelhantes a partir dointerior, usando uma escada

    As escadas apenas podem ser usadas quando for impos-svel executar o trabalho com outro tipo de equipamento,

    por exemplo, andaimes fixos ou mveis ou plataformasmveis elevatrias.

    Riscos:

    elevado risco de acidentes com quedas graves; posio de trabalho no ergonmica, solicitando

    demasiado as pernas; na prtica, o trabalhador obrigado a usar uma

    mo para garantir a sua segurana; necessidade de uma superfcie de apoio grande

    comparada com a superfcie coberta pelo trabalho aexecutar;

    necessidade de ausncia de obstculos na parte dopavimento onde a escada fica apoiada; deslocaes muito frequentes que obrigam o traba-

    lhador a descer e subir a escada inmeras vezes.Consequentemente, apenas uma reduzida superfciede trabalho fica coberta, existindo o risco de lesesmusculo-esquelticas na sequncia de uma m posi-o continuada;

    falta de espao em cima da escada para os instru-mentos de limpeza e as ferramentas de trabalho.

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    3.Pontos-chavedapreveno

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    Exemplo 6: Limpar paredes envidraadas e telhados devidro a partir do interior, usando um assen-to suspenso (tcnicas de acesso e de posi-cionamento por meio de cordas)

    Caractersticas tcnicas:

    Se no puder ser usado outro equipamento de trabalho: podem ser usados assentos de trabalho suspensos

    caso seja impossvel executar o trabalho a partir deandaimes fixos ou mveis ou de plataformas mveiselevatrias.

    Outras condies:

    vida til limitada; o trabalhador tem necessariamente de ter seguido

    formao, de ser competente e de estar fisicamenteapto.

    Riscos:

    inclinao mnima do telhado para atingir o local detrabalho;

    necessidade de pontos de ancoragem apropriadosna construo do telhado ou de outros pontos deancoragem capazes de resistir carga dinmicacausada pela queda de um trabalhador;

    necessidade de prever um sistema com duas suspen-ses independentes: uma corda de trabalho (paraposicionamento e apoio), e uma linha de vida (siste-ma de emergncia);

    necessidade de validao das aptides tcnicas dotrabalhador por meio de uma formao especficaem trabalhos em altura com tcnicas de posiciona-mento por meio de cordas e, nomeadamente, emprocedimentos de emergncia;

    Sempre que um ou mais trabalhadores trabalhem aomesmo tempo em diferentes locais de trabalho, hque estabelecer - com base numa avaliao dos ris-cos - quantos trabalhadores so necessrios paragarantir a segurana.

    3.4 RECOMENDAES PARA O TRABALHOEM ALTURA

    FORMAO DOS TRABALHADORES

    Geralmente, os trabalhadores que executam trabalhostemporrios em altura que impliquem a utilizao deequipamentos previstos para esse efeito devem receberuma formao adequada e especfica para as opera-es que iro desempenhar e, em especial, para as ope-raes de emergncia.

    Os trabalhadores normalmente precisam de formaoprofissional e tcnica adequada, conhecimentos suficien-tes, experincia prtica relacionada com o trabalho emcausa e uma boa compreenso dos riscos potenciais edos principais procedimentos de salvamento, bem como

    de serem capazes de detectar defeitos tcnicos ou omis-ses no trabalho efectuado e de avaliar as repercussesdestes para a sade e a segurana.

    A formao deve ser ministrada de acordo com a legis-lao nacional.

    Dever ser criado para cada trabalhador um dossi indi-vidual de formao, que descreva a formao recebidae a experincia profissional adquirida.

    As entidades patronais devero manter o nvel de com-petncia dos seus trabalhadores por meio de cursos deformao regulares. Nalguns casos, poder ser necess-

    ria uma reciclagem completa, em particular para o usode equipamento envolvendo novas tecnologias e/oupara ter em conta novos riscos ou riscos que se tenhammodificado.

    COORDENAO

    Nos termos do n. 4 do artigo 6. da Directiva

    89/391/CEE e do artigo 3. da Directiva 92/57/CEE,quando mais de uma empresa estiver presente nummesmo local de trabalho, as entidades patronais devemcooperar entre si.

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    essencial para trabalhos temporrios em altura avaliaros riscos e implementar medidas apropriadas de elimi-nao ou minimizao dos riscos relacionados com aexecuo de tarefas simultneas ou sucessivas.

    Aconselha-se especial ateno a este ponto sempre queos trabalhos de construo tiverem lugar: perto de cabos de electricidade areos ou de insta-

    laes elctricas; prximo de uma actividade industrial (por exemplo,

    oficina ou fbrica em actividade); num lugar muito concorrido (por exemplo, uma rua,

    uma grande loja, etc.); em vrios nveis sobrepostos (por exemplo, dois

    nveis de um mesmo andaime); sempre que o acesso e a sada sejam difceis.

    Utilizar as medidas de coordenao:

    fundamental que a coordenao necessria para eli-minar ou minimizar os riscos relacionados com o traba-lho simultneo ou sucessivo: esteja a cargo de uma pessoa qualificada; seja tida em conta desde a fase de concepo do

    trabalho; seja organizada em conjunto com todos os partici-

    pantes, mesmo que pertenam a empresas diferen-tes,

    permita uma comunicao eficaz atravs de dese-nhos, dossis, reunies, visitas, instrues apropria-das, etc.;

    evolua ao longo da realizao do trabalho.

    SINALIZAO

    A simples sinalizao dos riscos no considerada umamedida de preveno. Com efeito, esta a ltima medi-da a tomar, quando o risco no puder ser eliminado ouminimizado, pois resume-se a chamar a ateno para umrisco persistente, associada a outras medidas de protec-o cuja eficcia refora.

    Os trabalhadores devem ser aconselhados a adoptarprticas de trabalho seguras e a ser cautelosos.

    Quanto ao equipamento, deve ser dada especial aten-o aos seguintes pontos, que so muito importantes:

    Marcao do fabricante: marcas fixas apostas nos dispositivos e equipamen-

    tos que no tenham sido montados no prprio localou que tenham sido previamente montados;

    indicaes relativas carga mxima admissvel; pictogramas que indiquem os procedimentos de

    segurana, por exemplo, a utilizao de equipa-mento de proteco individual contra quedas.

    Utilizao do equipamento:

    No que respeita utilizao do equipamento, convmigualmente ter em conta a sinalizao dos andaimes nas

    fases de instalao, montagem, desmontagem e transfor-mao: durante a montagem e desmontagem, necessrio

    garantir que os elementos que no devem ser utili-zados estejam devidamente sinalizados (ver o ponto4.3.5 do anexo da Directiva 2001/45/CE);

    sempre que se utilizar um andaime autorizado, hque verificar se as instrues do construtor esto cla-ramente indicadas no equipamento; essas instruesdevem ser respeitadas, em especial as relativas aotipo de andaime, carga mxima admissvel, etc.

    Sinalizao da presena de andaimes e de outros equi-pamentos:

    O objectivo sinalizar a presena de andaimes ou departes de andaimes que ainda no estejam prontos paraserem utilizados, durante a montagem, desmontagem outransformao, de modo a evitar os riscos que podem sercausados pelo acesso a esta zona perigosa.

    Para este efeito, a Directiva 92/58/CEE14, relativa sprescries mnimas para a sinalizao de seguranae/ou de sade no trabalho, prev placas de sinalizao(anexo II) para avisar que existem cargas suspensas,obstculos ou queda com desnvel, bem como a sina-lizao de obstculos e locais perigosos (anexo V).

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    14 Directiva 92/58/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992, relativa s prescries mnimas para a sinalizao de segurana e/oude sade no trabalho, JO L 245 de 26.8.1992, p. 23.

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    ORGANIZAO DO SOCORROOs trabalhadores podem sofrer leses ou ficar doentesno local de trabalho.

    Pode igualmente ocorrer uma situao de emergncia.

    Sendo assim, quais so as medidas a implementar emcaso de acidente, incidente ou perigo iminente?

    Existem procedimentos de emergncia, por exemplo,para a evacuao de trabalhadores dos postos detrabalho temporrios em altura em caso de incn-dio?

    As passagens, em qualquer dos sentidos, entre osmeios de acesso e as plataformas ou passadios per-mitem uma evacuao rpida dos trabalhadores emcaso de perigo iminente?

    Os trabalhadores do local esto informados dos pro-cedimentos?

    Existe um meio para accionar o alarme e qual o seumodo de utilizao?

    possvel contactar os servios de emergncia a par-tir do local?

    Existem equipamentos de primeiros-socorros adequa-dos?

    H algum trabalhador responsvel pelas medidas deprimeiros-socorros?

    Os trabalhadores do local conhecem as medidas deprimeiros-socorros?

    CONDIES METEOROLGICASOs trabalhadores em altura so, sem dvida, fortementeinfluenciados pelas condies meteorolgicas, em espe-cial se estiverem a trabalhar no exterior.

    Recomendam-se, por conseguinte, as seguintes medidas: escolher e instalar o equipamento de trabalho em

    funo dos riscos que podero ser agravados ouprovocados por alterao das condies meteorol-

    gicas (p.ex., reviragens devido ao vento, escorrega-mentos e quedas devido a humidade ou geada, elec-trizao devido a tempestades ou proximidade delinhas ou instalaes elctricas, deformao devidoa calor excessivo, etc.);

    prever, desde a fase de concepo, melhorias nascondies de trabalho, para responder s condiesmeteorolgicas (p.ex. proteco dos acessos e dospostos de trabalho contra vento, chuva, frio e sol, iso-lamento elctrico e/ou ligao terra do equipa-mento, etc.);

    antes do incio de cada dia, obter informaes sobreas previses meteorolgicas, no hesitando em sus-pender o trabalho em altura sempre que as condi-es meteorolgicas previstas possam pr em perigoa segurana e a sade dos trabalhadores (ver oponto 4.1.6 do anexo da directiva 2001/45/CE).

    TRABALHADORES TEMPORRIOS

    A entidade patronal deve tomar medidas para informare formar todos os trabalhadores, incluindo os trabalha-dores temporrios, sobre os riscos para a sade e asegurana bem como sobre as medidas e actividadesdestinadas a prevenir e proteger contra acidentes edoenas profissionais.

    Caso, no seu pas, os trabalhadores temporrios sejamautorizados a trabalhar em altura, saiba que os mesmospodem ser muito vulnerveis ao risco de queda, se notiverem sido adequadamente informados e formadossobre os riscos a que esto expostos.

    Sugere-se portanto que, para cada tarefa, seja criadauma relao estreita com a empresa de trabalho tempo-rrio, de modo a: definir uma ficha relativa ao posto de trabalho, resu-

    mindo os perigos e riscos relacionados com a tarefa,as precaues a tomar, o equipamento de protecoindividual que o trabalhador temporrio deve usar eo acompanhamento mdico exigido para este tipode trabalho;

    prever o tempo necessrio para acolher o trabalha-dor temporrio, fornecendo-lhe informao e minis-

    trando-lhe a devida formao (posto de trabalho,mtodo de trabalho, instrues de segurana, orga-nizao interna, medidas a tomar em caso de aci-dente, regulamento interno, etc.);

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    implementar um follow-upeficaz desse trabalhador edas tarefas que vai desempenhar (apoio, superviso,avaliao).

    APTIDO MDICA PARA TRABALHOS EM ALTURA

    A realizao de trabalhos em altura sem as suficientesaptides fsicas e psicolgicas pode pr em perigo tantoo trabalhador como aqueles que o iro socorrer em casode emergncia.

    Para garantir uma vigilncia adequada da sade dos tra-balhadores em funo dos riscos para a sua seguranae sade, h que tomar medidas de acordo com as legis-laes e/ou prticas nacionais. Essas medidas sero demolde a permitir que, caso o deseje, cada trabalhadorpossa submeter-se a um controlo de sade (check-up) aintervalos regulares. Ver o artigo 14. da Directiva89/391/CEE:

    1. A fim de garantir a adequada vigilncia da sadedos trabalhadores em funo dos riscos relacionadoscom a sua segurana e sade no trabalho, sero esta-belecidas medidas nos termos das legislaes e/ou pr-ticas nacionais.

    2. As medidas referidas no nmero anterior sero demolde a permitir que, caso o deseje, cada trabalhadorpossa submeter-se a um controlo de sade a intervalos

    regulares.

    3. O controlo de sade pode estar includo num sistemanacional de sade.

    3.5 RECOMENDAES PARA O TRABALHO EMALTURA EM INSTALAES ELCTRICAS OU

    NAS IMEDIAES DESTAS

    Muitas operaes e tarefas em locais de trabalho emaltura so efectuadas em instalaes elctricas ou nasimediaes destas: linhas elctricas, subestaes detransformao ou distribuio, emissores de rdio ou deteleviso, etc.

    Dado que muitos trabalhos so efectuados quando estas

    instalaes esto sob tenso, a entidade patronal deveter em conta o risco elctrico adicional quando avaliar osriscos associados com o trabalho em altura.

    A entidade patronal deve contactar, em primeiro lugar,as autoridades responsveis para saber quais as medi-das de segurana necessrias para proteger contra cho-ques elctricos e outros riscos (fascas, electricidade est-tica, cargas acumuladas), visto que, nestas situaes, orisco de um acidente elctrico est sempre presente.

    A entidade patronal deve igualmente cumprir os regula-mentos, as normas (em especial a EN 50110-1) e quais-quer outras obrigaes legais que tenham um impacto

    directo sobre o trabalho em instalaes elctricas emquinas.

    Antes do incio dos trabalhos, h que proceder a umavisita do local para determinar se o trabalho ser efec-tuado em instalaes elctricas ou nas imediaes des-tas.

    Para todos os trabalhos em ou perto de peas sob ten-so, h que usar sempre o seguinte: equipamento de segurana isolador, equipamento de proteco individual isolador (por

    exemplo, capacete com tira isoladora para o queixo,

    sapatos de segurana com sola isoladora, culos deproteco contra centelhas), ferramentas isoladoras, e outro equipamento isolador.

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    Se as condies meteorolgicas puserem em perigo asegurana (nevoeiro espesso, vento, chuva ou neve), otrabalho deve ser interrompido ou no ser iniciado.

    3.5.1 TRABALHO DE NATUREZA NO ELCTRICA NASIMEDIAES DE INSTALAES ELCTRICAS

    Muito trabalho de natureza no elctrica em altura - porexemplo, trabalho de montagem, transporte e poda, pin-tura, montagem de andaimes, trabalho com motores deconstruo ou dispositivos de elevao tem de ser efec-tuado na proximidade de instalaes elctricas, ou seja,perto de linhas de transporte de energia elctrica, esta-es de transformao ou distribuio ou emissores derdio ou de televiso.

    Nesses casos, a entidade empregadora responsvel pelotrabalho deve, aps visita ao estaleiro ou posto de tra-

    balho, ter em conta este risco elctrico adicional na suaavaliao dos riscos associados ao trabalho em altura etomar medidas de segurana apropriadas adicionais.

    Para tal, a entidade empregadora deve, em primeirolugar, contactar o operador da rede e as autoridades res-ponsveis nos termos da legislao ou das prticasnacionais e inform-las do trabalho previsto, para que asmesmas possam dar o seu acordo a medidas que tenhamem conta no s os riscos de queda de altura, mas tam-bm os riscos elctricos.

    As seguintes medidas de segurana, listadas por ordem

    de importncia decrescente, provaram ser eficazes: eliminar o risco, suprimindo a tenso ou isolando asinstalaes elctricas ou a linha de transporte deenergia elctrica,

    mudar a linha de transporte de energia elctrica delugar antes do incio do trabalho, especialmente setiver de ficar novamente operacional quando o tra-balho de construo terminar,

    erigir barreiras para impedir o acesso s instalaessob tenso,

    adaptar o equipamento e os procedimentos de tra-balho situao,

    a soluo tcnica de ligar terra as ferramentasmetlicas tambm deve ser considerada.

    Existe risco de electrizao quando o corpo de um tra-balhador ou ferramentas, equipamento ou mquinasinvadem a distncia de segurana aplicvel diferenade potencial (aproximao do permetro exterior dazona de risco estipulada na norma EN 50110-1).

    As distncias de segurana devem, por conseguinte, sersempre respeitadas. Isto especialmente importanteaquando do manuseamento ou transporte de peas con-dutoras longas, da movimentao de cargas no local(por gruas de torre, gruas mveis, etc.), da utilizao de

    torres de acesso mveis, etc.Com certas mquinas, possvel delimitar as zonas emque as mesmas se movimentam e impedir o acesso.

    Para operaes nicas efectuadas a partir de um cestorelativamente s quais no possam ser tomadas todas asmedidas de segurana, existem cabos elctricos desegurana que advertem o trabalhador da presena decabos e que podem, em certos casos, interromper o

    movimento perigoso.

    3.5.2 TRABALHO EM INSTALAES ELCTRICAS

    O trabalho em instalaes elctricas inclui todas as acti-vidades de fabrico, montagem, modificao e reparaode instalaes elctricas ou de equipamento.

    Todas estas tarefas elctricas apenas podem ser efectua-das por trabalhadores experientes ou sob a sua direcoe superviso. Os trabalhadores experientes em matriade electricidade que forem encarregados de executar

    esta tarefa devem ser capazes de avaliar o trabalho aefectuar, identificar os potenciais riscos e tomar as pre-caues necessrias.

    A entidade empregadora deve, em primeiro lugar, con-tactar o operador da rede e as autoridades responsveisnos termos da legislao ou das prticas nacionais einform-las do trabalho previsto em instalaes elctri-cas. O trabalho dever ser coordenado com o operadorda rede.

    Tambm para este tipo de trabalho, a entidade empre-gadora deve avaliar os riscos potenciais e definir medi-

    das de segurana. Deve igualmente estabelecer uma dis-tino entre o trabalho que tem de ser efectuado direc-tamente nas peas activas, que podem estar ininterrupta-mente sob tenso durante a operao, e o trabalho efec-tuado nas imediaes dessas peas. Neste ultimo caso,so aplicveis as medidas do ponto 3.5.1.

    O trabalho em peas activas apenas pode ser efectuadoaps verificao de que esto sem corrente. Para tal, necessrio:

    1. desligar a corrente,

    2. tomar medidas para garantir que no possvel vol-

    tar a ligar a corrente,3. verificar que as peas esto sem corrente,

    4. ligar as peas terra e provocar um curto-circuito,

    5. cobrir ou isolar as peas adjacentes que estejam sobtenso.

    possvel alterar a ordem destas cinco etapas ou at dei-xar algumas de fora, desde que haja boas razes parao fazer (EN 50110-1).

    Para o trabalho em altura, prefervel utilizar cestos ouplataformas isolados a escadas ou estribos.

    Contudo, existe sempre o risco de acidentes elctricos(choques) e o risco de queda em resultado de um cho-que.

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    3.5.3 TRABALHO EM PEAS SOB TENSO ACTIVASEm certas condies (por ex., se no for possvel fazercom que as peas activas fiquem sem corrente), pode sernecessrio realizar certas tarefas em peas sob tenso.

    Este trabalho especial, pelo que a entidade emprega-dora tem de garantir que:

    o trabalho em peas activas sob tenso apenas sejaefectuado em conformidade com mtodos de traba-lho testados e seguros,

    o trabalho executado apenas por trabalhadoresexperientes em matria de electricidade, treinadospara este tipo de trabalho e que conheam e imple-mentem as medidas de segurana,

    sejam usados equipamentos e ferramentas adequa-dos ao processo de trabalho e diferena de poten-

    cial, sejam tomadas medidas de segurana tcnicas,

    organizacionais e individuais especiais, para garan-tir a proteco contra riscos elctricos.

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    4.1 ANDAIMES FIXOS

    4.1.1 A VALIAO DOS RISCOS E OPES

    DISPOSIES ESPECFICAS RELATIVAS UTILIZAO DE ANDAIMES(DIRECTIVA2001/45/CE)

    Quando a nota de clculo do andaime escolhido nose encontra disponvel, ou quando as configuraesestruturais pretendidas no esto nela contempladas,

    dever ser feito um clculo de resistncia e de estabili-dade, excepto se o andaime estiver montado respeitan-do uma configurao tipo geralmente reconhecida.(Ponto 4.3.1 do anexo da Directiva 2001/45/CE)

    Em funo da complexidade do andaime escolhido,dever ser elaborado um plano de montagem, de utili-zao e de desmontagem por uma pessoa competente.Este plano pode assumir a forma de um plano de apli-cao geral, completado por instrues precisas relati-vas a detalhes especficos do andaime em questo.(Ponto 4.3.2 do anexo da Directiva 2001/45/CE)

    Os elementos de apoio de um andaime sero protegi-dos contra os riscos de deslizamento, quer pela fixao face de apoio, quer por um dispositivo antiderrapanteou por qualquer outro meio de eficcia equivalente e asuperfcie de apoio da carga deve ter capacidade sufi-ciente. Dever garantir-se a estabilidade do andaime.Dispositivos adequados devem impedir a deslocaoacidental dos andaimes sobre rodas durante os traba-lhos em altura. (Ponto 4.3.3 do anexo da Directiva2001/45/CE)

    As dimenses, a forma e a disposio das pranchadasde um andaime devero ser adequadas natureza do

    trabalho a executar, adaptadas s cargas a suportar epermitir trabalhar e circular em segurana. As prancha-das dos andaimes sero fixadas sobre os respectivosapoios de forma a que no possam deslocar-se em con-dies de utilizao normal. No poder existir nenhumvazio perigoso entre as componentes das pranchadas eos dispositivos de proteco colectiva verticais contra asquedas. (Ponto 4.3.4 do anexo da Directiva2001/45/CE)

    Sempre que certas partes de um andaime no estejamprontas a ser utilizadas, nomeadamente durante a mon-tagem, a desmontagem ou as transformaes, devero

    ser assinaladas por meio de uma sinalizao geral deperigo, segundo as normas nacionais de transposioda Directiva 92/58/CEE, e convenientemente delimita-das por elementos materiais que impeam o acesso

    zona de perigo. (Ponto 4.3.5 do anexo da Directiva2001/45/CE)

    Os andaimes s podem ser montados, desmontados ousubstancialmente modificados sob a direco de umapessoa competente e por trabalhadores que tenhamrecebido, em conformidade com o disposto no artigo 7.da Directiva 89/655/CEE, uma formao adequada eespecfica s operaes previstas, para riscos especfi-cos, que incida nomeadamente sobre:

    a) A interpretao do plano de montagem, desmonta-gem e transformao do andaime em questo;b) A segurana durante a montagem, a desmontagem

    ou a transformao do andaime em questo;c) As medidas de preveno dos riscos de queda de

    pessoas ou objectos;d) As medidas de segurana em caso de alterao das

    condies meteorolgicas que prejudique a seguran-a do andaime em questo;

    e) As condies em matria de carga admissvel;f) quaisquer outros riscos que as referidas operaes

    de montagem, desmontagem e transformao pos-

    sam comportar.A pessoa que dirige e os trabalhadores em questodevem dispor do plano de montagem e desmontagemreferido no ponto 4.3.2 do anexo da Directiva2001/45/CE, incluindo as eventuais instrues que oacompanhem. (Ponto 4.3.6 do anexo da Directiva2001/45/CE)

    DISPOSIES PARTICULARES RELATIVA S PRESCRIES MNIMAS DESEGURANA E DE SADE A APLICAR NOS ESTALEIROS TEMPORRIOS OU

    MVEIS (DIRECTIVA92/57/CEE)

    Recorde-se que igualmente aplicvel o ponto 6.3 daSeco II da parte B do anexo IV da Directiva92/57/CEE, que obriga as entidades patronais a fazerinspeccionar os andaimes por uma pessoa competenteantes da sua colocao em servio e posteriormente aintervalos regulares, bem como depois de qualquermodificao, perodo de no utilizao, exposio aintempries ou a abalos ssmicos, ou de qualquer outracircunstncia susceptvel de afectar a sua resistncia ouestabilidade.

    AVALIAR O CONTEXTO

    Os andaimes so o tipo de equipamento de trabalhomais adequado para o acesso e a execuo de traba-lhos temporrios em altura.

    4. EQUIPAMENTO PARA TRABALHOTEMPORRIO EM ALTURA

    4.Equipamentoparatrabalhotemporrioem

    altura

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    Constituem um posto de trabalho seguro para todos ostrabalhos que devam ser executados em altura, assimcomo uma garantia de acesso seguro.

    So compostos por elementos de construo ou mdulospropostos pelos fabricantes e/ou pelos fornecedores.

    Podem ser fixos ou mveis.

    Antes de escolher o andaime, ter de especificar clara-mente as suas necessidades, como, por exemplo: para que tipo de trabalho ser o andaime usado? que tipos de trabalho sero executados simultanea-

    mente no andaime? qual a altura total necessria? que caractersticas geomtricas especficas devem

    ser tidas em conta? quais so as cargas adicionais, estticas e dinmicas? como podem os trabalhadores aceder aos vrios

    pisos com cargas? que tipo de ancoragem pode ser usado? o andaime deve ser compatvel com outros elemen-

    tos ou equipamentos (monta-cargas, guinchos, etc.)? quais so as possibilidades de fixao e nivelamento?

    Depois de escolher o andaime, e caso a nota de clculodo andaime escolhido no se encontre disponvel, oucaso as configuraes estruturais pretendidas no estive-rem nela contempladas, dever ser feito um clculo deresistncia e de estabilidade, excepto se o andaime esti-ver montado respeitando uma configurao-tipo geral-mente reconhecida.

    Para os trabalhos em andaimes junto a cabos de electri-cidade areos ou a instalaes elctricas, igualmentenecessrio respeitar as distncias mnimas de seguranae tomar medidas de proteco dos trabalhadores contraeventuais riscos de electrocusso, por contacto directo oupor cargas electrostticas devidas a campos electromag-nticos. Para mais informaes sobre estes riscos, ver oponto 3.5. Recomendaes para o trabalho em alturaem instalaes elctricas ou nas imediaes destas.

    DIAGRAMA DO ANDAIME FIXO CLSSICO

    1. Guarda-corpos e guarda-corpos intermdio;2. Travessa de apoio;3. Prumo (montante);4. Guarda-corpos;

    5. N;6. Poleia (hop-up);7. Contraventamento horizontal;8. Travessas;9. Contraventamento lateral;10. Viga-prtico (trelia);11. Contraventamento de fachada;12. Vo;13. Sapata;14. Base regulvel;15. Travessa de apoio;16. Prumo (montante);

    17. Ancoragem;18. Escora de ancoragem;19. Escoras de consola;20. Prumo;21. Plataforma de trabalho (pranchas).

    4.1.2 INSTALAO

    PREPARAR O SOLO

    Antes de instalar o andaime, essencial preparar o solono qual ficar apoiado.

    Entre outras coisas, h que garantir a estabilidade do ter-reno, para evitar o colapso do andaime.

    Para tal, necessrio: verificar a solidez do terreno, para garantir que noexistem fragilidades ou escavaes abertas nas pro-ximidades;

    ATENO!

    Deve ser prestada especial ateno soldadura em arcoelctrico e a outras operaes que envolvam o risco deelectrocusso do trabalhador. Devem ser tomadas medi-das complementares para evitar estes riscos

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    construir fundaes ou efectuar a compactao doterreno, dependendo das cargas previstas e da natu-reza do terreno;

    verificar se as actividades contguas rea circun-dante apresentam riscos especficos que possam pr

    em perigo a estabilidade do andaime; controlar e desviar as guas pluviais, evitando a ero-

    so do terreno; em caso de fundaes inclinadas (passeios, estra-

    das), utilizar escadas que permitam evitar o desliza-mento e/ou uma rotao adequada para garantirque a capacidade dos montantes seja suficiente parasuportar a carga calculada.

    A base do andaime nunca se deve apoiar sobre mate-riais de construo ocos (tijolos, blocos de beto) nemsobre peas de madeira sujeitas a foras de flexo se a

    resistncia destas no tiver sido calculada.

    PREPARAR A CHEGADA E A RECEPO DOS ELEMENTOS CONSTITUINTES DOANDAIME

    Preparar a chegada e a recepo dos elementos consti-tuintes do andaime: preparar a rea de armazenamento do equipamen-

    to, incluindo a sinalizao; organizar a descarga e o armazenamento de modo

    a preservar a geometria dos elementos (capacidadede suporte de carga, funcionalidade, etc.) e reduzir

    os riscos relacionados com esta operao (queda deobjectos, queda de trabalhadores, impactos, manu-teno manual das cargas, etc.);

    confirmar o estado de cada elemento do andaimeantes da sua utilizao e substituir os elementosdefeituosos;

    confirmar a qualidade das paredes ou outras super-fcies que sero usadas para ancorar o andaime;

    confirmar a qualidade da soldadura, a geometriadas peas e eventuais reas ferruginosas;

    confirmar o estado dos apoios metlicos ou demadeira, sapatas ou outros elementos de importn-cia fundamental para a estabilidade do andaime;

    proteger as peas contra contaminao e intemp-ries (caso ainda no tenham sido protegidas).

    INSTALAR O ANDAIME PERTO DE UM CABO ELCTRICO

    A instalao do andaime na proximidade de um caboelctrico e/ou de uma instalao elctrica (subestaes,centro de distribuio, etc.) implica que sejam tomadasdeterminadas medidas de preveno, baseadas na ava-

    liao dos riscos.Estas precaues devem ser indicadas na documentaorelativa avaliao dos riscos e podem incluir uma ouvrias das seguintes medidas: desvio dos cabos de electricidade; corte da corrente; instalao de barreiras ou sistemas de isolamento

    elctrico entre o andaime e os cabos.

    A ligao terra ainda recomendada: para os andaimes junto a cabos areos ou a uma ins-

    talao elctrica, tal como acima se descreve, para os andaimes em telhados de edifcios altos.

    ATENO!

    No caso de trabalhos perto de instalaes elctricas(linhas, subestaes, etc.) ou nas instalaes propria-mente ditas, h que ter em conta os riscos adicionaisassociados electricidade. Para mais informaessobre estes riscos, ver o ponto 3.5. Recomendaespara o trabalho em altura em instalaes elctricas ounas imediaes destas

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    TRANSPORTAR E ARMAZENAR CARGAS NOS ANDAIMES

    As pranchadas dos andaimes tm limites de carga queno podem ser excedidos.

    O peso das paletes de materiais de construo como blo-

    cos de beto ou tijolos pode ser superior s cargas e for-as nominais recomendadas pelos fabricantes de andai-mes.

    Transporte:

    Os sistemas de transporte de materiais associados e/ouanexados aos andaimes devem ser montados e utiliza-dos de acordo com as recomendaes dos fabricantes,de maneira a evitar cargas excessivas e, por conseguin-te, a exceder a sua capacidade de suporte de carga.Estes sistemas devem ter em conta o acesso aos andai-mes e evitar qualquer obstruo, de modo a que os tra-

    balhadores possam ser evacuados em caso de emergn-cia.

    Armazenamento:

    necessria uma plataforma de carga, a partir da qualas paletes de materiais pesados sejam erguidas para oandaime.

    Plataformas de carga devidamente construdas podemevitar a sobrecarga dos andaimes e, consequentemente,que seja excedida a sua capacidade de suporte decarga.

    Consulte as instrues do fabricante do sistema para amontagem das plataformas de carga.Proteces:

    No devem ser utilizadas plataformas de carga cujasaberturas ou extremidades estejam desprotegidas; hque instalar guarda-corpos antes da utilizao.

    4.1.3 MONTAGEM, UTILIZAO E DESMONTAGEM

    DISPOSIES GERAIS

    Em funo da complexidade do andaime escolhido,dever ser elaborado um plano de montagem, de utili-zao e de desmontagem por uma pessoa competente.Este plano pode assumir a forma de um plano de apli-cao geral, completado por instrues precisas relati-vas a detalhes especficos do andaime em questo.(Ponto 4.3.2 do anexo da Directiva 2001/45/CE)

    As dimenses, a forma e a disposio das pranchadasde um andaime devem ser adequadas natureza do tra-balho a executar e adaptadas s cargas a suportar;devem tambm permitir trabalhar e circular em seguran-a. As pranchadas dos andaimes sero fixadas sobre osrespectivos apoios de forma a que no possam deslo-

    car-se em condies de utilizao normal. No poderexistir nenhum vazio perigoso entre as componentes daspranchadas e os dispositivos verticais de protecocolectiva contra quedas.

    Sempre que certas partes de um andaime no estejamprontas a ser utilizadas, nomeadamente durante a mon-tagem, a desmontagem ou as transformaes, deveroser assinaladas por meio de uma sinalizao geral deperigo, segundo as normas nacionais de transposioda Directiva 92/58/CEE, e convenientemente delimita-das por elementos materiais que impeam o acesso zona de perigo. (Ponto 4.3.5 do anexo da Directiva

    2001/45/CE)Os andaimes s podem ser montados, desmontados ousubstancialmente modificados sob a direco de umapessoa competente e por trabalhadores que tenhamrecebido, em conformidade com o disposto no artigo 7.da Directiva 89/655/CEE, uma formao adequada eespecfica s operaes previstas, para riscos especfi-cos, que incida nomeadamente sobre:a) A interpretao do plano de montagem, desmonta-

    gem e transformao do andaime em questo;b) A segurana durante a montagem, a desmontagem

    ou a transformao do andaime em questo;

    c) As medidas de preveno dos riscos de queda depessoas ou objectos;

    d) As medidas de segurana em caso de alterao dascondies meteorolgicas que prejudique a seguran-a do andaime em questo;

    e) As condies em matria de carga admissvel;f) Quaisquer outros riscos que as referidas operaes

    de montagem, desmontagem e transformao pos-sam comportar.

    A pessoa que dirige e os trabalhadores em questodevem dispor do plano de montagem e desmontagem

    referido no ponto 4.3.2 do anexo da Directiva2001/45/CE, incluindo as eventuais instrues que oacompanhem. (Ponto 4.3.6 do anexo da Directiva2001/45/CE)

    ATENO!

    A armazenagem num andaime ou plataforma decarga (com o objectivo de reduzir as movimentaese portanto de ganhar tempo) da totalidade do materi-

    al requerido para a execuo de um trabalho umaprtica a evitar absolutamente

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    As entidades patronais responsveis pela montageme/ou utilizao dos andaimes tm de adoptar um siste-ma de trabalho seguro durante a montagem, alterao edesmontagem dos mesmos.

    Em geral, o equipamento antiqueda faz parte deste sis-

    tema de trabalho seguro.O sistema de andaimes deve ser montado no cumpri-mento das instrues do fabricante, uma vez que algunssistemas podem requerer mais fixaes do que os andai-mes independentes.

    MONTAGEM DE ANDAIMESSempre que se montar um andaime, devem ser respeita-dos o manual e as instrues do construtor.

    Alm disso, segue-se uma lista no exaustiva das boasprticas a seguir: os prumos e os montantes devem estar aprumados

    em toda a sua altura; as braadeiras, as longarinas e as plataformas

    devem ser montadas de acordo com o manual dofabricante, respeitando as instrues de montagem eutilizao, assim como o binrio de aperto;

    as braadeiras devem estar posicionadas de modo aque os seus parafusos no fiquem sujeitos a outrasforas para alm das do aperto;

    a interseco de dois andaimes no cunhal de um edi-fcio deve ser protegida contra quedas, e as poss-veis interaces entre os dois andaimes devem serverificadas;

    as solicitaes exercidas por uma pala no andaime(carga permanente, carga dinmica e carga dovento) so em geral muito importantes, pelo quedevem ser tidas em conta na escolha do andaime.

    FORMA SEGURA DE MONTAR UM ANDAIME

    Durante a montagem: os trabalhadores devem usar equipamento de pro-

    teco colectiva;

    antes de aceder ao piso superior, o trabalhador res-ponsvel pela montagem deve instalar um guar-da-corpos a partir do piso inferior protegido;

    deve ser usado um andaime que permita a utilizaodeste mtodo de colocao de guarda-corpos;

    o acesso ao piso superior, durante a montagem,deve fazer-se atravs de escadas de mo ou de esca-das fixas montadas medida que o trabalho progri-da;

    caso o andaime no garanta uma segurana intrn-seca (por ex., guarda-corpos e guarda-corpos inter-mdios), deve recorrer-se a medidas de protecoindividual para evitar quedas (por ex., arns desegurana).

    MINIMIZAR O INTERVALO ENTRE O EDIFCIO E O ANDAIME

    O andaime deve ser erguido o mais perto possvel doedifcio.

    Se possvel, o espao que separa os andaimes da obradeve ser colmatado com plataformas em consola aplica-das aos montantes e na continuao da plataforma ori-ginal.

    Se no for possvel recorrer a plataformas em consola,recomenda-se o uso de equipamento de proteco colec-tiva em ambos os lados do andaime.

    ANCORAR UM ANDAIME

    Os pontos de ancoragem de um andaime so executa-dos na fachada ou na superfcie justaposta parte fron-tal do andaime.

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    Os pontos de ancoragem onde se fixam as amarraesso, em regra: buchas de expanso; Parafusos com argola; pontos de ancoragem por argola encastrada.

    Nunca devem ser usados como pontos de ancoragem osguarda-corpos, as barras de suporte, os algerozes, asgoteiras, etc., uma vez que podem no ser suficiente-mente seguros.

    BUCHAS DE EXPANSO

    A. Parafuso com argolaB. Barra com ganchoC. Abraadeira

    A. Parafuso com argolaB. Barra com ganchoC. Abraadeira

    A. Parafuso com argolaB. Barra com ganchoC. Abraadeira

    PONTO DE ANCORAGEM POR GASTALHO

    C. AbraadeiraD. TuboE. Calo

    C. AbraadeiraD. TuboE. Calo

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    PONTO DE ANCORAGEM POR ARGOLA ENCASTRADA

    C. AbraadeiraD. TuboE. CaloF. Grampo encastrado

    C. AbraadeiraD. TuboE. Calo

    F. Grampo encastrado

    CONTRAVENTAMENTO DO ANDAIME

    O contraventamento necessrio para reforar a estru-tura do andaime e evitar que oscile.

    A oscilao pode causar instabilidade, fissura nas sol-daduras e tenso excessiva nos montantes.

    As instrues do fabricante do andaime devem ser con-sultadas para determinar os pontos em que necessrioo contraventamento.

    O contraventamento deve prolongar-se sem interrupoat base do andaime.

    O andaime deve ser contraventado de acordo com asrecomendaes do fabricante.

    COBERTURA DO ANDAIME

    Para evitar a queda de objectos ou a sua projeco paraa via pblica, e ainda para proporcionar um maior con-forto aos trabalhadores (contra a chuva, frio, vento, etc.),os andaimes podem ser tapados com coberturas.

    Estas podem ser constitudas por grades de segurana,chapas onduladas, redes, elementos plsticos ou tbuasde madeira.

    Devem estar fixadas de forma segura, para evitar que osmateriais as atravessem.

    As coberturas devem ser regularmente inspeccionadas,em particular aps fortes ventanias.

    A cobertura aumenta de forma significativa a carga dovento sobre um andaime, bem como sobre os tirantes eas unies de tirantes, pelo que, quando usada, h que