cartilha de boas praticas

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Meio ambiente

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  • Cartilha de

    Boas Prticas Sustentveis

    Comisso de Responsabilidade SocioambientalTribunal Regional do Trabalho do Paran

  • Esta cartilha foi produzida utilizando papel reciclado, socioambientalmente correto. Disponvel no site do TRT-PR, na pgina da Comisso Socioambiental.

    Tiragem: 500 unidades

    www.trt9.jus.br

  • DIREO DO TRT DO PARANBINIO 2012-2013

    Presidente: Desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpo

    Vice-Presidente: Desembargador Altino Pedrozo dos Santos

    Corregedor-Regional: Desembargador Dirceu Buyz Pinto Jnior

    Texto: Ana Cristina Barbosa Gomes

    Colaborao: Josiane Mendes e Terezinha do Belm Schimuda

    Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental

    Diagramao: Joel Alexandre Gogola

    Assessoria de Comunicao Social

    Curitiba, maio de 2012

  • 5A PALAVRA DA DESEMBARGADORA PRESIDENTE DOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO PARAN

    O Poder Judicirio, alm da entrega da prestao jurisdicional rpida, eficaz e compatvel com as exigncias da sociedade moderna, desempenha um papel cada vez mais relevante na concretizao de direitos fundamentais. Trata-se de seu compromisso pela busca de um meio ambiente sadio e equilibrado, papel este que deve ser realizado com criatividade, compromisso e responsabilidade.

    Este compromisso impe grandes desafios e exige novas formas de prestao jurisdicional, mais democrticas, alinhadas aos reais anseios da sociedade e eficazes so-cioambientalmente. Nesse sentido, o Poder Judicirio, como um dos pilares da democra-cia, no s augura, como tambm promove, a consolidao do pilar da sustentabilidade: ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente vivel.

    No mbito interno, paralelamente eficincia jurisdicional, estabelece nosso planejamento estratgico que a atividade judicial tem como um de seus atributos de valor a responsabilidade socioambiental. Tal providncia remete opo por um estilo de gesto estratgica que pressupe a participao de todos, de forma solidria, coor-denada, cooperativa e democrtica.

    Servir Justia servir queles que lutam por uma vida digna. Portanto, servir Justia servir aos anseios de um mundo mais justo, digno e melhor para toda huma-nidade. Para tanto, o cuidado do ambiente de trabalho e dos arredores de onde vivemos uma demonstrao de sensibilidade e preocupao com o futuro do planeta e das novas geraes. Medidas simples e individuais tem o poder de promover as esperadas mudanas que culminem no pleno reestabelecimento da qualidade ambiental.

    Dentre as aes a serem executadas: a) a reduo do consumo do papel, e quando no possvel sua implementao, a utilizao de papel reciclado e no clorado nos impressos da Nona Regio; b) implantao da coleta seletiva de resduos, destinando

  • 6recipientes individuais para coleta de plstico, papel, metal, vidro e outros materiais; c) doao dos resduos coletados s entidades assistenciais; d) incluso de critrios sus-tentveis na aquisio de bens, materiais de consumo e demais servios; e) consumo sustentvel dos recursos internos, em especial gua, energia, copos plsticos e combus-tveis; f ) implantao de polticas de disseminao de uma cultura voltada sustenta-bilidade, combate ao desperdcio dos recursos naturais e bens pblicos. Estas e outras aes, amplamente descritas nesta cartilha de boas prticas sustentveis, materializam-se como um norte a ser seguido por todos os integrantes desta Casa de Justia.

    ROSEMARIE DIEDRICHS PIMPO Desembargadora Presidente do TRT do ParanGesto 2011/2013

  • 7A PALAVRA DA DESEMBARGADORA PRESIDENTE DACOMISSO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

    A Constituio Federal de 1988 abraou o conceito de desenvolvimento susten-tvel, manifestando inmeros princpios, dentre outros, a solidariedade, a promoo do bem de todos, o respeito pela dignidade da pessoa humana e a prerrogativa de que todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Sob a tica constitucional, imprescindvel conciliar o crescimento econmico, o desenvolvimento social defesa e proteo do meio ambiente, para que as futuras geraes tambm tenham a oportunida-de de desfrutar os mesmos bens e servios ambientais que temos hoje nossa disposio.

    Imbudo deste desiderato, o Tribunal Regional do Trabalho do Paran se soma aos esforos j implementados para a preservao ambiental, dada a criao, ainda em 2004, da Comisso de Responsabilidade Socioambiental (CRS). Atenta aos termos da Re-comendao 11/2007, emitida pelo Conselho Nacional de Justia, e a outros diplomas de Direito Socioambiental, a CRS vem avanando no desenvolvimento de aes voltadas ao consumo consciente e preservao ambiental, bem como para a promoo humana e social, no mbito desta egrgia Corte.

    com grande jbilo que testemunhamos as mudanas que vm se consolidando, principalmente em nosso Regional, onde temos tido o apoio inestimvel da Administra-o e o imprescindvel comprometimento e participao de todos que laboram junto a esta Casa de Justia, o que nos incentiva a buscar novas oportunidades para resgatar e criar projetos direcionados responsabilidade socioeconmica e ambiental.

    Cumprimentando a todos, reiteramos nossos agradecimentos em nome dos par-ticipantes desta Comisso que, com elevada honra presidimos, pela oportunidade que nos foi dada de contribuir para a realizao das aes socioeconmicas e ambientais elenca-das nesta cartilha, ressaltando-se a fundamental colaborao de todos os integrantes des-ta nobre instituio que, de forma tica e consciente, avana a passos largos a caminho da responsabilidade socioeconmica e ambiental.

  • 8 As aes elencadas nesta cartilha so apenas algumas aes pr-sustentabilida-de, havendo, por certo, muitas outras medidas socioeconmicas e ambientalmente cor-retas que podem ser adotadas em nosso Tribunal. Conquanto surpreendente o resultado alcanado, revela-se perene a sensibilizao de todos para a proteo de nossos recur-sos socioambientais. Sigamos, pois, inspirados pelos princpios fundamentais da Carta da Terra, de responsabilidade compartilhada para construo de um futuro melhor, transfor-mando, a exemplo do que aqui ressaltamos, oportunidades em aes a favor deste ideal. Assim como os crculos concntricos que se irradiam de uma pedra lanada s guas de um calmo lago, as experincias, debates e reflexes, lanam suas ondas para a mudana de paradigma e um novo modelo de desenvolvimento sustentvel.

    Seno por estes motivos, o faamos com base na famosa frase, muito invocada quando se trata das causas ambientais e atribuda a Gandhi que diz chame os outros, se os outros no responderem ao seu chamado, v sozinho e faa sua parte.

    ANA CAROLINA ZAINA Desembargadora Federal do TrabalhoPresidente da Comisso de Responsabilidade SocioambientalBinios 2008-2009 /2010-2011 /2012-2013

  • 9COMISSO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

    QUEM SOMOS

    O TRT PR conduz sua atividade jurisdicional e administrativa de acordo com as metas da Declarao do Milnio da Organizao das Naes Unidas (ONU), iniciativa por meio da qual as organizaes se comprometem voluntariamente a cumprir 8 metas rela-cionadas a Direitos Humanos, Meio Ambiente e Transparncia. O Tribunal signatrio da Declarao desde 2004, cujo marco fundamental conduo de aes para o desenvolvi-mento sustentvel foi a criao da Comisso de Responsabilidade Socioambiental (CRS).

    No campo da gesto, em 2004, a responsabilidade socioambiental passou a ser um dos valores da estratgia corporativa do TRT PR. Em 2010, materializou-se a Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental, inserida na estrutura organizacional da Secretaria Geral da Presidncia, reforando o comprometimento da alta administrao frente aos desafios da sustentabilidade. No rol de atribuies da Seo inserem-se a pro-positura de projetos e procedimentos socioambientais, alm da consolidao de informa-es sobre o tema. A rea tambm responsvel por elaborar o Relatrio Anual de Ativi-dades Socioambientais e desenvolver projetos pr-cidadania.

    Composta por magistrados e servidores, e representada em todo o TRT PR por servidores multiplicadores, a Comisso de Responsabilidade Socioambiental vem desen-volvendo uma srie de aes que expressam seu compromisso com a sustentabilidade, buscando a permanente conscientizao no mbito da Justia Trabalhista Paranaense. So exemplos deste compromisso o Programa Consumo Consciente, Campanha Eu fao a diferena - Adote seu copo, Campanha Pare e Pense e consequente certificao Selo Inte-ligncia Socioambiental, dentre outros de igual valor e que sero bem apresentadas nesta cartilha. O Programa Coleta Seletiva Solidria e o Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos tambm inserem-se nestas atividades, basilando todo o rol de aes sustentveis desenvolvidas na Nona Regio.

  • 10

    Considerando ainda o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitria, a Comisso de Responsabilidade Socioambiental tambm desenvolve aes pr-cidada-nia, tais como curso de incluso digital para grupos vulnerveis e campanhas permanen-tes de arrecadao de livros, medicamentos e alimentos a serem destinados a instituies filantrpicas previamente cadastradas, alm da formalizao de convnio junto ao Progra-ma Trabalho, Justia e Cidadania e Programa Brasil Alfabetizado, nesse caso, implantando o Projeto AlfabetizAO.

    Desde agosto de 2011, o TRT PR faz parte do grupo de trabalho de contrataes pblicas sustentveis do Conselho Superior da Justia do Trabalho (CSJT) - GT institudo com o objetivo de gerar o Guia de Compras Pblicas Sustentveis no mbito da Justia do Trabalho. E encontra-se em curso final a formalizao de termo de adeso junto Agenda Ambiental da Administrao Pblica A3P, do Ministrio do Meio Ambiente.

    E como a sustentabilidade no um fim a ser alcanado, mas um contnuo cami-nho a ser seguido, as aes de responsabilidade socioambiental ora desenvolvidas no TRT PR merecem e necessitam ser renovadas contnua e progressivamente. E no de modo diverso, VOC tambm compe a Comisso de Responsabilidade Socioambiental. Por esta razo, sua colaborao imprescindvel e sempre muito bem vinda.

  • 11

    COMISSO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALBINIO 2012-2013

    Desembargadora Ana Carolina Zaina (Presidente)

    Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca

    Desembargador Francisco Roberto Ermel

    Juza Lisiane Sanson Pasetti Bordin

    Juza Anglica Cndido Nogaro Slomp

    Juza Sandra Cristina Cembraneli Correia

    Ana Cristina Barbosa Gomes

    Josiane Mendes

    Terezinha do Belm Schimuda

    Liana Hoennicke Rodrigues

    Ana Cristina Navarro Lins

    Eduardo Silveira Rocha

    Haroldo Rebello Jnior

    Adriane Ludke

    Mario Lus Kruger

    Flvia Matos de Almeida Gonalves

  • 12

    COMISSO DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

    IDENTIDADE VISUAL

    A identidade visual da CRS remete a uma ciranda de pessoas, cada uma representando um dos elos da sustentabilidade:

    em verde, o aspecto ambiental;

    em azul, o social e

    em amarelo, o econmico.

  • 13

    O QUE SUSTENTABILIDADE?

    Cada um de ns tem seu prprio conceito do que sustentabilidade. A palavra pode parecer difcil, mas o conceito fcil.

    Sustentabilidade a definio das aes e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos sem comprometer as futuras geraes. Ela est diretamente relacionada ao desenvolvimento econmico sem agredir o meio ambiente ao utilizar recursos naturais. A sustentabilidade tem aspectos muito mais amplos do que imaginamos, pois alm da questo ambiental, ela engloba fatores de dimenso social e econmica. E cada uma destas 3 dimenses da sustentabilidade so igualmente impor-tantes. Ser sustentvel no somente usar papel reciclado e efetuar doaes a instituies filantrpicas. Sua prtica requer um alcance mais amplo e comprometido de prticas.

    AMBIENTALMENTE CORRETO

    SOCIALMENTE JUSTO

    ECONOMICAMENTE VIVEL

    Voc j fez algo sustentvel hoje? Sustentabilidade a capacidade que um indivduo tem de manter-se inserido num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. agir com responsabilidade, justia e inteligncia. E isto at bicho faz: leo, zebra, tubaro, anmona, gato, rato, macaco, banana... E o bicho homem?

    muito importante entender e saber que a adoo de prticas sustentveis na vida de cada um de ns um fator decisivo para possibilitar a nossa sobrevivncia e continuidade neste planeta.

  • 14

    Se todos entendessem a importncia da adoo de prticas sustentveis, certa-mente a quase totalidade das alteraes climticas, prometidas ou efetivadas, poderiam ser evitadas ou retardadas ao mximo e os recursos naturais estariam disponveis e far-tos por muito mais tempo.

    Aes aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande nmero de pessoas, tornar a sustentabilidade uma realidade palpvel e real e proporcionar a sobrevivncia de nossa espcie por muito mais tempo.

    Aproveite o contedo desta cartilha, formatada em blocos de cores, para por em prtica atitudes sustentveis que certamente, alm de beneficiar o meio ambiente tornar voc uma pessoa admirvel e de esprito elevado.

    SUSTENTABILIDADE. ABRAE ESTA IDEIA.

  • 15

    BLOCO VERDEAES DE RESPONSABILIDADEAMBIENTAL

  • 16

    Buscando promover a sustentabilidade em todos as esferas de sua atuao, o TRT PR tem adotado o Princpio dos 3Rs:

    Os Princpios dos 3Rs consistem num conjunto de aes implantadas desde 1992, por ocasio da Confe-rncia da Terra, realizada no Rio de Janeiro, no sentido de reduzir, reutilizar e reciclar os produtos consumidos, sendo inquestionavelmente adotados em programas de coleta seletiva e posterior reciclagem.

    REDUZIRConsiste em diminuir o consumo e, consequentemente, o desperdcio.

    Precisamos usar tantos envelopes na circulao interna de documentos?

    Realmente necessitamos das impresses de documentos que executamos diariamente?

    E quanto aos copos descartveis, no poderamos banir seu uso por meio do uso de copos de uso individual permanente, como copos de vidro, porcelana?

    No executamos estas simples aes por motivo de impedimento operacional ou por con-forto pessoal?

    Pare e Pense nisso...

    REUTILIZARConsiste em dar novo uso a materiais j usados.

    Por que no reutilizamos ao mximo os produtos usados nas nossas diversas atividades?

  • 17

    S por convenincia? chegada a hora de mudanas de comportamentos!

    No poderamos reutilizar o verso de papis impressos?

    No poderamos reutilizar o copo plstico descartvel o mximo possvel, no caso de im-pedimento do uso de copo permanente?

    to difcil reaproveitar envelopes, reutilizando-os por meio do envelope tipo vai-e-vem?

    E quanto aos papis impressos em apenas uma face, existe impedimento em encaminh--los confeco de bloquinhos de rascunho ou proceder a sua reutilizao?

    No h limites, depende da sua criatividade, a sua chance de fazer a diferena. Inove!!!

    Em momentos de crise, s a imaginao mais importante que o conhecimento.

    Albert Einstein

    RECICLARConsiste na valorizao dos resduos para criao de novos produtos.

    Aqui insere-se a Coleta Seletiva Solidria! Nesse caso, importante descartarmos corre-tamente nossos resduos, seguindo a classificao de cores de resduos slidos. S assim poderemos garantir que um dado resduo ser reaproveitado como matria-prima e trans-formado num novo produto, por meio da sua reciclagem.

    Reciclar cuidar do nosso futuro.

    Apcrifo

    Note que h uma sequncia lgica dos 3Rs: primeiro voc REDUZ para depois pensar em REUTILIZAR e RECICLAR. Cuidado para no aumentar o consumo s para ter mais material para reutilizar e reciclar. No este o objetivo, pois utilizar os 3Rs depende tambm do con-sumo consciente. Portanto, dois novos Rs se acrescentam, compondo o Princpio dos 5Rs.

  • 18

    REPENSARSer responsvel e tomar as atitudes corretas para no prejudicar o meio ambiente.

    Esta prtica significa adquirir bens e servios ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viveis. Adquirir bens e servios que no agridem o meio ambiente e a sade, ficar atento s empresas que tm compromissos com a ecologia e que no explora mo-de-obra escrava e/ou infantil. No porque um produto possui o menor valor que o mesmo realmente configura-se como a melhor compra. Analisar o ciclo de produo e de vida do produto de vital importncia para a sustentabilidade das nossas escolhas. Quan-tidade de embalagem e se o produto pode ser reciclado.

    Ser um consumidor consciente e responsvel.

    RECUSARProporcionar a si mesmo mudanas comportamentais e recusar bens e servios que esto em desacordo com a tica socioambiental.

    Voc deve ser a mudana que gostaria de ver no mundo.

    Mahatma Gandhi

    SUSTENTABILIDADE. ABRAE ESTA IDEIA.

  • 19

    PROGRAMA COLETA SELETIVA SOLIDRIAO cerne da Responsabilidade Socioambiental no TRT-PR

    Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

    Lavoisier

    A Coleta Seletiva Solidria foi implantada no TRT PR em 2007. Desde o incio, a Comisso para Coleta Seletiva Solidria, composta por servidores, vem coordenando e aperfeioando as aes de separao e descarte dos resduos reciclveis gerados na esfera do Tribunal. O destino final a reciclagem destes resduos, conforme estabelecido no Decreto 5.940/20061.

    Aps a separao, os resduos reciclveis descartados so destinados a associa-o ou cooperativa de catadores, preferencialmente que possuam termo de compromis-so firmado com o TRT PR. Cada termo de compromisso possui um fiscal, normalmente configurando-se na pessoa do multiplicador de cada unidade. No caso de inexistncia de termo de compromisso, os resduos so destinados a outras instituies, como o caso de APAEs (Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais), ou mesmo para o servio municipal de coleta de resduos slidos urbanos.

    A reciclagem promove uma srie de benefcios ambientais, sociais e econmicos.

    O objetivo do TRT PR proporcionar renda e colaborar na in-sero social de famlias que tm na atividade o seu meio de sub-sistncia, contribuindo, tambm, para a reduo dos chamados lixes e da explorao do trabalho infantil nesses locais. A iniciati-va tambm voltada preservao do equilbrio ecolgico, cola-

    1 Institui a separao dos resduos reciclveis descartados pelos rgos e entidades da administrao pblica fede-ral direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinao s associaes e cooperativas dos catadores de materiais reciclveis, e d outras providncias.

  • 20

    borando com as prefeituras no tocante melhoria da eficincia dos servios de limpeza pblica, tratamento e destinao final de resduos slidos urbanos.

    Independente de tratar-se de Gabinete, Frum Trabalhista, Vara de Trabalho, Posto Avanado, Unidade Administrativa, todos no TRT PR devem participar da Coleta Seletiva Solidria. o que comanda a Portaria 19/2009, no seguintes termos:

    Todos os resduos reciclveis no TRT PR devem ser separados na fonte gera-dora e coletados separadamente. A coleta seletiva solidria tem incio no momento do descarte, que deve ser feito de maneira seletiva, segue com o recolhimento e armaze-namento do material j embalado, em local especialmente destinado a esse fim, at ser entregue para os catadores de materiais reciclveis.

    So adotadas as cores internacionais para o recolhimento e embalagem do ma-terial reciclvel: azul para papel, vermelha para plsticos, amarela para metais e preta para material orgnico.

    O TRT PR dispe de lixeiras coloridas, com as cores vermelha, amarela e preta para uso nas copas das unidades judicirias. Nas demais dependncias, quando neces-srio, so disponibilizados coletores comuns forrados com sacos plsticos coloridos.

    O TRT PR adota o uso de caixas de papelo de cor azul para o recolhimento de papel, sendo desnecessrio o uso de saco plstico neste coletor. Somente sero utiliza-dos sacos plsticos azuis quando do recolhimento do material para fins de embalagem final e entrega aos catadores.

    O servio de recolhimento do material reciclvel feito por funcionrios da lim-peza, contratados junto a empresas terceirizadoras de mo-de-obra, a quem compe-te manter os coletores limpos e corretamente forrados, bem como recolher o material descartado, sem misturar. No entanto, no cabe ao funcionrios terceirizados efetuar a separao dos reciclveis aps terem sido descartados.

    Preferencialmente, recomenda-se que os recipientes plsticos a serem descar-tados sejam enxaguados antes de seu descarte, para fins de contribuio com a salubri-dade das associaes e cooperativas de catadores de reciclveis.

  • 21

    VOC SABIA?- Que as garrafas de refrigerantes tipo PET so transformadas em tecido para fazer cala jeans e camisetas?

    - Que a reciclagem de plsticos pode produzir carpetes, mangueiras, cordas, sacos, para-choques?

    - Que a reciclagem de embalagens longa vida pode substituir o amianto na produo de telhas?

    - Estes so apenas alguns dos inmeros produtos que a reciclagem proporciona socie-dade, economia e ao meio ambiente.

    Reciclar s faz o bem.

    Apcrifo

  • 22

    VOC CONHECE O CATADOR DE RESDUOS RECICLVEIS DO TRT? As pessoas costumam pensar que os catadores so pessoas que recolhem o lixo. Este conceito est errado. Os catadores s recolhem materiais que podem ser reciclados. muito bom quando conseguem se organizar em associaes ou cooperativas, pois a atividade torna a reciclagem mais rentvel. Este aumento de renda ocorre porque os catadores, atuando em conjunto, conseguem negociar preos melhores na venda dos materiais reciclveis.

    Conhea a seguir, a Lia, catadora associada da CATAMARE, Cooperativa de Cata-dores de Materiais Reciclveis de Curitiba.

    Catadora desde os 10 anos de idade, j h 28 anos no ramo e atualmente cooperada da CATAMARE, Coopera-tiva de Catadores de Curitiba.

    Eu acho que a separao melhorou muito, mas ainda falta conscientizao das pessoas para que o lixo seja separado do material reciclvel, porque ns catadores sobrevivemos deste lixo, que no lixo, material re-ciclvel. Eu acho que a educao tem que comear de criana, porque quando voc comea a ensinar de pe-quenininho, ele j vai crescer com aquela conscincia de que tem que separar o material. Mas ainda hoje, vem papel higinico, absorvente, fralda, seringa misturado com o material reciclvel.

    No meu tempo, era normal uma criana pegar um carrinho e ir pra rua buscar papel, ento pela necessidade eu tambm tive que ir. Hoje no. Hoje, na nossa cooperativa no permitido o trabalho infantil, e nem ns mes, queremos isso para os nossos filhos. Mas depois que entrei na cooperativa, h seis anos, minha vida melhorou muito. E eu tento passar isso pros catadores que ainda no esto organizados, comento da cooperativa, que ela paga INSS. Porque imagina, 28 anos trabalhando, se eu pagasse INSS estava quase aposentada por tempo de trabalho.

    Tambm quero falar do TRT, porque um parceiro muito especial da CATAMARE, e de todos ns catadores. Contribui sempre com a cooperativa, doando todo o material muito bem se-parado. Ns recebemos apoio de pessoas como vocs, que enxergaram o quanto a rotina do catador de lixo difcil. Mas, apesar de tudo eu amo o que eu fao porque foi o lixo que me salvou, e matou a minha fome. Precisa de muita fora e determinao para continuar.

    Maria Gisele de Oliveira Santos

  • 23

    Agora que voc conhece o que a coleta seletiva solidria, ao se aproximar do

    coletor colorido de resduos slidos PARE E PENSE.

    Olhe bem para o material a ser descartado e descarte-o conforme a classifica-o de cores de resduos slidos

    A Coleta Seletiva Solidria realizada no TRT PR envia anualmente para recicla-gem cerca de 50 toneladas de resduos slidos, sendo 44 toneladas de papis diversos.

    S com a reciclagem do papel evitamos o corte de aproximadamente 736 rvo-res, pois 60 Kg de papel correspondem a 1 rvore.

    * Dados mdios referentes Coleta Seletiva Solidria realizada em Curitiba.

    AZULPapis diversos e aparas (jornais, revistas, fotocpias, folhas de caderno, envelopes), papis cartonados, papelo em geral, papel de fax, emba-lagens longa vida, embalagens de papel

    AMARELO Latas de metal, pregos, arames, colchetes inaproveitveis

    VERMELHO Embalagens plsticas, sacolas plsticas, garrafas pets, copos plsticos descartveis

    PRETO

    Resduos orgnicos e materiais no reciclveis, tais como: etiquetas e fitas adesivas, papis carbono, fotogrfico, sanitrios, metalizados e parafinados, papis sujos e guardanapos usados, clipes, grampos, esponjas de limpeza

    A venda deste material reciclvel tem auferido, em mdia, cerca de vinte e oito mil reais aos agentes ambientais associados CATAMARE, que a Cooperativa de cata-dores de materiais reciclveis de Curitiba, na qual esto associadas cerca de 38 famlias.

  • 24

    O TRT PR disponibiliza os seguintes coletoresde resduos slidos:

    Coletor colorido de metal, plstico, material orgnicoe no reciclvel.

    Foto: Marcos Dias

    Ascom TRT PR

    Caixa coletora de papel.

    Foto: Marcos Dias

    Ascom TRT PR

    O compromisso com a qualidade ambiental do TRT PR vai alm da sua respon-sabilidade: mesmo no produzindo leo de fritura h ecopontos para a coleta deste re-sduo na Capital. O mesmo se aplica ao lixo txico residencial.

    COLETA DE LEO DE COZINHA USADO Doar seu leo de fritura residencial no custa nada, mas descart-lo incorreta-mente pode sair muito caro:

    So inmeros os problemas causados por ele.

  • 25

    O leo de fritura residencial coletado e doado, na Capital, CATAMARE, e pos-teriormente, remetido reciclagem, para fins de produo de biodiesel. Por ser mais leve do que a gua, o leo forma uma pelcula superficial nos mananciais, dificultando a troca de oxignio entre o ar e a fauna aqutica, causando a morte dos animais, alm de provocar entupimentos de tubulaes hidrulicas e elevando os gastos pblicos no tratamento de esgoto.

    O alto custo da insustentabilidade arcado por todo ns. Ento vamos colabo-rar, evitando o despejo inadequado do produto, direcionando-o bombona coletora de leo de cozinha usado.

    VOC SABIA? Que cada litro de leo de fritura residencial despejado no esgoto contamina o equi-valente a 1 milho de litros de gua, o suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos?!

    Agora que voc j sabe...

    Armazene provisoriamente em recipiente pet o leo de cozinha usado em sua residncia e descarte-o na bombona de leo disponibilizada nos ecopontos.

    Disponvel na capital: garagem do prdio 400, subsolo do prdio 147 e 1 subsolo do prdio 528.

    COLETA DE LIXO TXICO

    VOC SABIA? Que medicamentos vencidos, lmpadas fluorescentes, baterias de celulares, pi-lhas e baterias, restos de tinta, fluidos automotivos, toners, cartuchos de informtica so resduos txicos, pois contm metais pesados, como mercrio, chumbo, cdmio, nquel?

    Esses metais so bioacumulativos, pois depositam-se nos organismos vivos, afetando suas funes orgnicas. Estas substncias txicas tambm podem atingir e

  • 26

    contaminar o solo, comprometendo a qualidade dos mananciais e seu uso posterior como fontes de abastecimento de gua e produo de alimentos.

    Portanto, estes resduos txicos geram um srio problema ambiental se descar-tados de forma incorreta, podendo ocasionar a contaminao difusa do meio ambiente e riscos sade pblica.

    Preocupado com o descarte inadequado deste material, o TRT PR disponibiliza ecopontos para a coleta de lixo txico residencial. Pilhas usadas, baterias em geral, lm-padas fluorescentes, medicamentos vencidos, toners e cartuchos de impresso residen-ciais podero ser destinados aos coletores de cor laranja.

    E o que feito com o material txico recolhido pelo TRT PR?

    O material recolhido destinado ao sistema de coleta pblica de lixo txico do municpio de Curitiba, que se encarrega da correta destinao final, conforme o tipo de material txico.

    Os medicamentos em estado slido, como drgeas e pastilhas, podem ser depositados em aterros sanitrios cadastrados aps o ven-cimento. Se o medicamento estiver em estado lquido, dever passar

    por um processo de solidificao para evitar contaminao de solos e lenis freticos. Em caso de substncia inflamvel, o produto incinerado em um centro de tratamento de resduos autorizado.

    Se na sua localidade, ainda, no h um ecoponto, procure pontos comerciais, como supermercados e shoppings centers, locais que costumam contar com coleta seletiva.

    FARMCIA SOLIDRIADescarte adequado de medicamentos dentro do prazo de validade Muitas pessoas costumam manter em casa uma farmcia particular, equipada com comprimidos para dor de cabea, nuseas, xarope para gripe, pomadas diversas, etc.

    Mas o que fazer quando os medicamentos no sero mais usados, porm se encontram dentro do prazo de validade?

  • 27

    Jog-los no lixo comum ou no vaso sanitrio uma atitude que pode prejudicar o meio ambiente, pois os remdios geralmente possuem substncias qumicas que con-taminam a gua e o solo. O problema que poucas pessoas sabem disso e quase no h informaes sobre onde encontrar postos de recolhimento deste material.

    VOC SABIA? Que a campanha Farmcia Solidria do TRT PR uma campanha de arrecadao permanente de medicamentos usados, mas que se encontram dentro do prazo de validade?

    Alm da abordagem social, atende-se temtica ambiental, pois com a ao evitado o des-carte dos medicamentos, uma vez que o produto descartado configura-se como lixo txico.

    Em Curitiba, o material arrecadado destinado ao Hospital de Clnicas (HC) da Uni-versidade Federal do Paran (UFPR). Os medicamentos doados, que esto inseridos na lista de medicamentos utilizados pelo HC, so administrados aos pacientes internos. J os me-dicamentos que no se encontram presentes na lista so redirecionados pelo HC a outras instituies hospitalares ou encaminhados aos prprios servidores, caso estes se interessem pelo material. O material remanescente destinado destruio, pois caracteriza-se como lixo txico.

    Agora que voc j sabe...

    Encaminhe Comisso de Responsabilidade Social da Capital os medicamentos que no mais tero uso por voc e por sua famlia.

    Disponvel na Capital: Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental, prdio 147, 1 andar.

  • 28

    Os medicamentos lquidos, por no poderem ser reaproveitados pelo HC devi-do a suas peculiaridades, e os medicamentos vencidos, devem ser destinados ao descar-te de lixo txico e encaminhados aos coletores de cor laranja.

    Agora que todos conhecemos os benefcios da Coleta Seletiva Solidria, ser que no poderamos contribuir mais?

    A resposta no est em aumentar o descarte dos nossos resduos, pois precisa-mos diminuir esse descarte (primeiro R da Poltica dos 5Rs, lembra?). O que devemos fa-zer efetuar corretamente a separao dos nossos resduos para que os mesmos sejam encaminhados reciclagem.

    RECICLAR CUIDAR. NO JOGUE NOSSO FUTURO NO LIXO!

  • 29

    COMO O TRT DESCARTA SEUS MATERIAIS E INSUMOS INSERVVEIS? As doaes de materiais classificados como antieconmicos ou irrecuperveis - tais como mobilirios, equipamentos de informtica, eletrodomsticos, entre outros - so ofertadas pelo TRT de acordo com a disponibilidade de utenslios inservveis, seguindo a ordem de credenciamento de instituies interessadas. Para credenciar-se, a instituio precisa apresentar um requerimento formal manifestando seu interesse, o ato constitutivo da Entidade, a ata da ltima eleio da diretoria, a certido de Utilidade Pblica - expedida pelo Governo Federal - alm do documento oficial de identidade com a procurao que comprove ter poderes de representao, conforme estabelecido no Decreto n 99.658 de 1990. O credenciamento vlido durante 12 meses, prorrogvel por igual perodo.

    AUTOS FINDOS - so processos extintos e que j cumpriram o prazo legal para arquiva-mento. No TRT PR este material encaminhado para destruio mecnica por empresa fragmentadora de papel, com posterior venda do material e doao do valor financeiro auferido a associaes ou cooperativas de catadores de materiais reciclveis.

    INSUMOS DE INFORMTICA O TRT - destina os toners e cartuchos usados pelas unidades da capital e do interior ao recondicionamento. A empresa recondicionadora recolhe tais in-sumos, por meio da compra do material inservvel. Aqueles insumos que no mais podem ser recondicionados so destinados descontaminao e posteriormente ao aterro classe I.

    VOC SABIA?

    Que o p para impresso considerado no-txico e no-perigoso, no entanto, devido ao tamanho extremamente pequeno suas partculas, ele pode causar irritao no trato respiratrio de pessoas expostas a larga quantidades e por longos perodos?

    Alm disso, o descarte de tais insumos gera resduos slidos e lquidos poten-cialmente poluidores, com partes plsticas e metlicas, alm de desperdiar a energia necessria para fabricar novos componentes para substituir os descartados.

  • 30

    MOBILIRIO INSERVVEL - Todo mobilirio inservvel, que no mais ser utilizado pelo TRT PR, direcionado a instituies pblicas e privadas juridicamente constitudas e sem fins lucrativos, que tenham externado interesse ao Tribunal. O mesmo se procede com os equipamentos de informtica, tais como, CPUs, monitores, impressoras, etc. As instituies utilizam o material doado nas mais diversas finalidades, mormente visando estruturao fsica da postulante da doao, ou para viabilizar projetos de incluso digital a pessoas carentes.

    LMPADAS FLUORESCENTES O TRT-PR - comprometido com a gesto integrada dos re-sduos slidos, tambm preocupa-se com o descarte de suas lmpadas fluorescentes inservveis, pois os componentes qumicos presentes neste material podem causar pre-juzos ambientais se no tiverem sua destinao final adequada.

    Para fins de destinao final ambientalmente correta, o TRT PR promove a con-tratao de empresa especializada para recolhimento e descontaminao de lmpadas provenientes das unidades da capital e do interior.

    DESCONTAMINAO DE LMPADAS FLUORESCENTES INSERVVEIS Todo o procedimento realizado mediante padres tcnicos de recuperao dos componentes das lmpadas, com total segurana na operao e reaproveitamento de grande parte da matria prima utilizada na sua fabricao, pois funciona como siste-ma a vcuo, evitando riscos de contaminao do ar por gases nocivos, devolvendo at-mosfera apenas o ar descontaminado. realizado por equipamento porttil, composto de tambor de 200 litros, sistema interno de aspirao e filtragem em trs fases, sistema eletrnico de contagem de lmpadas, controle de vida til de filtros e desligamento au-tomtico. Por ser porttil, h reduo de custos financeiros e ambientais de transporte, pois a descontaminao executada no prprio local de armazenagem das lmpadas.

    Em razo de ser menos oneroso, as lmpadas recolhidas nas unidades do in-terior so coletadas e remetidas Curitiba para a devida descontaminao. O ltimo descarte foi realizado em fevereiro de 2011, tendo sido destinadas reciclagem 3.324

  • 31

    lmpadas, provenientes das unidades da capital e do interior (CD 039/2011). Anterior-mente, foram 1.766 lmpadas encaminhadas reciclagem em 2008 (CD 374/2008).

    POR QUE NO DEVEMOS JOGAR AS LMPADAS NO LIXO? A quebra das lmpadas fluorescentes promove a liberao do mercrio, que est sob a forma de vapor ou presso em seu interior. O mercrio capaz de contaminar at 350 Km de distncia e cumulativo nos organismos vivos. No organismo humano o mercrio danifica clulas do sistema nervoso central e provoca distrbios mentais di-versos. Tambm afeta rins, fgado e sistema reprodutor. Lembre que a Comisso de Res-ponsabilidade Socioambiental disponibiliza ecopontos para a coleta de resduo txico, o que inclui as lmpadas fluorescentes residenciais.

    Disponvel na Capital: garagem do prdio 400, subsolo do prdio 147 e 1 subsolo do prdio 528.

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    CONSUMO CONSCIENTE

    Consuma sem consumir o mundo em que voc vive.

    Instituto Akatu

    Todos somos consumidores, pois temos necessidades que precisam ser atendidas. Uns consomem o estritamente necessrio, outros so compulsivos em seu consumo. Uns tm a preocupao de escolher o que consomem com critrios sustentveis, outros ignoram.

    Mas afinal, o que consumo consciente?

    A idia bsica do consumo consciente transformar o ato de consumo em uma prtica permanente de cidadania. O objetivo primordial do consumo consciente extra-polar o atendimento das nossas necessidades individuais. Levar em conta os reflexos do nosso consumo na sociedade, na economia e no meio ambiente.

    Para muitos, o conceito de consumo consciente ainda algo estranho e longe de suas realidades. Afinal de contas, como nossas atitudes de pessoas normais e sem pretenses megalomanacas poderia afetar o planeta e provocar alguma ameaa a exis-tncia de toda a humanidade? Por outro lado, como cada um de ns, individualmente, nesse enorme mundo, poderia contribuir para refrear a devastao do meio ambiente e a escandalosa onda de poluio e destruio de recursos naturais que nos assola?

    PEQUENAS ATITUDES SUSTENTVEIS. O SUFICIENTE PARAFAZER A DIFERENA

    - No utilizar copos e sacolas plsticas descartveis. Utilizar ecobags em seu lugar.

    - Diminuir o consumo de papel.

  • 33

    - Separar e Reciclar.

    - Economizar gua e energia eltrica.

    - Cuidar dos vazamentos de gua.

    - Utilizar equipamentos com alta eficincia energtica.

    - Consumir produtos de origem conhecida, dispensando piratas e contrabandeados.

    - Recusar embalagens desnecessrias.

    - No desperdiar alimentos. H muita fome no mundo.

    - Otimizar o uso dos automveis. Por que no utilizar bicicleta como transporte alternativo?

    Agindo desta forma, voc acabar por criar uma onda que se propagar ao seu redor e provocar novas mudanas em outras pessoas que, por sua vez, geraro ondas em torno de si em uma pirmide do bem que se espalhar por toda a sociedade.

    Com vistas ao Consumo Consciente, o TRT-PR preocupa-se com o consumo de papis e de copos plsticos descartveis.

    O lado negro do papel branco...

    Quanto menos folhas de papel utilizamos em nossas atividades, menos rvores sero cortadas. O papel obtido a partir da celulose que extrada das rvores e na se-parao e branqueamento dessa matria-prima empregam-se uma grande quantidade de produtos txicos, alm de um enorme volume de gua.

    At pouco tempo, o branqueamento tradicional era feito com cloro elemen-tar, que foi substitudo por outros compostos qumicos para minimizar a formao de dioxinas - compostos organoclorados resultantes da associao de matria orgnica e cloro. Embora essa mudana tenha ajudado a reduzir a contaminao, ela no elimi-na completamente esses poluentes. Esses compostos, classificados pela EPA, a agncia ambiental norte-americana, como o mais potente cancergeno j testado em labora-trios, tambm esto associados a vrias doenas do sistema endcrino, reprodutivo, nervoso e imunolgico.

  • 34

    Mesmo com o tratamento de efluentes na fbrica, as dioxinas permanecem e so lanadas nos rios, contaminando a gua, o solo e consequentemente a vegetao e os animais, inclusive os que so usados para consumo humano. No organismo dos ani-mais e do homem, as dioxinas tm efeito cumulativo, ou seja, no so eliminadas e vo se armazenando nos tecidos gordurosos do corpo.

    PAPEL RECICLADO, O PAPEL LIMPO A reciclagem um procedimento que permite recuperar as fibras celulsicas do papel usado e incorpor-las na fabricao de novo papel. No um processo isento da produo de resduos, mas a produo de pastas virgens tambm no o . No entanto, a reciclagem minimiza os problemas relacionados com a produo de matria prima e com a disposio final do papel velho, alm dos benefcios sociais proporcionados aos catadores, que passam a atuar como agentes ambientais, prestadores de valorosos ser-vios sociedade.

    Cada 50kg de papel usado destinado reciclagem evita o corte de uma rvore. Com isso, evita-se ampliao das reas para o plantio de espcies produtoras de celulose. O consumo de gua no processo de reciclagem tambm 50% menor.

    No Brasil, apenas 37% do papel produzido vai para a reciclagem. De todo o pa-pel reciclado, 80% destinado confeco de embalagens, 18% para papis sanitrios e apenas 2% para impresso.

    FAA O SEU PAPEL: USE RECICLADO Em decorrncia da demanda de papel reciclado ser menor, no TRT-PR a aquisi-o deste material tambm menor em relao ao papel clorado. O Servio de Material e Patrimnio (SMP) apenas poder incrementar os pedidos de aquisio do reciclado medida em que aumentarem solicitaes de seu consumo, o que hoje gera em torno de 10% do total de folhas A4.

    Solicite o papel reciclado ao Servio de Material e Patrimnio.

  • 35

    VOC SABIA?- Que com a chegada do processo eletrnico no mais ser preciso imprimir documentos processuais e expedientes diversos, pois permanecendo salvos na rede digital, os mes-mos dispensaro cpias impressas?

    A implantao do processo digital, inicialmente, promover um aumento do con-sumo do papel, em virtude da impresso de documentos correspondentes aos antigos processos fsicos, mas entregues de forma digital. No entanto, o processo digital, com pe-tio inicial em meio eletrnico, ir contribuir para a reduo do consumo de papel.

    DICAS PARA OTIMIZAR O CONSUMO DE PAPELPodemos otimizar nosso consumo de papel aplicando os 5Rs do Consumo Consciente.

    REDUZIR

    Imprimir em frente e verso

    Imprimir somente se necessrio

    Fazer emendas e correes na tela do computador, antes da impresso

    Utilizar o e-mail para comunicaes interna e externa

    Fazer gravao de cpias de ofcios e documentos, para fins de arquivo

    Tramitar documentos em meio digital para fins de arquivo

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    REUTILIZAR

    Reutilizar folhas que possuem o seu verso em branco, imprimindo nolado no utilizado

    Usar sempre o verso das folhas para rascunho ou para a confeco deblocos de anotaes

    Recuse folhetos de propaganda que no sejam de seu interesse

    Utilizar o e-mail para comunicaes interna e externa

    Evite jogar fora os papis entregues a voc nas ruas: use o versopara fazer rascunhos

    RECICLAR

    Descartar papis sem potencial de reutilizao nas caixas de reciclagem de cor azul

    Separar os resduos conforme a cor do coletor

    Nunca jogue copos de caf usados na caixa de reciclagem de cor azul

    No descartar papis sujos nas caixas de reciclagem de cor azul. Descarte-osno coletor de material orgnico saco de cor preta

    No amassar os papis descartados

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    REPENSAR

    Dar preferncia ao uso do papel reciclado

    Evitar o consumo de papel cujo branqueamento foi feito com cloro elementar

    Fazer emendas e correes na tela do computador, antes da impresso

    Dar preferncia a papis certificados: Programa Brasileiro de CertificaoFlorestal (CERFLOR) e/ou Forest Stewardship Council (FSC)

    RECUSAR

    Diminuir o consumo de papel branco

    No utilizar papis no certificados

    No utilizar papis cujo branqueamento foi feito com cloro elemanetar

    VOC SABIA?- Que um simples e inocente copo descartvel capaz de poluir o ambiente por cerca de 100 anos, pois este o perodo mdio necessrio para a biodegradao do plstico utilizado na sua produo?

    - Que os copos plsticos descartveis so derivados do petrleo, fonte no renovvel de energia, implicando em grande impacto ambiental em sua extrao?

    CAMPANHA EU FAO A DIFERENA

  • 38

    - Que este material forma uma camada impermevel que impede a passagem de gua e a decomposio dos demais resduos depositados em aterros, contribuindo para a ocor-rncia de enchentes, deslizamentos de terra e contaminao do solo?

    - Se voc utiliza, em mdia, trs copos plsticos por dia, ao final de um ano ter gasto mais de 750 copos?

    - Que anualmente consumimos, s no TRT PR, mais de 1 milho de copos descartveis?

    - Muitas vezes, utilizamos um copo plstico descartvel toda vez que sentimos sede. No entanto, podemos reaproveitar ao mximo o mesmo copinho num determinado dia. Para que isso no se repita, vamos descartar o descartvel, vamos fazer a diferena!

    AGORA QUE VOC J SABE...

    - Substitua o uso de copos plsticos descartveis por copos, canecas, xcaras de uso per-manente, como os de vidro, de porcelana, etc.

    - Se for utilizar copo descartvel, reaproveite-o ao mximo naquele dia. Aps seu uso, descarte-o no coletor de cor vermelha, destinado a acolher material plstico.

    A PROPSITO, VOC J TEM A SUA CANECA?

  • 39

    COPO PLSTICO E SADE Pesquisa realizada pelo Instituto de Qumica da Universidade Federal da Bahia (UFBA) revela que a quantidade de estireno presente nos copos descartveis parcial-mente acima do recomendado pelo Ministrio da Sade. Os copos plsticos possuem poliestireno (derivado do petrleo) que submetido ao calor libera o estireno, monmero txico apontado como cancergeno.

    O contato com o estireno ocorre no momento em que se bebe um lquido quente, como o caf. A pesquisa dos professores Jailson de Andrade e Pedro Afonso de Paula Pereira (do Instituto de Qumica) e do engenheiro qumico Rodolfo Figueiredo de Oliveira, indica que a quantidade de estireno liberada pelos copos, em 10 minutos de contato, est em torno de 13,6 e 49,3ng/ml-I. A norma do Ministrio da Sade restringe a 20ng/ml-I o ndice. O estudo foi financiado pela Fapesb e pelo CNPq.

    Fonte ( Portal Terra News, 22 de dezembro de 2004)

    DIGA NO AOS COPOS PLSTICOS!

  • 40

    CIDADO SOCIOAMBIENTALMENTE RESPONSVEL. VOC PODE! Quem entende a importncia de ser um cidado consciente, est buscando alternativas ecologicamente corretas para reduzir os danos causados por suas aes in-dividuais e que contribuem para a degradao da natureza. Aes individuais pr meio ambiente fazem sim a diferena!

    Uma destas aes utilizar sacolas retornveis ou ecobags em substituio a sacolas plsticas descartveis. Os mesmos impactos ambientais promovidos pelo uso dos copos plsticos descartveis a elas se aplicam.

    Produzidas em materiais que no poluem e no so descartveis como as saco-linhas comuns, as ecobags so prticas, bonitas e divertidas. Que tal aderir?

    VOC SABIA? Enquanto voc pensa que as sacolas plsticas ajudam a descartar seu lixo de uma maneira mais higinica, o atraso da decomposio dos resduos orgnicos se inicia? Isso porque o material utilizado na produo das sacolas impede que o lixo comum se decom-ponha com mais facilidade. Isto diminui a vida til dos nossos j problemticos aterros sa-nitrios. A opo utilizar embalagens adequadas, ou seja, sacos biodegradveis, e, claro, tentar produzir a menor quantidade de resduos, conforme o princpio dos 5Rs.

    Ser um consumidor consciente ...

    Praticar o consumo consciente de embalagens pensar no meio ambiente quan-do voc est fazendo compras e avaliar se as embalagens que est levando para casa junto com os produtos que adquiriu so mesmo necessrias ou feitas de materiais ambiental-mente amigveis material reciclado, feito de fontes renovveis, fceis de reciclar ou que possibilitem sua reutilizao.

    Evitar o consumo demasiado de embalagens, do tipo caixinha-dentro-de-um-saquinho-dentro-do-sacolo, que geram uma quantidade enorme de resduos.

  • 41

    PEQUENAS ATITUDES FAZEM A DIFERENA

    A) Feche a torneira ao escovar os dentes e ajude uma criana

    Um em cada dez brasileiros bebe gua sem qualquer tratamento. A falta de sa-neamento provoca doenas que matam 15 crianas no pas todos os dias. Cada vez que voc e mais seis amigos fecharem a torneira ao escovar os dentes, vo economizar 122 litros de gua tratada. o suficiente para atender as necessidades dirias de uma criana.

    B) Recicle uma latinha e acenda uma lmpada por 3 horas

    A reciclagem de uma nica latinha de alumnio economiza energia suficiente para manter uma lmpada de 100 W acesa durante 3,5 horas. Do mesmo jeito, cada quilo de vidro que voc recicla evita a minerao de 1,3 quilos de areia, uma prtica de alto impacto ambiental.

    C) Use a frente e o verso do papel e salve dezenas de rvores

    Cada tonelada de papel economizada preserva cerca de 15 rvores. Se, como voc, 20% dos consumidores brasileiros decidirem usar racionalmente o papel e baixarem em o seu consumo, a cada ms deixaro de ser utilizados 95 hectares de florestas, o equivalente a 116 campos de futebol. mais chance do seu time de futebol preferido ser campeo.

    D) Troque o automvel por bicicletas nos deslocamentos at o Tribunal

    De acordo com o Detran, em Curitiba h dez carros para cada 16 habitantes, e em todo o Brasil, circulam cerca de 50 milhes de veculos diariamente. Toda essa movi-mentao automobilstica responsvel por 70% da poluio emitida nos grandes centros urbanos. Para neutraliz-la, seria necessrio que cada motorista plantasse 15 rvores por ano. Outra sada seria a reduo do nmero de automveis e o consequente aumento das

    bikes. A cada 5.000 bicicletas em circulao, so reduzidas 6,5 toneladas de poluentes no ar. Conscientes dos benefcios proporcionados pela bicicleta, um nmero cada vez maior de adeptos apoia campanhas por modos mais sustentveis de transporte.

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    VOC SABIA?- Que esto disponveis nos prdios do Cajuru (Arquivo Geral), da Vicente Machado 147 e 400, e da Carlos de Carvalho, 528, bicicletrios que comportam cerca de 25 bicicletas, objetivando atender demanda recente de ciclistas servidores do TRT PR?

    - Como as vagas so limitadas, imprescindvel que os interessados faam o cadastro junto Secretaria Administrativa para que no haja o empecilho dos usurios chegarem at o Tribunal e as vagas j estarem ocupadas.

    Viu a foto? Que linda, no mesmo? At louva-a-deus anda de bicicleta.

    Foto: Eco Sparmam, in http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabilidade

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    BLOCO AZULAES DE RESPONSABILIDADESOCIAL

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    Ser voluntrio ser agente de transformao social desinteressada, ter conscincia mis-teres do cidado, qualquer que seja seu status de atividade. querer retribuir sociedade aquilo que dela foi recebido, com solidariedade e fraternidade.

    Rosemarie Diedrichs PimpoDesembargadora Presidente do TRT PR

    Dentro de sua poltica de ao social, o TRT PR procura promover o resgate da cidadania e incluso social de pessoas pertencentes a grupos vulnerveis, sempre man-tendo sintonia com o conjunto de metas institudas nos 8 Objetivos do Milnio, da Orga-nizao das Naes Unidas.

    No desenvolvimento de aes sociais imprescindvel o apoio de magistrados e servidores, atuantes como voluntrios. Para o TRT PR, voluntrio todo aquele que exercita o amor ao prximo, fazendo a pessoas desconhecidas aquilo que ele prprio gostaria que fosse feito para si. exercitar a empatia, movida pelo desejo sincero de servir, sem esperar nada em troca.

    AO VOLUNTRIA - AS MOS SOLIDRIAS DO TRT-PR A capacidade de se doar ao trabalho voluntrio uma virtude que cada vez mais se difunde no TRT PR e, com esta viso, desenvolve-se no Tribunal diversos projetos pr-cidadania, dentre eles o projeto Ao Voluntria.

    O projeto tem como objetivo primordial promover o recrutamento de grupos de voluntrios para a execuo de aes socioambientais, estimulando a cidadania ativa e o envolvimento comunitrio. Alm das campanhas socioambientais, outras aes de-senvolvem-se com o apoio do voluntariado do TRT PR. Se voc quiser ser um voluntrio, contate o Setor de Gesto Humana e Social (41 3310-7470).

    AES CONSOLIDADAS Nestes 8 anos de atuao da Comisso de Responsabilidade Socioambiental - CRS, os projetos sociais propostos se transformaram em aes permanentes, em funo da abrangncia e sucesso conquistados.

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    Campanha Permanente do Quilo: arrecadao permanente de alimentos no perecveis, doados a instituies cadastradas junto CRS.

    Campanha Farmcia Solidria: arrecadao permanente de medicamentos usados, que se encontram dentro do prazo de validade, objetivando atender pessoas ca-rentes internas a instituies hospitalares cadastradas junto CRS. Alm da abordagem social, atende-se temtica ambiental, pois com a ao evitado o descarte dos medica-mentos, considerando que o produto descartado configura-se como lixo txico.

    Campanha da Pscoa: arrecadao de itens de chocolate a serem doados a crian-as vinculadas a creches e instituies carentes, cadastradas junto CRS.

    Campanha de Inverno: arrecadao de itens de vesturio de inverno, doados a instituies cadastradas junto CRS.

    Campanha do Dia das Crianas: arrecadao de livros infantojuvenis, doados a instituies cadastradas junto CRS.

    Campanha do Natal: arrecadao de presentes para crianas vinculadas institui-es cadastradas junto CRS.

    Para se cadastrar, a instituio dever manifestar seu interesse, especificando sua demanda por meio de ofcio dirigido Presidncia da CRS. As demandas so atendidas considerando a ordem temporal da solicitao.

    Na capital, consulte a Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental para efetuar doaes s campanhas permanentes e sazonais (41 3310-7470).

    No interior, consulte a Secretaria da unidade judiciria para maiores informaes.

    Os resultados das aes sociais encontram-se no Relatrio Anual de Atividades de Responsabilidade Socioambiental do TRT PR, disponvel no stio do TRT PR, link da Comis-so Socioambiental.

    (http://www.trt9.jus.br/internet_base/pagina_geral.do?secao=4&pagina=INICIAL)

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    CARTAZES DESENVOLVIDOS PARA CAMPANHAS DO TRT-PR

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    BLOCO AMARELOAES PR-CIDADANIA

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    No desenvolvimento de aes pr-cidadania o TRT PR busca implementar solu-es que buscam contribuir de forma concreta e efetiva para o avano da dimenso da ci-dadania e do desenvolvimento humano. Para a consecuo deste objetivo, desenvolvem-

    -se atividades com o maior grau de abrangncia possvel: aes de promoo humana e incluso social, acessibilidade, incentivo leitura, acesso educao, com vista consoli-dao da democracia brasileira e a construo de um pas mais justo e com menos desi-gualdades sociais.

    CONTRIBUA PARA A CRIAO DE UMA CULTURA DE CIRCULAO DE LIVROS

    Projeto Biblioteca Solidria: arrecadao permanente de livros e outras publica-es para composio de acervo bibliogrfico de instituies cadastradas junto CRS.

    Projeto Leitura para todos: consiste em disponibilizar livros em estante prxima ao balco de informaes para emprstimo queles que circulam pelas unidades judici-rias do TRT PR. Qualquer pessoa poder levar consigo um livro da estante, com o nico compromisso de, ao final da leitura, devolv-lo estante ou repass-lo para qualquer ou-tro interessado. O projeto tem carter permanente e no inclui livros tcnicos. Os livros que compem o acervo so oriundos de doao. Confira disponibilidade da Biblioteca Solid-ria e Leitura para Todos consultando a Secretaria da unidade judiciria local, ou a Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental, pelo telefone 41 3310-7470.

    ABRA CAMINHO PARA A INCLUSO SOCIAL

    Curso de Lngua Brasileira de Sinais LIBRAS: o TRT PR pioneiro na implanta-o de cursos de Libras no Poder Judicirio, tendo iniciado essa formao antes mesmo da publicao da Resoluo 64/2010 do Conselho Superior da Justia do Trabalho, que

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    determina aos tribunais a realizao do curso bsico da Lngua Brasileira de Sinais.

    O objetivo do curso de LIBRAS, no TRT PR, oportunizar um atendimento ade-quado a todos que procuram pela Justia Trabalhista Paranaense. Em 2008, o TRT formou a primeira turma no curso bsico e desde ento vem dando continuidade formao tanto no curso bsico, intermedirio e avanado.

    Para participar do curso o interessado dever contatar a Escola Judicial (telefone 41 3310-7355).

    Projeto de Incluso Digital Roberto Dala Barba: implantado como projeto piloto em 2005, o projeto oferece curso de microinformtica e internet a pessoas pertencentes a gru-pos vulnerveis. A estrutura fsica, com sala de aula e computadores, do prprio TRT PR, e as aulas so ministradas por servidores voluntrios. O objetivo do curso contribuir para a incluso dos alunos no mercado de trabalho. Na capital, desde 2011, o curso tem-se voltado exclusivamente a pessoas com deficincia, mediante convnio celebrado com a Universidade Livre para a Eficincia Hu-mana (UNILEHU). As aulas para alunos surdos contam com o apoio de intrprete de LIBRAS

    Lngua Brasileira de Sinais. Em sua maioria, os voluntrios so servidores treinados em LIBRAS, de modo a ampliar a interao entre estes servidores e os alunos surdos partici-pantes da Incluso Digital, possibilitando uma troca de conhecimentos em que ambos os grupos tm benefcios. Os alunos surdos so inseridos no contedo de microinformtica/internet e os servidores treinados em LIBRAS tem a oportunidade de melhoria contnua da prtica da lngua.

    Para informaes de como implantar o curso em sua unidade judiciria, consulte a Seo de Responsabili- dade Socioeconmica e Ambiental (41 3310-7470).

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    A EDUCAO TEM O PODER DE CONSTRUIR UM NOVO PAS

    Projeto AlfabetizAO: servidores e magistrados que tiverem conhecimento de pesso-as iletradas podem cadastr-las no controle de tramitao administrativa (CTA). L, est disponvel um formulrio chamado Cadastro Alfabetizao. Basta acess-lo e inserir as in-formaes pessoais solicitadas. Qualquer pessoa iletrada com idade superior a 15 anos pode participar, mesmo que no possua documentos oficiais de identificao. O Programa AlfabetizAO fruto da assinatura do Termo de Cooperao Tcnica 26/2011, celebra-do entre o TRT PR e a Secretaria de Estado de Educao (SEED) rgo responsvel por entrar em contato com os iletrados e promover as aulas. Ele integra o Programa Paran Alfabetizado, desenvolvido pelo Governo do Estado por meio da SEED, em parceria com o Ministrio da Educao e Programa Brasil Alfabetizado do Governo Federal. Todas estas aes compartilham o objetivo de alfabetizar jovens, adultos e idosos, reduzindo a taxa de analfabetismo no Paran que, de acordo com dados do CENSO 2010, de 10,4%.

    Programa Trabalho, Justia e Cidadania: de iniciativa da AMATRA IX2, o programa promo-ve a conjugao de esforos objetivando aumentar o acesso dos alunos da rede pblica de ensino s informaes sobre direitos fundamentais, direitos trabalhistas, noes de tica e do funcionamento da Justia do Trabalho, com vistas promoo do efetivo exerccio da cidadania e facilitando o acesso ao Poder Judicirio. Decorrente da celebrao de termo de convnio, o TRT PR atua como colaborador do programa, divulgando material infor-mativo referente cartilha do trabalhador, colaborando na remessa de material didtico s cidades do interior onde possua jurisdio e disponibilizando espao institucional para realizao de atividades do programa.

    Projeto Agrinho: programa anualmente desenvolvido pela Federao de Agricultura do Estado do Paran (FAEP), destinado a crianas de escolas pblicas e privadas paranaen-ses. O programa foi implantado em 1996, enfocando inicialmente as questes ambientais. Atualmente, o Agrinho atua em todos os 22 temas pedaggicos transversais especificados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao: cidadania, meio ambiente, sade, educao se-xual, e demais temas direcionados formao de um cidado completo. A sua ao princi-pal ministrar o contedo por meio de cartilhas didticas, desenvolvidas com a contribui-o dos tcnicos indicados pelas entidades que apoiam a realizao de relevante projeto.

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    O TRT PR participa do Programa Agrinho colaborando na reviso de material di-dtico especfico aos docentes, proporcionando aos mesmos desenvolver esses assuntos em sala de aula no decorrer do ano. A parceria do Tribunal com o Projeto Agrinho decorre da celebrao, em outubro de 2011, de termo de cooperao tcnica.

    Participao ativa nas atividades do Frum Lixo e Cidadania: Frum promovido pela Procuradoria Regional do Trabalho da 9 Regio, formatado por reunies mensais entre representantes de diversas instituies pblicas, dentre elas o TRT PR, alm dos catadores de materiais reciclveis e comunidade em geral. No Frum so debatidos temas atinentes coleta seletiva e sua melhoria contnua. O objetivo promover o debate, visando ao levantamento dos desafios e possveis solues referentes coleta seletiva, preservao ambiental, alm do combate mo-de-obra infantil.

    Evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher: reflexo de temas do cotidiano feminino, mediante a realizao de palestras, cursos, atividades ldicas destinadas s trabalhadoras mulheres, tambm aberto ao pblico masculino.

    Semana do Trabalhador: parceria com a Secreta-ria de Estado de Trabalho, Emprego e Promoo Social (SETP), com vistas instalao de posto de atendimento nas dependncias da Justia Trabalhista Paranaense que possibilite consul-tas atinentes oferta de vagas de emprego no mercado de trabalho local. Esta ao, realizada na semana inicial do ms de maio, busca promo-ver a desmistificao da ideia de que a Justia do Trabalho a justia do desempregado.

    2 Associao dos Magistrados do Trabalho da Nona Regio.

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    VOC CONHECE O MULTIPLICADOR DA COMISSO DERESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL?

    O caminho para um mundo socialmente, ambientalmente e economicamente sustentvel ainda longo, e certamente h muito trabalho a fazer. Porm, esta no uma luta que se vence sozinho. Alm do apoio da administrao maior, necessrio o engaja-mento de todos os que laboram junto ao TRT PR. Com esse objetivo, desde o incio de sua atuao, a Comisso de Responsabilidade Socioambiental conta com o profcuo apoio de agentes multiplicadores para a implantao e desenvolvimento de prticas sustentveis.

    Os multiplicadores so servidores de unidades judicirias e administrativas do in-terior e da capital do Paran, colaboradores na promoo de aes socioambientais. Desta forma, o TRT PR promove a execuo de prticas sustentveis pela ao conjunta da admi-nistrao maior, da Comisso de Responsabilidade Socioambiental, dos multiplicadores e dos magistrados, servidores, estagirios e prestadores de servios. Todos unidos pelo ideal de construir um mundo melhor.

    Portanto, cada unidade judiciria e administrativa do TRT PR deve possuir um ser-vidor atuante como multiplicador de aes sustentveis. Esta uma nobre tarefa, valoriza-da pelo TRT PR, que inclusive j concedeu registro de elogio funcional aos multiplicadores que atenderam critrios estabelecidos para tal fim.

    Seja um multiplicador da Comisso de Responsabilidade Socioambiental. Consulte a Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental (41 3310-7470).

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    VOC POSSUI INTELIGNCIA SOCIOAMBIENTAL?

    As aes de responsabilidade socioambiental precisam do apoio de todos aque-les que laboram junto ao TRT PR, afinal as atitudes tomadas no local de trabalho refletem diretamente no meio ambiente. Com pequenas mudanas ns podemos evitar os desper-dcios e ser mais eficientes. Neste sentido, a sustentabilidade inicia-se com a deciso de mudar e exige, em consequncia, mudanas de atitudes. O grande desafio consiste em transformar o discurso em prtica, e a inteno em compromisso. As aes de responsabi-lidade socioambiental, portanto, demandam cooperao e unio de esforos em torno de causas significativas e inadiveis para todos ns.

    Ciente desta realidade e visando consolidar o processo de implantao da res-ponsabilidade socioambiental do TRT PR, a CRS prope s unidades interessadas certifica-o socioambiental, por meio da concesso do Selo Inteligncia Socioambiental.

    O Selo Inteligncia Socioambiental foi concebido como uma sequncia da Cam-panha Pare e Pense, realizada em 2010, em virtude do estabelecimento da Meta 6 do Poder Judicirio. Naquele ano, a meta referia-se reduo pelos tribunais, em pelo menos 2%, do consumo per capita de energia eltrica, telefone, papel, gua e combustvel. O resultado da campanha produziu resultados surpreendentes: de acordo com o Conselho Nacional de Justia, o TRT PR dispendeu em 2010, 6,27% menos em papel, gua, energia, telefonia e combustveis, atingindo e superando, portanto, a meta inicialmente estabelecida.

    Mediante a concesso do Selo Inteligncia Socioambiental, o TRT PR busca re-conhecer e estimular o desenvolvimento de iniciativas das unidades judicirias e admi-nistrativas na proposio, implantao e consolidao de prticas de responsabilidade socioambiental.

    COMO PARTICIPAR

    Para aderir formalmente certificao Selo Inteligncia Socioambiental a unida-de interessada dever preencher o Formulrio de Prticas de Responsabilidade Socioam-biental, disponvel no controle de tramitao administrativa (CTA) no perodo estabelecido, anualmente, para as inscries.

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    A unidade interessada dever possuir em seu quadro funcional pelo menos um multiplicador da Comisso de Responsabilidade Socioambiental. O Selo Inteligncia So-cioambiental composto por 03 categorias, listadas a seguir:

    I. Gesto de Resduos Slidos: implantao de prticas de responsabilidade socio-ambiental que promovam a gesto da coleta seletiva solidria;

    II. Uso Racional dos Recursos Naturais: implantao de prticas de responsabi-lidade socioambiental que promovam a gesto do consumo de gua e/ou energia e do consumo de copos plsticos descartveis; e

    III. Inovao em Prticas de Responsabilidade Socioambiental: implantao, ma-nuteno e ampliao de prticas inovadoras de responsabilidade socioambiental.

    O Selo ser fornecido a unidades que alcanarem a pontuao mnima nas trs categorias de forma conjunta. As unidades certificadas recebero placa contendo a identi-dade visual do Selo e o ano a que se refere a concesso. A proposta da CRS que a certifica-o seja anual, de modo que as unidades que no foram certificadas num ano, o sejam em outro, e que aquelas unidades certificadas num dado ano busque a certificao contnua em anos sucessivos.

    A identidade visual do Selo Inteligncia Socioambiental representa uma rede neural em que as pessoas, em conjunto, pensam as solues para os problemas que en-frentam, buscando uma soluo comum que atenda a todos. O layout tambm remete a uma rvore, cujas folhas so representadas por cabeas pensantes, que trabalham em prol do grupo, tal como ocorre nas rvores, onde todas as folhas trabalham para o crescimento do vegetal, por meio da fotossntese.

    TENHA INTELIGNCIA SOCIOAMBIENTAL.

    PARTICIPE!

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    Placa de acrlico que ser entregue s unidades que alcanarem apontuao mnima nas trs categorias.

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    Cartilha de

    Boas Prticas Sustentveis

    Seo de Responsabilidade Socioeconmica e Ambiental

    Avenida Vicente Machado, 147, 1 andar - (41) 3310-7470

    [email protected]