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1 Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE Atividades Escolares 5ª semana Língua Portuguesa Leitura de texto Literário – Crônica Oi galerinha, gostaram de saber sobre os memes na atividade passada? Agora temos um novo desafio, conhecer um outro texto, uma crônica, ele foi retirado da revista Pixé, edição especial “Lucinda Persona: 25 anos de poesia” de janeiro de 2020, vamos à leitura, depois conversamos mais sobre ele: Nome da Escola Nome do Estudante Ano/Ciclo 8º Ano EF Área de Linguagem Unidade 1

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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE

Atividades Escolares

5ª semana

Língua Portuguesa

Leitura de texto Literário – Crônica

Oi galerinha, gostaram de saber sobre os memes na atividade passada? Agora temos

um novo desafio, conhecer um outro texto, uma crônica, ele foi retirado da revista

Pixé, edição especial “Lucinda Persona: 25 anos de poesia” de janeiro de 2020, vamos

à leitura, depois conversamos mais sobre ele:

Nome da Escola

Nome do Estudante

Ano/Ciclo

8º Ano

EF

Área de Linguagem Unidade

1

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UM POUCO DE PÃO

Antevéspera de Natal, seis da tarde, o dia se fechando docemente sobre a cidade. Apenas o

céu tem a grandeza e as cores de um conto de fadas. Nas ruas, rente ao chão cinzento, o burburinho,

o cheiro dos combustíveis, as tensões de um dia que termina. Com pressa, estaciono o carro no

meio-fio da padaria. Desço, aciono o alarme e entro. De imediato, os panetones e bolos de nozes me

comovem. Minha língua dança numa enchente. O pão francês acaba de sair do forno e o seu aroma

começa uma viagem pelos ares. Meu destino se parte num antes e num depois, porque um pequeno

episódio, inevitavelmente, toma corpo e continua fantasma. No meio da paisagem açucarada, um

tanto indecisa, chego ao balcão. A moça que atende está visivelmente estafada, boca lacrada e olhos

taciturnos, de modo que apenas escuta o meu pedido. Pão francês e panetone, falo em voz baixa,

meus olhos mergulhando na massa de frutas cristalizadas. Um homem alto, segurando a sacola de

pães quentes, pega seu troco no caixa e sai acompanhado por uma menina que é a cara dele. Pausa.

Silêncio. A vendedora é um show de lentidão e descontentamento. Mas eu tenho paciência.

Aguardo, submersa em nenhum pensamento. Aqui e ali, perambula meia dúzia de inevitáveis

mosquitos. Embora as portas da padaria estejam parcialmente fora do meu campo de visão, noto

quando ele entra. Denota meia idade. É negro, barbudo, está descalço e veste uma camisa suja e

rasgada. Devagar, ombros ao peso das agruras, peito cheio de temores e costelas salientes, ele

caminha até o caixa. O dono do boteco está lá. Escuta o pedido do maltrapilho: “O senhor pode me

fornecer um pouco de pão?” Esse “me fornecer” me intriga. É um pedido de compra a prazo ou um

jeito diferente de pedir esmola? Não sei. O proprietário, empapado de suor, desagradável e

contrariado, resmunga entre seus bolos e pães: “Não, não posso”. Logo a seguir, insensível,

despacha o mendigo que sai bruscamente, com um jeito acostumado ao não. Tudo se passa rápido,

mal tenho tempo de me acomodar ao imprevisto. O tempo é tão fugaz na indecisão. Quando, afinal,

a centelha me ilumina, o homem já vai longe, longe, na porta da padaria. Pausa. Desconforto. Uma

espécie de vazio instala-se ao redor. O proprietário, gordo, enorme, mas de esquelética caridade,

não se abala. Pago minha compra, volto ao carro e parto para o mundo. Revejo o mendigo, um

minuto depois, na primeira esquina do percurso. Por que não paro e lhe dou umas moedas? Por que

não lhe ofereço o meu pacote de pães? Seria tão fácil. Pelo retrovisor, percebo quando ele, de olhar

espantado, atravessa a faixa de pedestres. Acelero. Vou pelo fio do tempo, fugindo da desordem do

espírito e presa àquilo que vou perguntar repetidas vezes, pelo resto dos natais: “Senhor, você pode

me fornecer um pouco de perdão? ”.

Lucinda Nogueira Persona

In: A Gazeta, Cbá-MT., 24/25 dez. 2000. p 1 E.

Esse texto foi escrito no ano 2000, faz tempo já! Era perto do natal daquele ano. Como

sabemos essa informação? Porque como ele foi publicado no Jornal “A Gazeta” e tem uma data de

publicação marcada no final dele, depois do nome da autora, logo abaixo está a data: 24/25 de

dezembro, 2000. E foi republicado esse ano (2020), na Revista Pixé.

O gênero textual dele é a CRÔNICA, mas... o que é isso? A palavra CRÔNICA tem

origem no idioma grego e vem de CHRONOS, que significa TEMPO.

Para simplificar, porque depois vamos estudar mais sobre esse gênero, podemos dizer que

as crônicas são textos publicados em jornais, revistas, blogs e que têm a intenção de demonstrar o

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olhar reflexivo, crítico, poético de uma pessoa sobre um fato que ela presenciou, ou que está

acontecendo no seu bairro, na cidade, no mundo.

Podemos acrescentar também que o olhar do narrador da crônica se volta para várias

questões, elas podem ser sobre: política, arte, cinema, futebol, humor, enfim, sobre todas as

situações que acontecem no nosso dia a dia.

E o cronista, nome dado àquele que escreve crônica, tem a liberdade de ser generoso,

engraçado, bravo, poético, de denunciar coisas erradas, por isso, algumas crônicas são publicadas

em livros e viram textos literários, dependendo da linguagem utilizada pelo autor e como as pessoas

recebem esses textos, se gostam ou não.

Tem uma coisa bem importante sobre a crônica também, são textos curtos.

É como se fosse uma conversa de amigos, mas escrita. Espero que tenham gostado do

texto. Você percebeu alguma palavra que não conhece o significado? Anote-as aqui:

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Agora, procure no dicionário o significado de cada uma, isso irá lhe ajudar a entender melhor o

texto, além de aumentar o seu vocabulário.

O texto demonstrado nesta atividade apresenta traços em comum com os memes apresentados na

atividade anterior (3ª semana). O que os torna semelhantes?

Em primeiro lugar os gêneros memes e crônicas são textos produzidos a partir de fatos que

acontecem no dia-a-dia, ou seja, embora possam ter linguagem diferentes, pois os memes são textos

curtos e com linguagem mista e as crônicas são narrativas em prosa, ambos partem de situações

cotidianas.

Outra semelhança acontece pelo uso do tempo verbal presente, os textos são escritos com as ações

no presente. A expressão “Acessa aí?”, do meme da aula passada, indica essa temporalidade do

hoje, do agora. Assim como na crônica onde o narrador apresenta a seguinte informação: “Desço,

aciono o alarme e entro” apontando que a narrativa acontece no momento presente.

E por fim, o traço de unidade dos textos é a temática. Em torno de qual questão (tema) eles

tratam? Eles falam sobre pessoas que estão em vulnerabilidade social, que são chamados de

“mendigos”, “pedintes”, “andarilhos”.

Embora em um dos memes (no meme dos minions, da 3ª semana) a expressão se reveste de

conotação, é tratada para conferir humor, o que demonstra as possibilidades diferentes da língua. Os

outros dois textos, o meme do dois homens sentados e a crônica da atividade presente, tratam o

assunto com uma olhar crítico apontando a invisibilidade (o fato de não serem vistos como

deveriam) dessas pessoas.

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Diante de tudo que já lemos, discutimos, estudamos vamos analisar a crônica mais de perto? A

partir da sua leitura temos agora alguns desafios, vamos ver como perceberam esse texto.

Desafios de Língua Portuguesa

1. No início do texto, a narradora diz “Meu destino se parte num antes e num depois, porque um

pequeno episódio, inevitavelmente, toma corpo e continua fantasma”. Isso significa que algum fato

marcante acontecerá naquele momento. Você consegue identificar esse fato?

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2. Copie uma parte do texto que comprove a sua resposta anterior.

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3. No texto, a narradora se utiliza da descrição para que possamos fazer uma “foto mental” dos

personagens da história. Veja:

a) “A moça que atende está visivelmente estafada, boca lacrada e olhos taciturnos, de modo

que apenas escuta o meu pedido”. Por essa descrição, a atendente parece estar cansada, já agindo

mecanicamente. Por qual motivo essa pessoa poderia estar assim? Ache no texto um trecho que

justifique sua resposta.

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b) Agora, veja esse trecho: “Um homem alto, segurando a sacola de pães quentes, pega seu

troco no caixa e sai acompanhado por uma menina que é a cara dele”. Dois personagens são

apresentados: um homem e uma menina. Qual a característica deles? A partir dessa frase podemos

deduzir que eles têm um grau de parentesco. Que tipo de relação eles têm?

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c) Um outro personagem aparece na história. Olha como a narradora fala dele: “Denota meia

idade. É negro, barbudo, está descalço e veste uma camisa suja e rasgada. Devagar, ombros ao peso

das agruras, peito cheio de temores e costelas salientes [...]”. Por essa descrição, quem você acha

que essa pessoa é?

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4. Comparando os quatro personagens descritos no exercício anterior, qual a narradora apresentou

mais detalhes? Por que você acha que ela fez isso?

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5. Releia este trecho: “‘O senhor pode me fornecer um pouco de pão?’ Esse ‘me fornecer’ me

intriga. É um pedido de compra a prazo ou um jeito diferente de pedir esmola? Não sei. O

proprietário, empapado de suor, desagradável e contrariado, resmunga entre seus bolos e pães:

‘Não, não posso’. Logo a seguir, insensível, despacha o mendigo que sai bruscamente, com um

jeito acostumado ao não.” Na sua opinião, por que esse homem está “acostumado ao não”?

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Língua Inglesa

Hello, dear student!!!

:

ACTIVITY A: Hoje vamos continuar praticando a habilidade de leitura em inglês. O intuito é que

você consiga compreender o assunto do texto. Preste atenção em tudo que pode te auxiliar: imagens,

palavras parecidas com o português, o formato do texto, o glossário auxiliar e também as demais

atividades do material antes de recorrer ao dicionário. Leia o texto abaixo e responda as questões 1

e 2 da tarefa semanal. Atenção: a resposta é em inglês, mas você vai retirar as informações do texto.

É só localizá-las!!!

(May, 01. 2020)

Can Street Artists Survive a City in Lockdown?

Buskers, musicians and muralists have been entertaining London for centuries. But now the capital

has gone quiet and the future of their activities looks uncertain.

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Before the pandemic, London teemed with street artists

and performers: Buskers sang to commuters on the

Underground, street magicians entertained tourists,

graffiti artists covered the city’s walls. But now — with a

few exceptions like Mr. Bowen — they are all gone.

What has happened to the artists who used to add so

much life? And when the pandemic is over, will they be

able to go back out? Mr. Bowen said that during the

pandemic, he was only painting work with supportive

messages for the National Health Service, Britain’s

beloved state health care provider. He wanted to give

hospital workers a boost at this time, he said, and he felt

that pieces on other subjects would open him up to

criticism for breaking the lockdown. Mr. Bowen has been

going out every couple of days since, he said, and has

been shocked to find that he appeared to be the only

street artist out. “This lockdown’s a true test,” Mr.

Bowen said. “You get all these graffiti guys going on

about how they’re so anti-system, so radical, yet this

comes around and I haven’t seen one bit of ‘graf.’ ”

Now think and answer!

ACTIVITY A: No texto acima, você exercitou a

habilidade de leitura em inglês, responda as questões 1 e 2 da tarefa semanal. Atenção: a resposta é

em inglês, mas você vai retirar as informações do texto. É só localizá-las!!!

ACTIVITY B: a reportagem do jornal The New York Times (May 1, 2020) cita o trabalho dos

artistas de rua. Um artista de rua (ou saltimbanco) é aquele que se apresenta em locais públicos

para divulgar seu trabalho ou levar o entretenimento para todas as pessoas. Abaixo, trazemos duas

imagens para que você veja exemplos de atividades que os artistas de rua desenvolvem. Na tarefa

semanal, responda as questões 3 e 4. Desta vez, poderá ser em português!

ACTIVITY C: com base nesta atividade, você responderá a

questão 5 da tarefa semanal!

GLOSSARY -Has happened – O que

aconteceu

-Lockdown – Confinamento

-be able to – ser capaz de

-Teemed – fervilhava

-commuters - viajantes

Fonte:The New York Times Journal

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Fazer perguntas faz parte do nosso dia-a-dia.

Perguntamos para pedir informações, tirar dúvidas,

conhecer melhor as pessoas ou simplesmente para

satisfazer a nossa curiosidade.

Existem basicamente dois tipos de perguntas em inglês:

as yes or no questions, perguntas que são respondidas

simplesmente com “sim” ou “não”, e as open questions, perguntas que exigem respostas mais

complexas.

Para saber formular open questions em inglês, é essencial conhecer as WH question words. Veja

alguns exemplos:

What –

When –

Where –

Why –

Which –

Who / Whom –

Whose –

How –

Desafios - Língua Inglesa

1) O que aconteceu com os artistas que costumavam adicionar tanta vida às ruas com suas

obras e apresentações?

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

2) E quando a pandemia terminar, eles poderão voltar?

________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________

3) Do you like street art? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4) Give the names of some types of street art.

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

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5) Quais as WH questions que você identificou no texto e o que elas significam?

________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________

Write a short account of how people have been behaving during quarantine in your city. Comment

on the lockdown. (Escreva um pequeno relato, em português, sobre como as pessoas têm se

comportado durante a quarentena em sua cidade. Comente sobre o lockdown)

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Língua Espanhola

Hola! Qué tal?

Bienvenidos a Aprendizaje Conectado – Lengua española!

Qué te pareces si hablarmos un poquito sobre el Medio ambiente?

Protección del medio ambiente

Para evitar la destrucción del medio ambiente y la

supervivencia de los seres vivos y desarrollo humano, es

necesario tomar los recaudos necesarios. En primer lugar

es necesario hacer un buen uso de los recursos naturales,

no utilizaron de manera indiscriminada y realizar tareas

sustentables.

Además es necesario fijar la atención en cuestiones

como el cambio climático, la protección de la diversidad y

población de flora y fauna, también a los bosques, y evitar

la desertificación. Es también necesario tomar medidas

frente al consumo y la producción.

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Para llevar adelante la tarea de protección medioambiental es necesario que todos los actores de la

sociedad tomen conciencia y se involucren, antes de que sea demasiado tarde. Esto hace

referencia a que no solo desde los hogares y la vida cotidiana debemos llevar a cabo un cuidado del

medio ambiente, sino que es necesario exigir a los estados y gobernantes que hagan lo mismo y lo

promuevan, además de controlar el accionar de las industrias, empresas y de la comunidad científica

¡Ahora vamos a leer una tira sobre el medio ambiente!

No quadro acima há uma conversa entre vários amigos sobre o meio ambiente. Com ajuda do

dicionário de espanhol ou pesquisa na internet, anote as palavras que você não conhecia em

espanhol e a traduza para Língua Portuguesa (Veja o exemplo).

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1- Todavía – Ainda

2- ______________________________________

3- ______________________________________

4- ______________________________________

5- ______________________________________

6- ______________________________________

Desafios - Língua Espanhola

Qué ya conoces?

1- Para evitar la destrucción del medio ambiente es necesario. Para evitar a destruição do meio

ambiente é necessário

A) hacer un buen uso de los recursos naturales. fazer uso dos recursos naturais

B) no cuidar del medio ambiente. não cuidar do meio ambiente

C) destruyir el planeta. destruição do planeta.

D) hacer quemadas. realizar queimadas.

2- Para llevar adelante la tarea de protección medioambiental es necesario. Para continuar com a

tarefa da proteção meioambientalista é necesssário

A) incentivar el trafico internacional de animales. incentival o tráfico internacional de animais.

B) que todos los actores de la sociedad tomen conciencia antes de que sea demasiado tarde. que

todos os atores da sociedade tomem conciencia antes que seja tarde demias.

C) que haya menos compremetimiento del gobierno local. que haja menos comprometimento do

governo local.

D) Incentivar a la práctica del dematamniento de la areas preservación. incentivar a prática de

desmatamento nas área de preservação.

3- Busque las palavras solicitadas en el crucigrama. Encontre as palavras solicitadas na

cruzadinha.

Contaminación ambiental

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Espero que hayan disfrutado de la clase. Nos vemos en la semana próxima.

Arte

Arte & Meio Ambiente

Olá! Esta semana daremos

continuidade em nosso estudo

sobre Música e Dança. Porém,

abordaremos mais precisamente a

MÚSICA, relacionando ao Meio

Ambiente, observando a

composição musical. Dessa

forma, evidenciaremos o quanto a

Arte está presente no nosso dia a

dia, registrando através da

Linguagem Musical, os aspectos

de determinado lugar,

principalmente, no nosso Estado.

Como você viu na semana

passada, a música e a dança têm

influências de origem africana, portuguesa, espanhola, indígenas e chiquitana. É um conjunto

muito rico de combinações que resultou o rasqueado, siriri, cururu e outros. Mas você já prestou

atenção nas letras dos rasqueados? Como se referem a paisagem, principalmente de Cuiabá?

Olhe, ouça e pesquise se puder, algumas músicas, inclusive as mato-grossenses:

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Cabeça de boi (Henrique, Claudinho e Pescuma)

“Oh Cuiabá, Cidade Verde, ai, ai, ai

Com cheiro de pequizá, ai, ai, ai

Vou comer pacu assado, tomar pó de

guaraná

Vou comer pacu assado, tomar pó de

guaraná

Meu amor brigou comigo, ai, ai, ai

Eu não sei onde ela foi, ai, ai, ai

Só sei que eu vou lá pra Guia, comer

cabeça de boi

Só sei que eu vou lá pra Guia, comer

cabeça de boi”

🎶🎶🎶🎶🎶🎶

Sol tá quente pra daná

(Moisés Martins)

“O sol tá quente prá daná; tá, tá, tá, tá.

O calor tá de matá; tá, tá, tá.

Prá refrescá, oi,

Prá refrescá, oi.

Vou me banhá nas águas do Cuiabá.

Quando mergulho nestas águas,

Sinto o corpo arrepiar,

Lembro das belas viagens,

Que eu fiz a Corumbá.

Das chalanas preguiçosas,

Regiões do pantanal,

Do doce beijo das águas,

Cuiabá e Paraguai

Dourado peixe,

Peixe dourado,

Vai dizer prá natureza,

Devolver o meu passado”.

🎶🎶🎶🎶🎶🎶

Você já prestou atenção na música do Skank - Te Ver? Nela é dito : “É como não sentir

calor em Cuiabá”. Todo mundo canta. O trecho é apenas uma das canções que circulam pelo Brasil

com menções à capital mato-grossense.

A capital de Mato Grosso também é citada em música sertaneja raiz e suas características

naturais rendem metáforas para as letras do rock e do rap nacional. Cuiabá foi tema de enredo de

escola samba carioca, em 2013, o centro geodésico da América do Sul foi verde e rosa na Sapucaí.

A vivência dos compositores de “tchápa”, no entanto, resultam em retratos reais dos

costumes que permeiam os 301 anos de história de Cuiabá, principalmente quando se trata de

gêneros musicais típicos da terra, como é o rasqueado. Suas letras exaltam a culinária, a arquitetura

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e a infância típica da cuiabania, principalmente as mais tradicionais, transformando-se em um

registro do patrimônio material e imaterial da cidade.

Embora estejamos exemplificando aspectos artísticos da capital do nosso estado, não

podemos limitar-nos apenas a estes. Temos muita riqueza por toda parte de Mato Grosso. Como é o

município que você mora? Percebe essa valorização de quem nasceu aí? Quais influências de outros

povos têm no seu município (Música, dança, culinária, artesanato, construções, costumes, sotaques,

cultivos, dentre outras)? Como as questões ambientais são vistas no seu município? Em algum

lugar, através da Arte, ficou evidente essa preocupação? A Arte registrou algum aspecto histórico

do lugar? E você, valoriza o lugar em que vive, que nasceu, cresceu? Valoriza o espaço em que

você mora zelando por ele? Valoriza a fauna e a flora? Cuida, preserva? Fica a dica: Temos que

valorizar o que temos, enquanto temos. Faça a sua parte!

Desafios – Arte

Mencionamos aqui a música como a linguagem que exalta os aspectos regionais, principalmente,

em Cuiabá. Agora queremos conhecer o Meio Ambiente em que você vive. Como é? Nos mostre

algo que talvez não conheçamos sobre o município que você mora em Mato Grosso, seja através de

hino, canção, poesia, desenhos, recortes de revistas, registros fotográficos que tenha em casa.

Lembre-se: Você é capaz!

Caso seja possível, você pode encaminhar sua atividade de arte, desta semana, para o e-mail

[email protected]

Educação Física

A EVOLUÇÃO DO ESPORTE – PARTE I

Classificação do Esporte Quanto aos Períodos Históricos

Você sabia que o Esporte, quanto aos períodos históricos, deve ser dividido em:

• Esporte Antigo - Da Antiguidade até a primeira metade do século XIX.

• Esporte Moderno - Concebido depois de 1820.

• Esporte Contemporâneo – Início no final da década de 1980.

Veja a seguir alguns esportes da antiguidade que não existem mais, para o bem dos os seres

vivos!

Olá estudante, tudo bem? Nesta semana iniciaremos a falar sobre as

transformações históricas do fenômeno esportivo. Para isso,

estudaremos os dois períodos iniciais do esporte, para que no próximo

material possamos discutir o Esporte contemporâneo e alguns

problemas que surgiram em decorrência dessas transformações. Então

venha comigo!

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Venatio: Na arena, homens eram colocados frente a frente com

oponentes peso-pesado e deveriam derrotar animais ferozes como

leões, tigres, ursos e elefantes. Apesar da batalha desigual, eram os

animais que costumavam levar a pior contra os humanos munidos de

armas e armaduras.

Batalha naval (ou naumaquia): Você com certeza conhece o clássico jogo de tabuleiro conhecido

como “batalha naval”. Na antiguidade, este jogo também era muito popular, com uma diferença: ele

não era um jogo de tabuleiro. Navios de verdade (com canhões igualmente verdadeiros) eram

colocados em batalha em lagos ou lagoas artificiais construídas para o embate, conhecidos

como naumaquias. O objetivo do jogo bélico era encenar batalhas épicas, afundando o navio dos

coleguinhas do outro “time” – e muitos deles acabavam

morrendo no meio da brincadeira, claro.

Percebe-se que, na Antiguidade, as práticas

esportivas eram muito diferentes das atuais; por isto as

denominamos de Práticas Pré-esportivas, muitas de

caráter utilitário para a própria sobrevivência das pessoas

(natação, corrida, caça etc.) e também para as preparações

para as guerras (marchas, caminhadas, esgrima, lutas

etc.).

A Criação do Esporte Moderno

O Esporte Moderno foi criado pelo inglês Thomas Arnold, diretor do Rugby College, que, a

partir de 1820, começou a codificar os jogos existentes com regras e as competições. Rapidamente a

ideia de Arnold se estendeu por toda a Europa. Com essa ideia surgiram os clubes esportivos,

originados no Associacionismo inglês. Esse Associacionismo tornou-se o primeiro suporte para a

Ética esportiva. O Esporte Moderno recebeu um grande

estímulo com a restauração dos Jogos Olímpicos por

Pierre de Coubertin, em 1896 (Atenas).

O reinício do movimento olímpico consolidou o

Esporte e ainda trouxe o segundo suporte da Ética

esportiva: o Fair-play. A chegada do Olimpismo fixou o

amadorismo como uma das referências. Naquele contexto

do século XIX, o esporte, principalmente na Inglaterra,

era praticado pela aristocracia e alta burguesia, que

tinham suas práticas esportivas voluntárias e seu

profissionalismo. O amadorismo era uma defesa contra o

ingresso popular na prática do esporte.

Em 26 de outubro de 1863, as regras básicas do

futebol começariam a ser discutidas na boemia de

Londres; na época, pegar a bola com as mãos era

absolutamente normal. Talvez se eu tivesse nascido

na época, eu seria um melhor jogador de futebol!

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Desafios – Educação Física

1. De acordo com o texto, como é classificado o esporte quanto aos períodos históricos?

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

2. Complete as sentenças com base no texto a evolução do esporte:

a) Na arena, homens eram colocados frente a frente com oponentes peso-pesado e deveriam

derrotar ____________________ como leões, tigres, ursos e elefantes. Apesar da batalha

desigual, eram os animais que costumavam levar a pior contra os humanos munidos

_________________. Esse esporte era chamado_______________________.

b) O objetivo do jogo ___________ era encenar batalhas épicas, afundando

________________ dos coleguinhas do outro “time” – e muitos deles acabavam morrendo

no meio da _________________. O nome deste esporte da antiguidade era

___________________.

c) Percebe-se que, ___________________, as práticas esportivas eram muito diferentes das

atuais; por isto as denominamos de Práticas ________________________, muitas de caráter

utilitário para a própria sobrevivência das pessoas (natação, corrida, caça etc.) e também

para as preparações ____________________________ (marchas, caminhadas, esgrima,

lutas etc.).

3. Quem foi o criador do esporte moderno? Qual a ideia que ele inseriu nos jogos? Como se evitava

o ingresso popular na prática do esporte?

Oi pessoal e aí como estão? Saudade da escola e dos amigos?

Enquanto estamos em isolamento social, a plataforma Aprendizagem

Conectada – MT nos permite estudar um pouco de matemática e diminuir,

um pouquinho, a saudade das aulas presenciais.

Vamos relembrar a nossa última aula! Aquela que falamos sobre o

Princípio Multiplicativo de Contagem que consiste basicamente em

multiplicar os resultados individuais das etapas de um acontecimento,

para obter o número de maneiras possíveis de ocorrer um evento.

Nesta semana vamos falar de Porcentagem, e entender como esse conceito é importante para

nossa vida. Vamos lá!

Área de Matemática Unidade

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A gasolina teve aumento de 15%

Significa que em cada R$100

houve um acréscimo

de R$15,00

O cliente recebeu um desconto de

10% em todas as mercadorias.

Significa que em cada

R$100 foi dado um

desconto de R$10,00.

Dos jogadores que atuam no Flamengo,

90% são craques.

Significa que em cada 100

jogadores que atuam

no Flamengo,

90 são craques.

Porcentagem

É comum notarmos expressões no cotidiano que refletem acréscimos ou reduções em preços,

números ou quantidades, sempre tomando por base 100 unidades. Alguns exemplos:

Quando você lê ou escuta uma afirmação como “20 municípios concentram 73% dos infectados por

Covid-19 no Brasil”, isso significa que de cada 100 pessoas infectadas com o Covid-19, 73 delas

residem em um dos 20 municípios do país. Desse modo podemos estabelecer a seguinte relação:

𝟕𝟑% = 𝟕𝟑

𝟏𝟎𝟎= 𝟎, 𝟕𝟑

Desse modo, entendemos que toda a razão que tem denominador 100 expressa uma razão

centesimal. Alguns exemplos: 7

100,

16

100,

125

100

Podemos representar uma razão centesimal de outras formas:

𝟕

𝟏𝟎𝟎= 𝟎, 𝟎𝟕 = 𝟕 % (𝒍ê − 𝒔𝒆 "𝒔𝒆𝒕𝒆 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒐")

𝟏𝟔

𝟏𝟎𝟎= 𝟎, 𝟏𝟔 = 𝟏𝟔 % (𝒍ê − 𝒔𝒆 "𝒅𝒆𝒛𝒆𝒔𝒔𝒆𝒊𝒔 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒐")

𝟏𝟐𝟓

𝟏𝟎𝟎= 𝟏, 𝟐𝟓 = 𝟏𝟐𝟓 % (𝒍ê − 𝒔𝒆 "𝒄𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒆 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒄𝒊𝒏𝒄𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒄𝒆𝒏𝒕𝒐")

As expressões 7%, 16% e 125% são chamadas taxas centesimais ou taxas percentuais.

Representação percentual

Representação decimal

Razão centesimal

Page 17: 8º Ano EF - aprendizagemconectada.mt.gov.br

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Porcentagem é o valor obtido ao aplicarmos uma taxa

percentual a um determinado valor.

Considere o seguinte problema:

João vendeu 50% dos seus 50 cavalos. Quantos cavalos ele vendeu?

Para solucionar esse problema, devemos aplicar a taxa percentual (50%) sobre o total de cavalos.

𝟓𝟎% 𝒅𝒆 𝟓𝟎 = 𝟓𝟎

𝟏𝟎𝟎 . 𝟓𝟎 =

𝟐𝟓𝟎𝟎

𝟏𝟎𝟎= 𝟐𝟓 𝒄𝒂𝒗𝒂𝒍𝒐𝒔

Logo, ele vendeu 25 cavalos, que representa a porcentagem procurada. Portanto, chegamos à

seguinte definição:

Veja os exemplos de como

podemos calcular a taxa ou índice

percentual nas situações a seguir:

1. Como escrever 𝟏

𝟐 na forma de taxa percentual?

Para resolvermos essa questão devemos escrever uma fração equivalente à fração dada (1

2 ) e

que tenha denominador 100.

Veja a seguir, como escrever 1

2 na forma de razão centesimal!

1

2 em taxa percentual é 50%. Converter

1

2 em taxa percentual foi fácil porque 2 é divisor de 100,

agora se o denominador não for um número divisor de 100 o que devemos fazer? Vamos ver o

próximo exemplo.

2. Escreva 𝟑

𝟖 na forma de taxa percentual.

Perceba que 8 não é divisor de 100. Então, primeiro vamos escrever 3

8 na forma decimal,

dividindo 3 por 8, veja: 𝟑

𝟖= 𝟎, 𝟑𝟕𝟓.

O que são frações equivalentes?

Essas frações representam a

mesma quantidade e podem ser

encontradas multiplicando

numerador e denominador pelo

mesmo número.

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Até agora vemos exemplos simples de porcentagem, agora

vamos explorar um exemplo mais desafiador.

Agora vamos multiplicar 0,375 pelo valor 1, porém na sua forma de fração equivalente de

denominador 100 (𝟏𝟎𝟎

𝟏𝟎𝟎). Desta forma não alteraremos o valor 0,375. Veja a seguir:

3. Um desconto de 7 mil reais sobre um preço de 25 mil reais representa quantos por

cento de desconto?

Inicialmente, temos a razão 𝟕𝟎𝟎𝟎

𝟐𝟓𝟎𝟎𝟎=

𝟕

𝟐𝟓 e nesse exemplo podemos fazer o cálculo de dois

modos:

Exemplo: Uma pessoa investiu certa quantia na bolsa de valores. No

primeiro mês, ela perdeu 30% do que investiu e, no segundo mês, teve um

lucro de 40% sobre o saldo que havia ficado após o prejuízo. Após esses

dois meses, essa pessoa teve com esse investimento, em relação ao capital

inicial aplicado,

a) um prejuízo de 2%.

b) um lucro de 2%.

c) um prejuízo de 4%.

d) um lucro de 4%.

e) o mesmo valor de capital aplicado.

1º modo:

Usando fração equivalente:

𝟕

𝟐𝟓 =

𝟐𝟖

𝟏𝟎𝟎 = 𝟐𝟖%

X 4

X 4

2º modo:

Escrevendo na forma decimal:

𝟕

𝟐𝟓 = 𝟎, 𝟐𝟖 =

𝟐𝟖

𝟏𝟎𝟎= 𝟐𝟖%

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Solução:

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Desafios - Matemática

Agora é sua vez de colocar em prática o que aprendeu com Porcentagem,

vamos lá!

1. Ao comprar um celular que custava R$ 1.500,00 obtive um

desconto de 12%. Por quanto acabei pagando pelo celular? Qual o valor do

desconto obtido?

2. No aniversário do meu melhor amigo derrubei uma mesa onde estavam 40 garrafas de

refrigerante. Sobraram apenas 15% das garrafas sem quebrar. Quantas garrafas sobraram

e quantas eu quebrei?

3. Meu carro alcança uma velocidade máxima de 160 km/h. O carro de meu pai atinge até

200 km/h. A velocidade máxima do carro do meu pai é quantos por cento da velocidade

máxima do meu carro?

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4. Um guarda-roupa foi comprado a prazo, pagando-se R$ 2.204,00 por ele. Sabe-se que

foi obtido um desconto de 5% sobre o preço de etiqueta. Se a compra tivesse sido à

vista, o guarda-roupa teria saído por R$ 1.972,00. Neste caso, qual teria sido o desconto

obtido?