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4º Capítulo - Ramo Perdigão 1 4º Capítulo - Ramo Perdigão Apresento neste capítulo o ramo Perdigão desde as origens até à atuali- dade. Em particular, como é descrito na história deste Capítulo, tentei nomear todos os descendentes dos irmãos Perdigão Fonseca a partir da gera- ção 8. Mas, por uma questão de organização e maior facilidade de leitura, criei capítulos separados para tratar alguns apelidos mais numerosos. Recorri aos dados publicados nos Costados Alentejanos do Dr. Pestana de Vasconcellos e no Geneall Portugal do Dr. Luís Amaral, agradecendo aos autores e, neste último caso, a todos os que preencheram as fichas pessoais do Geneall. 1 - Ana Perdigoa, nasceu cerca de 1580 no termo de Évora e casou a pri- meira vez com N. Pires e tiveram um filho: 2.1 - Manuel Pires Perdigão, casou com Catarina Gonçalves. Ana Perdigoa, tendo enviuvado, casou segunda vez com Manuel Fer- nandes ou Manuel Montes, também viúvo, e tiveram cinco filhos: 2.2 - Jerónimo Perdigão (casado com Maria Coelha), que segue. 2.3 - Gregória, faleceu em criança. 2.4 - Joana Fernandes, c.d.. 2.5 - Inocêncio Fernandes, c.d.. 2.6 - Gregória Perdigoa, c.d.. 2.2 - Jerónimo Perdigão, batizado a 13 de outubro de 1607 na freguesia de S. Vicente de Valongo de Évora, casou a 5 de março de 1628 em Nossa Senhora da Caridade com Maria Coelha, viúva, filha de João Lopes e de Maria Coelha, sendo padrinhos Isabel Coelha e Joana Fernandes, esta ultima a irmã de Jerónimo Perdigão. Tiveram: 3 - Ana Perdigoa, batizada a 18 de novembro de 1629 em Nossa Senhora da Caridade, casou a 1 de dezembro de 1659 em S. Vicente Pigeiro com Sebastião Galvão, lavrador da herdade Paço da Vinha, na freguesia da Sé de Évora. Tiveram:

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Page 1: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

1

4º Capítulo - Ramo Perdigão

Apresento neste capítulo o ramo Perdigão desde as origens até à atuali-

dade. Em particular, como é descrito na história deste Capítulo, tentei

nomear todos os descendentes dos irmãos Perdigão Fonseca a partir da gera-

ção 8.

Mas, por uma questão de organização e maior facilidade de leitura, criei

capítulos separados para tratar alguns apelidos mais numerosos.

Recorri aos dados publicados nos Costados Alentejanos do Dr. Pestana

de Vasconcellos e no Geneall Portugal do Dr. Luís Amaral, agradecendo aos

autores e, neste último caso, a todos os que preencheram as fichas pessoais

do Geneall.

1 - Ana Perdigoa, nasceu cerca de 1580 no termo de Évora e casou a pri-

meira vez com N. Pires e tiveram um filho:

2.1 - Manuel Pires Perdigão, casou com Catarina Gonçalves.

Ana Perdigoa, tendo enviuvado, casou segunda vez com Manuel Fer-

nandes ou Manuel Montes, também viúvo, e tiveram cinco filhos:

2.2 - Jerónimo Perdigão (casado com Maria Coelha), que segue.

2.3 - Gregória, faleceu em criança.

2.4 - Joana Fernandes, c.d..

2.5 - Inocêncio Fernandes, c.d..

2.6 - Gregória Perdigoa, c.d..

2.2 - Jerónimo Perdigão, batizado a 13 de outubro de 1607 na freguesia de

S. Vicente de Valongo de Évora, casou a 5 de março de 1628 em Nossa

Senhora da Caridade com Maria Coelha, viúva, filha de João Lopes e de

Maria Coelha, sendo padrinhos Isabel Coelha e Joana Fernandes, esta ultima

a irmã de Jerónimo Perdigão. Tiveram:

3 - Ana Perdigoa, batizada a 18 de novembro de 1629 em Nossa Senhora

da Caridade, casou a 1 de dezembro de 1659 em S. Vicente Pigeiro com

Sebastião Galvão, lavrador da herdade Paço da Vinha, na freguesia da Sé de

Évora. Tiveram:

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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4 - Manuel Perdigão, lavrador da herdade dos Agravéns na freguesia da Sé,

Évora, bom cavaleiro, casou primeira vez a 15 de maio de 1690 na freguesia

do Freixo com Leonor Piteira. Tiveram:

5 - Inácia Maria Perdigoa, natural da freguesia da Sé de Évora, casou com

Manuel Rodrigues de Almeida (ou Manuel Roiz de Almeida), natural de S.

Marcos, Évora. Tiveram:

6 - Leonor Maria Perdigoa, natural da Torre de Coelheiros, termo de Évora,

casou com António Ferreira Vidigal, natural de Santo Antão, Évora, Fami-

liar do Santo Ofício, filho de António Ferreira, natural do Lugar de Binhela,

Bispado de Coimbra e de Gregória Vidigal, natural de Montemor-o-Novo:

Tiveram:

7 - Maria Vitória Rosa Perdigôa, batizada a 10 de outubro de 1751 em

Santo Antão, Évora, casou a 18 de outubro de 1768 com José António da

Fonseca, batizado a 25 de fevereiro de 1739 também em Santo Antão, Évo-

ra, Capitão de Ordenanças, Familiar do Santo Ofício, Cavaleiro Professo da

Ordem de Cristo. Viviam à lei da Nobreza, com cavalos, criados, escravos, etc.

José António da Fonseca, batizado na Matriz de S. Pedro da Certã, era

filho de Simão Dias da Fonseca, Capitão de Ordenanças em Alcoitim, Certã,

Familiar do Santo Ofício, casado a 11 de fevereiro de 1732 em Santo Antão,

Évora com Francisca Soares também natural de Santo Antão de Évora.

Viviam à lei da Nobreza em Évora com cavalos, escravos, etc.

Por seu lado Simão Dias da Fonseca era filho de Manuel Dias, lavrador,

casado com Ana Cristóvão, ambos naturais de S. Pedro da Certã e Francisca

Soares era filha de Manuel Francisco, natural do Furadouro, Leiria, que

viveu das suas fazendas em Évora onde casou com Maria Soares, natural de

Santo Antão de Évora. Este casal morava em Évora, junto ao Adro de S.

Domingos.

Maria Vitória Rosa Perdigôa e José António da Fonseca tiveram nove

filhos:

8.1 - 1 - António Jacinto da Fonseca, casou com Mónica Arsénia Ludovi-

na de Mira, sem descendência.

8.2 - 2 - Francisco Joaquim da Fonseca.

8.3 - 3 - Domingos da Fonseca.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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1º Quadro

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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8.4 - 4 - Joaquim Manuel da Fonseca, casou com Mónica Arsénia Ludovina

de Mira, viúva de seu irmão António, sem descendência.

8.5 - 5 - Teresa Carolina Perdigão da Fonseca (casou com António Calça e

Pina Barreiros Godinho), que segue.

8.6 - 6 - Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca (casou 1.ª vez

com o Desembargador Joaquim José de Carvalho; casou 2.ª vez com Fran-

cisco Inácio de Calça e Pina), que segue.

8.7 - 7 - Ana Cláudia, que faleceu em Évora a 23 de julho de 1799, solteira,

s.d..

8.8 - 8 - Leonor Mariana, que casou com José de Lemos Monteiro e tive-

ram uma filha:

9.1- 81 – Maria Aniceta da Fonseca, que nasceu em Lisboa e faleceu sol-

teira a 5 de setembro de 1860 (?) (com 45 anos de idade).

8.9 - 9 - José Maria Sérgio da Fonseca (casou com Inocência Maria Lima

da Costa), que segue.

FONSECA CALÇA E PINA I

8.5 - 5 - Teresa Carolina Perdigão da Fonseca, batizada em Évora, na fre-

guesia da Sé a 9 de novembro de 1790, casou na Matriz de Sousel a 9 de

setembro de 1803 com António Calça e Pina Barreiros Godinho, batizado na

Matriz de Sousel a 20 de março de 1784.

Era filho do Desembargador Joaquim António de Calça e Pina Barreiros

Godinho, Familiar do Santo Ofício, batizado em Sousel a 11 de julho de

1744 e de Mariana Inácia Henriques de Rego, nascida em Cabeço de Vide.

Tiveram três filhos:

9.1 - 51 - Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho

(casou com o seu primo direito Joaquim Máximo de Calça e Pina), que segue.

9.2 - 52 - Joaquim António da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho,

que nasceu a 29 de março de 1822.

9.3 - 53 - Augusto da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho.

9.1 - 51 - Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina Barreiros Godinho(1),

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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nasceu na Matriz de Avis a 22 de dezembro de 1814 e faleceu em Évora, Sé

a 24 de novembro de 1865.

Casou com o seu primo direito Joaquim Máximo de Calça e Pina, nasci-

do em Lisboa, Encarnação em 1812 e falecido em Évora a 1 de fevereiro de

1887, Provedor da Misericórdia de Évora e Diretor do Círculo Eborense.

Era filho de Francisco Inácio Calça e Pina, nascido na Matriz de Barce-

los a 17 de junho de 1788 e de Francisca Benedita Costa da Fonseca, batiza-

da na Sé, Évora a 9 de julho de 1772.

Tiveram quatro filhos, Francisco Inácio, Francisca Emília, Joaquim e

Augusto.

10.1 - 511 - Francisco Inácio Máximo de Calça e Pina, nasceu em 1838.

10.2 - 512 - Francisca Emília de Calça e Pina (que casou com Caetano

Xavier de Almeida da Câmara Manoel), nasceu em 1843, que segue.

10.3 - 513 - Joaquim Máximo de Calça e Pina (que casou com Joaquina

Carlota Correia de Sousa e Meneses), nasceu em 1851, que segue.

10.4 - 514 - Augusto Máximo de Calça e Pina, nasceu em 1854.

2º Quadro

(1) No Arquivo Distrital de Évora está arquivado o seu Inventário Orfanológico no n.º

1738, maço 94, solicitado pelo seu viúvo Joaquim Máximo de Calça e Pina, listando os

herdeiros atrás mencionados, seus filhos e os bens que incluem as suas herdades do conce-

lho de Sousel, tais como, Cabeça d’Ovelha, Horta da Roda, Ferragial ao Ribeiro da Cate-

la, Consellar ao Sentiscaes, etc. Também aí se nomeia o conselho de família e o sub-tutor

dos menores Francisco Inácio de Calça e Pina.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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CALÇA E PINA CÂMARA MANOEL

10.2 - 512 - Francisca Emília de Calça e Pina, nasceu a 7 de dezembro de

1843 faleceu a 4 de março de 1923.

Casou com Caetano Xavier de Almeida da Câmara Manoel, nascido a 21

de dezembro de 1835 (24) e falecido a 8 de janeiro de 1910, Engenheiro

Civil pela Universidade de Gaen e Deputado.

Era filho de Joaquim José de Almeida da Câmara Manoel, nascido a 29

de agosto de 1805, Capitão de Fragata no Brasil a partir de 1827, Cavaleiro

da Ordem de Aviz, Fidalgo Cavaleiro em 20 de dezembro de 1849, Moço

Fidalgo em 29 de agosto de 1855 e de Rosa Maria Sampaio, nascida em

1920. VER FOTOS.

Tiveram dois filhos, Artur e José:

11.1 - 5121 - Artur de Calça e Pina da Câmara Manoel, nasceu na fre-

guesia da Sé em Évora a 23 de julho de 1872.

11.2 - 5122 - José Eduardo de Calça e Pina da Câmara Manoel, nasceu a

6 de abril de 1875 e faleceu a 12 de abril de 1940, Engenheiro Agrónomo,

professor da Escola de Regentes Agrícolas de Évora e Senador.

Casou com Carolina das Dores Pereira do Carmo, nascida em Lisboa,

Ajuda a 18 de setembro de 1881, filha de João Roberto Pereira do Carmo,

nascido em 1849 e de Júlia Rosa dos Santos, nascida em 1857. VER FOTOS.

Tiveram quatro filhos, Francisca Carolina, Nícia Emília, Joaquim

Augusto e Alberto José:

CÂMARA MANUEL REYNOLDS

12.1 - 5122.1 - Francisca Carolina Pereira do Carmo Calça e Pina da

Câmara Manoel, nasceu a 28 de agosto de 1909 e casou com Guilherme

Francisco Perdigão Reynolds.

Era filho de Roberto Luís Reynolds, nascido em Estremoz, Santo André a

25 de agosto de 1875 e falecido em Évora, São Pedro a 17 de janeiro de 1955

e de Maria Inácia Rosado Perdigão, nascida em 1884 e falecida em 1909.

Tiveram três filhas, Maria Filomena, Maria Mafalda e Maria Margarida:

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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REYNOLDS ABREU COUTINHO

13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu

em 1934 e casou em Évora a 12 de maio de 1956 com Pedro Magalhães

Lançós de Abreu Coutinho, nascido em Ponto de Lima, Vitorino das Donas,

Casa da Fonte da Bouça em 8 de julho de 1928, já falecido.

Era o sétimo Senhor da Casa das Pereiras, Senhor da Casa de Cortegaça,

Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem de Malta, licenciado em Sociolo-

gia (EU) e Fidalgo de Cota d’Armas, filho de José de Magalhães Queiroz de

Abreu Coutinho, nascido a 18 de abril de 1885 e de Maria Madalena

Malheiro Pereira da Castro, nascida a 19 de janeiro de 1899.

Tiveram seis filhos, Maria Inácia, Maria Rita, Luís, Maria Teresa, Gui-

lherme e Ana:

14.1 - 5122.111 - Maria Inácia Reynolds de Abreu Coutinho, casou com

José Pedro Mota Soares de Oliveira nascido a 19 de janeiro de 1958, filho

de José Manuel de Almeida Campos Soares de Oliveira, nascido a 30 de

janeiro de 1926 e Maria Helena de Loureiro da Cunha Mota, nascida a 25 de

abril de 1924.

Tiveram dois filhos, Carolina e Tiago:

15.1 - 5122.1111 - Carolina de Magalhães Reynolds Soares de Oliveira,

nasceu a 6 de janeiro de 1984.

15.2 - 5122.1112 - Tiago de Magalhães Reynolds Soares de Oliveira, nas-

ceu a 25 de maio de 1987.

14.2 - 5122.112 - Maria Rita Reynolds de Abreu Coutinho, nasceu em

1958.

14.3 - 5122.113 - Luís de Magalhães Reynolds de Abreu Coutinho,

Advogado, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 26 de março de 1960.

Casou em Coruche, Biscainho a 31 de setembro de 1962 com Maria do

Castelo Patrício de Oliveira, nascida em Lisboa, São Domingos de Benfica a

6 de julho de 1962, filha de Isidoro Maria de Oliveira e Margarida Maria

Alves do Rio Patrício, nascida a 12 de outubro de 1933.

Tiveram três filhas:

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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15.1 - 5122.1131 - Maria do Castelo Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu

a 10 de novembro de 1992.

15.2 - 5122.1132 - Margarida Maria Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu

a 26 de março de 1995.

15.3 - 5122.1133 - Maria Francisca Oliveira de Abreu Coutinho, nasceu

a 1 de outubro de 1998.

14.4 - 5122.114 - Maria Teresa Reynolds de Abreu Coutinho.

14.5 - 5122.115 - Guilherme Reynolds Pereira de Castro de Magalhães.

14.6 - 5122.116 - Ana Reynolds de Magalhães de Abreu Coutinho, casou

a 27 de agosto de 1994 com Simão Paulo Gomes de Morais de Castro Sarai-

va, filho de Simão Carlos de Castro Saraiva, nascido a 5 de junho de 1928 e

de Maria Adelaide Gomes de Morais, nascida a 9 de abril de 1930.

Tiveram dois filhos:

15.1 - 5122.1161 - Inês de Abreu Coutinho de Castro Saraiva, nasceu a 4

de janeiro de 1998.

15.2 - 5122.1162 - Pedro de Abreu Coutinho de Castro Saraiva, nasceu a

18 de março de 2002.

REYNOLDS VALADARES

13.2 - 5122.12 - Maria Mafalda da Câmara Manoel Reynolds, licenciada

em Gestão de Empresas, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 26 de maio de

1947 e casou na Capela dos Lóios em Évora a 1 de agosto de 1968 com

Nuno Homem Valadares nascido a 11 de dezembro de 1943.

Tiveram quatro filhos, Roberto, Inês, Nuno e Pilar:

14.1 - 5122.121 - Roberto Reynolds Valadares, nasceu em Lisboa, Lapa a

23 de agosto de 1969.

14.2 - 5122.122 - Inês Reynolds Valadares, nasceu em Évora, Sé a 6 de

outubro de 1971.

Casou a 6 de junho de 1998 com Paulo Parreira do Amaral Madeira

Calheiros, nascido em Viseu, Santa Maria de Viseu a 18 de abril de 1966,

filho de João Carlos Beirão Madeira Calheiros, nascido em Tondela a 23 de

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

9

maio de 1929 e de Maria Teresa de Mendonça Cabral Parreira do Amaral,

nascida em Viseu a 23 de julho de 1927.

14.3 - 5122.123 - Nuno Guilherme Reynolds Valadares, nasceu em Lis-

boa, São Domingos de Benfica a 28 de abril de 1975.

14.4 - 5122.124 - Pilar Reynolds Valadares, nasceu em Évora, Sé e São

Pedro a 17 de julho de 1976.

REYNOLDS DIAS

13.3 - 5122.13 - Maria Margarida da Câmara Manoel Reynolds, nasceu

em Évora, Sé e São Pedro a 26 de maio de 1947 e casou com José Francisco

Leal Agostinho Dias, nascido a 11 de fevereiro de 1932.

Tiveram cinco filhos:

14.1 - 5122.131 - José Eduardo Reynolds Dias, estudou na Faculdade de

Direito da Universidade de S. Paulo, casou com Nilce Serra que estudou na

faculdade de Direito da Universidade de S. Paulo e trabalhou na empresa

Governo do Estado de S. Paulo. Vivem em Bragança Paulista. Tiveram:

15.1 - 5122.1311 - Rafael Dias, que estudou na Pontifícia Universidade Católi-

ca de S. Paulo e casou com Alline Dias, natural de S. Paulo. Vivem em S. Paulo.

14.2 - 5122.132 - Maria Madalena Reynolds Dias, nasceu a 25 de dezem-

bro de 1960.

14.3 - 5122.133 - Maria da Assunção Reynolds Dias, nasceu em Évora a

23 de janeiro de 1962.

14.4 - 5122.134 - Maria Sofia Reynolds Dias, trabalha na empresa Ajuda

de Berço, nasceu a 1 de dezembro de 1964. Vive em Lisboa.

14.5 - 5122.135 - Bernardo Reynolds Dias, nasceu a 14 de outubro de

1966, casou com Maria.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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3º Quadro

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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CÂMARA MANOEL CORDOVIL

12.2 - 5122.2 - Nícia Emília Pereira do Carmo da Câmara Manoel, nas-

ceu em Évora, Sé e São Pedro a 30 de abril de 1903 e faleceu em Murtal,

Parede a 3 de abril de 1993.

Casou em Évora a 22 de novembro de 1921 com Francisco Cary Potes

Cordovil nascido a 6 de janeiro de 1900.

Tiveram nove filhos, Maria José, José Estêvão, Mariana Emília, António

Joaquim, Luís Eduardo, Alberto Xavier, Maria Carolina, Rui e João Maria.

A sua descendência segue no 6.º Capítulo deste livro, ramo Câmara

Manoel Cordovil.

FERNANDES DE CÂMARA MANOEL

12.3 - 5122.3 - Joaquim Augusto Pereira do Carmo da Câmara Manoel,

nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 25 de julho de 1907 onde faleceu a 27

de outubro de 1951.

Casou com Maria Joana de Oliveira Fernandes, nascida em Arraiolos,

Santa Justa a 16 de setembro de 1910 e falecida em Lisboa a 18 de agosto

de 1994, filha de Estêvão de Oliveira Fernandes e de Graziela.

Tiveram dois filhos, Caetano Joaquim e Francisca Leonor :

13.1 - 5122.31 - Caetano Joaquim de Oliveira Fernandes da Câmara

Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de julho de 1934.

Casou com Maria Luísa Lopes Teles Branco (Zita), filha de João Lopes

Telles Branco e de Maria José Campos.

Tiveram duas filhas, Maria Luísa e Antónia Leonor:

14.1 - 5122.311 - Maria Luísa Branco da Câmara Manoel, nasceu em

Évora, Sé e São Pedro cerca de 1955.

Casou a primeira vez com João Maria da Gama Sepúlveda de Sousa

Canavarro, nascido em 1951, filho de João do Amaral Passos de Sousa

Canavarro, licenciado em Agronomia e Direito e de Maria Madalena da

Gama Sepúlveda.

Tiveram dois filhos, Maria José e João:

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

12

15.1 - 5122.3111 - Maria José da Câmara Manoel de Sousa Canavarro,

licenciada em Psicologia pela Universidade Lusófona, com mestrado em

Tecnologias Comportamentais e Cognitivas, que nasceu em 1977.

15.2 - 5122.3112 - João da Câmara Manoel de Sousa Canavarro

(Janjao), Delegado Técnico Comercial numa empresa de Évora, forcado do

GFA de Santarém, que nasceu a 20 de setembro de 1978.

Maria Luísa Branco da Câmara Manoel casou segunda vez com

António João Passão Lopes, Médico, nascido a 1 de maio de 1955, filho de

João Francisco Sargento Lopes e de Maria Margarida Henriques Passão.

Tiveram duas filhas, Luísa Margarida e Maria Joana:

15.3 - 5122.3113 - Luísa Margarida da Câmara Manoel Passão Lopes,

casou com Nuno Miguel Serra Trindade Pires. Divorciados.

Tiveram dois filhos:

16.1 - 5122.3113.1 - António Caetano da Câmara Manoel Lopes Pires,

que nasceu a 9 de janeiro de 2005.

16.2 - 5122.3113.2 - Maria Luísa Passão Lopes Trindade Pires, que nas-

ceu a 24 de janeiro de 2008.

15.4 - 5122.3114 - Maria Joana Câmara Manoel Passão Lopes, que estu-

dou no Instituto Superior de Economia e Gestão.

14.2 - 5122.312 - Antónia Leonor Lopes Branco da Câmara Manoel,

nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de julho de 1934.

Casou com José António Abelha Ferreira de Matos, nascido em Évora a

25 de maio de 1955, empresário da Quinta do Caldeireiro em Évora, que tal

como o seu irmão Baltazar foi forcado do Grupo de Forcados de Montemor.

Fardou-se a primeira vez na Amareleja a 14 de agosto de 1976 na corrida

em que caiu a praça desmontável. Tiveram três filhos:

15.1 - 5122.3121 - Maria Leonor da Câmara Manoel Ferreira de Matos,

nasceu em Évora a 22 de julho de 1981. Estudou Direção e Gestão de Ope-

radores Turísticos em ESHTE. Vive em Évora.

15.2 - 5122.3122 - António Maria da Câmara Manoel Ferreira de

Matos, forcado do GFA de Montemor desde a corrida da Vidigueira de 11

de julho de 2003, nasceu em Évora a 7 de novembro de 1983.

Page 13: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

13

15.3 - 5122.3123 - Joaquim Maria da Câmara Manoel Ferreira de

Matos, é Gestor na Quinta do Caldeireiro em Évora onde nasceu em Évora

a 29 de agosto de 1988.

13.2 - 5122.32 - Francisca Leonor de Oliveira Fernandes da Câmara

Manoel, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 29 de maio de 1935 e casou

com Ricardo Baptista Palmeiro Mota, Engenheiro Técnico Agrário, natural

4º Quadro

Page 14: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

14

de Cabeço de Vide, filho de João Palmeiro Mota e de Maria Vicência Este-

ves Baptista. Tiveram dois filhos:

14.1 - 5122.321 - Leonor Maria Câmara Manoel Baptista Mota.

14.2 - 5122.322 - Joaquim Augusto Câmara Manoel Baptista Mota.

DIAS DA CÂMARA MANOEL

12.4 - 5122.4 - Alberto José Pereira do Carmo da Câmara Manoel, nas-

ceu em Évora, Sé e São Pedro a 28 de outubro de 1917 e faleceu na freguesia

de Nossa Senhora da Saúde desta cidade a 21 de fevereiro de 1988.

Casou na Sé de Évora a 29 de junho de 1940 com Olinda Amélia Mar-

tins Dias, nascida em Elvas a 29 de março de 1918 e falecida em Évora a 19

de julho de 2007. Era filha de Alfredo Manuel Dias e de Ana de Jesus Mar-

tins. VER FOTOS.

Tiveram cinco filhos, Eduardo Alfredo, Maria Amélia, José Alberto,

Joaquim Maria e João Artur:

13.1 - 5122.41 - Eduardo Alfredo Dias da Câmara Manoel, engenheiro e

empresário, nasceu em 24 de maio de 1941 na freguesia de São Sebastião da

Pedreira, Lisboa e casou com Maria José de Almeida Vitorino, nascida em

Vendas Novas a 23 de agosto de 1943. VER FOTO.

Tiveram quatro filhos, João, Alberto, Luís e Nuno:

14.1 - 5122.411 - João Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, licenciado

em Informática de Gestão, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 10 de feve-

reiro de 1965.

Casou com Gilda Maria Constantino Pereira Osório, com bacharelato em

Secretariado de Direção, filha de Alberto Pompeu Pereira Osório e de Maria

Laurinda Resende Teixeira Constantino. VER FOTOS.

Tiveram uma filha:

15.1 - 5122.4111 - Catarina Osório da Câmara Manoel, nasceu em Setú-

bal a 24 de janeiro de 2002.

14.2 - 5122.412 - Alberto Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, nasceu

em Évora, Sé e São Pedro a 10 de novembro de 1969. VER FOTO.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

15

14.3 - 5122.413 - Luís Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, nasceu em

Évora, Sé e São Pedro a 21 de julho de 1971.

Casou em Utah, Salt Lake City a 23 de dezembro de 1993 com Ângela

Marie Fawson nascida a 19 de setembro de 1970, filha de Richard Peterson

e de Barbara Playlock, nascida a 9 de fevereiro de 1946. VER FOTOS.

Luís Câmara Manoel é licenciado em Relações Internacionais pela Uni-

versidade Bringham Young-Provo-Utah-USA e MBA pela Universidade

Phonix, Seatle, Washington.

Tiveram quatro filhos:

15.1 - 5122.4131 - David Alberto Câmara Manoel, nasceu a 1 de outubro

de 1996.

15.2 - 5122.4132 - Stefanie Almeida Câmara Manoel, nasceu a 23 de

fevereiro de 2000.

15.3 - 5122.4133 - Daniel Luís Câmara Manoel, nasceu a 21 de maio de

2002.

15.4 - 5122.4134 - Anna Marie Câmara Manoel, nasceu a 12 de setembro

de 2005.

14.4 - 5122.414 - Nuno Eduardo Vitorino da Câmara Manoel, licenciado

em Física pela Universidade de Évora, nasceu a 12 de outubro de 1978 em

Évora, Sé e São Pedro. VER FOTO.

13.2 - 5122.42 - Maria Amélia Dias da Câmara Manoel, nasceu em Lis-

boa, São Sebastião da Pedreira a 18 de novembro de 1943 e faleceu em Évo-

ra apenas com 28 anos de idade, a 28 de agosto de 1972. VER FOTO.

Casou com Gonçalo José de Sousa Campos Cabral, nascido em Cascais

a 6 de fevereiro de 1942, filho de António Fernandes Piçarra Cabral, nasci-

do a 6 de março de 1916 e de Maria do Pilar Escudero da Veiga Campos,

nascida a 13 de janeiro de 1918.

Tiveram um filho:

14.1 - 5122.421 - Gonçalo Maria da Câmara Manoel de Sousa Cabral,

nasceu a 28 de junho de 1968 em Évora, Sé e São Pedro e casou primeira

vez com Alexandra Maria Carvalho Grave, sem descendência.

Gonçalo Maria da Câmara Manoel de Sousa Cabral casou segunda

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

16

vez com Ana Paula Conceição Penafria, tendo deste casamento dois filhos:

15.1 - 5122.4211 - Bernardo Penafria Sousa Cabral, que nasceu a 28 de

novembro de 2002.

15.2 - 5122.4212 - Tomás Penafria Sousa Cabral, que nasceu a 14 de

outubro de 2005.

13.3 - 5122.43 - José Alberto Dias da Câmara Manoel, professor de ensi-

no secundário e Bancário, nasceu em Évora, Sé e São Pedro a 13 de julho de

1948 e casou com Maria Madalena Henriques de Almeida Morais, licencia-

da em Farmácia e Farmacêutica, que nasceu em Peso da Régua a 19 de

junho de 1947. VER FOTOS.

Tiveram dois filhos:

14.1 - 5122.431 - Nuno Miguel Henriques Morais Câmara Manoel,

licenciado em Química e professor do ensino secundário, nasceu na fregue-

sia da Sé do Porto a 27 de dezembro de 1976.

Casou com Elsa Augusta Coelho de Carvalho licenciada em Farmácia e

Farmacêutica, nascida em Famalicão a 10 de setembro de 1976. VER

FOTOS. Tiveram uma filha:

15.1 - 5122.4311 - Maria Inês Carvalho Câmara Manoel, que nasceu na

Póvoa de Varzim a 12 de janeiro de 2009.

14.2 - 5122.432 - João Alberto Henriques Morais Câmara Manoel, nas-

ceu na freguesia da Sé no Porto a 5 de agosto de 1984. VER FOTO.

13.4 - 5122.44 - Joaquim Maria Dias da Câmara Manoel, nasceu em

Évora, freguesia de Sé e São Pedro a 14 de dezembro de 1952.

13.5 - 5122.45 - João Artur Dias da Câmara Manoel, Economista, nasceu

em Évora, freguesia de Sé e São Pedro a 15 de fevereiro de 1955 e casou

com Maria Angélica Lopas Claudino, licenciada em História, filha de

Manuel Claudino e de Antónia Rosa Loupas.

Tiveram dois filhos:

14.1 - 5122.451 - João Artur Claudino da Câmara Manoel, nasceu em

Évora cerca de 1986.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

17

14.2 - 5122.452 - Inês Maria Claudino da Câmara Manoel, nasceu em

Évora cerca de 1987.

5º Quadro

Page 18: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

18

CALÇA E PINA

10.3 - 513 - Joaquim Máximo de Calça e Pina, proprietário, Comendador

da Ordem da Conceição, nasceu em Sé Évora a 3 de março de 1851 e fale-

ceu em Sousel a 29 de junho de 1910.

Casou em 7 de dezembro de 1897 (?) com Joaquina Carlota Correia de

Sousa e Menezes, nascida em Vila Viçosa a 27 de fevereiro de 1878 e fale-

cida em Sousel a 29 de dezembro de 1939.

Era filha de João de Sousa Menezes, nascido a 15 de dezembro de 1840

e de Joaquina Carlota Correia Fusco, nascida a 7 de março de 1846.

Tiveram três filhos, António, Augusto e Mariana:

11.1 - 5131 - António de Sousa e Menezes de Calça e Pina, co-proprietário

da Casa dos Calça e Pina em Sousel, proprietário e desportista nasceu na

Matriz de Sousel a 12 de outubro de 1899 e aí faleceu a 15 de março de

1973.

Casou com Maria Isabel Ahrens de Novaes, nascida a 12 de novembro

de 1904 em São Julião, Setúbal e falecida a 30 de maio de 1985. Era filha de

Joaquim Emílio da Costa Novais e de Ana Adelaide O’Neill Groot Pombo

Ahrens.

Tiveram quatro filhos, Maria Isabel, António Augusto, Maria Teresa e

Joaquim.

A sua descendência continua no 5.º Capítulo deste livro, ramo Novaes

de Calça e Pina.

11.2 - 5132 - Augusto de Sousa e Meneses de Calça e Pina, co-

proprietário da casa dos Calça e Pina em Sousel, nasceu nessa localidade a

28 de outubro de 1901 e faleceu a 26 de maio de 1968.

Casou com Maria da Natividade Ahrens de Novaes, nascida em S.

Julião, Setúbal a 23 de setembro de 1903 e falecida a 30 de abril de 1986.

Era filha de Joaquim Emílio da Costa Morais e de Ana Adelaide O’Neill

Groot Pombo Ahrens. Não tiveram descendência.

Page 19: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

19

PINA TEIXEIRA GUERRA

11.3 - 5133 - Mariana de Sousa e Meneses de Calça e Pina, nasceu em

Sousel a 11 de abril de 1907 e faleceu em Oeiras, Paço de Arcos a 17 de

janeiro de 2001.

Casou a 19 de novembro de 1925 com Ruy da Fonseca e Sousa Camões

Teixeira Guerra, nascido em Elvas, Santa Eulália a 23 de dezembro de 1902

e falecido em Paço de Arcos, Oeiras a 13 de março de 1996.

Este foi licenciado em Direito e Embaixador, proprietário do Castelo do

Crato e foi-lhe atribuída a Grã-Cruz das Ordens de Cristo; era filho de Antó-

nio Teixeira Guerra, nascido a 16 de fevereiro de 1872 e de Joaquina Inácia

Camões e Sousa, nascida a 5 de fevereiro de 1870.

Tiveram três filhos, Maria da Graça, António Maria e Helena:

TEIXEIRA GUERRA NUNES MEXIA

12.1 - 5133.1 - Maria da Graça de Calça e Pina Teixeira Guerra, nasceu

em Lisboa, Santa Maria de Belém a 13 de dezembro de 1926.

Ai casou a 5 de junho de 1951 com Joaquim de Mira Nunes Mexia, nas-

cido em Lisboa a 15 de março de 1922, Advogado, Administrador do Banco

de Portugal, lavrador e proprietário, filho de José Garcia Nunes Mexia e de

Ana Félix de Mira.

Tiveram dois filhos, José Rui e António Luís:

13.1 - 5133.11 - José Rui Teixeira Guerra Nunes Mexia, Médico-

Veterinário em Mora, nasceu em Lisboa, Santa Isabel a 1 março de 1954 e

faleceu a 18 de julho de 1999.

13.2 - 5133.12 - António Luís Guerra Nunes Mexia, nasceu em Lisboa,

Alvalade a 12 de julho de 1957, licenciado em Economia, Assistente na

UCP, Vice-Presidente do ICEP, Ministro das Obras Públicas, Transportes e

Comunicações em 2004 e Presidente da EDP e da Three Gorges.

Casou em Lisboa a 25 de setembro de 1993 com Maria do Carmo Dias

Amaro, nascida em Lisboa a 27 de outubro de 1964, filha de Francisco

Amaro e de Maria Helena Dias.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

20

Tiveram uma filha:

14.1 - 5133.121 - Maria Miguel Dias Amaro Nunes Mexia, nasceu a 29 de

setembro de 1997.

TEIXEIRA GUERRA

12.2 - 5133.2 - António Maria de Calça e Pina Teixeira Guerra, licenciado

em Arquitetura, nasceu em Lisboa, Santa Maria de Belém a 7 de fevereiro

de 1929.

Casou na Igreja de São Luís dos Franceses a 24 de abril de 1962 com

Martine Anne Marguerite Françoise Marie de Stoop nascida na Bélgica a 3

de fevereiro de 1937, filha de Jean Joseph Evariste Camille de Stoop e de

Madeleine Gabriel.

Tiveram quatro filhos:

13.1 - 5133.21 - Rui Maria de Stoop Camões Teixeira Guerra, nasceu em

Lisboa a 21 de fevereiro de 1963.

6º Quadro

Page 21: 4º Capítulo Ramo Perdigão · 2019-12-27 · 4º Capítulo - Ramo Perdigão 7 REYNOLDS ABREU COUTINHO 13.1 - 5122.11 - Maria Filomena da Câmara Manoel Reynolds, nasceu em 1934

4º Capítulo - Ramo Perdigão

21

Casou a 28 de agosto de 1993 com Michelle de Vos Arnoe, nascida em

Bogotá a 18 de março de 1966, filha de Roger Arnoe e de Ghislaine de Vos.

Tiveram um filho:

14.1 - 5133.211 - David de Vos Arnoe Teixeira Guerra, nasceu no

Luxemburgo a 22 de abril de 1998.

13.2 - 5133.22 - Gil Filipe de Stoop Camões Teixeira Guerra, licenciado

em Arquitetura, nasceu em Lisboa a 17 de julho de 1964.

Casou a 19 de julho de 1997 com Maria Cristina Costa Cardeira Barrau,

nascida em Lisboa a 1 de setembro de 1964, filha de José Pedro Cardeira

Barrau e de Maria Esmeralda Marques da Costa. Tiveram um filho:

14.1 - 5133.221 - Xavier Cardeira Barrau Teixeira Guerra, nasceu a 15

de agosto de 1999 em Almada.

13.3 - 5133.23 - Inês Maria de Stoop Camões Teixeira Guerra, licencia-

da em Engenharia Química, nasceu em Lisboa a 14 de maio de 1966.

Casou a 18 de julho de 1992 com Paul Mollet, nascido na Greater Lon-

don, London a 22 de novembro de 1960, filho de Michael Brian McDonagh

Mollet e de Victorine Louise Lieftinck.

Tiveram quatro filhos:

14.1 - 5133.231 - Frederico Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a

16 de agosto de 1993.

14.2 - 5133.232 - Mateus Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 7

de abril de 1995.

14.3 - 5133.233 - Rafael Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 12

de julho de 1997.

14.4 - 5133.234 - Tobias Teixeira Guerra Mollet, nasceu em Almada a 6

de agosto de 1999.

13.4 - 5133.24 - Luís António de Stoop Camões Teixeira Guerra, licen-

ciado em Gestão, nasceu em Lisboa a 27 de maio de 1968.

Casou a 22 de julho de 1995 com Susana Alexandre Tenreiro Júdice da

Costa, nascida em Lisboa a 28 de agosto de 1970, filha de Lino Augusto

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

22

Carneiro Júdice da Costa, nascido a 20 de julho de 1938 e de Fernanda Fer-

reira da Cruz Tenreiro, nascida a 4 de novembro de 1946.

Tiveram quatro filhos:

14.1 - 5133.241 - Tiago Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu em

Almada a 22 de dezembro de 1996.

14.2 - 5133.242 - Ricardo Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu em

Almada a 20 de novembro de 1998.

14.3 - 5133.243 - Francisco Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu a

23 de julho de 2001.

14.4 - 5133.244 - Tomás Júdice da Costa Teixeira Guerra, nasceu a 13 de

junho de 2004.

TEIXEIRA GUERRA DUNDAS

12.3 - 5133.3 - Helena de Calça e Pina Teixeira Guerra, Dama da Ordem

do Falcão da Islândia, nasceu na freguesia de Santa Maria de Belém, Lisboa

a 1 de abril de 1931.

Casou no Crato a 27 de abril de 1962 com Leif Petter Dass Dundas, nas-

cido na freguesia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa a 21 de setembro de

1934, filho de Sigurd Dundas, nascido a 22 de outubro de 1891 e de Inge-

borg Margareta Oelrich, nascida a 22 de julho de 1904.

Tiveram três filhos:

13.1 - 5133.31 - Mariana Teixeira Guerra Dundas, nasceu em São Jorge

de Arroios a 10 de fevereiro de 1963 e casou em Londres a 8 de maio de

1997 com Jean Paul Foerster, nascido no Cairo a 11 de setembro de 1949,

filho de Anton Foerster e de Edith Foerster. Tiveram dois filhos:

14.1 - 5133.311 - António Dundas Foerster, nasceu em Londres a 22 de

janeiro de 1998.

14.2 - 5133.312 - Anna Dundas Foerster, nasceu em Londres a 6 de janei-

ro de 2001.

13.2 - 5133.32 - Isabel Astride Teixeira Guerra Dundas, nasceu em Lis-

boa a 21 de fevereiro de 1964.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

23

Casou no Crato a 27 de outubro de 1990 com D. Pedro Domingos de

Sousa e Holstein Beck, 7.º duque de Palmela, nascido em Lisboa a 27 de

Janeiro de 1951, filho de D. Luís Maria da Assunção de Sousa e Holstein

Beck, 6.º Duque de Palmela, nascido a 13 de agosto de 1919 e de Maria

Teresa de Jesus Assis Pereira Palha, nascida a 7 de abril de 1927.

Tiveram três filhos:

14.1 - 5133.321 - Pedro Dundas de Sousa e Holstein Beck, nascido a 25

de setembro de 1991.

7º Quadro

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

24

14.2 - 5133.322 - Maria Teresa Dundas de Sousa e Holstein Beck, nasci-

da a 27 de agosto de 1992.

14.3 - 5133.323 - Helena Dundas de Sousa e Holstein Beck, nascido a 4

de maio de 1994.

13.3 - 5133.33 - Helena Cristina Teixeira Guerra Dundas, nasceu na fre-

guesia de São Domingos de Benfica, Lisboa a 22 de maio de 1969.

FONSECA CALÇA E PINA

8.6 - 6 - Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca, batizada na Sé

de Évora a 9 de julho de 1772, casou num primeiro casamento a 1 de setem-

bro de 1800 na freguesia de Santo Antão de Évora com o Desembargador

Joaquim José de Carvalho.

Casou em segundo casamento a 9 de janeiro de 1810 na freguesia Matriz

de Sousel, com Francisco Inácio de Calça e Pina (irmão do seu cunhado

António de Calça e Pina), nascido na freguesia Matriz de Barcelos a 17 de

junho de 1788.

Era filho do Desembargador Joaquim António de Calça e Pina Barreiros

Godinho, Familiar do Santo Ofício, batizado em Sousel a 11 de julho de

1744 e de Mariana Inácia Henriques de Rego, nascida em Cabeço de Vide.

Tiveram dois filhos:

9.1 - 61 - Joaquim Máximo de Calça e Pina, nasceu em Lisboa, Encarna-

ção em 1812 e faleceu em Évora, Sé e São Pedro a 1 de fevereiro de 1887.

Foi Provedor da Misericórdia de Évora e Diretor do Círculo Eborense.

Casou com a sua prima direita Mariana Emília da Fonseca Calça e Pina

Barreiros Godinho, nascida em Avis, Matriz a 22 de dezembro de 1814 e

falecida em Évora, Sé a 24 de novembro de 1865.

Ver a sua descendência no número 51 atrás.

9.2 - 62 - José Joaquim de Calça e Pina, casou com Carolina Esteves.

Tiveram um filho:

10.1 - 621 - Simão de Calça e Pina.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

25

ALEIXO PAES

8.9- 9 - José Maria Sérgio da Fonseca, foi batizado a 16 de setembro de

1780 na freguesia da Sé de Évora e faleceu a 21 de agosto de 1846.

Casou a 21 de abril de 1816 com Inocência Maria Lima da Costa Gui-

marães, nascida a 20 de janeiro de 1801 na freguesia de Santo Antão de

Évora e falecida a 22 de dezembro de 1844.

Era filha de Pascoal da Costa Guimarães(2), nascido a 15 de agosto de

1748 na Cruz, Argola, S. Romão, Guimarães e falecido a 10 de março de

1833 em Évora.

Este foi Capitão de Ordenanças tendo casado em Évora a 10 de abril de

1787 com Antónia Angélica Pereira de Lima, nascida em Santo Antão, Évo-

ra a 23 de abril de 1767 e falecida a 12 de abril de 1835, sobrinha de José

Lourenço Salgado, Bacharel na Sé de Évora.

Eram donos da casa do Terreiro de Alconchel em Évora.

O casal teve três filhas, Maria Adelaide, Antónia Agripina e Maria Ben-

jamim:

Antónia Angélica Pereira de Lima era filha de Domingos José Lourenço,

natural de Seixão, S. Martinho, termo de Gouveia, casou a 2 de setembro de

1756 em Santo Antão, Évora com Inocência Maria Pereira de Lima, natural

de Santo Antão, Évora, esta filha de Pedro Simões e de Maria Bernarda.

9.1 - 91 - Maria Adelaide Manços de Lima Fonseca, nasceu a 21 de maio

de 1817. Foi seu padrinho de batismo o marquês de Borba. Entrou a 19 de

novembro de 1829 para educanda no Convento de Viana do Alentejo, pas-

sando a noviça a 21 de maio de 1832 e tendo professado a 4 de junho de

1833 com o nome de Maria Angélica do Coração de Jesus. Faleceu a 14 de

julho de 1853.

9.2 - 92 - Antónia Agripina Martinha de Lima Fonseca, nasceu em 11 de

novembro de 1818. A 19 de novembro de 1829 entrou como educanda no

(2) Pascoal da Costa Guimarães era filho de Francisco Fernandes, natural do termo de

Guimarães, casado com Maria Teresa, natural do Lugar de Aldeão, S. Romão, Mesão

Frio.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

26

Convento, tendo saído em 20 de julho de 1833. Faleceu a 4 de fevereiro de

1842.

9.3 - 93 - Maria Benjamim Rita de Lima Fonseca, foi batizada a 5 de

maio de 1823 em Santo Antão, Évora, com o apelido Rita porque nasceu no

dia de Santa Rita de Cássia, tendo nascido a 22 de maio de 1823. Faleceu a

4 de abril de 1895 em Évora.

Casou a 22 de abril de 1844 com Francisco Aleixo Paes, nascido a 12 de

junho de 1818 na freguesia da Sé de Évora e falecido a 11 de março de

1885, filho de João Nepomuceno da Silva Leitão e de Ana Inácia Saldanha

Pegas.

Tiveram um filho, Francisco.

Nota: A sua descendência segue no 2.º Capítulo, ramo Aleixo Paes, 10.1.

8º Quadro

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

27

5º Cap. - 5131.11

José Miguel de Calça e Pina Franco de Sousa

5º Cap. - 5131.133

Ana Maria Malta da Costa Franco de

Sousa

5º Cap. - 5131.11

Monumento ao forcado do escultor José

Miguel Franco de Sousa

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

28

5º Cap. - 5131.152

João do Carmo Franco

de Sousa Ataíde da

Câmara

5º Cap. - 5131.231

António Taborda

Monteiro de Calça e

Pina

512

Joaquim José de Almeida da Câma-

ra Manoel

5133.12

António Luís Guerra

Nunes Mexia

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

29

512

Francisca Emília de

Calça e Pina e seu

marido, Caetano

Xavier de Almeida da

Câmara Manoel

5122.3111

Maria José da Câmara

Manoel de Sousa

Canavarro

5122.3112

João da Câmara Manoel de Sousa Canavarro

5122

José Eduardo de Calça

e Pina da Câmara

Manoel e sua mulher,

Carolina das Dores

Pereira do Carmo

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

30

5122.312

Antónia Leonor Lopes Branco da Câmara Manoel

5122.3121

Maria Leonor da Câmara

Manoel Ferreira de Matos

5122.3122

António Maria

da Câmara

Manoel Ferreira

de Matos

5122.3123

Joaquim Maria da

Câmara Manoel

Ferreira de Matos

5122.4

Alberto José Pereira

do Carmo da Câmara

Manoel e sua mulher,

Olinda Amélia

Martins Dias

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

31

5122.41

Eduardo Alfredo Dias da

Câmara Manoel

5122.411

João Eduardo Vitori-

no da Câmara Manoel

e sua mulher, Gilda

Maria Constantino

Pereira Osório

5122.412

Alberto Eduardo Vitorino da Câmara Manoel

5122.413

Luís Eduardo Vitorino

da Câmara Manoel e

sua mulher, Ângela

Marie Fawson

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

32

5122.414

Nuno Eduardo

Vitorino da Câmara

Manoel

5122.42

Maria Amélia Dias da Câmara Manoel

5122.43

José Alberto Dias da

Câmara Manoel e sua

mulher com Maria

Madalena Henriques

de Almeida Morais

5122.431

Nuno Miguel Henriques Morais

Câmara Manoel e sua mulher,

Elsa Augusta Coelho de Carvalho

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

33

História

O brasão Perdigão antigo

Foi descoberta há anos pelo genealogista João Evangelista Fiúza Cabral

da Silveira, a quem agradecemos ter disponibilizado essa informação, a liga-

ção entre os diferentes ramos Perdigão da região de Évora. Esses ramos têm

origem numa senhora “Ana Perdigôa” nascida cerca de 1580 em Évora, crê-

se que na freguesia de S. Vicente do Pigeiro, que casou duas vezes com des-

cendência em ambos os casamentos.

Infelizmente não se encontrou o nome do seu primeiro marido; sendo o

único filho desse casamento Manuel Pires Perdigão, acham os genealogistas

que terá tido o apelido Pires. Já no seu segundo casamento o marido foi

Manuel Fernandes, também viúvo, mencionado por vezes nos registos paro-

quiais por Manuel Montes.

Tendo sido identificados todos os filhos dos dois casamentos de Ana

Perdigôa, assim se conseguiu determinar de forma segura o parentesco dos

ramos Perdigão.

A investigação era importante na medida em que os descendentes nos

dois ramos são pessoas conhecidas e diria, importantes, na sociedade ebo-

rense. Com efeito, de Manuel Pires Perdigão descende, sete gerações

depois, José Perdigão Rosado de Carvalho, primeiro Visconde e primeiro

Conde de Ervideira, este por sua vez ascendente de muitos conhecidos ape-

lidos de Évora.

Um dos filhos do segundo casamento de Ana Perdigôa (e de Manuel

Fernandes como referido) é Inocêncio Fernandes, que foi o antepassado,

cinco gerações depois, de Manuel António Mira Cabo Coelho Perdigão, o

qual recebeu em 1794 e 1816 duas cartas de brasão.

Ambas têm as armas Perdigão, embora apenas tenha sido encontrada a

primeira de Coelho e Perdigão, que lhe foram reconhecidas não por algum

feito individual, mas por ser da família de apelido Perdigão antigo de Évora.

Descendem depois nesta linha apelidos como Guedes Pimenta (de Beja),

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

34

Brasão da família Perdigão, do livro “Nobreza e Perfeiçam das Armas”, de 1528

Vilhena Freire de Andrade (também de Beja), Maldonado Passanha (de Fer-

reira do Alentejo), Mira Brito Pais (de Beja), etc.

Outro dos irmãos desse segundo casamento de Ana Perdigôa é o meu

antepassado Jerónimo Perdigão, com uma descendência numerosa a partir

de José António da Fonseca, com apelidos tais como Aleixo Paes, Perdigão

da Fonseca Calça e Pina, Câmara Manoel (ambos de Évora), Nunes Mexia,

Franco de Sousa, Cordovil, etc.

Alguns membros desta família Perdigão pediram o reconhecimento de

direito ao uso do brasão dos Perdigões ao Conselho da Nobreza após prova-

rem o total parentesco com o referido Manuel António de Mira Cabo Coe-

lho Perdigão, por serem todos descendentes de Ana Perdigão, matriarca des-

ta família. Esse direito por parentesco foi-lhes reconhecido pelo Conselho

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

35

mas apenas até ao ano de 1989. A partir desse ano o agora denominado Ins-

tituto da Nobreza apenas reconhece direitos nobiliárquicos a descendentes

diretos de famílias com brasão.

Do ponto de vista teórico e da tradição portuguesa o direito às armas

Perdigão antigo pertence a todos os (numerosos) descendentes de Ana Per-

digôa, embora na prática só o seja reconhecido por alvará do Instituto da

Nobreza nas referidas condições que são muito mais restritivas.

Absolutismo e Municipalismo, Évora 1750-1820

Com este título foi publicado um livro pelas Edições Colibri que nomeia

alguns dos meus ascendentes neste ramo a que chamei ramo Perdigão. Esse

livro é da autoria da Dr.ª Teresa Fonseca, reconhecida historiadora casada

com o igualmente reconhecido historiador Dr. Jorge Fonseca, residentes em

Montemor-o-Novo.

Com a devida vénia à autora, transcrevo parcialmente algumas passa-

gens, identificando os meus ascendentes mencionados e o contexto em que

foram mencionados (os textos em itálico são transcritos pela autora a partir

de documentos que identifica em pé de página):

“Apesar da menor mobilidade social das terras do interior, a nova nobre-

za tinha em Évora uma expressão significativa. Constituíam-na magistrados

e outros homens de letras, grandes negociantes e lavradores abastados. Des-

te grupo social saíam os quadros superiores do funcionalismo administrativo

e judicial do município, e dos juízes da provedoria e da correição, bem

como os procuradores da cidade e os oficiais das ordenanças.

Passaremos em seguida a analisar, através de alguns exemplos, o proces-

so de ascensão social desta nobreza de origem recente.

Simão Dias da Fonseca era filho do lavrador Manuel Dias. Tinha sido

home de Negocio com cacheiros que adeministravão os seus negócios e

hoje (em 1761) hé Capitão de Ordenança desta cidade tratandoce com

cavalos na cavalheirice creados e escravos.

A promoção social continuou na geração seguinte. Seu filho, José Antó-

nio da Fonseca, já Cavaleiro da Ordem de Cristo, passou, a partir de 1795, a

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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ser incluído no rol de elegíveis para procurador da cidade. Os seus rendi-

mentos anuais ascendiam nesta data a 10.000 cruzados, quando os dos res-

tantes candidatos se quedavam entre os 300.000 e os 400.000 réis. Em 1797

exerceu pela primeira vez o referido cargo, completando a ascensão social

iniciada por seu pai, ou provavelmente por seu avô.

O ingresso nas ordens militares foi, a partir de D. José, o meio mais

comum para obter uma qualificação de nobre. Em Évora, era igualmente a

condição necessária para se ascender aos lugares hierarquicamente inferio-

res do senado camarário (procurador da cidade e eventualmente almotacé),

os únicos em princípio acessíveis à nobreza de origem recente. Tal como

José António da Fonseca, também António José Fernandes, considerado em

1812 um dos três maiores lavradores do concelho, apenas passou a ser pro-

posto para procurador da cidade a partir de 1804, depois de admitido na

Ordem de Santiago.”

Ora duma penada são focados e caracterizados neste texto José António

da Fonseca, pai de José Maria Sérgio da Fonseca, seu pai Simão Dias da

Fonseca e seu avô, Manuel Dias, todos meus ascendentes.

Num quadro posterior José António da Fonseca surge em 1797 como

capitão de auxiliares.

Mais à frente autora escreve:

“Pascoal da Costa Guimarães homem de negócio avultado e com bom

fundo de fazenda (…) de grandes relações de comércio no interior da Pro-

víncia, era um grande negociante de cereais, situando-se, em 1811, à cabeça

dos dez proprietários dos maeores seleiros do termo. Era ainda um público

monopolista de Herdades. Trazia de Cavalaria três das maiores e mais fru-

tíferas propriedades de Viana do Alentejo, mais seis do termo de Évora e

ainda uma outra no de Aguiar.”

E ainda:

“O lugar de tesoureiro da Junta da Comarca pelas suas características

regista muito maior mobilidade” (…) “Estes tesoureiros eram, em princípio,

pessoas com fortuna capaz de suportar uma eventual falência na cobrança.

Rodrigues Valente serviu, provavelmente, até 1766, pois no ano seguinte foi

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

37

designado Simão Dias da Fonseca, grande proprietário e capitalista eboren-

se, com a incumbência de cobrar os anos de 66 e 67 (…)”

“Nesta altura, o recebimento das sisas foi destacado da décima, sendo o

primeiro atribuído a Pascoal da Costa Guimarães (…)”

Pascoal da Costa Guimarães foi o pai de D.ª Inocência Maria Lima da

Costa que veio a casar com José Maria Sérgio da Fonseca, como dissemos

neto do referido Simão Dias da Fonseca.

Ambos os citados comandavam uma companhia na cidade como diz o

texto:

“E em 1767 Simão Dias da Fonseca obteve também a aposentação por

doença e idade avançada da chefia de outra companhia da cidade, na qual

servia ha mais de vinte e cinco annos com muito zello e prontidão. (…)”

“E em 1802 quando o já nosso conhecido Pascoal da Costa Guimarães

foi proposto em primeiro lugar para comandar uma companhia na cidade, a

condição de Omem de negocio rico e munto abil foi provavelmente determi-

nante na sua escolha (…). Em 1805 a sua riqueza competência e boa aceita-

ção por parte da oligarquia local foram certamente decisivas na sua escolha

para capitão-mor entre diversos elegíveis.”

Contrato Nupcial realizado a dez de fevereiro de 1816

No processo n.º 916, maço 51, arquivado no Arquivo Distrital de Évora

mas indevidamente classificado como Inventário Orfanológico, encontrei

dois significativos documentos sobre o casal e meus antepassados José

Maria Sérgio da Fonseca e Innocencia Maria Lima da Costa de que transcrevo

alguns extratos. O primeiro descreve o dote para o seu casamento em 1816:

“Escriptura de Dote e Contrato de cazamento digo Contracto nupsial,

que querem celebrar José Maria Sérgio da Fonseca d’esta Cidade com Dona

Innocencia Maria Lima da Costa e seus Pais Pascoal da Costa Guimarães e

Dona Antónia Angélica Pereira Lima, d’esta Cidade d’ Évora.

Em nome de Deos Ámen.

Saibão quantos este público Instrumento de Dote e Contrato nupsial e

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

38

obrigação virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jezus

Christo de mil oitocentos e dezesêis annos, aos dez dias do mês de Fevereiro

do dito anno, nesta Cidade d’ Évora e Casas de morada do Cappitão Pascoal

da Costa Guimarães, Negociante e moradôr na Praça Grande d’ esta mesma

e sua mulher Dona Antónia Angélica Pereira Lima Guimarães e sua única

filha Dona Innocencia Maria Lima da Costa que com os ditos seus Pais vive

no estado de Donzela;

E bem assim mais se achava prezente José Maria Sérgio da Fonseca,

Viúvo e morador na rua d’ Alconxel d’ esta Cidade pessoas todas reconheci-

das de mim Tabellião, que dou minha fé, serem as próprias aqui conteudas.

E pelos sobreditos Pascoal da Costa Guimarães e dita sua mulher Dona

Antónia Angélica Pereira Lima Guimarães foi dito, perante mim Tabellião e

das testemunhas ao diante nomeadas e no fim d’ este Instrumento assinadas,

que sendo muito do seu agrado a aliança Matrimonial, que o referido José

Maria Sérgio da Fonseca, que presente estava lhe tinha proposto contrahir,

com a mencionada sua filha Dona Innocencia Maria Lima da Costa, que

presente estava e prestando a ella todo o consentimento e approvação, por

ser igualmente da vontade da sobredita sua filha, para entrar, digo filha, que-

rem portanto, que logo que a mesma tenha effeito pelo recebimento d’ elle

contrahente, segundo as solemnidades Religiosas, constituir de Dote à dita

sua filha, para entrar no seu consórcio com o sobredito José Maria Sérgio da

Fonseca a quantia de dezesêis Contos de réis;

dos quais são treze contos e vinte quatro mil réis constituídos em bens de

raiz, que vão expressados os seus nomes, situação e valias na relação que ao

diante hirá inscrita neste Instrumento, como parte delle, e dois contos nove-

centos setenta e seis mil réis em dinheiro;

e de que elles quando se effetue o dito Matrimónio tomarão posse, para

reger, e admenistrar e precebêr seus frutos e rendimentos, para melhor se

tratarem ficando sempre conservando a natureza de bens dotaes; para não

poderem ser alienados;

Cujo Dote foi acceito por elles futuros consortes, e o refferido José

Maria Sérgio da Fonseca se obrigou por todos os seus bens de conservar

intacta e eléza a propriedade dos ditos bens dotados para os reger per si, e

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

39

seus herdeiros, com todas as benfeitorias e melhoramentos.

(…)

E logo eu Tabellião copiei a Relação das fazendas do Dote, que he a

seguinte Relação:

Farrejal a Sam Braz, que foi de Joaquim d’Oliveira hum conto seiscentos

doze mil e quatrocentos réis;

Herdadinha, termo de Souzel setenta e cinco alqueires de trigo, quinhen-

tos e cinquenta mil réis:

Farrejal no mesmo, trezentos e noventa e seis réis;

Dito pegado, cento e setenta e sêis mil réis;

Herdade do Ramito no campo do Ameixial ao pé do Ramito grande,

afforada, livre de Décima e Contribuição, em cem mil réis, custou hum con-

to cento sessenta e oito mil réis;

Hum quinhão de dez alqueires de trigo, e cinco de trigo, digo de cevada,

na herdade da Cabeça de Ovelha, termo de Souzel, cento quarenta e seis mil

e quatrocentos réis;

A quarta parte na herdade do Pizão, hum conto, e oito mil réis;

Val de Rodes setenta e cinco alqueires mil e duzentos, hum conto cento

e dezoito mil réis;

Quinhão de pam trassado de sessenta e hum alqueires nos Velados, e

Silval quinhentos e cinquenta mil réis;

Foro da Amendoeira, livre de tudo, de cento e vinte mil réis metal, dois

contos e seiscentos mil réis;

Quinhão e posse na Herdade da Chaminé, na Boa Fé, de quarenta e cin-

co alqueires de trigo, e quarenta e cinco de cevada, e hum porco, novecentos

mil réis;

A Quinta da Coberta, digo da Cobarda ao Lorêdo dois contos e oitocen-

tos mil réis.

Sommão as valias das Fazendas em treze contos e vinte e quatro mil réis,

e em dinheiro dois contos novecentos setenta e seis mil réis;

Somma o Dote na total quantia de dezasêis contos de réis.

E copiada a dirá Relação, como dito fica, logo outrosim por estas partes

outorgantes foi dito, que em todo o tempo hoverião este Instrumento por

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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bom, firme, e valioso, por ser feito ? a seus aprazimentos.

Em fé e testemunho de verdade assim o outorgarão, pedirão e acceitarão,

eu Tabellião como pessoa pública stipulei e acceitei em nome de pecôas

auzentes a quem isto convier, e pertencer, depois de lavrado este Instrumen-

to, e por mim Tabellião lido às partes outorgantes disserão estava conforme

o havião outorgado;

e que aqui assinarão juntamente com as testemunhas que tudo prezencia-

rão João d’Almeida, confeiteiro, morador na Praça Grande, e Romão José

Salgado, Escrivão de Sizas, e morador na dita Praça, pessoas reconhecidas

de mim Tabellião de que dou fé serem as próprias.

E eu Thomaz Alberto Soares o escrevi.

Dona Antónia Angélica Pereira Lima Guimarães

Dona Innocencia Maria Lima da Costa

Pascoal da Costa Guimarães

José Maria Sérgio da Fonseca

João d’Almeida

Romão José Salgado”

No mesmo processo está guardado um segundo documento muito exten-

so, este com data de sete de Março de 1831, quinze anos depois da referida

escritura de dote nupcial, fazendo o inventário de todos os bens e fazendas

do mesmo casal, do qual também transcrevo alguns extratos. Não se com-

preende muito bem a razão deste inventário tão exaustivo, parecendo ter

sido uma ação fiscal das autoridades.

Inventário da Correição de Évora realizado a sete de março de 1831

Inventário e Revizão de todos os bens e fazendas pertencentes à Caza de

Jozé Maria Sérgio da Fonseca e de Sua Mulher Donna Innocencia Maria

Lima da Costa Fonseca Moradores à Porta de Alconxel desta Cidade de

Évora.

Anno de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil outocentos e

trinta e hum anos aos sete dias do mês de Março do dito anno em esta Cida-

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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de de Evora e Casas de Residência do Doutor Manoel Julião Saraiva Corre-

gedor desta Comarca com Alçada por Sua Magestade Fidelissima ElRei

Nosso Senhor que Deos Guarde aonde eu escrivão de seu Cargo vim e ahi

pelo dito me foi dito (…)

Foi dito ao dito Menistro que eles tinhão hido ver e Avaluar todos os

bens moveis, submoventes e de raiz e Prata pertencentes ao Cazal de Jozé

Maria Sergio da Fonseca e de Sua Mulher Donna Innocencia Maria Lima da

Costa Fonseca e vinhão declarar suas valias que são as seguintes:

Prata

Hum par de Esporas grandes com fivela que forão Avaluadas em Honze

mil e outocentos reis.

Outras ditas de tanxar no Salto que forão Avaluadas em três mil e tre-

zentos reis.

Hum Alfenete de peito de pérolas e diamantes que foi avaluado em dois

mil e quatrocentos reis.

Hum Espadim e Chapa de Boldié que foi Avaluado tudo em três mil e

seisentos reis.

Bens de Raiz

Huma Morada de Cazas Grandes citas nesta Cidade à porta de Alconxel

foreiros à Irmandade das Almas de Santa Marta em dés mil réis ao Colégio dos

meninos Órfãos em três mil reis ambos vendidos em dia de São João Baptis-

ta de cada anno, que forão Avaluadas em hum cento e quinhentos mil reis.

Outra Morada de Cazas pequenas livres e izentas citas à porta de Alcon-

xel que partem com as Supra ditas e com a Muralha que forão Avaluadas

em sesenta mil reis.

Huma Morada de Cazas e Arramadas de Bois citas à Palmeira desta

Cidade foreiras ao Ilustríssimo Cabido em duzentos e setenta digo duzentos

e noventa e seis reis Cada anno que forão Avaluadas em outenta mil reis.

Outra Morada de Cazas pequenas Citas à Palmeira desta Cidade foreiras

em quarenta e hum reis cada anno ao Ilustríssimo Cabido que forão Avalua-

das em vinte e quatro mil reis.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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Huma adega cita na Traveça da Tamera desta idade, livre e izenta que

foi Avaluada em sem mil reis.

Outo mil e quatro centos reis de foro em humas Cazas de que hé foreiro

o Dezembargador Francisco da Silva Citas na Rua do Mauris desta Ciddae

que foi Avaluado em sento e sinquenta mil reis.

Dois Farrejaes ao Xarrama coutos desta Cidade no Citio do Bacelo da

Figueira livres e izentos Avaluados em sento e sesenta mil reis.

Outro dito chamado o das Covas na Estrada que vai para a Quinta da

Malagueira coutos desta Cidade livre e izento que foi Avaluado em trezen-

tos mil reis.

Outro dito junto à Quinta da Malagueira que parte com a Corrente da

Agoa, e fonte da dita Corrente foreiro aos Religiosos de São Domingos des-

ta Cidade em dois mil novesentos e trinta e três reis, que foi Avaluado em

sento e vinte mil reis.

Outro dito ao Rêgo da Vargem Coutos desta Cidade livre e izento que

foi Avaluado em seissentos mil reis.

Hum quartel de Vinha em Val Corvo subúrbios desta Cidade livre e

izento hipotecado ao Excelentíssimo Bispo de Bugia e vendido por execu-

ção que este promoveo ao Cabeça de Cazal pela quantia de Sento e des mil

reis em que foi Avaluado.

Herdade do Monte dos Frades Cita na Freguesia de São Mancio Termo

de Évora paga de foro cada anno aos Religiosos de São Domingos desta

Cidade sem mil reis, três porcos de sinco arrobas huma Marã seis arrobas de

peso, vendida por execução que promoveo o Excelentíssimo Bispo de Bugia

ao cabeça de Cazal, pela quantia de quatro contos trezentos e dês mil reis,

em cuja quantia foi Avaluado.

Herdade de Val de Paço Cita no Termo da Villa de Pavia livre e izenta

que foi Avaluada em outo contos e quatrocentos mil reis.

Herdade da Torre Cita na Freguesia de São Bento de Mato metade no

Termo de Évora e a outra no da Villa de Évora Monte, livre e izenta que foi

vendida por execução que promoveo a Excelentíssima Mitra contra o Cabe-

ça de Cazal, como fiador de Pascoal da Costa Guimarães pela quantia de

sete contos e sincoenta mil reis, em cuja quantia foi Avaluada.

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

43

Herdade da Cabrita Cita no Termo da Villa de Oriolla livre e izenta ven-

dida por execução que promoveo o Excelentíssimo Bispo de Bugia contra o

Cabeça de Cazal pela quantia de outocentos e vinte outo mio e dezasete reis,

em cuja quantia foi Avaluada.

Herdade da Sobreirinha Cita no Termo desta Cidade de Évora Freguesia

de Aguiar livre e izenta que foi Avaluada em seis sentos e setenta e dois mil

reis.

Hum quinhão de trinta e sete e meio Alqueres de Trigo e vinte e sinco de

sevada na Herdade do Annielo vendido por execução que promoveo o Exce-

lentíssimo Bispo de Bugia ao Cabeça de Cazal por quinhentos e vinte mil

reis em cuja quantia foi Avaluada.

Hum fôro de trinta Alqueires de Trigo livres na Erdade de Entre as

Agoas vendido por execução que promoveo o Excelentíssimo Bispo de

Bugia contra o Cabeça de Cazal pela quantia de trezentos e cinquenta mil

reis em cuja quantia foi Avaluada.

Hum Quinhão de vinte Alqueres de Trigo e des de Sevada na Erdade do

Montinho pobre Freguesia da Caridade Termo de Évora que foi Avaluado

na quantia de sento setenta e seis mil reis.

Outro dito de sento e vinte e sete e meio Alqueres de Trigo e sesenta e

três, e três quartos de Sevada na Erdade do Monte das Pedras freguesia de

Santa Sofia Termo de Évora que foi Avaluada na quantia de hum conto sen-

to e dezanove mil duzentos reis.

Hum foro de quatro alqueires de Trigo que pagão as Relligiosas da digo

as Recolhidas da Piedade da Courela de Bemcaféde Cita nos Coutos desta

Cidade que foi Avaliada na quantia de vinte e outo mil e outocentos reis.

Hum Pomar no Citio das Freguezes Cito na Freguesia da Boa Fé Termo

de Monte Mor Novo desta Comarca foreiro em mil e outocentos reis que foi

Avaluado em duzentos mil reis.

Huma Herdade denominada de Mógos Cita no Termo da Villa de

Arraiollos livre e izenta, Avaluada na quantia de dois contos de reis como se

vê pela Avaluação apença a este inventário.

Hum quinhão de sinco alqueires de Trigo e sinco de Senteio na Herdade

do Escatelér Termo da Villa de Canha que foi Avaluado na quantia de trinta

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4º Capítulo - Ramo Perdigão

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e nove mil reis, como consta da Avaluação apença a este Inventário.

(…)

Memórias de D. Inocência Maria Lima da Costa Guimarães (1)

Estes são apontamentos escritos por D. Inocência Fonseca, mãe da D.

Maria Benjamim da Fonseca Paes, cedidos por Venusina Paes da Cunha

Prelada em 8 de Dezembro de 1976 ao seu primo Artur Aleixo Paes:

“Nasceu meu pae o Sr. Paschoal da Costa Guimarães, a 15 d’ Agosto de

1748, em a villa de Guimarães do Minho. Casou em Évora em 10 de Abril

de 1787, com a minha mãe, a Sr.ª D. Anthónia Angélica Pereira de Lima,

que nasceu a 23 d’Abril de 1767.

Morreo meu pae a 10 de Março de 1833 e foi sepultado na Igreja de S.

Francisco d’esta cidade.

Morreo minha mãe a 12 de Outubro de 1835 e foi sepultada no cemité-

rio da cidade feito então no forte de Santo António (2).

Nasceu meu marido, José Maria Sérgio da Fonseca, em 9 de Setembro

de 1784, hé filho de José António da Fonseca e de D.ª Maria Victória Perdi-

gão, todos desta cidade, freguesia da Sé.

Nasci em 20 de Janeiro de 1804 (ano 1801), dia de S. Sebastião, fui bap-

tizada na freguesia de Santo Antão. Foi meu padrinho o Desembargador

Joaquim Fonseca de Carvalho e levou a prenda de Nossa Senhora da Boa-

(1) - No Arquivo Distrital de Évora estão arquivados o Inventário Orfanológico de D. Ino-

cência Maria Lima da Costa Guimarães no n.º 1285, Maço 69 de 1846 e o Inventário

Orfanológico de José Maria Sérgio da Fonseca no n.º 1308, Maço 71 de 1848, que não

transcrevemos para não alongar demasiado esta história. No primeiro Inventário encontra-

se o testamento de Inocência Maria com a curiosidade de estar ainda parcialmente lacrado.

(2) - É curioso que entre a data de falecimento do pai de D. Inocência, Março de 1833, e a

data de falecimento da sua mãe em Outubro de 1835, se tenha passado a utilizar o primei-

ro cemitério de Évora no Convento de Santo António da Piedade, e Forte de Santo Antó-

nio. Procurando na Internet informação sobre este primeiro cemitério, encontramos:

“Durante a Guerra da Restauração, na década de 1650, decidiu D. João IV erguer na

cerca deste convento um forte defensivo da Praça de Évora. O forte, do tipo Vauban, é

composto por quatro baluartes, mantendo ainda várias guaritas e fossos.

Após a extinção de 1834, o convento Capucho, cerca e forte serviram durante breves

anos de cemitério público, até serem vendidos pelo estado a particulares que adulteraram

bastante o convento, adaptando-o a residência.”

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Morte do Collegio meu thio materno o Sr. Padre José Lourenço Salgado,

Bacharel da Sé, este mesmo me lançou a bênção nupcial em 21 de Abril de

1816 na Capella de Nossa Senhora d’Ajuda.

Forão testemunhas meu cunhado António Jacinto da Fonseca e o marido

da minha cunhada Francisco Ignácio Calça e Pina e madrinha minha mãe

em um domingo ao meio dia.

Recebi a confirmação em 28 de Março de 1817, foi minha madrinha a

minha cunhada D. Francisca Benedita da Fonseca Calça.

Nasceu a minha primeira filha em 21 de Maio de 1817, dia de S. Man-

ços, foi baptizada pelo meu tio, o Sr. Padre José Lourenço Salgado, na fre-

guesia de de Santo Antão desta cidade. Forão padrinhos o Marquês de Bor-

ba, D. Fernando Maria, e quem levou a Procuração, meu pai. A madrinha

foi Nossa Senhora da Boa-Morte do Collégio, meu cunhado António Jacinto

da Fonseca lhe pôs o nome de Maria Adelaide Manços de Lima Fonseca.

Recebeo a confirmação em 12 de Maio de 1827 e foi padrinho o thesou-

reiro-mor da Sé, José António da Motta e Silva. Entrou para educanda no

Convento de Vianna do Alentejo em 19 de Novembro de 1829 e para novis-

sa no mesmo Convento de Vianna do Alentejo em 21 de Maio de 1832. Pro-

fessou a 4 de Junho de 1833, dia de S. Francisco Caraciolo, em que tinha

sido baptizada, mudou o nome para Maria Angélica do Coração de Jesus.

Morreu no dia 14 de Julho de 1853.

Nasceu a minha segunda filha em 11 de Novembro de 1818, dia de S.

Martinho. Foi baptizada pelo mesmo meu tio na mesma Freguesia de Santo

Antão em 25 de Novembro, dia de Santa Catharina V. M.. Foi padrinho meu

pae e madrinha a mesma Senhora da Boa-Morte, e quem levou a prenda foi

meu cunhado Joaquim Manoel da Fonseca e se lhe pôs o nome de Antónia

Agripina Martinha de Lima Fonseca.

Recebeu a confirmação em 12 de Maio de 1827 e foi padrinho o Chantre

da Sé, António Joaquim da Silva e Sousa. Entrou para Educanda no Mostei-

ro de Vianna em 19 de Novembro de 1829 e sahio em 20 de Julho de 1833.

Nasceu na quarta-feira às três da tarde (?). Faleceu a 4 de Fevereiro de 1842 (?).

Nasceu a minha terceira filha em 22 de Maio de 1823, dia de Santa Rita

de Cássia, foi baptizada na mesma Freguesia de Santo Antão desta cidade

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em 5 de Julho, dia de S. Marciano, pelo Parocho António Galvão. Forão

padrinho o Arcebispo D. Fr. Patrício, quem levou procuração foi o Cónego

Estêvão José Vieira e madrinha a mesma Senhora da Boa-Morte.

Quem levou a prenda foi meu cunhado, Francisco Joaquim da Fonseca e

se lhe pôs o nome de Maria Albina Rita de Lima Fonseca que foi depois

mudado para Maria Benjamim Rita de Lima Fonseca. Entrou para educanda

no mesmo Convento de Vianna em 19 de Setembro de 1830 e sahio em 20

de Julho de 1833. Nasceu na quinta-feira, à 1 hora de dia (?).”

Memórias de Maria Benjamim da Fonseca Paes

As memórias de Inocência Maria Lima da Costa Guimarães foram conti-

nuadas pela sua filha, Maria Benjamim da Fonseca e Lima, ou Fonseca

Paes, nome que adotou após o seu casamento com Francisco Aleixo Pães:

“Eu, Maria Benjamim, a quem pertence este acento o continuo:

Minha mãe morreo a 22 de Dezembro de 1844 em um domingo às 11

horas da noite, da idade de 94 (?) annos, e foi sepultada no cemitério dos

Remédios em Évora.

Casei no dia 22 de Abril de 1845 em uma terça-feira às cinco horas da

manhã em São Mamede, tendo de idade 21 annos, com Francisco Aleixo

Paes, filho de João Nepumoceno da Silva Leitão e da S.ª D. Anna Manoel

de Saldanha Pegas, todos de Évora.

Nasceo meu marido a 11 de Junho de 1818, foi baptizado na freguesia de

S. Mamede e forão padrinhos Francisco Pereira e sua mulher. Quando casou

tinha 27 annos de idade.

Nasceo o meu primeiro filho a 28 de Setembro de 1845 em uma sexta-

feira, dia de S. Cipriano e foi baptizado no dia 31 de Outubro na freguesia

de São Mamede. Forão padrinho meu sogro, João Nepomuceno da Silva

Leitão e madrinha a minha mana Maria Angélica, que levou a Procuração

meu cunhado Joaquim Aleixo Paes e se lhe pôs o nome de Francisco Aleixo

Paes.

No dia 11 de Março de 1846 deixámos Évora e no dia 13 chegámos à

herdade do Coiço, termo de Coruche, para onde viemos residir.

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Morreo meu pai no dia 21 de Agosto de 1846.

Foi o meu filho para Lisboa em Junho de 1853.”

A descendência dos irmãos Perdigão da Fonseca

O manuscrito de Inocência Maria Lima da Costa Guimarães é precioso

pela sua antiguidade, como um testemunho que chega à família vindo do

passado. Foi escrito em data anterior a 1844, data do seu falecimento e com-

pletado pela sua filha Maria Benjamim de Fonseca e Lima.

Também é importante porque me confirmou os familiares, em particular

os nomes dos seus cunhados, irmãos de José Maria Sérgio da Fonseca.

Como se lê na genealogia, este e os seus irmãos eram filhos de José António

da Fonseca e de Maria Vitória Perdigão.

São eles: António Jacinto da Fonseca, Francisco Joaquim da Fonseca,

Joaquim Manuel da Fonseca, Teresa Carolina Perdigão da Fonseca e Fran-

cisca Benedita Perdigão da Fonseca.

Um dos padrinhos do batismo de Inocência Guimarães, realizado em

1801, foi o Desembargador Joaquim Fonseca de Carvalho, e este foi o pri-

meiro marido da sua irmã Francisca Benedita Perdigão Calça da Fonseca.

Tendo ficado viúva, Francisca Benedita casou segunda vez com Francis-

co Ignácio Calça e Pina, que foi em 1816 testemunha do casamento de Ino-

cência Guimarães.

Inocência Guimarães escreve sobre outro cunhado, António Jacinto da

Fonseca, que também foi testemunha do seu casamento e padrinho da sua

filha Maria Adelaide.

António Jacinto da Fonseca foi casado com Mónica Arsénia Ludovina

de Mira mas faleceu cedo e a sua viúva casou em segundas núpcias com o

cunhado, Joaquim Manoel da Fonseca, que veio a ser em 1818 o padrinho

da segunda filha de Inocência Guimarães.

Outro cunhado, Francisco Joaquim da Fonseca foi o padrinho da sua ter-

ceira filha em 1823, e esta filha foi Maria Benjamim, a minha trisavó materna.

As duas irmãs de Inocência Guimarães casaram com membros da famí-

lia Calça e Pina. Teresa Carolina Perdigão da Fonseca casou com António

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Calça e Pina e Francisca Benedita Perdigão da Fonseca casou com Francis-

co Inácio de Calça e Pina.

A descendência que resultou destes irmãos Perdigão Fonseca teve uma

particularidade interessante, que descrevo:

Do casal José Maria Sérgio da Fonseca e Inocência da Costa Guimarães

nasceram três filhas, mas apenas Maria Benjamim casou (com Francisco

Aleixo Paes) e teve descendência.

Por outro lado, apenas as duas irmãs de José Maria Sérgio da Fonseca

tiveram geração: do casal Teresa Fonseca e António Calça e Pina nasceu

uma filha, Mariana Emília Calça e Pina, e do casal Francisca Fonseca e

Francisco Calça e Pina nasceu um filho, Joaquim Máximo Calça e Pina.

O curioso é que estes dois primos direitos casaram e, portanto, a família

ficou reduzida aos dois casais nessa geração, também primos direitos entre

si: um casal Aleixo Paes e um casal Calça e Pina!

Maria Benjamim teve um único filho, Francisco Aleixo Paes júnior, que

casou e teve descendência de apelido Aleixo Paes, enquanto os seus primos

direitos Calça e Pina, tiveram dois filhos: Joaquim Máximo de Calça e Pina,

que casou e teve descendência de apelido Sousa Menezes e Francisca Emília

de Calça e Pina, que casou e teve descendência de apelido Câmara Manoel.

É certo que são muitas as gerações desde a origem comum até aos dias

de hoje. A geração dos irmãos Perdigão da Fonseca tem a numeração 8 na

genealogia Perdigão atrás apresentada e há nascimentos atuais na geração

16. Mas não deixa de ser espantoso o número de descendentes desses dois

casamentos e a quantidade de diferentes apelidos de famílias a que deram

origem!

Assim, todas as pessoas cujo nome está ressaltado em negro nas listas

genealógicas são primos mais ou menos afastados entre si, mas a passagem

de tantas gerações levou, duma forma geral, à ignorância atual do seu paren-

tesco.

Espero que esta investigação sirva para comprovar essa origem comum e

os laços familiares dos vários ramos nos dias de hoje; um reconhecimento

que pode não ter importância, ou poderá ser muito importante.