3º métodos de esterilização

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  • 7/26/2019 3 Mtodos de Esterilizao

    1/60

    Microbiologia

    Terceiro

    Encontro

    Mtodos de

    Esterilizao

    Prof.

    Ms

    . Edson Luiz de Oliveira

  • 7/26/2019 3 Mtodos de Esterilizao

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    ProblematizaoAvaliao

    a) Por que o calor um agente eficaz de esterilizao?b) Quais as etapas necessrias para esterilizar materiais que podem conter

    endsporos bacterianos?

    c) Por que a Pasteurizao no sinmino de esterilizao?

    Microbiologia

    Mtodos de Esterilizao

    -

    Desinfeco

    Antissepsia

    -

    Assepsia

  • 7/26/2019 3 Mtodos de Esterilizao

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    Microbiologia

    Mtodos de Esterilizao

    -

    Desinfeco

    Antissepsia

    -

    Assepsia

    Entende-se por asspsia todas as condies, gestos e atitutes que sodeterminantes do estado de ausncia de microrganismos contaminantes nomeio em que atua

  • 7/26/2019 3 Mtodos de Esterilizao

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    Esterilizao

    A

    esterilizao a

    destruio

    completa de todos os micro-organismos,incluindo-se as formas mais resistentes como os esporos, micobactrias,vrus sem envoltrios (lipdicos) e fungos

    Utilizao de esterilizantes

    fsicos,

    gasosos

    ou

    qumicos

    Esterilizantes fsicos como umidade e o calor seco so mtodos comumenteutilizados. (

    autoclave,

    estufa

    e

    bico

    de

    Bunsen

    -

    flambar)

    Microbiologia

    Mtodos de Esterilizao

    -

    Desinfeco

    Antissepsia

    -

    Assepsia

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    Esterilizao

    Filtrao til para remover bactrias ou fungos do ar ou de solues

    inadequados

    para

    vrus

    e

    algumas

    bactrias

    menoresHEPA (alta eficinciapara partculas areas)

    Radiao ultravioleta e ionizante A radiao ultravioleta necessita de

    exposio diretaOxdo de etilenogs esterilizante mais utilizado (inflamvel)

    Formaldedo

    carcinognico

    Perxido de Hidrognionatureza oxidante

    cido paractico e o glutaraldedo

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    Mtodos de Esterilizao

    -

    Desinfeco

    Antissepsia

    -

    Assepsia

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    Esterilizao

    Mtodos de Esterilizao

    Mtodo Concentrao ou nvel

    Esterilizantes Fsicos

    Vapor sob presso 121C ou 132C por diferentes intervalos detempos

    Filtrao Filtros com poros de 0,22-0,45 mm; filtro HEPA

    Radiao ultravioleta Exposio varivel a comprimento de onda de

    254 nm

    Radiao ionizante Exposio varivel a radiaes de micro-ondaou gama

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    -

    Desinfeco

    Antissepsia

    -

    Assepsia

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    Esterilizao

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    Mtodo Concentrao ou nvel

    Vapores de gases esterilizantes

    xido de Etileno 450-1200mg/L a 29C at 65C por 2-5h

    Vapor de Formaldedo 2%-5% a 60C-80C

    Vapor de Perxido de Hidrognio 30% a 55C at 60CGs plasma Gs de perxido de hidrognio

    altamente ionizado

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    Esterilizao

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    Mtodo Concentrao ou nvel

    Esterilizantes qumicos

    cido paractico 0,2%

    Glutaraldedo 2%

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    Esterilizao pelo calor

    Para todos os organismos existe uma temperatura mxima para ocrescimento, acima da qual ocorrem efeitos letais

    Desnaturao das macromolculas

    A taxa de mortalidade pelo calor proporcional concentrao deorganismos naquele momento, isto , o tempo necessrio para queuma frao definida (por exemplo 90%) de clulas seja mortaindependente da concentrao inicial

    Se desejamos esterilizar uma populao microbiana leva-se maistempo em temperaturas baixas que em temperaturas altas

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    Esterilizao pelo calor

    O calor mido tem maior poder de penetrao que o calor seco,produzindo uma reduo maior no nmero de organismos vivos, auma determinada temperatura

    Tempo de reduo decimal ou D :Tempo necessrio para uma reduoda densidade populacional em10 vezes, a uma determinadatemperatura

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    Esterilizao pelo calor

    A inclinao da reta nos fornece uma medida da sensibilidade doorganismo ao calor, nas condies empregadas

    A determinao dos tempos de reduo decimal um procedimentorelativamente longo, que exige vrias contagens do nmero de viveis

    O grfico pode ser utilizado para calcular o tempo necessrio deprocessamento para que se promova uma esterilizao, por exemplo,em operaes de envasamento

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    Esterilizao pelo calor

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    Esterilizao pelo calor - esporos

    A resistncia das clulas vegetativas e dos endsporos de um mesmoorganismo variam consideravelmente.

    O endsporos so as estruturas mais termorresistentes conhecidas

    O principal fator na resistncia ao calor corresponde quantidade de

    gua e ao estado da gua no seu interior

    Tempo para reduo decimal (D) em autoclave (121C)

    Endsporos Clulas vegetativas

    4-5 minutos 0,1-0,5 minuto

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    f

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    Esterilizao pelo calor - esporos

    Durante sua formao, o protoplasma reduzido a um volumemnimo como resultado do acmulo de Ca2+, de pequenas protenascidas solveis de Esporo (PPASs) e da sntese de cido dipicolnico,levando a formao de uma estrutura de consistncia similar a um gel.

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    Mi bi l i

    Mt d d E t ili

    D i f

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    Esterilizao pelo calor - esporos

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    D i f

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    Esterilizao (autoclave)

    Faz-se atravs do autoclave cujo funcionamento idntico ao da panelade presso sendo a temperatura necessria para esterilizao de 121C, eo tempo de esterilizao de cerca de 15 minutos. 3,0-3,5 bars (3 X 760mmHg) Este tempo de esterilizao dever ser aumentado quando seenche bastante o autoclave com meios para esterilizar

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    Mt d d E t ili

    D i f

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    Esterilizao (autoclave)

    Objetivo: morte de todos os possveis organismos vivos. Assolues ao sair do autoclave esto estreis. Utiliza-se este tipo deesterilizao pelo calor hmido para meios de cultura e diversassolues. Existem vrios tipos de autoclaves verticais ouhorizontais. Controle: Bacillus stearothermophilus (incubao a37C)

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    Esterilizao (Tindalizao)

    Este mtodo consiste numa esterilizao fracionada em que o meio sofre 3aquecimentos em 3 dias consecutivos, para destruio de formas vegetativasbacterianas que evoluem de esporos. Utiliza temperaturas inferiores a 100C,e faz-se em banho-maria, onde se mergulham os frascos de meio a esterilizarhermeticamente fechados, durante cerca de 1h, repetindo-se o tratamentoem 3 dias consecutivos.

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    Objetivo: eliminao de formas

    esporuladas, as quais germinam quandosubmetidas a temperaturas de 100C,resultando desta germinao as formasvegetativas no resistentes a essatemperatura.

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    A Pasteurizao

    A Pasteurizao um processo que reduz a populao microbiana do leitee de outros alimentos sensveis ao calor

    No sinnimo de esterilizao

    Originalmente, era empregada para matar bactrias patognicas(tuberculose, brucelose, febre Q e febre tifoide)

    Impede a disseminao de patgenos : Salmonella e Escherichia coliO157:H7.

    Impede o crescimento de organismos deteriorantes

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    A Pasteurizao

    Passagem atravs de um trocador de calor

    Controle do fluxo de leite, da temperatura e do tamanho da fonte de

    calorPasteurizao rpida 71C por 15 s

    Pasteurizao lenta 63-66C por 30 minutos

    Pasteurizao rpida menores alteraes organolpticas e morte com

    maior eficincia dos micro-organismos termorresistentes

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    Esterilizao (por radiao)

    ProblematizaoAvaliao

    a) Defina a dose de reduo decimal para a radiao

    b) Por que a radiao ionizante mais eficiente que a radiao ultravioleta,na esterilizao de produtos alimentcios?

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    Esterilizao (por radiao)

    Radiao ionizante corresponde a um tipo de radiao eletromagntica,com energia suficiente para produzir ons e outras espcies moleculares apartir de molculas com as quais as partculas de radiao colidem. Produzeltrons (e-), radicais hidroxil (OH.) e radicais hidrido (H.)Afeta protenase cidos nuclicos.

    Radiao UV: Fluxos laminares laboratoriais so equipados com lmpadasUVgermicidaspara promover a descontaminao de superfcies

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    Esterilizao (por radiao)

    A unidade de radiao, denominada Roentgen, corresponde a uma medidade energia de radiao liberada por uma fonte.

    O padro para aplicaes biolgicas, tais como a esterilizao, corresponde dose de radiao absorvida.

    A dose absorvida expressa em rad (100 erg/g) ou gray (1 Gy = 100 rad)

    Os micro-organismos so mais resistentes radiao ionizante que osorganismos multicelulares

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    Esterilizao (por radiao)

    A quantidade de energia necessria para reduzir uma carga bacteriana em10 vezes de, no mnimo, 200 Gy

    A dose letal de radiao para humanos de 10 Gy ou menos

    Vrias fontes de radiao ionizante esto disponveis, incluindo aparelhos

    de raios X, tubos de raios catdicos e nucldeos radioativosProduo de raios X e raios g.

    60Co e137Cs (subprodutos da fisso nuclear)

    Esterilizao e descontaminao nas indstrias de suprimentos mdicos e

    produtos alimentcios.

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    Espcie ou funo Tipo de micro-organismo D10a (Gy)

    Clostridium botulinum Bactrias gram-positivas,anaerbias, esporulantes

    3.300

    Clostridium tetani Bactrias gram-positivas,anaerbias, esporulantes

    2.400

    Bacillus subtilis Bactrias gram-positivas,aerbias, esporulantes

    600

    Salmonell typhimurium Bactrias gram-negativas 200

    Lactobacillus brevis Bactrias gram-positivas 1.200

    Deinococcus radiodurans Bactrias gram-negativas,resistentes radiao

    2.200

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    Espcie ou funo Tipo de micro-organismo D10a (Gy)

    Aspergillus niger Bolor 500

    Saccharomyces cerevisiae Levedura 500

    Febre aftosa vrus 13.000

    Coxsackie vrus 4.500

    Inativao enzimtica - 20.000-50.000

    Desinfestao de insetos - 1.000-5.000

    D10 corresponde quantidade de radiao necessria para reduzir a populao inicial, ou o nvel de atividade, em 10vezes (uma unidade logartmica). Gy = grays. 1 gray = 100 rads

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    Esterilizao (Filtrao)

    Problematizao Avaliao

    a)Por que os filtros de profundidade no so amplamente utilizados emprocessos de esterilizao?

    b)Qual a vantagem da membrana filtrante em relao ao filtro denucleao, na esterilizao?

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    Esterilizao (Filtrao)

    Utilizada na esterilizao de gases ou lquidos sensveis ao calor

    Os filtros so dispositivos contendo poros de dimenses muito pequenas,que impedem a passagem de micro-organismos, mas suficientementegrandes para permitir a passagem de lquidos ou gases

    Algumas das maiores clulas microbianas possuem dimetro superior a10 mm, enquanto no menor extremo da escala encontram-se algumasbactrias com dimetro inferior a 0,3 mm.

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    Esterilizao (Filtrao) 3 tipos de filtros

    Filtro de profundidade

    Lmina ou camada fibrosa Confeccionada por um conjunto aleatrio de papis, asbesto ou fibras de vidro sobrepostos (fibra de vidro,

    celulose e polipropileno) As partculas so retidas medida que atravessam o trajeto tortuoso criado ao longo da espessura da

    estrutura Pelo fato de serem relativamente porosos so frequentemente utilizados como pr-filtros

    Empregados na remoo das partculas grandes de uma soluo, a fim de que no ocorram obstruesdurante o processo final de esterilizao por filtrao

    Empregados na filtrao do ar, em processos industriais

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    Esterilizao (Filtrao) 3 tipos de filtros

    Membrana filtrante

    Mais comum empregado em microbiologia Compostas por polmeros que suportam altas tenses, tais como acetato de

    celulose, nitrocelulose ou polissulfona Produzidos de modo a apresentarem inmeros orifcios pequenos Tamanho dos orifcios so controlados durante a manufatura Atua como um crivo retendo partculas na superfcie do filtro 80-85% da rea superficial consistem em poros abertos (permite um fluxo

    relativamente alto)

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    Esterilizao (Filtrao) 3 tipos de filtros

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    Esterilizao (Filtrao) 3 tipos de filtros

    Filtros de trilhas de nucleao (Nucleopore) Oriundos do tratamento de filmes muito finos de policarbonato (espessura de 10

    mm) com radiao nuclear Em seguida h tratamento qumico que cauteriza os danos no filme provocados

    pela radiao. O tratamento qumico amplia os pontos danificados originando osorifcios

    O tamanho dos orifcios so precisamente controlados por meio da intensidade dasoluo cauterizante

    Usado em microbiologia para reter clulas e permitir a passagem de fluidos eoutras partculas. Tambm empregado em MEV

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    Esterilizao vapores de Gases esterilizantes

    Vapores de gases esterilizantes

    xido de etileno 450-1200mg/l a 29C at 65C por 2-5h

    Vapor de formaldedo 2%-5% a 60C at 80C

    Vapor de perxido de hidrognio 30% a 55C at 60C

    Gs plasma Gs de perxido de hidrognio altamenteionizado

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    Esterilizao vapores de Gases esterilizantes (xido de Etileno)

    Utilizado na esterilizao de artigos sensveis ao calorInstrumentos cirrgicos, fios de agulhas para suturas e plsticos

    Processo relativamente lento e influenciado pela concentrao do gs, pelaumidade relativa e contedo de umidade do artigo a ser esterilizado

    Atividade timo com umidade relativa de 30%, com um decrscimo naatividade em umidades mais altas ou mais baixas

    g

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    Esterilizaovapores de Gases esterilizantes (xido de Etileno)

    Exerce sua atividade esporicida atravs da alquilao de grupos terminaishidroxila, carboxila, amina e sulfidrila inativando certas enzimas

    A efetividade da esterilizao monitorada pelo teste do B. subtilis

    g

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    Desinfeco

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    Esterilizao vapores de Gases esterilizantes (xido de Etileno)

    g

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    Esterilizao vapores de Gases esterilizantes (Formaldedo - HCHO)

    Dissolvido em gua produzindo formalina em um soluo final de 37%

    Combinao com etanol (2:7) intensifica a atividade microbicida

    Alquilao direta dos grupos funcionais tais como amina, carboxilas ehidroxilas, formando hidroximetilderivados

    g

    Antissepsia-Assepsia

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    Esterilizao vapores de Gases esterilizantes (Vapor de perxido dehidrognio)

    Mata eficientemente a maioria das bactrias em concentraes de 3% a 6%

    Mata todos os organismos , incluindo os esporos, em concentraesmaiores (10% a 25%)

    A forma oxidante ativa no o perxido de hidrognio, mas sim os radicais

    livres hidroxila formados pela decomposio do perxido de hidrognioImplantes de plstico, lentes de contato e prteses cirrgicas.

    g

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    EsterilizaoEsterilizantes qumicos

    O cido peractico, um agente oxidante tem excelente atividade e seussubprodutos (cido actico e oxignio)

    O glutaraldedo menos txico para tecidos viveis, mas pode, tambm,causar queimaduras na pele e ou membranas mucosas

    O glutaraldedo mais ativo em nveis alcalinos de pH(ativadopor hidrxidodesdio),mas menos estvel

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    Antissepsia-Assepsia

    Microbiologia

    Mtodos de Esterilizao

    -

    Desinfeco

  • 7/26/2019 3 Mtodos de Esterilizao

    46/60

    Esterilizao , Desinfeco e Antissepsia

    A esterilizao a destruio completa de todos os micro-organismos,incluindo-se as formas mais resistentes como os esporos, micobactrias, vrussem envoltrios (lipdicos) e fungos

    A desinfeco a eliminao da maior parte dos micro-organismos. Asformas mais resistentes sobrevivem

    A antissepsia resulta na reduo do nmero de micro-organismos nasuperfcie da pele. Os antisspticos so agentes qumicos que matam ouinibem o crescimento de micro-organismos, sendo suficientemente atxicospara serem aplicados em tecidos vivos

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    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco

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    Desinfeco

    Mtodo Concentrao (Nvel de Atividade)

    Calor mido 75C at 100C por 30 min (alto)

    Mtodo Concentrao (Nvel de Atividade)

    Glutaraldedo 2%-3,5% (alto)

    Perxido de Hidrognio 35%-25% (alto)

    Formaldedo 3%-8% (alto/intermedirio)

    Hipoclorito Varivel (alto)

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco

    Mtodo Concentrao (Nvel de Atividade)

    Glutaraldedo 2%-3,5% (alto)

    Perxido de Hidrognio 35%-25% (alto)

    Formaldedo 3%-8% (alto/intermedirio)

    Hipoclorito Varivel (alto)

    cido peractico Varivel (alto)

    Compostos de Cloro 100-1000 ppm de cloro (alto)

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    Desinfeco

    Mtodo Concentrao (Nvel de Atividade)

    lcool (etil, isopropril) 70%-95% (intermedirio)

    Compostos fenlicos 0,4%-95% (intermedirio)

    Compostos iodforos 30-50 ppm de iodeto livre/l (intermedirio)

    Compostos de amnio quaternrio 0,4% - 16% (baixo)

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    Desinfeco (classificao)

    Os desinfetantes de alto nvel so utilizados para artigos envolvidos comprocedimentos invasivos que no podem suportar os procedimentos deesterilizao (p. ex. certos tipos de endoscpios, instrumentos cirrgicoscontendo plstico ou outros componentes que no podem serautoclavados)

    Os desinfetantes de nvel intermedirio so utilizados para limpeza desuperfcie ou de instrumentos nos quais improvvel a contaminao comesporos bacterianos ou por organismos altamente resistentes (endoscpiode fibra ptica, laringoscpios, espculos vaginais, circuitos de respiraoanestsica)

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco (classificao)

    Os desinfetantes de baixo nvel so utilizados para tratar instrumentos edispositivos no crticos, como braadeiras de aparelhos de presso,eletrodos de eletrocardiograma e estetoscpios

    Desintetantes Exemplos

    Halognios Compostos de iodo Compostos de Cloro

    Compostos fenlicos Hexaclorofenol

    Compostos de Amnio Quaternrio Cloreto de Benzalcnio

    Cloreto de cetilperidnico

    lcoois Etanol Isopropanol

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    Desinfeco (Halognios)

    Compostos contendo iodo ou cloroIodo um elemento altamente reativo que precipita protenas e oxida

    enzimas essenciais

    As solues aquosa de cloro so bactericidas: cloro elementar (Cl2), cidohipocloro (HOCl) e on hipoclorito (OCl

    2).

    O cloro pode exercer seu efeito pela oxidao irreversvel de grupossulfidrila (SH) de enzimas essenciais.

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco (Compostos fenlicos)

    Apresentam interesse histrico

    Coeficiente fenlico (padres comparativos igual a 1, maior que 1 e menorque 1).

    No esporicida temperatura ambiente (mas esporicida a temperaturas

    prximas a 100C)

    Pouca atividade contra vrus desprovidos de envoltrios lipdicos

    Fenol atua rompendo membranas contendo lipdios (extravazemento docontedo celular)

    Ativos contra micobactrias (parede celular que apresenta concentrao delipdios muito alta)

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco (Compostos de amnio quaternrio)

    Quatro grupos orgnicos covalentemente ligados ao nitrognio

    Maior atividade microbicida com grupos com cadeias de 8 a 18 tomos decarbono

    Cloreto de benzalcnio e cloreto de cetilperidneo

    Cloreto de benzalcnio

    Cloreto de cetilpiridnio

    Antissepsia-Assepsia

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    55/60

    Desinfeco (Compostos de amnio quaternrio)

    Bacteriostticos (baixa concentrao)

    Bactericidas (alta concentraes)

    Pseudomonas, Mycobateriume fungos Tricophyton(resistentes)

    Vrus resistentes

    Esporos bacterianos (resistentes)

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco (lcoois)

    Atividade microbicida intensificada com aumento da cadeia carbnica (5 a 8)

    Etanol e Isopropanol

    Bactrias vegetativas, micobactrias, alguns fungos e vrus contendo lipdios

    No so efetivos contra alguns fungos e vrus desprovidos de envoltrio lipdico

    A atividade maior na presena de gua (70% > 95%)

    Pele e termmetros

    Antissepsia-Assepsia

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    Antispticos

    Agente antissptico Concentrao

    lcool (etil e isopropil) 70%-90%

    Iodforos 1-2mg de iodeto livre/l; 1%-2% de iodeto

    disponvelClorexidina 0,5%-4,0%

    Paraclorometaxilenol 0,50%-3,75%

    Troclosan 0,3%-2,0%

    Antissepsia-Assepsia

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    Antisspticos

    Reduzem o nmero de micro-organismos na superfcie da pelelcoois excelente atividade contra todos os grupos de organismos

    (atxicos e removem lipdeos)

    Iodforos espectro semelhante aos lcoois

    Clorhexidinamenor velocidade que o lcoolParaclorometaxilenollimitada principalmente s bactrias Gram positivas

    (txico e residual)

    Triclosanativo contra bactrias

    Antissepsia-Assepsia

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    Desinfeco

    Antissepsia

    Assepsia

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    Antisspticos

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    Microbiologia TerceiroEncontro

    Mtodos de

    Esterilizao

    Prof. Ms. Edson Luiz de Oliveira