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Camboriú será sede de autódromo internacionalPÁG. 22

Esporte

Camboriú Mais Segura reduz homicídios em 50%PÁG. 15

Segurança

Secretaria de Educação terá concurso público ainda neste ano PÁG. 6

Política

Perfil:Saiba mais sobre Julio Cesar Pereira Pág. 16

aqui Camboriú é notíciawww.linhapopular.com.br

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Camboriú, 30 de agosto de 2013Ano V - nº 232

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Servidor é denunciado por usar carro da Prefeitura em outra cidade Linha Popular recebeu a denúncia de um morador de Navegantes. Secretária de Educação diz que ele tinha autorização para ir até a faculdade naquela cidade. Mas, como passou em outros locais, inclusive com a namorada, processo administrativo será aberto. Detalhes na página 7

Mais médicos: cidade pede cinco brasileiros

Prefeitura se inscreveu na segunda chamada do programa do Governo Federal e afirma que não quer médicos estrangeiros. Para a população, nacionalidade não é determinante

Página 17

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 20132

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Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

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Tiragem2 mil exemplares

- PERIODICIDADE SEMANAL -

EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

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As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Leandro FranciscaChargista

ContatoTel.: 3365-4893Cel.: 9983-0763

Redaçã[email protected]@gmail.com

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Opinião

Em meio a muita polêmica os médicos estrangeiros

ligados ao programa Mais Mé-dicos, do Ministério da Saú-de, começaram a chegar esta semana no Brasil. De várias nacionalidades e com perfis e idades muito distintos, mais de 680 médicos – 400 des-tes cubanos – começarão, em poucos dias, a atuar na rede pública brasileira de pequenas cidades espalhadas por todo o território nacional.

O mais interessante de toda a polêmica em torno da vinda dos médicos estran-geiros para cá foram as de-monstrações de preconceito, beirando a xenofobia, que pi-pocaram em todos os cantos do país. Aqui, declarando-se sem preconceitos, a Prefei-tura solicitou apoio somente de médicos brasileiros que “conhecem melhor a nossa re-alidade”, como se Camboriú estivesse em posição de es-colher a nacionalidade de um profissional tão escasso por estas bandas.

Vale lembrar, inclusive, que nossa cidade foi uma das apontadas pelo Ministério da Saúde como prioritária para receber o suporte do Mais

Médicos, mas, apesar disso, nossos gestores deixaram pas-sar a primeira oportunidade e somente contaremos com o su-porte do programa na segunda. Antes tarde do que nunca.

Fato é que, no caso de Camboriú, onde há unidades de Saúde cujo tamanho das filas é inversamente propor-cional à quantidade de profis-sionais para o atendimento, o Mais Médicos poderá ser uma grande saída para dar à popu-lação a assistência médica me-recida, independentemente da nacionalidade do profissional, independentemente da polêmi-ca gerada em torno disso.

Polêmica esta em que fi-cam de fora informações como a de que todos os profissionais que chegaram ao Brasil estão passando por um treinamento constituído de 120 horas de curso, dos quais 40 são para língua portuguesa e 80 para políticas de saúde e funciona-mento do SUS. Além disso, ao longo dos três anos que pode-rão atuar no país, os profissio-nais serão mantidos em cons-tante capacitação. Ganham os médicos que chegaram, ganha o povo brasileiro historica-mente desassistido.

Mais médicos, mais bom senso

Editorial Charge

Artigo

Pela retomada do papel de Arquiteto e Urbanista

O papel social do Arqui-teto e Urbanista des-

construiu-se ao longo dos anos e hoje, guardadas as boas exceções, tratamos desse assunto apenas nas pranchetas da academia. Eis que o país “acorda”, através de manifestações, e reivindica seus mais bási-cos direitos. E grande parte dos problemas apontados nas manifestações estão re-lacionados à complexa di-mensão urbana.

A conjuntura polí-tico-econômica-legal de nosso país contribuiu gran-demente na criação deste panorama, onde quem pla-neja uma cidade - ou um “simples” loteamento - não são profissionais historica-mente capacitados ao longo de anos para essa complexa tarefa. Isso traz reflexos, muitas vezes, irreparáveis para a sociedade e o espaço urbano.

São leis e práticas

ultrapassadas que não per-mitem qualificação dos espaços de vida humana, priorizando a quantidade e que acabam por “desenhar” o tecido urbano que nos abriga. Ou seria uma colcha de retalhos?

Em fóruns de presi-dentes de Conselhos de Ar-quitetura e Urbanismo de todos os estados do Brasil, temos discutido a cidade que queremos e necessita-mos, defendendo um mo-delo de cidade que supere o atual - de políticas públicas fragmentadas, geradoras de ambientes urbanos antide-mocráticos e excludentes. A consciência e o compro-metimento dos gestores pú-blicos torna-se primordial na promoção das grandes e pequenas mudanças neces-sárias à vida de seus cida-dãos.

Como Arquiteto e Ur-banista sinto-me desafia-do a resgatar e repensar o

importante papel de plane-jador e criador do espaço urbano; e como cidadão, de criar compromissos maio-res com a preservação da história e dos espaços cons-truídos de nossas cidades.

Devemos potenciali-zar o poder das mobiliza-ções recentes que emergi-ram no país e no mundo, promovendo as mudanças tão sonhadas para nosso ha-bitat coletivo, sem esquecer que a mudança, assim como a cidadania e a ética, ini-cia-se no cotidiano da vida de cada indivíduo.

Por Ronaldo Lima - arquiteto, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC)


Painel LP

Foto da semana

Curtas

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Como limpar seu nome?No blog “Deu pro-blema, e agora?”, Camila Martins explica de que forma consumidores que estão com o nome no SPC e Serasa podem resolver o problema. Confira também dicas sobre os direitos do consumidor. Acesse!

Sílvia Mendes diz (sobre a opção da Prefeitura por médicos brasileiros no programa Mais Médicos): “Está deixando a política partidária, mais uma vez, refletir na qualidade de vida da cidade. Luzia representa o PSDB, claro opositor do governo federal, e com essa ação faz coro à manada de ignorantes que tem pavor de ações que nos aproximariam ao ‘comunismo’, tais como impor-tar médicos de Cuba. Esquece que o FHC já fez isso (com direito a matéria elogiosa na Veja). Lamentável”.

Carla Weber diz (também sobre o programa Mais Médi-cos): “O que importa é termos os médicos, não de que na-cionalidade eles são. Eles precisam é querer atender a gen-te com decência, pois Camboriú está um horror na saúde!”

Romantismo no arUm casamento romântico, com decoração delicada é a dica da jornalista Naiza Comel no blog “Teve aquela vez”. Veja fotos de casamentos de camboriuenses, dicas de decoração, bolos, vestidos e muito mais. Confira!

“Saudações a quem tem coragem! Será que o Plano de Carreira do magistério de Camboriú vai ser cumprido? 28,7% para graduação é lei desde 2008!”

@elianaandreab

Eliana Backes, professora em Camboriú

Telefonia no interiorNa terça-feira, dia 27, técni-cos da empresa de telefonia Oi/Brasil Telecom visitaram as localidades do interior de Camboriú para realizar um levantamento e mapeamento da região, com o propósito de averiguar a possibilida-de de expansão da telefonia fixa às áreas rurais. A visita se deu após o envio de um ofício feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econô-mico à empresa. "Percorre-mos todas as nossas estradas rurais, vilas e localidades para indicar à equipe téc-nica nossas demandas com relação à telefonia do in-terior. O mapeamento deve durar até o final de semana e levará em conta a estru-tura já existente, o número de casas, distância das loca-lidades entre outros dados técnicos", declarou o secre-tário Cícero Zucco.

Pequenas empresasO Sebrae, através do progra-ma Agentes Locais de Inova-ção, está oferecendo consul-toria gratuita às empresas de pequeno porte do comércio varejista. A ação visa a práti-ca de inovação nos processos de marketing, vendas, gestão

de pessoas, recursos entre outras. O acompanhamento, de até dois anos, é feito por agentes bolsistas do CNPq que passaram por capacita-ção exclusiva do Sebrae, com foco em inovação. Empresá-rios que tiverem interesse em participar podem entrar em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico pelo telefone 3264-9454.

ConvênioO governador Raimundo Co-lombo esteve em Itajaí na sexta-feira, dia 23, e assinou convênios com os municípios da região. Para Camboriú, os contratos repassam R$ 250 mil para aquisição de uma retroescavadeira e R$ 150 mil para aquisição de um ônibus. A prefeita Luzia Co-ppi Mathias e o vice-prefeito José Rodrigues Pereira, o Zé Branco, estiveram na cerimô-nia. Segundo Luzia, o ônibus será destinado aos grupos da Terceira Idade. Já a retroes-cavadeira irá otimizar os ser-viços das secretarias.

Noite do TortéiA Ação Social de Camboriú realiza no sábado, dia 31, às 20h30min, no Salão Pa-roquial Cristo Rei, localiza-

do no centro, a 2ª Noite do Tortéi. O valor arrecadado vai ajudar as famílias caren-tes do município. Durante o evento os participantes po-derão conferir atrações como Danças Rítmicas do Grupo Hiper Dia, Pau de Fita com a 3ª idade da Acejac, Dança do Balaio do Grupo Raio do Sol, Tiririca cover, música ao vivo, além de um bingo onde serão sorteados mais de 25 prêmios. A entrada é gratuita. Os pratos oferecidos terão o custo de R$ 8 cada.

Plano DiretorNo dia 5 de setembro, pró-xima quinta-feira, uma audi-ência pública será realizada com o objetivo de revisar as Leis Complementares do Plano Diretor. Às 19h30min, a comunidade terá a opor-tunidade de participar das oficinas de trabalho para o desenvolvimento das propos-tas de alteração das Leis de Zoneamento, uso e ocupação do solo, código de obras, par-celamento do solo, lei de mo-bilidade urbana, entre outras. Após as oficinas, as equipes irão elaborar a proposta final de revisão das Leis Comple-mentares. A audiência ocorre na Câmara de Vereadores.

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Fernando Assanti/LP

Na terça-feira, dia 27, a comissão que estuda a emancipação do Monte Alegre se reu-niu novamente. Segundo Vilson Albino, integrante do grupo, o assunto debatido foi a

distribuição de adesivos com a frase “Eu amo o Distrito do Monte Alegre”, com o objetivo de fortalecer os vínculos das pessoas com o local. Além disso, a comissão tem ganhado reforço de moradores dos bairros Taboleiro, Várzea do Ranchinho e Rio do Meio.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 20134Política

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssanti

Eu amo o Monte AlegreA discussão sobre a emancipação do Monte Alegre tem rendido bons frutos para o distrito. Apesar de ser contrário à divisão, não há como negar que a movimentação dos empresários e da co-munidade local em torno do assunto tem dado muita visibilidade para a região, o que pode reverter em melhoria na qualidade de vida de todos. Uma ação super positiva que nasceu desta discus-são é a campanha “Eu amo o distrito do Monte Alegre”. Adesivos com esta frase estão sendo distribuídos entre os moradores e um outdoor vai ser colocado na entrada do distrito. A campanha visa fortalecer o vínculo da comunidade com o local e ressaltar o or-gulho que as pessoas têm de morar nos bairros e loteamentos que compõem o distrito. Bacana.

Frente dos vereadoresUm diferencial importante que precisa ser destacado na Câmara de Vereadores são as frentes de trabalho que alguns edis têm abra-çado. Acompanhando os trabalhos de cada um, dá para perceber o esforço que eles têm tido para contribuir com algumas áreas específicas do Município. Canídia (PPS) tem buscado soluções junto à Celesc para resolver o problema das constantes quedas de luz; Zeca Simas (DEM) está focado em melhorias para o interior, como aquisição de máquinas via emenda parlamentar de depu-tados amigos e a expansão da telefonia; Luana Lazzaris (PSDB) tem trabalhado para conseguir restabelecer a assistência judiciária gratuita, uma briga também da OAB local. Enfim, na maioria dos gabinetes há uma causa sendo estudada e certamente esta união dos trabalhos vai somar muito para o desenvolvimento da cidade.

Na busca por recursosDepois de ir a Brasília com a prefeita Luzia Coppi para tentar recursos com o deputado federal Mauro Mariani, o vereador Dado (PMDB) esteve esta semana em Florianópolis, também acompanhado de Luzia, para solicitar ajuda do deputado es-tadual Aldo Schneider. Conversei com Dado depois da visita. Ele informou que Schneider vai tentar viabilizar R$ 250 mil em emenda parlamentar para pavimentação de ruas. Segundo Dado, a verba ainda não é garantida e será confirmada em breve pelo deputado.

CaninhaFiquei sabendo que o presidente da Associação de Moradores do Areias, conhecido como Caninha, sofreu retaliação pelas críticas que têm feito à Administração Municipal. Ele não quis me contar detalhes, mas colhi depoimentos de outras pessoas que me contaram que a Vigilância Sanitária visitou a farmácia e resolveu lacrar o estabelecimento por que não havia um far-macêutico no local. Tudo certo, se esta fosse a competência da Vigilância Sanitária. Me contaram que o Caninha não pensou duas vezes e colocou todo mundo pra correr, avisando que não vai se intimidar e seguirá divulgando os problemas do Muni-cípio. No Facebook, o presidente está ficando famoso pelos vídeos da série “Caninha em ação”, onde fala de seu trabalho à frente da Associação.

Contagem regressivaFaltam quatro meses para os problemas de Camboriú come-çarem a ser resolvidos. Digo isso porque já registrei aqui que os próprios correligionários da prefeita Luzia Coppi admitem que o primeiro ano deste mandato começou bastante mal das pernas. Com problemas graves em todas as áreas do Municí-pio, Luzia passou o ano pedindo calma para sua base aliada e prometeu que a partir do ano que vem, tudo vai mudar. Que venha logo este novo ano!

Denúncia. Toninho Portella e sua assessora verificam situação dos terrenos e repassam para a Secretaria de Finanças

Vereador denuncia terrenos baldios sujos para a Prefeitura Toninho Portella e sua assessora percorrem os bairros da cidade e indicam para a Secretaria de Finanças a notificação. Cerca de 90 terrenos já foram denunciados

O vereador Antonio Por-tella Ribeira, o Toninho

Portella (PSC), vinha rece-bendo muitas reclamações de terrenos baldios com sujeira na cidade. Por isso, ele e sua assessora, Carla dos Santos, começaram um levantamento destes terrenos. Este levan-tamento é passado periodi-camente para a Secretaria de Finanças da Prefeitura. Se-gundo o vereador, foram en-contrados cerca de 90 terre-nos com problemas até agora.

O trabalho foi mais intenso no distrito do Mon-te Alegre. Em um dia, To-ninho e sua assessora veri-ficaram 51 terrenos baldios com problemas. "O pessoal reclamava muito disso. No Monte Alegre, já aconteceu de uma menina ser picada por uma aranha que saiu de um terreno baldio", aponta. Ele lembra que a limpeza dos

terrenos foi também uma das reivindicações do grupo que participou das manifestações na cidade.

Após a denúncia para a Prefeitura, os fiscais da Se-cretaria verificam a situação. O proprietário é notificado e, caso não faça a limpeza, recebe uma multa. Quem ex-plica é o secretário de Finan-ças, Sérgio Venâncio. O valor da multa é de 30 UFMs, que hoje representa R$ 735,90. "Normalmente, o proprie-tário limpa quando recebe a notificação, mas há muitos casos em que a multa é apli-cada", esclarece o secretário.

Toninho aponta que o levantamento, que iniciou há três meses, vai envolver agora outros bairros em que o problema também aconte-ce - caso do São Francisco de Assis, Areias e Santa Re-gina.

Você também pode denunciar As denúncias de terrenos baldios com sujeira devem ser feitas na Secretaria de Fi-nanças, pelo telefone 3365 9500 ou pessoalmente. "Quando a pessoa vai até a Secretaria fica mais fácil, porque ela pode identificar o terreno no mapa", com-pleta o secretário.

Gustavo Zonta/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 5Política

- Toninho indica a pavimentação da Rua Imbuia, no Distrito do Monte Alegre. Justifica-se esta indicação por ser um pedido dos moradores que sofrem com a lama, poeira e buracos nesta rua.

- O vereador indica também que se possa realizar um estudo para a mudança de tráfego das Ruas Coqueiros e Quaramirim, onde a Rua Coqueiro segue sentido único à Rua Guarapari e a Rua Quaramirim sentido Avenida Santa Catarina, próximo ao segundo Túnel de Balneário Camboriú.

- Indica ainda que se possa realizar um estudo para a construção de uma ciclovia nas Ruas Flamboyant, Lauro Francisco dos Santos e Monte Agulhas Negras no Distrito do Monte Alegre.

Informativo do VereadorToninho Portella

Indicações feitas esta semana pelovereador Toninho Portella:

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Votação. Projeto deve ir para primeira votação no dia 10 de setembro

Vereadores pedem mais tempo para analisar Plano Plurianual

Projeto estabelece planejamento de 2014 a 2017, com previsão de arrecadação do município e gastos no período. Ele seria votado na terça-feira, dia 27, mas três vereadores pediram vistas. Contador esclarece o que vereadores poderão alterar no Plano

São 163 páginas. Nelas, es-tão descritas as previsões

de arrecadação, gastos e inves-timentos de Camboriú para os próximos anos. O Plano Plu-rianual - PPA é uma espécie de orçamento de 2014 a 2017. Quem explica é o contador da Prefeitura, Guido Vanderline Júnior: “Estão descritas as re-ceitas, despesas e ações para este período”.

Todo este material está agora nas mãos dos vereadores para análise. O Plano esteve na pauta de votação da sessão de terça-feira, dia 27, mas três vereadores pediram vistas. O presidente da Câmara, Márcio Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC), diz que o projeto deve ir para votação no dia 10 de setembro.

Alexsander Alves Ribei-ro, o Canídia (PPS), foi um dos vereadores que pediu vistas. Ele explica que os vereadores só tiveram acesso ao anexo do projeto - as 163 páginas de da-dos - na própria terça-feira. “É uma matéria muito complexa, por isso pedi mais tempo para analisar. Não havia como fazer isso em um dia”, aponta. Um dos pontos que deve ser anali-sado por Canídia, que faz par-te da base de Governo, é se as promessas de campanha foram contempladas no PPA. Josué Pereira (PP) também afirma que precisa de mais tempo para analisar todos os dados: “É um documento extenso que exige análise”.

Após a análise, há a possibilidade de os vereado-res fazerem emendas que alte-rem algum investimento. Estas

O que pode e o que não pode ser alterado

Nem tudo no Plano pode ser alterado pelos vere-adores. O contador da Prefei-tura esclarece que uma parte significativa do orçamento de Camboriú está relacionada a despesas vinculadas. São recursos que não podem ser gastos em outras áreas. Caso, por exemplo, da Cosip, que só pode ser investida em ilumi-nação pública, e do Fundeb, que só pode ir para a educa-ção. Os vereadores terão que levar em conta, ainda, os ín-dices determinados de inves-timentos na saúde e educação previstos na legislação, assim como os gastos com folha de pagamento.

O Plano tem o detalha-

Aumento de investimentos em pavimentação e creches

O Plano foi realizado com a colaboração e com base nos pedidos dos secretá-rios municipais. Guido escla-rece que nem tudo pode ser compreendido no projeto por causa de limitações orçamen-

emendas passarão pelas comis-sões da Casa e depois irão para votação de todos os vereadores. No Plano enviado para a Câma-ra em 2010 não houve nenhum pedido de alteração dos verea-dores.

O PPA serve como um guia que mostra como o gover-

no pretende fazer investimen-tos e gastar o dinheiro público. O detalhamento de projetos para a cidade aparecem em textos posteriores, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e, principalmente, na Lei Orçamentária Anual - LOA (veja o BOX).

mento de todos estes recursos e onde deverão ser investidos. É bem específico quanto à área, mas não o é com relação aos projetos. Guido exempli-fica: há recursos determina-dos para pavimentação, mas não uma listagem de em quais ruas eles serão aplicados.

Os vereadores poderão verificar se há áreas que pre-cisam de mais investimentos - indicando a área que per-derá recursos. Poderão, por exemplo, verificar que a saúde precisa de mais recursos e reti-rá-los da Secretaria de Obras. Todas estas possibilidades se-rão explicadas pelo contador aos vereadores em reunião nos próximos dias.

tárias. Para muitos dos pedi-dos, os secretários terão que buscar convênios. O contador identifica, porém, que houve um aumento nos valores des-tinados para pavimentação e construção de creches.

O que é cada documento:

Plano Plurianual - PPA: Tem metas e indicadores para quatro anos, de 2014 a 2017. Está tramitando na Câmara e deve ser votado no dia 10 de setembro. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO: Terá as me-tas e prioridades para o ano que vem. Vai orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual. Será encami-nhado para a Câmara nesta sexta-feira, dia 30. Lei Orçamentária Anual - LOA: É o orçamento para o ano seguinte. O de 2014 será enviado para Câmara até o dia 30 de outubro.

Fonte: Com informações do contador da Prefeitura

Divulgação/LP


Nesta terça-feira, dia 27, o vereador Zeca acompanhou a equipe técnica da Oi no mapeamento das localidades rurais para expansão da Telefonia Fixa. O trabalho deve durar até o final desta semana e será realizado por empresa especializada. ‘‘Acompanhei a equipe nas localidades do Braço, Macacos, Caetés, Morretes, Vila Conceição, Vila das Pedras, Santa Luzia, Cerro, Lajeado, Louro, Rua da Palha, Rio Canoas, João da Costa, e Limeira. Com certeza nosso interior faz jus a instalação da telefonia fixa que trará ainda mais desenvolvimento a nossa cidade, o mapeamento destas localidades é o primeiro passo para execução dos planos de expansão da telefonia’’, explicou Zeca Simas.

Informativo do Vereador

Zeca Simas

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Política

Fátima Gervásio retorna para a Educação e promete concurso públicoVereadora volta ao comando da Secretaria de Educação nos próximos dias. Ela quer ainda montar uma comissão para rever o Plano de Cargos e Salários do Magistério

Está confirmado: Fátima Gervásio (PSDB) volta a

comandar a Secretaria de Edu-cação nos próximos dias. Ela relata que vai reassumir o cargo depois do dia 10 de setembro. Fátima havia retornado para a Câmara porque estava se apo-sentando como funcionária efe-tiva da Prefeitura de Balneário Camboriú e a atuação como ve-readora a permitia retornar para suas funções na cidade vizinha. A aposentadoria saiu há algu-mas semanas, mas ela vinha analisando a proposta de voltar. A prefeita Luzia Coppi Mathias diz que a volta de Fátima para a Educação é fundamental. "Ela domina todas as questões", completa Luzia.

Com a confirmação de seu retorno para a pasta, ela já divulga os planos de mudan-ças na Secretaria. Quer reali-zar um concurso público até o fim do ano. "Há muitas va-gas de orientador e supervisor que estão sendo ocupadas por professores efetivos, que de-veriam estar em sala de aula", analisa Fátima. "Ela assumi-rá com este compromisso", aponta a prefeita.

Além de vagas para orientador e supervisor, o concurso terá também vagas para merendeiras, zeladores e professores. A intenção é que a contratação de professores ACT´s ocorra apenas em caso de licenças. "A Secretaria tem muitos ACT´s. Isso gera muitos gastos todo o fim de ano com o fim dos contratos", completa Fátima. O edital para a contra-tação de uma empresa para a realização do concurso deve ser publicado ainda em setembro.

Revisão do Plano de Cargos e Salários

Na terça-feira, dia 27, a Câmara de Vereadores apro-vou um requerimento de Fá-tima Gervásio pedindo que psicólogos e fonoaudiólogos fossem incluídos no Plano de Cargos e Salários do Magisté-rio. "Isso é importante porque eles atuam diretamente nas es-colas", explica a vereadora. A

Amilton Bianchet assumirá cadeira Amilton Bianchet, o Mito (PSDB), vai assumir a cadeira que será deixada por Fátima. Mito é o terceiro suplen-te do partido e assume depois que três vereadores saíram da Casa para Secretarias - além de Fátima, Márcia Freitag foi para Saúde e Jakson Genésio Rosa, o Jakinho, para Obras. Mito atuou como vereador por três anos e três meses no último mandato. Hoje, ele ocupa o cargo de assessor parlamentar, ligado direta-mente ao gabinete da prefeita. Sua função é promo-ver a articulação política entre Executivo e Legislativo. Luzia diz que o cargo não deverá ser ocupado por ou-tra pessoa e que Mito vai continuar com a função de promover o diálogo entre os poderes. Ele diz que está muito feliz por retornar à Câmara e que, como acom-panha todos os trabalhos dos vereadores, já está a par dos debates que estão ocorrendo na Casa.

psicóloga Raquel Smaniotto Bertolo, uma das profissionais que acompanhou a votação, concorda: "Trabalhamos di-retamente com a comunidade escolar, com os alunos, profes-sores e pais".

Os vereadores aprova-ram a urgência do requeri-mento e o documento. Muitos fizeram questão de destacar a importância destes profissio-

nais na escola. Agora, este pe-dido será encaminhado para a Prefeitura e avaliado.

Fátima diz que sua in-tenção é formar uma comissão de profissionais de todas as es-colas e creches para que o Pla-no seja revisado. Ele foi feito em 2008 e ela já identificou algumas mudanças necessárias - com relação aos monitores, por exemplo.

Planos. Fátima quer realizar um concurso público até o fim do ano para reduzir professores ACT’s

Gustavo Zonta/LP

Em resposta a vereador, Celesc

admite limitações Vereador Canídia recebeu retorno de pedidos

de melhorias feitos à empresa. Diz que vai cobrar promessas feitas em reunião

Os problemas de atendi-mento no escritório em

Camboriú e as constantes faltas de energia na cidade são temas tratados com certa frequência pela Câmara de Vereadores. Esta semana, o vereador Alex-sander Alves Ribeiro, o Canídia (PPS), usou a tribuna para falar de uma resposta que recebeu do chefe da Agência Regional de Itajaí, Iron Silva.

O vereador destacou que a Regional reconhece as limi-tações existentes. A resposta aponta duas causas externas para os problemas - o elevado crescimento populacional dos bairros que apresentam mais problemas (Taboleiro, Monte

Obras emergenciais

O vereador diz que vai continuar cobrando me-lhorias, principalmente as já prometidas em reunião: a vinda de dois eletricistas para a cidade e a antecipação da operação verão para que o escritório tenha mais fun-cionários. Em sua resposta, a Celesc lista uma série de medidas emergenciais para diminuir as quedas de luz.

Alegre e Santa Regina), assim como muitas ocorrência rela-cionadas a pipas.

Mas a resposta tem tam-bém os fatores relacionados à empresa, que levaram a esta situação: as ampliações e me-lhorias na rede de distribuição não acompanharam o respec-tivo crescimento populacional do município; atraso nas obras de melhoria, já programadas no setor de construção, porém não executadas devido à falta de material; ausência de manu-tenção preventiva e corretiva. "É muito difícil perceber que as melhorias necessárias não foram realizadas por falta de material", analisa Canídia.

São elas: desmembra-mento de circuitos de 7 trans-formadores que estão atuando por sobrecarga, troca dos cabos de baixa-tensão de 12 circuitos danificados ou com excesso de emendas e desmembramento de 2 ramais de média tensão com mais de 800 consumidores em cada ramal. A resposta contém ainda outras melhorias progra-madas para os próximos meses.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 7Cidade

Informe

www.oabcamboriu.org.br - 3365.2743

Recentemente a subseção Camboriú participou da reunião do Conselho Seccional, onde se encontraram presidentes das sub-seções, para debater sobre a Defensoria no Estado. Na ocasião, a cidade foi representada pelo Dr. Ricardo Dudek, que trouxe informações do Estado para que os advogados de Camboriú pos-sam promover um debate interno em torno do assunto. Segundo a presidente da 43ª Subseção, Dra. Jucélia Vinholi Monteiro, a OAB está agendando uma reunião com os magistrados locais com o intuito de resolver o problema da falta de assistência ju-diciária gratuita para a população da melhor maneira possível.

A Subseção Camboriú deixa claro para toda a comunidade que está muito preocupada com os problemas que a falta de assistência judiciária gratuita podem causar para a popula-ção. Por isso, a diretoria ressalta que está tomando todas as medidas necessárias para que o trabalho possa ser retomado, garantindo também os direitos profissionais dos advogados. A OAB Camboriú lembra que decidiu pela paralisação defini-tiva do atendimento gratuito às pessoas de baixa renda, cha-mado de Defensoria Dativa, por conta do descaso do Governo do Estado com os profissionais da Advocacia e com o cidadão carente. Segundo comunicado da OAB Camboriú, a 43ª Sub-seção era uma das únicas que ainda mantinha o atendimento mesmo sem receber do Governo os honorários justos. A pre-sidente da OAB Camboriú, Dra. Jucélia Vinholi Monteiro, explica também que a OAB local foi a única do estado que convidou o Corregedor Geral da Defensoria Pública para tra-tar do problema antes de decidir pela paralisação do serviço.

A Comissão de Estudos Jurídicos da 43ª Subseção da OAB/SC for-mou um Grupo de Estudos com o objetivo de trocar informações e discutir temas pertinentes ao exercício do Direito. Ao todo, 10 pales-tras estão sendo promovidas ao longo das semanas. Elas são abertas também aos que não fazem parte do grupo. A próxima palestra será no dia 10 de setembro, às 19h30 sobre “o reposicionamento da tutela jurisdicional no procedimento: tutela de urgência e tutela de evidên-cia”, que será ministrada pelo MSc. Márcio Vicari. As palestras acon-tecem no auditório da Subseção Camboriú. Para os que quiserem participar das palestras avulsas, o valor da inscrição é R$ 20, para os que quiserem ingressar no Grupo de Estudos, o valor é diferenciado. Mais informações com o coordenador do grupo, Dr. Roberto Hostim de Oliveira Junior ou com a secretaria da subseção.

No dia 14 de setembro, a Prefeitura de Camboriú vai promover mais uma edição do Encontro dos Amigos. A festa acontece du-rante todo o dia na Praça das Figueira, onde haverá uma barraca dos Amigos da OAB Camboriú. Quem quiser garantir sua camiseta para participar do evento, basta procurar na sede da Subseção ou no Fórum a partir da próxima terça-feira.

Sidney Gabriel, Heloise Siqueira Garcia, Rodrigo Cardoso Benvenut-ti, Elisandra Weber, Bruna Campos e Fernanda da Silva Nunes são os novos inscritos na OAB Camboriú. Sejam bem-vindos, colegas!

Defensoria I

Defensoria II

Grupo de Estudos

Festa dos Amigos

Novos Inscritos

Denúncia mostra que servidor usa carro da Prefeitura para

fins particularesMorador de Navegantes flagrou carro da Secretaria de Educação de Camboriú sendo

usado de forma pessoal, à noite. Secretária diz que ele tinha autorização para ir até Navegantes, mas que processo administrativo será aberto para apurar situação

Um Ágile branco, todo plotado com as cores

da bandeira de Camboriú e a inscrição de que pertence à Secretaria de Educação foi visto em Navegantes sendo usado para fins particulares por um funcionário da Secre-taria. A denúncia foi feita por um morador daquela cidade, que acompanhou o servidor e mostra em fotos o uso indevi-do do veículo.

O morador, que não quis ser identificado, diz que decidiu seguir o carro porque já tinha o visto em outras ocasiões. O carro em questão é um veículo oficial, com placa MHN 4156 (Cam-boriú) e estava sendo usado por um homem.

O registro foi feito na noite de terça-feira, dia 27. Entre 18h30min e 19h15min, o carro parou em três pontos na avenida João Sacavem.

Próximo à Panificadora Santa Catarina, o motorista desceu do carro e foi lanchar.

Depois, parou em uma escola de ensino médio, onde uma moça entrou no carro. A carona é irregular. Só funcio-nários da secretaria deveriam ser transportados.

O carro foi estacionado pela terceira vez em frente à

Secretária diz que motorista tinha autorização para ir até a Faculdade

A secretária de Edu-cação, Celi Utrera Stevanin, explica que a Prefeitura de Camboriú tem um convênio com a faculdade Sinergia. "Tentamos montar uma tur-ma aqui na cidade, mas não deu certo", aponta. Com o interesse de algumas pessoas de cursarem faculdade lá, a Prefeitura se comprometeu a fornecer transporte.

Segundo Celi, é por isso que o carro da Secreta-ria pode ser visto circulando com frequência em Navegan-tes. "Não sei precisar os dias, mas o carro leva alunos pra-ticamente todas as noites", relata a secretária.

A equipe do LP enviou as fotos feitas para a secre-tária e ela conversou com o

responsável pelo transporte e também com o motorista. O servidor que utilizava o carro disse que havia deixado três alunas de Camboriú no Si-nergia e que realmente parou para fazer um lanche.

A ida à farmácia, se-gundo relatou para Celi, ocorreu porque não estava passando bem e foi então que ele entrou em contato com a namorada. O motorista e a namorada também estudam na instituição. Ele disse à secretária que depois que sa-íram da farmácia eles segui-ram juntos no carro da Edu-cação para a faculdade.

"Agora, cabe a nós abrir um processo adminis-trativo para saber o que real-mente ocorreu", finaliza Celi.

agência do Banco do Brasil, quando o motorista e sua na-morada (saíram do carro de mãos dadas) se dirigiram até a Drogaria Catarinense, onde permaneceram por cerca de dez minutos.

Em seguida, relata o morador, o casal seguiu no

veículo oficial até a Facul-dade Sinergia, localizada na avenida Prefeito Cirino Adol-fo Cabral. O veículo foi esta-cionado em espaço exclusivo para alunos e professores. Se-gundo relatos de pessoas que estudam lá, é visto com frequ-ência no local.

Flagrante. Morador de Navegantes registra momento em que motorista utiliza veículo para fins particulares

Divulgação/LP


‘‘Educação Física ensina através do corpo o

que você não é capaz de dizer com palavras

ou explicar em números’’. (Grazielle Dias)

1º de Setembro, Dia do Profissional de Educação Física

Homenagem do Professor Neudir

8Cidade

Obra. Nos próximos dias deve começar o paisagismo e a escavação do lago

Parque Linear: terreno passa por

limpezaPrefeitura afirma que o início da escavação do lago e

paisagismo foram adiados devido ao mau tempo

A chuva do início da se-mana atrasou a retoma-

da das obras de construção do Parque Linear. A empresa responsável já voltou a atuar no local e fez a limpeza de toda a área. As placas que mostram o projeto, os custos e prazos foram refeitas e fi-xadas novamente no terreno. Nos próximos dias, a escava-ção do lago e o paisagismo do entorno iniciam.

Segundo o secretário de Saneamento Básico Janir Francisco de Miranda, estas duas frentes de trabalho co-meçariam na segunda-feira, dia 26, mas foram adiadas devido à chuva. "Agora uma máquina e caminhões estão chegando à cidade. Eles vão terminar a limpeza da área e iniciar a escavação e paisa-gismo", explica o secretário.

Questões burocráticas ainda emperram o andamento de outras etapas da constru-ção do parque. Uma delas é o projeto da barragem, que

precisou ser refeito e depen-de de aprovação da Caixa Econômica Federal. "Eles so-licitaram novos documentos, ainda não temos prazo para aprovação", disse.

Orçada em R$ 9 mi-lhões, a construção do Parque Linear esteve completamente parada por seis meses. O em-preendimento vai funcionar como ponto de armazena-mento de água em época de seca e dará mais tempo para que a comunidade seja avisa-da em períodos de cheias.

Quando foi executar a obra, a empresa identificou que o projeto da barragem teria que ser refeito. A parte da escavação, aponta Miran-da, também teve dificuldades burocráticas. A Prefeitura precisava de uma autorização para poder colocar a terra re-tirada do local em outro ter-reno. "Ele vai ser levado para o terreno no Cedro onde foi realizada a Festa Rural", con-ta o secretário.

Gustavo Zonta/LP

Brincadeira. Na abertura desta edição da campanha, alunos receberam brinquedos antigos para substituir as armas

Resultado. Na última edição, campanha recolheu 170 armas de brinquedo

É hora de trocar armas de brinquedo por livros

Iniciou nesta semana a terceira edição da campanha "Armas, nem de brincadeira". Projeto tem como objetivo incentivar o desarmamento infantil

A terceira edição da cam-panha "Armas, nem de

brincadeira", começou de maneira diferente. Alunos da escola Joaquim Magalhães, no Rio Pequeno, receberam brinquedos antigos, como pião, peteca e corda, como forma de mostrar que é possí-vel se divertir sem brincadei-ras que, na opinião dos orga-nizadores, podem incentivar a violência. Este foi o pri-meiro estímulo que recebe-ram para entregar suas armas de brinquedo, que até o fim da campanha, serão trocadas por livros.

Armas destruídas

Para a secretária de Educação, Celi Utrera Ste-vanin, "com o resgate des-tas brincadeiras queremos que as crianças se envolvam menos com armas". Celi ex-plica que os professores das escolas municipais já traba-lham questões ligadas ao de-sarmamento infantil. "Este projeto vai ao encontro da-quilo que já trabalhamos em sala de aula e é importe por-que sai somente da área da educação e entra na seguran-ça pública. É uma parceria entre diferentes segmentos", avalia.

A campanha é realizada em conjunto entre as secreta-rias de Desenvolvimento e Assistência Social, Educa-ção, o Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia e o Centro de Referência em As-sistência Social - Cras.

Para Manoel Mafra, coordenador do Núcleo, a ação vai além da orientação às crianças. "Nosso objetivo é conscientizar as crianças sobre a influência negati-va trazida por esses objetos e também fazer com que os pais reflitam sobre a violên-cia", opina Manoel.

A campanha "Armas, nem de brincadeira" seguirá até o dia 16 de outubro e será implantada em todas as esco-las da rede municipal com os alunos do 1º ao 5º ano. Duran-te a campanha serão ministra-das palestras sobre violência,

Gustavo Zonta/LP

drogas, bullying, entre outros temas. Ao fim do projeto será feita a destruição simbólica das armas de brinquedo e o material será enviado para a reciclagem. Na última edição da campanha foram arrecada-das 170 armas de brinquedo.

Gustavo Zonta/Arquivo/LP


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Gustavo Zonta/LP

Obras. Novos banheiros foram construídos, janelas e portas trocadas, mas ainda falta muito para que a obra seja concluída

Latarte precisa de ajudaEm março deste ano, a Vigilância Sanitária deu o prazo de 180 dias para que a sede do projeto social passasse por reformas. O prazo venceu nesta semana, mas a obra ainda não foi concluída

O grupo sociocultural e edu-cacional Latarte foi funda-

do no distrito do Monte Alegre em 2006. O projeto tem como objetivo desenvolver a prática

Como ajudarDoações podem ser de-positadas na agência 1707-08, conta corren-te 14667-6, no Banco do Brasil. Quem puder ajudar de outras formas pode entrar em contato pelo telefone 96016272. Para conhecer melhor o projeto, acesse: www.la-tarte.com.br.

socioeducativa através da arte. Com aulas teóricas e práticas de música, cursos de artesana-to e estética, além de atividades no contraturno escolar, o proje-

to contribui para o processo de construção de cidadania dos jo-vens atendidos. Atualmente, 132 crianças fazem parte do projeto. Mas ele corre o risco de parar.

Isso acontece porque em março deste ano, a Vigilância Sanitária fez uma visita ao lo-cal e apontou problemas estru-turais. Foi dado o prazo de 180 dias para que uma ampla re-forma fosse realizada na casa que abriga o projeto, que fica no distrito do Monte Alegre. O prazo encerrou nesta semana, mas a reforma ainda não foi concluída.

Segundo a coordenado-ra do Latarte, Rose Maria Fi-gueiredo, foi solicitada a pror-rogação do prazo até janeiro do ano que vem. Até agora, muitas empresas já colabo-raram e parte da obra andou. Os novos banheiros já foram construídos, assim como a casa que abriga a família que mora e cuida do local. Portas e janelas já foram trocadas, a nova sala da diretoria constru-ída, e piso instalado em parte da sede. Mas ainda falta muito. "O que falta é o material mais caro. Vamos precisar fazer todo o telhado novo, mexer na fiação, colocar novos móveis", explica Rose.

O cálculo inicial era de que a reforma custaria R$ 50

mil, mas segundo a coorde-nação, o valor pode ser mais alto. "Não temos este recurso, precisamos de ajuda", pede Rose. Empresas como a Porto Design, Riviera e Hiddroart colaboram através de doações. Duas arquitetas estão fazendo o projeto da parte interna da sede, que será usado por Rose na busca por novos parceiros. Ela pede também a ajuda da comunidade para que toda a estrutura seja adequada. "Va-mos divulgar os nomes das empresas e pessoas que co-laborarem", afirma. Pais de crianças atendidas pelo projeto também estão se mobilizando em busca de recursos.


PLANOS DE SAÚDE PAGAM INDENIZAÇÃO

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, algumas questões de direito.

Muitas administradoras de planos de saúde continuam sendo condenadas pela Justiça a pagar indenização decor-rente da negativa de atendimento e realização de exames, cirurgias e colocação de próteses, em favor de seus clientes.

Lamentavelmente essas negativas acontecem no mo-mento em que o usuário necessita com urgência do procedi-mento, por vezes, em risco de vida.

Nesta semana, mais uma vez, a 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou sen-tença que condenou a administradora de um plano de saúde a reembolsar uma cliente pelos gastos com procedimentos cirúrgicos.

A paciente foi submetida à operação para extrair tu-mor maligno da mama esquerda, mas o plano não autorizou a retirada da mama direita (indicada pelo médico) e nem a colocação de próteses.

Diante da negativa, a autora pagou os procedimentos e ajuizou demanda solicitando o reembolso.

A justiça paulista decidiu que, quando há indicação médica, não cabe à operadora recusar a cobertura, nem for-necimento de próteses de silicone, pois tais materiais não podem ser dissociados do ato cirúrgico.

Além do ressarcimento pelo prejuízo material, os pre-judicados podem pleitear indenização por danos morais de-correntes do sofrimento a que são submetidos em situação de abuso dessa natureza.

Esse abuso acontece também quando há negativa de colocação de “stent”, marcapasso, dentre outros aparelhos necessários à realização de cirurgias.

Até já foi esclarecido aqui que o “stent” (conhecido vulgarmente como “molinha” ou “caninho”) é um aparelho usado para desobstruir a artéria, já o marcapasso é aquele que serve para reativar um coração incompetente.

Geralmente a negativa do plano de saúde ocorre por-que os contratos não cobrem a colocação de próteses.

Existem decisões que entendem que o “stent” sequer é considerado uma prótese e obrigam a sua colocação.

Mas, mesmo sendo considerado como prótese, o “stent”, assim como o marcapasso, deve ser arcado pela ad-ministradora do plano de saúde, conforme tem decidido o Judiciário.

A Justiça, inclusive a catarinense, tem entendido ser nula, pela sua manifesta abusividade, qualquer cláusula que exclua de cobertura a órtese que integre, necessariamente, cirurgia ou procedimento coberto por plano ou seguro de saúde, tais como “stent” e marcapasso.

Diante dos abusos em questão, cada vez mais pes-soas estão batendo às portas do Poder Judiciário para pedir indenização por danos materiais e morais, e assim verem satisfeitos os seus direitos.

Para encerrar aviso que está disponível para alugar uma casa de três quartos na rua Basílio Pedro da Silva, 19, Centro de Camboriú (F: 9977-0415). Fiz o meu merchã!

Por agora é isso, porque eu vou dar uma espiada em “Viver a Vida” só pra ver a atuação da Maria Casadevall. Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]

twitter: @HMBenvenutti

Cidade

Gustavo Zonta/LP

Atendimentos. Maioria dos moradores procura falar diretamente com a prefeita Luzia Coppi Mathias

Bairro São Francisco de Assis recebe o Fala Camboriú

Segundo a Prefeitura, pedidos foram variados e alguns atendidos no mesmo dia pelas secretarias responsáveis

Na terça-feira, dia 27, o programa Fala Cam-

boriú chegou ao bairro São Francisco de Assis, o Bar-ranco. A maioria dos mora-dores procurou diretamente a prefeita Luzia Coppi Ma-thias, que encaminhou os pedidos para as secretarias responsáveis. Cerca de cem pessoas foram atendidas.

Segundo Luzia, as rei-vindicações no bairro são va-riadas. "Tivemos pedidos de vagas em creche, pavimen-tação, entre outros", disse. Algumas solicitações, como reparos na tubulação, foram atendidos no mesmo dia.

A prefeita ainda afir-mou que muitos morado-res que participaram desta

edição do Fala Camboriú, realizada no Complexo Es-portivo do bairro, foram ao local para agradecer à admi-nistração pública. "Recebi muitos elogios, muitos mo-radores agradecendo pelo atendimento que recebem, principalmente na saúde. Sabemos que temos falta de médicos, mas muitos elo-giaram o atendimento rece-bido no posto de saúde do bairro", comentou Luzia.

Jaime Galitski, mora-dor do Barranco, foi até o Fala Camboriú para levar à prefeita um pedido de muitos moradores: a pavimentação. "Vim cobrar um pedido que já foi feito em outras reuni-ões, repassado à prefeita e

foi promessa de campanha dela. Vim pedir que o cal-çamento comunitário come-ce no bairro. Moradores de muitas ruas já disseram que aceitam pagar, agora só falta a Prefeitura começar", disse.

De acordo com Lu-zia, os pedidos serão acom-panhados pelas secretarias responsáveis. O programa Fala Camboriú já atendeu os bairros Santa Regina, Monte Alegre, Taboleiro, loteamento Conde Vila Ver-de e localidades do Braço e Macacos. A próxima edição deve ocorrer em meados de setembro e atender as co-munidades do Cedro e Lídia Duarte. A data ainda não foi definida.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 11

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você A notícia que você A lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem. Esta página circula em 52 jornais.

CHOQUE DE GESTÃO NA SAÚDE

Combate à ambulancioterapiaSerão criados oito centros de regulação para atuar no remanejamento dos pacientes, conforme a necessidade e a existência de vagas

O Governo do Estado anunciou na quarta-feira, dia 28, as primei-ras ações do Plano de Gestão da Saúde, que consiste numa for-ça tarefa do governo, conduzida desde maio pelas Secretarias da Saúde, Fazenda e Administração, para a viabilização de melhores condições de trabalho e de aten-dimento nos 14 hospitais públicos.

Três medidas provisórias estão incluídas no pacote objetivando o combate à ambulancioterapia, a profissionalização da saúde e a criação de uma central de regu-lação para melhorar a utilização dos leitos e da mão de obra. Serão criados oito centros de regulação para atuar na administração de remanejamento dos pacientes, conforme a necessidade e a exis-tência de vagas.

Locais estratégicosOs centros ficarão em Lages,

Joinville, Chapecó, Blumenau, Flo-rianópolis, Criciúma, Joaçaba e Balneário Camboriú.

A secretária de Saúde, Tânia Eberhardt, observou que muitas vezes um paciente permanece muito tempo internado em um hos-pital referência, sendo que pode ser levado para um de menor complexidade e continuar o trata-mento, liberando o leito no hospital referência. Com estas ações, a ex-pectativa do governo é de que a ambulancioterapia seja diminuída.

Mais recursos As medidas preveem, também,

a aplicação de R$ 1,87 milhão, distribuídos entre os municípios do estado, com base nos dados do Censo de 2010. Isso repre-senta 30 centavos por habitan-te para permitir que cada região seja capaz de realizar exames de média complexidade em 10 espe-cialidades. Estes recursos serão utilizados para a contração de pro-fissionais para cidades com maior potencial para atendimento de pa-cientes das 10 especialidades e, ainda, para estabelecer parcerias com clínicas locais, na intenção de evitar deslocamentos.

Mutirão de cirurgiasO governo almeja, também,

reduzir o tempo de espera por consultas e minimizar a demanda reprimida por intervenções cirúrgi-cas. Este reforço será viabilizado através da criação de um mutirão para cirurgias. “Nosso objetivo é melhorar o atendimento, rees-truturar os 14 hospitais adminis-trados pelo governo, fazer uma reestruturação interna na secreta-ria e profissionalizar a gestão dos

hospitais. Queremos causar uma mudança profunda para os próxi-mos 30 anos”, afirmou Raimundo Colombo.

Remuneração por metaA remuneração dos médicos

será realizada por metas cumpri-das. O diretor dos hospitais rece-berá remuneração fixa e bônus, conforme metas atingidas. O salá-rio mensal pode chegar ao teto do funcionalismo – R$ 15 mil. Um dos diferenciais para o cargo é pos-suir formação em Administração Hospitalar. Já o administrador não precisa ser formado em Medicina, mas precisa ter dedicação exclusi-va. Os parâmetros para o desem-penho e para alcançar o bônus são a utilização dos recursos hu-manos, a infraestrutura, o resulta-do financeiro e técnico do hospital, e, por fim, a satisfação do cliente. Os médicos receberão por produ-tividade e as metas serão de aten-dimentos, exames e consultas. O controle será feito através de um banco de dados, que alimentará o sistema. “Voltar a pagar por produ-tividade é a maior mudança”, sa-lientou Raimundo Colombo.

ECONOMIA

Estamos em crise? Empresários dizem que ainda não Confira a opinião de lideran-

ças de três entidades empresariais ouvidas pelas Agência Adjori de Notícias.

Paulo de Tarso Guilhon, eco-nomista da Federação das In-dústrias (FIESC) - “Estamos em pré-crise porque o modelo de consumo se esgotou. É necessá-rio planejar o longo prazo para que não entremos numa verdadeira cri-se. O desenvolvimento industrial é estratégico e passa pela redução do custo Brasil. As reformas são inadiáveis, começando pela políti-ca, passando pela administrativa, fiscal, tributária, trabalhista, entre outras. Fundamental tirar do papel os investimentos em infraestrutura e investir na qualidade de nossa

educação”.Maurício Mulinari, economis-

ta da Federação do Comércio de Bens, de Serviços e de Turismo (Fecomércio) – “Ainda não esta-mos em crise. Por mais que a situa-ção econômica tenha se deteriora-do em 2012 e, principalmente, no primeiro semestre de 2013, ainda existe possibilidade de o país sair deste cenário. Entretanto, o atual modelo baseado em expressivos ganhos salariais sem contraparti-da na produtividade do trabalho não pode permanecer, pois trouxe um aumento significativo dos cus-tos do trabalho, que encurtou a ca-pacidade das empresas em inves-tir. O que o país precisa é voltar-se para os investimentos”.

Sérgio Alexandre Medeiros, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojis-tas de Santa Catarina (FCDL) – “Analisando o cenário econômico atual, com alta dos juros, dólar valorizado, diminuição da geração de empregos, déficit da balança comercial e risco de crescimento da inflação, acredito que podemos afirmar que estamos numa peque-na crise. O momento é de atenção a todo este conjunto de fatores, para que sejam tomadas decisões rápidas, objetivas e coerentes, na área governamental, visando a in-vestimentos no setor produtivo e em infraestrutura, acompanhados, evidentemente, de um rigoroso controle dos gastos públicos”.

IFSC

Qualificação gratuita em 12 cidades

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) está com ins-crições abertas até o dia 15 de setembro para cursos de qualifi-cação profissional, ofertados na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC). Ao todo, são 527 vagas em 11 cidades cata-rinenses: Canoinhas, Capivari de Baixo, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Lages, Praia Grande, São Miguel do Oeste, Tubarão, Pa-lhoça e Xanxerê, além de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Todos os cursos são gratuitos e não há co-brança de taxa de inscrição.

Mais informações sobre os cur-sos e editais de seleção no site www.ingresso.ifsc.edu.br, ou pelo telefone 0800 722 0250.

CÂMARA FEDERAL

Orçamento Impositivo é aprovadoProposta torna obrigatória a execução das emendas parlamentares

O Plenário da Câmara dos De-putados a aprovou na terça-feira, dia 27, em segundo turno, a Pro-posta de Emenda à Constituição do Orçamento Impositivo (PEC 565/06), que torna obrigatória a execução das emendas parla-mentares ao Orçamento da União. A PEC foi aprovada por 376 votos a 59 e 5 abstenções. O texto de-verá ser analisado pelo Senado, que poderá incluir um percentual mínimo de recursos para a Saúde.

DEMARCAÇÕES

Legislativo quer a palavra final

Em reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, os deputados da Frente Parlamen-tar do Agronegócio pediram uma posição mais firme do Governo Federal em relação à demarcação de terras indígenas. Na ocosião, a Frente confirmou a instalação, no dia 4 de setembro, da comissão especial da PEC 215/00. A pro-posta transfere para o Legislativo a palavra final sobre a demarca-ção de áreas indígenas.

13ª OLESC

Em Caçador, 3,7 mil atletas de 88 municípiosOito dias de competições deverão movimentar R$ 10 milhões no comércio local

Firmada no calendário da Fes-porte como um dos maiores even-tos esportivos do estado, a Olesc - Jogos da Juventude Catarinense abre oficialmente no sábado, dia 31, em Caçador. As primeiras ati-vidades do torneio, porém, já co-meçaram na quinta-feira, com as competições da natação e ginásti-ca artística, realizadas no Comple-xo Esportivo do Sesi de Blumenau. A edição 2013 da competição le-vará a Caçador cerca de 3,7 mil atletas de 13 a 16 anos, de 88 mu-nicípios catarinenses.

Em Caçador, serão 12 modali-dades em disputa até o dia 7 de setembro (todas no masculino e feminino: atletismo, basquete, ci-clismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, karatê, tênis, tênis de mesa, vôlei e xadrez).

Pelo grande público que vai cir-cular no município durante o perí-odo da Olesc, a expectativa é de importante incremento econômico na localidade. Segundo os cálcu-los da prefeitura de Caçador, os oito dias de disputas na cidade devem gerar quase R$ 10 milhões em movimentação no comércio local, números expressivos e bem parecidos com os alcançados du-rante a realização dos Jogos Aber-tos de Santa Catarina (JASC) no ano passado.

EMENDA PARLAMENTAR

R$ 1,4 milhão para o Alto Vale

Um acordo entre o deputado federal Rogério Peninha Men-donça (PMDB) e o secretário da Agricultura e deputado fede-ral licenciado, João Rodrigues (PSD), resultou na aquisição de maquinários para sete municí-pios do Alto Vale do Itajaí.

Peninha destinou duas emen-das de sua autoria no valor total de R$ 1.414.335,00 e a Secreta-ria entrou com uma contraparti-da no valor de R$ 524 mil para compra, por meio de licitação, de equipamentos que vão be-neficiar as cidades de Agronô-mica, Imbuia, Leoberto Leal, Lontras, Pouso Redondo, Vidal Ramos e Witmarsum.

Medidas anunciadas incluem a remuneração dos médicos por meta cumprida


KarinaElisa [email protected]/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

Cama - Mesa - BanhoCortinas - Confecções

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Rua Monte Agulhas Negras, 303 - Sala 4

A G. Laffitte foi uma das empresas homenageadas com o troféu “Amigo do corretor de imóveis”. O prêmio foi entregue no Baile dos Corretores de Imóveis, promovido pela Associação dos Corretores de Imóveis de Balneário Camboriú – Acibc. Na foto, o empresário Gilberto Laffitte com José Luiz Brustolin, secretário executivo da Acibc

Priscila Portella Coutinho soprará velinhas no do-mingo, dia 1º de setembro. Sempre com um sorriso aberto e simpatia nata, merece aqui minha homena-gem pelo seu dia. Grande abraço, querida!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Festa à Fantasia é com certeza uma das realizações mais emocionantes que há. Ela reúne muito charme, o diferencial dos trajes, a emoção das surpresas e o glamour da criatividade. Foi assim que a linda Yasmim Gervásio Meireles comemo-rou no sábado, dia 24, seu níver, que foi dia 15 de agos-to. Parabéns pela data, pela comemoração e pela bela festa. Grande beijo a toda família. Na foto, Yasmim aparece ao lado de seu pai, Gilvan Meireles.

O vereador Guigo reuniu amigos e familiares para uma grande festa no sábado, dia 24. O obje-tivo foi comemorar seu aniversário, que foi no dia 23. Seus amigos desejam muitos anos de vida e muitas alegrias!


Gustavo Zonta/LP

IFC realiza sua primeira Parada CulturalEvento ocorreu nesta semana e reuniu alunos do ensino técnico nível médio

Parte do ginásio se trans-formou em pista para os

alunos que escolheram par-ticipar da oficina de dança de salão. Na outra parte, o tatame foi instalado para a prática do Taekwondo. Nos corredores, estudantes apren-diam a fazer malabarismo. Nas salas de aula, a concen-tração era fundamental para o aprendizado da confecção de origamis. No auditório, o palco foi invadido por alunos que queriam aprender a fazer teatro. Este foi o cenário da primeira Parada Cultural re-alizada pelo Instituto Federal Catarinense - IFC Camboriú nesta semana.

Na terça-feira, dia 27, os estudantes do ensino técni-co nível médio tiveram aces-so a 19 oficinas instaladas em toda a área da unidade de ensino. Na quarta-feira, um show de talentos encerrou o evento.

O objetivo da Parada Cultural é facilitar o acesso à

arte e cultura dentro da esco-la. De acordo com Leisi Fer-nanda Moya, uma das coor-denadoras, o Governo Federal lançou um edital em que dava incentivos para que os institu-tos federais desenvolvessem projetos voltados à área cul-tural. Foi assim que surgiu a ideia de realizar o evento no campus Camboriú.

"Reunimos vários pro-fissionais para ministrar as oficinas, alunos também en-sinaram, conseguimos atingir este objetivo de incentivar a arte e a cultura", comemora Leisi. Em sua primeira edi-ção, o evento contou com profissionais que atuaram vo-luntariamente e teve algumas modificações no decorrer dos dois dias. A oficina de acam-pamento, por exemplo, seria ao ar livre, mas foi transferi-da por causa da chuva. Mas as mudanças e o mau tempo não atrapalharam nem desmotiva-ram os alunos.

Letícia Gubert e Mari-

na Loos, ambas de 16 anos, participaram das oficinas de malabarismo e escultura em balões. Na primeira, tiveram dificuldades para aprender. De mãos dadas, jogavam as bolas de uma para a outra, seguin-do a orientação do professor. "É muito difícil, mas estamos gostando", disseram.

Os alunos ainda tiveram acesso às oficinas de capoeira, dança de rua, xadrez, cinema, miçanga, grafitti e papel re-ciclado. Cada estudante pôde participar de duas oficinas. Para as próximas edições, os coordenadores já planejam le-var a comunidade para dentro da escola. "Queremos come-çar pelos pais, pelas famílias dos alunos. Vamos abrir as oficinas para que eles também participem", planeja Leisi.

Malabaristas. Letícia e Marina participaram da oficina de malabares, uma das 19 oferecidas

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 201314Cidade

O que esperam os conselheiros tutelares eleitos

Mais de 3 mil pessoas participam da eleição, realizada no domingo, dia 25. Os cinco conselheiros eleitos assumem no dia 1º de outubro

Os camboriuenses esco-lheram no domingo, dia

25, os cinco conselheiros tute-lares que vão atuar a partir do dia 1º de outubro. Eles ficam no cargo até janeiro de 2016. Foram 3.428 pessoas que pro-curaram um dos três locais de votação em Camboriú para escolher os conselheiros e su-plentes.

Foram eleitos: Janaina

Valmor Dalago - Valmor, 43 anos, diz que quer continuar o trabalho que estava realizando no Conselho Tutelar. Ele acredita que possa ocorrer alterações na dinâmica de trabalho e que o momento de chegada de novos conselheiros pode ser importante para esta alteração. Valmor re-lata que quer ampliar as ações de prevenção, que envolvem palestras em escolas. Formado em administração, ele defende que o combate à pedofilia, à exploração infantil e às drogas nas escolas passam por um intenso trabalho de prevenção.

Joana Simmerman com 587 votos, Tanalu Garcia Simões com 533 votos, Valmor Da-lago com 444 votos, Robson Juscelino de Melo com 430 votos e Tito Leonardo dos Santos, com 256 votos. Tanalu e Valmor já atuam como con-selheiros nesta gestão e foram reeleitos. Tito era o primeiro suplente e atuou por cerca de 5 meses em 2012, quando Ta-

nalu esteve em licença para ser candidata a vereadora.

A eleição também de-finiu os cinco suplentes: Ta-mires Caroline Faqueti (242 votos), Izabel Cristina Vieira Meine (152 votos), Gislaine Amorim Moreira (228 votos), Eliane Aparecida Rosa de Oli-veira (179 votos) e Elisabete Machado de Oliveira (127 vo-tos).

Quem são e o que dizem os eleitos

Janaina Joana Simmerman - Esta foi a primeira eleição para o Con-selho que Janaina, 30 anos, participou. Ela afirma que está ansiosa para iniciar o trabalho, apesar de já conhecer os desafios que o car-go traz. Janaina é cunhada do atual presidente do Conselho Tutelar, Adriano Gervásio. "Tenho muita vontade de trabalhar. Meu trabalho será voltado para a garantia dos direitos e também pela cobrança de políticas públicas que deem formação de qualidade para crian-ças e adolescentes", aponta. Janaina defende que o combate às drogas e à pedofilia deve ter destaque. Ela acredita que seu traba-lho na área de educação e a experiência com a ação em grupos de jovens da igreja Assembleia de Deus podem lhe ajudar.

Robson Juscelino de Melo - Robson tem 24 anos e esta foi a primeira elei-ção para conselheiro que participou. Formado em direito, ele faz parte da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente e Idosos da OAB. Ele acredita que sua experiência na comissão pode ser importante nos traba-lhos. Seu objetivo é continuar o trabalho já realizado pelos conselheiros. Ro-bson, que agora cursa administração, acredita que os casos de pedofilia e de envolvimento com drogas merecem mais atenção.

Tanalu Garcia Simões - Tanalu tem 33 anos e este será seu quarto mandato como conselheira tutelar. Ela conta que o mais desafiante é trabalhar com a família. "Algumas não aceitam ajuda, mas cada caso é um caso e tem suas peculiaridades", esclarece. Não é fácil também, analisa, trabalhar com casos de denúncias de abuso sexual. "Mas de outro lado é muito bom ver a criança e adolescente seguin-do em frente depois de ser atendido. Caso de algumas que usavam drogas", relata ainda Tanalu.

Tito Leonardo dos Santos - Para Tito, 27 anos, muitas pessoas têm uma visão distorcida do que é o Conselho Tutelar. "Ele é visto como algo punitivo quando, na verdade, busca garantir os direitos de crianças e adolescentes", explica. Por isso, ele acredita que mudar esta visão é um dos desafios desta nova gestão do Conselho Tutelar. Tito é primeiro suplente da atual gestão e atuou por cerca de cinco meses em 2012. "É preciso uma estrutura emocional muito grande", analisa. Ele acredita que outras ações podem ser planejadas no Conselho. "Mas só estando em campo para fazer a diferença", completa.

Gustavo Zonta/LP

Conscientização. Através da música, coral da escola Anita falou sobre a importância de preservar a natureza

Conferência debate a sustentabilidade

na escolaEvento foi realizado na escola Anita Bernardes Ganancini

e apresentou atitudes que podem ser tomadas dentro da unidade de ensino para preservar a natureza

Reduzir o consumo de energia elétrica, incen-

tivar o plantio de árvores na comunidade, reaproveitar ca-dernos usados ao fim do ano letivo, reutilizar a água des-perdiçada nos bebedouros. Estas foram algumas das pro-postas apresentadas pelos alu-nos da escola Anita Bernardes Ganancini para serem aplica-das dentro da unidade de en-sino. A apresentação ocorreu durante a etapa escolar local da IV Conferência Nacional Infantojuvenil do Meio Am-biente, ocorrida na quarta-fei-ra, dia 28.

A conferência é um instrumento voltado para o fortalecimento da cidadania ambiental nas escolas e co-munidades a partir de uma educação crítica, participa-tiva, democrática e transfor-madora. Ela se caracteriza como um processo dinâmico de encontros e diálogos para debater temas propostos, de-liberar coletivamente e esco-lher os representantes que le-varão as ideias para as etapas sucessivas.

A iniciativa é do Mi-nistério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação. A primeira etapa é a esco-lar e deve ocorrer em todo o Brasil. As sugestões serão levadas para as conferências regional, estadual e nacio-nal.

Segundo o Ministério

da Educação, a conferência na escola é o momento em que estudantes, professores e demais interessados reúnem-se para dialogar sobre como transformar sua escola em um espaço educador susten-tável.

"Tudo foi organizado e apresentado pelos alunos", explicou a diretora da esco-la, Carin Krug. A conferência iniciou com a apresentação do coral da escola, que can-tou músicas relacionadas à preservação ambiental.

As alunas Kamila Al-meida Pessoa e Paola Cristi-na da Silva, do 8° ano, par-ticiparam da organização da conferência. Elas explicaram que o evento é "um proces-so democrático de diálogo e participação". Paola contou que já se interessava pelas questões ambientais, paixão que ganhou ainda mais força com a realização da confe-rência. "Foi divertido e inte-ressante debater este tema", disse.

Os alunos que desen-volveram projetos explica-ram suas ideias para aplicar a sustentabilidade na escola e elegeram representantes, que levarão suas iniciativas para as outras etapas da conferên-cia. O evento contou com a presença da comunidade e de representantes do poder pú-blico. A realização envolveu alunos e professores.

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 15Segurança

Operação Camboriú Mais Segura atinge meta de redução da violência

Em seis meses de atuação, projeto feito pela Polícia Militar em parceria com o município reduziu o número de homicídios em 50%

Em visita à cidade no ano pas-sado, o comandante-geral da

Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, estabeleceu uma meta: reduzir em 50% o número de homicídios em Camboriú em 2013. Na data daquela visita, a cidade ocupava o posto de município mais vio-lento do estado, e encerrou o ano com 40 homicídios, liderando o ranking da violência.

Como forma de reverter este quadro, foi lançada este ano a operação Camboriú Mais Segura. Através dela, a Secretaria de Es-tado de Segurança Pública enviou para a cidade dez novos policiais militares para atuarem somente no distrito do Monte Alegre, local em que foram registrados 30 dos 40 homicídios ocorridos no ano passado.

No mês de março, foi as-sinado entre PM e Prefeitura um

PMC/Divulgação/LP

Reunião. Comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina esteve nesta semana em Camboriú para avaliação dos resultados

Próximos passosOs policiais que atuam no Monte Alegre continuarão fazendo visi-tas a estabelecimentos comerciais e entregando um questionário aos comerciantes. Outro plano da Polícia Militar é criar o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - Proerd Pais, como forma de envolver as famílias na prevenção ao crime.

convênio de compartilhamento de poder, que previa que polícia e poder público atuariam juntos na busca pela redução da crimi-nalidade no distrito. Desde então, policiais e assistentes sociais atu-am de forma conjunta detectando, além dos problemas relacionados à violência, as necessidades so-ciais do local.

O projeto já atinge seu ob-jetivo. Nos seis meses de atuação da Camboriú Mais Segura, o nú-mero de assassinatos reduziu 50% em Camboriú - meta estabelecida pela corporação. De acordo com o comandante da Companhia da PM de Camboriú, Pablo Neri Pereira, entre março e agosto de 2011 e 2012 foram registrados 18 homicídios na cidade. Em 2013, o número baixou para oito.

Nesta semana, o coronel Nazareno voltou à cidade para avaliar os números e retornou

satisfeito. "Em seis meses de atu-ação a operação já apresenta redu-ção geral de 50% nos indicadores de criminalidade em Camboriú. O número de homicídios reduziu significativamente", avaliou, em reunião ocorrida na segunda-fei-ra, dia 26, no gabinete da prefeita Luzia Coppi Mathias.

Apesar do resultado po-sitivo, o comandante da PM de Camboriú avalia os números com cautela. "Não é o momen-to de comemorar", afirma. "Em seis meses de projeto, foi possível perceber uma melhora nos núme-ros. Atingimos este objetivo e a operação continua com o mesmo foco", diz o comandante.

Entre as atividades dos policiais que fazem parte da ope-ração Camboriú Mais Segura, está a visita a estabelecimentos comerciais para verificar a re-gularidade da documentação, a

venda de bebidas alcoólicas, entre outras questões ligadas à seguran-ça. "Fazemos para o comerciante um diagnóstico da segurança do estabelecimento", explica o te-nente Tiago Ghilardi. De acordo com a Prefeitura, o número de busca por alvarás e regularização

de comerciantes que atuavam de forma irregular também aumen-tou desde que a operação iniciou. "É uma forma de percebermos o resultado do trabalho", diz Ghilar-di. Para o capitão Pablo, "mostra que a presença do poder público no local surte efeito".

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 201316Perfil

Com 16 anos de idade, Ju-lio Cesar Pereira já que-

ria sua independência. Come-çou a trabalhar desde cedo e sempre planejou sair de casa e seguir sozinho seu caminho. O plano só foi realizado efe-tivamente em 1994, quando abriu a loja de materiais de construção Rossi Pereira, no Monte Alegre, e se tornou dono do próprio negócio. Em-preendedor, se considera um homem ambicioso. “Não sou egoísta, mas sou ambicioso. Se eu quero uma coisa, eu tra-ço meta e corro atrás. O ego-ísta quer só para ele, eu não. À medida que eu fui crescen-do, eu também fui ajudando”, afirma.

Julio tem 43 anos e há 22 mora no Monte Alegre. Fi-lho de José e Ana, nasceu em Itajaí e cresceu em Balneário Camboriú. É o mais jovem de uma família de 11 irmãos e lembra das dificuldades en-frentadas. “Meu pai antiga-mente cuidava de terras, tinha muito proprietário aqui, mas era pessoal de fora. Minha mãe cuidava da casa deles, lavava roupa para os hotéis. Passamos por dificuldades”, recorda.

O pai faleceu quando Julio tinha 13 anos, depois de dois anos e meio lutan-do contra um câncer. Foi Ana que cui-dou da criação dos filhos, so-zinha, desde então. “Ela foi pai e mãe bem na época em que a gente mais precisa, que é a ado-lescência”, diz Julio. Aos 14 anos, ele começou a trabalhar como office boy do Banco do Brasil. Seguiu na profissão até os 17, quando sofreu um aci-dente e teve a perna quebrada.

Tentou seguir por ou-tros caminhos na busca pela independência. Quis ser joga-dor de futebol, mas o aciden-te o impediu. Foi convidado para trabalhar no Rio de Ja-neiro pelo Banco do Brasil, mas a mãe não deixou. “Eu não tinha 18 anos ainda e ela não aceitava minha saída de casa”, explica.

Depois disso, se alistou no Exército. Queria servir, mas dona Ana, mais uma vez,

“Não sou egoísta, mas sou ambicioso”

Gustavo Zonta/LPimpediu. “Me alistei, queria servir, mas não deu certo. Saí por uma porta e ela entrou por outra dizendo que eu não po-dia ir porque era eu que man-tinha a casa”, conta. O jeito foi ficar por aqui. Julio traba-lhou muitos anos em uma loja de materiais de construção e em uma instaladora. Depois disso, por necessidade e por ver que havia mercado, abriu sua loja.

Foi o casamento com Sandra, com quem tem duas filhas, Natália e Julia, que o levou para o Monte Alegre. A loja começou em uma peque-na sala, alugada, numa área de 28 metros quadrados. Hoje, tem 250. “Quando abri a loja a gente trabalhava e ganha-va dinheiro. Hoje é diferen-te, hoje a gente trabalha para manter o que tem. E um ami-

go meu sem-pre me falou: ‘é mais difícil manter do que ter’”.

Julio tra-balha, e muito, para manter o que tem. A loja se transformou ao longo dos anos, assim como o Monte Alegre cresceu.

A maioria de sua clientela é do distrito, e o sucesso nos negócios fez com que se tornasse referên-cia no local.

Ele confessa que sem-pre teve uma postura de lide-rança. “Tem muita gente que espera para ver acontecer, eu não. Tomo a frente e faço for-ça para a gente chegar lá mais rápido”, explica.

Também sempre gostou de política e simpatizava mais com a esquerda. Seu primei-ro partido foi o PT e almejava ser vereador na cidade. “Mas o PT lançou o Lucien Aguiar como candidato a prefeito e me colocaram como candida-to a vice”, conta. Os planos

mudaram quando Julio ouviu de uma autoridade do parti-do a seguinte afirmação: ‘A Luci Choinacki me contou uma história de que teve que abrir mão da família pela po-lítica. Eu disse que não faria isso. Sou mais família do que política. Então decidi que não seria candidato a vice”.

O partido não aceitou bem a mudança e Julio tam-bém não teve a chance de se candidatar a vereador, seu plano inicial. Acabou saindo do partido. Apoiou Edinho Olegário e Luzia Coppi Ma-thias e quando os dois rom-

peram, seguiu, inicialmente, ao lado de Edinho. Nas elei-ções seguintes, foi sondado por Luzia e acabou ganhan-do a chance que esperava ao lado dela. Não se filiou ao PSDB porque acreditava que no partido não teria chance de crescer e acabou entrando no PP, pelo qual foi candi-dato a vereador. Não se ele-geu, mas vê com bons olhos a atuação.

“Quando eu falei que ia me candidatar um amigo me disse para não fazer isso, porque eu tinha boa índole e político é corrupto. Eu dis-

se que se for para pensar as-sim, é melhor rasgar o título e deixar eles fazendo o que quiserem lá”, diz Julio. “Não é pensando dessa forma que a gente vai mudar alguma coi-sa”, opina. Para ele, “o políti-co se corrompe antes de ocu-par o cargo. O próprio eleitor corrompe ele quando pede favores, uma receita médica, um sacolão. O político na ver-dade é corrompido antes de ser corrupto”.

Ainda tem planos na política, mas hoje trocou a partidária por outro foco: a luta pela emancipação do dis-trito do Monte Alegre. Ele é um dos empresários do local que compõe a comissão que discute essa possibilidade. “Eu acho que vai dar certo. Tenho bronca dessas pessoas que não fazem nada e ficam atirando pedra em quem faz. Acham que eu vou ser herói? Não, herói vai ser todo mun-do. Emancipar o Monte Ale-gre não vai trazer benfeitoria só para mim, vai ser bom pra todo mundo”, acredita.

Fala da possibilidade com a mesma expressão séria e pulso firme com que trata seus negócios e vida pessoal. E traça metas e segue o rumo do jeito que gosta, fazendo uma coisa por vezes do jeito que julga ser certo.

Em casa, Julio procura ser um bom pai. “Eu tive um bom pai. Ele pode até não ter deixado bens materiais, mas me deixou a coisa mais im-portante, a educação. É isso que passo para minhas filhas”, diz. E se concentra também em ajudar a mãe, que há oito anos sofre de Mal de Alzhei-mer. “Eu vou morrer e levar essa mágoa de não ter podido cuidar dela aqui, comigo, de ela estar internada em um asi-lo e eu não poder fazer nada por ela”, lamenta Julio, um dos únicos filhos que dona Ana ainda reconhece.

É só nisso que ele acre-dita que falhou, mas sabe que o bem estar de sua mãe não está em suas mãos. Acostu-mado a ajudar os outros, so-fre por não poder cuidar dela como gostaria. Mas levanta a cabeça e segue em frente, fazendo o que pode. E o que acha que pode fazer, nesse momento, é lutar para melhor a qualidade de vida da comu-nidade em que vive. “Já é um grande passo”, reflete.

Tem muita gente que

espera para ver acontecer, eu não

“

”

Julio Cesar afirma que é o tipo de pessoa que planeja, traça metas e realiza. Mas não passa por cima de ninguém para atingir seu objetivo. Ambicioso e

empreendedor, é proprietário de uma grande loja de materiais de construção do Monte Alegre. E hoje sua meta é lutar pela emancipação do distrito

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 17Saúde

Postos de saúde. Envio de profissionais deve aumentar a capacidade de atendimento nas unidades e reduzir filas de espera

Camboriú se inscreve no Mais Médicos e opta por profissionais brasileiros

Cidade foi apontada pelo Ministério da Saúde como uma das prioritárias para receber médicos e reduzir os problemas da atenção básica

Quando o programa Mais Médicos foi lançado

pelo Governo Federal, no mês de julho, 1.557 muni-cípios de maior vulnerabi-lidade social, sendo 39 de Santa Catarina, foram apon-tados como prioritários para receber estes profissionais. Camboriú faz parte da lista de cidades em que é maior a necessidade de médicos para a atenção básica. Mesmo as-sim, o município não se ins-creveu na primeira fase e só confirmou seu interesse em receber profissionais na se-gunda chamada aberta pelo Ministério da Saúde.

Nesta semana, a inscri-ção foi confirmada. "Fizemos a inscrição junto ao Ministé-rio da Saúde solicitando cin-co médicos para Camboriú. Agora o município irá passar pela aprovação do Gover-no Federal. Sabemos que há muitas cidades inscritas, mas estamos confiantes de que em breve teremos boas no-tícias", disse a secretária da Saúde Márcia Freitag.

Apesar de solicitar cin-co profissionais, número que seria necessário para reduzir as filas de espera e aumentar a capacidade de atendimento nos postos de saúde, Márcia acredita que a cidade não re-ceberá tantos médicos. "As cidades da região estão rece-bendo um, no máximo dois. Acredito que isso vai ocorrer em Camboriú", opina a se-cretária.

Médicos estrangeiros

Em Camboriú, no ato da inscrição, a Secretaria de Saúde optou por soli-

Para selecionar e levar os profissionais às cidades prioritárias, como Camboriú, o Governo Federal lançou três editais: um para atração de médicos, outro para ade-são dos municípios que de-sejam admití-los e um último para selecionar as institui-ções supervisoras.

É aceita a participação de médicos formados no Bra-sil, que terão prioridade no preenchimento das vagas, e também a de graduados em outros países. Os estrangei-

conhece. "Mas não importa da onde ele veio, eu só pre-firo conhecer o médico", diz. Mesmo assim, opina que "Camboriú precisa de mais médicos". "Se o povo tiver atendimento, está bom", completa.

Arcelino Gonçalo, de 47 anos, diz que não se im-portaria se fosse atendido por um médico estrangeiro. "A gente precisa de atendi-mento. Tendo, não importa da onde veio", afirma.

Através das redes so-ciais, moradores de Cam-boriú também se pronun-ciaram. "Minha opinião é que precisamos, além de médicos, estrutura de tra-balho para os mesmos. Não importa a nacionalidade, sendo bom profissional é o que o povo merece e espe-ra", disse Teresinha Dalla Rosa.

Camboriú ainda de-pende da aprovação da ins-crição pelo Ministério da Saúde, que vai confirmar quantos médicos serão en-caminhados à cidade. Atu-almente, dois profissionais que atendem na cidade já são pagos pelo Governo Federal. Os médicos sele-cionados poderão partici-par do programa por um período de três anos, que pode ser renovado uma vez. Os profissionais se-rão remunerados com uma bolsa-formação, paga pelo Governo Federal.

ros só ocuparão as vagas re-manescentes. É a possibili-dade de receber médicos de outros países, que já começa-ram a chegar ao Brasil, que mais gera polêmica em torno do programa.

citar médicos brasileiros e não estrangeiros. "Sei que temos médicos da região inscritos. Não é por pre-conceito, mas acreditamos que médicos locais estão mais adaptados à nossa re-alidade", justifica Márcia.

Para a comunidade, a nacionalidade do profis-sional não é fator prepon-derante. Benta dos Santos de Oliveira, de 68 anos, diz que sempre fica "com o pé atrás" quando é atendi-da por um médico que não

Gustavo Zonta/LP


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Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 19Classi Popular

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 201320Variedades

Começa a semana com fortes ener-gias e com vontade de alcançar os

seus objetivos. Porém, tudo deve ser feito sem pressas. Deve controlar a impulsivida-de já que não está vendo o lado mais real.Melhor dia: Segunda-feira

Terá de fazer algumas mudanças que vão provocar alguma instabilidade.

Poderá ter algumas surpresas, mas que se-rão de cunho positivo. Aceite os novos de-safios com mais alegria e otimismo.Melhor dia: Segunda-feira

Áries Sagitário

Terá de resolver definitivamente al-gumas situações que permitirão le-

var uma vida mais estável e tranquila. No entanto, não peça a ninguém para tratar de questões que são da sua competência.Melhor dia: Terça-feira

Leão

Libra

Começará a semana com limitações que vão gerar alguma desmotivação,

terá de aguardar mais tempo para ter os apoios suficientes para levar os seus proje-tos para a frente. Esta fase não será longa.Melhor dia: Quinta-feira

Gêmeos

Se sentirá cansado. Terá de aguardar mais tempo para ter os apoios sufi-

cientes para levar os seus projetos para a frente. Na relação amorosa, terá momentos de grande descontração e alegria.Melhor dia: Domingo

Aquário

Vai sentir-se cansado, mas tem de continuar com o que iniciou há pouco

tempo. Em breve vai começar a sentir os resultados do investimento que está fazen-do agora. Terá momentos de descontração.Melhor dia: Sexta-feira

Passará por períodos instáveis. Terá dias em que estará fortemente moti-

vado e tudo correrá pelo bem, como terá outros em que vai sentir-se mais ansioso, mesmo sem motivo aparente.Melhor dia: Quinta-feira

Touro Capricórnio

Estará bastante sensível e terá dificul-dades em lidar com este estado. Por

isso, qualquer situação que o obrigue a to-mar uma decisão será muito mais complica-da do que em ocasiões anteriores.Melhor dia: Terça-feira

Semana muito favorável. Vai entrar numa nova fase em que o crescimento

pessoal estará na ordem do dia. Os seus as-suntos encontram-se agora num bom cami-nho, olhe em frente e não desista.Melhor dia: Sábado

Virgem

Vão abrir-se novas perspectivas de mudança. Aceite as tranformações

que lhe permitem evoluir e encarar o futuro com mais otimismo. As relações amorosas tendem a crescer e a ficarem mais fortes.Melhor dia: Domingo

Câncer Peixes

Terá uma semana com muitos proble-mas que vão lhe desgastar a vários ní-

veis. Não encare estas situações de forma ne-gativa já que vai tirar importantes lições deste período. Mostre seus sentimentos.Melhor dia: Terça-feira

Escorpião

Está numa fase de evolução em que pode alcançar bons resultados. Tome

iniciativas e aproveite todas as oportunida-des que vão surgir diariamente. Vai sentir que os seus esforços darão bons frutos.Melhor dia: Domingo

Horóscopo

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oficiodedelicias.com.br

Twitter:@FariaPauloROfício de delícias

Chef paulo roberto faria

A gastronomia do nordes-te é uma das mais ricas e variadas do Brasil. Os pratos de uma manei-ra geral têm um sabor intenso com ingredientes bastante peculiares. O coentro, por exemplo, é muito comum na região, além, é claro, da pimen-ta, a grande estrela da maioria das receitas. Esses ingredientes valorizam os produtos locais, tornando a comida bastante exó-tica. Outro detalhe que chama bastante atenção são os nomes atribuídos aos pratos, que torna a gastronomia bastante di-vertida. A receita de hoje é um desses exemplos. Um prato simples, mas muito saboroso e com um nome muito engraçado.

Correndo atrás do ônibusUm ônibus estava no seu ponto final, em uma ladeira, quando, para o alívio de 150 passageiros, ele partiu ladeira abaixo. Um homem de certa idade começou a seguir o ônibus desesperadamente. Um bêbado que estava no ônibus viu a cena e gritou:— Esquece, coroa! Você não vai conseguir alcançar a gente é nunca!E o senhor, ofegante:— Eu não posso desistir! Sou o motorista!

No banheiroE o pai Salim falou:— Ibraim já fez?— Sim, babai.— Jacob já fez?— Sim babai.— Sarah já fez?— Sim babai.— Raquel já fez?— Sim babai.— Então, agora bode dar a descarga...

Na consultaA madame, em consulta com um cirurgião plástico:— Doutor, eu gostaria de rejuvenescer uns dez anos!— Nenhum problema. É só tirar a papada, eliminar os pés de galinha, esticar um pouco o queixo, levantar os lábios, repuxar a pele da maçã do rosto e diminuir um pouquinho o nariz.— E quanto isso vai custar, doutor?— Doze mil reais!— Doze mil? - espanta-se a mulher. - Que absurdo! Não dá pra reduzir esse valor.— Dá, mas a gente vai ter de diminuir o tempo da cirurgia... Quanto a senhora pretende gastar?— Uns quinhentos reais!— Bem, nesse caso, o máximo que eu posso fazer é deixá-la com a cara da semana passada!

Modo de fazer: Deixe o charque de molho em água fria de vés-pera trocando a água várias vezes. Cozinhe o charque em panela de pressão por 20 minutos com duas folhas de louro, reserve a água do cozimento. Deixe o feijão de molho de véspera em bastante água. Cozinhe o feijão na água re-servada do charque com um talo de coentro e duas folhas de louro em panela comum até ficar macio. Se necessário, acrescente mais água. Es-corra o feijão e frite-o rapidamente em duas co-lheres de sopa de manteiga de garrafa e uma colher de manteiga comum, verifique o sal. Pi-que o charque (carne seca) em cubinhos, frite uma cebola e o alho no restante das manteigas. Acrescente as pimentas picadas sem as semen-tes. Se quiser mais picante, deixe as sementes, junte então charque e frite-os rapidamente. Pi-que em cubinhos os tomates, a outra cebola e os pimentões. Junte o coentro e a cebolinha picadinhos, tempere com vinagre, azeite e sal. Sirva em uma travessa com arroz branco.

Arrumadinho de charque com feijão de cordaFo

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/LP

Ingredientes:½ kg de feijão de corda 1 kg de charque 4 colheres de sopa de manteiga de garrafa2 colheres de sopa de manteiga comum 3 tomates2 cebolas3 dentes de alho

4 folhas de louro2 pimentas vermelhas 1 maço de coentro½ maço de cebolinha picada 1 pimentão verde1 pimentão amareloSal, vinagre e azeite de oliva a gosto

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 2013 21

Olá, pessoal! Temos que agradecer todos os dias pela saúde, pela vida e pe-las oportunidades. Agra-decer pelos amigos e pelas pessoas que passam em nos-sa vida, sempre acrescentan-do algo de bom. Temos que agradecer também pelas nossas qualidades e pela co-ragem. Que cada dia, pos-samos corrigir nossos erros e amenizar nossos defeitos, pois coragem, fé e paciência fazem parte da fórmula má-gica para o sucesso. Que ve-nha mais um final de semana! Confira a agenda:

O que rola hoje, dia 30

2ME Music Essense/BC: To-das as sextas-feiras, há qua-se dois anos, a rádio Atlân-tida FM, de Florianópolis, transmite para Santa Cata-rina e o Rio Grande do Sul – e para todo o mundo via internet - entre 22h e meia-noite, o programa de rádio oficial do Grupo GV, o GV Station. Para celebrar o su-cesso do programa foi conce-bida a GV Station Party que virá acompanhada de um GV Station especial. Os dois Djs que se apresentarão na GV Station Party, serão os responsáveis pelo set do pro-grama deste dia. Ou seja, você vai fazer seu esquenta ouvindo os Djs que poderá ouvir ao vivo na balada. As duas feras eleitas para esta super balada são os Djs Mik Silva, que é um dos expe-rientes nomes do e-music por trás da produção do GV Sta-tion na Atlântida FM, e Rafa-

Up!Por Jaison Gardini

[email protected]@jaison31

Variedades

O que rola sábado, dia 31

Japa Temakeria/BC: O me-lhor sushi da cidade, ao som dos nomes de destaque da música eletrônica da região. Promoção: a cada 3 mulheres, 1 espumante de cortesia. E as atrações ficam por conta de Djs Convidados. Informações: (47) 3056-6878

O que rola domingo, dia 1º

Taj Bar/BC: Classic Sundays – Fran Bortolossi + Maycon Schramm + Sem Abuso no Lou-nge. Para fechar seu final de semana com chave de ouro. In-formações: (47) 3264-0464.

Ótima semana e até mais!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

el Diefantaler, que teve uma super passagem pela festa do Green Valley Gramado no último dia 17 de agosto. A festa está sendo reconhecida como a melhor de todas as edições dos quatro anos do evento do Green Valley na Serra Gaúcha. Informações: (47) 9944-7885.

Era uma vez um florentino que todas as noites participava de serões e ouvia as pessoas que tinham viajado e visto o mundo

conversarem. Ele não tinha nada para contar, pois vivera sem-pre em Florença, e achava que fazia papel de bobo.

E assim lhe deu vontade de viajar; não teve paz enquanto não vendeu tudo, fez as malas e partiu. Anda que anda, escureceu e ele pediu pousada para a noite na casa de um pároco. O páro-co o convidou para jantar e comendo lhe perguntava o porquê

da sua viagem. Ao ouvir que o florentino viajava para depois regressar a Florença e ter algo para contar, disse:

– Várias vezes tive o mesmo desejo: quem sabe, caso não lhe desagrade, não poderíamos ir juntos?

Nesta coletânea de fábulas, Italo Calvino resgata narrativas da histó-ria oral italiana em duzentos textos povoados de magia, reis e campo-neses, santos e ogros, plantas e animais extraordinários. De maneira leve, ora com humor, ora com mistério, os pequenos contos acabam por narrar muito da cultura e costumes regionais, presentes na história italiana.

Por que ler: Estas fábulas, narradas por Italo Calvino, são fruto de muitos anos de investigação, entrevistas e conversas, principalmen-te com idosos. Calvino assumiu a responsabilidade de recontar estas histórias do imaginário de seu povo no ano de 1954, a pedido do editor Giulio Einaudi, que decidiu publicar uma coletânea de fábulas italianas que pudessem se comparar às clássicas, tais como as mun-dialmente famosas narrativas dos Irmãos Grimm. Em 1993, o livro ganhou o Prêmio Jabuti como Melhor Produção Editorial de Obra em Coleção.

Onde encontrar: Fábulas Italianas pode ser encontrado em três formatos diferentes: em versão de bolso, no valor de R$ 29; em tamanho grande, por R$ 59; e em e-book, para ser lido digitalmente, custando R$ 26. Vale lembrar que o texto é o mesmo em todos os formatos.

Curiosidade: Sobre esta obra, Calvino escreveu: “Agora que o li-vro terminou, posso dizer que não foi uma alucinação, uma espécie de doença profissional. Tratou-se de uma confirmação de algo que já sabia desde o início, aquela coisa indefinida à qual me referia an-tes, aquela única convicção que me arrastava para a viagem entre as fábulas. E penso que seja isto: as fábulas são verdadeiras”.

Envie comentários, críticas e sugestões para o [email protected] ou através do twitter @silviamendes

Fábulas italianas Italo Calvino

Companhia de Bolso (2013)

491 páginas – R$ 29

Divulgação/LP

O queLERPor Sílvia Mendes

Jornalista

[email protected]

A gata Cláudia Barreto participou do evento da agência FARO Models, no ultimo sábado, que contou com a presença do global Caio Castro.

A simpática Leila Linhares faz níver hoje, dia 30. Toda felicidade do mundo, pois és muito especial!


Esporte22

Assista o programa de segunda a sexta, a partir das 18h na TV Litoral Panorama.

Canal 11 - Balneário Camboriú e CamboriúCanal 15 cabo - Balneário Camboriú

[email protected] - (47) 9977-1842www.pcnacidade.com.br

Camboriú irá sediarautódromo internacional

Empresários que pretendem construir autódromo internacional descartam Balneário Camboriú

e já procuram terrenos no município para a pista

Piloto Anthonny Gervásio é líder de todas competições que disputaGaroto de 10 anos é o primeiro colocado na Copa Serra Litoral, na Copa Contestado e no Campeonato Catarinense de Velocross. Ele ainda irá disputar o Brasileiro este ano

Anthonny Gervásio tem apenas dez anos mas os-

tenta um currículo de piloto de velocross invejável. Em pouco mais de dois anos de carreira, ele já é dono de mais de 80 troféus, que guarda com carinho em seu quarto. E este número deve aumentar. Este ano, Anthonny está disputando três competições estaduais na categoria 55cc e lidera a clas-sificação geral de todas elas: a Copa Serra Litoral, a Copa Contestado e o Campeonato Catarinense de Velocross.

A campanha de An-thonny em 2013 é realmente imbatível. Em dezesseis cor-ridas que disputou, o piloto camboriuense conquistou 12 primeiras colocações e quatro segundas posições. De acordo o pai de Anthonny, Wagner Gervásio, que também foi pi-loto de motovelocidade, este tem sido um dos anos mais disputados da categoria. “Os pilotos iniciaram o ano muito bem e estão mantendo o alto rendimento”, conta ele, orgu-lhoso das conquistas do filho.

Apesar do nível eleva-do, Anthonny quer permanecer na ponta das competições até o fim e ser campeão nas três. “A meta é ganhar os torneios estaduais e ainda fazer uma boa campanha no Campeona-

to Brasileiro”, revela o piloto. No ano passado, Anthonny foi vice-campeão nas três compe-tições estaduais e não conse-guiu disputar todas as provas do Brasileiro.

“A motovelocidade é um esporte muito caro e é di-fícil conseguir apoio aqui na cidade para bancar todas as despesas”, revela Janaina Jo-ana Simmerman, mãe de An-thonny. O momento ainda é mais delicado pois os gastos devem aumentar este ano. Este é o último do garoto na cate-goria 55cc e será preciso com-prar uma moto nova para as competições do ano que vem, na categoria 65 cc. Um inves-timento que deve chegar a R$ 16 mil.

“Até o final do ano va-mos promover um evento com patrocinadores e com fami-liares para arrecadar dinhei-ro para custear parte da moto nova”, explica Janaina.

Mesmo com as dificul-dades, a família nem pensa em desistir da carreira de piloto de Anthonny. Muito menos ele. Foi através da motovelocida-de que o garoto conquistou novas oportunidades e ganhou parceiros na caminhada. Hoje, com os apoios vindos através das competições, ele consegue praticar natação, fazer aulas de

inglês, escolinha de futebol e, no ano que vem, deve trocar a escola municipal para ganhar bolsa-atleta em um colégio particular.

“É um esporte que mantemos por amor, pois não temos retorno financei-ro. Mesmo assim, traz muitos benefícios, como disciplina e educação”, afirma Wagner.

Pensando na sua carrei-ra no futuro, Anthonny sonha em ser piloto de motocross nos Estados Unidos. Lá acontece o maior Campeonato Amador do Mundo na modalidade e a ca-tegoria é muito valorizada. O pai Wagner já fez alguns con-tatos com pilotos que foram para lá, mas, por enquanto, o garoto vai correr mesmo nas pistas de Santa Catarina.

Se no futuro o garoto não conseguir manter a carrei-ra de piloto, ele deve mesmo seguir os passos do pai e ser vendedor. “Ele leva jeito. Va-mos montar um negócio pra ele”, brinca Wagner.

Atualmente, Anthonny recebe apoio de nove parceiros: G. Laffitte, Academia Wave, Kadiz do Brasil, Bom Preço Materiais de Construção, Mer-cado Bittencourt, Mael Moto-peças, Top GRacing, Escola de Idiomas Achieve e Rocha Rocha Bebidas.

Se na semana passada ainda havia alguma dúvida sobre

Camboriú ser sede do autódro-mo internacional, hoje não há nenhuma. O grupo de empre-sários que pretende construir a pista se reuniu esta semana e definiu que a cidade escolhida é mesmo Camboriú. Um encon-tro entre os empreendedores e o Poder Público Municipal selou a intenção de construir o autó-dromo na cidade.

No encontro com a pre-feita Luzia Coppi e secretários, foram definidos três terrenos na cidade que poderão receber o autódromo. Eles serão estuda-dos para saber a viabilidade da construção da pista.

Dois são no interior do município: um próximo ao en-cruzo do Braço e dos Macacos e outro na região do Cerro. O terceiro fica próximo à BR-101, onde ficava o antigo autódromo Vale dos Cobras, no bairro Vár-zea do Ranchinho.

“Estamos fazendo o le-vantamento das matrículas des-tes imóveis e eles farão o estu-do de viabilidade da contrução. A princípio, eles gostaram das áreas e estão muito interessados em realizar o projeto aqui na ci-

dade”, explica Márcio da Rosa, secretário de Administração.

De acordo com Marcos Weissheimer, procurador do piloto Cacá Bueno, pentacam-peão da StockCar e um dois maiores incentivadores do pro-jeto, a escolha por Camboriú foi feita pelo acolhimento fa-vorável dado pela Prefeitura e pelas condições da cidade.

Segundo ele, os inves-timentos para a construção do autódromo internacional de-vem girar de R$ 100 milhões a R$ 130 milhões. “Já temos investidores comprometidos com o empreedimento e iremos buscar a parceria dos Governos Federal e Estadual para tornar o projeto realidade”, explica Marcos Weissheimer.

Depois da escolha do terreno, será feita uma ma-quete 3D da pista e finalizado o orçamento da obra. O autó-dromo internacional deve en-globar uma área total de 600 mil metros quadrados. O tra-çado da pista será feito pelos pilotos Cacá Bueno e Lucas di Grassi. A estimativa é de que, após seu início, a construção do espaço leve de 2 a 5 anos para ser concluída.

Gustavo Zonta/LP

Títulos. Anthonny exibe com orgulho os mais de 80 troféus que já ganhou na carreira de piloto

Divulgação/LP

Reunião. Empreendedores e Poder Público definiram esta semana as possíveis áreas para construção do autódromo


Skatistas protestamOs membros da Associação de Skate de Camboriú estão pro-gramando um protesto pacífico para a próxima sessão ordiná-ria da Câmara de Vereadores, que acontece na terça-feira, dia 3 de setembro. Os skatistas irão até a Casa Legislativa para rei-vindicar novamente a construção de uma pista oficial da mo-dalidade no município. Na ocasião, o vereador Ângelo César Gervásio (PMDB) deverá fazer uma nova indicação cobrando a construção de um espaço específico para os esportistas da cidade. Já passou da hora da administração municipal tratar o pedido dos skatistas com mais seriedade. Promessa é dívida e alguém precisa dar uma resposta convincente para eles. Até agora, só ouvi enrolação sobre a pista oficial.

Rodolfo no ABCO camboriuense Rodolfo Testoni, que teve uma bela passagem pelo Guarani de Campinas, São Paulo, acertou sua transferência para o ABC de Natal na semana passada. O lateral esquerdo chega ao time do Rio Grande do Norte para reforçar o grupo para a sequência da Serie B do Campeonato Brasileiro. Hoje, sexta-feira, dia 30, o time alvinegro encara equipe do Avaí, na Ressacada, em Florianópolis. Rodolfo treinou durante toda a se-mana com os companheiros e pode até ser relacionado para o jogo. A equipe de Natal é a lanterna da Série B, com apenas 11 pontos, e está na luta contra o rebaixamento.

Morceguinho invictoA primeira luta de Julio Cesar “Morceguinho” após aquele golpe incrível que finalizou seu adversário foi marcada por mais uma vitória. O lutador de Camboriú subiu no octógo-no no Sparta MMA, que aconteceu no dia 24, em Balneário. Contra Maikon Carvalho, Morceguinho chegou a sua 27ª vi-tória na carreira. Ele ainda não perdeu nenhuma luta até aqui. Desta vez, o lutador camboriuense não conseguiu derrubar o adversário e a decisão ficou para os juízes. Após três round, por decisão unânime, Morceguinho ganhou o combate e, mais uma vez, saiu vitorioso do octógono.

Cecam/Abut destaque no CitadinoO time de futsal de Camboriú Cecam/Abut foi um dos princi-pais destaques do Campeonato Citadino de Itajaí. A compe-tição foi realizada no último sábado, dia 24, e os meninos de Camboriú garantiram dois títulos e dois vice-campeonatos. Foram 10 vitórias, dois empates e apenas uma derrota em toda a competição. Cerca de 50 alunos estiveram represen-tando a cidade. Participaram do torneio equipes como Mar-cílio Dias, Santa Catarina, Águias, Aspame, entre outros. O belo resultado é fruto de um trabalho sério e de competência realizado pelo professor Cássio Cunha Tavares. Esses garo-tos ainda vão longe!

Kadiz homenageadaA Associação Kadiz Esporte Lazer, de Camboriú, foi home-nageada na noite de sábado, dia 24, pela Associação dos Cor-retores de Imóveis de Balneário Camboriú - Acibc. A home-nagem fez parte do Lançamento do Portal Imobiliário, que foi realizado no centro de eventos do Infinity Blue Resort & SPA, em Balneário. A homenagem foi recebida devido ao trabalho desenvolvido com crianças carentes dos municípios de Camboriú e Balneário. O presidente da Associação Kadiz, o professor Altair Kadiz dos Santos, dividiu o prêmio com todas as pessoas que fazem parte do trabalho realizado pela entidade. Prêmio mais que merecido.

Esporte

Em Cima da Linha

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por Gustavo Zonta

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Equipes masculina e feminina de vôlei seguem em formaçãoTimes iniciaram treinamentos neste ano e estão sendo preparados pelo técnico

Doriedson Garcia para encarar competições estaduais no ano que vem

Durante anos, Camboriú foi um dos destaques estaduais

com sua equipe de voleibol femi-nino. Este período passou e ago-ra o técnico Doriedson Garcia trabalha para formar uma nova equipe para representar a cidade nas principais competições esta-duais. E tem uma novidade, ago-ra a cidade também tem um time masculino na modalidade.

Desde a metade do ano, os garotos da cidade também podem treinar vôlei pela Asso-ciação de Voleibol de Camboriú. Hoje, 21 atletas, com idade entre 9 e 15 anos, estão participan-do dos treinamentos da equipe. “São garotos com uma altura muito boa e que aos poucos estão evoluindo no esporte”, explica o técnico Doriedson.

Apesar do pouco período de treinos, o técnico acredita que daqui a um mês eles já deverão participar de algum torneio no estado para ganhar ritmo de jogo. “Só treinar não adianta. É preciso colocar para jogar”, afirma Do-riedson.

O time feminino, formado por 30 meninas, já está treinan-

do desde o início do ano e pas-sou pela experiência de disputar uma competição. Não ganharam nenhum jogo, mas estão se acos-tumando a estar dentro de quadra competindo.

Bruna Isse Gonçalves tem 14 anos e começou a trei-nar vôlei pela primeira vez neste ano. “Estou gostando bastante e acredito que com o tempo nossa equipe vai evoluir muito. Temos um longo caminho pela frente”, aponta a atleta.

Doriedson sabe que o trabalho leva tempo para dar resultado, mas acredita que no

ano que vem as equipes devem estar preparadas para a disputa da Olesc. “Elas devem incomo-dar. Se conseguir chegar na fase regional já neste primeiro ano de trabalho vai ser uma grande vitó-ria”, diz o treinador.

Os treinos das equipes masculina e feminina acontecem todas segundas, quartas e sextas no ginásio do centro. Além des-tes times de pré-rendimento, a Associação também promove escolinhas do esporte. Os inte-ressados devem procurar a Fun-dação Municipal de Esportes para participar.

Gustavo Zonta/LP

Garotas. Desde o início do ano, 30 meninas treinam pela equipe feminina da cidade

Garotos. Equipe masculina começou a treinar na me-tade do ano e é formada por 21 atletas com idade entre 9 e 15 anos

Divulgação/LP

Jornal Linha Popular - Camboriú, 30 de agosto de 201324Lazer

Stefani Ceolla/LP

Praça das Figueiras. O camboriuense Laci de Paula na praça que serve de cenário para a canção

CD. Capa do novo álbum de Laci de Paula e João Carreiro

Saudosismo e locais tradicionais de Camboriú em letra de músicaComposição feita na década de 1970 por Kido Vechi é regravada pela dupla sertaneja Laci de Paula e João Carreiro, que lançou seu segundo CD no mês de agosto

Laci de Paula nasceu em Camboriú 59 anos atrás

e guarda na memória os anti-gos bailes que aconteciam na cidade. Cortador de pedra por profissão - assim como mui-tos dos antigos moradores da-qui - sempre gostou de músi-ca. Lembra da juventude e de acompanhar os bailes condu-zidos pela banda de Euclides Vechi, o Kido. Na década de 1970, uma canção em especial chamava a atenção de Laci e era cantada por toda a cidade: “Camboriú tua praça”, de au-toria de Kido.

O tempo passou e o amor de Laci por esta músi-ca em especial continuou. Ele começou a se apresentar em bares e festas, ao lado de um primo, tocando principalmente música sertaneja. Mas há três anos, encontrou João Carreiro e surgiu a oportunidade de re-alizar um sonho antigo: lançar

ContatoQuem tiver interesse nos CDs de Laci de Paula e João Carreiro, ou quiser contratar a dupla para apresen-tações, pode entrar em contato pelos te-lefones 91901332 ou 99337125.

um CD. O primeiro saiu no ano passado e o segundo foi lançado neste mês.

A música que dá nome ao álbum é aquela que em-balou a juventude de Laci. Depois de mais de 40 anos, “Camboriú tua praça” foi gra-vada pela primeira vez. “Foi uma música muito tocada em Camboriú. A turma enchia os salões para ouvir a banda to-car, foi ouvida na cidade por mais de 20 anos”, diz Laci.

Para ele, “a canção fala de saudosismo”. “Eu não sei explicar direito. É como se contasse a história de alguém que foi embora e volta à cidade em que nasceu”, diz o músico.

Laci mora no bairro Rio Pequeno e João Carreiro no bairro da Barra, em Balneário Camboriú. Eles já não sonham mais em viver de música, nem em fazer grandes shows. Tocam principalmente em festas de

conhecidos, mas no mês de se-tembro darão um grande passo. “Vamos tocar em São Paulo e Minas Gerais”, conta Laci.

O camboriuense diz es-tar feliz por poder levar sua música para mais longe, mas o que comemora mesmo é poder ter lançado seus CDs. “É uma herança que a gente vai deixar para nossa família”, afirma. E o que quer é que a nova gera-ção também goste da música que o embalou décadas atrás.

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