bio 232 - julho 2016

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Julho de 2016 | Ano XXVII N o 232 www.diocesedeosasco.com.br 2016 VEM AÍ... MISSA DE SANTO ANTÔNIO IGREJA EM AÇÃO PROGRAME-SE Milhares de fiéis celebram o padroeiro da diocese Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero Pastoral Familiar promove formação sobre "Casos Especiais" PÁG. 02 PÁG. 04 PÁG. 12 PÁG. 05 a 08

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232 - Boletim Informativo da Diocese de Osasco - BIO – Ano XXVII - Nº 232 - Bio Julho de 2016

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Julho de 2016 | Ano XXVII No 232www.diocesedeosasco.com.br

2016

VEM AÍ...

MISSA DE SANTO ANTÔNIO IGREJA EM AÇÃO

PROGRAME-SE

Milhares de fiéis celebram o padroeiro da diocese

Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero

Pastoral Familiar promove formação sobre "Casos Especiais"

PÁG. 02

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PÁG. 05 a 08

EDITORIAL

Estamos próximos de celebrarmos mais uma edição da Jornada Mundial da Juventude na capital da Polônia – Cracóvia. Vejo que este

momento tão marcante da Igreja junto aos jovens, soma-do a atual conjuntura de nossa sociedade, instiga muitas motivações e questionamentos que vêm ao encontro de urgências de uma formação mais integrada em todas as dimensões da vida do jovem. Esta consciência integral do “ser gente” deve ser capaz de despertar uma madura consciência da vida cristã e valores humanos.

A juventude é marcada por transformações e isso não é específico de uma época, entretanto o que ocorre nos nossos dias é diferente de tudo que já se viu. Somos a geração da pluralidade. Esta visão plural traz consigo um significado de informação que é conhecimento sem profundidade, é um saber superficial e com um reduzi-do comprometimento possível. A vida em redes fascina os jovens pela rapidez, pela possibilidade quase infinita de conexões, informações, imagens, sons, vídeos, con-versações em tempo real e amizades virtuais. Há opções moralmente boas e, até recomendáveis, e outras essen-cialmente imorais e até criminosas. Todos os âmbitos da vida do jovem hodierno são tocados em maior ou menor grau por este padrão de comportamento des-comprometido com tudo e com todos.

Todas as iniciativas da evangelização da juventude como bem presente no nosso plano de ação evangeli-zadora visa responder estes anseios e buscar uma ju-ventude perdida e alvo de uma vida sem projetos. Em vista disso, a evangelização da juventude no estabeleci-mento de um projeto de vida, tendo bases estruturantes do sentido autêntico vocacional é desafiador e extrema-mente ousado, o que implica cuidado e assistência, exi-gindo da Igreja diocesana nesta perspectiva vocacional uma opção de preferência. Conforme esta prerrogativa, convido a todos e, de maneira especial, nossa juventude para que unidos em comunhão com todos os jovens do mundo, apresentemos Jesus Cristo como referência e fe-licidade de nossa vida.

Caro leitor...

Boletim Informativo de Osasco

Diretor Geral: D. Frei João Bosco Barbosa de Sousa, OFMAssessor Eclesiástico: Pe. Henrique Souza da Silva Moderadora: Ir. Letícia Perez, MJSSecretária Executiva: Meire Elaine de SouzaRevisão: Natália Paula PereiraSupervisão: Sem. Ricardo RodriguesColaboração: Pe. Dr. Carlos Eduardo de Souza Roque, Pe. Rodrigo Pereira, Rômullo Dawid (ComVocaçãoPress), Sem. Vinícius Soares, Pascom Diocesana.E-mail: [email protected]

Diagramação: Iago Andrade Vieira e Adriano de Souza (ComVocaçãoPress)Tiragem: 13.000 exemplaresImpressão: Jornal Última Hora do ABC: (11) 4226-7272DISTRIBUIÇÃO GRATUITACúria Diocesana de OsascoRua da Saudade, 60, Vila Osasco CEP: 06080-000 - Osasco/ SPTel: (11) 3683-4522 / (11) 3683-5005Site: http://www.diocesedeosasco.com.br

A Diocese de Osasco celebrou o seu padroeiro, San-to Antônio de Pádua, no dia 13 de junho. O bispo diocesano, Dom João Bosco Barbosa de Sousa,

presidiu missa matinal na Catedral. A solenidade também foi marcada pela acolhida da imagem peregrina de Nossa Se-nhora Aparecida. Por conta da celebração dos 300 anos sua da aparição no Rio Paraíba, no município de Aparecida do Norte (SP), a imagem visitará mosteiros, seminários e paró-quias da diocese até 2017. Nossa Senhora foi recebida, além de Dom João, por Dom Ercílio Turco, bispo emérito, Abade Dom Bruno, CRL, Monsenhor Claudemir, vigário geral e pároco da Catedral Santo Antônio, e padres presentes.

A imagem chegou em carreata vinda do Seminário Dio-cesano São José junto de reitores e seminaristas. Durante a homilia, Dom João Bosco enfatizou a personalidade mar-cante e corajosa de Santo Antônio, que defendeu veemen-

A peregrinação da imagem dos 300 anos da apari-ção de Nossa Senhora Aparecida teve início no dia 13 de maio, acolhida pelas Monjas da Or-

dem dos Pregadores da cidade de São Roque. A imagem já visitou também o mosteiro das Religiosas Descalças, da Ordem da Gloriosíssima B.V.M. do Monte Carmelo, o Ins-tituto das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo, o Seminário Diocesano São José e a Catedral Santo Antônio.

A imagem foi recebida pela Região São Roque na Cate-dral de Osasco após missa de Santo Antônio, no dia 13 de junho, e permanece na região pastoral até o dia 31 de julho. Confira o cronograma completo da peregrinação.

• 13 a 20/05: “Mosteiro de Cristo Rei” Monjas da Or-dem dos pregadores, em São Roque, SP

• 20 a 27/05: Religiosas Descalças da Ordem da Glorio-síssima B.V.M. do Monte Carmelo

• 27/05 a 03/06: Instituto das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo

Missa de Santo Antônio te as verdades da fé, em um momento que a doutrina e a fé católica eram fortemen-te atacadas. Àquela época, acontecia a negação das prerrogativas de Maria e a adoração à Eucaristia. O bis-po explicou que, por conta disso, o doutor da igreja foi chamado de ‘martelo dos hereges’.

“É preciso que nós te-nhamos o mesmo amor que Santo Antônio teve por Ma-ria, pela Eucaristia e pelos mais necessitados”, afirmou Dom João Bosco.

A missa verspertina foi presidida por Monsenhor Claudemir e concelebrada pelos vigários Pe. Luiz Ro-gério Gemi e Pe.Thomas Joseph, além dos padres Alexandre Santos e Cláudio Gabriel, da Paróquia Sagrada Família, do bairro Vila Yara.

Como de costume, tam-bém aconteceram a benção e distribuição dos pães; a procissão com a imagem e as relíquias de Santo Antônio pelas ruas do bairro da Cate-dral, e a queima de fogos.

Segundo a Catedral de Osasco, foram distribuídos cerca de 10.000 pães e esti-ma-se que, durante toda a trezena e Festa de Santo An-tônio, passaram pela paró-quia mais de 70.000 pessoas.

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Acompanhe o roteiro da Imagem Jubilar em nossa Diocese

• 03/06 a 13/06: Seminário Diocesano São José• 13/06: Chegada na Catedral Santo Antônio e início da Peregrinação da Imagem nas

Paróquias de nossa Diocese• 13/06 a 31/07: Região Pastoral São Roque• 31/07 a 15/09: Região Pastoral Cotia• 15/09 a 15/11: Região Pastoral Barueri• 15/11 a 15/01/2017: Região Pastoral Carapicuíba• 15/01 a 28/02: Região Pastoral Bonfim• 28/02 a 06/05: Região Pastoral Santo Antônio• 06/05/2017: Encerramento na Romaria Diocesana

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PAPA

Queridos jovens! Chegamos à últi-ma etapa da nos-

sa peregrinação para Cra-cóvia, onde juntos, no mês de Julho do próximo ano, celebraremos a XXXI Jorna-da Mundial da Juventude. O ano de 2015 teve como tema «felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8). No ano que temos pela frente, queremos deixar--nos inspirar pelas palavras: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão miseri-córdia” (Mt 5, 7).

Com este tema, a JMJ de Cracóvia 2016 insere-se no Ano Santo da Misericórdia, tornando-se um verdadei-ro e próprio Jubileu dos Jo-vens a nível mundial. Não é a primeira vez que um en-contro internacional dos jo-vens coincide com um Ano Jubilar. De fato, foi durante o Ano Santo da Redenção (1983/1984) que São João Paulo II convocou pela pri-meira vez os jovens de todo o mundo para o Domingo de Ramos. Depois durante o Grande Jubileu do ano 2000,

Mensagem do Papa Francisco para a XXXI Jornada Mundial da Juventude 2016

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.” (Mt 5, 7)

mais de dois milhões de jovens, provenientes de cerca 165 países, reuniram-se em Roma para a XV Jornada Mundial da Juventude. Como aconteceu nestes dois casos anteriores, tenho certeza de que o Jubileu dos Jovens em Cracóvia será um dos momentos fortes deste Ano Santo.

Este Jubileu extraordinário tem como lema «mise-ricordiosos como o Pai» (cf. Misericordiae Vultus, 13), aparecendo associado com ele o tema da próxima JMJ. Procuremos então compreender melhor que significa a misericórdia divina.

No conceito bíblico de misericórdia, está incluída tam-bém a valência concreta dum amor que é fiel, gratuito e sabe perdoar. Neste texto de Oseias, temos um belíssimo exem-plo do amor de Deus, comparado ao dum pai pelo seu filho: "Quando Israel era ainda menino, Eu amei-o, e chamei do Egito o meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afas-taram (...). Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar, trazia-o nos meus braços, mas não reconheceram que era Eu quem cuidava deles. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor, fui para eles como os que levantam uma crianci-nha contra o seu rosto; inclinei-me para ele para lhe dar de comer" (Os 11, 1-4). Apesar do comportamento errado do fi-lho, que mereceria uma punição, o amor do pai é fiel e perdoa sempre um filho arrependido. Como vemos, na misericórdia está sempre incluído o perdão; a misericórdia divina «não é uma ideia abstrata mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se co-movem pelo próprio filho. (...) Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão» (Misericordiae Vultus, 6).

Como diz São João: “Caríssimos, amemo-nos uns aos ou-tros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. Aque-le que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. (…) É nisto que está o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros” (1 Jo 4, 7-11).

Encontro muitos jovens que se dizem cansados deste mundo tão dividido, no qual se digladiam partidários de di-ferentes facções, existem muitas guerras e há até quem use a própria religião como justificação da violência. Temos de suplicar ao Senhor que nos dê a graça de ser misericordiosos com quem nos faz mal; como Jesus que, na cruz, assim re-zava por aqueles que O crucificaram: «Perdoa-lhes, Pai, por-que não sabem o que fazem» (Lc 23, 34). O único caminho para vencer o mal é a misericórdia. A justiça é necessária, e muito! Mas, sozinha, não basta. Justiça e misericórdia de-vem caminhar juntas. Quanto desejaria que nos uníssemos todos numa oração coral, saída do mais fundo dos nossos corações, implorando que o Senhor tenha misericórdia de nós e do mundo inteiro!

Queridos jovens, Jesus misericordioso, representado na imagem venerada pelo povo de Deus no santuário de Cra-cóvia a Ele dedicado, espera-vos. Fia-Se de vós e conta con-vosco. Tem muitas coisas importantes a dizer a cada um e a cada uma de vós… Não tenhais medo de fixar os seus olhos cheios de amor infinito por vós e deixai-vos alcançar pelo seu olhar misericordioso, pronto a perdoar todos os vossos pecados, um olhar capaz de mudar a vossa vida e curar as fe-ridas da vossa alma, um olhar que sacia a sede profunda que habita nos vossos corações jovens: sede de amor, de paz, de alegria e de verdadeira felicidade. Vinde a Ele e não tenhais medo! Vinde dizer-Lhe do mais fundo dos vossos corações: «Jesus, confio em Vós!» Deixai-vos tocar pela sua miseri-córdia sem limites, a fim de, por vossa vez, vos tornardes apóstolos da misericórdia, através das obras, das palavras e da oração, neste nosso mundo ferido pelo egoísmo, o ódio e tanto desespero.

Levai a chama do amor misericordioso de Cristo – de que falava São João Paulo II – aos ambientes da vossa vida diá-ria e até aos confins da terra. Nesta missão, acompanho-vos com os meus votos de todo o bem e as minhas orações, en-trego-vos todos à Virgem Maria, Mãe da Misericórdia, nesta última etapa do de preparação espiritual para a próxima JMJ de Cracóvia, e de coração a todos vos abençoo.

Vaticano, 15 de Agosto - Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria - de 2015.

FRANCISCO

1) Jubileu da Misericórdia

2) Misericordiosos como o Pai

3) A alegria extraordinária de sermos instrumentos da

misericórdia de Deus

4) Cracóvia espera-nos!

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IGREJA EM AÇÃO

Como todos os anos, no dia dedicado a Solenida-de do Sagrado Coração de Jesus, foi realizada no Centro Teresiano de Espiritualidade em São Ro-

que, uma manhã de oração pela Santificação do Clero.Guiados pela Palavra do Santo Evangelho, fomos condu-

zidos a uma reflexão acerca do Amor: “Depois de terem co-mido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Se-nhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ove-lhas. Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas”. (João 21, 15-17)

No decorrer desta manhã, percebemos como clero dio-cesano, que o maravilhoso nesta caminhada presbiteral, é que Jesus aceita nosso amor imperfeito, assim como acei-tou a fragilidade de Pedro. Mais que isso: Jesus nos convi-da a sermos seus colaboradores em servir a humanidade. Ele diz a Pedro, embora frágil e pecador: “Apascenta as minhas ovelhas”.

A este respeito, lembro-me de umas palavras do Papa Francisco: “O sacerdote, à medida que vai andando no amor

Experimentar a mi-sericórdia, para poder testemu-

nhá-la: é para isso que os Acólitos e Coroinhas foram motivados pela Comissão Diocesana de Liturgia e pelo Serviço de Animação Voca-cional, a celebrarem o seu Ju-bileu, dentro deste Ano San-to Extraordinário. Em quase três décadas de caminhada eclesial, é de singular impor-tância na história de nossa Igreja Particular ter os servi-dores do Altar – que atuam com amor, esmero e dedica-ção nas quase 600 comuni-dades pertencentes à Dioce-se de Osasco – reunidos em nossa Igreja Mãe, a Catedral de Santo Antônio, onde se localiza a Porta Santa da Mi-sericórdia aberta pelo bispo diocesano Dom João Bosco, em dezembro passado.

“É urgente anunciar e testemunhar a misericórdia no mundo contemporâneo. Onde a Igreja estiver, aí deve estar a misericórdia do Pai” (Misericordiae Vultus).

Padres, vós me amais mais do que todos os outros?

Acólitos e coroinhas: testemunhas da misericórdia

com Jesus, sente o carinho de seu Mestre de maneira distin-ta. E o busca, o comunica e o ama com carícias renovadas. Amem, deixem-se amar, abram o coração a Ele”.

Este pedido de Jesus, a nós padres, para apascentar as ovelhas, para cuidar da vida espiritual de outras pessoas, só pode ser vivido na oração, e por isso, buscamos nesta opor-tunidade do Dia de Oração pela santificação do Clero, dian-te do Santíssimo Sacramento, as forças que não possuímos, pois, é necessário paciência, humildade, consagração, comu-nhão diária e ininterrupta com Deus, se quisermos levar a frente este grande Dom do Sacerdócio, ou seja, “ ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não ti-ver amor, nada disso me aproveitará.” (1Coríntios 13,1-3)

Com amor equilibrado, nós vencemos a tentação dos ídolos e somos guiados ao caminho do Senhor que abraça-mos em nosso ministério sacerdotal: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2Timóteo 1,6-7).

O Papa Francisco nos adverte: “A unção aproxima os bis-pos e os padres do Senhor e dá a eles a alegria e a força para levar adiante um povo, para ajudar um povo, para viver a serviço de um povo”.

Neste dia de oração pela Santificação do Clero, ficou claro

a cada um de nós padres, que amar a Deus com todo nos-so coração é o maior man-damento. Mas amar a Deus não é um estado de mente, onde nos “sentimos bem” a respeito de Deus. Amar a Deus é o mesmo que fazer a vontade de Deus. É amá-Lo mais do que todos amam.

À Virgem Santíssima en-tregamos todos os padres da Diocese de Osasco, pe-dindo-lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total do-ação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação de tantos bons e ge-nerosos sacerdotes que do-aram suas vidas por amor a Deus e a seu povo.

O Dia de Oração pela Santificação do Clero foi ce-lebrado em 03 de junho.

Pe. Rodrigo PereiraParóquia N. Sra. Aparecida

Jd. Padroeira - Osasco

Exercendo o seu precioso serviço dentro da Sagrada Litur-gia, eles possuem especial proximidade com o Mistério Pas-cal de Jesus Cristo, que é expressão máxima do amor divino, atualizado na ação litúrgica. Bebendo diretamente desta fon-te inesgotável de misericórdia, cada coroinha e cada acólito é chamado a ser, na realidade em que vive, testemunha da mi-sericórdia do Pai. Recentemente, no Encontro de Acólitos da Região Santo Antônio, Dom João Bosco, pediu aos Acólitos e Coroinhas que sejam “como os raios do ostensório”: estando bem próximos de Jesus, o irradiem ao mundo.

Esta é a primeira iniciativa direta tomada em conjunto pela Comissão Diocesana de Liturgia e pelo Serviço de Ani-mação Vocacional – a quem, em âmbitos diferentes (litúrgico e humano-afetivo/vocacional) compete o acompanhamento e assistência dos Acólitos e Coroinhas, encabeçados pelo Pe. Marcelo Fernandes. Existem projetos de maior número de encontros e formações. Vale ressaltar que eles são o futuro da Igreja, e ambas as pastorais são conhecidas por serem celeiros de vocações nos mais diversos carismas: sacerdotal, familiar, religioso e laical-comunitário. Dessa maneira, pela interces-são de Santa Maria Goretti e São Tarcísio, pedimos à Divina Misericórdia que conceda bons e profícuos frutos deste belís-simo trabalho tanto por parte de nossa diocese quanto de to-das as crianças e adolescentes que dedicam-se amorosamente em estar com o Senhor na celebração da Liturgia.

“Ajudando os vossos sacerdotes no serviço do altar, vós

contribuís para tornar Jesus mais próximo, de tal modo que as pessoas possam sentir e dar-se conta disto em maior me-dida: Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida de todos os dias, na Igreja e em todos os lugares”.(Bento XVI – Audiência aos Coroinhas, 04 de Agosto de 2010).

Seminarista Vinícius SoaresComissão Diocesana de Liturgia

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COMVOCAÇÃO

no Ano da

MisericórdiaPor ser um evento que a cada ano reúne mais e mais jovens, assim como os fiéis em

geral, levando-os ao louvor e à alegria do despertar vocacional, especialmente aquelas destinadas ao sacerdócio, é que neste Ano Extraordinário da Misericórdia a Festa das

Vocações da Diocese de Osasco foi o lugar escolhido pelo nosso bispo de forma providencial e excepcional para se celebrar o Jubileu dos Jovens e o Jubileu dos Sacerdotes \o/ \o/ \o/

O ComVocação 2016 será o momento de profunda adoração, oração e exaltação à Mise-ricórdia do Senhor por ser um terreno fértil de tantas vocações em nossa igreja local. Nestes 13 anos do evento, quantos são os testemunhos, quantos padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas consagrados que sentiram-se chamados a servir a Deus e a sua Igreja, seja por meio dos trabalhos pastorais em suas comunidades, como também deixando tudo e seguindo uma missão ainda maior.

Então nos dias 20 e 21 de agosto, mês vocacional, temos um compromisso marcado com o 13º ComVocação na Arena Concha Acústica da Fito em Osasco, com shows e partilhas sobre música, oração, missas, confissões, adoração, atividades sociais e vocacionais, espaço para crianças e esportes radicais, além de contar com uma enorme estrutura de alimentação e organização para melhor lhe acolher.

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Jubileus da MisericórdiaNo dia 11 de dezembro de 2015 o nosso bispo Dom

Frei João Bosco, OFM, abriu na Catedral de Santo An-tônio a Porta Santa da Misericórdia em nossa Diocese de Osasco, após a abertura do Ano Extraordinário da Misericórdia pelo Papa Francisco no dia da Imaculada Conceição, em 08 do mesmo mês.

O Santo Padre convidou toda Igreja a realizar peque-nos jubileus dentro deste grande Ano Santo, a partir de determinados segmentos, como dos religiosos, das famí-lias, de pastorais e movimentos, grupos e organizações. A partir disso, a nossa Diocese dedicou que fosse realizado o Jubileu dos Jovens e Sacerdotes, dentro do 13º ComVoca-ção, concedendo as mesmas graças para os participantes do nosso evento, recebendo inclusive as indulgências, que é o perdão das penas devidas pelos nossos pecados, que foram perdoados através do Sacramento da Confissão.

Aqueles que participarem da nossa Festa, que comun-garem e buscarem o perdão dos seus pecados por meio do sacramento fazendo pequenas reflexões sobre a Mi-sericórdia de Deus, rezarem a profissão de fé e em inten-ção das orações do Santo Padre obterão as indulgências. Além, ainda, de fazer a peregrinação à Porta Santa.

Neste ano reforçamos ainda mais o convite de levar as doações em alimentos não perecíveis, estando em sinto-nia com este Ano Jubilar, por ser uma prática concreta de uma das obras de Misericórdia corporais: dar de comer a quem tem fome, visto que maior parte da arrecadação é destinada às instituições de caridade.

Como principal momento para o Jubileu dos Sacerdotes, todos os padres de nossas Diocese e todos os sacerdotes que participam e são amigos do nosso evento são convi-dados à concelebrarem a Santa Missa do domingo, 21, às 10h na Concha Acústica.

Para o dos Jovens, a juventude é convidada a passar pela manhã também do domingo, na Porta Santa da Catedral de Santo Antônio e sair em peregrinação até a Fito para par-ticipar da Missa das 10h, com todos os sacerdotes e as famílias que já estarão rezando o Santo Terço do encerramento da Semana Nacional da Família.

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BIOCOMVOCAÇÃO

Feira Vocacional A Feira é um espaço para divulgar as vocações atra-

vés dos trabalhos realizados pelos nossos seminaristas, congregações religiosas, movimentos e grupos, além de editoras que também expõe seus carismas e missões.

Uma das novidades desta edição é o Memorial em homenagem ao primeiro bispo da Diocese de Osasco, Dom Francisco Manuel Vieira, apresentando um pouco da sua biografia, história e objetos pessoais e litúrgicos.

Missas e Confissões Nesse ano o espaço irá oferecer além de um maior número de padres para confissão

nos dois dias das 13 às 18h, o atendimento, aconselhamento e direção espiritual com a Comunidade Shalom, que no mês passado abriu sua primeira casa de missão em Osasco.

O ComVocação dedica vários horários para que as pessoas possam participar da Eucaristia. Além da missa diocesana no domingo às 10h, na Concha Acústica, haverá mais 3 horários de missas: 14h, 16h e 18h no ginásio. No sábado, também, será cele-brada uma missa às 18h na Concha.

Espaço VoxCom a missão de oferecer um local de partilha e

formação para músicos católicos, como também um contato mais próximo com o público, o Vox promove workshops e pocket shows com expoentes da música católica que apresentam seus conhecimentos e histórias.

O espaço contará com a presença das cantoras Marília Melo, Daiane Diniz, Raquel Mendes, banda Canthares, Ministério Som & Vida e o workshop com o grupo O Canto do Salmo.

ComVocação SocialAlém da arrecadação de alimentos e novidade da

edição passada, o ComVocação realizará novamente em 2016 o Espaço Social, com atividades de cunho ci-vil e de cidadania com orientações jurídicas nas áreas de previdência, trabalhista, do consumidor e da crian-ça e do adolescente, através de parceria com a Comis-são do Jovem Advogado da OAB/SP. Além disso, são feitos alguns atendimentos de saúde e cortes de cabelo masculino e feminino.

ComVocação KidsOs pais e responsáveis podem ficar tranqui-

los para aproveitar o evento, a nossa Festa ofere-ce um local para deixar as crianças se divertirem e rezarem, desde shows de mágicas, pinturas, desenhos, gincanas, e o sucesso com a criança-da, o teatro com a Turma do Chaves.

ExtremePorque ser radical é ser de Deus, é que o ComVoca-

ção vem proporcionando para os apaixonados e prati-cante de esportes radicais uma área de convívio e entre-tenimento, com pista para skate e patins, campeonatos, hip-hop e música eletrônica, além de muita oração.

Praça de AlimentaçãoCom quase 30 barracas diferentes, várias paróquias

de nossa Diocese oferecem nos dois dias do evento uma variedade de cardápio com comidas salgadas e doces, além de bebidas.

ShowsNo palco do ComVocação os grandes nomes da música católica louvam

e rezam pelas vocações em nossa Igreja, além de ser o espaço para a ado-ração a Jesus Eucarístico na noite do domingo, encerrando a nossa Festa.

Na Concha Acústica também são celebradas a Santa Missa do sábado às 18h e no domingo às 10h, antes desta a oração do Santo Terço com as famílias de nossa Diocese.

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BIOCOMVOCAÇÃO

IGREJA EM MISSÃO

Vocação A nossa Festa é a grande celebração do despertar voca-

cional em todos os âmbitos da vida, trazendo alegria e com-promisso. A cada ano o nosso Seminário Diocesano São José recebe vários vocacionados com o anseio pelo sacerdócio, e agora celebramos a graça de futuramente termos mais três novos padres.

Reze conosco…

Senhor da Messe e pastor do rebanho faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: “Vem e segue-me”. Derrama sobre nós o teu Espírito, que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz.

Senhor, que a messe não se perca por falta de operários, desperta nossas comunidades para a missão, ensina nossa vida a ser serviço, fortalece os que querem dedicar-se ao Reino na vida consagrada e religiosa.

Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fideli-dade de nossos bispos, padres, diáconos e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.

Senhor da Messe e pastor do rebanho chama-nos para o serviço de teu povo.Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a

responder o SIM. Amém.

Contamos com sua ajuda…O ComVocação surgiu também como uma forma de suprir as necessidades e auxiliar na

manutenção do Seminário São José, que é uma instituição educacional destinada a formar os mais de 40 seminaristas da Diocese de Osasco.

Com essa intenção que foi criado a Comissão “Amigos do Seminário”, que justamente tem como principal atividade a realização da nossa Festa. Mas contamos com sua ajuda o ano todo.

SEJA UM AMIGO DO SEMINÁRIO

Faça uma doação

Mitra Diocesana de OsascoCNPJ: 61.378.774/0002-26Banco Bradesco: Agência 0470, Conta Corrente 3030-9.Banco Itaú: Agência 0001, Conta Corrente 46358-7

Ajude também através da “Ação entre Amigos”, com um cupom você con-corre a grandes prêmios. Adquira o número com os seminaristas ou nas paróquias da Diocese.

Cleiton Jorge, Luiz Roberto e Ricardo Rodrigues se pre-param para receber o diaconato e posteriormente o presbite-rato, tendo realizado em todo o período de seminário inten-sos trabalhos no ComVocação.

Cleiton: Durante minha trajetória vocacional, o ComVocação me fez compreender, que toda voca-ção quando sincera, fica nas mãos de Deus e não dos homens, ou como vai dizer em I Tessalonicens-ses 5,24: “Aquele que vos chama é Fiel”

Beto: São João Maria Vianey dizia que compreen-desse o que é o sacerdócio morreria, porém, de amor. Agradeço, de coração, cada cada pessoa que promove o sacerdócio de Cristo, não temos como pagar tamanha ajuda no ComVocação e por isso recorremos ao Senhor da messe.

Ricardo: Quero agradecer de coração todos os ir-mãos e irmãs que nesses 13 anos de ComVocação participaram, trabalharam e se doaram pelas vo-cações em nossa diocese. Eu sou um fruto do Com-Vocação e é com a sua ajuda e apoio que mais jo-vens podem responder ao chamado de Deus em nosso Seminário Diocesano. Deus abençoe!

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Queremos continuar rezando e divulgando a nossa Festa e as vocações, e a Jornada Vocacional tem sido esse importante momento de animação, passando por diversas paróquias das nossas regiões pastorais, peregrinando com a relíquia e o andor da imagem de São João Maria Vianney, patrono dos padres.

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BIOCOMVOCAÇÃO

FORMAÇÃO PERMANENTE

Amoris Laetitia - impactos e desafios a serem enfrentados

Neste espaço con-tinuaremos o estudo de alguns

pontos essenciais da Exor-tação Apostólica Amoris laetitia. No texto da edição passada destacamos o cará-ter pastoral do documento, e seus pontos positivos e fa-voráveis. Continuando nos-so estudo, refletiremos nesta edição os impactos e desa-fios a serem enfrentados.

1. Uma conversão pas-toral em todos os âmbitos. Exortação encontra-se na atitude do Papa Francisco, de ir ao encontro pastoral das pessoas concretas. Isto exige uma nova mentalida-de pastoral, e entender que a evangelização das famí-lias deve ocupar a mente e tempo de nossas dioceses e paróquias. Escreve-se, por-tanto, não à grande mídia, mas à Igreja e às famílias em suas realidades concretas. O texto Pontifício nos dá um primeiro impacto pela sua linguagem afetiva e próxi-ma das pessoas.

O texto surpreende pelo conhecimento da realidade familiar: basta lermos os nn. 32-57 e também os capítulos quarto, quinto e sexto. Papa Francisco, com o coração de Pastor, entra no quotidiano das famílias de maneira sim-ples, mas profunda. No capí-tulo sexto, nos nn. 253-258, por exemplo, o Santo Padre toca o coração dos fiéis dian-te da morte de um ente que-rido na família.

Alguns debates na opi-nião pública e eclesiais des-tacaram o interesse numa questão concreta: a eventual admissão ao Sacramento da Comunhão dos divorciados em nova união civil. De fato, como o próprio Papa Fran-cisco destacou, não era este o problema central do Sínodo; teremos tantos temas num âmbito muito mais amplo: o fato de jovens que se casam menos na Igreja; a perda do

sentido social do matrimônio; as novas ideologias que ata-cam as famílias, e, sobretudo, evangelização dos jovens ca-sais; a missão de levar às famílias uma nova evangelização, a espiritualidade familiar, o verdadeiro sentido da materni-dade e paternidade como intérpretes do amor de Deus, etc.

Mas, talvez, um dos primeiros impactos externos para a grande mídia foi constatar que a Igreja não mudou sua po-sição em matéria doutrinal e nem sua disciplina em relação aos casais em segunda união. Amoris Laetitia deixa claro que não basta aplicarmos as leis simplesmente, mas temos de acompanhar as pessoas. Isto nos desafia, sacerdotes e leigos, a fazer uma pastoral que acompanhe as famílias.

2. Caminho de acompanhamento, discernimento e de integração das pessoas distantes. Diante das polêmicas co-locadas pela opinião pública, podemos afirmar que, ao ler o capítulo oitavo da Exortação Apostólica, não existe nenhu-ma mudança da disciplina tradicional da Igreja em relação à não recepção da Comunhão Eucarística pelos casais em segunda união. Esta afirmação baseia-se nas razões doutri-nais indicadas na Familiaris Consortio 84, e confirmadas na Sacramentum caritatis 29. Em nenhuma parte da Exortação Amoris laetitia se diz que os casais em segunda união podem receber a Eucaristia, a não ser com o requisito de viverem como “irmãos e irmãs.

O que o documento propõe, ao invés, é um caminho de integração, que permita a estes batizados aproximar-se gra-dualmente do modo de vida do evangelho. “A lógica da inte-gração constitui a chave do seu acompanhamento pastoral, para que não somente saibam pertencer ao Corpo de Cristo que é a Igreja, mas possam fazer uma experiência feliz e fe-cunda da mesma” (AL 299). Temos aqui o desafio de ajudar as pessoas a entrar na estrada da conversão dos pecados e crescimento na caridade.

A perspectiva pastoral encontra-se em não julgar ou condenar. Um itinerário de acompanhamento e discerni-mento levará os fiéis à tomada de consciência de sua situ-ação diante de Deus, sempre fundada na verdade do amor, que é o centro da Exortação. Teremos neste mês de julho uma formação diocesana da Pastoral familiar sobre casos especiais e a pastoral judiciária. Será um momento impor-tante de preparar nossos agentes para uma pastoral familiar mais eficaz e acolhedora.

3. Pastoral pré-matrimonial e matrimonial. Talvez umas das afirmações chaves da Exortação seja aquela do n. 211 quando afirma-se que a pastoral pré-matrimonial e ma-trimonial devem ser antes de tudo uma pastoral do vínculo, onde se encontrem elementos que ajudem a amadurecer o amor e superar os momentos difíceis. Esta passagem é im-portante, pois destaca o valor do vínculo matrimonial, cita-do no n. 62 – não há de se entender como um jugo imposto aos homens, mas sim um dom feito pelas pessoas unidas em matrimônio. Precisamos trabalhar num sistema preventivo para evitar “falências” matrimoniais, investir e acompanhar os adolescentes, jovens namorados e os noivos. Formar as novas gerações no sentido de um amor-doação e do sacrifí-cio que impõe a vida matrimonial.

4. Desafio educativo da vocação ao amor. Vivemos em nossa sociedade um analfabetismo afetivo. Isto traz conse-

quências na liberdade em assumir compromissos duradou-ros para toda a vida. O Capítulo VII da Exortação nos desafia a um empenho na formação afetiva nos âmbitos da família, Igreja e grupos sociais. Nos perguntamos, como desafio pas-toral, se os espaços de formação que oferecemos estão aju-dando as pessoas na formação de seu caráter, personalidade e responsabilidade, para assumirem compromissos duráveis.

5. A clareza do ensinamento sobre o amor conjugal e a fecundidade. A Exortação continua na linha da Humanae vitae, e retoma este documento de Paulo VI, com uma pro-posta de evangelizar a intimidade sexual. Esta luz faz-se ne-cessária, e desafia os casais diante de uma cultura que, a par-tir da revolução sexual, esqueceu-se da linguagem do corpo e da sexualidade (AL 222). Este Magistério profético de Pau-lo VI reafirma-se com Papa Francisco numa perspectiva de uma ecologia integralmente humana, que busca a dignidade da pessoa criada à imagem e semelhança de Deus.

6. Reconhecer a centralidade e importância de uma pastoral familiar na Igreja e a formação dos futuros pres-bíteros. A família não deve ser tratada como um problema pastoral a mais a resolver. Mas devemos olhar para a família como a principal motivadora na evangelização. A Exortação continua refletindo que o desafio de uma pastoral familiar eficaz só dará seus frutos com uma formação mais adequada dos presbíteros, seminaristas e demais agentes de pastoral (AL 202-203).

Estes são alguns pontos desafiadores para nossa pas-toral, diante de um documento que veio não para ser mais um que fica em nossas gavetas paroquiais. O intuito da Igreja, portanto, não será aquele de adaptar a moral cristã à mentalidade do mundo ocidental, em crise visível, mas nos desafia a sermos comunidades que formem as famílias.

Que a Sagrada Família proteja nossas famílias diante de tantos desafios. Amém!

Pe. Dr. Carlos Eduardo de Souza RoqueAssessor Diocesano da Pastoral Familiar

Doutor em Teologia Espiritual

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PALAVRA DO BISPO

O mundo se prepara para assistir novamente o grande espetáculo da Jornada Mundial da Ju-ventude, o encontro do Papa com os jovens do

mundo inteiro. No último desses encontros, que se deu em 2013, no Rio de Janeiro, mais de quatro milhões de jovens se reuniram na praia de Copacabana, ao redor do Papa Fran-cisco, que ainda tinha poucos meses de pontificado, para ouvir a sua palavra. E ouviram Francisco dizer: “Ide, sem medo, evangelizar!”. Desta vez vai ser na Polônia, na cidade de Cracóvia, cidade de São João Paulo II. Muitos jovens bra-sileiros estarão lá, apesar da distância, da língua difícil, da crise econômica. Aqui entre nós, os jovens estarão reunidos em Ibiúna, também terão catequeses e visitas missionárias, e acompanharão pelo telão os encontros com o Papa.

A maneira cordial de falar, os gestos de carinho com os doentes, com as crianças, com os pobres, sua figura simples e humana, acertam em cheio o coração dos jovens. Mesmo aqueles que não tem muita participação nas coisas da Igre-ja acabam cativados por ele. Prova está nos milhões de se-guidores que o Papa tem nas redes sociais, especialmente o Twitter e Instagram.

E o Papa corresponde, mostrando um interesse muito grande por falar aos jovens. Dou um exemplo: em sua últi-ma Exortação Apostólica, a Amoris Laetitia, sobre a família, o Papa mais de quarenta vezes se refere aos jovens, fala di-retamente a eles, justifica até suas dificuldades em seguir as normas da Igreja por terem contra si uma cultura que não lhes facilita o cultivo da esperança. Fica claro que o Santo Padre conta especialmente com eles como uma grande força na nova evangelização. Separei aqui algumas frases, na Exor-tação Amoris Laetitia, em que fala sobre os jovens ou aos jovens mas, na verdade, se dirige a toda a Igreja.

1Boa notícia – “Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio, o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igre-

ja.”(AL,1) Uma preocupação do Papa é com um grande nú-mero de jovens que não mais se identificam com a vocação matrimonial. Seus planos estão voltados para a carreira, para o consumo, para o conforto e o prazer sem compromis-so, para a cultura do imediato. Fala daqueles que recusam o caminho do matrimônio em função dos maus exemplos em suas próprias famílias, ou pela insistente mensagem da mídia, contrária ao matrimônio. Felizmente não são todos assim. Pelo contrário, é crescente o número de jovens que querem e lutam por ter uma família bem constituída. A isso o Papa chama de “boa notícia” que anima a Igreja. O papa pede que toda a comunidade eclesial se preocupe com os jovens. E ele próprio, colocando este nome no documento, A Alegria do Amor, quer apresentar a família não como um problema, uma instituição em crise ou um ideal ultrapassa-do, mas sim, como um caminho feliz, de alegria e realização.

2Acompanhar os jovens – “Devemos ser humildes e realistas: a nossa maneira de apresentar as convicções cristãs ajudaram a provocar o que estamos a lamentar”

Os jovens e seu desejo de ter uma família

(AL,36). Antes de buscar as causas do afastamento do matri-mônio nas razões externas, o Papa convida a todos a bater no peito. Não apresentamos as verdades da fé de forma atra-ente, alegre, vibrante, como são as coisas de Deus. No caso dos jovens casais, não fazemos um bom acompanhamento do seu amor. Apresentamos, por vezes, um ideal teológico do matrimônio demasiado abstrato, distante da situação concreta das famílias. Essa excessiva idealização, principal-mente quando não se desperta a confiança na graça de Deus, produz um efeito contrário: não faz com que o matrimônio se torne desejável e atraente, antes o contrário.

3A cultura atual – “Podemos dizer que vivemos em uma cultura que impele os jovens a não formarem uma família, porque privam-nos de possibilidades para o

futuro” (AL,40). Vivemos numa cultura de desperdício por parte de alguns e carência de uma grande maioria. O papa cita a realidade de muitos países onde os jovens adiam o ca-samento em função da pobreza, das dificuldades de empre-go, das ideologias contrárias ao casamento e também pela experiência do fracasso. Precisamos encontrar palavras, motivações e testemunhos que toquem o íntimo dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor, e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar com entusiasmo e coragem, o desafio do matrimônio.

4O Estado e as políticas públicas – “O Estado tem a responsabilidade de criar as condições legislativas e laborais para garantir o futuro dos jovens e ajudá-los

a realizar o seu projeto de formar uma família” (AL,43). O papa chama as atenções para o sério problema das leis e das políticas públicas que vão se introduzindo na sociedade e que destroem e desfiguram a família. Quando a economia é regida unicamente pelo lucro, o progresso se torna des-trutivo para a natureza, e a dignidade da pessoa humana é aviltada. O Estado, quando não permite que as religiões se manifestem, faz com que os valores mais nobres do ser hu-

mano fiquem esquecidos, a convivência se degrada, a competição sem ética torna--se lei. A família é um gran-de remédio para todos esses males. Investindo no bem estar da família, o Estado estaria cumprindo melhor o seu papel, com grande lucro para a humanidade.

5Pais e mães ausentes – “O sentimento de ser órfãos, que hoje expe-

rimentam muitas crianças e jovens é mais profundo do que pensamos” (AL,173) Francisco contempla bem os dois aspectos: muitos filhos longe das mães, em razão da necessidade do trabalho e, mais ainda, em função de um feminismo que por vezes se fecha ao exercício da ma-ternidade. Também fala dos pais que em razão do traba-lho demasiado, ou mesmo pelas separações e novas uniões, se tornam distantes dos filhos. Mãe é o melhor antídoto para o individua-lismo egoísta. Pai é sinal de segurança, de generoso im-pulso, de largo horizonte. Pais e mães podem hoje aju-dar-se indistintamente em

O Papa fala ao coração, isso toca os jovens.

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muitas tarefas, porém, a pre-sença clara e bem definida das duas figuras, masculina e feminina, cria o ambiente mais adequado para o ama-durecimento dos filhos.

6 Papel passado, pra quê? – “Quero di-zer aos jovens que... o

amor é de fato muito mais do que um consentimento externo ou uma forma de contrato matrimonial, mas é igualmente certo que a de-cisão de dar ao matrimônio uma configuração visível na sociedade mostra a serie-dade da identificação com o outro” (131). Para mui-tos jovens, o importante é amar. Não há necessidade de formalizar um contrato, realizar um rito, assinar um papel. Muitos assim se es-quivam de um compromisso definitivo e assim disfarçam o medo do futuro. O papa fala ternamente aos jovens que a formalização de um compromisso definitivo é a maneira de alguém exprimir que realmente abandonou o ninho materno para estabe-lecer novos laços, é uma afir-mação de que o amor verda-deiro comporta riscos e que a pessoa escolhida merece ser amada incondicional-mente. A recusa de assumir

tal compromisso é egoísta, interesseira e mesquinha, sinal de um amor enfermiço e vazio. O amor concretizado no matri-mônio, contraído diante dos outros é um “sim” sem reservas nem restrições, capaz de durar para sempre.

7Menos teoria e mais prática – “Aprender a amar al-guém não é algo que se improvisa nem pode ser o ob-jetivo de um breve curso antes da celebração do matri-

mônio” (AL, 208). A preparação para formar uma família acontece desde o nascimento. Deveria ser assim, que a pró-pria vivência familiar ensinasse a criança, o adolescente e o jovem em suas escolhas e seus caminhos. No entanto, hoje em dia, isso não acontece assim. A tarefa de ensinar a amar é de toda a comunidade, através de um acompanhamento rico de proximidade e testemunho. Com antecedência, esse acompanhamento desde o tempo do namoro deverá mos-trar os riscos das incompatibilidades, tratar as divergências para não empurrá-las pra depois. Esses contatos deverão mostrar que a mera atração mútua não será suficiente para sustentar a união. O simples desejo é volúvel, precário e imprevisível. Uma união duradoura só acontece quando se descobrem outras motivações que conferem a este pacto re-ais condições de estabilidade.

8Até que a morte separe – “Os futuros esposos, muito concentrados com o dia do casamento, esquecem que estão se preparando para um compromisso que dura

a vida inteira” (AL, 215). O Papa Francisco assustou todo mundo com uma afirmação um pouco exagerada. Disse que, hoje em dia, a maioria dos casamentos eram nulos. Os jovens dizem sim para toda a vida, mas muitos não sabem o que isso significa. Tem boa vontade, porém a cultura de hoje valoriza o momento presente, não o futuro. E com isso, o consenti-mento, que é uma condição essencial para que o matrimô-nio seja válido, fica prejudicado. O próprio papa amenizou depois essa afirmação dizendo que não se trata da maioria, mas um grande número de casamentos. Esta afirmação do Papa, no entanto, nos deve por em alerta, tanto os jovens como os pastores e toda a comunidade da Igreja, chamada a se interessar pelo futuro das famílias. Formar as consciências tanto é uma tarefa pessoal de quem constrói sua vida, quanto

PALAVRA DO BISPO

um cuidado daqueles que devem acompanhar os jovens no caminho da construção de sua vida familiar.

9Matrimônio e virgindade – “A virgindade tem um valor simbólico do amor que não necessita possuir o outro, refletindo assim a liberdade do Reino dos Céus.”

(AL, 158). O papa Francisco se volta, num momento de sua reflexão sobre a família, para muitos que não se casaram, por circunstâncias ou por decisão. Dedicam-se ao cuidado da fa-mília, ou por vezes estão concentrados na vida profissional, ou mesmo não se casaram em vista de uma consagração re-ligiosa. A Igreja, a sociedade e a família se sentem enriqueci-das por essa dedicação. A virgindade, aquela buscada como forma de realizar plenamente a união com Cristo, é preciosa e é bela, pois é uma forma de amar. Não é mais sublime que o casamento, nem é inferior ou incompleta. São formas di-ferentes de realização de uma vida de amor. Podemos dizer que vida celibatária, consagrada a Deus é um serviço, uma ajuda ao matrimônio, na medida em que encarna uma fide-lidade, talvez difícil, mas que é um valor para todas as vidas. Também o matrimônio fiel presta um serviço à vida consa-grada quando enfrenta os desafios com coragem e lucidez. Ambos se completam, são formas de amar que engrandecem àqueles que escolhem, ou são escolhidos por Cristo, para vi-ver este ou aquele dom, com integridade de coração.

10Jovens e idosos – “Como eu gostaria de ver uma Igreja que desafia a cultura do descarte com a alegria transbordante de um novo abraço entre

jovens e idosos” (AL, 191). Francisco muitas vezes se refe-re ao abandono que a cultura atual dedica aos idosos. Esse abandono nem sempre se traduz em maus tratos, mas é antes uma desimportância clara ao que dizem, à sua história, à sua sabedoria acumulada. Dá-se importância ao que é novo, ao inusitado, ao ainda não experimentado. Com essa menta-lidade o mundo atual perde a grande chance de descobrir como se faz para permanecer unidos e amorosos os casais que convivem por quatro, cinco ou seis décadas. O papa quer aproximar jovens e idosos para que as novas gerações conheçam a beleza de um amor que venceu barreiras, ama-dureceu, deu frutos. Citando um versículo do profeta Joel (Jl, 3,1) o Papa afirma que “os idosos têm sonhos proféticos, eles podem fazer com que os jovens voltem a ter uma visão positiva do futuro”.

Ofereço ao BIO, e especialmente aos jovens, algumas das afirmações do Papa Francisco. São apenas 10 pensamentos colhidos no vasto jardim da Exortação do Papa Francisco so-bre o Amor na Família. Eu gostaria muito que estas palavras despertassem nos jovens, nos casais, na Igreja toda, o desejo de ler mais e conhecer mais este documento, a Amoris Lae-titia, cujo conteúdo é tão atraente para todas as idades. Nes-te momento, em razão da Jornada Mundial da Juventude, nossa atenção está voltada ao que o Papa dirá aos jovens de todo o mundo, com sua habitual coragem e profetismo. Mas a Igreja do mundo inteiro, confiada por Cristo aos cuidados desse grande pastor, se sente de fato agraciada por sopro tão forte do Espírito, por um dom de Deus de valor incalculável, uma expressão tão concreta da misericórdia divina, que é o nosso Papa. Seria bem verdade dizer que Deus tomou no colo a sua Igreja para protegê-la, nestes tempos de grandes convulsões no mundo, para recolocá-la no chão, mais adian-te, com mais firmeza, com mais consciência, com mais amor.

Dom João Bosco, ofmBispo da Diocese de Osasco

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Papa Francisco abraça duas meninas no palco durante encontro com jovens do México em fevereiro de 2016

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PROGRAME-SE

Será realizada uma formação da Pastoral Familiar dio-cesana nos dias 23 e 24 de julho no Instituto S. Pio X. As palestras serão ministradas pelo casal Edely Tapia

e Maristela Tapia, da Arquidiocese de Cascavel – Paraná. A Pastoral Familiar tem como objetivo central a evan-

gelização da família. Esta evangelização é uma ação organi-zada e planejada que se realiza na Igreja e com a Igreja, por meio de agentes específicos, que sejam instrumentos eficazes na formação das famílias.

A ação da Pastoral Familiar está dividida em três se-tores bem abrangentes: setor pré-matrimonial (preparação remota e próxima para o matrimônio); setor pós–matrimo-nial (etapa que sucede o matrimônio); setor casos especiais. O setor casos especiais irá dedicar cuidado a situações que merecem uma atenção mais próxima da Igreja: famílias de imigrantes, somente com o pai ou a mãe, mães solteiras, ma-trimônios mistos (entre católicos e cristãos, e não cristãos) e situações irregulares como uniões livres, casamentos apenas no civil, separados e divorciados com segunda união, etc.

Buscando formar os agentes da Pastoral Familiar, es-taremos refletindo no sábado 23 de julho sobre os Casos es-peciais no diretório da Pastoral Familiar, o acompanhamento das diversas situações, inclusive os casais de segunda união.

Entre os dias 15 e 21 de agosto, na cidade de Belém, no Pará, acontecerá o 27º Congresso Eucarístico Nacional. Com o tema “Eucaristia e Partilha na

Amazônia Missionária”, juntamente com o lema “Eles o re-conheceram no partir do Pão” o Congresso deseja tornar vi-sível em todo o Brasil a força da Eucaristia e ação missioná-

ria na Amazônia, de um povo de fé que testemunha com sua cultura e maneira de ser uma Igreja viva no norte do Brasil.

O primeiro Congresso Eucarístico foi celebrado em 1881 em Lille (França), por iniciativa de um grupo de fiéis leigos, apoiados por São Pedro Julião Eymard. De lá para cá, outros países quiseram repetir a bela iniciativa.

No Brasil já foram realizados 16 Congressos Eucarísticos Nacionais. O primeiro foi realizado em 1933, em Salvador – BA e o 26º Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, de 13 a 16 de Maio de 2010, tendo como Tema: Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários, inspirado na V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, que aconteceu em Aparecida em maio de 2007. O discípulo missionário de Jesus Cristo se alimenta do Pão eucarístico, para que possa fortalecer-se na fé, na esperança e na cari-dade e não desfaleça por causa as dificuldades do caminho. A Eucaristia gera a unidade da Igreja: Jesus Cristo, pelo Sa-cramento do seu Corpo e Sangue, cria a comunhão da sua Igreja, seu Corpo Místico.

Fonte: cen2016.com.br Adaptação: Redação BIO

27º Congresso Eucarístico Nacional

Formação Diocesana Pastoral Familiar

No domingo dia 24 de julho estudaremos sobre a pastoral judiciária na Igreja. Estudaremos também, a carta apostólica do Papa Francisco, sobre as causas de nulidade matrimonial.

Convidamos a todos os que evangelizam as famílias a participar desta formação, para podermos estar mais prepa-rados nesta missão.

Comissão Diocesana da Pastoral Familiar

Agenda Diocesana

20/07• Comemoração do 2º Ano de Episcopado de Dom João Bosco na Diocese de Osasco - SP22/07• 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida15h - Paróquia Nossa Sra. dos Remédios - Região Bonfim 19h - Catedral Santo Antônio - Região Santo Antônio23/07 • 08h - Formação Anual de Bioética - Local a definir• 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia Nossa Sra. Aparecida - Região Carapicuíba 19h - Paróquia Nossa Sra. da Penha - Araçariguama - Região São Roque24/07 • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia São João Batista - Região Barueri 19h - Paróquia Nossa Sra. do Monte Serrat - Região Cotia25/07 • Festa de São Tiago, Apóstolo • 9º Aniversário da passagem das Relíquias de Santa Margarida 15h - Paróquia Nossa Senhora das Dores - Região São Roque29, 30 e 31/07• Cracóvia é aqui - Ibiúna - Região São Roque 04/08 • São João Maria Vianney - Patrono dos Sacerdotes 06/08 • Festa da Transfiguração do Senhor • SAV - Hora Santa Diocesana - Região Santo Antônio • Congresso Diocesano da RCC - Espaço Elena Guerra• 14h às 16h - Hora Santa Diocesana pelas Vocações e Santificação do Clero - Região Cotia, Barueri e São Roque - Paróquia São João Batista07/08 Congresso Diocesano da RCC - Espaço Elena Guerra 10/08 Festa de São Lourenço, Diácono e Mártir

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