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HOJE EM DIA - p. 7 - MInAs - 23.05.2011pATRIMÔnIO

História em ruínasApós destruição,

tentativa de tombamento

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pERUEIROsClandestinos agem nas brechas do sistema de

transporte e usam rede de comunicação paralela contra fiscais. Há carros apreendidos até 15 vezes

VANS PROLIFERAM NA GRANDE BH

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Demora gera desgaste com clientes

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HOJE EM DIA - p. 3 - 21.05.2011

Montes claros

TRE inocenta Tadeu Leite

O Tribunal Regional Elei-toral de Minas Gerais (TRE-MG) julgou improcedentes duas ações propostas pelo Ministé-rio Público Eleitoral (MPE) que pediam a cassação dos re-gistros do prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e do filho dele, o deputado estadual Luiz Tadeu Martins Leite, am-bos do PMDB, por conduta ve-dada a agente público. Segundo o MPE, o prefeito teria feito uso eleitoral de um programa de as-sistência social do municípios em favor do seu filho, o então candidato a deputado Luiz Ta-deu Martins Leite. Para o TRE-MG, não houve provas de que a irregularidade ocorreu

O TEMpO - p. 2 - 23.05.2011ApARTE

Improcedente

TRE nega cassação de pai e filho

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas julgou improcedente o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de cassação dos registros do prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e do filho dele, o deputado estadual Luiz Ta-deu Martins Leite, ambos do PMDB, por

conduta vedada a agente público. Segun-do o MPE, o prefeito Luiz Tadeu Leite teria promovido e incentivado o uso, com fins eleitorais, do programa de as-sistência social “Poupança Jovem”, em benefício de seu filho, o então candidato a deputado estadual. A maior parte dos juízes seguiu o voto do relator, Antônio Cruvinel, que considerou que a ação foi “baseada em presunção”. O MPE pode recorrer.

O TEMpO - p. 2 - 22.05.2011 - ApARTE

Justiça inocenta prefeito e deputado

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O TEMpO - p. 6 - 22.05.2011Comissão. Prefeito Robson Gomes alegou que teve defesa cerceada

TJMG suspende investigação em Ipatinga

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Erro. Acusado de mandar incendiar ônibus usava celular um dia após 400 policiais vasculharem celas

Falha em operação permitiu que ataques fossem ordenados

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Maíra Magro | De BrasíliaUma resolução em debate

no Conselho Nacional do Mi-nistério Público (CNMP) cria regras para a divulgação de do-cumentos e decisões tomadas, em âmbito administrativo, pelos procuradores de todo o país. O projeto estabelece que qualquer pessoa poderá acessar informa-ções administrativas do Minis-tério Público da União e dos Estados - como dados sobre or-çamento, pagamento de pesso-al, compras e administração de bens. O texto também determina a publicidade dos julgamentos feitos pelos órgãos colegiados das unidades do MP, inclusive de processos disciplinares en-volvendo procuradores.

“A intenção é regulamentar o direito de acesso à informação no âmbito da administração do MP”, afirma o autor da propos-ta, o conselheiro do CNMP Ma-rio Bonsaglia, procurador regio-nal da República em São Paulo. “O MP faz parte da administra-ção pública, e, enquanto tal, tem que ter a mesma transparência

que cobra de outros órgãos.” A expectativa é de que a proposta seja debatida pelos 14 conse-lheiros em meados de junho. O CNMP está recebendo sugestões ao projeto em seu site. A resolu-ção não trata dos procedimentos investigatórios do MP, que po-dem ser acessados apenas pelas partes diretamente interessadas.

Uma mudança relevante no projeto diz que as sessões dos conselhos superiores de cada MP terão que ser transmitidas ao vivo pela internet. Nelas, procuradores julgam proces-sos disciplinares e tratam de questões como promoções, au-torizações de afastamento para estudos, remoções e criação de cargos vitalícios. O projeto de-fine que a decretação de sigilo é cabível apenas “em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado não prejudique o interesse público à informação”. Segundo Bon-saglia, o CNMP é atualmente o único a transmitir essas sessões pela internet. “Se algum MP não tiver recursos técnicos neste

momento, deverá disponibilizar o áudio das sessões”, afirma. A pauta das reuniões terá que ser divulgada com 48 horas de an-tecedência.

A proposta foi elogiada pela Associação Nacional dos Pro-curadores Federais (Anpaf). “O Ministério Público, salvo ques-tões que envolvam sigilo, deve dar transparência aos seus atos para que não pairem dúvidas das condutas praticadas por seus membros”, diz o presidente da Anpaf, Rogério Filomeno Ma-chado.

A proposta vem num mo-mento em que o Congresso dis-cute a aprovação de uma lei de acesso à informação para todos os órgãos da administração pú-blica. Bonsaglia relata que, mes-mo como procurador, já passou por problemas ao tentar acessar informações no Judiciário. Ao pedir a gravação de uma sessão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, foi informado de que o regimento não permitia isso. “Queremos que o MP dê um passo à frente”, afirma.

AgêncIA sEnADO - DF - cOnAMp - 23.05.2011

CCJ sabatina indicados para Conselho Nacional do Ministério Público

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) se reúne na pró-xima terça-feira (24), às 11h, para sabatinar o promotor de Justiça do Mi-nistério Público de Goiás, Tito Souza do Amaral, e o desembargador federal José Lázaro Alfredo Guimarães, ambos indicados para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A indicação do promotor Tito Souza do Amaral foi feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Já o desembargador José Lázaro Alfredo Guimarães foi indicado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Caso tenham seus nomes aprovados na CCJ e no Plenário, Tito Souza do Amaral e José Lázaro Alfredo Guimarães deverão ser nomeados pela presi-dente da República, Dilma Rousseff.

Laércio Franzon / Agência Senado

vAlOR EcOnÔMIcO - sp - cOnAMp - 23.05.2011

Ministério Público quer divulgar julgamentos

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Por Rodrigo HaidarO Supremo Tribunal Federal aprovou,

na última quarta-feira (18/5), os nomes dos dois juízes escolhidos pelo presidente da corte, ministro Cezar Peluso, para compor o Conselho Nacional de Justiça nas vagas reservadas à indicação dos 11 ministros do tribunal. O ato encerra uma vitória pessoal de Peluso e um recado ao CNJ: está na hora de impor um freio de arrumação ao órgão responsável pelo planejamento administra-tivo e financeiro do Judiciário.

Não é segredo que o ministro Peluso considera que o CNJ tem agido além do que permitem suas atribuições. Parte dos ministros do Supremo e do Superior Tri-bunal de Justiça comunga o mesmo pensa-mento. Basta verificar as dezenas de deci-sões do Conselho que foram derrubadas ou suspensas pelo STF desde o ano passado.

Para o ministro Marco Aurélio, o pen-samento do ministro Peluso é louvável. “O presidente defende colegiado que atue, mas de forma menos ostensiva. Não cabe o atropelamento. É necessário conjugar a atuação do CNJ com a autonomia adminis-trativa e financeira dos tribunais e com a independência funcional dos magistrados. A ideia é voltar o Conselho para a progra-mação do Judiciário do futuro.”

Um ministro do STJ também afirmou à revista Consultor Jurídico que é neces-sário que o CNJ deixe de funcionar como mais uma corregedoria, com a ênfase de seus esforços na atividade de censor da ma-gistratura. “O Conselho tem de estar mais voltado para o planejamento sistêmico da Justiça”, opinou. O ministro ressalta que a ideia não é enterrar o CNJ ou passar a mão na cabeça de juízes que cometam irre-gularidades, mas impedir que se faça uma indiscriminada caça às bruxas.

A aprovação dos nomes de preferên-cia do presidente do Supremo é tradição. Desde a criação do CNJ, o tribunal costu-ma ouvir e corroborar as sugestões do co-mandante do Conselho. Nada de errado, já que para aprovar seus projetos de gestão, é preciso ter firme apoio.

Neste ponto, os dois nomes aprovados pelo STF garantem certa tranquilidade a Peluso. O juiz José Guilherme Vasi Werner, por exemplo, já trabalha com Peluso como juiz auxiliar da Presidência do Supremo e foi secretário-geral adjunto do CNJ. Por isso, conhece bem o funcionamento do Conselho e tem ciência de sua importância no planejamento estratégico de políticas para o Judiciário.

O outro indicado pelo Supremo, o de-sembargador paulista José Roberto Neves Amorim, também é conhecido de Peluso de longa data. Foram colegas no Tribunal de Justiça de São Paulo e têm muitas afi-nidades no que se refere ao funcionamento do sistema judicial. Deve se alinhar ao pre-sidente em seus principais projetos.

balança equilibradaUm dos indicados ao Conselho pelo

STJ também deve compor com Peluso em grande parte dos casos: o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Re-gião, Fernando da Costa Tourinho Neto. Vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Tourinho é desafeto da corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, com quem Peluso teve di-versos embates desde que tomou posse no CNJ.

Um dos maiores enfrentamentos en-tre Eliana e Peluso se deu no ano passado. Em uma reunião com a maior parte dos conselheiros presentes, Eliana, desconten-te por achar que havia muita intromissão dos juízes auxiliares da Presidência em seu trabalho, questionou Peluso: “Gostaria que Vossa Excelência me explicasse quais são as atribuições da Corregedoria”. Ouviu a seguinte resposta: “Se Vossa Excelência deseja saber quais são as atribuições da Corregedoria, basta consultar o regimento interno. O que está escrito lá, Vossa Ex-celência pode fazer. O que não está, não pode”.

As relações entre os dois não são com-pletamente azedas. Eles concordam em parte dos projetos do Conselho para a Jus-tiça, mas divergem profundamente no que diz respeito à autonomia das corregedorias dos tribunais de segunda instância. Peluso já declarou, ao votar em sessões plenárias do CNJ, que uma das funções do Conselho é obrigar os tribunais de segunda instância a funcionar corretamente e não substituí-los na apuração de irregularidades cometi-das pelos juízes que os integram.

Já a ministra Eliana Calmon já disse em diversas ocasiões que “lobo não come lobo”. Ou seja, que se o CNJ deixar a apu-ração de irregularidades para as corregedo-rias dos tribunais, nada irá ser, de fato, apu-rado. Para a ministra, os desembargadores ficam em situação dramática e acabam não atuando da forma que deveriam ao ter de julgar um colega.

A discussão sobre se a competência

do CNJ é concorrente ou subsidiária à das corregedorias está nas mãos do Supremo Tribunal Federal. A corte irá decidir se o Conselho pode agir logo que informado de suspeitas de irregularidades ou tem de esperar que o processo siga seu curso na corregedoria do tribunal local para, só de-pois, caso as investigações empaquem ou não deem frutos, tomar para si a responsa-bilidade de conduzir as causas.

Há vários processos que revelam as diferenças entre Cezar Peluso e Eliana Calmon. Um deles foi o afastamento do juiz Moacir Ferreira Ramos, ex-presiden-te da Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer), de suas funções. Ele foi acusado de usar o nome de seus colegas da Justiça Federal para contrair empréstimos bancários para a entidade.

A ministra Eliana Calmon, de ofício — ou seja, sem ser provocada — afastou o juiz no dia 12 de novembro do ano passa-do. No dia 23 do mesmo mês, o Plenário do CNJ deliberou pela instauração de proces-so disciplinar contra ele. No julgamento, Peluso ressaltou que a decisão teria de ser tomada pelo colegiado, não solitariamente por Eliana Calmon: “Não posso concordar que se crie precedência de afastamento mo-nocrático”, afirmou o presidente do CNJ na época.

A decisão foi, depois, suspensa pelo ministro Marco Aurélio, no Supremo. Se-gundo o ministro, apesar de o CNJ poder atuar de ofício, a entidade não poderia “atropelar” o TRF-1 e o Conselho da Jus-tiça Federal, que já tinham aberto processo administrativo para apurar a responsabili-dade do juiz.

“O quadro sinaliza a ocorrência de abandono a princípios, a parâmetros cons-titucionais, e de inversão de valores. O Conselho Nacional de Justiça, diante do momentoso tema explorado pela mídia, ha-veria de marchar com cuidado, ao menos buscando saber, antes do implemento de qualquer ato, as providências formalizadas pelo Tribunal Regional Federal e pelo Con-selho da Justiça Federal”, destacou Marco Aurélio.

O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Junior, considera que o CNJ não precisa de qualquer espécie de freio de arrumação. “Só quem não conhece como funciona a Justiça brasileira pode acreditar que as corregedorias dos tribunais irão cor-rigir rumos. O CNJ foi criado exatamente em função da omissão das corregedorias”,

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Nova composição pode mudar os rumos do CNJ

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afirma.Para o presidente da OAB, o CNJ

democratizou a Justiça e mostrou aos ju-ízes que eles também são servidores da sociedade. “Uma nova configuração na atuação fará a sociedade ficar refém de uma Justiça que exerce o poder para se fortalecer internamente”, disse Ophir.

O presidente da Associação dos Ju-ízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, destacou que os nomes escolhidos até agora para a nova composição do CNJ são muito positivos. De acordo com ele, apesar de alguns excessos, o CNJ agiu de forma exemplar em muitos casos. O pre-sidente da Ajufe destacou a “coragem” do Conselho ao decidir aplicar o princípio da simetria para equiparar os benefícios re-cebidos pelos juízes aos dos membros do Ministério Público.

“Evidentemente, a Ajufe agirá de forma incisiva na defesa das prerrogati-vas dos magistrados. Há decisões exem-plares, mas também muitos casos de co-legas processados indevidamente. Existe hoje, também, uma superposição de cor-regedorias. Muitas vezes o juiz responde à corregedoria do tribunal, ao Conselho da Justiça Federal e é processado no CNJ. É preciso discutir os parâmetros para que isso não aconteça”, afirmou Wedy.

Um dos conselheiros da atual com-posição do CNJ vê com reservas a impo-sição de um freio de arrumação ao Conse-lho. Para ele, tudo depende do que signi-fica essa ideia. Se o objetivo é corrigir os “poucos excessos” do CNJ, virá em boa hora. Mas se a estratégia é mudar radical-mente os rumos do trabalho do órgão de controle externo da Justiça, na sua con-cepção, não é saudável e nem deve vingar. “Já vi conselheiros chegarem ao CNJ com uma ideia e, quando se defrontam com a realidade do Judiciário, mudam comple-tamente sua concepção original.”

Dança das cadeirasEm julho, terminam os mandatos

de 12 dos 15 conselheiros do CNJ. Mas como a OAB reconduziu os advogados Jefferson Kravchychyn e Jorge Hélio para mais um mandato de dois anos, a renova-ção se dará em dez vagas. Os indicados ainda têm de ser aprovados em sabatina no Senado para ocupar as cadeiras. Cezar Peluso, Eliana Calmon e o representante da Câmara dos Deputados, Marcelo No-bre, ainda têm mais um ano de mandato.

Antes do Supremo, a OAB, o STJ e o

Tribunal Superior do Trabalho já haviam definido suas indicações. O STJ indicou, além de Tourinho, o juiz federal Sílvio Rocha, de São Paulo. O TST escolheu o ministro Carlos Alberto Reis de Paula e os juízes Ney José de Freitas, atual pre-sidente do Tribunal Regional do Traba-lho da 9ª Região (Paraná), e José Lucio Munhoz, titular da 3ª Vara do Trabalho de Blumenau.

A Procuradoria-Geral da República escolheu seus representantes nesta sexta-feira (20/5) — um do Ministério Público dos estados e outro do Ministério Público da União. Foram indicados o procurador regional da República Wellington Cabral Saraiva e o promotor de Justiça Gilberto Valente Martins, do MP do Pará. O procu-rador-geral da República, Roberto Gurgel, pode estudar, a partir das próximas vagas, colocar em prática uma ideia que vem to-mando corpo. A de fazer um revezamento nas indicações entre as quatro categorias do MPU: Ministério Público Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal. Hoje o representante da carreira é José Adônis, como Saraiva, do Ministério Pú-blico Federal.

O Senado também deverá indicar o nome. O atual representante da Casa, Marcelo Neves, busca a recondução, mas tem em seu caminho um adversário de peso: o consultor-geral legislativo do Senado, Bruno Dantas. O advogado elei-toral Erick Pereira corre por fora e conta com a simpatia de senadores e ministros do Supremo, entre eles o próprio Cezar Peluso.

Pereira, contudo, ainda não se ins-creveu na disputa — diferentemente de Dantas e Neves, cuja inscrição está sacra-mentada e que estão com suas campanhas a todo vapor nos corredores do Senado. Considera-se que Erick Pereira pode aca-bar sendo indicado ao Conselho Nacional do Ministério Público, na vaga hoje ocu-pada por Bruno Dantas.

Bruno Dantas é conhecido dos sena-dores. Além de ser o consultor-geral le-gislativo do Senado há quatro anos e seu atual representante no CNMP, destacou-se nos trabalhos da Comissão de Reforma do Código de Processo Civil no ano passa-do. Também trabalhou na elaboração dos projetos que compuseram os dois pactos republicanos acordados entre Legislativo, Executivo e Judiciários nos últimos anos.

No CNMP, o consultor foi respon-sável por propor a criação do Portal da Transparência do Ministério Público e de

um banco de dados nacional para reunir informações sobre ações civis públicas e inquéritos propostos pelo MP. Foi movido pela ideia de fazer um diagnóstico da atu-ação de promotores e procuradores para evitar que sejam propostas, pelo mesmo órgão, ações em sentidos opostos, o que ocorre com certa frequência por contra da autonomia funcional dos membros do Ministério Público.

Já Marcelo Neves, no CNJ, foi o relator do projeto que criou o Portal da Transparência do Judiciário, que permite o acompanhamento da prestação de con-tas dos diversos ramos da Justiça. “O que ocorria antes? Ninguém sabia dos orça-mentos dos tribunais. Isso foi um avanço muito grande para o próprio controle da sociedade. A sociedade civil, hoje, pode controlar as contas dos tribunais e, des-sa maneira, exercer sua crítica”, afirmou o conselheiro no final do ano passado, quando esteve na Comissão de Constitui-ção e Justiça do Senado prestando contas de seu trabalho.

Na ocasião, afirmou que ao assumir sua função encontrou um “acúmulo histó-rico” de processos, mas conseguiu reduzir a taxa de congestionamento de seu gabi-nete para 14% dos casos. A afirmação não deixou muito feliz seu antecessor, o pro-fessor Joaquim Falcão, diretor da FVG Direito Rio. Acadêmico reconhecido, autor da tese do transconstitucionalismo, Marcelo Neves foi recentemente aprova-do para o cargo de professor titular de Di-reito da Universidade de Brasília.

Na campanha em busca dos votos dos senadores, Bruno Dantas conseguiu somar o apoio de oito partidos da base do governo no Senado. Líderes do PT, PMDB, PDT, PSB, PRB, PR, PTB e PP orientaram seus quadros a votar no con-sultor legislativo. Marcelo Neves reuniu a bancada de oposição, com PPS, PSDB e DEM.

Teoricamente, Dantas teria uma votação mais expressiva por conta dos apoios. Mas, na prática, a conta não é ma-temática. Isso porque parte dos senadores do PT e do PMDB deve, mesmo com a orientação partidária, apoiar Neves. E Bruno Dantas, que têm bom trânsito tam-bém com a oposição, pode amealhar vo-tos do DEM e do PSDB.

Enquanto isso, os dois candidatos seguem em peregrinação aos gabinetes dos senadores, que devem definir nas pri-meiras semanas de junho o nome que será indicado pela Casa.

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Lista. Ana de Hollanda, Alexandre Padilha e Ideli Salvalgi são os que mais gastam com diárias de viagens

Ministros custam mais de R$ 30 milhões por ano ao país

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