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*N 9 23 Maio/2001

DE P I T Á G O R A S A PITANC5UY CLIN ICA

BELMONTE GAVIRA

Editorial

Homens ro/ZOÓA/tU se< adaptado ax>

mando. Homens KÂÕ ra/ZodutU adaptam

o mundo a, si. Por Uso, todo progresso

deponde, destes últimos. GEORGE BERNARD SHAW

Estamos no novo século, novo milénio. As profecias falha­

ram . Não estamos voando com nossos próprios propulsores, a

miséria não acabou, a luta pela sobrevivência aumentou. Hoje,

íi㧠grandes metrópoles, estamos mais tensos. Durante um dia,

vemos em torno de treze mil marcas, sinais e logotipos. A nossa

mente registra todos, conscientemente ou não, e ela pode en­

trar em fadiga.

Áumenta-se o consumo de tranquilizantes, a incidência de

dentes quebrados e de doenças psicossomáticas. E o que fazer?

Por que seguir o ritmo alucinante, orquestrado pela mídia,

em que só alguns levam vantagem e lucram?

Por que abrimos mão do bem maior e divino, que é a saúde,

para seguirmos irracionalmente, tal qual um boi de manada, um

sistema sem escrúpulos?

Devemos progredir sim, mas com personalidade, viver com

dignidade e aprender com humildade, jamais insensatamente

ou de forma humilhante.

É com esse grito de conscientização que a Clínica Belmonte

Gavira dá a todos os clientes e amigos as boas-vindas a essa nova

fase da era cristã.

Mesta edição, estamos dando início a um ciclo de matérias

sobre a beleza e as proporções faciais e dentais. Acompanhem!

Um abraço.

o d o n t o n e w s @ t e r r a . c o m . b r

S2351S3 A DOTEI UM SORRISO

A ABRINQ, uma fundação pelos di­

reitos da criança, criou o projeto "Adotei um

Sorriso" para o atendimento de crianças carentes. A Clínica

Belmonte Gavira teve a felicidade de ser escolhida para dar atendi­

mento odontológico ao menor A.O.S.L., residente na região da

Vila Mariana, até que atinja a idade adulta.

A Dra. Christiane Laham, odontopediatra da nossa clínica,

está empenhada no programa de prevenção e saúde bucal dessa

simpática criança.

CARA BRAVA Cuidado com o motorista que está tentando ultrapassá-lo com

cara de poucos amigos, o que indica baixo nível de serotonina, um dos npurotransmissores mai s interessantes d o c ó r o t r o o roc

ponsável pelo humor. Sua deficiência, além da mudança de com­

portamento, causa ansiedade e depressão.

Atualmente, aceita se que os carboidratos possam aluai ujuto

estimuladores do humor, aliviando determinados tipos de depres­

são, tais como: a que acompanha a tensão pré-menstrual e o dis­

túrbio afctivo. Hoje sc aceita que o áudu fúliUJ lauibtílll pode

intervir no humor.

Sabe-se que os alimentos normalizam a quantidade de serotonina

no cérebro e melhora o estado de espírito, provavelmente da mesma forma que as drogas usadas no tratamento da depressão.

Veja algumas das substâncias químicas encontradas nos ali­

mentos com atividade antidepressiva: Cafeína (cate, chá, choco­

late); Acido Fólico (legumes e vegetais verdes folhosos);

Carboidratos (açúcar, massas, pão, sucrilhos, biscoitos, bolos)

GENGIVITE E A VITAMINA C As doenças gengivais eram o terror dos marinheiros, até que

em 1.747, o médico britânico James Lind descobriu que, se as

pessoas ingerissem frutas frescas, especialmente as cítricas, as do­

enças desapareceriam.

Recentemente, pesquisadores canadenses privaram de vita­

mina C pessoas de um grupo de estudo. Elas tiveram sangramento

gengival e outros sinais de gengivite.

Em seguida, administraram-lhes suplementos diários de 60 a

70 miligramas, a quantidade encontrada em uma laranja. O Sangramento d i m i n u i u e as geng iva s m o s t r a r a m s inais b i o l ó g i c o s

de mais saúde. O excesso de vitamina C não traduz uma saúde adicional à sua

gengiva, no entanto a mensagpm p evidente- c o m a Autac o \-ogctaio

ricos em vitamina C, para manter uma gengiva saudável.

Mas, lembre-se também: sua gengiva estará isenta de doenças

se você associar uma boa alimentação a uma eficiente limpeza de

seus dentes com fio e escova dental.

Siga a orientação do seu dentista.

2 OdONTO Ntws

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DE PITÁGORAS A PITANGUY Pitágoras Pitanguy

C erta vez o professor Ivo Pitanguy afirmou que clientes belos,

apresentando distorção negativa de imagem ou morfofobia,

e cliente esquizóide, que vive com restrição em excesso e

atribuem importância demasiada ao físico, não deveriam ser

operados, mas encaminhados à psicoterapia. E um procedimento

honesto § dê bom senso. No entanto, o que muitos dentistas notaram é que essas pessoas

citadas pelo mestre podem realmente ter problemas estéticos prova-

yelmentê mal focalizados. Esses pacientes vão ao cirurgião plástico

e são examinados de acordo com as suas queixas que, no caso, são

deslocadas, isto é, obedecem a critérios de acordo com o padrão vi­

gente ; nos di⧠atuais, centrado no tamanho dos seios. Se tudo está

bem e esteticamente aceitável, eles procuram o dermatologista que

os examina e se necessário, recorrem ao botox aqui ou ali. Na verda­

de procuram o doutor "Fausto", pedindo que lhes dêem uma poção

mágica de juventude e beleza, e decepcionam-se.

No entanto, é o foco de atenção que está errado. Atualmente é

a mídia que da ênfase estética a determinadas partes do corpo, e a

mídia erra, hipnotiza, distorce e deturpa o que é realmente beleza

numa pessoa. Entre outras coisas, ignora o sorriso. Uma grande parte desses

clientes, comprovadamente, tem problemas estéticos do sorriso, que evita comentar. Por quê?

Porque, para o inconsciente, a boca é uma área mui­

to íntima, ávida por sensações prazerosas. Focalizá-la se­

ria expor suas intimidades e então, inconscientemente,

o cliente distorce essa atenção. Ele vai ao cirurgião plásti­

co à procura da beleza e, no entanto, ao sonir (se o faz ou

quando faz), mostra um sorriso constrito, tímido e triste.

Por que, então, esse artigo tem o nome de: Beleza,

de Pitágoras a Pitanguy?

Pitágoras, segundo a história, foi o primeiro no es­tudo 'da proporção Áurea segundo a qual, numa divi­são irregular de um segmenro, a parte menor está rela-

Há um põntõ êrri qualquer segmento de reta que pode ser chamado de ponto áureo. Para encontrá-lo você divide o comprimento total pelo número irracional 1,618... No exemplo à esquerda, com uma linha de 7,9 centímetros, o resultado dessa divisão foi de 4,9 centímetros - a distância entre qualquer uma das extremidades e o ponto áureo.

cionada à parte maior, assim como a maior está para o todo. E uma

proporção agradável aos olhos, provida de uma beleza eterna.

Grandes monumentos na Grécia antiga foram construídos com

base nessa proporção, cuja razão é de 1: 1.618.

Posteriormente notaram que essa regra, também conhecida como

"regra de ouro" esta presente cm toda natureza. A o folKao, os cr iota ío

de gelo, as flores, frutas e animais têm suas dimensões características

que a comprovam.

Séculos depois, descobiiu-se que o humano tem suas panes

anatómicas, obedecendo também à proporção pitagórica, o que lhe

confere uma estética agradável dentro de um padrão cultural.

É aí que entra o nome Pitanguy, ícone da cirurgia estética mun­dial, cuja merecida fama elevou o nome da medicina brasileira no

mundo todo.

Seus reconhecidos trabalhos mostram uma ciência médica asso­

ciada à arte e beleza das proporções douradas da Grécia antiga.

Há décadas, dentistas estudaram proporções pitagóricas e suas

correspondências com a face, dentes e sorriso.

E encontraram! A partir de então, a odonto­

logia estética mudou. O que era

empírico, baseado apenas no

senso subjetivo da estética da épo­

ca e no bom gosto do dentista e do protético,

passou a ser embasado num conhecimento

milenar.

Os trabalhos de ortodontia, da estética dos

dentes antetiores e do estudo do sorriso, fo­

ram alicerçados na ciência e na beleza, cujos

padrões são encontrados, cotidianamente, na

natureza, em tudo que é agradável aos olhos.

E isso este tema que o Odontonews irá

abordar nas próximas edições: Proporção e Be­

leza da face e desenho estético do sorriso. De acordo com o ideal grego de perfeição estética do corpo, as relações entre as suas Dartes devem ser regidas por medidas áureas. 0 umbigo marca um ponto áureo no comprimento do corpo. A mesma proporção deve ocorrer na cabeça (dividida pela linha dos olhos), na distância entre o nariz e a boca e também na mão, onde as falanges marcam pontos áureos nos dedos. Fonte: Superinteressante, ed. n 9 7

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