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XX 89 23/05/2012 * Ministério Público promete entrar na Jusça contra TAG - p.01 * 274 TONELADA DE NEGLIGÊNCIA - p.06 * Minas tem só uma sala especial para ouvir crianças abusadas - p.15

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XX 89 23/05/2012

* Ministério Público promete entrar na Justiça contra TAG - p.01

* 274 TONELADA DE NEGLIGÊNCIA - p.06

* Minas tem só uma sala especial para ouvir crianças abusadas - p.15

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TCE diz que Tadeu Leite “escondeu” contratos

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Luiz RibeiroCom o novo abalo ontem à tarde, Eduardo Santos levou a família

para a calçada com medo de desabamento. Técnicos da Defesa Civil já constataram estragos em 60 moradias e seis delas foram condenadas (Dio-ne Afonso/Esp.EM/D.A Press)

Com o novo abalo ontem à tarde, Eduardo Santos levou a família para a calçada com medo de desabamento. Técnicos da Defesa Civil já constataram estragos em 60 moradias e seis delas foram condenadas

A terra voltou a tremer ontem à tarde em Montes Claros, no Norte de Minas. O novo abalo, às 14h09, foi de 2,6 graus na Escala Richter, conforme registros do Observatório Sismológico da Universidade de Bra-sília (UnB). Em quatro dias, a cidade sofreu cinco tremores. O de maior intensidade já registrado no município, de 4,2 graus, ocorreu na manhã de sábado, causando vários danos: 60 casas foram atingidas, seis delas foram condenadas e duas interditadas, deixando 18 pessoas desabrigadas e 10 desalojadas, de acordo com a Defesa Civil.

A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) anunciou ontem a abertura de licitação para a compra dos aparelhos e instalação de uma estação sismográfica para estudos mais aprofundados sobre a falha geológica no subsolo do município, apontada como a causa de abalos sís-micos há quase três anos.

Seguindo a Unimontes, foram liberados pela Fundação de Amparo

à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) R$ 142 mil para a im-plantação da rede sismográfica. Informou que já foi feita a identificação dos equipamentos, que deverão ser importados do México. O projeto será viabilizado mediante parceria entre o governo do estado, a Unimontes e o Observatório Sismológico da UnB.

Embora não tenha causado danos, o tremor de ontem, que teve o epicentro a 16 quilômetros do Centro da cidade, segundo o Observatório da UnB, voltou a assustar os moradores, que já ficaram temerosos com os abalos do fim de semana. Em vários escritórios e até em um hospital, os funcionários chegaram a sair para rua, temendo algo mais grave, confor-me relatos dos moradores.

SEM DANOS Depois de sentir a terra tremer, o auxiliar de mecânica Eduardo

Santos, de 56 anos, saiu de casa e foi para calçada com a mulher, filha e três netos. Ele mora na Vila Atlântica, onde vários vizinhos tiveram pre-juízos com o tremor de 4.2 graus de sábado, que provocou rachaduras em paredes e até a interdição de casas pela Defesa Civil.

O auxiliar de mecânica disse que não sofreu prejuízos, mas desde sá-bado está amedrontado com a possibilidade de novos tremores. Ele conta que a apreensão aumenta durante a noite. “Podemos não morrer por causa da queda da casa, mas a gente corre o risco de morrer do coração devido aos sustos constantes com os tremores”, diz Eduardo.

ESTADO DE MInAS - On lInE - 23.05.2012 MOnTES clAROS

Quinto tremor assusta moradores

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MINAS GERAIS QUARTA 8DEFESA SOCIAL

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Sustentabilidade prisional

Secretaria de Defesa Social promove encontro com representantes de unidades para debater o tema

Sustentabilidade prisional

Um dia de palestras, debates,depoimentos e experiências

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Sustentabilidade prisional

Secretaria de Defesa Social promove encontro com representantes de unidades para debater o tema

Sustentabilidade prisional

Um dia de palestras, debates,depoimentos e experiências

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Sustentabilidade prisional

Secretaria de Defesa Social promove encontro com representantes de unidades para debater o tema

Sustentabilidade prisional

Um dia de palestras, debates,depoimentos e experiências

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cOnT.... O TEMPO - P. 14 - 23.05.2012 CRIANÇAS MOLESTADAS Brasília O abuso sexual de crianças de 0 a 9 anos

é o segundo tipo de violência mais frequente nessa faixa etária. O número de notificações só fica atrás dos registros de negligência e aban-dono. Levantamento do Ministério da Saúde, divulgado ontem, mostra que em 2011 foram re-gistrados 14.625 casos de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de 10 anos. A violência sexual repre-senta 35% das notificações. Já a negligência e o abandono têm 36% dos registros. No fim de se-mana, a apresentadora Xuxa Meneghel revelou, em entrevista ao Fantástico, que sofreu abuso sexual na infância.

Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) do Ministério da Saúde, que reúne as notificações de violên-cia contra a criança, obrigatórias em todos os estabelecimentos de saúde no país. A violência sexual também é o segundo tipo de notificação mais registrada na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% dos registros, ficando atrás apenas da violência física (13,3%).

Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio usado para agressão, a força corporal/es-pancamento foi o meio mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos, o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande par-te dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.

XUXA NA CPI A Comissão Parlamentar de Inquéri-

to (CPI) que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes vai votar hoje requeri-mento para ouvir a apresentadora. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), autor do pedido, argumentou que a apresentadora prestou um testemunho impactante e que a presença dela na CPI será uma contribuição importante para a comissão. Xuxa revelou ter sido abusada sexu-almente por “várias vezes” e que não contou aos seus pais por medo. Ela apontou o “melhor ami-go” do pai e o namorado da avó como dois dos responsáveis pelo abuso. Xuxa também citou um professor. Ele teria dito que ninguém acre-ditaria na palavra da apresentadora, então uma criança, caso ela resolvesse revelar o abuso.

O depoimento da apresentadora foi feito quando ela falava sobre seu trabalho com as crianças. “Eu fui abusada. Eu sei o que é, o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso, acha que a gente é culpada”, disse a apresentadora.

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Brasília A comissão de juristas do Senado

que discute um novo Código Penal apro-vou ontem a inclusão de um capítulo para crimes cibernéticos. O relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves, disse que o texto é mais abrangente do que o aprovado na semana passada pelo plenário da Câmara dos De-putados, no calor do episódio do vazamen-to das fotos da atriz Carolina Dieckmann. Não há previsão na lei atual para tipificar os crimes contra a inviolabilidade do siste-ma informático, ou seja, aqueles cometidos mediante uso de computadores ou redes de internet. A polícia, o Ministério Público e a Justiça enquadram tais crimes como delitos comuns.

Os juristas propuseram introduzir ao Código Penal conceitos legais que não existem no atual ordenamento jurídico, como dados de tráfego, provedor de ser-viços, sistema informativo. A comissão decidiu considerar como crime o mero acesso não autorizado a um sistema infor-matizado, mesmo que os dados não sejam repassados. Os juristas entenderam que não é necessário haver prejuízo pessoal ou para empresa para que o crime ocorra. O delito ficará caracterizado se alguém “acessar in-devidamente ou sem autorização, por qual-quer meio, sistema informático, especial-mente protegido, expondo os dados a risco

de divulgação ou de utilização indevida”. A pena para o crime de acesso indevi-

do é de seis meses a um ano de prisão ou multa. Ela pode ser acrescida de um sexto a um terço caso esse acesso resulte em prejuí-zo econômico. O acesso não autorizado que resulte na obtenção de conteúdo de comu-nicações eletrônicas, segredos comerciais e industriais, informações sigilosas previstas em lei, ou controle remoto indevido do dis-positivo invadido, fica configurado como crime de intrusão qualificada, com pena de um a dois anos de prisão e multa. PERFIS FAlSOS

A comissão aprovou ainda um agra-vante para quem criar e usar um perfil falso de uma pessoa ou empresa na rede. O cri-me é enquadrado atualmente no delito de falsidade ideológica, e, se for cometido em sistemas informatizados ou redes sociais, a pena poderia aumentar em um terço ou até a metade. O anteprojeto da comissão para o Código Penal é considerado mais amplo do que o aprovado na semana passada pela Câmara porque trata de mais tipos penais do que a proposta apoiada pelos deputados – que foi enviada para análise do Senado. A comissão de juristas deve apresentar um texto final até junho ao presidente do Se-nado, José Sarney (PMDB-AP). Caberá a ele decidir se propõe um único projeto ou incorpora as sugestões aos textos que já tramitam na Casa.

Pauta cheiaO que também foi aprovado pela comissão de juristas no Senado

cORRUPÇÃO EM EMPRESAS PRIVADAS

Aprovada a criminalização da corrup-ção entre particulares, como funcionários de uma empresa privada. Atualmente, o crime de corrupção só ocorre se envolver um funcionário público. De acordo com o novo texto, seria punido com 1 a 4 anos de prisão aquele que, representando uma ins-tituição privada, “exigir, solicitar, aceitar ou receber vantagem indevida” para fazer ou deixar de fazer uma atribuição de seu cargo.DADOS SIGIlOSOS

A pena para quem realizar intercepta-ções telefônicas e ambientais sem autoriza-ção judicial, que hoje é de 2 a 4 anos, iria para 2 a 5. Quem revelar dados sigilosos a pessoas que não integram o processo estará sujeito à mesma pena, assim como quem divulgá-los “sem justa causa” – o jornalista que teve acesso aos dados continuaria isen-to do crime, diante do dever de informar. DESTRUIÇÃO DE DOcUMEnTOS

Torna crime a destruição de documen-tos públicos e históricos, considerado crime contra a memória. Também criminaliza o desaparecimento de pessoas praticado pelo Estado, tido como crime contra os direitos humanos.

cOnGRESSO

Crimes cibernéticos no Código PenalESTADO DE MInAS – On lInE – 22.05.2012

FELIPE RECONDO / BRASÍLIA O Estado de S.PauloMinistros do Supremo Tribunal Federal

articulam-se para ampliar o alcance do foro privilegiado e tirar dos juízes de primeira instância as ações de improbidade contra agentes públicos suspeitos de enriquecimento ilícito.

Os primeiros beneficiados seriam o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e réus do mensalão mineiro, como o ex-governador Eduar-do Azeredo (PSDB-MG) e o publicitário Marcos Valério.

Os ministros querem rediscutir amanhã jurisprudência do pró-prio STF: ações de improbidade são julgadas na primeira instância, o réu tendo ou não foro privilegiado. A tese foi confirmada pelo STF em 2005. A decisão definirá onde as ações de improbidade devem ser julgadas.Apesar da decisão de 2005, a dúvida sobre quem deve processar esses casos levou o STF a suspender o inquérito que seria aberto contra o ministro Mantega por suspeita de improbidade. O Ministério Público Federal queria investigar se ele foi omisso em relação ao suposto esquema de corrupção na Casa da Moeda, o que levou à demissão do presidente do órgão, Luiz Felipe Denucci.Im-probidade.

A decisão do STF valerá também para a ação civil pública por atos de improbidade aberta contra réus do mensalão mineiro, pro-cesso que corre em paralelo à ação penal contra Azeredo e Valério.

O ministro Carlos Ayres Britto, relator do processo, entendeu que não cabia ao STF julgar o processo e o encaminhou para a Justiça Estadual de MG.

Azeredo recorreu da decisão na tentativa de manter o caso no STF. É um debate apaixonado, que resultou em bate-boca entre os ministros Joaquim Barbosa, contra o foro privilegiado nesses casos, e Gilmar Mendes. Impunidade.

O efeito prático de tirar dos juízes de primeira instância e levar para os tribunais superiores ações de improbidade foi resumido pelo então ministro Carlos Velloso. “Trazer para os tribunais essa com-petência originária é consagrar a impunidade”, disse, no julgamento de 2005.

Para ele, o STF demoraria para julgar ações como essas e punir responsáveis. Na semana passada, o assunto voltou a plenário. Mas os ministros definiram apenas se a decisão de 2005, que julgou in-constitucional a lei aprovada no governo Fernando Henrique Cardo-so que estabeleceu o foro privilegiado para esses processos, anularia as ações já abertas.Mas os ministros querem rediscutir o ponto prin-cipal: se as ações tramitam em primeira instância ou no STF. Pelo menos três ministros já deram sinais públicos que devem votar desta forma: Luiz Fux; Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Mas o número de apoiadores é maior, segundo apurou o Estado.

O ESTADO DE S. PAUlO – SP – cOnAMP – 22.05.2012

Improbidade pode ter foro privilegiadoMinistros do STF querem tirar essas ações da 1ª instância; Mantega seria um dos beneficiados22 de maio de 2012

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DE SÃO PAULOO Ministério Público de São Paulo entrou na Justiça

com ações civis públicas pedindo a extinção de seis torcidas organizadas. Segundo a promotoria, o motivo é todas terem envolvimento em atos de violência nos últimos meses.

Mancha Alviverde (do Palmeiras), Gaviões da Fiel (do Corinthians), Serponte e Jovem Amor Maior (ambas da Pon-te Preta) e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente (as duas do Guarani) foram incluídas no processo.

O promotor Roberto Senise Lisboa pediu liminar para que as torcidas e seus integrantes sejam impedidos de com-parecer a eventos esportivos, em todo o território nacional, até que a decisão final da Justiça seja conhecida.

No dia 25 de março, integrantes da Mancha Alviverde e da Gaviões da Fiel entraram em confronto na avenida Inajar

de Souza, na zona norte da capital. No mesmo dia Corin-thians e Palmeiras se enfrentaram no Pacaembu.

Duas pessoas morreram por causa da briga: André Al-ves Lezo e Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira eram liga-do à Mancha.

Na ação, o promotor lembra ainda da morte do corintia-no Douglas Silva, em agosto de 2011, também em confronto entre as duas torcidas.

Nove dias antes da briga em São Paulo, um confronto entre torcedores de Guarani e Ponte Preta, na avenida que liga os estádios dos dois clubes, em Campinas, ocasionou a morte de Anderson Ferreira, ligado, segundo o promotor, à Fúria Independente.

O jogo era de times das categorias de base dos clubes.

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Ministério Público pede extinção de seis torcidasMancha e Gaviões da Fiel estão na lista

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O TEMPO - P. 02 - 23.05.2012A PARTE

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São inconsistentes as alegações das entidades cor-porativas do funcionalismo que se puseram a protestar e ameaçam ir à Justiça contra a divulgação individualizada dos salários e “vantagens pe-cuniárias” adicionais pagos aos servidores do Executivo federal. A determinação cons-ta do decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira passada para regulamentar a Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor na véspera. A lei mar-ca um histórico ponto de in-flexão nas desiguais relações entre o Estado e a sociedade, ao assentar o princípio de que a transparência deve ser a re-gra, e o sigilo a exceção, nas práticas da esfera pública. De-nominado Governo Aberto, o conjunto de mecanismos des-tinados a intensificar o con-trole social das atividades e procedimentos estatais já foi adotado - com diferentes re-sultados - em 90 países.

Dos 934 mil funcioná-rios incluídos na folha de pagamento da administração federal só não terão os seus vencimentos revelados os que trabalham em empresas públi-cas, sociedades de economia mista e outros entes contro-lados pela União que atuam em regime de concorrência, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás, sujeitos às normas da Comis-são de Valores Imobiliários.

Conforme a praxe inter-nacional, o decreto preserva informações “cuja divulga-ção possa representar van-tagem competitiva a outros

agentes econômicos”. Assim como a lei que regulamenta, o texto deverá constranger o Judiciário e o Legislativo a abrir também os proventos de seus quadros, contra o que já se insurge, entre outras or-ganizações de representação de interesses corporativos, a Associação dos Magistrados Brasileiros.

São dois os argumentos dos sindicatos do funciona-lismo. O primeiro é o da “in-vasão de privacidade”. A res-posta óbvia é que o público, ao custear com seus impostos a paga dos servidores por isso mesmo chamados públicos, é o seu patrão. Daí ter o direito de conhecer em detalhe, como o empresário do setor priva-do, quem recebe quanto na sua firma. De mais a mais, não apenas a remuneração, mas os cargos ocupados e as funções exercidas pelo funcionalismo são informações de interes-se coletivo. “É o preço que se paga pela opção por uma carreira pública no seio de um Estado republicano”, ob-servou em 2009 o ministro Carlos Ayres Britto, atual pre-sidente do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ação de uma servidora con-tra a publicação de seu salário (com os de todos os colegas) no site da Prefeitura paulista-na. O STF deu ganho de causa ao Município. O governo do Estado, aliás, anunciou que seguirá a norma federal.

O segundo argumento das corporações é que a medida da presidente antes tira o foco da corrupção do que ajuda a combatê-la. “Os desvios não

se dão no contracheque do servidor, mas nas negociatas dos gabinetes ministeriais”, diz o dirigente sindical Oton Pereira, de Brasília. O co-mentário é uma “bobagem”, responde o ministro da Con-troladoria-Geral da União, Jorge Hage. Os vencimentos serão divulgados, explica, não por suspeitas de corrupção, mas porque o governo tem o dever de prestar contas à so-ciedade. A rigor, é mais do que isso. Saber quanto ganha cada servidor da máquina fe-deral simboliza a prevalência da “sociedade civil” (a po-pulação) sobre a “sociedade política” (o Estado). Não se sustenta, no caso, a afirmação do dirigente da confederação do funcionalismo federal, Jo-semilton Maurício da Costa, de que “transparência tem li-mite”. Claro que tem: é o dos atos e fatos da vida pessoal do servidor que não interferem com a sua função pública, não sendo, portanto, objeto legíti-mo de interesse geral. Mas o seu salário é.

A grita, de todo modo, deixou em segundo plano ou-tro artigo do decreto de regula-mentação para o qual convém atentar - o que dá ao poder público o direito de não res-ponder a consultas, no âmbito da Lei de Acesso, que sejam “genéricas, desproporcionais ou desarrazoadas”, a critério do órgão a que a demanda foi dirigida. Nesse aspecto, “lei e decreto não dialogam”, opina o professor Eurico Diniz de Santi, da Escola de Direito da FGV, citado pelo jornal Valor. “Vão em caminhos opostos.”

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A ordem de divulgar salários

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