2015-12-16 - jornal a voz de portugal - natal

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GRELHADOS SOBRE CARVÃO 8261 BOUL. ST-LAURENT Prop.: Elvis Soares 514-389-0606 BRAS IRO 1851 Ontario E. 514.563.1211 ANO 55 | EDIÇÃO Nº32 | QUARTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO DE 2015 WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA LE PLUS ANCIEN JOURNAL DE LANGUE PORTUGAISE AU CANADA - DEPUIS 1961 DIRECTEUR: MANUEL DE SEQUEIRA RODRIGUES A VOZ DE PORTUGAL Mosti Mondiale 2000 Atenção: se não tem selo da Mosti Mondiale é porque não é Mosti Mondiale 5187 Jean-Talon Est, St-Léonard Para mais informações, contactar MARCO 514.728.6831 MOSTO CLASSICO Carrignane, Merlot, ruby Cabernet, grenaChe e Mais Cada 46 $ Cada 44 $ tinto e branCo 42 variedades de mosto à sua escolha Servico de análise do seu vinho

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 16 de dezembro de 2015, edição do Natal

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  • grElhADOs sObrE cArvO

    8261 bOuL. st-LaurEntProp.: Elvis Soares 514-389-0606

    BraS iro

    1851 Ontario E. 514.563.1211

    ANO 55 | EDIO N32 | quArtA-fEIrA, 16 DE DEzEmbrO DE 2015 www.AvOzDEpOrtugAl.cOm | DIstrIbuIO grAtuItA

    Le pLus ancien journaL de Langue portugaise au canada - depuis 1961

    Directeur: Manuel De Sequeira roDrigueS

    A Voz de PortugAl

    Mosti Mondiale 2000

    Ateno: se no tem selo da Mosti Mondiale porque no Mosti Mondiale

    5187 Jean-Talon Est, St-Lonard Para mais informaes, contactar MARCO 514.728.6831

    MOSTO CLASSICO

    Carrignane, Merlot, ruby Caber

    net,

    grenaChe e MaisCada46$Cada44$

    tinto e branCo

    42 variedades de mosto sua escolha

    Servico de anlise do seu vinho

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 2

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 3

    Manuel de Sequeira rodrigueS

    [email protected]

    editorial

    As AssociAes portuguesAs so verdAdeirAs instituies culturAis e de AmizAde

    as associaes, so uma forte expresso da vida e obra dos portugueses fora

    das fronteiras de Portugal. na verdade todos os dirigentes das associaes e Clubes, cui-dam dos trabalhos da casa. quanto trabalho, quanto esforo para conseguirem pr a claro as atividades, que alimentam a presena de inumeros scios,apoiantes e amigos de cada associao: verdadeiras instituies culturais e de amizade.A conversa, falando sobre factos correntes, so-

    bre teorias artisticas, literatura e seguidas pela letra de f desportiva, rire e encontrar amigos. tudo isto e mais... O movimento Associativo, sobretudo se pensamos que o presente foi futuro de um passado, memria dos portugueses.As Associaes servem para que os seus scios

    e amigos estejam juntos. No juntos por razes estticas, ou polticas, simplesmente juntos. As Associaes, se no so correias de transmisso de poderes estabelecidos, vivem do que tm, e o que tm quase nada. A fibra das gentes de Portugal e dos jovens, re-

    vela-se nos momentos difceis. Enfrentando uma crise de propores inditas no Canada, ousam avanar com projetos inovadores, em lugar de fi-

    carem a dormir sobre o colcho das lamentaes. A criatividade, a vontade e a iniciativa arrojada desta gente so os melhores garantes do sucesso do nosso destino comum. Dotar as instituies portuguesas dos equipamentos necessrios, in-centivar o empreendedorismo econmico, social e cultural so tarefas cometidas no s aos pode-res pblicos mas a todos os cidados.No creio que seja ofensa, que nas Associaes

    vo hoje desaguar muitas das frustaes nacio-nais, tanto as de responsabilidade prpria como as que so consequncia de condies externas adversas e os efeitos de tais condies est ab-solvido, por falta de culpa do movimento Asso-ciativo.Concluso de tudo quanto est dito antes: no

    faltam instituies culturais portuguesas ,mas esto isoladas. L que o movimento Associativo foi uma boa inspirao, no h que negar. Resta agora ver que outras iniciativas viro a tomar, para criar uma estrutura de intreveno e refle-xo sobre o lugar da cultura, desporto, arte, tra-dies e do pensamento num mundo ameaado quotidianamente pela intolerncia.Aonde eu quero chegar simplesmente de-

    monstrao de uma evidncia: a de que o poder realmente interventivo das Associaes estar na razo direta do grau de interveno cvica dos scios como cidados: quanto mais eles intervie-rem, quotidianamente na vida social, literria, artstica, desportiva da nossa comunidade e do Qubec, mais probalidade ter o movimento As-

    sociativo de fazer ouvir a sua voz, criar oportuni-dades econmicas e conviviais, tendo em vista o bem-estar dos portugueses e talvez ajudar a mu-dar os perigosos caminhos que, parece s cegas, estamos percorrendo.As Associaes tero de abrir-se aos gritos de

    dor, j que tambm a sua vocao, as dores so-ciais, culturais e o isolamento. No so as Asso-ciaes que esto doentes a sociedade. Todos temos que fazer a nossa parte, para que a nossa comunidade continue a crescer economicamente ou simplesmente, cenrios culturais, artisticos e lazer, ou simplesmente adquirir produtos por-tugueses com a satisfao dos clientes, a gerar emprego e a atrair os jovens que lhe daro vida. e porque o natal e ano novo se aproxima,

    no poderia deixar de renovar os nossos sin-ceros votos de Boas Festas a todos os portu-gueses.

    Mot du premier ministre

    Les communauts culturelles enrichissent le Qubec dune multitude de manires. Elles en font une socit unique au visage pluriel, une socit moderne et ouverte sur le monde.

    En cette priode des ftes, je suis heureux davoir loccasion doffrir mes meilleurs vux de bonheur et de sant tous les lecteurs du journal A Voz de Portugal ainsi qu tous les membres de la communaut portugaise de Montral et du Qubec.

    Joyeux Nol et bonne anne toutes et tous !

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 4

    FOndatEurs | FundadOrEsElsio de Oliveira

    Jos simes silvestre

    HEbdOmadairE | sEmanriO25 avril 1961 | 25 de abril de 1961

    addrEssE | EndErEO4231-b, boul. st-Laurent, mtlQubec, Canada, H2W 1Z4

    tL.: 514.284.1813sans frais: 1-866-684-1813

    Fax: 514.284.6150

    [email protected]

    Membre officiel

    Le plus ancien journal de langue portugaise au CanadaA Voz de PortugAl

    tous droits rservs. toute repro-duction totale ou partielle est stric-tement interdite sans notre autori-sation crite. Les auteurs darticles, photos et illustrations prennent la responsabilit de leurs crits.

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    DIrEctEur ADmINIstrAtIfDIrEtOr ADmINIstrAtIvOtony saragoa

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    ADjOINt | ADjuNtOantero branco

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    cOllAbOrAtEurscOlAbOrADOrEs antnio pedro Costaaugusto machadodaniel LoureiroElisa rodriguesElizabeth martins CarreiroFrancisca reisHelder diasJ.J. marques da silvaHlio bernardo LopesHumberto CabralJoo arrudaJos da ConceioJos de sousaJorge CorreiaJorge matosmanuel Carvalhomanuel nevesmaria Helena martinsricardo arajo pereirasylvio martinstelmo barbosavitor gonalves

    DIstrIbutION | DIstrIbuIO nelson CoutopublIcIt | publIcIDADE canada: rpm imtv Ethnic Comm. Ethnique mdia.Portugal: portmundo Ld.

    dpts legaux la bibliothque nationale du Qubec et la

    bibliothque nationaledu Canada.

    Courrier de deuxime classenumro de contrat: 1001787.

    SERVIOS cOnSulaRESEmbAIxADA DEpOrtugAl Em OtAvA645 island drive, Ottawat.: 1 613 7290883 f.: 1 613 729 4236 [email protected]

    2: 8:30 - 17:00; 3 a 5: 8:30 - 16:00; 6: 9:00 - 13:00.cONs. gErAl DE pOrtugAl Em mONtrEAl2020, boul. robert-bourassa, # 2425pagamentos somente dinheiro ou chequet.: 514.499.0359 | f.: 514.499.0366E-mail: [email protected] DE AtENDImENtO2, 3 e 5: das 9h00 s 15h30; 4, das 9h00 s 17h006 das 8h30 s 13h00cONs. gErAl DE pOrtugAl Em tOrONtO438 university avenue | t.: 416 217 0966/0971aberto ao pblico todos os dias teis das 8 s 15 horas

    AssOcIAO DOs pAIs333 de Castelneau, montreal t.:514.495.3284Ass. DE NOssA sENhOrA DE ftImA1815 Favreau, Laval, t.:450.681.0612Ass. pOrtuguEsA DO cANAD4170 st-urbain, montreal t.:514.844.2269Ass. pOrtuguEsA DO EsprItO sANtO6024 Hochelaga, montreal t.:514.254.4647Ass. pOrtuguEsA DE lAsAllE2136a pigeon, montreal t.:514.366.6305Ass. pOrtuguEsA DE stE-thrsE103b turgeon, ste-thrse t.:514.435.0301Ass. DA tErrA quEbEquENtE t.:514.237.3994cAsA DOs AOrEs DO quEbEquE229 Fleury O., montreal t.:514.388.4129cENtrO cOm. DO DIvINO EsprItO sANtO8672 Forbin Jason, montreal t.: 514.353.1550cENtrO cOmuNItrIO sANtA cruz60 rachel O., montreal t.: 514.844.1011crculO DE rAbO DE pEIxE t.: 450.687.2082clubE OrIENtAl pOrtugus DE mONtrEAl4000 Coutrai, H3s 1C2 t.:5 14.342.4373clubE pOrtugAl DE mONtrEAl4397 st-Laurent, H2W 1Z8 t.:514.844.1406fEstIvAl INtErNAcIONAlDE pOrtugAl Em mONtrEAl t.: 514.923.7174lIgA DOs cOmbAtENtEs4397 st-Laurent, H2W 1Z8 t.: 514.844.1406spOrt mONtrEAl E bENfIcA100 bernard O., H2t 2K1 t.: 514.273.4389

    AssociAes e cluBes

    FIlaRmnIcaSbANDA DE NOssA sENhOrA DOs mIlAgrEs6024, Hochelaga, montreal t.:514.254.4647fIlArmNIcA DIvINO EsprItO sANtO231, Fleury O, montreal t.:514.844.1774fIlArmNIcA pOrtuguEsA DE mONtrEAl260, rachel E., H2W 1r6 t.:514.982.0688

    RanchOS FOlclRIcOScAmpINOs DO rIbAtEjO t.:514.648.8343cANA vErDE t.:514.618.9087EstrElAs DO AtlNtIcO t.:450.687.4035IlhAs DO ENcANtO t.:514.388.4129rANchO fOlc. sANtA cruz t.:514.844.1011prAIAs DE pOrtugAl t.:514.844.1406

    IgREjaSIgrEjA AssEmblEIA DE DEus t.:514.668.5601Igr. bAtIstA pOrtuguEsA t.:514.577.5150mIssO sANtA cruz t.:514.844.1011mIssO DE N s DE ftImA t.:450.687.4035

    AjuDA fAmlIA t.:514.982.0804AO scIO cOmuNItrIO t.:514.842.8045

    cEnTROS

    lusItANA t.:514.353.2827pOrtuguEsA DE brOssArD t.:514.466.9187pOrtuguEsA DE lAvAl t.:514.842.8045sANtA cruz - mONtrEAl t.:514.844.1011

    EScOlaS

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 5

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 6

    nAtAl do doente

    Cai a noite, a cidade dorme, da janela do 3 andar do hospital o doente olha l fora, a cidade esta toda iluminada,

    h um silencio to profundo, dezembro, as luzes anunciam que esta para breve a chegada do natal, o nascimento do menino Jesus, o pa-ciente, chama o empregado do hospital, pede para decorar o seu quarto com uma rvore de natal, faz uma lista de prendas para oferecer aos seus filhos, netos e familiares, manda con-tratar um musico para vir tocar no seu quar-to, pede para avisar toda a sua famlia para se juntar, naquele quarto, no prximo dia 8 de dezembro, dia que a igreja catlica, celebra o dia da imaculada Conceio. este dia invoca a vida e a virtude de Virgem Maria, me de Jesus, concebida sem marca do pecado origi-nal. uma data de grande significado para a igreja Catlica.

    O empregado, diz ao doente que ainda muito cedo para festejar o Natal e que s deve ser fes-tejado na noite do dia 24 para 25 de Dezembro! O doente, pede ao empregado para lhe ajudar a

    fazer esta surpresa a toda a sua famlia, festejar o Natal com os familiares talvez, pela ultima vez na vida!

    Como era o seu desejo, toda a famlia aderiu ao pedido, e por volta das 6 horas da tarde, o ti Joo apareceu vestido de pai Natal, o olhar do doente radiava de sade, no corredor do 3 andar daque-le hospital de janelas altas viradas para o poente, ouve-se lindas melodias de Natal, no um s musico mas uma orquestra de violas da terra e guitarras a entoar lindas melodias de Natal to-dos os doentes daquele hospital, empregados e mdicos tambm foram convidados a festejar o Natal no andar aonde estava internado o ti Joo, o espao tornou-se pequeno para receber tantos convidados, l dentro o ti, dava gargalhadas ani-mava a festa como antes nunca havia feito, dis-tribuiu as ofertas pelos familiares, agradeceu a todos pela sua presena. J se fazia tarde, era hora de recolher, as vio-

    las e guitarras se calaram, as luzes do hospital se apagaram, cada um voltou a sua vida, os empre-gados do hospital aos seus postos de trabalho, os familiares vo para casa, a cidade adormece

    Mrio [email protected] mais uma vez na magia do Natal, o doente agra-

    dece ao empregado toda a sua ajuda, Dizendo este foi o Natal mais lindo da minha vida aonde consegui reunir toda a famlia a minha volta, h muitos anos que no festejavam o Natal todos juntos comigo, desde a morte da minha esposa, por varias razoes, uns passam na casa dos filhos,

    outros vo para a casa dos sogros, e eu passava a noite da consoada sozinho recordando o pas-sado, lendo a revista O Aoriano e olhando o retrato da minha querida esposa! O empregado pergunta ao Ti Joo por que razo

    que quis festejar o natal to cedo? Meu amigo, quando esta doente, condenado a

    morte, o tempo no conta para ti, no existe o dia de amanha, vives em tempo emprestado pela me-dicina, no podes fazer nada, nem planear aquilo que tanto desejas, Natal do doente enquanto a luz da vida ainda esta acesa! No dia seguinte, o empregado como era habito

    todas as manhas, entrou no quarto do ti-Joo para lhe dar o Bom Dia, e servir o pequeno-almoo, repetiu duas vezes em voz alta, Bom Dia o doente no respondeu, nem se mexeu, estava com o rosto voltado para a janela, o empregado aproximou-se do agonizado e ao tocar na cara sentiu a pele gelada o Ti- Joo havia morrido, enquanto dormia, sonhando, feliz por ter tido a felicidade de festejar o Natal em famlia!Para todos os leitores da Voz de Portugal, e

    com um carinho especial para todos os ido-sos e doentes Feliz natal e um Prospero ano novo cheio de saude e sejam felizes agora e para sempre!

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 7

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 8

    Caros amigos leitores deste conceituado jornal, c es-tou eu outra vez com as minhas coriscadas, que como sabem

    uma expresso dos aores, mais precisamen-te de So Miguel, eh corisco mal amanhado que o simpaticssimo antero Branco e outros, Franscisco do estrela do oceano, traduzem em japons, mas eles so rabos tortos e isto no tem traduo no falar terceirense. tudo isto para vos dizer que tenho que por uns sinaizinhos sempre que utilizo umas expresses tpicas de So Mi-guel, de onde sou um orgulhoso descendente.

    JoS de [email protected] Como vocs sabem o jornal que to genero-

    samente me acolhe no seu seio, para ser lido por todos os portugueses, no Canad e por este mundo fora. Falando no Canad... aparentemente os refugia-

    dos no esto muito interessados em virem para c. Eu fiquei menente com as somas em dinheiro que preciso para alojar toda esta gentinha. So milhes de patacas que vo ser disponveis pra aju-dar estes pobres diabos que queiram fazer um favor a vir morar para o Canad, mas (depois) de ver o salrio que vai pagar Montreal para mancebo que v se ocupar destes refugiados at que pouco... louvado seja Deus. Quem no tem padrinhos no se batizava no tempo da velha senhora e hoje em dia a mesmssima coisa. De qualquer maneira 1800$ dlares por dia, que isto para o afilhado do padrinho....que digo eu do presidente da cmara de Montreal. Como dizia o Aoriano... esta gente precisa de CHAPADA de arrancar cabea. Eu no nego a reputao deste afilhado... mas por menos dinheiro eu tenho a certeza que com muita boa vontade e uma boa dose de ir pro frentex muitos membros das comunidadesmostrariam o caminho para o tabalho .. e ir ensinar a lngua ao mesmo tempo a estes futuros imigrantes. E assim que vos escrevo a minha ltima Coisas do Corisco para este ano, para o ano haver mais e melhor, espero que passem umas asseadssimas festas do Natal e um no menos asseado ano novo com sade, amor e gua fresca. Gostaria de te desejar tantas coisas, mas nada seria suficiente, ento desejo apenas que voc tenha muitos desejos, desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto ao rumo da sua felicidade. Carlos Drummond de Andrade.

    coisAs do corisco

    nAtAl dA minhA terrAConservo em meu corao

    uma aldeia de portugalQue foi meu bero de infnciaE tem to grande importncia

    nas tradies do natal.

    Eu recordo com saudadea terra por mim amada

    Hoje de mim to distanteOnde era significantea noite da consoada .

    nesta aldeia bela e simplesComo diferente este dia

    nele se esquecem ofensasCongraam-se as indifrenas

    voltando doce harmonia.

    ai que saudades que eu sintodo natal na minha aldeiaOnde ao redor da lareirase unia a famlia inteira luz tosca da candeia.

    Como terno alimentarEsta suave lembranaComo era o dia de ceia

    E o natal na minha aldeianos meus tempos de criana !

    Euclides Cavaco

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 9

    Feliz natale PrSPeroano novo

    mensAgem de nAtAl e de Ano novoCaros amigos,Em meu nome pessoal e no dos funcionrios da

    Embaixada quero desejar Comunidade portu-guesa um Feliz Natal e um prspero Ano Novo, com paz, sade e xitos pessoais, em companhia da famlia e dos amigos.Estou seguro que, em 2016, prosseguir a coo-

    perao, ainda mais forte, desta Embaixada e dos postos consulares com os portugueses e lu-so-descendentes do Canad, trabalhando conjun-tamente para o prestgio de Portugal, bem como para o benefcio e unidade da nossa Comunida-de.Estarei sempre disposio para ouvir suges-

    tes que contribuam para estreitar os laos que unem Portugal e o Canad, bem como empenha-do em continuar a contribuir para a integrao da nossa Comunidade neste pas.A todos muito Boas Festas.Jos Fernando Moreira da Cunhaembaixador de Portugal no Canad

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 10

    umA comemorAo inesquecvel

    quem viaja, especialmen-te pela europa e am-rica, sabe que existem insta-

    ladas nesses pases vrias comunidades de um povo que no abre mo de manter viva nessas localidades a sua cultura, tradio, folclore, hbitos e culinria. estamos falando de um povo alegre e trabalhador que cativa os nativos do lugar, em especial os habitantes de antigas colnias como o caso, entre outros, o Brasil: os portugueses.Para citar apenas algumas das dezenas associa-

    es, grupos folclricos e clubes que esto esta-belecidos no Brasil, podemos falar dos poveiros, transmontanos, arouquenses, madeirenses, aoria-nos, cabo-verdianos. So cerca de 40 entidades s em So Paulo. Em Montreal h vrios jornais que divulgam Portugal. Um deles, A Voz de Portugal, com mais de meio sculo de existncia, estabele-cido nas imediaes das ruas So Loureno com Rachel o mais representativo da cidade. Tam-bm no Brasil ocorre esse fenmeno. o caso do jornal Mundo Lusada, em So Paulo, que traz no-tcias de Portugal e das comunidades portuguesas estabelecidas em solo paulista.Montreal viveu no ltimo dia 14 de novembro

    um dia especial. H 50 anos era fundado o Clu-be Portugal Montreal. A festa, como foi noticiada anteriormente, aconteceu no Bufet Antica, onde

    centenas de convidados puderam presenciar a ho-menagem que a diretoria do Clube, na pessoa de seu presidente, Antonio Moreira, fez aos scios fundadores e a todos aqueles, que de alguma for-ma contriburam para que clube atingisse o est-gio invejvel de representatividade dos portugue-ses nos dias de hoje, inclusive adquirindo a sede prpria.No poderia faltar no evento a apresentao de

    uma das msicas mais caractersticas de Portugal

    que apresentada nas Casas de Fado do Bairro Alto e Alfama em Lisboa. Assim como o tango est para Argentina, o jazz para os Estados Uni-dos, a canoneta napolitana para Itlia, o samba no Brasil, o fado est para Portugal e atrai todos os turistas que passam por Lisboa. Tal a fama deste gnero musical que o seu maior interprete, Amlia Rodrigues, tem hoje seu rosto imortaliza-do num mosaico na calada da rua So Tom, pr-

    ximo ao Castelo de So Jorge. Esta obra prima foi criada por Alexandre Farto, o grafiteiro portugus que ganhou o mundo com suas obras, e esta em especial, executada pelos competentes calceteiros da Cmara de Lisboa.Voltando a Montreal, para marcar o aniversrio

    dos 50 anos do Clube Portugal Montreal, duas placas foram confeccionadas e instaladas nas dependncias do clube: uma que homenageia os scios fundadores e outra comemorativa aos 50

    anos de existncia desta agremiao portuguesa no Canad. Em contato recente com o presidente Antonio Moreira tivemos a oportunidade de to-mar conhecimento antecipadamente destas duas placas. Foi uma deferncia muito especial poder desfrutar da confiana de Antonio Moreira dan-do-nos a primazia de conhecer antecipadamente estas duas marcas do Jubileu de Ouro do Clube Portugal de Montreal.

    Joo aPareCidoda luz autordo dirio de ViageM

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 11

    o sonho do pAi nAtAl

    o pai natal sonhou um so-nho lindo, to lindo que no queria acordar e no que-ria acordar porque nesse ano,

    os humanos homens e mulheresencheram-se de boa vontade e fizeram um acordo de paz, que silenciou todas as armas e em todos os cantos da terra mesmo nos lugares mais re-conditos da terra as armas calaram-se para sempre o os carros e combate e outras ma-quinas de guerra foram entregues as crianas para neles pintarem flores brancas de paz o pai natal sonhouum lindo sonho to lindo que no queria acordar e no queria acordar por-que nesse sonho no havia fome: em todas as casas havia comida havia mesmo algumas gu-loseimas para dar aos mais pequenitos.Mesmo as crianas de paises outrora pobres

    tinham os olhos brilhantes, brilhantes de felici-

    dade todas as crianas tinham acabado de tomar um esplendido pequeno-almoo e preparavam--se para ir a escola onde todos aprendiam a difi-cil tarefa de crescer e ser homem ou mulher o pai natal sonhou um sonho lindo , to lindo que no queria acordar e no seu sonho no havia barracas com gua a escorrer nas paredes nem ratos no cho nem gente sem tto a dormir ao relento no sonho do pai natal todos tinham uma casa um aconchego, para se protegerem do frio e da noi-te o pai natal sonhou um lindo sonho to lindo que nao queria acordar e no seu sonho nao havia instituies para acolheras crianas matratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequ-ninas a espera de um carinho,de um beijo de amor. todas as crianas tinham

    uma famlia uma me ou um pai ou ambos todas as crianas tinha um colo a sua espera o pai natal sonhou um lindo sonho, to lindo que no que-ria acordar e no seu sonho no havia palavres e outras palavraas feias no havia empurres nem m educao e desentendimentos toda a gente se cumprimentava com um sorriso nos lbios na estradas os automobilistas nao circulavam com

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    excesso de velocidade cumpriam as regras de trnsito e no barafustavam uns com os outros o pai natal sonhou um sonho lindo to lindo e no queria acordar e no seu sonho no havia animais abandonados pelos donos deixados ao frio e a chuva nem animais espetados e mortos nas are-nas, com pessoas a aplaudir.

    Mas finalmente quando despertou verdadei-ramente o pai natal viu que tudo nao tinha passado de um sonho, que pouco do que so-nhara acontecia na realidade ficou triste, mui-to triste e pensou afinal ainda preciso que pelo menos uma vez pour ano se celebre o na-tal e nessa noite o pai natal comeou os prepa-rativos para dar mais uma vez um pouco de alegria a todos os humanos especialmente a todas as crianas do mundo.

    luiz [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 12

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    Feliz Natal e Prspero Ano Novo

    FestA de nAtAl em hochelAgASylVio MartinS

    [email protected]

    todos sabem a histria do natal, eu no vou vos chatear sobre como ? e como que foi... hoje, eu

    vou vos falar sobre a festa de natal das crian-as na associao Portuguesa do esprito Santo em hochelaga. Foi no domingo 13 de dezembro que a nova direo organizou esta

    festa. quando eu entrei, foi uma multido de crianas atravs da grande sala que estavam a brinca, pintar e jogar, fiquei muito impres-sionado.Ao som do DJ LUCKY que fez um bom traba-

    lho, com boas msicas dedicado a este evento. Houve vrias atividades durante a tarde, onde aproveitei dar uma vista de olhos nos artistas e as suas belas artes. Posso tambm salientar que foi a primeira vez da minha vida que fui a uma festa de natal na comunidade e fiquei en-cantado pela direo e os organizadores. Todas as crianas receberam uma prenda, mas os pais

    tambm,... a fotografia da sua criana com o pai natal. A direo apanhou a foto de cada criana e foram correr no escritrio e imprimiram as fotos de todas as crianas que estavam com o Pai Na-tal. Para finalizar esta linda tarde na APES, um saboroso bufete foi servido e boa msica para todos os gostos. O presidente fez um bom discurso falando so-

    bre as atividades da associao, tal como a passa-gem de ano com Bar Open, que vai certamente ser um grande sucesso a um preo incrvel, e a festa tradicional da Matana do Porco.

    Feliz natal

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 13

    natal tempo de meditar, agradecer e celebrar a paz.

    tempo de abrir os braos, abrir as mos e ser mais irmos.

    Para o grupo gdi, tambm tempo de agradecer aos nossos empregados pelo vosso excelente trabalho e dedicao.

    desejamos a todos os nossos empregados, familiares e leitores do jornal a Voz de Portugal, Feliz natal

    Feliz Natale Prspero Ano Novo

    695, 90e Avenue, LaSalle, QC, H8R 3A4 Tel.: 514.368.1504 | Fax: 514.368.1691

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 14

    2015 aniVerSario iMPortante eM Portugal | 600 anoS doS deSCoBriMentoS PortugueSeS

    homens, viAgens, escritores

    no tenho nenhuma inten-o d ensinar ou dar li-es sobre os descobrimentos, mas num mnimo de informa-o festejar a minha maneira os 600 anos do segundo mais

    importante acontecimento da histria de Por-tugal com apoio da lngua Portuguesa (eS-CritoS de PoetaS).

    A 4 de maro de 1394, nasceu no Porto, filho de Dona Filipa de Lencastre e do rei Dom Joao I, o principal impulsionador da epopeia dos DES-COBRIMENTOS PORTUGUESES: O INFAN-TE DOM HENRIQUE. Adorava a matemtica e a cartografia. (cincia dos mapas)Com a evoluo das necessidades da navegao

    da poca, criou em Sagres a primeira escola de navegao. Apaixonado do mar e do pas, pre-vendo as futuras riquezas que Portugal poderia ganhar, decidiu levar para a frente a navegao, especialmente a longa distancia e a longo termo. Ao mesmo tempo as tcnicas evoluram com o conhecimento dos ventos, o conhecimento dos movimentos da terre, o conhecimento dos as-tros.... seguiu-se a evoluo dos instrumentos de navegao, facilitando assim a navegao em geral e particularmente a navegao de noite..A quantidade de navegadores clebres to

    grande que decidi de fazer uma escolha, descul-pem, mas no tenho tambm espao no Jornal para toda a aventura. A minha escolha feita se-gundo meus gstos, e os que me parecem mais importantes.1419 - 20: Joo Gonalo Zarco e Bartolomeu

    Perestelo, chegaram a Porto Santo e Madeira.1427: Diogo Slves e Gonalo Velho Cabral, to-

    cam as Aores. (Ler As Nove Sereias do Atln-tico de Angela Brum).1456-62: Antnio da Noli e Diogo Afonso atin-

    gem o Cabo Verde. (Ler Caboverdianamente de Ovidio Martins).1487-88: Bartolomeu Dias passa o Cabo da Boa

    Esperana dito das Tormentas, uma lenda fez histria. (Ler Adamastor de Fernando Pessoa).1495-1500: Joo Fernando Lavrador e Pro de

    Barcelos, atingiram a Gronlandia e o Lavrador (Ouvir e apreciar O Fado do Bacalhau, Ama-lia Rodriges).1497-99: Vasco da Gama chega a India. (Ler A

    Glria da Viagem Nos Lusiada de Luz Vaz De Cames).1500: Pedro Alvares Cabral atinge o Brasil.

    (Ler Luar Do Serto De Catulo Da Paixo Cearence).Muitas descobertas e conquistas, com muitos

    nomes clebres: FRANCISCO ZEIMOTO (JA-PO), ANTNIO DE ABREU (TIMOR), ETC. Desculpem mas a esquecendo: FERNO DE MAGALHES que realisou a circum-navega-o da terra (a primeira volta ao mundo).

    Espero que compreendam porque h 250.000.000 de pessoas que falam a LNGUA PORTUGUESA MUNDO.Em toda a simplicidade, LUIZ SARAIVA.

    luiz [email protected]

    Em meu nome e dos funcionrios do Consulado-Geral de Portugal em Montreal quero desejar a todos os portugueses e lusodescendentes urn Feliz Natal, em com-panhia da famlia e dos amigos, e um prspero Ano Novo.Como balano do ano prestes a terminar, e no contexto da crescente proximi-

    dade entre este Consulado-Geral e a Comunidade Portuguesa do Quebeque e das Provncias Martimas, cabe realar a importncia das presenas consulares, bem como o facto dos atos consulares praticados por este posto terem aumentado cerca de 15% em 2015. Nesse sentido, e com o intuito de prestar um melhor e mais prximo servio aos

    nossos concidados que residem no vasto territrio em causa, apraz-me registar que demos este ano incio s presenas consulares na cidade de Quebeque e con-tinuidade s deslocaes peridicas provncia da Nova Esccia.Num momento em que se colocam diversos desafios ao movimento associati-

    vo portugus no Canad, e em particular no Quebeque, permitam-me aproveitar esta ocasio para salientar a importncia das nossas associaes refletirem sobre o futuro em conjunto, com vista a se assegurar a devida visibilidade das nossas tradies e cultura. Estou convencido que s por via da unio de esforos ser possvel s associaes portuguesas desenvolverem projetos com impacto, que simultaneamente respondam a urn desafio que considero crucial: a manuteno e a consolidao dos vncuios de pertena cultura portuguesa dos jovens luso--canadianos. Quero assim expressar a minha confiana e otimismo no trabalho que conjuntamente iremos levar a cabo em 2016. Pela nossa parte, o Consulado--Geral de Portugal em Montreal continuar disponvel para a concretizao de projetos conjuntos em prol de Portugal e para benefcio e unidade da nossa din-mica Comunidade.Gostaria assim de reiterar, a todos os membros da Comunidade Portuguesa, os

    meus calorosos votos de um Feliz Natal e de um ano de 2016 repleto de sade e de xitos pessoais.

    Jos guedes de sousaConsul-geral de portugal em montreal

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 15

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 16

    KAtiA guerreiro em montreAl FestivAl seFArAd

    Sbado 12 de dezembro o jornal a Voz de Portugal teve o

    privilegio de assistir um excelente concerto do Festival Sefarad de Montreal na grande sala do thea-tre outremont.Pela primeira vez a Festival Sefa-

    rad convocou a cena de trs grandes tradies musicais. A magia dos en-contros interculturais entre a musi-ca Andaluz, Fado e Flamenco, para criar razes Sefardita, para criar uma ponte musical harmoniosa que foi interpretada pelas grandes artistas Amina Aloaui a voz arabe--andaluza de Marrocos que revive a mensagem de tolerncia onde quer que o corra. KATIA GUERREIRO nasceu em Vanderbilpark, frica do Sul cresceu em So Miguel, Aores considera-se Aoriana de Alma e muito orgulhosa da sua terra onde cresceu, Medica. Sua vida parti-lhada em duas partes a paixo pela msica e a paixo pela medicina. Marcos Marin nasceu em Espanha reside em Quebeque cantor de Fla-menco.O Concerto comeou com as boas

    vindas e palavras de agradecimento e a histria do Festival Sefarad de Montreal apresentao dos organi-zadores pelo Presidente de Honra Sr. David Birnabaum Deputado de DArcy McGee do Partido Liberal mencionou a presena de vrios po-lticos e o Cnsul-Geral de Marro-cos, Cnsul-Geral de Israel, Cnsul--Geral de Espanha (no presente), e destacando tambm o Cnsul-Geral de Portugal em Montreal, Sr. Jos Guedes Sousa.KATIA GUERREIRO entrou em

    Palco, uma voz maravilhosa e ni-ca, uma energia em palco que con-tagiou todos os presentes, a famosa fadista mdica com todas as carac-tersticas das grandes fadista com mais de 15 anos de carreira dedicou um fado 9 ilhas ao povo aoriano presente, partilhou o palco com a rainha Amina Alaoui, Marcos Ma-rin, orquestra completa OKTOE-CHO dirigida por Katia Makdissi Warren e PEDRO DE CASTRO a guitarra portuguesa natural de Lis-boa de 37 anos de idade comeou a tocar msica de 14 anos de idade e toca junto com a Katia h 6 anos um musico com muito talento, no palco encantaram o publico com o Fado menor VOZ DO VENTO, HAB-BIBI em portugus E EM ARABE um momento muito representativo e muito emotivo. O palco tornou-

    -se um encontro de cultuas muito intensas um momento muito emo-cionante que levou uma sala reple-ta os grandes amadores do Fado, Gharnati, e Flamenco. Um pulico maravilhoso respeitando o silencio desde o principio ate ao final.

    Este concerto foi para apresentar as mltiplas razes SEFARDITA, um espetculo em homenagem ao povo de Portugal, Marrocos, e Es-panha.

    FranCiSCareiS

    [email protected] Foi sem duvida um concerto exce-cional uma noite serena e iluminada com o espetculo da Katia Guerrei-ro, que honra que nos sentimos to-dos os Portugueses presentes.Desejo um Santo Feliz Natal e

    um Prspero Ano Novo a todos os

    meus familiares, amigos e leitores, e a nossa famlia do Jornal A Voz de Portugal abrao amigo para to-dos com votos de sade e Paz no Mundo.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 17

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 18

    plAno de regenerAo urBAnAdA riBeirA grAnde vAi permitirnovos investimentos no concelho

    guA retortA inAugurA prespio A 19 de dezemBroa Junta de Freguesia de gua retorta, no Concelho da Povoao, vai inaugurar no dia prximo 19 de dezembro, pelas 20h00, no salo da Casa do Povo, o seu Prespio de natal, feito em trabalhos manuais, com casas construdas em madeira, pedra, palha, canas da ndia e figuras elaboradas com tecidos rea-proveitados.

    Com cerca de 200 metros quadrados, este o terceiro ano que a Freguesia de gua Retorta elabora um prespio com esta dimenso e que re-trata tanto algumas passagens da Bblia, como as vivncias desta localidade at mesmo autnticas rplicas de edifcios emblemticos da localidade do Sol Nascente que j conhecida como a freguesia mais pitoresca dos Aores.O prespio de gua Retorta ficar exposto at

    ao dia 6 de Janeiro e ter o seguinte horrio de funcionamento: nos dias 24 e 31, das 10h00 s 18h00; no dia 25, das 14h00 s 18h00; nos dias 1 e 6 de Janeiro, das 14h00 s 21h00 e nos restan-tes dias das 10h00 s 22h00.

    o PiruS Plano integrado de regenera-o urbana Sustentvel, um documen-to elaborado pela Sociedade Portuguesa de inovao para a Cmara de ribeira gran-de que define e identifica reas no concelho passveis de regenerao, referiu alexandre gaudncio.O Presidente da Autarquia presidiu cerim-

    nia pblica de apresentao do documento que abrange reas e centros histricos, patrimnio cultural imvel classificado ou em vias de clas-sificao e respectivas zonas de proteco, reas urbanas degradadas ou zonas urbanas conso-lidadas. Atravs do PIRUS Plano Integrado

    de Regenerao Urbana Sustentvel, pretende a Cmara da Ribeira Grande dar incio formali-zao das reas de regenerao urbana da cidade e da vila de Rabo de Peixe, bem como delimitar territorialmente os seus limites e integrao das diferentes reas urbanas que compem o territ-rio de interveno.Este um documento bastante amplo que iden-

    tifica uma rea que vai desde a Ribeira Seca at Ribeirinha, passando por Santa Brbara, sem esquecer a vila de Rabo de Peixe, pois havendo a vantagem do PIRUS servir para cidades e vilas, no poderamos deixar de nele incluir uma rea de reabilitao em Rabo de Peixe, disse Ale-xandre Gaudncio.Do Plano Integrado de Reabilitao Urbana

    Sustentvel vo sair uma srie de possveis in-vestimentos no que diz respeito a algumas reas de reabilitao urbana, tanto pblicos como pri-vados, pois o grande objectivo criamos incen-tivos para que estes possam fazer investimen-tos nas suas moradias ou espaos comerciais, adiantou. Os incentivos podem ir desde a isen-o de IMI iseno de taxas de licenciamento e a Cmara da Ribeira Grande ter uma equipa de coordenao interna que aconselhar as pes-soas do que podem usufruir, explicou Alexan-dre Gaudncio.O PIRUS d destaque a projectos estruturantes

    para a cidade e para o Concelho pois tivemos o cuidado de o estender at orla martima onde, por exemplo, se enquadra a reabilitao da zona do Monte Verde e a construo da ponte sobre a foz da ribeira, acrescentou o autarca. Alexandre Gaudncio vincou que este documento vai dar um contributo muito importante ao nvel do in-vestimento pblico e privado, referindo que s na malha urbana da cidade estaro abrangidas cerca de novecentas moradias.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 19

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 20

    Conto de natal

    chArlie, o limpA-chAmins e o seu gAto FArrusco Dedicado a todas as crianas que nunca pude-

    ram celebrar o Natal

    era uma vez um rapazinho chamado Charlie, que trabalhava como limpa-chamins. Man-ter as chamins limpas, para que o fogo que aque-ce a casa das pessoas possa arder forte e claro, um trabalho sujo e difcil. Os limpa-chamins tm de ser pequenos para conseguirem rastejar pelo fumeiro das chamins e tirarem toda a fuli-gem e cinza; mas Charlie no se importava com a dificuldade do trabalho, pois diz-se que os limpa--chamins trazem a sorte com eles e assim sendo, todas as pessoas que conhecia eram muito sim-pticas para ele.Sempre que ia pelas ruas com as suas escovas e vassouras, aproximavam-se pes-soas que lhe tocavam para que ele lhes trouxesse sorte, ou ento gritavam-lhe: Charlie, quando que podes vir limpar a minha chamin?Ele res-pondia de seguida: Talvez para a semana, ago-ra tenho muito que fazer.Charlie estava sempre muito ocupado com as chamins.Charlie no ti-nha bem uma casa qual pudesse chamar a sua casa, pois ele era rfo e vivia com o seu gato Farrusco na arrecadao do padeiro Tibbs. Para poder viver ali, Charlie varria o cho, limpava o forno do po e dos bolos e a chamin da padaria. O trabalho de Farrusco era caar os ratos que se queriam enfiar nos sacos de farinha do padeiro Tibbs.O padeiro Tibbs era um homem simptico sempre com um sorriso no rosto, e sempre que sobrava um pedao de bolo ou de torta, dava-o a Charlie para o jantar.Charlie estava sempre to ocupado, que nunca tinha tempo para brincar. To-das as manhs tinha que se levantar muito cedo para limpar o forno e sair logo a seguir para varrer as chamins. Quando tinha trabalho do outro lado da cidade onde ficavam as casas mais bonitas, parava por vezes um momento, para ficar a olhar para as crianas que patinavam no lago gelado do parque.Ai, ai! pensava ele, gostava tanto de poder ficar aqui um bocadinho a andar de patinsNo entanto havia sempre demasiado trabalho para ele fazer; para alm disso uns patins de gelo custavam muito dinheiro e Charlie no ganhava muito por cada chamin que limpava. Chegava apenas para comprar escovas novas e roupa quen-te.Assim, tinha que se contentar em ver as outras crianas patinar e sonhar que um dia tambm ele o poderia fazer com os seus prprios patins.Um dia, quando mais uma vez observava as crianas, uma rapariga afastou-se das outras e deslizou at ao lu-gar onde ele estava.Ol, disse ela alegremente, como te chamas?Charlie respondeu ele, e tu?Rebecca, retorquiu ela, mas os meus ami-gos chamam-me Becky. J te vi aqui muitas vezes. Tu s um limpa-chamins, no s? Posso tocar--te para que me ds sorte?Sorridente estendeu a sua mo e tocou-lhe na manga.Porque que no vens patinar connosco? Os meus amigos iam gos-tar de te conhecer.Becky disse ele atrapalhado, eu preciso de trabalhar e alm disso no tenho

    patins.Podes experimentar os meus, props--lhe ela, servem-te de certeza por cima das botas e de qualquer modo eu preciso mesmo de des-cansar, pois estive a patinar toda a manh.No te importas mesmo? perguntou Charlie visivel-mente contente.Claro que no, assegurou-lhe ela, enquanto soltava os cordes das suas botas.No momento em que Charlie ia apertar os patins apareceu uma senhora que os olhou de modo severo.Vem Rebecca. No te disse j que no de-ves falar com estranhos e que no podes empres-tar os teus patins?Mas me, comeou Becky a protestar.Sem desculpas, por favor, interrom-peu a me bruscamente, e agora despacha-te, seno chegamos atrasadas modista. Alm disso, minha menina, no quero que tornes a falar com este rapaz de aspecto to desleixado!Desculpa Charlie, segredou-lhe Becky com voz triste, a me no se anda a sentir muito bem, ela no quis dizer aquilo. No fiques zangado com ela.Est bem, disse Charlie com um ar compreensivo. No entanto a me j tinha levado Becky pela mo an-tes dele ter tempo de dizer mais alguma coisa. Es-pero que a Becky no venha a ter problemas por minha causa, pensou Charlie enquanto olhava para as duas, mas eu tinha gostado mesmo de ter experimentado os patins.O Natal estava porta e Charlie tinha ainda mais trabalho que o habitual. O padeiro Tibbs tinha imensas encomendas para os dias das festas e por isso Charlie tinha agora mui-to mais que limpar na padaria do que noutra poca do ano. Muitas pessoas tambm queriam as suas chamins bem esfregadas antes das noites frias de Inverno, para que o lume pudesse arder com mais fora. Charlie andava to ocupado, que ainda no tinha tido oportunidade de ir ver de novo as crian-as andarem de patins, mas enquanto trabalhava, imaginava o dia em que juntamente com Becky poderia patinar no lago gelado nos seus prprios patins!Depressa chegou a noite de Natal e Charlie pendurou a sua meia por cima do grande forno da padaria.Eu no queria muitas prendas querido Pai Natal, disse Charlie em voz alta, s adoraria ter uns patins para o gelo.De seguida, deu um prato de leite ao Farrusco e saltou para a sua cama feita de sacos de farinha.Enquanto do cu chuvis-cavam flocos de neve e as doze badaladas soavam na torre da igreja, ouviu-se bater devagarinho na janela da arrecadao. Charlie sentou-se, comple-tamente desperto, e viu pela janela uma cara com barbas brancas onduladas que lhe sorria. Era o Pai Natal em pessoa!!Com um sorriso de grande sa-tisfao, o Pai Natal saltou pela janela para dentro do quarto e sentou-se aos ps da cama de Charlie. Eu pensava que tu chegavas muito devagarinho e que no querias que nenhuma criana te visse disse Charlie muito admirado.Pois replicou o Pai Natal sorridente, normalmente fao isso, mas esta noite quis vir directamente para aqui e falar contigo, Charlie. Mas sobre o qu? pergun-tou Charlie muito excitado.O Pai Natal alisou a

    barba, olhou para o rapaz e disse com um piscar de olhos:Bem, meu homenzinho, quando anti-gamente pelo Natal distribua os meus presentes, ficava sempre com as minhas roupas vermelhas todas sujas de fuligem das chamins por onde ti-nha que passar. No entanto, desde que tu ests na cidade e limpas as chamins, as minhas roupas chegam ao fim do meu trabalho to limpas como quando eu comecei; por isso pensei em passar aqui e agradecer-te.Charlie olhava fixamente para o Pai Natal com os olhos muito abertos. Tu vieste para ME agradecer?.Sim, foi para isso que eu vim, confirmou o Pai Natal, e agora tenho ainda outra surpresa para ti. O que que tu desejas mais do que tudo?Bem, querido Pai Natal, se no for pedir muito, disse Charlie timidamente, ento gostava muito de ter uns patinsDesejo conce-dido, disse o bem-disposto Pai Natal, e puxou do seu saco de presentes o par de patins de gelo mais bonito e reluzente que Charlie alguma vez tinha visto.Oh!, gritou Charlie, muito, muito obriga-do querido Pai Natal, esta a prenda mais maravi-lhosa que j recebi em toda a minha vida.Ainda tenho aqui mais alguma coisa, disse o Pai Natal, chegando para perto do rapazinho um pacote em-brulhado em papel colorido.Charlie abriu o presente muito ansioso e encon-

    trou l dentro um casaco lindo e quentinho com um gorro de l a condizer do qual pendia um pom-pom gigante. Alm disto, ainda descobriu um ca-checol e umas calas novas. Charlie estava to emocionado que no conseguia dizer nada. Far-rusco roava-se por entre as botas do Pai Natal que olhou para baixo e sorriu.Eu tambm no me esqueci de ti, querido amigo disse ele tirando um pacotinho do seu saco. A tens um peixe e uma lata de natas, um miminho de Natal, Farrusco.Agora Charlie, tenho mesmo de me ir embora, despediu-se o Pai Natal. Ainda tenho muitas prendas por distribuir. Feliz Natal e mais uma vez obrigado por manteres as chamins to limpinhas.Muito obrigado, conseguiu ape-nas responder Charlie, pois o simptico Pai Natal j tinha pulado de novo pela janela e desaparecido no meio dos flocos de neve. Charlie ainda no conseguia acreditar no que ali se tinha passado, embora os patins reluzentes, assim como a roupa nova, ali estivessem lado a lado em cima da cama. Oh Farrusco, exclamou ele, mas que prenda to linda!Farrusco ronronou parecendo estar to-talmente de acordo, olhando para a lata das natas e para o peixe que o Pai Natal lhe tinha l deixado. Ainda muito cedo para receberes a tua prenda, Farrusco! explicou Charlie, pegando no pacoti-nho. Isto para amanh, para o teu jantar de Na-tal, e dizendo isto colocou o peixe e as natas no armrio da arrecadao. Agora temos que voltar a dormir, pois amanh vamos ter um dia muito especial.Primeiro Charlie no adormecia de ma-neira nenhuma, porque no conseguia deixar de pensar no seu maravilhoso presente, mas por fim

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 21

    adormeceu profundamente e sonhou com toda a diverso que iria ter a andar de patins no lago ge-lado.No dia de Natal, Charlie foi acordado pelas harmoniosas batidas do relgio da igreja. Saltou da cama e Farrusco cumprimentou-o com um miado esperanoso.Feliz Natal, Farrusco, disse Charlie.Farrusco miou mais uma vez, e olhou com desejo para o armrio, onde estavam o peixe e as natas.Est bem, consentiu Charlie risonho, vou dar-te j. Tambm no faz mal nenhum se fizeres a tua refeio especial de Natal logo ao pequeno-almoo.Deu o presente ao gato, encheu uma tina com gua quente e entrou l para dentro. Enquanto tomava banho, cantou todas as msicas natalcias que conhecia de to contente que estava naquela linda manh de Natal.Depois do banho, vestiu as suas roupas novas, pegou nos seus patins novos cintilantes e cheio de entusiasmo, correu todo o caminho para o lago.Quando l chegou, j l estavam todas as outras crianas e Becky estava nesse momento a pr os seus patins. Feliz Natal, Becky, cumprimentou-a Charlie quando chegou ao p dela.Oh, s tu Charlie; exclamou ela es-pantada. Feliz Natal. No te tinha reconhecido nas tuas roupas novas e tambm tens uns pa-tins! alegrou-se ela. Agora j podes patinar co-migo no lago.Enquanto Charlie atava os seus patins novos, ia contando a Becky a visita do Pai Natal. Quando acabou a sua histria, Becky disse--lhe que estava muito feliz por ele. Entretanto os patins j estavam bem presos e Charlie estava pre-parado para a sua primeira tentativa.Agarra-te bem minha mo, sugeriu-lhe Becky, porque no princpio talvez v ser um bocadinho difcil para ti.Contudo, Charlie s esteve um bocadinho bambo das pernas e em pouco tempo j deslizava to bem como todas as outras crianas.Charlie e Becky estavam a divertir-se tanto, que no repara-ram como o tempo passou. De repente, Becky ou-viu algum chamar o seu nome. Eles olharam sua volta e viram um senhor de p na margem do lago, que lhes acenava.Ai meu Deus! exclamou Becky. Aquele o meu pai e eu tinha prometido chegar hoje cedo a casa para comer, mas o tempo voou enquanto patinvamos.Espero que agora o teu pai no esteja zangado disse Charlie receoso.No, no, tranquilizou-o Becky, en-quanto ambos se dirigiam para o seu pai. Ele compreende. O meu pai muito querido. A minha me tambm muito simptica assegurou-lhe a menina. Ela no costuma ser to brusca como foi h dias quando a viste pela primeira vez, Charlie. S que s vezes ela enerva-se muito eu penso que tem a ver com o meu irmo mais novo. Sabes, ele morreu e a me sente tantas saudades dele, que quando est triste diz coisas que no queria.Eu entendo isso muito bem, esclareceu Charlie com muita pena.Estou a ter uma ideia fantstica dis-se Becky muito excitada. Porque que tu no vens passar este Natal connosco, Charlie? A po-des ver por ti prprio como a me uma pessoa maravilhosa.Eu no posso fazer isso gaguejou ele. Eu s ia incomodar-vos.Oh, por favor diz que sim, Charlie, implorou ela. Eu vou pergun-tar ao pai, mas de certeza que ele no tem nada contra.Chegaram ento ao local onde o pai de Becky estava. Ol Rebecca disse o pai sorriden-te. Estava aqui a pensar que hoje no querias o jantar de Natal! Mas Becky sabia que ele s esta-va a brincar.Pai, este o meu amigo Charlie, disse Becky. Ele pode ir passar o Natal connos-co? Sabes, ele no tem famlia e no pode cele-brar o Natal com ningum porque vive na padaria eNo vs to depressa, senhorita, pediu o pai de Becky com ar divertido. Agora conta-me tudo outra vez, devagar, e pela ordem certa.Ento

    Becky contou de novo a histria de Charlie ao pai e quando acabou o pai sorriu. Claro que podes vir comer connosco, Charlie, s muito bem-vindo. Mas agora vamos depressa, seno o peru ainda fica frio. O pai de Becky levou os dois pela mo e apressaram-se todos a ir para casa.Quando che-garam, Becky correu para o quarto para vestir o seu vestido mais bonito, enquanto o pai foi ter com a me para lhe dizer que Charlie iria ficar para o jantar. Enquanto isto se passava, Charlie esperava na sala.Pouco depois, a me de Becky entrou na sala e quando ela se debruou sobre ele e o apertou contra ela, Charlie viu que tinha lgri-mas nos olhos. Bem-vindo nossa casa, Charlie disse ela suavemente, e Feliz Natal Nenhuma criana deveria passar um Natal sozinha.Depois, pegou-lhe na mo e seguidos por Becky e pelo pai desta, entraram todos na sala de jantar mais bonita que Charlie alguma vez tinha visto.Num dos can-tos estava uma maravilhosa rvore de Natal enfei-tada e quando Charlie a viu, estremeceu dizendo: Eu no tenho prendas para ningum, mas posso vir amanh e limpar a chamin de graa.No te preocupes com isso disse-lhe a me de Becky, pondo-lhe o brao por cima dos ombros. O teu sorriso a melhor das prendas para ns.Logo a seguir sentaram-se todos mesa, o pai de Becky trinchou o peru e comeram a melhor refeio que Charlie alguma vez tinha provado.Depois da co-mida, desembrulharam os presentes que estavam debaixo da rvore.Eu quero partilhar as minhas

    prendas contigo, Charlie, disse Becky v ajuda--me a abrir este pacote enorme!O que que tu dirias, Charlie, se te pedssemos para ficares a vi-ver aqui connosco para sempre? perguntou ele. Ns amos ficar muito felizes. Terias um quarto s para ti e podias ir com a Becky para a escola. Ns gostaramos muito de ter, de novo, um rapa-zinho na nossa famlia.Charlie ficou to feliz que perdeu a voz.Becky correu para a me e abraou--a. Oh me, obrigada! gritou ela. Estou to contente. Charlie, que tinha finalmente encontra-do de novo a voz, perguntou: O Farrusco tam-bm pode ficar?Naturalmente. At ser engra-ado termos um gato, respondeu o pai de Becky bem-humorado.Mas eu tenho que continuar a limpar a padaria do padeiro Tibbs afirmou Char-lie. Porque ele se calhar no encontra outra pes-soa que lhe faa esse trabalho, e ele foi muito bom para mim quando eu no tinha ningum.Eu acho muito bonito da tua parte, no te teres esque-cido do padeiro Tibbs, disse o pai de Becky. importante que conserves a confiana dos teus amigos. Estou to feliz de ter agora uma casa to bonita disse Charlie, agradecendo-lhes de todo o corao.A me de Becky beijou-o e Charlie disse: Talvez eu tambm vos possa trazer sorte!Todos riram alegremente. L fora as som-bras tornavam-se maiores e a lua por cima das ca-sas anunciava que chegava ao fim um dia de Natal perfeito.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 22

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 23

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 24

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    mAis um grAnde Aniversrio do orientAlatravs dos anos o Clube oriental tem sempre surpreendido os seus membros e a comunidade com as suas festas. Presidentes vieram e foram,... todos deram a alma a este Clube. Muitos trabalharam para fazer deste Clube um orgulho. este ano festejou-se o 37 aniversrio desta organizao e tiveram um grande artista para realar este aniversrio Jorge Martinez e Claudia, vindos de Portugal.Parabns e Feliz Aniversrio.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 25

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 26

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 27

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 28

    A novA Azores Airlines (ou A velhA sAtA)

    a vaga de renacionalizaes imposta pela coligao de derrotados que governa Por-tugal, tentando reverter algumas privatizaes recentes e impedindo que outras em curso che-guem ao fim - apenas por revanchismo ideo-lgico e sem que subjaza qualquer viso ou estratgia de desenvolvimento -, bem como a discusso regional em torno da situao atual da Sata, levantam algumas questes de fun-do interessantes sobre as empresas pblicas e o seu papel. as empresas pblicas podem (e devem) existir para suprir as insuficincias dos mercados, devendo ter um papel supletivo - como, alis, todo o estado - fazendo servio pblico quando a economia de mercado no consiga.Faz todo o sentido que existam empresas pbli-

    cas como agentes de mercado em substituio ou complemento a entidades privadas, aonde e quan-do o sector privado no possa ou no queira, por falta de rendibilidade, ser agente. Por exemplo, percebe-se que no haja interesse de uma com-panhia area privada instalar-se numa rota tipo Flores-Corvo ou Horta-Corvo, porque, dada a escassez de mercado, provavelmente seria uma problema de prejuzos. Contudo, por motivos de acessibilidades e cidadania, deve ser do interesse poltico que existam algumas ligaes mesmo que no sejam rendveis. para isto que devem servir as empresas p-

    blicas: para fazerem servio pblico em comple-mento ao sector privado nos mercados, suprindo as insuficincias de mercado (medidas face ao de-finido politicamente como desejvel).

    O que ilgico a existncia de empresas p-blicas para agirem como agentes de mercado pri-vados, concorrendo como privados e limitando-se pelos mesmos constrangimentos dos privados, sujeitando-se aos mesmos propsitos de lucros e eficincia. ilgico, porque desnecessrio e redundante. A nica exceo ser quando as em-presas pblicas tambm so agentes (em posi-es no dominantes em mercados concorrentes), como forma de rendibilizar a sua atividade, para compensar os prejuzos na prestao de servio pblico. Olhar para empresas pblicas a nvel na-cional como conquistas de abril ou patrimnio cultural ou histrico absurdo. Olhar para essas empresas como forma de garantir igualdade, li-berdade e o pleno exerccio de cidadania (ou seja, como forma de assegurar um servio pblico e/ou um bem pblico) uma opo estratgica le-gtima. Mas quando deixam de prestar servio pblico, deixam de ter utilidade enquanto empre-sa pblica, devendo deixar de ser instrumento de poltica pblica. H muito que a SATA deixou de ser uma empresa regional, para servir apenas al-guns interesses (ironicamente talvez os mesmos interesses que levaram sua fundao, mas in-teresses esses que h dcadas foram substitudos pelo interesse e dimenso regionais). As diretrizes dadas SATA so ambguas e sem nexo - como a sua tutela. So uma m mistura, conforme a mar dos resultados econmicos e financeiros, as op-es da sua administrao e das polticas pblicas na moda, de diretrizes prprias de empresa pri-vada e de outras contraditrias, prprias de em-presa pblica! A dada altura a moda das polticas areas e de turismo nos Aores era de se abrirem rotas entre S. Miguel e o mundo inteiro, mesmo se para isso fosse necessrio deixar as outras ilhas

    isoladas, at no bsico (as rotas com o continente portugus e entre as ilhas dos Aores). Que uma empresa privada, como a Easyjet ou a Ryanair, queira fazer isso, pois est no seu direito. Que uma empresa pblica, cuja nica razo de ser fazer servio pblico (se no os privados fazem melhor, como se sabe) possa agir como um agen-te privado em vez de fazer servio pblico, um atentado (ao Estado social). As privatizaes em curso a nvel nacional fazem sentido, pois as em-presas em causa j no prestam servio pblico e so meros agentes econmicos. E por isso que a questo SATA d tanta celeuma: apesar de fa-zer falta nos Aores um servio pblico eficaz de transportes areos (entre ilhas e nas ligaes com o Continente), para combater o isolamento e as desigualdades, a SATA no orientada para fa-zer servio pblico e cada vez mais tenta ser um agente de mercado. claro que h aqui uma ques-to que ainda no mencionei: caro fazer servio pblico, pois d prejuzo. Se assim no fosse, os agentes econmicos privados estariam nesse mer-cado e no haveria necessidade de se fazer servio pblico. Reconhecer isto meio caminho andado para resolver a situao das empresas pblicas, mantendo as que devem fazer um servio pblico e privatizando ou encerrando as que so meros (e s vezes maus) agentes de mercado. evidente que admitir que o servio pblico deficitrio por definio no a mesma coisa que deixar que seja ineficiente ou esbanjador: reconhecer as suas limitaes e a necessida-

    de de se financiar o servio pblico, mas no as suas ineficincias. No basta mudar o nome: h que mudar o paradigma. Seno, a Azorean Airli-nes ser apenas SATA em ingls... A nova Azores Airlines (ou a velha SATA).

    nuno Melo alVeS

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 29

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 30

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 31

    pAtrimnio suBAqutico AFirmAimportnciA geoestrAtgicA dos Aoreso governo regional dos aores pretende reforar a aposta na divulgao do pa-trimnio subaqutico existente em todo o ar-quiplago, destacando a importncia geoes-tratgica da Regio no Atlntico, afirmou o director regional da Cultura, em Santa Cruz da graciosa.

    A navegao martima, primeiramente vela e depois a carvo, e as comunicaes, atravs dos cabos submarinos, vincam h muito a importn-cia geoestratgica dos Aores no Atlntico e na ligao entre continentes e a melhor demons-trao desta riqueza so os naufrgios, frisou Nuno Lopes.O Director Regional, que falava na V Bienal de

    Turismo Subaqutico 2015, salientou que, entre

    os 22 stios visitveis existentes no Mar dos Ao-res, cinco, dadas as suas caractersticas, j se en-contram enquadrados por legislao prpria de acesso e salvaguarda.Com estes procedimentos normativos, segun-

    do Nuno Lopes, o Governo dos Aores procura afirmar as suas competncias na gesto daqueles

    espaos e, simultaneamente, deixar espao aos empresrios martimotu-rsticos na rea da explorao e tam-bm, em colaborao com as entida-des prprias, de fiscalizao.Com esta estratgia pretende-se

    criar, ao longo dos prximos tempos, uma rota de parques arqueolgicos e stios onde ocorreram naufrgios, de modo a potenciar este patrimnio na vertente turstica e tambm de estudo e investigao.O projecto do Governo aoriano per-

    mitir aos interessados conhecer todo o patrimnio subaqutico conhecido atravs do mergulho ou por informa-o, em diversos suportes, disponvel

    em instalaes apropriadas prximas dos locais de naufrgio ou nos museus de ilha.Os Aores possuem j devidamente regulamen-

    tados os parques da Baa de Angra do Herosmo, na ilha Terceira, do Canarias, em Santa Maria, do Dori, prximo da cidade de Ponta Delgada, do Caroline, no Pico, e do Slavonia, na ilha das Flores.

    BiBliotecAs colABorAm comcAdeiA de pontA delgAdAO Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada

    celebrou protocolos de cooperao com a Biblio-teca Municipal de Lagoa Biblioteca Tomaz Bor-ba Vieira e com a Biblioteca Pblica e Arquivo Regional de Ponta Delgada. Os protocolos celebrados asseguram diferen-

    ciada capacidade de promoo de competncias facilitadoras de desenvolvimento pessoal, con-tribuindo, tambm, para melhores oportunidades de aproveitamento das oportunidades disponibi-lizadas pelas Escolas Antero de Quental e Rober-to Ivens, revela uma nota veiculada pelo Esta-belecimento Prisional. De acordo com a mesma fonte, com o apoio da Biblioteca Tomaz Borba Vieira, foi levada a efeito aco destinada a dar a conhecer o livro Naquele Tempo, de Carolina Cordeiro. O evento contou com a presena da es-critora e de vrios reclusos. Foi ainda promovida uma sesso subordinada ao tema Um Servio Pblico que Estende a sua aco ao Estabeleci-mento Prisional, que contou com a presena da Directora da Biblioteca Pblica e Arquivo Regio-nal de Ponta Delgada. Um nmero muito signi-ficativo de reclusos participaram no encontro, bem como alguns professores que exercem fun-es na priso. A aco permitiu dar a conhecer as potencialidades da biblioteca, a sua histria e as oportunidades que a mesma oferece aos ci-dados. Segundo a nota do estabelecimento prisional,

    ambos os protocolos revelam virtualidades especficas. A rentabilizao dos mesmos no descura o potencial e a histria de cada Biblio-teca, revestindo-se de especial interesse para o estabelecimento prisional e para a populao re-clusa.De salientar que a Biblioteca Municipal de Lagoa Biblioteca Tomaz Borba Vieira ir orga-nizar com a cadeia de Ponta Delgada um progra-ma de actividades para o prximo ano, destinado a valorizar a presena de eventos culturais no estabelecimento.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 32

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 33

    cArNEIrO: Carta dominante: valete de Espadas, que significa que dever manter-se sempre alerta. Amor: andar muito exigente em relao ao seu par. Liberte toda a criatividade que existe dentro de si e aprenda a contemplar

    o belo. sade: sentir-se- cheio de energia. dinheiro: aproveite bem as oportunidades. nmeros da semana: 8, 11, 22, 29, 32, 34.

    tOurO: Carta Dominante: 4 de Copas, que significa desgosto. amor: Organize um jantar para reunir os seus amigos. procure gastar o seu tempo na realizao de coisas teis a si e aos outros. sade: a rotina poder lev-

    lo a estados depressivos. Combata-os com otimismo!dinheiro: no se precipite nos gastos.nmeros da semana: 2, 3, 9, 20, 30, 45.

    gmEOs: Carta Dominante: 2 de Paus, que significa perda de Oportunidades. amor: a seta do Cupido espera por si. Que a beleza da aurora invada a sua vida!sade: tendncia para dores musculares.

    dinheiro: boa altura para comprar casa, desde que aproveite as oportunidades certas.nmeros da semana: 11, 17, 22, 40, 43, 49.

    cArANguEjO: Carta dominante: rainha de Ouros, que significa Ambio. Amor: Aproveite com muita sabedoria os conselhos da sua famlia. perdoe aos outros e a si prprio. sade: Coma alimentos com mais vitaminas. dinheiro: no

    misture a amizade com os negcios, poder vir a arrepender-se se o fizer. Nmeros da Semana: 14, 21, 30, 33, 38, 45.

    lEO: Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa novos planos. amor: sentir-se- liberto para expressar os seus sentimentos e amar livremente. Que o seu tempo seja gasto a amar! sade: Estar melhor do que habitualmente.

    dinheiro: boa altura para pedir um aumento ao seu chefe.nmeros da semana: 2, 11, 23, 30, 35, 39.

    vIrgEm: Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa inquietao. amor: d mais ateno pessoa que tem a seu lado. No deixe que os assuntos domsticos interfiram na sua vida amorosa. sade: Faa exames mdicos.

    dinheiro: pode fazer aquele negcio que tanto deseja. nmeros da semana: 1, 5, 19, 25, 40, 47.

    bAlANA: Carta dominante: s de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Ir ter notcias de uma pessoa muito especial, com a qual no mantm contacto j h algum tempo. Que a alegria de viver esteja sempre na sua

    vida! sade: momento calmo, sem preocupaes. dinheiro: sem problemas neste campo da sua vida. nmeros da semana: 5, 6, 10, 28, 32, 39.

    EscOrpIO: Carta Dominante: s de Paus, que significa Energia. amor: demonstre o seu amor atravs de um jantar romntico. Que os seus mais belos sonhos se tornem realidade. sade: O seu sistema imunitrio est

    muito sensvel, seja prudente. dinheiro: momento favorvel.nmeros da semana: 7, 9, 10, 22, 33, 44.

    sAgItrIO: Carta Dominante: 9 de Copas, que significa vitria. amor: a sua vida amorosa dar uma grande volta brevemente. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida! sade: Consulte o seu mdico. dinheiro: Evite gastos

    suprfluos. Nmeros da Semana: 4, 8, 25, 30, 47, 49.

    cAprIcrNIO: Carta dominante: rei de paus, que significa Fora. Amor: No deixe que a pessoa que tem ao seu lado sinta a falta da sua ateno e carinho. a felicidade de tal forma importante que deve esforar-se

    para a alcanar. sade: O seu sistema nervoso anda um pouco alterado. dinheiro: Os investimentos esto favorecidos. nmeros da semana: 1, 4, 6, 9, 15, 20.

    AqurIO: Carta Dominante: 9 de Espadas, que significa mau pressentimento. amor: no se deixe iludir pelo aspeto fsico, procure ver primeiro quem as pessoas so realmente por dentro. seja verdadeiro, a verdade eterna

    e a mentira dura apenas algum tempo. sade: poder sofrer de alguma reteno de lquidos. dinheiro: no seja irresponsvel e pense bem no seu futuro. nmeros da semana: 8, 15, 19, 36, 38, 42.

    pEIxEs: Carta Dominante: 10 de Paus, que significa sucessos temporrios. amor: O seu corao poder ser invadido pela saudade, que o vai deixar melanclico. no se deixe manipular pelos seus prprios pensamentos!

    sade: previna-se contra constipaes. dinheiro: nada o preocupar. nmeros da semana: 12, 15, 22, 29, 35, 36.

    hORScOpO mAriA helenA mArtins

    auguSto [email protected]

    SudoKu

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    PAlAVrAS cruzAdAS

    Soluo

    hOrIzONtAIs: 1. iva, Corcova. 2. do, Crio, ir. 3. altar, apear. 4. tribo,

    anda. 5. are, altos. 6. sim, rs, ara. 7. trono, sol. 8. ria, penha. 9.

    geada, adelo. 10. ia, amada, ar. 11. Oloroso, Era.

    vErtIcAIs: 1. ida, Estgio. 2. volt, irreal. 3. tramoia. 4. Cair, nadar. 5.

    Crbero, amo. 6. Or, as. 7. ria, asseado. 8. Copal, Onda. 9. Entalhe. 10.

    viador, alar. 11. arrasar, Ora.

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    um JesuitA muito FrAnciscAno

    Foi preciso ser eleito um padre jesuta para que, pela primeira vez, o nome do mais popular santo do catolicismo fosse adoptado por um Papa. Francisco aponta, do seu santo patrono, o homem que d ateno preferencial aos pobres, o homem da paz e do cuidado com a criao. Francisco, diz o povo, um Papa franciscano. Segundo o jornalista Antnio Marujo, e com a

    devida vnia ao autor do artigo, o nome todo um programa: ao falar aos jornalistas, a 16 de maro de 2013, trs dias depois de ter sido eleito, o novo Papa contou a histria de como tinha escolhido o nome e exclamou: Ah, como eu queria uma igreja pobre para os pobres! Coisa estranha esta: o nome do mais popular santo em todo o mun-do Francisco - nunca tinha sido escolhido por um Papa. O primeiro a entranha-lo acaba por ser Jorge Mrio Bergoglio, de ascendncia italiana mas nascido argentino. Padre jesuta, Bergoglio membro de uma ordem com fama de se relacionar com o poder, por causa da sua dedicao educa-o e ao aconselhamento espiritual. Mas que, nas ltimas dcadas, se notabilizou por um trabalho marcante no apoio aos refugiados, no empenha-mento social de muitos dos seus membros, na re-flexo teolgica sobre a pobreza e o compromisso social dos cristos.Justificando a escolha do nome, Francisco demo-

    rou-se a explicar as trs caractersticas que encon-tra no nome do santo de Assis: o homem da po-breza, sinnimo de simplicidade e sobriedade; o homem da paz; e o homem do cuidado com a cria-o um tema no centro das preocupaes mun-diais e do prprio Papa. Tais aspetos tm estado presentes no agir e no pensamento do Papa. Des-de logo, em decises que mostram que possvel o Papa dar o exemplo de uma vida mais sbria: entre outros gestos, deixando os vastos sales do

    Palcio Apostlico e passando a viver numa resi-dncia mais funcional e moderna, menos rodeada pela riqueza histrica; ou passando a utilizar car-ros utilitrios e pequenos nas suas deslocaes.O Papa Francisco insiste na ideia de que a ao

    missionria da Igreja deve privilegiar os pobres e os doentes, os desprezados e os esquecidos. E, insiste que os pobres devem estar no centro da vida da Igreja. E reafirma: Para a Igreja, a opo pelos pobres mais uma categoria teolgica que cultural, poltica ou filosfica. Deus manifesta a sua misericrdia antes de mais a eles. Esta prefe-rncia divina tem consequncias na vida de f de todos os cristos... Desde o incio, tal orientao tambm esteve clara na forma de agir do Papa. Quando, por exemplo, logo na primeira celebra-o de Quinta-Feira Santa, foi a uma priso ro-mana fazer a cerimnia do lava-ps aos presos. No gesto, contrariando mesmo a tradio litrgica catlica, incluiu mulheres e muulmanos.O momento simbolicamente mais importante es-

    taria reservado, no entanto, para o Mediterrneo: o lugar escolhido pelo Papa para a sua primeira viagem fora do Vaticano foi uma ilha onde che-gam diariamente muitos refugiados provenientes de frica (agora substituda nas televises pelas ilhas gregas e turcas, por causa dos refugiados s-rios e do Mdio Oriente): Lampedusa. No altar da missa, e no curto discurso, o Papa falou da globalizao e da indiferena para com os que mais sofrem: Habitumo-nos ao sofrimento do outro, no nos diz respeito, no nos interessa..., E acrescentou: A cultura do bem-estar, em ns mesmos, torna-nos insensveis aos gritos dos ou-tros, faz-nos viver como se fssemos bolas de sa-bo. Esta cultura do bem-estar leva indiferena a respeito dos outros.

    hOrIzONtAIs: 1. acrnimo de imposto sobre o valor acres-centado. Caminho tortuoso. 2. Contr. da prep. de com o art. def. o. Elemento qumico, metal, descoberto na cerite e que se en-contra noutros metais. avanar. 3. mesa em que se celebra a missa, no culto catlico. desmontar. 4. Cada uma das divises de um povo em algumas naes antigas. Caminha. 5. unidade de medida agrria. Elevados. 6. anuncia. Qualquer quadrpe-de que serve para alimento do Homem. altar cristo. 7. a so-berania. Estrela. 8. melodia. penhasco. 9. Orvalho congelado, que se deposita sobre os corpos por efeito do arrefecimento. indivduo que vende objetos usados. 10. Caminhava. Querida. brisa. 11. aromtico. poca notvel.

    vErtIcAIs: 1. Jornada. Aprendizagem profissional. 2. Forma internacional de vltio. Fictcio. 3. intriga (fam.). 4. tombar. Flu-tuar. 5. Co de trs cabeas que, segundo a mitologia, guardava e defendia a porta dos infernos. dono da casa em relao aos criados. 6. Sufixo de agente ou profisso. Aquelas. 7. Espcie de albufeira. Esmerado. 8. diz-se de um suco, resinoso e aro-mtico, que se extrai de algumas rvores leguminosas das re-gies tropicais. vaga. 9. Ensambladura. 10. viajante. dar asas a. 11. aplanar. alm disso.

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 34

    um sistemA de sAde s pArA os ricos

    aqui no nosso querido Portugal, a maio-ria dos cidados alegam que a sade s para os ricos. em 2014, de acordo com um estudo feito pela deCo, metade das famlias no conseguiu pagar tratamentos necess-rios do ponto de vista mdico. Perante as di-ficuldades, houve quem pedisse emprstimos e deixasse de comprar bens essenciais.H quem diga que a sade no tem preo e

    que a prioridade das prioridades. certo, mas tem custos, e custos que muitas vezes as famlias portuguesas no conseguem suportar. Vamos explicar o que nos diz o recente estudo

    da DECO: No ano passado, por falta de dinhei-ro, 50% dos portugueses falharam cuidados de sade considerados essenciais do ponto de vis-ta mdico. E ningum escapou s dificuldades: um tero, infelizmente, eram crianas, que fica-ram sem tratamento, consultas ou medicamen-tos aconselhados pelo mdico. O mesmo estudo indica que o impacto dos custos no reembol-sveis na carteira das famlias, os tratamentos dentrios e oftalmolgicos, as consultas e os medicamentos esto no topo dos gastos que, em 2014, foram sendo adiados ou postos de lado. At as urgncias tiveram que ser evitadas, porque tambm preciso pag-las: 10% dos portugueses, incluindo crianas, no foram ao servio de urgncia por falta de dinheiro.O professor e investigador na rea da econo-

    mia da sade, Pedro P. Barros, considera que o recurso a pagamentos diretos (no mbito do Servio Nacional de Sade) pretende limitar uma utilizao excessiva em caso de gratuiti-dade absoluta. Outros diro que, ainda que justificvel, o princpio no pode e no deve servir para vedar o acesso dos portugueses sade. Em 2014, as famlias gastaram uma m-dia de 1480 euros em cuidados de sade que nunca lhes sero reembolsados. O valor sobe para 1824 euros em agregados com doentes crnicos. Isto num pas em que cerca de 40% das famlias vivem com menos de 1000 euros lquidos por ms. Tratamentos com emprstimo; quando todas

    as solues caseiras se esgotam, h quem se endivide por causa da sade: uma em cada cin-co famlias j pediu dinheiro emprestado para

    cuidar da sade de familiares empobrecidos. Muitas so as famlias que deixaram de pagar contas da electricidade e comprar comida com regularidade ou abdicaram do conforto do lar devido a encargos de sade. Um quito dos in-quiridos cortou em alimentos para pagar trata-mentos de sade.O impacto no trabalho inevitvel. No l-

    timo ano, segundo o mesmo estudo, cerca de um tero dos inquiridos faltou ao emprego, em mdia, 20 dias por causa de problemas de sa-de. Extrapolando os nmeros para a populao geral ativa, representa qualquer coisa como 35 milhes de dias de trabalho perdidos. Provando que o absentismo muito superior entre os que no conseguem suportar as despesas de sade, pois, em termos mdicos, vem atrasada a sua recuperao. A concluso parece bvia, mas es-conde a realidade: aquilo que o Estado poupa em servios de sade acaba por pagar depois em subsdios de doena atravs da Seguran-a Social, com prejuzo para a produtividade e economia do Pas. urgente repensar o siste-ma, dizem os entendidos, para garantir que a sade para quem precisa e no s para quem a pode pagar.Os profissionais de sade e a populao

    exigem modificaes no Servio Nacional de Sade: garantir a continuidade de cuidados, por exemplo, para doentes crnicos; mdico de famlia para todos os utentes; reduzir a lista de espera para consultas de especialida-de; assegurar o direito proteo da sade a todos os cidados, independentemente da sua condio social...

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  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 35

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 36

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    mANuEl bArbOsA1934 2015Faleceu em montreal, no dia 9 de dezembro de 2015, com 81 anos de idade, manuel barbosa, natural de nogueira, ponte da barca, esposo de Julia veloso dos santos.deixa na dor a sua esposa Julia, filho/a Jos Manuel (Anabela Constantino) e Elizabeth (Emanuel Euvrard), netas gabriela e solana, irmos alfredo (Lucia), antnio (sameira), Joo (falecida Laurinda) e Jos (Zeza), cunhados/as, sobrinhos/as, assim como restantes familiares e amigos.Os servios fnebres estiveram a cargo deMAGNUS POIRIER Inc 6825, Rue Sherbrooke Est, MontralTel.: 514-727-2847 www.magnuspoirier.comAntnio Rodrigues Cel. 514-918-1848missa de corpo presente foi, sexta-feira, 11 de dezem-bro de 2015, s 12h na igreja santa Cruz. Foi sepultado em cripta, no mausolu portas do paraso, no Cemitrio de Laval, 5505 ch. bas st-Franois, Laval.renovam com profunda saudade, a missa de um ms de falecimento que ter lugar, quarta-feira, 9 de janeiro de 2016, s 18h30 na igreja santa Cruz.a famlia vem por este meio agradecer a todas as pes-soas que, de qualquer forma, se lhes associaram neste momento de dor. a todos o nosso obrigado pelo vosso conforto. bem Hajam.

    precisa-se de senhora para tomar conta de um ca-sal de idosos com mobilidade reduzida, em verdun, para fornecer cuidados mdicos e corporal, bem como para executar determinadas tarefas domsti-cas. Pode trabalhar de semana ou fim-de-semana. trabalhando de forma contnua ou seja vrios dias e noites consecutivos. Salrio fixo. Deve ter uma for-mao exigido como beneficirios.

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    jOs DO NAscImENtO DIAsFaleceu em Lasalle, no dia 13 de dezembro de 2015, com a idade de 84 anos, o sr. Jos do nascimento dias, natural de ajuda, peniche, portugal, esposo da j falecida idalina Fidalgo vila dias.Deixa na dor suas filhas Dulce e Lilita, suas netas ana paula e tanya, seus bisnetos noah e Liam, suas irms Olvia e ma-ria, cunhados/as, sobrinhos/as, familiares e amigos.Os servios fnebres esto a cargo de:Alfred Dallaire | Memoria4231 Boul. St-Laurent, Montreal.www.memoria.ca, 514-277-7778Eduno MartinsO velrio ter lugar hoje, quarta-feira 16 de dezembro, das 8h s 9h30, seguir-se- a missa do corpo presente tambm hoje, s 10h na igreja santa Cruz. ir ser sepultado em cripta no cemitrio notre-dame-des--neiges. renovam com profunda saudade a missa do stimo dia ser sbado, 19 de dezembro, s 18h30, na santa Cruz.a famlia vem por este meio agradecer a todas as pes-soas que, de qualquer forma, se lhes associaram neste momento de dor. a todos o nosso obrigado pelo vosso conforto. bem Hajam.

    M e M o r a n d u M3 ano de saudade

    mANuEl frIzADO31-04-1941 - 29-12-2012

    Querido pai,

    tua alegria, tua bondade, tua gran-desa de alma tocaram as vidas de quantos te conhecerem e amaram. para sempre ests nos nossos cora-es. Continua a velar por ns. re-

    posa em paz.

    renovam com profunda saudade a missa do terceiro ano de falecimento, a missa ser rezada no dia 29 de dezembro s 18h30 na igreja saint ambroise, 1215 beaubien E. agradecem antecipadamente a todas as pessoas que se dignarem assistir a este acto religioso.

    Da Nancy

  • A Voz de PortugAl | 16 de dezembro de 2015 | P. 38

    climA: 195 pAses AssinArAm AcordouniversAl contrA Aquecimento gloBAlos 195 pases reunidos em Paris na confe-rncia das naes unidas sobre o clima (CoP21) assinaram hoje o primeiro acordo universal de luta contra as alteraes clim-ticas e o aquecimento global.

    Pases desenvolvidos e em desenvolvimento comprometeram-se a caminhar para modelos econmicos que reduzam as emisses de dixi-

    do de carbono e gases de efeito estufa.O acordo de Paris para o clima foi adotado, anunciou o presidente da COP21 e ministro dos Negcios Estrangeiros francs, Laurent Fabius, suscitan-do um longo e unnime aplauso das delegaes

    presentes na sala.Ao bater com o malhete, gesto simblico que

    assinalou o alcanar do acordo, Fabius afirmou

    que o consenso vai permitir fazer grandes coi-sas.O Presidente francs, Franois Hollande, e o

    secretrio-geral das Naes Unidas, Ban Ki--moon, abraaram-se e o secretrio de Estado norte-americano, John Kerry, chorava de emo-o ao assistir ao corolrio de mais de vinte anos de cimeiras do clima e de um esforo di-plomtico sem paralelo desenvolvido no ltimo ano.No acordo legal universal contra as alteraes

    climticas listam-se vrias medidas vincula-tivas a longo prazo para conseguir limitar a subida da temperatura a dois graus no final do sculo.Dever ser aplicado a partir de 2020 e pr ter-

    mo ao conflito entre pases ricos e pobres sobre como travar o aquecimento global.A aplicao do acordo supe reduzir ou eliminar o consumo de carvo, petrleo e gs como fontes de ener-gia, um modelo que move as sociedades huma-nas desde o sculo XVIII.Os avisos da comunidade cientfica prevem