2010volume3 cadernodoaluno sociologia ensinomedio 1aserie gabarito

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GABARITO Caderno do Aluno Sociologia – 1 a série – Volume 3 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O CARÁTER CULTURALMENTE CONSTRUÍDO DA HUMANIDADE Páginas 4 - 6 O aluno deve ter a liberdade de escrever o que ele acha que cada cor usualmente simboliza. Página 7 1. Não há uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para além da constatação de que todos nós temos a capacidade de sermos diferentes entre nós. O que todos nós temos em comum é a capacidade de nos diferenciarmos uns dos outros e de vivermos essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível, por meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças; e elas são dadas pela cultura. Portanto, quase nada é natural no ser humano. 2. O que nos diferencia dos animais e nos torna humanos é o fato de que temos cultura e os animais não têm. Ou seja, muitos deles se organizam em grupos para viver, mas isso não os diferencia de nós, seres humanos. Não há ser humano que possa existir sem estar imerso numa determinada cultura. Somos todos seres culturais. Portanto, o que une e o que diferencia os homens entre si é o fato de que somos seres culturais. Isso nos une, pois não há homem que não participe de uma cultura, e nos separa, pois as culturas são diferentes entre si. Páginas 7 - 8 a) O aluno deve pesquisar e mostrar exemplos de roupas e adereços que podem diferenciar os povos entre si. b) O aluno deve pesquisar e mostrar exemplos de hábitos diferentes daqueles praticados por sua cultura.

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  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    1

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 1

    O CARTER CULTURALMENTE CONSTRUDO DA HUMANIDADE

    Pginas 4 - 6

    O aluno deve ter a liberdade de escrever o que ele acha que cada cor usualmente

    simboliza.

    Pgina 7

    1. No h uma natureza humana igual para todos os seres humanos, para alm da

    constatao de que todos ns temos a capacidade de sermos diferentes entre ns. O

    que todos ns temos em comum a capacidade de nos diferenciarmos uns dos outros

    e de vivermos essa experincia, que a de ser humano da forma mais variada

    possvel, por meio da imerso nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga so

    as nossas diferenas; e elas so dadas pela cultura. Portanto, quase nada natural no

    ser humano.

    2. O que nos diferencia dos animais e nos torna humanos o fato de que temos cultura

    e os animais no tm. Ou seja, muitos deles se organizam em grupos para viver, mas

    isso no os diferencia de ns, seres humanos. No h ser humano que possa existir

    sem estar imerso numa determinada cultura. Somos todos seres culturais. Portanto, o

    que une e o que diferencia os homens entre si o fato de que somos seres culturais.

    Isso nos une, pois no h homem que no participe de uma cultura, e nos separa, pois

    as culturas so diferentes entre si.

    Pginas 7 - 8

    a) O aluno deve pesquisar e mostrar exemplos de roupas e adereos que podem

    diferenciar os povos entre si.

    b) O aluno deve pesquisar e mostrar exemplos de hbitos diferentes daqueles praticados

    por sua cultura.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    2

    Etapa 2 Etnocentrismo e o relativismo cultural

    Pginas 8 - 9

    1.

    a) (I) O aluno deve ter liberdade para escrever o que acha, e provavelmente dir

    que a roupa brbara, pois moderna ou bonita

    b) (II) O aluno deve ter liberdade para escrever o que acha, e provavelmente dir

    que o homem brbaro, porque ruim ou mau.

    2. O aluno deve mostrar que compreendeu o sentido negativo do termo brbaro

    empregado por Montaigne, pois ali brbaro sinnimo de horrvel, ruim ou no

    civilizado.

    Pginas 9 - 11

    1.

    a) Etnocentrismo a postura segundo a qual voc avalia os outros povos a partir de

    sua prpria cultura.

    b) Relativismo cultural a postura segundo a qual a pessoa procura relativizar sua

    maneira de agir, pensar e sentir e, assim, colocar-se no lugar do outro. Relativizar

    significa que a pessoa estabelece uma espcie de afastamento, distanciamento ou

    estranhamento diante de seus valores, para conseguir compreender a lgica dos

    valores do outro.

    2. Deixar o etnocentrismo e adotar uma postura relativista no fcil, pois poucas so

    as pessoas que esto dispostas a questionar ou ao menos colocar de lado sua maneira

    de agir, pensar e sentir. Uma das razes mais importantes para termos uma postura

    etnocntrica est ligada ao medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo de ns

    mesmos. Ou seja, a maioria das pessoas tem medo de aceitar outros hbitos e

    costumes, pois isso muitas vezes pode lev-las a questionar os prprios hbitos e

    costumes e muitos tm medo de fazer esse questionamento.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    3

    Pgina 11

    O aluno deve mostrar capacidade de reflexo sobre o que lhe d medo, baseando-se

    na discusso sobre as diferenas culturais e como isso pode vir a interferir no

    relacionamento com os outros.

    Pginas 12 - 14

    a) O que ele quis dizer que muito difcil para algum de uma cultura fazer

    avaliao de algum de outra cultura. Pois, como a minha cultura como um trem,

    muitas vezes eu no consigo enxergar e compreender o que se passa nos outros trens

    (nas outras culturas). Isso ocorre porque as diferentes culturas no tm todas elas as

    mesmas preocupaes nem os mesmos objetivos. mais fcil entender a cultura que

    mais se parece com a nossa, ou seja, aquela que anda de forma paralela nossa,

    partilhando os mesmos interesses e a mesma direo. Mas, como as culturas so

    diferentes, muitas vezes no conseguimos compreender uma delas. Isso no ocorre

    porque ela est parada, ou errada, e, sim, porque a direo que ela toma muitas vezes

    no faz sentido segundo a nossa lgica de raciocnio.

    b) O cavalo no jogo de xadrez anda em L. Logo, se as culturas andam em L ou aos

    saltos, como ele anda, elas no andam todas em linha reta nem seguem todas a

    mesma direo. Cada uma segue um sentido e uma linha de raciocnio que prpria.

    equivocado achar que errada e pouco evoluda a cultura que segue uma direo

    diferente da minha, como se todas devessem seguir a mesma direo, como se todas

    devessem andar da mesma forma. Cada cultura tem seus interesses prprios e, assim,

    um ritmo, velocidade e direo de desenvolvimento que so seus. No andam, ou se

    desenvolvem, em linha reta.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    4

    Pgina 14

    Como se trata da redao de texto dissertativo, verifique se o aluno conseguiu

    construir argumentos consistentes, estabelecendo a relao entre o medo, o

    etnocentrismo e o relativismo com as imagens de Lvi-Strauss das culturas como trens e

    o movimento delas em L, ou em saltos, como o cavalo no jogo de xadrez.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

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    SITUAO DE APRENDIZAGEM 2

    POR QUE SOMOS DIFERENTES?

    Pginas 15 - 16

    1. O determinismo geogrfico pode ser definido como a postura segundo a qual se

    acredita que as diferenas de ambiente fsico condicionam totalmente a diversidade

    cultural. Ou seja, segundo essa postura, os homens so diferentes, pois habitam reas

    geogrficas diferentes: umas mais frias, outras mais quentes, umas mais prximas ao

    mar, outras altas etc. Para eles, o meio fsico condiciona totalmente o comportamento

    do homem.

    2. O aluno deve mostrar capacidade em dar exemplos diferentes daqueles dados no

    texto.

    Pginas 16 - 18

    1. Toda cultura age seletivamente em relao ao meio fsico em que ela se desenvolve

    e, por isso, existem elementos culturais que, apesar de aceitos, no esto de acordo

    com o meio geogrfico, da mesma forma que existem elementos presentes no meio

    fsico e que no so incorporados por determinada cultura.

    2. Um exemplo citado no texto o do uso do terno e gravata no Brasil. Essa roupa

    adequada aos pases de clima temperado, mas totalmente inadequada, na maior parte

    do ano, para o clima do nosso pas. Mesmo assim, os homens, seja por razes de

    trabalho, seja porque tm um evento social para comparecer, muitas vezes usam o

    terno e gravata. Ela o exemplo de uma roupa mais formal. Us-la propicia certo

    status social para quem a veste, pois no uma roupa barata.

    Se o meio fsico influenciasse totalmente as culturas, como querem acreditar os

    adeptos do determinismo geogrfico, os homens usariam roupas adequadas ao nosso

    clima.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    6

    3. O aluno deve mostrar capacidade de dar exemplos diferentes daqueles dados no

    texto.

    Pginas 18 - 21

    1. O determinismo biolgico a postura que acredita que as diferenas genticas

    determinam as diferenas culturais. A partir desse tipo de raciocnio, uma srie de

    esteretipos pode ser criada: como a ideia de que os judeus e rabes nascem para

    negociar; que os alemes so bons de clculo; que os norte-americanos so todos

    empreendedores etc. E a justificativa a de que isso estaria no seu sangue, ou seja,

    na carga gentica de algum. Mas isso um grande engano, por vrias razes. A

    primeira razo dada pelos avanos dos estudos genticos que mostraram que os

    seres humanos so muito parecidos e muito diferentes entre si, do ponto de vista

    gentico. Em termos da porcentagem total de material gentico, a variao entre dois

    seres humanos inferior a 1%. Entretanto, ao observarmos os nmeros, ser possvel

    verificar que h milhes de diferenas no cdigo gentico entre dois indivduos

    escolhidos ao acaso. Ou seja, apesar de sermos muito parecidos em termos relativos

    (uma diferena menor do que 1%), em termos absolutos, isto , considerando o

    nmero de diferenas genticas, somos muito diferentes (milhes de diferenas entre

    dois indivduos). Em outras palavras, esses milhes de diferenas genticas

    representam menos de 1% do total do cdigo gentico, no importando a origem

    geogrfica ou tnica dos indivduos.

    2. Um bom exemplo o da criana criada por pais adotivos. Pois ela pensar e agir de

    acordo com o padro cultural dos pais adotivos, e no com o que era partilhado pelos

    pais biolgicos. Se o determinismo biolgico existisse, ela agiria e pensaria como

    estes. Mas nossos hbitos e costumes no so dados pela nossa carga gentica e, sim,

    pelo processo de aprendizado pelo qual passamos.

    3. O aluno deve mostrar capacidade de dar exemplos diferentes daqueles dados no

    texto.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    7

    Pgina 21

    O objetivo desta lio de casa o de discutir como o engraado tambm no

    natural, mas sim culturalmente constitudo.

    Pgina 21

    A resposta dessa questo se encontra nos textos e em questes anteriores que

    trataram desse tema.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    8

    SITUAO DE APRENDIZAGEM 3

    COMO O HOMEM SE TORNOU HOMEM?

    Pginas 22 - 23

    O aluno deve expressar livremente a sua interpretao em relao ao que o texto

    passa, mas o importante que ele disserte a respeito do fato de que toda cultura,

    apesar de nica, fruto de vrios cruzamentos e influncia de outras culturas.

    Etapa 1 A palavra cultura e a ideia de cultura

    Pgina 24

    1. O aluno ter liberdade para dar a resposta segundo o que ele acha.

    2.

    CCuullttuurraa ppooddee ssiiggnniiffiiccaarr uumm ccoonnhheecciimmeennttoo ddiiffeerreenncciiaaddoo..

    No senso comum, muitas vezes

    associamos o termo cultura a uma srie de

    conhecimentos que diferenciam as

    pessoas. E por isso comum dizer:

    Fulano tem cultura, ele leu muitos

    livros, ou aquela uma pessoa que no

    tem cultura, pois no sabe nada, fulano

    culto. Nesse sentido, cultura tem a ver

    com uma espcie de saber que algumas

    pessoas adquirem, e outras no.

    Essa forma de entender a cultura est

    ligada com a raiz da palavra cultura.

    CCuullttuurraa ppooddee sseerr ccoommpprreeeennddiiddaa ccoommoo oo ccuullttiivvoo ddee aallggoo..

    Essa outra concepo do termo cultura se

    liga ainda mais a sua raiz. E usada em

    agricultura quando se quer falar a respeito

    de uma plantao. Para se ter uma

    plantao de algo necessrio fazer o

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    9

    cultivo de determinada espcie.

    CCuullttuurraa ppooddee sseerr eenntteennddiiddaa ccoommoo aass mmaanniiffeessttaaeess aarrttssttiiccaass ddee uumm ppoovvoo..

    O termo cultura tambm pode ser

    associado s manifestaes artsticas de

    um povo: Teatro cultura, cinema

    cultura.

    CCuullttuurraa ttaammbbmm ppooddee sseerr eenntteennddiiddaa ccoommoo ooss hhbbiittooss ee ccoossttuummeess ddee uumm

    ppoovvoo..

    Seria aquilo que as pessoas aprendem

    como membros de uma sociedade. Ou

    seja, as pessoas dizem: Os alemes

    comem salsicha, pois isso uma

    caracterstica de sua cultura.

    3. Genericamente, cultura, tanto para a Antropologia como para a Sociologia, significa

    tudo aquilo que o homem vivencia, realiza e transmite por meio da linguagem. Ou

    seja, a cultura est relacionada com os contedos simblicos da vida. Ou, como

    alguns diriam, com os mecanismos de controle dos indivduos em sociedade, isto ,

    sistemas de smbolos entrelaados e interligados que fornecem para os indivduos um

    modo de pensar, de agir e de sentir.

    Pginas 25 - 26

    No h ser humano cujo comportamento no seja regido por meio de smbolos. J o

    comportamento dos animais regido predominantemente por meio de sinais. Os

    animais no so regidos por meio de smbolos, o que no quer dizer que no possam

    transmitir mensagens. Mas elas so sempre as mesmas para a espcie, por isso so

    sinais. Entre os homens, no entanto, as mensagens variam de grupo para grupo, pois

    so compostas por smbolos socialmente estabelecidos que variam de sociedade para

    sociedade.

    Isso ocorre porque os sinais so organicamente programados, geneticamente

    transmissveis e intransformveis. O sinal organicamente programado, pois faz

    parte da constituio biolgica dos animais se comunicarem da forma com que se

    comunicam. J os nossos smbolos so socialmente programados. Um homem

    separado de seus pais ao nascer no agir como eles, mas, sim, como membro do

    grupo que o criou.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    10

    Etapa 2 O homem, o instinto e a cultura

    Pginas 26 - 27

    1. Os alunos podem dar os exemplos que quiserem, desde que os mesmos mostrem que

    no porque um animal ou vegetal existe em partes diferentes do mundo ou de um

    pas que ele ser consumido ou preparado da mesma forma.

    2. Sim, o homem tem instinto. Mas o homem resultado do meio social no qual foi

    socializado. Se o homem fosse mesmo um ser levado predominantemente pelos seus

    instintos, todos os homens, numa mesma situao, agiriam da mesma forma. Mas

    no isso o que acontece. O instinto o mesmo em todos os lugares, mas no somos

    regidos somente pelo instinto. medida que cresce/envelhece, o homem cada vez

    menos conduzido pelos seus instintos, e cada vez mais influenciado pela cultura.

    3. O aluno deve preencher o quadro abaixo com as explicaes dadas em sala de aula

    sobre o homem.

    SS oo hhoommeemm pprroodduuzz ccuullttuurraa.. O que diferencia o homem dos outros animais o fato de que o homem o nico ser que

    possui cultura.

    SS oo hhoommeemm aaccuummuullaa eexxppeerriinncciiaass ee aass ttrraannssmmiittee ddee ggeerraaoo ppaarraa ggeerraaoo,,

    ffoorrmmaannddoo uummaa hheerraannaa ccuullttuurraall..

    Os primatas, como todos ns sabemos, so os

    seres que mais se parecem com o homem.

    Entretanto, ao contrrio do homem, que

    acumula experincias e as transmite para as

    sucessivas geraes, os primatas no fazem

    isso. Eles habitam as florestas e vivem sempre

    da mesma forma. O homem, por exemplo, no

    vive mais em cavernas. Ns vamos, ano a ano,

    gerao a gerao, acumulando experincias e

    saberes a respeito da natureza. Algo que no

    acontece com os outros animais. Os animais

    mudam o seu comportamento quando h uma

    mudana no meio fsico. Mas no porque

    resolvem agir de forma diferente.

    SS oo hhoommeemm rreennoovvaa ee ttrraannssffoorrmmaa sseeuu ccoommppoorrttaammeennttoo..

    Ou seja, ao contrrio dos outros animais, cujo

    comportamento se modifica para se adaptar a

    mudanas do meio fsico, o homem est

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    11

    sempre renovando e transformando seu

    comportamento, independentemente do meio

    fsico no qual habita. O meio fsico pode

    provocar certas mudanas no comportamento

    dos seres humanos, mas isso no algo que

    determina a nossa maneira de agir. o contato

    com outros homens e culturas que provoca a

    renovao e a transformao nos hbitos,

    costumes, maneiras de pensar e de agir dos

    seres humanos. O homem capaz de partilhar

    e transmitir a experincia. Ele vai acumulando

    experincia, os outros animais no. Mas ele

    no s a acumula. A partir da acumulao ele

    vai transformando os comportamentos

    anteriores.

    OO hhoommeemm gguuiiaaddoo mmaaiiss ppeellaa ccuullttuurraa ddoo qquuee ppeellooss sseeuuss iinnssttiinnttooss..

    Isso porque, medida que o homem cresce,

    vai sendo cada vez menos levado pelos seus

    instintos e cada vez mais orientado pela

    cultura. claro que o homem um ser

    biolgico, que depende de uma srie de

    funes vitais: todos os homens comem,

    dormem, bebem. Entretanto, a maneira de

    satisfazer essas diferentes funes biolgicas

    varia de uma cultura para outra.

    OO pprroocceessssoo ddee eevvoolluuoo ddoo hhoommeemm ooccoorrrree ddee ffoorrmmaa ddiiffeerreennttee eemm rreellaaoo aaoo

    ddooss oouuttrrooss aanniimmaaiiss..

    Os animais so movidos primordialmente por

    seus instintos e so programados

    geneticamente. J com o homem a questo

    outra. O ser humano ao nascer depende

    totalmente de outros seres humanos para viver

    e dificilmente conseguir viver afastado dos

    homens. E, se um beb nascido numa cultura

    adotado por um casal de outra cultura,

    aprender a lngua e os hbitos do outro grupo.

    Ele no agir e nem gostar do que seus pais

    biolgicos gostam, mas, sim, ser influenciado

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    12

    pelos seus pais adotivos. O homem, portanto,

    resultado do meio no qual foi socializado. Se o

    homem fosse mesmo um ser guiado

    predominantemente pelos seus instintos, todos

    os homens numa mesma situao agiriam da

    mesma forma, e no isso o que acontece.

    Pginas 27 - 28

    O homem quando nasce puro instinto, assim como os outros animais. Mas, ao

    contrrio dos outros animais, medida que cresce o instinto passa a ter um papel

    secundrio na sua vida, pois aprende que para viver em sociedade necessrio cont-lo.

    Dessa forma, as pessoas no defecam ou urinam quando querem. E mesmo quando

    comem algo de que no gostam muitas vezes no cospem o alimento. Nesse sentido,

    pode-se dizer que o ser humano, assim como os outros animais, tambm possui

    instintos. Entretanto, conforme passa pelo processo de socializao seus instintos so

    abafados, reprimidos pelo padro cultural que ele internaliza.

    Pgina 28

    Os alunos podem dar dois exemplos que queiram, desde que os mesmos mostrem

    formas de agir que vo contra os nossos instintos.

    Etapa 3 O homem e a cultura

    Pgina 29

    A resposta dessa questo encontra-se no Caderno do Professor, da pgina 36 a 38.

  • GABARITO Caderno do Aluno Sociologia 1a srie Volume 3

    13

    Pgina 30

    O aluno tem liberdade para escolher o exemplo, mas verifique se ele corresponde a

    cada uma das caractersticas.

    Pginas 31 - 32

    1. Porque os animais agem sempre da mesma forma numa mesma situao, ao passo

    que com o homem isso no ocorre. Como os homens passam por processos

    diferentes de socializao, seu comportamento no marcado pelos instintos, mas,

    sim, por um padro cultural internalizado que influencia o seu comportamento, a sua

    maneira de agir, de pensar e de sentir.

    2. O homem quando nasce puro instinto, assim como os outros animais. Mas, ao

    contrrio dos outros animais, medida que cresce, o instinto passa a ter um papel

    secundrio na sua vida, pois aprende que para viver em sociedade necessrio cont-

    lo. Portanto, conforme passa pelo processo de socializao, seus instintos so

    abafados, reprimidos pelo padro cultural que ele internaliza. Mais importante do

    que seus instintos para influenciar sua maneira de agir o padro cultural que ele

    internaliza e que pauta o seu comportamento.

    3. O aluno escolher livremente as duas caractersticas da cultura, mas verifique a

    adequao dos exemplos conforme o texto disponibilizado no Caderno do Professor.