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2 1 PROJETO POLITICO PEDAGOGICO SUMÁRIO - APRESENTAÇÃO. IDENTIFICAÇÃO – A história sócio-econômica de Mariópolis 1. A colonização. 2 O contexto atual 3. A trajetória educacional do CEPACS. 4. Identificação do CEPACS. MARCO SITUACIONAL - Diagnóstico da unidade escolar 1. A metodologia de ação. 2. A prática pedagógica: seus limites, suas possibilidades. 3. A caracterização sócio-econômica dos alunos. 4. Condições Físicas e Materiais. 5. Relação Corpo Docente e Técnico-Administrativo. MARCOS CONCEITUAL 1. Visão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM 2. Missão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM 3. Objetivos Educacionais 4. Fundamentos ético-políticos 5. Fundamentos Epistemológicos 1. Fundamentos didático-pedagógicos MARCO OPERACIONAL 1. A matriz Curricular 2 . Processo de Avaliação. 3. Concepção teórica-metodológica. 4. Processo de Promoção e Recuperação. 5. Da classificação e Reclassificação.

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2 1 PROJETO POLITICO PEDAGOGICO

SUMÁRIO

- APRESENTAÇÃO.

IDENTIFICAÇÃO

– A história sócio-econômica de Mariópolis

1. A colonização.2 O contexto atual3. A trajetória educacional do CEPACS.4. Identificação do CEPACS.MARCO SITUACIONAL

- Diagnóstico da unidade escolar

1. A metodologia de ação.

2. A prática pedagógica: seus limites, suas possibilidades.

3. A caracterização sócio-econômica dos alunos.

4. Condições Físicas e Materiais.

5. Relação Corpo Docente e Técnico-Administrativo.

MARCOS CONCEITUAL

1. Visão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM

2. Missão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM

3. Objetivos Educacionais

4. Fundamentos ético-políticos

5. Fundamentos Epistemológicos

1. Fundamentos didático-pedagógicos

MARCO OPERACIONAL

1. A matriz Curricular

2 . Processo de Avaliação.

3. Concepção teórica-metodológica.

4. Processo de Promoção e Recuperação.

5. Da classificação e Reclassificação.

6. Regime de Progressão Parcial.

2. Do Conselho de Classe.

3. Regime Escolar.

9. O funcionamento

10. A convivência coletiva.

11. O Calendário Escolar.

12. Cronograma de atividades.

13. Plano de Formação Continuada.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

Considerações Finais.

Referencial Bibliográfico.

Anexos.

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur

da Costa e Silva– EFM orienta-se pela compreensão de que o processo

educacional é uma "atividade mediadora", no contexto sócio- econômico -

cultural de uma nação. Neste sentido, busca construir um processo

educativo centrado, numa concepção humanística que pressupõe a

historicidade do ser humano na plenitude de suas relações sociais.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio, é resultado do trabalho

coletivo de professores, representantes de alunos e pais, equipe

pedagógica, funcionários e direção. Tem o objetivo maior de consolidar o

compromisso de toda comunidade de ensino ofertada. Também, pretende

constituir-se como referencial para a práxis pedagógica. Neste particular,

projeta uma proposta de ação - reflexão em direção a construção de uma

escola - cidadã.

A construção da escola - cidadã, se orienta pelo decidido

investimento na formação da cidadania, no compromisso com a gestão

democrática e na valorização do magistério.

Esse Projeto Político Pedagógico, manifesta a intencionalidade de

toda comunidade escolar em compartilhar responsabilidades, para

viabilizar práticas educativas emancipadoras e articuladas com o mundo

do trabalho e das múltiplas atividades humanas. Assim, a missão do

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM se apresenta

com o propósito de: Ser uma escola - cidadã que oferta educação básica e

promova permanentemente a difusão de valores fundamentais ao

convívio social, a produção e socialização do conhecimento, o

desenvolvimento da capacidade de aprender, da autonomia intelectual e

do pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científicos e

tecnológicos dos processos produtivos e o aprimoramento do educando

como pessoa humana.

Também se ressalta que esse Projeto Político Pedagógico não está

“pronto” , mas tão somente reflete uma parte da caminhada educativa

que se pretende servir como diagnóstico para o redirecionamento dos

objetivos formadores aqui construídos.

Apostando na “utopia possível” de construir no espaço do Colégio uma

escola - cidadã, socializamos o presente Projeto Político Pedagógico.

Mariópolis, novembro de 2005.

IDENTIFICAÇÃO

A HISTÓRIA SÓCIO – ECONÔMICA DE MARIÓPOLIS

1. A Colonização

A origem do Município está ligada à Fazenda São Francisco de Sales,

que era uma extensa área de terra coberta por matas virgens com

abundantes pinheirais. Na década de 1920 foram aportando nesta

fazenda com a finalidade de colonização, os desbravadores vindos de Rio

Grande do Sul, entre os quais as famílias Lopes, Soranzo, Bordin, Merlo. O

único acesso à Fazenda São Francisco eram picadas carroçáveis. O local

escolhido por estes pioneiros foi denominado povoado Rio Veado, devido

ao rio existente e a caça abundante de veados. A Fazenda São Francisco de

Sales pertencia ao município de Clevelândia. O Governo do Presidente

Washington Luis ( 1926-1930) projetou a abertura de uma estrada de

rodagem de São José dos Pobres ( Matos Costa ) até Barracão. Esta estrada

aberta à base de picaretas chegou até Clevelândia e teve sua construção

interrompida em 1930 nas proximidades do Rio Pinheiro. Em 1932 chegou

a região a família Barbosa Rocha que se tornou possuidora da maior parte

das terras da Fazenda São Francisco de Sales. Naquela época, para que os

colonizadores se considerassem possuidores de terras bastava construir

um rancho. Uma das primeiras atividades dos colonizadores era a criação e

engorda de suínos, eram soltos nos milharais e só eram retirados depois

de gordos. A exportação era para Videira e Joaçaba -–SC.; e o transporte

era feito através de tropas a pé. Os preços dos suínos eram em média de

4 a 5 mil réis dependendo do porte, considerado ideal o de 50 cm. de

altura.

Em 1947, os engenheiros Gutierres e Beltrão efetuaram a

medição da Fazenda São Francisco de Sales. Em 1948 chegaram as

famílias Bier, Bombonato, Câmpara e Galiotto, vindas do Rio Grande do

Sul.

Nessa época já se formava um núcleo de moradores, quando

então a Cia. Clevelândia Industrial e Territorial – CITLA, adquiriu parte da

área e iniciou a venda de colônias (cada uma com 10 alqueires). Em 1949

foi instalada a primeira serraria pertencente à CITLA sendo que até aquela

época as casas eram de madeira lascada e serradas a mão pelos próprios

moradores. Em 1950 foi construída uma fábrica de pregos que pertencia a

Salvador Simionato. A partir de 1950 as serrarias se multiplicaram; o preço

médio de um pinheiro era de dois réis.

O topônimo de Mariópolis foi dado em homenagem ao Sr. Mário José

Fontana, pessoa que representava a CITLA, e dentro dos interesses da

empresa muito contribuiu para o desenvolvimento do Município.

Em 27 de janeiro de 1951 pela lei estadual n.º 613, o povoado

de Mariópolis foi elevado a categoria de Distrito Administrativo de

Clevelândia.

Pela Lei n.º 4245 de 25 de julho de 1960, foi emancipado do

município de Clevelândia sendo prefeito o Sr. Ernesto Colnaghi, o qual

assumiu o cargo por indicação do Governo do Estado. O desejo da

sociedade emancipar-se foi encabeçada pelo Deputado Cândido Machado

de Oliveira Neto.

Mariópolis recebeu grande influência da Igreja Católica. A

primeira igreja foi construída próxima a atual Panificadora Fioravanço. Toda

comunidade colaborava nas promoções e eventos programados. Assim, foi

criada a Paróquia São Francisco de Sales no ano de 1956, por decreto do

Revmo. Dom Carlos Eduardo de Sabóia de Mello OFM. (Ordem de Freis

Missionários).

O Primeiro Pároco foi o Rev.do Padre Eduardo Rodrigues Machado,

que tomou posse no dia 20 de fevereiro de 1956 ficando até 1964.

2 – O Contexto Atual

Mariópolis está situada no Sudoeste do estado do Paraná, ocupando

uma área de 243,7 Km2.

Por se encontrar na região Sul do Brasil, possui clima temperado.

O município pertence à zona fisiográfica do Iguaçu. Limita-se ao

Norte com Pato Branco, ao Sul com São Domingos ( SC), a Leste com

Clevelândia e a Oeste com Galvão ( SC).

Distancia-se da capital do Estado - Curitiba em 430 Km, e da Capital

Federal – Brasília em 1918 Km, sendo ligada à Capital do estado pela PRT

280.

Conta com a população de, aproximadamente, 6150 habitantes.

A sede do Município está situada a 850 metros de altitude e possui

relevo ondulado e acidentado.

Tendo a sua mata nativa – Pinhais – sido devastada, conta hoje com

rica cultura de soja, milho, arroz, trigo, feijão e cevada.

No reino mineral, nota-se a presença de pedreiras, de onde são

extraídas pedras para paralelepípedos, pavimentação de ruas e

construções, atendendo a demanda do Município e demais Municípios da

região.

Por ser um Município essencialmente agrícola, é sobre esta atividade

que se baseia a sua economia, ganhando destaque também, a atividade

agropecuária.

O comércio da cidade representado por diversos estabelecimentos,

tanto no atacado, como no varejo.

A indústria é representada por madeireiras, fábricas de esquadrias

metálicas e de madeira, fábricas de móveis, de cadeiras, de cavilhas e de

rodos, além de fábrica de derivados de cimento, confecções, malharias,

um laticínio, moinho de trigo Dona Hilda. No setor de comercialização de

produtos agro – industriais contamos com a Cooperativa Agrícola Mista São

Cristóvão ( 1962 ).

O meio de transporte que serve ao Município é o rodoviário, sendo

que a linha viária se estende por todo o município ligando-o aos municípios

vizinhos.

No setor de comunicação, Mariópolis conta com uma Agência de

Correios e Telégrafos, cinco canais de TV e os serviços da Telepar, além de

Jornais e revistas.

Na área da Saúde, o Município conta com um Hospital particular,

com convênios, três farmácias, um moderno Centro de Saúde na sede e

um na comunidade de Colônia Nova, além do Posto Odontológico.

Na área da Educação, Mariópolis possui os seguintes

Estabelecimentos de Ensino na zona urbana, sendo 2 escolas de 1ª a 4ª

séries do Ensino Fundamental e 1 colégio de 5ª a 8ª séries do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, 2 escolas de Educação Infantil Pré- Escolar

Cantinho Feliz, Ed. .Infantil Sonho Meu , APAE onde funciona a Escola de

Educação Especial Raio de Luz, duas Escolas de Música, Villa Lobos e

Clave de Sol..

A população mariopolitana conta com vários clubes de serviço e

associações como: Equipe do Canal 8, o Rotary Clube, a Associação de

Senhoras de Rotarianos, o Rotaract, a Fundação Fontana, o Grêmio

Mariopolitano.

Neste contexto, a escola está inserida na comunidade, localizada no

centro da cidade e atendendo a clientela provinda de famílias assalariadas,

agricultores, pequenos comerciantes e industriais, bóias-frias, funcionários

públicos.

3 – A Trajetória Educacional do Colégio Estadual Presidente Arthur

da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio

O Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - E.F.M. em sua

trajetória teve os seguintes marcos históricos:

- Em 20/02/1964 foi assinado o Decreto 14.195/64 que criou o

Colégio Comercial Estadual de Mariópolis - Curso Noturno funcionando no

prédio do Grupo Escolar Padre Eduardo Machado.

- Em 16/03/64 foi oficialmente instalado o Colégio Comercial

Estadual de Mariópolis, em sessão solene contando com a presença do

então Secretário de Educação e Cultura do Pr., Professor Jucundino Furtado.

Também, estiveram presentes o Deputado Estadual Dr. Arnaldo Busato,

Prefeito Municipal Sr. Ernesto Colnaghi, Monsenhor Eduardo Rodrigues

Machado, Presidente da Câmara Municipal, Sr. Ângelo Amadigi, Diretora do

Curso Ginasial e Primário, Madre Hilda de Maria Imaculada.

Os professores do curso ginasial e primário estiveram presentes

nesta sessão solene, bem como os professores do Colégio Comercial

Estadual de Mariópolis. A comunidade esteve representada pelas famílias

Arisi, Baú, Benato, Gehlen, Lara, Lupatini, Lodi, Marcon, Marins, Malicheski,

Manfrói, Querubin, Poersch, Rosseti, Silva, Simionato, Soldatelli, Tomasini,

Weiss, Zandoná, Zolet.

O Decreto 544/71 oficializou a nomenclatura de Colégio Comercial

Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, continuando a ofertar o Curso

Técnico em Contabilidade.

Em 1981, resultante da reorganização imposta pela Lei 5692/71, O

Colégio Presidente Arthur da Costa e Silva incorporou o Ginásio Estadual

Nossa Senhora de Fátima, e passou a ofertar as séries finais do Ensino de

1º Grau e os cursos Básico em Comércio e Básico em Administração.

O Curso Propedêutico foi autorizado pela Resolução 7073/84 de

27/09/84 e permaneceu sendo ofertado até 1987.

A partir de 1985 o Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva

passou a ofertar o Curso de Educação Geral - Preparação Universal.

Em 1996, o Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa Silva teve

autorização para ofertar o ensino de 2º Grau diurno.

Dentre os sujeitos que construíram a história da organização Escolar do

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva -EFM, destacou-se:

a) 1º Corpo Docente em 1964

Elias Féder - Disciplina Ciências Físicas e Biológicas.

Glodovir Augusto Zolet - Disciplina Inglês.

Djalma Murylaert Ayres Filho - Disciplina História Administrativa e

Econômica do Brasil e Elementos de Economia Política.

Isidoro Jorge Fartas - Disciplina Português.

Nelson Loss - Contabilidade Geral.

Jorge Dagoberto Herget - Matemática.

b) Relação de Diretores Período 1964 / 2005:

- 1964 / 1969: Nelson Loss.

- 1970 / 1974: Dionísio Fogliato.

- 1975 / 1979: Diane Maria de Freitas.

- 1980 / 1981: Jorge Dagoberto Herget.

- 1982 / 1983 : Tânia Lúcia Lupatini

- 1983 / 1987: Antônio Bordin Sobrinho.

- 1988 / 1990: Diane Maria de Freitas.

- 1991 / 1992: Valerie Giongo.

- 1993 / 1995: Antônio Bordin Sobrinho.

- 1995 / 2000: Marilene Mafioletti Debona.

- 2001 : Terezinha Dal’Sant Taffarel

- 2002 / 2003 : Ademir Basso

- 2004 / 2005 : Ivan Berton Soldatelli

4 - Identificação do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e

Silva – Ensino Fundamental e Médio

Nome: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino

Fundamental e Médio.

a) Atos Jurídicos: Autorização de funcionamento: Dec. 12869/57

D.OE 16/10/57, Reconhecimento: Res. 8471/84 D.O E 09/01/85,

Reconhecimento de curso/ habilitação: Res. 4121/85 D.O E

04/09/85.

b) Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

c) Endereço: Alameda Quatro, n.º 648

85.525-000 Mariópolis – Paraná

Fone/Fax: 0XX 46 226-1393

e) Turnos de Funcionamento: Matutino

Vespertino

Noturno

d) Quadro demonstrativo de turmas e alunos, ano letivo de

2006:

Nº DE ALUNOS

TURNOS 5ª A 8ª SÉRIES ENSINO MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª Tota

l

1ª 2ª 3ª TOTAL

M 60 91 64 56 271 33 34 32 99

T 59 75 65 66 265 66 37 34 137

N - - - - - 25 30 34 89

TOTAL 119 166 127 122 536 124 101 100 323

Nº DE TURMAS

TURNOS 5ª A 8ª SÉRIES ENSINO MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª Tota

l

1ª 2ª 3ª TOTAL

M 2 3 2 2 9 1 1 1 3

T 2 2 2 2 8 2 1 1 4

N - - - - - 1 1 1 3

TOTAL 4 5 4 4 17 4 3 3 10

MARCO SITUACIONAL

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

1. A Metodologia de Ação

A leitura e análise do cotidiano escolar, das práticas

pedagógicas desenvolvidas no, Colégio Estadual Presidente Arthur da

Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, foram feitas a partir de

encontros coletivos no decorrer do ano letivo. Foram cinco oportunidades

de trabalho participativo, objetivando diagnosticar a realidade do Colégio

Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM. Os encontros realizados

aos sábados, contaram com a participação de alunos (representantes de

turmas, dois por sala, totalizando 52 alunos) professores, funcionários,

Conselho Escolar e A.P.M..

O trabalho coletivo foi organizado a partir de dinâmicas de grupo,

composto por representantes sorteados de cada categoria, ou seja, aluno,

professor, funcionário, pais. Cada grupo escolheu um coordenador e relator

para encaminhar as tarefas.

Apresentaram-se os resultados dos trabalhos à plenária que

deliberava sobre os assuntos discutidos. Assim, buscou-se trabalhar na

perspectiva de diagnosticar os “limites” e as “possibilidades” do Colégio

Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio

para constituir-se como escola-cidadã.

2 - A Prática Pedagógica: Seus limites, suas possibilidades

O primeiro momento do trabalho de diagnóstico foi realizado a partir

da solicitação de caracterização da “escola que temos” e a projeção da

“escola que queremos”. Para tanto, os grupos apresentaram os seguintes

dados:

A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOSa) Infra-estrutura:

Espaço físico do CEPACS é

obstaculizador, para a oferta de

ensino mais qualificado em

relação a:

- número insuficiente de salas de

aulas (adaptou-se o espaço

a) Infra-estrutura:

- Solicitamos a construção física

de espaço para:

- a) salas de aula;

- b) almoxarifados;

- c) salas especiais para

administrativo para sala de

aula);

- não há salas destinadas para

trabalho de salas de apoio,

monitoria);

- inexistência de espaço

adequado para almoxarifado);

- inexistência de área livre

adequada a lazer e ou práticas

recreativas;

- os banheiros são insuficientes,

no 3º bloco de salas de aula não

projetou-se banheiros;

- as passarelas que interligam os

blocos necessitam de reparos na

cobertura;

- não há passarela entre o Bloco

da Biblioteca e o 3º Bloco de

salas de aula;

- a interligação entre o Bloco 2 e

Bloco 3 não é adequada em

relação à dimensão da passarela

coberta;

- a existência de apenas uma

área livre (saguão com 115m2

dificulta a circulação dos alunos

nos dias chuvosos e não

permite, alimentar-se na hora do

lanche, de forma saudável;

- quadros de giz danificados;

b) Mobiliário:

. As carteiras precisam ser

monitoria, apoio, leitura;

- d) banheiros para alunos e

funcionários;

- implantar um projeto de

paisagismo onde exista “área

livre” para recreação dos alunos;

- . reformar as passarelas de

interligação entre os blocos e

construir as que faltam;

- projetar espaço adequado para

o lanche dos alunos;

- consertar quadros de giz;

- delimitar espaço para

construção de cancha de areia.

b) Mobiliário:

. Carteiras em bom estado de

conservação;

. Armários para sala de aula, leitura,

artes e equipe pedagógica;

consertadas com maior

frequência;. não há armários

suficientes para arquivo de

materiais didáticos e ou

documentos, incluindo sala de

aula.

c) Materiais didáticos:

. Temos necessidade de renovar

cartas geográficas, atlas, globos,

compassos, réguas, materiais para

aulas de geometria;

. Laboratório de Ciências está

carente de vidrarias, reagentes,

aparelhagem (microscópio – lupa

eletrônica – balança, ), banquetas;

. Na área de Ed. Física há carência

de jogos recreativos, educativos,

bolas para as diferentes

modalidades desportivas;

d) Corpo discente:

. Temos turmas com mais de 40

alunos dificultando o processo de

ensino e aprendizagem;

. A convivência no espaço escolar

tem limites relacionados a

comportamentos agressivos, a

depredação do patrimônio público,

a manutenção da limpeza do

ambiente escolar;

. Observa-se desmotivação e

desinteresse em estudar para

aprender, a nota ainda é o

elemento de controle do

c) Materiais didáticos:

. Implantar uma política de

aquisição para 2006 priorizando a

área de:

a) laboratório de Ciências

b) Ed. Física nos aspectos dos jogos

educativos.

.

d) Corpo discente:

. Organizar turmas com no máximo

35 alunos;

. Buscar desenvolver projetos

relacionados a

- Monitorias;

- Relacionamento

professor/aluno/família;

- Co-responsabilidade pela

preservação do patrimônio

público;

- Hábitos de melhor aproveitar o

estudo;

- Sexualidade;

- Namoro na adolescência;

- Cidadania participativa;

comportamento em sala de aula;

. A opção pelo uniforme

determinada pelos pais dos alunos,

não é cumprida em sua totalidade;

. Constata-se muitas saídas

antecipadas dos alunos, sem

motivo justificado;

e) Corpo docente:

. O trabalho docente apresenta

limites no âmbito de

encaminhamentos teórico-

metodológicos, para as aulas; o

livro didático ainda é o maior e

assíduo instrumento de trabalho

do professor;

. O conteúdo das disciplinas não é

totalmente contextualizado a partir

das situações vivenciadas pelos

alunos;

. Os materiais didáticos disponíveis

não são plenamente utilizados,

principalmente os relacionados a

informática educativa;

. O processo avaliativo configura-se

com uma concepção classificatória,

punitiva e sentenciva;

. Faltam professores habilitados

para área de geografia e ed.

artística;

. Os indicadores pedagógicos dos

Parâmetros Curriculares não são do

conhecimento da maioria dos

professores;

- Meio Ambiente;

- Drogas.

e) Corpo docente:

. Há necessidade de ampliar

espaço-tempo no calendário escolar

para reuniões pedagógicas

qualificadas;

. Oferecer no espaço do Colégio,

capacitação para uso de recursos

didáticos de multimídia a partir do

Laboratório de Informática;

. Trabalhar, a partir do

desenvolvimento de projetos

multidisciplinares;

. Desenvolver projetos de

intervenção social voltados à

cidadania;

. Redimencionar as atividades

curriculares, buscando ampliar

espaço-tempo para atividades

artístico- culturais, civicas;

. Estudar temas relacionados a

Avaliação Escolar Parâmetros

Curriculares, Trabalho

Interdisciplinar;

. Distribuição das aulas de forma

mais pedagógica (observando perfil

do docente para trabalhar com

determinadas séries do ensino

fundamental) evitando duas

f) Setor de serviços gerais:

. Número insuficiente de

serventes;

. Não há vigia e funcionário para

desempenhar a função de inspetor

de alunos;

. Limites no relacionamento

coletivo e no espaço de trabalho.

g) Setor da Biblioteca:

. Número reduzido de funcionários

(três, sendo dois para o diurno e

um para o noturno);

. Não há mobiliário adequado para

separar espaço de entrada do

usuário e espaço de pesquisa;

. Há carência de acervos nas várias

áreas do conhecimento;

. O controle do empréstimo dos

livros, periódicos, é manual.

h Órgãos Colegiados:

. Temos A.P.M.F. devidamente

legalizada, o Grêmio Estudantil é

institucionalizado desde 1972 e o

Conselho Escolar é oficializado

disciplinas na mesma turma;

. Organizar horário mais voltado às

plenas condições de trabalho do

docente e melhor aprendizado dos

alunos.

f) Setor de serviços gerais:

. Contrato para ampliar o número

de serventes, ter vigia e inspetor de

alunos;

. Desenvolver projeto de

qualificação em serviço para

melhorar a convivência coletiva

g) Setor da Biblioteca:

. Contrato para funcionário;

. Oferecer curso de capacitação

para os funcionários;

. Ampliar o acervo bibliográfico;

. Fazer assinatura de jornais de

circulação estadual e ou nacional;

. Adquirir mobiliário para guardar

material e o balcão de atendimento

ao usuário;

. Informatizar o acervo e o controle

dos empréstimos.

h)Órgãos Colegiados:

. Ampliar projetos em parceria com

a comunidade para melhorias no

Colégio.

j) Setor de Mecanografia:

j) – Setor de Mecanografia:

. Espaço limitado e inadequado

para o trabalho da funcionária;

l) Setor da Secretaria:

. Constatou-se limites em relação

ao atendimento junto aos alunos;

. O trabalho exclusivo de secretaria

possibilita período de tempo ocioso

que poderia ser usado para auxiliar

outros setores afins;

. O atendimento só no turno diurno

prejudica o turno noturno.

m) Setor de Direção:

. Constatou-se a necessidade de

trabalho mais coletivo, com

delegação de tarefas.

. O regimento deveria ser melhor

cumprido em relação aos deveres

dos alunos, funcionários e

docentes;

n) Setor de Supervisão Escolar:

. Observou-se limites na

interrelação de apoio aos docentes

para o desenvolvimento de

projetos.

o) Setor de Orientação

. sala mais adequada e localizada

próxima a equipe pedagógica:

. Selecionar Material para trabalho

com alunos.

l) Setor da Secretaria:

. Melhorar o atendimento junto aos

alunos, com comportamentos mais

cordiais e amistosos;

. Auxiliar o trabalho da

mecanografia mediante soliciitação

da equipe pedagógica;

. Reorganizar o horário das

funcionárias já que há 80 (oitenta)

horas disponíveis para o setor.

a) Setor da Direção:

. Apresentar propostas de ação para

melhoria da escola no âmbiiiito de

infra-estrutura e parte pedagógica;

. Buscar construir coletivamente,

normas de convivência em respeito

aos comportamentos solidários,

fraternos e éticos profissionais para

todos os integrantes do Colégio.

b) Setor de Supervisão Escolar:

. Buscar desenvolver estratégias de

apoio e auxílio às dificuldades do

trabalho docente;

. Priorizar o atendimento

pedagógico.

o) Setor de Orientação

Educacional:

. O trabalho de O.E. deve

Educacional:

. A disponibilidade de apenas 40

horas limita o trabalho da O.E.;

. Observou-se que os alunos não

conhecem o trabalho da O.E.;

contemplar os três turnos do

Colégio;

. Buscar desenvolver projetos em

parceria com o trabalho de

psicólogos, remunerados pelo poder

público estadual;

. Readequar espaço para o trabalho

da O.E.;

. Desenvolver projetos voltados a

comportamentos mais solidários e

respeitosos no espaço do CEPACS.;

. Trabalhar aspectos da sexualidade

junto aos alunos;

. Orientar alunos no âmbiito da

formação profissional.

3 - A caracterização sócio – econômica dos alunos:

O diagnóstico para caracterizar a situação sócio – econômica dos alunos foi feito a partir de um questionário ( em anexo) com questões abertas e de múltipla escolhas, entregues aos alunos para responderem. O resultado pode ser visualizado conforme segue:

3.1-Caracterização Sócio-Econômico - Ensino Fundamental

1. As famílias dos alunos do Ensino Fundamental estão assim distríbuidas (57%) área urbana sendo (22%) no centro da cidade e (35% ) nos bairros

( 43%) área rural

1- Deslocamento para escola( 41% ) Transporte escolar público

( 59% ) Não necessita transporte escolar.

2- Nível de escolaridade dos pais

Nível de escolaridade dos pais Pai mãeAnalfabeto 7% 8%1ª a 4ª série incompleto 25% 27%

1ª a 4ª série completo 34% 33%5ª a 8ª série incompleto 13% 12%5ª a 8ª série completo 7% 9%Ensino Médio incompleto 2% 5%Ensino Médio completo 7% 8%Ensino Superior incompleto 1% 2%Ensino Superior completo 2% 1%Pós Universitário 1% 1%

4. Campo profissional: Da Mãe: Do Lar 60% Outras profissões 40% sendo: Agricultora, Professora, aposentada, vededoras, cozinheiras, zeladoras, diaristas etc.

Do Pai: Agricultor 41% Outras profissões 59% sendo: Motorista, vigia, servente, pedreiro, autonomo, serviços gerais, etc.

5. Renda familiar mensal:

Remuneração Pai MãeAté 2 salários mínimos 66% 51%Até 5 salários mínimos 19% 8%Até 10 salários mínimos 5% 1%Acima de 10 salários mínimos 2%Não remunerados 8% 40%

6-Composição da renda familia ( 28% ) Exclusivamente do trabalho do Pai: ( 9% ) Exclusivamente do trabalho da Mãe:

( 63% ) Junção do trabalho do Pai e Mãe:

(4 a 5 ) N.º de pessoas que compõem a família

7. Atividades culturais

Atividades culturais

Nunca Freqüentemente

Às vezes

Jornais 12% 20% 68%Revistas 28% 18% 54%Cinema 78% 2% 20%Vídeo 35% 18% 47%Teatro 69% 3% 29%Livros 13% 42% 45%Música 7% 66% 29%Dança 29% 24% 47%Museu 90% 1% 9%Viagens 30% 12% 58%Feiras 53% 5% 42%

8-Possui casa própria?

( 90% ) sim (10% ) não

3. Caracterização Sócio-Econômico – Ensino Médio

1- As família dos alunos do Ensino Médio estão assim distríbuidas:( 53% ) área urbana , sendo ( 30% ) situadas no centro da cidade e ( 23% ) nos bairros. : ( 47% ) na área rural

2-Deslocamento para escola:(47% ) Transporte escolar público

( 53% ) Não necessita transporte escolar.

3-Nível de escolaridade dos pais:

Nível de escolaridade dos pais: Pai mãeAnalfabeto 3% 6%1ª a 4ª série incompleto 15% 22%B1ª a 4ª série completo 40% 33%5ª a 8ª série incompleto 7% 11%5ª a 8ª série completo 11% 11%Ensino Médio incompleto 7% 5%Ensino Médio completo 14% 7%Ensino Superior incompleto 2%Ensino Superior completo 3% 3%Pós Universitário

4. Campo profissional:

Da Mãe: Do Lar 60% Outras Profissões: 40% sendo Auxiliar de enfermagem, zeladora, costureira, professora, cozinheira, vendedora, etc. Do Pai: Agricultor 47% Outras Profissões: 53% sendo Motorista, Pedreiro, mecanico, operador de máquinas, aposentados, autonômos, vendedor, Vigia, etc.

5. Renda familiar mensal:

Remuneração Pai MãeAté 2 salários mínimos 48% 53%Até 5 salários mínimos 30% 8%Até 10 salários mínimos 11% 5%Acima de 10 salários mínimos 4%Não recebem salário 7% 34%

6. Composição da renda familiar ( 26% ) Exclusivamente do trabalho do Pai:

( 11% ) Exclusivamente do trabalho da Mãe

( 63 % ) Junção do trabalho Pai e Mãe:

7-Atividades culturais

Atividades culturais

Nunca Freqüentemente

Às vezes

Jornais 7% 31% 62%Revistas 11% 28% 61%Cinema 74% 2% 24%Vídeo 20% 30% 50%Teatro 56% 5% 39%Livros 8% 43% 45%Música 1% 85% 14%Dança 18% 39% 43%Museu 92% 8%Viagens 8% 9% 83%Feiras 42% 4% 54%Outras:

8- Possui casa própria? ( 78% ) sim ( 22% ) não

4- Condições Físicas e Materiais

a) Físicos

Área do terreno: 9.120 metros quadrados.

Área construída 2.824 metros quadrados

13 Salas de aula

10 Banheiros

Almoxarifado

Cozinha

Laboratório de Ciências Naturais

Laboratório de Informática

Sala dos Professores

Biblioteca

Sala de Supervisão

Sala de Orientação Educacional

Sala de vídeo

Sala de Direção

Secretaria

Sala de Mecanografia

b) Materiais

1 Televisões

1 Aparelho de som com caixa acústica

03 Vídeos

1 Rádios toca-fitas

02 Retroprojetor de slides

4.600 Livros na biblioteca

10 Mesas para biblioteca

01 Mesa grande e cadeiras para professores

20 Mapas geográficos

Equipamentos de Laboratório de Ciências Naturais,

Máquinas de escrever

01 Máquina elétrica

Arquivos de aço para secretaria

01 Telefone

Armários para sala de aula

23 Computadores

2 Impressoras

01 Fax

Sistema de som ambiente

03 Bebedouros

01 máquina fotográfica

26 ventiladores

01 máquina copiadora

2 Antenas parabólica analógica

01 Antena parabólica digital

5. - Relação do Corpo Docente e Técnico Administrativo

Equipe de Direção

Direção: Professor Especialista Ivan Berton Soldatelli Diretora-Auxiliar : Professora Especialista Rosimeri Gehlen R. Gricolo

Equipe Pedagógica Professoras Pedagogas: Ines Chiarani Carbonari

Marinês Franceschetto Hoppen Maria Carmelita Gregolon Marlene Viacelli

Professores Titulação DisciplinasAntonio Marcos L. de Oliveira Especialista MatematicaAdemir Basso Especialista MatemáticaAlaor Alberto Alves dos Santos

Especialista L. Portuguesa e Inglês

Any Ggrazielle Ostetto Especialista FísicaArivone Dal'Sant Bellé Especialista MatemáticaCleide Lazaretti da Rosa Especialista História e GeografiaClodovir Bier Especialista Matemática e

HistóriaEdina Maycot Especialista GeografiaElaine Pacheco Especialista HistóriaElizabeth Aparecida Koltz Especialista QuímicaEvandro Alves da Silva Especialista L. Portuguesa e

InglêsFabiane Onira Vidor Especialista L.Port. e EspanholGloria Regina Mota Centurion Especialista Educação FísicaIeda Debona Soldatelli Especialista L.Port. e EspanholIrene Marcarini Especialista Matemática e

CiênciasIvanilce Luza Martinello Especialista L. Portuguesa e

InglêsIvan Provensi Especialista Educação FísicaLoeri Luiz Debona Especialista FilosofiaMarcia Paulichen Viacelli Especialista MatemáticaMaria Cristina Pereira Batista Especialista L. Port. e InglêsMarilene Mafioletti Debona Especialista Biologia e CiênciasMarilice Bonato Especialista MatemáticaMarioni Franciosi Simionato Especialista Matemática e

QuímicaOdila Bandiera Vasatta Especialista Biologia e CiênciasRaimilson Paris Especialista HistóriaRosimeri Gehlen R. Gricolo Especialista Educação FísicaRosane Fatima Dalle Laste Especialista MatemáticaSergio Augusto Ribeiro da Silva

Especialista Geografia

Solange Bonato Especialista Educação artísticaZaide Inocencio Especialista L. Port. e Inglês

Equipe Administrativa Funcionário TitulaçãoSecretária: Vânia Beatriz G.

CasagrandeEspecialista

Auxiliar de Secretaria: Marinez Francecatto Ensino Médio

Apoio Tecnico Administrativo

José Vilmar dos Santos Ensino Médio

Dirce Simionato Ensino Médio

Documentadora Escolar. Maria Elena Miglioranza Especialista

Auxiliar do Laboratório de informática

Taiza Soletti Acadêmica

Aux. de Biblioteca:

Funcionário Titulação

Osvaldo Ernani de Freitas Ensino MédioZaida Soldatelli Ensino FundamentalDaniele Galli Acadêmica

Ser. Gerais

Funcionário Titulação

Beatriz Tessaro Ensino Superior CompletoCecília Dias Stanqueviski Ensino MédioDirlei Marcondes dos Santos Ensino Fundamental

incompletoLeonice Maria Salvador Ensino Fundamental

incompletoLidia Nava Posser Ensino Fundamental

incompletoRoseli das Graças Bueno Ensino MédioSalete Coroneti Payano Ensino Fundamental

incompletoSueli Terezinha Vaz Ensino MédioLucyana Terezinha Guaripuna Ension Fundamental

MARCOS CONCEITUAL

1. VISÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA

COSTA E SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

O fenômeno da globalização, que caracteriza a entrada da

humanidade ao século XXI, vem marcado por realidades altamente

complexas e desafiadoras, tanto no âmbito da produção econômica

quanto nos tramas das relações sociais. A globalização, tem criado não

apenas dramáticas dificuldades econômicas, mas também aumentado a

distância entre os chamados “primeiro” e “terceiro” mundos, ou seja:

O aumento das interdependências entre nações e regiões contribuiu para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricos e pobres, como também entre incluídos e excluídos socialmente, no interior de cada país, com extensão dos meios de informação e de comunicação evidenciaram-se também, modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes do planeta em contraposição a situações de miséria extrema” (PCN s, 1998:15)

Considerando-se que a educação é “atividade mediadora”,

construída nos espaços sociais historicamente produzidos pelo trabalho

dos homens, compreende-se que a elaboração de um projeto político

pedagógico para a escola básica supõe refletir sobre o atual contexto

mundial explicando as tensões que se apresentam centrais para uma

concepção de educação. Portanto, é necessário compreender que é no

campo educacional que estão em jogo o confronto dos diferentes

significados do social, do humano, do político, do econômico e do

cultural. As tensões oriundas do complexo fenômeno da globalização

podem ser destacadas como sendo:

a) A tensão entre o global e o local: caracteriza-se pela

possibilidade de ser cidadão do mundo sem contudo anular as

raízes étnicas, culturais de sua região ou comunidade, para o

pleno exercício da cidadania;

b) A tensão entre o universal e o singular: é necessário

compreender que a mundialização da cultura não pode

desconsiderar a subjetividade pessoal, o universo singular dos

homens na textura das relações sociais;

c) A tensão entre a cultura local e a modernização dos

processos produtivos: a socialização das inovações

tecnológicas, a apropriação dos avanços científicos deve ser

acessível a todo cidadão e com o condicionante de que tais

progressos respeitem os valores étnicos, estéticos, culturais e

ambientais locais e nacionais;

d) A tensão entre o instantâneo / efêmero e o durável: a

paisagem social no contexto de uma sociedade altamente

informatizada, privilegia o tempo / espaço geo-político do

imediato resultado das impressões primárias e primeiras dos

fenômenos globais de consumo de massa, em contraponto as

políticas educacionais necessitam ser :

“ compreendidas como produto de um nexo de influências e de interdependências, resultando em inter-relação, multiplexidade e hibridização, numa mistura de lógicas globais, distantes e locais” ( Ball, 1998:132)

e) A tensão entre o espiritual e o material: o espaço

educativo escolar deve privilegiar a convivência solidária, a

construção dos significados éticos constituintes de qualquer

ação de cidadania, rejeitando e resistindo a qualquer forma de

discriminação ou de exclusão social. Também, é urgente se

contrapor a formas de encorajamento ao individualismo

competitivo e instrumentalizador, direcionando os princípios

educativos para corporificarem valores de democracia, de

virtudes cívicas do reconhecimento e da valorização dos outros

e de participação política.

A caracterização da conjuntura social, determinada pelos avanços

científicos e tecnológicos, impõem aos sistemas escolares um repensar

sobre os próprios pressupostos educativos necessários ao cidadão

contemporâneo. Assim o projeto político pedagógico se fundamenta em

princípios epistemológicos a saber:

I- Aprender a conhecer, que pressupõe saber estabelecer

relações, selecionar, acessar e integrar os elementos de diferentes

campos do conhecimento humano, sempre com uma postura de

investigação reflexiva e visão crítica;

II- Aprender a fazer, buscando desenvolver competências e

saberes teórico-práticos, a partir do trabalho solidário e grupal, em

direção a uma formação profissional qualificada;

III- Aprender a viver com os outros, numa vivência solidária e de

percepção do outro a partir das interdependências das relações sociais,

que expressam o movimento uno e diverso das identidades pessoais e

heteropessoais, no respeito e tolerância do pluralismo das

manifestações éticas, estéticas, culturais e da busca pela paz.

IV- Aprender a ser, para construir modos de existências pessoais e

sociais que possibilitam aprimorar a personalidade individual, visando

viver de forma autônoma, solidária, responsável.

O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio ao explicitar seus

princípios epistemológicos, também, esclarece que optou por um tipo

de formação humanística fundamentada tanto nos instrumentos

mediadores da aprendizagem, ou seja, leitura, escrita, expressão oral,

cálculos, resolução de problemas, como conteúdos formadores capazes

de educar para a vida social e fraterna, isto é, atitudes, valores,

princípios. A interdependência dos instrumentos mediadores da

aprendizagem e os conteúdos educativos formadores sinalizam que o

processo educativo no Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e

Silva – Ensino Fundamental e Médio pretende possibilitar aos seus

alunos, “viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do

desenvolvimento sócio-econômico, melhorar a qualidade de sua

existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender

( PCNs, 1998:17);

Também, integra o processo de formação no Colégio Estadual

Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, a

compreensão dos fundamentos legais exigidos pela Lei 9354196 – LDB,

que destaca a finalidade da educação básica no artigo 22:

“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Tal finalidade é projetada no âmbito do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, a partir do

trabalho pedagógico desenvolvido enquanto atividade intencional,

sistemática planejada no interior do cotidiano escolar, mas articulada

com outras instâncias sociais, tais como a família, o trabalho, a mídia, o

lazer. Portanto, assume-se um referencial de formação que compreende

o espaço escolar de formação como um dos espaços possíveis de

mediação da formação de crianças, adolescentes e jovens para o

convívio social e democrático. Assim, a interação escola e comunidade

marca um tipo de relacionamento contínuo e flexível capaz de favorecer

o aprendizado dos alunos.

O relacionamento entre a comunidade mariopolitana e o Colégio

Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e

Médio, pretende ampliar a compreensão dos conhecimentos construídos

nos campos disciplinares do currículo, bem como dos fatores políticos,

sociais, culturais e econômicos da realidade local. A condução

metodológica, para tal interação supõe que o trabalho docente

considere o saber escolar articulado aos demais saberes, que o aluno

traz para a escola. Portanto, a integração dos diversos espaços

educativos presentes na comunidade local, contribui para criar

ambientes culturais diversificados que fortalecem não só a

aprendizagem curricular, mas também aprendizagens de convívio social.

A apropriação dos conteúdos escolares, sociais e culturais requer

um tipo de trabalho docente centrado na perspectiva crítica capaz de

favorecer a “produção e utilização das múltiplas linguagens, das

expressões e conhecimentos históricos, sociais, científicos e

tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do

aluno, como finalidade básica da educação” (PCNs, 1988:44)

O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, também se

posiciona contra as exclusões sociais tanto no âmbito da sociedade

brasileira, quanto na particularidade do cotidiano escolar. Para tanto, a

permanência do aluno na escola é um desafio a ser enfrentado e requer

por parte da equipe pedagógica e corpo docente um compromisso ético

e de cidadania que contemple a valorização dos conhecimentos e a

forma de expressão de cada aluno, bem como seu processo de

socialização, isto porque:

“Valorizar o conhecimento do aluno considerando suas dúvidas e inquietações, implica promover situações de aprendizagem que façam sentido para ele. Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela diferenciação individual e por outro pela construção de padrões de identidade coletiva” (PCNs, 1998:43)

O projeto político pedagógico se orienta pelo decidido

investimento na construção da cidadania. Portanto, considerar a

formação da cidadania , como objetivo educativo de um projeto

pedagógico requer que a própria escola seja um espaço democrático, de

vivências e práticas democráticas assegurando tolerância e respeito

para os que precisam e agem diferentemente, isto é: “A gestão

democrática supõe práticas escolares democráticas, sem os quais

preparar para a cidadania, torna-se um discurso vazio” (BALESTRERI,

1992:11)

Compreende-se que o projeto político pedagógico manifesta o

firme propósito de garantir a formação do cidadão, não apenas como

aquisição legal e ou jurídica de um conjunto de direitos, mas como

possibilidade de constituir-se em novas formas de sociabilidade.

Em síntese, o projeto político pedagógico se determina como

espaço-tempo, como instância social mediadora e articuladora do

próprio projeto político da comunidade local e o projeto pessoal dos

sujeitos envolvidos na educação. Assim,

“a escola caracteriza-se como a institucionalização das mediações reais, para que a intencionalidade possa tornar-se efetiva, concreta, histórica, a fim de que os objetivos intencionalizados não fiquem apenas no plano ideal, mas ganhem forma real. A escola é o lugar de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos existenciais de alunos e professores. É ela que torna educacionais as ações pedagógicas, à proporção que as impregna com as finalidades políticas de cidadania” ( MARTINS, 1998:55)

2 - MISSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA

COSTA E SILVA –ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A construção coletiva do projeto político pedagógico, projetou

como compromisso de todos, proporcionar aos alunos condições de se

apropriarem de conteúdos sociais e culturais, que valorizam a cultura da

própria comunidade, articulada à cultura brasileira no âmbito nacional e

regional sem perder a noção universal do patrimônio histórico produzido

pela humanidade. Essas relações entre culturas locais e patrimônio

universal, exigem por parte do trabalho docente, capacidade de

iniciativa e inovação, onde o marco central reside na capacidade de “

aprender a aprender “, superando a lógica conteudista de formação

centrada na capacidade de “ aprender determinados conteúdos ».

O compromisso de formação centrado na possibilidade de “

aprender a aprender “, exige novas demandas para a prática

pedagógica docente, ou seja, priorizar conteúdos que tenham

significados para o momento de vida presente do aluno e que ao mesmo

tempo favoreçam o aprendizado permanente. Tal dimensão formadora,

supõe o encaminhamento teórico-metodológico expresso na verificação

e comprovação de hipóteses, na construção de argumentos

comprovadores de resultados e no desenvolvimento do espírito crítico,

capaz de favorecer a criatividade, a autonomia e a participação.

A dimensão formadora do Projeto Político .Pedagógico, também

ressalta a construção de uma escola que se pretende cidadã, ou seja,

uma escola com autonomia para orientar sua prática educativa, baseada

em formas democráticas de gestão e de usufruto do espaço público para

socialização da cultura.

A escola cidadã projetada no espaço do Projeto Político

Pedagógico. do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva,

refere-se à criação de novas relações sociais que se opõem às velhas

formas autoritárias de gestão educacional. Admite a diferença, supõe a

parceria, preservada a especificidade e a igualdade de condições para

todos os sujeitos envolvidos no processo educacional. A escola cidadã

associada a concepção emancipadora da educação, permite maior

flexibilidade e responsabilidade para que a pluralidade se determine

pela transparência, coordenação e organicidade de um projeto político

pedagógico construído coletivamente.

A intencionalidade do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa

e Silva –Ensino Fundamental e Médio, em construir a escola cidadã

evidencia a compreensão de que “ esta escola cidadã “.

. cultiva a curiosidade, a aprendizagem criativa, a paixão pelo estudo;

. considera o cotidiano numa perspectiva histórica, ou seja, busca

responder às necessidades reais e concretas do “ hoje “, projetando-se

para o “ amanhã “;

. é o “locus“ da imaginação criadora e da esperança.

. resgata a identidade do aluno, enquanto sujeito do processo de

aprendizagem;

. favorece a participação do aluno nos espaços da vida social e política a

comunidade;

. fortalece o domínio ético nas relações interpessoais e grupais;

. é diferente, se contrapõe à escola elitista, politiqueira, intelectualizada;

. é uma escola real, com conteúdo, mas sem ser conteudista;

. articula-se com o mundo do trabalho, das múltiplas atividades

humanas;

. é uma escola disciplinada, mas não burocrática;

. constitui-se pela pedagogia da pergunta, da investigação, do diálogo;

. vivencia a prática de refletir a própria prática pedagógica;

. identifica-se como práxis coletiva e histórica;

. insere-se nos parâmetros da escola inclusiva, garantindo que a

educação dos alunos portadores de necessidades especiais, seja feita

nos diferentes níveis de formação escolar, e a partir de uma dinâmica

curricular, contemple a interatividade com as demais modalidades da

educação acolhendo todas as crianças, adolescentes e jovens

portadores de necessidades especiais;

. valoriza os profissionais da educação social e profissionalmente,

melhorando as condições de trabalho e de profissionalização;

. fortalece os vínculos comunitários, ampliando laços de solidariedade

humana.

O compromisso do Projeto Político Pedagógico também se fundamenta

pelos dispositivos legais da Lei 9394/96 LDB, que destaca no Artigo 32,

como objetivo do ensino fundamental, a formação básica do cidadão

mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, a

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental

e dois ciclos:

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série

podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão

continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-

aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua

portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas

línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância

utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações

emergenciais.

Considerando-se os pressupostos educativos, anteriormente

explicitados a Missão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e

Silva – Ensino Fundamental e Médio é: “ Ser uma escola cidadã que

oferta educação básica e que promova permanentemente a difusão de

valores fundamentais ao convívio social, a produção e socialização do

conhecimento, o desenvolvimento da capacidade de aprender, da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão dos

fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos e o

aprimoramento do educando como pessoa humana “.

3 - OBJETIVOS EDUCACIONAIS

A visão e a missão formadora do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, explicitadas

anteriormente, encaminham os Objetivos Educacionais para :

6.1. Compreender o processo de formação escolar como “atividade

mediadora”, capaz de articular processos formativos que se

desenvolvam na vida familiar, no mundo do trabalho, na convivência

humana, nas manifestações culturais e nas demais práticas sociais

6.2 Viabilizar o pleno desenvolvimento do educando,

possibilitando-lhe condições de aprendizagens no âmbito do “ aprender

a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender

a ser.”

6.3. Preparar o educando para o exercício da cidadania,

vivenciando no cotidiano escolar, situações democráticas de respeito ao

pluralismo de idéias, à liberdade e solidariedade humana.

6.4. Construir no espaço do Colégio, uma “escola cidadã”,

associada a uma concepção emancipadora de educação crítica,

participativa e co-responsável pelo aprimoramento do educando como

pessoa humana.

6.5. Reconhecer o espaço escolar como um local de construção do

conhecimento e de socialização do saber, possibilitador do

desenvolvimento de competências relacionados à capacidade de

aprendizagem contínua, capacidade de analisar, refletir, processar novas

informações e produzir conhecimento novo

4 - FUNDAMENTOS ÉTICO-POLÍTICOS

O Projeto .Político .Pedagógico ao sinalizar que pretende construir uma escola cidadã, intencionalmente explicita seus fundamentos ético-políticos enquanto :

“ cultura própria, permeada por valores, expectativas, costumes, tradições, condições, historicamente construídas, a partir de contribuições individuais e coletivas. No interior de cada escola, realidades econômicas, sociais, características culturais estão presentes e lhes conferem uma identidade absolutamente peculiar” (PCNs, 1998:86)

Os fundamentos ético-políticos se manifestam pelo entendimento

de que:

a) A educação é direito de todos, sendo um compromisso político

do Poder Público para com a população.

b) A educação escolar está relacionada com o contexto social mais

amplo e pressupõe a formação do cidadão crítico e participativo.

c) O processo de produção do conhecimento escolar é dinâmico,

construído e transformado historicamente, visando a socialização e

democratização do saber.

d) A sistematização do processo ensino-aprendizagem, está

centrada na concepção de que o espaço da sala de aula extrapola

os limites da escola, estando vinculado aos elementos culturais e

valorativos, resultantes das práticas sociais.

e) A formação do educando está alicerçada nas múltiplas

necessidades humanas, buscando valorizar as relações solidárias e

democráticas.

Ao projetar tais fundamentos ético-políticos o Projeto Político.

Pedagógico ressalta a necessidade de que os educandos possam

construir suas identidades e seus projetos de vida, a partir de suas

características sociais, culturais e de suas individualidades. Nesse

processo, contribuem os diferentes saberes de professores, de alunos,

de funcionários da escola e da comunidade em que o aluno está

inserido. Ao possibilitar que os alunos construam seus projetos de vida,

os mesmos percebem que a escola está atenta às reais necessidades,

aos problemas, às preocupações dos adolescentes, dos jovens e assim

desenvolvem sentimentos de autoconfiança, ampliando o processo de

aprendizagem e melhorando o desempenho escolar.

Também está projetado como fundamentos ético-políticos, o

desenvolvimento da autonomia moral e intelectual de seus alunos, ou

seja,:

“ A autonomia refere-se à capacidade de saber fazer escolhas e de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, Ter discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos. Isto é, a autonomia fala de uma relação emancipada, íntegra, com as diferentes dimensões da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sócio políticos “ (PCNs, 1998:90)

Eleger a autonomia como um dos fundamentos ético-políticos,

supõe considerar a atuação do aluno na construção do próprio

conhecimento. Para tanto, atitudes de respeito mútuo, sensibilidade e

segurança, precisam ser vivenciadas no espaço escolar, pois a partir

dessa vivência, o princípio educativo da autonomia permitirá ao aluno:

. saber o que quer saber;

. como fazer para buscar informações;

. como desenvolver um dado conhecimento;

. como manter uma postura crítica, comparando visões e reservando

para si o direito de conclusão( conforme PCNs, 1998 ).

Para criar situações, que propiciem o desenvolvimento da

autonomia, o trabalho docente deverá privilegiar encaminhamentos

didáticos tais como:

. planejar realizações de tarefas;

. identificar formas de resolver problemas;

. formular perguntas significativas;

. levantar hipóteses e buscar meios de verificá-las;

. validar raciocínios;

. resolver conflitos;

. colocar-se no lugar do outro, para melhor refletir sobre uma

determinada situação;

. considerar regras estabelecidas coletivamente ( ibid)

A autonomia também se manifesta na dupla dimensão do

trabalho individual e do trabalho coletivo- cooperativo. Por aquele

compreende-se as exigências feitas aos alunos para serem responsáveis

por suas ações, suas tarefas, suas propostas. A dimensão coletiva-

cooperativa se manifesta pelo trabalho grupal que valoriza a interação

como instrumento de desenvolvimento pessoal, busca o respeito às

diferenças individuais, e que possibilita cumprir as regras estabelecidas

coletivamente.

Ressalta-se, também, que a capacidade de autonomia se

manifesta por comportamentos responsáveis. Assim, a responsabilidade

por seus atos é condição inerente ao desenvolvimento da autonomia,

isto porque, o aluno ao optar por determinados comportamentos em

situações reais e concretas, sente-se responsável pela escolha

assumida.

Outra dimensão dos fundamentos ético políticos projetados pelo

Projeto. Político .Pedagógico é a interação e cooperação. Os

procedimentos necessários para ampliar formas interativas e de

cooperação no espaço escolar determinam para o trabalho da equipe

pedagógica e dos professores encaminhamentos, diversos capazes de:

. exercitar o diálogo;

. saber ouvir o outro;

. trabalhar em grupo;

. respeitar a contribuição de todos;

. considerar a diversidade social, cultural e histórica de cada aluno;

. identificar as características pessoais de limites sensorial, motor,

mental ou psíquico dos alunos, bem como situações de superdotação

intelectual;

. resgatar a auto-estima dos alunos;

. estimular não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de

que o aluno dispõe, mas também seus interesses, suas motivações;

. ampliar o domínio processual de convivência grupal, favorecendo a

construção de valores, normas e atitudes solidárias e democráticas.

Os fundamentos ético-políticos explicitados até então, se

determinam no espaço do Colégio, pelos seguintes princípios.

. Formação, voltada para a construção da identidade do aluno e

seus projetos de vida, considerando-se as características sociais,

culturais e estéticas, cognitivas e afetivas de sua individualidade.

. Desenvolvimento da autonomia moral e intelectual dos alunos,

voltada a uma dimensão emancipadora e relacionada com os diferentes

aspectos do indivíduo, isto é, intelectuais, morais, afetivos, éticos,

estéticos e sócio-políticos.

. Valorização dos conteúdos de natureza atitudinal, ressaltando-se

normas, valores, atitudes para o desenvolvimento da cidadania

compreendida como participação social e política.

. Orientação para a formação de comportamentos responsáveis,

solidários, de cooperação, de respeito ao outro e de busca pela

paz.

. Fortalecimento da convivência grupal a partir do conhecimento

ajustado de si mesmo, elo do sentimento de confiança da capacidade de

inter-relação pessoal, visando a plena formação do cidadão e capaz de

conviver com as diferenças.

5- FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

O presente Projeto .Político. Pedagógico apresenta sua concepção

de conhecimento evidenciando que o processo de conhecer é uma

necessidade humana, historicamente construída, visando compreender

e transformar a realidade circundante. Portanto, o “objetivo do

conhecimento é o desvendamento e o domínio da realidade” (LUCKESI,

1985:61).

No campo escolar é necessário destacar que o processo de

conhecer não se constrói de forma isolada, fragmentado do contexto

sócio-político, isto porque, qualquer situação não existe isoladamente,

mas é resultado de um conjunto de fenômenos interligados,

interrelacionados, contudo, observa-se que há diferentes visões sobre o

conhecimento sendo praticadas no universo escolar. Na particularidade

desse Projeto .Político. Pedagógico. procurar-se-á refletir sobre as

diferentes abordagens que estão constituindo o ideário pedagógico do

trabalho docente. Para tanto, o referencial teórico, produzido por

MIZUKAMI (1986) subsidiará a presente discussão.

As teorias de conhecimento apontam que toda interpretação da

realidade resulta de uma tomada de posição epistemológica em relação

ao sujeito e ao meio. Assim, basicamente pode-se considerar três

características que originam a problemática do conhecimento, ou seja,

primado do sujeito, primado do objeto e interação sujeito-objeto. As

diferentes aplicações dessas características no campo escolar, permitem

observar a presença do empirismo, do apriorismo e da visão

interacionista, subsidiando as práticas pedagógicas.

A visão empírica, caracterizada pelo primado do objeto, determina-

se pela compreensão de que o processo de conhecer está condicionado

pelas situações ambientais, externas ao sujeito. Há uma dependência

dos meios exógenos, para ocorrer o aprendizado, assim o marco

referencial é a experiência e os recursos e materiais didáticos são os

possibilitadores da aprendizagem. Por esta abordagem, o conhecimento

se apresenta como “cópia de algo dado no mundo externo, o que foi

descoberto já se encontrava presente na realidade exterior. Não há

construção de novas realidades “ (MIZUKAMI, 1986:2)

O apriorismo, centrado no primado do sujeito, tem sua marca na

compreensão de que o conhecimento está predeterminado no sujeito,

assim, as formas de conhecimento já “estão prontas” e a estimulação

sensorial é canalizada para ativar esta pré-formação endógena. A ênfase

posta na importância do sujeito para processar o conhecimento,

caracteriza um tipo de trabalho pedagógico, onde o “ensino está

centrado no aluno”, no crescimento pessoal. A subjetividade do aluno é

o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído.

A abordagem interacionista, fundamentada na interação sujeito-

objeto, considera o conhecimento como sendo um processo de

construção contínua. Portanto, conhecer, implica desenvolvimento

contínuo de novas estruturas, onde sujeito e objeto interagem. Para o

campo escolar, o ponto de vista interacionista, enfatiza as atividades

como elementos dinamizadores da aprendizagem, onde estabelece-se

relações sucessivas do sujeito com o meio em que se desenvolve.

As práticas escolares, dependendo dos diferentes referenciais,

determinam um tipo de formação que por sua vez condiciona

concepções de homem, mundo, cultura e do próprio processo de

aprendizagem. Para o Projeto .Político. Pedagógico, os fundamentos

epistemológicos elegidos, reforçam a compreensão de uma abordagem

interacionista, por considerá-la unificadora, isto é, superam a linearidade

da posição centralizadora ora do sujeito (apriorista) ora do objeto

(empirismo).

Projetar a formação dos alunos, a partir do trabalho docente

direcionado por uma abordagem interacionista, supõe considerar:

“... as formas pelas quais os alunos lidam com os estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos verbais... a ênfase dada

é na capacidade do aluno integrar informações e processá-las” (MIZUKAMI, 1986:59)

A perspectiva interacionista, encaminha o trabalho pedagógico

para operacionalizar o processo de construção de conhecimento, a partir

da análise conjuntural da concepção de homem e mundo, onde sujeito e

objeto interagem, buscando um processo progressivo de aprendizagem.

Por esta forma, o sujeito é considerado como “ um sistema aberto”,

projetante de superações constantes em direção a novas e complexas

estruturas.

A formação escolar, concebida no âmbito da abordagem

interacionista, fortalece o desenvolvimento do aluno em todas as suas

atividades, ou seja:

“ o aluno progride de estádios mais primitivos, menos plásticos, menos móveis, em direção ao pensamento hipotético dedutivo, onde adquire instrumentos de adaptação que lhe irão possibilitar enfrentar qualquer perturbação do meio, podendo usar a descoberta e a invenção como instrumentos de adaptação às suas necessidades” (MIZUKAMI, 1986:61)

Os encaminhamentos metodológicos decorrentes da abordagem

interacionista, são traduzidos no cotidiano escolar, mediante práticas

didáticas que garantam aprendizagem significativa. Para tanto, é

necessário investir em:

“ações que potencializam a disponibilidade do aluno para a aprendizagem... no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele. Essa disponibilidade exige ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos”. (PCNs, 1998:93)

A escola cidadã projetada por esse Projeto Político Pedagógico, e

partidária da visão interacionista de aprendizagem, encaminha o

trabalho docente para atividades que exigem atitude curiosa e

investigava, valorizando o processo interativo entre o sujeito e o meio

sociocultural, consolidando formas de conexão solidárias e inteligíveis

entre os vários campos do currículo escolar. Portanto, o processo de

conhecimento humano é “exclusivamente ativo”, no dizer de Piaget:

“ Conhecer um objeto é agir e transformá-lo, apreendendo os mecanismos dessa transformação vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações, e são as estruturas elaboradas pela inteligência enquanto prolongamento direto da ação” (PIAGET, 1970:30

Em decorrência dos fundamentos interativos entre sujeito e

objeto, postos pela visão interacionista, compreende-se que o processo

de desenvolvimento humano envolve múltiplos determinantes.(cf.

PIAGET, 1970:28-43):

1. Maturação interna do organismo, ligada aos complexos

biológicos e à maturação do sistema nervoso.

2. Aquisições vinculadas à experiência do tipo:

a) Devidas ao exercício de coordenação e consolidação de reflexos

hereditários.

a) Devidas à experiências física, resultantes da ação sobre os

objetos para abstrair as qualidades destes objetos.

b) Devidas à experiência lógico-matemática que implica em ação

sobre os objetos de forma a descobrir propriedades que são

resultantes das próprias ações do sujeito, é decorrente da

inteligência operatória, da equilibração e interação do sujeito

com o meio.

c) Pela estimulação do meio social em relação aos valores, às

regras e signos da sociedade em que o indivíduo se desenvolve,

e também como resultado das interações realizadas entre os

indivíduos que integram o grupo social.

d) Pelas equilibrações processadas nas reestruturações internas,

ao longo da existência dos indivíduos.

Tais determinantes do desenvolvimento humano, favorecem o

entendimento da aprendizagem escolar, isto porque são processos de

pensamento que favorecem ao aluno organizar os dados da observação

e da experiência, ou seja, tais processos indutivos poderão tornar-se

“formas de pensamento aplicadas ao mundo físico” (MIZUKAMI, 1986:67)

Assim, no processo de aquisição de conhecimento, o “mundo deve ser

reinventado pela criança”. (ibid)

Nesta compreensão os propósitos formadores do Colégio não estão

vinculados a transmissão de verdades, informações, demonstrações,

modelos, mas sim reportam-se aos encaminhamentos do “ aprender a

aprender”, onde a autonomia intelectual será favorecida pelo

desenvolvimento de comportamentos atitudinais referentes aos

aspectos afetivos, emocionais, éticos e estéticos dos alunos.

Está presente também nos pressupostos da visão interacionista de

aprendizagem, adotada por este projeto político pedagógico, o

favorecimento do processo de socialização dos alunos, isto é, de

democratização das relações pedagógicas. Democratizar relações supõe

criar condições de cooperação, colaboração, trocas, intercâmbios,

parcerias entre os sujeitos inseridos no convívio escolar.

As relações de reciprocidade e colaboração inerentes a uma

proposta pedagógica de base interacionista, não são oriundas das

formas autoritárias de poder do sujeito professor, nem das metodologias

passivas e transmissoras de modelos ou cópias apresentadas e

desvinculadas do contexto sociocultural dos alunos. Resultam sim, do

respeito mútuo, da reciprocidade de atividades entre os membros da

comunidade escolar, que possibilitam ao aluno aprender, desenvolver

suas potencialidades de ação motora, verbal, mental, afetiva para

interagir no processo sociocultural da sociedade em que vive.

Os fundamentos epistemológicos, da escola cidadã, projetadas no

Projeto .Político. Pedagógico destacam que cabe ao processo de ensino

desenvolver e ativar as estruturas sócio-cognitivas dos alunos, visando

progressivamente o desenvolvimento de operações, da organização dos

dados da experiência cotidiana, do estabelecimento de relações, da

proposição de problemas, ou seja, “o ponto fundamental do ensino,

portanto, consiste em processos e não em produtos de aprendizagem”

(MISUKAMI, 1986:76).

A abordagem interacionista confirma a ação mediadora dos

padrões culturais para integrar os esquemas estruturantes do

desenvolvimento individual relacionados à construção de conhecimentos

e à interação social.

Os fundamentos epistemológicos sinalizados nesse Projeto Político

Pedagógico. apontam que:

“o conhecimento é o resultado de u m complexo e intrigado processo de construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares”. (PCNs, 1998:72).

É fundamental destacar nesse Projeto Político Pedagógico.. que a

opção pela abordagem interacionista não significa contrapor-se a

produção teórica de Vygotsky, mas sim, entendê-la em sua

particularidade e perceber que seu núcleo teórico não se apresenta

antagônico, mas diverso aos pontos piagetianos. Assim, pretende-se

destacar, em relação às questões de interesse comum entre Piaget e

Vygotsky o seguinte:

a) Os processos psicológicos e suas funções são inter-relacionados

para Vygotsky;

b) Piaget destaca a constituição de sistemas estruturais, como

elemento central do desenvolvimento da inteligência;

c) As funções psicológicas em Vygotsky, e os sistemas de

conhecimento em Piaget, são estudados apenas no âmbito de

seu processo de formação;

d) O caráter qualitativo das mudanças no desenvolvimento

humano e a atividade do sujeito na aquisição do conhecimento,

são teses comuns a Piaget e Vygotsky. (cf. CASTORINA,

1998:11)

As diferenças entre Piaget e Vygotsky podem ser compreendidas

conforme o que segue:

a) A interação social e o instrumento lingüistico são elementos

fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, segundo

Vygotsky.

b) Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo se constrói a partir da

experiência com o meio físico;

c) O processo de desenvolvimento intelectual é explicado em

Piaget, a partir do mecanismo de equilibração das ações sobre

o mundo, este mecanismo precede e coloca limites aos

aprendizados;

d) Para Vygotsky a aprendizagem interage com o

desenvolvimento, e as zonas de desenvolvimento proximal são

favorecidas pelas interações sociais e pelo contexto

sociocultural (ibid.)

Tais comparações, são explicativas e na particularidade desse

Projeto Político Pedagógico. pretendem superar o caráter das

versões opostas entre Piaget e Vygotsky, isto porque:

“Em linhas gerais, a teoria piagetiana é apresentada como uma versão do desenvolvimento cognitivo nos termos de um processo de construção de estruturas lógicas, explicadas por mecanismos

endógenos, e para a qual a intervenção social externa só pode ser “facilitadora” ou “obstacularizadora”.Em poucas palavras, uma teoria universalista e individualista do desenvolvimento, capaz de oferecer um sujeito ativo, porém abstrato (epistêmico), e que faz da aprendizagem um derivado do próprio desenvolvimento” (CASTORINA, 1998: 12)

O núcleo articulador da teoria de Vygotsky sinaliza que o

desenvolvimento cognitivo não se funda pelas estruturas endógenas,

mas é resultado da internalização mediada pelo contexto sociocultural

dos sujeitos, ou seja:

“ A teoria de Vygotsky aparece como uma teoria histórico-social do desenvolvimento que pela primeira vez, propõe uma visão da formação das funções psíquicos superiores como “internalização” mediada e a cultura e, portanto, postula um sujeito social que não é apenas ativo mas sobretudo interativo”. (CASTORINA, 1998:12)

A defesa da compatibilidade, entre as teses de Piaget e Vygotsky,

assumidas nesse Projeto Político Pedagógico caracteriza o significado de

que não se está “aceitando” ou “rejeitando”, uma teoria em relação à

outra, mas sim propondo-se uma relação de compatibilidade entre as

teorias, onde o intercâmbio, decorrente de um “espírito dialético”,

favorece a compatibilidade entre as teorias. O caráter dialético da

construção de um sentido de compatibilidade entre Piaget e Vygotsky

aponta a necessidade de que os fundamentos epistemológicos

sinalizados nesse Projeto Político Pedagógico. devem ser

continuamente avaliados na dimensão reflexiva de “pensar a própria”

práxis.

6 - FUNDAMENTOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur

da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio refere-se a todas

situações e relações vividas no cotidiano escolar e fora dele, neste

sentido, a visão, a missão, os objetivos educacionais, os fundamentos

ético – políticos e epistemológicos, explicitados anteriormente indicam a

intencionalidade de construir uma escola - cidadã. A projeção da escola –

cidadã em seus fundamentos didático – pedagógicos, requer materializar

a “ atividade mediadora” da educação na dinâmica das práticas

pedagógicas! Para tanto, se faz indispensável refletir sobre o ensino e a

aprendizagem como instrumentos de compreensão e problematização

da realidade.

Compreender o ensino e a aprendizagem enquanto

instrumentadores de entendimento e problematização da realidade,

direciona o trabalho docente à perspectivas de formação da cidadania

crítica e participativa. Para materializar essa perspectiva de formação o

“ contrato didático” estabelecido entre aluno e professor é “ a

determinação explícita ou implícita, do que compete a cada um,

professor e aluno, no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, a

responsabilidade de gerenciar como cada um age diante do outro e do

saber. “ ( P.C.Ns, 1998: 93)

O “ Contrato didático” na perspectiva da escola cidadã efetua

planejamentos propondo:

• estruturar o ambiente escolar de modo a desafiar a inteligência

dos alunos, enfatizando não conteúdos livrescos, mas atividades lúdicas

de leitura, de visitas, excursões, oficinas, teatro, música, experiências,

de estudo do meio.

• projetos de ação, que contenham em si a visão do “ aprender a

aprender.”

• situações e condições favoráveis ao estabelecimento da

reciprocidade intelectual e cooperação entre os alunos.

• atividades realizadas pelos alunos em respeito ao ritmo, forma

própria e nível de desenvolvimento dos mesmos.

• seleção e organização dos conteúdos mediante uma rede de

significados tanto no âmbito da relevância social como da contribuição

para o desenvolvimento intelectual do aluno.

• intervenções educativas onde os alunos aprendam a respeitar

diferenças, estabelecer vínculos de confiança e vivenciar práticas

cooperativas e solidárias.

O “ contrato didático “ proposto explicitado nesse Projeto Político

Pedagógico também aponta a necessidade de que a educação para a

cidadania se faz a partir da aprendizagem e reflexão dos alunos sobre

questões sociais. A problemática da realidade social se apresenta para o

mundo escolar, porque a escola é um espaço mediador de práticas

educativas que são gestadas e confrontadas na realidade social.

Portanto, as práticas pedagógicas são sociais e políticas e nesse

entendimento ou eleição de conteúdos que favorecem a compreensão e

a leitura crítica da realidade oferece aos alunos e professores

oportunidades de se construírem como cidadãos.

O conjunto das temáticas sociais recomendada pelos Parâmetros

Curriculares Nacionais, isto é, Ética, Meio Ambiente, Pluralidade

Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo, denominadas

de Temas Transversais, são compreendidos no espaço desse Projeto

Político Pedagógico, como conhecimentos articuladores das questões

sociais vivenciadas no cotidiano dos alunos. Assim, os temas constituem

um núcleo articulador das diferentes problemáticas sociais presentes no

contexto da realidade nacional, regional e local.

A integração curricular dos Temas Transversais é operacionalizada

pelo caminho metodológico da transversalidade, ou seja: “ pretende-se

que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem

presentes em todas elas, relacionando-as às questões da atualidade e

que sejam orientadores também do convívio escolar.” ( P.C.Ns, Temas

Transversais, 1998: 27)

O enfoque metodológico da transversalidade se fundamenta a

partir da acolhida que os diferentes campos disciplinares, fizerem aos

temas, no sentido de que sejam estudados e incorporem tanto os

conteúdos quanto os objetivos educacionais. A opção meteológica de

trabalhar, a transversalidade, dos temas propostos, pelos Parâmetros

Curriculares, supõe que o trabalho docente considere tais temas

integrantes do conteúdo disciplinar, isto é, eles não são conteúdos à

parte que devem acoplar-se ou justapor-se aos conteúdos curriculares,

mas são conteúdos temáticos de relevância social, que favorecem o

aprendizado dos conhecimentos sociais integrados aos conteúdos

curriculares.

A integração entre as áreas do conhecimento curricular e os temas

transversais se fará de forma que :

• “as diferentes áreas contemplem os objetivos e os conteúdos

( fatos, conceitos e princípios; procedimentos e valores; normas e

atitudes ) que os temas da convivência social propõem;

• haja momentos em que as questões relativas aos temas sejam

explicitamente trabalhadas e conteúdos de campos e origens diferentes

sejam colocados na perspectiva de respondê-las”. ( P.C.Ns , Temas

Transversais, 1998:28)

O enfoque metodológico da transversalidade se define a partir de

que:

• os temas não são novas áreas, mas pressupõem trabalho

integrado nas diferentes áreas;

• a proposta de transversalidade requer que a escola trabalhe na

perspectiva político-social, atue na formação de valores e atitudes,

oriente eticamente as questões epistemológicas;

• a perspectiva transversal aponta possibilidades de transformar a

prática pedagógica formalista e ritualizada de transmissão de conteúdos

curriculares em prática contextualizada da aprendizagem significativas e

emancipadoras.

• a inclusão dos temas supõe um trabalho sistemático e contínuo

perpassando todos níveis de escolaridade. ( cf. documento Temas

Transversais, 1998: 28:29)

É necessário compreender que o enfoque metodológico da

transversalidade ao se caracterizar pela interpretação das questões

sociais aos conteúdos curriculares não se contrapõe à concepção de

interdisciplinaridade, isto porque, há divisores conceituais que

identificam ambas. Assim, se o enfoque metodológico da

transversalidade é constituído pela integração das questões sociais junto

aos conteúdos escolares dos diferentes campos do saber, o trabalho

interdisciplinar têm sua gênese no interior de cada disciplina , que ao

expressar sua especificidade de área do conhecimento, busca interação

com as demais áreas do campo disciplinar. Compreende-se neste

sentido, que o transversal tem uma formação conceitual exógena aos

conteúdos curriculares, daí sua necessidade de integrar-se aos saberes

escolares, para revelar-se como núcleo articulador das questões sociais

no espaço curricular. Já o enfoque interdisciplinar tem sua formação

conceitual decorrente da própria área disciplinar, ou seja, constitui-se de

forma endógena, no interior das várias disciplinas, que buscarão inteirar-

se para processar sínteses didáticas inovadoras. Portanto, o

interdisciplinar se caracteriza como:

“ interação entre duas ou mais disciplinas, podendo ir de uma simples comunicação de idéias até integração mútua de conceitos, da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa.” ( JAPIASSU, 1992:88)

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur

da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, ao sinalizar a

necessidade de encaminhar o trabalho docente considerando tanto a

perspectiva transversal, quanto a interdisciplinar não pretende realizar

uma “ sopa metodológica” como princípio unificador das práticas

pedagógicas. Pretende, sim, afirmar que o trabalho com enfoque

transversal visa:

“ à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados ( aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação ( aprender na realidade e da realidade “) . ( P.C.Ns, Temas Transversais, 1998:30)

E o trabalho docente direcionado pela perspectiva interdisciplinar

se caracteriza como: “ princípio mediador de comunicação entre as

diferentes disciplinas, não poderá ser elemento de redução a

denominador comum, mas elemento teórico – metodológico da diferença

e da criatividade. “ ( ETGES, 1993:79)

Reforçar a necessidade de que o trabalho docente seja

encaminhado a partir da abordagem transversal e interdisciplinar, supõe

um perfil profissional de professor que:

“ traz em si um gosto especial por conhecer e pesquisar, possui um grande comprometimento diferenciado para com seus alunos, ousa novas técnicas e procedimentos de ensino, porém, antes, analisa-os e dosa-os convenientemente. Esse professor é alguém que está sempre envolvido com o seu trabalho, em cada um de seus atos. Competência, envolvimento, compromisso marcam o itinerário desse profissional que luta por uma educação melhor.” ( FAZENDA, 1994:31)

As orientações didáticas ressaltadas nesse Projeto Político

Pedagógico a partir do enfoque transversal e interdisciplinar também

esclarecem que os objetivos educacionais do Colégio Estadual

Presidente Arthur da Costa e Silva, – Ensino Fundamental e Médio,

buscam a formação do cidadão autônomo e participativo. Essa

compreensão:

“ pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem e que construam significados para o que aprendem, por meio de múltiplas e complexas interações com os objetos de conhecimento, tendo, para tanto, o professor como mediador.” ( P.C.Ns, 1998:81)

Os fundamentos didático – pedagógicos do Projeto Político

Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva –

Ensino Fundamental e Médio, também explicitam que o trabalho docente

requer o compromisso de refletir a ação pedagógica e assim, manifestar-

se numa habilidosa prática de ensino que:

• primeiramente constrói o momento da “ surpresa”, isto é,

permite-se ser surpreendido pelo que o aluno faz;

• num segundo momento, reflete sobre o fato, ou seja, pensa

naquilo que o aluno disse ou fez e simultaneamente procura

compreender a razão por que foi surpreendido;

• num terceiro momento, reformula o problema suscitado;

• num quarto momento, efetua uma experiência para testar a nova

hipótese, coloca uma nova questão, estabelece nova tarefa;

• finalmente olha retrospectivamente, após a aula, “ reflete” no

que aconteceu, no que observou, no significado que lhe deu e na

eventual adoção de outros significados. ( cf. SCHON, 1995)

Ainda em relação à prática docente é importante refletir sobre:

• a compreensão das disciplinas pelo aluno ( como o aluno

compreende estes modelos? Como interpretou estas situações?)

• a interação interpessoal entre professor e aluno ( como é que o

professor compreende e responde aos alunos a partir do ponto de vista

de sua ansiedade, controle, confrontação, conflito e autoridade?)

• a burocracia escolar ( como é que o professor vive e trabalha na

escola e procura a liberdade e autonomia essencial para refletir sobre

sua prática pedagógica?)

Em síntese, os fundamentos didático – pedagógicos delineados

nesse Projeto Político Pedagógico possibilitam ao trabalho docente

efetuar encaminhamentos precípuos para:

- Ampliar formas de diálogo e ação entre professores e alunos.

- Tomar consciência do trabalho com os alunos a partir dos dados

diretamente observáveis e registrados e da descrição

detalhada do comportamento, observando intenções,

estratégias e pressupostos.

- Confrontar o “planejado” com o “realizado” numa perspectiva

de análise crítica e reflexiva.

Ações Pedagógicas

Estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma participativa o seu PPPElaborar um currículo escolar que reflita o meio social e cultural em que se insere. A integração entre as áreas do conhecimento e a concepção transversal das novas propostas de organização curricular considera as disciplinas acadêmicas como meios e não fins em si mesmas e partem do respeito à realidade do aluno, de suas experiências de vida cotidiana, para chegar à sistematização do saber.

A inclusão não implica em que se desenvolva um ensino individualizado para os alunos que apresentam déficits intelectuais, problemas de aprendizagem e outros, relacionados ao desempenho escolar.

A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, as escolas

existem para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados.

O trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, dividir as tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo.

O tutoramento nas salas de aula tem sido uma solução natural, que pode ajudar muito os alunos, desenvolvendo neles o hábito de compartilhar o saber. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana e que tem sido muito pouco desenvolvida nas escolas, sempre tão competitivas e despreocupadas com a construção de valores e atitudes morais.

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO

A partir dos trabalhos de Jean Piaget, Lev Vygotski, e outros os sucederam, os profissionais da educação têm se deparado com novas perspectivas para a prática escolar.

A criança não é mais encarada como uma folha de papel em branco, onde a escola, ou mais especificamente, o professor, vai escrever o conhecimento.

Da mesma forma, a escola tem se deparado, cada vez mais, com as diferenças apresentadas por sua clientela, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista das habilidades e capacidades.

Esta situação se deve, em grande parte, á diversidade cultural, bem como a um princípio, porém importante despertar de uma educação para todos.Desta forma, é urgente e necessário que a escola e os profissionais da educação se preparem para esse desafio com vistas a organizar um novo sistema educacional. entre esse desafios está o de refletir criticamente e pesquisar sobre esta realidade inclusiva, sem preconceitos e paradigmas cristalizados.

E, nesta busca de respostas para atender à diversidade, o processo pedagógico e a própria organização escolar ficam mais ricos, propiciando uma melhor educação para todos.

É, nesta busca de respostas para atender à diversidade, o processo pedagógico e a própria organização escolar ficam mais ricos, propiciando uma melhor educação para todos.

É desta forma que todos se beneficiam com a prática da educação inclusiva: alunos, pais, professores, comunidade.

Mas, como seria uma escola inclusiva? Com atuar numa escola inclusiva?

Como nos diz Mantoan ( 1997, p.120) “O princípio democrático de educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais em todos os alunos e não apenas em alguns deles”.

Sendo assim, esta nova realidade passa a exigir dos professores outros conhecimentos além daqueles que receberam nos seus cursos de formação. Da mesma forma, também os cursos de formação de professores necessitam sofrer mudanças em suas estruturas.

É indispensável que os professores aprendam a identificar e atender às necessidades especiais, uma vez que, de acordo com Freire (1982, p.101) “O objetivo é um só: o de construir um conhecimento capaz de transformar uma realidade, operando mudanças de forma efetiva, considerando as diferenças e as individualidades.”

Sob este prisma, a educação inclusiva vai muito além da inserção de alunos com necessidades educativas especiais em sala de aula regular ou atendidos em classes especiais, mas em alterações estruturais, modificações na condução do processo de ensinar e aprender e, principalmente, nas propostas metodológicas e ações pedagógicas deflagradas a respeito de todos os alunos que freqüentam a escola.

Percebe-se que, mudar a escola é uma tarefa que exige trabalho de muitas frentes.

Desta forma, torna-se imprescindível colocar a aprendizagem como eixo central da escola foi feita para que todos os alunos aprendam, bem como garantir o tempo necessário a cada um para aprender; abrir espaço para o diálogo, a cooperação, a criatividade, o espírito crítico entre todos os membros da comunidade escolar além de estimular a formação continuada do professor.

Desta forma, se estabeleceria uma corrente de forças em prol de um mesmo objetivo: a aprendizagem de todos os alunos.

Desmistifica-se assim, a lógica da transmissão a ser substituída por uma outra, preocupada com a aprendizagem e com tudo aquilo que possa vir a dificultá-lo, com vistas a transpor estas dificuldades.

Assimsendo, a escola e o professor que colocarem a aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como a meta da escola, independente do nível de desempenho que cada um

possa alcançar são condições básicas para que se caminhe para uma educação inclusiva.

Reporta-se a isso porque os objetivos tradicionais na educação de pessoas com necessidades educativas especiais. ainda se orientam por conseguir alcançar comportamentos sociais controlados, quando deveriam ter como objetivo que essas pessoas adquirissem cultura suficiente para que pudessem conduzir sua própria vida.

Ainda vivemos em um modelo assistencial e dependente quando a meta da inclusão é o modelo que privilegia a competência e a autonomia.

Ainda encontramos profissionais da educação com a concepção de que as pessoas com necessidades educativas especiais são os únicos responsáveis (culpados) por seus problemas de aprendizagem (ás vezes esse sentimento se estende aos pais), mas raras vezes questionam o sistema escolar e a sociedade e muito menos a própria prática educativa como fatores para o fracasso na aprendizagem deve-se às próprias crianças com deficiência e não ao sistema, pensa-se que são eles e não a escola quem tem que mudar.

É um modelo baseado no déficit, que destaca mais o que a criança não sabe fazer do que aquilo que ela pode realmente fazer. Assim, esse modelo se centra na necessidade do especialista, e se busca um modo terapêutico de intervir, como se a resolução dos problemas da diversidade estivesse sujeita à formação de especialistas que se fazem profissionais da deficiência.

A escola inclusiva é aquela onde o modelo educativo subverte essa lógica e pretende, em primeiro lugar, estabelecer ligações cognitivas entre os alunos e o currículo, para que adquiram e desenvolvam estrátégias que lhes permitam resolver problemas da vida cotidiana e que lhes preparem para aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereça.

MARCOS OPERACIONAL

Organização Curricular

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, em consonância

com as deliberações da Lei 9394/96, dos indicadores dos Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio, e dos

critérios normatizados pela Deliberação 014/99 do Conselho de

Educação do Paraná, organiza sua proposta curricular considerando que:

“ Currículo pode significar também a expressão de princípios e metas do projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover discussões, reelaborações quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios elevados em prática didática.” ( P.C.Ns, 1998:49)

Em decorrência dessa perspectiva a organização curricular do

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino

Fundamental e Médio, pretende:

• Fomentar a reflexão pedagógica no interior das práticas

curriculares buscando estabelecer referenciais para o processo de

construção da cidadania.

• Orientar o estabelecimento dos princípios básicos que

fundamentam o processo democrático da cidadania.

• Garantir o acesso dos alunos ao conjunto dos conhecimentos

socialmente relevantes, em cada campo disciplinar.

• Valorizar a formação da capacidade de utilização crítica e criativa

dos conhecimentos escolares.

• Tratar os conteúdos curriculares não como “fins em si mesmos”,

mas como “meios formadores” para aquisição e desenvolvimento das

competências necessárias para que o aluno em processo interativo com

seu contexto sócio – cultural e o cotidiano curricular possa aprender a

conhecer, a fazer, a viver com os outros e a ser.”

• Definir critérios de avaliação das aprendizagens fundamentais

em cada campo disciplinar considerando competências relativas aos

aspectos cognitivo, afetivo, físico, ético, estético, de atuação e inserção

social do aluno.

• Ressaltar a dimensão social que a aprendizagem cumpre no

percurso de construção da cidadania.

• Selecionar conteúdos que tenham relevância social e que sejam

potencialmente significativos para o desenvolvimento de capacidades.

• Trabalhar as áreas de conhecimento visando integrar saberes de

diferentes disciplinas, a partir do enfoque do trabalho docente centrado

na perspectiva da transversalidade e do princípio interdisciplinar.

A proposta curricular assumida pelo Plano Político Pedagógico do

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino

Fundamental e Médio, é a organização por disciplinas, mas

compreendendo o campo disciplinar como: “ Conjunto específico de

conhecimentos que tem suas características próprias no plano de

ensino, da formação, dos mecanismos, dos métodos e dos materiais,

trata-se do monodisciplinar” (JAPIASSU,1992:88).

A organização por disciplinas pressupõe que o desenho curricular

parte do monodisciplinar que num movimento projetante de interação e

diálogo com todas as disciplinas revele uma proposta curricular de base

“monodisciplinar” como síntese unificadora dos diferentes saberes

escolares. A trajetória do monodisciplinar em direção à síntese

unificadora supõe o enfoque metodológico dos temas transversais e o

princípio interdisciplinar trabalhado no cotidiano das práticas didáticas

em sala de aula.

A projeção da matriz curricular do Colégio Estadual Presidente

Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio é visualizada

conforme segue:

1.MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E

SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª

série

8ª série

Ciências 4 4 4 4Educação Artística

2 2 2 2

Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso*

1 1 0 0

Geografia 2 2 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa

4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICAD

A

Língua Estrangeira**

2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E

SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Tarde

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª

série

8ª série

Ciências 4 4 4 4Educação Artística

2 2 2 2

Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso*

1 1 0 0

Geografia 2 2 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa

4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICAD

A

Língua Estrangeira**

2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.

FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2

SUB-TOTAL

21 21 21

PD

FILOSOFIA - 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino

Data da emissão: 06 de dezembro de 2005

NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.

FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2

SUB-TOTAL

21 21 21

PD

FILOSOFIA 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino

Data da emissão: 06 de dezembro de 2005

NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS

ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.

FUNDAMENTAL E MÉDIO.

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2

SUB-TOTAL

21 21 21

PD

FILOSOFIA - 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2 - -L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino

Data da emissão: 06 de dezembro de 2005

2- PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Α 2.1- Concepção Teórica Metodológica

A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico do Colégio,

na perspectiva da escola cidadã, explicita uma concepção do

processo de avaliação escolar que se caracteriza como um

“compromisso com a aprendizagem” dos alunos. Nesta abrangência

o processo de avaliação escolar é:

“entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor” Deliberação 007/99 – CEE/PR.

A dimensão da avaliação escolar voltada ao processo de

aprendizagem dos alunos supõe:

. Ampliar condições para a tomada de decisões em relação ao

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;

. Proporcionar dados para reformular conteúdos e métodos de

ensino;

. Possibilitar novas alternativas para o planejamento de aula;

. Incidir sobre o desempenho dos alunos em diferentes situações

de aprendizagem;

. Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os

parâmetros indicados pelas competências e habilidades de cada campo

disciplinar, evitando-se a prática autoritária de comparação dos alunos

entre si;

“Falar menos de avaliação e mais em construção do

conhecimento, formação para a cidadania” (VASCONCELLOS, 1998:39)

. Preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem

ressaltando-se a capacidade crítica, de síntese e elaboração pessoal do

aluno em oposição a memorização e “decoreba” dos pontos e assuntos

das diferentes áreas do conhecimento escolar;

. Um trabalho contínuo, permanente e cumulativo de busca,

diagnóstico e sistematização de dados sobre a aprendizagem do aluno e

o ensino ministrado pelo professor ( cf. Deliberação 007/99, CEE/PR)

O processo de avaliação escolar compreendido na dimensão da

construção do conhecimento encaminha o trabalho docente para uma

ação problematizadora, questionadora e reflexiva sobre o “conteúdo” e a

“forma” das práticas pedagógicas vivenciadas no cotidiano escolar. São,

por demais conhecidos pelos professores os pressupostos de uma

avaliação diagnóstica, afirma-se que o docente já articula um discurso

progressista onde a avaliação se expressa em aprendizagem. Contudo, a

realidade educacional brasileira desmistifica este discurso ao comprovar

que apenas 55% dos alunos do ensino fundamental são promovidos,

reproduzindo um ciclo de retenção com 44% (Fonte: MEC/INEP/SEEC,

1995)

Compreende-se que no processo avaliativo direcionado à

aprendizagem, a problemática dos instrumentos é uma realidade a ser

refletida considerando a elaboração dos mesmos. O conteúdo dos

instrumentos, normalmente solicita a devolução de informações,

enfatizando a memorização, a metalinguagem, em detrimento da

compreensão, análise, síntese, transferência e julgamento. Os critérios

que caracterizam a elaboração de instrumentos de avaliação voltados à

construção do conhecimento são:

. reflexivos: possibilitam pensar, estabelecer relações, superar a

mera repetição de informação respeitar inteligência do aluno;

. Essenciais: priorizar o fundamental, os conteúdos significativos

articulados com os objetivos de ensino;

. Abrangentes: deve ser uma amostra representativa do que foi

trabalhado, buscando indicadores de aprendizagem na totalidade do

processo educativo;

. Contextualizados: a construção do sentido e significado das

questões texto, tabelas, gráficos, esquema, são os elementos que

favorecem a leitura e interpretação correta pelos alunos.

. Claros: explicitando bem o que deseja que o aluno responda,

evitando enunciados ambíguos, copiosos, duplo sentido.

. Compatíveis: procurando usar linguagem de aproximação em

relação ao trabalho em sala de aula. ( Cf. VASCONCELLOS, 1998: 68-69)

Também é necessário destacar que quando o aluno está

aprendendo, sua auto-imagem é influenciada pelas representações que

o professor e colegas fazem dele, ou seja, as relações interpessoais do

convívio escolar, manifestam-se favorecendo ou obstaculizando o

aprendizado. Forte competitividade e ausência de respeito reforçam

sentimentos de incompetência junto aos alunos, obstaculizando a

aprendizagem. Assim, o processo avaliativo direcionado à construção do

conhecimento se objetiva a partir de

“um clima de confiança, do esclarecimento aos alunos do que se espera da avaliação, da disponibilidade do professor para fazer da avaliação mais um momento de aprendizagem e da previsão do tempo adequado para a resolução, a fim de não causar ansiedade” (VASCONCELLOS, 1998:70)

Processo de Promoção, Recuperação

Em relação a novas oportunidades de aprendizagem, o P.P.P. do

Colégio destaca que é um direito do aluno, a recuperação entendida

como um novo tempo e ou oportunidade de aprender.. Neste sentido, o

processo de recuperação não se caracteriza como “recuperação da

nota” e sim como efetivo compromisso de conceber e organizar novas

situações que favoreçam a construção do conhecimento ou seja:

“ É trabalhar a partir de onde o aluno está (e não de onde se gostaria que estivesse...) é ajudar o aluno a se reintegrar no processo de aprendizagem, respeitando o seu ritmo e suas experiências de vida adequando os conteúdos e métodos aos seus estágios de desenvolvimento” (VASCONCELLOS, 1998:37)

As novas oportunidades de aprendizagem apontadas neste P.P.P.

escolhidas coletivamente para ampliar a aprendizagem dos alunos são

as seguintes:

a) Recuperação no ato de ensino; entendida como toda

abordagem diversificada do

mesmo conteúdo, as metodologias interativas em sala, aulas

participativas.

b) Recuperação no processo; se caracteriza pela retomada dos

assuntos atividades,

exercícios, tarefas, atendimento durante atividades em sala, roteiro de

orientação de estudo extra-sala de aula, de acordo com as carências,

trabalhos de grupo em sala.

c) Atividades específicas de Recuperação: são projetadas aulas

nas salas de Apoio e trabalho de monitoria;

d) Recuperação de aprendizagem prévias: se faz logo no início

das aulas, para

trabalhar conceitos básicos ( cf. VASCONCELLOS, 1998: 36-37)

Outro encaminhamento assumido coletivamente no Colégio

Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva possibilita deixar em aberto

o resultado bimestral das avaliações dos alunos que não atingirem níveis

satisfatórios de aprendizagem ou deixaram de realizar tarefas

solicitadas pelos professores. Assim, o aluno neste “tempo de refazer”

suas avaliações deverá evidenciar que houve aprendizado. Portanto, no

espaço do processo avaliativo deste. Projeto .Político. Pedagógico não

serão burocratizados resultados de aprendizagem deficitárias a cada

bimestre, mas o aluno tem o direito de construir sua aprendizagem no

decorrer do calendário escolar. Nos casos de transferências escolar, os

alunos receberão seus resultados conforme as avaliações até então

realizadas. É importante destacar que não se trata de não realizar

avaliações, mas tão somente de deixar de burocratizar, cristalizar

resultados contrários ao aprendizado. Tal encaminhamento reflete o

sentido que este Projeto Político Pedagógico. determina para a avaliação

escolar, em relação ao trabalho docente, isto é, o professor necessita:

“comprometer-se efetivamente com a aprendizagem de todos os alunos; com a efetiva democratização do ensino. Romper com a ideologia e práticas de exclusão: Abrir mão da avaliação classificatória como alternativa pedagógica” (VASCONCELLOS, 1998:38)

Da Classificação e Reclassificação

O Projeto Político Pedagógico.. do Colégio em conformidade com a

Lei 9.394/96 estabelece em relação a classificação e reclassificação dos

alunos os indicativos que seguem:

a) A classificação é o procedimento que possibilita posicionar os

alunos na série

compatível com a idade, experiência de desempenho devidamente

comprovado;

b) A classificação será realizada considerando:

.a promoção do aluno, decorrente do aproveitamento na série

anterior cursada

na própria escola;

. a transferência, para candidatos procedentes de outras

escolas do país ou

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

. independentemente da escolarização anterior, mediante

avaliação realizada que

defina o nível de aprendizado do candidato, permitindo sua inscrição na

série adequada.

c) A classificação tem caráter pedagógico centrado na

aprendizagem

d) supõe procedimentos administrativos tais como:

. proceder um processo avaliativo de caráter diagnóstico,

documentado por professor responsável em conjunto com

equipe pedagógica;

. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo,

obtendo o

respectivo consentimento;

. o processo de classificação será feito por uma comissão

designada pela direção do Colégio, e integrada por docentes

habilitados nas áreas do conhecimento curricular, objeto da

avaliação, por representante da direção , por representante da

Supervisão Escolar e Orientação Educacional;

. compete a secretaria do Colégio, arquivar atas e demais

documentos comprobatórios do processo de classificação, bem

como registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

e) A reclassificação é um processo de caráter avaliativo que

possibilita

diagnosticar o nível de aprendizado dos alunos, a fim de encaminhá-lo a

série de estudos compatível com seu desempenho, independente do

que registre o seu histórico escolar.

f) Os procedimentos administrativos necessários ao processo de

reclassificação são os mesmos exigidos pelo processo de

classificação.

Regime de Progressão Parcial

O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla em seus

princípios técnico-pedagógicos a matrícula com progressão parcial para

os alunos do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e ensino médio. Para

tanto estabelece que o aluno reprovado em até três disciplinas da série

cursada, poderá matricular-se na série subsequente, cursando

concomitantemente as disciplinas nas quais reprovou. A freqüência e o

aproveitamento das disciplinas em regime de progressão parcial são

idênticas ao exigido para as demais disciplinas. Caso, o aluno seja

impossibilitado, de cursar a disciplina em dependência, em horário

compatível com o da série matriculada, lhe será garantido um plano

especial de estudos, acompanhado pelos professores das disciplinas

afetas e registrado relatório comprobatório que integrará a pasta

individual do aluno. Também, ficou estabelecido que será vedada

matrícula inicial ao Ensino Médio ao aluno que tiver dependência de

disciplinas do ensino fundamental

Do Conselho de Classe

O Projeto Político Pedagógico do Colégio, ao privilegiar seus

determinantes formadores centrados na perspectiva da escola cidadã,

projeta o Conselho de Classe como uma instância colegiada que:

“ ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática, se preocupa com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do trabalho pedagógico” (VEIGA, 1998:117)

Compreende-se, no espaço desse Projeto Político Pedagógico .,

que o Conselho de Classe tem condições efetivas para ser um “locus”

articulador dos diversos segmentos da escola (docentes, direção , pais,

funcionários e alunos) buscando superar posições individualistas e

fragmentadas. Além desse potencial articulador o Conselho de Classe

tem por objeto de estudo, o processo de ensino e aprendizagem.

Portanto enquanto “locus” articulador e de estudo, o Conselho de Classe

se manifesta como instância colegiada de ação e reflexão das práticas

pedagógicas desenvolvidas no cotidiano do Colégio.

O Conselho de Classe, na perspectiva de “locus” articulador e de

estudo, pressupõe para a própria escola e professores linhas de ação

tais como:

a) Alterar a postura diante dos resultados da avaliação, ou seja,

superar a mera verificação, a simples constatação ou a função de

confirmação. Na ação - reflexão se problematiza questões como:

- Para que serve a avaliação? Para se certificar se o aluno “vai

bem ou mal”, para remeter notas para a secretaria, ou para

diagnosticar necessidades e se comprometer em superá-las?

O compromisso da escola-cidadã deve estar em trabalhar as

dificuldades de aprendizagem assim que se manifestam.

b) A escola deve ter coragem de romper com formalismo e

legalismos. A escola não é lugar de mera transmissão de informações,

mas deve ser capaz de favorecer condições para a efetiva aprendizagem

por parte de todos os alunos. Portanto, é fundamental que o Conselho de

Classe indique sugestões para atender o aluno com limites de

aprendizagem.

c) O corpo docente deve trabalhar na perspectiva diagnóstica e

assim saber retomar, rever, re-enfocar, replanejar, buscar novas

metodologias, alterar ritmos, reorganizar competências, partindo de

onde os alunos estão de fato e não de onde “deveriam estar”, reagrupar

alunos em função de suas necessidades.

d) O Conselho de Classe também favorece oportunidades para

avaliar o currículo, o material didático, as condições de trabalho, a

escola, o sistema educacional (cf. VASCONCELLOS, 1998-105)

g) A participação do aluno no Conselho de Classe é um direito

garantido no espaço

do Colégio. Os representantes de cada série (2 alunos) indicados pelos

seus pares, participam informando o diagnóstico feito coletivamente, no

momento de preenchimento do formulário bimestral. Assim, cada turma

avalia o processo de ensino e aprendizagem, seus limites e

possibilidades, a socialização aluno/aluno, professor/aluno e

aluno/escola. Este diagnóstico é apresentado no momento do Conselho

de Classe. Vale destacar que o trabalho de discussão e elaboração desse

diagnóstico pode ser realizado com acompanhamento ou não do

professor regente da turma.

Também é ação, resultante do diagnóstico feito no Conselho de

Classe, o encaminhamento para realizar o Conselho com a turma toda e

com todos os professores que atuam na respectiva série. Esta situação

favorece uma visão de conjunto capaz de romper com comportamentos

lineares e individualizados, bem como oportuniza a “todos”, alunos e

professores manifestarem-se, e no diálogo encontrarem soluções para

os problemas diagnosticados.

Em síntese, o Conselho de Classe projetado no Projeto Político

Pedagógico. do Colégio se propõe:

“ dar conta de importantes questões didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias e como um espaço educativo. É fundamental que os educadores explorem as

possibilidades educativas do Conselho de Classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem como as exigências burocráticas que têm de cumprir” (VEIGA, 1998:118)Portanto, o Conselho de Classe se revela como instrumento

democrático, pleno de sentido de acompanhamento de todo processo

avaliativo, analisando, debatendo todos os componentes da

aprendizagem dos alunos e dessa forma garante o “aperfeiçoamento do

processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como

pedagógicos” (Deliberação 007/99 – CEE/PR.)

Regime Escolar

Funcionamento

O Colégio organiza seu funcionamento nos seguintes termos:

Educação Escolar:

Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)

Ensino Médio

Turnos de

Funcionamento:

- Diurno: Matutino e Vespertino com oferta

de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e

Ensino Médio.

- Noturno com oferta de Ensino Médio.

Horário:

Matutino: 7:40 às 11:50 hs.

Vespertino: 13:10 às 17:20 hs.

Noturno: 18:50 às 23:00 hs.

Séries / Turmas

Manhã: 5ª “A” , “B” e “C”

6ª “A” e “B”

7ª “A” e “B”

8ª “A” e “B”

1ª “A”

2ª “A” e “B”

3ª “A”

Tarde: 5ª “D” e “E”

6ª “C” e “D”

7ª “C” e “D”

8ª “B” e “D”

1ª “B” e “C’

2ª “B”

3ª “B”

Noite: 1ª “D”

2ª “D”

3ª “C”

A Convivência Coletiva Noturno :

As normas de convivência coletiva foram debatidas e aprovadas

em assembléias de alunos sendo as que seguem:

1º - A entrada dos alunos se dará até o final da 1ª aula.

2º - A chamada diária nas respectivas disciplinas deverá ser feita no

final

da 1ª aula.

3º - As saídas antecipadas deverão ser registradas em documento

próprio,

expondo o motivo.

4º - Compromisso coletivo para a manutenção, conservação e

limpeza do

ambiente escolar.

5º - O comportamento afetivo, nos namoros, deve estar adequado

ao

ambiente escolar e público.

6º - Não será permitido o uso de bebidas alcoólicas no recinto do

Colégio.

7º - Cadastro para aluno fumante, indicando local apropriado,

durante o

intervalo.

8º - Alunos indisciplinados durante o período de aula devem ser

encaminhados para Direção ou Equipe Pedagógica

9º - As advertências deverão ser feitas em 1º momento, oralmente,

num

2º momento, por escrito, comunicando pais ou responsáveis e

após suspender por 3 horas aula na disciplina e por último

suspensão

das atividades escolares por até 3 dias letivos.

10º - As repreensões tanto orais como por escrito, deverão ser feitas

particularmente aos alunos merecedores.

11º - Compromisso coletivo para o desenvolvimento de

relacionamentos

amistosos, disciplinados, solidários no espaço escolar.

12º Compromisso mútuo, entre professores, alunos, equipe

pedagógica,

funcionários, para o desenvolvimento de relações de respeito,

cidadania

e melhoria do ensino público.

13º - Os portões deverão permanecer fechados após a entrada dos

alunos e no noturno às 19:45 horas.

14º - Aos alunos não será permitida entrada retardada após o intervalo.

Calendário Escolar ( vide anexo)

Cronograma de Atividades

FEVEREIRO

22/02/2005- Reunião com Pais, Professores (Comunidade Escolar)

MARÇO

08/03/2005 - Dia Internacional da Mulher

18 e 19/03/2005 – Viagem de Esdudos Museu Nacional do Mar

( São Francisco do Sul – SC)

21 à 26/03/2005 – Semana Santa – Páscoa

22/03/2005 - Dia Internacional da Água – Passeios Ecológicos.

ABRIL

01/04/2005 – Festival de Anedotas

18/04/2005 – Diversidade Cultural – Dia do Índio

18 a 22/04/2005 – Semana do Livro e da Leitura (Mural de Poesia e Feira)

MAIO

09 a 13/05/2005 – Diversidade Cultural – Abolição daEscravatura

14/05/2005 - Baile e desfile com a escolha da Garota Simpatia

JUNHO

01 à 05/06/2005 – Semana do Meio Ambiente

1ª Mostra Fotográfica - Imagens de Mariópolis

Início ECO GINCANA – ( Alunos 8ª Séries )

05/06/2005 – Dia Internacional do Meio Ambiente

25 e 26/06/2005 – Festa Junina do Município

JULHO

05/07/2005 – II Mostra das Invenções Úteis e Inúteis.

06/07/2005 – Festa Julhina do Colégio

23/07/2005 – Participação – BAILE DO MUNICÍPIO

25/07/2005 – Participação Gincana Dia do Município.

AGOSTO

11/08/2005 – Confraternização “Dia do Estudante”

06/08/2005 - GECARFEST –Festival Estudantil da Canção

22/08/2005 – Festival do Folclore

Semana de Jogos

Torneio de Xadrez

SETEMBRO

1 à 07/09/2005 – Semana da Pátria

21/09/2005 – Término da ECO GINCANA – ( Alunos 8ª Séries )

21/09/2005 - Dia da Árvore

Semana da Família

19 à 24/09/2005 - Semana Farropilha

OUTUBRO

Seminários de apresentações Monografias – ( 3ª séries EM)

15/10/2005 – Dia do Professor

16/10/2005 – Aniversário do CEPACS – Exposição de Fotos.

Festival de Danças.

NOVEMBRO

04 /11/2005 – Jantar Cultural Costa e Silva

20/11/2005 - Troféu D. Zaida

21/11/2005 – Dia Estadual do Rio

DEZEMBRO

09/12/2005 – Formatura 3ª séries do Ensino Médio

Plano de Formação Continuada

O Projeto Político Pedagógico no âmbito da formação continuada

do seu corpo docente, desenvolverá ações tais como:

OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁ-VEIS

CRONO-GRAMA RECURSOS

1. Viabilizar encontros para troca de experiências entre os professores nas respectivas áreas de atuação.

Encontros no Colégio

. Supervisão Escolar. Orientação Educacional. Direção

Bimestral Sem necessidade de recursos financeiros

2. Garantir a participação do docente em eventos de caráter científico e pedagógicos, em sua área de formação, permitindo reposição de aulas.

Eventos promovidos por outras instâncias

. Direção

.Professores Interessados. Supervisão escolar (arranjo do horário das aulas)

No decorrer do ano letivo

Recursos financeiros do próprio docente

3. Garantir o espaço de leitura e reflexão de temas pedagógicos nas pautas das reuniões

Reuniões pedagógicas

. Supervisão Escolar. Orientação Educacional

Bimestral Sem necessidade de recursos financeiros

4. Favorecer, o horário do docente que estiver em processo de qualificação lato sensu ou stricto sensu, isto é, distribuir sua carga horária compatível

Organização do horário escolar

. Direção

. Supervisão Escolar

Durante o ano letivo

Sem necessidade de recursos financeiros

com o horário de estudo.5. Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico das diferentes áreas do currículo escolar, para empréstimo aos professores

. Ampliação do acervo bibliográfico favorecendo empréstimos de livros aos docentes.

. Direção Durante o ano letivo.

Proveniente do fundo rotativo.. A.P.M.

6. Incentivar, na hora-atividade, a organização de grupos de trabalho temáticos, de livre escolha dos docentes

Grupos de trab Temáticos sobre:

- Avaliação Escolar.

- Temas transversais

- Competên

- cias e habilidades.

- Interdiscipli

- naridade.Teorias do conhecimento.

. Supervisão Escolar.. Orientação Escolar.. Direção

Durante o ano letivo

Sem necessidade de investimento financeiros

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio incorpora em seus

pressupostos, o sentido da avaliação processual e contínua de suas

ações para tanto estabelece condições é procedimentos que viabilizem

uma avaliação com caráter institucional. Neste particular, pretende

envolver tanto sujeitos internos ao trabalho do Colégio Estadual

Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM, como instâncias e ou sujeitos

ao contexto escolar. Tal avaliação, com periodicidade anual se utilizará

de instrumentos escritos, sob a forma de questionário com perguntas

abertas e múltipla escolha.

Os sujeitos internos ao espaço escolar são os próprios alunos,

docentes, funcionários, equipe pedagógica, direção. A APM, o Conselho

Escolar, os pais dos alunos serão os sujeitos externos, convidados a

participar do processo de avaliação institucional.

Vale destacar que nessa avaliação serão contempladas as

diferentes estruturas do Colégio tanto no âmbito pedagógico, quanto

técnico-administrativo, de infra-estrutura e gestão dos recursos

financeiros.

Também servirão como parâmetros avaliativos do processo de

ensino e aprendizagem as avaliações feitas pelo Sistema de Avaliação

do Ensino Médio, o Exame Nacional -–ENEM e o Sistema de Avaliação

da Educação Básica – SAEB.

A avaliação do Projeto Político Pedagógico concebida como fonte

de diagnóstico e reencaminhamento das ações educativas, pressupõe o

compromisso ético e social de garantir a formação dos educandos

conforme explicitado na totalidade desse projeto político pedagógico

direcionado a construção de uma escola - cidadã.

PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA

I -INTRODUÇÃO

Considerando os pressupostos do Projeto Político Pedagógico do

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, ou seja:

a) A educação é direito de todos, sendo um compromisso político

do Poder Público para com a população.

b) A educação escolar está relacionada com o contexto social mais

amplo e pressupõe a formação do cidadão crítico e

participativo.

c) O processo de produção do conhecimento escolar é dinâmico,

construído e transformado historicamente, visando a

socialização e democratização do saber.

d) A sistematização do processo ensino-aprendizagem, está

centrada na concepção de que o espaço da sala de aula

extrapola os limites da escola, estando vinculado aos elementos

culturais e valorativos, resultantes das práticas sociais.

e) A formação do educando está alicerçada nas múltiplas

necessidades humanas, buscando valorizar as relações

solidárias e democráticas.

A gestão escolar proposta pela Direção pretende objetivar metas,

ações que materializem condições favoráveis para a oferta do ensino

público de qualidade e da formação humana alicerçada nos princípios da

convivência social participativa, solidária e democrática. Para tanto, a

Direção do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva propõe as

seguintes Políticas, Diretrizes e Linhas de Ações para o ano letivo 2006.

II - POLÍTICAS, DIRETRIZES, LINHAS DE AÇÕES:

POLÍTICAS DIRETRIZES LINHAS DE AÇÕES1. Melhoria da

Qualidade deEnsino.

1.1Retomar, , avaliando o

Projeto Político do Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa1 E Silva

1.1.1. Reformulação, avaliação, do P.P.P.

1.1.2. Planejamento e execução da Semana Pedagógica.

1.1.3. Reuniões mensais com o

2 Superação da Cul-Tura da Evasão e Repetência

1.2Estimular o Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa E Silva

Para a elaboração e de- senvolvimento de proje-Tos que contribuam com inovações para a melhoria do ensino

1.3. Dinamizar a partici-pação do Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa E Silva nas ações envolventos comu-nitários e intermunicipais, voltados à questões edu-cacionais, culturais e esportivas.1.4. Diagnosticar a ca racterização do ensino noturno visando sua melhoria.

2.1.Discutir e implemen-tar um processo de avaliação escolar

corpo docente para diagnóstico e encaminhamento do processo de ensino e aprendizagem

1.1.4. Reuniões mensais com o Conselho Escolar, APM para fortalecer parcerias visando promover a melhoria do ensino

1.2.1. Garantia de recursos financeiros e apoio logístico para projetos em andamento tais como:

- Feira de Ciências

- Rio Pato Branco

- GECARFEST1.2.2. Discussão com APM, S.E., O. E.,corpo docente e alunos para elaboração de projetos inovadores.

1.3.1. Estímulo e apoio logístico para docentes e alunos participaremos de:

- Seminários / Cursos

- Campeonatos esportivos

- Festivais Culturais

- Concursos por área de saber

- Desfiles cívicos

- Teatro

1.4.1. Diagnóstico e perfil do aluno trabalhador.

1.4.2. Encontros e plenárias com professores e alunos para discussão de projetos, atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem

2.1.1 Reuniões pedagógicas com estudo reflexão sobre a

3 Valorização dosProfissionais daEducação

4. Incentivo à parce- ria dos pais naCo-responsabilida-De dos filhos

5. Fortalecimento do exercício da cida- dania

voltado à construção do conhecimento.-

2.2. Implantar projetos espacíficos para diagnóstico e acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos.

3.1. Buscar meios parapromover a integraçãodos profissionais quetrabalham no Colégio .

3.2.Estimular a qualifica-

Ção profissional

4.1.Promover a integraçãoescola – família

5.1 Exercitar a prática de-

Problemática.

2.1.2 .Encontros com pais, professores, alunos para discussão e reflexão sobre o processo avaliativo2.2.1. Encaminhamentos a partir do trabalho conjunto da S.E. e O .E.

3.1.1. Realização de encontros, reuniões, comemorações de datas especiais.Reuniões em conjunto com os diferentes setores e ou profissionais para discussão e reflexão sobre princípios de ética profissional, solidariedade, colaboração.

3.2.1 .Oferecimento de oportunidades Para participação em cursos, seminários, encontros

4.1.1. Realização de encontros, reuniões para discussão de problemáticas comuns à educação dos jovens

4.1.2 Desenvolver atividades culturais e esportivas entre pais, professores e alunos.

4.1.3. Estímulo à participação da APM, Conselho Escolar.Informações sistemáticas e constantes para os pais sobre as atividades do Colégio, seus Projetos, e principalmente sobre o processo de aprendizagem dos filhos.

6. Reorganização e racionalização das funções, trabalhos do Colégio.

7. Sustentação admi – nistrativa a todas as atividades de infra-estrutura do Colégio.

mocrática e a vivência solidária no cotidiano doColégio.

6.1. Redefinir e reestru- turar funções e competên- cias dos diversos setores.

6.2. Promover a gestão participativa e articulada dos vários setores.

7.1. Garantir o apoio administrativo e logístico para o

5.1.1 Promoção de jornadas, encontros, de-bates sobre políticas sociais, planos de governos, conjuntura econômica e social.

5.1.2 Apoio e estímulo às atividades do Grêmio estudantil.

5.1.3. Comemoração de datas cívicas, reflexão.

6.1.1. Informação e discussão das atribuições e funções por parte de cada setor:

- Direção / Vice Direção

- Supervisão Escolar

- Orientação Educacional

- Secretaria

- Mecanografia

- Biblioteca

- Merenda Escolar

- Serviços Gerais.

6.1.2. Apresentação e divulgação interna do horário de trabalho de cada setor

6.2.1. Apresentação do plano de trabalho de cada setor.

6.2.2. Avaliação e encaminhamento dos trabalhos a partir de reuniões bimestrais.

6.2.3. Descentralização de ações e delegação de responsabilidades

6.2.4 Registro em documentos específicos das ações e trabalhos

desenvolvimento das diferentes atividades desenvolvidas no Colégio.

realizados.

7.1.1. Aquisição de material didático para todas as áreas do conhecimento.

7.1.2. Ampliação do acervo bibliográfico e assinatura de periódicos, revistas , jornais.7.1.3. Instalação da cantina escolar em parceria com APM.7.1.4. Continuidade do projeto de construção do muro.7.1.5. Retomada do convênio Prefeitura / FUNDEPAR, para cobertura da quadra de Esportes do Colégio .

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intencionalidade do Projeto Político Pedagógico do Colégio é

constituir-se como:

“tomada de posição da instituição que planeja em relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Expressa o rumo, o horizonte ... implica opção e fundamentação” (VASCONCELLOS, 1995:153)

Nesta compreensão, não se pretende “concluir” o trabalho de

construção desse P.P.P., mas tão somente, registrar um momento de

trabalho coletivo que se manifesta como referencial para diagnosticar e

encaminhar o projeto educativo do Colégio, isto porque, aprende-se a

fazer o Projeto Político Pedagógico fazendo-o. O fazer coletivo desse

processo de diagnóstico sinaliza uma metodologia de trabalho que

possibilita re-significar a ação de todos os agentes da escola.

Também, se ressalta que o Projeto Político Pedagógico sendo o

plano global da instituição, possibilita resgatar o “sentido humano,

científico e libertador do planejamento” (Ibid., 163)

Em síntese, o Projeto Político Pedagógico do Colégio buscou:

- identificar-se como uma metodologia de trabalho participativo

capaz de aglutinar a comunidade escolar em torno de uma causa

comum ;

- caracteriza-se como um referencial de conjunto para a

caminhada de formação dos alunos;

- tornar-se instrumento de transformação da realidade educacional

Mariopolitana;

- manifestar-se como elemento articulador da práxis pedagógica,

da memória do significado da construção coletiva do

conhecimento escolar;

- construir-se como “desafio” para materializar a escola-cidadã

projetada no conjunto desse Projeto Político Pedagógico.

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ANEXOS

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – SOE.

PLANO DE TRABALHO – 2005

A Orientação Educacional é parte do processo educativo, inserido, intimamente no mesmo, que facilita, mediante métodos científicos e técnicos, a todos os educandos, possibilidades de desenvolvimento pessoal, integral e social. A Orientação Educacional é um processo de relação de ajuda, produto de uma relação interpessoal, realizada de forma organizada, que possibilita ao educando oportunidades de amadurecimento que lhe permitam fazer opções , autoconhecer-se e assumir responsabilidades. Segundo Katz (1963) “ a mais importante missão da orientação educacional é identificação dos valores do aluno, o conhecimento do que

é e também do que não é, ajudando o estudante a trabalhar de forma racional através das percepções e através delas, fazer suas escolhas.” Sendo assim, podemos dizer que a Orientação Educacional também preocupa-se com a criação de hábitos e atitudes convincentes e coerentes e não simplesmente na eliminação de defeitos ou de atitudes não aceitáveis, pois a Orientação Educacional não pode apenas detectar casos-problema, mas, sim, tentar resolvê-los levando o educando ao seu máximo desenvolvimento. OBJETIVO GERAL :

♦ Levar o aluno a um autoconhecimento, com a finalidade de facilitar o

desenvolvimento global, buscando torná – lo consciente de seus

atos e aptos a fazer escolhas no âmbito pessoal e social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

♦ Orientar o educando em seus estudos, a fim de que os mesmos sejam mais proveitosos – ensinar a estudar.

♦ Orientar para melhor ajustamento na escola, no lar e na vida social em geral.

♦ Auxiliar o educando quanto ao seu autoconhecimento, à sua vida intelectual e à sua vida emocional e social.

♦ Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o educando em relação à importância e valor da saúde, que pode ser cuidada e preservada individualmente e no grupo.

♦ Desenvolver admiração e respeito pela natureza, evitando depredá – la em quaisquer de seus aspectos.

♦ Possibilitar aos professores melhor conhecimento dos educandos, oferecendo, assim, maiores probabilidades de entrosamento positivo entre ambos e mais adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior rendimento escolar.

♦ Levar a efeito melhor entrosamento entre escola e educando, com benefícios compensadores quanto à disciplina, formação do cidadão e rendimento escolar.

♦ Formar o cidadão que alimente dentro de si um sentimento de fraternidade universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu semelhante em todas as circunstâncias de vida.

♦ Buscar uma atuação conjunta com a equipe escolar para facilitar o andamento pedagógico.

♦ Situar os alunos novos adaptando – os à realidade escolar.♦ Participar do planejamento de recuperação de estudos dos alunos

com baixo rendimento ou com dificuldades de aprendizagem.

♦ Participar e orientar nas atividades extra – classe, em conjunto com os professores, alunos, pais e direção.

♦ Situar os pais no contexto escolar, bem como esclarecer sobre o trabalho do S.0.E. no dia-a-dia do aluno.

♦ Esclarecer aos pais ou responsáveis sobre os direitos e deveres do aluno dentro do processo pedagógico e das leis educacionais.

ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO:

♦ Participar com a direção e demais membros da equipe pedagógica, professores e funcionários na elaboração e avaliação

do Projeto Político Pedagógico da escola, do conselho de classe; assessorar nas reuniões da unidade escolar, no

cumprimento da proposta político - pedagógica e do regimento escolar, lei orgânica do município, estatuto do magistério, estatuto

do funcionário público e as demais leis: federal, estadual, municipal .

♦ Acompanhamento do rendimento das turmas, através de relatório, assistir o educando individualmente ou em grupo, escolha dos alunos representantes de turma e dos professores conselheiros, assistir os funcionários de apoio, administrativo e professores, sempre que for solicitado ou por determinação da direção.

♦ Acompanhar as turmas em atividades extra – classe, junto com os professores e direção.

♦ Desenvolver atividades relacionadas com o grêmio estudantil, em

conjunto com a direção.

♦ Realizar o preencimento em fichas apropriadas dos dados de todos os alunos atendidos por série; turma; e turno.

♦ Desenvolver dinâmicas com alunos de baixo rendimento para estimular o gosto pelos estudos, principalmente pela leitura.

♦ Realizar atividades de orientação vocacional com a presença de diversos profissionais de várias áreas de atuação.

♦ Identificar as possíveis causas de indisciplina escolar visando o atendimento necessário.

♦ Promover a inclusão social e educacional dos alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem ou de socialização.

AVALIAÇÃO:

A avaliação do trabalho do SOE se dará através do monitoramento dos resultados das intervenções, resultados apresentados por alunos, nível de identificação do SOE com a comunidades escolar e reconhecimento desta junto aos educandos, educadores, pais e funcionários além da atuação nos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e relacionamento com a comunidades escolar.

Projetos de Ciências Naturais

A) Projeto De Sexualidade Responsável

1– Justificativa

O número de adolescentes grávidas aponta para uma

desinformação acerca das mudanças do corpo da jovem e do jovem

na sociedade Mariopolitana. Assim, estímulos extra família e extra

escola condicionam o comportamento sexual do jovem e do

adolescente jogando muitos deles na instável aventura de

paternidade prematura e irresponsável

2 – Público Alvo

Todas as séries do Colégio e interessados da Sociedade em

geral.

3 – Objetivos

Possibilitar aos jovens e adolescentes que participarem do

projeto possam se conscientizar de que a sexualidade faz parte da

vida, mas a mesma deve ser assumida e vivida com respeito e

consideração.

4– Encaminhamentos

Familiarização com métodos anticoncepcionais e com

linguagem direta e acessível para que as futuras gerações possam

estar cimentadas no conhecimento e decisão responsável.

5 - Recursos Necessários

Amostras de métodos anticoncepcionais depoimentos de jovens

mães menores de idade, opinião científica de profissional da área

medica ou referida à sexualidade humana.

Enquetes acerca de sugestões para ir ao encontro das gravidez

que surgirem no meio escolar do Colégio.

6 – Avaliação

Esperança ou aposta na queda do número de jovens e

adolescentes gravidas no contexto do Município de Mariópolis. Isto

estará referido a um compartilhar de experiências que certamente

apontarão para uma atividade sexual desenfreada, desmotivada e

irresponsável.

7 – Cronograma de Execução

Sugere-se a aplicação do projeto por um período de 3 a 4

semanas.

B) Projeto: Importância da alimentação na trajetória da vida dos

seres humanos

1 – Justificativa

Ampliar o conhecimento dos educandos acerca da alimentação

mais adequada para a saúde da população da cidade de Mariópolis

2– Público Alvo

8ªs Séries

3– Objetivos

Procurar a concretização da conscientização de uma

alimentação adequada para os seres humanos, reconhecendo,

também, os alimentos que mais nutrientes possam oferecer e que

não sejam prejudiciais à saúde.

4 – Encaminhamentos

Incentivar a pesquisa em livros, revistas, jornais acerca dos

vários tipos de alimentos, listando-se os mesmos a partir do seu valor

nutritivo e calórico.

5 - Recursos Necessários

Livros sobre alimentações corretas, jornais e artigos direcionados

para uma correta alimentação

Entrevista com nutricionistas e profissionais de bares, restaurantes e

lanchonetes visando estabelecer um comparativo dos costumes e

hábitos alimentares do morador Mariopolitano.

6– Avaliação

A avaliação será feita selecionando um grupo de alunos,

estabelecendo uma tabela alimentar antes da execução do projeto e um

comparativo após encaminhamentos e recursos necessários.

7– Cronograma de Execução

O cronograma de execução se realizará de março a julho.

C) Projeto: Tecnologia e Sociedade: Um desafio das ciências

para um aprimoramento da qualidade de vida num meio

ambiente responsável, preservado e sustentável

1 – Justificativa

A necessidade do surgimento de uma cultura que possibili8te a

integração, convívio e a inter-ação entre os avanços da tecnologia e o

atual estagio da sociedade num mundo cada vez mais interligado,

sem barreiras e com sistemas de comunicação em tempo real.

2 – Público Alvo

Alunos do Colégio e seus familiares dentro do contexto de

Mariópolis.

3 – Objetivos

Viabilizar a percepção dos rápidos avanços tecnológicos do

último quarto do século XX, numa simbiose entre o antigo e o

moderno, sem desavidar a valorização do ser humano em formação

critico e responsável pelas gerações futuras.

4 – Encaminhamentos

Familiarização com micro computadores, visitas à prestadoras de

serviços de comunicação, elaboração de relatórios, baseados nas

celebridades que as fibras óticas fornecem e participação num

programa de televisão no canal regional

5- Recursos Necessários

Transporte, recursos financeiros, relatório de participação no

programa televisivo, cedência de um micro computador completo e um

telefone celular

6 –Avaliação

Será feita, observando-se a familiaridade do aluno com os

modernos meios de comunicação e um apanhado do material colhido via

computador ou celular (folhas impressas, de e-maill ou mensagens

telefônicas digitais via telefone celular

7 – Cronograma de Execução

Maio e junho

D) Projeto: Conseqüências do uso inadequado de agrotóxicos

no Município de Mariópolis.

1 – Justificativa

O alto índice de doenças registradas nos últimos tempos por

envenenamento com agrotóxicos determina a necessidade de um

estudo mais aprofundado visando conhecer as finalidades e

conseqüências do uso inadequado de produtos químicos.

2 – Público Alvo

Alunos da 7ª e 8ª séries e Familiares.

3– Objetivo

Conscientização da importância da educação no uso correto de

agrotóxicos e insumos agrícolas para não agredir o meio ambiente do

município e evitar danos a saúde da sociedade.

4– Encaminhamentos

. Estudo de textos informativos sobre a temática.

. Visita em sala de aula de agricultores que apresentem sintomas

já detectados por envenenamento.

. Enquete, entrevistas em regiões agrícolas procurando a

conscientização da agressão do meio ambiente pelo mau uso dos

agrotóxicos.

. Os locais a serem visitados serão sugeridos pelos próprios alunos,

demonstrando a sua avaliação pelo tema a estudar.

5– Recursos Necessários

.Transporte para visita

. Formulários para entrevistas

. Amostra de agrotóxicos mais perigosos e letais.

. Sugestões de solução

6 – Avaliação

Posicionamento perante notícias veiculadas pela imprensa acerca

da conseqüência fatais no meio ambiente aos seres humanos resultado

da ação e ou manuseio irresponsável de agrotóxicos.

7– Cronograma de Execução

Maio a Agosto.

E) Projeto: Educação ambiental: uma carência em Mariópolis.

1– Justificativa

A falta de uma educação para a preservação do meio ambiente

gera agressões em menor e maior escala prejudicando a qualidade do ar

e potabilidade dos mananciais aqüíferos no Município de Mariópolis,

sendo portanto necessária uma educação que vise reduzir o impacto

ambiental a partir de um engajamento escolar na sociedade

Mariopolitana.

2 – Público Alvo

Alunos e familiares.

3– Objetivos

Atingir um grau mínimo de conscientização visando que qualquer

transformação química ou alteração física de produtos ou elementos da

natureza sejam devidamente avaliados antes de integrarem a carga

nociva de impacto ambiental negativo.

4– Encaminhamentos

Possibilitar que moradores afastados da região central da cidade

de Mariópolis, possam compreender que uma ação aparentemente

isolada e que não afetaria outras pessoas soma-se à carga negativa de

impacto ambiental não só na vizinhança, mas em todo o meio ambiente

de Mariópolis ou na maior parte dele

5– Recursos Necessários

Elaboração de panfletos de conscientização de preservação do

meio ambiente.

Visita a ruas e lugares onde mais se registram queimadas,

amontoamento de lixo, não existência de esgoto e água encanada.

Transporte, recursos financeiros e ajuda pública e privada.

6 – Avaliação

Será feita através de visitas aos locais anteriormente trabalhados

e verificação da conscientização no sentido de uma educação

preservadora, construtora e não destruidora.

7 – Cronograma de Execução

Junho

11.2 – PROJETOS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A) Projeto: Jogos Recreativos Para O Dia Do Estudante

1 - Justificativa:

Propiciar aos alunos um dia de lazer festivo, buscando a Interação

entre os mesmos

2- Público Alvo:

Alunos e Professores do Col. Est. Pres., Arthur da Costa e Silva –

E.F.M.

3– Objetivo:

Proporcionar aos alunos e professores, a participação em

modalidades recreativas e desportivas

4- Encaminhamento Metodológico:

Através de varias atividades que serão ofertadas, como: Jogos de

baralhos, Xadrez, Ping-Pong, Voleibol, Futebol Suíço, Dança, Karaokê.

5–Recursos necessários

Bolas, Aparelho de som, CDs, Mesa.

6 - Avaliação

Serão avaliados na forma participativa

7- Cronograma de execução

Mês de agosto.

B) Projeto: Dança: A cultura corporal de movimento

1 – Público alvo

- Alunos do ensino fundamental e ensino médio.

2 – Justificativa:

A Educação pelo movimento deverá propiciar ao educando, uma

tomada de consciência e domínio do seu corpo, e a partir daí, dar

condições de promover através de uma ação pedagógica o

desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagens,

desenvolvendo sensações e percepções que lhe proporcionem o

conhecimento deste complexo e instrumento que é o seu corpo, através

do seu ritmo interno, possibilitando a sensação de poder realizar

movimentos com naturalidade, utilizando, todo o seu ser como veículo

de expressão. Assim, considerando que a Dança faz parte do cotidiano

dos alunos do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva,

procuramos abordar a valorização da cultura corporal de movimento,

como parte do patrimônio cultural da comunidade.

3 –Objetivos:

- valorização do estilo pessoal de cada um

- valorização da cultura corporal de movimento como Instrumento

de expressão de afetos, sentimentos e emoções.

- Percepção dos limites corporais respeitando a Individualidade de

cada um na vivência dos movimentos rítmicos e expressivos.

- Vivência das danças populares e regionais.

- Desenvolver a inter-relação pessoal e a Inserção social.

4– Encaminhamento Metodológico:

Participação do Col. Est. Pres. Arthur da Costa e Silva- E.F.M. nos

seguintes eventos:

- Danças: Feira de ciências

- Participação festival de danças em Coronel Vivida e Clevelândia

- Participação na Semana do Município

- Participação nos Festivais: Colegial e Municipal

C) Projeto: Jogos Inter-Salas

1- Objetivos:

- Proporcionar aos alunos a participação dos jogos, visando a

sociabilização, a cooperação, o respeito, a vivência de esportes

coletivos dentro do contexto competitivo.

- Promover de acordo com as necessidades de cada faixa etária, as

condições da população escolar, integrando a proposta

pedagógica do estabelecimento

- Procurar envolver o máximo de alunos possíveis, sem

discriminação.

- Desenvolvimento das capacidades físicas por meio das práticas

desportivas.

- Dar ênfase durante a participação nos jogos da Ética na prática

desportiva, vivenciando os valores de respeito e cooperação

mútua.

- Conscientizar o aluno a respeitar as normas estabelecidas e as

pessoas envolvidas no evento.

2- Público Alvo:

Alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental.

3 - Encaminhamento Metodológico:

Através de modalidades desportivas de voleibol e Futebol

A competição será fundamentada nas regras oficiais de cada

desporto, dando liberdade a mudanças e a criação de novas regras de

acordo com a compreensão pedagógica de cada faixa etária.

4 –Recursos necessários: Ginásio de esportes, Bolas.

5- Avaliação

Serão avaliados de forma participativa.

6- Cronograma de execução

Durante o ano letivo.

D) Projeto: Xadrez Um Desafio Empreendedor

1 - Justificativa:

Considerando que o jogo de xadrez tem como princípio educativo

o exercício do raciocínio espacial aliado a um comportamento de

paciência e técnica defensiva, a disciplina de Educação Física, integrada

com a disciplina de Informática, organizam este projeto, visando o

aprendizado do xadrez, com o uso do computador.

2 – Objetivo:

a) Aprender a jogar xadrez com o uso do computador.

b) Vivenciar aprendizado do xadrez, em parceria com colegas.

c) Exercitar habilidades cognitivas e comportamentos solidários, a

partir da organização de equipes que jogarão entre si.

d) Participar, no final do projeto, do Campeonato Escolar de Xadrez

com uso do computador.

3- Público Alvo:

Alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª) e Ensino Médio.

4 – Período: Quinzenal, no espaço das aulas de Educação Física.

5 –Recursos necessários

Laboratório de Informática

6- Coordenação: Professora Rosimeri – Educação Física

Apoio: Professor Ivan – Informática

Projetos da Área de Geografia e História.

A) Projeto: Conhecendo o Estado do Paraná.

1. Justificativa:Tendo em vista que alguns professores e a maioria dos alunos do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM não conhecem os pontos turísticos e Históricos do Estado do Paraná, sentimos a necessidade de conhecer os mesmos para maior conhecimento de nosso Estado.

2. Público Alvo:Professores de História e Geografia e alunos da 6ª série do Ensino Fundamental.

3. Objetivos:Proporcionar através de Excursões culturais a complementação do Ensino de Geografia e História.

4. Encaminhamento Metodológico:Participação do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFMem viagens Turísticas e Culturais.

5. Recursos necessários:Recursos financeiros com apoio da Secretaria da Cultura do Município para possibilitar a excursão.

6. Avaliação:A avaliação do Projeto será realizada ao término da excursão, através de relatórios de professores e alunos.

7. Cronograma:Durante o tereceiro Bimestre ( setembro ).

AGENDA 21 ESCOLAR

APRESENTAÇÃO:

A construção da Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21 Global, Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social onde tal influência é exercida.A escola é um lugar de possibilidades e assim é possível desenvolver atividades capazes de promover a valorização da vida em todos os seus aspectos.A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos formais de formação de seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares de alunos e moradores em seu entorno. A escola influencia mas também é influenciada pelos movimentos sociais.Sendo assim, a Agenda 21 Escolar é um documento construído pela comunidade escolar com vistas à organização do trabalho ambiental dentro e fora de seus muros, é imperioso que a juventude participe, em todos os seus níveis de elaboração e tomada de decisão, pois eles afetam a vida atual e têm repercussões para o futuro.

OBJETIVOS:

♦ Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de organizar o ambiente de forma a torná-lo mais saudável e equilibrado para o presente e para o futuro.

♦ Promover ações capazes de contribuir para a melhoria do ambiente e qualidade de vida de toda a comunidade escolar.

♦ Identificar problemas e apontar soluções para as questões ambientais e que envolvam qualidade de vida.

♦ Organizar ações ambientais a serem executadas no âmbito escolar e seu entorno.

♦ Desenvolver maior sensibilidade para com as questões ambientais.

JUSTIFICATIVA:

A organização da Agenda 21 Escolar é necessária visto que já existe a mundial, brasileira, estadual e municipal em construção, bem como se faz importante no momento que o meio ambiente á um dos temas transversais previstos nos PCNs nacionais.Mais do que um requisito legal, a discussão, organização e implementação de um documento que contemple várias ações de

interesse comunitário e que promovam a vida, a construção da Agenda 21 Escolar é um compromisso ético e cidadão pela vida e pelo planeta onde a vida se faz.

DESENVOLVIMENTO:

A construção da Agenda 21 Escolar ficará sob a responsabilidade de um grupo de trabalho formado por professores, alunos, funcionários e pedagogos que zelarão pela efetivação das propostas.O trabalho será conduzido a partir da reflexão com os professores e funcionários através de dinâmica de sensibilização sobre problemas e sugestões para resolução dos mesmos com construção da árvore dos sonhos.

Com os alunos será conduzido pelos professores da mesma forma, com sensibilização, reflexão e construção de propostas a serem implementadas.

Uma vez alencados os problemas e as propostas pela comunidade escolar, será organizado um cronograma de implementação.

Os recursos para complementação dos trabalhos de sensibilização poderão ser através de filmes, vídeo-documentários, textos, reportagens, entrevistas, músicas, etc.

AVALIAÇÃO:

O monitoramento e avaliação do projeto se dará através da observação, comportamento social e atitudes constantes dentro e fora dos limites da escola com a necessária realimentação das ações.

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.

Projeto: Construindo um Ambiente Melhor.

Área de Conhecimento: Ciências, Matemática, História e Geografia

Tipo de Projeto: Leitura e Interpretação tema “Meio Ambiente”

Segmento: Ensino Fundamental – Série 7ª e 8ª

Turno: Diurno

Alunos Previstos: 262 alunos

Tempo de Realização: Abril e Maio

Equipe de Professores: Ciências: Irene Marcarine Geografia: Cleide Lazareti Geografia: Elizete Dolci

História: Elaine Pacheco e História: Ana Lúcia Cecchin

Matemática: Marelice Bonato

Construindo um Ambiente Melhor

Síntese do Projeto:

Justificativa

- Conscientizar o homem que o mesmo é responsável pela preservação do meio ambiente.

Objetivos

* Refletir sobre a questão ambiental, buscando posicionamento crítico. Sensibilizar os alunos para o valor da natureza, os problemas ambientais a fim de que possam ser sanados.

* Ampliar os conhecimento dos alunos no que diz respeito ao uso correto da água bem como sua forma de tratamento.

* Ampliar a comunicação dos alunos com a comunidade local, escolar, por intermédio de produções de textos para tratar da questão ambiental.

* Realizar uma gincana ecológica “Ecogincana” com tarefas regulamentadas.

* Contribuir ativamente na defesa, conservação e melhoria do meio ambiente, partindo das mudanças de seu próprio comportamento.

Problematização

- Que informações precisamos ter para produzir textos que defendam o meio ambiente?

- Que atividades práticas podemos realizar em benefício da preservação ambiental, priorizando a água?

Metodologia

1º Leitura – Textos diversos – Relacionados ao Tema meio ambiente dando ênfase para água.

2º Discussão, dramatização e Interpretação dos Textos.

3º Atividades conforme regulamento da Gincana ecológica “Ecogincana”.

4º Produção final – Resultado da gincana ecológica – considerando o maior número de pontuação conforme atividades propostas.

Observação: As atividades serão realizadas do decorrer das aulas,pois trata-se de um projeto de enriquecimento curricular.

Para Quem?

- Alunos das 8ªs – Diurno.

- Comunidade Escolar.

- Município de Mariópolis.

Ecogincana

Cronograma

Abril e Maio/ 2006 – Projeto “ Construindo um Ambiente Melhor”.

Regulamento: “Ecogincana”

Local: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.

1º Prova: As equipes deverão entregar à equipe organizadora o maior número de materiais escolares. – Serão doados para o Colégio do qual fazemos parte.

Material escolar Pontos100 folhas sulfite 100 pts(cada cem folhas)02 cx de lápis de cor grande 60 pts.02 cx de giz branco 30 pts.02 cx giz colorido 40 pts.

2º Prova: Agasalho Escolar – do Colégio CEPACS.Tipos PontosCamiseta 50Calça 100Jaqueta 100

3º Prova: Produção de textos.Tipos PontosHistória em quadrinhos e /ou Cartum 500PoesiaParódiaDissertação

4º Prova: Criar um objetivo (artístico) Pontos - utilizar somente sucatas (material descartável). 500

5º Prova: Produzir cartaz. 500

6º Prova: Testes/Perguntas relacionadas 500ao “Meio Ambiente”

7º Prova: Frase mais criativa 500

8º Prova: Plantio de mudas (árvores) 500em local a ser determinado.

9º Prova: Montagem de painel com Sem pontuaçãofotos relacionados com o tema.

Considerações:

1º Prova: Entregar os materiais (embalados), em local e data a ser marcada.

2º Prova: Agasalhos novos ou usados (Uniforme do CEPACS)

3º Prova: Produção de Textos – Cada equipe deverá entregar apenas um exemplar de cada tipo de texto, (escolhido entre a turma).

Observação: Cada equipe receberá o assunto para a produção dos textos.

A paródia poderá ser produzida em grupo (04 elementos) – Terão que apresentar aos demais alunos do CEPACS. (O uso de instrumento é indispensável).

5º Prova: Os cartazes deverão ser originais (não serão aceitos gravuras copiadas) – cada equipe receberá um assunto para elaborar o cartaz.

6º Prova: Perguntas de múltipla escolha (05 alunos responderão 02 questões).

7º Prova: A frase poderá ser elaborada em grupo de 03 a 04 elementos e deverá estar relacionada com o tema água.

No caso de empate no número de pontuação, caberá aos professores avaliarem os trabalhos realizados (pontuação de 0 a 10)

A equipe organizadora se reserva o direito de resolver os casos omissos a este regulamento.

Avaliação

Pensando sobre o que fazemos junto com a classe e seu professor, responda:

- Quais as novas informações que você obteve com esse trabalho?

- Qual foi a etapa do projeto mais difícil de ser realizada? Por quê?

- E qual foi a parte mais divertida?

O trabalho em grupo.

- Foi interessante? Por quê?

- Quanto à participação, houve desempenho dos participantes?

- Qual foi o momento mais importante do trabalho de grupo?

Observando os trabalhos que você fez sozinho, comente:

-

- Como os seus trabalhos ficaram em relação aos trabalhos de seus colegas?

- Há alguma coisa em seu trabalho que poderia ser diferente se você repetisse esse projeto? O quê?

Depois da conversa, registre e folha separada as conclusões a que você chegou.

Projeto: Construindo um Ambiente MelhorFicha de inscrição na “Ecogincana”.

Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.Nome da Equipe:..........................................................................Série...............Turma................ Turno.........................

Integrantes da Equipe:A) NOME B) Nº

Coordenadores: (nome dos líderes da sala)

Nós da equipe ......................................................, ao preenchermos a ficha de inscrição, declaramos conhecer e concordar com o regulamento da “Ecogincana”.

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Tratar deste tema tem sido um desafio para a educação, no que se refere à possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes

e hábitos, visto que as experiências mostram que transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e a descrição das características das doenças, bem como um elenco de hábitos, não é suficiente para que as pessoas desenvolvam atitudes de vida saudável. É preciso levar em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia das pessoas.

Desta forma, a equipe pedagógica do CEPACS pretende , além de fornecer informações a respeito do assunto, também promover atividades capazes de transformar o ambiente coletivo tornando-o mais agradável para todos que o compartilham.

OBJETIVOS :• Promover a interatividade entre alunos, professores, funcionários e pedagogos

do CEPACS.• Possibilitar uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes referentes

a hábitos de saúde e higiene visando a melhoria de qualidade de vida de forma contextualizada.

• Promover a formação de cidadãos capazes de atuar em favor da melhoria dos níveis de saúde pessoal e da coletividade.

• Promover a melhoria das relações sociais dentro e fora do CEPACS a partir de hábitos de higiene e saúde.

• Promover a auto estima de alunos e familiares e comunidade envolvida.• Desenvolver o intercâmbio entre as IES da região e a escola pública.• Despertar o interesse dos alunos do EM para áreas de trabalho relacionadas ao

tema do projeto.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:

O projeto se desenvolverá ao longo do ano de 2005 sob a forma de cronograma de atividades envolvendo a comunidade escolar do CEPACS.

As formas de execução se basearão em palestras, reuniões de pais, filmes, músicas, danças, campanhas educativas na escola através de slogans, cartazes, frases, redações, teatro, paródias e murais educativos.

Serão convidados profissionais da área da saúde para esclarecimentos e palestras:• Enfermeira – Hábitos de Higiene.• Fisioterapeuta – Educação Postural .• Nutricionista – Hábitos Alimentares.• Médico – Qualidade de Vida.• Psicóloga – Auto Estima.• Fonoaudióloga – Cuidados com a Voz.• Dentista – Saúde Bucal.• Pedagogas e professores – Sexualidade.

Além desses profissionais, pretende-se que todo o corpo docente e funcionários do estabelecimento se envolvam no projeto, agindo cada um em seu setor, de forma a contribuir para a sua execução.

O serviço voluntário através de monitoria também será incentivado através dos alunos do EM.

Após cada evento, será montado o mural com trabalhos de alunos evidenciando o que acharam mais importante no evento e sua contribuição pessoal a respeito do tema através de figuras/ recortes, desenhos, poesias e textos e publicações no jornal local .

O trabalho se fará sob a forma de parceria com a Divisão de Saúde do município, com a FADEP – Faculdade de Pato Branco e com o NRE.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

Evento Data Abrangência Atividades Formação de hábitos de higiene pessoal e no ambiente.

Abril /2005

Alunos de 5ª a 8ª do EF

- Dinâmicas em sala de aula.

- Junção de turmas para palestras.

- Palestras com equipe de saúde.

- Monitoria de alunos do EM para execução de cartazes e frases para mural e corredores do CEPACS.

- Criação de slogan para a campanha.

- Criação o mascote da campanha.

Saúde e Qualidade de Vida.

- Palestra com médico para alunos, professores, funcionários e pais.

Educação Postural

Maio / 2005

- Palestra com fisioterapeuta para alunos, professores, funcionários e pais.

Educação e Cuidados com a Voz.

- Palestracom fanoaudióloga para alunos, professores, funcionários e pais.

Auto estima - amar é preciso.

- Palestra com psicóloga para alunos, professores, funcionários e pais.

Saúde Bucal - Palestras com dentistaFormação de bons hábitos alimentares

- Palestras com nutricionista.

Sexualidade adolescente

- Palestras com a ajuda de professores e pedagogas.

A PAZ É O CAMINHO

APRESENTAÇÃO:

Partindo do pressuposto de que cidadania se apreende na prática, o trabalho de cultura da paz nas escolas vem se somar à missão dos educadores, numa co-responsabilidade pelo processo educativo que vá além da produção do conhecimento.O trabalho solidário e humano é o que permeia toda prática educativa, lembrando que, segundo Gandhi “ NÃO EXISTE CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO.”

OBJETIVOS:

♦ Promover a cultura da paz na escola e desta para a família e comunidade.

♦ Valorização do ambiente escolar, principalmente da sala de aula.♦ Fomentar o protagonismo juvenil.♦ Reconhecer e valorizar o ser humano.♦ Promover maior integração e relacionamento entre professor e aluno.♦ Construir um pacto de convivência entre alunos, professores e

funcionários como base para um bom relacionamento.

JUSTIFICATIVA:

No mundo conturbado em que vivemos, onde a luta pela sobrevivência, muitas vezes serve como justificativa para atos violentos e desumanos, é necessário que a escola, como espaço de produção do saber e de exercício da cidadania, promova ações capazes de sensibilizar sua comunidade de forma a promover o bom convívio, a tolerância e a compreensão.

DESENVOLVIMENTO:

Os professores regentes, em suas turmas, desenvolverão o trabalho com os alunos, de forma a construir um pacto de convivência com o apoio da equipe pedagógica da escola.O material necessário ao desenvolvimento do trabalho poderá ser solicitado com antecedência à equipe pedagógica. Esses materiais auxiliares podem ser textos para reflexão, músicas, filmes, papel, canetão, etc.

♦ COMO CONSTRUIR UM PACTO DE CONVIVÊNCIA???1. Sensibilização – refletir sobre direitos, deveres, objetivos de cada um

na escola e na vida. Partir do trabalho feito no primeiro dia de aula do segundo semestre.

2. Reflexão Contextualizada – ressaltar a importância de um bom ambiente: agradável, acolhedor, organizado, limpo, para que haja aprendizagem.

3. Construção coletiva do Pacto de Convivência em cada turma e redação em cartaz a ser exposto em sala de aula.

4. Sustentabilidade – manter em local visível, discutir e avaliar constantemente.

5. Compromisso – o estudante deve se sentir “dono” do pacto de convivência e respeitá-lo.

6. Caberá à equipe pedagógica, além do suporte aos professores, divulgar o projeto através de cartazes e banners pela escola toda e comunidade.

♦ COMO SENSIBILIZAR A COMUNIDADES ESCOLAR??1. Através do filme “ A corrente do Bem” e do filme “Tarzan” e posterior

discussão sobre valores e atitudes a serem observadas e consideradas.

2. Leitura e reflexão de textos de diversos autores sobre a importância do desenvolvimento de uma cultura de paz nas escolas e na vida.

3. Trabalho com músicas capazes de sensibilizar sobre o assunto.4. Confecção de cartazes, textos, poesias, acrósticos e exposição de todo

o trabalho nas salas de aula, corredores e área coberta do Colégio.

CRONOGRAMA:

O trabalho deverá ser realizado na primeira quinzena do mês de setembro de 2005 em todas as turmas do EF e EM.

Mariópolis, julho de 2005.Equipe Pedagógica do CEPACS.

EDUCAÇÃO FISCAL = CIDADANIA

APRESENTAÇÃO:

A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais: globalização, formação de blocos econômicos, revolução tecnológica... Atualmente, as mudanças ocorrem com tamanha velocidade que, muitas vezes a dimensão humana fica relegada a um segundo plano. Por essa razão, é necessário o repensar constante de atitudes com vistas a uma perspectiva mais humana, propiciando a inclusão social com vistas ao momento histórico em que vivemos.

Portanto, existe a necessidade urgente de democratizar informações e recursos capazes de contribuir para o exercício pleno da cidadania.

É nesse contexto que a Educação Fiscal se alinha com a Educação como um todo, num esforço conjunto pelo crescimento pessoal e social de cada cidadão.

OBJETIVOS:

• Democratizar informações a respeito de cidadania.• Propiciar o bem-estar social através do conhecimento sobre direitos e deveres

do cidadão.• Formar consciência ética enquanto cidadão.• Perceber que cada cidadão é co-responsável pela progresso ou fracasso de seu

meio social seja público ou privado.• Promover a participação efetiva dos cidadãos em seu contexto social.

JUSTIFICATIVA:

O trabalho envolvendo educação fiscal dentro de um contexto de exercício da cidadania faz-se necessário, de forma intensa e urgente, uma vez que é através deste exercício que o cidadão exerce seus direitos e pratica seus deveres de forma plena e consciente. Estando a educação a serviço da produção do conhecimento e da formação de novos cidadãos, é necessário que se faça esta reflexão, respeitando as multiplicidades culturais e étnicas, refletindo sobre as possibilidades de vivenciar o ser humano de forma integral, inserido em um contexto histórico – membro integrante e ativo da sociedade.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:

O trabalho de Educação Fiscal faz parte dos temas sociais contemporâneos previstos nas DCN e é tema transversal previsto nos PCNs já que trata essencialmente de cidadania.

Desta forma, o trabalho se efetivará através de atividades previstas pelas diversas disciplinas do currículo escolar.

Alencamos a seguir algumas estratégias de ação a serem consideradas:• Leitura, análise-reflexiva de textos, notícias de jornal e revistas, poesias,

músicas que falem de direitos humanos, meio ambiente, trabalho infantil, contrabando e descaminhos, valorização do comércio local, cidadania, valorização do ser humano, auto-estima, etc.

• Construção de textos, poesias, paródias, acrósticos a respeito dos temas propostos acima e outros.

• Organização de ciclo de palestras a respeito do tema.• Mesa redonda com alunos e profissionais da comunidades.• Entrevistas.• Painéis, cartazes, redação, teatro.

• Participação em campanhas do município pela valorização do desenvolvimento local e regional.

REPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO:

Equipe pedagógica e professores do CEPACS.

AVALIAÇÃO:

O trabalho de educação fiscal é um exercício constante, ao longo do ano, as atividades serão monitoradas e avaliadas mediante observação de resultados, acompanhamento de atividades, participação dos alunos e professores e repercussão social do trabalho.

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA –ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

MARIÓPOLIS - PARANÁ

PROJETO “VISITA AO MUSEU MARINHO”

JUSTIFICATIVA:

Considerando que os conteúdos curriculares do Ensino Médio, na disciplina de Biologia trata do estudo fisiológico, morfológico e anatômico de todos os animais marinhos, justifica-se a realização de atividades em que o aluno vivencie situações de pesquisas. Dentre as diferentes atividades possíveis, propõe-se a realização da “Visita-Estudo” ao Museu Marinho, no Litoral Paranaense.

PÚBLICO ALVO:Alunos das 3ªs séries

OBJETIVOS:

- Conhecer os animais marinhos.- Observar a flora e fauna da Mata Atlântica.- Manter contato com a vegetação litorânea.

- Relacionar teoria a prática através da visita ao Museu Marinho.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:Visita ao Museu Marinho e Litoral.

RECURSOS NECESSÁRIOS:Meio de Transporte ( recursos dos próprios alunos e ..........)

CRONOGRAMA:No primeiro Bimestre ( 18 e 19 de março)

AVALIAÇÃOSerá realizado através de debates e relatórios.

PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:MARILENE MAFIOLETTI DEBONA ( Coordenadora)INÊS CHIARANI CARBONARI

Projeto – “LEITURA PARA TODOS”.

Objetivos

Por quê?- Oportunizar a leitura em todas as disciplinas que fazem parte do contexto

escolar;- Praticar a leitura como meio facilitador dos processos de construção das

palavras;- Utilizar diferentes fontes de informação para aquisição, construção e

ampliação do conhecimento;- Conscientizar a importância da leitura para melhor interpretar;- Proporcionar atividades interessantes envolvendo a leitura para que todos

percebam que prazer, diversão, conhecimento, liberdade, etc. - Desenvolver a habilidade de escrever , de ser produtor de conhecimento, que se dá através da leitura;

- Inserir todos os profissionais que trabalham na escola em prol de um bem comum que é a leitura;

- Conduzir a escolha do material considerando: . estilo;

. preferência; . autor

- Fortalecer a interdisciplinaridade através da leitura;- Reconhecer que ensinar a ler e a escrever um texto não é tarefa somente do

professor de português, mas sim, da escola e de todos os demais que a compõe.

PROCEDIMENTOS

Como?

- O professor explicará que o material a ser usado na aula de leitura pode ser da biblioteca, livros particulares; textos fornecidos pela equipe pedagógica, pelo professor, pelo aluno;

- As aulas de leitura acontecerão semanalmente, em dias e horários alternados;

- Apresentação do horário de leitura aos alunos com antecedência, para programação;

- No decorrer do projeto, os leitores terão oportunidades de apresentar trabalhos como: dramatização. poesias, debates, dissertações, painéis informativos e outros, obtidos como resultado das aulas de leitura e previamente programados;

- Possibilidade de realizar uma Feira de Livros, no próprio espaço escolar.

Horário

-Ver Cronograma.

Execução

- Caberá ao professor do horário estabelecido a responsabilidade de conduzir a aula de leitura;

- Aos demais funcionários ficará escolha livre, bem como a direção e equipe pedagógica deverá sugerir, auxiliar com material diverso à leitura.

Recursos

- Sala de Aula, Biblioteca, Funcionários, Professores, Aluno, Direção, Equipe Pedagógica, Livros, Jornais, revistas, Artigos, Textos, Quadrinhos,...

Avaliação

- Compreensão, participação e interesse de todas as partes envolvidas no projeto;

- Relatos de forma oral e escrita em forma de painéis e apresentações previamente programadas.