2 1 PROJETO POLITICO PEDAGOGICO
SUMÁRIO
- APRESENTAÇÃO.
IDENTIFICAÇÃO
– A história sócio-econômica de Mariópolis
1. A colonização.2 O contexto atual3. A trajetória educacional do CEPACS.4. Identificação do CEPACS.MARCO SITUACIONAL
- Diagnóstico da unidade escolar
1. A metodologia de ação.
2. A prática pedagógica: seus limites, suas possibilidades.
3. A caracterização sócio-econômica dos alunos.
4. Condições Físicas e Materiais.
5. Relação Corpo Docente e Técnico-Administrativo.
MARCOS CONCEITUAL
1. Visão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM
2. Missão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM
3. Objetivos Educacionais
4. Fundamentos ético-políticos
5. Fundamentos Epistemológicos
1. Fundamentos didático-pedagógicos
MARCO OPERACIONAL
1. A matriz Curricular
2 . Processo de Avaliação.
3. Concepção teórica-metodológica.
4. Processo de Promoção e Recuperação.
5. Da classificação e Reclassificação.
6. Regime de Progressão Parcial.
2. Do Conselho de Classe.
3. Regime Escolar.
9. O funcionamento
10. A convivência coletiva.
11. O Calendário Escolar.
12. Cronograma de atividades.
13. Plano de Formação Continuada.
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
Considerações Finais.
Referencial Bibliográfico.
Anexos.
APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur
da Costa e Silva– EFM orienta-se pela compreensão de que o processo
educacional é uma "atividade mediadora", no contexto sócio- econômico -
cultural de uma nação. Neste sentido, busca construir um processo
educativo centrado, numa concepção humanística que pressupõe a
historicidade do ser humano na plenitude de suas relações sociais.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio, é resultado do trabalho
coletivo de professores, representantes de alunos e pais, equipe
pedagógica, funcionários e direção. Tem o objetivo maior de consolidar o
compromisso de toda comunidade de ensino ofertada. Também, pretende
constituir-se como referencial para a práxis pedagógica. Neste particular,
projeta uma proposta de ação - reflexão em direção a construção de uma
escola - cidadã.
A construção da escola - cidadã, se orienta pelo decidido
investimento na formação da cidadania, no compromisso com a gestão
democrática e na valorização do magistério.
Esse Projeto Político Pedagógico, manifesta a intencionalidade de
toda comunidade escolar em compartilhar responsabilidades, para
viabilizar práticas educativas emancipadoras e articuladas com o mundo
do trabalho e das múltiplas atividades humanas. Assim, a missão do
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM se apresenta
com o propósito de: Ser uma escola - cidadã que oferta educação básica e
promova permanentemente a difusão de valores fundamentais ao
convívio social, a produção e socialização do conhecimento, o
desenvolvimento da capacidade de aprender, da autonomia intelectual e
do pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científicos e
tecnológicos dos processos produtivos e o aprimoramento do educando
como pessoa humana.
Também se ressalta que esse Projeto Político Pedagógico não está
“pronto” , mas tão somente reflete uma parte da caminhada educativa
que se pretende servir como diagnóstico para o redirecionamento dos
objetivos formadores aqui construídos.
Apostando na “utopia possível” de construir no espaço do Colégio uma
escola - cidadã, socializamos o presente Projeto Político Pedagógico.
Mariópolis, novembro de 2005.
IDENTIFICAÇÃO
A HISTÓRIA SÓCIO – ECONÔMICA DE MARIÓPOLIS
1. A Colonização
A origem do Município está ligada à Fazenda São Francisco de Sales,
que era uma extensa área de terra coberta por matas virgens com
abundantes pinheirais. Na década de 1920 foram aportando nesta
fazenda com a finalidade de colonização, os desbravadores vindos de Rio
Grande do Sul, entre os quais as famílias Lopes, Soranzo, Bordin, Merlo. O
único acesso à Fazenda São Francisco eram picadas carroçáveis. O local
escolhido por estes pioneiros foi denominado povoado Rio Veado, devido
ao rio existente e a caça abundante de veados. A Fazenda São Francisco de
Sales pertencia ao município de Clevelândia. O Governo do Presidente
Washington Luis ( 1926-1930) projetou a abertura de uma estrada de
rodagem de São José dos Pobres ( Matos Costa ) até Barracão. Esta estrada
aberta à base de picaretas chegou até Clevelândia e teve sua construção
interrompida em 1930 nas proximidades do Rio Pinheiro. Em 1932 chegou
a região a família Barbosa Rocha que se tornou possuidora da maior parte
das terras da Fazenda São Francisco de Sales. Naquela época, para que os
colonizadores se considerassem possuidores de terras bastava construir
um rancho. Uma das primeiras atividades dos colonizadores era a criação e
engorda de suínos, eram soltos nos milharais e só eram retirados depois
de gordos. A exportação era para Videira e Joaçaba -–SC.; e o transporte
era feito através de tropas a pé. Os preços dos suínos eram em média de
4 a 5 mil réis dependendo do porte, considerado ideal o de 50 cm. de
altura.
Em 1947, os engenheiros Gutierres e Beltrão efetuaram a
medição da Fazenda São Francisco de Sales. Em 1948 chegaram as
famílias Bier, Bombonato, Câmpara e Galiotto, vindas do Rio Grande do
Sul.
Nessa época já se formava um núcleo de moradores, quando
então a Cia. Clevelândia Industrial e Territorial – CITLA, adquiriu parte da
área e iniciou a venda de colônias (cada uma com 10 alqueires). Em 1949
foi instalada a primeira serraria pertencente à CITLA sendo que até aquela
época as casas eram de madeira lascada e serradas a mão pelos próprios
moradores. Em 1950 foi construída uma fábrica de pregos que pertencia a
Salvador Simionato. A partir de 1950 as serrarias se multiplicaram; o preço
médio de um pinheiro era de dois réis.
O topônimo de Mariópolis foi dado em homenagem ao Sr. Mário José
Fontana, pessoa que representava a CITLA, e dentro dos interesses da
empresa muito contribuiu para o desenvolvimento do Município.
Em 27 de janeiro de 1951 pela lei estadual n.º 613, o povoado
de Mariópolis foi elevado a categoria de Distrito Administrativo de
Clevelândia.
Pela Lei n.º 4245 de 25 de julho de 1960, foi emancipado do
município de Clevelândia sendo prefeito o Sr. Ernesto Colnaghi, o qual
assumiu o cargo por indicação do Governo do Estado. O desejo da
sociedade emancipar-se foi encabeçada pelo Deputado Cândido Machado
de Oliveira Neto.
Mariópolis recebeu grande influência da Igreja Católica. A
primeira igreja foi construída próxima a atual Panificadora Fioravanço. Toda
comunidade colaborava nas promoções e eventos programados. Assim, foi
criada a Paróquia São Francisco de Sales no ano de 1956, por decreto do
Revmo. Dom Carlos Eduardo de Sabóia de Mello OFM. (Ordem de Freis
Missionários).
O Primeiro Pároco foi o Rev.do Padre Eduardo Rodrigues Machado,
que tomou posse no dia 20 de fevereiro de 1956 ficando até 1964.
2 – O Contexto Atual
Mariópolis está situada no Sudoeste do estado do Paraná, ocupando
uma área de 243,7 Km2.
Por se encontrar na região Sul do Brasil, possui clima temperado.
O município pertence à zona fisiográfica do Iguaçu. Limita-se ao
Norte com Pato Branco, ao Sul com São Domingos ( SC), a Leste com
Clevelândia e a Oeste com Galvão ( SC).
Distancia-se da capital do Estado - Curitiba em 430 Km, e da Capital
Federal – Brasília em 1918 Km, sendo ligada à Capital do estado pela PRT
280.
Conta com a população de, aproximadamente, 6150 habitantes.
A sede do Município está situada a 850 metros de altitude e possui
relevo ondulado e acidentado.
Tendo a sua mata nativa – Pinhais – sido devastada, conta hoje com
rica cultura de soja, milho, arroz, trigo, feijão e cevada.
No reino mineral, nota-se a presença de pedreiras, de onde são
extraídas pedras para paralelepípedos, pavimentação de ruas e
construções, atendendo a demanda do Município e demais Municípios da
região.
Por ser um Município essencialmente agrícola, é sobre esta atividade
que se baseia a sua economia, ganhando destaque também, a atividade
agropecuária.
O comércio da cidade representado por diversos estabelecimentos,
tanto no atacado, como no varejo.
A indústria é representada por madeireiras, fábricas de esquadrias
metálicas e de madeira, fábricas de móveis, de cadeiras, de cavilhas e de
rodos, além de fábrica de derivados de cimento, confecções, malharias,
um laticínio, moinho de trigo Dona Hilda. No setor de comercialização de
produtos agro – industriais contamos com a Cooperativa Agrícola Mista São
Cristóvão ( 1962 ).
O meio de transporte que serve ao Município é o rodoviário, sendo
que a linha viária se estende por todo o município ligando-o aos municípios
vizinhos.
No setor de comunicação, Mariópolis conta com uma Agência de
Correios e Telégrafos, cinco canais de TV e os serviços da Telepar, além de
Jornais e revistas.
Na área da Saúde, o Município conta com um Hospital particular,
com convênios, três farmácias, um moderno Centro de Saúde na sede e
um na comunidade de Colônia Nova, além do Posto Odontológico.
Na área da Educação, Mariópolis possui os seguintes
Estabelecimentos de Ensino na zona urbana, sendo 2 escolas de 1ª a 4ª
séries do Ensino Fundamental e 1 colégio de 5ª a 8ª séries do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, 2 escolas de Educação Infantil Pré- Escolar
Cantinho Feliz, Ed. .Infantil Sonho Meu , APAE onde funciona a Escola de
Educação Especial Raio de Luz, duas Escolas de Música, Villa Lobos e
Clave de Sol..
A população mariopolitana conta com vários clubes de serviço e
associações como: Equipe do Canal 8, o Rotary Clube, a Associação de
Senhoras de Rotarianos, o Rotaract, a Fundação Fontana, o Grêmio
Mariopolitano.
Neste contexto, a escola está inserida na comunidade, localizada no
centro da cidade e atendendo a clientela provinda de famílias assalariadas,
agricultores, pequenos comerciantes e industriais, bóias-frias, funcionários
públicos.
3 – A Trajetória Educacional do Colégio Estadual Presidente Arthur
da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio
O Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - E.F.M. em sua
trajetória teve os seguintes marcos históricos:
- Em 20/02/1964 foi assinado o Decreto 14.195/64 que criou o
Colégio Comercial Estadual de Mariópolis - Curso Noturno funcionando no
prédio do Grupo Escolar Padre Eduardo Machado.
- Em 16/03/64 foi oficialmente instalado o Colégio Comercial
Estadual de Mariópolis, em sessão solene contando com a presença do
então Secretário de Educação e Cultura do Pr., Professor Jucundino Furtado.
Também, estiveram presentes o Deputado Estadual Dr. Arnaldo Busato,
Prefeito Municipal Sr. Ernesto Colnaghi, Monsenhor Eduardo Rodrigues
Machado, Presidente da Câmara Municipal, Sr. Ângelo Amadigi, Diretora do
Curso Ginasial e Primário, Madre Hilda de Maria Imaculada.
Os professores do curso ginasial e primário estiveram presentes
nesta sessão solene, bem como os professores do Colégio Comercial
Estadual de Mariópolis. A comunidade esteve representada pelas famílias
Arisi, Baú, Benato, Gehlen, Lara, Lupatini, Lodi, Marcon, Marins, Malicheski,
Manfrói, Querubin, Poersch, Rosseti, Silva, Simionato, Soldatelli, Tomasini,
Weiss, Zandoná, Zolet.
O Decreto 544/71 oficializou a nomenclatura de Colégio Comercial
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, continuando a ofertar o Curso
Técnico em Contabilidade.
Em 1981, resultante da reorganização imposta pela Lei 5692/71, O
Colégio Presidente Arthur da Costa e Silva incorporou o Ginásio Estadual
Nossa Senhora de Fátima, e passou a ofertar as séries finais do Ensino de
1º Grau e os cursos Básico em Comércio e Básico em Administração.
O Curso Propedêutico foi autorizado pela Resolução 7073/84 de
27/09/84 e permaneceu sendo ofertado até 1987.
A partir de 1985 o Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva
passou a ofertar o Curso de Educação Geral - Preparação Universal.
Em 1996, o Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa Silva teve
autorização para ofertar o ensino de 2º Grau diurno.
Dentre os sujeitos que construíram a história da organização Escolar do
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva -EFM, destacou-se:
a) 1º Corpo Docente em 1964
Elias Féder - Disciplina Ciências Físicas e Biológicas.
Glodovir Augusto Zolet - Disciplina Inglês.
Djalma Murylaert Ayres Filho - Disciplina História Administrativa e
Econômica do Brasil e Elementos de Economia Política.
Isidoro Jorge Fartas - Disciplina Português.
Nelson Loss - Contabilidade Geral.
Jorge Dagoberto Herget - Matemática.
b) Relação de Diretores Período 1964 / 2005:
- 1964 / 1969: Nelson Loss.
- 1970 / 1974: Dionísio Fogliato.
- 1975 / 1979: Diane Maria de Freitas.
- 1980 / 1981: Jorge Dagoberto Herget.
- 1982 / 1983 : Tânia Lúcia Lupatini
- 1983 / 1987: Antônio Bordin Sobrinho.
- 1988 / 1990: Diane Maria de Freitas.
- 1991 / 1992: Valerie Giongo.
- 1993 / 1995: Antônio Bordin Sobrinho.
- 1995 / 2000: Marilene Mafioletti Debona.
- 2001 : Terezinha Dal’Sant Taffarel
- 2002 / 2003 : Ademir Basso
- 2004 / 2005 : Ivan Berton Soldatelli
4 - Identificação do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e
Silva – Ensino Fundamental e Médio
Nome: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino
Fundamental e Médio.
a) Atos Jurídicos: Autorização de funcionamento: Dec. 12869/57
D.OE 16/10/57, Reconhecimento: Res. 8471/84 D.O E 09/01/85,
Reconhecimento de curso/ habilitação: Res. 4121/85 D.O E
04/09/85.
b) Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
c) Endereço: Alameda Quatro, n.º 648
85.525-000 Mariópolis – Paraná
Fone/Fax: 0XX 46 226-1393
e) Turnos de Funcionamento: Matutino
Vespertino
Noturno
d) Quadro demonstrativo de turmas e alunos, ano letivo de
2006:
Nº DE ALUNOS
TURNOS 5ª A 8ª SÉRIES ENSINO MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª Tota
l
1ª 2ª 3ª TOTAL
M 60 91 64 56 271 33 34 32 99
T 59 75 65 66 265 66 37 34 137
N - - - - - 25 30 34 89
TOTAL 119 166 127 122 536 124 101 100 323
Nº DE TURMAS
TURNOS 5ª A 8ª SÉRIES ENSINO MÉDIO5ª 6ª 7ª 8ª Tota
l
1ª 2ª 3ª TOTAL
M 2 3 2 2 9 1 1 1 3
T 2 2 2 2 8 2 1 1 4
N - - - - - 1 1 1 3
TOTAL 4 5 4 4 17 4 3 3 10
MARCO SITUACIONAL
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
1. A Metodologia de Ação
A leitura e análise do cotidiano escolar, das práticas
pedagógicas desenvolvidas no, Colégio Estadual Presidente Arthur da
Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, foram feitas a partir de
encontros coletivos no decorrer do ano letivo. Foram cinco oportunidades
de trabalho participativo, objetivando diagnosticar a realidade do Colégio
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM. Os encontros realizados
aos sábados, contaram com a participação de alunos (representantes de
turmas, dois por sala, totalizando 52 alunos) professores, funcionários,
Conselho Escolar e A.P.M..
O trabalho coletivo foi organizado a partir de dinâmicas de grupo,
composto por representantes sorteados de cada categoria, ou seja, aluno,
professor, funcionário, pais. Cada grupo escolheu um coordenador e relator
para encaminhar as tarefas.
Apresentaram-se os resultados dos trabalhos à plenária que
deliberava sobre os assuntos discutidos. Assim, buscou-se trabalhar na
perspectiva de diagnosticar os “limites” e as “possibilidades” do Colégio
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio
para constituir-se como escola-cidadã.
2 - A Prática Pedagógica: Seus limites, suas possibilidades
O primeiro momento do trabalho de diagnóstico foi realizado a partir
da solicitação de caracterização da “escola que temos” e a projeção da
“escola que queremos”. Para tanto, os grupos apresentaram os seguintes
dados:
A ESCOLA QUE TEMOS A ESCOLA QUE QUEREMOSa) Infra-estrutura:
Espaço físico do CEPACS é
obstaculizador, para a oferta de
ensino mais qualificado em
relação a:
- número insuficiente de salas de
aulas (adaptou-se o espaço
a) Infra-estrutura:
- Solicitamos a construção física
de espaço para:
- a) salas de aula;
- b) almoxarifados;
- c) salas especiais para
administrativo para sala de
aula);
- não há salas destinadas para
trabalho de salas de apoio,
monitoria);
- inexistência de espaço
adequado para almoxarifado);
- inexistência de área livre
adequada a lazer e ou práticas
recreativas;
- os banheiros são insuficientes,
no 3º bloco de salas de aula não
projetou-se banheiros;
- as passarelas que interligam os
blocos necessitam de reparos na
cobertura;
- não há passarela entre o Bloco
da Biblioteca e o 3º Bloco de
salas de aula;
- a interligação entre o Bloco 2 e
Bloco 3 não é adequada em
relação à dimensão da passarela
coberta;
- a existência de apenas uma
área livre (saguão com 115m2
dificulta a circulação dos alunos
nos dias chuvosos e não
permite, alimentar-se na hora do
lanche, de forma saudável;
- quadros de giz danificados;
b) Mobiliário:
. As carteiras precisam ser
monitoria, apoio, leitura;
- d) banheiros para alunos e
funcionários;
- implantar um projeto de
paisagismo onde exista “área
livre” para recreação dos alunos;
- . reformar as passarelas de
interligação entre os blocos e
construir as que faltam;
- projetar espaço adequado para
o lanche dos alunos;
- consertar quadros de giz;
- delimitar espaço para
construção de cancha de areia.
b) Mobiliário:
. Carteiras em bom estado de
conservação;
. Armários para sala de aula, leitura,
artes e equipe pedagógica;
consertadas com maior
frequência;. não há armários
suficientes para arquivo de
materiais didáticos e ou
documentos, incluindo sala de
aula.
c) Materiais didáticos:
. Temos necessidade de renovar
cartas geográficas, atlas, globos,
compassos, réguas, materiais para
aulas de geometria;
. Laboratório de Ciências está
carente de vidrarias, reagentes,
aparelhagem (microscópio – lupa
eletrônica – balança, ), banquetas;
. Na área de Ed. Física há carência
de jogos recreativos, educativos,
bolas para as diferentes
modalidades desportivas;
d) Corpo discente:
. Temos turmas com mais de 40
alunos dificultando o processo de
ensino e aprendizagem;
. A convivência no espaço escolar
tem limites relacionados a
comportamentos agressivos, a
depredação do patrimônio público,
a manutenção da limpeza do
ambiente escolar;
. Observa-se desmotivação e
desinteresse em estudar para
aprender, a nota ainda é o
elemento de controle do
c) Materiais didáticos:
. Implantar uma política de
aquisição para 2006 priorizando a
área de:
a) laboratório de Ciências
b) Ed. Física nos aspectos dos jogos
educativos.
.
d) Corpo discente:
. Organizar turmas com no máximo
35 alunos;
. Buscar desenvolver projetos
relacionados a
- Monitorias;
- Relacionamento
professor/aluno/família;
- Co-responsabilidade pela
preservação do patrimônio
público;
- Hábitos de melhor aproveitar o
estudo;
- Sexualidade;
- Namoro na adolescência;
- Cidadania participativa;
comportamento em sala de aula;
. A opção pelo uniforme
determinada pelos pais dos alunos,
não é cumprida em sua totalidade;
. Constata-se muitas saídas
antecipadas dos alunos, sem
motivo justificado;
e) Corpo docente:
. O trabalho docente apresenta
limites no âmbito de
encaminhamentos teórico-
metodológicos, para as aulas; o
livro didático ainda é o maior e
assíduo instrumento de trabalho
do professor;
. O conteúdo das disciplinas não é
totalmente contextualizado a partir
das situações vivenciadas pelos
alunos;
. Os materiais didáticos disponíveis
não são plenamente utilizados,
principalmente os relacionados a
informática educativa;
. O processo avaliativo configura-se
com uma concepção classificatória,
punitiva e sentenciva;
. Faltam professores habilitados
para área de geografia e ed.
artística;
. Os indicadores pedagógicos dos
Parâmetros Curriculares não são do
conhecimento da maioria dos
professores;
- Meio Ambiente;
- Drogas.
e) Corpo docente:
. Há necessidade de ampliar
espaço-tempo no calendário escolar
para reuniões pedagógicas
qualificadas;
. Oferecer no espaço do Colégio,
capacitação para uso de recursos
didáticos de multimídia a partir do
Laboratório de Informática;
. Trabalhar, a partir do
desenvolvimento de projetos
multidisciplinares;
. Desenvolver projetos de
intervenção social voltados à
cidadania;
. Redimencionar as atividades
curriculares, buscando ampliar
espaço-tempo para atividades
artístico- culturais, civicas;
. Estudar temas relacionados a
Avaliação Escolar Parâmetros
Curriculares, Trabalho
Interdisciplinar;
. Distribuição das aulas de forma
mais pedagógica (observando perfil
do docente para trabalhar com
determinadas séries do ensino
fundamental) evitando duas
f) Setor de serviços gerais:
. Número insuficiente de
serventes;
. Não há vigia e funcionário para
desempenhar a função de inspetor
de alunos;
. Limites no relacionamento
coletivo e no espaço de trabalho.
g) Setor da Biblioteca:
. Número reduzido de funcionários
(três, sendo dois para o diurno e
um para o noturno);
. Não há mobiliário adequado para
separar espaço de entrada do
usuário e espaço de pesquisa;
. Há carência de acervos nas várias
áreas do conhecimento;
. O controle do empréstimo dos
livros, periódicos, é manual.
h Órgãos Colegiados:
. Temos A.P.M.F. devidamente
legalizada, o Grêmio Estudantil é
institucionalizado desde 1972 e o
Conselho Escolar é oficializado
disciplinas na mesma turma;
. Organizar horário mais voltado às
plenas condições de trabalho do
docente e melhor aprendizado dos
alunos.
f) Setor de serviços gerais:
. Contrato para ampliar o número
de serventes, ter vigia e inspetor de
alunos;
. Desenvolver projeto de
qualificação em serviço para
melhorar a convivência coletiva
g) Setor da Biblioteca:
. Contrato para funcionário;
. Oferecer curso de capacitação
para os funcionários;
. Ampliar o acervo bibliográfico;
. Fazer assinatura de jornais de
circulação estadual e ou nacional;
. Adquirir mobiliário para guardar
material e o balcão de atendimento
ao usuário;
. Informatizar o acervo e o controle
dos empréstimos.
h)Órgãos Colegiados:
. Ampliar projetos em parceria com
a comunidade para melhorias no
Colégio.
j) Setor de Mecanografia:
j) – Setor de Mecanografia:
. Espaço limitado e inadequado
para o trabalho da funcionária;
l) Setor da Secretaria:
. Constatou-se limites em relação
ao atendimento junto aos alunos;
. O trabalho exclusivo de secretaria
possibilita período de tempo ocioso
que poderia ser usado para auxiliar
outros setores afins;
. O atendimento só no turno diurno
prejudica o turno noturno.
m) Setor de Direção:
. Constatou-se a necessidade de
trabalho mais coletivo, com
delegação de tarefas.
. O regimento deveria ser melhor
cumprido em relação aos deveres
dos alunos, funcionários e
docentes;
n) Setor de Supervisão Escolar:
. Observou-se limites na
interrelação de apoio aos docentes
para o desenvolvimento de
projetos.
o) Setor de Orientação
. sala mais adequada e localizada
próxima a equipe pedagógica:
. Selecionar Material para trabalho
com alunos.
l) Setor da Secretaria:
. Melhorar o atendimento junto aos
alunos, com comportamentos mais
cordiais e amistosos;
. Auxiliar o trabalho da
mecanografia mediante soliciitação
da equipe pedagógica;
. Reorganizar o horário das
funcionárias já que há 80 (oitenta)
horas disponíveis para o setor.
a) Setor da Direção:
. Apresentar propostas de ação para
melhoria da escola no âmbiiiito de
infra-estrutura e parte pedagógica;
. Buscar construir coletivamente,
normas de convivência em respeito
aos comportamentos solidários,
fraternos e éticos profissionais para
todos os integrantes do Colégio.
b) Setor de Supervisão Escolar:
. Buscar desenvolver estratégias de
apoio e auxílio às dificuldades do
trabalho docente;
. Priorizar o atendimento
pedagógico.
o) Setor de Orientação
Educacional:
. O trabalho de O.E. deve
Educacional:
. A disponibilidade de apenas 40
horas limita o trabalho da O.E.;
. Observou-se que os alunos não
conhecem o trabalho da O.E.;
contemplar os três turnos do
Colégio;
. Buscar desenvolver projetos em
parceria com o trabalho de
psicólogos, remunerados pelo poder
público estadual;
. Readequar espaço para o trabalho
da O.E.;
. Desenvolver projetos voltados a
comportamentos mais solidários e
respeitosos no espaço do CEPACS.;
. Trabalhar aspectos da sexualidade
junto aos alunos;
. Orientar alunos no âmbiito da
formação profissional.
3 - A caracterização sócio – econômica dos alunos:
O diagnóstico para caracterizar a situação sócio – econômica dos alunos foi feito a partir de um questionário ( em anexo) com questões abertas e de múltipla escolhas, entregues aos alunos para responderem. O resultado pode ser visualizado conforme segue:
3.1-Caracterização Sócio-Econômico - Ensino Fundamental
1. As famílias dos alunos do Ensino Fundamental estão assim distríbuidas (57%) área urbana sendo (22%) no centro da cidade e (35% ) nos bairros
( 43%) área rural
1- Deslocamento para escola( 41% ) Transporte escolar público
( 59% ) Não necessita transporte escolar.
2- Nível de escolaridade dos pais
Nível de escolaridade dos pais Pai mãeAnalfabeto 7% 8%1ª a 4ª série incompleto 25% 27%
1ª a 4ª série completo 34% 33%5ª a 8ª série incompleto 13% 12%5ª a 8ª série completo 7% 9%Ensino Médio incompleto 2% 5%Ensino Médio completo 7% 8%Ensino Superior incompleto 1% 2%Ensino Superior completo 2% 1%Pós Universitário 1% 1%
4. Campo profissional: Da Mãe: Do Lar 60% Outras profissões 40% sendo: Agricultora, Professora, aposentada, vededoras, cozinheiras, zeladoras, diaristas etc.
Do Pai: Agricultor 41% Outras profissões 59% sendo: Motorista, vigia, servente, pedreiro, autonomo, serviços gerais, etc.
5. Renda familiar mensal:
Remuneração Pai MãeAté 2 salários mínimos 66% 51%Até 5 salários mínimos 19% 8%Até 10 salários mínimos 5% 1%Acima de 10 salários mínimos 2%Não remunerados 8% 40%
6-Composição da renda familia ( 28% ) Exclusivamente do trabalho do Pai: ( 9% ) Exclusivamente do trabalho da Mãe:
( 63% ) Junção do trabalho do Pai e Mãe:
(4 a 5 ) N.º de pessoas que compõem a família
7. Atividades culturais
Atividades culturais
Nunca Freqüentemente
Às vezes
Jornais 12% 20% 68%Revistas 28% 18% 54%Cinema 78% 2% 20%Vídeo 35% 18% 47%Teatro 69% 3% 29%Livros 13% 42% 45%Música 7% 66% 29%Dança 29% 24% 47%Museu 90% 1% 9%Viagens 30% 12% 58%Feiras 53% 5% 42%
8-Possui casa própria?
( 90% ) sim (10% ) não
3. Caracterização Sócio-Econômico – Ensino Médio
1- As família dos alunos do Ensino Médio estão assim distríbuidas:( 53% ) área urbana , sendo ( 30% ) situadas no centro da cidade e ( 23% ) nos bairros. : ( 47% ) na área rural
2-Deslocamento para escola:(47% ) Transporte escolar público
( 53% ) Não necessita transporte escolar.
3-Nível de escolaridade dos pais:
Nível de escolaridade dos pais: Pai mãeAnalfabeto 3% 6%1ª a 4ª série incompleto 15% 22%B1ª a 4ª série completo 40% 33%5ª a 8ª série incompleto 7% 11%5ª a 8ª série completo 11% 11%Ensino Médio incompleto 7% 5%Ensino Médio completo 14% 7%Ensino Superior incompleto 2%Ensino Superior completo 3% 3%Pós Universitário
4. Campo profissional:
Da Mãe: Do Lar 60% Outras Profissões: 40% sendo Auxiliar de enfermagem, zeladora, costureira, professora, cozinheira, vendedora, etc. Do Pai: Agricultor 47% Outras Profissões: 53% sendo Motorista, Pedreiro, mecanico, operador de máquinas, aposentados, autonômos, vendedor, Vigia, etc.
5. Renda familiar mensal:
Remuneração Pai MãeAté 2 salários mínimos 48% 53%Até 5 salários mínimos 30% 8%Até 10 salários mínimos 11% 5%Acima de 10 salários mínimos 4%Não recebem salário 7% 34%
6. Composição da renda familiar ( 26% ) Exclusivamente do trabalho do Pai:
( 11% ) Exclusivamente do trabalho da Mãe
( 63 % ) Junção do trabalho Pai e Mãe:
7-Atividades culturais
Atividades culturais
Nunca Freqüentemente
Às vezes
Jornais 7% 31% 62%Revistas 11% 28% 61%Cinema 74% 2% 24%Vídeo 20% 30% 50%Teatro 56% 5% 39%Livros 8% 43% 45%Música 1% 85% 14%Dança 18% 39% 43%Museu 92% 8%Viagens 8% 9% 83%Feiras 42% 4% 54%Outras:
8- Possui casa própria? ( 78% ) sim ( 22% ) não
4- Condições Físicas e Materiais
a) Físicos
Área do terreno: 9.120 metros quadrados.
Área construída 2.824 metros quadrados
13 Salas de aula
10 Banheiros
Almoxarifado
Cozinha
Laboratório de Ciências Naturais
Laboratório de Informática
Sala dos Professores
Biblioteca
Sala de Supervisão
Sala de Orientação Educacional
Sala de vídeo
Sala de Direção
Secretaria
Sala de Mecanografia
b) Materiais
1 Televisões
1 Aparelho de som com caixa acústica
03 Vídeos
1 Rádios toca-fitas
02 Retroprojetor de slides
4.600 Livros na biblioteca
10 Mesas para biblioteca
01 Mesa grande e cadeiras para professores
20 Mapas geográficos
Equipamentos de Laboratório de Ciências Naturais,
Máquinas de escrever
01 Máquina elétrica
Arquivos de aço para secretaria
01 Telefone
Armários para sala de aula
23 Computadores
2 Impressoras
01 Fax
Sistema de som ambiente
03 Bebedouros
01 máquina fotográfica
26 ventiladores
01 máquina copiadora
2 Antenas parabólica analógica
01 Antena parabólica digital
5. - Relação do Corpo Docente e Técnico Administrativo
Equipe de Direção
Direção: Professor Especialista Ivan Berton Soldatelli Diretora-Auxiliar : Professora Especialista Rosimeri Gehlen R. Gricolo
Equipe Pedagógica Professoras Pedagogas: Ines Chiarani Carbonari
Marinês Franceschetto Hoppen Maria Carmelita Gregolon Marlene Viacelli
Professores Titulação DisciplinasAntonio Marcos L. de Oliveira Especialista MatematicaAdemir Basso Especialista MatemáticaAlaor Alberto Alves dos Santos
Especialista L. Portuguesa e Inglês
Any Ggrazielle Ostetto Especialista FísicaArivone Dal'Sant Bellé Especialista MatemáticaCleide Lazaretti da Rosa Especialista História e GeografiaClodovir Bier Especialista Matemática e
HistóriaEdina Maycot Especialista GeografiaElaine Pacheco Especialista HistóriaElizabeth Aparecida Koltz Especialista QuímicaEvandro Alves da Silva Especialista L. Portuguesa e
InglêsFabiane Onira Vidor Especialista L.Port. e EspanholGloria Regina Mota Centurion Especialista Educação FísicaIeda Debona Soldatelli Especialista L.Port. e EspanholIrene Marcarini Especialista Matemática e
CiênciasIvanilce Luza Martinello Especialista L. Portuguesa e
InglêsIvan Provensi Especialista Educação FísicaLoeri Luiz Debona Especialista FilosofiaMarcia Paulichen Viacelli Especialista MatemáticaMaria Cristina Pereira Batista Especialista L. Port. e InglêsMarilene Mafioletti Debona Especialista Biologia e CiênciasMarilice Bonato Especialista MatemáticaMarioni Franciosi Simionato Especialista Matemática e
QuímicaOdila Bandiera Vasatta Especialista Biologia e CiênciasRaimilson Paris Especialista HistóriaRosimeri Gehlen R. Gricolo Especialista Educação FísicaRosane Fatima Dalle Laste Especialista MatemáticaSergio Augusto Ribeiro da Silva
Especialista Geografia
Solange Bonato Especialista Educação artísticaZaide Inocencio Especialista L. Port. e Inglês
Equipe Administrativa Funcionário TitulaçãoSecretária: Vânia Beatriz G.
CasagrandeEspecialista
Auxiliar de Secretaria: Marinez Francecatto Ensino Médio
Apoio Tecnico Administrativo
José Vilmar dos Santos Ensino Médio
Dirce Simionato Ensino Médio
Documentadora Escolar. Maria Elena Miglioranza Especialista
Auxiliar do Laboratório de informática
Taiza Soletti Acadêmica
Aux. de Biblioteca:
Funcionário Titulação
Osvaldo Ernani de Freitas Ensino MédioZaida Soldatelli Ensino FundamentalDaniele Galli Acadêmica
Ser. Gerais
Funcionário Titulação
Beatriz Tessaro Ensino Superior CompletoCecília Dias Stanqueviski Ensino MédioDirlei Marcondes dos Santos Ensino Fundamental
incompletoLeonice Maria Salvador Ensino Fundamental
incompletoLidia Nava Posser Ensino Fundamental
incompletoRoseli das Graças Bueno Ensino MédioSalete Coroneti Payano Ensino Fundamental
incompletoSueli Terezinha Vaz Ensino MédioLucyana Terezinha Guaripuna Ension Fundamental
MARCOS CONCEITUAL
1. VISÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA
COSTA E SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
O fenômeno da globalização, que caracteriza a entrada da
humanidade ao século XXI, vem marcado por realidades altamente
complexas e desafiadoras, tanto no âmbito da produção econômica
quanto nos tramas das relações sociais. A globalização, tem criado não
apenas dramáticas dificuldades econômicas, mas também aumentado a
distância entre os chamados “primeiro” e “terceiro” mundos, ou seja:
O aumento das interdependências entre nações e regiões contribuiu para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricos e pobres, como também entre incluídos e excluídos socialmente, no interior de cada país, com extensão dos meios de informação e de comunicação evidenciaram-se também, modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes do planeta em contraposição a situações de miséria extrema” (PCN s, 1998:15)
Considerando-se que a educação é “atividade mediadora”,
construída nos espaços sociais historicamente produzidos pelo trabalho
dos homens, compreende-se que a elaboração de um projeto político
pedagógico para a escola básica supõe refletir sobre o atual contexto
mundial explicando as tensões que se apresentam centrais para uma
concepção de educação. Portanto, é necessário compreender que é no
campo educacional que estão em jogo o confronto dos diferentes
significados do social, do humano, do político, do econômico e do
cultural. As tensões oriundas do complexo fenômeno da globalização
podem ser destacadas como sendo:
a) A tensão entre o global e o local: caracteriza-se pela
possibilidade de ser cidadão do mundo sem contudo anular as
raízes étnicas, culturais de sua região ou comunidade, para o
pleno exercício da cidadania;
b) A tensão entre o universal e o singular: é necessário
compreender que a mundialização da cultura não pode
desconsiderar a subjetividade pessoal, o universo singular dos
homens na textura das relações sociais;
c) A tensão entre a cultura local e a modernização dos
processos produtivos: a socialização das inovações
tecnológicas, a apropriação dos avanços científicos deve ser
acessível a todo cidadão e com o condicionante de que tais
progressos respeitem os valores étnicos, estéticos, culturais e
ambientais locais e nacionais;
d) A tensão entre o instantâneo / efêmero e o durável: a
paisagem social no contexto de uma sociedade altamente
informatizada, privilegia o tempo / espaço geo-político do
imediato resultado das impressões primárias e primeiras dos
fenômenos globais de consumo de massa, em contraponto as
políticas educacionais necessitam ser :
“ compreendidas como produto de um nexo de influências e de interdependências, resultando em inter-relação, multiplexidade e hibridização, numa mistura de lógicas globais, distantes e locais” ( Ball, 1998:132)
e) A tensão entre o espiritual e o material: o espaço
educativo escolar deve privilegiar a convivência solidária, a
construção dos significados éticos constituintes de qualquer
ação de cidadania, rejeitando e resistindo a qualquer forma de
discriminação ou de exclusão social. Também, é urgente se
contrapor a formas de encorajamento ao individualismo
competitivo e instrumentalizador, direcionando os princípios
educativos para corporificarem valores de democracia, de
virtudes cívicas do reconhecimento e da valorização dos outros
e de participação política.
A caracterização da conjuntura social, determinada pelos avanços
científicos e tecnológicos, impõem aos sistemas escolares um repensar
sobre os próprios pressupostos educativos necessários ao cidadão
contemporâneo. Assim o projeto político pedagógico se fundamenta em
princípios epistemológicos a saber:
I- Aprender a conhecer, que pressupõe saber estabelecer
relações, selecionar, acessar e integrar os elementos de diferentes
campos do conhecimento humano, sempre com uma postura de
investigação reflexiva e visão crítica;
II- Aprender a fazer, buscando desenvolver competências e
saberes teórico-práticos, a partir do trabalho solidário e grupal, em
direção a uma formação profissional qualificada;
III- Aprender a viver com os outros, numa vivência solidária e de
percepção do outro a partir das interdependências das relações sociais,
que expressam o movimento uno e diverso das identidades pessoais e
heteropessoais, no respeito e tolerância do pluralismo das
manifestações éticas, estéticas, culturais e da busca pela paz.
IV- Aprender a ser, para construir modos de existências pessoais e
sociais que possibilitam aprimorar a personalidade individual, visando
viver de forma autônoma, solidária, responsável.
O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio ao explicitar seus
princípios epistemológicos, também, esclarece que optou por um tipo
de formação humanística fundamentada tanto nos instrumentos
mediadores da aprendizagem, ou seja, leitura, escrita, expressão oral,
cálculos, resolução de problemas, como conteúdos formadores capazes
de educar para a vida social e fraterna, isto é, atitudes, valores,
princípios. A interdependência dos instrumentos mediadores da
aprendizagem e os conteúdos educativos formadores sinalizam que o
processo educativo no Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e
Silva – Ensino Fundamental e Médio pretende possibilitar aos seus
alunos, “viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do
desenvolvimento sócio-econômico, melhorar a qualidade de sua
existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender
”
( PCNs, 1998:17);
Também, integra o processo de formação no Colégio Estadual
Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, a
compreensão dos fundamentos legais exigidos pela Lei 9354196 – LDB,
que destaca a finalidade da educação básica no artigo 22:
“A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Tal finalidade é projetada no âmbito do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, a partir do
trabalho pedagógico desenvolvido enquanto atividade intencional,
sistemática planejada no interior do cotidiano escolar, mas articulada
com outras instâncias sociais, tais como a família, o trabalho, a mídia, o
lazer. Portanto, assume-se um referencial de formação que compreende
o espaço escolar de formação como um dos espaços possíveis de
mediação da formação de crianças, adolescentes e jovens para o
convívio social e democrático. Assim, a interação escola e comunidade
marca um tipo de relacionamento contínuo e flexível capaz de favorecer
o aprendizado dos alunos.
O relacionamento entre a comunidade mariopolitana e o Colégio
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e
Médio, pretende ampliar a compreensão dos conhecimentos construídos
nos campos disciplinares do currículo, bem como dos fatores políticos,
sociais, culturais e econômicos da realidade local. A condução
metodológica, para tal interação supõe que o trabalho docente
considere o saber escolar articulado aos demais saberes, que o aluno
traz para a escola. Portanto, a integração dos diversos espaços
educativos presentes na comunidade local, contribui para criar
ambientes culturais diversificados que fortalecem não só a
aprendizagem curricular, mas também aprendizagens de convívio social.
A apropriação dos conteúdos escolares, sociais e culturais requer
um tipo de trabalho docente centrado na perspectiva crítica capaz de
favorecer a “produção e utilização das múltiplas linguagens, das
expressões e conhecimentos históricos, sociais, científicos e
tecnológicos, sem perder de vista a autonomia intelectual e moral do
aluno, como finalidade básica da educação” (PCNs, 1988:44)
O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, também se
posiciona contra as exclusões sociais tanto no âmbito da sociedade
brasileira, quanto na particularidade do cotidiano escolar. Para tanto, a
permanência do aluno na escola é um desafio a ser enfrentado e requer
por parte da equipe pedagógica e corpo docente um compromisso ético
e de cidadania que contemple a valorização dos conhecimentos e a
forma de expressão de cada aluno, bem como seu processo de
socialização, isto porque:
“Valorizar o conhecimento do aluno considerando suas dúvidas e inquietações, implica promover situações de aprendizagem que façam sentido para ele. Exercer o convívio social no âmbito escolar favorece a construção de uma identidade pessoal, pois a socialização se caracteriza por um lado pela diferenciação individual e por outro pela construção de padrões de identidade coletiva” (PCNs, 1998:43)
O projeto político pedagógico se orienta pelo decidido
investimento na construção da cidadania. Portanto, considerar a
formação da cidadania , como objetivo educativo de um projeto
pedagógico requer que a própria escola seja um espaço democrático, de
vivências e práticas democráticas assegurando tolerância e respeito
para os que precisam e agem diferentemente, isto é: “A gestão
democrática supõe práticas escolares democráticas, sem os quais
preparar para a cidadania, torna-se um discurso vazio” (BALESTRERI,
1992:11)
Compreende-se que o projeto político pedagógico manifesta o
firme propósito de garantir a formação do cidadão, não apenas como
aquisição legal e ou jurídica de um conjunto de direitos, mas como
possibilidade de constituir-se em novas formas de sociabilidade.
Em síntese, o projeto político pedagógico se determina como
espaço-tempo, como instância social mediadora e articuladora do
próprio projeto político da comunidade local e o projeto pessoal dos
sujeitos envolvidos na educação. Assim,
“a escola caracteriza-se como a institucionalização das mediações reais, para que a intencionalidade possa tornar-se efetiva, concreta, histórica, a fim de que os objetivos intencionalizados não fiquem apenas no plano ideal, mas ganhem forma real. A escola é o lugar de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos existenciais de alunos e professores. É ela que torna educacionais as ações pedagógicas, à proporção que as impregna com as finalidades políticas de cidadania” ( MARTINS, 1998:55)
2 - MISSÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA
COSTA E SILVA –ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
A construção coletiva do projeto político pedagógico, projetou
como compromisso de todos, proporcionar aos alunos condições de se
apropriarem de conteúdos sociais e culturais, que valorizam a cultura da
própria comunidade, articulada à cultura brasileira no âmbito nacional e
regional sem perder a noção universal do patrimônio histórico produzido
pela humanidade. Essas relações entre culturas locais e patrimônio
universal, exigem por parte do trabalho docente, capacidade de
iniciativa e inovação, onde o marco central reside na capacidade de “
aprender a aprender “, superando a lógica conteudista de formação
centrada na capacidade de “ aprender determinados conteúdos ».
O compromisso de formação centrado na possibilidade de “
aprender a aprender “, exige novas demandas para a prática
pedagógica docente, ou seja, priorizar conteúdos que tenham
significados para o momento de vida presente do aluno e que ao mesmo
tempo favoreçam o aprendizado permanente. Tal dimensão formadora,
supõe o encaminhamento teórico-metodológico expresso na verificação
e comprovação de hipóteses, na construção de argumentos
comprovadores de resultados e no desenvolvimento do espírito crítico,
capaz de favorecer a criatividade, a autonomia e a participação.
A dimensão formadora do Projeto Político .Pedagógico, também
ressalta a construção de uma escola que se pretende cidadã, ou seja,
uma escola com autonomia para orientar sua prática educativa, baseada
em formas democráticas de gestão e de usufruto do espaço público para
socialização da cultura.
A escola cidadã projetada no espaço do Projeto Político
Pedagógico. do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva,
refere-se à criação de novas relações sociais que se opõem às velhas
formas autoritárias de gestão educacional. Admite a diferença, supõe a
parceria, preservada a especificidade e a igualdade de condições para
todos os sujeitos envolvidos no processo educacional. A escola cidadã
associada a concepção emancipadora da educação, permite maior
flexibilidade e responsabilidade para que a pluralidade se determine
pela transparência, coordenação e organicidade de um projeto político
pedagógico construído coletivamente.
A intencionalidade do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa
e Silva –Ensino Fundamental e Médio, em construir a escola cidadã
evidencia a compreensão de que “ esta escola cidadã “.
. cultiva a curiosidade, a aprendizagem criativa, a paixão pelo estudo;
. considera o cotidiano numa perspectiva histórica, ou seja, busca
responder às necessidades reais e concretas do “ hoje “, projetando-se
para o “ amanhã “;
. é o “locus“ da imaginação criadora e da esperança.
. resgata a identidade do aluno, enquanto sujeito do processo de
aprendizagem;
. favorece a participação do aluno nos espaços da vida social e política a
comunidade;
. fortalece o domínio ético nas relações interpessoais e grupais;
. é diferente, se contrapõe à escola elitista, politiqueira, intelectualizada;
. é uma escola real, com conteúdo, mas sem ser conteudista;
. articula-se com o mundo do trabalho, das múltiplas atividades
humanas;
. é uma escola disciplinada, mas não burocrática;
. constitui-se pela pedagogia da pergunta, da investigação, do diálogo;
. vivencia a prática de refletir a própria prática pedagógica;
. identifica-se como práxis coletiva e histórica;
. insere-se nos parâmetros da escola inclusiva, garantindo que a
educação dos alunos portadores de necessidades especiais, seja feita
nos diferentes níveis de formação escolar, e a partir de uma dinâmica
curricular, contemple a interatividade com as demais modalidades da
educação acolhendo todas as crianças, adolescentes e jovens
portadores de necessidades especiais;
. valoriza os profissionais da educação social e profissionalmente,
melhorando as condições de trabalho e de profissionalização;
. fortalece os vínculos comunitários, ampliando laços de solidariedade
humana.
O compromisso do Projeto Político Pedagógico também se fundamenta
pelos dispositivos legais da Lei 9394/96 LDB, que destaca no Artigo 32,
como objetivo do ensino fundamental, a formação básica do cidadão
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, a
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental
e dois ciclos:
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série
podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão
continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-
aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas
línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância
utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações
emergenciais.
Considerando-se os pressupostos educativos, anteriormente
explicitados a Missão do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e
Silva – Ensino Fundamental e Médio é: “ Ser uma escola cidadã que
oferta educação básica e que promova permanentemente a difusão de
valores fundamentais ao convívio social, a produção e socialização do
conhecimento, o desenvolvimento da capacidade de aprender, da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão dos
fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos e o
aprimoramento do educando como pessoa humana “.
3 - OBJETIVOS EDUCACIONAIS
A visão e a missão formadora do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, explicitadas
anteriormente, encaminham os Objetivos Educacionais para :
6.1. Compreender o processo de formação escolar como “atividade
mediadora”, capaz de articular processos formativos que se
desenvolvam na vida familiar, no mundo do trabalho, na convivência
humana, nas manifestações culturais e nas demais práticas sociais
6.2 Viabilizar o pleno desenvolvimento do educando,
possibilitando-lhe condições de aprendizagens no âmbito do “ aprender
a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender
a ser.”
6.3. Preparar o educando para o exercício da cidadania,
vivenciando no cotidiano escolar, situações democráticas de respeito ao
pluralismo de idéias, à liberdade e solidariedade humana.
6.4. Construir no espaço do Colégio, uma “escola cidadã”,
associada a uma concepção emancipadora de educação crítica,
participativa e co-responsável pelo aprimoramento do educando como
pessoa humana.
6.5. Reconhecer o espaço escolar como um local de construção do
conhecimento e de socialização do saber, possibilitador do
desenvolvimento de competências relacionados à capacidade de
aprendizagem contínua, capacidade de analisar, refletir, processar novas
informações e produzir conhecimento novo
4 - FUNDAMENTOS ÉTICO-POLÍTICOS
O Projeto .Político .Pedagógico ao sinalizar que pretende construir uma escola cidadã, intencionalmente explicita seus fundamentos ético-políticos enquanto :
“ cultura própria, permeada por valores, expectativas, costumes, tradições, condições, historicamente construídas, a partir de contribuições individuais e coletivas. No interior de cada escola, realidades econômicas, sociais, características culturais estão presentes e lhes conferem uma identidade absolutamente peculiar” (PCNs, 1998:86)
Os fundamentos ético-políticos se manifestam pelo entendimento
de que:
a) A educação é direito de todos, sendo um compromisso político
do Poder Público para com a população.
b) A educação escolar está relacionada com o contexto social mais
amplo e pressupõe a formação do cidadão crítico e participativo.
c) O processo de produção do conhecimento escolar é dinâmico,
construído e transformado historicamente, visando a socialização e
democratização do saber.
d) A sistematização do processo ensino-aprendizagem, está
centrada na concepção de que o espaço da sala de aula extrapola
os limites da escola, estando vinculado aos elementos culturais e
valorativos, resultantes das práticas sociais.
e) A formação do educando está alicerçada nas múltiplas
necessidades humanas, buscando valorizar as relações solidárias e
democráticas.
Ao projetar tais fundamentos ético-políticos o Projeto Político.
Pedagógico ressalta a necessidade de que os educandos possam
construir suas identidades e seus projetos de vida, a partir de suas
características sociais, culturais e de suas individualidades. Nesse
processo, contribuem os diferentes saberes de professores, de alunos,
de funcionários da escola e da comunidade em que o aluno está
inserido. Ao possibilitar que os alunos construam seus projetos de vida,
os mesmos percebem que a escola está atenta às reais necessidades,
aos problemas, às preocupações dos adolescentes, dos jovens e assim
desenvolvem sentimentos de autoconfiança, ampliando o processo de
aprendizagem e melhorando o desempenho escolar.
Também está projetado como fundamentos ético-políticos, o
desenvolvimento da autonomia moral e intelectual de seus alunos, ou
seja,:
“ A autonomia refere-se à capacidade de saber fazer escolhas e de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, Ter discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos. Isto é, a autonomia fala de uma relação emancipada, íntegra, com as diferentes dimensões da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sócio políticos “ (PCNs, 1998:90)
Eleger a autonomia como um dos fundamentos ético-políticos,
supõe considerar a atuação do aluno na construção do próprio
conhecimento. Para tanto, atitudes de respeito mútuo, sensibilidade e
segurança, precisam ser vivenciadas no espaço escolar, pois a partir
dessa vivência, o princípio educativo da autonomia permitirá ao aluno:
. saber o que quer saber;
. como fazer para buscar informações;
. como desenvolver um dado conhecimento;
. como manter uma postura crítica, comparando visões e reservando
para si o direito de conclusão( conforme PCNs, 1998 ).
Para criar situações, que propiciem o desenvolvimento da
autonomia, o trabalho docente deverá privilegiar encaminhamentos
didáticos tais como:
. planejar realizações de tarefas;
. identificar formas de resolver problemas;
. formular perguntas significativas;
. levantar hipóteses e buscar meios de verificá-las;
. validar raciocínios;
. resolver conflitos;
. colocar-se no lugar do outro, para melhor refletir sobre uma
determinada situação;
. considerar regras estabelecidas coletivamente ( ibid)
A autonomia também se manifesta na dupla dimensão do
trabalho individual e do trabalho coletivo- cooperativo. Por aquele
compreende-se as exigências feitas aos alunos para serem responsáveis
por suas ações, suas tarefas, suas propostas. A dimensão coletiva-
cooperativa se manifesta pelo trabalho grupal que valoriza a interação
como instrumento de desenvolvimento pessoal, busca o respeito às
diferenças individuais, e que possibilita cumprir as regras estabelecidas
coletivamente.
Ressalta-se, também, que a capacidade de autonomia se
manifesta por comportamentos responsáveis. Assim, a responsabilidade
por seus atos é condição inerente ao desenvolvimento da autonomia,
isto porque, o aluno ao optar por determinados comportamentos em
situações reais e concretas, sente-se responsável pela escolha
assumida.
Outra dimensão dos fundamentos ético políticos projetados pelo
Projeto. Político .Pedagógico é a interação e cooperação. Os
procedimentos necessários para ampliar formas interativas e de
cooperação no espaço escolar determinam para o trabalho da equipe
pedagógica e dos professores encaminhamentos, diversos capazes de:
. exercitar o diálogo;
. saber ouvir o outro;
. trabalhar em grupo;
. respeitar a contribuição de todos;
. considerar a diversidade social, cultural e histórica de cada aluno;
. identificar as características pessoais de limites sensorial, motor,
mental ou psíquico dos alunos, bem como situações de superdotação
intelectual;
. resgatar a auto-estima dos alunos;
. estimular não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de
que o aluno dispõe, mas também seus interesses, suas motivações;
. ampliar o domínio processual de convivência grupal, favorecendo a
construção de valores, normas e atitudes solidárias e democráticas.
Os fundamentos ético-políticos explicitados até então, se
determinam no espaço do Colégio, pelos seguintes princípios.
. Formação, voltada para a construção da identidade do aluno e
seus projetos de vida, considerando-se as características sociais,
culturais e estéticas, cognitivas e afetivas de sua individualidade.
. Desenvolvimento da autonomia moral e intelectual dos alunos,
voltada a uma dimensão emancipadora e relacionada com os diferentes
aspectos do indivíduo, isto é, intelectuais, morais, afetivos, éticos,
estéticos e sócio-políticos.
. Valorização dos conteúdos de natureza atitudinal, ressaltando-se
normas, valores, atitudes para o desenvolvimento da cidadania
compreendida como participação social e política.
. Orientação para a formação de comportamentos responsáveis,
solidários, de cooperação, de respeito ao outro e de busca pela
paz.
. Fortalecimento da convivência grupal a partir do conhecimento
ajustado de si mesmo, elo do sentimento de confiança da capacidade de
inter-relação pessoal, visando a plena formação do cidadão e capaz de
conviver com as diferenças.
5- FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
O presente Projeto .Político. Pedagógico apresenta sua concepção
de conhecimento evidenciando que o processo de conhecer é uma
necessidade humana, historicamente construída, visando compreender
e transformar a realidade circundante. Portanto, o “objetivo do
conhecimento é o desvendamento e o domínio da realidade” (LUCKESI,
1985:61).
No campo escolar é necessário destacar que o processo de
conhecer não se constrói de forma isolada, fragmentado do contexto
sócio-político, isto porque, qualquer situação não existe isoladamente,
mas é resultado de um conjunto de fenômenos interligados,
interrelacionados, contudo, observa-se que há diferentes visões sobre o
conhecimento sendo praticadas no universo escolar. Na particularidade
desse Projeto .Político. Pedagógico. procurar-se-á refletir sobre as
diferentes abordagens que estão constituindo o ideário pedagógico do
trabalho docente. Para tanto, o referencial teórico, produzido por
MIZUKAMI (1986) subsidiará a presente discussão.
As teorias de conhecimento apontam que toda interpretação da
realidade resulta de uma tomada de posição epistemológica em relação
ao sujeito e ao meio. Assim, basicamente pode-se considerar três
características que originam a problemática do conhecimento, ou seja,
primado do sujeito, primado do objeto e interação sujeito-objeto. As
diferentes aplicações dessas características no campo escolar, permitem
observar a presença do empirismo, do apriorismo e da visão
interacionista, subsidiando as práticas pedagógicas.
A visão empírica, caracterizada pelo primado do objeto, determina-
se pela compreensão de que o processo de conhecer está condicionado
pelas situações ambientais, externas ao sujeito. Há uma dependência
dos meios exógenos, para ocorrer o aprendizado, assim o marco
referencial é a experiência e os recursos e materiais didáticos são os
possibilitadores da aprendizagem. Por esta abordagem, o conhecimento
se apresenta como “cópia de algo dado no mundo externo, o que foi
descoberto já se encontrava presente na realidade exterior. Não há
construção de novas realidades “ (MIZUKAMI, 1986:2)
O apriorismo, centrado no primado do sujeito, tem sua marca na
compreensão de que o conhecimento está predeterminado no sujeito,
assim, as formas de conhecimento já “estão prontas” e a estimulação
sensorial é canalizada para ativar esta pré-formação endógena. A ênfase
posta na importância do sujeito para processar o conhecimento,
caracteriza um tipo de trabalho pedagógico, onde o “ensino está
centrado no aluno”, no crescimento pessoal. A subjetividade do aluno é
o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído.
A abordagem interacionista, fundamentada na interação sujeito-
objeto, considera o conhecimento como sendo um processo de
construção contínua. Portanto, conhecer, implica desenvolvimento
contínuo de novas estruturas, onde sujeito e objeto interagem. Para o
campo escolar, o ponto de vista interacionista, enfatiza as atividades
como elementos dinamizadores da aprendizagem, onde estabelece-se
relações sucessivas do sujeito com o meio em que se desenvolve.
As práticas escolares, dependendo dos diferentes referenciais,
determinam um tipo de formação que por sua vez condiciona
concepções de homem, mundo, cultura e do próprio processo de
aprendizagem. Para o Projeto .Político. Pedagógico, os fundamentos
epistemológicos elegidos, reforçam a compreensão de uma abordagem
interacionista, por considerá-la unificadora, isto é, superam a linearidade
da posição centralizadora ora do sujeito (apriorista) ora do objeto
(empirismo).
Projetar a formação dos alunos, a partir do trabalho docente
direcionado por uma abordagem interacionista, supõe considerar:
“... as formas pelas quais os alunos lidam com os estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos verbais... a ênfase dada
é na capacidade do aluno integrar informações e processá-las” (MIZUKAMI, 1986:59)
A perspectiva interacionista, encaminha o trabalho pedagógico
para operacionalizar o processo de construção de conhecimento, a partir
da análise conjuntural da concepção de homem e mundo, onde sujeito e
objeto interagem, buscando um processo progressivo de aprendizagem.
Por esta forma, o sujeito é considerado como “ um sistema aberto”,
projetante de superações constantes em direção a novas e complexas
estruturas.
A formação escolar, concebida no âmbito da abordagem
interacionista, fortalece o desenvolvimento do aluno em todas as suas
atividades, ou seja:
“ o aluno progride de estádios mais primitivos, menos plásticos, menos móveis, em direção ao pensamento hipotético dedutivo, onde adquire instrumentos de adaptação que lhe irão possibilitar enfrentar qualquer perturbação do meio, podendo usar a descoberta e a invenção como instrumentos de adaptação às suas necessidades” (MIZUKAMI, 1986:61)
Os encaminhamentos metodológicos decorrentes da abordagem
interacionista, são traduzidos no cotidiano escolar, mediante práticas
didáticas que garantam aprendizagem significativa. Para tanto, é
necessário investir em:
“ações que potencializam a disponibilidade do aluno para a aprendizagem... no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele. Essa disponibilidade exige ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos”. (PCNs, 1998:93)
A escola cidadã projetada por esse Projeto Político Pedagógico, e
partidária da visão interacionista de aprendizagem, encaminha o
trabalho docente para atividades que exigem atitude curiosa e
investigava, valorizando o processo interativo entre o sujeito e o meio
sociocultural, consolidando formas de conexão solidárias e inteligíveis
entre os vários campos do currículo escolar. Portanto, o processo de
conhecimento humano é “exclusivamente ativo”, no dizer de Piaget:
“ Conhecer um objeto é agir e transformá-lo, apreendendo os mecanismos dessa transformação vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações, e são as estruturas elaboradas pela inteligência enquanto prolongamento direto da ação” (PIAGET, 1970:30
Em decorrência dos fundamentos interativos entre sujeito e
objeto, postos pela visão interacionista, compreende-se que o processo
de desenvolvimento humano envolve múltiplos determinantes.(cf.
PIAGET, 1970:28-43):
1. Maturação interna do organismo, ligada aos complexos
biológicos e à maturação do sistema nervoso.
2. Aquisições vinculadas à experiência do tipo:
a) Devidas ao exercício de coordenação e consolidação de reflexos
hereditários.
a) Devidas à experiências física, resultantes da ação sobre os
objetos para abstrair as qualidades destes objetos.
b) Devidas à experiência lógico-matemática que implica em ação
sobre os objetos de forma a descobrir propriedades que são
resultantes das próprias ações do sujeito, é decorrente da
inteligência operatória, da equilibração e interação do sujeito
com o meio.
c) Pela estimulação do meio social em relação aos valores, às
regras e signos da sociedade em que o indivíduo se desenvolve,
e também como resultado das interações realizadas entre os
indivíduos que integram o grupo social.
d) Pelas equilibrações processadas nas reestruturações internas,
ao longo da existência dos indivíduos.
Tais determinantes do desenvolvimento humano, favorecem o
entendimento da aprendizagem escolar, isto porque são processos de
pensamento que favorecem ao aluno organizar os dados da observação
e da experiência, ou seja, tais processos indutivos poderão tornar-se
“formas de pensamento aplicadas ao mundo físico” (MIZUKAMI, 1986:67)
Assim, no processo de aquisição de conhecimento, o “mundo deve ser
reinventado pela criança”. (ibid)
Nesta compreensão os propósitos formadores do Colégio não estão
vinculados a transmissão de verdades, informações, demonstrações,
modelos, mas sim reportam-se aos encaminhamentos do “ aprender a
aprender”, onde a autonomia intelectual será favorecida pelo
desenvolvimento de comportamentos atitudinais referentes aos
aspectos afetivos, emocionais, éticos e estéticos dos alunos.
Está presente também nos pressupostos da visão interacionista de
aprendizagem, adotada por este projeto político pedagógico, o
favorecimento do processo de socialização dos alunos, isto é, de
democratização das relações pedagógicas. Democratizar relações supõe
criar condições de cooperação, colaboração, trocas, intercâmbios,
parcerias entre os sujeitos inseridos no convívio escolar.
As relações de reciprocidade e colaboração inerentes a uma
proposta pedagógica de base interacionista, não são oriundas das
formas autoritárias de poder do sujeito professor, nem das metodologias
passivas e transmissoras de modelos ou cópias apresentadas e
desvinculadas do contexto sociocultural dos alunos. Resultam sim, do
respeito mútuo, da reciprocidade de atividades entre os membros da
comunidade escolar, que possibilitam ao aluno aprender, desenvolver
suas potencialidades de ação motora, verbal, mental, afetiva para
interagir no processo sociocultural da sociedade em que vive.
Os fundamentos epistemológicos, da escola cidadã, projetadas no
Projeto .Político. Pedagógico destacam que cabe ao processo de ensino
desenvolver e ativar as estruturas sócio-cognitivas dos alunos, visando
progressivamente o desenvolvimento de operações, da organização dos
dados da experiência cotidiana, do estabelecimento de relações, da
proposição de problemas, ou seja, “o ponto fundamental do ensino,
portanto, consiste em processos e não em produtos de aprendizagem”
(MISUKAMI, 1986:76).
A abordagem interacionista confirma a ação mediadora dos
padrões culturais para integrar os esquemas estruturantes do
desenvolvimento individual relacionados à construção de conhecimentos
e à interação social.
Os fundamentos epistemológicos sinalizados nesse Projeto Político
Pedagógico. apontam que:
“o conhecimento é o resultado de u m complexo e intrigado processo de construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos escolares”. (PCNs, 1998:72).
É fundamental destacar nesse Projeto Político Pedagógico.. que a
opção pela abordagem interacionista não significa contrapor-se a
produção teórica de Vygotsky, mas sim, entendê-la em sua
particularidade e perceber que seu núcleo teórico não se apresenta
antagônico, mas diverso aos pontos piagetianos. Assim, pretende-se
destacar, em relação às questões de interesse comum entre Piaget e
Vygotsky o seguinte:
a) Os processos psicológicos e suas funções são inter-relacionados
para Vygotsky;
b) Piaget destaca a constituição de sistemas estruturais, como
elemento central do desenvolvimento da inteligência;
c) As funções psicológicas em Vygotsky, e os sistemas de
conhecimento em Piaget, são estudados apenas no âmbito de
seu processo de formação;
d) O caráter qualitativo das mudanças no desenvolvimento
humano e a atividade do sujeito na aquisição do conhecimento,
são teses comuns a Piaget e Vygotsky. (cf. CASTORINA,
1998:11)
As diferenças entre Piaget e Vygotsky podem ser compreendidas
conforme o que segue:
a) A interação social e o instrumento lingüistico são elementos
fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, segundo
Vygotsky.
b) Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo se constrói a partir da
experiência com o meio físico;
c) O processo de desenvolvimento intelectual é explicado em
Piaget, a partir do mecanismo de equilibração das ações sobre
o mundo, este mecanismo precede e coloca limites aos
aprendizados;
d) Para Vygotsky a aprendizagem interage com o
desenvolvimento, e as zonas de desenvolvimento proximal são
favorecidas pelas interações sociais e pelo contexto
sociocultural (ibid.)
Tais comparações, são explicativas e na particularidade desse
Projeto Político Pedagógico. pretendem superar o caráter das
versões opostas entre Piaget e Vygotsky, isto porque:
“Em linhas gerais, a teoria piagetiana é apresentada como uma versão do desenvolvimento cognitivo nos termos de um processo de construção de estruturas lógicas, explicadas por mecanismos
endógenos, e para a qual a intervenção social externa só pode ser “facilitadora” ou “obstacularizadora”.Em poucas palavras, uma teoria universalista e individualista do desenvolvimento, capaz de oferecer um sujeito ativo, porém abstrato (epistêmico), e que faz da aprendizagem um derivado do próprio desenvolvimento” (CASTORINA, 1998: 12)
O núcleo articulador da teoria de Vygotsky sinaliza que o
desenvolvimento cognitivo não se funda pelas estruturas endógenas,
mas é resultado da internalização mediada pelo contexto sociocultural
dos sujeitos, ou seja:
“ A teoria de Vygotsky aparece como uma teoria histórico-social do desenvolvimento que pela primeira vez, propõe uma visão da formação das funções psíquicos superiores como “internalização” mediada e a cultura e, portanto, postula um sujeito social que não é apenas ativo mas sobretudo interativo”. (CASTORINA, 1998:12)
A defesa da compatibilidade, entre as teses de Piaget e Vygotsky,
assumidas nesse Projeto Político Pedagógico caracteriza o significado de
que não se está “aceitando” ou “rejeitando”, uma teoria em relação à
outra, mas sim propondo-se uma relação de compatibilidade entre as
teorias, onde o intercâmbio, decorrente de um “espírito dialético”,
favorece a compatibilidade entre as teorias. O caráter dialético da
construção de um sentido de compatibilidade entre Piaget e Vygotsky
aponta a necessidade de que os fundamentos epistemológicos
sinalizados nesse Projeto Político Pedagógico. devem ser
continuamente avaliados na dimensão reflexiva de “pensar a própria”
práxis.
6 - FUNDAMENTOS DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur
da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio refere-se a todas
situações e relações vividas no cotidiano escolar e fora dele, neste
sentido, a visão, a missão, os objetivos educacionais, os fundamentos
ético – políticos e epistemológicos, explicitados anteriormente indicam a
intencionalidade de construir uma escola - cidadã. A projeção da escola –
cidadã em seus fundamentos didático – pedagógicos, requer materializar
a “ atividade mediadora” da educação na dinâmica das práticas
pedagógicas! Para tanto, se faz indispensável refletir sobre o ensino e a
aprendizagem como instrumentos de compreensão e problematização
da realidade.
Compreender o ensino e a aprendizagem enquanto
instrumentadores de entendimento e problematização da realidade,
direciona o trabalho docente à perspectivas de formação da cidadania
crítica e participativa. Para materializar essa perspectiva de formação o
“ contrato didático” estabelecido entre aluno e professor é “ a
determinação explícita ou implícita, do que compete a cada um,
professor e aluno, no processo de ensino e aprendizagem, ou seja, a
responsabilidade de gerenciar como cada um age diante do outro e do
saber. “ ( P.C.Ns, 1998: 93)
O “ Contrato didático” na perspectiva da escola cidadã efetua
planejamentos propondo:
• estruturar o ambiente escolar de modo a desafiar a inteligência
dos alunos, enfatizando não conteúdos livrescos, mas atividades lúdicas
de leitura, de visitas, excursões, oficinas, teatro, música, experiências,
de estudo do meio.
• projetos de ação, que contenham em si a visão do “ aprender a
aprender.”
• situações e condições favoráveis ao estabelecimento da
reciprocidade intelectual e cooperação entre os alunos.
• atividades realizadas pelos alunos em respeito ao ritmo, forma
própria e nível de desenvolvimento dos mesmos.
• seleção e organização dos conteúdos mediante uma rede de
significados tanto no âmbito da relevância social como da contribuição
para o desenvolvimento intelectual do aluno.
• intervenções educativas onde os alunos aprendam a respeitar
diferenças, estabelecer vínculos de confiança e vivenciar práticas
cooperativas e solidárias.
O “ contrato didático “ proposto explicitado nesse Projeto Político
Pedagógico também aponta a necessidade de que a educação para a
cidadania se faz a partir da aprendizagem e reflexão dos alunos sobre
questões sociais. A problemática da realidade social se apresenta para o
mundo escolar, porque a escola é um espaço mediador de práticas
educativas que são gestadas e confrontadas na realidade social.
Portanto, as práticas pedagógicas são sociais e políticas e nesse
entendimento ou eleição de conteúdos que favorecem a compreensão e
a leitura crítica da realidade oferece aos alunos e professores
oportunidades de se construírem como cidadãos.
O conjunto das temáticas sociais recomendada pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais, isto é, Ética, Meio Ambiente, Pluralidade
Cultural, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo, denominadas
de Temas Transversais, são compreendidos no espaço desse Projeto
Político Pedagógico, como conhecimentos articuladores das questões
sociais vivenciadas no cotidiano dos alunos. Assim, os temas constituem
um núcleo articulador das diferentes problemáticas sociais presentes no
contexto da realidade nacional, regional e local.
A integração curricular dos Temas Transversais é operacionalizada
pelo caminho metodológico da transversalidade, ou seja: “ pretende-se
que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem
presentes em todas elas, relacionando-as às questões da atualidade e
que sejam orientadores também do convívio escolar.” ( P.C.Ns, Temas
Transversais, 1998: 27)
O enfoque metodológico da transversalidade se fundamenta a
partir da acolhida que os diferentes campos disciplinares, fizerem aos
temas, no sentido de que sejam estudados e incorporem tanto os
conteúdos quanto os objetivos educacionais. A opção meteológica de
trabalhar, a transversalidade, dos temas propostos, pelos Parâmetros
Curriculares, supõe que o trabalho docente considere tais temas
integrantes do conteúdo disciplinar, isto é, eles não são conteúdos à
parte que devem acoplar-se ou justapor-se aos conteúdos curriculares,
mas são conteúdos temáticos de relevância social, que favorecem o
aprendizado dos conhecimentos sociais integrados aos conteúdos
curriculares.
A integração entre as áreas do conhecimento curricular e os temas
transversais se fará de forma que :
• “as diferentes áreas contemplem os objetivos e os conteúdos
( fatos, conceitos e princípios; procedimentos e valores; normas e
atitudes ) que os temas da convivência social propõem;
• haja momentos em que as questões relativas aos temas sejam
explicitamente trabalhadas e conteúdos de campos e origens diferentes
sejam colocados na perspectiva de respondê-las”. ( P.C.Ns , Temas
Transversais, 1998:28)
O enfoque metodológico da transversalidade se define a partir de
que:
• os temas não são novas áreas, mas pressupõem trabalho
integrado nas diferentes áreas;
• a proposta de transversalidade requer que a escola trabalhe na
perspectiva político-social, atue na formação de valores e atitudes,
oriente eticamente as questões epistemológicas;
• a perspectiva transversal aponta possibilidades de transformar a
prática pedagógica formalista e ritualizada de transmissão de conteúdos
curriculares em prática contextualizada da aprendizagem significativas e
emancipadoras.
• a inclusão dos temas supõe um trabalho sistemático e contínuo
perpassando todos níveis de escolaridade. ( cf. documento Temas
Transversais, 1998: 28:29)
É necessário compreender que o enfoque metodológico da
transversalidade ao se caracterizar pela interpretação das questões
sociais aos conteúdos curriculares não se contrapõe à concepção de
interdisciplinaridade, isto porque, há divisores conceituais que
identificam ambas. Assim, se o enfoque metodológico da
transversalidade é constituído pela integração das questões sociais junto
aos conteúdos escolares dos diferentes campos do saber, o trabalho
interdisciplinar têm sua gênese no interior de cada disciplina , que ao
expressar sua especificidade de área do conhecimento, busca interação
com as demais áreas do campo disciplinar. Compreende-se neste
sentido, que o transversal tem uma formação conceitual exógena aos
conteúdos curriculares, daí sua necessidade de integrar-se aos saberes
escolares, para revelar-se como núcleo articulador das questões sociais
no espaço curricular. Já o enfoque interdisciplinar tem sua formação
conceitual decorrente da própria área disciplinar, ou seja, constitui-se de
forma endógena, no interior das várias disciplinas, que buscarão inteirar-
se para processar sínteses didáticas inovadoras. Portanto, o
interdisciplinar se caracteriza como:
“ interação entre duas ou mais disciplinas, podendo ir de uma simples comunicação de idéias até integração mútua de conceitos, da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa.” ( JAPIASSU, 1992:88)
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur
da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, ao sinalizar a
necessidade de encaminhar o trabalho docente considerando tanto a
perspectiva transversal, quanto a interdisciplinar não pretende realizar
uma “ sopa metodológica” como princípio unificador das práticas
pedagógicas. Pretende, sim, afirmar que o trabalho com enfoque
transversal visa:
“ à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados ( aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação ( aprender na realidade e da realidade “) . ( P.C.Ns, Temas Transversais, 1998:30)
E o trabalho docente direcionado pela perspectiva interdisciplinar
se caracteriza como: “ princípio mediador de comunicação entre as
diferentes disciplinas, não poderá ser elemento de redução a
denominador comum, mas elemento teórico – metodológico da diferença
e da criatividade. “ ( ETGES, 1993:79)
Reforçar a necessidade de que o trabalho docente seja
encaminhado a partir da abordagem transversal e interdisciplinar, supõe
um perfil profissional de professor que:
“ traz em si um gosto especial por conhecer e pesquisar, possui um grande comprometimento diferenciado para com seus alunos, ousa novas técnicas e procedimentos de ensino, porém, antes, analisa-os e dosa-os convenientemente. Esse professor é alguém que está sempre envolvido com o seu trabalho, em cada um de seus atos. Competência, envolvimento, compromisso marcam o itinerário desse profissional que luta por uma educação melhor.” ( FAZENDA, 1994:31)
As orientações didáticas ressaltadas nesse Projeto Político
Pedagógico a partir do enfoque transversal e interdisciplinar também
esclarecem que os objetivos educacionais do Colégio Estadual
Presidente Arthur da Costa e Silva, – Ensino Fundamental e Médio,
buscam a formação do cidadão autônomo e participativo. Essa
compreensão:
“ pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem e que construam significados para o que aprendem, por meio de múltiplas e complexas interações com os objetos de conhecimento, tendo, para tanto, o professor como mediador.” ( P.C.Ns, 1998:81)
Os fundamentos didático – pedagógicos do Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva –
Ensino Fundamental e Médio, também explicitam que o trabalho docente
requer o compromisso de refletir a ação pedagógica e assim, manifestar-
se numa habilidosa prática de ensino que:
• primeiramente constrói o momento da “ surpresa”, isto é,
permite-se ser surpreendido pelo que o aluno faz;
• num segundo momento, reflete sobre o fato, ou seja, pensa
naquilo que o aluno disse ou fez e simultaneamente procura
compreender a razão por que foi surpreendido;
• num terceiro momento, reformula o problema suscitado;
• num quarto momento, efetua uma experiência para testar a nova
hipótese, coloca uma nova questão, estabelece nova tarefa;
• finalmente olha retrospectivamente, após a aula, “ reflete” no
que aconteceu, no que observou, no significado que lhe deu e na
eventual adoção de outros significados. ( cf. SCHON, 1995)
Ainda em relação à prática docente é importante refletir sobre:
• a compreensão das disciplinas pelo aluno ( como o aluno
compreende estes modelos? Como interpretou estas situações?)
• a interação interpessoal entre professor e aluno ( como é que o
professor compreende e responde aos alunos a partir do ponto de vista
de sua ansiedade, controle, confrontação, conflito e autoridade?)
• a burocracia escolar ( como é que o professor vive e trabalha na
escola e procura a liberdade e autonomia essencial para refletir sobre
sua prática pedagógica?)
Em síntese, os fundamentos didático – pedagógicos delineados
nesse Projeto Político Pedagógico possibilitam ao trabalho docente
efetuar encaminhamentos precípuos para:
- Ampliar formas de diálogo e ação entre professores e alunos.
- Tomar consciência do trabalho com os alunos a partir dos dados
diretamente observáveis e registrados e da descrição
detalhada do comportamento, observando intenções,
estratégias e pressupostos.
- Confrontar o “planejado” com o “realizado” numa perspectiva
de análise crítica e reflexiva.
Ações Pedagógicas
Estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma participativa o seu PPPElaborar um currículo escolar que reflita o meio social e cultural em que se insere. A integração entre as áreas do conhecimento e a concepção transversal das novas propostas de organização curricular considera as disciplinas acadêmicas como meios e não fins em si mesmas e partem do respeito à realidade do aluno, de suas experiências de vida cotidiana, para chegar à sistematização do saber.
A inclusão não implica em que se desenvolva um ensino individualizado para os alunos que apresentam déficits intelectuais, problemas de aprendizagem e outros, relacionados ao desempenho escolar.
A aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como a meta da escola, independentemente do nível de desempenho a que cada um seja capaz de chegar são condições de base para que se caminhe na direção de escolas acolhedoras. O sentido desse acolhimento não é o da aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivas a todas as crianças, as escolas
existem para formar as novas gerações, e não apenas alguns de seus futuros membros, os mais privilegiados.
O trabalho coletivo e diversificado nas turmas e na escola como um todo é compatível com a vocação da escola de formar as gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os nossos pares, a dividir as responsabilidades, dividir as tarefas. O exercício dessas ações desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir em grupo, o reconhecimento da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a consecução de metas comuns de um mesmo grupo.
O tutoramento nas salas de aula tem sido uma solução natural, que pode ajudar muito os alunos, desenvolvendo neles o hábito de compartilhar o saber. O apoio ao colega com dificuldade é uma atitude extremamente útil e humana e que tem sido muito pouco desenvolvida nas escolas, sempre tão competitivas e despreocupadas com a construção de valores e atitudes morais.
O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE INCLUSÃO
A partir dos trabalhos de Jean Piaget, Lev Vygotski, e outros os sucederam, os profissionais da educação têm se deparado com novas perspectivas para a prática escolar.
A criança não é mais encarada como uma folha de papel em branco, onde a escola, ou mais especificamente, o professor, vai escrever o conhecimento.
Da mesma forma, a escola tem se deparado, cada vez mais, com as diferenças apresentadas por sua clientela, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista das habilidades e capacidades.
Esta situação se deve, em grande parte, á diversidade cultural, bem como a um princípio, porém importante despertar de uma educação para todos.Desta forma, é urgente e necessário que a escola e os profissionais da educação se preparem para esse desafio com vistas a organizar um novo sistema educacional. entre esse desafios está o de refletir criticamente e pesquisar sobre esta realidade inclusiva, sem preconceitos e paradigmas cristalizados.
E, nesta busca de respostas para atender à diversidade, o processo pedagógico e a própria organização escolar ficam mais ricos, propiciando uma melhor educação para todos.
É, nesta busca de respostas para atender à diversidade, o processo pedagógico e a própria organização escolar ficam mais ricos, propiciando uma melhor educação para todos.
É desta forma que todos se beneficiam com a prática da educação inclusiva: alunos, pais, professores, comunidade.
Mas, como seria uma escola inclusiva? Com atuar numa escola inclusiva?
Como nos diz Mantoan ( 1997, p.120) “O princípio democrático de educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais em todos os alunos e não apenas em alguns deles”.
Sendo assim, esta nova realidade passa a exigir dos professores outros conhecimentos além daqueles que receberam nos seus cursos de formação. Da mesma forma, também os cursos de formação de professores necessitam sofrer mudanças em suas estruturas.
É indispensável que os professores aprendam a identificar e atender às necessidades especiais, uma vez que, de acordo com Freire (1982, p.101) “O objetivo é um só: o de construir um conhecimento capaz de transformar uma realidade, operando mudanças de forma efetiva, considerando as diferenças e as individualidades.”
Sob este prisma, a educação inclusiva vai muito além da inserção de alunos com necessidades educativas especiais em sala de aula regular ou atendidos em classes especiais, mas em alterações estruturais, modificações na condução do processo de ensinar e aprender e, principalmente, nas propostas metodológicas e ações pedagógicas deflagradas a respeito de todos os alunos que freqüentam a escola.
Percebe-se que, mudar a escola é uma tarefa que exige trabalho de muitas frentes.
Desta forma, torna-se imprescindível colocar a aprendizagem como eixo central da escola foi feita para que todos os alunos aprendam, bem como garantir o tempo necessário a cada um para aprender; abrir espaço para o diálogo, a cooperação, a criatividade, o espírito crítico entre todos os membros da comunidade escolar além de estimular a formação continuada do professor.
Desta forma, se estabeleceria uma corrente de forças em prol de um mesmo objetivo: a aprendizagem de todos os alunos.
Desmistifica-se assim, a lógica da transmissão a ser substituída por uma outra, preocupada com a aprendizagem e com tudo aquilo que possa vir a dificultá-lo, com vistas a transpor estas dificuldades.
Assimsendo, a escola e o professor que colocarem a aprendizagem como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos como a meta da escola, independente do nível de desempenho que cada um
possa alcançar são condições básicas para que se caminhe para uma educação inclusiva.
Reporta-se a isso porque os objetivos tradicionais na educação de pessoas com necessidades educativas especiais. ainda se orientam por conseguir alcançar comportamentos sociais controlados, quando deveriam ter como objetivo que essas pessoas adquirissem cultura suficiente para que pudessem conduzir sua própria vida.
Ainda vivemos em um modelo assistencial e dependente quando a meta da inclusão é o modelo que privilegia a competência e a autonomia.
Ainda encontramos profissionais da educação com a concepção de que as pessoas com necessidades educativas especiais são os únicos responsáveis (culpados) por seus problemas de aprendizagem (ás vezes esse sentimento se estende aos pais), mas raras vezes questionam o sistema escolar e a sociedade e muito menos a própria prática educativa como fatores para o fracasso na aprendizagem deve-se às próprias crianças com deficiência e não ao sistema, pensa-se que são eles e não a escola quem tem que mudar.
É um modelo baseado no déficit, que destaca mais o que a criança não sabe fazer do que aquilo que ela pode realmente fazer. Assim, esse modelo se centra na necessidade do especialista, e se busca um modo terapêutico de intervir, como se a resolução dos problemas da diversidade estivesse sujeita à formação de especialistas que se fazem profissionais da deficiência.
A escola inclusiva é aquela onde o modelo educativo subverte essa lógica e pretende, em primeiro lugar, estabelecer ligações cognitivas entre os alunos e o currículo, para que adquiram e desenvolvam estrátégias que lhes permitam resolver problemas da vida cotidiana e que lhes preparem para aproveitar as oportunidades que a vida lhes ofereça.
MARCOS OPERACIONAL
Organização Curricular
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio, em consonância
com as deliberações da Lei 9394/96, dos indicadores dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio, e dos
critérios normatizados pela Deliberação 014/99 do Conselho de
Educação do Paraná, organiza sua proposta curricular considerando que:
“ Currículo pode significar também a expressão de princípios e metas do projeto educativo, que precisam ser flexíveis para promover discussões, reelaborações quando realizado em sala de aula, pois é o professor que traduz os princípios elevados em prática didática.” ( P.C.Ns, 1998:49)
Em decorrência dessa perspectiva a organização curricular do
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino
Fundamental e Médio, pretende:
• Fomentar a reflexão pedagógica no interior das práticas
curriculares buscando estabelecer referenciais para o processo de
construção da cidadania.
• Orientar o estabelecimento dos princípios básicos que
fundamentam o processo democrático da cidadania.
• Garantir o acesso dos alunos ao conjunto dos conhecimentos
socialmente relevantes, em cada campo disciplinar.
• Valorizar a formação da capacidade de utilização crítica e criativa
dos conhecimentos escolares.
• Tratar os conteúdos curriculares não como “fins em si mesmos”,
mas como “meios formadores” para aquisição e desenvolvimento das
competências necessárias para que o aluno em processo interativo com
seu contexto sócio – cultural e o cotidiano curricular possa aprender a
conhecer, a fazer, a viver com os outros e a ser.”
• Definir critérios de avaliação das aprendizagens fundamentais
em cada campo disciplinar considerando competências relativas aos
aspectos cognitivo, afetivo, físico, ético, estético, de atuação e inserção
social do aluno.
• Ressaltar a dimensão social que a aprendizagem cumpre no
percurso de construção da cidadania.
• Selecionar conteúdos que tenham relevância social e que sejam
potencialmente significativos para o desenvolvimento de capacidades.
• Trabalhar as áreas de conhecimento visando integrar saberes de
diferentes disciplinas, a partir do enfoque do trabalho docente centrado
na perspectiva da transversalidade e do princípio interdisciplinar.
A proposta curricular assumida pelo Plano Político Pedagógico do
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – Ensino
Fundamental e Médio, é a organização por disciplinas, mas
compreendendo o campo disciplinar como: “ Conjunto específico de
conhecimentos que tem suas características próprias no plano de
ensino, da formação, dos mecanismos, dos métodos e dos materiais,
trata-se do monodisciplinar” (JAPIASSU,1992:88).
A organização por disciplinas pressupõe que o desenho curricular
parte do monodisciplinar que num movimento projetante de interação e
diálogo com todas as disciplinas revele uma proposta curricular de base
“monodisciplinar” como síntese unificadora dos diferentes saberes
escolares. A trajetória do monodisciplinar em direção à síntese
unificadora supõe o enfoque metodológico dos temas transversais e o
princípio interdisciplinar trabalhado no cotidiano das práticas didáticas
em sala de aula.
A projeção da matriz curricular do Colégio Estadual Presidente
Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio é visualizada
conforme segue:
1.MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E
SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª
série
8ª série
Ciências 4 4 4 4Educação Artística
2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso*
1 1 0 0
Geografia 2 2 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICAD
A
Língua Estrangeira**
2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E
SILVA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª
série
8ª série
Ciências 4 4 4 4Educação Artística
2 2 2 2
Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso*
1 1 0 0
Geografia 2 2 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa
4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23
PARTE
DIVERSIFICAD
A
Língua Estrangeira**
2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 24 25 25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2
SUB-TOTAL
21 21 21
PD
FILOSOFIA - 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
Data da emissão: 06 de dezembro de 2005
NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2
SUB-TOTAL
21 21 21
PD
FILOSOFIA 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
Data da emissão: 06 de dezembro de 2005
NRE: PATO BRANCO MUNICÍPIO: MARIÓPOLIS
ESTABELECIMENTO: COL.EST. PRES. ARTHUR DA COSTA E SILVA – ENS.
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANASBASE CN OA MC UI MONAL
DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEARTE 2 2 -BIOLOGIA 2 2 3EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUG./LITERATURA 3 4 4MATEMÁTICA 4 3 4QUÍMICA 2 2 2
SUB-TOTAL
21 21 21
PD
FILOSOFIA - 2 2L.E.M. - INGLÊS * - 2 2SOCIOLOGIA 2 - -L.E.M. – ESPANHOL * 2 - -SUB TOTAL 4 4 4TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• O idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
Data da emissão: 06 de dezembro de 2005
2- PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Α 2.1- Concepção Teórica Metodológica
A construção coletiva do Projeto Político Pedagógico do Colégio,
na perspectiva da escola cidadã, explicita uma concepção do
processo de avaliação escolar que se caracteriza como um
“compromisso com a aprendizagem” dos alunos. Nesta abrangência
o processo de avaliação escolar é:
“entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor” Deliberação 007/99 – CEE/PR.
A dimensão da avaliação escolar voltada ao processo de
aprendizagem dos alunos supõe:
. Ampliar condições para a tomada de decisões em relação ao
aperfeiçoamento das situações de aprendizagem;
. Proporcionar dados para reformular conteúdos e métodos de
ensino;
. Possibilitar novas alternativas para o planejamento de aula;
. Incidir sobre o desempenho dos alunos em diferentes situações
de aprendizagem;
. Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os
parâmetros indicados pelas competências e habilidades de cada campo
disciplinar, evitando-se a prática autoritária de comparação dos alunos
entre si;
“Falar menos de avaliação e mais em construção do
conhecimento, formação para a cidadania” (VASCONCELLOS, 1998:39)
. Preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem
ressaltando-se a capacidade crítica, de síntese e elaboração pessoal do
aluno em oposição a memorização e “decoreba” dos pontos e assuntos
das diferentes áreas do conhecimento escolar;
. Um trabalho contínuo, permanente e cumulativo de busca,
diagnóstico e sistematização de dados sobre a aprendizagem do aluno e
o ensino ministrado pelo professor ( cf. Deliberação 007/99, CEE/PR)
O processo de avaliação escolar compreendido na dimensão da
construção do conhecimento encaminha o trabalho docente para uma
ação problematizadora, questionadora e reflexiva sobre o “conteúdo” e a
“forma” das práticas pedagógicas vivenciadas no cotidiano escolar. São,
por demais conhecidos pelos professores os pressupostos de uma
avaliação diagnóstica, afirma-se que o docente já articula um discurso
progressista onde a avaliação se expressa em aprendizagem. Contudo, a
realidade educacional brasileira desmistifica este discurso ao comprovar
que apenas 55% dos alunos do ensino fundamental são promovidos,
reproduzindo um ciclo de retenção com 44% (Fonte: MEC/INEP/SEEC,
1995)
Compreende-se que no processo avaliativo direcionado à
aprendizagem, a problemática dos instrumentos é uma realidade a ser
refletida considerando a elaboração dos mesmos. O conteúdo dos
instrumentos, normalmente solicita a devolução de informações,
enfatizando a memorização, a metalinguagem, em detrimento da
compreensão, análise, síntese, transferência e julgamento. Os critérios
que caracterizam a elaboração de instrumentos de avaliação voltados à
construção do conhecimento são:
. reflexivos: possibilitam pensar, estabelecer relações, superar a
mera repetição de informação respeitar inteligência do aluno;
. Essenciais: priorizar o fundamental, os conteúdos significativos
articulados com os objetivos de ensino;
. Abrangentes: deve ser uma amostra representativa do que foi
trabalhado, buscando indicadores de aprendizagem na totalidade do
processo educativo;
. Contextualizados: a construção do sentido e significado das
questões texto, tabelas, gráficos, esquema, são os elementos que
favorecem a leitura e interpretação correta pelos alunos.
. Claros: explicitando bem o que deseja que o aluno responda,
evitando enunciados ambíguos, copiosos, duplo sentido.
. Compatíveis: procurando usar linguagem de aproximação em
relação ao trabalho em sala de aula. ( Cf. VASCONCELLOS, 1998: 68-69)
Também é necessário destacar que quando o aluno está
aprendendo, sua auto-imagem é influenciada pelas representações que
o professor e colegas fazem dele, ou seja, as relações interpessoais do
convívio escolar, manifestam-se favorecendo ou obstaculizando o
aprendizado. Forte competitividade e ausência de respeito reforçam
sentimentos de incompetência junto aos alunos, obstaculizando a
aprendizagem. Assim, o processo avaliativo direcionado à construção do
conhecimento se objetiva a partir de
“um clima de confiança, do esclarecimento aos alunos do que se espera da avaliação, da disponibilidade do professor para fazer da avaliação mais um momento de aprendizagem e da previsão do tempo adequado para a resolução, a fim de não causar ansiedade” (VASCONCELLOS, 1998:70)
Processo de Promoção, Recuperação
Em relação a novas oportunidades de aprendizagem, o P.P.P. do
Colégio destaca que é um direito do aluno, a recuperação entendida
como um novo tempo e ou oportunidade de aprender.. Neste sentido, o
processo de recuperação não se caracteriza como “recuperação da
nota” e sim como efetivo compromisso de conceber e organizar novas
situações que favoreçam a construção do conhecimento ou seja:
“ É trabalhar a partir de onde o aluno está (e não de onde se gostaria que estivesse...) é ajudar o aluno a se reintegrar no processo de aprendizagem, respeitando o seu ritmo e suas experiências de vida adequando os conteúdos e métodos aos seus estágios de desenvolvimento” (VASCONCELLOS, 1998:37)
As novas oportunidades de aprendizagem apontadas neste P.P.P.
escolhidas coletivamente para ampliar a aprendizagem dos alunos são
as seguintes:
a) Recuperação no ato de ensino; entendida como toda
abordagem diversificada do
mesmo conteúdo, as metodologias interativas em sala, aulas
participativas.
b) Recuperação no processo; se caracteriza pela retomada dos
assuntos atividades,
exercícios, tarefas, atendimento durante atividades em sala, roteiro de
orientação de estudo extra-sala de aula, de acordo com as carências,
trabalhos de grupo em sala.
c) Atividades específicas de Recuperação: são projetadas aulas
nas salas de Apoio e trabalho de monitoria;
d) Recuperação de aprendizagem prévias: se faz logo no início
das aulas, para
trabalhar conceitos básicos ( cf. VASCONCELLOS, 1998: 36-37)
Outro encaminhamento assumido coletivamente no Colégio
Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva possibilita deixar em aberto
o resultado bimestral das avaliações dos alunos que não atingirem níveis
satisfatórios de aprendizagem ou deixaram de realizar tarefas
solicitadas pelos professores. Assim, o aluno neste “tempo de refazer”
suas avaliações deverá evidenciar que houve aprendizado. Portanto, no
espaço do processo avaliativo deste. Projeto .Político. Pedagógico não
serão burocratizados resultados de aprendizagem deficitárias a cada
bimestre, mas o aluno tem o direito de construir sua aprendizagem no
decorrer do calendário escolar. Nos casos de transferências escolar, os
alunos receberão seus resultados conforme as avaliações até então
realizadas. É importante destacar que não se trata de não realizar
avaliações, mas tão somente de deixar de burocratizar, cristalizar
resultados contrários ao aprendizado. Tal encaminhamento reflete o
sentido que este Projeto Político Pedagógico. determina para a avaliação
escolar, em relação ao trabalho docente, isto é, o professor necessita:
“comprometer-se efetivamente com a aprendizagem de todos os alunos; com a efetiva democratização do ensino. Romper com a ideologia e práticas de exclusão: Abrir mão da avaliação classificatória como alternativa pedagógica” (VASCONCELLOS, 1998:38)
Da Classificação e Reclassificação
O Projeto Político Pedagógico.. do Colégio em conformidade com a
Lei 9.394/96 estabelece em relação a classificação e reclassificação dos
alunos os indicativos que seguem:
a) A classificação é o procedimento que possibilita posicionar os
alunos na série
compatível com a idade, experiência de desempenho devidamente
comprovado;
b) A classificação será realizada considerando:
.a promoção do aluno, decorrente do aproveitamento na série
anterior cursada
na própria escola;
. a transferência, para candidatos procedentes de outras
escolas do país ou
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
. independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação realizada que
defina o nível de aprendizado do candidato, permitindo sua inscrição na
série adequada.
c) A classificação tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem
d) supõe procedimentos administrativos tais como:
. proceder um processo avaliativo de caráter diagnóstico,
documentado por professor responsável em conjunto com
equipe pedagógica;
. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo,
obtendo o
respectivo consentimento;
. o processo de classificação será feito por uma comissão
designada pela direção do Colégio, e integrada por docentes
habilitados nas áreas do conhecimento curricular, objeto da
avaliação, por representante da direção , por representante da
Supervisão Escolar e Orientação Educacional;
. compete a secretaria do Colégio, arquivar atas e demais
documentos comprobatórios do processo de classificação, bem
como registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
e) A reclassificação é um processo de caráter avaliativo que
possibilita
diagnosticar o nível de aprendizado dos alunos, a fim de encaminhá-lo a
série de estudos compatível com seu desempenho, independente do
que registre o seu histórico escolar.
f) Os procedimentos administrativos necessários ao processo de
reclassificação são os mesmos exigidos pelo processo de
classificação.
Regime de Progressão Parcial
O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla em seus
princípios técnico-pedagógicos a matrícula com progressão parcial para
os alunos do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e ensino médio. Para
tanto estabelece que o aluno reprovado em até três disciplinas da série
cursada, poderá matricular-se na série subsequente, cursando
concomitantemente as disciplinas nas quais reprovou. A freqüência e o
aproveitamento das disciplinas em regime de progressão parcial são
idênticas ao exigido para as demais disciplinas. Caso, o aluno seja
impossibilitado, de cursar a disciplina em dependência, em horário
compatível com o da série matriculada, lhe será garantido um plano
especial de estudos, acompanhado pelos professores das disciplinas
afetas e registrado relatório comprobatório que integrará a pasta
individual do aluno. Também, ficou estabelecido que será vedada
matrícula inicial ao Ensino Médio ao aluno que tiver dependência de
disciplinas do ensino fundamental
Do Conselho de Classe
O Projeto Político Pedagógico do Colégio, ao privilegiar seus
determinantes formadores centrados na perspectiva da escola cidadã,
projeta o Conselho de Classe como uma instância colegiada que:
“ ao buscar a superação da organização prescritiva e burocrática, se preocupa com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do trabalho pedagógico” (VEIGA, 1998:117)
Compreende-se, no espaço desse Projeto Político Pedagógico .,
que o Conselho de Classe tem condições efetivas para ser um “locus”
articulador dos diversos segmentos da escola (docentes, direção , pais,
funcionários e alunos) buscando superar posições individualistas e
fragmentadas. Além desse potencial articulador o Conselho de Classe
tem por objeto de estudo, o processo de ensino e aprendizagem.
Portanto enquanto “locus” articulador e de estudo, o Conselho de Classe
se manifesta como instância colegiada de ação e reflexão das práticas
pedagógicas desenvolvidas no cotidiano do Colégio.
O Conselho de Classe, na perspectiva de “locus” articulador e de
estudo, pressupõe para a própria escola e professores linhas de ação
tais como:
a) Alterar a postura diante dos resultados da avaliação, ou seja,
superar a mera verificação, a simples constatação ou a função de
confirmação. Na ação - reflexão se problematiza questões como:
- Para que serve a avaliação? Para se certificar se o aluno “vai
bem ou mal”, para remeter notas para a secretaria, ou para
diagnosticar necessidades e se comprometer em superá-las?
O compromisso da escola-cidadã deve estar em trabalhar as
dificuldades de aprendizagem assim que se manifestam.
b) A escola deve ter coragem de romper com formalismo e
legalismos. A escola não é lugar de mera transmissão de informações,
mas deve ser capaz de favorecer condições para a efetiva aprendizagem
por parte de todos os alunos. Portanto, é fundamental que o Conselho de
Classe indique sugestões para atender o aluno com limites de
aprendizagem.
c) O corpo docente deve trabalhar na perspectiva diagnóstica e
assim saber retomar, rever, re-enfocar, replanejar, buscar novas
metodologias, alterar ritmos, reorganizar competências, partindo de
onde os alunos estão de fato e não de onde “deveriam estar”, reagrupar
alunos em função de suas necessidades.
d) O Conselho de Classe também favorece oportunidades para
avaliar o currículo, o material didático, as condições de trabalho, a
escola, o sistema educacional (cf. VASCONCELLOS, 1998-105)
g) A participação do aluno no Conselho de Classe é um direito
garantido no espaço
do Colégio. Os representantes de cada série (2 alunos) indicados pelos
seus pares, participam informando o diagnóstico feito coletivamente, no
momento de preenchimento do formulário bimestral. Assim, cada turma
avalia o processo de ensino e aprendizagem, seus limites e
possibilidades, a socialização aluno/aluno, professor/aluno e
aluno/escola. Este diagnóstico é apresentado no momento do Conselho
de Classe. Vale destacar que o trabalho de discussão e elaboração desse
diagnóstico pode ser realizado com acompanhamento ou não do
professor regente da turma.
Também é ação, resultante do diagnóstico feito no Conselho de
Classe, o encaminhamento para realizar o Conselho com a turma toda e
com todos os professores que atuam na respectiva série. Esta situação
favorece uma visão de conjunto capaz de romper com comportamentos
lineares e individualizados, bem como oportuniza a “todos”, alunos e
professores manifestarem-se, e no diálogo encontrarem soluções para
os problemas diagnosticados.
Em síntese, o Conselho de Classe projetado no Projeto Político
Pedagógico. do Colégio se propõe:
“ dar conta de importantes questões didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias e como um espaço educativo. É fundamental que os educadores explorem as
possibilidades educativas do Conselho de Classe, mesmo enfrentando as adversas condições de trabalho, bem como as exigências burocráticas que têm de cumprir” (VEIGA, 1998:118)Portanto, o Conselho de Classe se revela como instrumento
democrático, pleno de sentido de acompanhamento de todo processo
avaliativo, analisando, debatendo todos os componentes da
aprendizagem dos alunos e dessa forma garante o “aperfeiçoamento do
processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como
pedagógicos” (Deliberação 007/99 – CEE/PR.)
Regime Escolar
Funcionamento
O Colégio organiza seu funcionamento nos seguintes termos:
Educação Escolar:
Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
Ensino Médio
Turnos de
Funcionamento:
- Diurno: Matutino e Vespertino com oferta
de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
- Noturno com oferta de Ensino Médio.
Horário:
Matutino: 7:40 às 11:50 hs.
Vespertino: 13:10 às 17:20 hs.
Noturno: 18:50 às 23:00 hs.
Séries / Turmas
Manhã: 5ª “A” , “B” e “C”
6ª “A” e “B”
7ª “A” e “B”
8ª “A” e “B”
1ª “A”
2ª “A” e “B”
3ª “A”
Tarde: 5ª “D” e “E”
6ª “C” e “D”
7ª “C” e “D”
8ª “B” e “D”
1ª “B” e “C’
2ª “B”
3ª “B”
Noite: 1ª “D”
2ª “D”
3ª “C”
A Convivência Coletiva Noturno :
As normas de convivência coletiva foram debatidas e aprovadas
em assembléias de alunos sendo as que seguem:
1º - A entrada dos alunos se dará até o final da 1ª aula.
2º - A chamada diária nas respectivas disciplinas deverá ser feita no
final
da 1ª aula.
3º - As saídas antecipadas deverão ser registradas em documento
próprio,
expondo o motivo.
4º - Compromisso coletivo para a manutenção, conservação e
limpeza do
ambiente escolar.
5º - O comportamento afetivo, nos namoros, deve estar adequado
ao
ambiente escolar e público.
6º - Não será permitido o uso de bebidas alcoólicas no recinto do
Colégio.
7º - Cadastro para aluno fumante, indicando local apropriado,
durante o
intervalo.
8º - Alunos indisciplinados durante o período de aula devem ser
encaminhados para Direção ou Equipe Pedagógica
9º - As advertências deverão ser feitas em 1º momento, oralmente,
num
2º momento, por escrito, comunicando pais ou responsáveis e
após suspender por 3 horas aula na disciplina e por último
suspensão
das atividades escolares por até 3 dias letivos.
10º - As repreensões tanto orais como por escrito, deverão ser feitas
particularmente aos alunos merecedores.
11º - Compromisso coletivo para o desenvolvimento de
relacionamentos
amistosos, disciplinados, solidários no espaço escolar.
12º Compromisso mútuo, entre professores, alunos, equipe
pedagógica,
funcionários, para o desenvolvimento de relações de respeito,
cidadania
e melhoria do ensino público.
13º - Os portões deverão permanecer fechados após a entrada dos
alunos e no noturno às 19:45 horas.
14º - Aos alunos não será permitida entrada retardada após o intervalo.
Calendário Escolar ( vide anexo)
Cronograma de Atividades
FEVEREIRO
22/02/2005- Reunião com Pais, Professores (Comunidade Escolar)
MARÇO
08/03/2005 - Dia Internacional da Mulher
18 e 19/03/2005 – Viagem de Esdudos Museu Nacional do Mar
( São Francisco do Sul – SC)
21 à 26/03/2005 – Semana Santa – Páscoa
22/03/2005 - Dia Internacional da Água – Passeios Ecológicos.
ABRIL
01/04/2005 – Festival de Anedotas
18/04/2005 – Diversidade Cultural – Dia do Índio
18 a 22/04/2005 – Semana do Livro e da Leitura (Mural de Poesia e Feira)
MAIO
09 a 13/05/2005 – Diversidade Cultural – Abolição daEscravatura
14/05/2005 - Baile e desfile com a escolha da Garota Simpatia
JUNHO
01 à 05/06/2005 – Semana do Meio Ambiente
1ª Mostra Fotográfica - Imagens de Mariópolis
Início ECO GINCANA – ( Alunos 8ª Séries )
05/06/2005 – Dia Internacional do Meio Ambiente
25 e 26/06/2005 – Festa Junina do Município
JULHO
05/07/2005 – II Mostra das Invenções Úteis e Inúteis.
06/07/2005 – Festa Julhina do Colégio
23/07/2005 – Participação – BAILE DO MUNICÍPIO
25/07/2005 – Participação Gincana Dia do Município.
AGOSTO
11/08/2005 – Confraternização “Dia do Estudante”
06/08/2005 - GECARFEST –Festival Estudantil da Canção
22/08/2005 – Festival do Folclore
Semana de Jogos
Torneio de Xadrez
SETEMBRO
1 à 07/09/2005 – Semana da Pátria
21/09/2005 – Término da ECO GINCANA – ( Alunos 8ª Séries )
21/09/2005 - Dia da Árvore
Semana da Família
19 à 24/09/2005 - Semana Farropilha
OUTUBRO
Seminários de apresentações Monografias – ( 3ª séries EM)
15/10/2005 – Dia do Professor
16/10/2005 – Aniversário do CEPACS – Exposição de Fotos.
Festival de Danças.
NOVEMBRO
04 /11/2005 – Jantar Cultural Costa e Silva
20/11/2005 - Troféu D. Zaida
21/11/2005 – Dia Estadual do Rio
DEZEMBRO
09/12/2005 – Formatura 3ª séries do Ensino Médio
Plano de Formação Continuada
O Projeto Político Pedagógico no âmbito da formação continuada
do seu corpo docente, desenvolverá ações tais como:
OBJETIVOS AÇÕES RESPONSÁ-VEIS
CRONO-GRAMA RECURSOS
1. Viabilizar encontros para troca de experiências entre os professores nas respectivas áreas de atuação.
Encontros no Colégio
. Supervisão Escolar. Orientação Educacional. Direção
Bimestral Sem necessidade de recursos financeiros
2. Garantir a participação do docente em eventos de caráter científico e pedagógicos, em sua área de formação, permitindo reposição de aulas.
Eventos promovidos por outras instâncias
. Direção
.Professores Interessados. Supervisão escolar (arranjo do horário das aulas)
No decorrer do ano letivo
Recursos financeiros do próprio docente
3. Garantir o espaço de leitura e reflexão de temas pedagógicos nas pautas das reuniões
Reuniões pedagógicas
. Supervisão Escolar. Orientação Educacional
Bimestral Sem necessidade de recursos financeiros
4. Favorecer, o horário do docente que estiver em processo de qualificação lato sensu ou stricto sensu, isto é, distribuir sua carga horária compatível
Organização do horário escolar
. Direção
. Supervisão Escolar
Durante o ano letivo
Sem necessidade de recursos financeiros
com o horário de estudo.5. Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico das diferentes áreas do currículo escolar, para empréstimo aos professores
. Ampliação do acervo bibliográfico favorecendo empréstimos de livros aos docentes.
. Direção Durante o ano letivo.
Proveniente do fundo rotativo.. A.P.M.
6. Incentivar, na hora-atividade, a organização de grupos de trabalho temáticos, de livre escolha dos docentes
Grupos de trab Temáticos sobre:
- Avaliação Escolar.
- Temas transversais
- Competên
- cias e habilidades.
- Interdiscipli
- naridade.Teorias do conhecimento.
. Supervisão Escolar.. Orientação Escolar.. Direção
Durante o ano letivo
Sem necessidade de investimento financeiros
PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio incorpora em seus
pressupostos, o sentido da avaliação processual e contínua de suas
ações para tanto estabelece condições é procedimentos que viabilizem
uma avaliação com caráter institucional. Neste particular, pretende
envolver tanto sujeitos internos ao trabalho do Colégio Estadual
Presidente Arthur da Costa e Silva - EFM, como instâncias e ou sujeitos
ao contexto escolar. Tal avaliação, com periodicidade anual se utilizará
de instrumentos escritos, sob a forma de questionário com perguntas
abertas e múltipla escolha.
Os sujeitos internos ao espaço escolar são os próprios alunos,
docentes, funcionários, equipe pedagógica, direção. A APM, o Conselho
Escolar, os pais dos alunos serão os sujeitos externos, convidados a
participar do processo de avaliação institucional.
Vale destacar que nessa avaliação serão contempladas as
diferentes estruturas do Colégio tanto no âmbito pedagógico, quanto
técnico-administrativo, de infra-estrutura e gestão dos recursos
financeiros.
Também servirão como parâmetros avaliativos do processo de
ensino e aprendizagem as avaliações feitas pelo Sistema de Avaliação
do Ensino Médio, o Exame Nacional -–ENEM e o Sistema de Avaliação
da Educação Básica – SAEB.
A avaliação do Projeto Político Pedagógico concebida como fonte
de diagnóstico e reencaminhamento das ações educativas, pressupõe o
compromisso ético e social de garantir a formação dos educandos
conforme explicitado na totalidade desse projeto político pedagógico
direcionado a construção de uma escola - cidadã.
PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
I -INTRODUÇÃO
Considerando os pressupostos do Projeto Político Pedagógico do
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, ou seja:
a) A educação é direito de todos, sendo um compromisso político
do Poder Público para com a população.
b) A educação escolar está relacionada com o contexto social mais
amplo e pressupõe a formação do cidadão crítico e
participativo.
c) O processo de produção do conhecimento escolar é dinâmico,
construído e transformado historicamente, visando a
socialização e democratização do saber.
d) A sistematização do processo ensino-aprendizagem, está
centrada na concepção de que o espaço da sala de aula
extrapola os limites da escola, estando vinculado aos elementos
culturais e valorativos, resultantes das práticas sociais.
e) A formação do educando está alicerçada nas múltiplas
necessidades humanas, buscando valorizar as relações
solidárias e democráticas.
A gestão escolar proposta pela Direção pretende objetivar metas,
ações que materializem condições favoráveis para a oferta do ensino
público de qualidade e da formação humana alicerçada nos princípios da
convivência social participativa, solidária e democrática. Para tanto, a
Direção do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva propõe as
seguintes Políticas, Diretrizes e Linhas de Ações para o ano letivo 2006.
II - POLÍTICAS, DIRETRIZES, LINHAS DE AÇÕES:
POLÍTICAS DIRETRIZES LINHAS DE AÇÕES1. Melhoria da
Qualidade deEnsino.
1.1Retomar, , avaliando o
Projeto Político do Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa1 E Silva
1.1.1. Reformulação, avaliação, do P.P.P.
1.1.2. Planejamento e execução da Semana Pedagógica.
1.1.3. Reuniões mensais com o
2 Superação da Cul-Tura da Evasão e Repetência
1.2Estimular o Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa E Silva
Para a elaboração e de- senvolvimento de proje-Tos que contribuam com inovações para a melhoria do ensino
1.3. Dinamizar a partici-pação do Colégio Estadual Presidente Arthur Da Costa E Silva nas ações envolventos comu-nitários e intermunicipais, voltados à questões edu-cacionais, culturais e esportivas.1.4. Diagnosticar a ca racterização do ensino noturno visando sua melhoria.
2.1.Discutir e implemen-tar um processo de avaliação escolar
corpo docente para diagnóstico e encaminhamento do processo de ensino e aprendizagem
1.1.4. Reuniões mensais com o Conselho Escolar, APM para fortalecer parcerias visando promover a melhoria do ensino
1.2.1. Garantia de recursos financeiros e apoio logístico para projetos em andamento tais como:
- Feira de Ciências
- Rio Pato Branco
- GECARFEST1.2.2. Discussão com APM, S.E., O. E.,corpo docente e alunos para elaboração de projetos inovadores.
1.3.1. Estímulo e apoio logístico para docentes e alunos participaremos de:
- Seminários / Cursos
- Campeonatos esportivos
- Festivais Culturais
- Concursos por área de saber
- Desfiles cívicos
- Teatro
1.4.1. Diagnóstico e perfil do aluno trabalhador.
1.4.2. Encontros e plenárias com professores e alunos para discussão de projetos, atividades voltadas ao processo de ensino e aprendizagem
2.1.1 Reuniões pedagógicas com estudo reflexão sobre a
3 Valorização dosProfissionais daEducação
4. Incentivo à parce- ria dos pais naCo-responsabilida-De dos filhos
5. Fortalecimento do exercício da cida- dania
voltado à construção do conhecimento.-
2.2. Implantar projetos espacíficos para diagnóstico e acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos.
3.1. Buscar meios parapromover a integraçãodos profissionais quetrabalham no Colégio .
3.2.Estimular a qualifica-
Ção profissional
4.1.Promover a integraçãoescola – família
5.1 Exercitar a prática de-
Problemática.
2.1.2 .Encontros com pais, professores, alunos para discussão e reflexão sobre o processo avaliativo2.2.1. Encaminhamentos a partir do trabalho conjunto da S.E. e O .E.
3.1.1. Realização de encontros, reuniões, comemorações de datas especiais.Reuniões em conjunto com os diferentes setores e ou profissionais para discussão e reflexão sobre princípios de ética profissional, solidariedade, colaboração.
3.2.1 .Oferecimento de oportunidades Para participação em cursos, seminários, encontros
4.1.1. Realização de encontros, reuniões para discussão de problemáticas comuns à educação dos jovens
4.1.2 Desenvolver atividades culturais e esportivas entre pais, professores e alunos.
4.1.3. Estímulo à participação da APM, Conselho Escolar.Informações sistemáticas e constantes para os pais sobre as atividades do Colégio, seus Projetos, e principalmente sobre o processo de aprendizagem dos filhos.
6. Reorganização e racionalização das funções, trabalhos do Colégio.
7. Sustentação admi – nistrativa a todas as atividades de infra-estrutura do Colégio.
mocrática e a vivência solidária no cotidiano doColégio.
6.1. Redefinir e reestru- turar funções e competên- cias dos diversos setores.
6.2. Promover a gestão participativa e articulada dos vários setores.
7.1. Garantir o apoio administrativo e logístico para o
5.1.1 Promoção de jornadas, encontros, de-bates sobre políticas sociais, planos de governos, conjuntura econômica e social.
5.1.2 Apoio e estímulo às atividades do Grêmio estudantil.
5.1.3. Comemoração de datas cívicas, reflexão.
6.1.1. Informação e discussão das atribuições e funções por parte de cada setor:
- Direção / Vice Direção
- Supervisão Escolar
- Orientação Educacional
- Secretaria
- Mecanografia
- Biblioteca
- Merenda Escolar
- Serviços Gerais.
6.1.2. Apresentação e divulgação interna do horário de trabalho de cada setor
6.2.1. Apresentação do plano de trabalho de cada setor.
6.2.2. Avaliação e encaminhamento dos trabalhos a partir de reuniões bimestrais.
6.2.3. Descentralização de ações e delegação de responsabilidades
6.2.4 Registro em documentos específicos das ações e trabalhos
desenvolvimento das diferentes atividades desenvolvidas no Colégio.
realizados.
7.1.1. Aquisição de material didático para todas as áreas do conhecimento.
7.1.2. Ampliação do acervo bibliográfico e assinatura de periódicos, revistas , jornais.7.1.3. Instalação da cantina escolar em parceria com APM.7.1.4. Continuidade do projeto de construção do muro.7.1.5. Retomada do convênio Prefeitura / FUNDEPAR, para cobertura da quadra de Esportes do Colégio .
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A intencionalidade do Projeto Político Pedagógico do Colégio é
constituir-se como:
“tomada de posição da instituição que planeja em relação à sua identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Expressa o rumo, o horizonte ... implica opção e fundamentação” (VASCONCELLOS, 1995:153)
Nesta compreensão, não se pretende “concluir” o trabalho de
construção desse P.P.P., mas tão somente, registrar um momento de
trabalho coletivo que se manifesta como referencial para diagnosticar e
encaminhar o projeto educativo do Colégio, isto porque, aprende-se a
fazer o Projeto Político Pedagógico fazendo-o. O fazer coletivo desse
processo de diagnóstico sinaliza uma metodologia de trabalho que
possibilita re-significar a ação de todos os agentes da escola.
Também, se ressalta que o Projeto Político Pedagógico sendo o
plano global da instituição, possibilita resgatar o “sentido humano,
científico e libertador do planejamento” (Ibid., 163)
Em síntese, o Projeto Político Pedagógico do Colégio buscou:
- identificar-se como uma metodologia de trabalho participativo
capaz de aglutinar a comunidade escolar em torno de uma causa
comum ;
- caracteriza-se como um referencial de conjunto para a
caminhada de formação dos alunos;
- tornar-se instrumento de transformação da realidade educacional
Mariopolitana;
- manifestar-se como elemento articulador da práxis pedagógica,
da memória do significado da construção coletiva do
conhecimento escolar;
- construir-se como “desafio” para materializar a escola-cidadã
projetada no conjunto desse Projeto Político Pedagógico.
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Curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do Ensino
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Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF.,1998.116 p.
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Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua
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ANEXOS
SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – SOE.
PLANO DE TRABALHO – 2005
A Orientação Educacional é parte do processo educativo, inserido, intimamente no mesmo, que facilita, mediante métodos científicos e técnicos, a todos os educandos, possibilidades de desenvolvimento pessoal, integral e social. A Orientação Educacional é um processo de relação de ajuda, produto de uma relação interpessoal, realizada de forma organizada, que possibilita ao educando oportunidades de amadurecimento que lhe permitam fazer opções , autoconhecer-se e assumir responsabilidades. Segundo Katz (1963) “ a mais importante missão da orientação educacional é identificação dos valores do aluno, o conhecimento do que
é e também do que não é, ajudando o estudante a trabalhar de forma racional através das percepções e através delas, fazer suas escolhas.” Sendo assim, podemos dizer que a Orientação Educacional também preocupa-se com a criação de hábitos e atitudes convincentes e coerentes e não simplesmente na eliminação de defeitos ou de atitudes não aceitáveis, pois a Orientação Educacional não pode apenas detectar casos-problema, mas, sim, tentar resolvê-los levando o educando ao seu máximo desenvolvimento. OBJETIVO GERAL :
♦ Levar o aluno a um autoconhecimento, com a finalidade de facilitar o
desenvolvimento global, buscando torná – lo consciente de seus
atos e aptos a fazer escolhas no âmbito pessoal e social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
♦ Orientar o educando em seus estudos, a fim de que os mesmos sejam mais proveitosos – ensinar a estudar.
♦ Orientar para melhor ajustamento na escola, no lar e na vida social em geral.
♦ Auxiliar o educando quanto ao seu autoconhecimento, à sua vida intelectual e à sua vida emocional e social.
♦ Incentivar práticas de higiene física e mental, procurando conscientizar o educando em relação à importância e valor da saúde, que pode ser cuidada e preservada individualmente e no grupo.
♦ Desenvolver admiração e respeito pela natureza, evitando depredá – la em quaisquer de seus aspectos.
♦ Possibilitar aos professores melhor conhecimento dos educandos, oferecendo, assim, maiores probabilidades de entrosamento positivo entre ambos e mais adequada ação didática por parte dos professores, a fim de ser obtido maior rendimento escolar.
♦ Levar a efeito melhor entrosamento entre escola e educando, com benefícios compensadores quanto à disciplina, formação do cidadão e rendimento escolar.
♦ Formar o cidadão que alimente dentro de si um sentimento de fraternidade universal, capaz de fazê-lo sentir-se irmão, companheiro e amigo de seu semelhante em todas as circunstâncias de vida.
♦ Buscar uma atuação conjunta com a equipe escolar para facilitar o andamento pedagógico.
♦ Situar os alunos novos adaptando – os à realidade escolar.♦ Participar do planejamento de recuperação de estudos dos alunos
com baixo rendimento ou com dificuldades de aprendizagem.
♦ Participar e orientar nas atividades extra – classe, em conjunto com os professores, alunos, pais e direção.
♦ Situar os pais no contexto escolar, bem como esclarecer sobre o trabalho do S.0.E. no dia-a-dia do aluno.
♦ Esclarecer aos pais ou responsáveis sobre os direitos e deveres do aluno dentro do processo pedagógico e das leis educacionais.
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO:
♦ Participar com a direção e demais membros da equipe pedagógica, professores e funcionários na elaboração e avaliação
do Projeto Político Pedagógico da escola, do conselho de classe; assessorar nas reuniões da unidade escolar, no
cumprimento da proposta político - pedagógica e do regimento escolar, lei orgânica do município, estatuto do magistério, estatuto
do funcionário público e as demais leis: federal, estadual, municipal .
♦ Acompanhamento do rendimento das turmas, através de relatório, assistir o educando individualmente ou em grupo, escolha dos alunos representantes de turma e dos professores conselheiros, assistir os funcionários de apoio, administrativo e professores, sempre que for solicitado ou por determinação da direção.
♦ Acompanhar as turmas em atividades extra – classe, junto com os professores e direção.
♦ Desenvolver atividades relacionadas com o grêmio estudantil, em
conjunto com a direção.
♦ Realizar o preencimento em fichas apropriadas dos dados de todos os alunos atendidos por série; turma; e turno.
♦ Desenvolver dinâmicas com alunos de baixo rendimento para estimular o gosto pelos estudos, principalmente pela leitura.
♦ Realizar atividades de orientação vocacional com a presença de diversos profissionais de várias áreas de atuação.
♦ Identificar as possíveis causas de indisciplina escolar visando o atendimento necessário.
♦ Promover a inclusão social e educacional dos alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem ou de socialização.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do trabalho do SOE se dará através do monitoramento dos resultados das intervenções, resultados apresentados por alunos, nível de identificação do SOE com a comunidades escolar e reconhecimento desta junto aos educandos, educadores, pais e funcionários além da atuação nos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e relacionamento com a comunidades escolar.
Projetos de Ciências Naturais
A) Projeto De Sexualidade Responsável
1– Justificativa
O número de adolescentes grávidas aponta para uma
desinformação acerca das mudanças do corpo da jovem e do jovem
na sociedade Mariopolitana. Assim, estímulos extra família e extra
escola condicionam o comportamento sexual do jovem e do
adolescente jogando muitos deles na instável aventura de
paternidade prematura e irresponsável
2 – Público Alvo
Todas as séries do Colégio e interessados da Sociedade em
geral.
3 – Objetivos
Possibilitar aos jovens e adolescentes que participarem do
projeto possam se conscientizar de que a sexualidade faz parte da
vida, mas a mesma deve ser assumida e vivida com respeito e
consideração.
4– Encaminhamentos
Familiarização com métodos anticoncepcionais e com
linguagem direta e acessível para que as futuras gerações possam
estar cimentadas no conhecimento e decisão responsável.
5 - Recursos Necessários
Amostras de métodos anticoncepcionais depoimentos de jovens
mães menores de idade, opinião científica de profissional da área
medica ou referida à sexualidade humana.
Enquetes acerca de sugestões para ir ao encontro das gravidez
que surgirem no meio escolar do Colégio.
6 – Avaliação
Esperança ou aposta na queda do número de jovens e
adolescentes gravidas no contexto do Município de Mariópolis. Isto
estará referido a um compartilhar de experiências que certamente
apontarão para uma atividade sexual desenfreada, desmotivada e
irresponsável.
7 – Cronograma de Execução
Sugere-se a aplicação do projeto por um período de 3 a 4
semanas.
B) Projeto: Importância da alimentação na trajetória da vida dos
seres humanos
1 – Justificativa
Ampliar o conhecimento dos educandos acerca da alimentação
mais adequada para a saúde da população da cidade de Mariópolis
2– Público Alvo
8ªs Séries
3– Objetivos
Procurar a concretização da conscientização de uma
alimentação adequada para os seres humanos, reconhecendo,
também, os alimentos que mais nutrientes possam oferecer e que
não sejam prejudiciais à saúde.
4 – Encaminhamentos
Incentivar a pesquisa em livros, revistas, jornais acerca dos
vários tipos de alimentos, listando-se os mesmos a partir do seu valor
nutritivo e calórico.
5 - Recursos Necessários
Livros sobre alimentações corretas, jornais e artigos direcionados
para uma correta alimentação
Entrevista com nutricionistas e profissionais de bares, restaurantes e
lanchonetes visando estabelecer um comparativo dos costumes e
hábitos alimentares do morador Mariopolitano.
6– Avaliação
A avaliação será feita selecionando um grupo de alunos,
estabelecendo uma tabela alimentar antes da execução do projeto e um
comparativo após encaminhamentos e recursos necessários.
7– Cronograma de Execução
O cronograma de execução se realizará de março a julho.
C) Projeto: Tecnologia e Sociedade: Um desafio das ciências
para um aprimoramento da qualidade de vida num meio
ambiente responsável, preservado e sustentável
1 – Justificativa
A necessidade do surgimento de uma cultura que possibili8te a
integração, convívio e a inter-ação entre os avanços da tecnologia e o
atual estagio da sociedade num mundo cada vez mais interligado,
sem barreiras e com sistemas de comunicação em tempo real.
2 – Público Alvo
Alunos do Colégio e seus familiares dentro do contexto de
Mariópolis.
3 – Objetivos
Viabilizar a percepção dos rápidos avanços tecnológicos do
último quarto do século XX, numa simbiose entre o antigo e o
moderno, sem desavidar a valorização do ser humano em formação
critico e responsável pelas gerações futuras.
4 – Encaminhamentos
Familiarização com micro computadores, visitas à prestadoras de
serviços de comunicação, elaboração de relatórios, baseados nas
celebridades que as fibras óticas fornecem e participação num
programa de televisão no canal regional
5- Recursos Necessários
Transporte, recursos financeiros, relatório de participação no
programa televisivo, cedência de um micro computador completo e um
telefone celular
6 –Avaliação
Será feita, observando-se a familiaridade do aluno com os
modernos meios de comunicação e um apanhado do material colhido via
computador ou celular (folhas impressas, de e-maill ou mensagens
telefônicas digitais via telefone celular
7 – Cronograma de Execução
Maio e junho
D) Projeto: Conseqüências do uso inadequado de agrotóxicos
no Município de Mariópolis.
1 – Justificativa
O alto índice de doenças registradas nos últimos tempos por
envenenamento com agrotóxicos determina a necessidade de um
estudo mais aprofundado visando conhecer as finalidades e
conseqüências do uso inadequado de produtos químicos.
2 – Público Alvo
Alunos da 7ª e 8ª séries e Familiares.
3– Objetivo
Conscientização da importância da educação no uso correto de
agrotóxicos e insumos agrícolas para não agredir o meio ambiente do
município e evitar danos a saúde da sociedade.
4– Encaminhamentos
. Estudo de textos informativos sobre a temática.
. Visita em sala de aula de agricultores que apresentem sintomas
já detectados por envenenamento.
. Enquete, entrevistas em regiões agrícolas procurando a
conscientização da agressão do meio ambiente pelo mau uso dos
agrotóxicos.
. Os locais a serem visitados serão sugeridos pelos próprios alunos,
demonstrando a sua avaliação pelo tema a estudar.
5– Recursos Necessários
.Transporte para visita
. Formulários para entrevistas
. Amostra de agrotóxicos mais perigosos e letais.
. Sugestões de solução
6 – Avaliação
Posicionamento perante notícias veiculadas pela imprensa acerca
da conseqüência fatais no meio ambiente aos seres humanos resultado
da ação e ou manuseio irresponsável de agrotóxicos.
7– Cronograma de Execução
Maio a Agosto.
E) Projeto: Educação ambiental: uma carência em Mariópolis.
1– Justificativa
A falta de uma educação para a preservação do meio ambiente
gera agressões em menor e maior escala prejudicando a qualidade do ar
e potabilidade dos mananciais aqüíferos no Município de Mariópolis,
sendo portanto necessária uma educação que vise reduzir o impacto
ambiental a partir de um engajamento escolar na sociedade
Mariopolitana.
2 – Público Alvo
Alunos e familiares.
3– Objetivos
Atingir um grau mínimo de conscientização visando que qualquer
transformação química ou alteração física de produtos ou elementos da
natureza sejam devidamente avaliados antes de integrarem a carga
nociva de impacto ambiental negativo.
4– Encaminhamentos
Possibilitar que moradores afastados da região central da cidade
de Mariópolis, possam compreender que uma ação aparentemente
isolada e que não afetaria outras pessoas soma-se à carga negativa de
impacto ambiental não só na vizinhança, mas em todo o meio ambiente
de Mariópolis ou na maior parte dele
5– Recursos Necessários
Elaboração de panfletos de conscientização de preservação do
meio ambiente.
Visita a ruas e lugares onde mais se registram queimadas,
amontoamento de lixo, não existência de esgoto e água encanada.
Transporte, recursos financeiros e ajuda pública e privada.
6 – Avaliação
Será feita através de visitas aos locais anteriormente trabalhados
e verificação da conscientização no sentido de uma educação
preservadora, construtora e não destruidora.
7 – Cronograma de Execução
Junho
11.2 – PROJETOS DA ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A) Projeto: Jogos Recreativos Para O Dia Do Estudante
1 - Justificativa:
Propiciar aos alunos um dia de lazer festivo, buscando a Interação
entre os mesmos
2- Público Alvo:
Alunos e Professores do Col. Est. Pres., Arthur da Costa e Silva –
E.F.M.
3– Objetivo:
Proporcionar aos alunos e professores, a participação em
modalidades recreativas e desportivas
4- Encaminhamento Metodológico:
Através de varias atividades que serão ofertadas, como: Jogos de
baralhos, Xadrez, Ping-Pong, Voleibol, Futebol Suíço, Dança, Karaokê.
5–Recursos necessários
Bolas, Aparelho de som, CDs, Mesa.
6 - Avaliação
Serão avaliados na forma participativa
7- Cronograma de execução
Mês de agosto.
B) Projeto: Dança: A cultura corporal de movimento
1 – Público alvo
- Alunos do ensino fundamental e ensino médio.
2 – Justificativa:
A Educação pelo movimento deverá propiciar ao educando, uma
tomada de consciência e domínio do seu corpo, e a partir daí, dar
condições de promover através de uma ação pedagógica o
desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagens,
desenvolvendo sensações e percepções que lhe proporcionem o
conhecimento deste complexo e instrumento que é o seu corpo, através
do seu ritmo interno, possibilitando a sensação de poder realizar
movimentos com naturalidade, utilizando, todo o seu ser como veículo
de expressão. Assim, considerando que a Dança faz parte do cotidiano
dos alunos do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva,
procuramos abordar a valorização da cultura corporal de movimento,
como parte do patrimônio cultural da comunidade.
3 –Objetivos:
- valorização do estilo pessoal de cada um
- valorização da cultura corporal de movimento como Instrumento
de expressão de afetos, sentimentos e emoções.
- Percepção dos limites corporais respeitando a Individualidade de
cada um na vivência dos movimentos rítmicos e expressivos.
- Vivência das danças populares e regionais.
- Desenvolver a inter-relação pessoal e a Inserção social.
4– Encaminhamento Metodológico:
Participação do Col. Est. Pres. Arthur da Costa e Silva- E.F.M. nos
seguintes eventos:
- Danças: Feira de ciências
- Participação festival de danças em Coronel Vivida e Clevelândia
- Participação na Semana do Município
- Participação nos Festivais: Colegial e Municipal
C) Projeto: Jogos Inter-Salas
1- Objetivos:
- Proporcionar aos alunos a participação dos jogos, visando a
sociabilização, a cooperação, o respeito, a vivência de esportes
coletivos dentro do contexto competitivo.
- Promover de acordo com as necessidades de cada faixa etária, as
condições da população escolar, integrando a proposta
pedagógica do estabelecimento
- Procurar envolver o máximo de alunos possíveis, sem
discriminação.
- Desenvolvimento das capacidades físicas por meio das práticas
desportivas.
- Dar ênfase durante a participação nos jogos da Ética na prática
desportiva, vivenciando os valores de respeito e cooperação
mútua.
- Conscientizar o aluno a respeitar as normas estabelecidas e as
pessoas envolvidas no evento.
2- Público Alvo:
Alunos do Ensino Médio e do Ensino Fundamental.
3 - Encaminhamento Metodológico:
Através de modalidades desportivas de voleibol e Futebol
A competição será fundamentada nas regras oficiais de cada
desporto, dando liberdade a mudanças e a criação de novas regras de
acordo com a compreensão pedagógica de cada faixa etária.
4 –Recursos necessários: Ginásio de esportes, Bolas.
5- Avaliação
Serão avaliados de forma participativa.
6- Cronograma de execução
Durante o ano letivo.
D) Projeto: Xadrez Um Desafio Empreendedor
1 - Justificativa:
Considerando que o jogo de xadrez tem como princípio educativo
o exercício do raciocínio espacial aliado a um comportamento de
paciência e técnica defensiva, a disciplina de Educação Física, integrada
com a disciplina de Informática, organizam este projeto, visando o
aprendizado do xadrez, com o uso do computador.
2 – Objetivo:
a) Aprender a jogar xadrez com o uso do computador.
b) Vivenciar aprendizado do xadrez, em parceria com colegas.
c) Exercitar habilidades cognitivas e comportamentos solidários, a
partir da organização de equipes que jogarão entre si.
d) Participar, no final do projeto, do Campeonato Escolar de Xadrez
com uso do computador.
3- Público Alvo:
Alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª) e Ensino Médio.
4 – Período: Quinzenal, no espaço das aulas de Educação Física.
5 –Recursos necessários
Laboratório de Informática
6- Coordenação: Professora Rosimeri – Educação Física
Apoio: Professor Ivan – Informática
Projetos da Área de Geografia e História.
A) Projeto: Conhecendo o Estado do Paraná.
1. Justificativa:Tendo em vista que alguns professores e a maioria dos alunos do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM não conhecem os pontos turísticos e Históricos do Estado do Paraná, sentimos a necessidade de conhecer os mesmos para maior conhecimento de nosso Estado.
2. Público Alvo:Professores de História e Geografia e alunos da 6ª série do Ensino Fundamental.
3. Objetivos:Proporcionar através de Excursões culturais a complementação do Ensino de Geografia e História.
4. Encaminhamento Metodológico:Participação do Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - EFMem viagens Turísticas e Culturais.
5. Recursos necessários:Recursos financeiros com apoio da Secretaria da Cultura do Município para possibilitar a excursão.
6. Avaliação:A avaliação do Projeto será realizada ao término da excursão, através de relatórios de professores e alunos.
7. Cronograma:Durante o tereceiro Bimestre ( setembro ).
AGENDA 21 ESCOLAR
APRESENTAÇÃO:
A construção da Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta do estudo das Agendas 21 Global, Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio de influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e social onde tal influência é exercida.A escola é um lugar de possibilidades e assim é possível desenvolver atividades capazes de promover a valorização da vida em todos os seus aspectos.A escola tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos formais de formação de seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares de alunos e moradores em seu entorno. A escola influencia mas também é influenciada pelos movimentos sociais.Sendo assim, a Agenda 21 Escolar é um documento construído pela comunidade escolar com vistas à organização do trabalho ambiental dentro e fora de seus muros, é imperioso que a juventude participe, em todos os seus níveis de elaboração e tomada de decisão, pois eles afetam a vida atual e têm repercussões para o futuro.
OBJETIVOS:
♦ Sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de organizar o ambiente de forma a torná-lo mais saudável e equilibrado para o presente e para o futuro.
♦ Promover ações capazes de contribuir para a melhoria do ambiente e qualidade de vida de toda a comunidade escolar.
♦ Identificar problemas e apontar soluções para as questões ambientais e que envolvam qualidade de vida.
♦ Organizar ações ambientais a serem executadas no âmbito escolar e seu entorno.
♦ Desenvolver maior sensibilidade para com as questões ambientais.
JUSTIFICATIVA:
A organização da Agenda 21 Escolar é necessária visto que já existe a mundial, brasileira, estadual e municipal em construção, bem como se faz importante no momento que o meio ambiente á um dos temas transversais previstos nos PCNs nacionais.Mais do que um requisito legal, a discussão, organização e implementação de um documento que contemple várias ações de
interesse comunitário e que promovam a vida, a construção da Agenda 21 Escolar é um compromisso ético e cidadão pela vida e pelo planeta onde a vida se faz.
DESENVOLVIMENTO:
A construção da Agenda 21 Escolar ficará sob a responsabilidade de um grupo de trabalho formado por professores, alunos, funcionários e pedagogos que zelarão pela efetivação das propostas.O trabalho será conduzido a partir da reflexão com os professores e funcionários através de dinâmica de sensibilização sobre problemas e sugestões para resolução dos mesmos com construção da árvore dos sonhos.
Com os alunos será conduzido pelos professores da mesma forma, com sensibilização, reflexão e construção de propostas a serem implementadas.
Uma vez alencados os problemas e as propostas pela comunidade escolar, será organizado um cronograma de implementação.
Os recursos para complementação dos trabalhos de sensibilização poderão ser através de filmes, vídeo-documentários, textos, reportagens, entrevistas, músicas, etc.
AVALIAÇÃO:
O monitoramento e avaliação do projeto se dará através da observação, comportamento social e atitudes constantes dentro e fora dos limites da escola com a necessária realimentação das ações.
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.
Projeto: Construindo um Ambiente Melhor.
Área de Conhecimento: Ciências, Matemática, História e Geografia
Tipo de Projeto: Leitura e Interpretação tema “Meio Ambiente”
Segmento: Ensino Fundamental – Série 7ª e 8ª
Turno: Diurno
Alunos Previstos: 262 alunos
Tempo de Realização: Abril e Maio
Equipe de Professores: Ciências: Irene Marcarine Geografia: Cleide Lazareti Geografia: Elizete Dolci
História: Elaine Pacheco e História: Ana Lúcia Cecchin
Matemática: Marelice Bonato
Construindo um Ambiente Melhor
Síntese do Projeto:
Justificativa
- Conscientizar o homem que o mesmo é responsável pela preservação do meio ambiente.
Objetivos
* Refletir sobre a questão ambiental, buscando posicionamento crítico. Sensibilizar os alunos para o valor da natureza, os problemas ambientais a fim de que possam ser sanados.
* Ampliar os conhecimento dos alunos no que diz respeito ao uso correto da água bem como sua forma de tratamento.
* Ampliar a comunicação dos alunos com a comunidade local, escolar, por intermédio de produções de textos para tratar da questão ambiental.
* Realizar uma gincana ecológica “Ecogincana” com tarefas regulamentadas.
* Contribuir ativamente na defesa, conservação e melhoria do meio ambiente, partindo das mudanças de seu próprio comportamento.
Problematização
- Que informações precisamos ter para produzir textos que defendam o meio ambiente?
- Que atividades práticas podemos realizar em benefício da preservação ambiental, priorizando a água?
Metodologia
1º Leitura – Textos diversos – Relacionados ao Tema meio ambiente dando ênfase para água.
2º Discussão, dramatização e Interpretação dos Textos.
3º Atividades conforme regulamento da Gincana ecológica “Ecogincana”.
4º Produção final – Resultado da gincana ecológica – considerando o maior número de pontuação conforme atividades propostas.
Observação: As atividades serão realizadas do decorrer das aulas,pois trata-se de um projeto de enriquecimento curricular.
Para Quem?
- Alunos das 8ªs – Diurno.
- Comunidade Escolar.
- Município de Mariópolis.
Ecogincana
Cronograma
Abril e Maio/ 2006 – Projeto “ Construindo um Ambiente Melhor”.
Regulamento: “Ecogincana”
Local: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.
1º Prova: As equipes deverão entregar à equipe organizadora o maior número de materiais escolares. – Serão doados para o Colégio do qual fazemos parte.
Material escolar Pontos100 folhas sulfite 100 pts(cada cem folhas)02 cx de lápis de cor grande 60 pts.02 cx de giz branco 30 pts.02 cx giz colorido 40 pts.
2º Prova: Agasalho Escolar – do Colégio CEPACS.Tipos PontosCamiseta 50Calça 100Jaqueta 100
3º Prova: Produção de textos.Tipos PontosHistória em quadrinhos e /ou Cartum 500PoesiaParódiaDissertação
4º Prova: Criar um objetivo (artístico) Pontos - utilizar somente sucatas (material descartável). 500
5º Prova: Produzir cartaz. 500
6º Prova: Testes/Perguntas relacionadas 500ao “Meio Ambiente”
7º Prova: Frase mais criativa 500
8º Prova: Plantio de mudas (árvores) 500em local a ser determinado.
9º Prova: Montagem de painel com Sem pontuaçãofotos relacionados com o tema.
Considerações:
1º Prova: Entregar os materiais (embalados), em local e data a ser marcada.
2º Prova: Agasalhos novos ou usados (Uniforme do CEPACS)
3º Prova: Produção de Textos – Cada equipe deverá entregar apenas um exemplar de cada tipo de texto, (escolhido entre a turma).
Observação: Cada equipe receberá o assunto para a produção dos textos.
A paródia poderá ser produzida em grupo (04 elementos) – Terão que apresentar aos demais alunos do CEPACS. (O uso de instrumento é indispensável).
5º Prova: Os cartazes deverão ser originais (não serão aceitos gravuras copiadas) – cada equipe receberá um assunto para elaborar o cartaz.
6º Prova: Perguntas de múltipla escolha (05 alunos responderão 02 questões).
7º Prova: A frase poderá ser elaborada em grupo de 03 a 04 elementos e deverá estar relacionada com o tema água.
No caso de empate no número de pontuação, caberá aos professores avaliarem os trabalhos realizados (pontuação de 0 a 10)
A equipe organizadora se reserva o direito de resolver os casos omissos a este regulamento.
Avaliação
Pensando sobre o que fazemos junto com a classe e seu professor, responda:
- Quais as novas informações que você obteve com esse trabalho?
- Qual foi a etapa do projeto mais difícil de ser realizada? Por quê?
- E qual foi a parte mais divertida?
O trabalho em grupo.
- Foi interessante? Por quê?
- Quanto à participação, houve desempenho dos participantes?
- Qual foi o momento mais importante do trabalho de grupo?
Observando os trabalhos que você fez sozinho, comente:
-
- Como os seus trabalhos ficaram em relação aos trabalhos de seus colegas?
- Há alguma coisa em seu trabalho que poderia ser diferente se você repetisse esse projeto? O quê?
Depois da conversa, registre e folha separada as conclusões a que você chegou.
Projeto: Construindo um Ambiente MelhorFicha de inscrição na “Ecogincana”.
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – E.F.M.Nome da Equipe:..........................................................................Série...............Turma................ Turno.........................
Integrantes da Equipe:A) NOME B) Nº
Coordenadores: (nome dos líderes da sala)
Nós da equipe ......................................................, ao preenchermos a ficha de inscrição, declaramos conhecer e concordar com o regulamento da “Ecogincana”.
SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Tratar deste tema tem sido um desafio para a educação, no que se refere à possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes
e hábitos, visto que as experiências mostram que transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e a descrição das características das doenças, bem como um elenco de hábitos, não é suficiente para que as pessoas desenvolvam atitudes de vida saudável. É preciso levar em conta todos os aspectos envolvidos na formação de hábitos e atitudes que acontecem no dia-a-dia das pessoas.
Desta forma, a equipe pedagógica do CEPACS pretende , além de fornecer informações a respeito do assunto, também promover atividades capazes de transformar o ambiente coletivo tornando-o mais agradável para todos que o compartilham.
OBJETIVOS :• Promover a interatividade entre alunos, professores, funcionários e pedagogos
do CEPACS.• Possibilitar uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes referentes
a hábitos de saúde e higiene visando a melhoria de qualidade de vida de forma contextualizada.
• Promover a formação de cidadãos capazes de atuar em favor da melhoria dos níveis de saúde pessoal e da coletividade.
• Promover a melhoria das relações sociais dentro e fora do CEPACS a partir de hábitos de higiene e saúde.
• Promover a auto estima de alunos e familiares e comunidade envolvida.• Desenvolver o intercâmbio entre as IES da região e a escola pública.• Despertar o interesse dos alunos do EM para áreas de trabalho relacionadas ao
tema do projeto.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
O projeto se desenvolverá ao longo do ano de 2005 sob a forma de cronograma de atividades envolvendo a comunidade escolar do CEPACS.
As formas de execução se basearão em palestras, reuniões de pais, filmes, músicas, danças, campanhas educativas na escola através de slogans, cartazes, frases, redações, teatro, paródias e murais educativos.
Serão convidados profissionais da área da saúde para esclarecimentos e palestras:• Enfermeira – Hábitos de Higiene.• Fisioterapeuta – Educação Postural .• Nutricionista – Hábitos Alimentares.• Médico – Qualidade de Vida.• Psicóloga – Auto Estima.• Fonoaudióloga – Cuidados com a Voz.• Dentista – Saúde Bucal.• Pedagogas e professores – Sexualidade.
Além desses profissionais, pretende-se que todo o corpo docente e funcionários do estabelecimento se envolvam no projeto, agindo cada um em seu setor, de forma a contribuir para a sua execução.
O serviço voluntário através de monitoria também será incentivado através dos alunos do EM.
Após cada evento, será montado o mural com trabalhos de alunos evidenciando o que acharam mais importante no evento e sua contribuição pessoal a respeito do tema através de figuras/ recortes, desenhos, poesias e textos e publicações no jornal local .
O trabalho se fará sob a forma de parceria com a Divisão de Saúde do município, com a FADEP – Faculdade de Pato Branco e com o NRE.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
Evento Data Abrangência Atividades Formação de hábitos de higiene pessoal e no ambiente.
Abril /2005
Alunos de 5ª a 8ª do EF
- Dinâmicas em sala de aula.
- Junção de turmas para palestras.
- Palestras com equipe de saúde.
- Monitoria de alunos do EM para execução de cartazes e frases para mural e corredores do CEPACS.
- Criação de slogan para a campanha.
- Criação o mascote da campanha.
Saúde e Qualidade de Vida.
- Palestra com médico para alunos, professores, funcionários e pais.
Educação Postural
Maio / 2005
- Palestra com fisioterapeuta para alunos, professores, funcionários e pais.
Educação e Cuidados com a Voz.
- Palestracom fanoaudióloga para alunos, professores, funcionários e pais.
Auto estima - amar é preciso.
- Palestra com psicóloga para alunos, professores, funcionários e pais.
Saúde Bucal - Palestras com dentistaFormação de bons hábitos alimentares
- Palestras com nutricionista.
Sexualidade adolescente
- Palestras com a ajuda de professores e pedagogas.
A PAZ É O CAMINHO
APRESENTAÇÃO:
Partindo do pressuposto de que cidadania se apreende na prática, o trabalho de cultura da paz nas escolas vem se somar à missão dos educadores, numa co-responsabilidade pelo processo educativo que vá além da produção do conhecimento.O trabalho solidário e humano é o que permeia toda prática educativa, lembrando que, segundo Gandhi “ NÃO EXISTE CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO.”
OBJETIVOS:
♦ Promover a cultura da paz na escola e desta para a família e comunidade.
♦ Valorização do ambiente escolar, principalmente da sala de aula.♦ Fomentar o protagonismo juvenil.♦ Reconhecer e valorizar o ser humano.♦ Promover maior integração e relacionamento entre professor e aluno.♦ Construir um pacto de convivência entre alunos, professores e
funcionários como base para um bom relacionamento.
JUSTIFICATIVA:
No mundo conturbado em que vivemos, onde a luta pela sobrevivência, muitas vezes serve como justificativa para atos violentos e desumanos, é necessário que a escola, como espaço de produção do saber e de exercício da cidadania, promova ações capazes de sensibilizar sua comunidade de forma a promover o bom convívio, a tolerância e a compreensão.
DESENVOLVIMENTO:
Os professores regentes, em suas turmas, desenvolverão o trabalho com os alunos, de forma a construir um pacto de convivência com o apoio da equipe pedagógica da escola.O material necessário ao desenvolvimento do trabalho poderá ser solicitado com antecedência à equipe pedagógica. Esses materiais auxiliares podem ser textos para reflexão, músicas, filmes, papel, canetão, etc.
♦ COMO CONSTRUIR UM PACTO DE CONVIVÊNCIA???1. Sensibilização – refletir sobre direitos, deveres, objetivos de cada um
na escola e na vida. Partir do trabalho feito no primeiro dia de aula do segundo semestre.
2. Reflexão Contextualizada – ressaltar a importância de um bom ambiente: agradável, acolhedor, organizado, limpo, para que haja aprendizagem.
3. Construção coletiva do Pacto de Convivência em cada turma e redação em cartaz a ser exposto em sala de aula.
4. Sustentabilidade – manter em local visível, discutir e avaliar constantemente.
5. Compromisso – o estudante deve se sentir “dono” do pacto de convivência e respeitá-lo.
6. Caberá à equipe pedagógica, além do suporte aos professores, divulgar o projeto através de cartazes e banners pela escola toda e comunidade.
♦ COMO SENSIBILIZAR A COMUNIDADES ESCOLAR??1. Através do filme “ A corrente do Bem” e do filme “Tarzan” e posterior
discussão sobre valores e atitudes a serem observadas e consideradas.
2. Leitura e reflexão de textos de diversos autores sobre a importância do desenvolvimento de uma cultura de paz nas escolas e na vida.
3. Trabalho com músicas capazes de sensibilizar sobre o assunto.4. Confecção de cartazes, textos, poesias, acrósticos e exposição de todo
o trabalho nas salas de aula, corredores e área coberta do Colégio.
CRONOGRAMA:
O trabalho deverá ser realizado na primeira quinzena do mês de setembro de 2005 em todas as turmas do EF e EM.
Mariópolis, julho de 2005.Equipe Pedagógica do CEPACS.
EDUCAÇÃO FISCAL = CIDADANIA
APRESENTAÇÃO:
A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais: globalização, formação de blocos econômicos, revolução tecnológica... Atualmente, as mudanças ocorrem com tamanha velocidade que, muitas vezes a dimensão humana fica relegada a um segundo plano. Por essa razão, é necessário o repensar constante de atitudes com vistas a uma perspectiva mais humana, propiciando a inclusão social com vistas ao momento histórico em que vivemos.
Portanto, existe a necessidade urgente de democratizar informações e recursos capazes de contribuir para o exercício pleno da cidadania.
É nesse contexto que a Educação Fiscal se alinha com a Educação como um todo, num esforço conjunto pelo crescimento pessoal e social de cada cidadão.
OBJETIVOS:
• Democratizar informações a respeito de cidadania.• Propiciar o bem-estar social através do conhecimento sobre direitos e deveres
do cidadão.• Formar consciência ética enquanto cidadão.• Perceber que cada cidadão é co-responsável pela progresso ou fracasso de seu
meio social seja público ou privado.• Promover a participação efetiva dos cidadãos em seu contexto social.
JUSTIFICATIVA:
O trabalho envolvendo educação fiscal dentro de um contexto de exercício da cidadania faz-se necessário, de forma intensa e urgente, uma vez que é através deste exercício que o cidadão exerce seus direitos e pratica seus deveres de forma plena e consciente. Estando a educação a serviço da produção do conhecimento e da formação de novos cidadãos, é necessário que se faça esta reflexão, respeitando as multiplicidades culturais e étnicas, refletindo sobre as possibilidades de vivenciar o ser humano de forma integral, inserido em um contexto histórico – membro integrante e ativo da sociedade.
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
O trabalho de Educação Fiscal faz parte dos temas sociais contemporâneos previstos nas DCN e é tema transversal previsto nos PCNs já que trata essencialmente de cidadania.
Desta forma, o trabalho se efetivará através de atividades previstas pelas diversas disciplinas do currículo escolar.
Alencamos a seguir algumas estratégias de ação a serem consideradas:• Leitura, análise-reflexiva de textos, notícias de jornal e revistas, poesias,
músicas que falem de direitos humanos, meio ambiente, trabalho infantil, contrabando e descaminhos, valorização do comércio local, cidadania, valorização do ser humano, auto-estima, etc.
• Construção de textos, poesias, paródias, acrósticos a respeito dos temas propostos acima e outros.
• Organização de ciclo de palestras a respeito do tema.• Mesa redonda com alunos e profissionais da comunidades.• Entrevistas.• Painéis, cartazes, redação, teatro.
• Participação em campanhas do município pela valorização do desenvolvimento local e regional.
REPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO:
Equipe pedagógica e professores do CEPACS.
AVALIAÇÃO:
O trabalho de educação fiscal é um exercício constante, ao longo do ano, as atividades serão monitoradas e avaliadas mediante observação de resultados, acompanhamento de atividades, participação dos alunos e professores e repercussão social do trabalho.
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA –ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
MARIÓPOLIS - PARANÁ
PROJETO “VISITA AO MUSEU MARINHO”
JUSTIFICATIVA:
Considerando que os conteúdos curriculares do Ensino Médio, na disciplina de Biologia trata do estudo fisiológico, morfológico e anatômico de todos os animais marinhos, justifica-se a realização de atividades em que o aluno vivencie situações de pesquisas. Dentre as diferentes atividades possíveis, propõe-se a realização da “Visita-Estudo” ao Museu Marinho, no Litoral Paranaense.
PÚBLICO ALVO:Alunos das 3ªs séries
OBJETIVOS:
- Conhecer os animais marinhos.- Observar a flora e fauna da Mata Atlântica.- Manter contato com a vegetação litorânea.
- Relacionar teoria a prática através da visita ao Museu Marinho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:Visita ao Museu Marinho e Litoral.
RECURSOS NECESSÁRIOS:Meio de Transporte ( recursos dos próprios alunos e ..........)
CRONOGRAMA:No primeiro Bimestre ( 18 e 19 de março)
AVALIAÇÃOSerá realizado através de debates e relatórios.
PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:MARILENE MAFIOLETTI DEBONA ( Coordenadora)INÊS CHIARANI CARBONARI
Projeto – “LEITURA PARA TODOS”.
Objetivos
Por quê?- Oportunizar a leitura em todas as disciplinas que fazem parte do contexto
escolar;- Praticar a leitura como meio facilitador dos processos de construção das
palavras;- Utilizar diferentes fontes de informação para aquisição, construção e
ampliação do conhecimento;- Conscientizar a importância da leitura para melhor interpretar;- Proporcionar atividades interessantes envolvendo a leitura para que todos
percebam que prazer, diversão, conhecimento, liberdade, etc. - Desenvolver a habilidade de escrever , de ser produtor de conhecimento, que se dá através da leitura;
- Inserir todos os profissionais que trabalham na escola em prol de um bem comum que é a leitura;
- Conduzir a escolha do material considerando: . estilo;
. preferência; . autor
- Fortalecer a interdisciplinaridade através da leitura;- Reconhecer que ensinar a ler e a escrever um texto não é tarefa somente do
professor de português, mas sim, da escola e de todos os demais que a compõe.
PROCEDIMENTOS
Como?
- O professor explicará que o material a ser usado na aula de leitura pode ser da biblioteca, livros particulares; textos fornecidos pela equipe pedagógica, pelo professor, pelo aluno;
- As aulas de leitura acontecerão semanalmente, em dias e horários alternados;
- Apresentação do horário de leitura aos alunos com antecedência, para programação;
- No decorrer do projeto, os leitores terão oportunidades de apresentar trabalhos como: dramatização. poesias, debates, dissertações, painéis informativos e outros, obtidos como resultado das aulas de leitura e previamente programados;
- Possibilidade de realizar uma Feira de Livros, no próprio espaço escolar.
Horário
-Ver Cronograma.
Execução
- Caberá ao professor do horário estabelecido a responsabilidade de conduzir a aula de leitura;
- Aos demais funcionários ficará escolha livre, bem como a direção e equipe pedagógica deverá sugerir, auxiliar com material diverso à leitura.
Recursos
- Sala de Aula, Biblioteca, Funcionários, Professores, Aluno, Direção, Equipe Pedagógica, Livros, Jornais, revistas, Artigos, Textos, Quadrinhos,...
Avaliação
- Compreensão, participação e interesse de todas as partes envolvidas no projeto;
- Relatos de forma oral e escrita em forma de painéis e apresentações previamente programadas.