projeto politico pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · colégio estadual de astorga, em 1970 passou a...

70
COLÉGIO ESTADUAL SERAFIM FRANÇA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA: Presidente Wenceslau Brás, 370 – Fone (44) 3234-3733. Astorga – Paraná – Cep: 86730-000 / e-mail: [email protected] GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ANO: 2013

Upload: lethuan

Post on 25-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

COLÉGIO ESTADUAL SERAFIM FRANÇA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA: Presidente Wenceslau Brás, 370 – Fone (44) 3234-3733.

Astorga – Paraná – Cep: 86730-000 / e-mail: [email protected]

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

ANO: 2013

Page 2: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

S U M Á R I O

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................3

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................ ...............................................3

1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS..................................................................................................4

1.2 MUDANÇAS DE NOMENCLATURA ..............................................................................5

1.3 BIOGRAFIA DO PATRONO – Serafim França .................................................................5

1.4 PERÍODO DE ATUAÇÃO DOS DIRETORES..................................................................6

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR................................................................7

2.1 MODALIDADES DE ENSINO...........................................................................................7

2.2 MATRIZ CURRICULAR....................................................................................................8

2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIAL-(AEE)..................................................12

2.4 RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS........................................................13

2.5 AMBIENTES PEDAGÓGICOS.........................................................................................13

2.5.1 BIBLIOTECA “ROMÁRIO MARTINS”.......................................................................14 2.5.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA..........................................................................16

3 REGIME ESCOLAR...........................................................................................................166 3.1 CRONOGRAMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS....................................19 4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR............ ...................................21

4.1 O ALUNO QUE QUEREMOS FORMAR ........................................................................24

4.2 NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA...........................................................................25

4.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL................................................................................25

4.4 FILOSOFIA DO COLÉGIO ..............................................................................................25

4.5 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A ESCOLA ............................26

4.6 PROPOSTA DE INCLUSÃO DA DIVERSIDADE ESCOLAR ......................................27

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................27

5.1 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL......................................................................................35

5.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA HISTÓRICO-CRÍTICA .................................................35

5.3 PAPEL DA ESCOLA.........................................................................................................37

5.4 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .....................................................................................37

5.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR E INTERVENÇÕES .......................37

5.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO............................................................................................38

Page 3: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

6. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ...............................................................................39

7. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR.........................................................................40

8. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ............................................................40

9. PROJETOS DO COLÉGIO..............................................................................................41

9.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA.........................42

9.2 PROJETO MÚSICA NA ESCOLA COMO FERRAMENTA DE SUPERAÇÃO...........42

9.3 PROJETO DANÇA............................................................................................................44

9.4 PROGRAMA SEGUNDO TEMPO...................................................................................44

9.5 PROJETO MONTEIRO LOBATO....................................................................................45

9.6 PROJETO PRODUÇÕES LITERÁRIAS..........................................................................46

9.7 PROJETO ENCONTRO DE FORMAÇÃO E LAZER.....................................................46

9.8 PROJETO FICA.................................................................................................................47

10. ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE.. .....................47

11. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO................................................................................48

12. EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......................................................................................................................59 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 60

ANEXO................................................................................................................................... 64

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOL A.................. 65

Page 4: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

3

INTRODUÇÃO

Os profissionais do Colégio Estadual Serafim França – Ensino Fundamental e Médio

tem se reunido para debater questões relacionadas à melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem dos alunos. Há efetiva participação dos pais e responsáveis, membros da

APMF e do Conselho Escolar, através de um trabalho coletivo que implica em alterações no

Projeto Político Pedagógico. O coletivo escolar sugeriu uma transformação do Sistema de

Avaliação Bimestral para Trimestral, documento este onde foram sistematizadas as mudanças

que acontecem e quais metas estão sendo traçadas para nossos alunos, o colégio e para a

futura sociedade. O colégio no ano de 2007 apresentou defasagem na nota do IDEB ficando

com a nota (3.7) por isso fez parte do programa PDE Escola realizando capacitações e

atividades diferenciadas junto ao corpo docente, discente e comunidade escolar para

mudanças no quadro de rendimento escolar, no ano de 2009 teve a nota (4.3) e no ano de

2011 apresentou a nota (3.7) apresentando nova defasagem.

Vale ressaltar que, todos devem se mobilizar pela melhoria da organização do trabalho

pedagógico do colégio, por intermédio de um processo de reflexão e ação, objetivando atingir

uma educação de qualidade. Conhecer os alunos, elaborar novos projetos, buscar conteúdos

significativos e formas de avaliar que resultem em propostas metodológicas inovadoras,

melhorar a estrutura física do colégio, enriquecer os recursos didáticos e possibilitar o uso de

novas tecnologias, farão com que nossos alunos cresçam na aprendizagem e sintam-se

atraídos para os estudos.

Assim, é preciso sensibilizar os pais e a comunidade escolar para garantir o

envolvimento de todos no projeto educacional do colégio, pois, como preconiza a atual Lei de

Diretrizes e Bases, em seu Art. 1º, a educação abrange todos os processos formativos e estes

estão vinculados ao ambiente familiar, escolar e sociocultural. Apesar de ter integrado o

Programa PDE Escola neste ano de 2012 o IDEB permaneceu inalterado permanecendo com a

média: três virgula sete (3,7), assim todos devem primar por um trabalho eficaz, como forma

de resgatar a qualidade do ensino, tendo enquanto meta principal elevar não só a

aprendizagem como recuperar e ultrapassar a média prevista pelo IDEB.

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Serafim França - Ensino Fundamental e Médio, situa-se à Rua

Presidente Wenceslau Brás, n°. 370, Bairro: Centro, tendo como Entidade Mantenedora a

Page 5: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

4

SEED, jurisdicionada ao Núcleo Regional de Educação de Maringá, tendo seu Regimento

Escolar aprovado pelo Parecer nº. 080/2009, Ato Adm. nº. 049/2009.

A escola dista 45 Km do Núcleo Regional de Maringá, ficando a 400 metros do

Colégio Adolpho de Oliveira Franco e entre 50m, 200m e 300m das demais escolas

municipais. Está conectada à Internet e seu e-mail é: [email protected] e

[email protected], com ligação telefônica e Fax: (044) 3234-3733 e telefone: (044)

3234-2776.

1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS

A Escola Estadual “Serafim França” foi criada pelo Decreto Estadual nº. 248, de 10 de

fevereiro de 1.956, com a denominação de Colégio Estadual de Astorga.

A 1º de abril de 1956, numa das salas do Grupo Escolar “Governador Adolpho de

Oliveira Franco”, desta cidade, foi ministrada a aula inaugural do novo estabelecimento de

ensino, em cujo prédio funcionou até o ano de 1964.

A 10 de outubro de 1964 ocorreu a inauguração do prédio próprio do Colégio, situado

à Rua Presidente Wenceslau nº. 370, onde permanece instalado até a presente data.

Pela Portaria Secretarial nº. 486/64, de 21/02/64, passou a funcionar no período

noturno, completando, assim, três ciclos de funcionamento.

O Decreto nº. 19.549, de 24/09/65, autorizou o funcionamento do curso colegial no

estabelecimento, passando a denominar-se Colégio Estadual de Astorga.

O Decreto nº. 20.531, de 13 de julho de 1970 determinou que o estabelecimento

recebesse a denominação de Colégio Estadual Serafim França, em homenagem ao grande

escritor paranaense que, na ocasião, tornou-se Patrono do Colégio.

O Estabelecimento possuiu três extensões que funcionaram nos Distritos de Santa

Zélia, Tupinambá e Içara. A portaria nº. 3189 de 1970 autorizou o funcionamento das

extensões nos Distritos de Içara e Santa Zélia, no período noturno. A Portaria 350/71

autorizou a extensão de Tupinambá, igualmente no período noturno.

A Escola Estadual Serafim França – Ensino Fundamental funcionou com esta

denominação até o ano de 2003.

Teve seu Regimento homologado pelo Parecer nº. 152/2003 de 29/10/2003 e, através

do Ato Administrativo nº. 421/2003 passou a denominar-se Colégio Estadual Serafim França

– Ensino Fundamental e Médio.

Page 6: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

5

1.2 MUDANÇAS DE NOMENCLATURA

Ao longo dos anos, o Colégio Estadual Serafim França recebeu diferentes

denominações. Em 1964, denominava-se Ginásio Estadual de Astorga, de 1965 a 1969,

Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino

de 1º Grau, para em 1981 receber a denominação de Escola Serafim França - Ensino de 1º

Grau e, em 1983, Escola Estadual Serafim França - Ensino de 1º Grau. No ano de 1988, a

Resolução Secretarial nº. 3120/98 - D.O.E. de 11/09/98 altera a nomenclatura da Escola

Estadual Serafim França - Ensino de 1º Grau para Escola Estadual Serafim França - Ensino

Fundamental e, em 2003, o Parecer nº. 29/10/2003 e o Ato Administrativo nº. 421/2003

alteram a nomenclatura para Colégio Estadual Serafim França – Ensino Fundamental e

Médio.

Em 15 de junho de 1969, durante Assembléia Geral, especialmente convocada,

procedeu-se à fundação da Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual “Serafim

França”, então Colégio Estadual de Astorga, tendo sido eleito o primeiro conselho, na forma

estatutária, após a aprovação desse documento fundamental, tendo em vista a relevância deste

órgão no atual sistema de ensino.

1.3 BIOGRAFIA DO PATRONO – Serafim França

Serafim França, poeta e escritor nasceu na cidade de Curitiba em 17 de agosto de

1888, na Rua da Assembléia, hoje Dr. Muricy, em casa onde se ergue, atualmente, o Banco do

Estado de São Paulo. Estudou as primeiras letras na Escola Oliveira Belo com o professor

Francisco Guimarães, então na Rua Emiliano Perneta e cursou o ginásio no antigo prédio

situado na mesma rua onde completou os estudos preparatórios. Transferiu residência para o

Rio de Janeiro, onde cursou a Faculdade Livre de Direito, tendo colado grau em 12 de

dezembro de 1912.

Era filho do falecido casal Luiz Ferreira França e Josefina Martins França. São seus

irmãos Francisco e Marieta já falecidos, Aluísio, Edith e Letícia, residiram em Curitiba.

Aluísio foi professor emérito da Universidade Federal do Paraná.

Desde cedo, manifestou vocação para as letras. Fundou revistas em Curitiba,

notadamente o “OLHO DA RUA”, considerada a melhor publicação humorística editada

naquela cidade. Colaborou em todos os jornais da terra, escreveu peças para o teatro, algumas

Page 7: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

6

de muito êxito como as comédias “A Colcha de Retalhos”, “Crise”, “Curitiba em Cinema”,

com cooperação de humoristas do Diário da Tarde, e uma peça “Heptálogo” com a qual

Dulcina de Morais fez em Curitiba seu festival artístico em 1935.

Foi autor do Manifesto dos Intelectuais em prol da candidatura Júlio Prestes à

Presidência da República e, após a Revolução de 30, atuou na função de delegado de

Imprensa do Partido União Republicana, tendo defendido o programa da política

conservadora em oposição aos conquistadores do poder público.

Exerceu vários cargos públicos, dentre eles o de Promotor Público da 1ª Vara da

Capital, como titular e como substituto, as funções das demais promotorias e curadorias.

Substituiu o Procurador Geral do Estado, o da República e o da Fazenda Federal. Colaborou

na organização dos Códigos de processo.

Demitido pela revolução, foi convidado para exercer a função de 1º Secretário do

Conselho Administrativo, do poder legislativo da ditadura e, extinto esse, foi nomeado

Diretor dos Serviços Legislativos da Assembléia Estadual, em cujo alto posto se aposentou,

equiparado ao de Secretário de Estado.

Como advogado e homem público, exerceu as mais variadas funções e atividades. Foi

Curador, Promotor de Justiça, Diretor do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação

do Estado, Primeiro Secretário do Conselho Administrativo, Redator de Debates da

Assembléia Legislativa do Estado. Seus trabalhos, não raro, eram assinados com os

pseudônimos de “Laura de Santarém”, “Saul de Avillar” e “Hélio Luz”.

A 17 de agosto de 1966, ao completar 78 anos de idade, já com vinte e duas obras

publicadas, em memorável festividade, foi-lhe outorgado o título de “Príncipe dos Poetas

Paranaenses”, pelo Centro Paranaense de Cultura, presidido, na época, por Dona Leonor

Castelano. Substituiu, nesse cognome, o grande poeta patrício Emiliano Perneta.

Os círculos culturais do Estado receberam com pesar o falecimento do poeta e escritor

Serafim França, que cantou em versos e prosa a tradição, beleza e alegria do povo paranaense.

Faleceu com 79 anos de idade, na capital paranaense, no ano de 1967, após uma vida intensa,

dedicada às lides culturais e atividades públicas, com a colaboração de mais de 20 obras

publicadas. Era viúvo de Yayá Junqueira França, tendo deixado um filho, Sr. Álvaro Luiz

Junqueira França, casado com a Sra. Nelly Correia França e dois netos Ciro Correia França e

Vera Regina França Santos, casada com o Sr. Nilson Santos.

1.4 PERÍODO DE ATUAÇÃO DOS DIRETORES

Page 8: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

7

A partir de sua fundação, a instituição contou com o trabalho de vários gestores, sendo

empossado como primeiro diretor, o Professor Yaroslau Tadra que permaneceu ate o ano de

1974, seguido pela Professora Terezinha Caetano Goulart Silva (1975 a 1978), Professor

Lourival de Moura (1979 a 1981), Professora Teresinha Caetano Goulart Silva (1982 a 1983),

Professora Cleonice Aparecida Gatti Félis (1984 a 1990), Professora Terezinha dos Santos

Ferreira (1991 a 1993), Professor Gilberto de Souza Gomes (1994 a 1995), Professora Josefa

Munhoz de Oliveira (1996 a 2000), Professora Lourdes Aparecida Galhardo Peres (2000 a

2001), Professora Maria Inês Castelani Santinello (2001 a 2005), Professora Luzia Pavan

(2006 a 2008) e Professora Maria Inês Castelani Santinello (2009 a 2011), Professor Paulo

Francisco de Souza (2012 a 2014).

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Atende, durante os três turnos de funcionamento, a 779 (setecentos e setenta e nove)

alunos, sendo 375 alunos no período matutino, 351 alunos no vespertino e 65 alunos no

período noturno, distribuídos em 25 turmas no diurno (14 no matutino e 14 no vespertino), 02

turmas no regular noturno e alunos da EJA distribuídos, em 09 disciplinas no Ensino

Fundamental Fase II e 12 disciplinas no Ensino Médio, perfazendo um total de 106 alunos.

2.1 MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio Estadual Serafim França oferta Ensino Fundamental (6º ao 9º ano),

Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas modalidades Regular (Ensino Fundamental - Fase II

e Ensino Médio e Sala Recursos Multifuncionais – S.FI. EM e Sala Recursos Multifuncional

– S.F. EM/DV, Salas de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º anos no período

vespertino de Língua Portuguesa e Matemática, Programas de Atividades Complementar em

contraturno: Música e Dança e Programa Segundo Tempo.

Para o próximo ano será implantado CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas) Curso Básico de Língua Espanhola no período matutino e vespertino o projeto virá

concretizar o desejo da comunidade escolar, discentes, docentes, equipe pedagógica e direção.

Esta é uma língua muito usada principalmente nos países que fazem parte do MERCOSUL e

de acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental.

Page 9: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

8

2.2 MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento : SERAFIM FRANCA, C E - E FUND MED

Período Letivo : 2012-1 Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) (4039) Turno : Manhã

Código Matriz : 211493

Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina

O (*)

6 7 8 9

ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3 S

EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S

ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3 S

HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S

LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4 S

MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S

L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S Total

C.H. Semanal

25 25 25 25

Page 10: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

9

Estabelecimento : SERAFIM FRANCA, C E - E FUND MED

Período Letivo : 2012-1 Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) (4039) Turno : Tarde

Código Matriz : 211494

Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

6 7 8 9

ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3 S

EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S

ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3 S

HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S

LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4 S

MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S

L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S Total

C.H. Semanal

25 25 25 25

Page 11: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

10

Estabelecimento : SERAFIM FRANCA, C E - E FUND MED

Período Letivo : 2012-1 Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) (4039) Turno : Noite

Código Matriz : 211495

Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

BNC 6 7 8 9

ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3 S

EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3 S

ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

GEOGRAFIA (401) BNC 4 3 3 3 S

HISTORIA (501) BNC 3 4 3 4 S

LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4 S

MATEMATICA (201) PD 4 4 4 4 S

L.E.M.-INGLES (1107) BNC 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal

25 25 25 25

Page 12: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

11

Ensino Fundamental – Fase II (a partir de 2011) Matriz Curricular

Ensino Médio Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: .......................................... NRE: ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II ESTABELECIMENTO: ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: NRE: ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1920/1932 H/A ou 1600/1610 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas

Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336 ARTE 94 112

LEM - INGLÊS 213 256 EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336 CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256 GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1 600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Page 13: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

12

DISCIPLINAS Total de Horas

Total de horas/aula

LÍNGUA PORT. E LITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128 ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64 SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64 MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128 FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128 HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128

TOTAL

1200 1440

Total de Carga Horária do Curso 1 200 horas ou 1440 h/a

2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIAL - (AEE)

Os alunos matriculados nas turmas de atendimento educacional especial (AEE)

encontram-se na faixa etária de dez a dezoito anos de idade. Residem, em sua maioria, na área

urbana e, também há alunos oriundos da área rural do município de Astorga, porém em menor

número. Estes últimos utilizam transporte especial para alunos com deficiência.

Os alunos com deficiência intelectual, visual, transtorno global do desenvolvimento

(TGD) e os que apresentam algum tipo de distúrbio específico de aprendizagem e que

necessitam de atendimento educacional especializado, recebem esse atendimento conforme

disposto em cronograma, cuja variação é de um a cinco alunos por grupo, em período

contrário ao regular, com frequência de uma a duas vezes por semana.

A educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos

direitos humanos, compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação docente e

de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação, transformando as

estruturas educacionais que reforçam a oposição entre o ensino comum e especial e a

Page 14: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

13

organização de espaços específicos para os alunos que constituem o público alvo da educação

especial.

Nesse contexto, o desenvolvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das

políticas públicas para assegurar as condições de acesso, participação e aprendizagem de

todos os alunos nas escolas regulares, em igualdade de condições.

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial é definida como uma

modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza

recursos e serviços e realiza o atendimento educacional especializado – AEE de forma

complementar ou suplementar à formação dos alunos público alvo da educação especial.

Assim, na organização dessa modalidade na educação básica, devem ser observados os

objetivos e as diretrizes da política educacional, atendendo o disposto na legislação que

assegura o acesso de todos a um sistema educacional inclusivo.

2.4 RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS

Conta com um (01) Diretor, uma (01) Diretora Auxiliar, (01) Secretário, setenta e oito

(78) Professores e mais três (03) Professores para a modalidade de educação especial e cinco

(05) Professores amparados pela Lei 15308/06. Possui seis (06) Pedagogos, vinte e um (21)

Funcionários, sendo treze (13) Agentes Educacionais I e seis (06) Agentes Educacionais II e

mais dois (02) Agentes de Leitura.

No ano de 2012 junto a modalidade EJA, o Colégio Estadual Serafim França – Ensino

Fundamental e Médio conta com um quadro com treze (13) professores, sendo onze (11)

professores efetivos e dois (02) professores com contrato temporário, no Ensino Médio e treze

(13) professores efetivos e três (03) professores com contrato temporário, no Ensino

Fundamental Regular. A maioria dos docentes trabalha no colégio há mais de três (03) anos, o

que garante uma plena adaptação às regras de conduta e convivência no estabelecimento,

demonstrando efetiva competência profissional.

2.5 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

O Colégio possui um total de dezesseis (16) salas de aula, sendo que uma delas

encontra-se disponível para o Programa Paraná Digital (laboratório de informática), uma para

o atendimento da Sala R. Multifuncional – S.FI.EM., outra com divisória para a Sala

Multifuncional- S.F.EM/DV e Apoio porque a metragem da sala oportunizou essa divisão não

Page 15: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

14

prejudicando o atendimento aos alunos e a acomodação dos móveis e materiais necessários,

biblioteca, quadra poliesportiva coberta, quadra aberta, campo de futebol, cozinha, cantina,

banheiros masculino e feminino, casa do caseiro, almoxarifado, pátio coberto e pátio externo,

sala de professores, sala de apoio pedagógico, sala da direção e secretaria.

2.5.1 BIBLIOTECA “Romário Martins”

A Biblioteca “Romário Martins” foi fundada em 1957, pelo então diretor do Ginásio

Estadual de Astorga, Professor Hyaroslau Tadra. Conforme depoimento do Professor Pedro

Miguel (na época professor das disciplinas de Latim, Francês e Português).

A Biblioteca funcionava precariamente, ocupando um espaço na sala dos professores e

seus livros ocupavam apenas uma estante.

Em dezembro de 1957, o Ministério da Educação e Saúde ─ Instituto Nacional do

Livro ─ com sede no Rio de Janeiro, enviou os primeiros volumes, num total de 54 obras

variadas. Desses livros, ainda hoje, se encontra na Biblioteca “Arraia de Fogo” de José Mauro

de Vasconcelos.

Em outubro de 1963, o já rebatizado Ministério da Educação e Cultura ─ Instituto

Nacional do Livro, enviou mais 65 volumes, dos quais ainda encontra-se em nossas estantes,

“Banhado em Flor”, de Maria Ramos.

A partir daí o MEC fez repetidas remessas de livros técnicos, didáticos e literários,

para o atual endereço.

As retiradas de livros só eram feitas pelo corpo docente do Estabelecimento de Ensino,

composto por cinquenta e seis (56) professores, abrangendo duas extensões: Içara e Santa

Zélia. O nome do Colégio havia sido mudado para “Colégio Estadual Serafim França” e a

Biblioteca Escolar para Biblioteca “Romário Martins”. Paralelo aos envios de livros pelo

MEC, a comunidade astorguense se mobilizou e foram feitas doações também por alunos e

professores. Alguns exemplos abaixo:

• 1969 - Prof. Bernardino, Prof. Pedro Miguel, Dr. Hyaroslau Tadra, Profª Edione

Maria Cabral Krauss, Professora GuiomarTerezaTadra, Sr. Joaquim Ramos, Sra. Elvira

Meireles.

• 1970 - O filho de Serafim França doa para a biblioteca obras de seu pai.

• 1971 - Professora Almery Prochno Gaona, Nilson Nelli Cunha, os alunos Leocardio

M. da Silva, Rita de Cássia da Silva.

Page 16: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

15

• 1972 - Professores: Waldemar B. Cardoso Filho (Mazinho), Yara de Múzzio e o

aluno Sílvio Gonçalves.

• 1974 - Neuza Maria Rocha, Gilberto Pinto Junior, Rosângela Giglini, Florinda de

Souza, Professor Davi Lino, aluno Edson Sato.

• 1975 - Professor Waldemar B. Cardoso Filho, Profª. Terezinha Caetano Goulart

Silva, Regina Flora Rezende Chaves.

Em 1974, após ser efetivada uma reforma, a biblioteca ocupava um espaço no

estabelecimento de ensino de 15m², 5 m comprimento por 3m largura, onde hoje é a sala 01.

Este espaço já não comportava toda a clientela e, por sugestão do Professor Ivan Ludgero

Ivanqui, (que elaborou o projeto) foi construída uma sala para abrigar a biblioteca onde esta

continua a funcionar ate os dias atuais.

Em 1983, a biblioteca possuía dois mil, cento e dezesseis (2 116) títulos, perfazendo

um total de quatro mil, oitocentos e vinte e nove (4 829) volumes.

A verdadeira fundação da Biblioteca Romário Martins aconteceu no Colégio Serafim

França, em sala ampla e própria, já que como dito antes, funcionava precariamente na sala dos

professores, no antigo prédio do Colégio Adolpho, apenas para consulta dos exemplares.

Muito devemos ao diretor, Professor Hyaroslau, pela sua visão e empenho na

instalação da biblioteca. A escolha do nome Romário Martins foi feita pelo Professor

Hyaroslau que a apresentou aos professores, tendo recebido aprovação por unanimidade, já

que se tratava de um grande escritor e historiador paranaense, apaixonado pela sua terra,

como podemos perceber ao ler sua biografia.

Muito devemos também aos diretores que o sucederam e às professoras que se

empenharam em campanhas para aquisição de livros como a professora Alvarina Marques

Bom Mundo, Margarida Alexandre, Lídia Kosudi, Mercedes Mocci, entre outras.

Atualmente contamos com seis mil, quatrocentos e cinquenta e cinco (6.455) volumes

em nossas estantes, incluindo literatura nacional e estrangeira, enciclopédias, dicionários,

livros técnicos para consultas de todas as matérias, além de didáticos, (não incluídos nos

números acima) e paradidáticos.

A biblioteca foi totalmente remodelada na gestão da professora Josefa Munhoz de

Oliveira que, além da transformação física da sala, empenhou-se na aquisição de inúmeras

obras. Sua atuação deve ficar registrada na história da Biblioteca Romário Martins pelo muito

que realizou.

A biblioteca é aberta aos alunos de manhã, à tarde e à noite, para retirada de livros,

consultas, pesquisas e outras atividades pedagógicas, conforme consta em seu Regulamento

Page 17: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

16

Interno. A variedade de seu acervo atrai também alunos e professores de outras escolas, além

de pessoas da comunidade.

2.5.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Laboratório de informática é de natureza pedagógica, destinando-se,

prioritariamente, ao desenvolvimento de atividades escolares a toda comunidade escolar como

forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação

por meio da incorporação, pela comunidade escolar, da cultura do uso consciente e

responsável desse recurso.

Esse laboratório dispõe de estações de trabalho com softwares de diversas categorias

(educacionais e com aplicação pedagógica), acesso às mídias magnéticas e ópticas e acesso à

rede mundial de computadores (Internet).

O público-alvo que poderá utilizar o Laboratório de informática será constituído pela

comunidade escolar. As atividades deverão ser pedagógicas e previstas no Projeto Político-

pedagógico desse estabelecimento de ensino. A utilização do laboratório de informática é

prioritária aos professores durante hora-atividade ou contraturno com a finalidade de

pesquisas e produção de material pedagógico.

O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no laboratório é de

responsabilidade do professor proponente da atividade, através da apresentação de um

planejamento de aula aprovado pela equipe pedagógica desse colégio. Os alunos somente

poderão ter acesso ao laboratório de informática se estiverem acompanhados do professor ou

de um responsável designado pela Direção do estabelecimento de ensino.

Os alunos poderão utilizar os equipamentos do laboratório apenas como instrumento

de aprendizagem, com destaque para pesquisa escolar, produção de atividades e trabalhos

escolares.

O horário de atendimento corresponderá ao horário de funcionamento do

estabelecimento de ensino.

3. REGIME ESCOLAR

Os jovens, adultos e idosos que procuram dar continuidade a seus estudos nesse

espaço escolar, necessitam de escolarização formal, tanto nas questões sociais quanto pelas

exigências do mercado de trabalho e de sua própria inclusão social. Os horários de

Page 18: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

17

atendimento são dinâmicos, priorizando sua permanência, a fim de que possam concluir os

estudos, enfatizando o desenvolvimento e ampliação de seus conhecimentos, além de outras

oportunidades de convivência social e realização pessoal, mesmo porque há inúmeras outras

possibilidades para aquisição de conhecimentos no cotidiano escolar.

O Colégio Estadual Serafim França – Ensino Fundamental e Médio tem como uma

das metas, a oferta de escolarização a jovens, adultos e idosos, na modalidade EJA, prevista

na LDB 9394/96, Capítulo II, Seção V, Artigos 37 (parágrafos 1º, 2º e 3º) e Artigos 38

(parágrafos 1º. Incisos I e II e parágrafo II) a fim de que os alunos possam dar prosseguimento

a seus estudos no Ensino Fundamental (II Segmento) e Ensino Médio, no período noturno, de

19 horas às 22 horas e 30 minutos, para o Ensino Fundamental Fase II e para o Ensino Médio,

assegurando-lhes oportunidades de acesso ao conhecimento, consideradas suas características,

interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e

ou/ individuais. São ofertadas no Ensino Fundamental nove (09) disciplinas, no Ensino Médio

doze (12), sendo respectivamente o Ensino Religioso que é obrigatório para o

Estabelecimento de Ensino e facultativo para o aluno.

A organização individual é destinada àqueles alunos trabalhadores que não têm

possibilidade de frequentar com regularidade as aulas, devido às condições de horários

alternados de trabalho e para os que foram matriculados através de classificação,

aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no

momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a sua

inserção. A programação é elaborada pelo colégio e oferecida aos educandos por meio de

cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio de cada

aluno, bem como respeitando suas condições de vinculação à escolarização e aos saberes

anteriormente apropriados.

De acordo com a Deliberação nº 06/05 que Estabelece Normas para a Educação de

Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e Médio o colégio pode ofertar a Organização

Coletiva em havendo formação de turmas, pois é programada pela escola e disponibilizada

aos educandos, por intermédio de cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas,

com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a

integralização do currículo. A mediação pedagógica se efetiva através do encaminhamento

dos conteúdos, de forma coletiva, na relação professor/educando, com base nos

conhecimentos formais anteriormente adquiridos. A Organização Coletiva destina-se,

preferencialmente, àqueles que têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a

partir de um cronograma estabelecido previamente.

Page 19: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

18

Os eixos cultura, trabalho e tempo foram definidos com base na concepção de

currículo enquanto processo cultural e também para atender ao perfil do aluno que estuda na

EJA. No decorrer do processo de elaboração das Diretrizes Curriculares Estaduais

direcionadas à Educação de Jovens e Adultos, foram estabelecidos os eixos acima

mencionados e, estes deverão permear as questões pedagógicas e curriculares nas instituições

de ensino.

A cultura engloba todas as produções humanas bem como o trabalho em suas

múltiplas relações. Willians, 1992, afirma que, a cultura possui dimensão histórica, em razão

de ser produto da atividade humana. Na área da formação humana, a cultura estabelece a

mediação entre o homem e a sociedade uma vez que integra o indivíduo ao meio social e,

também, assegura a intermediação entre a sociedade e formação do indivíduo. (Adorno,

1996).

Sacristàn, 2001, diz que a cultura é composta por inúmeras ações humanas, como:

obras literárias, músicas, formas de autodestruição, técnicas de tortura, linguagem, crenças,

instituições sociais, entre outras. Enquanto elemento de mediação da formação humana, esta é

considerada objeto da educação e, portanto, no cotidiano escolar, integra o currículo. Sob essa

ótica, Veiga-Neto, 1995 afirma que, o currículo está estreitamente vinculado à cultura.

O trabalho como princípio educativo não significa somente o preparo para o mercado

de trabalho uma vez que está vinculado a uma perspectiva mais ampla, se considerarmos o ser

humano em sua constituição histórica, sua formação moral e intelectual, enfim, sua

emancipação. Em relação ao contexto histórico-cultural do indivíduo, a dimensão social

compreende as diversas fases que perpassam a existência dos alunos, ou seja, infância,

juventude e vida adulta, tanto em vivências coletivas quanto individuais.

Em geral, quando o educando retorna aos bancos escolares, principalmente da EJA,

está buscando elevar seu nível de escolaridade a fim de atender às demandas do atual mercado

de trabalho. Vale ressaltar que, essa procura pela modalidade EJA, vincula-se, também, à

necessidade que o estudante possui de ser respeitado em suas particularidades, como por

exemplo, em seu tempo social e escolar. A escola deve, então, buscar a reorganização do

currículo, dos tempos e espaços educativos, para colaborar com o processo emancipatório

desse aluno. Assim, o tempo escolar deve ser organizado com base em três dimensões: tempo

físico (relacionado ao calendário escolar), tempo vivido (trata-se do tempo vivido pelo

docente e pelo aluno, em todas as experiências sociais e escolares) e tempo pedagógico

(implica no tempo exigido para a socialização do conhecimento e o tempo de que o educando

dispõe para dedicar ao seu processo de escolarização).

Page 20: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

19

A organização dos tempos deve sempre estar articulada aos espaços escolares

disponibilizados aos alunos, no decorrer do ato educativo, já que essa organização interfere

diretamente no processo de formação dos educandos e, é tarefa da escola socializar o

conhecimento e a cultura, investindo na participação dos alunos conforme suas características

e saberes anteriormente adquiridos.

De acordo com Silva, 2000, o currículo deve ser entendido como prática de

significação e, como tal, vincular-se à prática produtiva, capaz de produzir identidades

sociais. Há que se rever à cultura escolar em seus aspectos limitadores que interferem no

diálogo entre escola e comunidade, desconsiderando a realidade dos educandos e suas

expectativas. O currículo precisa ter significado e, dessa forma, estar presente no cotidiano

escolar em suas três dimensões, formal, vivo e oculto. Currículo formal é aquele intencional,

cujas bases são estabelecidas pelo sistema educacional e pela escola, incidindo diretamente na

formação dos estudantes. Currículo real ou vivo, é o que emerge das relações havidas em sala

de aula, com base nas visões de mundo de cada aluno. O currículo oculto está inserido na ação

pedagógica e esta estabelece a mediação entre professores e alunos, incidindo em todas as

atividades que disciplinam o comportamento discente e encaminham o aluno para sua

emancipação, notadamente relevante na EJA.

A Educação de Jovens e Adultos enquanto modalidade educacional, que atende alunos

trabalhadores, tem como finalidade, o compromisso com a formação humana e com o acesso

à cultura geral, a fim de que os educandos possam participar política e produtivamente das

relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, por meio do

desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

O atendimento aos jovens, adultos e idosos neste Estabelecimento de Ensino é

programado pelo Colégio e informado aos discentes por meio de cronograma onde constam às

disciplinas ofertadas bem como seus dias e horários para que estes tenham condições de

cursar até quatro disciplinas concomitantemente.

3.1 CRONOGRAMA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Page 21: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

20

Observação: As disciplinas em negrito são do Ensino Fundamental Individual

O Aproveitamento de Estudos baseia-se na Legislação vigente: No Ensino

Fundamental, caso o aluno tenha concluído o 6º ano, terá um aproveitamento de 25%%, 7º

ano, aproveitamento de 50% e 8º ano aproveitamento de 75%. No Ensino Médio, o aluno que

concluiu o 1º ano terá 25 % de aproveitamento e, o 2º ano concluído, assegura aproveitamento

de 50%. Assim, o aluno terá apenas que concluir o restante da carga horária das disciplinas.

Ensino Fundamental – II Segmento

Língua Portuguesa e Matemática, o aluno com aproveitamento de estudos:

- 25%, deverá ter quatro (04) registros de notas;

- 50% deverá ter três (03) registros de notas;

Dias / 

Semana 

SALA Nº 

05 

SALA Nº 

06 

SALA Nº 

07 

SALA  

Nº 08 

SALA  

Nº 09 

SALA Nº 

10 

SALA  

Nº 11 

SALA 

 Nº 12 

SALA 

 Nº 13 

SALA  

Nº 14 

SALA 

 Nº 15 

SALA 

Nº 16  

QUIMI  GEOMI  HISTFI    MATMI               

QUIMI  GEOMI  HISTFI    MATMI               

QUIMI  GEOMI  HISTFI    MATMI               

2ª – 

FEIRA 

QUIMI  GEOMI  HISTFI    MATMI               

FISMI        MATFI    EDFISMI  ARTEMI  FILOMI       

FISMI        MATFI    EDFISMI  ARTEMI  FILOMI       

FISMI        MATFI    EDFISMI  ARTEMI  FILOMI       

3ª – 

FEIRA 

FISMI        MATFI    EDFISMI  ARTEMI  FILOMI       

QUIMI  GEOFI  HISTMI  LPORTFI    CIEFI  BIOMI  SOCIOMI  INGMI    FISMI   

QUIMI  GEOFI  HISTMI  LPORTFI    CIEFI  BIOMI  SOCIOMI  INGMI    FISMI   

QUIMI  GEOFI  HISTMI  LPORTFI    CIEFI  BIOMI  SOCIOMI  INGMI    FISMI   

4ª – 

FEIRA 

QUIMI  GEOFI  HISTMI  LPORTFI    CIEFI  BIOMI  SOCIOMI  INGMI    FISMI   

  CIEFI    LPORTMI        ARTEFI  FILOMI    BIOMI   

  CIEFI    LPORTMI        ARTEFI  FILOMI    BIOMI   

  CIEFI    LPORTMI        ARTEFI  FILOMI    BIOMI   

5ª – 

FEIRA 

  CIEFI    LPORTMI        ARTEFI  FILOMI    BIOMI   

            EDFISFI  SOCIOMI  INGFI       

            EDFISFI  SOCIOMI  INGFI       

            EDFISFI  SOCIOMI  INGFI       

6ª – 

FEIRA 

            EDFISFI  SOCIOMI  INGFI       

Page 22: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

21

- 75% deverá ter dois (02) registros de notas.

Geografia, História, Ciências Naturais e Língua Estrangeira Moderna, aluno com

aproveitamento de estudos:

- 25 %, deverá ter três (03) registros de notas;

- 50 %, deverá ter dois (02) registros de notas;

- 75% deverá ter um (01) registro de nota.

Arte e Educação Física, aluno com aproveitamento de estudos:

-25% deverá ter dois (02) registros de notas;

- 50%, deverá ter um (01) registro de nota;

- 75% deverá ter um 01) registro de nota.

Ensino Médio

Língua Portuguesa e Literatura e Matemática, aluno com aproveitamento de estudos

de:

- 25%, deverá ter quatro (04) registros de notas;

- 50%, deverá ter três (03) registros de notas;

Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Química, Física e Biologia, aluno

com aproveitamento de estudos de:

- 25%, deverá ter três (03) registros de notas;

- 50%, deverá ter dois (02) registros de notas.

Arte, Filosofia, Sociologia e Educação Física, aluno com aproveitamento de estudos

de:

- 25%, deverá ter dois (02) registros de notas;

- 50%, deverá ter um (01) registro de nota.

4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Page 23: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

22

Todas as questões que se relacionam ao ato pedagógico devem constituir-se em objeto

de reflexão de professores e de todos os envolvidos com a educação, sempre com base em

fatores internos e externos à escola, uma vez que, a atual sociedade exige a escolarização de

todos os cidadãos. É importante lembrar que, a atual civilização determina que para ter

acesso, ainda que de forma mediana, aos bens e serviços construídos pela sociedade ao longo

dos anos, as pessoas precisam de escolarização, pois, sem ela, o indivíduo não terá a

competência necessária no manejo e acessibilidade aos bens tecnificados e aos protocolos de

condução de sua vida cotidiana, como por exemplo, internet, participação no mundo

econômico globalizado, em contínua mudança.

É grande a preocupação com a melhoria qualitativa do ensino ofertado nas escolas

sejam elas públicas ou privadas, a fim de garantir aos alunos a apropriação do conhecimento

científico, humano e artístico que os capacitem a serem sujeitos transformadores de seu meio

social, através de suas intervenções na prática social. Os alunos que estudam nesse colégio

são oriundos da zona rural do município, de áreas periféricas e de áreas centrais da nossa

cidade de Astorga.

O trabalho pedagógico precisa ser feito de forma a promover avanços em práticas

capazes de assegurar a verdadeira aprendizagem dos alunos e, portanto, vinculadas ao

conhecimento.

Paro enfatiza a importância da gestão democrática enquanto conhecimento e vivência,

no sentido de entendimento do significado social das relações de poder que se reproduzem no

interior das instituições escolares, entre os próprios profissionais que ali atuam e os alunos,

destacando que a educação deve ser garantida a todos, tornando a escola um espaço

democrático, a fim de melhorar os níveis de escolarização da população como um todo.

Assim, é fundamental articular a formação inicial e continuada dos docentes e demais

profissionais da educação, calcada em um diálogo permanente de formação inicial e o mundo

do trabalho, sob o viés de programas de educação continuada, visando promover o

desenvolvimento pessoal e profissional, ressaltando-se que, o papel dos professores hoje é

oferecer condições para a humanização dos seus alunos para que estes possam responder aos

desafios de seu tempo. A sociedade contemporânea espera isso deles. Mas, o professor

necessita ser valorizado enquanto um profissional que busca construir uma nova identidade

docente que o capacite a exercer sua real função de ensinar e formar alunos para interagir em

uma sociedade excludente e competitiva.

A escola atual pressupõe envolvimento coletivo de toda a comunidade escolar, exige

maior participação a fim de favorecer o desenvolvimento humano, científico e cultural, uma

Page 24: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

23

educação de crianças, jovens, adultos e idosos, com condições de enfrentar incertezas e

assumindo o compromisso de possibilitar o acesso aos bens culturais e tecnológicos a toda à

população.

É preciso continuar buscando a educação como prática social capaz de contribuir para

a formação de uma nova sociedade, mais justa e mais emancipadora. O desafio agora é

permanecer em um processo permanente de constituição dos professores como sujeitos que

atuem coletivamente no enfrentamento dos problemas do dia-a-dia. Esse enfrentamento é a

chave para produzir a melhoria da escola e fazer a diferença que tanto queremos.

A equipe pedagógica tem a tarefa de colaborar com os professores e alunos, com

vistas à superação das dificuldades de aprendizagem constatadas no decorrer dos trimestres e,

também, do ano letivo.

No período diurno, a nossa comunidade escolar é composta de alunos oriundos da área

central e de todos os bairros da zona urbana e, também, da zona rural, sendo que estes

utilizam o transporte escolar do município.

No período noturno, a quase totalidade dos alunos é composta por trabalhadores, com

jornada de trabalho em período integral, ou seja, oito (08) horas diárias, tendo que assumir a

responsabilidade de seu próprio sustento, bem como contribuir para a manutenção das

despesas familiares.

Os jovens, adultos e idosos que estudam nesse Estabelecimento de Ensino, são

provenientes de diferentes bairros do município e também da área rural. Possuem

particularidades e singularidades, crenças próprias, valores e costumes, enfim uma trajetória

escolar com uma visão de mundo bastante peculiar, rica em conhecimentos e experiências de

vida. A realidade dos educandos que freqüentam essa modalidade de ensino, isto é, a

Educação de Jovens e Adultos (EJA), é pautada pelo trabalho e por responsabilidades sociais

e familiares. São pessoas com vivências profissionais formadas a partir de suas experiências,

com traços de vida característicos, diferentes origens, idades e ritmos de aprendizagem

completamente variados, atravessando ou já tendo passado por sérias dificuldades financeiras.

Há motivos diversos que os fazem retornar à escola, principalmente a não

oportunidade na infância e na adolescência para estudarem e concluírem o período de

escolaridade formal. Mas, é permanente o desafio de fazer com que permaneçam estudando

até a conclusão dos estudos, mesmo que já tenham se conscientizado da necessidade de

voltarem a freqüentar os bancos escolares. Os motivos que os impelem a evadirem-se podem

ser desde questões financeiras até dificuldades para assimilar como acontece o processo de

ensino e aprendizagem, contudo, muitas vezes nem há como tomar conhecimento das reais

Page 25: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

24

motivações que contribuíram para o abandono. No período noturno, o cansaço de alguns é

desestimulante, induzindo-os a abandonarem o curso antes mesmo do término do ano letivo.

Há um grande empenho da direção, direção auxiliar, equipe pedagógica e também dos

professores no resgate desses alunos, buscando compreender qual é a visão que eles possuem

da escola, quais dificuldades foram encontradas dentro e fora do espaço escolar.

Os alunos que se evadem, são contatados pela escola através de avisos por telefone,

comunicações escritas, visitas às famílias pela equipe pedagógica, meios de comunicações

existentes no município, Conselho Tutelar, entre outros.

Nas reuniões pedagógicas e nos Conselhos de Classe os professores têm a

oportunidade de debaterem questões relacionadas ao ato educacional e podem efetuar a

proposição de ações inovadoras a serem colocadas em prática nas turmas que apresentam

defasagens, bem como nas disciplinas de baixo rendimento. O Conselho de Classe,

importante momento coletivo e específico para a discussão de questões relativas ao processo

de ensino e aprendizagem, deve ser utilizado para a proposição de encaminhamentos

necessários à recuperação de conhecimentos não apropriados pelos alunos e também para

serem analisados os gráficos de rendimentos de todas as turmas em relação à aquisição ou não

de novos conhecimentos, problemas apresentados pelos alunos como questões ligadas à

indisciplina, notas abaixo da média esperada, alunos faltosos e demais assuntos relacionados

aos alunos, bem como formas de serem retomados os conteúdos para que aconteça uma

aprendizagem eficaz e significativa, a fim de que o aluno possa manter-se na escola com

sucesso.

Muitos são os desafios e os entraves, porém com a realização de uma proposta coletiva

de trabalho, atividades diversificadas e a observação do cotidiano escolar, formação

continuada e compromisso, é possível auxiliar o aluno a apropriar-se de conhecimentos

significativos, vinculados à garantia de acesso e permanência na escola.

4.1 O ALUNO QUE QUEREMOS FORMAR

Tendo por base o Art. 2 da atual LDB, que aborda a educação como “dever da família

e do Estado”, e cuja meta está centrada no desenvolvimento do aluno, sua inserção no mundo

do trabalho e a prática da cidadania, lembramos, por oportuno, a importância de garantir aos

educandos a apropriação do conhecimento, possibilitando-lhes pensarem criticamente para se

tornarem sujeitos capazes de transformar a realidade social.

Page 26: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

25

4.2 NÚMERO DE ALUNOS POR TURMA

Com o objetivo de garantir uma aprendizagem significativa a todos os alunos de sua

comunidade escolar, este estabelecimento de ensino tem por meta oferecer uma educação de

qualidade e, conforme o disposto no Art. 25 da L.D.B. nº. 9394/96, busca adequar o número

considerado ideal para uma verdadeira aprendizagem e de acordo com a Resolução número

4527/2011 que fixa o número de estudantes para efeito de composição de turmas das escolas

da rede pública de ensino do Paraná, sendo de vinte e cinco a trinta alunos por turma para os

sextos e sétimos anos e de trinta a trinta e cinco alunos por turma, para os oitavos e nonos

anos.

4.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O trabalho coletivo é essencial para serem alcançadas as metas propostas por todos os

integrantes dessa comunidade escolar. Assim, a efetiva participação de todos os integrantes

dos diversos segmentos do colégio, poderá assegurar uma educação de qualidade, direito dos

alunos e tarefa da instituição.

O setor administrativo conta com o Diretor, a Diretora Auxiliar, o Secretário,

Pedagogas, Agentes Educacionais II. As instâncias colegiadas: Conselho Escolar, A.P.M.F. e

Grêmio Estudantil. O trabalho acontece com a participação dos profissionais do colégio nas

tomadas de decisões/ações administrativas e pedagógicas desenvolvidas no colégio.

A estrutura pedagógica engloba Docentes, Professores Pedagogos, Direção e Conselho

Escolar. As relações de trabalho acontecem com espaços abertos à reflexão coletiva

favorecendo o diálogo entre todos, construindo assim novas intervenções na sala de aula e nos

projetos colocados em ação durante o ano letivo, bem como nas comemorações e projetos

definidos no plano de ação do gestor.

O serviço de apoio integra Agente Educacional I, e tem como tarefas os serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e alimentação escolar. O trabalho é

organizado de forma integrada e coletiva para o sucesso do colégio. Portanto, a relação entre

administradores, professores, funcionários e alunos acontecem coletivamente com a finalidade

de serem atingidas as metas propostas.

4.4 FILOSOFIA DA ESCOLA

Page 27: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

26

“Educação acessível, com permanência, qualidade e formação para todos”.

A prática docente, tomando como base a articulação do saber espontâneo do aluno

com o conhecimento científico dará a oportunidade ao educando de dialogar com o educador

e com os colegas em sala de aula sobre a sua realidade, em relação a determinado conteúdo,

tornando favorável à incorporação de novos conhecimentos.

Nas reuniões pedagógicas e nos Conselhos de Classe os professores, equipe

pedagógica e direção têm a oportunidade de debaterem questões relacionadas ao ato

educacional podendo efetuar proposições e ações inovadoras a serem colocadas em prática

nas turmas que apresentam defasagens, bem como nas disciplinas de baixo rendimento. O

Conselho de Classe, importante momento coletivo e específico para a discussão de questões

relativas ao processo de ensino e aprendizagem, deve ser utilizada para a proposição de

encaminhamentos necessários a recuperação de conhecimentos não apropriados pelos alunos

e também para serem analisados os gráficos de rendimentos de todas as turmas em relação à

aquisição ou não de novos conhecimentos, problemas apresentados pelos alunos como

questões ligadas a notas abaixo da media esperada, alunos faltosos e demais assuntos

relacionados aos alunos, bem como formas de serem retomados os conteúdos para que ocorra

uma aprendizagem eficaz e significativa a fim de que o aluno possa manter-se na escola com

sucesso e apropriar-se do conhecimento científico.

Muitos são os desafios e os entraves, porém com a realização de uma proposta coletiva

de trabalho, atividades diversificadas e a observação do cotidiano escolar, formação

continuada e compromisso, torna-se possível auxiliar o aluno a apropriar-se de conhecimentos

significativos, vinculados à garantia de acesso, permanência, qualidade de ensino recebendo

formação.

4.5 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A ESCOL A

Em relação à concepção de infância e do desenvolvimento infantil, os estudos de

Vygotsky (2007) afirmam que a pessoa se humaniza a partir de seu processo de interação com

membros de seu grupo e de sua participação nas ações socioculturais. Dessa forma, o contexto

social precisa ser considerado criticamente, com base na análise de práticas sociais

construídas ao longo de sucessivas interações. As características que marcam o ensino

fundamental, bem como suas especificidades, precisam ser debatidas pelos educadores desse

Page 28: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

27

nível de ensino, para que se possa garantir uma educação de qualidade aos alunos, respeitando

suas singularidades e suas experiências e capacidade de apropriar-se do conhecimento.

A passagem do 5º para o 6º ano constitui um processo de transição que preocupa os

profissionais que atuam com o ensino fundamental, uma vez que tal passagem é marcada pela

entrada na adolescência (a criança sai da infância e entra na pré-adolescência) e, também,

passa da rede municipal para a estadual. Assim, cumpre pensar nas possibilidades das ações

docentes e pedagógicas, analisando as políticas educacionais e a ausência de articulação na

passagem do 5º para o 6º ano. Há necessidade de contemplar, no decorrer dos debates das

jornadas pedagógicas ou grupos de estudos, as condições de qualidade desse nível de ensino,

analisando o perfil dos alunos e dos professores que atuam com os alunos de 6º ano. Vale

ressaltar que, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9294/96), tornou oficial a

possibilidade de organizar os espaços e tempos escolares, possibilitando a autonomia dos

municípios, estados e federação e, esse fato, vem causando a ruptura dos processos

pedagógicos, de forma a incidir na avaliação da aprendizagem dos alunos, uma vez que, nos

anos iniciais os resultados são expressos em pareceres e nos anos finais em notas.

4.6 PROPOSTA DE INCLUSÃO DA DIVERSIDADE ESCOLAR

Com base na Lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da História

e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica e, também, considerando a

importância da valorização da identidade, da cultura e da história dos negros brasileiros, os

docentes das diversas disciplinas que compõem o currículo contemplarão, durante suas aulas,

algumas temáticas sobre as questões que englobam a cultura afro-brasileira e africana,

valorizando nossa sociedade multicultural e pluriétnica.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Hoje, o maior desafio da educação brasileira é à busca da qualidade, pois, em termos

qualitativos, o Brasil ainda está bastante distante dos países desenvolvidos e de muitos em

desenvolvimento no tocante à qualidade do ensino.

Como diz Castro (1999, p.17) “o Brasil já ultrapassou a etapa de prioridade exclusiva

à política de expansão do acesso à escola e, portanto, de investimento prioritário na rede

física”. Hoje, seu maior desafio é à busca da qualidade, qualquer avanço nesse sentido

depende do esforço coletivo para promover a equidade das oportunidades educacionais.

Page 29: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

28

A educação brasileira passa por um momento importante de transição. Até os anos de 1990, os problemas mais visíveis da educação do país eram as dificuldades de acesso à escola, que afetavam, sobretudo, a população de menor renda. Hoje, o acesso à educação fundamental é praticamente universal, e o problema prioritário passa a ser a qualidade, que também afeta com mais força os mais pobres. [...] Escolas, professores e dinheiro continuam precisando ser aumentados, sobretudo no ensino médio, mas os resultados escolares dependem menos dessas coisas do que de intangíveis como a qualidade dos professores, os métodos de ensino, a qualidade dos livros didáticos, a liderança dos diretores, a gerência e a autonomia das escolas. Os problemas de qualidade são fortemente relacionados com os de equidade. Quando a escola é boa, ela consegue compensar, em boa parte, as dificuldades que os alunos de famílias menos educadas e com menos recursos costumam trazer. Quando os sistemas escolares são bem organizados, eles colocam mais recursos humanos e materiais nas escolas em áreas mais críticas. Quando, por sua vez, as escolas não são boas e os sistemas escolares são mal administrados, as desigualdades de origem social se mantêm e até se acentuam [...]. (SCHWARTZMAN, 2008, p. 07).

Os estudos nacionais demonstram claramente a precariedade da educação brasileira,

uma vez que os alunos não são capazes de utilizar a leitura e a escrita em seu contexto

sociocultural. A má qualidade da Educação faz com que inúmeras críticas sejam endereçadas

não somente ao desempenho dos estudantes, mas também aos métodos de ensino e ao

cotidiano escolar, incluindo-se a questão da avaliação.

Pensamos, ao iniciar a presente fundamentação, na possibilidade de oferecer uma

contribuição significativa, buscando a melhoria qualitativa do ensino nas escolas onde

atuamos. São inúmeros os fatores internos e externos que contribuem para um ensino de

qualidade inferior, mostrados diariamente pelos resultados catastróficos que o sistema e os

próprios alunos nos apresentam, mas é certo que, as soluções podem ser buscadas de forma

coletiva, possibilitando intervenções transformadoras do atual quadro educacional.

Assim, ao refletir sobre a questão da avaliação escolar e os instrumentos utilizados

para avaliar os alunos, é essencial conhecer a escola em seu interior e, principalmente, como

está organizado o sistema de avaliação no cotidiano no estabelecimento de ensino e as ações

desenvolvidas pelo corpo docente. Também é necessário ter uma visão do panorama externo à

escola e quais são as interferências advindas do meio social.

Os resultados estatísticos comprovam o grande número de alunos com média abaixo

do nível satisfatório, e, ou aprovados pelo Conselho de Classe. Os registros de avaliação do

professor constituem o reflexo da ação docente, uma vez que os critérios

pedagógico/avaliativos utilizados impossibilitam uma nítida visão do trabalho pedagógico que

é realizado junto aos alunos e os encaminhamentos e/ou intervenções que estão sendo

discutidos e propostos pela escola com relação à avaliação da aprendizagem. Assim, quando

nos debruçamos sobre as questões referentes à avaliação da aprendizagem escolar,

Page 30: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

29

principalmente na educação básica, em todos os níveis e modalidades de ensino, observamos

que, os resultados dessas avaliações demonstram que, os alunos estão saindo da escola com

conhecimentos aquém do esperado. Na tentativa de melhorar a qualidade de ensino nas

instituições onde atuamos, pretendemos propor a mudança de postura em relação ao processo

de avaliação, o que não implica no relaxamento dos níveis de exigência no aprendizado, mas

na utilização mais racional do tempo de construção de conhecimentos. Como ponto de

partida, o professor deve fazer um diagnóstico do nível cultural com que o aluno chega à sala

de aula, a fim de se construir com eles o conhecimento a partir dali e não de um nível pré-

determinado. Para isso, este assunto deve ser amplamente estudado, para buscar meios que

auxiliem na resolução ou diminuição do problema.

Nos últimos anos, outra questão que tem preocupado os pais, equipe pedagógica,

funcionários, docentes e gestores das instituições escolares é a que se refere às altas taxas de

evasão escolar, notadamente entre os alunos do Ensino Médio que freqüentam o ensino

noturno. Sabe-se que há inúmeros fatores extra-escolares (necessidade de trabalhar, cansaço,

etc.) influenciando a permanência ou não dos alunos na instituição escolar. Todavia, sabe-se

também que há fatores intra-escolares que levam os alunos a abandonarem precocemente a

escola comprometendo seriamente o seu futuro. Além disso, os dados coletados referentes à

idade, ao sexo, ao número de repetências ocorridas na vida pregressa desses alunos evadidos,

têm possibilitado traçar o perfil e as possíveis causas da evasão.

Ademais, quando nos reportamos à avaliação, percebemos que existem inúmeros

instrumentos e formas de avaliar, mas paralelo a isso, existe talvez uma inadequação quanto

ao uso e também quanto aos critérios avaliativos e por que não dizer, para o próprio

planejamento das atividades docentes. Sendo assim, precisamos conhecer adequadamente os

critérios e instrumentos de avaliação a fim de termos possibilidade de utilizá-los da melhor

maneira possível em beneficio dos alunos e tendo em vista o processo de aprendizagem.

Compete, enfim aos docentes, a compreensão da escola enquanto instituição social e que tem

como foco a democratização dos conhecimentos aliada a um ensino de qualidade.

O ensino público no Brasil já superou o que era considerado a sua maior dificuldade

no passado, qual seja, a inacessibilidade de vagas a toda população em idade escolar. Em

termos quantitativos o sistema educacional brasileiro expandiu, aumentando o número de

alunos matriculados em todos os níveis de ensino. De acordo com dados do Plano Nacional de

Educação - PNE, se considerarmos que, entre as crianças na faixa etária de 7 a 14 anos

matriculadas no Ensino Fundamental a taxa de escolarização líquida aumentou, no período

compreendido de 1991 a 1996, de 86% para aproximadamente 91%, houve elevação da média

Page 31: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

30

de anos de escolaridade, universalização do acesso ao ensino fundamental, rompendo-se o

círculo perverso do analfabetismo e atingindo níveis satisfatórios, comparáveis àqueles dos

países desenvolvidos, foram contratados mais professores, houve melhorias nas instalações

físicas. De acordo com Ferreira,

Nos últimos anos, quando se fala de oferta de vagas no Ensino Fundamental, o Brasil vem sendo parabenizado pelos organismos internacionais. O diagnóstico inserido no relatório Situação Mundial da Infância 1999, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destacou-o dentre os países em desenvolvimento por garantir o acesso de mais de 95% das crianças à escola. Em 1998, existiam no mundo 130 milhões de crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, equivalentes a 21% de toda a população planetária nessa faixa de idade, e o Brasil havia antecipado a meta prevista para 2003, conseguindo levar para os bancos escolares 95,8% das crianças. (FERREIRA, 2004).

A escola hoje já não possui controle sobre a aprendizagem de seus alunos, o fracasso

escolar aí está para lembrar a todos que, embora vivendo em uma sociedade letrada, nossos

estudantes não possuem a capacidade de ler e nem de interpretar os textos lidos. O Brasil é

destaque entre os países em desenvolvimento por ter proporcionado acesso à escola para 96%

da população com idade entre 07 e 14 anos, isto é somados educação infantil, classes de

alfabetização, e uma pequena parcela que já ingressou no ensino médio. Diante desse fato

pode-se pensar que o analfabetismo também diminuiu na mesma proporção, ledo engano, pois

estudos como de Ribeiro (2006) já advertiram que o conceito de alfabetização vem sofrendo

mudanças constantemente, a UNESCO em 1980, definiu como alfabetizada uma pessoa capaz

de ler texto simples relacionado ao seu cotidiano, vinte anos mais tarde cria-se o termo

analfabetismo funcional, ou seja, não basta ler e escrever, a pessoa deverá ser capaz de fazer

uso da leitura e escrita frente às demandas sociais e para continuar a aprender e desenvolver-

se ao longo da vida. Se a maioria de nossas crianças está indo para a escola e saindo delas sem

o domínio da leitura e da escrita, pode-se concluir então que, estamos produzindo uma

geração de analfabetos funcionais.

É fundamental que a sociedade brasileira tome conhecimento dos índices do fracasso

escolar em nosso país, uma vez que prosseguem os questionamentos sobre onde está o

problema da não aprendizagem: se nos alunos, nos professores, nas instituições escolares ou

na própria sociedade? Existem escolas, os alunos freqüentam estas escolas, os recursos

financeiros são despendidos, os professores continuam participando dos processos de

formação continuada e a educação não apresenta melhoria significativa.

A distorção idade-série influencia a qualidade do ensino, pois, onde há distorção o

rendimento dos alunos diminui. De acordo com o IBGE, no Brasil, a defasagem entre idade e

Page 32: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

31

série escolar cresce com a idade: é de 14,4% entre as crianças de sete anos e de 65,7% para as

de 14 anos. Já podemos observar através dos dados abaixo que a adequação idade-série está

tendo, ainda que discreta, uma melhora.

QUADRO 1 – Taxa de Distorção Idade-série no Ensino Fundamental – Brasil 2000/2003.

Série 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

2000 27,8 35,7 41,6 42,5 50,4 47,5 48,6 48,6

2003 19,3 26,6 31,7 33,3 43,4 41,7 42,2 40,6 Fonte: MEC/INEP.

Durante muito tempo não foi possível falar em qualidade da educação no Brasil

porque não havia medidas que permitissem acompanhar e comparar os resultados. O IDEB

(Índice do Desenvolvimento da Educação Básica) criado em 2007 com o objetivo de mostrar

as condições de ensino no Brasil possibilitou a realização de uma radiografia precisa de onde

o ensino funciona e, onde é preciso melhorar, município por município, escola por escola.

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é um indicador calculado

com base nos dados de evasão e reprovação e nos resultados da Prova Brasil, que é realizado

de 2 em 2 anos, numa escala que vai de 0 a 10. Há diversos instrumentos utilizados para

medir o nível de aprendizagem dos estudantes das escolas brasileiras e de inúmeros outros

países. Face à importância das pesquisas realizadas, demonstraremos, sucintamente, as

atividades desenvolvidas pelos organismos que se encarregam dos diferentes aspectos da

avaliação educacional.

O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Ministério da Educação (SAEB)

baseia-se em um rol de competências consideradas mínimas para os alunos de 5º e 9º anos do

Ensino Fundamental, que são traduzidas em notas e apresentam as expectativas sobre o

domínio dessas competências. Em 2005 O SAEB passou a ser composto por dois processos

de avaliação: Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB), conhecida como SAEB, pois

mantém as mesmas características, avalia o sistema e Avaliação Nacional do Rendimento

Escolar (ANRESC - Prova Brasil) a qual avalia a escola. Esta prova foi criada no ano de 2004

e possibilitou um olhar minucioso sobre a questão avaliativa, tem por objetivo detectar quais

são os maiores problemas e como solucioná-los de forma eficaz. A Prova Brasil e o SAEB

avaliam o sistema educacional e não alunos e professores. São avaliações em larga escala que,

consideram os resultados obtidos pelos estudantes nas provas e calcula os Índices do IDEB,

daí a importância da participação dos municípios nessas avaliações. Os resultados da Prova

Brasil podem ser utilizados pelos professores, pois podem fazer uma análise dessas avaliações

Page 33: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

32

para constatarem quais foram os avanços e onde ainda é necessário investir mais no ensino-

aprendizagem, professor e aluno deverão retomar os conteúdos num clima de diálogo e

reflexão para que haja a superação das lacunas de aprendizagens ainda existentes.

Provinha Brasil: Avaliação da Alfabetização Infantil é uma das ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE) oferece às redes de ensino um instrumento para que

possam acompanhar avaliar e melhorar a qualidade da alfabetização de cada escola pública

brasileira. Diferencia-se das demais avaliações que vêm sendo realizadas porque fornece

respostas diretamente aos professores responsáveis pela alfabetização e gestores da escola,

colaborando para uma avaliação diagnóstica como instrumento pedagógico. A aplicação não é

obrigatória, mas é muito importante que as escolas assumam uma postura de responsabilidade

e compromisso com a qualidade do que está sendo ensinados a essas crianças. A aplicação da

Provinha Brasil, a análise dos resultados, os encaminhamentos e ações pedagógicas

empreendidos para superar os problemas de leitura e escrita podem garantir que as crianças

não sejam apenas alfabetizadas no seu sentido mais restrito, decodificação, mas que a leitura e

a escrita seja tão fluente que elas serão capazes fazer uso efetivo dessas habilidades em seu

cotidiano.

Qual é a capacidade do poder público em utilizar adequadamente tais informações e

que medidas educacionais podem ser implementadas objetivando a melhoria do ensino?

Schwartzman e Oliveira (2002) afirmam que, as comparações internacionais demonstram a

extrema fragilidade da educação brasileira em todos os níveis e redes de ensino. Os países

desenvolvidos têm utilizado sistemas padronizados de avaliação da aprendizagem,

principalmente em relação à educação básica. Os resultados das avaliações são utilizados na

reformulação de currículos nacionais, elaboração de currículos em países que nunca os

tiveram, descentralização de recursos e controle de despesas públicas. Pesquisas e avaliações

padronizadas efetivadas em vários países, incluindo-se a América Latina, produzem grande

quantidade de informações que nortearam as ações a serem desenvolvidas objetivando a

melhoria do seu sistema educacional. Programa Internacional de Avaliação de alunos (PISA)

trata-se de um programa criterioso e abrangente destinado a avaliar o desenvolvimento dos

estudantes, através de uma pesquisa trienal. São avaliados conhecimentos e competências dos

educandos que estão na faixa etária dos 15 anos, realizada nos países da OCDE (Organização

para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e em países convidados.

Além da avaliação das competências, são incluídas informações sócio-culturais sobre

os estudantes. O PISA já realizou três avaliações, sendo a primeira em 2000, uma em 2003 e

outra em 2006. No ano de 2006, foram avaliados alunos de 57 países e o foco foi em Ciências,

Page 34: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

33

seguido por Leitura e Matemática. Em Ciências, a ênfase deveu-se à importância das pessoas

possuírem competências nessa área do conhecimento para melhor atenderem às demandas do

comércio.

O objetivo do PISA é monitorar os quesitos: qualidade e equidade. A qualidade da

educação pode ser constatada através dos níveis de desempenho dos estudantes e a equidade,

visa diminuir as diferenças no contexto sócio-econômico dos estudantes com relação à

educação.

A avaliação consiste em questões de múltipla escolha sobre o foco temático escolhido,

junto a outras questões relacionadas às temáticas utilizadas anteriormente nas outras edições

do PISA, a fim de acompanhar a evolução dos estudantes nessas áreas. Além de informações

sobre os estudantes e suas famílias e fatores institucionais para uma possível explicação sobre

o desempenho dos alunos. De acordo com os dados publicados no INEP sobre as médias

gerais do desempenho dos alunos, há uma preocupação com a atual situação do ensino no

Brasil, já que as médias gerais brasileiras são em sua totalidade significativamente menores

que as médias gerais dos países participantes da OCDE, como mostra a tabela abaixo:

QUADRO 2 – Comparativa dos Resultados em Pontos das Médias da OCDE e do Brasil em 2000, 2003 e 2006.

2000 2003 2006 ENFOQUES TEMÁTICOS MÉDIAS DA

OCDE MÉDIAS DO

BRASIL MÉDIAS DA

OCDE MÉDIAS DO

BRASIL MÉDIAS DA

OCDE MÉDIAS DO

BRASIL LEITURA

(2000) 460,36 396,03 459,58 402,80 446,13 392,89

MATEMÁTICA (2003)

450,44 333,89 456,38 356,02 454,12 369,52

CIÊNCIAS (2006)

460,85 375,17 470,55 389,62 461,48 390,33

Fonte: INEP.

Essa discrepância entre as médias não acontece somente quando comparamos o Brasil

com outros países, ela aparece também entre as várias regiões do país, seja por motivos de

diferenças sócio-econômicas e entre os currículos escolares, formação de professores e

ambiente familiar. Como mostra a tabela abaixo com dados do INEP:

QUADRO 3 – Resultado em Pontos de Leitura, Matemática e Ciências por Regiões do Brasil de acordo com o PISA 2006.

REGIÃO

LEITURA

MATEMÁTICA

CIÊNCIAS

SUL 419 405 424

Page 35: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

34

CENTRO-OESTE 388 378 396 SUDESTE 404 378 396 NORTE 377 339 372

NORDESTE 359 333 359 Fonte: INEP.

Os estudantes brasileiros de acordo com a primeira avaliação do PISA em 2000, se

encontram, em sua maioria, no nível 1 de leitura, ou seja, o estudante é capaz de localizar

informações explícitas em um texto, reconhecer o tema principal ou a proposta do autor,

relacionar a informação de um texto de uso cotidiano com outras informações conhecidas.

Já na segunda avaliação do PISA em 2003, com foco em matemática a maioria dos

estudantes brasileiros, se encontram abaixo do nível 1, os estudantes não conseguem

responder questões envolvendo contextos familiares, onde toda a informação está presente e

as questões estão claramente definidas. Esses alunos não são capazes de identificar

informações e realizar procedimentos rotineiros, de acordo com instruções diretas em

situações explícitas. Não podem desempenhar ações óbvias e seguir as informações presentes

nos estímulos dos itens.

Na última avaliação do PISA em 2006, o Brasil se classificou novamente, em sua

maioria, no nível 1 em ciências, assim os alunos têm limitado conhecimentos científicos de

forma tal que só podem aplicá-los em algumas poucas situações familiares. Eles são capazes

de apresentar explicações científicas óbvias e tirar conclusões de evidências explicitamente

apresentadas.

A situação do Brasil com base nos resultados do PISA é preocupante, no que diz

respeito, à aprendizagem dos alunos e a qualidade do ensino, mas não pode ser encarada

somente com pessimismo, já que em alguns quesitos das avaliações o Brasil teve algum

destaque, como no caso da avaliação de letramento científico, no quesito sistemas vivos o

Brasil está 15 pontos acima da média geral da OCDE. O Brasil também apresentou melhoras

crescentes no desempenho em matemática, na avaliação de 2003, a média que era de 333,89

pontos em 2000 foi para 356,02 pontos e em 2006 foi para 369,52 pontos. Houve também

melhoras na leitura entre 2000 e 2003, a média era de 396,03 pontos, foi para 402,80 pontos.

E a avaliação realizada em 2006 comprovou a melhora em ciências, as médias foram

crescentes ao longo das três avaliações, sendo respectivamente, 375,17; 389,62 e 390,33

pontos.

Para os anos de 2009, 2012 e 2015 estão programadas novas séries de avaliações, a

fim de garantir a regularidade do processo e o fornecimento de dados para efetuar mudanças

eficazes no sistema educacional.

Page 36: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

35

As políticas educacionais deverão estar voltadas para as questões que leve a superação

do déficit de qualidade o qual se encontra a educação brasileira atualmente. Temos alguns

indicadores que já fazem levantamentos de dados e constatam os problemas e muitas vezes

apontam os caminhos a ser seguido na busca da qualidade educacional, os quais vêm se

aperfeiçoando constantemente.

As diversas abordagens teóricas, ao longo dos anos, apresentaram contribuições

bastante significativas ao processo de ensino e à educação como um todo na história da

educação brasileira. Cada teoria correspondeu a uma determinada concepção pedagógica e

isso diferenciou os períodos entre si.

5.1 CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

O elemento educativo por excelência é a própria história, pois é nela que

objetivamente os homens se constituem como homens. À educação formal, institucionalizada,

cabe elevar esse fenômeno objetivo à plenitude da consciência subjetiva operando a catarse,

isto é, a “elaboração superior da estrutura em superestrutura na consciência dos homens”,

afirmava Gramsci. Neste sentido, o trabalho com os alunos dar-se-á na dimensão da qualidade

dos conteúdos e na aprendizagem do conhecimento.

5.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA HISTÓRICO-CRÍTICA

As bases psicológicas da pedagogia histórico-crítica podem ser encontradas no

materialismo histórico (Marx) e na psicologia histórico-cultural, esta última desenvolvida por

Vygotsky. Este fazer pedagógico possibilita que o aluno aproprie-se do conteúdo em todas as

dimensões possíveis, dentro de uma proposta dialética de aprendizagem e de um processo de

conscientização e constante ação mental. Assim, torna-se essencial que o conteúdo tenha

significado social e que o professor estabeleça a mediação entre o aluno que e sujeito da

própria aprendizagem e o objeto de aprendizagem que e o conhecimento socialmente

acumulado.

As transformações sociais permitem que ocorram mudanças na educação, pois para

atender as exigências de cada momento histórico, esta buscava formar sujeitos em condições

da agir na atual sociedade e transformá-la.

As abordagens teóricas contribuíram de forma intensa para o atual processo educativo,

devido ao fato de que, cada período encontra-se vinculado a certa teoria pedagógica que busca

Page 37: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

36

lançar as bases epistemológicas para organizar as propostas pedagógicas que o momento

exige. Cada tendência educacional é estruturada para atender a uma solicitação da sociedade.

Todas, porém, buscam enfrentar desafios e disseminar o conhecimento, de modo a cumprir a

tarefa social que lhes compete.

A educação transforma-se conforme ocorrem mudanças na sociedade, mas, em todos

os momentos, a escola manteve a preocupação com o processo de ensino e aprendizagem, ora

centrando-se no professor enquanto único detentor do saber, ora o foco recaía sobre o aluno,

técnicas de descoberta, chegando até a prática social inicial e final, ou seja, a aprendizagem

inicia-se e retorna transformada pelo conhecimento, a prática social. As mudanças na tarefa

educacional passam por inúmeras concepções, porém a busca pela qualidade do ensino

público permanece e a escola continua fazendo frente aos inúmeros desafios que lhes são

impostos. Assim, é preciso refletir sobre a contribuição da educação nos dias atuais, na

difusão do conhecimento enquanto objeto de reflexão da prática social, visando à formação de

cidadãos críticos e participativos.

A concepção de homem expressa nesse Projeto Político Pedagógico, remete-se a um

indivíduo que tem sua vida direcionada para metas conscientes a fim de corresponder aos

desafios da natureza e a conseqüente luta pela própria sobrevivência. Ao colocar em prática

técnicas que outros homens já utilizaram, consegue reinventá-las e, acumular experiências,

transformando o contexto social onde vive. O homem cria a partir da necessidade de

sobreviver em um mundo que, comumente, apresenta-se hostil. Vale ressaltar que, o Projeto

Político Pedagógico aponta para a necessidade do aluno crítico e sujeito de sua própria

aprendizagem.

Sendo a sociedade um espaço contraditório que admite a existência de diferentes

classes sociais, é preciso que estas estejam abertas para que as pessoas, independentemente de

sua origem, tenham a possibilidade de ascender às mais altas posições da estrutura social,

lembrando, por oportuno que, o equilíbrio da sociedade não acontece de forma efetiva, devido

às relações de poder e de autoritarismo que permeiam as relações sociais.

Em relação à concepção de sociedade, as diferenças que existem no comportamento

modelado no contexto social, traduzem o resultado da forma pela qual os homens organizam

as relações interpessoais, possibilitando o estabelecimento de normas de conduta e dos valores

que constituirão a construção da vida social, política e econômica.

A concepção de escola traduz o compromisso com a produção e a difusão do saber

construído socialmente e com a formação do cidadão crítico e participativo para que possa

Page 38: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

37

interagir no meio social, colaborando para tornar a sociedade mais justa e igualitária, na

tentativa de valorizar cada indivíduo que participa da comunidade escolar.

A concepção de trabalho considera que, é através do trabalho que o homem transforma

a natureza, adaptando-a as suas necessidades.

Com base nos elementos apontados, o Projeto Político Pedagógico está baseado na

concepção do Materialismo Histórico e Dialético, já que tal concepção expressa as

necessidades históricas da escola pública atual. E importante lembrar que o aluno está em

constante processo de aprendizagem, de forma que, o conhecimento científico a ser adquirido

através da mediação docente, precisa estar vinculado à realidade e possuir significado.

5.3 PAPEL DA ESCOLA

Valorização da escola como espaço social responsável pela apropriação do

conhecimento científico e do saber universal.

Socialização do saber elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação

crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social

e atuação crítica e democrática para a transformação dessa realidade.

5.4 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Trabalhar com os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade

(clássicos), permanentemente reavaliados face às realidades sociais.

Conteúdos indispensáveis à compreensão da prática social: revelam a realidade

concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de

transformação desta realidade.

5.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR E INTERVENÇÕE S

A avaliação da aprendizagem escolar continua sendo objeto de inúmeras pesquisas e

abordagens, com base em diferentes enfoques sobre sua prática.

Quando pensamos em avaliação, logo nos remetemos à qualidade do ensino e, diante

da frágil qualidade da educação brasileira tanto pública quanto privada, torna-se urgente rever

a atual capacidade das escolas em transferir conhecimentos científicos com eficiência aos seus

alunos e a formação docente. É preciso, urgentemente, promover uma articulação entre

Page 39: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

38

governos, universidade e sociedade para o estabelecimento de políticas educacionais capazes

de garantir uma escola de qualidade para todos.

Segundo Luckesi (1995), a avaliação da aprendizagem acontece após um determinado

período de aulas e/ou atividades desenvolvidas pelos alunos. Os professores formulam provas

ou outros instrumentos de avaliação para serem realizados pelos alunos, a fim de que estes

possam expressar o nível de compreensão dos conteúdos ensinados. Trata-se de uma

avaliação apenas quantitativa. Desta forma, a aprovação ou reprovação, ao final do ano letivo,

está condicionada a conceitos ou notas que os alunos obtiveram no decorrer da realização das

atividades, organizadas a partir de médias aritméticas ou médias ponderadas e de seu

propósito de auxiliar os docentes a entenderem melhor o que os alunos sabem a fim de

tomarem decisões significativas sobre o processo de ensino e aprendizagem. A compreensão

de que a avaliação integra esse processo, faz com que o debate sobre este tema nunca se

esgote.

5.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Considerando a realidade atual do colégio após estudo e análise do rendimento escolar

apresentado pelos alunos, foi feita a opção pelo sistema de avaliação trimestral. A avaliação

será diagnóstica, contínua e formativa. O professor terá um tempo maior para acompanhar a

aprendizagem do aluno em cada etapa da avaliação e maior tranquilidade para efetuar a

recuperação paralela dos conteúdos que o aluno eventualmente não tenha conseguido (re)

construir. Os boletins serão entregues aos pais e ou responsáveis durante reuniões

previamente marcadas para essa finalidade e, após cada trimestre de avaliação. Nas reuniões

para entrega de boletins, os pais e ou responsáveis terão oportunidade de conversar com os

professores das diversas turmas, com os professores pedagogos e gestores. Os critérios e

instrumentos de avaliação devem ser usados de forma planejada e serem diversificados, de

acordo com os conteúdos trabalhados e recuperados. Os docentes, de forma coletiva,

estabeleceram os critérios e instrumentos de avaliação.

Os instrumentos que serão utilizados foram definidos pelos professores durante as

capacitações. São os seguintes: provas sem consultas, pesquisas orientadas, apresentações de

trabalhos individuais ou em grupo, exercícios, provas práticas na disciplina de educação

física, debates, observações, auto-avaliação, apresentação de painéis, teatros, desenho de

charge, produção de histórias em quadrinhos, organização das idéias em artes, atividade de

desenho, produção final (caderno de artes), elaboração tabelas com gráficos, participação das

Page 40: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

39

atividades em sala, tarefas extra-classe, produção de textos, seminários, relatório individual,

construção de maquetes.

A partir do ano de 2013, a Avaliação da Aprendizagem tem por base o registro de

Notas Trimestrais para o Ensino Fundamental regular e expressos numa escala de 0 (zero) a

10,0 (dez vírgula zero), com base no seguinte sistema:

Média Final = 1ºtrimestre x 1 + 2ºtrimestre x 2 + 3ºtrimestre x 3

6

Acreditamos que uma escola de qualidade é aquela que leva todos os alunos a

avançarem, a evoluírem em seu processo de aprendizagem. O aluno que tira nota abaixo do

esperado tem a possibilidade concreta de ser submetido a novas formas de avaliação a fim de

evitar o fracasso escolar. Assim, o aluno tem a oportunidade através das recuperações

paralelas aplicadas durante o processo de ensino aprendizagem de melhorar suas notas e

conseqüentemente se apropriar dos conhecimentos científicos mediados pelo profissional

professor.

Este Regulamento Interno poderá ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do

processo educativo assim o exigir, bem como quando da alteração da legislação educacional

ora em vigor.

6. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Em relação aos alunos que possuem deficiência visual, física, auditiva e deficiência

intelectual e transtornos funcionais específicos, o prédio ainda não está adaptado de acordo

com a lei vigente para a acessibilidade dos alunos com as deficiências acima citadas que

possuem e o espaço físico apresenta boas condições de conservação e de funcionamento,

atendendo às condições básicas de higiene, segurança e lazer. As salas de aula são bem

arejadas e com iluminação adequada.

O mobiliário e os equipamentos são suficientes para atender aos alunos matriculados

nas diferentes modalidades oferecidas pela escola.

As avaliações de ingresso são realizadas a partir da indicação e avaliação no contexto

escolar, acrescida de parecer psicológico e outros profissionais da Equipe Multidisciplinar, se

necessário, conforme orientações pedagógicas da instrução 013/08-DEEIN.

Page 41: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

40

Os relatórios são descritivos e contemplam síntese das áreas avaliadas e sugestões de

atividades de intervenção para atender as necessidades especiais identificadas.

O planejamento é elaborado individualmente com base no plano de trabalho docente,

no relatório de avaliação no contexto escolar, e/ou relatório semestral seguindo os

encaminhamentos descritos e de conformidade com as orientações da equipe de Educação

Especial do NRE de Maringá.

O registro da evolução do processo de ensino e aprendizagem do aluno encontra-se no

relatório semestral, a frequência diária é registrada em livro próprio e, também, são

sistematizadas as observações realizadas pelo professor.

O acompanhamento da prática pedagógica efetiva-se nas reuniões entre a equipe

pedagógica e os professores, no cotidiano escolar e durante o Conselho de Classe. No

decorrer do ano letivo, a equipe pedagógica, em ação conjunta com os professores, realiza

reuniões com os familiares dos alunos para obtenção de informações e repasse de orientações.

7. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Os alunos com defasagens de conteúdo são atendidos em período de contraturno nas

Salas de Apoio à Aprendizagem, Programa Segundo Tempo, Programas de Atividades

Complementares Curriculares em Contraturno (Música e Dança), atendimento individual e em

grupos pelos docentes de diferentes disciplinas durante o período da hora atividade. Os pais

e/ou responsáveis são orientados no sentido de, após tomarem consciência das dificuldades de

aprendizagem que porventura seus filhos apresentem no decorrer do ano letivo, possam

auxiliá-los em casa, atuando de forma conjunta com o colégio.

8. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Todos os funcionários da escola são valorizados através da participação nas formações

continuadas estipuladas em calendário e/ou ofertadas pelo NRE ou demais instituições

relativas à educação dentre outras. É necessário que todo o coletivo escolar tome

conhecimento da realidade pedagógica do colégio e tenham consciência da importância de

interagim diante dos problemas apresentados, de forma a auxiliarem na construção de uma

educação de sucesso. Assim, os conhecimentos construídos no ambiente escolar ganham

sentido quando há interação contínua entre todos os integrantes da comunidade escolar.

Page 42: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

41

É essencial que, em nosso PPP, através das ações de todos os membros que integram o

colégio, seja feita a previsão dos problemas que deverão ser transformados, tanto no que se

refere às concepções teóricas como práticas, buscando dirigir o olhar de todos para a

transformação do colégio, conferindo-lhe também a sua identidade, através da prática da

autonomia que nos é conferida, o que evidencia compromisso e responsabilidade na definição

de todas as ações que serão realizadas para a reversão dos problemas constatados.

Os professores, durante sua hora atividade, realizam estudos e análises de livros,

textos, artigos, revistas, vídeos e projetos, capazes de oferecer suporte para a realização de um

trabalho eficaz, pois, o professor necessita adquirir conhecimentos objetivando avanços na sua

prática pedagógica, para tanto, a formação continuada acontece para que o professor possa

recorrer a ela quando surgirem problemas de aprendizagem utilizando-se de estratégias

pedagógicas e de materiais diversificados.

A proposta de formação continuada poderá reforçar uma cultura de cooperação,

situações inovadoras, confrontação com as práticas pedagógicas, possibilitando o

aprimoramento do professor, para que este possa crescer e, consequentemente, melhorar o

índice de aprendizagem através do ensino de qualidade a todos os alunos.

Dentre os estudos realizados neste ano de 2012 houve a preocupação em adequar o

sistema de avaliação apontado no PPP da escola, buscando colocar em prática um sistema de

avaliação que venha encontro às necessidades dos alunos e que aconteça de forma

democrática e coerente e também que melhor qualitativamente a aprendizagem. As pesquisas

documentais realizadas com base em dados dos últimos anos, no colégio, apontaram um

número crescente de reprovações, aprovações por Conselho de Classe e evasão escolar.

Assim, tornou-se fundamental repensar o sistema avaliativo em vigor. É oportuno ressaltar

que, uma das atribuições do pedagogo escolar é identificar as fragilidades e limites que

dificultam o ato educativo e efetuar a proposição de ações que possam superar os limites

impostos à melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Assim, esta proposta de

implementação está voltada para a capacitação docente e do pedagogo, contribuindo para a

reorientação do processo de formação continuada e em serviço de ambos.

9. PROJETOS DA ESCOLA

A sala de aula é um espaço permeado pela diversidade, uma vez que abriga um

universo plural, heterogêneo e dinâmico. Cada aluno possui suas peculiaridades cognitivas em

relação à aprendizagem e também possui sua identidade cultural, saberes anteriormente

Page 43: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

42

adquiridos, crenças e valores, além de padrões de conduta. Nesse ambiente, capaz de provocar

constantes inquietações e desafios, é necessário que o professor exerça seu papel de

promoção, desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Assim pensando, a escola possibilita

a inserção de estagiários de diferentes cursos de licenciatura ligados à docência, para que estes

possam conhecer a complexidade que existe no cotidiano escolar, as contradições e

singularidades do processo educacional, os desafios inerentes à prática docente e às

experiências significativas. Trata-se de levar ao conhecimento dos estagiários a importância

do trabalho do professor, numa sociedade como a nossa, bem como o comprometimento ético

e sóciopolítico que a carreira do magistério exige.

9.1 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCO LA

JUSTIFICATIVA:

O colégio fez a primeira etapa de capacitação junto ao corpo de bombeiros com a

participação da direção, um pedagogo e um funcionário agente educacional I para a

implantação no ano de 2013 do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola de acordo

com o Decreto 4837 - 04 de Junho de 2012, com o objetivo de capacitar alunos e servidores

para desenvolverem ações mitigadoras e de enfrentamento a emergências e desastres, naturais

ou provocados pelo homem, que comprometam a segurança da comunidade escolar, bem

como promover adequações das edificações dos estabelecimentos de ensino em atendimento

às normas de segurança contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Com o objetivo de

promover a conscientização e capacitação da comunidade escolar na tomada de atitudes que

salvaguardem a segurança de todos dentro do ambiente escolar frente a eventos danosos,

naturais ou antropogênicos bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior

das escolas para garantir a segurança dessa população.

9.2 PROJETO MÚSICA NA ESCOLA COMO FERRAMENTA DE SUPERAÇÃO

a) Justificativa

A presente proposta se justifica, porque busca ser uma forma complementar de

enriquecer as experiências educativas, propondo atividades musicais que os alunos podem

levar para os mais diversos contextos de vida, de trabalho e de aprendizagem formal e

informal.

Page 44: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

43

Sendo a música uma das formas de comunicação entre os jovens, procuramos incluí-la

nesta proposta e fazer um comparativo dos jovens de diferentes regiões, cidades ou países.

O objetivo com esse programa é reconhecer os benefícios que esse ensino pode trazer

para o desenvolvimento e a sociabilidade dos alunos. É essencial que se tenha clareza de que

as práticas musicais estão presentes no cotidiano de qualquer grupo social, tendo um lugar

significativo na construção de suas identidades culturais, artísticas e estéticas, assim, quando

se fala de música, deve-se pensar nesse amplo espectro de manifestações, incluindo as

diversas correntes estéticas provenientes de diferentes grupos sociais.

É exatamente o trabalho no desenvolvimento do senso crítico dos alunos, buscando

entender que o conteúdo e a forma de qualquer música são produtos de um processo histórico

e, portanto, frutos de escolhas que são também coletivas e compõe um eixo no qual os

indivíduos se identificam sonoramente com aquela música, seus valores, suas estruturas.

Dessa forma, qualquer música pode ser ouvida, estudada e apreciada, pois está associada à

ação humana.

A música é uma das mais importantes formas de expressão humana, de discurso, de

comunicação, justificando assim a sua inclusão no contexto educacional, em especial no

ensino fundamental.

O cultivo da música nas escolas é uma forma de organização apropriada para

promover o experimentalismo transdisciplinar de forma lúdica e prazerosa.

A educação musical e o processo de criação têm se mostrado importante ferramenta

pedagógica ao propor desenvolver habilidades da escuta, da criatividade, do fazer e do pensar

musicais. Na prática destas atividades, o aluno será estimulado a vivenciar diferentes estilos

musicais. Estudar música, dentro do projeto em curso, significa direcionar variadas ações:

conhecer e experimentar os diversos objetos sonoros e musicais, revelar os significados

obtidos a partir do conhecimento elaborado pelo grupo, estabelecer relações entre os

significados produzidos individualmente e coletivamente, perceber e vivenciar combinações

sonoras, construir representações e imagens sonoras, conhecer e identificar elementos extra-

musicais e ainda situar o trabalho musical no espaço histórico.

Importante destacar que, no contexto da presente metodologia de trabalho, torna-se

possível articular tais estudos na esfera das memórias e identidades musicais lembradas e

construídas no diálogo com professores de outras disciplinas e também dos próprios pais ou

responsáveis pelo aluno. Os relatos de experiências musicais de si mesmos são narrativas

importantes as quais estarão sendo consideradas como elementos de discussão na perspectiva

do processo de construção do conhecimento musical dos alunos.

Page 45: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

44

O diálogo reflexivo possibilita a associação das ideias construídas metodologicamente

no decorrer da apreciação e das experiências narradas. Esta ação didática tem demonstrado

um campo rico para a investigação acerca da criação dos conceitos musicais elaborados por

professores bem como o entendimento dos usos da música no interior da escola.

9.3 PROJETO DANÇA

Justificativa

O projeto foi elaborado tendo como pretensão maior o resgate da discipli na, a união e

a interação entre os alunos em sala de aula e espera-se ampliar a bagagem sócio-cultural,

visto que os benefícios que a dança pode trazer para a sua sociabili zação são inúmeros e com

isso reforçar a autoestima, a autoimagem, a autoconfiança e o autoconceito; contribuindo

para a não inserção do aluno na marginalização, na violência ou qualquer outra ocupação

negativa para a sua formação. O trabalho desenvolvido com o com o aluno i r á beneficiar a

evolução pessoal, a integração e a sociabili dade aluno na escola; viabilizar aos alunos um

espaço dentro da escola para que possam trabalhar a expressão corporal de uma forma

interdiscipli nar.

Induzir a participação da comunidade (pais e responsáveis pelos alunos) na escola,

através de apresentações dos alunos nos eventos comemorativos, para que se tornem ativos

no dia a dia escolar do aluno. Cabe aos professores, a equipe administrativa e pedagógica se

envolverem no programa incentivando ainda mais a participação da comunidade.

9.4 PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

a) Diagnóstico

Astorga é um município brasileiro situado no noroeste do Estado do Paraná, a 45 km

de Maringá, 65 km de Londrina e 420 km da capital do estado, Curitiba. Integra a Região

Metropolitana de Maringá. Possui uma área de 434, 971 Km² com população de 25.164

habitantes de acordo com o IBGE de 2009 ainda com densidade populacional de 56,4

hab/Km² a uma altitude 675m com clima subtropical Cfa e fuso-horário UTC- 3. Os

indicadores de IDH é de 0, 75 (médio) de acordo com o PNUD (2000) e PIB R$ 219.821 mil

de acordo com o IBGE (2009) e PIB per capita no valor de 9.018,00 (IBGE, 2005).

Page 46: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

45

Como a maioria das cidades atualmente, Astorga também apresenta problemas sociais,

principalmente com drogas. A maior parte das crianças, adolescentes e jovens que muitas

vezes não possuem uma boa estrutura familiar, acaba inseridos nesse meio. Cabe então à

sociedade, escola e a projetos como este firmar valores necessários para a vida em sociedade,

e aos coordenadores e monitores do projeto transmitir uma influência positiva na vida dessas

pessoas.

Quanto à prática de esportes e lazer na cidade, Astorga possui adequadamente espaços

para a realização dessas atividades. Existem alguns ginásios de esportes públicos, privados e

praças. Esta última pouco utilizada.

b) Justificativa

O Programa Segundo Tempo envolve toda a escola e o seu entorno, através de um

trabalho coletivo, com o envolvimento de toda a comunidade escolar, de forma que o esporte

possa ensinar muito mais do que a prática do próprio esporte, agregando ensinamentos de

valores fundamentais para a vida, contribuindo para a construção de uma sociedade pautada

pela justiça e desejada por todos.

No município de Astorga, os beneficiários do programa, são trezentos (300) alunos

regularmente matriculados no Colégio Estadual Serafim França – EFM. São proporcionadas

duas modalidades de atividades esportivas coletivas e uma individual, sendo futebol, voleibol

e xadrez. O Programa conta, ainda, com o acompanhamento constante da Equipe Pedagógica

do Colégio Estadual Serafim França, nas áreas relacionadas ao planejamento, organização e

implementação das atividades esportivas. A meta é estender os benefícios advindos do

Programa Segundo Tempo a toda a comunidade na qual a Escola encontra-se inserida, a fim

de que este possa pertencer à própria comunidade em um futuro próximo, ampliando cada vez

mais, o número de participantes.

Vale ressaltar que, o Programa Segundo Tempo é de grande importância, não só para

incentivar a prática regular de esportes pelas crianças e adolescentes que se encontram na

faixa etária de 07 a 17 anos de idade, como também para incutir valores éticos e cívicos

capazes de contribuir para a valorização das crianças e jovens da comunidade astorguense.

9.5 PROJETO MONTEIRO LOBATO

Page 47: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

46

O projeto é realizado na disciplina de Língua Portuguesa, do 6o ao 9º ano com o

objetivo de desenvolver o gosto pela leitura, oralidade, estimular a criatividade, socialização e

habilidade de trabalhar em grupo.

Este projeto terá sua culminância e encerramento na Semana do Livro com

apresentação de maquetes, livros construídos pelos alunos, contação de histórias, etc.

Alunos Atendidos: 6o ao 9º ano

Duração: um trimestre;

Período: 1º trimestre letivo

9.6 PROJETO PRODUÇÕES LITERÁRIAS

Esse projeto pretende desenvolver a expressão verbal, a criatividade, a socialização, o

gosto pela leitura, a habilidade de trabalhar em grupo e expressão oral, valorizar os livros de

literatura, conhecer autores através de suas obras, utilizar os contos de fadas em diversas

atividades (representações), reconhecer diversos personagens e ampliar o vocabulário para

possibilitar maior facilidade na escrita e produção de textos.

Alunos atendidos: 6o ao 9º ano

Duração: um trimestre.

Período: outubro, novembro e dezembro.

9.7 PROJETO ENCONTRO DE FORMAÇÃO E LAZER

Surgiu da observação do cotidiano escolar, uma vez que nossos alunos são

adolescentes, em sua maioria, necessitando, portanto de orientação e acompanhamento para

que possam enfrentar os conflitos inerentes à idade munidos de informações adequadas.

Diante da realidade familiar e dos problemas encontrados, o projeto foi criado na gestão

anterior e é realizado uma vez ao ano, no segundo semestre, em geral num sábado.

Proporciona aos alunos momentos de reflexão através de palestras ministradas por

profissionais voluntários da comunidade que discorrem sobre temas sugeridos pelos alunos e

também são organizadas atividades de lazer. Os alunos comparecem à escola no período

matutino, são recepcionados com café da manhã e se dirigem às salas de aula para as

palestras, após participam das atividades de lazer e almoço. Os pais comparecem no período

da tarde e participam de palestras nas quais são abordados temas como relacionamento

Page 48: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

47

familiar, sexualidade, adolescência, drogas, ausência de limites, valores, entre outros. Ao final

do dia ocorre uma confraternização entre todos os participantes.

9.8 PROJETO FICA

A evasão escolar ocorre por vários motivos, por isso a necessidade da adesão ao

projeto FICA. A escola tem papel importante nesta ação, pois o aluno está diretamente

vinculado a ela em seu dia-a-dia. Assim a escola tomará todas as providências necessárias

para o retorno do aluno à escola, evitando a evasão e garantindo a permanência do aluno na

escola. Dessa forma, manterá contato freqüente e direto com os pais ou responsáveis,

enfatizando a sua responsabilidade na educação e formação dos filhos.

10. ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade está organizada por disciplina, com acompanhamento do professor

pedagogo para constituir-se em um espaço de discussão acerca do trabalho do professor, a

aprendizagem dos alunos, defasagens apresentadas pelos alunos, definição de intervenções

pedagógicas que contribuam para melhorar o rendimento escolar, diálogo com pais e/ou

responsáveis pelos alunos que apresentam dificuldades, tendo em vista a proposição de meios

e soluções para revertê-las.

A hora atividade constitui um espaço para a troca de informações entre os professores

das diversas disciplinas, a fim de analisarem os pontos positivos e entraves da prática

pedagógica, com o objetivo de sugerirem novos encaminhamentos para a sequência do

trabalho pedagógico. E, também, para a discussão sobre o planejamento, reestruturação e

atualização do Plano de Trabalho Docente bem como a organização do material didático e

seleção de recursos pedagógicos para posterior utilização em sala de aula, tais como: filmes,

obras de arte, artigos de jornais, de revistas, de livros diversos, Internet através do laboratório

de informática Paraná Digital e a organização de atividades extraclasse.

Durante a hora atividade os docentes deverão proceder ao estudo e análise da prática

pedagógica inclusiva oportunizando formas diversificadas de atendimento aos alunos com

deficiência, respeitando o tempo diferente que cada um tem para aprender e realizar as

atividades.

Page 49: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

48

Também deverão elaborar estratégias, diferentes atividades e mecanismos para o

monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos, que serão colocados em prática no

decorrer das aulas.

Em atividade conjunta, com o apoio dos professores pedagogos, será realizado o

estudo e análise dos indicadores oficiais de avaliação da escola, gráficos da avaliação

trimestral de acordo com as disciplinas, para a reversão do quadro apresentado. Poderão ser

propostas sugestões aos colegas que encontram dificuldades para melhorar a prática docente

diária, bem como tratamento para os conflitos que ocorrem no dia-a-dia da instituição, assim

como a garantia da permanência do aluno na escola evitando-se a evasão escolar.

A hora atividade será utilizada para que os docentes possam ter acesso a informações

sobre os principais acontecimentos, eventos, documentações recebidas através da SEED ou

NRE, atividades propostas pela direção APMF, Conselho Escolar, entre outras.

11. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

A direção tem por objetivo estabelecer contato direto com os pais no cotidiano escolar

e em períodos específicos como: reuniões periódicas para que estes possam conhecer o plano

de ação do colégio e participação em grupos de estudos que são necessários para garantir a

qualidade do ensino. Os pais serão convidados para participarem de palestras sobre temas

diversificados, comemorações da escola, para tomarem conhecimento dos projetos colocados

em prática durante o triênio da direção e outras atividades culturais eventualmente

promovidas pelo colégio. A formação será feita no próprio colégio, sob a coordenação da

direção e da equipe pedagógica, conforme estipulado em calendário escolar durante o ano

letivo. Quanto a parte física do Colégio será melhorada e ampliada de acordo com as

necessidades e conseqüentemente de acordo com as liberações feitas pela SEED/Pr, através de

cotas normais, extras, ou cotas de melhorias, vinculadas a projetos elaborados e protocolados

junto ao Núcleo Regional de Maringá Pr.

11.1 – METAS

11.1.1 – GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADE S Segundo o IDEB a escola apresentou melhora, mas ainda tem muito a fazer. Os alunos

estão de certa forma desmotivados, pois percebem que não precisam se esforçar muito para

Page 50: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

49

serem aprovados. Contentam-se com poucas obrigações cumpridas, achando-as suficientes

para seu desempenho escolar.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS:

Aumentar o IDEB a permanência e o sucesso do aluno.

* Melhorar o desempenho nas avaliações internas e externas.

* Aumentar nos alunos a autoestima.

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO ):

* Formação continuada dos professores.

* Reuniões com a comunidade escolar.

* Reuniões com as Instâncias Colegiadas.

* Parceria com os alunos e motivação promovendo atividades culturais, gincanas, mostra de

trabalhos, exposições, palestras, apresentações individuais e em grupos e passeios educativos.

PRIORIDADES

Conscientização dos alunos sobre a importância do esforço na sua própria aprendizagem.

OBJETIVOS

* Levar os pais a participar mais da vida escolar de seus filhos, principalmente da avaliação

dos resultados;

* Reunir a comunidade escolar, mostrando as vantagens da união e da coletividade;

* Formar parceria com os alunos, motivando-os e conscientizando-os sobre o quanto podemos

melhorar através de aulas e palestras, valorizando o papel do professor educador.

* Proporcionar a apropriação crítica do conhecimento científico historicamente acumulado;

* Cumprir com a função principal da escola que é ofertar um ensino de qualidade.

AÇÕES

Reuniões, aulas, palestras, filmes, cursos, mostras culturais, passeios educativos, gincanas,

apresentações, reforço escolar.

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014

Page 51: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

50

PÚBLICO ALVO

Pais, alunos, professores, agentes educacionais I e II.

RECURSOS

Salas de aulas, ambiente escolar, biblioteca, projetor multimídia, TVs, pen drive, rádios,

DVDs, computadores.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Diretor, pedagogos, professores, funcionários, e pessoas da comunidade.

RESULTADOS ESPERADOS

*Médias melhores nas notas das provas e trabalhos.

*Real aprendizagem.

*Aumento do IDEB da escola com metas.

* Aumento da qualidade do ensino e aprendizagem

11.1.2 – GESTÃO PARTICIPATIVA DEMOCRÁTICA

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADE S

* Pouca participação dos pais;

* Falta de um Grêmio Estudantil atuante;

* Poucas reuniões com o corpo docente para tomada de decisões;

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

Um colégio com gestão participativa e democrática em todos os setores pedagógicos, agentes

educacionais I e II, e Instâncias Colegiadas.

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO )

*Reuniões periódicas com os pais de alunos com aplicação do Projeto “Pais na Escola”

(ANEXO).

* Criação e acompanhamento de um Grêmio Estudantil atuante nos três períodos.

* Aproveitamento da semana pedagógica, previstas em calendário para discussão dos reais

problemas da escola e tomada de decisões.

Page 52: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

51

PRIORIDADES

*Envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos.

* Envolvimento do Grêmio nas atividades extras e culturais.

* Envolvimento do corpo docente na tomada de decisões.

OBJETIVOS

* Propiciar o envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos.

* Estabelecer metas e atividades culturais direcionadas.

* Valorizar e ouvir as opiniões e sugestões dos educandos e professores.

AÇÃO

* Promoção de reuniões periódicas com os segmentos já citados.

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014.

PÚBLICO ALVO

Pais, alunos, professores, agentes educacionais I e II .

RECURSOS

Projetor multimídia, salas de aula, ambiente escolar incluindo quadra de esportes e laboratório.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Direção, professores, pedagogos, funcionários, pais e alunos.

RESULTADOS ESPERADOS

Aumento da participação democrática de todos os envolvidos no processo de ensino

aprendizagem.

10.1.3 – GESTÃO PEDAGÓGICA

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADE S

Page 53: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

52

A equipe pedagógica se ocupa na maior parte do tempo com questões de indisciplina,

tomando a maior parte da sua carga horária, o que dificulta um trabalho voltado ao

pedagógico junto aos professores.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

Cada funcionário da escola seja ele agente educacional I ou II, ou professor, possa

desempenhar seu papel e sua função visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem.

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO )

* Desenvolver ações que conscientizem os educandos da importância da disciplina e êxitos na

aprendizagem.

* Estimular os alunos à participação e interesse em sala de aula, através de conversas

informais, palestras e experiências positivas que promovam a auto-estima do aluno e

favoreçam a aprendizagem.

* Promover grupos de estudos com palestras e debates para melhorar a indisciplina em sala de

aula.

PRIORIDADES

*Redefinição da função do pedagogo de modo que desempenhe o seu real papel na escola.

* Acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvida pela equipe docente e a

articulação com o PPP.

* Incentivar os educandos para melhores envolvimentos com o processo de aprendizagem.

* Melhoria do processo de ensino-aprendizagem

OBJETIVOS

* Reconhecer a verdadeira função do pedagogo.

* Desempenhar a função pedagógica no processo ensino aprendizagem.

AÇÕES

* Leitura e aplicação do Regimento Escolar, PPP e PPC.

* Análise do PTD com as Diretrizes Curriculares e PPP para ajudar o professor a melhorar

seu planejamento.

Page 54: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

53

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014.

PÚBLICO ALVO

Professores, direção, equipe pedagógica, alunos e professores.

RECURSOS

Diretrizes curriculares, PTD, PPC, PPP, Regimento Escolar, boletim, livros de registro de

classes, caderno de anotações do professor, atas e outros documentos oficiais.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Direção, equipe pedagógica, professores.

RESULTADOS ESPERADOS

Os mesmos da gestão de resultados

*Médias melhores nas notas das avaliações internas e externas.

* IDEB com meta de chegar a 4,9 em 2013.

10.1.4 – GESTÃO DE INCLUSÃO /SÓCIOEDUCAÇÃO

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADES

* Temos alunos inclusos portadores de deficiência intelectual e múltipla, que frequentam em

período contra turno e recebem atendimento diferenciado através do apoio à escolaridade,

com auxílio de materiais e instrumentos que possibilitam a apropriação do conhecimento. No

entanto, o Colégio não possui acessibilidade, principalmente ao deficiente físico e visual,

visto que não dispõem de rampas de acesso, tendo muitas escadas e degraus que dificultam o

acesso às dependências da escola como: refeitório, pátio, banheiros, biblioteca, dependências

esportivas e outros.

* Há ainda formas de preconceito por parte dos alunos com os colegas inclusos.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

* Uma escola que contemple todos os seus alunos, inclusos ou não, em suas dependências.

* Envolvimento de todos no processo educacional quanto à conscientização dos alunos ao

respeito e aceitabilidade das diferenças, em prol de uma inclusão sem exclusão.

Page 55: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

54

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO )

* Promover palestras e debates de conscientização quanto à aceitação das diferenças.

* Promover a inclusão social dos mesmos através das atividades curriculares e extras da

escola, inclusive nas esportivas.

* Buscar recursos financeiros para garantir a acessibilidade.

PRIORIDADES

* Conscientizar alunos e todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem para a

inclusão.

OBJETIVOS

*Socializar os diferentes grupos na escola para o respeito e as diferenças e as vantagens que

ela traz.

* Buscar recursos financeiros para garantir a acessibilidade.

AÇÕES

*Promover palestras de conscientização quanto à inclusão.

* Visar acessibilidade buscando recursos.

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014.

PÚBLICO ALVO

Alunos inclusos.

RECURSOS

Textos, filmes, projetor multimídia, DVDs, Leis de proteção aos grupos excluídos, palestras

de conscientização, recursos financeiros.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos.

RESULTADOS ESPERADOS

Page 56: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

55

*A convivência respeitosa entre os diferentes grupos e o tratamento normal dos mesmos em

todo o processo da ação educativa.

* Acessibilidade a todas as dependências da escola.

10.1.5 – GESTÃO DE PESSOAS

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADE S

* A gestão democrática exige do gestor o incentivo e valorização das pessoas.

* Temos poucos momentos durante o ano letivo para fazer a integração entre os profissionais

da escola.

* Todos os anos o grupo de profissionais se renova e nas reuniões há os que sempre

participam em outras escolas, dificultando a integração.

* Faltam ações que reconheçam o trabalho da equipe escolar no sentido de valorizar as

pessoas.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

*Pretendemos um colégio, onde todos sejam motivados a errar menos, acertar mais e que

respeite o outro com consciência do trabalho coletivo.

* Promover a união com toda a comunidade escolar.

* Aumentar autoestima do professor e funcionários, valorizando-os enquanto profissional.

O QUE VAMOS FAZER AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO )

* Promover a união do grupo.

* Incentivar o espírito de equipe, através de ações como diálogo, comprometimento,

cumplicidade, interação, conscientização do real papel do profissional e dinâmicas em grupo

sempre que a maioria estiverem reunidos.

PRIORIDADES

*Valorização do trabalho em equipe.

* Troca de experiências vivenciadas.

* Integração entre os profissionais da comunidade escolar.

OBJETIVO

Reconhecer o trabalho da equipe com a valorização e a troca de experiências para que haja

integração com toda a comunidade escolar.

Page 57: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

56

AÇÃO

Reuniões para motivação do grupo para realização do serviço com qualidade para toda a

comunidade escolar.

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014.

PÚBLICO ALVO

Professores, funcionários, comunidade.

RECURSOS

Textos, filmes, projetor multimídia.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Direção, equipe pedagógica.

RESULTADO ESPERADO

Que os profissionais da educação e toda comunidade escolar estejam motivados a participar

efetivamente no processo ensino e aprendizagem.

10.1.6 – GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO (RECURSOS FÍSICOS E

FINANCEIROS)

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE POTENCIALIDADES/DIFICULDADE S

*Um colégio com problemas na estrutura física, precisando de reparos em algumas partes e

até mesmo reconstrução em outras. Necessitando de vistorias de pessoas especializadas e

órgãos responsáveis pelo mesmo.

*Quanto aos equipamentos alguns estão funcionando e outros não, como os aparelhos de som,

DVDs, e Tvs. Além disso, a falta de ventiladores funcionando nas salas de aula transformando

o ambiente não propício à aprendizagem.

*Quanto aos recursos financeiros, os mesmos são divulgados on line no portal da escola, e

documentos.

* Dificuldades em preservar o patrimônio público da escola por parte dos alunos.

* Quadra descoberta, onde são praticadas às aulas de Educação Física.

Page 58: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

57

* Campo de futebol com espaços sem grama e que os alunos se machucam ao praticar às aulas

de Educação Física.

* Falta de uma arquibancada junto ao campo de futebol para os alunos assistirem aos jogos interclasses visando uma maior união e respeito ao próximo, socializando os grupos diferentes. * Pátio descoberto, onde os alunos ficam no sol quente e nos dias chuvosos ficam aglomerados no refeitório.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS

* Um colégio com estrutura física adequada e segura.

* Equipamentos com funcionalidade.

* Transparência na demonstração dos recursos financeiros recebidos, aquisições e valores

gastos.

* Uma escola sem vandalismo.

* Quadra coberta, visando um lugar adequado para as aulas práticas de Educação Física, nos

dias de sol intenso e nos dias chuvosos, de acordo com a nossa demanda.

* Campo de futebol revitalizado, favorecendo as aulas práticas de Educação Física.

* Local adequado para os alunos ficarem quando estiver acontecendo jogos interclasse no

campo de futebol.

* Pátio coberto favorecendo um espaço maior espaço para os alunos ficarem durante o

intervalo (recreio). Não havendo aglomerações e evitando possíveis brigas.

O QUE VAMOS FAZER: AÇÕES (CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZ O)

* Buscar recursos para melhoria do prédio escolar no tocante a segurança, a funcionalidade, e

reparos em sua estrutura, bem como reconstrução das partes que coloquem em risco a

segurança dos alunos.

* Buscar recursos para os reparos e manutenção dos equipamentos.

* Exposição on line, via documentos, em mural, em reuniões dos recursos recebidos e sua

aplicação.

* Levantamento e divulgação dos materiais didáticos existentes e adquiridos.

* Promover conscientização nos alunos sobre a valorização do patrimônio público e do

ambiente escolar, com atividades que promovam a preservação e restauração do mesmo.

*Pedir junto ao Governo Estadual, seja através das verbas extras do Fundo Rotativo, seja

através de ofícios verbas para execução de construção.

Page 59: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

58

PRIORIDADES

*Participação de todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem direta ou

indiretamente, e comunidade escolar.

* Clareza na prestação de contas.

* Zelar pelo patrimônio escolar: prédio, equipamentos e dependências.

* Conscientização dos alunos na preservação e zelo com o patrimônio escolar.

OBJETIVOS

* Incentivar os alunos à conservação do prédio escolar bem como dos equipamentos e

equipamentos da escola.

* Resgatar a transparência na demonstração das entradas e saídas dos recursos financeiros da

escola.

AÇÃO

Reuniões.

PERÍODO

Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014.

PÚBLICO ALVO

Professores, funcionários e alunos.

RECURSOS

Salas de reuniões, PPP, Regimento Escolar, projetor multimídia, Tvs, pendrives, DVDs.

RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES

Direção, equipe pedagógica, Instâncias Colegiadas.

RESULTADOS ESPERADOS

Conhecimento por todos dos seus direitos e deveres das leis que nos regem para

implementação da gestão participativa nas ações: democrática.

Page 60: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

59

12. EXECUÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

O projeto foi elaborado de forma coletiva, com participação de todos os segmentos

desse Colégio: APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Pais, Alunos, Professores,

Agentes Educacionais I e II, Equipe Pedagógica, Direção e Direção Auxiliar, trabalho este

que aconteceu no decorrer do ano letivo.

A comunidade escolar participou através de respostas a questionários, participação em

palestras, entrevistas, reuniões, instrumentos PDE Escola entre outros. A equipe responsável

pela construção do texto elaborou a tabulação dos dados e o estudo dos documentos.

A avaliação acontecerá com anuência do Conselho Escolar e APMF para a

concretização da programação feita, partindo da análise das necessidades, em que medidas

foram supridas, verificando o que devera permanecer e o que precisa ser definido e melhor

trabalhado. Principalmente identificando quais são as novas necessidades detectadas em todos

os setores do colégio.

Astorga, 22 de outubro de 2012.

______________________________________________ PAULO FRANCISCO DE SOUZA

DIRETOR

______________________________________________ ZIBIA SANCHES GARCIA

DIRETORA AUXILIAR

______________________________________________ PAULO AUGUSTO ZAMBON ABRANTES

SECRETÁRIO

Page 61: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

60

REFERÊNCIAS ANDRINI, Álvaro. ZAMPIROLO, Maria José C. de V. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil. 2002. ANTONIO, Rosa Maria. Teoria Histórico-Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica: O Desafio do Método Dialético na Didática. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE. IES: Universidade Estadual de Maringá. Área: Pedagogia. Maringá, 2008. Professor orientador: Dr. João Luiz Gasparin. BOLT, Brian. Divertimentos Matemáticos. Lisboa, 1990. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Educação para o Século XXI: o desafio da qualidade e da equidade. Brasília, DF: INEP, 1999. COLLI ET ALÜ, César. Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 1999/2000. COORDENAÇÃO, Estrutura e Funcionamento e SUPERINTENDÊNCIA, de Educação. DELLORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: Cortez, 1999. Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual do Paraná - Diretrizes Curriculares de Matemática. DUARTE, Newton. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. Cadernos. CEDES, Campinas, v.19, n.44, Abr. 1998. Escola e Democracia. 39. ed. Campinas: Autores Associados, 2007. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO - ENEM. Brasília, DF - 2007. Disponível em:<http://www.enem.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=34>. Acesso em: 19 nov. 2008. FERREIRA, Elisa de Mattos Pires. A Trajetória do Acesso da Criança e do Adolescente Brasileiros ao Ensino Básico. Instituição: Centro Universitário FIEO (UNIFIEO). Osasco - São Paulo. Disponível em: <http://www.ces.uc.pt/lab2004/inscricao/pdfs/painel23/ MariaelisaFerreira.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2008. Fórum Paranaense em Defesa da Escola Pública Gratuita e Universal. LDB – Lei de Diretrizes e Bases - Lei n° 9394/96: APP, Sindicato. GADOTTI, Moacir. CISESKI, Ângela A. Avaliação e Autonomia da Escola. In: ROMÂO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2008. GANDIN, Danilo. GANDIN, Luís Armando. Temas para um Projeto Político Pedagógico. 2ª ed., São Paulo: Vozes.

Page 62: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

61

GASPARIN, João Luiz. Aprender, Desaprender, Reaprender. 2005. Texto digitalizado. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2.ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2003. GUELLI, Oscar. A invenção dos números: Contando a história da matemática. São Paulo: Ática, 1995. HERNÁNDEZ, Fernando. VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho: O Conhecimento é um Caleidoscópio. 5ª ed., Porto Alegre: Artmed, 1998. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS PEDAGÓGICOS – INEP. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Disponível em: <http://portalideb.inep .gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10&Itemid=13>: Acesso em: 19 nov. 2008. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Legislação para os Estabelecimentos de Ensino que Ofertam a Educação Básica. Coletânea VII. SEED, 1998. MACHADO, Rosa Maria. Números: a filosofia dos gregos que ainda sobrevive. Dissertação de mestrado FE-Unicamp, 1993. MARX, Karl. O Capital. Livro 1, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA - MEC; PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE. Ensino Fundamental. Disponível em: <http://www.adusp.org.br/ arquivo/pne/pnemec/PNEMECensfun.htm>. Acesso em: 02 dez. 2008. NISKIER, Armando. LDB - A Nova lei da Educação: Tudo Sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/Uma Visão Crítica. 6ª ed. atualizada: Consultor, 1997. NOVA ESCOLA. Parâmetros Curriculares Nacionais Fáceis de Entender. 5ª a 8ª série: Edição Especial de Nova Escola. 2000. NOVA ESCOLA. A Revista do Professor - Competências: Prepare seus alunos para as novas exigências do mundo. Revista Nova Escola: set., 2000. OLIVEIRA, João Batista Araújo. SCHWARTZMAN, Simon. A Escola vista por dentro. Belo Horizonte: Alfa Educativa, 2003. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Page 63: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

62

PIRES, M. F. C. Artigo Científico: Education and the historical and dialectical materialism; Interface Comunicação, Saúde, Educação, v.1, n.1, 1997. Políticas Públicas de Tecnologia na Educação Básica do Paraná. Cineiva Campoli Paulino Tono/Professora PDE Titulada 2007 – Área Gestão Escolar Secretaria de Estado da Educação do Paraná/ Orientadora: Maria do Carmo Duarte Freitas Departamento de Gestão da Informação – UFPR www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/ diaadia/...01/viewcat.php?... PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO. Quadro das Tendências Pedagógicas - www.pr.gov.br/portals/portal/cadep/tendências_pedagogicas.pdf SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 10. ed. São Paulo: Cortez, 1991. SCALCON, S. À Procura da Unidade Psicopedagógica: articulando a psicologia histórico-cultural com a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. SCHWARTZMAN, Simon. Eqüidade e qualidade da educação brasileira, São Paulo: Moderna, 2008. SEED, Equipe Técnica. Paraná: Construindo a Escola Cidadã. Curitiba: SEED. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. VASCONCELOS, Celso S. Avaliação: Concepção Dialética - Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994. VASCONCELOS, Celso S. Disciplina: Construção da Disciplina Consciente e Interativa em Sala de Aula e na Escola. São Paulo: Libertad, 1994. VASCONCELOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999. VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. São Paulo: Libertad, 1995. VASCONCELOS, Celso S. Superação da Lógica Classificatória e Excludente da Avaliação. São Paulo: Libertad, 1998. VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível. 6ª ed.: Papirus. VIGOTSKI, L. S. A Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003. VIGOTSKI, Lev S. Interação entre aprendizado e desenvolvimento. In: A formação social da mente. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p.87-105.

Page 64: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

63

______________. Prova Brasil. Disponível em: <http://provabrasil.inep.gov.br/ index.php?option=com_content&task=view&id=103&Itemid=125>: Acesso em: 19 nov. 2008. _____________. Provinha Brasil. Disponível em: <http://provinhabrasil.inep.gov.br/> . Acesso em: 19 nov. 2008. ______________. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view &id=8658&Itemid=&sistemas=1>. Acesso em: 04 dez. 2008. Sites de pesquisas. http://www.ibge.gov.br http://www. terravista.PT/porto santo/1789/cumat.htm http://pessoal.sercontel.com.br/matematica/index.html http://www.obm.org.br http://www.estadão-escola.com.br http://www.athena.mat.ufrgs.br/~portosil/consulta.html http://www.ufmg.br http://www.bibvirt.futuro.usp.br http://www.tvcultura.com.br http://www.mec.gov.br http://www.uol.com.br/aprendiz http://www.fuvest.br http://www.proem.pucsp.br http://www.escolanet.com.br

Page 65: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

64

ANEXO

Page 66: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

65

COLÉGIO ESTADUAL SERAFIM FRANÇA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA: Presidente Wenceslau Brás, 370 – Fone (44) 3234-3733.

Astorga – Paraná – Cep: 86730-000/ e-mail: [email protected]

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

ASTORGA 2012

Page 67: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

66

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOL A JUSTIFICATIVA O Colégio Estadual Serafim França – Ensino Fundamental e Médio

incorporou em seu Regimento e Projeto Político Pedagógico o Adendo que trata do

Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola de acordo com a

Capacitação realizada no 5º GB do Corpo de Bombeiros de Maringá, esta medida foi

tomada visto que o programa é regulamentado pelo Decreto nº. 4837/2012.

A adequação do colégio iniciou com o treinamento da equipe composta pelo:

diretor, um pedagogo e um agente educacional I que fará o treinamento dos demais

multiplicadores que formarão a equipe para realização do trabalho onde deverão

ocorrer mudanças com relação ao comportamento no caso de situações de risco e

necessidade de abandono do prédio escolar.

A prevenção se faz necessária uma vez que estamos sujeitos a enfrentar os

fenômenos da natureza ou acidentes provocados.

OBJETIVO GERAL Criar a equipe de multiplicadores para realização de trabalho junto aos alunos

que serão informados sobre medidas preventivas e como será desenvolvido o plano

de abandono no primeiro e segundo semestre de cada ano letivo no três períodos e

com todas as turmas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Informar a todos os alunos qual o papel da equipe que atuará no Programa

Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola;

• Ensinar aos alunos quais atitudes deverão ser tomadas para o enfrentamento

de situações emergenciais no interior do colégio bem como conhecimentos

para se conduzirem frente a desastres;

• Preparar os alunos através de ações concretas como o Plano de Abandono e

como devem se comportar para que a atividade venha a atingir os objetivos

propostos.

Page 68: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

67

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Estamos sujeitos a todos os tipos de acidentes por isso é necessário ter

noções básicas de como fazer o enfrentamento perante a estas situações.

O Caderno Programa Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola (2012, p. 3) deixa

claro que:

A promoção de mudança cultural, relacionada com a cidadania participativa, com a segurança global da população e com a redução dos desastres, depende da colaboração ativa dos sistemas de ensino formal e informal existentes no Brasil.

O trabalho que será realizado no colégio é muito importante visto que os

alunos ainda não possuem muitas informações acerca das atitudes a serem

tomadas diante das situações seja por princípio de incêndio ou fenômenos da

natureza.

O Decreto dispõe:

Art. 1º. Fica criado, no âmbito da Rede Estadual de Ensino d o Paraná, o Programa Brigada

Escolar - Defesa Civil na Escola, com o objetivo de capacitar alunos e servidores para

desenvolverem ações mitigadoras e de enfrentamento a emergências e desastres, naturais ou

provocados pelo homem, que comprometam a segurança da comunidade escolar, bem como

promover adequações das edificações dos estabelecim entos de ensino em atendimento às

normas de segurança contra incêndio e pânico do Cor po de Bombeiros.

Art. 2º. Para a execução do presente Decreto fica instituíd o o Grupo de Trabalho do Programa

Estadual Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola, que funcionará junto à Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil, composto pela Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de

Estado da Segurança Pública, representada pelo Corp o de Bombeiros, e pela Casa Militar,

representada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, com atribuições de planejar,

programar e implementar ações destinadas ao cumprim ento deste Decreto.

§ 1º. O representante designado pela Casa Militar atuará como responsável pelo Grupo de

Trabalho – GT.

§ 2º. O representante da Secretaria de Segurança Pública – Corpo de Bombeiros, mencionado

no art. 2º, atuará no âmbito da Superintendência de Desenvolvimento Educacional - SUDE,

com atribuições de planejar e ordenar ações destina das à adequação das edificações dos

estabelecimentos de ensino em atendimento às normas de segurança contra incêndio e

pânico, sempre em sintonia com as áreas de engenhar ia da SUDE.

§ 3º. Os representantes do Grupo de Trabalho constante d o Art. 2º serão designados por meio

de Resolução Conjunta dos titulares das entidades e nvolvidas.

Art. 3º. As normas de funcionamento do Programa Brigada Esc olar - Defesa Civil na Escola são

reguladas pelo anexo deste Decreto.

Page 69: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

68

Art. 4°. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publi cação, revogadas as disposições em

contrário.

Curitiba, em 04 de junho de 2012, 191° da Independê ncia e 124° da República.

Compreende-se que para a segurança dos alunos e dem ais funcionários

da escola todo um processo foi elaborado para acont ecer de maneira que o a

prioridade é a segurança e preservação da vida dent ro do ambiente escolar.

ESTRATÉGIAS

O diretor será o responsável pela criação da Brigada Escolar que atuará em

situações emergenciais e deverão desenvolver ações no sentido de:

• garantir que seja realizadas as atividades propostas para a conduta no

caso de princípio de incêndio e/ou desastres naturais;

• realizar o Plano de Abandono por meio de exercícios simulados

(treinamento), com a retirada dos alunos das salas de aula, com

professores e funcionários participando do processo de forma segura,

durante o primeiro e segundo semestre do ano letivo;

• observar os pontos negativos durante o treinamento para serem

replanejadas e aprimoradas novas estratégias que visam um efetivo plano

de abandono de forma segura e organizada.

Execução O projeto será desenvolvido junto aos professores e alunos do período matutino,

vespertino e noturno através de vídeos, estudo de textos referentes a segurança e

prática quando do treinamento do plano de abandono.

12) Cronograma:

Entrega do projeto no NRE Novembro de 2012

Reunião com o Conselho Escolar e

APMF

Dia 23 de fevereiro de 2013

Page 70: Projeto Politico Pedagogico - 2013 - 26.11.2012 · Colégio Estadual de Astorga, em 1970 passou a denominar-se Escola Serafim França - Ensino de 1º Grau, para em 1981 receber a

69

Capacitação dos professores Fevereiro de 2013

Implementação do projeto com os

alunos

Março de 2013

Simulação do Plano de Abandono

para o primeiro semestre

Abril de 2013

Simulação do Plano de Abandono

para o segundo semestre

Dia 12 de setembro de 2013

O cronograma será adequado em função das orientações da SEED.

Referências

Programa Brigada Escolar - D efesa Civil na Escola. Abril de 2012.

Projeto de Adequação e Readequação das Escolas da Rede Pública Estadual às

Condições de Prevenção de Riscos.

Decreto n° 4837/2012 - Aprova o Programa Brigadas Escolares/Defesa Civil na

Escola, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado da

Educação e Casa Militar da Governadoria.