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XX 182 19/09/2012 * Roubo e furto lotam prisões e assassinatos ficam impunes - p.10 * Procons abrem 153 mil processos por falta de qualidade - p.18

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XX 182 19/09/2012

* Roubo e furto lotam prisões e assassinatos ficam impunes - p.10

* Procons abrem 153 mil processos por falta de qualidade - p.18

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Leonardo Augusto, Marcelo da Fonseca e Alice Maciel à Medida Provisória 563 que alterava as regras para a co-

brança da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), tributo pago pelas empresas mineradoras aos municípios, estados e à União. Com a decisão, publicada ontem no Diário Oficial da União (DOU), Minas Gerais deixa de acres-centar cerca de R$ 300 milhões por ano à sua arrecadação com os royalties do minério. As bancadas do estado no Senado e na Câ-mara Federal reclamaram do veto e passarão agora a pressionar o governo federal para que cumpra a promessa de incluir a mudança no marco regulatório do setor, previsto para ser concluído no final do ano.

O texto vetado, incluído pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) na MP que amplia o Programa Brasil Maior, estabelecia que os cálculos do tributo devido fossem feitos de acordo com as cota-ções internacionais dos minérios e não nos valores de venda decla-rados pelas empresas. Isso porque, segundo explicou o parlamen-tar ao apresentar o dispositivo, muitas empresas exportam para subsidiárias por valores abaixo do real e, fora do Brasil, refaturam para o consumidor final pelo preço de mercado da commodity. A expectativa era de que a nova regra evitasse a elisão fiscal feita por meio dessa estratégia. As estimativas são de que o subfaturamen-to gire em torno de 40% do valor dos produtos. As alíquotas dos royalties também passariam por revisão em uma discussão poste-rior no Congresso.Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Fazenda e de Minas e Energia foram fa-voráveis ao veto da presidente. Os ministros das três pastasFer-nando Pimentel, Guido Mantega e Edison Lobão, respectivamente assinam a decisão em conjunto com a presidente. No texto em que explica as razões do veto, Dilma afirma quea extensão do uso do método do preço sob cotação na exportação como forma de apuração da base de cálculo da Cfem sem que haja a caracteriza-ção detalhada das hipóteses que a ensejam abre espaço para in-terpretações divergentes sobre a amplitude do dispositivo. Dessa forma, se sancionado como está, o texto poderia desincentivar o desenvolvimento no país de atividades que agreguem valor aos minérios. A presidente diz ainda que o tema será tratado no novo marco regulatório da mineração.

A Cfem foi criada pela Constituição de 1988 como forma de repassar à União, estados e municípios parte dos lucros que em-presas têm com extração de recursos minerais. A legislação prevê que, do total arrecadado, 12% vão para a União, 23% para o estado produtor e 65% para os municípios. O dinheiro deve ser aplicado em projetos de infraestrutura, qualidade ambiental, saúde e educa-ção, uma vez que trata-se justamente de uma compensação pelos impactos da atividade.MALDADE

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) classificou o veto como mais uma maldade da presidente com Minas Gerais,talvez aten-dendo um pedido das mineradoras ou (devido a) uma visão equi-vocada de que os estados não precisam ser ressarcidos pelos danos ambientais, pelos danos de infraestrutura que a mineração causa Referindo-se aos impactos sofridos por áreas mineradoras, algu-mas delas já exauridas, o senador cutucou: Talvez se a presidente vier ao estado, repito, será muito bem-vinda, terá a oportunidade de explicar por que tira mais de R$ 300 milhões de Minas Gerais

que seriam investidos nessas regiões. Aécio lembrou que na cam-panha para a Presidência, em 2010, Dilma prometeu a criação do novo marco regulatório. Estamos na metade do mandato dela e não se fala nisso, cobrou.

Um dos coordenadores da bancada de Minas Gerais na Câ-mara Federal, o deputado Fábio Ramalho (PV) afirma que, com a decisão, a presidente Dilma se mostrou disposta a ficar com as mineradoras e não com os mineiros.Ninguém está contra as em-presas, mas o fato é que o que se paga hoje é muito pouco, argu-mentou o parlamentar.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, no último dia 20 de agosto, os prefeitos de Congonhas, Anderson Costa Cabido também presidente da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (AMIB) e o de Santa Bárbara, Antonio Eduardo Martins, em carta endereçada à presidente Dilma, criticaram a emenda e pediram o veto.O veto veio por análise técnica do governo e por causa dos pedidos dos prefeitos%u201D, afirmou a assessoria.

ENTENDA O CASONa tentativa de conseguir mais recursos para os estados ex-

ploradores de minério, parlamentares das bancadas mineira e pa-raense defenderam, durante o primeiro semestre, mudanças nas regras determinadas pela União para a cobrança da Compensação Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem) e nas alíquotas do tributo pago pelas empresas mineradoras.

Segundo emenda incluída em julho pelo senador Flexa Ribei-ro (PSDB-PA) na Medida Provisória 563 – que amplia o Programa Brasil Maior –, as empresas deveriam pagar o tributo aos muni-cípios, estados e à União tendo como base o preço do minério no mercado internacional e não os valores declarados pelas próprias empresas. As alíquotas dos royalties também passariam por revi-são em uma discussão posterior no Congresso.

Desde o início do segundo semestre, quando as atividades no Congresso foram retomadas, as bancadas dos estados produtores, com apoio dos governadores de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e do Pará, Simão Jatene (PSDB), vinham pressionando o governo federal para que o dispositivo fosse sancionado.

Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mi-neral (DNPM), atualizados diariamente, Minas Gerais recolheu, entre 1º de janeiro e ontem, R$ 485,5 milhões em royalties do minério, o que representa quase 50% do montante arrecadado por todos os estados brasileiros, de R$ 981,39 milhões. O Pará vem em seguida, com R$ 276,87 milhões. De acordo com levantamen-to técnico do governo de Minas Gerais, se sancionada, a emenda garantiria uma arrecadação extra de aproximadamente R$ 300 mi-lhões ao ano para o estado e cerca de R$ 200 milhões para o Pará.

SAIBA MAISCÁLCULO DA COMpENSAÇÃO

A Compensação Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem) é uma espécie de royalty que as mineradoras pagam aos municí-pios, estado e União pelo direito de explorar as riquezas minerais. Dos recursos arrecadados com a compensação, as prefeituras fi-cam com 65%; estados e Distrito Federal com 23%; e 12% são direcionados para a União. A compensação é calculada sobre o valor do faturamento líquido obtido na venda do produto mineral, e as alíquotas variam de 0,2% a 3%, de acordo com o tipo de mi-nério ser explorado.

RECURSOS

Veto barra R$ 300 mi em royalties para Minas Presidente rejeita emenda a MP que alterava referência para cálculo de tributo pago pelas

mineradoras e que elevaria arrecadação do estado. Oposição agora cobra marco regulatório

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O TEMpO - Mg - p. 29 - 19.09.2012Crime. O TEMPO revelou a venda de drogas sintéticas pela rede social

Traficantes excluem dados do Facebook após matéria

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A babá E.V.S, de 31 anos, (foto) acusada de maus-tratos contra uma criança de dois meses e meio, que foi diagnosticado com síndrome do bebê sacudido, que ocorre quando uma criança é violentamente balançada gerando graves pro-blemas cerebrais, vai responder o processo em li-berdade. O juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Guilherme Queiroz Lacerda, considerou que a mulher contribuiu com as inves-tigações além de ser ré primária. O caso começou

a ser investigado após o bebê ser internado em 14 de junho na capital, em estado de coma, após ter uma convulsão. Os médicos constaram que a criança teve lesões neurológicas provocadas por movimentos bruscos, que fizeram o cérebro bater nas paredes do crânio, causando sangramento. A vítima permanece internada. A Polícia Civil indi-ciou a babá por tentativa de homicídio e o Minis-tério Público a denunciou por tentativa de homi-cídio qualificado.

ESTADO DE MINAS - Mg - ON LINE - 19.09.2012gIRO MINAS BEBÊ SACUDIDO

Babá responde em liberdade

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DE BRASÍLIA O procurador-geral da república, Roberto Gurgel, reclamou

ontem de cortes de recursos feitos pela presidente Dilma Rousseff e afirmou que ela tem realizado “um corte quase total” na proposta orçamentária encaminhada pelo Ministério Público.

Gurgel disse que agiu “em defesa da autonomia do Ministério Público Federal” ao impetrar no STF (Supremo Tribunal Fede-ral) com mandado de segurança contra a presidente para obrigar o governo federal a reservar recursos para ampliar o efetivo e os contracheques de promotores e procuradores a partir de 2013.

Gurgel rebateu argumento do Executivo de que a previsão de

reajuste está no anexo da proposta orçamentária enviada ao Con-gresso. “Na consolidação feita pelo Executivo, os valores foram cortados. Não basta estar em anexo”, disse.

Na avaliação de Gurgel, apesar de as atenções do Supremo estarem voltadas para o julgamento do mensalão, há espaço para tratar do tema porque ele pediu a concessão de liminar.O Ministé-rio Público enviou ao Executivo projeto com reajuste de 29,53%. O mandado foi distribuído ontem para o ministro Joaquim Bar-bosa.O ministro não tem obrigação de ouvir a Presidência sobre o mandado de segurança de Gurgel, mas pode pedir que a União se manifeste.

fOLhA DE Sp - ON LINE - 19.09.2012

Ribamar Oliveira e Juliana BasileNão é apenas o procurador geral da República, Roberto Gurgel,

que está contra a proposta orçamentária para 2013, encaminhada pela presidente da República ao Congresso Nacional em agosto passado. Ontem, as três principais entidades representativas da magistratura brasileira trilharam o mesmo caminho do procurador e impetraram mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra ato de Dilma que excluiu do projeto de lei orçamentária o reajuste salarial de 28,86% solicitado pelos juízes.

No dia anterior, Gurgel tinha impetrado mandado de segurança contra a proposta orçamentária, com o argumento de que o aumento de 29,53% que solicitou para os subsídios dos membros da institui-ção não tinha sido incorporado por Dilma ao texto encaminhado ao Congresso. Com os 29,53% de reajuste, o salário mensal de Gurgel subiria dos atuais R$ 26,7 mil (que é o teto do funcionalismo público) para R$ 34,6 mil.

A proposta salarial que a Procuradoria Geral da República enca-minhou ao governo previa também, de acordo com Gurgel, a reestru-turação das carreiras dos servidores do Ministério Público da União (MPU), nos termos do projeto de lei 2.199/2011, e outros projetos de interesse da instituição que também tramitam no Congresso. Um deles eleva a gratificação de atividade dos atuais 50% para 100%. Com as alterações defendidas pelo procurador, o teto salarial de analista do MPU passaria para R$ 33 mil, de acordo com projeções extra-ofi-ciais.O governo informou que o advogado geral da União, Luís Inácio Adams, foi designado para responder a todos os questionamentos que possam ser feitos pelo STF sobre essa questão. O principal argumento que será apresentado pelo governo é que as propostas salariais ori-ginais apresentadas pelo Judiciário e pelo Ministério Público foram encaminhadas ao Congresso, como um anexo à proposta orçamentária do próximo ano. Com essa iniciativa, o governo considera ter atendi-do ao princípio da separação dos Poderes.

Na exposição de motivos que acompanhou o projeto de lei do Orçamento, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que as propostas salariais do Judiciário e do Ministério Público teriam im-pacto de R$ 8,3 bilhões em 2013. Belchior explicou que essas propos-tas não puderam ser contempladas integralmente em razão do cenário econômico atual, no qual o Brasil necessita manter um quadro de res-ponsabilidade fiscal. O governo destinou R$ 1,1 bilhão aos reajustes do Judiciário e do MPU, o que corresponde à primeira parcela de 5% do aumento de 15,8% em três anos.

No mandado de segurança, no entanto, Gurgel pede que a pro-posta do MPU seja inserida no texto do projeto de lei do Orçamento. Pede-se a concessão de medida liminar que garanta a inclusão imedia-

ta no projeto de lei enviado pela presidente da República ao Congres-so no último dia 31 de agosto, dos valores discriminados na proposta orçamentária do Ministério Público da União em sua integralidade, para a oportuna e devida consideração do Poder Legislativo, diz o procurador.A tese central de Gurgel é que a Constituição, em seu arti-go 127, assegura autonomia funcional e administrativa ao Ministério Público, que deve elaborar sua proposta orçamentária dentro dos li-mites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (LDO). Para o procurador geral, somente na situação de o Ministério Público deixar de observar os limites da LDO é que poderá o chefe do Executivo conter a proposta orçamentária que aquele vier a apresentar. Gurgel disse que não houve o descumprimento da LDO.

Em sua ação conjunta, as associações dos juízes federais (Ajufe), dos magistrados brasileiros (AMB) e dos magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) também argumentam que a presidente deveria ter submetido a proposta da categoria ao Congresso, ao invés de sim-plesmente enviá-la para a deliberação dos parlamentares. A presidenta (sic) da República, por meio de ato ilegal, impediu que a proposta orçamentária do Poder Judiciário, que contempla a revisão, venha a ser apreciada e votada regularmente pelo Congresso, diz o mandado de segurança.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apoia as ações que foram propostas no Supremo pelas entidades representativas da ma-gistratura e pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para anular o ato de envio da proposta de lei orçamentária de 2013 pela presidente.

Os dois mandados de segurança procuram preservar a indepen-dência e a autonomia da magistratura e do Ministério Público, afirmou Ophir Cavalcante, presidente da OAB. Nós não podemos sob o argu-mento de que não há recursos, e a gente sabe que há, contingenciar a magistratura e a Justiça como um valor da sociedade, completou.

Os juízes defendem a aprovação de reajuste de 28,86% sobre os seus salários. O salário dos magistrados está em torno de R$ 22 mil. Eles alegam que não têm aumento há três anos e que esse percentual seria a correção adequada. O governo federal ofereceu um reajuste de 15,8% a ser pago nos três próximos anos. A proposta do governo foi recusada pelas associações. Na ação, as entidades pedem a impugna-ção da apreciação e votação do Orçamento de 2013 pelo Congresso, por considerá-lo inconstitucional e ilegal.

O mandado de segurança impetrado por Gurgel será relatado pelo ministro Joaquim Barbosa e o mandado das associações será re-latado pela ministra Rosa Weber. Se os ministros do STF entenderem que a questão deve ser apreciada pelo plenário do Tribunal, a ação penal 470, que julga o chamado mensalão, terá que ser interrompida.

vALOR ECONôMICO | pOLÍTICA /CONAMp/ 19092012/BRMinistério público

Juízes aderem à pressão do MP sobre DilmaTrês Poderes Cresce movimento para que presidente inclua no projeto de lei orçamentária o aumento do Judiciário

Orçamento

Gurgel reclama de corte de Dilma em proposta do Ministério Público

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O gLOBO - Rj - p. 32 - 19.09.2012Procons abrem 153 mil processos por falta de qualidade

Cadastro do Sindec em 2011 mostra que celulares e linha branca concentraram as queixas dos clientes

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