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1 Relatório Narrativo de Actividade 1 Actividade/ Título Evento: Reflexão sobre Violência nos Espaços Públicos com Enfoque a Violência Sexual. Principais Beneficiários ou Participantes: Líderes Comunitários Local: Círculos dos Bairros de Mafalala; Urbanização; Polana Caniço A e B; Maxaquene A e C Duração: 1 Dia Preparado por: Laura 1 Maximum 10 pages

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Relatório Narrativo de Actividade 1

Actividade/ Título Evento:

Reflexão sobre Violência nos Espaços Públicos com Enfoque a Violência Sexual.

Principais Beneficiários ou Participantes:

Líderes Comunitários

Local: Círculos dos Bairros de Mafalala; Urbanização; Polana Caniço A e B; Maxaquene

A e C

Duração: 1 Dia

Preparado

por: Laura

Winasse

Email: [email protected]

Telefone: Laura Winasse- 843278149

1Maximum 10 pages

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Contexto de Implementação da Actividade- A actividade é no âmbito dos projectos cidades

seguras e HeForShe, consistiu em reflectir com líderes comunitários sobre a violência nos

espaços públicos com enfoque na violência sexual. Esta reflexão enquadra-se nas áreas de

intervenção da ASCHA nos números 3 (três) Género, SSR/DSR e VBG, no contexto da

Juventude e 5 (cinco), Prevenção e Mitigação de ITS/HIV/SIDA, Positiva no Contexto da

Juventude, responde ao plano de actividades apoiado pelo ONU Mulheres no ponto numero

3.1.1.15, que preconiza Formar e envolver a os líderes comunitários e de opinião no apoio aos

direitos das mulheres e igualdade de género/capacitar e mobilizar líderes locais femininos e

masculinos como campeões/campeãs de mudança e campeões/campeãs do HeForShe contra a

VCMR, práticas discriminatórias de género e a sua interligação com o HIV&SIDA (UBRAF).

Esta Reflexão, é uma iniciativa que esta a ser levada a cabo pela ASCHA em coordenação com a

ONU Mulheres. Teve como

Resultados esperados

Líderes Comunitários consciencializados sobre a violência nos espaços públicos com

enfoque a violência sexual;

Líderes comunitários participando activamente nos debates sobre violência e segurança

urbana;

Criado grupo de liderança comunitária interventiva para trabalho de mobilização

comunitária.

.Objectivo geral:

Criação de grupos comunitários de reflexão e resolução de conflitos sobre violência nos

espaços públicos com enfoque a violência sexual nos diferentes bairros do distrito

Municipal KaMaxakeni

Objectivos específicos:

Reflectir em torno dos diferentes tipos de violência que ocorrem na comunidade;

Discutir o papel dos líderes comunitários na resolução dos conflitos, prevenção e

mitigação da violência sexual;

Criar uma estratégia de actuação para o fortalecimento das intervenções e um plano de

acção funcional.

Localização/Duração/Datas:

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Participantes

As reflexões contaram com a participação de um total de 214 pessoas das quais 36 de Mafalala,

41 da Polana caniço A, 31 de Polana caniço B, 38 de Maxaquene A, 36 de Maxaquene C e 31 de

Mafalala, dos quais 98 do sexo feminino e 116 masculino. Vide a tabela em anexo

Metodologia - Explicar qual foi a metodologia utilizada

O encontro de reflexão com os líderes, foi estruturado com base nos princípios de Paulo Freire

da educação popular que consiste em valorizar as vivências de cada um dos participantes, partido

da ideia de que “não há saberes mais, não há saberes menos, não há saberes diferentes” e juntos

construirmos um conhecimento. Também foram aplicadas as metodologias interrogativas,

expositivas, chuva de ideias, recolha de experiencias e de situações vividas dentro do bairro.

Também foram feitos trabalhos em grupo para permitir maior interacção com os participantes

dentro do processo.

1. Resultados das Actividades

Os tópicos discutidos foram vários a destacar: Conceitos de violência; Tipos de violência;

reflexão sobre situações de violência sexual no bairro; estratégias de combate a violência; papel

de líderes comunitários na resolução de conflitos e na prevenção da violência e plano de acção.

Pontos convergentes

Nos bairros da Polana caniço “A”, Maxaquene “A e C” Mafalala e Urbanização convergiram no

ponto inerente a criminalidade. Disseram que quando fazem a denúncia, a polícia tem sido

inoperante no seguimento dos casos de violência. Como líderes encontram limitações na

actuação porque os perpetuadores são conhecidos e quando são entregue a polícia, passado

algum momento são soltos e isto atenta com segurança deles como líderes e residentes dos

bairros, a medida que o criminoso quando é solto, procura ameaçar os queixosos.

Referiram ainda que a violência nos espaços públicos acontece geralmente nos becos, ruínas,

casas abandonadas, terrenos baldios, lugares sem iluminação, nos transportes públicos com

enfoque para os vulgos my love, onde não há respeito nem segurança pelas pessoas e pelos bens,

pois existem homens que aproveitam-se da enchente do carro para apalpar partes íntimas das

mulheres e subtrair os seus bens.

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Os/as participantes referiram que a violência sexual nos seus bairros acontece porque as

mulheres vestem-se mal, usam roupas curtas e andam de noite. O sr Cossa da Polana Caniço

“A”, explicou que a muito tempo existiam casas apropriadas para as mulheres apresentarem-se

nuas, hoje em dia as ruas são o próprio prostíbulo, dai que os homens caem na tentação de violar

sexualmente pois o coração de homem é criança. Este último ponto foi também sustentado pelo

senhor Simango da bairro de Maxaquene “C”, que disse que as mães são responsáveis pelas

violações sexuais que acontecem com as raparigas dentro e fora de casa, antigamente as

mulheres preocupavam-se em questionar e criticar as filhas quando estiverem mal vestidas, mas

hoje em dia é normal as crianças de sexo feminino, vestirem roupas que mostram partes íntimas

ao pai, que por sua vez acaba as violando sexualmente, pois o coração de homem é criança. Deu

exemplo de seu vizinho que as filhas vestiam-se mal e o pai sentia tensão por elas, mas como não

podia praticar incesto acabava violando a mãe, esta por sentir dor, passou a chamar atenção as

suas filhas. A facilitadora explicou que a educação dos/as filhas não deve ser uma

responsabilidade embutida apenas as mulheres, tem que ser partilhada. Ademais esclareceu que

as roupas não podem ser vistas como motivo de violação sexual, pois nos países onde as pessoas

vestem-se a vontade, como correia de norte os índices de violência sexual são quase nulos, mas

na índia onde as pessoas cobrem-se até o rosto, regista o maior índice de violência sexual.

Relativamente ao tipo de vestuário as mulheres concordaram que as mulheres vestem-se mal e

que os homens têm razão em violar. O pastor Alfeu Magule refutou o posicionamento dos

demais participantes, colocando-os a seguinte questão: se as roupas são motivo de violência

sexual, peço que me esclareçam qual é a roupa que trazia o cabrito que outrora foi violado

sexualmente em Manjacaze. Para concluir o seu raciocínio, pediu aos participantes para serem

vigilantes pois os criminosos têm manobras para lograr os seus intentos. Posto isto os/as

participantes, mostraram mudanças no seu raciocino. A reflexão do pastor, foi também usada

pelas/os facilitadoras/es noutros bairros.

As/os facilitadoras/es acrescentaram que a abordagem de culpabilização das sobreviventes de

violência, traz o medo e inibe da fazer a denuncia, aumentado assim as chances de contrair como

resultantes da violação sexual as gravidezes indesejadas, ITS e HIV. Referiram que quando as

pessoas sofre violência sexual é importante serem levadas as unidades sanitárias antes de lavar,

pois os vestígios ajudam na investigação, a as sobreviventes serão encaminhadas para o

programa de profilaxia pois exposição.

Pontos divergentes

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No bairro da urbanização a poluição sonora foi apontada como um tipo de violência a medida em

que este traz perturbações. O bairro da urbanização foi o único que assumiu que a causa da

violência sexual não se deve ao vestuário (famosas saias curtas), e apontou como motivos:

Sr João em representação do grupo de trabalho dos homens: disse que as mulheres provocam,

quando estão zangadas, dizem que os homens são frouxos, assim sendo eles acabam violando

sexualmente para mostrar virilidade. As mulheres têm mania de negar de manter relações sexuais

por muitos dias, os homens cansam e as forçam. Existem outras mulheres que quando são

paradas na rua para serem conquistadas negam, então acabamos violando também para deixarem

de gingar.

Em Maxquene “A” a escola primária unidade 24, encerada no ano passado, alegadamente para

reabilitação foi apontada como um lugar que propicia as violações sexuais, as lideranças

comunitárias disseram que já foram registados vários casos. Em urbanização, a senhora cândida

partilhou que num final de semana já foi encontrada uma rapariga violada sexualmente por

vários homens, foi conduzida a hospital e não sobreviveu.

Ainda na Urbanização, o senhor Alberto Tembe partilhou que a polícia municipal e PRM foram

convidados para o evento, mas não se fizeram presentes, o senhor João Tsanzane explicou que os

chefes de sectores não tem apoio da polícia no bairro, isto constitui também uma violência

psicológica.

Em Mafalala as/os participantes, referiram que gostariam que convidássemos para os encontros

também agentes da policia, de modo que estes possam ouvir as suas inquietações, e quem sabe

serem mais interventivos.

Partilha

A participante Perpetua Luís “Neste bairro, se existe violação sexual ainda não acompanhamos.

Na minha zona houve apenas violação sexual por duas vezes, uma perpetrada por um padrasto

e outra supostamente perpetrada por um vizinho que não se confirmou. Mas são raros os casos,

ou então as pessoas não reportam. O que mais ocorre é a violência física, motivado pelo ciúme.

Eu diria que os líderes não têm muito a fazer, porque quando participamos os casos de

violência na esquadra, os polícias dizem para resolver em casa, mas se é em casa que ocorre

violência como podemos resolver lá? Eu no sábado passado sofri violência por parte do meu ex.

marido, chutou as portas da minha casa e me agrediu verbalmente. E quando fomos a esquadra

disseram para resolver em casa e nós moramos em casas separadas. E é difícil para mim como

líder, resolver estes casos se obtemos este tipo de respostas.

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Beatriz Samo - o que esta a acontecer é que as mulheres ainda vivem, com tabus, não

conseguem falar o que lhes acontece. No meu bairro havia uma moça que tinha um marido que

a qualquer momento queria ter sexo com ela e esse senhor, tinha um pénis muito grande para

ela, e o útero da moça acabou saindo, e foi ai que nos apercebemos o que estava a acontecer e

tivemos que expulsar esse senhor da casa dela. As mulheres tem medo de falar, mas talvez agora

que existem os Xitiques elas conseguem se abrir um pouco mas não é nada formalizado. O bom

é que a moça já foi tratada e hoje esta bem.

2. Resultados inesperados da Actividade (se existirem)

1. Os participantes pediram mais sessões de sensibilização, pediram para que estas sessões

sejam extensivas para os bairros, não somente com lideranças. Em urbanização e

Maxaquene “C” as/os participantes pediram material de apoio para replicarem as

sessões a nível das suas comunidades e esboçaram um plano de actividades internas de

réplica.

3. Desafios e estratégias de superação

Algumas mulheres não se sentem confortáveis em falar de violência diante dos homens, ficam

tímidas e acanhadas, principalmente a violência sexual. Como estratégia de superação dividimos

os grupos em função de género, dessa forma as mulheres tiveram espaço para falar a vontade, e

trouxeram para o grupo que a violência sexual acontece também dentro dos casamentos, porque

os homens não respeitam quando dizem que estão cansadas e não respeitam o tempo de

preparação que as mulheres precisam antes da penetração.

O grupo de adultos encaram assuntos de sexualidade como tabus e do principio tinham algum

receio em discuti-lo, mas as/os facilitadores, através de dinâmicas de quebra de gelo,

conseguiram pô-los a vontade.

As lideranças comunitárias referiram que reunir a meio de semana não lhes é conveniente devido

a outros afazeres de rotina. Assim sendo, encontramos meio-termo para reunir aos finais de

semana.

Lições aprendidas

Sentimos que devemos mobilizar os participantes, para alem de fazer mencao ao numero que

pretendemos, temos que pedir que nos mandem com antecedência as listas de participantes, de

modo que possamos preparar o subsidio de transporte, pese embora nas cinco sessões as/os

participantes, após explicarmos as condições de trabalho, não mostraram problema em não ter

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subsidio de transporte, um dos participantes da Polana caniço, defendeu que não devia ser

necessário dinheiro para reunir, pois os assuntos em causa dizem respeito as nossas

comunidades.

Recomendações de Seguimento –

Após as constatações, o grupo de facilitação, recomenda que:

Intensifique-se mais trabalho de formação de estruturas de bairro, incluindo a polícia e

outros intervenientes que possam apoiar na resolução dos conflitos;

Mais capacitações de líderes comunitários sobre estratégias de denúncia e do

engajamento masculino na mudança de comportamento e luta pela prevenção de

violência nos espaços públicos;

Os participantes recomendaram mais encontro com o grupo, para que haja um apoio nas

sensibilizações comunitárias que os líderes pretendem desenvolver.

Em todos os bairros, foram feitos planos para actividades de segmento, a que as/os participantes

propuseram-se a desenvolver, e serão feitas sessões de segmento para ver o nível de evolução.

Vide a tabela em anexo:

4. Histórias inspiradoras/ sucesso resultantes da Actividade

História de sucesso

Uma história inspiradora foi de uma participante de nome Perpetua Lopes, que contou uma

das intervenções que ela teve na escola da sua filha e disse o seguinte:

Participante - Para mim as saias não tem nada haver, a minha filha não gosta de saias, ela

tem 15 anos e é muito peluda, e o professor disse a ela que as meninas peludas são muito

gostosas, e ele dizia sempre a minha filha vai-lhe comprar lanche, etc. Então a minha filha

me contou e eu fui ter com o professor e levei a situação a direcção, então para mim isto esta

ligado a mentalidade das pessoas, as saias não tem nada haver. Há velhas que são violentadas

e nos sabemos que estas colocam capulanas e até duas e mesmo assim são violadas. A equipe

de facilitação depois explicou que de Dezembro a Janeiro ultimo 115 pessoas foram violadas,

onde 12% corresponde a crianças dos 0 aos 4 anos e 14% a idosas, isso mostra claramente

que as roupas não são a causa das violações pois, esses dois segmentos populacionais não

usam roupas curtas e ainda que o façam o seu corpo só pode chamar atenção a psicopatas.

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Anexo 1 Tabelas e gráficos

Tabela 1 Local e data das Reflexões Tabela 2 plano de segmento

Tabela 3 Facilitadores/as - nome, cargo, instituição

Tabela 4 Participantes segregados por género e faixa etária

Local Data DuraçãoDistrito Municipal KaMaxakeni

Círculo da Polana caniço A 11/07

Meio-dia

Círculo da Polana caniço B 12/07Círculo da Maxaquene A 12/07Círculo da Maxaquene c 13/07Círculo da Mafalala 14/07 Urbanização (escola primaria 4º) 21/07

Item Bairro Data 1. Círculo da Maxaquene A 10/082. Círculo da Polana caniço A 11/083. Círculo da Polana caniço B 13/084. Círculo da Maxaquene c 17/085. Círculo da Mafalala 17/086. Urbanização 18/08

Item Facilitadores Cargo Instituição 1. Berta de Nazareth Coordenadora de projectos

ASCHA

2. Crescença Dava Oficial de monitoria e avaliação 3. Dalila Macuacua Coordenadora geral4. Diolene Gimo Oficial de comunicação 5. Laura Winasse Oficial de programas 6. Rita Huo Oficial de comunicação7. Sheila Mathe Assistente administrativa8. Adão João Paia Activista social Voluntario 9. Reginaldo Macuacua Oficial de programas Kutenga

Género Faixa etária>12 13 a 18 19 a 35 36 a 50 <50 Total

 Feminino     19 31 48 98 Masculino     16 26 74 116

Total 0 0 35 57 122 214

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Anexo2 Fotos

Figure 2 foto: Diolene Gimo - vista total de participantes de Mafalala

Figure 1 foto: Diolene Gimo - Trabalhos em grupo mafalala

foto:Diolene Gimo - intervenção de participante Figure 4 foto: Diolene Gimo - vista total de participantes Maxaquene A

Figure 3 foto:Diolene Gimo - Trabalhos em Grupo Maxaquene A

vista parcial dos participantes Maxaquene

Figure 8 Vista total de participantes Maxaquene C Figure 9 Trabalhos em Grupo Maxaquene C

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Figure 12 foto tirada por Rita Huo - intervenção de participante Polana caniço A

Figure 11 foto tirada por Rita Huo - Apresentação de trabalho em Polana caniço A

Figure 10 foto tirada por Rita Huo heila Ornela - Trabalhos em grupo Polana caniço A

Figure 14 foto tirada por Sheila Ornela - intervenção de líder religioso em urbanização

Figure 15 foto tirada por Sheila Ornela - vista total de partticipantes Urbanização

Figure 13 foto tirada por Sheila Ornela - momentos de sistematização urbanização

Figure 18 foto tirada por Sheila Ornela - Trabalhos em grupo urbanizacao

Figure 16 foto tirada por Sheila Ornela - Apresentação de trabalho em grupo urbanização

Figure 17 foto tirada por Diolene Gimo - Momento de sistematização