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HORA-ATIVIDADE Prefeitura diz que cumpre 33,33% de hora-atividade, mas realidade das escolas é bem diferente Pág 4 # 192 | junho 2013 | Gestão "Novos Rumos - A Alternativa de Luta¨ | Informativo do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba Vamos construir um Plano de Carreira que atenda às necessidades do magistério! Com o Grupo de Trabalho, a Prefeitura vai mexer na carreira dos profissionais da rede e esse é o momento de fazer debates nos locais de trabalho Págs 6 e 7 VALE-REFEIÇÃO Saiba mais sobre os avanços que tivemos nessa Pauta e veja como será feito o cálculo de quem irá receber Pág 3 EDUCAÇÃO INTEGRAL Professores cobram melhores condições de trabalho e infraestrutura para as unidades Pág 8

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Hora-atividadePrefeitura diz que cumpre 33,33% de hora-atividade, mas realidade das escolas é bem diferente Pág 4

# 192 | junho 2013 | Gestão "Novos rumos - a alternativa de Luta¨ |

informativo do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba

Vamos construir um Plano de Carreira que atenda às necessidades do magistério!Com o Grupo de trabalho, a Prefeitura vai mexer na carreira dos profissionais da rede e esse é o momento de fazer debates nos locais de trabalho Págs 6 e 7

vaLe-refeiçãoSaiba mais sobre os avanços que tivemos nessa Pauta e veja como será feito o cálculo de quem irá receber Pág 3

eduCação iNteGraLProfessores cobram melhores condições de trabalho e infraestrutura para as unidades Pág 8

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2 | informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013

expedienteSindicato doS ServidoreS do MagiStério Municipal de curitiba

Rua Nunes Machado, 1577, Rebouças – Curitiba/PR, CEP. 80.220-070 Fone/Fax.: (41) 3225-6729 | Gestão “Novos Rumos - A Alternativa de Luta” (2011-2014)

direção liberada: Andressa Fochesatto, Gabriela Dallago, Gabriel Conte, João Antonio Rufato, Patrícia Giovana Rezende, Rafael Alencar Furtado, Siomara Kulicheski e Suzana Pivato

direção que permanece nas escolas: Anella Bueno, Carolina Cunha, Claudiane Pugsley, Cristiane Bianchini, Eliete França, Eumar André Köhler, Geny Maria Dallago, Graça dos Santos, Izabel de Oliveira, Milaine Alves Barszcz, Mylena Garcia Deutscher, Nanci Cordova Yasdeck, Natalia Gaudeda, Pedro de Alcântara Pereira Neto, Rodrigo de França, Rosana Pilch Carlesso, Silmara Carvalho e Wagner Argenton

equipe de comunicação: Thaíse Mendonça (DRT 8696/PR) e Dalane Santos

Projeto gráfico, ilustração e diagramação: Ctrl S Comunicação | Simon Taylor (www.ctrlscomunicacao.com.br)

Junho: Esquenta a luta pelo Plano de CarreiraPara não perder direitos, magistério tem que intensificar a luta pela revisão do Plano de Carreira e pela ampliação da hora-atividade

Começamos o mês de junho com novos desafios para o magistério municipal de Curitiba. Nos man-teremos organizados ao longo do ano para lutar

por conquistas que assegurem, no desenvolvimento do nosso trabalho, a manutenção dos direitos já adquiridos e o avanço nas outras reivindicações. Do outro lado, te-mos uma nova administração à frente da Prefeitura que já está completando seis meses de atuação sem ter cum-prido ainda sua promessa de fazer com que a educação seja prioridade em Curitiba.

A maior parte de nossa Pauta de Reivindicações Prioritária ainda está em aberto para debates e dis-cussões que serão feitas em Grupos de Trabalho ao longo do ano. Além disso, terminamos o mês de maio e a ampliação da hora-atividade para 33,33% ainda não foi efetivamente implementada.

Em visitas às escolas e através de relatos de professo-res temos visto que ao invés de avançar estamos retro-cedendo nesta pauta em muitas unidades. Não podemos aceitar essa situação e nem recuar nas ações que garan-tam esse direito para todos os professores da rede mu-nicipal de Curitiba. Também devemos intensificar nossa mobilização para não perdermos direitos por conta do cumprimento deste. Faça o registro no livro ponto sem-pre que for obrigado a abrir mão da hora-atividade por causa do descompromisso da Prefeitura.

Iniciamos as reuniões dos dois Grupos de Trabalho referentes ao Plano de Carreira em maio desde ano. O primeiro vai tratar da revisão do Plano de Carreira atual, com prazo de término em dezembro de 2013, e o segun-do vai rever os enquadramentos feitos em 2001. C prazo desse segundo GT termina em setembro deste ano.

A efetiva participação e envolvimento da categoria são os elementos que nos farão avançar na luta pelo Plano de Carreira, através do debate sobre os pontos de pauta que tratam dessas reivindicações e da organização nos locais de trabalho. Devemos nos manter atentos para garantir um amplo debate frente às propostas que irão surgir no decorrer das reuniões com a Prefeitura.

A defesa feita pelos professores que representam o magistério nesses Grupos de Trabalho terá maior força se a categoria se mostrar mobilizada e fizer pressão, demonstrando unida que não abrirá mão da garantia de seus direitos e de mudanças que proporcionem avanços no plano, e não retrocessos.

Neste mês, acontece a segunda panfletagem para co-munidade, com um gibi sobre o balanço das nossas ne-gociações com a Prefeitura. Esse é o momento de nos unirmos e mobilizarmos nosso local de trabalho para denunciar para as mães e pais de nossos alunos a forma como a educação de Curitiba tem sido tratada por essa nova administração.

Só assim poderemos garantir a compreensão e apoio da comunidade, diante das mobilizações, caso sejam necessá-rias novas ações mais duras ainda no decorrer desse ano.

Todos juntos pela busca de um Plano de Carreira que valorize a formação e o tempo de serviço. Nenhum direito a menos!

editorial

PRESTAÇÃo DE ConTAS Março/2013

tabela de vencimentos do Magistério abril/2013 (com 6,77% de reajuste)

a b c d e F g H i

100 1.010,54 1.038,83 1.067,92 1.097,82 1.128,56 1.160,16 1.192,64 1.226,04 1.260,37

101 1.295,66 1.331,93 1.369,23 1.407,57 1.446,98 1.487,49 1.529,14 1.571,96 1.615,97

102 1.661,22 1.707,74 1.755,55 1.804,71 1.855,24 1.907,19 1.960,59 2.015,48 2.071,92

103 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

104 1.531,71 1.574,60 1.618,69 1.664,01 1.710,60 1.758,50 1.807,74 1.858,36

105 1.910,39 1.963,88 2.018,87 2.075,40 2.133,51 2.193,25 2.254,66 2.317,79 2.382,69

106 2.449,40 2.517,98 2.588,49 2.660,97 2.735,47 2.812,07 2.890,80 2.971,75 3.054,96

107-PI 3.140,49 3.228,43 3.318,82 3.411,75 3.507,28 3.605,48 3.706,44 3.810,22 3.916,90

108-PI 4.026,58 4.139,32 4.255,22 4.374,37 4.496,85 4.622,76 4.752,20 4.885,26 5.022,05

107 1.336,42 1.373,84 1.412,31 1.451,85 1.492,50 1.534,29 1.577,25 1.621,42 1.666,82

108 1.713,49 1.761,46 1.810,78 1.861,49 1.913,61 1.967,19 2.022,27 2.078,89 2.137,10

109 2.196,94 2.258,46 2.321,69 2.386,70 2.453,53 2.522,23 2.592,85 2.665,45 2.740,08

110 2.816,80 2.895,67 2.976,75 3.060,10 3.145,79 3.233,87 3.324,42 3.417,50 3.513,19

111-PII 3.611,56 3.712,68 3.816,64 3.923,50 4.033,36 4.146,30 4.262,39 4.381,74 4.504,43

112-PII 4.630,55 4.760,21 4.893,49 5.030,51 5.171,36 5.316,16 5.465,02 5.618,04 5.775,34

111 1.536,88 1.579,91 1.624,15 1.669,63 1.716,38 1.764,43 1.813,84 1.864,63 1.916,83

112 1.970,51 2.025,68 2.082,40 2.140,71 2.200,65 2.262,26 2.325,61 2.390,73 2.457,67

113 2.526,48 2.597,22 2.669,94 2.744,70 2.821,55 2.900,56 2.981,77 3.065,26 3.151,09

114 3.239,32 3.330,02 3.423,26 3.519,11 3.617,65 3.718,94 3.823,07 3.930,12 4.040,16

115-PIII 4.153,29 4.269,58 4.389,13 4.512,02 4.638,36 4.768,23 4.901,74 5.038,99 5.180,08

116-PIII 5.325,13 5.474,23 5.627,51 5.785,08 5.947,06 6.113,58 6.284,76 6.460,73 6.641,63

500 1.767,41 1.816,89 1.867,77 1.920,06 1.973,83 2.029,09 2.085,91 2.144,31 2.204,35

501 2.266,08 2.329,53 2.394,75 2.461,81 2.530,74 2.601,60 2.674,44 2.749,33 2.826,31

502 2.905,44 2.986,80 3.070,43 3.156,40 3.244,78 3.335,63 3.429,03 3.525,04 3.623,74

503 3.725,21 3.829,51 3.936,74 4.046,97 4.160,28 4.276,77 4.396,52 4.519,62 4.646,17

504 4.776,27 4.910,00 5.047,48 5.188,81 5.334,10 5.483,45 5.636,99 5.794,83 5.957,08

505 6.123,88 6.295,35 6.471,62 6.652,82 6.839,10 7.030,60 7.227,45 7.429,82 7.637,86

part

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prestacao de contas

Saldo do MÊS de Fevereiro de 2013Saldo Bancário 84.489,63Saldo Poupança 135.074,36Fundo de Greve 53.539,42Caixa Interno 5.290,32SALDO TOTAL 278.393,73

deMonStrativo de receitaS de MarÇo:Mensalidades Associados 147.977,14Fundo Processual 2.180,12Outros 1.070,01TOTAL RECEITA 151.227,27

deMonStrativo de deSpeSaS de MarÇo:informáticaHospedagem/site 455,00Internet/Onda 19,82Manutenção dos computadores 400,00Programa para envio de SMS 360,00aquisiçõesMóveis e utensílios 3.000,00assessorias e ServiçosDieese 583,64Honorários Advocatícios 4.122,40Contabilidade 882,67Fotocópias e autenticação 357,57Locação copiadora 550,00Motoboy/serviços de entega 23,00Empresa de segurança 90,00Assinaturas 48,77auxíliosDiretoria/alimentação 815,40Bolsa/Estagiárias 1.766,94Diretoria/Transporte 826,80Transporte/serviços internos 55,75Transporte/assessoria 33,00Transporte/estagiária 208,00Correios 87,20energia elétrica/copel 176,60encargos 16.056,35contribuição estatutária/cnte 5.621,00Sanepar 74,99eventosReuniões específicas 525,63Cursos internos de formação 1.020,07Eventos CNTE 3.023,32Conselho de representantes 387,46Campanha de Lutas 2013 10.241,13trabalhadoresSalários e auxílio transporte 22.718,76

Rescisão contratual 5.617,41Exames periódicos 25,00Exame admissional 25,00Cursos de especialização 82,00Assistência médica 3.792,92Plano odontologico 325,45Seguro de vida 167,20Cesta de páscoa 245,31Contribuição sindical 58,26JurídicoGastos processuais 3.261,17SedeMaterial de consumo/limpeza 196,78Material de escritório 394,08Manutenção e reparos 1.100,00Aluguel/IPTU 6.839,51comunicaçãoJornal/cartazes/folders 2.996,00Publicaçao de editais 280,00telefoneOI FIXO 406,30GVT 219,87TIM 1.932,28TransporteAtividades sindicais 59,40veículosCombustível 650,00Desgaste /combustível 261,30Estacionamento 293,75Estar 15,00Manutenção 821,00Seguro Gol 1.493,46IPVA/TAXAS DETRAN 837,40Tarifas Bancárias 67,90apoio a outros movimentos*Movimento Despertar - Itaperuçu 680,00Sindicato dos Sapateiros de Franca 1.000,00Resist. com a Base - Oposição Sintcom-PR 2.000,00Chapa - SINDSERV Santos 660,00Oposição - Bancários de Brasilia 2.000,00TOTAL DESPESAS 113.335,02

Saldo atual:caiXa interno 1.877,20Saldo bancÁrio 76.317,40Saldo poupanÇa 135.709,57Fundo de greve 68.229,31aplicaÇÃo (cdb) para coMpra da Sede 35.083,30SALDO TOTAL 317.216,78

* O apoio a outros movimentos faz parte da política aprovada no último Congresso do SISMMAC. A contribuição mensal de 6,2%, que antes era destinada à CUT, passou a ser utilizada como apoio financeiro para movimentos que atuam de acordo com os princípios da organização por local

de trabalho, formação política, autonomia em relação a partidos políticos e independência frente a patrões e governos.

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Estrutura física da Escola Tanira Schimidt está comprometida

3junho 2013 | # 192 | informativo do Sismmac |

Fotos: arquivo SISMMAC

realidade da escola

Unidade escolar tem apenas cinco anos de existência, mas já sofre com infiltrações, mofo e salas alagadas

Construída há pouco mais de cinco anos, a Escola Munici-pal Tanira Regina Schimitd já

apresenta problemas em sua estru-tura física. Na escola, rachaduras, infiltrações, goteiras e mofo são facilmente encontrados.

É só a chuva aparecer, o que não é difícil de acontecer em Curitiba, que algumas salas alagam e a infiltração nas paredes fica ainda mais visível. Nesses dias chuvosos, é comum ver baldes espalhados pela unidade e uma das turmas tem a sala de aula reduzi-da pela metade, já que as poças d’água tomam conta de parte do espaço.

Os armários que guardam os ma-teriais de professores e alunos es-tão apodrecendo com a umidade e não é raro encontrar cadernos em-bolorados. Outro grave problema é o cheiro forte de mofo nas salas. A mãe de um aluno com rinite alérgi-ca comentou que o filho chega em casa reclamando do cheiro da sala e com a alergia agravada. Existem outros casos de alunos que recebe-ram atestado médico com crises de bronquite, provavelmente, agrava-dos pelo odor das salas de aula.

Mães e pais reclamaram e o Con-selho Escolar já debateu o assunto.

o que reivindicamos: Nossa Pauta de Reivindicação, que foi enviada

a todas as escolas no ano passado e aprovada por unanimidade em assembleia, 12. auxílio refeição: modificar a lei 13142/2009, suprimindo o art. 3 e modificando o art. 4, garantindo assim aos profissionais do magistério com dois padrões ou com Regime Integral de Trabalho, o direito a esse benefício, independentemente da faixa salarial.

o que conquistamos: o auxílio será pago para quem tem dois

padrões ou RIT, o que não estava contemplado na proposta inicial da administração. a Prefeitura, entretanto, não retirou o teto limite. Assim, somente quem recebe, em um padrão, o valor de até R$1.711,00 receberá o auxílio nesse primeiro momento.

teto mofado e armários

apodrecendo em escola da regional boa

vista

Pela primeira vez, uma parte dos profissionais do magistério terá

o direito de receber o auxílio refei-ção. Esse avanço, fruto das nego-ciações deste ano com a Prefeitura, entretanto, trouxe novos proble-mas que temos que combater.

Agora, pela primeira vez, o ma-gistério tem os mesmos problemas dos demais servidores que já re-cebiam o benefício. É preciso lutar para retirar o teto limitador afim de que todos que tenham dois padrões e RIT recebam. Também temos que exigir que o valor do auxílio refei-ção seja aumentado. Hoje, esse va-lor está perto de R$8,00/dia, o que soma cerca de R$160,00/mês.

o cálculo do teto salarialPara o cálculo, deve-se somar o salário base, com os adicionais (quinquênio, por exemplo) e as gratificações (difícil provimento ou de educação especial).

Desse total, que é a remuneração, diminuem-se os valores descontados do IPMC, ICS e Imposto de Renda. Se o resultado for menor do que R$ 1.711 o servidor será contemplado.

Segundo a SMRH, esse teto aumenta-rá para cerca de R$1.900 em novembro deste ano quando termina a incorpo-ração do PPQ para os demais servido-res. Incorporação que já conquistamos com a greve do ano passado.

Sobre o auxílio ser para todos independente da jornadaEssa proposta não apareceu em ne-nhum momento da elaboração da Pauta de Reivindicações 2013. Entre-tanto, pode aparecer na construção da Pauta de Reivindicações 2014 e, se for aprovada, com certeza a direção do SISMMAC fará a defesa. Por isso, a participação de todos na construção de nossas reivindicações é importan-te. Participe e dê suas opiniões!

Vale-refeição: avanço e os novos problemas

O encaminhamento foi formalizar a reclamação junto ao 156, entretanto, a administração não deu nenhuma resposta até o momento. A Escola também já enviou ofí-cios para a Prefeitura, mas não houve retorno.

Mais de 100 alunos são diretamente prejudicados por essas condições. Tanto a segurança e a saúde de alunos e professores, que podem escorregar e cair com o chão liso ou adoecer com o cheiro de mofo, quanto o ensino e aprendizagem sofrem com a estrutura física da escola.

Prefeitura, está na hora de tomar uma providência! A qualidade da educação e a saúde de professores e alunos deve estar em primeiro lugar!

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4 | informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013

Prazo para implantação dos 33,33% já está acabando e a paciência dos professores tambémEm reunião com o SISMMAC, Prefeitura afirma que a ampliação da hora-atividade segue conforme previsto, mas a realidade das escolas mostra o contrário

hora-atividade

falta clareza sobre os prazos e o processo de implantação

Em negociação com o SISMMAC, o discurso da Prefeitura foi diferente do informado às escolas. Quando exigimos a apresentação do prazo para essa ampliação, a demora foi grande e a resposta foi diferente: fim do 1º semestre de 2013.

Mas a maior surpresa veio depois. As chefias de núcleo apresentaram uma terceira informação para as diretoras e pedagogas em reunião nos seus núcleos: os 33,33% de hora-atividade não são nem para maio, nem para o fim do 1º semestre; não há previsão de que esse direito seja assegurado este ano.

Na reunião do dia 29 de maio, remarcada depois que a administração adiou a reunião da semana anterior sobre o tema, a Prefeitura argumentou que o processo de ampliação da hora-atividade está acontecendo conforme o previsto, com alguns problemas pontuais, e afirmou que nomeará mais 100 professores para atender a demanda das escolas.

A direção do SISMMAC está fazendo um novo diagnóstico para atualizar os dados do que avançou e do que não avançou em relação à hora-atividade em cada unidade. Com esses números, cobraremos que a administração atenda os casos onde o direito ainda não foi garantido e assegure os 33,33% de hora-atividade para os professores de CMEI, CMAEs, Salas de Recursos e Classes Especiais que ainda não tiveram esse direito reconhecido na prática. Vamos cobrar que o discurso apresentado pela Prefeitura no início da gestão se transforme em ações práticas que demonstrem a valorização dada à educação.

É hora de cada escola fazer pressão, junto com os pais e comunidade, para exigir a contratação do número de professores que falta na escola para que o mínimo legal de hora-atividade seja cumprido. O movimento feito pela Escola Municipal CEI Érico Veríssimo é exemplo de que quando os professores estão unidos e articulados com a comunidade a pressão sobre a administração pode dar resultado.

Chegamos ao mês de junho e um dos primeiros compro-missos assumidos pela nova

administração com o magistério não foi cumprido. Todas as dire-ções de escola receberam no dia 1º de fevereiro um cronograma de como a hora-atividade seria am-pliada nas escolas. Essa informação foi repassada para as professoras e professores na semana pedagógica, conforme orientação da Secretaria Municipal de Educação.

Segundo esse cronograma, até o mês de maio todas as esco-las ampliariam a hora-atividade de todos os professores para 33%33, que é o mínimo exigido em lei federal. A proposta apre-sentada pela Prefeitura trazia também uma novidade: essa ampliação viria acompanhada de uma modificação na organi-zação curricular, com a separa-ção do conteúdo de Ciências do trabalho das professoras regen-tes, que passaria a ser desen-volvido pela professora que faz a corregência.

A Prefeitura prometeu, mas não cumpriu a principal medida que seria necessária para essa ampliação: a contratação dos

professores necessários. De fe-vereiro para cá, a administração nomeou profissionais da Docência I e II SOMENTE para repor as exone-rações, aposentadorias, falecimen-tos e as mudanças de área. Ou seja, não ampliou em nada o quadro que já se tinha calculado para os 20% de hora-atividade. Além disso, temos visto também retrocessos em algumas unidades. Várias esco-las que no fim do ano passado ou início deste ano conseguiram im-plantar os 33% de hora-atividade, tiveram que retornar aos 29% por causa da falta de professores.

Não bastasse o descumpri-mento do que foi divulgado pela própria Secretaria de Educação aos profissionais do magistério, a administração também ainda não assumiu o compromisso de garan-tir o direito aos 33,33% de hora--atividade para os demais pro-fissionais que estão lotados em CMEIs, CMAEs, Salas de Recursos e Classes Especiais. Esse tempo para planejamento e estudo está garantido em Lei para todos os trabalhadores do magistério em trabalho com alunos e não abri-remos mão de direitos conquis-tados à base de muita luta.

Na reunião, administração afirmou que nomeará mais 100 professores e que os 33,33% de hora-atividade serão alcançados nas escolas até o final do primeiro semestre

Arquivo SISMMAC

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5junho 2013 | # 192 | informativo do Sismmac |

conae 2014

A segunda edição da Confe-rência Nacional da Educação (Conae) acontecerá entre os

dias 17 e 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. Até lá, acontecerão etapas preparatórias: conferên-cias municipais, estaduais e con-ferências livres.

Para orientar o debate nestes espaços, o Fórum Nacional da Educação e o Ministério da Edu-cação (MEC) elaboraram um Do-cumento Referência, composto por sete eixos. O Eixo IV trata da Valorização dos Profissionais da Educação e foi objeto de estudo da Conferência Livre Intermunici-pal realizada no dia 18 de maio, no SISMMAC.

Durante o evento, fizemos a leitura do documento e pudemos identificar dois grandes proble-mas. O primeiro se refere ao fato de que a maioria das proposições e estratégias não apresentam prazos para sua implantação. O segundo é sobre a falta de uma penalização àqueles que não cumprirem o que está colocado no documento.

Os trabalhadores da educação convivem com esse mesmo pro-

blema na Lei do Piso, e sabem as dificuldades enfrentadas para fa-zer com que municípios e estados cumpram o piso salarial e a am-pliação da hora-atividade.

Outra questão identificada pela plenária do encontro é que o do-cumento não apresenta propostas e estratégias sobre condições de trabalho, mesmo esse sendo um dos itens do Eixo.

Por isso, a direção do SISMMAC defende que devemos levar para as conferências municipais e esta-dual nossas reivin-dicações historica-mente construídas. A valorização pro-fissional não se dá sem condições de trabalho: redução do número de alu-nos por turma; di-mensionamento de pessoal levando em conta os diferentes níveis e modalida-des de ensino; a am-pliação gradativa da hora atividade para 40% e 50%.

Professores debatem valorização profissional para a Conae 2014Texto orientador da Conferência traz problemas como falta de prazos e ausência de punição para descumprimento das metas, além de não possuir propostas sobre condições de trabalho

Dalane Santos/SISMMAC

a participação do magistério de Curitiba nas etapas preparatórias da Conae

A CONAE 2010 não nos traz boas lembranças. Por um lado, o governo convocou os trabalhadores da educação, pais e alunos a “participarem” das conferências e, nesses espaços, aprovou-se um documento final no qual constavam boa parte das nossas reivindicações para uma educação gratuita e de qualidade para todos. Por outro, vimos todas essas propostas serem excluídas ou modificadas no texto do Plano Nacional da Educação, fazendo com que pensemos se vale à pena participar mesmo desses espaços.

Hoje, entendemos que a participação se faz necessária para que possamos levar nossa concepção de educação e também as mudanças que se fazem necessárias e urgentes nessa área. Entretanto, não podemos colocar todas as nossas forças e esperanças nesses espaços, acreditando que é dali que sairão os avanços que tanto almejamos.

A história nos mostra que todas as vitórias que já tivemos, seja enquanto processo pedagógico, seja enquanto valorização profissional ou financiamento para educação, foram através de muita luta. E essas mobilizações se deram tanto por parte dos trabalhadores envolvidos com educação quanto pela classe trabalhadora como um todo, que entende que a educação tem um papel importante para a transformação dessa sociedade desigual em que vivemos.

Por isso, convidamos todas as/os professoras/es a se apropriarem dessa discussão, debatendo nas escolas quais são as mudanças que queremos. Para contribuir no debate, disponibilizamos no site do SISMMAC (www.sismmac.org.br) o Relatório Final da nossa Conferência Livre Intermunicipal.

A Conferência Municipal de Curitiba será nos dias 21 e 22 de junho e as professoras e professores da rede municipal terão 28 vagas. No Conselho de Representantes de junho, elegeremos os representantes do magistério municipal para essa Conferência.

Conferência Livre, realizada no SISMMAC, debateu propostas para a valorização dos trabalhadores em educação

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6 | Informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013 7junho 2013 | # 192 | Informativo do Sismmac |

Plano de Carreira

A Prefeitura vai mexer na sua carreira. E você, vai fazer o quê?

O Grupo de Trabalho sobre

a Carreira já está em

andamento e você, professora

ou professor, precisa

organizar a sua escola para fazer

esse debate

Ao longo desse ano decidire-mos o futuro da nossa carrei-ra na Prefeitura. O futuro de

todos nós. Desde quem está come-çando na rede até quem está para se aposentar. A administração mu-nicipal está organizada para fazer as mudanças que ela acha adequada para nossa carreira. Cabe a nós, nos organizarmos ainda mais e defen-dermos a carreira que queremos e merecemos.

Durante as negociações da Cam-panha de Lutas, foram formados dois grupos de trabalho que vão de-bater a carreira. O primeiro que vai rever o Plano e acelerar os cresci-mentos e o segundo que vai rever as distorções ocorridas no enquadra-mento de 2001. O Sismmac garantiu

a participação do magistério nesses dois grupos de trabalho.

GT do Plano de CarreiraA administração quis ditar as regras do jogo, porém rejeitamos o proces-so de escolha formatado pela Prefei-tura para composição do Grupo de Trabalho e elegemos em assembleia os representantes do magistério nessa discussão.

O GT terá como objetivo discutir e propor reformulações para o nosso Plano de Carreira. Ele será composto por seis profissionais do magistério eleitos em assembleia da categoria, três professores da rede seleciona-dos pela Prefeitura através do portal RH 24h e três representantes da ad-ministração. A primeira reunião do

GT para revisão dos enquadramentos

ProgramaçãoSeminário Para debaTer o Plano de Carreira

data: 29 de junhoHorário: 9hlocal: Sede do SISMMAC – Rua Nunes Machado, 1577 – Bairro Rebouças

Venha construir um Plano de Carreira que atenda às necessidades do magistério! Participe!

Outro Grupo de Trabalho que está em andamento é o que irá revisar as distorções geradas pelos enquadramentos feitos em 2001. A primeira reunião deste GT aconteceu no dia 17 de maio e definiu um calendário para a discussão que deve se prolongar até setembro.

Ficou marcada para o dia 17 de junho uma reunião para rever o reenquadramento dos profissionais da Docência II que realizaram o procedimento de mudança de área antes de 2001 e também a revisão da equiparação de Docência I e II para reajustar as distorções ocorridas nesse processo.

Já para o dia 03 de julho a Prefeitura se comprometeu a apresentar uma proposta revisada da tabela, com os reequandramentos dos profissionais que se encontravam, em 2001, nos padrões 21 e 24 nos níveis ‘b’ em diante.

Como funCionará a diSCuSSão Após as discussões no GT do Plano de Carreira, a

Prefeitura irá lançar enquetes no portal RH 24h para consultar a opinião de mais servidores sobre as pro-postas consensuais ou não formuladas pelo GT. Es-sas consultas não decidirão os encaminhamentos da-dos pelo Grupo, mas servirão de parâmetros para as discussões e também para a reformulação da tabela.

Na reunião do dia 20 de maio, a direção do SISM-MAC reivindicou que as propostas iniciais da admi-nistração municipal sejam encaminhadas com an-tecedência para o Sindicato, para que seja possível estudá-las e também nos posicionarmos com maior fundamentação nesse importante debate.

Outra medida que será tomada para termos uma intervenção mais qualificada no GT será a realiza-ção de encontros preparatórios para as reuniões do Grupo. As reuniões serão principalmente para as professoras e professores da rede que compõem o GT, mas a atividade será aberta para todos que quei-ram contribuir nesse debate.

Além disso, no dia 29 de junho faremos um Seminário para debater a nossa Carreira. O even-to tem como objetivo ampliar e qualificar ainda mais esse debate na categoria. Na sede do SISM-MAC das 9h às 13h.

Durante todo esse processo, a direção do SISM-MAC convocará assembleias para toda categoria debater os encaminhamentos que faremos no de-correr do ano. Até dezembro o GT deve fechar uma proposta de alteração para nosso Plano de Carrei-ra. Essa proposta será encaminhada para Câma-ra de Vereadores para votação entre fevereiro ou março de 2014.

O que a direção do SISMMAC tem feito para organizar a categoria:

No X Congresso do SISMMAC, que aconteceu em setembro de 2012, aprovamos junto com a categoria que o Plano de Carreira e as Condições de Trabalho seriam os pontos centrais para a Campanha de Lutas deste ano.

Essa proposta foi concretizada por meio dos materiais da Campanha de Lutas 2013 e nas discussões com a categoria.

No mês de março enviamos material específico sobre a carreira, para que os profissionais da rede pudessem fazer o debate em seus locais de trabalho.

Muitas escolas nos chamaram e fizemos os debates fora do horário de trabalho com os professores interessados. Essas discussões servem para que as professoras e professores possam tirar dúvidas, conhecer as reivindicações construídas pela própria categoria e possam defendê-las coletivamente nas enquetes que a Prefeitura fará.

A direção do SISMMAC tem visitado os locais de trabalho constantemente, estimulando que mais professores façam o debate sobre a carreira e nos chamem para participar.

É importante que esses espaços aconteçam em todas as escolas até o final do primeiro semestre de 2013.

Todos os Conselhos de Representantes de 2013 debateram o Plano de Carreira como forma de qualificar esse debate junto aos representantes das escolas. Dessa forma, esses professores poderiam trabalhar essa questão com seus colegas de trabalho.

lição de CaSa Como professores, cobramos que nossos alunos entreguem a lição de casa em dia. Mas nós também temos tarefas a cumprir! Para que as nossas reivindicações sejam atendidas e para que tenhamos um Plano de Carreira mais condizente com as nossas necessidades, precisamos nos organizar nos nossos locais de trabalho e realizar debates sobre a carreira com o coletivo de professores da escola.

Use o material específico sobre a carreira produzido pelo Sindicato, disponível no site, e organize sua escola para debater. Chame a direção do SISMMAC para participar dessa discussão;

O SISMMAC vai produzir mais uma História em Quadrinhos. organize e faça a panfletagem junto à comunidade como forma de esclarecer aos pais e alunos nossas reivindicações. Sem uma carreira e condições de trabalho dignas o que fica prejudicada é a qualidade da educação

pública que temos condições de construir e oferecer;

Eleja o representante sindical de sua escola e garanta a participação dele nos Conselhos de Representantes. Assim, a informação chega mais rápido em seu local de trabalho e a escola pode encaminhar questionamentos para serem debatidos nesses espaços;

Acompanhe através de nosso site e das redes sociais as atualizações dessa discussão e converse com seus colegas de

trabalho. Qualquer dúvida que surgir, entre em contato com a direção do Sindicato;

Antes de se posicionar individualmente nas enquetes que a Prefeitura fará, debata na escola as questões apontadas e construa coletivamente o posicionamento frente a essas pesquisas;

Participe dos espaços de debate promovidos pelo Sindicato sobre o tema. Convide e motive seus colegas a participarem também. Afinal, juntos somos mais fortes!

Somente com nossa organização e mobilização podemos avançar coletivamente em conquistas para nossa carreira. Não deixe esse momento passar em branco. Participe, converse com os colegas, organize seu local de trabalho e vamos juntos avançar rumo a novas conquistas!

O que você pode fazer pela sua carreira

GT será no dia 12 de junho.Essa é uma reivindicação históri-

ca do magistério, demos somente o primeiro passo e precisamos estar mobilizados para avançar nas con-quistas em nosso Plano de Carreira!

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8 | informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013

Passado mais de um mês desde a última reunião do Grupo de Trabalho sobre as

escolas de 6º a 9º ano, a Prefeitura ainda não apresentou sua posição sobre a possi-bilidade de adotar a hora-aula de 50 minu-tos no cálculo da composição da jornada.

Na última reunião, realizada no dia 25 de abril, o magistério recusou a pro-posta de apenas regulamentar a jornada atual e exigiu que a Prefeitura apresen-tasse uma resposta oficial sobre a re-vindicação da categoria.

Frente às cobranças feitas pela dire-ção do SISMMAC, a administração en-viou um email aos participantes do GT informando que ainda está realizando os estudos e que, assim que finalizá-los, marcará uma nova reunião.

Escola não é depósito de criança!Professores da educação integral se organizam para cobrar melhores condições de trabalho e infraestrutura para as unidades

Cerca de 20 mil crianças estudam em escolas de tempo integral em Curitiba, mas a maioria das

unidades não possui estrutura ou o número de profis-sionais adequado para garantir a qualidade das ativi-dades desenvolvidas.

Para dar um fim a esse descaso e proporcionar uma educação de qualidade para essas crianças, professo-ras e professores que atuam na educação integral es-tão se organizando com o objetivo de exigir melhores condições de trabalho e infraestrutura adequada. A primeira reunião aconteceu no dia 16 de maio e defi-niu que o magistério fará um levantamento dos pro-blemas enfrentados nessas unidades para apresentar para a Prefeitura na próxima reunião do Grupo de Tra-balho sobre a Educação Integral.

As reuniões da Educação Integral realizadas no SISMMAC terão continuidade no mês de junho. Conver-se com seus colegas, levante os problemas enfrentados em seus locais de trabalho e venha debater conosco no dia 13 de junho, as 18h30, na sede do SISMMAC!

Vamos, juntos, exigir condições para ofertar uma educação integral de qualidade para as crian-ças de Curitiba!

Para ficar de olho!

Prefeitura ainda não apresentou resposta sobre jornada das escolas de 6º a 9º ano

series finais

educacao integral

Principais problemas enfrentados na educação integral

eStrutura FíSicaOs espaços físicos das escolas e unidades são inadequados para atender as crianças em tempo integral. São estruturas antigas, que necessitam de reformas urgentes. Não há um es-paço adequado para as refeições, para a higiene, para o des-canso e para atividades e oficinas diversificadas.

A acústica dos pisos e das UEIs é péssima, interferindo nas atividades e também na saúde do professor que trabalha ali. Nos pisos, as divisórias que separam uma sala da outra não isolam o som e o espaço em que as crianças ficam é pequeno.

O acesso às salas é feito por escadas, sem qualquer segu-rança e sem acessibilidade para cadeirantes.

Nas UEIs, o espaço de trabalho não é funcional e, apesar de as crianças estarem divididas por faixas etárias próximas, o espaço não tem divisórias, o que afeta qualquer trabalho pe-dagógico. Como fazer oficina de teatro ou dança, por exem-plo, com uma turma de 20 em um espaço compartilhado por 50 crianças ao mesmo tempo?

Falta de proFiSSionaiSUm dos maiores problemas vividos hoje é a falta de profissio-nais para atender a demanda dessas escolas. Faltam professores e inspetores, e o número de profissionais indicado no dimensio-namento precisa ser imediatamente revisto. A educação integral tem características diferenciadas do ensino regular que devem ser levadas em conta na hora do dimensionamento de pessoal. A hora do almoço é o principal problema, pois não existem profis-sionais para esse horário previstos no dimensionamento.

núMero de alunoS por turMaEsse problema atinge a rede como um todo e vem sendo pauta recorrente do magistério de Curitiba. Além de diminuir o número de alunos nas turmas regulares, é urgente e necessário reduzir o número de alunos por professor nas práticas ofertadas no contra-turno. Hoje a prioridade para a matrícula nas vagas de contratur-no é para crianças em situação de vulnerabilidade social e para estudantes que necessitam de apoio pedagógico. São, portanto, crianças que precisam de um atendimento mais individualizado, o que é impossível numa turma com 30 estudantes.

20 mil crianças estudam em tempo integral;

O atendimento é feito nos Centros de Educação Integral (CEIs), Unidades de Educação Integral (UEIs) e em turmas integrais em escolas regulares;

As crianças permanecem por 9 horas na escola. Em um período, elas têm o ensino regular e no outro desenvolvem práticas educativas diversas.

em algumas unidades, faltam

divisórias e os professores têm

que compartilhar o mesmo espaço

com turmas diferentes

Fotos: Arquivo SISMMAC

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9junho 2013 | # 192 | informativo do Sismmac |

O diário de classe possui a seção “Quem te viu, quem te vê”, que conta a cada mês, a trajetória e história de vida de uma professora aposentada. A seção é um espaço para que essas trabalhadoras compartilhem suas experiências com o conjunto do magistério.

QueM te viu, QueM te ve

Dedicação que vai além da aposentadoria

Se você é professor aposentado da rede municipal de Curitiba e ainda não participa do Coletivo de Aposentados do Sindicato, organize-se para acompanhar as reuniões que acontecem na última quinta-feira do mês, às 14h, na sede do SISMMAC! Esse é um espaço importante, que ajuda a manter a categoria unida e mobilizada mesmo após a sala de aula.

Mesmo depois da aposentadoria, Maria Ivone Perdigão continuou trabalhando como professora junto com as filhas

Depois de dedicar 26 anos de sua vida à rede municipal de educação de Curiti-ba, a professora Maria Ivone Perdigão

se aposentou, mas não conseguiu se afastar das salas de aula e da paixão pelo magisté-rio. Junto com as três filhas, ela abriu uma pré-escola, no Cajuru, região onde mora e onde trabalhou a maior parte da vida. “O amor é tão grande que não conseguimos fi-car longe do carinho das crianças. É por isso que escolhi continuar no magistério, profis-são em que me realizei bastante”, conta.

Enquanto estava na rede, Maria Ivone pas-sou pelas escolas Coronel Durival de Britto e Silva, Prefeito Omar Sabbag e pela Escola Municipal Prefeito Linneu Ferreira do Amaral, onde lecionou por 16 anos. A vivência nas escolas do Cajuru lhe permitiu acompanhar o desenvolvimento da região e ver vários de seus alunos crescerem. “Hoje, eu encontro

vários professores das escolas onde trabalhei e ex-alunos meus que agora são pais e que trazem suas crianças para estudar aqui”.

Há 10 anos, a pré-escola Aquarela tem unido à família Perdigão em torno da paixão pelo magistério. Duas filhas de Maria Ivone são professoras e mantêm um padrão na pré-escola e outro padrão na rede municipal de São José dos Pinhais. A terceira filha aju-da a administrar as finanças. Os netos, um a um, também passam por lá como alunos.

Com mais de 35 anos de profissão, Maria Ivone acompanhou as mudanças no cotidiano das escolas e o processo de desvalorização dos professores. “No início, não tínhamos su-porte material e tudo o que levávamos para a sala de aula era novidade. Tínhamos o re-conhecimento das crianças e dos pais, o que hoje não existe. Os professores não recebem mais o devido valor que merecem”, avalia.

Apesar dos desafios, Maria Ivone ainda não pensa em deixar as salas de aula: “Educar me faz bem e eu pretendo continuar enquanto ti-ver forças!”, conta. Para quem está começando agora como professor, a aposentada recomen-da “muita garra e muito amor” para seguir na profissão fazendo o melhor possível. “É preci-so ter muita garra e muito amor para ensinar aquilo que você deseja para os seus alunos. De um jeito ou de outro, você volta a encon-trar essas crianças depois, crescidas”.

com mais de 35 anos dedicados ao magistério, Maria Ivone não pensa em deixar as salas de aula

Siomara Kulicheski

inforMe-se!

nEAB abre nova turma do curso de especialização em educação das relações étnico-raciais

Último mês para a inscrição de artigos na Revista Chão da Escola

Termina no dia 26 de junho o prazo para o envio de artigos para a 11º edição da Revista Chão da

Escola, que será lançada em outubro deste ano. A publicação, organizada anualmente pelo SISMMAC, tem o objetivo de divulgar o resultado de pesquisas e projetos desenvolvidos pelo magistério municipal.

Os interessados podem enviar seus artigos para o email [email protected], mas também deve-rão entregar uma cópia em CD, na sede do Sindicato. O artigo deverá ter, no máximo, seis mil palavras, in-

cluindo, título, resumo e referências.Os textos recebidos serão enca-

minhados ao Conselho Editorial, que analisará o conteúdo e poderá apresentar sugestões de alteração ou recomendar que o artigo não seja publicado.

Confira mais informações so-bre a estrutura dos artigos no site no SISMMAC.

inForMaÇõeS Sobre o curSo:carga Horária total: 360 horasperíodo de realização: 13 de julho de 2013 a julho de 2014, com aulas. De agosto de 2014 a janeiro 2015, com produção e apresentação de monografia.aulas: aos sábados, das 8h às 12h20 e das 13h30 às 17h40.

O Núcleo de Estudos Afro-brasi-leiros (NEAB) da Universidade

Federal do Paraná está ofertando uma nova turma do Curso de Es-pecialização em Educação das Re-lações Étnico-Raciais, com início previsto para o dia 13 de julho.

O SISMMAC indicará 12 pro-

fessoras e professores interessa-dos para participar da seleção do NEAB. Desse total, seis serão sele-cionados para participar do curso.

As inscrições devem ser feitas através do site do SISMMAC até às 12h do dia 10 de junho. O curso é gratuito.

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10 | informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013

giro pela educacao

na rede estadual de SP, greve termina com agressão contra professores

A greve dos professores estaduais de São Paulo, que se estendeu por 18 dias, terminou debaixo dos cassetetes da Polícia Militar.

Durante a assembleia que decidiria sobre a continuidade da parali-sação, a polícia agrediu um grupo de professores que estava descon-tente como a direção do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp).

O momento da contagem dos votos gerou divergências entre a categoria. Para a direção da Apeosp, que é filiada à CUT, venceu a po-sição de suspender a paralisação e retornar ao trabalho. Entretanto, para parte dos professores presentes, venceu a posição de permane-cer em greve até que as reivindicações fossem atendidas.

A agressão da Polícia Militar contra os professores teve início quando o grupo de manifestantes tentou interditar as três faixas da Avenida Paulista para forçar a recontagem dos votos.

nova versão do PnE reduz meta de investimento em educação públicaComissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou proposta que inclui gastos com a iniciativa privada no cálculo dos 10% do PIB para a educação

No dia 28 de maio, a Comissão de Assuntos Eco-nômicos (CAE) do Senado aprovou o parecer de

José Pimentel (PT-CE) que inclui as verbas destinadas à iniciativa privada no cálculo dos 10% do PIB para a educação, o que modifica a proposta aprovada ante-riormente na Câmara dos Deputados.

A nova redação substitui a expressão “investimen-to federal em educação pública” por "investimento público em educação". Essa alteração passa a incluir na meta os projetos que repassam dinheiro a empre-sas privadas, como é o caso do ProUni.

A proposta aprovada anteriormente na Câmara dos Deputados já possuía inúmeros pontos negati-vos, como a criação de metas genéricas, sem prazos e mecanismos de acompanhamento, e a inexistência de qualquer punição para os governantes que deixarem de investir em educação o percentual definido em Lei.

Com essas novas alterações aprovadas na CAE, que ainda serão votadas por outras duas comissões e pelo plenário da casa, aumentam-se as brechas que possi-bilitam que o governo federal descumpra as metas ou maquie os dados de investimento em educação.

O novo PNE deveria ter sido aprovado em 2010, quando terminou a vigência do PNE 2001-2010. En-tretanto, o governo ignorou a maior parte das pro-postas aprovadas na Conferência Nacional de Educa-ção (Conae) e utilizou várias manobras para adiar a aprovação do Projeto. Só depois de quase dois anos de tramitação, o PNE foi aprovado na Câmara dos De-putados e, agora, começa a ser debatido no Senado.

royaltieS do petróleo para a educaÇÃoO relatório aprovado na CAE também estabelece que todos os recursos provenientes de contratos para ex-ploração do petróleo, assinados a partir de dezem-bro de 2012, sejam destinados à educação.

A medida foi comemorada por diversas entidades sindicais, que veem essa ação como um compromis-so do governo com a ampliação do investimento em educação. Entretanto, diversos especialistas têm de-nunciado que é um erro definir os royalties do petró-leo como principal fonte de captação para as verbas adicionais que serão necessárias. Isso porque os re-cursos advindos dos contratos celebrados a partir de dezembro de 2012 só estarão efetivamente disponí-veis daqui a cerca de oito anos.

Após 22 dias de luta, professores municipais de São Paulo encerram greve

Depois de 22 dias de luta, os professores municipais de São Paulo de-cidiram encerrar a greve. Apesar de não ter conquistado as principais

reivindicações, a greve é considerada vitoriosa porque demonstrou a dis-posição de luta e a força da categoria contra os ataques do governo.

Os professores paulistanos lutavam por melhores condições de trabalho e pela correção das perdas salariais acumuladas durante os últimos anos. A mobilização fez o prefeito Fernando Haddad (PT) re-cuar em alguns ataques, como a ameaça de corte do pagamento sem garantia de reposição. Também conquistou a retirada do artigo da Lei sobre o reajuste salarial – 10,19% para 2013 e 13,43% para 2014 – que impedia a mobilização da categoria nos próximos quatro anos.

Gustavo Basso/CC

Adriano Vizoni/Folhapress

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aleM dos Muros da escola

1 1junho 2013 | # 192 | informativo do Sismmac |

Cerca de 170 indígenas ocupam o canteiro de obras e reivindicam a suspensão de obras e dos estudos de hidrelétricas na Amazônia

Índios resistem em Belo Monte

Os índios da região de Altamira, no Pará, ocuparam pela segunda vez em menos de um mês o princi-

pal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte. A ocupação, feita por cerca de 170 indí-genas, foi iniciada no dia 27 de maio.

As diversas tribos ali representadas reivindicam a suspensão de obras e dos estudos de hidrelétri-cas na Amazônia, exigindo que uma consulta pré-via – com poder de veto – seja realizada. Além dis-so, outra solicitação do movimento é a presença do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República.

No início de maio, os índios haviam suspendido a ocupação em andamento porque a Justiça Federal garantiu que haveria negociação, o que não ocorreu. Os povos indígenas e comunidades tradicionais afe-tadas pela UHE Belo Monte nunca foram consultados, conforme prevê a Constituição Federal e a Conven-ção 169 da Organização Internacional do Trabalho,

MP dos PortosGoverno, empresariado e Central Única dos trabalhadores juntos em benefício da iniciativa privada

A poucas horas de perder a vali-dade, a MP dos Portos foi aprovada pelo Senado. E o que isso signifi-ca? Setores sociais estratégicos da economia brasileira passam para as mãos de empresas privadas. A Me-dida Provisória 595, a MP dos Por-tos, estabelece novas regras para as concessões, arrendamentos e auto-rizações de instalações portuárias, públicas ou privadas.

O texto final da Medida ainda contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores, que, en-tre outros problemas, afirmou que os sindicatos consideram que a re-dação contempla os interesses dos trabalhadores. Para a Central, está garantido o direito dos portuários de trabalhar tanto nos portos pú-blicos quanto nos privados que se-rão concedidos pelo governo para

a iniciativa privada.Entretanto, a real situação dos es-

tivadores não é essa. O governo Dil-ma tem alardeado que sem a inter-mediação do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), um órgão público, os custos operacionais serão reduzi-dos. Porém, nós, trabalhadores, sa-bemos quem irá sentir essa redução: os trabalhadores portuários que te-rão suas condições de trabalho pre-carizadas e salários diminuídos.

Esse é apenas um dos problemas que ficam claros com a MP dos Por-tos. Para além disso, fica claro tam-bém ao lado de quem está a CUT. Com isso, a necessidade de nos reorganizarmos enquanto classe e darmos novos rumos ao movimento sindical brasileiro está cada vez mais evidente. Vamos juntos construir uma nova forma de lutar!

para que pudessem dizer se que-rem ou não o empreendimento.

O Estado tem tratado o caso com ordens de reintegração de posse e também com força policial, que tem hostilizado os ocupantes com ameaças verbais e intimidação. Após a ocupação, os indígenas também sofreram o corte do for-necimento de água e energia elé-trica nas instalações onde estão alojados, elementos que a Força Nacional tem utilizado para tentar

desmobilizar e garantir a entrada de mais destacamentos policiais dentro do canteiro.

A luta contra a instalação de Belo Monte é uma luta em defesa da cultura indígena e das comuni-dades inteiras que se criaram no entorno dos rios. Os mega proje-tos de geração de energia causam graves impactos ambientais e so-ciais e destroem o modo de vida dos povos e das comunidades tra-dicionais da região.

indígenas exigem coerência do governo e do judiciário

Metalúrgicos da Mabe de Campinas e hortolândiaTrabalhadores se mobilizam contra demissões em massa

Os metalúrgicos da Mabe de Campinas e Hor-tolândia estão em greve e acampam em frente

às portas das fábricas. A mobilização é contra as demissões em massa que estão sendo praticadas pela empresa que fechou a fábrica na cidade de Itu, demitindo aproximadamente 1.300 trabalhadores.

Os trabalhadores estão firmes contra os ata-ques dos patrões e não vão admitir nenhum di-reito a menos!

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rsin

dic

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Ruy Sposati

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12 | informativo do Sismmac | # 192 | junho 2013

caderno de poesia

SaraMenina caseiraSó inventa modaNão quer sair de casaNão quer ir pra escola.

Duas vezes a mãe pôs elaEm escolinhas pertinho de casaMas as reclamações

sempre vinham:Sua filha é inteligenteMas não para quieta

um minutinhoDeixa a lição na carteiraE corre brincar no parquinho.

A mãe levava a menina pra casaOs parentes, tias, avós,

e até as irmãsRiam da situação Diziam que a menina

não tinha jeito nãoPor causa da mãeDe coração muito mole.

Tinha mesmo esse problema:Tenho que dar duro

nesta menina Enquanto ainda é pequenina!

Mas brincar é tão bomAté hoje não deixei essa

mania nãoPor que na escolaDeixam a brincadeira Pra por as crianças A copiarem besteiras?

Pensando bem Essa menina tem razãoAprisionam a criança,

trancam o portãoO movimento, a liberdade,

a imaginação.

E lá dentro desse lugar chamado escola

Aprendem sei lá o quePra usar sei lá ondeRepetições e tolicesSão pequenos aprendizesFadados a leremUm mundo sem significados.

Gisele Negrão

Professora da Escola Municipal Coronel Durival de Britto e Silva

Este espaço é destinado para a produção artística das professoras e professores da rede municipal

de Curitiba. Envie seus poemas, contos e crônicas para o email [email protected] que

eles serão publicados nesta seção.

cultura

CulTuRA festa Junina do SiSMMaC

CinEMA olhar de Cinema - festival internacional de Curitiba

Junho é mês de xadrez, can-jica e quentão. Para comemo-rar à maneira caipira, o SISM-MAC realiza mais uma edição da Festa Junina. No dia 29 de junho, tire o chapéu e o ves-tido do guarda-roupa e venha dançar quadrilha e curtir mú-sica ao vivo com o magistério.

O arraiá acontece na Socieda-de Universal, das 16h às 0h. Vai ter pinhão e pipoca à vontade ao longo de todo o evento e das 20h30 às 22h os presentes tam-bém poderão saborear um buffet de comida típica. Apenas as be-bidas deverão ser pagas à parte.

Cada sindicalizado poderá adquirir dois convites com o custo de R$ 5,00 cada. Basta ligar para o Sindicato, no te-lefone 3225-6729, e colocar o nome na lista da Festa Junina. No dia, os demais convites se-rão vendidos por R$ 15,00 na entrada do evento.

prograMaÇÃo:

data: 29 de junho Horário: das 16h às 0h local: Sociedade Universalingresso: R$ 5,00 para sindicalizado e mais um convidado com nome na lista. No dia, os ingressos custarão R$ 15,00.

prograMaÇÃo:

data: de 6 a 14 de junho endereço: os filmes serão exibidos no Espaço Itaú de Cinema, na Cinemateca de Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer, no Sesc Paço da Liberdade, no Teatro Guairinha, no Memorial de Curitiba e na Casa Heitor – SESI PR ingressos: sessão de longa metragem: R$ 5,00 (inteira) | R$ 2,50 (meia entrada)sessão de curta metragem (programa com 4-5 curtas): R$ 1,00 (valor único)

O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba acontece entre os dias 6 e 14 de junho. O Festival, dedicado à exibição de vi-deoarte e cinema experimental, conta com uma seleção ampla e de qualidade, com filmes independentes de todo o mundo que pos-suem um caráter inovador e comprometido. O evento reúne novos talentos, diretores veteranos, convidados e público em um ambien-te propício para o debate e aparecimento de novas ideias.

O objetivo dos idealizadores do projeto é promover reflexões sobre o cinema e também formar novos olhares. Para isso, curtas e longas metragens pouco convencionais nas salas de cinema re-ceberão destaque no evento. Além da exibição de filmes, o Festival também fará debates, oficinas, seminários e outras atividades.

lAnÇAMEnTo Professor da rede publica livro sobre badminton

Professor na Escola Municipal CEI Curitiba Ano 300 no Eny Caldeira, Paulo Bastianini, em conjunto com keiko V.O.Fonseca, lançou em maio a primeira referência teórica em português sobre o badmington.

O badminton, jogo realizado com peteca e raquete, tem como objetivo fazer a peteca tocar na quadra adversária.

A publicação já havia sido disponibilizada online em 2012, mas a partir de agora é possível ter acesso a versão impressa. Para adquirir uma cópia da publicação, entre em contato com o professor Paulo Bastianini pelo e-mail [email protected]

Douglas Rezende

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