turma regular intensiva 2013.1 (presencial) manhã - direito empresarial - aula 04 28.02.13

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Curso: TURMAO FORUM Matéria: DIR. EMPRESARIAL Prof: JUAN VASQUEZ Aula: Digite - Bloco: 1-3 CURSO: TURMÃO FORUM DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR: JUAN VASQUEZ AULA 04 BLOCO: 1-3 MATÉRIA: LEIS ESPECIAIS Indicações de bibliográficas: DIGITE AQUI AS INDICAÇÕES E APERTE ENTER APÓS CADA INDICAÇÃO Leis e artigos importantes: Código Civil TEMA: Nome Empresarial PROFESSOR: Juan Vasquez Continuação da aula passada 1. Cláusula de não concorrência, art 1.147, CC, é considerada implícita no trespasse. O alienante não poderá fazer concorrência ao adquirente. Só poderemos admitir a concorrência, em regra, se houver autorização expressa do adquirente. Até mesmo a omissão deve ser entendida como proibição. A cláusula de não concorrência tem limites: Tempo ou prazo: art. 1.147 5 anos Ramo ou atividade: O objetivo aqui é a proteção da clientela. Território ou local: Temos que analisar o mercado geográfico. Tudo vai depender do caso concreto. Obs: Caso da CIA Juta STF 1.913. Para Rui Barbosa a não concorrência seria inconstitucional por violar a livre iniciativa e a não concorrência não foi estipulada, não havendo omissão, não foi vedada expressamente a possibilidade deles se reestabelecerem. O STF disse que não seria inconstitucional se observados os limites contra o tempo e território. Mas o segundo argumento foi aceito pelo STF, entendendo que a cláusula deveria ser expressa. O STF defende a tese do professor OSCAR BARRETO FILHO (citá-lo)!!!

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  • Curso: TURMAO FORUM Matria: DIR. EMPRESARIAL Prof: JUAN VASQUEZ Aula: Digite - Bloco: 1-3

    CURSO: TURMO FORUM DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR: JUAN VASQUEZ AULA 04 BLOCO: 1-3 MATRIA: LEIS ESPECIAIS

    Indicaes de bibliogrficas:

    DIGITE AQUI AS INDICAES E APERTE ENTER APS CADA INDICAO

    Leis e artigos importantes:

    Cdigo Civil

    TEMA: Nome Empresarial

    PROFESSOR: Juan Vasquez

    Continuao da aula passada

    1. Clusula de no concorrncia, art 1.147, CC, considerada implcita no trespasse.

    O alienante no poder fazer concorrncia ao adquirente. S poderemos admitir a

    concorrncia, em regra, se houver autorizao expressa do adquirente. At mesmo a omisso

    deve ser entendida como proibio.

    A clusula de no concorrncia tem limites:

    Tempo ou prazo: art. 1.147 5 anos

    Ramo ou atividade: O objetivo aqui a proteo da clientela.

    Territrio ou local: Temos que analisar o mercado geogrfico. Tudo vai depender do

    caso concreto.

    Obs: Caso da CIA Juta STF 1.913. Para Rui Barbosa a no concorrncia seria

    inconstitucional por violar a livre iniciativa e a no concorrncia no foi estipulada, no havendo

    omisso, no foi vedada expressamente a possibilidade deles se reestabelecerem. O STF disse

    que no seria inconstitucional se observados os limites contra o tempo e territrio. Mas o segundo

    argumento foi aceito pelo STF, entendendo que a clusula deveria ser expressa. O STF defende

    a tese do professor OSCAR BARRETO FILHO (cit-lo)!!!

  • Curso: TURMAO FORUM Matria: DIR. EMPRESARIAL Prof: JUAN VASQUEZ Aula: Digite - Bloco: 1-3

    2. Subrogao dos contratos, art. 1.148, CC

    A regra que haver sub-rogao. Exceo, carter pessoal.

    Obs: Enunciado a 1 Jornada de Direito Comercial: A subrogao do adquirente nos

    contratos de explorao atinentes ao estabelecimento adquirido, desde que no possua carter

    pessoal, a regra geral, incluindo o contrato de locao.

    3. Penhoras do estabelecimento, Sm. 451 STJ.

    Obs: Exerccios para fixao da matria!!!

    Nome empresarial e Ttulo de estabelecimento

    No podemos confundir nome empresaria com a marca e ttulo de estabelecimento. O

    nome identifica o empresrio, a marca identifica produtos ou servios, o ttulo do estabelecimento

    conhecido como letreiro, que identifica o ponto empresaria.

    O nome empresarial deve ser registrado na junta comercial. A marca tem o seu registro

    realizado no INPI. A proteo do nome empresarial uma proteo estadual. Art. 1166 CC/02.

    Existe uma junta comercial em cada estado da federao. Logo, poderemos ter dois ou mais

    estabelecimentos com o mesmo nome empresarial em diferentes Estados. diferente da marca,

    pois a proteo se d em todo territrio nacional.

    Deve ser estadual a proteo do nome empresarial, pode ser vendido o nome empresarial,

    art 1144.

    Para prova objetiva, vamos nos limitar a aplicar o art 1144, agora em uma prova discursiva,

    o contexto mais complexo. Para Rubens Requio, o nome empresarial deve ser arrecadado

    quando ele tiver natureza empresarial. O nome empresarial do tipo firma representa o direito da

    personalidade, e ento no poderia ser arrecado. Agora quando ele representar denominao,

    poder ser vendido.

    Espcies de nome empresarial:

    Firma individual empresrio individual

    Firma coletiva ou razo social PJ +Firma = Razo social

    Denominao

  • Curso: TURMAO FORUM Matria: DIR. EMPRESARIAL Prof: JUAN VASQUEZ Aula: Digite - Bloco: 1-3

    Observaes:

    A firma pode ser individual ou coletiva. A firma coletiva sinnimo de razo social.

    O empresrio individual firma individual.

    Sociedade em nome coletivo em comandita simples Firma ou Razo social

    S/A denominao

    LTDA, Sociedade em comandita por aes, ERELI Firma ou Denominao.

    Sociedade em conta de participao No tem nome empresarial, art 1.162, CC.

    Instruo n 116 DRNC