treinamento de cipa nr.05

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Page 1: Treinamento de cipa   nr.05

CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Page 2: Treinamento de cipa   nr.05

CIPA – O Início

A CIPA, foi criada em 1944, no governo de Getúlio Vargas.

Tem como objetivo primordial:

“Prevenir os acidentes e as doenças do trabalho”.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados,

titulares e suplentes, de acordo com as proporções mínimas

estabelecidas nos Quadros da NR–5, da portaria 3.214/78.

Page 3: Treinamento de cipa   nr.05

Existência Jurídica Assegurada

Art. 163 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT:

"Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de prevenção

de Acidentes (CIPA), de conformidade com as instruções expedidas

pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obras

nelas especificadas. "

Page 4: Treinamento de cipa   nr.05

Regulamentação M.T.E.

NR-05: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, da

Portaria 3.214/78 do M.T.E. com redação dada pela Portaria 08

de 23/09/1999.

Page 5: Treinamento de cipa   nr.05

Calendário Obrigatório

DIAS AÇÃO ITEM DA NR-05

60 Convocação da Eleição

5.38

55 Constituição da CE 5.39

45 Publicação e divulgação do Edital

5.40 a

15 Inscrição de candidatos

5.40 b

30 Início da Eleição 5.40 e

00 Término do mandato -x-

Page 6: Treinamento de cipa   nr.05

Atribuições básicas da CIPA

Page 7: Treinamento de cipa   nr.05

Atribuições do CIPEIRO

Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

Realizar a cada reunião (mensal), avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

Page 8: Treinamento de cipa   nr.05

Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à Segurança e Saúde dos trabalhadores;

Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à Segurança e Saúde dos trabalhadores;

Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9) e de outros programas relacionados à Segurança e Saúde no trabalho.

Atribuições do CIPEIRO

Page 9: Treinamento de cipa   nr.05

Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à Segurança e Saúde no trabalho;

Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;

Atribuições do CIPEIRO

Page 10: Treinamento de cipa   nr.05

Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na Segurança e Saúde dos trabalhadores;

Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;

Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS (e de combate ao tabagismo).

Atribuições do CIPEIRO

Page 11: Treinamento de cipa   nr.05

Acidentes e Doenças doTrabalho

Conceito de Acidente de Trabalho: É o que ocorre pelo "exercício do trabalho a serviço da empresa", provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade do trabalho.

Lesão Corporal: qualquer dano anatômico, uma fratura, uma lesão, perda total ou parcial de um membro.

Perturbação Funcional ou doença: prejuízo ao funcionamento de qualquer órgão ou sentido, como pulmões, audição, visão e etc.

Page 12: Treinamento de cipa   nr.05

Conceito Prevencionista

Segundo os conceitos prevencionistas, acidentes que não causem

ferimentos nas pessoas também devem ser considerados e

analisados.

Definição prevencionista de acidente de trabalho: Toda a ocorrência

não programada,estranha ao andamento normal do trabalho,da qual

possa resultar danos físicos e/ou funcionais,ou morte do trabalhador

e/ou danos materiais e econômicos a empresa.

Page 13: Treinamento de cipa   nr.05

Doenças Profissionais

Doença Profissional: Desencadeada pelo exercício de determinada atividade específica, assim, o saturnismo (intoxicação em quem trabalha com chumbo) ou silicose (pneumoconiose provocada por quem trabalha com sílica), são doenças tipicamente profissionais.

Doença do Trabalho: É desencadeada em função de condições peculiares do ambiente de trabalho, como a perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) tendo em vista o serviço realizado em local extremamente ruidoso.

Page 14: Treinamento de cipa   nr.05

Saúde e Higiene do TrabalhoO Conceito de saúde e higiene do trabalho envolvem os seguintes termos:

Antecipação: Necessidade de identificar riscos antes que um determinado processo industrial seja implementado ou modificado ou que novos agentes sejam introduzidos no ambiente de trabalho.

Reconhecimento: Refere-se a toda análise e observação do ambiente de trabalho com vistas a identificar riscos ambientais.

Page 15: Treinamento de cipa   nr.05

Eliminação de Riscos

Do ponto de vista da segurança, esta deve ser a atitude prioritária

diante do risco:

Substituição de uma matéria prima tóxica por outra inócua;

Alteração do processo produtivo;

Modificações nas edificações e maquinários;

Alterações no arranjo físico.

Page 16: Treinamento de cipa   nr.05

Neutralização do Risco

Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação do

risco, busca-se a sua neutralização por três formas:

Proteção do risco. Ex: Grade para proteção de polias;

Isolamento do risco. Ex: Instalação de equipamento ruidoso fora

da área de trabalho;

Enclausura mento do risco. Ex: Isolamento térmico de um forno.

Page 17: Treinamento de cipa   nr.05

Sinalização do Risco

A sinalização do risco é o recurso que se usa quando não há

alternativas que se apliquem às duas medidas anteriores.

A sinalização deve ser usada como alerta de determinados

perigos e riscos ou em caráter temporário, enquanto tomam-se

medidas definitivas.

Page 18: Treinamento de cipa   nr.05

E.P.I. – Equipamentos de Proteção Individual

Esgotadas as possibilidades de adoção de medidas de proteção

coletiva, ou como forma de complementação destas, a empresa

adotará medidas de proteção individual.

E.P.I: todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de

ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Page 19: Treinamento de cipa   nr.05

E.P.I. – Equipamentos de Proteção Individual

Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne

impróprio para uso;

Cumprir as determinações do empregador sobre o uso

adequado.

Page 20: Treinamento de cipa   nr.05

Obrigações do Empregador

Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; Exigir seu uso; Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional

competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e

conservação; Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica e,

comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados

livros, fichas ou sistema eletrônico.

Page 21: Treinamento de cipa   nr.05

Tipos de Riscos e Efeitos naSaúde

FÍSICO QUÍMICO

BIOLÓGICO

ERGONÔMICO

ACIDENTES

RUÍDO

VIBRAÇÕES

RADIAÇÕES

FRIO

CALOR

PRESSÕES

UMIDADE

POEIRAS

FUMOS

NEBLINAS

GASES

VAPORES

MANIP. DEPROD. QUÍM.

VÍRUS

BACTÉRIAS

FUNGOS

PARASITAS

BACILOS

ESF. FÍSICO INT.

LEV. e TRANSP.MANUAL de

CARGAS

CONTR. RÍGIDOde

PRODUTIVIDADE

TRAB. EM TURNOS

E NOTURNOS

MONOTONIA EREPETIVIDADE

JORN. PROLONG.

ARRANJOSINADEQUADOS

MAQ. E EQUIP.S/ PROTEÇÃO

ILUM. INADEQ.

ELETRICIDADE

INCÊNDIOS

ANIMAISPEÇONHENTOS

Page 22: Treinamento de cipa   nr.05

Som e Ruído

Som: Definido como qualquer vibração ou conjunto de vibração ou ondas mecânicas que podem ser ouvidas.

Ruído: É o som capaz de nos causar uma sensação indesejável e desagradável.

Page 23: Treinamento de cipa   nr.05

Tipos de Ruído

Ruído contínuo: Com oscilações de pressão sonora desprezíveis em um determinado período de tempo de observação

Ex.: Transformador, turbina, gerador.

Ruído intermitente: Cujo nível de pressão sonora cai bruscamente várias vezes ao nível do ambiente (variações maiores que 3 dB), desde que o tempo de ocorrência seja superior a um (1) segundo.

Ruído de impacto: Aquele que consiste em um ou mais picos de energia acústica, de duração menor que um segundo, a intervalos de ocorrência superiores a um (1) segundo.

Page 24: Treinamento de cipa   nr.05

Nível de Pressão Sonora

(NPS) Nível de Pressão Sonora - diferença instantânea entre a pressão do ambiente na presença do som e a pressão deste ambiente (medida no mesmo ponto) na ausência do som. NPS = Ptotal - Patm. (N/m²)Pressão Sonora de Referência (Po) = 2 x10 −5 N/m²

Page 25: Treinamento de cipa   nr.05

Nível de Pressão Sonora em dB

140 dB 110 dB 80 dB 50 dB 30 dB

Decolagem de Jatos

Tráfegopesado

Escritório Sala de estar

Natureza

Máquinaspesadas

Tráfego deVeículos

Conversas

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Exposição Permitida

Nível de RUÍDO dB Máxima Exposição Diária Permissível

85 08 horas 86 07 horas 87 06 horas 88 05 horas 89 04 horas e 30 minutos 90 04 horas 91 03 horas e 30 minutos 92 03 horas 93 02 horas e 40 minutos 94 02 horas e 15 minutos 95 02 horas 96 01 horas e 45 minutos 98 01 horas e 15 minutos100 01 horas102 45 minutos104 35 minutos105 30 minutos106 25 minutos108 20 minutos110 15 minutos112 10 minutos114 08 minutos115 07 minutos

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Efeito nocivo ao Ouvido

O som após atravessar um complicado sistema, ou caminho, atinge os centros nervosos cerebrais, onde pode causar trauma auditivo, dependendo do tipo de fonte perturbadora e sua exposição se curta ou demorada.

O mais comum, é a degeneração das células ciliadas, principalmente das ciliadas externas, que são as estruturas mais vulneráveis do órgão de Corti.

Page 28: Treinamento de cipa   nr.05

Efeitos do ruído no ser humano Interferência nas comunicações; Ocorrência de acidentes; Dilatação da pupila, diminuição na percepção das cores e da visão

noturna; Aumento da produção de hormônios da tireóide; Modificação de ritmo do batimento cardíaco; Modificação de ritmo respiratório; Alterações mentais: perda de memória irritabilidade, dificuldades

de coordenar idéias, dores de cabeça e fadiga; Modificação do calibre de vasos sanguíneos.

Page 29: Treinamento de cipa   nr.05

Atuação e Controle

Emissão: Nos sólidos (vibrações de estruturas), o ruído pode ser controlado através da diminuição destes movimentos, como isolamento, amortecimento, etc. Em líquidos o controle é realizado com a diminuição das turbulências e a redução de velocidade de fluxo.

Transmissão: É uma das maneiras mais corretas de se fazer o controle acústico de sistemas implantados. Pode ser feito através de portas divisórias, enclausuramentos, isolamentos, amortecimento de vibrações, silenciadores, absorvedores, controle ativo e outros.

Recepção: No receptor, pode-se usar diversos tipos de protetores auriculares, fazer exames médicos e audiométricos, limitar o tempo de exposição, entre outros.

Page 30: Treinamento de cipa   nr.05

NOME DO FUNCIONÁRIO

CARGO SETORBAD N

º

INTENSIDADE

LAVG dB (A)

LIMITE DE TOLERÂNCIA

DA NR-15 EM dB

(A)

xxxxxx OperadorLinha 2 –

Encartuchamento396 80,2 85

Exemplo de Tabela deDosimetrias

Page 31: Treinamento de cipa   nr.05

Exemplo de Relatório de dosimetria

Page 32: Treinamento de cipa   nr.05

Vibrações

Vibração é qualquer movimento que o corpo executa em torno de um ponto fixo. Esse movimento pode ser regular, do tipo senoidal ou irregular, quando não segue nenhum padrão específico.

A vibração pode afetar todo o corpo ou apenas parte dele, como as mãos e os braços. Ocorre quando há vibração dos pés (posição em pé) ou do assento (posição sentada). As localizadas ficam restritas e partes do corpo (mãos, braços).

As vibrações são transmitidas para o corpo ou parte dele em freqüências específicas. As ampliações ocorrem quando as partes do corpo passam a vibrar na mesma freqüência, daí dizemos que entrou em ressonância.

Page 33: Treinamento de cipa   nr.05

Os efeitos das vibrações podem ter graves conseqüências sobre o corpo humano e seus órgãos. As vibrações danosas ao organismo estão nas freqüências de 1 a 80 Hz, provocando lesões nos ossos, juntas e tendões.

As freqüências intermediárias, de 30 a 200 Hz, são capazes de provocar doenças cardiovasculares, mesmo a curta duração e, nas freqüências altas, acima de 300 Hz, os sintomas são de dores agudas e distúrbios. Alguns desses sintomas são reversíveis, podendo ser reduzido após um longo período de descanso.

Vibrações

Page 34: Treinamento de cipa   nr.05

Freqüências de Ressonância de partes do corpo humano

Page 35: Treinamento de cipa   nr.05

A Norma Regulamentadora 15 (Atividades e Operações Insalubres) determina que sejam utilizados os limites impostos pelas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349. No entanto tais normas não são claras quanto a esses índices.

Vibrações Limite

Nível de Ação Limite de Exposição

Mãos e braços 2,5 m/s2 5,0 m/s2

Corpo Inteiro 0,5 m/s2 1,15 m/s2

Page 36: Treinamento de cipa   nr.05

Radiação

Radiação é a propagação da energia por meio de partículas ou ondas. Todos os corpos emitem radiação, basta estarem a uma determinada temperatura. Elas podem ser identificadas (pelos seus efeitos) como:

Radiação ionizante - capaz de ionizar moléculas. São as chamadas partículas radioativas (alfa, beta, gama);

Radiação não ionizante - incapaz de ionizar moléculas.São ondas do tipo infravermelho,ultravioleta,laser e as micro ondas.

Page 37: Treinamento de cipa   nr.05

Calor

Se aplica a exposição ocupacional ao calor em ambientes internos ou externos, com ou sem carga solar direta, em quaisquer situações de trabalho.

Page 38: Treinamento de cipa   nr.05

Calor – Efeitos no corpo humano Vaso dilatação periférica – permite maior troca de calor entre o

organismo e o ambiente; Ativação das glândulas sudoríparas – mudança do suor do estado

líquido para vapor; Exaustão do calor – dilatação dos vasos sangüíneos em resposta

ao calor; Desidratação – redução do volume de sangue; Câimbras de calor – espasmo muscular por motivo de perda de

água e sais minerais.

Page 39: Treinamento de cipa   nr.05

Calor – Limite de Tolerância

A Legislação Brasileira, por meio da Portaria nº 3.214 de 8/6/1978, NR 15 do Ministério do Trabalho, estabelece que a exposição ao calor deve ser avaliada pelo Índice de Bulbo Úmido termômetro de globo (IBUTG).

Ambientes internos ou externos sem carga solar IBUTG= 0,7tbn+0,3tg Ambientes externos com carga solar IBUTG= 0,7tbn+0,1tbs+0,2tg Onde Tbn = temperatura de bulbo úmido natural Tg = temperatura de globo Tbs = temperatura de bulbo seco

Page 40: Treinamento de cipa   nr.05

Avaliação de Calor

Equipamento utilizado para avaliação de calor onde observa-se os três termômetros mencionados anteriormente.

Page 41: Treinamento de cipa   nr.05

Avaliação de Calor

Avaliação de calor na saída de forno siderúrgico

Avaliação de calor – trefilamento de barras metálicas

Page 42: Treinamento de cipa   nr.05

Calor – Medidas de controle

Insuflação de ar fresco no local em que permanece o trabalhador;

Maior circulação do ar;

Exaustão dos vapores de água;

Utilização de barreiras refletoras;

Automatização do processo.

Page 43: Treinamento de cipa   nr.05

Ar condicionado nos escritóriosCondições ambientais estabelecidas pela NBR 6401.

Parâmetros NBR 6401:

Temperatura de bulbo seco; Umidade Relativa do ar; Movimentação do ar; Grau de pureza; Nível de ruído admissível; Porcentagem ou volume de renovação de ar.

Page 44: Treinamento de cipa   nr.05

Condições de conforto

LOCAL RECOMENDAVEL

MÁXIMA

ESCRITÓRIOS 23 à 25ºC

40 à 60 % URA

26,5ºC 65 % URA

Verão

Inverno

LOCAL FAIXA

ESCRITÓRIOS 20 à 22ºC35 à 65 % URA

Page 45: Treinamento de cipa   nr.05

Velocidade Máxima do ar em escritórios

Ministério do Trabalho: 0,75 m/s

Ministério da Saúde: 0,025 à 0,25 m/s

Page 46: Treinamento de cipa   nr.05

Frio

Diversas atividades laborais expõem os trabalhadores aos danos causados pelo frio.

Destaque para atividades realizadas em câmaras frigoríficas, trabalhos de embalagem de carnes e demais alimentos, operação portuária, nas quais se manuseiam as cargas congeladas e outros.

Efeitos sobre o corpo:

Ulcerações: ocorrem quando a temperatura do tecido cai abaixo do ponto de congelamento e resulta em danos ao tecido.

Page 47: Treinamento de cipa   nr.05

Frio

Frostbite corresponde a lesões que atingem predominantemente as extremidades,devido à intensa vaso constrição periférica e à deposição de micro cristais nos tecidos quando a região exposta entra em contato com temperaturas abaixo de -2°C.

Pé de imersão ocorre em trabalhadores com os pés expostos à água fria ou ambientes úmidos, sem a proteção adequada, por longos períodos.

Enregelamento de membros é uma lesão comum causada pela exposição ao frio intenso ou contato com objetos extremamente frios. Ocorre quando a temperatura do tecido cai abaixo de 0°C.

Page 48: Treinamento de cipa   nr.05

Frio

Hipotermia: No frio intenso sem a proteção adequada, o corpo é incapaz de compensar a perda de calor, e sua temperatura interna diminui. A sensação de frio, seguida de dor nas partes. Quando a temperatura do corpo atinge 27°C, o trabalhador entra em coma. A atividade do coração pára ao redor de 20°C e, a cerebral, a 17°C.

Faixa de temperatura debulbo seco (°C) ao frio

Máxima exposição diária permissível para pessoas adequadamente vestidas para exposição ao frio.

+15,0 a -17,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutosalternados com minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente de trabalho.

-18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando-se 1 hora de trabalho com 1 hora para recuperação térmica fora do ambiente frio.

Page 49: Treinamento de cipa   nr.05

Frio

Baixas temperaturas podem provocar:

Feridas; Rachaduras e necrose da pele; Enregelamento (ficar congelado); Agravamento de doenças reumáticas; Predisposição para acidentes; Predisposição para doenças respiratórias.

Page 50: Treinamento de cipa   nr.05

Pressões Anormais

Baixas pressões: Grandes altitudes.

Altas pressões: Com mais de uma ATM (tubulações de ar

comprimido, caixões pneumáticos, compartimentos estanques).

Page 51: Treinamento de cipa   nr.05

Umidade

As atividades ou operações executadas em ambientes alagados ou encharcados, com umidade excessiva podem causar danos a saúde.

Conseqüências:

Doenças do aparelho respiratório; Quedas; Doenças de pele.

Page 52: Treinamento de cipa   nr.05

Umidade

Medidas Gerais de Controle: modificações nos processos de trabalho, instalação de ralos e etc. , para melhor escoamento da água, instalação de estrados de madeira.

Medidas de proteção individual: Utilização de botas, luvas e aventais de borracha ou PVC.

Page 53: Treinamento de cipa   nr.05

Agentes Químicos

Qualquer elemento ou composto químico,isolado ou em mistura, que seja produzido, utilizado ou liberado em conseqüência de uma atividade laboral,inclusive sob a forma de resíduos.

Aerodispersóides:

Névoas - Aerossóis líquidos formados por desagregação mecânica de líquidos. Ex. pinturas spray, névoas de H2SO4 no carregamento de baterias.

Neblinas - Aerossóis líquidos formados por condensação de vapores em temperaturas normais. Ex. neblina de gasolina.

Page 54: Treinamento de cipa   nr.05

Agentes Químicos

Poeiras - Aerossóis sólidos formados por desagregação mecânica de sólidos. Ex. minérios, madeiras, cereais, amianto, granito, etc.

Fumos - Aerossóis sólidos formados por condensação de sólidos envolvendo processo de oxidação. Tamanho 0,01 à 0,3 microns. Ex. PbO, FE2O3, CdO.

Gases e Vapores:

Para fins de saúde ocupacional, gases e vapores em nada diferem e caracterizam o estado físico normal de certas substâncias a 25º C e 760 mm Hg de pressão. Ex.: Vapores de amônia, de álcool etílico e gases como monóxido e dióxido de carbono.

Page 55: Treinamento de cipa   nr.05

Agentes Químicos – Fatores à considerar

Qualquer avaliação de exposição a agentes químicos deve necessariamente considerar os seguintes fatores:

Toxidade / Composição Química;

Concentração;

Via de penetração (Vias de entrada);

Tempo de exposição;

Sensibilidade individual ao agente.

Page 56: Treinamento de cipa   nr.05

Exemplo de composição e toxidade

Poeiras:

Inertes (carbonato cálcio,amido);

Fibriogênicas (Sílicas e abestos);

Sensibilizantes (Madeiras, cromatos, resinas, fibras, minerais )

Tóxicas (poeiras de metais como chumbo, cádmio, manganês,

cromo e etc. ).

Page 57: Treinamento de cipa   nr.05

Exemplo de composição e toxidade

Gases e vapores:

Irritantes (Amoníaco, cloro e ácido sulfúrico);

Asfixiantes (Monóxido de carbono, hidrogênio, acetileno );

Narcóticos ou Neurotóxicos (Éter etílico e acetona);

Page 58: Treinamento de cipa   nr.05

Cuidados

Fábricas antigas podem possuir materiais como telhas, pisos, revestimentos térmicos de tubulações e fornos com substâncias anteriormente citadas:

Amianto (Telhas, pisos paviflex, revestimentos térmicos de fornos e muflas);

Chumbo (Tubulações e estruturas metálicas antigas podem possuir pinturas com cromatos de chumbo na composição).

Page 59: Treinamento de cipa   nr.05

Fibras Sensibilizantes e abestos

Page 60: Treinamento de cipa   nr.05

Limites de Tolerância

7.000.000 de substâncias químicas no mundo;

65.000 podem ser usadas industrialmente;

1.000 possuem limite de tolerância no mundo;

690 possuem limite de tolerância ICGIH;

136 possuem limite de tolerância no Brasil.

Page 61: Treinamento de cipa   nr.05

Agentes Biológicos

Agentes biológicos são representados por agentes etiológicos ou infecciosos:

Bactérias;

Fungos;

Vírus;

Parasitas;

Etc...

Page 62: Treinamento de cipa   nr.05

Rota de entrada do Agenda Biológica

Inalação;

Ingestão;

Penetração através da pele;

Contato com mucosas dos olhos, nariz e boca;

Promovendo o contato direto ou indireto com sangue ou fluídos;

Ingestão, associadas a maus hábitos, tal como alimentar-se ou

fumar no posto de trabalho.

Page 63: Treinamento de cipa   nr.05

Principais Atividades Profissionais

Hospitais;

Limpeza pública (coleta de lixo);

Laboratório;

Veterinários;

Coveiros;

Estábulos, cavalariças, suinoculturas;

Indústria da alimentação.

Page 64: Treinamento de cipa   nr.05

Doenças originárias de riscos biológicos

Cólera; Tifo; Pólio; Leptospirose; Tuberculose; Malária; Brucelose; Febre amarela;

Page 65: Treinamento de cipa   nr.05

Contenção dos Riscos

Contenção Primária:

É a proteção dos trabalhadores, conseguida através das boas práticas e do uso dos EPI’s.

Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s:

Luvas (de látex, de borracha e outras); Máscaras; Óculos de Proteção; Jalecos; Aventais Impermeáveis; Botas de Segurança e outros.

Page 66: Treinamento de cipa   nr.05

Função da coluna vertebral

A coluna protege a porção ramificada do sistema nervoso central (medula), órgãos e vísceras vitais;

Suporte ao corpo, sem esforço,para manter equilíbrio;

Viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco;

Possibilita agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores.

Page 67: Treinamento de cipa   nr.05

Patologias

Movimentos errados alteram o eixo da coluna, diminuindo os espaços entre as vértebras causando até hérnia de disco, que é a compressão destes discos (geléia expandida).

Devido a má postura o indivíduo pode desenvolver alterações posturais para toda a vida.

Page 68: Treinamento de cipa   nr.05

Coluna vertebral: Desvios

CIFOSE

ESCOLIOSE

LORDOSE

Page 69: Treinamento de cipa   nr.05

Postura

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Altura de superfície

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Postura em pé

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Levantamento de peso

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Levantamento de peso

Page 74: Treinamento de cipa   nr.05

Levantamento de peso

Page 75: Treinamento de cipa   nr.05

Dirigindo

Page 76: Treinamento de cipa   nr.05

Trabalhando com o computador

CERTO

Page 77: Treinamento de cipa   nr.05

Acidentes

Risco - é a probabilidade ou chance de ocorrência do acidente, ou seja, de certa forma,pode ser quantificado (pequeno, moderado, grande);

Perigo - é uma condição ou um conjunto de condições ou circunstâncias que têm o potencial de causar ou contribuir para a ocorrência do acidente.

Arranjo físico deficiente: É resultante de prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas ou equipamentos; falta de ordem, arrumação e limpeza,ferramentas mal estocadas e desorganizadas, sinalização incorreta ou deficiente e etc.

Page 78: Treinamento de cipa   nr.05

Riscos de acidentes

Máquinas e Equipamentos sem proteção: Máquinas obsoletas ou com defeitos; ausência de proteção em partes cortantes, girantes, quentes e etc.

Ferramentas inadequadas ou defeituosas: Ferramentas usadas de forma inadequada ou sem instruções claras sobre seu uso correto; falta de fornecimento de ferramentas, falta de manutenção.

Eletricidade: Instalação elétrica imprópria, com defeito ou fiações expostas, ausência de aterramento adequado e suficiente, falta de manutenção como um todo.

Page 79: Treinamento de cipa   nr.05

Riscos de acidentes

Incêndio e explosão: Armazenamento inadequado, condições inadequadas de armazenamento, manuseio e transporte, sinalização inadequada ou inexistente.

Page 80: Treinamento de cipa   nr.05

Mapa de Riscos

Consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados pela CIPA, em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.

Objetivos do Mapa de Riscos:

Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de Segurança e Saúde no trabalho na empresa.

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Como elaborar o Mapa de Riscos

É elaborado pelos membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, após ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, quando este existir.

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Elaboração do Mapa de Riscos Conhecer o processo de trabalho no local analisado;

Identificar os riscos existentes no local analisado;

Identificar as medidas PREVENTIVAS existentes e sua eficácia;

Identificar os indicadores de saúde (queixas mais freqüentes,

acidentes de trabalho, doenças profissionais, etc.);

Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.

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Representação gráfica do Mapa de Riscos

Os riscos serão representados por círculos de tamanhos e cores diferentes que devem ser apostos sobre a planta (layout) do local analisado.

O tamanho do círculo indicará se o risco é grande, médio ou pequeno (quanto maior for o círculo, maior o risco).

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Mapa de Riscos

Para cada tipo de risco os círculos serão representados por uma cor diferente, conforme segue:

RISCOS FÍSICOS: VERDE;

RISCOS QUÍMICOS: VERMELHO;

RISCOS BIOLÓGICOS: MARROM;

RISCOS ERGONÔMICOS: AMARELO;

RISCOS DE ACIDENTES/MECÂNICOS: AZUL.

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Exemplos

1) Num dado almoxarifado foi detectada a existência de muita poeira:

Risco grande (muita poeira) / Cor Vermelha (risco químico)

2) Em uma área de escritório foram encontradas algumas cadeiras fixas, utilizadas para operação do micro-computador: 5

Risco médio (cadeiras fixas) / Cor Amarela (risco ergonômico)

3) Na copa foi encontrado trabalhos com óleo quente: Risco pequeno (queimadura) / Cor Azul (risco de

acidente/mecânico)

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Mapa de Riscos

MAPA DE RISCO GESTÃO 2010 / 2011

DADOS DA EMPRESAGRADAÇÃO DE RISCOS

Risco Pequeno

Risco Médio

Risco Grande

DEFINIÇÃO DOS RISCOS

Ruído; vibrações; radiações não ionizantes; frio; calor; pressões anormais; umidade.

Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substâncias compostas ou produtos químicos em geral.

Vírus; bactérias; fungos; parasitas; bacilos.

Esforço físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rígido de produtividade; imposição de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas; monotonia e repetitividade; outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.

Arranjo físico inadequado; máquinas e equipamentos sem proteção; iluminação inadequada; Eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão; armazenamento inadequado; animais peçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

O número de colaboradores esta indicado na legenda ao lado e identifica o tipo de exposição e a grandeza do risco.

Empresa - XXXXXXXXX. - Unidade XXXXXXEndereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXAtividade - XXXXXXCNPJ XXXXXXXX/XXXX-XXGrau de risco - 03Armazém (130) , Sala de Baterias (3) , Manutenção de máquinas (3) , Manutenção Geral (3)

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Acidentes e Incidentes

1 lesão grave ou fatal: Inclui lesões sérias e incapacitantes; 10 lesões menores: Qualquer lesão relatada que não for séria; 30 acidentes com danos à propriedade: Todos os tipos; 600 incidentes sem lesão ou dano visível: Quase acidentes.

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Modelo causal de perdas

Falta de controle: É acima de tudo uma questão organizacional nas empresas. Uma administração adequada deve utilizar-se sempre de planejamento, organização,direção e controle de perdas (acidentes).

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Modelo causal de perdas

Causas Básicas (Causas Raízes); Fatores pessoais: Falta de capacidade física,conhecimento,

habilidade, motivação e etc.; Fatores de trabalho: Liderança ou supervisão inadequada,

manutenção inadequada, padrões de trabalho inadequados, uso e mau trato de equipamentos e etc.;

Atos e condições abaixo do padrão; "Atos abaixo do padrão esperado": São ações do trabalhador,

conscientes ou inconscientes, que podem levá-lo a sofrer uma lesão pessoal causada por uma exposição a um determinado risco.

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Modelo causal de perdas

"Condições abaixo do padrão esperado": São condições do ambiente de trabalho, que podem dar causa a ocorrência de acidentes.;

Atos e condições abaixo do padrão; "Atos abaixo do padrão esperado": São ações do trabalhador,

conscientes ou inconscientes, que podem levá-lo a sofrer uma lesão pessoal causada por uma exposição a um determinado risco;

"Condições abaixo do padrão esperado": São condições do ambiente de trabalho, que podem dar causa a ocorrência de acidentes.

Page 91: Treinamento de cipa   nr.05

Modelo causal de perdas

Acidentes e incidentes: Os incidentes e acidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam causar uma lesão ou dano.Quando se permite que tenham condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão, aumentam as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.Essas condições são causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e trocas de energia que causam danos às pessoas, à propriedade, ao processo e ao meio ambiente.

Tipos de transferência de energia: Golpeado contra (correndo em direção a ou tropeçando em); Golpeado por (atingido por objeto em movimento);

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Modelo causal de perdas

Queda para um nível inferior; Queda no mesmo nível (deslizar e cair, inclinar-se); Apanhado por (pontos agudos ou cortantes); Apanhado em (agarrado, pendurado); Apanhado entre (esmagado ou amputado); Contato com (eletricidade, calor, frio, substâncias químicas,

ruídos); Sobre-tensão/ sobre-esforço/ sobrecarga.

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Modelo causal de perdas

As perdas são os resultados de um acidente e geram vários danos:

As pessoas, à propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas dependerá da gravidade de seus efeitos, que podem ser insignificantes ou catastróficos. Dependerá também das circunstâncias casuais e das ações realizadas para minimizar tais perdas.

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Investigação de Acidentes

Investigar um acidente é fazer a sua análise, após a sua ocorrência, com o objetivo de descobrir as causas e tomar providências corretivas para evitar a repetição de casos semelhantes.

Para se realizar uma investigação do acidente, devem-se analisar os seguintes fatores:

O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como "Diagrama de Causa e Efeito" ou "Espinha-de-peixe", é uma ferramenta gráfica que permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética (melhor visualização).

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As causas

O efeito (acidente) é registrado na cabeça do peixe e as causas, uma em cada espinha.

Em geral, quando se trata de acidentes, investigamos quatro causas: o ambiente de trabalho, os agentes materiais, as características pessoais e a organização do trabalho.

Causas: Agentes materiais: ferramentas, instalações, máquinas,

objetos, substâncias perigosas, etc. Ambiente de trabalho: Iluminação, ruído, radiações,

ordenação, limpeza, etc.

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As causas

Características pessoais: conhecimentos, atitudes, habilidades, etc. Organização: formação, sistemas de comunicação, métodos e

procedimentos, etc.

SISTEMA DE COMUNICAÇÕES

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

FORMAÇÃO

APTIDÃO

ATITUDESHABILIDADES

SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS

OBJETOS

FERRAMENTAS

AGENTES MATERIAIS

AMBIENTE DE TRABALHO

CARACTERÍSTICAS PESSOAIS ORGANIZAÇÃO

RISCO DE ACIEDENTE

INSTALAÇÕES

MÁQUINAS

ORDENAÇÃORUÍDO

ILUMINAÇÃO

LIMPEZA

CONHECIMENTOS

DIAGRAMA E SEUS FATORES

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Vantagens do Método

Apresenta todas as variáveis que podem reproduzir um acidente, explorando ao máximo essas variáveis.

Leva todos os envolvidos no processo a se comprometerem com os resultados.

Organiza as idéias geradas em um brainstorming, técnica usada para motivar a participação de todos os envolvidos no processo.

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Desvantagens do Método

Precisa de uma estrutura organizacional favorável para ser aplicado com sucesso, pois se trata de uma metodologia diferente da tradicional.

Deve ser utilizado de preferência por pessoas com vivencia em PDCA – sigla indicativa de ações traduzidas por quatro palavras inglesas: plan (planejar), do (fazer), check (verificar, checar), e action (atuar corretivamente).

Não analisa a gravidade do evento.

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Elaboração do diagrama

Dar liberdade de expressão, incentivando as pessoas para que exponham suas idéias;

Vale “pegar carona” na idéia de um colega; Evitar fazer críticas a tópicos listados pelos colegas. Além de

desmotivar, essa atitude inibe a participação daqueles que ainda não se manifestara;

Apresentar fatos reais e idéias que possam viabilizar uma ação corretiva;

Buscar medidas de controle duradouras, a partir da interpretação do Diagrama.

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Elaboração do diagrama

1º passo – Fazer o levantamento dos fatos, imediatamente após a ocorrência do acidente/incidente.

2º passo – Organizar os fatos de acordo com as “espinhas” do Diagrama.

3º passo – Em uma cartolina, um quadro magnético ou um quadro de giz, traçar uma linha horizontal, simulando o formato de um peixe e colocando o acidente/incidente na região da cabeça.

4º passo – Registrar nas espinhas do peixe os quatro fatores ou os seis “m” que determinaram o acidente.

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Elaboração do diagrama

5º passo – Inserir em cada espinha a contribuição pessoal do investigador para o esclarecimento do acidente/incidente (transferência do 2º passo).

6º passo – Finalizar o diagrama, depois que todos os envolvidos tiverem concordado com a representação gráfica ou inserido o que ainda estava faltando.

7º passo – Colocar o Diagrama num local visível (já definido previamente) para anexar contribuições voluntárias.

8º passo – Deixar ao lado do Diagrama etiquetas auto adesivas e canetas, para que o funcionário registre sua contribuição voluntária na espinha de peixe correspondente.

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Elaboração do diagrama

9º passo – Após um tempo preestabelecido, fazer o levantamento das contribuições num brainstorming, o que possibilitará ao comitê de investigação formular ações corretivas para enfrentar o problema.

10º passo – Implementar uma Verificação de Follow Up (verificação), com periodicidade definida, para que os membros da CIPA possam acompanhar a implementação e a manutenção das medidas de controle.

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Exemplo de investigação Análise método do diagramaDeclaração do acidente:

O supervisor dos serviços de pintura escalou um pintor recém contratado e com pouca experiência para pintar uma sala de treinamento recém construída. Todas as atividades desenvolvidas por este profissional haviam sido até então na oficina de pintura, local bem ventilado. Depois de conduzir o pintor até a sala, o supervisor limitou-se a dizer-lhe que usasse respirador semi-facial, com filtro químico para vapores orgânicos. Como as janelas da sala estavam fechadas, depois de algumas horas, a concentração de contaminante químico no ambiente havia aumentado bastante.

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Exemplo de investigação Análise método do diagrama

Entretido na tarefa e querendo concluir logo o serviço, o pintor não percebeu que o respirador não estava dando selagem, principalmente pela barba rala. Intoxicado, começou a passar mal e foi socorrido pelo supervisor, que fez uma verificação no local.

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Análise do acidente

Espinha Tópicos Ações corretivasAmbientedetrabalho

Local sem ventilação Concentração elevada de

contaminante químico

Afixar normas de procedimento para ventilar o local

Alertar para a importância de estar

atento aos odores exalados no ambiente.

Exposição direta a agente químico

Estabelecer pausas programadas durante a execução da atividade.

Agentes Materiais

Uso de tintas e solventes Orientar sobre a necessidade de se manterem latas de tinta e solvente fechadas, bem como do uso de luvas de proteção. Alertar sobre os riscos resultantes da não adoção dessas medidas.

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Análise do acidente

Características pessoais

Uso inadequado do respirador

Ansiedade (acabar logo o serviço)

Desconhecimento do risco

Realizar um programa de treinamento para pintores sobre o uso adequado de EPIs.

Estabelecer um tempo estimado para a execução do serviço.

Pôr em prática um de conscientização sobre os riscos da exposição a solvente e tintas.

Organização Comunicação inadequada Falta de treinamento

Promover cursos de reciclagem para o supervisor da área.

Ausência de normas e procedimento no trabalho

Reforçar a importância da adoção de práticas seguras.

Estabelecer normas para as tarefas desenvolvidas no setor, incluindo tópicos sobre medidas de segurança.

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Erros comuns

Procurar "culpados", como se isso fosse solução; Não levantar dados suficientes para embasar a interpretação dos fatos.

Nesse caso, nenhuma metodologia vai levar a um denominador comum; Pouca participação dos membros da CIPA nas investigações; Ausência de CIPEIROS nas comissões de investigação de acidentes; Tratar todo acidente como "novo”; às vezes, ele pode ser um “velho

conhecido”, apenas maquiado; Não manter registro das investigações de acidentes; Não acompanhar a efetivação e a manutenção das medidas de controle

sugeridas para evitar a reincidência dos mesmos tipos acidente.

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Inspeções de segurança ou rotinaInspeção de segurança: É a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos de incidentes.

Inspeção de rotina: São inspeções normalmente efetuadas pelos membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar riscos como: defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, pisos, má arrumação de matérias-primas, instalações elétricas inadequadas ou defeituosas, atitudes abaixo do padrão esperado de funcionários, etc.

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Inspeção de segurança

Inspeções periódicas: São inspeções que se fazem em intervalos regulares, principalmente para descobrir riscos já previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, solicitações mecanicas e outros defeitos ou falhas a que estão sujeitos móveis, máquinas, etc.

Inspeções especiais: São inspeções geralmente realizadas por especialistas em Segurança do Trabalho, utilizando-se equipamentos especiais para monitoramento de agentes físicos e/ou químicos (Ex.: decibelímetro, termômetro, dosímetro, etc.).

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Check-list de segurança

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Check-list de segurança

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Check-list de segurança

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Check-list de segurança

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AIDS e Tabagismo

Uma das atividades da CIPA também é participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS e de Combate ao tabagismo.

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AIDS

A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) É causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.

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Sistema Imunológico

Este vírus penetra no corpo por vias bem definidas e ataca as células importantes que fazem parte da defesa de nosso organismo;

Estas células do nosso sistema imunológico são o nosso “exercito particular” composto por milhões de células de defesa de diferentes tipos que nos protegem de várias infecções que poderiam causar doenças;

Enquanto nosso organismo fica susceptível a doenças infecciosas.

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Transmissão

Assim se pega:

Relação sexual sem camisinha;

Uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa;

Transfusão de sangue contaminado;

Mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação;

Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados; O vírus do HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen,

secreção vaginal e pelo leite materno.

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Assim se pega

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Assim não se pega

Assim não se pega:

Relação sexual, desde que se use corretamente a camisinha;

Beijo no rosto ou na boca;

Suor e lágrima;

Picada de inseto;

Aperto de mão ou abraço;

Talheres / copos;

Assento de ônibus;

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Assim não se pega

Piscina, banheiros, pelo ar;

Doação de sangue;

Sabonete / toalha / lençóis.

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Tabagismo

Doenças associadas ao uso dos derivados do tabaco:

Muitos estudos desenvolvidos até o momento evidenciam sempre o mesmo: o consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares (infarto, angina) o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite).

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Tabagismo

O tabagismo ainda pode causar:

Impotência sexual no homem; Complicações na gravidez; Aneurismas arteriais; Úlcera do aparelho digestivo; Infecções respiratórias; Trombose vascular; Câncer.

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Atribuições da CIPA

Atender as Normas Regulamentares do Trabalho, aprovada pela lei 6.514 e regulamentada pela Portaria 3.214;

Realização de inspeções periódicas;Formação de equipe especializada em CIPA,Primeiros Socorros e Brigadas de Incêndio;Comprometimento dos funcionários em cumprir os estatutos da

empresa e ordem de serviços;Treinamento contínuo de funcionários;Monitoramento constante dos processos; Impedir execução de tarefas com riscos;

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Atribuições da CIPA

Impedir execução de tarefas com riscos;Comunicar ao superior imediato por escrito sobre o risco grave e

eminente;Fazer constar nas atas da CIPA, precauções e providências que

devam ser tomadas.

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Perguntas Freqüentes

O membro eleito pode ser reeleito?

R: Sim, é permitida uma reeleição, ou seja, se o empregado for eleito para o mandato de 2012 e reeleito para o ano 2013, ele será legalmente impedido de candidatar-se em 2014, porém não há nenhum impedimento para candidatar-se em 2015.

Os membros indicados podem integrar a CIPA por gestões sucessivas?

R: Sim, pode haver indicação sucessiva tanto para titulares como para suplentes.

O membro eleito, titular ou suplente, pode ser dispensado pelo empregador de forma arbitrária ou sem justa causa?

R: Não. Os referidos membros gozam de estabilidade desde o registro da sua candidatura até um ano após seus mandatos. Há o enunciado 339 do TST que orienta o julgamento dois juízes nesses casos.

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Perguntas Freqüentes

O secretário e seu substituto devem necessariamente estar entre os membros da CIPA?

R: Não. A norma diz apenas que devem ser escolhidos em comum acordo com os membros da CIPA. No caso de não pertencerem, deve haver a concordância do empregador.

Em que caso específico o membro titular pode perder seu mandato?

R: O membro titular perderá seu mandato, sendo substituído pelo suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

No caso do afastamento definitivo do presidente?

R: O empregador indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros.

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Perguntas Freqüentes

No caso de afastamento definitivo do vice-presidente ?

R: Os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

Posso pedir meu desligamento da CIPA à qualquer tempo, independentemente de ter sido eleito ou indicado ?

R: Sim. Encaminhe seu pedido ao presidente da comissão com suas fundamentações. Seu pedido será registrado em ata e a renuncia comunicada ao sindicato da categoria, assumindo seu lugar o suplente subseqüente por ordem de votação.

Quem estiver afastado do trabalho, por doença ou acidente, poderá se candidatar?

R: Não. O contrato de trabalho nesse período permanece suspenso, enquanto durar o recebimento do auxílio doença da Previdência Social.

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Perguntas Freqüentes

Quem deve constituir a Comissão Eleitoral – CE, que será responsável pelo acompanhamento e organização do processo eleitoral ? Há prazo para isso?

R: O Presidente e o Vice Presidente da CIPA é que devem constituir, entre seus membros, a CE. O prazo é de 55 dias antes do término do mandato em curso.

Quais as atribuições da C.E ?

R: Ela é a responsável por todo o processo eleitoral, deve acompanhar as inscrições, divulgar os inscritos, rubricar as cédulas, acompanhar a votação, efetivar a apuração e declarar os eleitos, os titulares e os suplentes.

O que deve ser feito se a participação na eleição for inferior a 50% dos empregado?R: Não haverá apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

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