transplante renal final

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Cirurgia Renal

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Page 1: Transplante renal final

Cirurgia Renal

Page 2: Transplante renal final

É realizada para remover tumores ou

cálculos , inserção de tubos para

drenagem , remoção de um rim

afectado na doença renal , no

carcinoma renal ou transplante do rim.

Page 3: Transplante renal final

• Recolher informação relativa aos hábitos do

doente: de vida do doente, a sua

profissão, sentimentos e pensamentos;

• Devem reflectir as necessidades do doente;

• Informar sobre o pós-operatório e os

objectivos do tratamento a longo prazo;

• Ensinos sobre ostomia;

• Preparação do doente para o aparecimento

de um estoma, através de desenhos

explicativos simples e informações claras da

cirurgia;

Page 4: Transplante renal final

• Avaliação completa da função renal atual;

• Preparação do paciente para que se

consiga uma boa função renal;

• Encorajar o paciente á ingestão hídrica

para promover o aumento da eliminação

vesical;

• Administrar Antibioterapia:

Muita precaução: alguns antibióticos

poderão ser tóxicos para o rim;

Page 5: Transplante renal final

• Requer diferentes posicionamentos do paciente para

se expor adequadamente o lugar cirúrgico. Existem

três diferentes abordagens cirúrgicas mais comuns:

Abordagem tóraco-abdominal

Abordagem de flanco;

Abordagem lombar;

Page 6: Transplante renal final

Num doente submetido a uma cirurgia

urológica, deve ser dado ênfase especial a:

• Promoção da ventilação;

• Debito urinário;

• Prevenção da distensão;

• Hemorragias;

• Atenção aos tubos de drenagem e

penso;

Page 7: Transplante renal final

• Reposição de líquidos e de

componentes sanguíneos;

• Caso ocorra infeção: são prescritos

antibióticos para a identificação do

microrganismo causal pela cultura;

• Realização de terapia com heparina em

dose baixa, para evitar a tromboembolia.

Page 8: Transplante renal final

• Ensinar a função dos componentes da

urostomia: saco coletor, orifício de descarga

e válvula de esvaziamento;

• Ensinar a esvaziar e trocar o saco colector;

• Explicar que o edema do estoma deve

desaparecer gradualmente ( até 7 dias);

• Ensinar a medir o estoma (geralmente vai

diminuindo de tamanho);

• Explicar que se alargar o estoma pode

provocar problemas cutâneos, se apertar

pode comprometer a circulação ou

traumatizar;

Page 9: Transplante renal final

É de extrema importância controlar o débito

urinário, pois o edema do estoma pode e/ou

impedir a drenagem de urina, provocando

hidronefrose ou rotura da anastomose.

• É esperada hematúria no inicio do pós-

operatório.

Page 10: Transplante renal final

• Desidratação;

• Obstrução dos ureteres;

• Função renal comprometida;

• Diminuição do debito urinário;

• Peritonite (se houver rotura da

anastomose);

• Sangramento;

• Pneumonia;

• Infeção;

• Distúrbios hídricos;

• Trombose venosa profunda (TVP)

Page 11: Transplante renal final

Está classificada como uma drenagem diminuídaou ausente.

• Deverá ser comunicada de imediato aomédico, porque poderá ser indicador deobstrução!

Gerando: dor; infecção e ruptura daslinhas de sutura.

Se, casualmente, o uréter ficar obstruído, deveráser introduzido de imediato um cateterdirectamente no bacinete, a fim de prevenirlesões renais.

Se entretanto, o uréter ficar totalmente obstruídotem que ser introduzido um cateter denefrostomia no bacinete.

Page 12: Transplante renal final

Uma alternativa á drenagem, devido a obstrução

uretral, é a colocação de um tubo de urostomia.

Se, por ventura, o uréter está desobstruído ou até

mesmo obstruído parcialmente, o bacinete deverá

ser drenado por um cateter ureteral que se faz

progredir para cima, através de um cistoscópio

pelo uréter até ao bacinete.

• Os cateteres de nefrostomia/uretral deverão ser

bem fixados, evitando a expulsão acidental assim

como um traumatismo nos tecidos .

Os orifícios feitos por estes tubos são essencialmente

fístulas que rapidamente diminuem com a sua

remoção.

Page 13: Transplante renal final
Page 14: Transplante renal final

Risco de eliminação traqueobrônquica

ineficaz:

• Administrar analgésicos, conforme previsto;

• Amparar a incisão com as mãos ou

travesseiro para ajudar a tossir;

• Ajudar o paciente a mudar de posição com

frequência;

• Encorajar a deambulação precoce;

Page 15: Transplante renal final

Débito urinário alterado

• Pesar diariamente;

• Realizar as mensurações corretas do

balanço hídrico;

• Monitorizar características da urina;

• Monitorizar os sinais vitais: T, pulso,

respiração e TA;

• Auscultar o coração e pulmões a cada

deslocamento;

Page 16: Transplante renal final

Medo e ansiedade presente

• Avaliar o medo e a ansiedade do paciente;

• Avaliar o conhecimento do paciente acercado procedimento e resultados esperados;

• Avaliar as implicações existentes para afamília;

• Encorajar o paciente a verbalizar asreacções, sentimentos e medos;

• Oferecer e arranjar a visita de um membrodo grupo de apoio;

• Proporcionar técnica de relaxamento:musicoterapia;

Page 17: Transplante renal final
Page 18: Transplante renal final

• É o tratamento de escolha para doentes com

doença renal terminal;

• Envolve o transplante de um rim de um

doador vivo ou cadáver humano para um

receptor com doença renal terminal;

• A maioria dos pacientes são submetidos a

diálise durante meses ou anos, antes do

transplante.

Page 19: Transplante renal final

• O paciente com doença renal terminal

irreversível é avaliado como candidato a um

possível transplante de rim.

• Os rins do paciente que não funcionam

podem, ou não, ser removidos e pode ser

instituída diálise até que seja obtido um

doador adequado.

• Os transplantes de rim de doadores vivos

compatíveis que possuem parentesco com o

paciente (com antigénios ABO e HLA

compatíveis) são mais bem sucedidos do que

aqueles de doadores falecidos.

Page 20: Transplante renal final

• O rim transplantado é colocado na

fossa ilíaca do paciente, anterior à

crista ilíaca.

• O ureter do rim recentemente

transplantado é fixado à bexiga ou

anastomosado ao ureter do

receptor.

Page 21: Transplante renal final

• Um numero inadequado de órgãos disponíveis ainda é a maior

limitação ao tratamento bem sucedido de pacientes com

doença renal terminal.

• Os aloenxertos renais (de pessoas da mesma espécie) podem obter-se de:

Cadáveres;

Familiares compatíveis;

Gémeos idênticos;

• Em Portugal utiliza-se vulgarmente o rim de cadáver;

Page 22: Transplante renal final

• No pré operatório, realiza-se uma tipagem

para determinar a compatibilidade dos

tecidos e das células do doador e receptor.

Posteriormente é também realizada a

pesquisa de anticorpos.

• São administradas drogas

imunossupressoras para suprimir o

mecanismo de defesa imunológico do corpo

e evitar uma posterior rejeição do rim

transplantado.

No dia anterior ao transplante, poderá ser

necessário realizar hemodiálise.

Page 23: Transplante renal final

• O doente não deve apresentar infecção

no momento do transplante renal.

Portanto, o paciente é avaliado e tratado

quanto à doença genital e cáries dentárias.

• O trato urinário inferior é estudado para

avaliar a função do colo vesical e para

detectar o refluxo uretral.

Page 24: Transplante renal final

• O doente a ser transplantado pode apresentar

um quadro de ansiedade e depressão por ter

passado por um longo período de espera para

ser submetido ao transplante.

• Cabe ao enfermeiro acalmar o doente e

explicar todo o procedimento cirúrgico, para

que este não se apresente tão ansioso com o

transplante, bem como responder a todas as

suas dúvidas.

Como em todas as intervenções cirúrgicas,

o enfermeiro deve preparar o utente para a

intervenção a ser submetido.

Page 25: Transplante renal final

• Manter a homeostasia até que o rim

transplantando esteja a funcionar bem;

• Administração de imunossupressores.

• A rejeição e insuficiência do enxerto renal

pode ocorrer:

24 a 72 horas;

3 a 14 dias;

Após 3 semanas.

Page 26: Transplante renal final

Diminuição do débito urinário Febre

Dor ou sensibilidade sobre o

enxerto renalEdema

HipertensãoAumento súbito de peso: 1 a 2 kg

em 24 horas

Aumento da creatinina e ureia,

séricas

Diminuição da clearance de

creatinina

Evidência de rejeição na ecografia

ou na biópsiaAstenia

Page 27: Transplante renal final

• São realizados exames laboratoriais

para contagem de leucócitos e

plaquetas, devido à imunossupressão

causar depressão na formação de

leucócitos e plaquetas.

Page 28: Transplante renal final

• O paciente tem de ser constantemente

monitorizado, pois, pode ocorrer uma

infecção, devido à sua susceptibilidade

causada pela toma de imunossupressores.

• É necessário distinguir rejeição renal de

infecção renal, pois os sintomas podem

ser idênticos mas o tratamento é

diferenciado.

Page 29: Transplante renal final

• A hemodiálise pode ser necessária no

pós-operatório, para manter a

homeostasia, até que o rim

transplantado esteja a funcionar

correctamente.

Page 30: Transplante renal final

• O paciente pode apresentar alterações

significativas no estado hidroelectrolítico,

devendo-se realizar uma monitorização

cuidadosa.

• O débito do catéter urinário deve ser medido

em intervalos de 30 minutos a 1 hora.

• Após a remoção do catéter, o paciente deverá

ser instruído a urinar frequentemente para

evitar tensão da linha de sutura vesical.

• Os líquidos intravenosos são administrados de

acordo com o volume urinário e os níveis

séricos de eletrólitos e da forma prescrita pelo

médico.

Page 31: Transplante renal final

• O medo de rejeição do rim e das complicações do

tratamento imunossupressor (diabetes,

osteoporose, glaucoma, catarata, acne, síndrome

de Cushing e fragilidade capilar) representam

grandes tensões psicológicas sobre o paciente.

• A ansiedade e a incerteza sobre o futuro e o difícil

ajuste pós-transplante são frequentemente

causas de tensão para o paciente e para a sua

família.

• A rejeição de um transplante é uma questão de preocupação

para o doente e família.

Page 32: Transplante renal final

Informar o paciente que o acompanhamento após

transplante é necessário para o resto da vida;

Ensinar sobre:

• Dieta e ingestão de líquidos;

• Medicação;

• Peso diário;

• Medida diária de urina;

• Controle da ingestão e excreção;

• Prevenção de infecção;

• Reinicio das actividades (a maioria dos doentes pode

regressar ao trabalho no espaço de 6 a 12 semanas);

• Levantamento de pesos (mais de 10 kg) deve ser

evitado durante 6 semanas e até que a ferida cirúrgica

esteja completamente cicatrizada;

• Evitar desportos de contacto nos quais o rim

transplantado poderá ser lesado;

Page 33: Transplante renal final

• Assegurar que o paciente compreendeu a necessidade de

continuar a tomar o imunossupressor da forma prescrita;

• Instruir a avaliar e a relatar sinais de rejeição do rim

transplantado ou sinais de infecção.

Page 34: Transplante renal final

Bibliografia

• BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de

Enfermagem Médico-Cirúrgica; 7ª Edição,

Editora Guanabara, Koogan 2003,

Volume IV;

• PHIPPS W; SANDS J; MAREK J.

Enfermagem Médico-Cirúrgica: conceitos

e prática clínica; 6ª Edição, Editora

Lusociência, Loures 2003.

Page 35: Transplante renal final

ESS Jean Piaget / Gaia

Unidade Curricular: Enfermagem Médico-Cirúrgica e Especialidades II

Professora: Margarida Ferreira

Trabalho elaborado por:

• Cláudia Sofia Santos nº 48308

• Joana Nunes nº 49140

• Marlene Magalhães nº 48546

• Sara Mota nº 48428

• Rita Torres nº