transplante renal
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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA
DEPARTAMENTO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
R2 Eduardo Dartora
INTRODUÇÃO 1° órgão a ser tx com sucesso;
1954 – Joseph Murray
gêmeos univ. – sobrevida 8 anos;
Tratamento de escolha DRC avançada;
ABTO:
2011 – 5.000 Tx renais (68% DC / 33% DV);
Imunossup: sobrevida 50 – 70% em 10 anos; Comorbidades
AVALIAÇÃO PRÉ-CIRURGICA
DOADOR
VIVO:
Avaliar anatomia, vascularização e sistema coletor;
Seleção do rim e programar tx.
TC contraste trifásico (altas doses):
Eliminar fase venosa;
Injeção fracionada do contraste.
CADAVÉRICO:
Não existe consenso;
US ou AngioTC (durante protocolo ME).
Avaliação arterial, venosa e excretora com baixa dose.
AVALIAÇÃO PRÉ-CIRURGICA
AVALIAÇÃO PRÉ-CIRURGICA
RECEPTOR:
Avaliar TU baixo e vasos os quais o enxerto será implantado;
UCM
Morfologia, capacidade e função vesical;
Doppler de aorta e vasos ilíacos (calibre);
AngioTC: >50 anos, DA definida, DM ou HAS como causa da
DRC e Doppler alterado.
Detalhar local, quantidade e extensão das calcificações, bem
como presença de estenoses – seleção do lado TX.
RVU grau 2
AVALIAÇÃO PRÉ-CIRURGICA
Oclusão AIE
TÉCNICA CIRÚRGICA
Correta interpretação da imagem;
Local: FID
Posição: extraperitoneal
Vascularização:
Vasos Renais – V. Ilíacos Ext (TL)
Ureter
Implantação vesical superolateral – confecção válvula antirrefluxo.
AVALIAÇÃO DO ENXERTO
US: método de escolha (primeiras 24h)
Modo B
Medidas (40% do vol. 6m),
Parênquima (superficializado)
Patologias prévias e complicações.
Doppler
Colorido: anastomoses e fluxo parenquimatoso.
Espectral
Anastomoses e Art. Interlobares em cada terço renal (INF/MEDIO/SUP)
IR<0,8 / Velocidade arterial <200cm/s
AVALIAÇÃO DO ENXERTO
AVALIAÇÃO DO ENXERTO
COMPLICAÇÕES
Vasculares
Urológicas
Coleções
Alterações no parênquima renal
ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL
Complicação vascular mais comum;
Em até 12%;
Primeiro ano (3 meses) – HAS grave refratária;
Local mais comum: anastomose e porção do doador;
Achados:
fluxo turbulento,
VEL PICO SIST >200cm/s – SE 90%
Dúvida Angio-TC
ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL
COLEÇÕES PERIRRENAIS
Presentes em até 50%;
Hematoma, Urinoma, Linfocele e Abscesso;
Clínica x Tempo de Pos-Op;
Descrever tamanho e localização;
COLEÇÕES PERIRRENAIS
Hematoma:
Pós-op imediato;
Decorrente do procedimento cirúrgico;
Reabsorção espontânea;
US – Tempo de evolução:
Inicio: ecogênico e heterogêneo;
Evolução: estrutura cística complexa, com ecos e septos internos
TC s/contraste também pode ser utilizado
COLEÇÕES PERIRRENAIS
COLEÇÕES PERIRRENAIS
Urinoma (6%)
Primeiras 2 semanas;
Fístula anastomose ou isquemia ureteral;
US: anecoicos, bem delimitados.
Lincoceles (15%)
4 a 8 semanas;
Lesão linfáticos ilíacos;
Assintomático (achado incidental); mais associado a hidronefrose.
US: anecoicas bem delimitadas ou com finos filamentos internos.
COLEÇÕES PERIRRENAIS
Urinoma
Linfocele
COLEÇÕES PERIRRENAIS
Abscesso
Infrequente;
Primeiras semanas;
Coleção + Febre – Infectada.
US: coleção espessa, com debris ou septos;
TC: realce periférico
COLEÇÕES PERIRRENAIS
ALTERAÇÕES PARENQUIMA
NTA
Pós-op inicial;
Tempo isq. (cadavéricos) ou hipotensão periop;
Função atrasada do enxerto – diálise
Rejeição Aguda
40%
1º e 3º semana;
Assintomáticos.
ALTERAÇÕES PARENQUIMA
NTA e Rejeição Aguda
Achados US (idênticos):
Aumento dimensões do enxerto e espessura cortical;
Aumento ou redução da ecogenicidade parenquimatosa;
Perda da diferenciação corticomedular;
Proeminência das pirâmides renais.
Doppler: fluxo normal ou reduzido, IR: N ou aumentado.
DX: clínicos e labs – necessidade de BX.
ALTERAÇÕES PARENQUIMA
IR: 0,91
ALTERAÇÕES PARENQUIMA
Rejeição Crônica:
Perda da função após 3 meses;
Causa mais comum de falência tardia do enxerto;
Achados US:
Redução das dimensões;
Afilamento da cortical;
Proeminência do seio renal.
OBRIGADO!