trab quimica analise da agua

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Para garantir a segurança no abastecimento da população da Região Metropolitana de São Paulo, várias medidas foram adotadas pela Sabesp desde o início da pior seca dos últimos 84 anos. Nesse mês, a Companhia iniciou a transferência de água do sistema Rio Claro para parte da região de Sapopemba que era atendida pelo Cantareira. Além disso, também está prevista a integração da Estação de Tratamento de Água Boa Vista e do Sistema Rio Grande, o que permitirá abastecer cerca de 500 mil usuários. Soma-se a isso cerca de 1,6 milhão de consumidores que passaram a ser abastecidos pelo Alto Tietê e Guarapiranga, totalizando a retirada de 2,1 milhões do Sistema Cantareira. Atualmente, a produção do Sistema Rio Claro é de 4000 l/s e além do Sapopemba, ele atende parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. Medida similar em maior proporção já foi adotada pela Sabesp disponibilizando água oriunda dos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. Ela foi implantada como medida operacional para atender consumidores que antes eram abastecidos pelo Sistema Cantareira. A adoção da técnica de transferência de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga exigiu a realização de uma série de obras, diferentemente da situação do sistema Rio Claro que já atendia parte da região que por ora passa a abastecer. Obras realizadas Para fazer o avanço do abastecimento de água pelo Sistema Guarapiranga até os bairros do Jabaquara, Brooklin e Pinheiros, foram executadas a instalação da adutora Jabaquara-Sacomã e o aumento de vazão da estação elevatória Teodoro Ramos. Para que o Sistema Alto Tietê avançasse até os bairros Penha, Vila Formosa, Jardim Popular e Carrão, a Sabesp promoveu a reversão e a ampliação da unidade de bombeamento Ermelino Matarazzo; a reversão do Cidade Líder; a adequação elétrica da Estação Elevatória Água Bruta de Biritiba-Mirim; a adequação das instalações elétricas para maximizar a vazão na Estação de Tratamento de Água (ETA) Taiaçupeba, em Suzano; e a ampliação de transporte de água da adutora Rio Claro em mais 200 L/s. Até julho, mais 1.500 litros por segundo de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga serão utilizados para abastecer áreas atendidas pelo Cantareira. Ampliações nas estações de tratamento vão adicionar 3.400 L/s. Neste momento, a Sabesp executa obras nas elevatórias de água Vila Guarani (conclusão em maio) e Cangaíba (conclusão em julho) para o avanço do Sistema Alto Tietê em mais 500 L/s; adequação da Estação Elevatória de Água França Pinto, para transferência de mais 1.000 L/s do Sistema Guarapiranga, com conclusão prevista para julho de 2014; ampliação da Estação de Tratamento de Água Rio Grande em 200 L/s, com conclusão em agosto de 2014; ampliação da Estação de Tratamento de Água RJCS (Guarapiranga) em 1.000 L/s, conclusão em setembro de 2014; segunda etapa da ampliação de produção de água na ETA Rio Grande, com aproveitamento de mais 2.200 L/s do braço do Rio Pequeno da Billings, conclusão em junho de 2015. Está em fase de projeto a interligação entre os reservatórios Atibainha e Jaguari (rio Paraíba do Sul). http://site.sabesp.com.br/site/imprensa/noticias-detalhe.aspx? secaoId=66&id=6272

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Analise completa sobre a agua de são paulo

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Page 1: trab quimica analise da agua

Para garantir a segurança no abastecimento da população da Região Metropolitana de São Paulo, várias medidas foram adotadas pela Sabesp desde o início da pior seca dos últimos 84 anos. Nesse mês, a Companhia iniciou a transferência de água do sistema Rio Claro para parte da região de Sapopemba que era atendida pelo Cantareira. Além disso, também está prevista a integração da Estação de Tratamento de Água Boa Vista e do Sistema Rio Grande, o que permitirá abastecer cerca de 500 mil usuários. Soma-se a isso cerca de 1,6 milhão de consumidores que passaram a ser abastecidos pelo Alto Tietê e Guarapiranga, totalizando a retirada de 2,1 milhões do Sistema Cantareira.

Atualmente, a produção do Sistema Rio Claro é de 4000 l/s e além do Sapopemba, ele atende parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André. Medida similar em maior proporção já foi adotada pela Sabesp disponibilizando água oriunda dos Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. Ela foi implantada como medida operacional para atender consumidores que antes eram abastecidos pelo Sistema Cantareira.

A adoção da técnica de transferência de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga exigiu a realização de uma série de obras, diferentemente da situação do sistema Rio Claro que já atendia parte da região que por ora passa a abastecer.Obras realizadas

Para fazer o avanço do abastecimento de água pelo Sistema Guarapiranga até os bairros do Jabaquara, Brooklin e Pinheiros, foram executadas a instalação da adutora Jabaquara-Sacomã e o aumento de vazão da estação elevatória Teodoro Ramos.

Para que o Sistema Alto Tietê avançasse até os bairros Penha, Vila Formosa, Jardim Popular e Carrão, a Sabesp promoveu a reversão e a ampliação da unidade de bombeamento Ermelino Matarazzo; a reversão do Cidade Líder; a adequação elétrica da Estação Elevatória Água Bruta de Biritiba-Mirim; a adequação das instalações elétricas para maximizar a vazão na Estação de Tratamento de Água (ETA) Taiaçupeba, em Suzano; e a ampliação de transporte de água da adutora Rio Claro em mais 200 L/s. 

Até julho, mais 1.500 litros por segundo de água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga serão utilizados para abastecer áreas atendidas pelo Cantareira. Ampliações nas estações de tratamento vão adicionar 3.400 L/s. Neste momento, a Sabesp executa obras nas elevatórias de água Vila Guarani (conclusão em maio) e Cangaíba (conclusão em julho) para o avanço do Sistema Alto Tietê em mais 500 L/s; adequação da Estação Elevatória de Água França Pinto, para transferência de mais 1.000 L/s do Sistema Guarapiranga, com conclusão prevista para julho de 2014; ampliação da Estação de Tratamento de Água Rio Grande em 200 L/s, com conclusão em agosto de 2014; ampliação da Estação de Tratamento de Água RJCS (Guarapiranga) em 1.000 L/s, conclusão em setembro de 2014; segunda etapa da ampliação de produção de água na ETA Rio Grande, com aproveitamento de mais 2.200 L/s do braço do Rio Pequeno da Billings, conclusão em junho de 2015. 

Está em fase de projeto a interligação entre os reservatórios Atibainha e Jaguari (rio Paraíba do Sul).

http://site.sabesp.com.br/site/imprensa/noticias-detalhe.aspx?secaoId=66&id=6272

analise de agua tema 2

As estações de tratamento de água (ETAs) da Sabesp funcionam como verdadeiras fábricas para produzir água potável. Das 214 estações: 28 abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, e as outras 186 fornecem água aos municípios do interior e litoral do Estado.Atualmente, são tratados 111 mil litros de água por segundo. É um número bem expressivo, mas que ainda pode aumentar. Projetos de extensão e melhorias dos sistemas de abastecimento estão em andamento.O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases. Em cada uma delas existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade.As etapas são: 

 Pré-cloração – Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais.

 Pré-alcalinização – Depois do cloro, a água recebe cal ou soda, que servem para ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento.

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*Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou nenhum deles (neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.

 Coagulação – Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.

 Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas.

 Decantação – Neste processo, a água passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na etapa anterior.

 Filtração – Logo depois, a água atravessa tanques  formados por  pedras, areia e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da fase de decantação.

 Pós-alcalinização – Em seguida, é feita a correção final do pH da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações.

 Desinfecção – É feita uma última adição de cloro no líquido antes de sua saída da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus até a casa do consumidor.

 Fluoretação – O flúor também é adicionado à agua. A substância ajuda a prevenir cáries. 

Tratamento de esgoto fase liquida tema 3

O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas.Na Região Metropolitana de São Paulo, o método utilizado nas grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida.O método, desenvolvido na Inglaterra em 1914, é amplamente utilizado para tratamento de esgotos domésticos e industriais. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio).O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.

No Interior, além das estações convencionais a Sabesp dispõe de lagoas de tratamento. Já no Litoral, as instalações adotam o método de lodos ativados e em algumas cidades há emissários submarino para lançar os esgotos tratados no mar.Saiba como funciona o processo de tratamento de esgotos:

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