tarabalho eletroforese
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ELETROFORESE
Universidade da Região da CampanhaCentro de Ciências da Saúde
Farmácia – Op.Unitárias
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CONCEITO
É uma técnica de separação baseada na migração das moléculas carregadas, numa solução, em função de aplicação de um campo elétrico.
Dependendo do suporte que utilizamos para a eletroforese e da natureza das macromoléculas, podemos separá-las pela
carga ou pelo tamanho.
É uma técnica laboratorial de separação de frações
de proteínas, enzimas, DNA e RNA
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Eletroforese ocorre dentro de uma matriz ou gel: O gel é submerso em um tampão que possui íons para a corrente passar e também para manter o pH mais ou menos constante.
Moléculas com carga negativa migram para o pólo posi
tivo (ânodo) e moléculas com carga positiva migram para
o pólo negativo (cátodo).
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HISTÓRICO
A eletroforese de proteínas foi realizada
pela primeira vez em 1937 (Arne Tiselius).
– “Eletroforese livre”: soro sanguíneo em cinco frações protéicas principais;
– Prêmio Nobel: 1948
– Atualmente é utilizadas em vários setores: químicos, bioquímicos, industrias farmacêuticas, ciência forense, etc.
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Aplicações
Identificação de pessoas: em testes de paternidade,
comparando o DNA do suposto pai, da mãe e do filho;
na identificação de criminosos.
Na Industria Farmacêutica (Vacinas, Reagentes
de diagnóstico);
Na Agropecuária (Animais e plantas
transgênicos).
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TÉCNICA DA ELETROFORESE Separação de material orgânico que apresenta cargas elétricas
definidas em pH específico
– Cuba eletroforética;
– Eletrodos (pólos positivos e negativos);
– Solução tampão: pH específico
– Pentes: para fazer poços aonde as amostras se
rão aplicadas
– Suporte para eletroforese;
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TÉCNICA DA ELETROFORESE
– Amostra a ser investigada.
– Brometo de Etídeo: corante fluorescente usado para
corar ácidos nucléicos.
Atenção: Luvas sempre pois o brometo de etídeo é um agente mutagênico
– Transiluminador (caixa de luz UV), usado para visua
lizar o DNA corado com EtBr.
Atenção: sempre usar proteção nos olhos (UV)
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SUPORTES UTILIZADOS EM ELETROFORESE
Acetato de celulose
Gel de agarose (concentração firme acima de 1%)
Vantagens: – Facilidade de manuseio – Conservação
Ideal – Baixo custo operacional
Gel de amido (Alto grau de definição analítica das frações separadas)Desvantagens: – Dificuldade na preparação do gel (tempo X material)– Tempo de migração excessiva (12 a 16 h) – Dificuldade na coloração das frações separadas
Gel de poliacrilamida
Eletroforese capilar
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ELETROFORESE NA VERTICAL
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ELETROFORESE NA HORIZONTAL
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VISUALIZAÇÃO APÓS A ELETROFORESE
O corante mais comum para géis de agarose é o
Brometo de etídio (EtBr). Ele fluoresce sob luz UV quan
do intercalado nas bases deDNA (ou RNA)
Correndo o DNA em um gel tratado com EtBr e olhan
do sob UV podemos ver as bandas de DNA.
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Como é feito o exame de paternidade?
2. Extração do DNA 3. Amplificação do DNA 1. Coleta do sangue 3. Digestão do DNA
4. Eletroforese 5a. Southern Blotting 5b. Hibridização da membrana de nylon
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Como é feito o exame de paternidade?
6. Visualização
Figura Inclusão - Observe que um dos alelos (banda) do filho é proveniente da mãe e o outro alelo proveniente do suposto pai. Neste caso, a paternidade fica comprovada.
Figura Exclusão - Observe que um dos alelos (banda) do filho é proveniente da mãe. O outro alelo, no entanto, difere dos alelos do suposto pai. Neste caso, ocorreu uma exclusão de paternidade.
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Diagnóstico laboratorial da doença falciforme em neonatos e após osexto mês de vida
A doença falciforme é uma desordem Gené
tica da hemoglobina, com alta prevalência
no Brasil.
Doença hereditária que causa a malformação das
hemácias, que assumem forma semelhante a foices.
Apresenta elevada morbidade e mortalidade, necessi
tando de identificação e tratamento precoces.
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Portanto tornou-se o seu diagnóstico obrigatório pelostestes de triagem neonatal, em todo o país.
O diagnóstico laboratorial da doença no neonato baseia-se na detecção da hemoglobina S utilizando-se preferencialmente as técnicas de IEF e/ou HPLC (sensibilidadee especificidade).
A mortalidade na doença falciforme, principalmente porinfecção bacteriana ou por seqüestro esplênico, inicia-seapós os dois a três primeiros meses de vida, justificando
a importância do diagnóstico precoce.
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Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico das hemoglobinopatias é complexo e envolve uma análise que deve considerar:
dados clínicos e herança genética;
idade da criança por ocasião da coleta;
tempo de estocagem e condições de armazenamento da amostra.
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
Baseia-se na detecção da hemoglobina S e deve seguir as normas estabelecidas no PNTN (Portaria do Ministério da Saúde nº 822/01)
Os métodos utilizados identificam, além da doença falciforme, outras hemoglobinopatias, bem como as criançasheterozigotas (portadoras de traço para hemoglobinopatias).
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
Inicialmente, os programas de triagem utilizavam dois procedimentos eletroforéticos associados:
A eletroforese em acetato de celulose e pH alcalino seguida da eletroforese em ágar citrato em pH ácido.
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
A primeira técnica diferenciaas hemoglobinas A da F e das variantes
mais freqüentes,como as hemoglobinas S e C, mas é
incapaz de distinguiras hemoglobinas A2 da C, O e E, bem
como as hemoglobinasS da D ou da G devendo, portanto, ser
confirmada pelaeletroforese em ágar citrato em pH ácido.
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
A associação dessas técnicas não constitui o melhor
procedimento para triagem neonatal populacional, pois,
além de mais trabalhosa para realização em larga escala,
apresenta menor sensibilidade e especificidade para o
diagnóstico neonatal.
Atualmente, a maioria dos programas de triagem Neo
natal substituiu os métodos convencionais pela eletrofo
rese por focalização isoelétrica (IEF)
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
Figura 2. Visão parcial de gel de IEF com várias corridaseletroforéticas. Legenda: NAFSC: controle na posição 16 do
gel de IEF Padrões: Hb FS, Hb FSC, Hb AS, Hb FAS; Transfusão: Hb AF emrecém-nascido
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Diagnóstico laboratorial em neonatos
e/ou pela cromatografia líquida de alta resolução (HPLC).
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Diagnóstico laboratorial após o 6º mês de vida
os recém-nascidos diagnosticados à triagem neonatalcomo prováveis doentes falciformes devem ser reavaliados laboratorialmente após o 6º mês de vida.
Um teste simples como a pesquisa de drepanócitos,embora incapaz de diferenciar os vários genótipos, podeconfirmar a presença da Hb S.
A repetição da eletroforese confirma o perfil hemoglobínico num melhor momento, ocasião em que se aproxima do perfil do adulto.
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Diagnóstico laboratorial após o 6º mês de vida
Para os pacientes que não foram submetidos à triagemneonatal e para diagnóstico diferencial entre as diferentesformas de doença falciforme, além dos sinais e sintomasclínicos, o seguintes exames podem ser utiliza dos:
Eletroforese em pH alcalino em acetato de celulose;
Eletroforese em pH ácido em ágar citrato ou gel de
agarose;
IEF; HPLC (kit beta tal); Pesquisa de drepanócitos e/ou teste de solubilidade;
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Diagnóstico laboratorial após o 6º mês de vida
Dosagem da hemoglobina fetal pela técnica de desnaturação alcalina ou por HPLC (kit beta tal);
Dosagem de hemoglobina A2 por microcromatografiaem coluna ou por HPLC (kit beta tal);
Hemograma completo (hematoscopia, VCM) e reticulócitos;
Estudo do sangue dos pais (estudo familiar).
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DANIELLA QUADROS E CAMILA SIMÕES