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Subsídios da União e Qualidade do Gasto: Governança dos Subsídios da União Tribunal de Contas da União Brasília, 31 de Outubro de 2017 Ana Paula Vescovi Secretária do Tesouro Nacional

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Page 1: Subsídios da União e Qualidade do Gasto: Governança dos ... · Unidade implemente rotinas e procedimentos de ... • Melhora a gestão de risco das carteiras das Instituições

Subsídios da União e Qualidade do Gasto: Governança dos Subsídios da União

Tribunal de Contas da União

Brasília, 31 de Outubro de 2017

Ana Paula Vescovi Secretária do Tesouro Nacional

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Sumário da apresentação

Governança dos Subsídios da União

Gastos Tributários, Subsídios Financeiros e Subsídios Creditícios – Atores e

Custos

Avaliação de Impacto e Custo-Benefício

1. Medidas em curso

• FIES • TLP • Fundos Constitucionais • Seguro Rural

Governança proposta

1

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1. Governança dos Subsídios da União 1

Quem Decide sobre os subsídios?

Quem se Beneficia dos

subsídios?

Quem Paga os

subsídios?

Em (R$ bi )

Modalidade 2.003 % do PIB 2.015 % do PIB 2.016 % do PIB

Gastos Tributários 24,0 1,4% 282,4 4,7% 271,0 4,3%

Subsídios Explícitos (ou Financeiros) 5,7 0,3% 77,4 1,3% 36,6 0,6%

Subsídios Implícitos (ou Creditícios) 11,6 0,7% 51,0 0,9% 78,3 1,2%

Total 41,3 2,4% 410,9 6,8% 385,9 6,2%

Ano

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1. Governança dos Subsídios da União – Estrutura 1

• Uma estrutura de Governança dos Subsídios da União deveria observar os seguintes pilares:

Fonte: Elaboração STN, a partir do arcabouço de “Centro de Governo” proposto pelo TCU, no documento “Referencial para Avaliação da Governança do Centro de Governo” (2016).

Governança dos Subsídios concedidos pela União

Estratégia

Gerenciamento Estratégico

Prevenção e Gestão de Riscos

Coordenação

Articulação política e orientação

Coordenação do desenho e

implementação das políticas públicas

Supervisão

Monitoramento e avaliação

Ex-ante e Ex-post

Transparência

Comunicação e Accountability

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1. Gastos Tributários, Subsídios Financeiros e Subsídios Creditícios – Atores e Custos

Divisão por setor beneficiado e instância decisória (2016)

Subsídios Creditícios, por fontes de recursos selecionadas (2016)

Fonte: STN/MF e SEAE/MF. Elaboração: ASSES/STN.

2

Fontes de Recursos selecioandas (R$ bi)

Empréstimos do TN ao BNDES 29,1

FMM 2,9

FAT 15,9

FIES 11,4

Demais 19,0

Total 78,3

Subsídios Creditícios

Subsídios nos IHCDs (2016)

Basa 0,04

BB 0,83

BNB 0,14

BNDES 4,03

CAIXA 2,94

Total 7,97

(em R$ bi)

Fonte: COFIS/STN/MF. Elaboração: ASSES/STN.

Em (R$ bi )

Subsídios

Financeiros

Subsídios

Creditícios

Por setor 36,6 78,3

Indústria 18,2 30,5

Agricultura 11,8 11,7

Comércio Exterior 0,6 0,4

Regional 0,0 14,8

Demais 6,0 20,8

Não Classificados

Por instância decisória 36,6 78,3

Congresso 0,6 31,5

Executivo 32,4 46,3

Não classificado 3,6 0,5

Total 36,6 78,3

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Subsídios Financeiros

Fonte: SEAE/MF. Elaboração: ASSES/STN/MF.

1. Gastos Tributários, Subsídios Financeiros e Subsídios Creditícios – Atores e Custos 2

1,7%

88,5%

9,7%

Subsídios Explícitos - Instância Decisória

Congresso Executivo Não classificado

40,3%

59,2%

0,6%

Subsídios Implícitos - Instância Decisória

Congresso Executivo Não classificado

Subsídios Creditícios

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Evolução da distribuição por finalidade dos subsídios financeiros e creditícios (Em R$ bi de 2016)

Fonte: SEAE. Elaboração: ASSES/STN.

1. Gastos Tributários, Subsídios Financeiros e Subsídios Creditícios – Atores e Custos 2

8% 3% 3% 2% 1%18%

2%3% 2% 1% 0% 1%

28% 14% 18% 18% 28%13%

23% 14% 10% 10%5%

6% 16% 11%

35%

18%

36%

27% 12%25% 59% 51%

41% 43%

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49%

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52%

29%66%

43%

53%

58%

44% 18%33%

47% 45%

39%

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31%

36%

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160

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Em R

$ b

i de

20

16

Comércio Exterior Fundos e Programas Agropecuários Fundos e Programas do Setor Produtivo Fundos e Programas Sociais

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1. Avaliação de Impacto e Custo-Benefício: alguns indícios

Exemplos de diagnóstico:

1) Zona Franca de Manaus vs Simples

2) FIES vs PROUNI

3) Desoneração da Folha de Pagamento

3

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus); Receita Federal (Demonstrativo dos Gastos Tributários PLOA); DataSebrae

Gasto tributário (valores em R$ de 2015) e Emprego

Tipo de empresa 2010 2015

Gasto (G) Emprego (E) G/E Gasto (G) Emprego (E) G/E

ZFM 21.412.460.000 103.663 207.000 27.811.719.000 105.016 265.000

Simples 43.628.135.000 8.880.644 5.000 72.439.803.000 10.757.915 7.000

PROUNI FIES

Custo anual por aluno 3.683 10.260

Em R$

Fonte: CESEF/STN/MF

Custo do Programa por trabalhador

Salário Médio (CAGED)

Programa de Desoneração da Folha 63.000 20.400

Em R$

Fonte: SPE/MF

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O programa Inovar-Auto é uma iniciativa do Governo Federal de estímulo à indústria automobilística, instituído pela Medida Provisória n. 563/2012.

Exposição de motivos da medida provisória: Destaque para o tamanho e a importância do setor automobilístico nacional, ressaltando, no entanto, a identificação de um processo de perda da competitividade da indústria, com os associados riscos de fechamento de fábricas, queda da produção industrial e perda de postos de trabalho.

Relatório de Avaliação dos Resultados da Gestão 2014 (CGU): “a ausência de verificação do atendimento dos requisitos pactuados com as empresas habilitadas no regime Inovar-Auto constitui obstáculo para o atingimento da missão da Secretaria de Desenvolvimento da Produção” e “recomenda-se que o Ministério institua os mecanismos adicionais necessários para a verificação completa do atendimento dos compromissos pactuados com as empresas habilitadas”

Relatório de Avaliação dos Resultados da Gestão 2015 (CGU):“Foi constatado que não ocorreu até o momento a verificação completa, pelo MDIC, do atendimento das contrapartidas assumidas pelas empresas habilitadas no Programa Inovar-Auto no que se refere à adequação da natureza dos dispêndios em P&D” e “recomenda-se que a Unidade implemente rotinas e procedimentos de acompanhamento dos limites quantitativos incidentes para mitigar os riscos de concessão de benefícios fiscais indevidos”

1. Avaliação de Impacto e Custo-Benefício (problemas de governança): Inovar-Auto 3

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2. Medidas em curso: TLP 4

• Redução do Crédito Direcionado contribui para reduzir juros no Brasil. • O crédito do sistema financeiro representa 49,3% do PIB, sendo que mais da metade refere-se ao crédito

direcionado.

R$ 1.556 bilhões [VALOR]

R$ 763 bilhões [VALOR]

6,98%

3,00%

0,54%

0,30%

1,67%

R$ 783 bilhões [VALOR]

Composição do Crédito no Brasil (em R$ bilhões e como proporção do PIB)

Empréstismos do Tesouro Nacional

FAT

PIS/PASEP

FMM

Demais

Crédito

Direcionado

BNDES

Fonte: Nota econômico-financeira para imprensa do Banco Central, Política Monetária, referente à dez/2016 BNDES – sítio eletrônico com posição referente à data de 31/12/2016

Crédito Direcionado

(crédito Rural e

Habitacional)

Crédito Livre

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A antiga TJLP representava gastos indiretos importantes para a União.

• Os subsídios nos empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES já custaram R$ 160,0 bilhões à sociedade, entre 2008 e 2016, sendo incorporados à Dívida Pública.

• Estima-se que os subsídios destes empréstimos custarão mais R$ 109 bilhões*, entre 2017 e 2060.

A Lei nº 13.483, de 2017, criou a TLP, além de alterar a remuneração do PIS-PASEP, FAT e FMM e autorizar a União a renegociar os contratos de empréstimo da União ao BNDES. A nova TLP terá remuneração igual a IPCA + taxa pré da NTN-B. O prazo para convergência a essa nova taxa é de 5 anos. Efeitos da nova TLP: • Por ser balizada no custo de oportunidade da emissão de dívida, espera-se redução do subsídio implícito. • Amplia o poder da política monetária. • Prazo de convergência em 5 anos preserva a regra vigente para os financiamentos já concedidos • Melhora a gestão de risco das carteiras das Instituições Financeiras Federais. • Contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais. • Aumento da transparência no gasto público: os subsídios terão que passar pelo orçamento e por discussão com a sociedade.

*Projeções dos subsídios creditícios, a valor presente, com base na metodologia definida pela STN e SPE na nota técnica “Metodologia para Análise a Valor Presente das Operações de Crédito entre a União e o BNDES”. Valores realizados trazidos ao valor presente considerando a curva de custo do TN. Base de dados: 31/12/2016.

2. Medidas em curso: TLP 4

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20

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% d

o P

IB

RETORNOS (30+100+50+130) RETORNOS (30+100+50) SEM RETORNO

2. Medidas em curso: Antecipação dos pagamentos dos empréstimos pelo BNDES 4

Impacto do Retorno dos Empréstimos ao BNDES sobre a Trajetória da Dívida Bruta do Governo Geral (% PIB)

Fonte: STN/MF

• Antecipação do retorno dos empréstimos ao BNDES fortalece o processo de consolidação fiscal por meio da redução do nível de endividamento e dos subsídios implícitos relacionados.

5,3 p.p.

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2. Medidas em curso: Fundos Constitucionais 4

• Alterar a sistemática de empréstimos não-rurais realizados com recursos dos Fundos Constitucionais. • Principal objetivo é dar maior previsibilidade aos encargos financeiros e preservar o patrimônio dos Fundos Constitucionais. • Medidas:

• Referenciar os encargos financeiros das operações não-rurais dos Fundos Constitucionais à TLP, com redutor para diminuir a desigualdade regional (CDR) e promover setores/atividades (Lei 10.177/2001).

• Redução gradual na taxa de administração cobrada (dos atuais 3% a.a. para 1,5% a.a. a partir de 2023). • Criação de fator de adimplência, de até 20% sobre a taxa de administração recebida, para incentivar o banco administrador a reduzir

perdas na concessão de financiamento.

51,2 58,0

66,2 73,9

83,0 92,8

103,3

115,9 121,9

0,6 7,5

15,8 24,5

33,8

43,9

54,6 66,8

73,0

50,6 50,5

50,3 50,3 49,2 48,9

48,7 49,1 49,0

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 jun-17

PL e Transferências - Fundos Constitucionais - R$ Bi

PL Total

Transf Acum (2)

PL Ajustado (1)

Fonte: CESEF/STN/MF

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2. Medidas em curso: Revisão do FIES 4

Fonte: STN e SEAE/MF

Grupo de trabalho formado por Ministério da Fazenda e MEC

Impacto fiscal estimado dos empréstimos já concedidos até 2016

Governo editou Medida Provisória 785/2017 com o desenho de novo programa, em bases sustentáveis, e com os

custos devidamente apropriados.

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2. Plano Safra: custos explícitos no orçamento 4

411

503

561

613

669 720

2018 2019 2020 2021 2022 2023

Custos* de renegociações agrícolas realizadas (em R$ mi)

Fonte: COPEC/STN/MF Fonte: COPEC/STN/MF. Elaboração: ASSES/STN/MF.

• Subsídios concedidos hoje impactam o orçamento dos anos futuros. Os Planos Safra contratados no passado representarão um custo de R$ 10,2 bilhões em 2017 e R$ 8,2 bilhões em 2018.

• Renegociações recorrentes de dívidas agrícolas, decorrentes de Lei ou de Resoluções do CMN, representam impactos fiscais ao longo do tempo.

0,4 0,3 0,5 0,4 0,5 0,4

1,4 1,3

1,7 1,6

2,7

1,2

3,0

2,7

2017 2018

Composição por ano de contratação do custo do Plano Safra (em R$ bi)

Anos Anteriores 2011 2012 2013 2014 2015 2016

10,2 8,2

* Estimativa .

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2. Medidas em curso: Grupo de Trabalho Seguro Rural 4

• O Seguro Rural, embora ainda incipiente no país, representa uma alternativa aos subsídios para operações de crédito. Apresenta um custo relativamente menor, ao mesmo tempo em que não gera as recorrentes pressões por refinanciamento.

• Grupo de Trabalho com a finalidade de apresentar propostas de aprimoramento na política de seguro agrícola, a ser criado por Portaria atualmente em estágio de edição.

• O Grupo de Trabalho será composto por representantes: • do Ministério da Fazenda (MF) • Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) • Banco Central do Brasil, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) • Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário da Casa Civil da Presidência da República (SEAD).

• Objetivos:

• propor melhorias nos instrumentos de mitigação de riscos da atividade rural a partir de uma análise conjunta dos programas atualmente existentes

• identificar eventuais sobreposições entre os instrumentos • integração entre o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro

Rural (PSR), o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), bem como outros programas atinentes à gestão dos riscos agropecuários.

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2. Governança: linha de atuação do Ministério da Fazenda 5

• Em resposta ao citado Acórdão TCU 1.205/2014, foi elaborada a NT Conjunta SAG/CC, SEPLAN/ME e SEAE/MF, de 24 de outubro de 2017, onde o MF manifestou a intenção de:

• Aprovação de Projeto Estratégico Corporativo intitulado “Modelo de Governança dos Gastos Tributários da União”, para

aprimorar o processo de formulação, monitoramento e avaliação de políticas implementadas por benefícios creditícios e financeiros e gastos tributários da União.

• Elaboração de relatório de subsídios da União, com evolução dos benefícios creditícios e financeiros e gastos tributários.

• Implementar um arcabouço institucional que contemple diretrizes a serem observadas nas etapas de formulação,

monitoramento, gestão e avaliação das políticas realizadas com gastos indiretos da União.

• Os gastos tributários – constituídos por isenções e renúncias fiscais – têm sido objeto de debate recente: • Acórdão TCU nº 1.205/2014 recomendou ações conjuntas da CC, MF e MPOG para:

(i) criar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos benefícios tributários sem órgão gestor identificado, incluindo o cronograma e a periodicidade das avaliações, para verificar se alcançam os fins propostos; e

(ii) orientar os ministérios setoriais gestores de ações financiadas por renúncias tributárias quanto à elaboração de metodologia de avaliação da eficiência, eficácia e efetividade do programas.

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2. Comitê Técnico de Gasto Tributário e Benefícios Financeiros e Creditício (CGAT) 5

A ser instituído por Portaria Interministerial

Formado por: - Ministério da Fazenda (RFB, STN, SEAE, SPE e SE) - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - Casa Civil - CGU - IPEA

Podem convidar representantes dos ministérios setoriais para contribuir com os trabalhos e participar de

comissões temáticas

Competências: - Estabelecer diretrizes para a avaliação de programas de programas de subsídios e benefícios tributários - Selecionar as políticas públicas que serão objeto de avaliação, inclusive sobre propostas de novos programas - Definir periodicidade, instrumentos e atribuições para revisão de programas, inclusive a disponibilização de dados que permita avaliação de novos programas. - Aprovar diretrizes metodológicas (guias) - Deliberar sobre recomendações dos comitês técnicos - Instituir mecanismos de transparência e disseminação das atividades Situação Atual: em discussões internas para implantação

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Subsídios da União e Qualidade do Gasto: Governança dos Subsídios da União

Tribunal de Contas da União

Brasília, 31 de Outubro de 2017

Ana Paula Vescovi Secretária do Tesouro Nacional