1

ANO

LETIVO

2014

2015

N.º 5

BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II

Editorial

Ainda há dias celebrávamos a entrada de um novo ano e hoje já vivemos os primeiros dias do mês mais curto do calendário: fevereiro.

Ainda ontem nos perguntávamos como iria ser a edição deste mês do nosso jornal escolar, que vivências tínhamos para partilhar com os nossos leitores, e hoje verificámos que janeiro foi intenso em questão de ativi-dades.

A visita do ilustre escritor José Luís Peixoto, a memória de datas históricas mundialmente marcantes, holo-causto e liberdade, entre as atividades do nosso Plano Anual de Atividades, somadas às primeiras avaliações deste novo período e às sugestões turísticas e de raciocínio são razões sobejas para preencherem de forma mágica as páginas do nosso folhetim.

Querido leitor, esta é a sua vez de se deliciar nesta viagem de lembranças, pois a equipa do jornal para isso se propôs.

Boas leituras!

SOLETRAR

fevereiro

2

Património de São Tomé e Príncipe As Roças

Visitar uma roça implica analisar diferentes dimen-

sões e focar a nossa atenção em mil e um pormenores.

É possível conversar e aprender sobre história, sociolo-

gia, cultura, música, gastronomia, agricultura, arquitetu-

ra, logística, geografia, botânica, desenvolvimento sus-

tentável, a origem do melhor cacau do mundo,… Nas

roças é possível ver em prática os conteúdos disciplina-

res abordados nas salas de aulas, numa perspetiva

multidisciplinar e que existem problemas reais que

necessitam de resolução, alguns dos quais já soluciona-

dos.

Partir à sua descoberta é relativamente fácil, tendo

em conta a dimensão do país. A viagem pode ser uma

ótima oportunidade para aprender sobre São Tomé e

Príncipe e conhecer algumas das paisagens mais

encantadoras que podemos guardar na memória. Uma

experiência que interliga a mente e o coração.

Visitar diferentes roças permite identificar semelhan-

ças, reconhecer que coexistem em São Tomé e Prínci-

pe diferentes tradições culturais locais, identificar quais

os produtos mais produzidos nas roças e conhecer

como são produzidos, comparar diferentes técnicas utili-

zadas nas roças, como por exemplo na secagem do

cacau (secagem ao Sol, secadores solares, secadores

de lousa, secadores de ar quente,...).

Tendo em conta a aproximação da interrupção letiva do

Carnaval, fica esta sugestão: visitar uma roça. Uma via-

gem às roças é espreitar o passado estando no presen-

te e, necessariamente, com o olhar no futuro. De acordo

com Guilherme d’Oliveira Martins (Gradiva, 2011):

Só a memória pode preservar-nos de um futuro que

esqueça a humanidade.

A título de curiosidade, quem consegue identificar as roças retratas nas imagens acima reproduzidas?

3

Património de São Tomé e Príncipe Arquivo Histórico

No âmbito da disciplina de História, e pela comemoração do 45º aniversário da criação do Arqui-vo Histórico de São Tomé e Príncipe, os alunos do 2º e 3º ciclos (7º e 8º anos) puderam visitar a exposição “Memória, História, Futuro” ali patente ao público.

Entusiasmados e curiosos, pelo que viam e ouviam, ficaram sensibilizados pelo espólio e patri-mónio histórico e cultural de um passado, estudado num presente com uma visão para um futuro.

4

Património de São Tomé e Príncipe 3 de fevereiro

Caminhada Contra todas as Formas de Opressão

(Comemorações do dia 3 de fevereiro)

No dia 31 de janeiro de 2015, realizou-se mais uma Caminhada Escolar, desta vez, o objetivo era marcar a data dos trágicos acontecimentos do dia 3 de fevereiro, de 1953, que ficaram marcados na História de São Tomé e Príncipe por “Massacre de Batepá”, com uma caminhada simbólica a Fernão Dias.

O número de participantes nesta caminhada entre alunos, professores e encarregados de educação entu-siamou os elementos da organização deste saudável evento.

1. Saída do IDF em direção a Fernão Dias. 2. Passagem pelo Aeroporto.

3. Travessia desafiante. 4. Caminhada pela praia. 5. Regresso ao IDF.

5

Preparar o Futuro

12º ano... e agora?

O acesso ao ensino superior é uma questão central para os alunos que frequentam cursos científico –

humanísticos, em particular, para os alunos que presentemente estão matriculados no 12º ano. Foi

pedido aos alunos do 12º ano do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II que preenchessem

um pequeno inquérito sobre as suas expetativas para o futuro académico, o qual possibilitou consta-

tar algumas tendências.

Por um lado, todos os alunos que frequentam o 12º ano de escolaridade (Ciências e Tecnologia e

Línguas e Humanidades) pretendem continuar os seus estudos e frequentar o Ensino Superior.

Gráfico 1. Distribuição das respostas dos alunos do 12º ano à questão:

"No próximo ano letivo pretende ingressar no ensino superior?".

Quando questionados os alunos sobre os cursos que pretendiam seguir, as respostas foram múlti-

plas, mas é possível encontrar alguns pontos em comum. Olhando para as duas primeiras opções

indicadas pelos alunos, verifica-se uma clara opção por cursos de Engenharia, Arquitetura, Medicina

e Relações Internacionais. De realçar, a opção pelo curso de Economia como segunda opção para

19% dos alunos que responderam ao inquérito.

6

Preparar o Futuro

Gráfico 2. Distribuição dos cursos aos quais os alunos do 12º ano

pretendem candidatar-se em primeiro lugar.

Gráfico 3. Distribuição dos cursos aos quais os alunos do 12º ano

pretendem candidatar-se como segunda opção.

7

Preparar o Futuro

Por último, foi solicitado aos alunos que indicassem, por ordem de preferência, o país onde

pretendem ingressar no ensino superior. Os resultados evidenciam uma grande dispersão

geográfica.

Gráfico 4. Distribuição dos países onde os alunos do 12º ano pretendem frequentar o Ensino Superior

e que foram indicados como primeira opção.

Gráfico 5. Distribuição dos países onde os alunos do 12º ano pretendem frequentar o Ensino Superior

e que foram indicados como segunda opção.

Em termos de conclusão, estes dados revelam que o acesso ao Ensino Superior implica a

tomada de inúmeras decisões que devem ser bem fundamentadas e alvo de reflexão.

8

Galveias é uma localidade portuguesa com direito a uma história. História de um tempo vivi-do na primeira pessoa pelo próprio autor.

O convidado especial do Centro Cultural Português, José Luís Peixoto, no âmbito do lança-mento do seu último romance, alimentou o conhecimento de todos os que partiparam num cur-so de duas sessões nos dias 12 e 13 de janeiro sobre “Escrita Criativa”. No último dia, uma das alunas do nosso Instituto, Juceline do Rosário, pôde brindar-nos com dois dos seus poe-mas, onde no final, elogios por parte no escritor não faltaram.

No entanto, a passagem do escritor em terras são-tomenses não ficou pelo Centro Cultural Português. Foi com um discurso aberto aos alunos do 9º e 10º anos que o autor falou um pou-co de si e da sua obra, no dia 15, no IDF.

Deu-nos novamente conselhos, no que toca aos hábitos de leitura e escrita, leu-nos poe-mas, tirou fotografias, deu autógrafos, presenteou-nos com algumas das suas obras e agrade-ceu o convite. Pela nossa parte retribuímos-lhe com muito carinho a oportunidade de o termos tido entre nós.

Revisitando São Tomé

9

Rádio 100% IDF

Sábado a sábado, 11 horas da manhã, lá estamos nós, no nosso programa de rádio, a pro-porcionar um momento de reflexão temática e descontração musical. No passado dia 30 de janeiro, abordámos um tema intemporal "A importância da Leitura e a Literatura". Falámos sobre a Feira do Livro no CCP, dos escritores Olinda Beja e José Luís Peixoto , que estiveram na ilha e narraram na primeira pessoa um pouco de si e das suas obras. Por fim, a importância interventiva dos poetas do século XX, onde nós, cidadãos do século XXI, deveremos ter sempre em conta, enquanto sociedade livre e ativa. Declamamos poemas de autores portugueses e santomenses, para destacarmos o papel importante que a lusofonia tem no mundo. Um abraço à equipa da rádio, ao Centro Cultural Português em São Tomé Príncipe e, em particular, à Turma 10° CTB e LH, que foi muito bem representada pela Vanessa, Sinde, Tess e Mirna. Juntos, conseguiremos mostrar que a Literatura é mais do que palavras chatas nas aulas de Português.

10

Ilusão Ótica

Criando o efeito de trompe l´oeil que significa “enganar o olho” podemos encontrar ilusão óti-ca entre o passado, o presente e o futuro, nas roças de São Tomé e Príncipe. Recorrendo ao desenho, à pintura e à colagem como fontes de exploração, o processo da visão e a relação entre a figura e o fundo são os conteúdos essenciais desta ilusão. Este foi um dos desafios apresentados aos alunos do 9º ano, na disciplina de Educação Visual, os quais depois de elaborados foram expostos num placard e mereceram a magnifica apreciação de quem os observou.

11

Ilusão Ótica

12

Clube de Ciências

Nesta edição o Clube de Ciências traz-lhe uma atividade e alguns cartoons bem-dispostos

que envolvem conceitos científicos e permitem ainda trabalhar a língua inglesa. Divirta-se!

Material:

Uma folha de papel;

Um lápis ou caneta.

Procedimento:

Com o pé direito, descreva pequenos círculos no chão no sentido dos ponteiros do relógio. Se

for esquerdino, faça o mesmo movimento, mas com o pé esquerdo e no sentido contrário

ao dos ponteiros do relógio.

Agora, tente, ao mesmo tempo que move o pé, desenhar o número 6 numa folha (se for destro,

faça-o com a mão direita, se não, com a esquerda). Observe o comportamento do seu pé.

Repita a atividade, movendo o pé do lado oposto ao que irá escrever o número 6.

Porquê?

O cerebelo é o órgão do sistema nervoso responsável pela coordenação dos movimentos.

O nervo motor que envia as mensagens do cerebelo até aos órgãos motores (neste caso, os mem-

bros superior direito e inferior direito) é o mesmo.

O pé irrequieto!

13

Clube de Ciências

Ciência divertida!

14

Matemática

PROBLEMA DO MÊS DE FEVEREIRO 2.º CICLO (5.º e 6.º anos) A figura seguinte é composta por 12 fósforos.

Retira 2 fósforos de modo a obteres 2 quadrados.

Mostra como chegaste à tua resposta.

PROBLEMA DO MÊS DE FEVEREIRO 3.º CICLO (7.º, 8.º e 9.º anos)

15

Associação de Estudantes

Com toda a pompa e circunstância que o evento exigia, no dia 15 de novembro, do ano transato, após uma época renhida de propaganda entre as listas A e B, os eleitos pela comu-nidade educativa, lista B, tomaram posse de um cargo de responsabilidade e representação do IDF.

Na presença dos que quiseram e puderam testemunhar o momento, formalizaram no papel os cargos de presidente da Associação, Melissa Salvaterra e vice-presidente, Cátia Vera Cruz. Dão a cara por dezassete membros que compõem a Corporação, desde o 5º ao 12º anos, que tem por objetivos principais dinamizar, fortalecer e dar exemplo de criação de laços estudantis e nacionais.

Estão de parabéns não só pelo ato de enobrecimento como também pela festa natalícia que entretanto organizaram e dinamizaram.

Ficam por cá expressos os votos de ativos e orgulhosos momentos durante o mandato.

16

CO - FINANCIADORES:

CAMPO DE MILHO - SÃO TOMÉ

CAIXA POSTAL 636

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

TEL. / FAX (+239) 222 11 94

idf.diretor@gmail.com ||| idf.stp@gmail.com

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E FORMAÇÃO STP

São Tomé e Príncipe